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CURSO ON-LINE – PACOTE DE EXERCÍCIOS MATÉRIAS ESPECÍFICAS – CGU DISCIPLINA ORÇAMENTO PÚBLICO PROFESSOR IGOR OLIVEIRA Prof. Igor Oliveira www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 02 Conteúdo A. Questões comentadas ................................................................................................................... 2 B. Massifique o que aprendeu (resumo da aula) ................................................................... 39 C. Aprenda ler as normas................................................................................................................ 44 D. Questões sem os comentários ................................................................................................. 45 E. Gabarito ................................................................................................................................................ 55 “Vai estudar porque seu pai não é rico”! Minha mãe. Motivados pela frase da minha querida mãe, hoje trataremos dos seguintes assuntos: Classificação da receita orçamentária brasileira. Execução da receita orçamentária. Sem muito lero-lero, bora trabalhar!

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AULA 02

Conteúdo

A. Questões comentadas ................................................................................................................... 2

B. Massifique o que aprendeu (resumo da aula) ................................................................... 39

C. Aprenda ler as normas................................................................................................................ 44

D. Questões sem os comentários ................................................................................................. 45

E. Gabarito ................................................................................................................................................ 55

“Vai estudar porque seu pai não é rico”! Minha mãe. Motivados pela frase da minha querida mãe, hoje trataremos dos seguintes assuntos:

Classificação da receita orçamentária brasileira. Execução da receita orçamentária. Sem muito lero-lero, bora trabalhar!

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A. Questões comentadas

1. (Analista – Planejamento e Execução Financeira/CVM 2010) Por se tratarem de recursos financeiros de caráter temporário, que não se incorporam ao patrimônio público, os seguintes ingressos constituem item da receita extra-orçamentária, exceto:

a) depósitos em caução. b) fianças. c) operações de crédito. d) emissão de moeda. e) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

Comentários:

A receita pública, em sentido amplo, pode ser dividida em:

• Ingressos orçamentários, também chamados de receitas orçamentárias, ou receitas públicas em sentido estrito; e

• Ingressos extraorçamentários, aqui chamados de receitas

extraorçamentárias. Os ingressos extraorçamentários são valores que ingressam nos cofres públicos, aumentam a disponibilidade do ente, mas não pertencem ao mesmo. O ente apenas cuida deles. O destino deste tipo de recurso pode ser dois:

1- O ente o devolve ao seu “dono” original → neste caso, ele saí dos cofres públicos sob o nome de dispêndio extraorçamentário.

2- O ente o absorve definitivamente → aqui há a necessidade de se reclassificar o recurso em receita orçamentária.

São exemplos de ingressos extraorçamentários as letras A, B, D e E. A letra C traz uma origem dento da categoria econômica receita de capital. Logo, como toda receita de capital é uma receita orçamentária, “entonces” as operações de crédito são receitas orçamentárias. Só para complementar, segundo o MCASP, são ingressos extraorçamentários:

Recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em caução, Fianças, Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

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Já que tocamos no assunto, a receita orçamentária, quanto à natureza, ou segundo sua classificação econômica, obedece ao seguinte esquema: C.O.E.R.AA.SS → Categoria, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea. Catástrofe! A Origem das Espécies é um Rubro Negro Alegre e Submisso! São categorias econômicas da receita orçamentária: as receitas correntes e de capital. São origens, dentro das categorias: Receitas correntes → tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, transferências e outras.

TRICOPAIS Transferências Outras. Receitas de capital → operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências e outras.

OPALIAMOR Transferências Outras.

Letra C.

2. (APO/MPOG 2010) Assinale a opção que indica uma afirmação verdadeira a

respeito da conceituação e classificação da receita orçamentária. a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo

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patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e não-efetivas. b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e temporárias. c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo patrimônio público. d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não geram contrapartida no passivo do ente público. e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos. Comentários: A letra A está correta. As receitas orçamentárias são classificadas em efetivas e não-efetivas. Receita Orçamentária Efetiva → aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. Receita Orçamentária Não-Efetiva → aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo. A letra B está incorreta. O ente pode realizar empréstimos, não apenas arrecadar da sociedade. Além do mais, há recursos que são repassados pela sociedade e não se constituem em receita orçamentária. São os ingressos extraorçamentários, que o ente responde apenas como fiel depositário e que não afetam o seu patrimônio líquido. Exemplo: caução recebida de fornecedor como garantia para participação em processo licitatório. A letra C está incorreta. Há ingressos que transitam pelo patrimônio público, mas não são considerados receitas orçamentárias, conforme explicado na letra B. A letra D está incorreta. As Operações de Crédito são um tipo de despesa de capital que gera contrapartida no passivo do ente público. A letra E está incorreta. Conforme explicado nas letras B e C, os ingressos extraorçamentários transitam pelo patrimônio, mas não são considerados receitas orçamentárias. O que ocorre é que todo recurso arrecadado é receita orçamentária, independentemente de previsão. Os ingressos extraorçamentários não são arrecadados, eles apenas aumentam a disponibilidade do ente. Eles não cumprem as fases de execução da receita: lançamento, arrecadação e

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recolhimento. Letra A.

3. (Analista Administrativo/ANA 2009) Assinale a opção verdadeira em relação à

contabilização da receita pública tendo em vista as regras e os procedimentos adotados na contabilidade federal.

a) A realização da receita orçamentária afeta contas dos sistemas financeiro e orçamentário e o seu registro, em alguns casos, não altera a situação patrimonial líquida da entidade. b) As receitas de capital, na sua maioria, são fatos contábeis modificativos do patrimônio. c) As receitas correntes de origem tributária são contabilizadas pelo regime de competência em obediência ao princípio da anualidade. d) As receitas efetivas modificam a situação patrimonial líquida da entidade somente quando é possível o seu registro pelo regime de competência. e) A contabilização da previsão ocorre uma única vez no exercício, por ocasião da publicação da Lei Orçamentária Anual, da mesma forma que a realização da receita. Comentários: A letra A está correta. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial a receita pode ser efetiva ou não-efetiva. Contabilização da Receita Orçamentária Efetiva:

D – Ativo (Bancos) C – Receita Orçamentária Efetiva D – Receita Realizada C – Receita a Realizar Geralmente associamos as receitas efetivas com as receitas correntes, mas há receitas de capital efetivas, como as transferências de capital. Contabilização da Receita Orçamentária Não-Efetiva D – Ativo (Bancos) C – Receita Orçamentária Não-Efetiva

Sistema Financeiro

Sistema Financeiro

Sistema Orçamentário

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D – Mutação Passiva C – Passivo (dívida) D – Receita Realizada C – Receita a Realizar Geralmente associamos as receitas não-efetivas com as receitas de capital, mas há receitas correntes não-efetivas, como decorrentes da inscrição na dívida ativa. A letra B está incorreta. As receitas de capital são, em sua maioria, fatos permutativos, ou seja, são receitas não-efetivas. A letra C está incorreta. A ESAF tem dessas coisas. Umas questões bobas, confusas. O erro aqui reside na associação entre o regime da competência com o princípio da anualidade, quando o correto seria regime da competência com o princípio da competência. Aproveitando, vamos falar um pouco sobre o regime de contabilização da receita pública. A contabilidade pública é ramo da ciência contábil e, portanto, deve aplicar todos seus princípios integralmente, inclusive o da competência. Assim, a receita deve ser registrada no momento de ocorrência de seu fato gerador, independemente do ingresso de recursos. É como se o ente registrasse um direito a receber. Quando do ingresso efetivo do recurso, ou seja, quando da arrecadação, há a baixa do direito anteriormente constituído e o registro da receita orçamentária. Damos o nome de receita sob o enfoque patrimonial àquela situação registrada no momento de ocorrência do fato gerador e que afeta positivamente a situação líquida do ente. Assim, a receita sob o enfoque patrimonial obedece ao princípio da competência e a receita orçamentária, o de caixa. Não podemos entender estes conceitos como sendo estanques, pois, geralmente, o primeiro é antecessor do segundo, ou pelo menos deveria ser. É o caso da dívida ativa. Na inscrição há o registro do direito. No recebimento há a baixa desse direito e o registro da receita orçamentária de dívida ativa. A letra D está incorreta. As receitas efetivas modificam a situação patrimonial líquida no momento de seu reconhecimento (ponto final). A letra E está incorreta. Pode ocorrer uma reestimativa da previsão da arrecadação, além da previsão inicial na LOA. Além disso, a receita é realizada na arrecadação e esta não ocorre somente uma vez no período, mas ao longo do exercício. Letra A.

Sistema Patrimonial

Sistema Orçamentário

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4. (Analista Administrativo/ANA 2009) Acerca da Dívida Ativa, é correto

afirmar: a) a Dívida Ativa inscrita goza da presunção de liquidez e certeza, e tem equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. b) no âmbito da União, compete à Receita Federal do Brasil apurar a liquidez e certeza dos créditos tributários a serem inscritos em Dívida Ativa. c) apenas créditos tributários são passíveis de inscrição em Dívida Ativa. d) considera-se absoluta a presunção de liquidez e certeza de crédito inscrito em Dívida Ativa. e) no âmbito da União, compete à Receita Federal do Brasil apurar a liquidez e certeza dos créditos não-tributários a serem inscritos em Dívida Ativa. Comentários: A letra A está correta. Dívida ativa são os créditos a favor da Fazenda Pública exigíveis por transcurso de prazo de pagamento. A Dívida Ativa inscrita goza da presunção de liquidez e certeza, e tem equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. A letra B e E estão incorretas. No âmbito da União compete à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) apurar a certeza e liquidez dos créditos a serem inscritos. Nas autarquias, tal competência pertence à Procuradoria Federal (AGU). A letra C está incorreta. A dívida ativa é classificada em tributária e não tributária. A letra D está incorreta. A presunção de certeza e liquidez é relativa, pois admite prova ao contrário. Letra A.

5. (Analista Administrativo/ANA 2009) Classificam-se como Receitas Correntes Derivadas as receitas:

a) de contribuições e de serviços. b) patrimonial, agropecuária e industrial. c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. d) tributária e de contribuições.

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e) tributária e de serviços. Comentários: As receitas derivadas são aquelas DERIVADAS do poder de IMPÉRIO do Estado. Exemplo: receitas tributárias e de contribuições. As receitas originárias são aquelas em que o Estado está em pé de igualdade com o particular. Exemplos: receitas patrimoniais, industriais, de serviços e de alienação de bens. Letra D.

6. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Constituem modalidade de receita derivada,

exceto: a) tributos. b) penalidades pecuniárias. c) multas administrativas. d) preços públicos. e) taxas. Comentários: Quanto à coercitividade, e segundo o MCASP, as receitas orçamentárias podem ser classificadas em: Receitas públicas originárias → são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Receitas públicas derivadas → são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. Dentre as alternativas, a única que não se enquadra como receita derivada é a letra D. De acordo com o MTO, preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de serviços facultativos que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação (concessão ou permissão), coloca à disposição da população, que

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poderá escolher se os contrata ou não. São serviços prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo direito privado. Letra D.

7. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Sobre as receitas públicas, assinale a opção correta.

a) Todo ingresso constitui receita, mas nem toda receita constitui ingresso. b) Receita é a entrada de dinheiro e bens nos cofres públicos. c) Entradas são movimentos de caixa destinados a mera troca de valores ou devolução futura. d) Preço político consiste na receita cobrada para satisfação de uma necessidade comum e indivisível a todos. e) Preço econômico é o valor do bem ou serviço segundo a relação entre oferta e procura. Comentários: A letra A está incorreta. Nem todo ingresso constitui receita, como os ingressos extraorçamentários, que são meras entradas compensatórias no ativo e no passivo do ente. Esses recursos pertencem a terceiros e o Estado responde como fiel depositário. A letra B está incorreta. Receita é um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. Ou seja, para ser receita, o recurso deve ingressar de forma definitiva. A letra C está incorreta. Entradas não são somente isso. Podem ser ingressos extraorçamentários, como diz a questão, ou receitas também. A letra D está incorreta. Os preços políticos são fixados para favorecer o público, facilitando a utilização do serviço de maneira a assistir os mais pobres ou a promover e difundir a higiene, comodidade ou cultura. Não bastando então o produto das receitas próprias do serviço para cobrir as suas despesas, tem a Administração de corrigir o déficit com subsídios provenientes das receitas gerais obtidas através de impostos. A letra E está correta. Preço econômico é aquele que inclui plena consideração dos elementos de custo direto e indireto, com uma margem para custo de oportunidade.

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Letra E.

8. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Tomando por base as disposições contidas na Lei n. 4.320/64, assinale a opção falsa, a respeito da conceituação e classificação da receita orçamentária brasileira.

a) A Lei n. 4.320/64 determina que os créditos tributários não recebidos no exercício em que são exigíveis devem ser inscritos em dívida ativa. b) A previsão a menor não impede que seja reconhecido e contabilizado o excesso de arrecadação como receita do exercício. c) As receitas de capital, na sua maioria, estão relacionadas com fatos contábeis permutativos do patrimônio. d) As receitas decorrentes da prestação de serviços por entidade pública são classificadas como correntes. e) As receitas correntes, na sua maioria, estão relacionadas com as modificações qualitativas do patrimônio. Comentários: A letra A está correta. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (artigo 39). Serão exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento e serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título (§ 1º, artigo 39). A letra B está correta. Segundo artigo 57 da lei 4.320/64, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Assim, o excesso de receitas arrecadadas, ou o excesso de arrecadação, é contabilizado como receita orçamentária, independentemente de previsão. A letra C está correta. As receitas de capital em sua maioria são receitas não-efetivas. Entretanto há receitas de capital efetivas, como as decorrentes das Transferências de Capital. A letra D está correta. Receitas de serviços são receitas correntes (TRICOPAIS transferências outras). A letra E está incorreta. As receitas correntes, em sua maioria, são receitas efetivas e afetam o patrimônio de maneira quantitativa. Entretanto, há receitas correntes não-efetivas como a decorrente do recebimento da dívida ativa.

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Letra E.

9. (AFC/CGU 2008) Sobre os conceitos e classificações relacionados com Receita Pública, assinale a opção correta.

a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem toda receita primária é uma receita orçamentária efetiva. b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as oriundas de alienação de bens. c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações de bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços. d) As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das despesas realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das empresas. e) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como uma receita derivada, compulsória, efetiva e primária. Comentários: Não é bem o assunto da aula, mas não resisti e resolvi manter a questão. Vamos aproveitar a questão e falar um pouco sobre Resultado Primário e Nominal. O governo se utiliza de diversas fontes de financiamentos para suas despesas. Fontes primárias são receitas que o governo obtém sem ampliação de sua dívida ou redução de seus ativos. Fontes não primárias são receitas que o governo obtém através de endividamento ou redução do patrimônio público. A apuração do resultado primário tem por objetivo avaliar a sustentabilidade da política fiscal, ou seja, a capacidade do governo em gerar receitas em volume suficiente para pagar suas contas usuais (investimentos e despesas correntes), sem que seja comprometida sua capacidade de administrar sua dívida existente. De outra maneira, podemos dizer que o RP indica se os níveis de gastos são compatíveis com a arrecadação. Receitas não financeiras ou primárias → total da receita arrecadada levando em conta as seguintes deduções:

a) Ganhos obtidos com aplicações financeiras; b) Ingressos provenientes de Operações de Crédito;

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c) Recebimento de empréstimos concedidos; d) Receitas de alienação e privatização; e e) Operações intra-orçamentárias.

Despesas não financeiras ou primárias → total da despesa levando em conta as seguintes deduções:

a) Amortização, juros e outros encargos da dívida; b) Aquisição de títulos de capital já integralizado; c) Concessão de empréstimo; e d) Operações intra-orçamentárias.

Resultado Primário = Receitas Primárias – Despesas Primárias Resultado Nominal (acima da linha) = Resultado Primário + Juros Nominais

Resultado Nominal (abaixo da linha) = Dívida Líquida Exercício – Dívida Líquida do Exercício Anterior

Juros Nominais = Correção Monetária + Juros Reais = Juros Nominais a

Crédito – Juros Nominais a Débito

Resultado Operacional = Resultado Primário + Juros Reais A letra A está incorreta. Nem toda receita efetiva é primária como os ganhos obtidos com aplicações financeiras (Receita Corrente Patrimonial). Ademais, nem toda receita primária é efetiva como o recebimento da dívida ativa, que é uma receita não-efetiva e primária (Outras Receitas Correntes). Nem toda despesa primária é efetiva como os Investimentos, que são despesa não efetivas e primárias. Ademais, nem toda despesa efetiva é primária como os Juros e Encargos da Dívida (Despesas Correntes), que são despesas efetivas e não-primárias. A letra B está incorreta. Receita de alienação de bens é uma Receita de Capital. A letra C está incorreta. O recebimento de taxas é uma Receita Corrente (tributárias). A letra D está incorreta. As receitas intra-orçamentárias são ingressos provenientes do pagamento das despesas realizadas na modalidade de aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social”, incluída na Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001 pela Portaria Interministerial STN/SOF nº 688, de 14 de outubro de 2005.

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A letra E está correta. Quanto à coercitividade, a receita orçamentária é classificada em: Derivadas → derivam do poder extroverso ou de império do Estado. Exemplo: tributárias. Originárias → o Estado não utiliza seu poder de império e se encontra no mesmo nível que o particular. Exemplo: venda e alienação de bens. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial a receita pode ser classificada em efetiva e não efetiva. Quanto à obrigatoriedade as receitas podem ser compulsórias ou facultativas. Os impostos são Receitas Correntes Tributárias, efetivas (em sua maioria), derivadas, primárias e compulsórias. No entanto, há impostos não efetivos, como o IPTU por exemplo. Letra E.

10. (AFC/CGU 2008) A execução da receita orçamentária segue algumas etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e pelas repartições encarregados de executá-las respeitando-se o princípio do caixa único ou da unidade de tesouraria. Em relação a esse tema e tendo por base a legislação federal e o disposto na 4ª edição do Manual de Receitas Públicas, instituído pela Portaria STN/SOF n. 2 , de 08 de agosto de 2007, marque a opção correta.

a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita orçamentária e não pode ser superior ao valor estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas dependem de autorização na Lei Orçamentária Anual. c) Independentemente da natureza, a receita passa pelo estágio do lançamento. d) As receitas intra-orçamentárias decorrem da realização de despesas intra-orçamentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro no Banco Central, traduzindo-se em meros lançamentos contábeis. e) No Governo Federal, o Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados, pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta Única do Tesouro mantida no Banco do Brasil. Comentários:

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São etapas da receita orçamentária:

A letra A está incorreta. O documento que estima receitas e fixa despesas é a LOA, não a LDO. A letra B está incorreta. Não precisa estar previsto na LOA para ser considerada receita orçamentária. O artigo 57 da lei 4.320 traz importante regra a respeito da classificação das receitas orçamentárias. Ele assevera que, ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º daquela lei, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Já o artigo 3º diz que a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. E seu parágrafo único, que não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. Essa miscelânea de normas quer dizer que: 1 – todas as receitas arrecadadas são receitas orçamentárias, mesmo que não previstas no orçamento. O melhor exemplo é a arrecadação de multas. O governo não prevê que vai arrecadar X de multas na LOA, mas isso não impede que essa receita seja classificada como uma receita orçamentária (Outras Receitas Correntes). 2 – entradas compensatórias no ativo e passivo estão excluídas dessa regra. É só imaginar o caso de um fornecedor de bens que deseja participar de uma licitação e dá como garantia uma caução. Esse dinheiro não pertence ao Estado, mas ao fornecedor. O Estado só está guardando e depois vai devolver. São ingressos extraorçamentários.

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Essa regra se aplica a todas as receitas. As receitas originárias são aquelas que o Estado está no mesmo nível que o particular. É o caso do recebimento de aluguéis. Não precisa estar na LOA para “cobrar” o aluguel do particular. A letra C está incorreta. O Lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Existem algumas receitas que não percorrem esta fase, conforme artigo 52 da lei 4.320/64:

“São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.”

A letra D está correta. Ocorre despesa intra-orçamentária, por exemplo, quando o Ministério da Saúde – órgão integrante do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União, apropria uma obrigação com a Imprensa Oficial, que também pertence ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União. Observa-se que no momento da apropriação da obrigação ocorre uma despesa intra-orçamentária no Ministério da Saúde e no momento do recebimento, pela Imprensa Oficial, ocorre uma receita intra-orçamentária. Portanto, ocorrendo uma despesa intra-orçamentária, obrigatoriamente ocorrerá uma receita intra-orçamentária em órgão integrante do Orçamento Fiscal e Seguridade Social. Nestes termos, as operações intra-orçamentárias não alteram o saldo da CUT, pois são recursos que transitam dentro do mesmo ente. A letra E está incorreta. A definição de recolhimento está perfeita. Ocorre que a CUT é mantida no Banco Central e Operacionalizada pelo Banco do Brasil.

Letra D.

11. (AFC/CGU 2008 – Adaptada) No que se refere à classificação da receita por fontes/destinação de recursos estabelecida pelo MCASP, indique a opção incorreta.

a) O indicador de Grupo de Destinação de Recursos separa os recursos em destinações primárias e destinações financeiras e dá indicação sobre o exercício no qual ocorreu a arrecadação – se corrente ou anterior.

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b) O código de destinação de recursos compõe-se de quatro (03) dígitos, sendo que o primeiro dígito determina o Grupo de Destinação de Recursos e os dois seguintes a Especificação da Destinação de Recursos. c) A divisão das destinações de recursos em Destinações Primárias ou Não-Financeiras e Destinações Não-Primárias ou Financeiras é importante para elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. d) O Identificador de Uso destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos ou de doações ou a outras aplicações. e) A classificação da receita por destinação agrupa os recursos arrecadados de acordo com a sua destinação legal. Comentários: A classificação por fontes ou por destinação de recursos correlaciona uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos (execução da despesa). Na verdade, fica mais adequado, na visão da receita, falarmos em destinação de recursos, tendo em vista que são valores arrecadados que se destinam a uma aplicação. Já na visão da despesa, o melhor é dizermos fonte de recursos, pois são as origens do financiamento dos gastos. O código de destinação de recursos compõe-se de três (03) dígitos conforme abaixo. A divisão em Destinações Primárias e Destinações Não-Primárias é importante para elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário que compõe o Anexo de Metas Fiscais da LDO.

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Para a União, as LDOs vêm determinando que este código seja complementado com a informação IDUSO (Identificador de Uso), por ocasião da fixação da despesa: LDO 2011, artigo 7º → Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, o grupo de natureza de despesa, o identificador de resultado primário, a modalidade de aplicação, o identificador de uso e a fonte de recursos. O Identificador de Uso – IU tem por finalidade indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos ou de doações, ou se são destinados a outras aplicações, constando da Lei Orçamentária de 2011 e dos créditos adicionais [...] (§ 11º). Pelo exposto, as letras de B a E estão corretas. A letra A está incorreta. O indicador de Grupo de Destinação de Recursos divide os recursos em originários do Tesouro ou de Outras Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram arrecadadas, se corrente ou anterior.

Letra A.

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12. (APO/MPOG 2008) Identifique o conceito de receita orçamentária que não é pertinente à sua definição.

a) Receita patrimonial é uma receita derivada, oriunda da exploração indireta, por parte do Estado das rendas obtidas na aplicação de recursos. b) Receita tributária é uma receita derivada que o Estado arrecada, mediante o emprego de sua soberania, sem contraprestação diretamente equivalente e cujo produto se destina ao custeio das atividades gerais ou específicas que lhe são próprias. c) Receitas de capital são receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívida; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. d) Receita de serviço é uma receita originária, segundo a qual os recursos ou meios financeiros são obtidos mediante a cobrança pela venda de bens e serviços. e) Outras receitas correntes são receitas originárias, provenientes de multas, cobranças da dívida ativa, restituições e indenizações. Comentários: A letra A está incorreta. Segundo o MCASP, parte I, receitas patrimoniais são receitas provenientes da fruição dos bens patrimoniais do ente público (bens mobiliários ou imobiliários), ou, ainda, de participações societárias. São classificadas no orçamento como receita corrente e de natureza específica de origem como receita patrimonial. Quanto à procedência, tratam-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as compensações financeiras, concessões e permissões, dentre outras. Conforme o MTO 2012, receitas patrimoniais são receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/royalties, concessões e permissões, entre outras. A letra B está correta. Agora sim! Receita derivada é aquela que o Estado utiliza de seu poder extroverso para arrecadar. De acordo com o Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A letra C está correta. É a exata definição da lei 4.320/64:

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Receitas Correntes → receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes. Receitas de Capital → provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. A letra D está correta. Quando o Estado presta um serviço com características privadas e arrecada ele se igualou ao particular nessa relação e, portanto, esta receita é originária. A letra E está correta. Outras Receitas Correntes → multas, recebimento da dívida ativa, entre outras. → Receitas Originárias. Letra A.

13. (APO/MPOG 2008 – Adaptada) Segundo o Manual Técnico do Orçamento, a classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso, segundo seu fato gerador. Indique a opção incorreta quanto aos desdobramentos dessa receita.

a) Sub-rubrica. b) Origem e espécie. c) Rubrica. d) Categoria econômica. e) Alínea e subalínea. Comentários: A receita orçamentária obedece à seguinte codificação segundo sua natureza, de acordo com o Manual Técnico do Orçamento 2012:

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Para ajudar na memorização:

Esse código busca classificar a receita identificando a origem do recurso segundo seu fato gerador. Não existe sub-rubrica. Letra A.

14. (APO/MPOG 2008) A Receita da Administração Pública pode ser classificada nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Quanto à sua regularidade, as receitas são desdobradas em:

a) receitas efetivas e receitas por mutação patrimonial. b) receitas orçamentárias e receitas extra-orçamentárias. c) receitas ordinárias e receitas extraordinárias. d) receitas originárias e receitas derivadas. e) receitas de competência Federal, Estadual ou Municipal. Comentários:

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Quanto à regularidade, as receitas são desdobradas em: Ordinárias → fazem parte da arrecadação normal do ente. Exemplo: impostos. Extraordinárias → são arrecadadas eventualmente. Exemplo: alienação de bens. Letra C.

15. (APO/MPOG 2008) Acerca de receitas públicas, assinale a opção incorreta. a) Algumas receitas derivadas dos entes da Federação podem ser vinculadas à prestação de garantia ou contra garantia à União, mas não ao pagamento de débitos para com esta. b) Tanto a taxa quanto o preço público têm pagamento compulsório, mas só a primeira pode ser cobrada pela mera disposição de um serviço público. c) A estimativa do impacto orçamentário-financeiro e o atendimento à lei de diretrizes orçamentárias são condições necessárias, mas não suficientes à renúncia de receita. d) A receita originária caracteriza-se fundamentalmente pelo fato de sua percepção não ter o caráter coercitivo próprio da atividade do Estado. e) Concessões de isenção em caráter não geral estão compreendidas no conceito legal de renúncia de receita. Comentários: A letra A está incorreta. Quanto à coercitividade, as receitas são classificadas em: Receitas públicas originárias → arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Receitas públicas derivadas → obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. De acordo com a CF/88, artigo 167, IV, é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de

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recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos artigos 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo. Artigo 167, § 4º - É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os artigos 155 e 156, e dos recursos de que tratam os artigos 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. Logo, algumas receitas de impostos (receitas derivadas) podem ser vinculadas à prestação de garantia ou contra garantia à União, e também ao pagamento de débitos para com esta. A letra B está correta. São espécies de tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. De acordo com o Código Tributário Nacional, artigo 77 → As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. A relação jurídica, nesse tipo de serviço, é de verticalidade, ou seja, o Estado atua com supremacia sobre o particular. É receita derivada. Para que a taxa seja cobrada, não há necessidade de o particular fazer uso do serviço, basta que o Poder Público coloque tal serviço à disposição do contribuinte. O preço público (ou tarifa) decorre da utilização de serviços públicos facultativos (portanto, não compulsórios) que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação para concessionária ou permissionária, coloca à disposição da população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo direito privado. Exemplo: serviço de correios. Logo, só a taxa pode ser cobrada pela mera disposição de um serviço público. A letra C está correta. De acordo com a LRF, artigo 14 → a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; OU

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II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. A letra D está correta. Nas receitas originárias não há coercitividade na cobrança por parte do Estado. A letra E está correta. A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Letra A.

16. (Analista Contábil Financeiro/ SEFAZ CE 2006 – Adaptada) Assinale a opção correta em relação à dívida ativa da Fazenda Pública constituída na forma prevista no art. 39 da Lei n. 4.320/64.

a) É contabilizada como receita orçamentária no ato da inscrição. b) A inscrição deve ser realizada na unidade detentora do crédito. c) A inscrição atinge somente o principal do crédito, ficando os encargos e demais acréscimos dispensados de registro. d) No recolhimento, é uma receita não-efetiva e não afeta a situação patrimonial líquida do ente público. e) A contabilização do cancelamento é fato contábil permutativo. Comentários: A letra A está incorreta e a letra D está correta. A inscrição da dívida ativa é fato contábil modificativo, Variação Ativa Extraorçamentária e o seu recebimento é fato permutativo, receita corrente não efetiva (Outras Receitas Correntes), logo, não afeta a Situação Líquida Patrimonial do Ente. A letra B está incorreta. A inscrição e a origem do crédito são obrigatoriamente dissociadas. A letra C está incorreta. Os valores inscritos compreendem o principal, a atualização monetária, os juros, a multa e outros encargos legais. A letra E está incorreta. Se a inscrição é fato contábil modificativo aumentativo, o cancelamento é fato contábil modificativo diminutivo extraorçamentário.

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Letra D.

17. (Analista Contábil Financeiro/ SEFAZ CE 2006) As receitas públicas, quanto à afetação patrimonial, são divididas em receitas efetivas e receitas por mutações patrimoniais. Entre as opções abaixo, aponte a que é exemplo de receita efetiva.

a) Operações de crédito. b) Receita de alienação de bens. c) Receita patrimonial. d) Amortização de empréstimos. e) Transferências de capital. Comentários: Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser: Efetiva → aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Fato contábil modificativo aumentativo. Geralmente associamos as receitas efetivas com as receitas correntes, mas há receitas de capital efetivas, como as transferências de capital recebidas. Não-Efetiva → aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Fato permutativo. Geralmente associamos as receitas não efetivas com as receitas de capital, mas há receitas correntes não efetivas, como as decorrentes do recebimento da dívida ativa. De todas as alternativas, as únicas receitas que poderiam ser efetivas são as dispostas nas letras C e E. Apesar de as transferências de capital serem receitas de capital efetivas, o gabarito apontou para letra C. faz parte do jogo, nem sempre as questões são bem feitas. As receitas de Operações de Crédito, Alienação de Bens e Amortização de Empréstimos são típicas Receitas de Capital não efetivas (OPALIAMOR). Letra C.

18. (AFC/CGU 2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa.

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a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento. b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital. c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras. d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício. e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos. Comentários: As letras A e E estão corretas. Pela clareza de exposição, solicito ajuda aos raios luminosos do MCASP, parte I, que diz: Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se Receitas Públicas, registradas como Receitas Orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou Ingressos Extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em caução, Fianças, Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do Princípio Orçamentário da Universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA. Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retiram o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 57 da Lei no 4.320, de 1964, determinar classificar-se como Receita Orçamentária toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação de receita – ARO, emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. A letra B está correta. Não é bem “grupo”, mas passa. São categorias econômicas da receita: correntes e de capital. Esta é uma classificação da receita orçamentária. A letra C está incorreta. Alienação de bens é uma receita de capital. A letra D está correta. Uma definição mais completa: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. Podem ser divididas em ingressos orçamentários e extraorçamentários. Os ingressos orçamentários são chamados também de receitas orçamentárias ou receitas públicas em sentido estrito. Letra C.

19. (AFC/CGU 2006) A receita pública flui para os cofres públicos dentro de uma sistemática evolutiva, tendo em vista a seqüência operacional de que resulta seu recebimento. Com relação ao estágio da receita denominado arrecadação, assinale a opção falsa.

a) A arrecadação é o ato pelo qual o Estado recebe os tributos, multas e demais créditos a ele devidos. b) Os agentes da arrecadação podem ser agentes públicos e agentes privados.

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c) A arrecadação direta é realizada pelo próprio Estado ou por agentes credenciados. d) Na arrecadação por via bancária, o Estado credencia os estabelecimentos bancários para receber os tributos e outras receitas. e) Na arrecadação por coleta, o contribuinte comparece às repartições fiscais para efetuar o pagamento das obrigações fiscais. Comentários: As letras A e B estão corretas. A Arrecadação é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. As letras C e D estão corretas. A arrecadação direta é realizada pelo Estado ou agentes credenciados. Estes últimos podem ser estabelecimentos bancários. A letra E está incorreta. Na arrecadação por coleta o fiscal cobra diretamente o contribuinte. Está em desuso. Letra E.

20. (ACE/TCU 2006) Consoante o disposto na Lei Federal n. 4.320/64 a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Aponte a opção falsa com relação a esse tema.

a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito, cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização de empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de transferências de capital e de outras receitas de capital. b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda, as transferências correntes. c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas. d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas e suas propriedades. e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento Corrente, segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64. Comentários:

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Receitas Correntes → receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes. Receitas de Capital → provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. Receitas públicas originárias → arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. Receitas públicas derivadas → obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. De acordo com o CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A receita de multas é uma receita corrente. Letra A.

21. (AFC/STN 2005) A receita na Administração Pública representa as operações de ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos. Identifique a opção não pertinente em relação às receitas correntes.

a) receitas imobiliárias. b) receitas de contribuições sociais. c) contribuição de melhoria. d) receita de serviços. e) alienação de bens móveis e imóveis. Comentários:

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De acordo com o Manual Técnico do Orçamento 2012, a receita segundo sua natureza obedece ao seguinte código:

Para ajudar na memorização:

São categorias econômicas da receita as Receitas Correntes e de Capital. No segundo nível encontramos a origem, que tem por objetivo identificar a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas. É a subdivisão das categorias econômicas.

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A letra A está correta. As receitas imobiliárias são uma espécie de receita corrente patrimonial. A letra B está correta. As receitas de contribuições são receitas correntes. A letra C está correta. Contribuição de melhoria é um tributo. São tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Logo, é uma receita tributária, que é uma receita corrente. Não vamos confundir receita de contribuições, que é uma

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origem, com receitas de contribuições de melhoria, que é uma espécie dentro da origem receitas correntes tributárias! Entendeu? São espécies de contribuições: Contribuições Sociais, Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) e Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas.

Categoria Origem Espécie Rubrica Alínea

Sub-alínea

Correntes

Tributárias

Impostos Taxas

Contribuições de Melhoria

Contribuições Contribuições Sociais

CIDE CICPE

A letra D está correta. As receitas de serviços são uma origem dentro da categoria de receitas correntes. A letra E está incorreta. Alienação de bens móveis e imóveis é uma receita de capital.

Importante!!!

Codificação da Natureza da Receita

CATástrofe!! A ORIGEM das ESPÉCIEs é um RUBRo negro ALegre e SUBmisso

Receitas Correntes TRICOPAIS transferências outras

Receitas de Capital

OPALIAMOR transferências outras Letra E.

22. (AFC/STN 2005 - Adaptada) Assinale a opção falsa em relação à receita pública, de acordo com o que dispõe o Manual de Procedimentos da Receita Pública:

a) Receita pública são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público. b) A receita pública efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

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c) Os ingressos provenientes da prestação de serviços são classificados como Receitas Correntes. d) A receita pública pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida. e) As receitas de capital somente podem ser aplicadas em despesa de capital. Comentários: A letra A está correta. De acordo com o referido manual, receita é um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. Hoje, é mais elegante dizer que os ingressos de recursos nos cofres públicos, ou receitas públicas em sentido amplo, são divididos em:

• Ingressos Orçamentários → receitas orçamentárias.

• Ingressos Extraorçamentários → caráter temporário. A letra B está correta. Receitas efetivas aumentam a situação líquida patrimonial da entidade no momento do seu reconhecimento. A letra C está correta. As receitas de serviço são receitas correntes. São categorias econômicas da receita orçamentária as Correntes e de Capital. São origens, dentro das categorias: Receitas correntes → tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, transferências e outras.

TRICOPAIS Transferências Outras. Receitas de capital → operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências e outras.

OPALIAMOR Transferências Outras. A letra D está correta. As receitas que alteram a situação líquida patrimonial são as efetivas. As que não afetam a situação líquida patrimonial são as não efetivas. A letra E está errada. Não existe esta vedação. Letra E.

23. (AFC/STN 2005) Assinale a opção correta em relação aos procedimentos da Dívida Ativa estabelecidos pelo Manual de que trata a Portaria STN nº 564,

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de 27.10.2004. a) A Dívida Ativa refere-se somente a créditos tributários lançados e não recebidos. b) As despesas relacionadas à cobrança dos créditos que forem de responsabilidade da Fazenda Pública devem ser reconhecidas, pagas e transitar pela Dívida Ativa. c) O encaminhamento dos créditos para inscrição, da unidade gestora do crédito para a unidade competente para inscrição dentro do mesmo ente público, implica decréscimo patrimonial na primeira e acréscimo patrimonial na segunda. d) Na inscrição, os juros dos créditos vencidos devem ser incorporados ao principal. e) Por ser uma determinação legal, a contabilidade do setor público registra os créditos de dívida ativa, embora esses não estejam de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público - NICSP. Comentários: A letra A está incorreta. A Dívida Ativa constitui-se em um conjunto de direitos ou créditos de várias naturezas, em favor da Fazenda Pública, com prazos estabelecidos na legislação pertinente, vencidos e não pagos pelos devedores, por meio de órgão ou unidade específica instituída para fins de cobrança na forma da lei. A Dívida Ativa inscrita goza da presunção relativa de certeza e liquidez, e tem equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. O ato da inscrição confere legalidade ao crédito como dívida passível de cobrança, facultando ao Ente Público, representado pelos respectivos órgãos competentes, a iniciativa do processo judicial de execução. A competência para a gestão administrativa e judicial da Dívida Ativa da União é da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN. As autarquias e fundações públicas federais devem manter cadastro e controle próprio dos créditos inerentes às suas atividades. A competência para a apuração de certeza e liquidez, inscrição em Dívida Ativa e gestão administrativa e judicial desses créditos das autarquias e fundações públicas é da Procuradoria-Geral Federal- PGF. A Dívida Ativa é classificada em tributária e não-tributária e é considerada receita orçamentária do exercício em que foi recebida. O erro da questão está em falar que a Dívida Ativa é somente tributária. A letra B está incorreta. As despesas a que a Fazenda Pública seja obrigada em

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decorrência de condenações judiciais vinculadas a cobranças de processos judiciais inscritos em Dívida Ativa deverão ser reconhecidas e pagas pelo processo normal, sem trânsito pelas contas relativas à Dívida Ativa. Despesas acessórias ou de pequena monta, relacionadas aos processos de cobrança, também deverão ser apropriadas como encargos, sem reflexo na Dívida Ativa. A letra C está incorreta. A inscrição de créditos (e não o encaminhamento) em Dívida Ativa representa contabilmente um fato modificativo que tem como resultado um acréscimo patrimonial no órgão ou unidade competente para inscrição em Dívida Ativa e um decréscimo patrimonial no órgão ou entidade originária do crédito. Assim, dentro do Ativo do Ente Federativo ocorrerá simultaneamente um acréscimo e um decréscimo patrimonial. Os Entes Públicos deverão outorgar a um órgão a competência para apurar a liquidez e certeza dos créditos, dissociando, obrigatoriamente, a inscrição do crédito em Dívida Ativa e a origem desse crédito. A letra D está correta. Os créditos inscritos em Dívida Ativa são objeto de atualização monetária, juros e multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito. A letra E está incorreta. Na ótica contábil, todos os valores inscritos em Dívida Ativa são créditos vencidos a favor da Fazenda Pública. Nessa condição, a Dívida Ativa encontra abrigo nas Normas Internacionais de Contabilidade e nos Princípios Fundamentais de Contabilidade como integrante do Ativo do Ente Público. No Brasil, por força do texto legal, ainda atende a requisitos jurídicos de legalidade e transparência. Letra D.

24. (AFC/STN 2005 - Adaptada) Assinale a opção correta em relação às regras a serem obedecidas pelos entes envolvidos nas transferências de recursos intergovernamentais.

a) As receitas nas entidades beneficiárias das transferências somente devem ser contabilizadas quando houver o repasse financeiro. b) As receitas deverão ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer o empenho do recurso no repassador. c) Quando a transferência de recursos é voluntária, ocorre o reconhecimento de um direito no ente recebedor, por ocasião da arrecadação da receita no ente transferidor. d) As transferências para Consórcios Públicos são contabilizadas como despesa no ente transferidor, na Modalidade de Aplicação 71.

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e) Suponha que o ente transferidor não faça a previsão de arrecadar as receitas do ente beneficiário no seu orçamento. Neste caso, no repasse dos recursos, deve ser contabilizada uma despesa no ente transferidor e uma receita no ente recebedor. Comentários: As transferências intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor”) a outro (chamado “beneficiário”, ou “recebedor”). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal. Não se confundem com as operações intra-orçamentárias, que se realizam dentro do mesmo ente. As transferências intergovernamentais obedecem à seguinte lógica: 1 – Transferências Voluntárias – são sempre registradas como despesa no ente transferidor, visto que não há uma determinação legal para a transferência, dependendo, portanto, de autorização legislativa para a efetivação. O ente recebedor registra a transferência como receita orçamentária somente no momento da efetiva transferência financeira. Não há registro de um ativo anterior, ou seja, o ente que vai receber não registra um direito, pelo simples fato de ele não saber se vai receber ou não, afinal de contas a transferência é voluntária! Só há o registro de um ativo nesses casos quando, por exemplo, há alguma cláusula contratual que garanta o repasse após o preenchimento de determinadas condições pelo ente. Nesse caso, o direito foi constituído. O registro é de um ativo patrimonial, e não financeiro, pois ainda está pendente o repasse do dinheiro. 2 – Transferências Legais e Constitucionais – neste caso já existe a previsão do ente receber o recurso. Então, o ente recebedor deve reconhecer um direito a receber, um ativo patrimonial, no momento da arrecadação do recurso pelo ente transferidor. Quando o recurso financeiro entrar no ente recebedor, há a baixa do ativo patrimonial e o registro da receita orçamentária. No ente transferidor podem ocorrer duas situações dependendo da forma como foi elaborado o orçamento.

� O ente transferidor elaborou seu orçamento contemplando apenas o valor que ele vai arrecadar como sendo seu (próprio) - deverá ser registrado o valor total arrecadado, incluindo os recursos de terceiros. Após isso, estes últimos serão registrados como dedução da receita e será reconhecida uma obrigação para com o “beneficiário” desses valores.

� O ente transferidor elaborou seu orçamento contemplando o valor total a

ser arrecadado, incluindo os recursos de terceiros que ele vai arrecadar - o recebimento será integralmente computado como receita, sendo efetuada uma despesa quando da entrega ao beneficiário. Exemplo: FPM

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– Fundo de Participação dos Municípios. 3 - Transferências a Consórcios Públicos – são registradas como despesa no ente transferidor (modalidade 71 – Consórcios Públicos). No consórcio é registrado como receita orçamentária. A letra A está incorreta. Quando o repasse é previsto na Constituição ou nas leis, há o registro de um direito a receber no ente recebedor por ocasião da arrecadação do recurso no ente transferidor. Quando ocorre o repasse do recurso, ocorre a baixa no ente recebedor desse ativo e o registro de uma receita orçamentária. Nas transferências voluntárias, o registro ocorre, em regra, na entrada do recurso financeiro. A letra B está incorreta. Nas transferências constitucionais e legais, o reconhecimento de um direito a receber no ente recebedor ocorre na arrecadação do recurso a ser transferido pelo ente transferidor. Nas transferências voluntárias, o reconhecimento ocorre, em regra, no repasse financeiro. A letra C está incorreta. Nas transferências voluntárias não há, em regra, o reconhecimento de um direito anterior ao repasse financeiro. A letra D está correta. Nas transferências de recursos para Consórcios Públicos, o desembolso feito pelo ente transferidor é reconhecido como despesa na Modalidade de Aplicação 71 – Consórcios Públicos. No consórcio é reconhecida uma receita orçamentária. A letra E está incorreta. Nas transferências constitucionais ou legais podem ocorrer duas situações no ente transferidor: 1 – ele não contemplou no seu orçamento os recursos de terceiros a serem arrecadados – ele arrecada tudo e no repasse há o registro de uma dedução de receita. 2 – ele contemplou no seu orçamento todos os recursos a serem arrecadados, inclusive os de terceiros – ele arrecada tudo e no repasse há o registro de uma despesa. Letra D.

Ente Transferidor Ente Recebedor

Constitucionais/Legais

Caso orçamento contemple apenas recursos próprios → dedução da receita. Caso o orçamento contemple todos os recursos a serem arrecadados (próprios e de

Receita orçamentária. Há o registro de um direito (ativo) em contrapartida com uma variação patrimonial aumentativa por ocasião da arrecadação do recurso

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terceiros) → despesa orçamentária.

no ente transferidor. Quando do recebimento dos valores, há a baixa do direito e o reconhecimento da receita orçamentária.

Voluntárias Despesa orçamentária. Receita Orçamentária. Não há o registro prévio de ativo.

Consórcios Públicos

Despesa orçamentária (modalidade de aplicação 71). Receita Orçamentária.

25. (AFC/STN 2005) De acordo com as Finanças Públicas, afirma-se que os estágios da receita pública representam as fases percorridas pela receita na execução orçamentária. Aponte a opção correta que diz respeito ao ato pelo agente, pelo qual os agentes arrecadadores entregam diretamente ao tesouro público o produto da arrecadação.

a) lançamento. b) recolhimento. c) previsão. d) declaração. e) arrecadação. Comentários: São etapas da receita orçamentária, de acordo com o MCASP:

• Planejamento (previsão de arrecadação).

• Execução: lançamento, arrecadação e recolhimento.

• Controle e avaliação. Planejamento A projeção de receitas orçamentárias está baseada na série histórica de arrecadação das mesmas ao longo dos anos ou meses anteriores (base de cálculo), corrigida por parâmetros de preço (efeito preço), de quantidade (efeito quantidade) e de alguma mudança de aplicação de alíquota em sua base de cálculo (efeito legislação).

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Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação).

Base de Cálculo - É obtida por meio da série histórica de arrecadação da receita e dependerá do seu comportamento mensal. Índice de preços – É o índice que fornece a variação média dos preços de uma determinada cesta de produtos. Exemplos: IPCA, a variação cambial e a variação da taxa de juros. Índice de quantidade - É o índice que fornece a variação média na quantidade de bens de um determinado seguimento da economia. Está relacionado à variação física de um determinado fator de produção. Exemplo: PIB. Efeito legislação - Leva em consideração a mudança na alíquota ou na base de cálculo de alguma receita, em geral, tarifas públicas e receitas tributárias, decorrentes de ajustes na legislação ou nos contratos públicos. Execução (LAR) Lançamento - é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Existem algumas receitas que não percorrem esta fase, conforme artigo 52 da lei 4.320/64: “São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.” Arrecadação - é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. Recolhimento - é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. Controle e Avaliação Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade. O controle e a avaliação possuem cronologia própria, pois podem ocorrer de modo prévio, concomitante ou posterior às etapas de planejamento e execução. Pelo exposto, a questão trata da fase do recolhimento. Letra B.

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B. Massifique o que aprendeu (resumo da aula)

Receita Pública. Receita Orçamentária e sob o enfoque patrimonial. Ingressos Extra-Orçamentários. Receita Efetiva e não-Efetiva. Ingressos = Receitas Públicas, em sentido amplo = ingressos orçamentários (receitas orçamentárias) + ingressos extra-orçamentários. Os ingressos extra-orçamentários são oriundos:

• Da inscrição de restos a pagar; ou

• Entradas compensatórias no ativo financeiro e no passivo financeiro: ingresso de valores de terceiros (depósitos e cauções) e contratação de operações de crédito por antecipação de receita (débitos em tesouraria).

A receita pode ser estudada sob dois enfoques:

• Receita sob enfoque patrimonial → é aquela reconhecida no momento de ocorrência do fato gerador, independente de recebimento. Aumenta a situação líquida patrimonial. Regime da competência.

• Receita sob o enfoque orçamentário → Todos os ingressos disponíveis

para cobertura das despesas orçamentárias. A receita orçamentária é reconhecida na arrecadação. Regime de caixa. Pode afetar ou não a situação líquida patrimonial:

� Receita Orçamentária Efetiva → no momento do seu reconhecimento aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Fato contábil modificativo aumentativo.

Geralmente associamos as receitas efetivas com as receitas correntes, mas há receitas de capital efetivas, como as transferências de capital.

� Receita Orçamentária Não-Efetiva → aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento. Fato contábil permutativo. Gera mutação passiva.

Geralmente associamos as receitas não-efetivas com as receitas de capital, mas há receitas correntes não-efetivas, como decorrentes do recebimento da dívida ativa. Todas as receitas arrecadadas são receitas orçamentárias, mesmo que não previstas no orçamento. Ou seja, todos os ingressos orçamentários são receitas orçamentárias. As entradas compensatórias no ativo e passivo estão excluídas dessa regra (antecipação de receita orçamentária e as emissões de papel moeda).

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Quanto à coercitividade: Derivadas → são DERIVADAS do poder soberano ou de império do Estado. Impostos. Originárias → o Estado não utiliza seu poder de império e se encontra no mesmo nível que o particular. Serviços, venda de produtos. Quanto à regularidade: Ordinárias → obtidas regularmente. Tributos. Extraordinárias → obtidas excepcionalmente. Alienação de bens. Classificação Econômica da Receita Codificação: C.O.E.R.AA.SS → CATástrofe! A ORIGEM das ESPÉCIEs é um RUBRo negro ALegre e SUBmisso! Categorias econômicas: Receitas Correntes e de Capital. Receitas Correntes (Origens) → TRICOPAIS transferências outras 1 – Tributárias 2 – Contribuições 3 – Patrimoniais 4 – Agropecuárias 5 – Industriais 6 – Serviços 7 – Transferências 9 – Outras Receitas de Capital (Origens) → OPALIAMOR transferências outras 1 – Operações de Crédito 2 – Alienação de bens 3 – Amortização de Empréstimos 4 – Transferência 5 – Outras O Superávit do Orçamento Corrente é receita de capital e não constitui item de receita orçamentária.

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Etapas da Receita Orçamentária

• Planejamento (previsão de arrecadação);

• Execução (lançamento, arrecadação e recolhimento); e

• Controle e Avaliação. Planejamento → Previsão/ Projeção = Base de Cálculo x (índice de preço) x (índice de quantidade) x (efeito legislação). Lançamento → Procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Artigo 52 lei 4.320/64: “São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.” Arrecadação → entrega pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos. Recolhimento → Transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro. Unidade de caixa. Conta única.

Classificação da Receita por Fontes Interliga receitas e despesas, desde a previsão das primeiras até a execução das segundas.

Codificação (3 dígitos): 1º - Grupo de Destinação de Recursos: divide os recursos em originários do Tesouro ou de Outras Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram

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arrecadadas, se corrente ou anterior. 2º e 3º - Especificação da fonte: individualiza cada vinculação. Exemplos: 103 →→→ recursos do tesouro, exercício corrente. Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional. 600 →→→ recursos de outras fontes, exercícios anteriores. Recursos Ordinários. A fixação da despesa é complementada pelo IDUSO. Transferências Intergovernamentais e Operações Intra-Orçamentárias Operações intra-orçamentárias ocorrem dentro do mesmo ente, entre unidades pertencentes ao orçamento fiscal e da seguridade social. Evitam a dupla contagem dos valores envolvidos. Despesas intra-orçamentárias → modalidade de aplicação 91. Receitas intra-orçamentárias → 7 (receitas correntes intra-orçamentárias) ou 8 (receitas de capital intra-orçamentárias). Para cada receita intra-orçamentária há uma despesa intra-orçamentária.

UNIÃO (Orçamento Fiscal e da Seguridade Social)

Autarquia Imprensa Nacional Despesa intra-orçamentária

Receita intra-orçamentária

Modalidade de Aplicação 91.

Substitui o primeiro algarismo da classificação econômica da receita por 7 ou 8.

As transferências intergovernamentais ocorrem entre entes distintos. Podem ser: constitucionais ou legais, para consórcios públicos ou voluntárias. Restituição de Receitas Receitas recebidas em qualquer exercício → dedução da Receita. Rendas Extintas → dedução até onde a receita agüenta, depois despesa. Convênios e Contratos (restituição no mesmo exercício) → dedução de receita até

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o limite das transferências recebidas. Caso ultrapasse → despesa. Convênios e Contratos (restituição em outro exercício) → despesa orçamentária. Dívida Ativa Créditos a favor da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, inscritos em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza. A presunção de certeza e liquidez é relativa, pois admite prova ao contrário. É obrigatório dissociar o órgão responsável pela inscrição e órgão de origem. Órgão responsável pela inscrição na União → PGFN. Autarquias e Fundações Públicas → PGF. Classificação → Tributária e não-tributária. A inscrição da dívida ativa é fato contábil modificativo aumentativo. Variação ativa extra-orçamentária. O recebimento é receita corrente não efetiva. Outras Receitas Correntes. Fato permutativo. Contas importantes: Receitas patrimoniais → foros, laudêmios, dividendos, participações, remuneração de depósitos bancários, aluguéis, concessões, permissões e royalties. Outras receitas correntes → juros de mora, multas e recebimento da dívida ativa Juros de empréstimos → receitas correntes, de serviços. Receitas correntes, tributárias → impostos, taxas e contribuições de melhoria. Receitas correntes, contribuições → contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) e contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

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C. Aprenda ler as normas MCASP, parte I → 01.03.00 e 01.05.00.

MTO 2012, item 4 → receita.

Lei 4.320/64 – artigos: 3, 7, caput e II, 9 a 11, 35, 39, 51 a 57.

Decreto 93.872/86 → artigo 1 e 14.

Para ir um pouco além:

• Lei 6830/80 – Lei de Execução Fiscal (dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências).

• MCASP, parte III, dívida ativa (03.05.00)

Artigos no site do ponto:

http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=297&art=6627&idpag=2

http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=297&art=6686&idpag=2

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D. Questões sem os comentários 1. (Analista – Planejamento e Execução Financeira/CVM 2010) Por se tratarem

de recursos financeiros de caráter temporário, que não se incorporam ao patrimônio público, os seguintes ingressos constituem item da receita extra-orçamentária, exceto:

a) depósitos em caução. b) fianças. c) operações de crédito. d) emissão de moeda. e) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

2. (APO/MPOG 2010) Assinale a opção que indica uma afirmação verdadeira a

respeito da conceituação e classificação da receita orçamentária. a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e não-efetivas. b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e temporárias. c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo patrimônio público. d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não geram contrapartida no passivo do ente público. e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos.

3. (Analista Administrativo/ANA 2009) Assinale a opção verdadeira em relação à

contabilização da receita pública tendo em vista as regras e os procedimentos adotados na contabilidade federal.

a) A realização da receita orçamentária afeta contas dos sistemas financeiro e orçamentário e o seu registro, em alguns casos, não altera a situação patrimonial líquida da entidade. b) As receitas de capital, na sua maioria, são fatos contábeis modificativos do patrimônio. c) As receitas correntes de origem tributária são contabilizadas pelo regime de competência em obediência ao princípio da anualidade.

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d) As receitas efetivas modificam a situação patrimonial líquida da entidade somente quando é possível o seu registro pelo regime de competência. e) A contabilização da previsão ocorre uma única vez no exercício, por ocasião da publicação da Lei Orçamentária Anual, da mesma forma que a realização da receita.

4. (Analista Administrativo/ANA 2009) Acerca da Dívida Ativa, é correto

afirmar: a) a Dívida Ativa inscrita goza da presunção de liquidez e certeza, e tem equivalência de prova pré-constituída contra o devedor. b) no âmbito da União, compete à Receita Federal do Brasil apurar a liquidez e certeza dos créditos tributários a serem inscritos em Dívida Ativa. c) apenas créditos tributários são passíveis de inscrição em Dívida Ativa. d) considera-se absoluta a presunção de liquidez e certeza de crédito inscrito em Dívida Ativa. e) no âmbito da União, compete à Receita Federal do Brasil apurar a liquidez e certeza dos créditos não-tributários a serem inscritos em Dívida Ativa.

5. (Analista Administrativo/ANA 2009) Classificam-se como Receitas Correntes Derivadas as receitas:

a) de contribuições e de serviços. b) patrimonial, agropecuária e industrial. c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços. d) tributária e de contribuições. e) tributária e de serviços.

6. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Constituem modalidade de receita derivada,

exceto: a) tributos. b) penalidades pecuniárias. c) multas administrativas. d) preços públicos.

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e) taxas.

7. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Sobre as receitas públicas, assinale a opção correta.

a) Todo ingresso constitui receita, mas nem toda receita constitui ingresso. b) Receita é a entrada de dinheiro e bens nos cofres públicos. c) Entradas são movimentos de caixa destinados a mera troca de valores ou devolução futura. d) Preço político consiste na receita cobrada para satisfação de uma necessidade comum e indivisível a todos. e) Preço econômico é o valor do bem ou serviço segundo a relação entre oferta e procura.

8. (APOFP/SEFAZ – SP 2009) Tomando por base as disposições contidas na Lei n. 4.320/64, assinale a opção falsa, a respeito da conceituação e classificação da receita orçamentária brasileira.

a) A Lei n. 4.320/64 determina que os créditos tributários não recebidos no exercício em que são exigíveis devem ser inscritos em dívida ativa. b) A previsão a menor não impede que seja reconhecido e contabilizado o excesso de arrecadação como receita do exercício. c) As receitas de capital, na sua maioria, estão relacionadas com fatos contábeis permutativos do patrimônio. d) As receitas decorrentes da prestação de serviços por entidade pública são classificadas como correntes. e) As receitas correntes, na sua maioria, estão relacionadas com as modificações qualitativas do patrimônio.

9. (AFC/CGU 2008) Sobre os conceitos e classificações relacionados com Receita Pública, assinale a opção correta.

a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem toda receita primária é uma receita orçamentária efetiva. b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as oriundas de alienação de bens.

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c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações de bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços. d) As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das despesas realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das empresas. e) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como uma receita derivada, compulsória, efetiva e primária.

10. (AFC/CGU 2008) A execução da receita orçamentária segue algumas etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e pelas repartições encarregados de executá-las respeitando-se o princípio do caixa único ou da unidade de tesouraria. Em relação a esse tema e tendo por base a legislação federal e o disposto na 4ª edição do Manual de Receitas Públicas, instituído pela Portaria STN/SOF n. 2 , de 08 de agosto de 2007, marque a opção correta.

a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita orçamentária e não pode ser superior ao valor estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas dependem de autorização na Lei Orçamentária Anual. c) Independentemente da natureza, a receita passa pelo estágio do lançamento. d) As receitas intra-orçamentárias decorrem da realização de despesas intra-orçamentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro no Banco Central, traduzindo-se em meros lançamentos contábeis. e) No Governo Federal, o Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados, pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta Única do Tesouro mantida no Banco do Brasil.

11. (AFC/CGU 2008) A 4ª edição do Manual de Receitas Públicas, instituído pela Portaria STN/SOF n. 2, de 08 de agosto de 2007, estabelece para todos os entes da federação a classificação por Destinação da Receita, que tem uma correlação com a classificação por fonte de recursos. No que se refere à classificação estabelecida pelo Manual, indique a opção incorreta.

a) O indicador de Grupo de Destinação de Recursos separa os recursos em destinações primárias e destinações financeiras e dá indicação sobre o exercício no qual ocorreu a arrecadação – se corrente ou anterior. b) O código de destinação de recursos compõe-se de quatro (04) dígitos, sendo que o primeiro dígito determina o Identificador de Uso, o segundo dígito o Grupo

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de Destinação de Recursos e os dois seguintes a Especificação da Destinação de Recursos. c) A divisão das destinações de recursos em Destinações Primárias ou Não-Financeiras e Destinações Não-Primárias ou Financeiras é importante para elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. d) O Identificador de Uso destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos ou de doações ou a outras aplicações. e) A classificação da receita por destinação agrupa os recursos arrecadados de acordo com a sua destinação legal.

12. (APO/MPOG 2008) Identifique o conceito de receita orçamentária que não é pertinente à sua definição.

a) Receita patrimonial é uma receita derivada, oriunda da exploração indireta, por parte do Estado das rendas obtidas na aplicação de recursos. b) Receita tributária é uma receita derivada que o Estado arrecada, mediante o emprego de sua soberania, sem contraprestação diretamente equivalente e cujo produto se destina ao custeio das atividades gerais ou específicas que lhe são próprias. c) Receitas de capital são receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívida; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente. d) Receita de serviço é uma receita originária, segundo a qual os recursos ou meios financeiros são obtidos mediante a cobrança pela venda de bens e serviços. e) Outras receitas correntes são receitas originárias, provenientes de multas, cobranças da dívida ativa, restituições e indenizações.

13. (APO/MPOG 2008 – Adaptada) Segundo o Manual Técnico do Orçamento, a classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso, segundo seu fato gerador. Indique a opção incorreta quanto aos desdobramentos dessa receita.

a) Sub-rubrica. b) Origem e espécie. c) Rubrica.

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d) Categoria econômica. e) Alínea e subalínea.

14. (APO/MPOG 2008) A Receita da Administração Pública pode ser classificada nos seguintes aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Quanto à sua regularidade, as receitas são desdobradas em:

a) receitas efetivas e receitas por mutação patrimonial. b) receitas orçamentárias e receitas extra-orçamentárias. c) receitas ordinárias e receitas extraordinárias. d) receitas originárias e receitas derivadas. e) receitas de competência Federal, Estadual ou Municipal.

15. (APO/MPOG 2008) Acerca de receitas públicas, assinale a opção incorreta. a) Algumas receitas derivadas dos entes da Federação podem ser vinculadas à prestação de garantia ou contra garantia à União, mas não ao pagamento de débitos para com esta. b) Tanto a taxa quanto o preço público têm pagamento compulsório, mas só a primeira pode ser cobrada pela mera disposição de um serviço público. c) A estimativa do impacto orçamentário-financeiro e o atendimento à lei de diretrizes orçamentárias são condições necessárias, mas não suficientes à renúncia de receita. d) A receita originária caracteriza-se fundamentalmente pelo fato de sua percepção não ter o caráter coercitivo próprio da atividade do Estado. e) Concessões de isenção em caráter não geral estão compreendidas no conceito legal de renúncia de receita.

16. (Analista Contábil Financeiro/ SEFAZ CE 2006 – Adaptada) Assinale a opção correta em relação à dívida ativa da Fazenda Pública constituída na forma prevista no art. 39 da Lei n. 4.320/64.

a) É contabilizada como receita orçamentária no ato da inscrição. b) A inscrição deve ser realizada na unidade detentora do crédito.

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c) A inscrição atinge somente o principal do crédito, ficando os encargos e demais acréscimos dispensados de registro. d) No recolhimento, é uma receita não-efetiva e não afeta a situação patrimonial líquida do ente público. e) A contabilização do cancelamento é fato contábil permutativo.

17. (Analista Contábil Financeiro/ SEFAZ CE 2006) As receitas públicas, quanto à afetação patrimonial, são divididas em receitas efetivas e receitas por mutações patrimoniais. Entre as opções abaixo, aponte a que é exemplo de receita efetiva.

a) Operações de crédito. b) Receita de alienação de bens. c) Receita patrimonial. d) Amortização de empréstimos. e) Transferências de capital.

18. (AFC/CGU 2006) No que diz respeito à receita pública, indique a opção falsa.

a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do orçamento. b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital. c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de transferências e outras. d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício. e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.

19. (AFC/CGU 2006) A receita pública flui para os cofres públicos dentro de uma sistemática evolutiva, tendo em vista a seqüência operacional de que resulta seu recebimento. Com relação ao estágio da receita denominado arrecadação, assinale a opção falsa.

a) A arrecadação é o ato pelo qual o Estado recebe os tributos, multas e demais

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créditos a ele devidos. b) Os agentes da arrecadação podem ser agentes públicos e agentes privados. c) A arrecadação direta é realizada pelo próprio Estado ou por agentes credenciados. d) Na arrecadação por via bancária, o Estado credencia os estabelecimentos bancários para receber os tributos e outras receitas. e) Na arrecadação por coleta, o contribuinte comparece às repartições fiscais para efetuar o pagamento das obrigações fiscais.

20. (ACE/TCU 2006) Consoante o disposto na Lei Federal n. 4.320/64 a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Aponte a opção falsa com relação a esse tema.

a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito, cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização de empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de transferências de capital e de outras receitas de capital. b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda, as transferências correntes. c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas. d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas e suas propriedades. e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento Corrente, segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64.

21. (AFC/STN 2005) A receita na Administração Pública representa as operações de ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos. Identifique a opção não pertinente em relação às receitas correntes.

a) receitas imobiliárias. b) receitas de contribuições sociais. c) contribuição de melhoria. d) receita de serviços.

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e) alienação de bens móveis e imóveis.

22. (AFC/STN 2005 - Adaptada) Assinale a opção falsa em relação à receita pública, de acordo com o que dispõe o Manual de Procedimentos da Receita Pública:

a) Receita pública são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo poder público. b) A receita pública efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. c) Os ingressos provenientes da prestação de serviços são classificados como Receitas Correntes. d) A receita pública pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida. e) As receitas de capital somente podem ser aplicadas em despesa de capital.

23. (AFC/STN 2005) Assinale a opção correta em relação aos procedimentos da Dívida Ativa estabelecidos pelo Manual de que trata a Portaria STN nº 564, de 27.10.2004.

a) A Dívida Ativa refere-se somente a créditos tributários lançados e não recebidos. b) As despesas relacionadas à cobrança dos créditos que forem de responsabilidade da Fazenda Pública devem ser reconhecidas, pagas e transitar pela Dívida Ativa. c) O encaminhamento dos créditos para inscrição, da unidade gestora do crédito para a unidade competente para inscrição dentro do mesmo ente público, implica decréscimo patrimonial na primeira e acréscimo patrimonial na segunda. d) Na inscrição, os juros dos créditos vencidos devem ser incorporados ao principal. e) Por ser uma determinação legal, a contabilidade do setor público registra os créditos de dívida ativa, embora esses não estejam de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público - NICSP.

24. (AFC/STN 2005 - Adaptada) Assinale a opção correta em relação às regras a serem obedecidas pelos entes envolvidos nas transferências de recursos intergovernamentais.

a) As receitas nas entidades beneficiárias das transferências somente devem ser

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contabilizadas quando houver o repasse financeiro. b) As receitas deverão ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer o empenho do recurso no repassador. c) Quando a transferência de recursos é voluntária, ocorre o reconhecimento de um direito no ente recebedor, por ocasião da arrecadação da receita no ente transferidor. d) As transferências para Consórcios Públicos são contabilizadas como despesa no ente transferidor, na Modalidade de Aplicação 71. e) Suponha que o ente transferidor não faça a previsão de arrecadar as receitas do ente beneficiário no seu orçamento. Neste caso, no repasse dos recursos, deve ser contabilizada uma despesa no ente transferidor e uma receita no ente recebedor.

25. (AFC/STN 2005) De acordo com as Finanças Públicas, afirma-se que os estágios da receita pública representam as fases percorridas pela receita na execução orçamentária. Aponte a opção correta que diz respeito ao ato pelo agente, pelo qual os agentes arrecadadores entregam diretamente ao tesouro público o produto da arrecadação.

a) lançamento b) recolhimento c) previsão d) declaração e) arrecadação

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E. Gabarito

1 C 6 D 11 A 16 D 21 E 2 A 7 E 12 A 17 C 22 E 3 A 8 E 13 A 18 C 23 D 4 A 9 E 14 C 19 E 24 D 5 D 10 D 15 A 20 A 25 B

"Um certo homem faliu nos negócios com 31 anos de idade. Foi derrotado numa eleição para deputado estadual, com 32 anos. Faliu outra vez nos negócios aos 34 anos. Aos 35 anos perdeu sua noiva (o grande amor da sua vida). Teve um colapso nervoso aos 36 anos. Perdeu outra eleição com a idade de 38 anos. Perdeu nas eleições do Congresso aos 43, 46 e 48 anos. Perdeu uma disputa para o Senado com 55 anos. Fracassou na tentativa de tornar-se presidente aos 56 anos. Perdeu uma disputa para senador aos 58 anos. Quando seus amigos, parentes e companheiros de luta pensaram que ele havia desistido, Abraham Lincoln, com 60 anos de idade, foi eleito presidente dos Estados Unidos, um dos maiores estadistas de toda a história".

Até a próxima!

Abs!

Igor.