aula 1 - introdução à fisioterapia esportiva

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Professora Débora Silva

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Fisioterapia desportiva

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Professora Débora Silva

Estudo dos efeitos fisiológicos produzidos pelo esporte, prescrição adequada de exercícios terapêuticos para o tratamento das lesões desportivas, bem como a prevenção das mesmas

Compreensão dos aspectos do trabalho do Fisioterapeuta Desportiva e sua importância na equipe multidisciplinar, que é uma vertente deste campo de trabalho

Conhecer o surgimento da Fisioterapia Desportiva e seu papel no processo de reabilitação dos atletas

Aspectos do ambiente esportivo e sua importância para torna-lo seguro

Práticas privativas do Fisioterapeuta dentro de uma relação interdisciplinar e multidisciplinar

Processo recuperação de uma lesão e compreensão profunda da sequência e da duração das diversas fases da recuperação

Conceituar os principais recursos fisioterapêuticos introduzindo as formas de aplicação dos mesmos

Conhecer os aspectos do mecanismo da lesão

Identificar os objetivos individuais, a curto, médio e a longo prazo do programa de reabilitação esportiva

Saber a tomada de decisão para determinar quando o atleta lesionado poderá voltar para atividade no nível pré-lesão e quando isso deve ser discutido com a equipe multiprofissional

Conseguir trocar de informações com os integrantes da equipe no que tange os aspectos psicológico, nutricional e clínico do atleta

Buscar novos conhecimentos, mostrando que o meio esportivo encontra-se sempre em evolução

Desenvolver habilidades na realização da avaliação, diagnóstico e tratamento

Desenvolver visão crítico-científica, ética e reflexiva

Conquista dos objetivos da reabilitação Campo de atuação do Fisioterapeuta desportivo Considerações para a criação de um programa de

reabilitação para o atleta lesionado Processo de recuperação por meio da reabilitação Diferença entre atletas profissionais, amadores e

recreacionais Fatores Psicológicos da reabilitação

Avaliação do atleta

Ambiente de treinamento

Material e Vestuário

Avaliação funcional

Modalidades Terapêuticas na Reabilitação Calor superficial e Frio

Correntes de estimulação elétrica

Laser de baixa Potência

Compressão Intermitente

Massagem no esporte

Tratamento de lesões através da utilização de outras

modalidades

Terapêutica para restaurar a ADM e Flexibilidade

Restauração da ADM para o processo de reabilitação ▪ ADM ativo e passivo

▪ Avaliação da ADM ativa e passiva

Importância da flexibilidade para o Atleta ▪ Fatores anatômicos que limitam a flexibilidade

▪ Músculos Agonistas x Antagonista

Terapêutica para restaurar a ADM e Flexibilidade

Alongamento

▪ Base neurofisiológica do alongamento

Efeito sobre as propriedades físicas e mecânicas do músculo

Relação entre força e flexibilidade

Normas e precauções

Força, resistência e potência muscular

Importância no programa de reabilitação

Tipos de contração muscular

Fatores determinantes de seus níveis

Treinamento muscular e sua importância na reabilitação

Controle neuromuscular

Definição

Fisiologia

Importância no programa de reabilitação

Lesões musculotendíneas

Definição

Mecanismo de cicatrização

Quadro clínico

Aspectos preventivos

Intervenção Fisioterapêutica

Novas perspectivas de tratamento

Reabilitação do complexo superior

Reabilitação envolvendo o complexo do ombro

Reabilitação envolvendo o cotovelo

Reabilitação envolvendo o punho e a mão

Reabilitação do complexo inferior

Reabilitação envolvendo o complexo do quadril

Reabilitação envolvendo o joelho

Reabilitação envolvendo o tornozelo e o pé

PRENTICE, E. Willian. Técnicas de Reabilitação em Medicina Esportiva, 3 ed. 1 ed. brasileira: Editora Manole, 2002.

ANDREWS, R. James, HARRELSON, L. Gray, WILK, E. Kevin. Reabilitação Física do Atleta, 3 ed. Rio de Janeiro: editora Elsevier Ltda., 2005.

COHEN,Moisés, Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM, Medicina do Esporte, 1 ed. São Paulo: editora Manole, 2008.

Possíveis lesões no esporte

Descrição do esporte

Principais características biomecânicas

Mecanismos de lesão mais comuns

Intervenção Fisioterapêutica

Data da entrega do tema

28/03

Data da entrega do trabalho

AV1

Grupos

Máximo 3 componentes

~4000 A.C. e 395 D.C. → Havia preocupação em eliminar as doenças através da utilização de agentes físicos

Sol, luz, calor, água

(REBALATTO e BATOMÉ, 2012)

2698 A.C → Há registros de obras de Cinesioterapia

(REBALATTO e BATOMÉ, 2012)

Usam de exercícios respiratórios para evitar a constipação

(REBALATTO e BATOMÉ, 2012)

2ª Guerra Mundial → Estimulação elétrica, calor, massagem, exercícios físicos eram utilizados como ferramentas terapêuticas nos EUA

Hospitais e médicos americanos fizeram extensos uso da Fisioterapia e TO

Coronel, Harry Mock, da Corporação Médica do Exército Americano → Importância para a reabilitação dos soldados feridos e de outras pessoas com deficiências desde a 1ª Guerra Mundial

(DELISA, 2012)

Surgiu como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho

1929 → Criado e instalado o Serviço de Fisioterapia do Hospital das Clínicas (SP)

1945 → Construído o 1° hospital de Fisioterapia (Hospital Municipal Barata Ribeiro)

1955 → Escola Nacional de Educação Física e Desportos cria um curso Técnico em Reabilitação

13 de outubro de 1969 → Decretam a criação das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

(FILHO, 2011)

Decreto-Lei 938/69 É uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os

distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas

Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das Ciências Morfológicas, Fisiológicas, Patologias, da Bioquímica, da Biofísica, da Biomecânica, da Cinesia, da Sinergia funcional, e da Cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais

Decreto-Lei 938/69

É o profissional de Saúde, devidamente registrado em seu Conselho Regional, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), à prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço

Resolução Cofito 337, de 08 de novembro de 2007

A Atuação do Fisioterapeuta na Especialidade em Fisioterapia Esportiva se caracteriza pelo exercício profissional desde a promoção de atenção básica direta à saúde do paciente por meio do diagnóstico cinético-funcional bem como a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a este, observando os seguintes aspectos: I – Atividade física no contexto da saúde, do esporte e do lazer;

II – Exercício e condicionamento físico dentro do processo da recuperação funcional, seguindo os critérios de retorno à prática

esportiva;

Resolução Cofito 337, de 08 de novembro de 2007 III – Relação do esporte e atividade física no contexto

da saúde coletiva e da prevenção das lesões;

IV – Fisiologia do exercício, propriedades biomecânicas do tecido músculo-esquelético e características biomecânicas das lesões esportivas;

V – Fatores predisponentes (extrínsecos e intrínsecos) relacionados com as modalidades esportivas;

Resolução Cofito 337, de 08 de novembro de 2007 VI – Fatores epidemiológicos e predisponentes à ação da

assistência fisioterapêutica especializada na área;

VII – Contextualização dos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde e das políticas públicas de saúde, com enfoque especial para a Atenção Básica garantindo a promoção da saúde de atletas profissionais, praticantes de atividades esportivas, incluindo aqueles com deficiência ou necessidades especiais, bem como a prevenção de lesões e a recuperação funcional em casos de comprometimentos;

Planeja, implanta, coordena e supervisiona programas destinados à recuperação funcional de atletas

Realiza avaliações e acompanhamento da recuperação funcional do atleta

Realiza programa de assistência fisioterapêutica ao atleta de competição

Integra a equipe multidisciplinar de saúde do esporte com participação plena na atenção prestada ao atleta

↑ esporte competitivo Treinamentos desgastantes

Sem orientação profissional adequada

↓Condicionamento Físico

Conhecimento das 3 esferas de atuação fisioterapêutica

Fase primária

Prevenção de lesões

Fase secundária

Tratamento das lesões esportivas

Fase terciária

Manutenção da performance atlética

Prevenção de recidivas das lesões

Tratamento de lesão atlética envolve

Cura da lesão Restauração do equilíbrio

Completa reabilitação física, psíquica e técnica

Eliminação das causas

Normalmente possui bom estado de saúde física

Motivado para rápida recuperação, com intuito de retornar às atividades sem restrição

Possibilidade de atendimento imediato do atleta

Minimiza as respostas adversas, resultando em retorno rápido e seguro para a atividade esportiva

Realização de tratamento intensivo

Intervenção fisioterapêutica em vários períodos do dia, que reflete em resultados positivos precoces

Os esforços atléticos competitivos envolvem destreza, força, velocidade, resistência, habilidade e agilidade

Perigo de lesão aumenta somente entre atletas profissionais? Por que?