aula 02 - controle e programação na automação

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Automação e controle Automação e controle Aula 02 Aula 02 Controle e Programação na Controle e Programação na UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Aula 02 Aula 02 Controle e Programação na Controle e Programação na Automação Automação ProfªDanielle Casillo

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Automação

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  • Automao e controleAutomao e controleAula 02 Aula 02 Controle e Programao na Controle e Programao na

    UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-RIDO

    CURSO: CINCIA DA COMPUTAO

    Aula 02 Aula 02 Controle e Programao na Controle e Programao na Automao Automao

    Prof Danielle Casillo

  • AUTOMAOAUTOMAO

    Tecnologia Integradora:

    Eletrnica: Hardware

    Mecnica: Atuadores

    Inteligncia: Software (Informtica) Inteligncia: Software (Informtica)

    Aula 01 - Introduo Automao 2

  • AUTOMAOAUTOMAO Sensores

    fornecem informaes sobre o sistema

    entradas do controlador

    indicam variveis como temperatura, presso, ...

    Atuadores

    Aula 01 - Introduo Automao 3

    agem a partir do processamento das informaescoletadas pelos sensores

    tipos: magnticos, hidrulicos, pneumticos, eltricos

    Controlador

    aciona os atuadores levando em conta o estado dasentradas (sensores)

    instrues do programa inserido em sua memria

  • AUTOMAOAUTOMAO

    Automatizar um sistema, tornou-se muito maisvivel medida que a Eletrnica avanou.

    Com este avano, o controlador, os sensores e os Com este avano, o controlador, os sensores e osatuadores passaram a funcionar em conjunto,transformando processo em um sistemaautomatizado, onde o prprio controlador tomadecises em funo da situao dos sensores eaciona os atuadores.

    Aula 01 - Introduo Automao 4

  • AUTOMAOAUTOMAO

    Com o avano da eletrnica....

    memrias ganharam maior capacidade dearmazenamento

    os circuitos lgicos tornaram-se mais rpidos os circuitos lgicos tornaram-se mais rpidos

    microcontroladores

    a lgica de acionamento pode ser desenvolvidaatravs de software, que determina aocontrolador a sequncia de acionamento a serdesenvolvida. Este tipo de alterao da lgica decontrole caracteriza um sistema flexvel.

    Aula 01 - Introduo Automao 5

  • OBJETIVOS DA AUTOMAOOBJETIVOS DA AUTOMAO

    Qualidade controle de qualidade eficiente. compensao automtica de deficincias do processo.

    Flexibilidade facilidade e rapidez nas alteraes nos parmetros dos

    processos.

    Aula 01 - Introduo Automao 6

    processos.

    Produtividade uso eficiente da matria prima, energia, equipamentos e

    instalaes.

    Viabilidade tcnica execuo de operaes impossveis de se realizar por

    mtodos convencionais (processamento imediato deinformaes, limitaes o homem, condies desumanas detrabalho).

  • NOSSO CURSO DE AUTOMAONOSSO CURSO DE AUTOMAO

    Estudar sistemas automatizados nos nveis doselementos controlador e superviso.

    Devido a esta grande variedade de conhecimentos,como j dito anteriormente, o foco deste curso ser

    Aula 01 - Introduo Automao 7

    como j dito anteriormente, o foco deste curso serna programao dos Controladores LgicoProgramveis (CLPs) que so o crebro de todo oprocesso.

    A Automao Industrial compreende um campo deatuao amplo e vasto.

  • NOSSO CURSO DE AUTOMAONOSSO CURSO DE AUTOMAO

    A disciplina de Instrumentao: tem o objetivo deestudar cada elemento sensor ou atuador, seusfuncionamentos.

    Para os atuadores, s para os motores de induo,

    Aula 01 - Introduo Automao 8

    Para os atuadores, s para os motores de induo,existe uma grande quantidade de bibliografiadisponvel, e ainda tem-se os Motores de Passo e osServomotores.

    A cadeia de automao ainda consiste nacomunicao de dados entre os elementos, o queleva um estudo a parte das Redes Industrias.

  • IMPACTOS PARA A SOCIEDADEIMPACTOS PARA A SOCIEDADE

    Benefcios

    Reduo de custos

    Aumento da produtividade

    Reduz a exposio de trabalho montonos, Reduz a exposio de trabalho montonos,repetitivos e at mesmo perigosos

    Mais tempo livre

    Aumento de salrios

    Aula 01 - Introduo Automao 9

  • IMPACTOS PARA A SOCIEDADEIMPACTOS PARA A SOCIEDADE

    Benefcios

    Na regularidade da qualidade de um produto

    Na economia de energia

    Flexibilidade Flexibilidade

    Segurana de funcionamento

    Aula 01 - Introduo Automao 10

  • IMPACTOS PARA A SOCIEDADEIMPACTOS PARA A SOCIEDADE

    Problemas

    Experincia de um empregado tem vida curta

    Fim de alguns tipos de emprego (ex. telefonista)

    Problemas sociais e psicolgicos em decorrncia Problemas sociais e psicolgicos em decorrnciada submisso ao ritmos das mquinas

    Aula 01 - Introduo Automao 11

  • IMPACTOS PARA A SOCIEDADEIMPACTOS PARA A SOCIEDADE

    AUTOMAO AUTOMAO GERA GERA GERA GERA

    DESEMPREGO?DESEMPREGO?

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  • ControleControleO Controle utiliza teorias para calcularparmetros de um controlador que faa osistema evoluir da forma desejada eadaptativa s mudanas dos principaiselementos sob controle.

  • CONTROLE NA AUTOMAOCONTROLE NA AUTOMAO

    Existem, basicamente, dois segmentos daautomao industrial, segundo a manipulaodas variveis a serem controladas.

    Controle de Processo do tipo contnuo (Controle Controle de Processo do tipo contnuo (Controlede Processos, Controle Regulatrio)

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    Controle do tipo discreto (Controle Discreto).

  • CONTROLE NA AUTOMAOCONTROLE NA AUTOMAO

    Processos discretos

    Indstrias manufatureiras de fabricao por lote

    Ex: indstria automobilstica

    Processos contnuos

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    Processos contnuos

    Indstrias de processo de manipulao

    Ex: indstria qumica, farmacutica, petroqumica

  • CONTROLADOR LGICO CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL PROGRAMVEL -- CLPCLP

    A forma bsica de programao oriunda dalgica de programao dos diagramas eltricos arels.

    Aula 01 - Introduo Automao 16

    Prprio para ambientes industriais, oscontroladores realizam uma rotina cclica deoperao, o que caracteriza seu princpio defuncionamento, e operam apenas variveisdigitais, efetuando controle discreto.

  • CONTROLADOR PROGRAMVELCONTROLADOR PROGRAMVEL

    Quando os equipamentos manipulam variveisanalgicas.

    Efetuam tcnicas de ao de controle dos maisdiversos tipos:

    Proporcional Integral Derivativo (PID) Proporcional Integral Derivativo (PID)

    Adaptativo (no linear)

    Lgica Fuzzy (lgica nebulosa)

    Controle Preditivo

    entre outros ....

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  • CONTROLE DISTRIBUDOCONTROLE DISTRIBUDO

    Avano das tcnicas de transmisso;

    Salas de controle distribudas geograficamente foraminterligadas e conectadas a uma nica central desuperviso;

    Controle Hierrquico - > Distribudo; Controle Hierrquico - > Distribudo;

    Surge ento o Sistema Digital de Controle Distribudo SDCD;

    Padronizao dos equipamentos (sensores, controle eatuao nos mais diferentes nveis).

    Aula 01 - Introduo Automao 18

  • HIERARQUIA DA AUTOMAOHIERARQUIA DA AUTOMAO

    Aula 01 - Introduo Automao 19

  • ARQUITETURA DE REDE SIMPLIFICADAARQUITETURA DE REDE SIMPLIFICADA

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  • LINGUAGENS DE PROGRAMAOLINGUAGENS DE PROGRAMAO

    o um meio de transmisso de informaes entredois ou mais elementos com capacidade de secomunicarem.

    o Instruo: comando que permite a um sistema como Instruo: comando que permite a um sistema comcapacidade computacional realizar determinadaoperao.

    o Linguagem de programao: conjunto padronizadode instrues que o sistema operacional capaz dereconhecer.

    Aula 02 - Programao na Automao 21

  • LINGUAGENS DE PROGRAMAOLINGUAGENS DE PROGRAMAO

    o Programar: fornecer uma srie de instrues aum sistema com capacidade computacional, demaneira que ele seja capaz de comportar-sedeterministicamente.deterministicamente.

    o Programador: responsvel por prever assituaes possveis do sistema, planejar umaestratgia de controle e codificar as instruesem uma linguagem de programao padronizada.

    Aula 02 - Programao na Automao 22

  • LINGUAGENS DE PROGRAMAOLINGUAGENS DE PROGRAMAO

    o Um controlador lgico programvel, tem seufuncionamento baseado num sistema de microcomputadoronde se tem uma estrutura de software que realizacontinuamente ciclos de varredura.

    o importante observar que quando cada etapa do ciclo executada, as outras etapas ficam inativas. O tempo totalpara realizar o ciclo denominado CLOCK. Isso justifica aexigncia de processadores com velocidades cada vez maisaltas.

    Aula 02 - Programao na Automao 23

  • LINGUAGENS DE PROGRAMAOLINGUAGENS DE PROGRAMAO

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  • NORMA IEC 1131NORMA IEC 1131

    o A IEC 1131 o nico padro global para programaode controle industrial.

    o Houve a necessidade de estabelecer um padroaberto para CLPs visando a uniformizao deaberto para CLPs visando a uniformizao deprocedimentos por diversos fabricantes.

    o Foi criado um grupo de trabalho no IEC (InternationalElectrotechnical Commission) para estabelecer asnormas a todo o ciclo de desenvolvimento dos CLPs -Controladores Lgicos Programveis.

    Aula 02 - Programao na Automao 25

  • NORMA IEC 1131NORMA IEC 1131

    o No incio da dcada de 1990, o IEC publicouvrias partes da norma IEC 1131 que cobre o ciclode vida completo dos CLPs.

    o Alguns anos depois essa norma foi revisada erecebeu o nmero IEC 61131-3 cuja terceira partetrata das linguagens de programao.

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  • LINGUAGENS DE PROGRAMAOLINGUAGENS DE PROGRAMAO

    o Visando atender aos diversos segmentos da indstria,incluindo seus usurios, e uniformizar vrias metodologiasde programao dos controladores industriais, a norma IEC61131-3 definiu semanticamente cinco linguagens deprogramao:

    - Diagrama de Blocos de Funes (FBD Function Block- Diagrama de Blocos de Funes (FBD Function BlockDiagram)

    - Linguagem Ladder (LD Ladder Diagram)

    - Sequenciamento Grfico de Funes (SFC System FunctionChart) ou Grafcet

    - Lista de Instrues (IL Instruction List)

    - Texto Estruturado (ST Structured Text)

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  • DIAGRAMA DE BLOCOS DE FUNESDIAGRAMA DE BLOCOS DE FUNES

    o uma das linguagens grficas de programao, muitopopular na Europa, cujos elementos so expressos porblocos interligados, semelhantes aos utilizados emeletrnica digital.

    o Essa linguagem permite um desenvolvimento hierrquico emodular do software, uma vez que podem ser construdosblocos de funes mais complexos a partir de outrosmenores e mais simples.

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  • LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM LADDER

    o uma linguagem grfica baseada na lgica de rels econtatos eltricos para a realizao de circuitos decomandos de acionamentos.

    o Por ser a primeira linguagem utilizada peloso Por ser a primeira linguagem utilizada pelosfabricantes, a mais difundida e encontrada emquase todos os CLPs da atual gerao.

    o Bobinas e contatos so os smbolos utilizados nessalinguagem. -| |- -|/|- -( )-

    Aula 02 - Programao na Automao 29

  • SEQUENCIAMENTO GRFICO DE SEQUENCIAMENTO GRFICO DE FUNES (SFC) OU GRAFCETFUNES (SFC) OU GRAFCET

    o uma linguagem grfica que permite a descrio deaes sequenciais, paralelas e alternativas existentesnuma aplicao de controle.

    o Fornece os meios para estruturar uma unidade deo Fornece os meios para estruturar uma unidade deorganizao de um programa num conjunto deetapas separadas por transies.

    Aula 02 - Programao na Automao 30

  • LISTA DE INSTRUESLISTA DE INSTRUES

    o Inspirada na linguagem assembly e puramente sequencial, caracterizada por instrues que possuem um operadore, dependendo do tipo de operao, podem incluir um oumais operandos, separados por vrgulas.

    o indicada para pequenos CLPs ou para controle deprocessos simples.

    Aula 02 - Programao na Automao 31

  • TEXTO ESTRUTURADOTEXTO ESTRUTURADO

    o uma linguagem textual de alto nvel, inspirada nalinguagem Pascal, contm os elementos essenciais de umalinguagem de programao moderna.

    o a mais recomendada para aplicaes complexas queo a mais recomendada para aplicaes complexas queenvolvam a descrio de comportamento sequencial.

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  • APLICAO DE LINGUAGENS DE APLICAO DE LINGUAGENS DE PROGRAMAO AOS PROGRAMAO AOS CLPsCLPs

    o A seleo da linguagem a ser utilizada dependede diversos fatores:

    - Disponibilidade da linguagem no CLP;

    - Grau de conhecimento do programador;- Grau de conhecimento do programador;

    - Soluo a ser implementada;

    - Nvel de descrio do sistema;

    - Estrutura do sistema de controle.

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  • EXEMPLO DE PROGRAMAOEXEMPLO DE PROGRAMAO

    o Implementao da equao lgica L = A . B emquatro linguagens diferentes

    Lista de instrues

    LDN A

    Texto estruturado

    L := Not (A) AND B;

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    LDN AAND BST L

    L := Not (A) AND B;

    Diagrama de blocos funcionais

    AL

    B

    Linguagem Ladder

    A B L&