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Aula 06 e 07 Economia de Empresas Prof.a Christine Maria Silva Carvalho www.professorachristinecarvalho.tk

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Prof. Christine Aula 06 e 07 Data 14/05

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Page 1: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Aula 06 e 07

Economia de Empresas

Prof.a Christine Maria Silva Carvalho

www.professorachristinecarvalho.tk

Page 2: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Resumo de Aula

Elasticidades da Demanda e da Oferta

Page 3: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade Expressa a relação entre duas variáveis inter-

relacionadas funcionalmente.

Do ponto de vista macroeconômico: esse

conceito estaria associado, por exemplo, às

relações existentes entre os níveis de renda e

das importações de um país.

Do ponto de vista microeconômico: esse

conceito estaria associado, por exemplo, às

relações entre preço e quantidade demandada

( ou ofertada) de um bem.

Page 4: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidades

Tomando por base a função demanda, serão

abordados os seguintes conceitos:

● Elasticidade-preço da demanda;

●Elasticidade-renda da demanda;

●Elasticidade-preço cruzada da demanda.

Page 5: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade Preço da Demanda

Não basta saber que estamos perante uma

alteração da quantidade procurada em

resposta a uma alteração no preço: é

importante conhecer a amplitude daquela

alteração.

Elasticidade é o conceito que mede a reação

dos consumidores às variações de preço.

Page 6: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade Preço da Demanda É o quociente da variação percentual da

quantidade demandada de um bem pela

variação percentual no preço do mesmo bem.

Formalmente, a elasticidade-preço da

demanda ou simplesmente elasticidade da

procura pode ser dada por:

Page 7: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Onde:

EpD= elasticidade-preço da demanda

Q1= quantidade final demandada

Q0= quantidade inicial demandada

Q= quantidade demandada de onde se parte

P1= preço final do bem

P0=preço inical do bem

P= preço do bem de onde se parte

Page 8: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

O numerador ou o denominador dessa

expressão representam apenas uma

porcentagem, portanto elasticidades é uma

divisão, ou uma razão, entre porcentagens.

O valor da elasticidade da demanda é sempre

negativo, indica a Lei da demanda, isto é, a

relação inversa existente entre as variações de

preço e as variações na quantidade

demandada. Normalmente representado em

módulo /EpD/

Page 9: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Classificação da demanda, de acordo com a elasticidade-preço

De acordo com a elasticidade-preço, a

demanda pode ser classificada como;

Demanda elástica ( EpD>1)

Demanda inelástica( EpD<1)

Demanda de elasticidade unitária (EpD=1)

Page 10: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Demanda Elástica EpD > 1

É a demanda dos bens cuja elasticidade-preço

da demanda é maior do que 1 ( EpD >1) , isso

revela que a quantidade é bastante sensível a

variação de seu preço.

Significa que uma mudança no preço provoca

uma mudança na quantidade demandada

maior que a mudança de preço ( em termos

porcentuais)

Page 11: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Demanda inelástica EpD < 1

É a demanda dos bens cuja elasticidade-

preço da demanda é menor do que 1 ( EpD<1)

, isso revela que neste caso os consumidores

são pouco sensíveis a variação de preço.

Significa que uma mudança no preço provoca

uma mudança na quantidade demandada

menor que a mudança de preço ( em termos

porcentuais).

Page 12: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Demanda de elasticidade unitária EpD = 1 É a demanda dos bens cuja elasticidade-

preço da demanda é igual a 1 (EpD=1), isso

revela que uma alteração no preço

corresponde a mesma alteração na quantidade

demandada

Significa que uma mudança no preço provoca

uma mudança na quantidade demandada igual

a mudança havida no preço ( em termos

porcentuais).

Page 13: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Atenção!!!! O valor da elasticidade é um critério interessante

para determinar o grau de essencialidade dos bens.Então, um bem essencial a subsistência tem uma

demanda inelástica, ou seja, menor que 1, as pessoas

não reduzem consideravelmente o consumo dessebem mesmo com o aumento de preço.

A receita total do produtor corresponde ao gastototal do consumidor ( RT= P x Q), dada uma

variação de preço, a receita total do produtor podeaumentar, diminuir ou permanecer constante, vai

depender da elasticidade-preço da demanda, ou seja,

da reação dos consumidores à variação de preço.

Page 14: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Atenção!!!!

Temos uma demanda elástica, quando as

pessoas reduzem o seu consumo em uma

proporção maior que o aumento de preços

podendo considerar que esse bem seja

supérfluo, ou então que haja substituto no

mercado.

Page 15: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda

Disponibilidade de bens substitutos

Quanto mais substitutos, mais elástica a

demanda, pois, dado um aumento de preços, o

consumidor tem mais opções para “fugir” do

consumo desse produto. Ou seja, trata-se de

um produto cujos consumidores são bastantes

sensíveis a variação de preços.

Page 16: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Essencialidade do bem

Quanto mais essencial o bem, mais inelástica

sua procura. Esse tipo de bem não traz muitas

opções para o consumidor “fugir” do aumento

de preço ex. Sal e açúcar.

Page 17: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Importância relativa do bem no orçamento do

consumidor

Quanto menor for o peso do bem no orçamento do

consumidor, mais inelástica deverá ser a suademanda. É o caso, por exemplo, do fósforo, cujos

aumentos de preço (dentro de uma determinada

faixa) sequer são sentidos pelos consumidores. Poroutro lado, produtos que tenham um peso maior no

orçamento deverão ter uma demanda mais elástica.

É o caso, por exemplo, da demanda de carne, quecertamente é mais elástica que a demanda de

fósforos.

Page 18: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Tempo

Com o passar do tempo novos substitutos

surgirão, ou formar-se-ão novos hábitos de

consumo, de modo que a curva de demanda

tenderá a tornar-se mais elástica.

Page 19: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade-preço cruzada da demanda

É a variação percentual da quantidade

demandada do bem x, dada uma variação

percentual no preço do bem y

Os bens x e y são substitutos ou concorrentes

( o aumento do preço de y, aumenta o

consumo de x)‏ Os bens x e y são complementares ( o

aumento do preço de y diminui a demanda de

x)‏

Page 20: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade preço-cruzada de demanda pode

ser representado:

Page 21: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Assim,

Exy > 0 diz-se que os bens são substitutos.

Exy < 0 diz-se que os bens são complementares.

Exy = 0 diz-se que os bens são independentes

Page 22: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidade-renda da demanda

A elasticidade-renda da demanda mede a

sensibilidade da demanda a mudanças na renda.

Ela é definida como sendo a variação percentual

na quantidade demandada dividida pela variação

percentual na renda do consumidor.

Page 23: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Erp>1: bem superior( ou bem de luxo), dada uma

variação da renda, o consumo varia mais queproporcionalmente ( elasticidade-renda alta)

Erp>0: bem normal, o consumo aumenta quando arenda aumenta ( elasticidade-renda positiva)

Erp<0: bem inferior, a demanda cai quando a renda

aumenta ( elasticidade-renda negativa)

Erp=0: bem de consumo saciado, variações na renda

não altera o consumo desse bem.( elasticidade-rendanula)

Page 24: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Para a maioria dos bens e serviços, um

aumento na renda leva a um aumento da

demanda (isto é, um deslocamento para a direita

da curva de demanda em vez de um movimento

ao longo da curva) e as elasticidades-renda

serão, portanto, positivas. Esse é o caso dos

bens normais, cujo consumo cresce quando a

renda aumenta.

Page 25: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Atenção!!!

Normalmente a elasticidade-renda da

demanda de produtos manufaturados é

superior a elasticidade-renda da demanda de

produtos básicos, como alimentos. Isso

porque, quanto mais elevada a renda , a

tendência é aumentar mais o consumo de

produtos, como, por exemplo, eletrônicos,

automóveis, relativamente aos alimentos

(cujo consumo tem um limite fisiológico)‏

Page 26: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Elasticidades-preço da oferta

Mede a variação percentual da quantidade

ofertada, dada uma variação percentual no

preço do bem.

Page 27: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Assim,

Eo > 1 oferta elástica

Eo < 1 oferta inelástica

Eo = 1 elasticidade unitária

Page 28: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Se o aumento percentual na quantidade ofertada for

maior que o aumento percentual no preço, o

coeficiente de elasticidade será maior do que 1. Diz-se nesse caso, que a oferta é elástica, ou sensível ao

aumento de preços. Se o aumento percentual na quantidade ofertada for

menor que o aumento percentual no preço, o

coeficiente de elasticidade será menor do que 1. Diz-se, nesse caso, que a oferta é inelástica, ou pouco

sensível ao aumento de preços. Se o aumento percentual na quantidade ofertada for

igual ao aumento percentual de preços, estaremos

diante de um caso de oferta com elasticidadeunitária.

Page 29: Aula 06 e 07  - Economia das empresas

Ao contrário da elasticidade da demanda, a

elasticidade-preço da oferta é positiva. Isso

ocorre porque as variações de preço e

quantidade são no mesmo sentido. Ao

aumentar o preço, aumenta a quantidade

oferecida

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Síntese das Elasticidades

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Referências

CARVALHO, Christine M. S. ; SALOMÃO, Fernando B.; LOURENÇO, Sergio R.(organizador). Economia: uma introdução aos conceitos fundamentais. – Teresópolis, RJ:Tereart, 2013.

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BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. RJ: Elsevier, 1984.

COSTA, L. R. T. A. et. al. Valuation: manual de avaliação e reestruturação. SP: Atlas, 2010.

NEVES, N. J. O. Economia de impostos nas empresas. SP: Juruá Editora, 2002.

PINHO, D. B.; VASCONCELOS, M. A. S. Manual de economia. 5. ed. SP: Saraiva, 2006.

TROSTER, R. L.; MOCHON, F. Introdução à economia. SP: Makron Books, 1999.