aula 1 - saúde individual e comunitária

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O CORPO HUMANO COMO UM SISTEMA ORGANIZADO - O corpo humano é um conjunto de sistemas cada um com funções específicas. Estes sistemas já foram por ti estudados em anos anteriores. Deves relembrar os sistemas e saber as funções que desempenham. Vamos agora abordar a organização do corpo humano: CÉLULA – É a unidade básica da vida. Todos os seres vivos são constituídos por células. As dimensões das células têm valores inferiores à décima de milímetro, com algumas excepções – Ovo e algumas células nervosas. TECIDO – Conjunto de células com formas e funções semelhantes. Ex: tecido adiposo. Os tecidos são muito diferentes entre si. ÓRGÃO – Conjunto de diferentes tecidos cujo trabalho conjunto contribui para a realização de determinadas tarefas. Exemplos de órgãos: Coração, pulmões, pele (o maior órgão), fígado (o segundo maior órgão). SISTEMA – Conjunto de órgãos que trabalham para uma determinada função. É dado adquirido que conheces minimamente as funções dos sistemas. A definição geral de sistema é “conjunto de partes dependentes umas das outras”. CORPO HUMANO – Conjunto de sistemas. Por ordem crescente de complexidade – Célula, tecido, órgão, sistema, corpo humano. SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA - O Homem sempre procurou qualidade de vida.

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Aula inicial da disciplina de ciências do 9º ano.

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O CORPO HUMANO COMO UM SISTEMA ORGANIZADO

O CORPO HUMANO COMO UM SISTEMA ORGANIZADO

- O corpo humano um conjunto de sistemas cada um com funes especficas.

Estes sistemas j foram por ti estudados em anos anteriores. Deves relembrar os sistemas e saber as funes que desempenham. Vamos agora abordar a organizao do corpo humano:

CLULA a unidade bsica da vida.

Todos os seres vivos so constitudos por clulas.

As dimenses das clulas tm valores inferiores dcima de milmetro, com algumas excepes Ovo e algumas clulas nervosas.

TECIDO Conjunto de clulas com formas e funes semelhantes. Ex: tecido adiposo.

Os tecidos so muito diferentes entre si.

RGO Conjunto de diferentes tecidos cujo trabalho conjunto contribui para a realizao de determinadas tarefas.

Exemplos de rgos: Corao, pulmes, pele (o maior rgo), fgado (o segundo maior rgo).

SISTEMA Conjunto de rgos que trabalham para uma determinada funo. dado adquirido que conheces minimamente as funes dos sistemas.

A definio geral de sistema conjunto de partes dependentes umas das outras.

CORPO HUMANO Conjunto de sistemas.

Por ordem crescente de complexidade Clula, tecido, rgo, sistema, corpo humano.

SADE INDIVIDUAL E COMUNITRIA

- O Homem sempre procurou qualidade de vida.

QUALIDADE DE VIDA Factores que proporcionam ao indivduo bem estar fsico, harmonia e equilbrio nas relaes familiares laborais e na comunidade, permitindo uma vida saudvel.

- Nem sempre h sade. Por vezes surgem doenas (a nvel individual ou atingindo regies/comunidades As epidemias).

EPIDEMIAS Doenas que se propagam numa determinada regio ou comunidade em grandes propores, num curto perodo de tempo.

Exemplo: Peste negra, escorbuto, lepra.

PANDEMIA Epidemia a nvel mundial.

Ex: S.I.D.A.

As doenas a nvel individual so provocadas por:

- Microorganismos. Ex: Gripe (vrus), tuberculose (bactria).

- Outros factores: Genticos (Ex: Cancro), ambientais Ex: Cancro provocado por poluentes, depresso provocada pela vida moderna.

DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE SADE

O conceito de sade evoluiu ao longo do tempo.

Conceito antigo: SADE Ausncia de evidentes sintomas de doena.

Conceito recente (segundo O.M.S.) SADE Estado de completo bem estar fsico, mental e social, e no apenas a ausncia de doenas ou enfermidades.

FACTORES DE RISCO Comportamentos que podem comprometer a sade.

Ex.: Alcoolismo, tabagismo, alimentao desequilibrada, vida muito agitada, etc.

BEM ESTAR FSICO H parmetros fsicos que podem revel lo.

Ex: Peso, Colesterol, glicemia, tenso arterial, temperatura.

MEDIDAS PARA A PROMOO DA SADE

PREVENO PRIMRIA (prevenir) Previne sobre as condies que levam ao aparecimento de certas doenas.

Ex: Informao sobre os modos de transmisso da S.I.D.A.

Informao sobre o aparecimento de doenas cardiovasculares.

Promoo da prtica de exerccio fsico.

Vacinao (Nas pginas do teu manual encontras informao sobre as vacinas, modo como actuam, etc.)

PREVENO SECUNDRIA (diagnosticar) Tem como objectivo a deteco precoce de certos tipos de doenas.

Ex: Rastreios sobre sade oral, viso, colesterol, tenso arterial, exame da mama, rastreio do cancro do clon, etc.

PREVENO TERCIRIA (curar) Tem por objectivo restaurar e reabilitar o indivduo.

Ex:: Cirurgia, fisioterapia, medicao, reabilitao (ex: A. A. ), etc.

INDICADORES DO ESTADO DE SADE DE UMA POPULAO

H indicadores que podem determinar o estado de sade de uma populao. Ex:

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL Este conceito j foi por ti abordado na Disciplina de Geografia. Relembra o

ESPERANA DE VIDA OU DURAO MDIA DE VIDA Comparar este indicador no tempo actual e no tempo do Imprio Romano.

TAXA DE DOENAS INFECCIOSAS Estas doenas transmitem se por contgio.

Clculo da taxa: Relao de ocorrncias de determinada doena com o total da populao em estudo, no decurso de um ano.

- % DE DOENAS CARDIOVASCULARES So doenas que afectam o corao e os vasos sanguneos, provocando enfartes (ataques cardacos), tromboses, A.V.C.s (Acidentes Vasculares Cerebrais). So responsveis por muitas mortes em Portugal.- % DE OBESOS- A obesidade cada vez mais um grave problema de sade que comea inclusivamente a afectar muitas crianas Portugal o Pas da Europa com a maior taxa de crianas obesas.- % DE DIABTICOS TIPO 2 Devido a erros alimentares, o pncreas no consegue produzir toda a insulina necessria para fazer entrar o acar nas clulas.

- % DE GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIA E DE GRVIDAS VIGIADAS Portugal , atrs do Reino Unido, o Pas da Europa com mais grvidas adolescentes. Isto resulta muito de comportamentos de risco por falta de informao.

CONCLUSO: Para teres sade deves: Estar informado sobre os modos de propagao de doenas, deves vacinar - te, fazer rastreios regularmente, praticar uma alimentao equilibrada, no ter comportamentos de risco (ex: tabagismo, alcoolismo, drogas, etc.), praticar exerccio fsico regularmente.