aula 01 - lei nº 12.037 2009

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Aula 01 Noções de Identificação p/ Polícia Civil-DF (Papiloscopista) Professor: Alexandre Herculano

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Noções de Identificação criminal

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  • Aula 01

    Noes de Identificao p/ Polcia Civil-DF (Papiloscopista)

    Professor: Alexandre Herculano

  • Noes de Identificao Papiloscopista Policial - Polcia Civil -DF Parte Especfica - Teoria e Exerccios

    Prof. Alexandre Herculano Aula 01

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    AULA 01: Introduo ao Estudo da Papiloscopia. Lei n

    12.037/2009 (identificao criminal do civilmente

    identificado). Lei n 7.116/1983.

    SUMRIO PGINA

    1. Introduo ao Estudo da Papiloscopia. 1

    1. Lei Federal n 7.116/83. 7

    2. Lei n 12.037/2009 (identificao criminal do

    civilmente identificado).

    13

    3. Questes comentadas 19

    4. Questes propostas 36

    5. Gabarito 44

    Ol, pessoal!

    Neste encontro abordarei as seguintes legislaes: Introduo ao

    Estudo da Papiloscopia, a Lei Federal n 7.116/83 e a Lei Federal n

    12.037/09, alm disso, veremos outras legislaes para melhor

    entendimento desta aula.

    Introduo ao Estudo da Papiloscopia.

    Antes de entrarmos nas legislaes, se faz necessrio um breve

    histrico e a abordagem de alguns conceitos que os ajudaro no

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    entendimento deste curso. Por exemplo? Como surgiu a identificao

    papilar? O que papiloscopia? O que datiloscopia? E a quiroscopia e a

    podoscopia? Vamos l!

    Meus caros, os estudos nos mostram que h vrias evidncias que

    o interesse humano em impresses digitais data da pr-histria. Em uma

    face de precipcio na Nova Esccia h um desenho que mostra uma mo

    com uma digital em espiral presumivelmente feito por nativos pr-

    histricos. H registro de placas de cermica antigas retiradas de uma

    cidade soterrada no Turquesto, com os seguintes dizeres: "Ambas as

    partes concordam com estes termos que so justos e claros e afixam as

    impresses dos dedos que so marcas inconfundveis".

    Na China do sculo VII, nos casos de divrcio, o marido tinha que

    dar um documento para a divorciada, autenticado com suas impresses

    digitais. No sculo IX na ndia, os analfabetos tinham seus documentos

    legalizados com as suas impresses digitais. Apesar da difuso do

    emprego da impresso digital como ferramenta de identificao, no

    havia at ento uma aplicao cientfica do seu uso para identificao

    humana.

    Em 1686, Marcello Malphighi, professor de anatomia na

    Universidade de Bolonha - Itlia, com o auxlio de um microscpio (recm

    inventado), estudou a superfcie da pele e notou os cumes elevados na

    regio dos dedos. Em 1823, o checo Johannes Evangelista Purkinje,

    professor de anatomia na Universidade de Breslau, publicou sua tese

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    onde citava nove padres de impresses digitais. Francis Galton,

    antroplogo britnico, comeou seu trabalho com impresses digitais em

    1880. Em 1892, publicou seu livro "Impresses digitais", estabelecendo

    sua individualidade e perenidade.

    O primeiro mtodo cientfico de identificao amplamente aceito foi

    desenvolvido pelo francs Alphonse Bertillon em 1879. A antropometria,

    tambm chamada de Bertillonage em homenagem a seu criador, tratava-

    se de uma combinao de medidas fsicas coletadas por procedimentos

    cuidadosamente prescritos. um sistema complexo e completo de

    identificao humana, alm dos assinalamentos antropomtrico,

    descritivo e dos sinais particulares, apresenta a fotografia do identificado

    de frente e de perfil, reproduzida a um stimo e as impresses digitais

    que foram introduzidas por Bertillon em 1894, obedecendo uma

    classificao original.

    Juan Vucetich Kovacevich (estudaremos mais a frente o Sistema

    datiloscpico de Vucetich), nascido aos 20 de Julho de 1858 na cidade de

    Dalmcia, atual Iugoslvia, naturalizou-se argentino, e aos 24 anos de

    idade ingressou na polcia de La Plata - Buenos Aires. Vucetich foi

    incumbido de trabalhar no setor de identificao de La Plata, ainda com o

    sistema de Bertillonage. Inventou o seu prprio sistema de arquivamento

    e identificao atravs das impresses digitais dando-lhe o nome de

    icnofalangometria.

    Em 1 de setembro de 1891, seu sistema foi implantado na Polcia

    de La Plata, onde foram identificados 23 presos. A ele deve-se tambm o

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    primeiro caso autntico de identificao de um autor de crime atravs das

    impresses digitais, ocorrido 1892 , quando uma mulher chamada

    Francisca Rojas mata dois filhos, corta a prpria garganta e acusa um seu

    vizinho como sendo o criminoso. A Polcia encontra na porta da casa a

    marca de vrios dedos molhados de sangue. As impresses encontradas

    coincidiam exatamente com as de Francisca, que tida como verdadeira

    culpada. No ano de 1894, o argentino Francisco Latzina publicou no jornal

    "La Nacion", de Buenos Aires, um artigo no qual critica favoravelmente o

    sistema de Vucetich, sugerindo, entretanto, que o nome

    icnofalangometria, fosse substitudo por dactiloscopia.

    Seguindo, a identificao papiloscpica evoluiu meramente de um

    nmero estabelecido de pontos caractersticos que identificam somente

    impresses digitais at a possibilidade de identificar quaisquer reas que

    possuam papilas drmicas, com uma filosofia avanada de identificao.

    Esta filosofia baseada na pesquisa cientfica da formao das papilas

    drmicas, em tcnicas melhoradas de revelao de impresses latentes, e

    no refinamento de nossa habilidade de executar a anlise comparativa

    das cristas papilares.

    Como indicado muito bem colocado por Ashbaugh no texto

    Ridgeology, h trs estgios no processo da identificao. So: anlise,

    comparao, e avaliao. A impresso latente analisada para

    determinao da rea de onde a impresso pode ter vindo das mincias

    presentes, e da visibilidade dessas mincias. A impresso latente

    comparada ento com o exemplar padro. Neste tempo as similaridades

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    ou as diferenas entre a impresso latente (questionada) e a impresso

    padro so avaliadas para estabelecer uma positivao ou uma

    eliminao.

    O elemento mais importante na identificao papiloscpica a

    experincia do examinador. O perito papiloscopista deve ser

    completamente treinado em como as papilas drmicas so formadas e em

    porque todas as reas cobertas por papilas drmicas so originais e

    permanentes. Tendo um conhecimento completo da base cientfica da

    identificao papiloscpica, os peritos papiloscopistas podem melhor

    explicar e defender suas concluses com confiana, quanto estiverem na

    condio de testemunha. Para obter uma experincia de qualidade, este

    treinamento deve ser seguido pela uma extensiva e supervisionada

    experincia em confrontos.

    Feitas as consideraes, vamos s perguntas que fiz no incio da

    aula. Vejamos:

    Papiloscopia a cincia que trata da identificao humana por

    meio das papilas drmicas. A palavra papiloscopia

    resultante de um hibridismo greco-latino (papilla = papila e

    skopin = examinar). Papilas so pequenas salincias de

    natureza neurovascular, situadas na parte externa

    (superficial) da derme, estando os seus pices reproduzidos

    pelos relevos observveis na epiderme;

    Datiloscopia o processo de identificao por meio das

    impresses digitais (daktilos = dedos e skopin = examinar).

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    A datiloscopia foi a primeira rea da papiloscopia a ser

    estudada e utilizada. Graas variao classificao dos

    padres nos dez dedos foi possvel a criao grandes arquivos

    de impresses digitais, possibilitando o seu emprego na

    expedio de carteiras de identidade. Atualmente ganhou

    novo impulso com os Sistemas Automticos de Impresses

    Digitais;

    Quiroscopia o processo de identificao por meio das

    impresses palmares, isto , das palmas das mos.

    utilizada mais como uma forma de ampliar as possibilidades

    de identificao criminal. Atualmente volta-se o interesse em

    coletar impresses palmares a fim de auxiliar nas

    investigaes policiais, pois frequente encontrar-se

    fragmentos de impresses palmares em locais de crime;

    Podoscopia o processo de identificao por meio das

    impresses plantares, isto , das plantas dos ps. A aplicao

    da podoscopia ficou consagrada na identificao de recm

    nascidos, em razo das dificuldades operacionais de

    identificao datiloscpica dos mesmos. Nos hospitais e

    maternidades colhem-se as impresses plantares dos bebs

    com a digital da me, com objetivo de serem utilizadas

    sempre que houver desaparecimento ou suspeitas de trocas

    de bebs. A polcia no tem tradio de manter arquivos

    podoscpicos, porm, eventualmente papiloscopistas realizam

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    identificao de suspeitos que deixaram impresses plantares

    em locais de crime.

    Vamos, agora, ao estudo das legislaes, e mais a frente

    entraremos nas caractersticas morfolgicas de identificao.

    Lei Federal n 7.116/83

    Meus caros, conforme abordei na aula demonstrativa, a Lei n

    7.116/83 assegura a validade nacional das Carteiras de Identidade, bem

    como, a regulao desta. Assim, a Carteira de Identidade CI emitida por

    rgos de Identificao dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios

    tem f pblica e validade em todo o territrio nacional.

    Pessoal, ao retirar uma CI ser exigida do interessado a

    apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a

    Lei veda a exigncia de qualquer outro documento. Entretanto, a

    requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a certido de

    casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em

    consequncia do matrimnio, ok? Ah, o brasileiro naturalizado tem que

    apresentar o Certificado de Naturalizao. Outra coisa, a primeira emisso

    da Carteira de Identidade gratuita, assim, determina a legislao.

    A Carteira de Identidade conter os seguintes elementos:

    Armas da Repblica e inscrio "Repblica Federativa do

    Brasil";

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    nome da Unidade da Federao;

    identificao do rgo expedidor;

    registro geral no rgo emitente, local e data da

    expedio;

    nome, filiao, local e data de nascimento do identificado,

    bem como, de forma resumida, a comarca, cartrio, livro,

    folha e nmero do registro de nascimento;

    fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impresso

    digital do polegar direito do identificado;

    assinatura do dirigente do rgo expedidor.

    Duas informaes que a Lei no faz meno, mas o Decreto sim

    que vir na CI: a expresso: "vlida em todo o territrio nacional e

    referncia Lei 7.116, de 29 de agosto de 1983.

    Desde que o interessado o solicite a Carteira de Identidade conter,

    alm dos elementos acima, os nmeros de inscrio do titular no

    Programa de Integrao Social - PIS ou no Programa de Formao do

    Patrimnio do Servidor Pblico - PASEP e no CPF - Cadastro de Pessoas

    Fsicas do Ministrio da Fazenda, alm disso, o Poder Executivo Federal

    poder aprovar a incluso de outros dados opcionais na Carteira de

    Identidade.

    A incluso na Carteira de Identidade dos dados referidos acima

    poder ser parcial e depender exclusivamente da apresentao dos

    respectivos documentos com probatrios, caso contrrio o rgo no

    estar autorizado fazer a insero.

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    A Carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da

    Igualdade ser expedida consoante o disposto nesta Lei, devendo dela

    constar referncia a sua nacionalidade e Conveno promulgada pelo

    Decreto n 70.391, de 12 de abril de 1972, como esse Decreto no cair

    na sua prova, vamos ficar somente com essa informao.

    Meus caros, a Carteira de Identidade, uma vez emitida, faz prova

    de todos os dados nela includos, dispensando a apresentao dos

    documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido

    mencionados, assim, o seu CPF, caso conste na sua identidade, no

    necessrio a apresentao daquele carto do Ministrio da Fazenda, e

    caso uma pessoa perca a identidade, a expedio de segunda via da

    Carteira de Identidade ser efetuada mediante simples solicitao do

    interessado, no podendo fazer qualquer outra exigncia, alm daquela

    da Certido de Nascimento ou de Casamento (pode ser cpia

    regularmente autenticada), conforme falei no inicio da aula.

    Uma questo que j foi abordada em concurso que a Carteira de

    Identidade ser expedida com base no processo de identificao

    datiloscpica, gravem isso!

    Meus amigos (as), s para vocs ficarem sintonizados, o Decreto

    no 89.250, de 27 de dezembro de 1983 faz a regulamentao da Lei

    n 7.116, de 29 de agosto de 1983, e os Decretos n 2.170/97 e

    89.721/84, fazem as atualizaes daquele, ok? Assim, quando eu falo

    Decreto porque estou me referindo regra de regulamentao, j que

    essa traz algumas informaes que no esto na Lei.

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    Seguindo, vimos que a Carteira de Identidade conter campo

    destinado ao registro:

    do nmero de inscrio no Programa de Integrao Social -

    PIS ou no Programa de Formao do Patrimnio do

    Servidor Pblico - PASEP;

    do nmero do Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da

    Fazenda - CPF;

    Entretanto, o Decreto nos traz mais duas novidades a serem

    inseridas, vejamos:

    da expresso "Idoso ou maior de sessenta e cinco anos";

    de uma das expresses "Doador de rgos e tecidos" ou

    "No-doador de rgos e tecidos".

    S que a incluso na Carteira de Identidade dos dados acima

    poder ser parcial e depender exclusivamente de solicitao do

    interessado e, quando for o caso, da apresentao dos respectivos

    documentos comprobatrios, at aqui j vimos, mas quais so esses

    documentos, vamos l! No caso do PIS ou PASEP os cartes de inscrio

    no PIS, no PASEP; e no caso do CPF, o Registro Civil de Pessoa Fsica, o

    qual tem um carto tambm.

    J no caso de "Doador de rgos e tecidos" ou "No-doador

    de rgos e tecidos", a incluso de uma dessas expresses:

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    depender de requerimento escrito do interessado, a

    ser arquivado no rgo competente para a expedio da

    Carteira de Identidade;

    dever constar no espelho correspondente ao anverso da

    Carteira de Identidade no espao vazio acima da fotografia

    do identificado.

    Veja, como exemplo, a Carteira de Identidade abaixo:

    Outra coisa, aproveitando a imagem acima, a Carteira de

    Identidade ter as dimenses 10,2 cm X 6,8 cm, e ser confeccionada

    em papel filigranado ou fibra de garantia, em formulrio plano ou

    contnuo, impressa em talho doce e off-set, com fundo em verde claro e

    texto na cor verde, assim, no vamos entrar em muitos detalhes, pois o

    que vocs precisam para sua prova so essas informaes, ok?

    A Carteira de Identidade conter, ainda, as seguintes

    caractersticas de segurana:

    tarja em talho doce na cor verde;

    fundo numismtico;

    perfurao mecnica da sigla do rgo de identificao

    sobre a fotografia do titular;

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    numerao tipogrfica, sequencial, no verso, para

    controle do rgo expedidor.

    Pessoal, s para vocs terem uma ideia, a calcografia, tambm

    conhecida como talho doce, considerado um processo precursor da

    rotogravura, assim, uma das principais tecnologias de impresso de

    uma CI. Seu princpio de funcionamento inclui procedimentos tpicos de

    offset, flexografia e, claro, rotogravura. Trata-se de um processo direto

    de reproduo grfica, com mquinas alimentadas a folha ou bobina, que

    utiliza como forma de impresso uma chapa revestida com metais, cuja

    imagem gravada encavogrfica (reas de impresso em baixo-relevo).

    Imprime-se sobre suportes flexveis ou semirrgidos, com tintas pastosas

    de secagem por xido-polimerizao e penetrao, mas no se prendam a

    isso, pois no est na legislao, logo, no deve cair para vocs!

    Continuando, o Decreto refora que a Carteira de Identidade do

    brasileiro naturalizado ser expedida de acordo com o disposto na

    legislao e no decreto, mediante a apresentao do certificado de

    naturalizao. Assim, na Carteira sero anotados o nmero e o ano da

    Portaria ministerial que concedeu a naturalizao, sem referncia

    especfica condio de brasileiro naturalizado. J a Carteira de

    Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da Igualdade

    ser expedida consoante o disposto do decreto, mediante a apresentao

    do certificado de igualdade de direitos e deveres. Dessa forma, na

    Carteira ser inscrita, por extenso ou abreviadamente, a expresso:

    "Nacionalidade portuguesa - Decreto n 70.391/72" e far-se- referncia

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    ao nmero e ano da Portaria ministerial que concedeu a igualdade de

    direitos e deveres.

    E para fecharmos esta parte, o portugus beneficiado pelo

    Estatuto da Igualdade, que perder essa condio, ter a Carteira de

    Identidade recolhida pelo Departamento de Polcia Federal e

    encaminhada ao rgo expedidor para cancelamento.

    Meus caros, segundo o Decreto no 89.721, de 30 de maio de

    1984, as Carteiras de Identidade emitidas at 30 de junho de 1984,

    com base nos atuais modelos, continuaro vlidas em todo o territrio

    nacional.

    Lei n 12.037, de 1 de outubro de 2009.

    Ento meus amigos (as), essa Lei dispe sobre a identificao

    criminal do civilmente identificado, regulamentando o art. 5, inciso LVIII,

    da Constituio Federal. Assim, o civilmente identificado no ser

    submetido identificao criminal, salvo nos casos previstos Lei

    12.037/2009.

    A identificao civil atestada por qualquer dos seguintes

    documentos:

    carteira de identidade;

    carteira de trabalho;

    carteira profissional;

    passaporte;

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    carteira de identificao funcional;

    outro documento pblico que permita a

    identificao do indiciado.

    Fiquem atentos, pois equiparam-se aos documentos de

    identificao civis os documentos de identificao militares e isso j

    foi cobrado em provas!

    Outra informao muito importante que, embora apresentado

    documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal

    quando:

    o documento apresentar rasura ou tiver indcio de

    falsificao;

    o documento apresentado for insuficiente para

    identificar cabalmente o indiciado;

    o indiciado portar documentos de identidade distintos,

    com informaes conflitantes entre si;

    a identificao criminal for essencial s

    investigaes policiais, segundo despacho da

    autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou

    mediante representao da autoridade policial, do

    Ministrio Pblico ou da defesa;

    constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

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    o estado de conservao ou a distncia temporal ou

    da localidade da expedio do documento apresentado

    impossibilite a completa identificao dos caracteres

    essenciais.

    As cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos

    autos do inqurito, ou outra forma de investigao, ainda que

    consideradas insuficientes para identificar o indiciado e quando houver

    necessidade de identificao criminal, a autoridade encarregada tomar

    as providncias necessrias para evitar o constrangimento do

    identificado.

    Pessoal, a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e

    o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em

    flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.

    Na hiptese de a identificao criminal for essencial s

    investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria

    competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da

    autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa, a identificao

    criminal poder incluir a coleta de material biolgico para a

    obteno do perfil gentico, fiquem atentos que segundo a norma, s

    ser possvel nesse caso, existem algumas controvrsias, mas para sua

    prova ficamos, basicamente, com o texto da Lei!

    Assim, o professor Luiz Flvio Gomes, chama a ateno que,

    nesses delitos, a identificao gentica do condenado no serve para

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    qualquer investigao criminal em curso (podendo subsidiar investigao

    futura), muito menos para esclarecer dvida eventualmente gerada pela

    identificao civil (ou mesmo datiloscpica), tendo como fim principal

    abastecer banco de dados sigiloso, a ser regulamentado pelo Poder

    Executivo.

    A inovao, nesse ponto especfico (obrigatoriedade do

    fornecimento de material), parece, para o mestre, inconstitucional

    (enquanto enfocada como obrigatoriedade no fornecimento de material

    gentico).

    A Carta Maior elenca, no art. 5, como garantias fundamentais de

    todo cidado:

    no ser considerado culpado at o trnsito em julgado

    de sentena penal condenatria (LVII);

    quando preso, ser informado de seus direitos, entre os

    quais o de permanecer calado (LXIII).

    Dessas garantias constitucionais resulta (por meio do princpio da

    interpretao efetiva) outra, qual seja, de no produzir prova contra si,

    direito implcito na CF/88 e expresso no art. 8.2 da Conveno Americana

    de Direitos Humanos (toda pessoa tem direito de no ser obrigada a

    depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada), da qual o Brasil

    signatrio, assim afirma o professor.

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    Pessoal, deve ser lembrado que a mesma discusso foi travada

    com a edio da Lei Seca, tendo o STJ decidido (seguindo precedentes

    do STF) que o motorista no pode ser obrigado a participar do teste do

    bafmetro ou fornecer material para exame de sangue, sob pena de

    violar a garantia da no auto-acusao, mas como eu disse, acredito que

    a banca no entrar nesse mrito.

    Seguindo, a Lei deixa claro que os dados relacionados coleta do

    perfil gentico devero ser armazenados em banco de dados de

    perfis genticos, gerenciado por unidade oficial de percia criminal. Alm

    disso, as informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis

    genticos no podero revelar traos somticos ou

    comportamentais das pessoas, exceto determinao gentica de

    gnero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre

    direitos humanos, genoma humano e dados genticos.

    Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genticos

    tero carter sigiloso, respondendo civil, penal e

    administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilizao

    para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em deciso judicial. As

    informaes obtidas a partir da coincidncia de perfis genticos devero

    ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial

    devidamente habilitado.

    vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em

    atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo

    criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria. No caso

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    de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio,

    facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do

    inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da

    identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente

    provas de sua identificao civil.

    Meus caros, para fecharmos a nossa aula e entramos nas

    questes, vocs devem ficar atentos, pois a excluso dos perfis

    genticos dos bancos de dados ocorrer no trmino do prazo

    estabelecido em lei para a prescrio do delito e a identificao do perfil

    gentico ser armazenada em banco de dados sigiloso, conforme

    regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo, s que ainda no

    temos essa regulamentao!

    Vamos, agora, fazer algumas questes de concursos anteriores.

    Grande abrao e bons estudos!

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    Questes comentadas

    1) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Conforme determina a Lei n. 7.116 de 29 de Agosto de 1983, que

    assegura validade nacional s Carteiras de Identidade e regula

    sua expedio, pode-se afirmar que:

    A) O brasileiro naturalizado dever apresentar o Passaporte para requerer

    sua primeira via da Carteira de Identidade.

    B) A Carteira de Identidade far prova de todos os dados nela includos,

    dispensando a apresentao dos documentos que lhe deram origem ou

    que nela tenham sido mencionados.

    C) O tipo sanguneo poder ser includo na Carteira de Identidade,

    bastando que o requerente apresente documentao mdica.

    D) Fica a critrio dos rgos responsveis pela emisso da Carteira de

    Identidade, incluir outros dados que julgar importante e de utilidade

    pblica nas carteiras requeridas em seu Estado.

    Comentrios:

    Gabarito: B.

    Vejamos o que diz o Art. 6 da Lei 7116/83: A Carteira de

    Identidade far prova de todos os dados nela includos, dispensando a

    apresentao dos documentos que lhe deram origem ou que nela tenham

    sido mencionados.

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    2) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Documentos necessrios para o requerimento da Carteira de

    Identidade:

    A) CPF.

    B) Carteira de Trabalho.

    C) Certido de Nascimento ou Casamento.

    D) Certido de bito se o vivo (a).

    Comentrios:

    Gabarito: C.

    Conforme vimos, ao retirar uma CI ser exigida do interessado

    a apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a

    Lei veda a exigncia de qualquer outro documento.

    3) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    A Carteira de Identidade ser expedida como base no processo:

    A) Processo Antropolgico.

    B) Processo Digital.

    C) Processo individualizador.

    D) Identificao datiloscpica.

    Comentrios:

    Gabarito: D.

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    O art. 10 Decreto 89250/83 menciona: A Carteira de Identidade

    ser expedida com base no processo de identificao datiloscpica.

    4) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Conforme prev o Decreto n 89.250 de 27 de dezembro de 1983,

    que regulamenta a Lei n. 7.116/83 e redao dada pelo Decreto

    2.170/97, podemos afirmar que:

    A) A carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo Estatuto da

    Igualdade ser expedida consoante o disposto neste decreto, mediante a

    apresentao do certificado de igualdade de direitos e deveres.

    B) A carteira de Identidade conter campo destinado ao registro: da

    expresso idoso ou maior de sessenta anos.

    C) A requerente de sexo feminino, casada, viva, separada ou divorciada,

    apresentar obrigatoriamente a certido de casamento e certido de

    bito.

    D) Para a expedio da Carteira de Identidade ser exigido do interessado

    a apresentao da Certido de Nascimento e/ou Casamento e

    comprovante de endereo.

    Comentrios:

    Gabarito: A.

    O Decreto refora que a Carteira de Identidade do brasileiro

    naturalizado ser expedida de acordo com o disposto na legislao e no

    decreto, mediante a apresentao do certificado de naturalizao. Assim,

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    na Carteira sero anotados o nmero e o ano da Portaria

    ministerial que concedeu a naturalizao, sem referncia especfica

    condio de brasileiro naturalizado. J a Carteira de Identidade do

    portugus beneficiado pelo Estatuto da Igualdade ser expedida

    consoante o disposto do decreto, mediante a apresentao do certificado

    de igualdade de direitos e deveres. Dessa forma, na Carteira ser inscrita,

    por extenso ou abreviadamente, a expresso: "Nacionalidade portuguesa

    - Decreto n 70.391/72" e far-se- referncia ao nmero e ano da

    Portaria ministerial que concedeu a igualdade de direitos e deveres.

    Vimos que a Carteira de Identidade conter campo destinado ao

    registro:

    do nmero de inscrio no Programa de Integrao Social -

    PIS ou no Programa de Formao do Patrimnio do

    Servidor Pblico - PASEP;

    do nmero do Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da

    Fazenda - CPF;

    Entretanto, o Decreto nos traz mais duas novidades a serem

    inseridas, vejamos:

    da expresso "Idoso ou maior de sessenta e cinco

    anos";

    de uma das expresses "Doador de rgos e tecidos" ou

    "No-doador de rgos e tecidos".

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    5) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) A

    Lei n. 12.037/2009, ao regular a identificao criminal do

    civilmente identificado, consignou que:

    A) a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico.

    B) apresentado documento de identificao, no poder ocorrer

    identificao criminal.

    C) no vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em

    atestados de antecedentes, mesmo aps o trnsito em julgado da

    sentena condenatria.

    D) apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao

    criminal apenas nas hipteses de rasura ou indcios de falsificao

    E) a identificao civil atestada somente pela carteira de identidade.

    Comentrios:

    Gabarito: A.

    Segundo a Lei no seu art. 3 e no 5: Embora apresentado

    documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando:

    I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;

    II o documento apresentado for insuficiente para identificar

    cabalmente o indiciado;

    III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si;

    IV a identificao criminal for essencial s investigaes

    policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que

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    decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do

    Ministrio Pblico ou da defesa;

    V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

    VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da

    localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a

    completa identificao dos caracteres essenciais.

    Pargrafo nico. As cpias dos documentos apresentados devero

    ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao,

    ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

    Art. 5 A identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o

    fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em

    flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.

    6) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Citadino

    Gatuno foi preso em flagrante delito pelo crime de roubo. Ao ser

    levado Delegacia de Polcia, no momento da tentativa de sua

    identificao, Gatuno apresentou o seu documento de identidade

    (l.G.), o qual, no entanto, por ter sido molhado pela chuva,

    apresentava rasura que dificultava a identificao do preso. Neste

    caso, com base no que dispe a Lei n. 12.037/2009, correto

    afirmar que Gatuno

    A) no poder ser identificado criminalmente, uma vez que no teve culpa

    na rasura do seu documento de identidade.

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    B) dever ser identificado criminalmente, mas limitado juntada do

    processo datiloscpico ao auto de priso em flagrante.

    C) no poder ser identificado criminalmente, em nenhuma hiptese, uma

    vez que um direito seu assegurado pela Constituio Federal.

    D) no poder ser identificado criminalmente.

    E) poder ser identificado criminalmente, desde que no seja possvel a

    sua identificao civil.

    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Pessoal, o art. 3 muito importante, ok? Vejamos novamente:

    Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder

    ocorrer identificao criminal quando:

    I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;

    II o documento apresentado for insuficiente para identificar

    cabalmente o indiciado;

    III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si;

    IV a identificao criminal for essencial s investigaes policiais,

    segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de

    ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio

    Pblico ou da defesa;

    V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

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    VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da

    localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a

    completa identificao dos caracteres essenciais.

    7) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Belo Narciso

    foi indiciado em inqurito policial por crime contra os costumes,

    tendo sido identificado criminalmente.

    No entanto, a respectiva denncia no foi aceita e o inqurito foi

    definitivamente arquivado. Narciso, preocupado com sua imagem

    perante terceiros, requereu, em seguida, a retirada de sua

    identificao fotogrfica do inqurito policial. Neste caso,

    considerando o disposto na Lei n. 12.037/09, correto afirmar

    que Narciso

    A) no tem direito retirada de sua identificao civil, uma vez que esta

    se constitui em prova policial, que no pode ser alterada ou suprimida do

    inqurito policial.

    B) dever ter seu pedido atendido, desde que apresente provas de sua

    identificao civil.

    C) tem direito retirada da sua identificao criminal do inqurito, mas

    ter que obter ordem judicial especfica nesse sentido.

    D) tem direito retirada da sua identificao do inqurito, pois a presena

    desta viola o seu direito imagem, no sendo legal qualquer exigncia

    para que seu pedido seja atendido.

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    E) no pode ter seu pedido atendido, tendo em vista que o inqurito j foi

    arquivado, no havendo, portanto, interesse de Narciso em seu pedido.

    Comentrios:

    Gabarito: B.

    Segundo o art. 7 da Lei 12.037/09: No caso de no

    oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao

    indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou

    trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao

    fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua

    identificao civil.

    8) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n 12.037/2009.

    No se equiparam aos documentos de identificao civis os documentos

    de identificao militares.

    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Segundo a Lei n 12.037/2009: Art. 1 O civilmente identificado

    no ser submetido a identificao criminal, salvo nos casos previstos

    nesta Lei.

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    Art. 2 A identificao civil atestada por qualquer dos seguintes

    documentos:

    I carteira de identidade;

    II carteira de trabalho;

    III carteira profissional;

    IV passaporte;

    V carteira de identificao funcional;

    VI outro documento pblico que permita a identificao do

    indiciado.

    Pargrafo nico. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos

    documentos de identificao civis os documentos de identificao

    militares.

    9) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

    Mesmo que apresente documento de identificao civil, o indiciado poder

    ser submetido a identificao criminal quando esta for essencial s

    investigaes, segundo entendimento e despacho da autoridade policial.

    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Despacho da autoridade policial no! Tem dvida que o art. 3

    deve cair na prova? Vejamos novamente:

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    Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder

    ocorrer identificao criminal quando:

    I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;

    II o documento apresentado for insuficiente para identificar

    cabalmente o indiciado;

    III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si;

    IV a identificao criminal for essencial s investigaes policiais,

    segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de

    ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio

    Pblico ou da defesa;

    V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

    VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da

    localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a

    completa identificao dos caracteres essenciais.

    10) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n 12.037/2009.

    O mau estado de conservao do documento civil de pessoa indiciada,

    mesmo que no possibilite a completa identificao dos caracteres

    essenciais, impedir a autoridade policial de realizar a identificao

    criminal da referida pessoa.

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    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Vejamos novamente:

    Art. 3 Embora apresentado documento de identificao, poder

    ocorrer identificao criminal quando:

    I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao;

    II o documento apresentado for insuficiente para identificar

    cabalmente o indiciado;

    III o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si;

    IV a identificao criminal for essencial s investigaes

    policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que

    decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do

    Ministrio Pblico ou da defesa;

    V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

    VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da

    localidade da expedio do documento apresentado impossibilite

    a completa identificao dos caracteres essenciais.

    11) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

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    O rol de documentos que atestam a identificao civil est taxativamente

    previsto na referida lei.

    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Segundo o inciso VI da Lei no seu Art. 2, possvel outro

    documento pblico que permita a identificao do indiciado.

    Vejamos o artigo: a identificao civil atestada por qualquer

    dos seguintes documentos:

    I carteira de identidade;

    II carteira de trabalho;

    III carteira profissional;

    IV passaporte;

    V carteira de identificao funcional;

    VI outro documento pblico que permita a identificao do

    indiciado.

    12) ( 2014 IESES - IGP-SC - Auxiliar Pericial Criminalstico) No

    que se refere validade nacional das carteiras de identidade

    INCORRETO afirmar:

    A) A requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a

    certido de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em

    consequncia do matrimnio.

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    B) Para a expedio da Carteira de Identidade poder ser exigido do

    interessado a apresentao de outros documentos, alm da certido de

    nascimento ou de casamento.

    C) A Carteira de Identidade emitida por rgos de Identificao dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Territrios tem f pblica e validade em

    todo o territrio nacional.

    D) gratuita a primeira emisso da Carteira de Identidade.

    Comentrios:

    Gabarito: B.

    Pessoal, ao retirar uma CI ser exigida do interessado a

    apresentao certido de nascimento ou de casamento, somente, pois a

    Lei veda a exigncia de qualquer outro documento. Entretanto, a

    requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a certido de

    casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em

    consequncia do matrimnio, ok? Ah, o brasileiro naturalizado tem que

    apresentar o Certificado de Naturalizao. Outra coisa, a primeira emisso

    da Carteira de Identidade gratuita, assim, determina a legislao.

    13) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial) Baseados na

    Lei n. 12.037/2009 NO ser necessrio ocorrer identificao

    criminal quando:

    A) o documento apresentar rasura.

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    B) o documento apresentado for suficiente para identificar cabalmente o

    indiciado.

    C) o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si.

    D) constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes

    qualificaes.

    E) o documento apresentado tiver indcios de falsificao.

    Comentrio:

    Gabarito: B.

    Questo bem tranquila! Vejamos o art. 3 da Lei 12.037/2009:

    Art. 3 Embora apresentado documento de identificao,

    poder ocorrer identificao criminal quando:

    I o documento apresentar rasura ou tiver indcio de

    falsificao;

    II o documento apresentado for insuficiente para identificar

    cabalmente o indiciado;

    III o indiciado portar documentos de identidade distintos,

    com informaes conflitantes entre si;

    IV a identificao criminal for essencial s investigaes

    policiais, segundo despacho da autoridade judiciria

    competente, que decidir de ofcio ou mediante representao

    da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa;

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    V constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes;

    VI o estado de conservao ou a distncia temporal ou da

    localidade da expedio do documento apresentado

    impossibilite a completa identificao dos caracteres

    essenciais.

    Pargrafo nico. As cpias dos documentos apresentados

    devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma

    de investigao, ainda que consideradas insuficientes para

    identificar o indiciado.

    14) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

    vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de

    antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal, antes

    do trnsito em julgado da sentena condenatria.

    Comentrios:

    Gabarito: C.

    vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em

    atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo

    criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria. No caso

    de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio,

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    facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do

    inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da

    identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente

    provas de sua identificao civil.

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    Questes propostas

    1) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Conforme determina a Lei n. 7.116 de 29 de Agosto de 1983, que

    assegura validade nacional s Carteiras de Identidade e regula

    sua expedio, pode-se afirmar que:

    A) O brasileiro naturalizado dever apresentar o Passaporte para

    requerer sua primeira via da Carteira de Identidade.

    B) A Carteira de Identidade far prova de todos os dados nela

    includos, dispensando a apresentao dos documentos que lhe

    deram origem ou que nela tenham sido mencionados.

    C) O tipo sanguneo poder ser includo na Carteira de Identidade,

    bastando que o requerente apresente documentao mdica.

    D) Fica a critrio dos rgos responsveis pela emisso da

    Carteira de Identidade, incluir outros dados que julgar importante

    e de utilidade pblica nas carteiras requeridas em seu Estado.

    2) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Documentos necessrios para o requerimento da Carteira de

    Identidade:

    A) CPF.

    B) Carteira de Trabalho.

    C) Certido de Nascimento ou Casamento.

    D) Certido de bito se o vivo (a).

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    3) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    A Carteira de Identidade ser expedida como base no processo:

    A) Processo Antropolgico.

    B) Processo Digital.

    C) Processo individualizador.

    D) Identificao datiloscpica.

    4) (EXATUS - 2012 - DETRAN-RJ - Analista de Identificao Civil)

    Conforme prev o Decreto n 89.250 de 27 de dezembro de 1983,

    que regulamenta a Lei n. 7.116/83 e redao dada pelo Decreto

    2.170/97, podemos afirmar que:

    A) A carteira de Identidade do portugus beneficiado pelo

    Estatuto da Igualdade ser expedida consoante o disposto neste

    decreto, mediante a apresentao do certificado de igualdade de

    direitos e deveres.

    B) A carteira de Identidade conter campo destinado ao registro:

    da expresso idoso ou maior de sessenta anos.

    C) A requerente de sexo feminino, casada, viva, separada ou

    divorciada, apresentar obrigatoriamente a certido de casamento

    e certido de bito.

    D) Para a expedio da Carteira de Identidade ser exigido do

    interessado a apresentao da Certido de Nascimento e/ou

    Casamento e comprovante de endereo.

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    5) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) A

    Lei n. 12.037/2009, ao regular a identificao criminal do

    civilmente identificado, consignou que:

    A) a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o

    fotogrfico.

    B) apresentado documento de identificao, no poder ocorrer

    identificao criminal.

    C) no vedado mencionar a identificao criminal do indiciado

    em atestados de antecedentes, mesmo aps o trnsito em julgado

    da sentena condenatria.

    D) apresentado documento de identificao, poder ocorrer

    identificao criminal apenas nas hipteses de rasura ou indcios

    de falsificao

    E) a identificao civil atestada somente pela carteira de

    identidade.

    6) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Citadino

    Gatuno foi preso em flagrante delito pelo crime de roubo. Ao ser

    levado Delegacia de Polcia, no momento da tentativa de sua

    identificao, Gatuno apresentou o seu documento de identidade

    (l.G.), o qual, no entanto, por ter sido molhado pela chuva,

    apresentava rasura que dificultava a identificao do preso. Neste

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    caso, com base no que dispe a Lei n. 12.037/2009, correto

    afirmar que Gatuno

    A) no poder ser identificado criminalmente, uma vez que no

    teve culpa na rasura do seu documento de identidade.

    B) dever ser identificado criminalmente, mas limitado juntada

    do processo datiloscpico ao auto de priso em flagrante.

    C) no poder ser identificado criminalmente, em nenhuma

    hiptese, uma vez que um direito seu assegurado pela

    Constituio Federal.

    D) no poder ser identificado criminalmente.

    E) poder ser identificado criminalmente, desde que no seja

    possvel a sua identificao civil.

    7) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Belo Narciso

    foi indiciado em inqurito policial por crime contra os costumes,

    tendo sido identificado criminalmente.

    No entanto, a respectiva denncia no foi aceita e o inqurito foi

    definitivamente arquivado. Narciso, preocupado com sua imagem

    perante terceiros, requereu, em seguida, a retirada de sua

    identificao fotogrfica do inqurito policial. Neste caso,

    considerando o disposto na Lei n. 12.037/09, correto afirmar

    que Narciso

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    A) no tem direito retirada de sua identificao civil, uma vez

    que esta se constitui em prova policial, que no pode ser alterada

    ou suprimida do inqurito policial.

    B) dever ter seu pedido atendido, desde que apresente provas de

    sua identificao civil.

    C) tem direito retirada da sua identificao criminal do

    inqurito, mas ter que obter ordem judicial especfica nesse

    sentido.

    D) tem direito retirada da sua identificao do inqurito, pois a

    presena desta viola o seu direito imagem, no sendo legal

    qualquer exigncia para que seu pedido seja atendido.

    E) no pode ter seu pedido atendido, tendo em vista que o

    inqurito j foi arquivado, no havendo, portanto, interesse de

    Narciso em seu pedido.

    8) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n 12.037/2009.

    No se equiparam aos documentos de identificao civis os

    documentos de identificao militares.

    9) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

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    Mesmo que apresente documento de identificao civil, o indiciado

    poder ser submetido a identificao criminal quando esta for

    essencial s investigaes, segundo entendimento e despacho da

    autoridade policial.

    10) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n 12.037/2009.

    O mau estado de conservao do documento civil de pessoa

    indiciada, mesmo que no possibilite a completa identificao dos

    caracteres essenciais, impedir a autoridade policial de realizar a

    identificao criminal da referida pessoa.

    11) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

    O rol de documentos que atestam a identificao civil est

    taxativamente previsto na referida lei.

    12) ( 2014 IESES - IGP-SC - Auxiliar Pericial Criminalstico) No

    que se refere validade nacional das carteiras de identidade

    INCORRETO afirmar:

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    A) A requerente do sexo feminino apresentar obrigatoriamente a

    certido de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido

    alterado em consequncia do matrimnio.

    B) Para a expedio da Carteira de Identidade poder ser exigido

    do interessado a apresentao de outros documentos, alm da

    certido de nascimento ou de casamento.

    C) A Carteira de Identidade emitida por rgos de Identificao

    dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios tem f pblica e

    validade em todo o territrio nacional.

    D) gratuita a primeira emisso da Carteira de Identidade.

    13) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial) Baseados na

    Lei n. 12.037/2009 NO ser necessrio ocorrer identificao

    criminal quando:

    A) o documento apresentar rasura.

    B) o documento apresentado for suficiente para identificar

    cabalmente o indiciado.

    C) o indiciado portar documentos de identidade distintos, com

    informaes conflitantes entre si.

    D) constar de registros policiais o uso de outros nomes ou

    diferentes qualificaes.

    E) o documento apresentado tiver indcios de falsificao.

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    14) (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos)

    Acerca da identificao criminal, julgue os itens a seguir luz da

    Lei n.o12.037/2009.

    vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em

    atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao

    juzo criminal, antes do trnsito em julgado da sentena

    condenatria.

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    Gabarito

    1-B 2-C

    3-D 4-A

    5-A 6-E

    7-B 8-E

    9-E 10-E

    11-E 12- B

    13- B. 14-C