aula 09 - provas comentadas esaf - pestana

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  • 8/9/2019 aula 09 - PROVAS COMENTADAS ESAF - PESTANA

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    Lngua Portuguesa

    Provas Comentadas da ESAF

    Prof. Fernando Pestana Aula 09

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    AULA 09

    Salve, salve!!!

    Segure a emoo, pois a aula que vem vai ser a coisa mais bonitaque fiz em relao a todas as bancas... Enquanto isso... faamos esta

    provinhada ESAF!

    ESAF MTE AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO 2010

    A prova 1 (gabarito 1) de Lngua Portuguesa comea pelo nmero51 e termina no 70

    As questes e " esto baseadas no te#to abai#o.

    A d$cada de %&' foi o marco do surgimento de um novo ator socialnos pa(ses ricos) o novo*pobre +nouveau!pauvre. -orolrio dodesmoronamento do sistema de proteo social, em um quadro agravadopela revoluo tecnol/gica, que automatizou o sistema produtivo semgerar novos postos de trabal0o, esse novo personagem vai materializaruma inesperada e imprevis(vel reproduo, no mundo desenvolvido, doproblema da desigualdade social, to comum no terceiro mundo.

    1 novo*pobre $, cada vez mais, a e#presso do fen2meno dae#cluso social. 3o $ mais um indiv(duo que est 4 margem, mas, sim,fora do sistema econ2mico e social prevalente. 3o tem acesso aomercado de trabal0o +nem mesmo informal, no tem perspectiva deenga5amento +independentemente de seu grau de quali6caopro6ssional e, cada vez mais, vai 6cando de fora dos mecanismos deproteo social do moribundo "el#are state.

    3o caso da periferia, o fen2meno global da emerg7ncia do novo*pobre, deserdado do neoliberalismo, soma*se ao 0ist/rico problema dapobreza. 1s vel0os*pobres, em pa(ses como o 8rasil, so atores presentes

    na formao da sociedade nacional desde seus prim/rdios. 1 que seapresenta como fato novo $ a constatao de que estes 9ltimos ca(ramdos patamares da pobreza para os da mis$ria. E isso $ to evidente comoto mais urbana foi*se tornando a sociedade.

    +:arcel 8urszt;n. . ?n) 3o meio da rua) n2mades, e#clu(dos e viradores. 1rg.) :arcel 8urszt;n. @iode aneiro) Baramond, "''', p.CD*C, adaptado.

    * Assinale a opo que apresenta ideia que se con6rma no te#to.

    a A categoria social novo*pobre aplica*se 4 realidade observada apenasnos pa(ses pobres.

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    b 1 processo de urbanizao veri6cado no mundo na d$cada de %&' foio fator principal do surgimento de um novo ator social, fadado 4 e#clusosocial.c 1s efeitos do neoliberalismo no sistema produtivo so observados, apartir de %&', tanto em pa(ses ricos quanto no terceiro mundo.

    d A partir da d$cada de %&', veri6ca*se a substituio do processo0ist/rico de marginalizao social pelo de e#cluso, fen2meno que atingee#clusivamente as populaes da periferia dos pa(ses do terceiro mundo.e =ado estar o neoliberalismo atrelado 4 e#cluso social, no surpreendeque seus efeitos se ten0am manifestado nos pa(ses ricos, nos quais, 4semel0ana do que ocorreu no terceiro mundo a partir de %&', adesigualdade social instaurou*se.

    "* Assinale a opo correta acerca do vocabulrio e de aspectosgramaticais do te#to.

    a 3o te#to, a palavra +." signi6ca .b A v(rgula foi empregada ap/s a e#presso +.Dpara isolar orao restritiva, subsequente.c 1 termo +. " e C refere*se 4 e#presso +..d Gor e#pressar concesso, a orao +. D e poderia assumir a seguinte forma) apesar de no ter

    gerado novos postos de trabal0o.e -onsiderando*se o per(odo em que est inserida e sua funo ad5etiva,a orao +.% tem natureza apositiva.

    As questes C e D esto baseadas no te#to abai#o.

    -om devoo e entusiasmo, o sul do mundo copia e multiplica ospiores costumes do norte. E do norte no recebe as virtudes, mas o pior)torna suas a religio norte*americana do autom/vel e do desprezo pelotransporte p9blicobem como toda a mitologia da liberdade de mercado e

    da sociedade de consumo. E o sul tamb$m recebe, de braos abertos, asfbricas mais porcas, as mais inimigas da natureza, em troca de salriosque do saudade da escravido.

    3o entanto, cada 0abitante do norte consome, em m$dia, dez vezesmais petr/leo, gs e carvoH e, no sul, apenas uma de cada cem pessoastem carro pr/prio. Bula e 5e5um do cardpio ambiental) IJ dacontaminao do mundo prov$m de "J da populao. E, nessa minoria,claro, no 6guram o bil0o e duzentos mil0es que vivem sem guapotvel nem o bil0o e cem mil0es que, a cada noite, vo dormir debarriga vazia. 3o $ a responsvel pela devorao dosrecursos naturais nem pelo apodrecimento do ar, da terra e da gua. 1poder encol0e os ombros) quando este planeta dei#ar de ser rentvel,mudo*me para outro.

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    +Eduardo Baleano. 1 teatro do bem e do mal. Krad. S$rgio Faraco. Gorto Alegre) LMG:,"'', p."C.

    C* =e acordo com o autor do te#to, no $ um fen2meno positivo que

    a apenas uma em cada cem pessoas dos pa(ses do 0emisf$rio nortepossua autom/vel.b IJ da populao mundial utilize gua potvel e se alimente de formasaudvel.c os pa(ses do norte do mundo atribuam a culpa por todas as mazelas dasociedade global aos pa(ses do 0emisf$rio sul.d o desenvolvimento dos pa(ses ricos se5a pautado, principalmente, nainstalao de ind9strias nos pa(ses do 0emisf$rio sul.e aes predat/rias do modelo de desenvolvimento de pa(ses ricos se5am

    bem recebidas nos pa(ses do 0emisf$rio sul.D* Assinale a opo em que a e#presso retirada do te#to foi empregadaem sentido denotativo.

    a +.C e Db +.D e c +.d +.% e 'e +.'

    * Em relao 4s ideias do te#to, assinale a opo correta.

    3a 0ist/ria do capitalismo, as crenas a respeito da relao entreEstado e mercado seguem uma dinNmica pendular, c0egando a atingir ose#tremos do espectro ideol/gico. Ger(odos de maior con6ana no livremercado e na desregulamentao podem permitir intenso crescimentoecon2mico, mas em geral se associam a deslocamentos abruptos enocivos no tecido social. A reao comum nos momentos subsequentes,em especial ap/s uma crise, $ uma meia*volta em favor de maiorinterveno do Estado.

    =epois de "' anos de marcante crescimento global, quando reinouo ultraliberalismo no 1cidente e irromperam a revoluo da tecnologia dainformao, a globalizao acelerada e o protagonismo da -0ina, novareviravolta pendular foi deOagrada pela crise 6nanceira de "''&, que fezressurgir em muitos meios a crena no .

    1s adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado comoopostos. P um erro. Krata*se mais de uma simbiose do que de uma luta,pois, longe de e#istir em si mesmo, o mercado est inserido nas

    estruturas da sociedade e, por conseguinte, na pol(tica. :as o fato $ que,

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    se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora $ a ameaa doultraestatismo que cabe combater.+Fol0a de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a Gredomina na 0ist/ria do capitalismo a ideologia da

    desregulamentao.b A con6ana no livre mercado produz crescimento econ2mico semcrises.c 1 ultraliberalismo provocou e intensi6cou o protagonismo da -0ina.d A crise 6nanceira de "''& estimulou a crena no intervencionismo doEstado.e 1 mercado funciona de forma independente em relao ao Estado.

    * Em relao 4s ideias e e#presses do te#to, assinale a opoincorreta.

    3en0um pol(tico inve5aria a sorte do presidente americano 8aracR1bama. s voltas com guerras no Afeganisto e no ?raque e um marcadosentimento antiamericano ao redor do mundo, 1bama ainda teve deenfrentar a maior crise econ2mica da 0ist/ria americana desde os anos%C'. Apesar de ter tudo contra si, 1bama conseguiu retirar a economiados ETA da beira do abismo e liquidar uma fatura de quatro d$cadas, aoconseguir uma reforma do sistema de sa9de do pa(s. 3a arenae#terna,os ETA se inclinaram claramente para o multilateralismo. =iante decircunstNncias to adversas, 1bama passou no teste de realidade em seu

    primeiro ano de governo, que se completa aman0.Apesar dos trunfos inquestionveis, as pesquisas apontam umaqueda muito signi6cativa de sua popularidade, dos I'J quando assumiuo posto para a casa dos 'J agora. Tma das razes evidentes para isso$ a crise econ2mica, que continuar a fazer estragos na vida dosamericanos at$ que o desemprego volte a recuar. A ta#a de desocupaodobrou com a crise e atingiu 'J +mais de mil0es de pessoas. -omtanta gente sem emprego, s/ por milagre um governante sustentaria oseu prest(gio. Embora o presidente ten0a feito a coisa certa na maiorparte do tempo, ele se tornou alvo de um fogo cerrado vindo de suaspr/prias 0ostesdemocratas e da oposio.

    +Ualor Econ2mico, Editorial, %Q'Q"''

    a A e#presso +. introduz uma ideia quetem direo argumentativa em oposio 4s informaes anteriores dote#to.b 1 trec0o +. est sereferindo a uma d(vida social 0ist/rica com a sa9de de forma 6gurada ouconotativa.c A palavra +.I est sendo empregada por e#tenso de sentido

    com o signi6cado de , pois seu sentido original $ reacentral de um an6teatro ou circo.

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    d Subentende*se das informaes do te#to que diminuir a ta#a dedesemprego $ essencial para manter o prest(gio do governante.e A palavra +."' est sendo empregada com o sentido delin0as declaradamente adversrias.

    I* Assinale a opo que, ao substituir elemento destacado no te#to,acarreta erro gramatical.

    Entre as diversas provid7ncias que o -onsel0o 3acional de ustia+-3 vem tomando com o ob5etivo de tornar mais transparente ee6ciente a administrao do Goder udicirio, uma das mais simplescomear a ser adotada brevemente. Krata*se da divulgao, pelainternet, de todas as despesas de custeio e de investimento da ustiaFederal, da ustia do Krabal0o, das ustias estaduais, da ustiaEleitoral e da ustia :ilitar. At$ 0o5e, s/ alguns tribunais vin0am

    divulgando suas contas.A medida, 5untamente com os indicadores de desempen0o funcionale as inspees da -orregedoria 3acional de ustia, permitir identi6caros casos de m gesto 6nanceira, de arbitrariedades, de malversao derecursos p9blicos e de gastos perdulrios. Gor gastar e#cessivamente coma manuteno dos gabinetes de seus dirigentes, por e#emplo, algunsKribunais de ustia estaduais no dispun0am de recursos su6cientes paramanter as varas 5udiciais, pre5udicando com isso o atendimento 4populao.

    -ontribuindo para racionalizar a gesto dos recursos 6nanceiros dos

    tribunais, as novas regras do -3 a5udaro o udicirio a mel0orar suaimagem perante a opinio p9blica. V dois meses, a pesquisa WndiceLatino*americano de Kranspar7ncia 1ramentria, realizada em " pa(ses,apontou o udicirio como o mais dos Kr7s Goderes. Xuanto maistransparente for a ustia, maior ser sua credibilidade.

    +1 Estado de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a Y tem tomadob Y tem divulgadoc Y vai permitir que se identi6quemd Y o que tem pre5udicadoe Y Ao contribuir

    &* Em relao 4s estruturas do te#to, assinale a opo incorreta.

    Gara quea cobertura m(nima oferecida pelos planos de sa9de aosseus segurados incluaas tecnologias, os tratamentos e os equipamentosque entraram em uso recentemente, a Ag7ncia 3acional de Sa9deSuplementar +A3S acrescentou IC novos procedimentos 4 lista dee#ames, consultas, cirurgias e outros servios que as operadoras so

    obrigadas a oferecer.

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    -riada em "''' para , a A3S opera numa corda bamba. Entre suas atribuiesest a de elaborar a lista dos procedimentos de cobertura obrigat/ria nos

    planos de sa9de. Ela tem de assegurar aos que buscam a proteo dosplanos de sa9de a cobertura mais completa poss(vel, o que inclui as novastecnologias na rea de medicina. :as, muitas vezes, os novosprocedimentos t7m um custo to alto que limita seu uso. Se a A3Simpuser 4s operadoras a obrigatoriedade do oferecimento dessesprocedimentos poder lev*las 4 ru(na 6nanceira, o que, no limite,destruiria o sistema de assist7ncia suplementar 4 sa9de.

    +1 Estado de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a 1 termo +. confere ao per(odo em que ocorre a ideia de6nalidade.b 1 emprego do modo sub5untivo em +." 5usti6ca*se por setratar de uma orao subordinada que apresenta um fato 0ipot$tico ouprovvel.c A e#presso +.' tem signi6cao conotativa econfere um tom de informalidade ao te#to.d A e#presso +." eC tem, no per(odo, a funo de ob5eto direto.e As e#presses +.C e D, +.D e , +. e Iformam uma cadeia coesiva que retoma a ideia inicial de +." e C

    %* Em relao aos elementos do te#to, assinale a opo correta.

    1 presidente do 8anco -entral Europeu +8-E, ean*-laude Kric0et,ao anunciar que a ta#a bsica do 8-E no seria mudada, alertou osgovernos da Tnio Europeia sobre o d$6cit crescente das contas p9blicas,um perigo para a economia, pois enfraquece o crescimento na zona doeuro. A advert7ncia vale para o 8rasil, emboraas causas do nosso d$6citse5am diferentes das da Tnio Europeia.

    A crise que se iniciou em "''& nos ETA para depois atingirtodas aseconomias, no quadro da globalizao, ao contrrio da de %"%, levou osgovernos a optarem pela interveno p9blica para salvar o sistemabancrio e para dar um impulso 4 economia. ?sso se traduziucomo fortepresso sobre as 6nanas p9blicas, que esto acusando d$6cits muitoelevados.

    +1 Estado de S. Gaulo, Q'Q"''

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    a 1 nome pr/prio est entre v(rgulas por tratar*sede um vocativo.b :ant$m*se a correo gramatical do per(odo e as informaes originaisao se substituir +. por qualquer um dos seguintes termos)conquanto, se bem que, apesar de que, contanto que, consoante.

    c A preposio paraem +.I tem a mesma funosigni6cativa que nas ocorr7ncias +.% e

    +.% e '.d A substituio de +.' por foi traduido pre5udica acorreo gramatical do per(odo.e A palavra +. est sendo empregada com a acepo dei!di"a!do# $o%tra!do# r&'&(a!do.

    '* -om base na norma gramatical da l(ngua escrita, analise as propostasde alterao do te#to abai#o e, a seguir, assinale a opo incorreta.

    A civilizao industrial leva 4 concentrao de poder e ao decl(nio daliberdade individual, mas, ao mesmo tempo, liberta os 0omens das pioresformas de servido, do peso do trabal0o alienante, tornando poss(velimaginar um mundo de 0omens livres que conseguiro a Z este $ o verdadeiro ob5etivo da reconstruo social.Gor meio do aumento dos padres de conforto e acesso 4 informao,essa civilizao cria condies favorveis para desa6ar radicalmente osvel0os laos de autoridade.

    a 3o trec0o +. e ", substituir por e suprimir .b Substituir o trec0o +.C e D por .c Substituir o segmento +.D por .d 3a lin0a I, inserir o ad5etivo ap/s o substantivo

    .e Substituir o segmento +.I por .

    * Em relao ao te#to, assinale a opo incorreta.Ko logo a catstrofe do terremoto no Vaiti requisitou uma ao

    coletiva mundial, com in9meros atores envolvidos na a5uda 0umanitria Zpa(ses, organizaes no governamentais, empresas e os mil0ares dean2nimos e famosos Z, a situao ca/tica do pa(s devastado imp2s umdesa6o) a quem caber a organizao das pr/#imas etapas dereconstruo do pa(s mais pobre do 1cidente[ -omo coordenar a a5udaque vem de todos os cantos do planeta[ -omo estabelecer um planovivel de recuperao da infraestrutura e das instituies 0aitianas[

    1 Vaiti, que 5 vivia uma situao fragil(ssima, de e#trema mis$ria Z&'J da sua populaoest abai#o da lin0a da pobreza e sobrevive commenos de TS\ " dirios +por volta de @\ '& ao m7s Z entrou em

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    colapso. -omo era de se esperar, com porto, aeroporto e estradasarruinados ou semidestru(dos, com a escassez de gua, alimentos erem$dios, iniciaram*se ondas de saques, e o pr/prio governo localtransferiu a administrao da crise para outros pa(ses e instituies.

    +ornal do 8rasil, Editorial, &Q'Q"''

    a :ant$m*se a correo gramatical do per(odo substituindo*se ostravesses +." a D por par7nteses.b A e#presso +. $ elemento de umacadeia de coeso te#tual, pois retoma os antecedentes +.D e +..c Gelos sentidos do te#to, o su5eito de +. e " $o antecedente +.'.d As v(rgulas ap/s +." e +.C t7m a mesma

    5usti6cativa gramatical.e :ant$m*se a correo gramatical do per(odo substituindo*se o termo +.D pela e#presso fora$ i!i"iado%.

    "* Em relao ao emprego de v(rgulas no te#to abai#o, assinale a5usti6cativa correta.

    -onsagrado como espao para a reOe#o dos grandes temasmundiais,+ o F/rum Social :undial retorna a Gorto Alegre no ano emque completa uma d$cada. :esmo que o encontro se5a compartil0ado

    com cinco cidades da @egio :etropolitana e que outras reunies domesmo evento se realizem durante "'' em vrios pa(ses, Gorto Alegre $o lugar*refer7ncia dos debates inaugurados em "'''. Foi a partir dessacapital que o F/rum se transformou, 5 no evento inaugural, numaoportunidade de congregar, anualmente, 13Bs,+" personalidades,+"estudantes, pol(ticos e todos os envolvidos nas discusses sobreeducao,+C ambiente,+Ceconomia, globalizao, direitos 0umanos ecooperao.

    1 debate de ideias que contribuam para a mel0oria das relaes0umanas $ a ess7ncia do F/rum, que seus organizadores esperamreforar este ano. 1rganizado 0 ' anos com o argumento de que erapreciso criar um contraponto ao F/rum Econ2mico de =avos,+D o F/rumSocial sempre esteve envolvido em saudveis controv$rsias. A pol7micasobre a maior ou menor relevNncia de um ou de outro f/rum $ danatureza de qualquer debate. Esse confronto foi aos poucos dilu(do eprevalece 0o5e o entendimento de que o importante $ a livremanifestao de pontos de vista e de diferenas. 1 importante,+ noentanto,+ $ que o F/rum continue contribuindo para a e#posio deideias e propostas 4s questes mundiais.

    +]ero Vora +@S, Editorial, &Q'Q"''

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    a + A v(rgula isola orao subordinada adverbial comparativa anteposta4 principal.b +" As v(rgulas isolam aposto e#plicativo.c +C As v(rgulas isolam elementos de mesma funo gramaticalcomponentes de enumerao.

    d +D A v(rgula isola orao subordinada ad5etiva restritiva anteposta 4principal.e + As v(rgulas isolam ad5unto adverbial de tempo intercalado naorao principal.

    C* 1 te#to a seguir foi transcrito com erros. Assinale o 9nico trec0o queatende plenamente 4s prescries gramaticais.

    a -onstroe*se o espao social de tal modo que os agentes ou grupos soa( distribu(dos em razo de sua posio nas distribuies estat(sticas de

    acordo com os dois princ(pios de diferenciao que, em sociedades maisdesenvolvidas, so sem d9vida, os mais e6cientes) o capital econ2mico eo capital cultural.b 3a dimenso mais importante, os detentores de um grande volume decapital global, como empresrios, membros de pro6sses liberais eprofessores universitrios, ope*se globalmente aqueles menos providosde capital econ2mico e de capital cultural, como os operrios noquali6cados.c 3a perspectiva em que se considere o peso relativo do capitalecon2mico e do capital cultural no patrimonio dos agentes sociais, os

    professores Z relativamente mais ricos em capital cultural que em capitalecon2mico Z, esto em oposio, nitidamente, aos empresrios Zrelativamente mais ricos em capital econ2mico que em capital cultural.d 1 espao de posies sociais traduz*se em um espao de tomada deposio, pela intermediao do espao de disposies. Em outraspalavras, ao sistema de separaes diferenciais que de6nem as posiesnos dois sistemas principais do espao social corresponde um sistema deseparaes diferenciais nas propriedades dos agentes sociais.e cada classe de posies correspondem uma classe habitus +ou degostos produzidos pelos condicionamentos sociais e, pela intermediao

    desses habitus, um con5unto sistemtico de bens e de propriedades,vinculadas entre si por uma a6nidade de estilo.

    +Ke#to adaptado de Gierre 8ordieu. @azes prticas) sobre a teoria da ao. -ampinas,SG) Gapirus, %%, p.%.

    D* 1s trec0os a seguir compem, sequencialmente, um te#to adaptadodo Editorial do -orreio 8raziliense de IQ'Q"''.

    Assinale a opo que est gramaticalmente correta.

    a 1 trgico terremoto no Vaiti colocou o pa(s numa situao cr(tica) coma dissoluo do poder pol(tico e a destruio generalizada da

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    infraestrutura, aquela sofrida nao do -aribe v7 na a5uda e#terna o9nico camin0o para encontrar, talvez, alguma luz no 6m do t9nel.b 3a prtica, o Vaiti perder, mesmo que momentaneamente suaautonomia. Ainda que manten0am 4 independ7ncia formal, a realidade seimpe) o pa(s que 0avia at$ antes do desastre 0o5e no e#iste mais.

    c 1 Vaiti foi precursor na luta das naes americanas pelaindepend7ncia. :as a energia c(vica que ergueu a nao 0aitiana acabousendo insu6ciente para construir instituies democrticas, ou ao menosum Estado que cuidasse de organizar e incluir socialmente 4 populao.d Ao contrrio, formou*se ali uma elite pol(tica individualista e brutal,que conduziram o pa(s a um enredo de 0orrores no qual, o abalo s(smicoveio como ep(logo cruel.1 terremoto foi terr(vel, mas atingiu uma naoque 5 vin0a num beco sem sa(da.e 3o se notava ali o m(nimo consenso pol(tico para ao menos comear aatacar o n/ central) promover algum tipo de desenvolvimento econ2mico,

    oferecerem alguma perspectiva de progresso para os cidados. Ainterveno das foras de paz da 13T $ um sucesso, em termos militares,mas sem o cultivo de oportunidades econ2micas reais a misso correrisco.

    * Assinale a opo que indica onde o te#to foi transcrito com errogramatical.

    A lio rea6rmada pela crise $ a da+ instabilidade comopressuposto da economia de mercado, transmitida por dois canais. 1

    primeiro $ o da con6ana dos agentes * aspecto crucial nas observaesde o0n :a;nard ^e;nes *, que $ vol9vel e su5eita a mudana repentinaem momentos de incerteza. Kal instabilidade pode ainda ser catalisada+"pelo canal 6nanceiro, como 6cou claro, de forma dramtica, em "''&.Fal0as de mercado e manifestaes de irracionalidade so comuns nocapitalismo, sem d9vida, mas a derrocada recente no repe+C apolarizao entre Estado e mercado. @efora, isso sim, a necessidade deaperfeioar instituies, a6m de+D preservar a funcionalidade dosmercados e a concorr7ncia, bens p9blicos que o mercado, dei#ado 4+pr/pria sorte, $ incapaz de prover.

    +Adaptado de Fol0a de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a +b +"c +Cd +De +

    * Assinale a opo que corresponde a palavra ou e#presso destacadano te#to abai#o que foi empregada de acordo com as regras de

    concordNncia.

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    -omo nunca antes, a ordem e a cultura do capital mostraminequivocamente o seu rosto inumano, revelam a l/gica perversa queas+ dominam+" internamente e que, antes, podiam serescamoteadas+C a prete#to do confronto com o socialismo) criam, porum lado, grande riqueza e concentrao de poder 4 custa da devastao

    da natureza, da e#austo da fora de trabal0o e de uma estarrecedorapobreza. A utilizao crescente da informatizao e da robotizaocriam+D, ao dispensar o trabal0o 0umano, os desempregados estruturais,0o5e, totalmente descartveis. E soma*se+ aos mil0es s/ nos pa(ses doGrimeiro :undo.

    +Adaptado de Leonardo 8off. =epois de '' anos) que 8rasil queremos[ Getr/polis, @)Uozes, "''', p.D.

    a +

    b +"c +Cd +De +

    I* 1s trec0os abai#o compem, sequencialmente, um te#to adaptado doEditorial do 5ornal ]ero Vora +@S de &Q'Q"''. Assinale a opo queest gramaticalmente correta quanto 4 aus7ncia ou 4 presena do acentograve indicativo de crase.

    a 1 novo est(mulo aos usineiros, tamb$m com pesado suporte desubs(dios, levou 4 ind9stria automobil(stica a investir na produo nomais de carros movidos a lcool, mas de ve(culos Oe#, que permitem ouso dos dois combust(veis. 3o ano passado, as vendas de carros Oe#cresceram DJ em relao a "''&.b Apresentado nos anos I' como opo 4 crise do petr/leo, sob forteapoio governamental, o lcool perdeu relevNncia nas d$cadas de &' e %'.A produo foi retomada e intensi6cada nos 9ltimos anos, com a e#plosonos preos internacionais dos derivados da energia f/ssil.c As montadoras aplicaram recursos no desenvolvimento de tecnologias,e o consumidor se disp2s a pagar mais por ve(culos mais modernos.Ambos apostaram nas vantagens de um combust(vel que, al$m de reduzir4 depend7ncia da gasolina e do diesel, apresentava ainda as virtudes doecologicamente correto, por ser menos poluente e renovvel.d A partir do ano passado, com a queda nos preos do petr/leo, outrosfatores de mercado conspiraram contra o lcool, como a quebra naproduo da cana e o aumento dos preos do a9car. :esmo que o lcoolse submeta 4 oscilaes de cotaes, como qualquer outro produto, o queno se pode admitir $ que essas variaes faam com que a oferta doproduto se5a imprevis(vel e instvel.e A sazonalidade e outras questes envolvidas no so su6cientes para

    e#plicar a aus7ncia de uma pol(tica que assegure, 4 fabricantes e

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    consumidores, a certeza de que investiram em uma opo de combust(veltratada com a seriedade que merece.

    &* :arque o trec0o que, mantendo*se a coer7ncia e a correogramatical, pode dar continuidade ao te#to abai#o.

    A l/gica do mercado mundial, caracterizada por uma concorr7ncia feroz, $profundamente vitimat/ria. Xuem est no mercado e#iste, quem noresiste desiste, ine#iste e dei#a de e#istir. 1s pa(ses pobres passam dadepend7ncia para a prescind7ncia.

    +Leonardo 8off. =epois de '' anos) que 8rasil queremos[ Getr/polis, @) Uozes, "''',p. D".

    a Assim, so e#clu(dos da nova ordem*desordem mundial e, em alguns

    casos, entregues 4 pr/pria mis$ria ou incorporados ao mercado de formasubalterna.b ?sso gera, contudo, a e#cluso desses pa(ses das transaes comerciaisglobais, o que impede que se desenvolvam, produzam mais riqueza esuperem o processo de e#cluso.c Gortanto, esses pa(ses so os mais requisitados pelos pa(ses ricos nomomento de se 6rmarem pactos que envolvam grandes investimentos emtecnologia.d Gara isso, esses pa(ses passam a e#igir novos acordos comerciais, deforma a assegurarem o seu desenvolvimento industrial e no sereme#clu(dos do mercado internacional.e :as essa situao ainda no $ su6ciente para que escapem doprocesso de e#cluso a que so submetidos pelos pa(ses ricos dos quais,anteriormente, eram dependentes.

    %* 1s trec0os abai#o constituem um te#to adaptado de Emir Sader, masesto desordenados. 1rdene*os de forma a comporem um te#to coeso ecoerente. A seguir, assinale a opo correta.

    + Ao efetuar a transformao, os 0omens transformam*se a si mesmos.P por meio do trabal0o que os 0omens podem transformar,conscientemente, o mundo, 0umanizando.+ 3o entanto, se perguntados sobre o que mais gostariam de fazer, amaioria esmagadora das pessoas no citaria o trabal0o, mas, dormir,comer, ter relaes se#uais, ou se5a, diriam preferiam fazer o que temosem comum com os outros animais.+ 1 0omem se distingue dos outros animais por vrias caracter(sticas,mas a fundamental $ que o 0omem $ um ser com capacidade para otrabal0o.+ =eve*se considerar que a sociedade atual est regida pela alienaodo trabal0o. Entenda*se alienao com o sentido 5ur(dico do termo)

    entregar a outro o que $ nosso, o que faz que a maioria das pessoas seval0a do trabal0o no da forma criativa de transformar o mundo.

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    + 1s outros animais apenas recol0em o que encontram na natureza Z emesmo a abel0a e a formiga, que trabal0am, o fazem mecanicamente Z,ao passo que os 0omens transformam o meio em que vivem.

    a ", C, , , D

    b C, D, ", , c , ", , D, Cd D, , ", , Ce C, D, , , "

    I'* Assinale o trec0o em que foram plenamente atendidas as regras deemprego dos sinais de pontuao.

    a 3a linguagem de 0o5e, a palavra evoca mais facilmente umservio do mundo virtual do que o 0omem que, sozin0o, sustentava

    materialmente sua fam(lia. P que saiu do ar esse provedor que, at$recentemente, ocupava no s/ a cabeceira da mesa, mas tamb$m umlugar de indiscut(vel poder na fam(lia.b 3a metade do s$culo __, introduziu*se no esp(rito das mul0eres, umaideia subversiva) a identidade e a liberdade passavam pela independ7nciaecon2mica em face do 0omem provedor.c 3os anos %', quando as grandes transformaes econ2micas, aglobalizao e a reestruturao das empresas com supresso deempregos, tornaram precrio e inseguro o salrio dos 0omens, asmul0eres aumentaram seu investimento no mercado de trabal0o.

    d Gara as mul0eres, o trabal0o remunerado 5 no representava somenteuma escol0a de a6rmao de identidade ou de realizao pessoal emalgum campo pro6ssional. Ele tornou*se uma necessidade. Vomens emul0eres passaram a somar salrios, 9nica maneira para muitos, degarantir o n(vel de vida de uma fam(lia, em que os 0omens 5 no eramcon6veis como provedores.e 3a prtica, a insero das mul0eres no mercado de trabal0o, noatenuou suas responsabilidades em relao 4 fam(lia. Simplesmente, afamosa vida dom$stica passou a ser encai#ada nos interst(cios dos0orrios de sua vida pro6ssional. As mul0eres por$m, sen0oras de si,

    passaram a se perguntar) por que continuava cabendo e#clusivamente aelas a responsabilidade pela vida privada.

    +Adaptado de @osisRa =arc; de 1liveira. @eengen0aria do tempo. @io de aneiro) @occo,"''C, p.I*I.

    )ABARITO COME*TADO

    As questes e " esto baseadas no te#to abai#o.

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    A d$cada de %&' foi o marco do surgimento de um novo ator socialnos pa(ses ricos) o novo*pobre +nouveau!pauvre. -orolrio dodesmoronamento do sistema de proteo social, em um quadro agravadopela revoluo tecnol/gica, que automatizou o sistema produtivo semgerar novos postos de trabal0o, esse novo personagem vai materializar

    uma inesperada e imprevis(vel reproduo, no mundo desenvolvido, doproblema da desigualdade social, to comum no terceiro mundo.

    1 novo*pobre $, cada vez mais, a e#presso do fen2meno dae#cluso social. 3o $ mais um indiv(duo que est 4 margem, mas, sim,fora do sistema econ2mico e social prevalente. 3o tem acesso aomercado de trabal0o +nem mesmo informal, no tem perspectiva deenga5amento +independentemente de seu grau de quali6caopro6ssional e, cada vez mais, vai 6cando de fora dos mecanismos deproteo social do moribundo "el#are state.

    3o caso da periferia, o fen2meno global da emerg7ncia do novo*

    pobre, deserdado do neoliberalismo, soma*se ao 0ist/rico problema dapobreza. 1s vel0os*pobres, em pa(ses como o 8rasil, so atores presentesna formao da sociedade nacional desde seus prim/rdios. 1 que seapresenta como fato novo $ a constatao de que estes 9ltimos ca(ramdos patamares da pobreza para os da mis$ria. E isso $ to evidente comoto mais urbana foi*se tornando a sociedade.

    +:arcel 8urszt;n. . ?n) 3o meio da rua) n2mades, e#clu(dos e viradores. 1rg.) :arcel 8urszt;n. @iode aneiro) Baramond, "''', p.CD*C, adaptado.

    * Assinale a opo que apresenta ideia que se con6rma no te#to.

    a A categoria social novo*pobre aplica*se 4 realidade observada apenasnos pa(ses pobres.b 1 processo de urbanizao veri6cado no mundo na d$cada de %&' foio fator principal do surgimento de um novo ator social, fadado 4 e#clusosocial.c 1s efeitos do neoliberalismo no sistema produtivo so observados, apartir de %&', tanto em pa(ses ricos quanto no terceiro mundo.d A partir da d$cada de %&', veri6ca*se a substituio do processo

    0ist/rico de marginalizao social pelo de e#cluso, fen2meno que atingee#clusivamente as populaes da periferia dos pa(ses do terceiro mundo.e =ado estar o neoliberalismo atrelado 4 e#cluso social, no surpreendeque seus efeitos se ten0am manifestado nos pa(ses ricos, nos quais, 4semel0ana do que ocorreu no terceiro mundo a partir de %&', adesigualdade social instaurou*se.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de interpretao.

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    3ote que o enunciado da questo pede que a alternativa correta se5aconfirmada no te#to. Ento, dei#emos que o te#to apoie a assertivaadequada, que segue) .

    Gor isso, a ideia que se confirma no te#to $ esta)

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    gerar novos postos de trabal0o, esse novo personagem vai materializaruma inesperada e imprevis(vel reproduo, no mundo desenvolvido, doproblema da desigualdade social, to comum no terceiro mundo>.

    b Ue5a o conte#to) . -omo 5 sabemos e estamos escaldados, a oraosubordinada ad5etiva e#*pli*ca*ti*va $ que $ separada por v(rgulasH arestritiva, no! Gortanto tais v(rgulas isolam no uma orao ad5etivarestritiva, mas sim e#plicativa. Safo[!

    c @efere*se a !o'o p&r%o!a/&$

    d A ideia no $ de concesso, mas de consequ7ncia) .

    e Gor no estar separada por v(rgulas, a orao subordinada ad5etivarestritiva no tem valor de aposto +natureza apositiva, mas sim dead5unto adnominal.

    BA8A@?K1) A.

    As questes C e D esto baseadas no te#to abai#o.

    -om devoo e entusiasmo, o sul do mundo copia e multiplica ospiores costumes do norte. E do norte no recebe as virtudes, mas o pior)torna suas a religio norte*americana do autom/vel e do desprezo pelotransporte p9blicobem como toda a mitologia da liberdade de mercado eda sociedade de consumo. E o sul tamb$m recebe, de braos abertos, asfbricas mais porcas, as mais inimigas da natureza, em troca de salriosque do saudade da escravido.

    3o entanto, cada 0abitante do norte consome, em m$dia, dez vezes

    mais petr/leo, gs e carvoH e, no sul, apenas uma de cada cem pessoastem carro pr/prio. Bula e 5e5um do cardpio ambiental) IJ dacontaminao do mundo prov$m de "J da populao. E, nessa minoria,claro, no 6guram o bil0o e duzentos mil0es que vivem sem guapotvel nem o bil0o e cem mil0es que, a cada noite, vo dormir debarriga vazia. 3o $ a responsvel pela devorao dosrecursos naturais nem pelo apodrecimento do ar, da terra e da gua. 1poder encol0e os ombros) quando este planeta dei#ar de ser rentvel,mudo*me para outro.

    +Eduardo Baleano. 1 teatro do bem e do mal. Krad. S$rgio Faraco. Gorto Alegre) LMG:,

    "'', p."C.

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    C* =e acordo com o autor do te#to, no $ um fen2meno positivo que

    a apenas uma em cada cem pessoas dos pa(ses do 0emisf$rio nortepossua autom/vel.b IJ da populao mundial utilize gua potvel e se alimente de forma

    saudvel.c os pa(ses do norte do mundo atribuam a culpa por todas as mazelas dasociedade global aos pa(ses do 0emisf$rio sul.d o desenvolvimento dos pa(ses ricos se5a pautado, principalmente, nainstalao de ind9strias nos pa(ses do 0emisf$rio sul.e aes predat/rias do modelo de desenvolvimento de pa(ses ricos se5ambem recebidas nos pa(ses do 0emisf$rio sul.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de interpretao.

    =e novo, observe o enunciado com calma. A banca quer que voc7 percebao que no $ um fen2meno positivo, ou se5a, o que $ um fen2menopre5udicial, negativo.

    Koda e qualquer ao predat/ria t(pica do modelo de desenvolvimento depa(ses ricos certamente seria algo pre5udicial aos pa(ses do 0emisf$rio sul,isto $, tais aes no so bem recebidas uma vez que tudo o que adv$mdo norte $ negativo +

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    Xuesto de semNntica.

    =enotao) significado bsico, ob5etivo, literal de uma palavra.-onotao) significado secundrio, sub5etivo, figurado de uma palavra.

    3a letra A, autom/vel no pode ter religio +conotao. 3a letra 8, omercado no pertence 4 mitologia alguma +conotao. 3a letra -, aregio sul no recebe ningu$m de braos abertos, pois no tem braos+conotao. 3a letra E, cardpio +[[ ambiental no tem fome nem passafome, ora. +conotao.

    3(vel teletubbie!!!

    BA8A@?K1) =.

    * Em relao 4s ideias do te#to, assinale a opo correta.

    3a 0ist/ria do capitalismo, as crenas a respeito da relao entreEstado e mercado seguem uma dinNmica pendular, c0egando a atingir ose#tremos do espectro ideol/gico. Ger(odos de maior con6ana no livremercado e na desregulamentao podem permitir intenso crescimentoecon2mico, mas em geral se associam a deslocamentos abruptos enocivos no tecido social. A reao comum nos momentos subsequentes,em especial ap/s uma crise, $ uma meia*volta em favor de maior

    interveno do Estado.=epois de "' anos de marcante crescimento global, quando reinouo ultraliberalismo no 1cidente e irromperam a revoluo da tecnologia dainformao, a globalizao acelerada e o protagonismo da -0ina, novareviravolta pendular foi deOagrada pela crise 6nanceira de "''&, que fezressurgir em muitos meios a crena no .

    1s adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado comoopostos. P um erro. Krata*se mais de uma simbiose do que de uma luta,pois, longe de e#istir em si mesmo, o mercado est inserido nasestruturas da sociedade e, por conseguinte, na pol(tica. :as o fato $ que,

    se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora $ a ameaa doultraestatismo que cabe combater.+Fol0a de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a Gredomina na 0ist/ria do capitalismo a ideologia dadesregulamentao.b A con6ana no livre mercado produz crescimento econ2mico semcrises.c 1 ultraliberalismo provocou e intensi6cou o protagonismo da -0ina.d A crise 6nanceira de "''& estimulou a crena no intervencionismo doEstado.

    e 1 mercado funciona de forma independente em relao ao Estado.

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    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de interpretao.

    A resposta da questo est no seguinte trec0o) . -lar(ssima corroborao do te#to! A e#presso

    refere*se 4 crena no intervencionismo doEstado. 1R[ :aravil0a!

    BA8A@?K1) =.

    * Em relao 4s ideias e e#presses do te#to, assinale a opoincorreta.

    3en0um pol(tico inve5aria a sorte do presidente americano 8aracR1bama. s voltas com guerras no Afeganisto e no ?raque e um marcadosentimento antiamericano ao redor do mundo, 1bama ainda teve deenfrentar a maior crise econ2mica da 0ist/ria americana desde os anos%C'. Apesar de ter tudo contra si, 1bama conseguiu retirar a economiados ETA da beira do abismo e liquidar uma fatura de quatro d$cadas, aoconseguir uma reforma do sistema de sa9de do pa(s. 3a arenae#terna,os ETA se inclinaram claramente para o multilateralismo. =iante decircunstNncias to adversas, 1bama passou no teste de realidade em seu

    primeiro ano de governo, que se completa aman0.Apesar dos trunfos inquestionveis, as pesquisas apontam umaqueda muito signi6cativa de sua popularidade, dos I'J quando assumiuo posto para a casa dos 'J agora. Tma das razes evidentes para isso$ a crise econ2mica, que continuar a fazer estragos na vida dosamericanos at$ que o desemprego volte a recuar. A ta#a de desocupaodobrou com a crise e atingiu 'J +mais de mil0es de pessoas. -omtanta gente sem emprego, s/ por milagre um governante sustentaria oseu prest(gio. Embora o presidente ten0a feito a coisa certa na maiorparte do tempo, ele se tornou alvo de um fogo cerrado vindo de suas

    pr/prias 0ostesdemocratas e da oposio.+Ualor Econ2mico, Editorial, %Q'Q"''

    a A e#presso +. introduz uma ideia quetem direo argumentativa em oposio 4s informaes anteriores dote#to.b 1 trec0o +. est sereferindo a uma d(vida social 0ist/rica com a sa9de de forma 6gurada ouconotativa.c A palavra +.I est sendo empregada por e#tenso de sentido

    com o signi6cado de , pois seu sentido original $ reacentral de um an6teatro ou circo.

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    d Subentende*se das informaes do te#to que diminuir a ta#a dedesemprego $ essencial para manter o prest(gio do governante.e A palavra +."' est sendo empregada com o sentido delin0as declaradamente adversrias.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto 0(brida) a coesoQcoer7ncia, b semNntica, c semNntica, dinterpretao, e semNntica.

    Kodas as opes so autoe#plicativas, mas a A pode ter gerado alguminc2modo em voc7, nobre leitor. 3o associe oposio a conectoresadversativos apenas, pois conectores concessivos tamb$m trabal0am coma noo de oposio, contrariedade.

    Sobre a E, o te#to diz que as 0ostes so +tamb$m do pr/prio partido dopresidente, o que anula a afirmao desta alternativa, uma vez que as0ostes no so de , apenas.

    BA8A@?K1) E.

    I* Assinale a opo que, ao substituir elemento destacado no te#to,acarreta erro gramatical.

    Entre as diversas provid7ncias que o -onsel0o 3acional de ustia

    +-3 vem tomando com o ob5etivo de tornar mais transparente ee6ciente a administrao do Goder udicirio, uma das mais simplescomear a ser adotada brevemente. Krata*se da divulgao, pelainternet, de todas as despesas de custeio e de investimento da ustiaFederal, da ustia do Krabal0o, das ustias estaduais, da ustiaEleitoral e da ustia :ilitar. At$ 0o5e, s/ alguns tribunais vin0amdivulgando suas contas.

    A medida, 5untamente com os indicadores de desempen0o funcionale as inspees da -orregedoria 3acional de ustia, permitir identi6caros casos de m gesto 6nanceira, de arbitrariedades, de malversao de

    recursos p9blicos e de gastos perdulrios. Gor gastar e#cessivamente coma manuteno dos gabinetes de seus dirigentes, por e#emplo, algunsKribunais de ustia estaduais no dispun0am de recursos su6cientes paramanter as varas 5udiciais, pre5udicando com isso o atendimento 4populao.

    -ontribuindo para racionalizar a gesto dos recursos 6nanceiros dostribunais, as novas regras do -3 a5udaro o udicirio a mel0orar suaimagem perante a opinio p9blica. V dois meses, a pesquisa WndiceLatino*americano de Kranspar7ncia 1ramentria, realizada em " pa(ses,apontou o udicirio como o mais dos Kr7s Goderes. Xuanto maistransparente for a ustia, maior ser sua credibilidade.

    +1 Estado de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

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    a Y tem tomadob Y tem divulgadoc Y vai permitir que se identi6quemd Y o que tem pre5udicado

    e Y Ao contribuir

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de correo gramatical.

    a Uale ressaltar que a construo +vem tomando pode ser substitu(da por +tem tomado e vice*versa, pois ambas do ideia de #atoiniciado no passo %ue se perdura at& o momento declara'o.

    b Eis o gabarito! 1bserve que o enunciado fala sobre &rro/ra$ati"a(.3ada sobre sentido. Assim, perceba que, em , overbo au#iliar est no plural, logo o verbo , na C pessoa do plural,recebe acento circunfle#o, ficando assim) . Erro bobin0ode concordNnciaQacentuao. Espero que voc7 ten0a percebido!

    c 1bserve que tais reescrituras so parfrases, ou se5a, formasdiferentes de dizer o mesmo) .

    d Ambas as construes do ideia de causaQconsequ7ncia e noapresentam incorreo alguma quanto 4 norma culta) Q>o que tem pre5udicado>.

    e Kanto +orao subordinada adverbial temporal reduzidade ger9ndio como +orao subordinada adverbialtemporal reduzida de infinitivo apresentam ideia de tempo. Ambas asconstrues esto corretas gramaticalmente.

    BA8A@?K1) 8.

    &* Em relao 4s estruturas do te#to, assinale a opo incorreta.

    Gara quea cobertura m(nima oferecida pelos planos de sa9de aosseus segurados incluaas tecnologias, os tratamentos e os equipamentosque entraram em uso recentemente, a Ag7ncia 3acional de Sa9deSuplementar +A3S acrescentou IC novos procedimentos 4 lista dee#ames, consultas, cirurgias e outros servios que as operadoras soobrigadas a oferecer.

    -riada em "''' para

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    inclusive quanto 4s suas relaes com prestadores +de servios econsumidores>, a A3S opera numa corda bamba. Entre suas atribuiesest a de elaborar a lista dos procedimentos de cobertura obrigat/ria nosplanos de sa9de. Ela tem de assegurar aos que buscam a proteo dosplanos de sa9de a cobertura mais completa poss(vel, o que inclui as novas

    tecnologias na rea de medicina. :as, muitas vezes, os novosprocedimentos t7m um custo to alto que limita seu uso. Se a A3Simpuser 4s operadoras a obrigatoriedade do oferecimento dessesprocedimentos poder lev*las 4 ru(na 6nanceira, o que, no limite,destruiria o sistema de assist7ncia suplementar 4 sa9de.

    +1 Estado de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a 1 termo +. confere ao per(odo em que ocorre a ideia de6nalidade.

    b 1 emprego do modo sub5untivo em +." 5usti6ca*se por setratar de uma orao subordinada que apresenta um fato 0ipot$tico ouprovvel.c A e#presso +.' tem signi6cao conotativa econfere um tom de informalidade ao te#to.d A e#presso +." eC tem, no per(odo, a funo de ob5eto direto.e As e#presses +.C e D, +.D e , +. e Iformam uma cadeia coesiva que retoma a ideia inicial de +." e C

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto 0(brida) a coeso +con5uno, b emprego de tempos e modosverbais, c semNntica, d sinta#e, e coeso.

    a 1bserve o trec0o) A Ag7ncia 3acional de Sa9de Suplementar +A3Sacrescentou IC novos procedimentos 4 lista de e#ames, consultas,cirurgias e outros servios que as operadoras so obrigadas a oferecer-1: XTE F?3AL?=A=E[ 4ara 5u&+a fim de que, com o intuito de que,etc. a cobertura m(nima oferecida pelos planos de sa9de aos seussegurados inclua as tecnologias, os tratamentos e os equipamentos queentraram em uso recentemente.

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    b 1 modo sub5untivo indica 0ip/tese, incerteza, possibilidade e usamo*lonormalmente em construes oracionais de subordinao. Gortanto, aafirmao procede.

    c P imposs(vel que a A3S opere numa corda bamba, literalmente, pois a

    A3S $ uma instituio e no uma pessoaH logo, 0 conotao +sentidofigurado.

    d Antes de mais nada, analise o conte#to de onde foi retirado o trec0o+sempre faa isso!) Ela tem de assegurar ao% 5u& 3u%"a$ a prot&,odo% p(a!o% d& %a6d&a cobertura mais completa poss(vel. 1bservou overbo assegurar[ 3este conte#to ele $ UK=?, ou se5a, verbo transitivodireto e indireto, isto $, e#ige ob5eto direto e ob5eto indireto. =a( que...cuidado!!! 1 trec0o em negrito GA@E-E o ob5eto indireto do verboassegurar, mas na verdade o ob5eto indireto $ aos. V!, e#clama

    voc7. -omo assim, Gestana, aos[! K ficando maluco[! :eus alunos,prestem ateno +vou colocar a frase na ordem direta) Ela tem deassegurar a cobertura mais completa poss(vel+ob5eto direto ao% +ob5etoindireto que buscam proteo... ou se5a, Ela tem de assegurar algo A AXTELES XTE... Gercebe que a preposio A se liga a 1S +pronomedemonstrativo, equivalente a AXTELES virando A1S[ Ento... o ob5etoindireto $ ao%, e logo ap/s vem a orao subordinada ad5etiva restritivaque buscam proteo dos planos de sa9de. E#plico mel0or) o, a, os, as,quando seguidos de pronome relativo que, so pronomesdemonstrativos, equivalentes a aquele+s, aquela+s, aquilo. Se

    f2ssemos reescrever a frase, ela ficaria assim) Ela tem de assegurarXTELES +ob5eto indireto) preposio A pronome demonstrativo 1S AXTELES XTE buscam proteo dos planos de sa9de a cobertura maiscompleta poss(vel. Ap/s o ob5eto indireto A1S vem a oraosubordinada ad5etiva iniciada pelo relativo que. Foi agora[ P a ESAF...

    e Afirmao autoe#plicativa. =e fato, tais e#presses retomam a ideiainicial, fazendo refer7ncia a ela por meio de outros elementos coesivos.

    BA8A@?K1) =.

    %* Em relao aos elementos do te#to, assinale a opo correta.

    1 presidente do 8anco -entral Europeu +8-E, ean*-laude Kric0et,ao anunciar que a ta#a bsica do 8-E no seria mudada, alertou osgovernos da Tnio Europeia sobre o d$6cit crescente das contas p9blicas,um perigo para a economia, pois enfraquece o crescimento na zona doeuro. A advert7ncia vale para o 8rasil, emboraas causas do nosso d$6citse5am diferentes das da Tnio Europeia.

    A crise que se iniciou em "''& nos ETA para depois atingirtodas aseconomias, no quadro da globalizao, ao contrrio da de %"%, levou osgovernos a optarem pela interveno p9blica para salvar o sistemabancrio e para dar um impulso 4 economia. ?sso se traduziucomo forte

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    presso sobre as 6nanas p9blicas, que esto acusando d$6cits muitoelevados.

    +1 Estado de S. Gaulo, Q'Q"''

    a 1 nome pr/prio est entre v(rgulas por tratar*sede um vocativo.b :ant$m*se a correo gramatical do per(odo e as informaes originaisao se substituir +. por qualquer um dos seguintes termos)conquanto, se bem que, apesar de que, contanto que, consoante.c A preposio paraem +.I tem a mesma funosigni6cativa que nas ocorr7ncias +.% e

    +.% e '.d A substituio de +.' por foi traduido pre5udica acorreo gramatical do per(odo.

    e A palavra +. est sendo empregada com a acepo dei!di"a!do# $o%tra!do# r&'&(a!do.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto 0(brida) a pontuaoQsinta#e, b con5uno, c valor semNnticoda preposio, d transposio de voz verbal, e semNntica.

    a 3o 0 vocativo algum, mas sim um aposto e#plicativo, o qualE_GL?-A um termo anterior. Ue5aper si) . Foi[b A afirmativa $ quase correta. $ con5uno concessiva, indicaoposio, ressalva e pode ser substitu(da por , mas , de 5eito nen0um!, poiseste conectivo indica conformidade, igual a !

    c A preposio , na primeira acepo, d ideia de direo e no definalidade, como ocorre com a mesma preposio nos dois outros casos.

    d 8em... nunca dei#e de analisar o per(odo em que a questo estinserida)

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    '* -om base na norma gramatical da l(ngua escrita, analise as propostasde alterao do te#to abai#o e, a seguir, assinale a opo incorreta.

    A civilizao industrial leva 4 concentrao de poder e ao decl(nio da

    liberdade individual, mas, ao mesmo tempo, liberta os 0omens das pioresformas de servido, do peso do trabal0o alienante, tornando poss(velimaginar um mundo de 0omens livres que conseguiro a Z este $ o verdadeiro ob5etivo da reconstruo social.Gor meio do aumento dos padres de conforto e acesso 4 informao,essa civilizao cria condies favorveis para desa6ar radicalmente osvel0os laos de autoridade.

    a 3o trec0o +. e ", substituir por e suprimir .

    b Substituir o trec0o +.C e D por .c Substituir o segmento +.D por .d 3a lin0a I, inserir o ad5etivo ap/s o substantivo

    .e Substituir o segmento +.I por .

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto 0(brida) a crase, b orao reduzida Y orao desenvolvida, creescritura, d coeso, e orao reduzida Y orao desenvolvida.

    a 3o se pode ignorar a reg7ncia do verbo , pois, no sentido deacarretar, e#ige a preposio . Gortanto a crase e#iste e, por umaquesto de paralelismo sinttico, se 0 artigo em , obviamente 0aver artigo na estrutura semel0ante ecoordenada . 3o pode 0aversupresso!

    b A orao coordenada sind$tica aditiva reduzida de ger9ndio 5amais poderia ser reescrita como foi, a saber) . E#plico o porqu7) percebe que a reescritadesta orao desenvolvida est iniciada por umpronome relativo * queintroduz orao subordinada ad5etiva[ Logo a reescrita de orao reduzidapara desenvolvida est equivocada, uma vez que, se a orao reduzida $coordenada sind$tica aditiva, ao ser desenvolvida, precisa ser iniciada poruma conun'o coordenativa aditiva. Ue5a, portanto, como ficaria areescrita correta) .

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    c A reescrita da - est adequada, pois o pronome relativo +iniciando uma orao subordinada ad5etiva restritiva estabelece umarelao de posse entre o termo anterior e o posterior, o que se podefacilmente notar na escrita original.

    d -onte#tualmente, o acr$scimo s/ torna mais /bvia a civilizao de quese est falando) .

    e Gor fim, na letra E, o desenvolvimento da orao subordinada adverbialfinal reduzida de infinitivo atende 4s normas gramaticais. Ue5a a parte deoraes reduzidas neste linR)

    0ttp)QQhhh.euvoupassar.com.brQ[goartigosMaDc"pr]?#f'm'jB^GG:v#U';v-L;FA3l05TvIbq;Tk

    BA8A@?K1) 8.

    * Em relao ao te#to, assinale a opo incorreta.

    Ko logo a catstrofe do terremoto no Vaiti requisitou uma aocoletiva mundial, com in9meros atores envolvidos na a5uda 0umanitria Zpa(ses, organizaes no governamentais, empresas e os mil0ares dean2nimos e famosos Z, a situao ca/tica do pa(s devastado imp2s umdesa6o) a quem caber a organizao das pr/#imas etapas dereconstruo do pa(s mais pobre do 1cidente[ -omo coordenar a a5uda

    que vem de todos os cantos do planeta[ -omo estabelecer um planovivel de recuperao da infraestrutura e das instituies 0aitianas[1 Vaiti, que 5 vivia uma situao fragil(ssima, de e#trema mis$ria Z

    &'J da sua populaoest abai#o da lin0a da pobreza e sobrevive commenos de TS\ " dirios +por volta de @\ '& ao m7s Z entrou emcolapso. -omo era de se esperar, com porto, aeroporto e estradasarruinados ou semidestru(dos, com a escassez de gua, alimentos erem$dios, iniciaram*se ondas de saques, e o pr/prio governo localtransferiu a administrao da crise para outros pa(ses e instituies.

    +ornal do 8rasil, Editorial, &Q'Q"''

    a :ant$m*se a correo gramatical do per(odo substituindo*se ostravesses +." a D por par7nteses.b A e#presso +. $ elemento de umacadeia de coeso te#tual, pois retoma os antecedentes +.D e +..c Gelos sentidos do te#to, o su5eito de +. e " $o antecedente +.'.d As v(rgulas ap/s +." e +.C t7m a mesma

    5usti6cativa gramatical.

    e :ant$m*se a correo gramatical do per(odo substituindo*se o termo +.D pela e#presso fora$ i!i"iado%.

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    -1:E3K`@?1)

    Xuesto 0(brida) a pontuao, b coeso, c sinta#e, d pontuao, etransposio de voz verbalQconcordNncia.

    V duas opes incorretas) - e E. Gor isso a questo foi anulada.

    c Gara ac0ar o su5eito faa as seguintes perguntas ao verbo da orao *%ue+ou ,uem+. 8em, relembrado o bi-u-inho ve5a o conte#to) 1Vaiti, que 5 vivia uma situao fragil(ssima, de e#trema mis$ria Z &'Jda sua populao est abai#o da lin0a da pobreza e sobrevive com menosde TS\ " dirios +por volta de @\ '& ao m7s Z entrou em colapso.. Oqueentrou em colapso[ @esposta) 1 Vaiti. Este, portanto, $ overdadeiro su5eito.

    e =everia ser , respeitando*se aconcordNncia. ESAF vacilou!

    BA8A@?K1 G@EL?:?3A@) -.

    BA8A@?K1 1F?-?AL) A3TLA=A.

    "* Em relao ao emprego de v(rgulas no te#to abai#o, assinale a5usti6cativa correta.

    -onsagrado como espao para a reOe#o dos grandes temasmundiais,+ o F/rum Social :undial retorna a Gorto Alegre no ano emque completa uma d$cada. :esmo que o encontro se5a compartil0adocom cinco cidades da @egio :etropolitana e que outras reunies domesmo evento se realizem durante "'' em vrios pa(ses, Gorto Alegre $o lugar*refer7ncia dos debates inaugurados em "'''. Foi a partir dessacapital que o F/rum se transformou, 5 no evento inaugural, numaoportunidade de congregar, anualmente, 13Bs,+" personalidades,+"estudantes, pol(ticos e todos os envolvidos nas discusses sobre

    educao,+C ambiente,+Ceconomia, globalizao, direitos 0umanos ecooperao.1 debate de ideias que contribuam para a mel0oria das relaes

    0umanas $ a ess7ncia do F/rum, que seus organizadores esperamreforar este ano. 1rganizado 0 ' anos com o argumento de que erapreciso criar um contraponto ao F/rum Econ2mico de =avos,+D o F/rumSocial sempre esteve envolvido em saudveis controv$rsias. A pol7micasobre a maior ou menor relevNncia de um ou de outro f/rum $ danatureza de qualquer debate. Esse confronto foi aos poucos dilu(do eprevalece 0o5e o entendimento de que o importante $ a livremanifestao de pontos de vista e de diferenas. 1 importante,+ noentanto,+ $ que o F/rum continue contribuindo para a e#posio deideias e propostas 4s questes mundiais.

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    +]ero Vora +@S, Editorial, &Q'Q"''

    a + A v(rgula isola orao subordinada adverbial comparativa anteposta4 principal.

    b +" As v(rgulas isolam aposto e#plicativo.c +C As v(rgulas isolam elementos de mesma funo gramaticalcomponentes de enumerao.d +D A v(rgula isola orao subordinada ad5etiva restritiva anteposta 4principal.e + As v(rgulas isolam ad5unto adverbial de tempo intercalado naorao principal.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de pontuao.

    a 3o 0 orao subordinada adverbial comparativa deslocada. Lembre*se de que as oraes adverbais so iniciadas por con5unessubordinativas. Se voc7 pensou que o era uma con5unoiniciando uma orao subordinada adverbial, cometeu um equ(voco, poisap/s o $ um adv$rbio de modo e, al$m disso, no 0 verbo ap/sele de modo que constitua orao.

    b A regra $ a mesma que consta na letra -. Ue5a)

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    BA8A@?K1) -.

    C* 1 te#to a seguir foi transcrito com erros. Assinale o 9nico trec0o queatende plenamente 4s prescries gramaticais.

    a -onstroe*se o espao social de tal modo que os agentes ou grupos soa( distribu(dos em razo de sua posio nas distribuies estat(sticas deacordo com os dois princ(pios de diferenciao que, em sociedades maisdesenvolvidas, so sem d9vida, os mais e6cientes) o capital econ2mico eo capital cultural.b 3a dimenso mais importante, os detentores de um grande volume decapital global, como empresrios, membros de pro6sses liberais eprofessores universitrios, ope*se globalmente aqueles menos providosde capital econ2mico e de capital cultural, como os operrios noquali6cados.

    c 3a perspectiva em que se considere o peso relativo do capitalecon2mico e do capital cultural no patrimonio dos agentes sociais, osprofessores Z relativamente mais ricos em capital cultural que em capitalecon2mico Z, esto em oposio, nitidamente, aos empresrios Zrelativamente mais ricos em capital econ2mico que em capital cultural.d 1 espao de posies sociais traduz*se em um espao de tomada deposio, pela intermediao do espao de disposies. Em outraspalavras, ao sistema de separaes diferenciais que de6nem as posiesnos dois sistemas principais do espao social corresponde um sistema deseparaes diferenciais nas propriedades dos agentes sociais.

    e cada classe de posies correspondem uma classe habitus +ou degostos produzidos pelos condicionamentos sociais e, pela intermediaodesses habitus, um con5unto sistemtico de bens e de propriedades,vinculadas entre si por uma a6nidade de estilo.

    +Ke#to adaptado de Gierre 8ordieu. @azes prticas) sobre a teoria da ao. -ampinas,SG) Gapirus, %%, p.%.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de recon0ecimento de frases corretas e incorretas. 1l0e amaldade do enunciado) a banca quer a alternativa sem erros, a bancaquer a alternativa correta no que diz respeito 4 norma culta. Fiqueesperto!!!

    a Co!%tro&*se +.onstr/i*seH regra dos ditongos abertos $i, $u, oi oespao social de tal modo que os agentes ou grupos so a( distribu(dosem razo de sua posio nas distribuies estat(sticas de acordo com osdois princ(pios de diferenciao que, em sociedades mais desenvolvidas,so sem d9vida, os mais e6cientes) o capital econ2mico e o capitalcultural.

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    b 3a dimenso mais importante, os detentores de um grande volume decapital global, como empresrios, membros de pro6sses liberais eprofessores universitrios, op&*se +opem*se +UK?, e#ige a preposio

    globalmente a5u&(&%+ aqueles %ueles menos providos decapital econ2mico e de capital cultural, como os operrios no

    quali6cados.

    c 3a perspectiva em que se considere o peso relativo do capitalecon2mico e do capital cultural no patri$o!io +patrim2nioH paro#(tonaterminada em ditongo dos agentes sociais, os pro#essores 3relativamente mais ricos em capital cultural %ue em capital econ2mico 3(esta vrgula est$ e%uivocada pois basta retirar os travesses para sedar conta de %ue ela separa o sueito (os pro#essores) do verbo (est'o))est'o em oposio, nitidamente, aos empresrios Z relativamente maisricos em capital econ2mico que em capital cultural.

    d 1 espao de posies sociais traduz*se em um espao de tomada deposio, pela intermediao do espao de disposies. Em outraspalavras, ao sistema de separaes diferenciais que de6nem as posiesnos dois sistemas principais do espao social corresponde um sistema deseparaes diferenciais nas propriedades dos agentes sociais.

    Esta alternativa 5 foi motivo de vrios e*mails recentemente. Alunos desta questo, mas... -olocando este trec0o naordem direta) , temos) Foi[

    e cada classe de posies correspondem uma classe habitus +ou degostos produido%pelos condicionamentos sociais e, pela intermediao

    desses habitus, um con5unto sistemtico de bens e de propriedades,vinculadas entre si por uma a6nidade de estilo.

    4ea o erro de concordncia $ corrigido (observe %ue o sueito &composto (os ncleos est'o sublinhados)6 o erro mesmo est$ naconcordncia nominal entre produ-idos8 e classe8)9

    : cada classe de posies correspondem uma classe habitus (ou degostos) produzidapelos condicionamentos sociais e pela intermedia'odesses habitus um conunto sistem$tico de bens e de propriedadesvinculadas entre si por uma a;nidade de estilo8

    BA8A@?K1) =.

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    D* 1s trec0os a seguir compem, sequencialmente, um te#to adaptadodo Editorial do -orreio 8raziliense de IQ'Q"''.

    Assinale a opo que est gramaticalmente correta.

    a 1 trgico terremoto no Vaiti colocou o pa(s numa situao cr(tica) coma dissoluo do poder pol(tico e a destruio generalizada dainfraestrutura, aquela sofrida nao do -aribe v7 na a5uda e#terna o9nico camin0o para encontrar, talvez, alguma luz no 6m do t9nel.b 3a prtica, o Vaiti perder, mesmo que momentaneamente suaautonomia. Ainda que manten0am 4 independ7ncia formal, a realidade seimpe) o pa(s que 0avia at$ antes do desastre 0o5e no e#iste mais.c 1 Vaiti foi precursor na luta das naes americanas pelaindepend7ncia. :as a energia c(vica que ergueu a nao 0aitiana acabou

    sendo insu6ciente para construir instituies democrticas, ou ao menosum Estado que cuidasse de organizar e incluir socialmente 4 populao.d Ao contrrio, formou*se ali uma elite pol(tica individualista e brutal,que conduziram o pa(s a um enredo de 0orrores no qual, o abalo s(smicoveio como ep(logo cruel.1 terremoto foi terr(vel, mas atingiu uma naoque 5 vin0a num beco sem sa(da.e 3o se notava ali o m(nimo consenso pol(tico para ao menos comear aatacar o n/ central) promover algum tipo de desenvolvimento econ2mico,oferecerem alguma perspectiva de progresso para os cidados. Ainterveno das foras de paz da 13T $ um sucesso, em termos militares,

    mas sem o cultivo de oportunidades econ2micas reais a misso correrisco.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de recon0ecimento de frases corretas e incorretas.

    Ue5a as opes 5 corrigidas.

    a 1 trgico terremoto no Vaiti colocou o pa(s numa situao cr(tica) com

    a dissoluo do poder pol(tico e a destruio generalizada dainfraestrutura, aquela sofrida nao do -aribe v7 na a5uda e#terna o9nico camin0o para encontrar, talvez, alguma luz no 6m do t9nel.

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    c 1 Vaiti foi precursor na luta das naes americanas pelaindepend7ncia. :as a energia c(vica que ergueu a nao 0aitiana acabousendo insu6ciente para construir instituies democrticas, ou# ao menos#um Estado que cuidasse de organizar e incluir socialmente apopulao.

    @press'o reti#icativa (ou melhor %uer di-er) e@empli#icativa (pore@emplo) e@plicativa (isto & ou sea) ou de ressalva (pelo menos aomenos) s'o marcadas por vrgulas por isso ao menos8 deve estar entrevrgulas Al&m disso os verbos organi-ar8 e incluir8 s'o 4>?s e@igemcomplemento n'o preposicionado logo n'o pode haver crase no obetodireto a popula'o8

    d Ao contrrio, formou*se ali uma elite pol(tica individualista e brutal,que "o!duiu o pa(s a um enredo de 0orrores no qual o abalo s(smico

    veio como ep(logo cruel. 1 terremoto foi terr(vel, mas atingiu uma naoque 5 vin0a num beco sem sa(da.

    A elite condu-iu= .uidado com a concordncia===

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    Fal0as de mercado e manifestaes de irracionalidade so comuns nocapitalismo, sem d9vida, mas a derrocada recente no repe+C apolarizao entre Estado e mercado. @efora, isso sim, a necessidade deaperfeioar instituies, a6m de+D preservar a funcionalidade dosmercados e a concorr7ncia, bens p9blicos que o mercado, dei#ado 4+

    pr/pria sorte, $ incapaz de prover.

    +Adaptado de Fol0a de S. Gaulo, Editorial, IQ'Q"''.

    a +b +"c +Cd +De +

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de correo gramatical.

    a A palavra $ referenciada por elipse em . -oeso correta e concordNncia tamb$m.

    b A palavra vem de . Segundo as regras deortografia, o S se mant$m no radical, logo a escrita est correta.

    c -oncordNncia perfeita no singular) d Lembra*se da diferena entre e [ A e#presso indica finalidade, equivalendo semanticamente 4 locuo . $ um ad5etivo. Segundo o Aulete +grande dicionrio)

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    -omo nunca antes, a ordem e a cultura do capital mostraminequivocamente o seu rosto inumano, revelam a l/gica perversa queas+ dominam+" internamente e que, antes, podiam serescamoteadas+C a prete#to do confronto com o socialismo) criam, por

    um lado, grande riqueza e concentrao de poder 4 custa da devastaoda natureza, da e#austo da fora de trabal0o e de uma estarrecedorapobreza. A utilizao crescente da informatizao e da robotizaocriam+D, ao dispensar o trabal0o 0umano, os desempregados estruturais,0o5e, totalmente descartveis. E soma*se+ aos mil0es s/ nos pa(ses doGrimeiro :undo.

    +Adaptado de Leonardo 8off. =epois de '' anos) que 8rasil queremos[ Getr/polis, @)Uozes, "''', p.D.

    a +b +"c +Cd +De +

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de concordNncia.

    a 1 pronome obl(quo tono as retoma, concordando em g7nero en9mero, como l0e $ peculiar, a ordem e a cultura do capital.

    A +" est errada, pois o verbo dominar deve ficar no singular,concordando com l/gica.

    A +C est errada, pois a e#presso deveria ser uma vez que concorda com a palavra l/gica, feminina singular.

    Em +D, 0 um erro, pois o n9cleo do su5eito simples est no singular,logo o verbo criar deve igualmente ficar no singular.

    Em +, deveria ser somam*se, pois este verbo tem como referente doseu su5eito impl(cito o termo desempregados.

    BA8A@?K1) A.

    I* 1s trec0os abai#o compem, sequencialmente, um te#to adaptado doEditorial do 5ornal ]ero Vora +@S de &Q'Q"''. Assinale a opo queest gramaticalmente correta quanto 4 aus7ncia ou 4 presena do acentograve indicativo de crase.

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    a 1 novo est(mulo aos usineiros, tamb$m com pesado suporte desubs(dios, levou 4 ind9stria automobil(stica a investir na produo nomais de carros movidos a lcool, mas de ve(culos Oe#, que permitem ouso dos dois combust(veis. 3o ano passado, as vendas de carros Oe#cresceram DJ em relao a "''&.

    b Apresentado nos anos I' como opo 4 crise do petr/leo, sob forteapoio governamental, o lcool perdeu relevNncia nas d$cadas de &' e %'.A produo foi retomada e intensi6cada nos 9ltimos anos, com a e#plosonos preos internacionais dos derivados da energia f/ssil.c As montadoras aplicaram recursos no desenvolvimento de tecnologias,e o consumidor se disp2s a pagar mais por ve(culos mais modernos.Ambos apostaram nas vantagens de um combust(vel que, al$m de reduzir4 depend7ncia da gasolina e do diesel, apresentava ainda as virtudes doecologicamente correto, por ser menos poluente e renovvel.d A partir do ano passado, com a queda nos preos do petr/leo, outros

    fatores de mercado conspiraram contra o lcool, como a quebra naproduo da cana e o aumento dos preos do a9car. :esmo que o lcoolse submeta 4 oscilaes de cotaes, como qualquer outro produto, o queno se pode admitir $ que essas variaes faam com que a oferta doproduto se5a imprevis(vel e instvel.e A sazonalidade e outras questes envolvidas no so su6cientes parae#plicar a aus7ncia de uma pol(tica que assegure, 4 fabricantes econsumidores, a certeza de que investiram em uma opo de combust(veltratada com a seriedade que merece.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de crase.

    a 1 novo est(mulo aos usineiros, tamb$m com pesado suporte desubs(dios, levou A (artigo6 o verbo BlevarC & 4>?D neste caso) indstriaautomobilstica A(preposi'o6 n'o h$ crase diante de verbo) investirnaproduo no mais de carros movidos a lcool, mas de ve(culos fle#, quepermitem o uso dos dois combust(veis. 3o ano passado, as vendas decarros fle# cresceram DJ em relao a "''&.

    b Apresentado nos anos I' como op'o (o substantivo op'o e@ige apreposi'o BaC %ue se contrai ao artigo BaC antes da palavra #eminina)crise) crisedo petr/leo, sob forte apoio governamental, o lcool perdeurelevNncia nas d$cadas de &' e %'. A produo foi retomada eintensificada nos 9ltimos anos, com a e#ploso nos preos internacionaisdos derivados da energia f/ssil.

    c As montadoras aplicaram recursos no desenvolvimento de tecnologias,e o consumidor se disp2s a pagar mais por ve(culos mais modernos.Ambos apostaram nas vantagens de um combust(vel que, al$m de redu-ir(o verbo redu-ir & 4>? n'o e@ige preposi'o) A (artigo) dependEncia da

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    gasolina e do diesel, apresentava ainda as virtudes do ecologicamentecorreto, por ser menos poluente e renovvel.

    d A partir do ano passado, com a queda nos preos do petr/leo, outrosfatores de mercado conspiraram contra o lcool, como a quebra na

    produo da cana e o aumento dos preos do a9car. :esmo que o lcoolse submeta A oscilaes (n'o h$ crase diante de palavra plurali-ada oucom valor gen&rico6 este A & uma mera preposi'o e@igida pelo verboBsubmeter!seC)de cotaes, como qualquer outro produto, o que no sepode admitir $ que essas variaes faam com que a oferta do produtose5a imprevis(vel e instvel.

    e A sazonalidade e outras questes envolvidas no so suficientes parae#plicar a aus7ncia de uma pol(tica que assegure, A fabricantes +igual 4= e consumidores, a certeza de que investiram em uma opo de

    combust(vel tratada com a seriedade que merece.

    BA8A@?K1) 8.

    &* :arque o trec0o que, mantendo*se a coer7ncia e a correogramatical, pode dar continuidade ao te#to abai#o.

    A l/gica do mercado mundial, caracterizada por uma concorr7ncia feroz, $profundamente vitimat/ria. Xuem est no mercado e#iste, quem noresiste desiste, ine#iste e dei#a de e#istir. 1s pa(ses pobres passam da

    depend7ncia para a prescind7ncia.+Leonardo 8off. =epois de '' anos) que 8rasil queremos[ Getr/polis, @) Uozes, "''',p. D".

    a Assim, so e#clu(dos da nova ordem*desordem mundial e, em algunscasos, entregues 4 pr/pria mis$ria ou incorporados ao mercado de formasubalterna.b ?sso gera, contudo, a e#cluso desses pa(ses das transaes comerciaisglobais, o que impede que se desenvolvam, produzam mais riqueza esuperem o processo de e#cluso.c Gortanto, esses pa(ses so os mais requisitados pelos pa(ses ricos nomomento de se 6rmarem pactos que envolvam grandes investimentos emtecnologia.d Gara isso, esses pa(ses passam a e#igir novos acordos comerciais, deforma a assegurarem o seu desenvolvimento industrial e no sereme#clu(dos do mercado internacional.e :as essa situao ainda no $ su6ciente para que escapem doprocesso de e#cluso a que so submetidos pelos pa(ses ricos dos quais,anteriormente, eram dependentes.

    -1:E3K`@?1)

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    Xuesto de continuidade te#tual.

    Xuando o te#to informa, no 9ltimo per(odo, que ,significa que os pa(ses pobres, neste conte#to, so dispensveis,

    desnecessrios, sup$rfluos!

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    o fazem mecanicamente Z, ao passo que os 0omens transformam o meioem que vivem. Q Ao efetuar a transformao +mant$m*se a coeso com otermo transformar, de mesmo radical, os 0omens transformam*se a simesmos. P por meio do trabal0o que os 0omens podem transformar,conscientemente, o mundo, 0umanizando. Q 3o entanto, se perguntados

    +refere*se por elipse a 0omens sobre o que mais gostariam de fazer, amaioria esmagadora das pessoas no citaria o trabal0o, mas, dormir,comer, ter relaes se#uais, ou se5a, diriam preferiam fazer o que temosem comum com os outros animais. Q =eve*se considerar que a sociedadeatual est regida pela alienao do trabal0o +retoma a ideia de trabal0odo primeiro per(odo. Entenda*se alienao +retomada por coesorecorrencial, em que se repete um termo para que no 0a5a fuga doassunto e se manten0a a boa progresso do te#to com o sentido 5ur(dicodo termo) entregar a outro o que $ nosso, o que faz que a maioria daspessoas se val0a do trabal0o no da forma criativa de transformar o

    mundo.>

    Gerceba que, entre um per(odo e outro, 0 elementos coesivos deretomada para que as ideias fiquem bem entre si. Fizquesto de sublin0ar cada trec0o que traz um elemento coesivo quecolabora com a progresso te#tual, encadeamento correto entre as ideiasdo te#to e, por conseguinte, a coer7ncia dele. Xuero destacar que oprimeiro per(odo $ a tese +a proposio que vai ser discutida ao longo dote#to e que cont$m a ideia principal do fio do discurso.

    P digno de nota dizer o /bvio) a alternativa E $ a 9nica que possui oterceiro trec0o iniciando o te#to, pois todos os outros trec0os apresentamelementos que se referem a algo dito anteriormente.

    BA8A@?K1) E.

    I'* Assinale o trec0o em que foram plenamente atendidas as regras deemprego dos sinais de pontuao.

    a 3a linguagem de 0o5e, a palavra evoca mais facilmente um

    servio do mundo virtual do que o 0omem que, sozin0o, sustentavamaterialmente sua fam(lia. P que saiu do ar esse provedor que, at$recentemente, ocupava no s/ a cabeceira da mesa, mas tamb$m umlugar de indiscut(vel poder na fam(lia.b 3a metade do s$culo __, introduziu*se no esp(rito das mul0eres, umaideia subversiva) a identidade e a liberdade passavam pela independ7nciaecon2mica em face do 0omem provedor.c 3os anos %', quando as grandes transformaes econ2micas, aglobalizao e a reestruturao das empresas com supresso deempregos, tornaram precrio e inseguro o salrio dos 0omens, asmul0eres aumentaram seu investimento no mercado de trabal0o.d Gara as mul0eres, o trabal0o remunerado 5 no representava somenteuma escol0a de a6rmao de identidade ou de realizao pessoal em

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    algum campo pro6ssional. Ele tornou*se uma necessidade. Vomens emul0eres passaram a somar salrios, 9nica maneira para muitos, degarantir o n(vel de vida de uma fam(lia, em que os 0omens 5 no eramcon6veis como provedores.e 3a prtica, a insero das mul0eres no mercado de trabal0o, no

    atenuou suas responsabilidades em relao 4 fam(lia. Simplesmente, afamosa vida dom$stica passou a ser encai#ada nos interst(cios dos0orrios de sua vida pro6ssional. As mul0eres por$m, sen0oras de si,passaram a se perguntar) por que continuava cabendo e#clusivamente aelas a responsabilidade pela vida privada.

    +Adaptado de @osisRa =arc; de 1liveira. @eengen0aria do tempo. @io de aneiro) @occo,"''C, p.I*I.

    -1:E3K`@?1)

    Xuesto de pontuao.

    3a letra A, ve5a como as v(rgulas foram bem colocadas +5ustifico cada usoda v(rgula)

    ocupava no s/ acabeceira da mesa, mas tamb$m um lugar de indiscut(vel poder na fam(lia.> Gor favor, considere a 1bs. ,p. & a respeito da 9ltima v(rgula.

    Sobre as letras 8, -, =, E, respectivamente, ve5a as consideraes)

    precrio e inseguro o salrio dos 0omens, as mul0eresaumentaram seu investimento no mercado de trabal0o.>

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    garantir o n(vel de vida de uma fam(lia, em que os 0omens 5 no eramcon6veis como provedores.>

    responsabilidades em relao 4 fam(lia. Simplesmente, a famosa vidadom$stica passou a ser encai#ada nos interst(cios dos 0orrios de suavida pro6ssional. As mul0eres por$m,