aula 03 - fermentação ruminal
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Fermentação Ruminal
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Fermentação Ruminal
11.. DefiniçãoDefinição bioquímicabioquímica
FermentaçãoFermentação éé umauma rotarota bioquímicabioquímicaondeonde oo aceptoraceptor dede elétronselétrons (NADH)(NADH)geradogerado pelaspelas reaçõesreações dede oxidaçãooxidação destedesterotarota éé rere--oxidadooxidado (NAD)(NAD) porpor metabólitosmetabólitosproduzidosproduzidos porpor estaesta mesmamesma rotarota
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Fermentação Ruminal
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Exemplo de oxidação de NADH+HExemplo de oxidação de NADH+H++ durante a durante a síntese de butirato no rúmensíntese de butirato no rúmen
Exemplo de oxidação de NADH+HExemplo de oxidação de NADH+H++ durante a durante a síntese de butirato no rúmensíntese de butirato no rúmen
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2.2. RespiraçãoRespiração xx FermentaçãoFermentação
�� CC66HH1212OO66 + 6 O+ 6 O22 6 CO6 CO22 + 6 H+ 6 H22O + 38 ATP (resultaria O + 38 ATP (resultaria em ausência de energia e excesso de proteína para o em ausência de energia e excesso de proteína para o animal)animal)
�� 5 C5 C66HH1212OO66 + NH+ NH33 6 CH6 CH33COOH + 2 CHCOOH + 2 CH33CHCH22COOH + COOH + 1 CH1 CH33(CH(CH22))22COOH + 3 CHCOOH + 3 CH44 + 5 CO+ 5 CO22 + 6 H+ 6 H22O + calor + O + calor + massa microbianamassa microbiana
�� CC66HH1212OO66 + 6 O+ 6 O22 6 CO6 CO22 + 6 H+ 6 H22O + 38 ATP (resultaria O + 38 ATP (resultaria em ausência de energia e excesso de proteína para o em ausência de energia e excesso de proteína para o animal)animal)
�� 5 C5 C66HH1212OO66 + NH+ NH33 6 CH6 CH33COOH + 2 CHCOOH + 2 CH33CHCH22COOH + COOH + 1 CH1 CH33(CH(CH22))22COOH + 3 CHCOOH + 3 CH44 + 5 CO+ 5 CO22 + 6 H+ 6 H22O + calor + O + calor + massa microbianamassa microbiana
�� CC66HH1212OO66 + 6 O+ 6 O22 6 CO6 CO22 + 6 H+ 6 H22O + 38 ATP (resultaria O + 38 ATP (resultaria em ausência de energia e excesso de proteína para o em ausência de energia e excesso de proteína para o animal)animal)
�� 5 C5 C66HH1212OO66 + NH+ NH33 6 CH6 CH33COOH + 2 CHCOOH + 2 CH33CHCH22COOH + COOH + 1 CH1 CH33(CH(CH22))22COOH + 3 CHCOOH + 3 CH44 + 5 CO+ 5 CO22 + 6 H+ 6 H22O + calor + O + calor + massa microbianamassa microbiana
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ALIMENTOALIMENTO
DEGRADAÇÃO DEGRADAÇÃO
MASSAMASSAMICROBIANAMICROBIANA
AGVAGV
PASSAGEMPASSAGEM PASSAGEMPASSAGEMABSORÇÃOABSORÇÃO
Rúmen
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33.. VantagensVantagens dada fermentaçãofermentação prépré--gástricagástrica
�� TempoTempo dede fermentaçãofermentação prolongadoprolongado -- RelativaRelativa estaseestase dedegrandegrande volumevolume dede digestadigesta propiciapropicia adequadoadequadocrescimentocrescimento microbianomicrobiano
�� AmbienteAmbiente tamponadotamponado -- propiciapropicia diversidadediversidademicrobianamicrobiana
�� DetoxificaçãoDetoxificação dede compostoscompostos secundáriossecundários dasdas plantasplantas
�� MassaMassa microbianamicrobiana éé nutricionalmentenutricionalmente significativasignificativa paraparaoo animalanimal (compõe(compõe proteínaproteína metabolizável)metabolizável)
�� PermitePermite existirexistir aa RuminaçãoRuminação
�� ReciclagemReciclagem dede NN viavia salivasaliva
�� SínteseSíntese dede vitaminavitamina BB
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44.. DesvantagensDesvantagens dada fermentaçãofermentação prépré--gástricagástrica
�� Proteína,Proteína, amidoamido ee outrosoutros carboidratoscarboidratos dietéticosdietéticos sãosãofermentadosfermentados
�� PerdaPerda dede parteparte dada energiaenergia emem carboidratoscarboidratos comocomo calorcalor eemetanometano
�� ProteínaProteína dede altaalta qualidadequalidade podepode sofrersofrer reduçãoredução nono valorvalorprotéicoprotéico (apesar(apesar dada proteínaproteína microbianamicrobiana serser dede altaaltaqualidade)qualidade)
�� FibraFibra podepode restringirrestringir consumoconsumo
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55.. ProdutosProdutos dada fermentaçãofermentação ruminalruminal
�� ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
�� GasesGases
�� MassaMassa microbianamicrobiana
�� CalorCalor
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66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
�� PrincipalPrincipal fontefonte dede energiaenergia parapara ososruminantesruminantes:: aproximadamenteaproximadamente 9090%% dadaenergiaenergia disponibilizadadisponibilizada aosaos tecidostecidos éé obtidaobtidaporpor intermédiointermédio dosdos AGVSAGVS
�� NãoNão sãosão produzidosproduzidos exclusivamenteexclusivamente nonorúmenrúmen:: nono cecoceco tambémtambém sese dádá aa produçãoprodução dedeAGVAGV (animais(animais adultosadultos ee jovens)jovens)
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66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
�� ÁcidosÁcidos orgânicosorgânicos (lineares(lineares ouou ramificados)ramificados)
�� 11--77 carbonoscarbonos
�� VoláteisVoláteis àà temperaturatemperatura ambienteambiente
�� ImportantesImportantes::
�� fórmicofórmico
�� acéticoacético
�� propiônicopropiônico
�� butíricobutírico
�� isobutíricoisobutírico
�� valéricovalérico
�� isovaléricoisovalérico
�� 22--metilbutíricometilbutírico
�� hexanóicohexanóico
�� heptanóicoheptanóico
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66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
�� DiversosDiversos microrganismosmicrorganismos envolvidosenvolvidos nana produçãoproduçãodosdos AGVsAGVs
PRODUTO DE FERMENTAÇÃO NÚMERO DE ESPÉCIES QUE PRODUZEM
Fórmico 16
Acetato 21
Propionato 6
Buritato 7
Lactato 13
Succinato 12
Etanol 8
CO2 9
Hidrogênio 10
Metano 1
H2S 9
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�� SãoSão ácidosácidos 'fracos''fracos' ((pKpK ≤≤ 44,,88)) xx pHpH rúmenrúmen próximopróximoneutralidadeneutralidade �������� ++9090%% nana formaforma aniônicaaniônica (não(nãoprotonadaprotonada))
�� CHCH33--COOHCOOH �������� CHCH33--COOCOO--
(ÁCIDO(ÁCIDO ACÉTICO)ACÉTICO) (ACETATO)(ACETATO)
�� CHCH33--CHCH22--COOHCOOH �������� CHCH33--CHCH22--COOCOO--
(ÁCIDO(ÁCIDO PROPIÔNICO)PROPIÔNICO) (PROPIONATO)(PROPIONATO)
�� CHCH33--(CH(CH22))22--COOHCOOH �������� CHCH33--(CH(CH22))22--COOCOO--
(ÁCIDO(ÁCIDO BUTÍRICO)BUTÍRICO) (BUTIRATO)(BUTIRATO)
66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
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66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
�� RelaçãoRelação molarmolar entreentre acetato,acetato, propionatopropionato ee butiratobutirato((AcAc::PrPr::BuBu)) éé relativamenterelativamente constanteconstante entreentre espéciesespéciesparapara umum mesmomesmo padrãopadrão dietéticodietético
�� VariaVaria entreentre 7575::1515::1010 aa 4040::4040::2020 ouou......
�� AcAc:: 5454 -- 7474%%�� PrPr:: 1616 -- 2727%%�� BuBu:: 66 aa 1515%%
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Animal Dieta
AGV total
% Molar
(Mol/mL) Acet Prop Butir Valer Outros
Ovino Pastagem 114 65 18 12 1 4
Bos taurus Pastagem 128 61 18 12 1,7 3,5
Bubalino Pastagem 117 62 23 15 - -
Ovino Concentrado 120 57 29 12 2 -
Antílope Folhas 117 70 17 9 4 -
Bos indicus Pastagem 94 60 19 14 - -
66.. ÁcidosÁcidos graxosgraxos voláteisvoláteis
Quantidades típicas e percentagens de ácidos graxos voláteis Quantidades típicas e percentagens de ácidos graxos voláteis encontrados no rúmen de diferentes espécies de ruminantesencontrados no rúmen de diferentes espécies de ruminantes
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66..11.. SubstratosSubstratos ee rotasrotas nana produçãoprodução dedeAGVAGV
�� CarboidratosCarboidratos == principaisprincipais substratossubstratos paraparafermentaçãofermentação ee produçãoprodução dede AGVsAGVs
�� CHOCHO diferentesdiferentes �������� velocidadesvelocidades e/oue/ou proporçõesproporções dedeAGVAGV diferentesdiferentes
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Pectina
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Pectina
Ácidos urônicos
Xilulose Ciclo das pentoses
GLICOSE
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Pectina Hemicelulose
Ácidos urônicos
Xilulose Ciclo das pentoses
GLICOSE
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Pectina Hemicelulose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
GLICOSE
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Pectina Hemicelulose Celulose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
GLICOSE
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Pectina Hemicelulose Celulose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose
GLICOSE
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Fermentação Ruminal
Pectina Hemicelulose Celulose Amido
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose
GLICOSE
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Pectina Hemicelulose Celulose Amido
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose Dextrinas
GLICOSE
Maltose
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Fermentação Ruminal
Pectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos (Frutosanas)
Sacarose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose Dextrinas
GLICOSE
Maltose
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Pectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos (Frutosanas)
Sacarose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose Dextrinas
GLICOSE
Maltose
Frutose
Amilose + amilopectinamicrobiana
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Pectina Hemicelulose Celulose Amido Sacarose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose Dextrinas
GLICOSE
Maltose
Frutose
Amilose + amilopectinamicrobiana
Piruvato
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Oligossacarídeos (Frutosanas)
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Pectina Hemicelulose Celulose Amido Sacarose
Ácidos urônicos
Xilulose
Xilobiose
Pentoses Hexoses
Ciclo das pentoses
Celobiose Dextrinas
GLICOSE
Maltose
Frutose
Amilose + amilopectinamicrobiana
Piruvato
Formato Acetil-CoA
Acetato Etanol Butirato
Propionato
CO2 + H2
CH4
Lactato
Oxaloacetato
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Oligossacarídeos (Frutosanas)
Acrilato
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SUBSTRATO
(155 moles)
MOL DE ÁCIDOS GRAXOS VOLÁTEIS
TOTAL ACÉTICO PROPIÔNICO BUTÍRICO
Celobiose 180 110 40 30
Maltose 243 87 99 57
Glicose 148 86 39 23
Xilose 114 45 34 35
Piruvato 116 - - 15
Lactado - - - -
Oxaloacetato 24 - - -
Succinato 177 21 141 15
Fumarato 24 24 0 0
Malato 125 68 48 9
Formato 15 15 0 0
Efeito do carboidrato ou substrato ácido sobre o total e Efeito do carboidrato ou substrato ácido sobre o total e distribuição de ácidos graxos voláteis produzidosdistribuição de ácidos graxos voláteis produzidos
66..11.. SubstratosSubstratos ee rotasrotas nana produçãoprodução dedeAGVAGV
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PRODUTO FINAL FORMADO % DE DISTRIBUIÇÃO DOS CARBONOS
MALTOSE ARABINOSE ILOSE
Ácidos graxos voláteis 34,7 41,3 48,4
Ácido lático 8,0 0,7 0
Dióxido de carbono 8,0 4,0 4,8
Metano 3,1 1,3 2,1
Proteína bacteriana 11,8 16,7 16,1
Polissacarídeos de bactéria 28,1 18,7 16,5
Carbono indeterminado 6,3 17,3 12,1
TOTAL 100,0 100,0 100,0
Destinação dos carbonos de oligossacarídeos em função da ação fermentativa no rúmen-retículo
66..11.. SubstratosSubstratos ee rotasrotas nana produçãoprodução dedeAGVAGV
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66..22.. FatoresFatores interferentesinterferentes nana produçãoprodução dedeAGVSAGVS
�� 'Padrão''Padrão' dada dietadieta::
�� ProporçãoProporção dede fontesfontes dede carboidratoscarboidratos diferentesdiferentes
�� TempoTempo apósapós alimentaçãoalimentação
�� FrequênciaFrequência dede alimentaçãoalimentação
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FaixaDieta
volumosaDieta
concentrada
Acetato, % 54 – 74 70 50
Propionato, % 16 – 27 20 40
Butirato, % 6 – 15 10 10
AGV total (mM) 90 150Fonte: Lana, 2005.
66..22.. FatoresFatores interferentesinterferentes nana produçãoprodução dedeAGVSAGVS
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66..22.. FatoresFatores interferentesinterferentes nana produçãoprodução dede AGVSAGVS
TEMPO APÓS A ALIMEN TAÇÃO
(horas)
FENO DE ALFAFA FENO DE TRIGO (GRANADO)
TOTAL
AGV mol/mL
%MOLAR TOTAL
AGV mol/mL
% MOLAR
Acético Propiônico Butírico Acético Propiônico Butírico
0 93 70 15 15 87 68 18 14
0,5 125 71 17 12 94 65 20 15
1 158 71 18 12 112 62 22 16
2 210 70 19 11 141 59 25 16
3 252 69 19 11 144 59 26 15
4 255 69 19 12 182 58 26 16
6 216 70 19 11 205 59 27 14
8 223 71 19 10 136 60 26 14
12 228 73 17 10 152 64 23 13
16 183 73 16 11 132 67 21 12
20 135 71 16 13 114 68 19 13
24 100 69 17 14 90 70 17 13
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�� Aumento da Aumento da concentração de concentração de AGV com o AGV com o passar do tempopassar do tempo
�� Sem alteração Sem alteração das proporções das proporções entre os entre os diferentes AGVsdiferentes AGVs
70 19 1170 19 11
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66..22.. FatoresFatores interferentesinterferentes nana produçãoprodução dede AGVSAGVS
TEMPO APÓS A ALIMEN TAÇÃO
(horas)
FENO DE ALFAFA FENO DE TRIGO (GRANADO)
TOTAL
AGV mol/mL
%MOLAR TOTAL
AGV mol/mL
% MOLAR
Acético Propiônico Butírico Acético Propiônico Butírico
0 93 70 15 15 87 68 18 14
0,5 125 71 17 12 94 65 20 15
1 158 71 18 12 112 62 22 16
2 210 70 19 11 141 59 25 16
3 252 69 19 11 144 59 26 15
4 255 69 19 12 182 58 26 16
6 216 70 19 11 205 59 27 14
8 223 71 19 10 136 60 26 14
12 228 73 17 10 152 64 23 13
16 183 73 16 11 132 67 21 12
20 135 71 16 13 114 68 19 13
24 100 69 17 14 90 70 17 13
3470 19 1170 19 11 60 25 1560 25 15
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??
????
??
??????
??
????
Como se dá a produção Como se dá a produção de AGVs e a geração de de AGVs e a geração de
ATP pelos ATP pelos microrganismos ?microrganismos ?
Como se dá a produção Como se dá a produção de AGVs e a geração de de AGVs e a geração de
ATP pelos ATP pelos microrganismos ?microrganismos ?
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??66..33.. ProduçãoProdução dede AGVAGV ee geraçãogeração dede ATPATP
Fermentação Ruminal
�� FormaçãoFormação dede ATPATP dodo tipotipo FOSFORILAÇÃOFOSFORILAÇÃO AOAO NÍVELNÍVEL DEDE SUBSTRATOSUBSTRATO
�� GeraçãoGeração dede 22 NADH+HNADH+H++ queque podempodem ouou nãonão gerargerar 33 ATPATP porpor molmol dedeNADH+HNADH+H++ �������� rendimentorendimento finalfinal possívelpossível dede 88 ATPATP (animais(animais superiores)superiores)
�� 11 molmol dede HEXOSEHEXOSE �� 22 PIRUVATOPIRUVATO ++ 22 aa 55 molesmoles ATPATP
�� AA produçãoprodução dede piruvatopiruvato produzproduz umum desequilíbriodesequilíbriododo potencialpotencial REDOX,REDOX, emem razãorazão dada presençapresençaexcessivaexcessiva dede poderpoder redutorredutor (NADH(NADH ++ HH++)) 36
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PIRUVATE
NaNa produçãoprodução dede ATP,ATP, oo piruvatopiruvato éécompostocomposto comumcomum aa muitasmuitas rotas!rotas!NaNa produçãoprodução dede ATP,ATP, oo piruvatopiruvato éécompostocomposto comumcomum aa muitasmuitas rotas!rotas!
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PIRUVATO Acetyl-CoALactato
ButiratoPropionato
Acetato
NaNa produçãoprodução dede ATP,ATP, oo piruvatopiruvato éécompostocomposto comumcomum aa muitasmuitas rotas!rotas!NaNa produçãoprodução dede ATP,ATP, oo piruvatopiruvato éécompostocomposto comumcomum aa muitasmuitas rotas!rotas!
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SÍNTESE DO SÍNTESE DO ACETATOACETATO(E FORMATO)(E FORMATO)
(reações (reações fosforoclásticasfosforoclásticas))
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�� Rendimento Rendimento de 1 ATP (Piruvato a Acetato)de 1 ATP (Piruvato a Acetato)
Fermentação Ruminal
SÍNTESE DO SÍNTESE DO ACETATOACETATO(reações (reações fosforoclásticasfosforoclásticas))
�� Rendimento Rendimento de 1 ATP (Piruvato a Acetato)de 1 ATP (Piruvato a Acetato)
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SÍNTESE DO BUTIRATOSÍNTESE DO BUTIRATO
�� Rendimento Rendimento de 1 ATP (de 1 ATP (AcetilAcetil--CoaCoa a Butirato)a Butirato)41
Fermentação Ruminal
SÍNTESE DO PROPIONATOSÍNTESE DO PROPIONATO
�� PodePode serser emem duasduas viasvias:: ACRILATOACRILATO ouou ALEATÓRIAALEATÓRIA
�� AA viavia dodo AcrilatoAcrilato éé maismais tolerantetolerante àà condiçõescondições ácidas,ácidas,típicastípicas dede dietasdietas ricasricas emem CONCENTRADOCONCENTRADO
�� DietaDieta::
�������� forragensforragens �������� VIAVIA ALEATÓRIAALEATÓRIA ((9090 aa 9595%% dodo PropionatoPropionato))
�������� forragensforragens �������� VIAVIA ACRILATOACRILATO ((7070 aa 9090%% dodo Propionato)Propionato)
DietasDietas mistasmistas ((5050--5050)) �������� VIAVIA ALEATÓRIAALEATÓRIA ((6060 aa 9090%% dodoPropionato)Propionato)
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SÍNTESE DO PROPIONATO SÍNTESE DO PROPIONATO –– Via Via AcrilatoAcrilato
�� Rendimento Rendimento de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)43
Fermentação Ruminal
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SÍNTESE DO PROPIONATO SÍNTESE DO PROPIONATO –– Via Via AleatóriaAleatória
�� Rendimento Rendimento de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)
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SÍNTESE DO PROPIONATO SÍNTESE DO PROPIONATO –– Via Aleatória Via Aleatória (PEP)(PEP)
�� Rendimento Rendimento de 01 GTP (PEP a Propionato)de 01 GTP (PEP a Propionato)45
Fermentação Ruminal
2 ATP
ATP
2 ATPATP
RESUMO DA SÍNTESE DE AGVsRESUMO DA SÍNTESE DE AGVsRESUMO DA SÍNTESE DE AGVsRESUMO DA SÍNTESE DE AGVs
� A síntese de AGV permite um rendimento extraaos microrganismos de aproximadamente 22 ATPATP
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66..44.. DestinoDestino dosdos principaisprincipais AGVsAGVs
�� AcetatoAcetato::
�� PrincipalPrincipal AGVAGV circulantecirculante ((9090--100100%%))
�� UtilizadoUtilizado diretamentediretamente pelaspelas célulascélulas dodohospedeirohospedeiro ((�������� convertidoconvertido emem acetilacetil--CoACoA))
�� GrandementeGrandemente utilizadoutilizado nono tecidotecido adiposoadiposo(muito(muito poucopouco utilizadoutilizado nono fígadofígado nana síntesesíntesedede gordura)gordura)
Fermentação Ruminal
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�� ButiratoButirato::
�� GrandementeGrandemente consumidoconsumido pelaspelas paredesparedes dodorúmenrúmen (principal(principal fontefonte dede energiaenergia dasdas célulascélulasdodo tecidotecido dosdos prépré--estômagos)estômagos)
�� MetabolizaçãoMetabolização éé dede carátercaráter lipogênicolipogênico
�� IntensaIntensa interinter--conversãoconversão comcom acetatoacetato:: cercacerca dede6060--8080%% dodo butiratobutirato podepode serser convertidoconvertido ememacetato!acetato!
66..44.. DestinoDestino dosdos principaisprincipais AGVsAGVs
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ÁCIDO INFUNDIDO % DO TOTAL C14 EM CADA ÁCIDO
ACÉTICO PROPIÔNICO BUTÍRICO
Acético 84 8 8 Propiônico 7 89 4
Butírico 21 3 76
66..44.. DestinoDestino dosdos principaisprincipais AGVsAGVs
�� ÍndiceÍndice dede metabolizaçãometabolização nasnas paredesparedes dodo rúmenrúmen::
�� acetatoacetato == 4545%%�� propionatopropionato == 6565%%�� butiratobutirato == 8585%%
Fermentação Ruminal
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�� PropionatoPropionato::
�� TambémTambém utilizadoutilizado pelaspelas célulascélulas dasdas paredesparedesdosdos prépré--estômagosestômagos
�� GrandementeGrandemente captadocaptado pelopelo fígadofígado (principal(principalprecursorprecursor dede glicoseglicose nono metabolismometabolismo dederuminantes)ruminantes)
66..44.. DestinoDestino dosdos principaisprincipais AGVsAGVs
Propionato Succinil-CoA Oxaloacetato
Ciclo de Krebs
Gliconeogênese
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66.. GasesGases produzidosproduzidos
�� GrandesGrandes volumes!volumes!
�� PicoPico dede alimentaçãoalimentação:: atéaté 1515--3030 L/L/minmin�� MédiaMédia diáriadiária éé dede 5050 L/diaL/dia (ovinos)(ovinos) ouou 400400--
600600 L/diaL/dia (bovinos)(bovinos)
�� ProporçãoProporção entreentre osos gasesgases emitidosemitidos éé variável,variável, ememfunçãofunção dada dietadieta (proporções(proporções dede CHO,CHO,processamentos,processamentos, usouso dede aditivos,aditivos, etcetc))
Fermentação Ruminal
52
ANIMAL DIETA COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DO VOLUME
CO2 CH4 O2 N H2 N2S
Vaca leiteira 47 - 52 26 - 34 2,2 - 4,1 13 - 16,7 1,1 – 3,4 ---
Caprinos 40 40 1,4 13,9 4,3 ---
Vaca/feno alfafa 60 --- 0,5 --- --- 0,16
Vaca/sem feno 67 22 0,4 10,4 --- 0,09 – 0,15
Ovinos 64 28 1 6,7 --- ---
66.. GasesGases produzidosproduzidos
�� PredominânciaPredominância éé dede gásgás carbônico,carbônico, seguidoseguido pelopelometanometano
17/08/2010
27
Fermentação Ruminal
53
Ozônio8%
CO2
60%Metano 15%
Óxido nitroso 5%
CFCs12%
IPCC, 1996
CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE GASES PARA O EFEITO CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE GASES PARA O EFEITO ESTUFA DE ORIGEM ESTUFA DE ORIGEM ANTRÓPICAANTRÓPICA
Fermentação Ruminal
54
MONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANOMONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANOMONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANOMONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANO
17/08/2010
28
Fermentação Ruminal
55