aula 02a

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  • Economia do Trabalho p/ AFT

    Teoria e exerccios comentados

    Prof. Jeronymo Marcondes Aula 02

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    Chega de papo, vamos l!

    1. Produo e produtividade

    Pessoal, na aula 00, discutimos o conceito de funo, lembra?

    -eXPDUHODomRPDWHPiWLFDHQWUHGXDVYDULiYHLV

    Perfeito, futuro AFT. Ento, pense, o que seria uma funo de produo?

    Olha, uma relao entre duas variveis, s que especificada. Trata-se da relao que existe entre quantidade produzida e insumos utilizados por uma empresa.

    Por exemplo, suponha que uma determinada empresa produza sapatos e que se utiliza de dois insumos (ou fatores de produo, lembra?): trabalho () e capital ().

    Lembrem-se da discusso de nossa aula 00, trabalho pode ser entendido como o total de horas de trabalho contratadas por uma empresa. Assim, a quantidade de WUDEDOKR TXH XPD HPSUHVD FRQWUDWD WHP D YHU FRP D TXDQWLGDGH GH KRUDVtrabalhadas pelos empregados da empresa.

    Perceba que h simplificaes muito fortes neste conceito. Uma mais bvia seria que todos os trabalhos tm a mesma participao na produo da empresa, no diferenciando um tipo de trabalho de outro. H outras simplificaes, mas no vale a pena discutir isso aqui!

    Vamos a um exemplo.

    Suponha uma sapataria, que tem alguns trabalhadores que produzem sapatos com mquinas. Um exemplo de funo que poderia descrever a funo de produo da sapataria seria:

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    ? ? Sendo ? e ?. Neste caso, seria a quantidade de sapatos produzidas em IXQomRGDTXDQWLGDGHGHWUDEDOKRHFDSLWDOFRQWUDWDGRVSHODHPSUHVD

    Viram? O capital contribui com unidades de produo por unidade de capital, enquanto que o trabalho contribui com .

    assim que a produo da sapataria funciona! Esse representa a quantidade de WUDEDOKR TXH D HPSUHVD FRQWUDWD R TXH SRGHULD VHU D TXDQWLGDGH GH KRUDVtrabalhadas.

    Isso no faz muito sentido no caso do Brasil. Mas, em outros pases comum a FRQWUDWDomR GH KRUDV GHWHUPLQDGDV GH WUDEDOKR H QmR XPD MRUQDGD GH WUDEDOKRIHFKDGDWDOFRPRpHVSHFLILFDGRSHOD&RQVROLGDomRGDV/HLV7UDEDOKLVWDVQR%UDVLO

    Seja como for, voc poderia encontrar esse pela multiplicao do nmero de trabalhadores da empresa por sua carga horria.

    Bom, vamos l. Vocs viram como funciona uma funo de produo? A ideia encontrar uma relao matemtica que exprime a quantidade de produtos produzidos por uma empresa em funo da quantidade de insumos contratados.

    A pergunta que um economista se faz, quando olha para uma funo de produo : qual a quantidade tima de fatores de produo que devem ser contratados por uma empresa de modo a maximizar seu lucro?

    Para discutirmos este ponto, precisamos estudar o conceito de Produto Marginal () dos fatores de produo.

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    Produto Marginal de um fator de produo a variao na produo total decorrente da variao de uma unidade deste fator, mantendo todos os demais constantes.

    Ateno! Vocs entenderam? Por exemplo, o do trabalho () na sapataria a variao de produo total (variao na quantidade de sapatos produzida) decorrente da contratao de uma hora adicional de trabalho pela empresa, mantendo a quantidade de capital constante.

    Matematicamente, o produto marginal do trabalho ao variar a quantidade de trabalho em uma unidade (de para ) : Obs. (delta) uma lHWUDJUHJDXWLOL]DGDQDPDWHPiWLFDSDUDLQGLFDUYDULDomR$partir daqui, guarde esta definio.

    9LUDP",VVRQDGDPDLVpGRTXHXPDWD[DGHYDULDomRDVDEHUDWD[DGHYDULDomRna produo decorrente da YDULDomRGHXPDXQLGDGHQRWUDEDOKR, mantendo todo o resto constante.

    Muita ateno de novo! Veja que ns estamos falando da variao de produo decorrente da contratao de mais uma unidade de um insumo! Ou seja, se eu falar que em um determinado ponto da funo de produo o produto marginal do trabalho de 10 (dez), o que estou dizendo : se, nesse ponto, eu contratar mais uma hora de trabalho, eu conseguirei produzir mais dez unidades de produto final.

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    instalaes da firma ficaro cheias, dificultando a movimentao dentro da empresa, etc. Ou seja, aumentar a quantidade de trabalhadores indefinidamente no vai levar sempre a ganhos de produtividade, podendo chegar at mesmo situao de UHGXomR GD SURGXomR GD HPSUHVD GHYLGR DR LQF{PRGR GR H[FHVVR GHWUDEDOKDGRUHV

    Isso est demonstrado na curva de PMg que descrevemos acima. Perceba que em estgios iniciais de produo, a taxa de variao da produo para cada empregado acrescido (PMgL) crescente, porm, a partir de 4 (quatro) unidades de trabalho, a produo cresce a taxas decrescentes, chegando at o ponto de ficar negativa.

    Perceba que isso no vale s para o trabalho, mas para qualquer fator de produo. Assim, a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes afirma que, ao aumentarmos a quantidade contratada de um fator de produo, mantendo todos os demais constantes, a produtividade marginal do fator ir aumentar em estgios iniciais da produo, reduzindo-se posteriormente, podendo at ficar negativa.

    Tranqilo? Antes de voc dar uma paradinha para respirar, vamos estudar o conceito de Produto Mdio.

    O Produto Mdio (PMe) simples: basta dividir a quantidade produzida em uma determinada escala de produo pela quantidade de insumos utilizados. Perceba que no estamos falando em taxas de variao, tal como no PMg, mas na produo mdia realizada por um trabalhador tpico. Para encontrar o PMe do trabalho, por exemplo, basta dividir a produo total pela quantidade contratada de trabalho em um ponto. Matematicamente:

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    2. Maximizao do lucro no mercado competitivo

    Ns j falamos na aula 00 sobre o mercado competitivo. Mas, vamos adentrar mais fundo no conceito.

    Mercado Competitivo aquele composto por empresas muito pequenas com relao ao tamanho total do mercado. Portanto, a mesma no tem condies de influir no preo de seu produto final e nos preos dos insumos utilizados pela mesma.

    $WtWXORGHH[HPSORSHQVHQRPHUFDGmRNeste mercado, todas as barraquinhas so muito prximas, o consumidor tem informao suficiente para saber se voc est com o preo acima ou abaixo do mercado e, alm disso, podem escolher livremente de quem iro comprar.

    Pense, se voc tiver uma barraquinha de frutas, voc no pode cobrar mais do que as outras, pois, neste caso, todos os consumidores migraro para seus concorrentes e voc no vender nada. Por outro lado, se voc cobrar menos do que os outros, voc ficar com todo o mercado, o que um contra senso, pois por que voc no teria feito isso antes? Este o tpico caso em que o preo no determinado pela sua barraquinha, mas pelo mercado como um todo, ou seja, pode ser um exemplo de mercado competitivo. Neste caso, as firmas so chamadas de WRPDGRUDVGHSUHoR

    A demanda pelos produtos de uma empresa que opera em um mercado deste tipo infinitamente elstica (lembra do conceito de elasticidade da aula 00?), dado que haveria infinitos produtores, pequenos com relao ao total de mercado, de forma que:

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    :

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    Vamos a um exemplo, suponha a funo: Qual a derivada desta funo? Aplique a frmula! No caso: ? ? ? Entenderam? Vamos l, tentem outras funes, como: Neste caso: ? ? E a derivada de: Simples, pense um pouco e veja que: ? E se a funo for: ? ? Neste caso, esquea do fator 2 (dois) na frente do e derive normalmente. Apenas multiplique o resultado pelo nmero que multiplica a varivel, de forma que: ? ? ? ? ? ? E no caso de haver mais de uma varivel na funo, tal como:

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    ? ? Neste caso, voc deve diferenciar os dois membros separadamente e som-los.

    Mas, a pergunta , qual a derivada de com relao a ? Bom, a menos que o exerccio diga que funo de , ser uma varivel que no varia com . Assim, faa essa pergunta a si mesmo:

    -6H R no funo de , e vice versa, qual o impacto de uma variao infinitesimal de sobre , por meio de ?

    Exatamente, zero (0)! Ao variar o , o nico impacto dessa dinmica direto, pois o no afeta a funo de forma indireta via . Portanto: ? ? ? ? ? ? No entendeu? Olhe este exemplo: ? ? Dado que: ? ? A voc est vendo uma forma pela qual a derivada de com relao a ter dois efeitos, um direto (igual a ) e indireto, via : ? ? ? ? ? ? ?

    Muito importante que vocs percebam que a derivada no nos d s a magnitude desta variao, mas a direo! Direo, professor? Exatamente! Pegue o exemplo acima:

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    Cuja derivada : ? O que isso est te dizendo que a funo varia de forma constante (igual a 1) quando varia bem pouquinho. Mas, alm disso, o que este resultado est mostrando que a funo varia positivamente quando a varivel varia de forma positiva, ou seja, as mesmas so positivamente correlacionadas. Portanto, um aumento bem pequeno em resulta em elevao no valor total da funo em estudo!

    E se a funo fosse: A derivada seria: ? Neste caso, a varivel impactaria negativamente o valor da funo conforme a mesma tivesse seu valor aumentado, mesmo que bem pouco. Portanto, as mesmas seriam negativamente correlacionadas, sendo que a elevao na varivel reduziria o valor total da funo.

    Isso faz parte do entendimento do conceito e caiu na ltima prova.

    Vamos voltar a mais uma regra de derivao.

    2) Segunda regra de diferenciao. Essa baseada no somatrio ou diminuio de duas funes diferentes. Suponha uma funo composta por duas funes de :

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    Bom, o porqu de tudo isso ensinar a vocs como encontrar o ponto mximo ou mnimo de uma funo, isso , um ponto extremo.1

    Como voc encontra um ponto extremo de uma funo? Simples! Derive a funo e iguale a zero. Por exemplo, suponha a funo: Neste caso, fcil chegar derivada ( s derivar cada membro separadamente regra 2): ? ? ? Agora, s igualar a zero e resolver em funo de : ? ? ? ? ? ? ? Assim, este ponto o extremo local da funo, ou seja, um ponto de mnimo ou mximo. Pode-se provar que se trata de um ponto de mnimo, mas no precisam se preocupar, na prova de Economia do Trabalho, o ponto extremo sempre ser o que o enunciado pede. Daqui a pouco vocs vo entender.

    -0DVSRUTXHWXGRLVVR"

    Vocs j vo ver!

    Retornando maximizao do lucro.

    Bom, vocs no se esqueceram da funo que uma empresa competitiva visa maximizar se quiser obter o lucro mximo, no ? Caso tenham esquecido:

    1 Para quem entende de matemtica, saiba que estamos tratando de pontos extremos locais e no

    globais. s uma introduo mesmo.

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    ? ? ? ? ? ? Maravilha! Como podemos encontrar a escolha tima da firma com base nesta funo? Pense um pouco. isso a, vamos derivar a funo! No caso, como HVWDPRVHP(FRQRPLDGR7UDEDOKRQyVTXHUHPRVHQFRQWUDUDHVFROKDyWLPDGHtrabalho, portanto, vamos derivar a funo lucro em e igualar o resultado a zero. ? ? ? Mas, perceba que a derivada da varivel com relao a igual a zero e a derivada com relao a igual a 1: ? ? ? ? ? ? E agora Jos? O que a derivada da funo de produo com relao a ? Pense um pouco no que j estudamos na aula.

    Lembram-se do conceito de PMgL? Isso a derivada da funo de produo com relao a ! Qual o conceito mesmo?

    Produto Marginal de um fator de produo a variao na produo total decorrente da variao de uma unidade deste fator, mantendo todos os demais constantes.

    Isso no a definio de taxa de variao da derivada? Ento, quando voc deriva uma funo de produo com relao a um de seus fatores de produo, voc obter o Produto Marginal deste fator!2

    Ento, vamos continuar resolvendo o problema: ?

    2 9RFrHVSHUWmRMiGHYHWHUSHUFHELGR1DGHULYDGDHXIDOHLGHYDULDomRLQILQLWHVLPDOHQTXDQWRTXH

    QD WHRULD HX IDOHL GH YDULDomR HP uma XQLGDGH 3HUIHLWR 1mR YRX DGHQWUDU QLVVR SRLV QmR p Robjetivo do curso! S entenda que esta uma simplificao feita para podermos utilizar o clculo diferencial na anlise do problema econmico, ok?

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    Resoluo

    A curva de demanda por trabalho negativamente inclinada, pois a mesma se refere parte decrescente da curva do VPMgL, ou da curva de PMgL, a depender do enfoque. Esta produtividade decrescente deriva do fato de que os fatores de produo esto sujeitos Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes.

    Este o caso tpico de um exerccio que voc no precisa saber todos os conceitos de todas as alternativas. Concurseiro pragmtico e vai na alternativa certa!

    S quero destacar que, na alternativa (c), vimos que a demanda de trabalho tambm pode ser representada com base no salrio real. Enquanto que na alternativa (b) o erro decorre de afirmar que a curva de demanda, ou seja, de PMgL igual curva do PMeL.

    Alternativa (d).

    Exerccio 2

    (AFT/MTE ESAF/2003) Suponha que a produtividade marginal do trabalho pode ser expressa pela seguinte funo: 10/L, onde L a quantidade de mo-de-obra. Se a empresa vende sua produo em um mercado competitivo a um preo de $8, quanta mo-de-obra contratar a empresa se o salrio for de $5 por unidade de mo-de obra? a) 16 unidades de mo-de-obra. b) 4 unidades de mo-de-obra. c) 6,25 unidades de mo-de-obra. d) 10 unidades de mo-de-obra. e) 8 unidades de mo-de-obra.

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    Resoluo Este o tipo de exerccio que eu gosto.

    Veja: ? ? ? ? ? ? ? Alternativa (a).

    Exerccio 3

    (Cespe) Uma empresa vai contratar unidades adicionais de trabalho, enquanto: a) a produtividade marginal do trabalho for maior do que o salrio nominal. b) o valor da produtividade marginal do trabalho for maior do que o salrio nominal. c) o salrio real for maior do que a produtividade marginal do trabalho. d) o salrio nominal for maior do que o valor da produtividade marginal do trabalho. e) o custo marginal superar a receita marginal.

    Resoluo

    Fcil demais! Alternativa (b).

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    (EBSERH modificada 2013) Com relao a uma curva de demanda por trabalho, julgue os itens a seguir.

    Exerccio 4

    Um aumento no preo do produto ofertado pela empresa deslocar a curva de demanda por trabalho para a direita.

    Resoluo

    isso mesmo! Conforme ns vimos, o aumento do nvel de preos dos produtos ofertados pela empresa, para um salrio nominal fixo, exige que haja um aumento na quantidade empregada de trabalhadores na firma, a fim de que se reduza o PMgL: ?

    Isso far com que a curva de PMgL desloque-se para a direita, aumentando a quantidade tima de trabalhadores a serem contratados.

    Verdadeiro!

    Exerccio 5

    Uma elevao no preo ($) do fator de produo trabalho deslocar a curva de demanda por este fator para a esquerda.

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    Na soluo de minimizao de custos, a inclinao da linha de isocustos igual inclinao da curva de isoquanta, de forma que: Para entender melhor esta intuio, podemos operar a funo de modo a: Assim, podemos entender o conceito. Esta expresso mostra que as quantidades monetrias gastas com cada fator de produo devem gerar a mesma quantidade de produto final!

    Por exemplo, suponha que o salrio de mercado seja de R$ 10,00 e o PMgL na escolha tima seja de 20 unidades de produto final. Neste caso, a relao: ? Neste sentido, a relao

    deve ser igual a 2 (dois), indicando que os juros gastos na contratao de capital devem gerar duas vezes o seu valor em quantidade produzida de produto final da empresa.

    Olha s o que estamos falando, caso essa relao no seja verdade, no podemos estar no ponto de timo. Por exemplo, suponha que: Neste caso, o valor monetrio gasto no capital gera menos resultado do que o mesmo valor gasto no insumo trabalho.

    - 0DVSRUTXHHVVDVLWXDomRQmRpyWLPD"

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    Vocs entenderam? O que acontece que, com a reduo de custos devido a diminuio dos salrios, a empresa produz ainda mais, o que tem impacto positivo nas demandas de capital e trabalho. O mesmo pode ser dito com relao a uma possvel elevao do salrio de mercado, que geraria um aumento de custos para a empresa como um todo, reduzindo toda a escala de produo e, por consequncia, a demanda por ambos os fatores.

    Por outro lado, outro efeito decorrente da reduo de salrios o efeito substituio. Este efeito faz com que a empresa repense a alocao tima de recursos de trabalho e capital. Veja, a reduo salarial implica em uma reduo da demanda por capital, haja vista o trabalho ter se tornado relativamente mais barato que o capital. Portanto, o efeito substituio incentiva a empresa a alterar o mix de insumos utilizados, substituindo capital por trabalho.

    Perceba que ambos os efeitos tem o mesmo sentido: de aumentar a demanda por trabalho em decorrncia de uma reduo salarial.

    Faa um exerccio mental que voc vai perceber que esta concluso tambm vlida para o caso de uma elevao no salrio de mercado: ambos os efeitos escala e substituio - tero o mesmo sentido, de reduzir a demanda por trabalho.

    Mas, ateno a um ponto pessoal! isso a, o que vai acontecer com a quantidade demandada de capital no sempre igual! Isso depende se o capital e o trabalho so, em algum grau, substitutos ou complementares. No caso que descrevemos acima, o trabalho , em algum grau, substituto, do capital, por isso a reduo no VDOiULR GH HTXLOtEULR IH] FRP TXH D HPSUHVD WURFDVVH FDSLWDO SRU WUDEDOKR. Em outras palavras, por serem substitutos, o efeito substituio superior ao efeito escala, resultando em reduo na demanda por capital.

    Se ambos forem complementares no haver como o efeito substituio (no h efeito substituio) reduzir a demanda por capital, dado que o aumento da demanda por trabalhadores necessitar ser acompanhada por aumento na quantidade de capital, para que haja impacto na quantidade produzida. Assim, o aumento na

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    demanda de trabalho ser acompanhado por aumento na demanda de capital (efeito escala domina).

    -0DVSURIHVVRUFRPRHXYRXVDEHUDLQWHQVLGDGHSHODTXDOXPDHPSUHVDVXEVWitui XPIDWRUSRURXWUR"

    Boa pergunta, querido aluno e futuro AFT! Uma forma de medir o efeito substituio a partir de um velho conhecido nosso: a elasticidade. No caso, iremos nos utilizar do conceito de elasticidade de substituio (). Essa dada por:

    ? ?

    Opa! O que voc est medindo com isso? Bom, a mesma coisa que uma elasticidade padro que vimos l na aula 00. S que nesse caso, estamos medindo a variao percentual na relao capital/trabalho em decorrncia de outra variao na relao salrio/juros. Portanto, em termos leigos, estamos visualizando qual a alterao percentual no mix de fatores de produo em virtude de uma variao de um ponto percentual na relao salrio/juros. Ou seja, medindo o efeito substituio!

    Alm disso, podemos utilizar o conceito de elasticidade para entender se dois fatores de produo so substitutos ou complementares entre si no processo produtivo. Este o conceito de elasticidade cruzada e dado por: ? ? Esta a verso da elasticidade cruzada para averiguar a variao na quantidade demandada de capital em decorrncia de uma variao de 1% no salrio de mercado.

    Neste caso, se esta elasticidade cruzada for positiva, os bens so, em algum grau, substitutos entre si no processo produtivo, pois um aumento (reduo) do salrio implica em maior (menor) quantidade demandada de capital. Por outro lado, com

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    base nas mesmas concluses, se esta for negativa, os bens sero complementares entre si!

    Perceba que outra verso da elasticidade cruzada tambm poderia ser: ? ? Esta tem as mesmas propriedades da funo acima explicada.

    5. As regras de Marshall da demanda derivada

    %RP SDUD ILQDOL]DU YDPRV SDUD XP DVVXQWR PDLV OLJKW. Ns j entendemos de onde vem a demanda por trabalho e quais os efeitos de eventos externos sobre a mesma, tanto no curto quanto no longo prazo. Ento agora vamos discutir as famosas regras de Marshall para demandas derivadas, que se tratam de demandas que advm de outras demandas, tal como a demanda por trabalho, que deriva da procura pelo produto final da empresa (ou seja, essa demanda no depende s de VLPHVPDPDVGHULYDGHRXWUDGHPDQGDDGRVSURGXWRVILQDLV.

    Segundo o autor, alguns fatores fazem com que uma determinada demanda derivada seja sempre mais elstica. Estes so:

    1. A demanda por trabalho mais elstica quanto maior a elasticidade de substituio

    Isso meio bvio. Quanto mais fcil for substituir trabalho por capital, maior ser a elasticidade de demanda por trabalho.

    2. A demanda por trabalho mais elstica quanto maior a elasticidade da demanda pelo produto final

    Se a demanda pelo produto final for muito elstica, possveis repasses de um aumento salarial para o preo do produto implicaro em grande queda na demanda

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    Exerccio 6

    (AFT/MTE ESAF/2006) Suponha uma economia em que as firmas esto inseridas num contexto de competio perfeita tanto no mercado do bem final quanto no mercado de fatores de produo. Suponha tambm que, em uma determinada indstria, so empregados apenas capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que conhecido na literatura como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas demanda por trabalho, correto afirmar que: a) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade-preo da demanda do bem final. b) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto maior for a elasticidade de substituio entre o trabalho e o capital. c) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a participao do trabalho nos custos totais. d) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade da oferta do capital. e) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade-renda da demanda do bem final.

    Resoluo

    Pessoal, esta a s dar uma lidinha com calma nas regras de Marshall que eu ditei acima. Alternativa (b), pois, quanto mais fcil substituir o trabalho por outros fatores, maior ser a elasticidade de sua demanda.

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    Exerccio 7

    (AFT/MTE ESAF/2003) No longo prazo a demanda por trabalho mais elstica em relao ao salrio do que no curto prazo. Isso verdade porque, em longo prazo, quando o salrio sobe: a) a empresa contratar mais mo-de-obra. b) a empresa ter lucro zero. c) a empresa adquirir mais capital d) a empresa pode estabelecer o preo dos produtos. e) a empresa ter lucro maior do que zero.

    Resoluo

    Este o prprio item 4 das regras de Marshall. No longo prazo, a empresa ter possibilidade de substituir trabalho por capital, o que impossvel no curto prazo, tornando a demanda por trabalho mais elstica no longo prazo. Alternativa (c).

    Exerccio 8

    (EPPGG/MPOG ESAF/2003) Com base no conceito de elasticidade-cruzada da demanda, correto afirmar que: a) os bens A e B so inferiores se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B negativa. b) os bens A e B so complementares se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. c) os bens A e B so normais ou superiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. d) os bens A e B so substitutos se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. e) os bens A e B so substitutos se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B zero.

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    Resoluo

    Se a elasticidade da demanda cruzada entre dois bens positiva os bens so substitutos. Alternativa (d).

    Exerccio 9

    (FUNCAB 2013) Certo produto tem suas escalas de oferta e demanda representadas, respectivamente, pelas equaes =1000 + 28p e = 1315 42p, sendo , a quantidade ofertada, , a quantidade demandada e p, o preo. Seu preo de equilbrio e a quantidade de equilbrio, no mercado em que atua so, respectivamente: A) R$ 4,50 e 315 unidades. B) R$ 22,50 e 315 unidades. C) R$ 4,50 e 1.126 unidades. D) R$ 22,50 e 1.126 unidades. E) R$ 13,50 e 945 unidades.

    Resoluo

    Vamos voltar aula 00. Neste caso: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Substituindo na equao de demanda: ? ? ? ? ? Alternativa (c).

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    derivada da funo b em relao ao emprego; e a derivada da funo b em relao as instituies do mercado de trabalho.

    Acerca dessa economia, julgue os itens que se seguem.

    Exerccio 11

    Na economia em questo, as firmas conseguiro contratar a quantidade desejada de trabalhadores, bastando que seja respeitada a condio de o salario real ser maior ou igual produtividade marginal do trabalho.

    Resoluo

    Questo simples de ser resolvida com base nos aspectos tericos da demanda por trabalho. Tal como explicado na aula, as empresas contrataro trabalho at o ponto em que a produtividade marginal do trabalho for igual ao salrio real.

    Caso o salrio real fosse superior produtividade marginal do trabalho, as empresas no estaro contratando trabalho de forma tima do ponto de vista da maximizao do lucro.

    Item incorreto.

    (Correios CESPE\2011\modificada) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 12

    Define-se custo marginal como o acrscimo no custo da empresa necessrio para produzir uma unidade a mais de produto.

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    Resoluo

    Alternativa correta. Esta a prpria definio de custo marginal.

    Exerccio 13

    A quantidade de bens destinados ao consumo e a alocao de recursos na economia tem como limitadores a tecnologia disponvel e os fatores de produo, no curto prazo.

    Resoluo

    Alternativa correta. Pense na nossa aula. Para produzir, os limitadores esto na nossa funo de produo:

    Para produzir, o que necessrio ser levado em conta o formato da funo de produo, que determinado pela tecnologia da empresa, e pela quantidade de fatores de produo disponveis.

    Exerccio 14

    A economia o estudo de como a sociedade toma suas decises em relao aos recursos escassos, decidindo sobre a produo dos bens e a forma de distribu-los entre o consumo presente ou futuro.

    Resoluo

    Esta questo um pouco mais genrica dos conceitos relacionados economia, mas est correta! O objetivo da cincia econmica analisar como podemos encontrar a melhor escolha possvel, dado que os recursos que possumos so escassos.

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    Exerccio 15

    (METRO FCC\2008) Assumindo que a funo de produo seja contnua e que existem apenas dois fatores de produo, segundo a lei dos rendimentos decrescentes (ou lei das propores variveis), correto afirmar: a) No longo prazo, se as quantidades dos fatores de produo dobrarem, o aumento da produo ser menor que 100%. b) A produtividade mdia do fator de produo varivel comea a diminuir quando sua produtividade marginal passa a ser decrescente. c) A produo atinge um mximo quando a produtividade marginal do fator de produo varivel for igual a zero. d) A produtividade marginal do fator de produo varivel continuamente decrescente. e) A produtividade mdia do fator de produo varivel inicialmente decrescente, atinge um mximo e depois tende a aumentar.

    Resoluo

    Questo difcil. Vamos uma por uma.

    a) As informaes no nos permitem concluir isso. b) A produtividade mdia do fator comea a diminuir quando o produto marginal

    se torna inferior mesma e no necessariamente decrescente. Pode haver um intervalo no qual o mesmo ainda seja superior produtividade mdia, mas esteja decrescendo.

    c) Perfeito. Quando a produtividade marginal iguala zero, isso quer dizer que os prximos acrscimos sero decrescentes, de forma a reduzir a produo. Ento, at este ponto, todo acrscimo de fator de produo ter impacto positivo sobre a produo.

    d) Errado, podem existir faixas crescentes. e) Errado, no segue tal padro.

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    Questes propostas

    Exerccio 1

    (AFT/MTE ESAF/1998) Considerando o modelo neoclssico sobre o mercado de trabalho, podemos afirmar que a) a hiptese que faz com que a curva de demanda seja negativamente inclinada a de rendimentos constantes de escalas. b) a curva de demanda por trabalho idntica curva que relaciona um determinado nvel de emprego sua produtividade mdia. c) a demanda por trabalho relaciona salrio nominal e nvel de emprego, ao passo que, na construo da oferta, o salrio relevante o real. d) o fato de a curva de demanda por trabalho ser negativamente inclinada depende da hiptese de rendimentos marginais decrescentes. e) se os rendimentos de escala so decrescentes, a curva de demanda necessariamente horizontal

    Exerccio 2

    (AFT/MTE ESAF/2003) Suponha que a produtividade marginal do trabalho pode ser expressa pela seguinte funo: 10/L, onde L a quantidade de mo-de-obra. Se a empresa vende sua produo em um mercado competitivo a um preo de $8, quanta mo-de-obra contratar a empresa se o salrio for de $5 por unidade de mo-de obra? a) 16 unidades de mo-de-obra. b) 4 unidades de mo-de-obra. c) 6,25 unidades de mo-de-obra. d) 10 unidades de mo-de-obra. e) 8 unidades de mo-de-obra.

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    Exerccio 3

    (Cespe) Uma empresa vai contratar unidades adicionais de trabalho, enquanto: a) a produtividade marginal do trabalho for maior do que o salrio nominal. b) o valor da produtividade marginal do trabalho for maior do que o salrio nominal. c) o salrio real for maior do que a produtividade marginal do trabalho. d) o salrio nominal for maior do que o valor da produtividade marginal do trabalho. e) o custo marginal superar a receita marginal.

    (EBSERH modificada - 2013) Com relao a uma curva de demanda por trabalho, julgue os itens a seguir.

    Exerccio 4

    Um aumento no preo do produto ofertado pela empresa deslocar a curva de demanda por trabalho para a direita.

    Exerccio 5

    Uma elevao no preo ($) do fator de produo trabalho deslocar a curva de demanda por este fator para a esquerda.

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    Exerccio 6

    (AFT/MTE ESAF/2006) Suponha uma economia em que as firmas esto inseridas num contexto de competio perfeita tanto no mercado do bem final quanto no mercado de fatores de produo. Suponha tambm que, em uma determinada indstria, so empregados apenas capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que conhecido na literatura como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas demanda por trabalho, correto afirmar que: a) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade-preo da demanda do bem final. b) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto maior for a elasticidade de substituio entre o trabalho e o capital. c) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a participao do trabalho nos custos totais. d) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade da oferta do capital. e) a demanda por trabalho da indstria ser mais elstica quanto menor for a elasticidade-renda da demanda do bem final.

    Exerccio 7

    (AFT/MTE ESAF/2003) No longo prazo a demanda por trabalho mais elstica em relao ao salrio do que no curto prazo. Isso verdade porque, em longo prazo, quando o salrio sobe: a) a empresa contratar mais mo-de-obra. b) a empresa ter lucro zero. c) a empresa adquirir mais capital d) a empresa pode estabelecer o preo dos produtos. e) a empresa ter lucro maior do que zero.

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    Exerccio 8

    (EPPGG/MPOG ESAF/2003) Com base no conceito de elasticidade-cruzada da demanda, correto afirmar que: a) os bens A e B so inferiores se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B negativa. b) os bens A e B so complementares se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. c) os bens A e B so normais ou superiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. d) os bens A e B so substitutos se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. e) os bens A e B so substitutos se a elasticidade cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B zero.

    Exerccio 9

    (FUNCAB 2013) Certo produto tem suas escalas de oferta e demanda representadas, respectivamente, pelas equaes =1000 + 28p e = 1315 42p, sendo , a quantidade ofertada, , a quantidade demandada e p, o preo. Seu preo de equilbrio e a quantidade de equilbrio, no mercado em que atua so, respectivamente: A) R$ 4,50 e 315 unidades. B) R$ 22,50 e 315 unidades. C) R$ 4,50 e 1.126 unidades. D) R$ 22,50 e 1.126 unidades. E) R$ 13,50 e 945 unidades.

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    Acerca dessa economia, julgue os itens que se seguem.

    Exerccio 11

    Na economia em questo, as firmas conseguiro contratar a quantidade desejada de trabalhadores, bastando que seja respeitada a condio de o salario real ser maior ou igual produtividade marginal do trabalho.

    (Correios CESPE\2011\modificada) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 12

    Define-se custo marginal como o acrscimo no custo da empresa necessrio para produzir uma unidade a mais de produto.

    Exerccio 13

    A quantidade de bens destinados ao consumo e a alocao de recursos na economia tem como limitadores a tecnologia disponvel e os fatores de produo, no curto prazo.

    Exerccio 14

    A economia o estudo de como a sociedade toma suas decises em relao aos recursos escassos, decidindo sobre a produo dos bens e a forma de distribu-los entre o consumo presente ou futuro.

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    Exerccio 15

    (METRO FCC\2008) Assumindo que a funo de produo seja contnua e que existem apenas dois fatores de produo, segundo a lei dos rendimentos decrescentes (ou lei das propores variveis), correto afirmar: a) No longo prazo, se as quantidades dos fatores de produo dobrarem, o aumento da produo ser menor que 100%. b) A produtividade mdia do fator de produo varivel comea a diminuir quando sua produtividade marginal passa a ser decrescente. c) A produo atinge um mximo quando a produtividade marginal do fator de produo varivel for igual a zero. d) A produtividade marginal do fator de produo varivel continuamente decrescente. e) A produtividade mdia do fator de produo varivel inicialmente decrescente, atinge um mximo e depois tende a aumentar.

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    1 d 2 a 3 b 4 V 5 F 6 b 7 c 8 d 9 c 10 V 11 F 12 V 13 V 14 V 15 - c

    Beleza pessoal! Hoje eu maneirei nos exerccios porque a aula foi tensa! Estudem bem a teoria e mandem dvidas! O edital est a, esquea um pouco da vida!

    Um abrao [email protected]

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