aula 01
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PROCESSO CIVIL (TEORIA E EXERCÍCIOS) P/
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AULA 01 – ESTRUTURA CONSTITUCIONAL: PODER JUDICIÁRIO. ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. ATIVIDADE JURISDICONAL.
ATIVIDADES ESSENCIAIS À JUSTIÇA. EQUIVALENTES JURISCIONAIS:
AUTOTUTELA, AUTOCOMPOSIÇÃO, MEDIAÇÃO e ARBITRAGEM.
ESTRUTURA CONSTITUCIONAL: PODER JUDICIÁRIO.
ATIVIDADE JURISDICIONAL.
Bom dia, boa tarde, boa noite!
A Jurisdição é a função, o Poder, a atividade estatal que aplica o
Direito (lei) ao caso concreto, sem que se possa submeter essa decisão
ao controle de nenhum outro Poder (Legislativo e Executivo).
A cada um dos Poderes do Estado (Legislativo, Executivo e Judiciário) foi
atribuída uma função preponderante.
Ao Legislativo foi atribuída a função de legislar (ou normativa, de criar
leis). Ao Executivo, a função administrativa. Ao Judiciário, a funçãojurisdicional. A atividade Jurisdicional consiste em aplicar a lei ao caso
concreto descrito por ela (lei).
ATIVIDADE JURISDICONAL: Repito: A essa função (aplicar a lei aocaso concreto) dá-se o nome de JURISDIÇÃO! A função jurisdicional
(aplicação do Direito ao caso concreto, resolvendo os conflitos sociais) foiatribuída ao Poder Judiciário. O Poder Judiciário é UNO (Princípio da
Unidade), assim como UNA é a sua função precípua: a Jurisdição!
Início da AULA 01: O Poder Judiciário apesar de ser ÚNICO
(UNO), atua através de vários órgãos. O exercício do Poder
do Estado (Jurisdição – Poder Judiciário) é dividido e
distribuído por vários órgãos segundo critérios. Ou seja, a
atuação, a atividade do Poder Judiciário (= Jurisdição) se
realiza através de órgãos. Os Órgãos do Judiciário são os
Juízes e Tribunais. A Constituição Federal dita quais são os órgãos
que compõe o Judiciário, órgãos estes encarregados para
desenvolver essa função, atividade, esse Poder (Jurisdição).
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ORGANOGRAMA DO PODER JUDICIÁRIO
Observe como se compõe cada Justiça (Comum, Federal, Eleitoral, do
Trabalho e Militar). Adiante vou completar esse quadro, fazer uma nova
divisão abordando a organização judiciária.
O Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos públicos (Juízes e
Tribunais) aos quais a Constituição Federal de 1988 atribui a função
jurisdicional. É regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a
126.
STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
STJ TSE TST STM
TJ
(Desembargadores)
TRE
(Juiz Eleitoral)
TRT
(Juiz do
Trabalho)
TJM
(Colegiado
de Juízes
Civis e
Militares)
TRF
(Juiz Federal)
Juiz de
Direito
JuizEleitoral
Juiz doTrabalho
Juizde
Direito
JuizFederal
Justiça
Federal
Justiça
Eleitoral
Justiça do
Trabalho
Justiça
Militar
Justiça
Comum
CNJ
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A Constituição de 1988, assim dispõe sobre os órgãos que compõem o
Poder Judiciário:
Vamos aos detalhes:
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal (STF);
I-A o Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
II - o Superior Tribunal de Justiça (STJ);
III - os Tribunais Regionais Federais (TRF) e Juízes Federais;
IV - os Tribunais (TST e TRT) e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais (TSE e TRE) e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais (STM e TJM) e Juízes Militares;
VII - os Tribunais (TJ) e Juízes (Juiz de Direito) dos Estados e do
Distrito Federal e Territórios.
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Supremo Tribunal Federal – STF - Art. 101
STF
Sede: Capital Federal.
Jurisdição: em todo o território nacional.
Composição: 11 Ministros. Órgão máximo do Judiciário.
Escolhidos: cidadãos com + de 35 anos e menos de sessenta e
cinco anos de idade (35 > 65). Brasileiros natos.
Características: notável saber jurídico e reputação ilibada.
Ingresso: por nomeação: nomeadas pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal. Devem ser brasileiros natos (art. 12,
parágrafo 3).
Função precípua: guardião da Constituição Federal (Art. 102.
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição...).
Competência: art. 102, incisos I, II e III, 103-A:
a) Competência Originária: art. 102, I.
b) Competência Recursal:
b.1) Recurso Ordinário: art. 102, II.
b.2) Recurso Extraordinário: art. 102, III.
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Comentários e “pegadinhas”:
O STF é órgão de cúpula (máximo, “cabeça”) do Poder Judiciário,
competindo-lhe a última decisão nas matérias (causas) que lhe são
submetidas. É o ápice da estrutura judiciária nacional.
Sede e jurisdição: O STF tem sede (está instalado) na Capital
Federal, mas exerce a jurisdição em todo o território nacional.
Exercer a jurisdição em todo o território nacional significa que ele é
órgão de superposição: julga os recursos interpostos em causas que já
tenham sido exauridas nos outros graus das Justiças comuns e especiais
(exauridas nas instâncias inferiores).
Composição: 11 Ministros! E ponto! Os cidadãos que compõe o STF
são chamados de Ministros. O número (11) de Ministros no STF é
fixo! Você vai ver que o STJ compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros e que TRF compõem-se de, no mínimo, sete juízes. Então
cuidado com as pegadinhas do tipo: “O STF compõe-se, no mínimo, de
11 ministros (errada)”.
Escolha, características e ingresso: os Ministros do STF são
cidadãos com + de 35 anos e menos de sessenta e cinco anos de
idade (35 > 65). São escolhidos aqueles que possuam “notável saber
jurídico e reputação ilibada”.
Cuidado com a “pegadinha” do tipo: os Ministros do STF devem ter
“NOTÓRIO saber jurídico e reputação ilibada” (errada). Notável significa
o que é notado, conhecido.
Possuir “notável saber jurídico” significa que é conhecedor profundo do
um saber jurídico, um saber jurídico de referência. Possuir “reputação
ilibada” significa que o cidadão é pautado pela ética e pelos valores
morais da sociedade.
Note que o critério da escolha pela idade (35>65) é objetivo, mas que o
critério da escolha pelas características de ter “notável saber jurídico e
reputação ilibada” é puramente subjetivo.
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Continuação:
Ingresso: por nomeação: os Ministros do STF são nomeadas pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria
absoluta do Senado Federal.
Cuidado! O ingresso no STF NÃO SE FAZ POR CARREIRA, mas
por nomeação! É diferente de outros Tribunais. Você vai ver adiante queo TRF compõem-se de, no mínimo, sete juízes, e que um quinto (1/5)
desses juízes são advogados e os demais (4/5) ocorre mediante
promoção de juízes federais (ou seja, ingressa na carreira de JuizFederal e depois é promovido para desembargador do TRF).
Você também vai ver que: O TST compor-se-á de vinte e sete Ministros.
Um quinto (1/5) deles são advogados e os demais (4/5) são Juízesprovenientes dos TRT, oriundos da magistratura da carreira. Ou seja,
ingressa como Juiz do Trabalho, depois é promovido para o TRT e depoispara o TST.
Função precípua: ser guardião da Constituição Federal significa ter
como atribuições e competências “questões constitucionais”, ter como
função primordial manter o respeito à Constituição Federal, mantendo sua
unidade, competindo-lhe a última decisão nas matérias (causas) que lhe
são submetidas.
Competência: art. 102, incisos I, II e III, 103-A:
a) Competência Originária: art. 102, I. O STF processa e julga as
causas do art. 102, I da CF. A competência é originária porque a
causa se inicia (nasce) lá no STF. O STF funciona como órgão
de primeiro grau (veremos o que significa no tópico Organização
Judiciária). Diz-se que a jurisdição é especial.
O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços
dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento
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Continuação:
b) Competência Recursal:
b.1) Recurso Ordinário: art. 102, II.
b.2) Recurso Extraordinário: art. 102, III.
O STF também julga em grau de recurso, causas já decidida nas
justiças comum e especial, funcionando como órgão de segundo grau.
Ou seja, a causa, p. ex., se inicia no Juiz de Direito. A parte que perde,
interpõe recurso ao TJ; perde e interpõe recurso ao STJ; perde e interpõe
recurso ao STF.
Principais competências:
Controle de constitucionalidade (competência originária – art. 102,
I).
Súmulas Vinculantes (competência normativa, art. 103-A): O STF
poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento.
Cuidado! A Súmula Vinculante NÃO vincula o Poder Legislativo.
Por fim: a distinção entre o STF e o STJ é a de que o STF possui atribuições
para as questões (causas) constitucionais, enquanto que o STJ possui
atribuições para as questões (causas) de questões federais (ou
infraconstitucionais).
Em que pese o STF julgar as questões constitucionais, também possui
competência para algumas causas cíveis e criminais (art. 102, I, incisos b, c,
d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o ,p q).
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Conselho Nacional de Justiça - CNJ - Art. 103-B
CNJ
STJ
Sede: Capital Federal.
Jurisdição: NÃO possui jurisdição! Apesar de ser órgão judiciário,
não possui competência jurisdicional.
Composição: compõe-se de 15 membros com mais de 35 e
menos de 66 anos de idade (35>66).
Cuidado! Não é 65 anos, mas 66.
Mandato: 2 anos, admitida uma recondução (art. 103-B).
Presidente e membros: O CNJ será presidido pelo Presidente
do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e
impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Os demais membros do CNJ serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria
absoluta do Senado Federal. Não efetuadas indicações dos
membros, caberá à escolha ao Supremo Tribunal Federal.
Competência: Administrativa. Compete ao Conselho o controle
da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e
do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes,
observância às normas disciplinares e de correição, além de outras
do art. 103-B, § 4º).
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Cuidado! O desembargador do TJ e o Juiz Estadual são indicados pelo
STF, e não pelo STJ (como no caso do Juiz do TRF e do Juiz Federal).
CNJ
composição:
15 membros
1 desembargador de TJ, indicado pelo STF
1 Ministro do TST, indicado pelo respectivo Tribunal
1 Ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal
1 Ministro do STF, indicado pelo respectivo tribunal
1 juiz estadual, indicado pelo STF
1 juiz do TRF indicado pelo STJ
1 juiz Federal, indicado pelo STJ
1 juiz do TRT, indicado pelo TST
1 juiz do trabalho, indicado pelo TST
1 membro do MPU, indicado pelo Procurador Geral da
República (PGR)
1 membro do MPE escolhido pelo Procurador Geral da
República (PGR)
2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB
2 cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo
Senado Federal
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Superior Tribunal de Justiça – STJ - Art. 104
STJ
STJ
Sede: Capital Federal.
Jurisdição: em todo o território nacional.
Composição: no mínimo, 33 Ministros (art. 104), nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros (nato ounaturalizado) com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos (35>65), de notável saber jurídico ereputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal.
Recebe os recursos dos respectivos órgãos inferiores (TRF e TJ) STJ
1/3 de Juízes
dos TRF
1/3 dedesembargadores
dos TJ
1/3
alternadamente
Advogados, notório
saber jurídico e de
reputação ilibada, com
mais de dez anos de
efetiva atividade
profissional.
MPF, MPE (do DF e
Territórios), com mais
de dez anos de carreira.
Competência:
a) Competência Originária (art. 104, I)
b) Competência Recursal (art. 104, II e III): Recurso
Ordinário e Especial.
Principais competências:
Defensor da lei federal
Unificador da interpretação da lei federal
Juiz
Federal
Juiz
de
Direito
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Cuidado! 1/3 dos Juízes dos TRF e 1/3 dos desembargadores
dos TJ são indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
1/3 dos advogados e membros do MPF, MPE, do Distrito Federal eTerritórios são indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes (OAB, MPF e MPE). Recebidas asindicações, o Tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seusintegrantes para nomeação.
Cuidado! Note que aqui no STJ (ao contrário do STF que o ingresso
não se dá pela carreira, mas ocorre por nomeação), 1/3 dos Ministros do
STJ são provenientes de Juízes do TRF, 1/3 vem do TJ e 1/3 é composto,
alternadamente, por Advogados e membros do Ministério Público Federal e
Estadual (MP do Distrito Federal e Território).
Para o advogado é exigido notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; para os
membros do MP é exigido (apenas) mais de dez anos de carreira.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o guardião da uniformidade da
interpretação das leis federais. Desempenha esta tarefa ao julgar as
causas, decididas pelos Tribunais Regionais Federais (TRF) ou pelos
Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (TJ), que
contrariem lei federal ou dêem a lei federal interpretação divergente da
que lhe haja atribuído outro Tribunal.
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Tribunais Regionais Federais (TRF)
e Juízes Federais – Art. 106
TRF
Órgãos da Justiça Federal
Juízes Federais
Os Advogados devem contar com mais de dez anos de efetivaatividade profissional e membros do MPF com mais de dez anos de
carreira e são indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes (OAB e MPF). Recebidas asindicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo,
que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes paranomeação.
Juiz Federal
TRF
Composição: no mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na
respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos (35>65).
Recebe os recursos do órgão inferior (Juiz Federal) TRF
1/5 Advogados e membros
do Ministério Público
Federal.
4/5 Juízes Federais
com mais de cinco anos
de exercício, por
antiguidade e
merecimento,
alternadamente.
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Competência:
a) Originária: art. 108, I.
b) Recursal: art. 108, II.
Juízes Federais
4/5
São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (TRF) e os
Juízes Federais. A Justiça Federal julga, dentre outras, as causas em que
forem parte a União, autarquia ou empresa pública federal. Dentre outros
assuntos de sua competência, os TRF´s decidem em grau de recurso as
causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Federais.
Juízes Federais
Ingressam na carreira por concurso
público de provas e títulos
1/5 Advogado e MPF
TRF
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Tribunais (TST e TRT) e Juízes do Trabalho – Art. 111
TST
Órgãos da Justiça do Trabalho TRT
Juízes do Trabalho
Os Advogados devem contar mais de dez anos de efetiva atividade
profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais
de dez anos de efetivo exercício e são indicados em lista sêxtupla
pelos órgãos de representação das respectivas classes. Recebidas as
indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
TST
Composição: 27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais
de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos (35>65),
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado Federal. Sede: Capital Federal.
Recebe os recursos do órgão inferior (TRT) TST
1/5 Advogados e
membros do
Ministério Público
do Trabalho
4/5 Juízes
do TRT
TRT
Juiz
do
Trabalho
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Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação.
Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho
(TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os Juízes do Trabalho.
Compete-lhe julgar as causas oriundas das relações de trabalho. Os Juízes
do Trabalho formam a primeira instância da Justiça do Trabalho e suas
decisões são apreciadas em grau de recurso pelos TRTs. O TST, dentre
outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça do
Trabalho.
Tribunal Regional do Trabalho – TRT – Art. 115
TRT
Composição: no mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na
respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos
(35>65).
Recebe os recursos do órgão inferior (Juiz do Trabalho)
Juiz
do
Trabalho
TRT
1/5 Advogados e
membros do
Ministério Público
do trabalho (MPT)
4/5 Juízes do
Trabalho
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Os Advogados devem contar com mais de dez anos de efetivaatividade profissional e membros do Ministério Público do
Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, indicados emlista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a aoPoder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação. Os Juízes do Trabalho comporão o TRT,mediante promoção por antiguidade e merecimento, alternadamente.
Juízes do Trabalho
4/5
4/5
Tribunais (TSE e TRE) e Juízes Eleitorais - Art. 118
TSE
Órgãos da Justiça Eleitoral TRE
Juízes Eleitorais
Juntas Eleitorais
Juiz do Trabalho
Ingressam na carreira por concurso
público de provas e títulos
1/5 Advogados e membros do
Ministério Público do trabalho (MPT)
TRT
TST
1/5 Advogados e membros do
Ministério Público do Trabalho
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Recebe os recursos do órgão inferior (TRE)
O TSE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF, e o Corregedor
Eleitoral dentre os Ministros do STJ.
TRE e Juízes Eleitorais
Recebe os recursos do órgão inferior (Juiz Eleitoral)
TSE
Composição: no mínimo, 7membros.
Sede: na Capital Federal.
TSE
3 Ministros
(Juízes) do STF
(eleição – voto secreto)
2 Ministros
(Juízes) do STJ
(eleição – voto secreto)
2 Juízes
(dentre 6 Advogados)
(nomeação pelo Presidente)
TRE
2 Juízes dentre os
desembargadores do TJ
(eleição – voto secreto)
2 Juízes dentre
Juízes de Direito,escolhidos pelo TJ
(eleição – voto secreto)
1 Juiz
Federal do TRF
2 Juízes
(dentre seis advogados)
(nomeação pelo Presidente)
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O Juiz Federal é escolhido no TRF com sede na Capital do Estado ou no
Distrito Federal, ou, não havendo, de Juiz Federal, escolhido, em qualquer
caso, pelo TRF respectivo.
O TRE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os
desembargadores. Haverá um TRE na Capital de cada Estado e no Distrito
Federal.
São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os
Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), os Juízes Eleitorais e as Juntas
Eleitorais. Compete-lhe julgar as causas relativas à legislação eleitoral. Os
TRE´s decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira
instância pelos Juízes Eleitorais. O TSE, dentre outras atribuições, zela
pela uniformidade das decisões da Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral desempenha, ademais, um papel administrativo, de
organização e normatização das eleições no Brasil. A composição da
Justiça Eleitoral é sui generis, pois seus integrantes são escolhidos dentre
juízes de outros órgãos judiciais brasileiros (inclusive estaduais) e servem
por tempo determinado.
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Juiz Eleitoral
Juntas Eleitorais
Competência: (de acordo com o Código Eleitoral):
a) apurar, no prazo de dez dias, as eleições realizadas nas zonas
eleitorais sob a sua jurisdição;
b) resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante
os trabalhos da contagem e da apuração;
c) expedir os boletins de urna;
d) expedir diploma (diplomação) aos eleitos para cargos municipais.
Junta Eleitoral
1 Juiz de
Direito
+
2 ou 4
cidadãos de
notória
idoneidade
Seus membros são
indicados pelo Juiz
Eleitoral e nomeados
pelo Presidente do
Tribunal Regional
Eleitoral (TRE), sessenta
dias antes da eleição,
depois de aprovados os
nomes pelo órgão
colegiado do TRE.
A Justiça Eleitoral não
possui quadro próprio de
juízes, por esse motivo, os
magistrados da Justiça
Comum (Juiz de Direito)
exercem, cumulativamente,
as funções de juiz eleitoral.
Juiz Eleitoral (= Juiz de Direito)
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Tribunais (STM e TJM) e Juízes Militares – Art. 122
STM
Órgãos da Justiça Militar TJM
Juízes Militares
Os 3 oficiais-generais da Marinha, os 4 quatro oficiais-generais do
Exército e os 3 oficiais-generais da Aeronáutica são todos da ativa e do
posto mais elevado da carreira.
Competência: processar e julgar os crimes militares.
A Justiça Militar compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM) e dos
Tribunais e juízes militares, com competência para julgar os crimes
militares definidos em lei.
STM
Composição: compor-se-á de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado
Federal.
STM
3 Oficiais-
generais da
Marinha
4 Oficiais-
generais do
Exército
3 Oficiais-
generais da
Aeronáutica
5 civis:
3 Advogados
2 (escolha paritária)
dentre Juízes
auditores e membros
do Ministério Público
da Justiça Militar
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No Brasil, a Constituição Federal organizou a Justiça Militar tanto nos
Estados como na União. A Justiça Militar Estadual existe nos 26 Estados-
membros da Federação e no Distrito Federal, sendo constituída em
primeira instância pelo Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça,
Especial e Permanente, presididos pelo juiz de Direito. Em Segunda
Instância, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul
pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais Estados pelos Tribunais de
Justiça.
Tribunal (TJ) e Juízes dos Estados – Arts. 94 e 125
Recebe os recursos do órgão inferior (Juiz Estadual)
4/5
Composição do TJ: Um quinto (chamado “Quinto constitucional”) dos
lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e doDistrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notóriosaber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos derepresentação das respectivas classes.
A Constituição Federal determina que os Estados organizem a sua Justiça
Estadual, observando os princípios constitucionais federais. Em regra, a
Justiça Estadual compõe-se de duas instâncias, o Tribunal de Justiça (TJ)
e os Juízes Estaduais.
Os Tribunais de Justiça dos Estados possuem competências definidas na
Constituição Federal, bem como na Lei de Organização Judiciária dos
Estado. O TJ tem a competência de, em segundo grau, revisar as decisões
TJ
Juízes Estaduais
Ingressam na carreira
por concurso público
de provas e títulos 1/5
Advogados e
Ministério
Público
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dos juízes e, em primeiro grau, possui competência para determinadas
ações em face de determinadas pessoas.
A Constituição Federal determina que os Estados instituam a
representação de inconstitucionalidade de leis e atos normativos estaduais
ou municipais frente à Constituição Estadual (art. 125, §2º), geralmente
apreciada pelo TJ. É facultado aos Estados criar a Justiça Militar Estadual,
com competência sobre a polícia militar estadual.
Os membros dos TJ´s são chamados Desembargadores. Os Juízes
Estaduais são os chamados Juízes de Direito.
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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
Organização Judiciária
São leis que estabelecem normas
sobre a constituição dos órgãos
encarregados do exercício da
jurisdição. São regras sobre a
administração da justiça
(administração judiciária, quais e
quantos órgãos jurisdicionais,
superposição de uns órgãos sobre os
outros, estrutura de cada órgão,
requisitos de investidura, carreira
judiciária, época do trabalho forense,
divisão do território nacional em
circunscrições), enfim, tudo o que diz
respeito à estrutura dos órgãos que
compõe o Poder Judiciário brasileiro e
a administração do exercício da
jurisdição.
CF, Art. 22. Compete privativamente à Uniãolegislar sobre: XVII - organização judiciária, doMinistério Público e da Defensoria Pública doDistrito Federal e dos Territórios, bem comoorganização administrativa destes;
CF, Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça,observados os princípios estabelecidos nestaConstituição.
Disciplinam o exercício
da jurisdição, da ação,
do processo, do
procedimento; disciplina a
relação entre as partes
(autor e réu). São regras
sobre a atuação da
justiça.
CF, Art. 22. Competeprivativamente à União legislarsobre:
I - direito processual (...)
Leis Processuais (CPC)
Constituição Federal
Regra sobre Organização Judiciária: cada Estado tem competência
para legislar sobre sua Organização Judiciária, devendo observância os
arts. 93 a 97 da Constituição Federal.
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ORGANOGRAMA DO PODER JUDICIÁRIO
Tribunais
Superiores
ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO ACESSO
STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
3ªInstância
STJ
3ªInstância
TSE
3ªInstância
TST
3ªInstância
STM
2ª Instância
TJ
(Desembargadores)
2ªInstância
TRE
(Juiz Eleitoral)
2ªInstância
TRT
(Juiz do
Trabalho)
2ªInstância
TJM
(Colegiado de
Juízes Civis e
Militares)
2ªInstância
TRF
(Juiz Federal)
1ªInstância
Juiz deDireito
1ª
Instância
Juiz Eleitoral
1ªInstância
Juiz doTrabalho
1ªInstância
Juiz deDireito
1ªInstância
JuizFederal
JustiçaFederal
JustiçaEleitoral
Justiça doTrabalho
Justiça Militar
JustiçaEstadual
1ª Instância
Divisão em Entrâncias:
PROMOÇÃO
Entrância Especial
3 ª Entrância
2 ª Entrância
1 ª Entrância
Justiça Especializada Justiça Comum
Julgam matéria de sua área de competência
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MAGISTRATURA: conjunto de Juízes que compõem o Judiciário.Somente integrado por Juízes togados (Juízes de Direito). A magistratura
pode ser: estadual, federal, trabalhista, etc.
A magistratura é organizada em carreira: os Juízes iniciam nos cargosinferiores, para posteriormente ter acesso (por antiguidade e
merecimento) aos Tribunais.
Organização da carreira:
Conteúdo da
Organização Judiciária
Magistratura Duplo Grau
Composição
Divisão
Judiciária
Trabalho
Forense
INGRESSO NA CARREIRA: CF, Art. 93. Lei complementar, de
iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), disporá sobre oEstatuto da Magistratura, observado os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juizsubstituto, mediante concurso público de provas e títulos, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todasas fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três
anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, àordem de classificação.
BRASIL
CONCURSO NOMEAÇÃO
Justiça dos Estados
Justiça Federal comum
Justiça Trabalhista
STF
STJ
STM
Livre escolha do Presidente
com a aprovação do Senado
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Comentários: Leia e observe o organograma:
Justiça Estadual: O Juiz inicia sua carreira mediante aprovação emconcurso público de provas e títulos, sendo exigido ser bacharel em
Direito com, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica. O cargo inicial é deJuiz Substituto. Inicia sua carreira na 1ª instância ou 1º grau. É um Juiz
monocrático (o julgamento da causa é feito por um Juiz).
Como vai ocorrer a promoção do Juiz para que ele possa “subir” na
carreira? Você vai ver no próximo tópico que o Judiciário é dividido emgraus ou instâncias. Verá que a 1ª instância (ou 1º grau) é dividida em
entrâncias.
Pois bem! A promoção do Juiz se dá de entrância em entrância (dentro da1ª instância ou 1º grau). O Juiz inicia sua carreira (como Juiz Substituto)
na 1ª entrância, depois é promovido para a 2ª entrância, posteriormente
para a 3ª entrância e por fim para a entrância especial (que tem sede naCapital do Estado). Veja o sentido da seta lá no desenho. A promoção
ocorrerá alternadamente, uma vez por antiguidade, a próxima por
PROMOÇÃO NA CARREIRA: CF, Art. 93. II - promoção deentrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e
merecimento, atendidas as seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes
consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos deexercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira
quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e peloscritérios objetivos de produtividade e presteza no exercício
da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá
recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de doisterços de seus membros, conforme procedimento próprio, e
assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a
indicação;
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiverautos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-
los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;
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merecimento, e assim por diante dentro dos critérios acima. Veja acimaos critérios para a promoção por antiguidade e merecimento.
Quando o Juiz estiver na entrância especial tem a possibilidade de teracesso ao Tribunal de Justiça (TJ). Cuidado! ACESSO é a passagem
para o Tribunal (no popular é a promoção dele para o Tribunal, masjuridicamente o nome não é promoção, e sim acesso). A mudança de
instância ou grau ocorre por acesso! A mudança dentro da mesmainstância se dá por promoção!
ACESSO AOS TRIBUNAIS: CF, Art. 93. III. O acesso aos tribunaisde segundo grau (2ª Instância) far-se-á por antiguidade e
merecimento, alternadamente, apurados na última ou única
entrância.
Cuidado! ACESSO é a passagem do Juiz para o Tribunal. A promoção
ocorre dentro da mesma instância. No TRF e TJ, os Juízes são
chamados de Desembargadores.
CF, Art. 93. IV previsão de cursos oficiais de preparação,
aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindoetapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação
em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e
aperfeiçoamento de magistrados;
V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiorescorresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal
fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e ossubsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e
escalonados, em nível federal e estadual, conforme asrespectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo
a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ouinferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por
cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais
Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts.37, XI, e 39, § 4º;
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus
dependentes observarão o disposto no art. 40;
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo
autorização do tribunal;
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Comentários: veja que um dos requisitos para a aferição da promoção pormerecimento é a participação do Juiz em cursos oficiais. Para isso, a
própria Constituição faz a previsão de cursos oficiais de preparação,aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa
obrigatória do processo para se tornar vitalício a participação em cursooficial.
Subsídio (remuneração) dos Trubunais Superiores = 95´/. dos Ministrosdo STF
Subsídio dos demais Magistrados: escalonados (em escalas) de modo que
não haja diferença entre uma e outra superior a dez por cento ou inferiora cinco por cento (10´/. > 5´/.), nem exceder a 95´/. do subsídio mensal
dos Ministros dos Tribunais Superiores. A aposentadoria dos Magistrados segue a regra dos servidores públicos;
se dá pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). O Juiz deve obrigatoriamente morar na Comarca (no Município) aonde ele
inicia sua carreira, salvo autorização do Tribunal.
REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE e APOSENTADORIA: VIII. O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado,
por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto damaioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho
Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
VIII-A. a remoção a pedido ou a permuta de magistrados decomarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto
nas alíneas a , b , c e e do inciso II;
Princípio da Publicidade e Princípio da Motivação das decisões
Judiciais: IX. todos os julgamentos dos órgãos do PoderJudiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, emdeterminados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direitoà intimidade do interessado no sigilo não prejudique o
interesse público à informação; (Vamos aprofundar essesprincípios em tópico próprio).
Decisões Administrativas: X. as decisões administrativas dostribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seusmembros; (Aqui também as decisões administrativas serão
motivadas e as decisões disciplinares serão por maioria absoluta dosmembros).
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TRIBUNAL PLENO: XI. nos tribunais com número superior a
vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgãoespecial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
membros, para o exercício das atribuições administrativas ejurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno,
provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outrametade por eleição pelo tribunal pleno;
ATIVIDADE JURISDICIONAL: XII. a atividade jurisdicionalserá ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em quenão houver expediente forense normal, juízes em plantão
permanente;
NÚMERO DE JUÍZES: XIII. o número de juízes na unidadejurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à
respectiva população; (requisitos cumulativos).
ATOS DOS SERVIDORES: XIV. os servidores receberão
delegação para a prática de atos de administração e atos demero expediente sem caráter decisório; (iremos detalhar
esses atos processuais em tópico próprio).
DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS: XV a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
COMPOSIÇÃO: Art. 94. Um quinto dos lugares dos TribunaisRegionais Federais (TRF), dos Tribunais dos Estados (TJ), e do
Distrito Federal e Territórios será composto de membros, doMinistério Público, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, commais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em
lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivasclasses. (Trata-se do chamado “Quinto constitucional”, já
estudado no tópico “Poder Judiciário”). Os outros 4/5 do TRF e doTJ será composto pelo acesso dos Juízes Federais e Juízes de
Direito.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista
tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte diassubsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
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VEDAÇÕES: Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou
função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou
participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios oucontribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se
afastou, antes de decorridos três anos do afastamento docargo por aposentadoria ou exoneração.
GARANTIAS: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquiridaapós dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juizestiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,
na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts.37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
Para desempenhar as suas funções com isenção, o Poder Judiciário
dispõe de princípios e garantias previstas na Constituição Federal.
As garantias constitucionalmente asseguradas aos Magistrados
permitem que eles possam ser independentes, imparciais no
tratamento com as partes (autor e réu), bem como nas suas
decisões, não podendo ser removido de uma Comarca para outra,
salvo por interesse público, bem como a irredutibilidade de subsídio
(salvo o teto constitucional, que corresponde ao subsídio do
Ministro do STF). É vitalício após dois anos de exercício.
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Art. 96. Compete privativamente:
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e doDistrito Federal e Territórios, bem como os membros do
Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO: Art. 97. Somente pelo
voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial (Tribunal pleno) poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estadoscriarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e
leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e aexecução de causas cíveis de menor complexidade e infrações
penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentosoral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de
primeiro grau;
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitospelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro
anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o
processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais noâmbito da Justiça Federal.
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente
ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas daJustiça.
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DUPLO GRAU e COMPOSIÇÃO: em regra*, uma das partes (autor eréu) será vencida ao final do processo. É natural do ser humano que haja
um inconformismo com a decisão, julgamento, que lhe é contrário,desfavorável. Disso decorre que a Jurisdição é dividida em graus (ou
instâncias). É o chamado Princípio do Duplo Grau de Jurisdição. Ovencido tem, em regra**, a possibilidade de obter uma nova manifestação
(decisão).
Assim, o Judiciário possui órgãos inferiores e órgãos superiores:
Órgãos inferiores (ou órgãos de 1ª instância ou órgãos de 1º grau
ou juízos de 1º grau ou juízo a quo): são os Juízes monocráticos:julgamentos realizados por um Juiz (em regra).
Órgãos superiores (ou órgãos de 2ª instância ou órgãos de 2º grauou juízos de 2º grau ou juízo ad quem): são os Tribunais, julgamentos
realizados por um colegiado (grupo de Juízes).
*Em regra, porque ambas as partes podem ser parcialmentevencedoras/vencidas.
**Em regra, porque o Princípio do Duplo Grau de Jurisdição NÃO estápresente em TODAS as instâncias. Como assim? Lembra quando mostrei
que os Tribunais têm competências originárias e recurasais. Pois bem! Nacompetência originária a causa nasce lá nesse Tribunal. No caso, p.ex., do
STF, pela competência originária, a causa se inicia, nasce lá, não há maisrecurso para outro Tribunal.
ACESSO
Órgãos inferior - órgão de 1ª instância - órgão de 1 grau - juízo de
1 grau - juízo a quo
Juiz Estadual
Órgãos inferior - órgão de 1ª instância - órgão de 1º grau - juízo de 1º grau - juízo a quo
PROMOÇÃO: de entrância por entrância: Entrância Especial
3ª Entrância
2ª Entrância
1ª Entrância
Órgão superior - órgão de 2ª instância - órgão de 2º grau - juízo de 2º grau - juízo ad quem
TJ (Desembargador)
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Entrância é a unidade administrativa, na organização judiciária estadual,
que designa as comarcas e os graus de carreira dos juízes e membros do
MP na primeira instância - ou primeiro grau de jurisdição - e a
classificação escalonada das comarcas, e que indica a importância da
Comarca.
A Justiça de 1ª instância é representada pelo Juízo monocrático (um Juiz
decide sozinho), e a Justiça de 2ª instância tem por característica o juízo
colegiado (no mínimo, três magistrados decidem). Entrância é, ao mesmo
tempo, degrau na carreira do Juiz e classificação das comarcas. Instância
designa grau de jurisdição dos órgãos da Magistratura, tanto na Justiça
Federal quanto nas Justiças Estaduais; a Magistratura Estadual organiza-
se em carreiras, integradas por cargos de primeira instância (onde estão
os juízes substitutos e os titulares) e segunda instância (onde estão os
desembargadores dos Tribunais de Justiça e os juízes dos Tribunais de
Alçada).
Na Justiça Estadual, a maioria dos processos inicia-se na 1ª instância, em
que as ações são decididas por um Juiz de Direito. Em caso de recurso, já
na 2ª instância (Tribunais), as ações são decididas pelas turmas
compostas por desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ). Nessa
instância, as decisões são colegiadas, ou seja, por votos de, no mínimo,
três magistrados.
Quando o jurisdicionado (partes) não fica satisfeito com a decisão de
primeira instância, interpõe recurso para pedir uma nova decisão sobre a
mesma causa, a ser tomada por um Tribunal. Existem também os
recursos contra decisões de Tribunais de 2º grau, os quais são interpostos
nos Tribunais Superiores.
DIVISÃO JUDICIÁRIA: Vimos que a jurisdição é exercida em todo oterritório nacional, mas que seria impossível um mesmo Juiz exercê-la
ao mesmo tempo em vários Estados, Municípios, enfim em todo oterritório nacional ao mesmo tempo! Pelo Princípio da Aderência ao
território, o Juiz só é autorizado a exercer a jurisdição nos limitesterritoriais que lhe é traçado pela lei. Assim, faz-se necessário uma
divisão judiciária, como forma de melhor organizar o exercício dajurisdição.
Circunscrição: é a divisão territorial, é o limite territorial, dentro
do qual os Juízes vão exercer a jurisdição.
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JUSTIÇA ESTADUAL INFERIOR
(1ª INSTÂNCIA ou de 1º GRAU)
Divisão da Justiça Estadual: Cada Estado é dividido em COMARCAS,
que, em regra, corresponde a um Município (podendo abranger vários).
Comarca: está dentro da circunscrição judiciária (divisão territorial,
limite territorial) sob a alçada de um Juiz de Direito. As Comarcas são classificadas, segundo a população local e a intensidade dos serviços forenses, emComarcas de primeira, de segunda e de terceira entrâncias, e também, no caso de algumas Capitais deEstado, em Comarcas de entrância especial.
Observe: cada Estado é dividido em COMARCAS:
COMARC
Exemplo: Estado do Ceará e Estado de São Paulo: divisão em comarcas
(cada comarca, em regra corresponde ao um Município; podeabranger mais de um).
Cada comarca corresponde a um Juiz (podendo haver mais de um):
Cada comarca (cidade, Município) está situada em um
Foro (território).
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COMARCA COM MAIS DE UM JUIZ DIVISÃO EM VARAS: Se a comarca tiver mais de um Juiz, esta será dividida em Varas: a
jurisdição de cada Juiz se exerce a depender da natureza da causa:
Vara Cível Vara Criminal Vara Trabalhista
JUSTIÇA ESTADUAL SUPERIOR - 2ª INSTÂNCIA ou de 2º GRAU
TRIBUNAL DE JUSTIÇA (TJ)
Órgão Superior do Judiciário do Estado, composto por Juízes decarreira, denominados de Desembargadores. O TJ é dividido em Seções
Cíveis e Seções Criminais, e estas divididas em Câmaras. Estas se subdividem em TURMAS (com 3 ou 5 julgadores)
Varas Cíveis: Na mesma comarca pode haver mais de uma Vara Cível: nesse
caso, divide-se em: 1ª Vara Cível, 2ª Vara Cível, ....... 5ª Vara Cível, assim por
diante. A mesma regra para as Varas Criminais e Trabalhistas.
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Observe o exemplo:
O TJ poderá funcionar descentralizadamente, mediante a constituiçãode Câmaras Regionais (art. 125, parágrafo sexto).
O TJ também poderá instalar a chamada justiça intinerante nos
limites do território da jurisdição (p. ex., as unidades móveis, pararealização de audiências), o que facilita juntamente com as Câmaras
Regionais, o acesso à justiça.
A Justiça Militar Estadual é composta pelos órgãos de 1º grau (Juízes
de Direito e pelos Conselhos de Justiça) e como órgãos de 2º grau (TJ eTJ Militar).
DIVISÃO DAS JUSTIÇAS DA UNIÃO
(Especial)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seções Cíveis Seções Criminais
1ª Câmara Cível:
cada Câmara se
divide em
TURMAS com 3
julgadores
2ª Câmara Cível
1ª Câmara Criminal
2ª Câmara Criminal
Justiças da União
JUSTIÇAS
Espécies
Justiça Federal (Comum)
Justiça do Estado
Justiça do Trabalho
Justiça Eleitoral
Justiças Militar
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DIVISÃO DA JUSTIÇA FEDERAL (comum)
Você já viu que a Justiça Federal é composta de Juízes Federais
(monocráticos, órgãos de primeiro grau, instância) e do TRF (órgão desegundo grau, instância).
A Justiça Federal, no Brasil, organiza-se em primeiro e segundo grausde julgamento.
Na maioria dos casos, o interessado dará entrada em seu processo naJustiça Federal de 1º grau, e somente no caso de haver recurso da
decisão proferida a matéria será apreciada pelos Tribunais RegionaisFederais, o 2º grau da Justiça Federal.
No primeiro grau, os Juízes Federais atuam nas Seções
Judiciárias, sediadas na capital de cada um dos Estados daFederação, e, às vezes, em Varas Federais situadas em cidades mais
importantes ou populosas desses estados. Vinculam-se a um dosTribunais Regionais Federais (TRF), conforme a região jurisdicional em
que a Seção Judiciária ou Vara Federal se insira.
Divisão da Justiça Federal de 1ª Instância: o território brasileiro
(país) está dividido em SEÇÕES JUDICIÁRIAS. Cada Estado e oDistrito Federal constituirá 1 (uma) Seção Judiciária com sede na
Capital. As Seções Judiciárias são agrupadas em 5 Regiões. Emcada Região está localizado 1 (um) TRF.
Seção Judiciária do Amazonas TRF da 5ª Região (nordeste)
Seção Judiciária de São Paulo
E assim por diante. Os Territórios não possuem Juízes Federais; suajurisdição é exercida pelos Juízes locais.
Em cada Seção Judiciária atuam vários Juízes Federais:
Em alguns Estados, além da Seção Judiciária existente na capital, foram
instaladas Varas Federais em outras cidades, com jurisdição sobre
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municípios específicos, a fim de interiorizar a atuação da Justiça Federal,facilitando o acesso do cidadão à justiça.
Assim, se em determinado Estado existe apenas a Seção Judiciária
localizada em sua capital, todos os processos deverão dar entrada nestaSeção, que tem jurisdição territorial sobre todos os Municípios; caso
existam Varas Federais em outras cidades do Estado, o lugar em que ointeressado deverá ingressar em juízo dependerá de a qual Vara ou Seção
encontre-se vinculado o Município em que tenha ocorrido a lesão a seudireito.
Há, ainda, os Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da
Justiça Federal, bem como na Justiça Estadual: Art. 98. A União, no
Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizadosespeciais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes
para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis demenor complexidade e infrações penais de menor potencial
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos,nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos
por turmas de juízes de primeiro grau.
DIVISÃO DAS JUSTIÇAS DA UNIÃO (Especiais)
JUSTIÇA MILITAR
Os órgãos ou justiças especiais julgam matéria de sua área decompetência.
São órgãos da Justiça Militar da União: Superior Tribunal Militar (STM) e
os Conselhos da Justiça Militar (órgãos colegiados), com competênciaexclusivamente penal.
As Justiças do Trabalho e Eleitoral foram amplamente trabalhadas notópico Poder Judiciário.
Resumo da divisão:
Justiça Comum Estadual:
Varas Civis, Criminais, de Família e Sucessões, de Falências;
Tribunais de Justiça Alçada. Superior Tribunal de Justiça.
Justiça Federal Comum:
Varas Federais; Tribunais Regionais Federais;
Superior Tribunal de Justiça.
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TRABALHO FORENSE: Com a finalidade de ser ininterrupto o exercícioda jurisdição, a Constituição Federal no art. 93, XII, assim dispõe: “XII. a
atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado fériascoletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos
dias em que não houver expediente forense normal, juízes emplantão permanente”.
Ou seja, as férias coletivas não existem para os Juízes e Tribunais de
segundo grau; porém não há proibição de férias forense coletivas para oSTF, bem como para os Tribunais Superiores.
RESUMO da CLASSIFICAÇÃO dos ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS
Os órgãos judiciários brasileiros podem ser classificados:
1. Quanto ao número de julgadores:
a) órgãos singulares, monocrático: Juiz de Direito, Juiz Federal
b) órgãos colegiados: Tribunais
2. Quanto à matéria:
a) órgãos da justiça comum: Juízes estaduais, os Tribunais
Regionais Federais e os Juízes Federais
b) órgãos da justiça especial (julgam matéria de sua área de
competência): Federal do Trabalho, Eleitoral e Militar
3. Quanto à Federação:
a) órgãos estaduais
b) órgãos federais
ATIVIDADE JURISDICIONAL
A segunda função do Judiciário brasileiro é a de exercer o controle de
constitucionalidade. As normas jurídicas só são válidas se estiveremplenamente de acordo e em conformidade com a Constituição Federal.
Funções Típicas (próprias)
Função jurisdicional
Controle de
constitucionalidade
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Assim, o ordenamento jurídico brasileiro estabeleceu métodos para evitarque as leis e atos administrativos contrariem regras ou princípios
constitucionais.
A Constituição Federal adota, para o controle da constitucionalidade, umsistema difuso (todos os órgãos do Poder Judiciário podem exercê-
lo: em suas decisões, podem declarar a inconstitucionalidade de uma lei).Tanto um Juiz monocrático (singular) como qualquer Tribunal (a depender
da Cláusula de Reserva de Plenário) pode declarar (num caso concreto) ainconstitucionalidade de uma lei. Pelo sistema concentrado, o STF pode
declarar a inconstitucionalidade de uma lei.
Enfim, é matéria atinente ao Direito Constitucional. Pois bem! Sãoatividade típicas e próprias a serem exercidas pelo Judiciário: a jurisdição
e o controle de constitucionalidade das leis e atos normativos. Todos osPoderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) exercem suas
funções típicas, porém exercem funções atípicas. No caso do Judiciário emque a função preponderante é a jurisdicional, este exerce, também,
funções atípicas, que não são jurisdicionais.
Função Legislativa: elabora o regimento interno de seus Tribunais e
quando exerce a iniciativa de leis de organização judiciária.
Função Administrativa: organização da sua estrutura interna, cargos,
servidores, quando organiza seus órgãos e estabelece a criação de novos
órgãos ou varas, também quando elabora sua proposta orçamentária
(função financeira), sempre que pratica qualquer ato referente ao
autogovemo da Magistratura:
Funções não jurisdicionais
Administrativa: art. 96 da CF
Legislativa
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Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentosinternos, com observância das normas de processo e das garantias
processuais das partes, dispondo sobre a competência e ofuncionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e
administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos
que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividadecorreicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz
de carreira da respectiva jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos,
obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargosnecessários à administração da Justiça, exceto os de confiança
assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros
e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamentevinculados;
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos
Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo,observado o disposto no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seusserviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem
como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes,inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
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.....................................
Função Legislativa: elabora o regimento interno de seus tribunais e quando exerce a iniciativa de leis
de organização judiciária.
Órgãos não-jurisdicionais: além dos órgãos jurisdicionais (que exercema função jurisdicional) supra citados, foram criados o Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), as Ouvidorias de Justiça e a Escola daMagistratura.
O Conselho Nacional de Justiça será o mais elevado órgão do judiciário
brasileiro, encarregado do controle do Poder Judiciário e de seus
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa efinanceira.
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro
dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei
de diretrizes orçamentárias.
§ 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunaisinteressados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos
tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aosPresidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos
respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as
respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido nalei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para
fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valoresaprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo foremencaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do
§ 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para finsde consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá
haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a
abertura de créditos suplementares ou especiais.
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integrantes, e terá competência administrativa, não jurisdicional,ligada à defesa da autonomia do Poder Judiciário, às suas finanças, zelo
pela observância do Estatuto da Magistratura, às normas disciplinares ecorrecionais referentes a juízes e auxiliares, etc. Competência do CNJ:
CF, Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuaçãoadministrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuiçõesque lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do
Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, noâmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício oumediante provocação, a legalidade dos atos administrativos
praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendodesconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízoda competência do Tribunal de Contas da União;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou
órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares,
serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro queatuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocarprocessos disciplinares em curso e determinar a remoção, a
disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventosproporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa;
IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra aadministração pública ou de abuso de autoridade;
V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processosdisciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos
de um ano;
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processose sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes
órgãos do Poder Judiciário;
VII - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar
necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividadesdo Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo
Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião daabertura da sessão legislativa.
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§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a funçãode Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de
processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lheforem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativasaos magistrados e aos serviços judiciários;
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição
geral;
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, DistritoFederal e Territórios.
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o
Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará
ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúnciasde qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário,
ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente aoConselho Nacional de Justiça.
As Ouvidorias de Justiça terão competência para receber
reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ouórgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares,
representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça.
As Escolas da Magistratura prepara e reconhece cursos oficiais de
preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, queconstituirão etapa obrigatória do processo de vitaliciamento dos
magistrados.
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ATIVIDADES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
A Constituição Federal em consonância com o modelo adotado do
judiciário brasileiro entendeu indispensável à existência de determinadas
funções essenciais à justiça.
Essas funções são materializadas em determinados órgãos que foramcriados para o desempenho das referidas funções; são os órgãos:
Ministério Público, da Advocacia Pública e da Defensoria Pública.
Ministério Público:
O Ministério Público é uma instituição permanente com autonomiafuncional e administrativa. Atua nos processos, tanto como fiscal da lei,
como tem o dever de, em crimes considerados uma afronta a sociedade eao Estado Democrático de Direito, oferecer a ação penal (atuará como a
parte que acusa).
Promove a ação civil pública para a proteção do patrimônio público esocial, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dentre
outras atribuições.
CF, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional.
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional eadministrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao
Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares,provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a
política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de
relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
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III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins
de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua
competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei
complementar mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquéritopolicial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações
processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que
compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
§ 3º - O ingresso na carreira far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada participação da Ordem dos Advogados doBrasil em sua realização, e observada, nas nomeações, a ordem de
classificação.
Advocacia Pública
A Advocacia-Geral da União representa a União, judicial eextrajudicialmente, inclusive as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Advogado
O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão.
Defensoria Pública
A função pode ser Federal ou Estadual, com atribuição de prestarassistência judiciária (é um serviço prestado pelo Estado) para quem
comprovadamente não tiver condições econômicas para pagar um advogado.
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Art. 5º LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e adefesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º,
LXXIV.
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do
Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para suaorganização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seusintegrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais. Observação: Não há justiça municipal.
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EQUIVALENTES JURISDICIONAIS: AUTOTUTELA,
AUTOCOMPOSIÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM.
CONCEITO: Os equivalentes jurisdicionais são formas não
jurisdicionais de solução de conflitos que funcionam como técnica detutela de direitos, resolvendo conflitos ou certificando situações jurídicas.
São exemplos de equivalentes jurisdicionais: a autotutela,
autocomposição, mediação, arbitragem e a conciliação.
AUTOTUTELA: autotutela é a forma mais antiga de solução de conflitos,constituindo-se, fundamentalmente, pelo sacrifício integral do
interesse de uma das partes envolvida no conflito em razão do exercício da força pela parte vencedora.
São raras as previsões legais que admitem a autotutela: a legítima defesa
(art.188, I do CC), apreensão do bem com penhor legal (art.1467, I doCC) e desforço imediato no esbulho (art.1210 §1° do CC).
É meio de solução de conflitos exercido de forma imediata por um dosenvolvidos.
AUTOCOMPOSIÇÃO: A autocomposição é a forma de solução do conflito
pelo consentimento espontâneo de um dos contendores emsacrificar, no todo ou em parte, em favor do interesse alheio. Põe
fim ao litígio mediante a primazia da autonomia da vontade das partes aoinvés de se impor uma decisão jurisdicional para a solução do conflito.
São espécies da autocomposição:
a) Transação: é um acordo, o sacrifício recíproco entre osenvolvidos no conflito, e demonstra-se um meio especial de
pacificação social, eis que as partes resolvem o conflito e abdicamde parte de seu direito mutuamente, gerando satisfação entre os
envolvidos.
b) Submissão: um dos sujeitos se submete à vontade do outro;
é o reconhecimento da procedência do direito do outro.
c) Renúncia: na renúncia e submissão, a solução decorre de um atounilateral da parte, sendo que na primeira, o titular do
pretenso direito abdica do mesmo, fazendo desaparecer o
conflito gerado, enquanto na submissão, o sujeito sesubmete à pretensão contrária, ainda que fosse legítima sua
resistência.
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A transação é um sacrifício recíproco entre os envolvidos noconflito, e demonstra-se um meio especial de pacificação social, eis que
as partes resolvem o conflito e abdicam de parte de seu direitomutuamente, gerando, na maioria das vezes, satisfação entre os
envolvidos.
Quando ocorre em processo judicial, a autocomposição deverá serhomologada por sentença de mérito com formação de coisa julgada
material (art. 269, II, III, V, do CPC).
São instrumentos da AUTOCOMPOSIÇÃO: a Negociação, a
Conciliação e a Mediação.
Negociação: a negociação é um processo bilateral de resolução deconflitos ou controvérsias, no qual existe o objetivo de alcançar um acordo
conjunto, através de concessões mútuas.
Envolve a comunicação, o processo de tomada de decisão (sob pressão) ea resolução extrajudicial de uma controvérsia.
É via alternativa para dirimir controvérsias, destacando-se na solução de
litígios de natureza comercial em razão de evitar incertezas e os custos deum processo judicial, bem como preservar o relacionamento das partes
envolvidas de maneira discreta e sigilosa.
É normalmente a primeira forma de compor litígios, e caso não seja bem
sucedida, é possível partir para outra forma alternativa ou até mesmopara a jurisdição tradicional.
Mediação: A mediação é uma técnica não-estatal de solução de conflitos,
pela qual um terceiro se coloca entre os sujeitos do conflito e tentaconduzi-los à solução autocomposta.
O mediador é um profissional qualificado que tenta fazer com que os
próprios litigantes descubram as causas do problema e tentem removê-las.
A Mediação diferencia-se da negociação pelo simples fato da presença do
terceiro mediador, eis que este terá como função auxiliar as partes para
resolver o conflito.
A mediação pode ser classificada como passiva e ativa, sendo que, naprimeira, o mediador figura apenas como um facilitador na resolução do
litígio, enquanto na segunda, mais conhecida como "Conciliação", oconciliador além de facilitar o diálogo entre as partes, apresenta propostas
e soluções para o litígio. Porém, sendo a conciliação realizada no processonão constitui meio alternativo de solução do conflito.
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O modo de intervenção do terceiro é que diferencia a conciliação damediação; na conciliação há o oferecimento de alternativas de sacrifício
mútuo entre as partes, enquanto na mediação o mediador estabelece umdiálogo entre os envolvidos, de forma que eles possam por si só resolver o
conflito, sem necessariamente abdicar de parcela de direito.
A mediação é atividade privada, mesmo que paraprocessual e visaresolver abrangentemente o conflito entre as partes; a conciliação trata de
uma atividade inerente ao Poder Judiciário e contenta-se em solucionar o
litígio conforme as posições apresentadas pelos envolvidos.
O acordo obtido da mediação dispensa o ajuizamento de processo porqueo art. 585, II CPC possibilita que qualquer acordo extrajudicial possa ser
convertido em título executivo extrajudicial, desde que assinado pelaspartes na presença de duas testemunhas.
Conciliação: A conciliação, ou mediação ativa, tem como objetivo o
acordo, sendo o conciliador o agente capaz de conduzir, sugerir e opinaracerca dos direitos e deveres legais das partes.
Apesar de não possuir uma lei específica, a conciliação está prevista em
legislação esparsa no direito brasileiro.
O Código de Processo Civil, por sua vez, prevê a possibilidade de
conciliação em seus artigos 125, IV e 331. Importa ressaltar que o art.475-N, III, V, do CPC elege a sentença homologatória de conciliação ou de
transação e o acordo extrajudicial homologado judicialmente como títulosexecutivos judiciais.
A conciliação está prevista, ainda, nos arts. 2, 20 e 26 da Lei dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais (Lei 9.099/95). Ademais, a referida lei prevê apossibilidade da transação penal, conforme previsão do art. 76 da Lei
9.099/95.
ARBITRAGEM: meio alternativo de solução de controvérsias através daintervenção de uma ou mais pessoas que recebem seus poderes de
uma convenção privada, decidindo com base nela, semintervenção estatal, sendo a decisão destinada a assumir a mesma
eficácia da sentença judicial – é colocada à disposição de quem quer
que seja para solução de conflitos relativos a direitos patrimoniaisacerca dos quais os litigantes possam dispor.
Exemplo: as partes num contrato inserem uma cláusula dispondo que, em
caso de futuro conflito decorrente do contrato, elas renunciam, subtraemdo Poder Judiciário, subtraem-no da à jurisdição e elegem um árbitro que
irá dirimir o conflito.
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Trata-se de um meio heterocompositivo de solução de controvérsias,diferenciando-se da conciliação e mediação em razão da imposição de um
terceiro (árbitro) para dirimir o conflito.
A nova Lei de Arbitragem demonstrou a natureza jurisdicional daarbitragem, reconhecendo aos árbitros a possibilidade de realizar funções
jurisdicionais, como o art. 8º da Lei 9307/96. Neste sentido a arbitragemnão é encarada como equivalente jurisdicional, mas como exercício de
jurisdição por autoridade não-estatal.
QUESTÕES
01. (FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle - Administrativa) As
instâncias trabalhistas formam um conjunto hierárquico que se inicia nas
Varas do Trabalho, as quais recebem em primeira instância as
reclamações trabalhistas individuais, as demais instâncias estão nos níveis
estadual e federal. No nível estadual a instância é o
Supremo Tribunal Federal.
a) Supremo Tribunal Municipal.
b) Tribunal Regional do Trabalho.
c) Tribunal Superior do Trabalho.
d) Tribunal de Grandes Causas.
Comentários: Não existe “Supremo Tribunal Municipal” e nem “Tribunal de
Grandes Causas”. O Tribunal Superior do Trabalho não é órgão de
primeira instância.
Gabarito: b
02.(VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)
São órgãos do Poder Judiciário do Estado
a) as Varas Judiciais.
b) as Câmaras do Tribunal de Justiça.
c) os Cartórios Judiciais.
d) os juízes de paz.
e) os Cartórios Extrajudiciais.
Comentários: Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os
Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos,
competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas
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cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencialofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas
hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos porturmas de juízes de primeiro grau;
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo votodireto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência
para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em facede impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outrasprevistas na legislação.
Gabarito: d
03. (VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)Participam como auxiliares da justiça
a) os juízes togados.
b) a Ouvidoria Judiciária. c) os advogados.
d) os procuradores do Estado. e) os defensores públicos.
Gabarito: b
04. (VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)É correto afirmar que
a) o território do Estado não pode ser dividido para os efeitos daadministração da justiça.
b) comarcas e circunscrições possuem as mesmas competências. c) a circunscrição constitui-se de uma ou mais comarcas.
d) a circunscrição não possui sede. e) a comarca constitui-se de uma ou mais circunscrições.
Comentários: Circunscrição: é a divisão territorial, é o limiteterritorial, dentro do qual os Juízes vão exercer a jurisdição. A
circunscrição constitui-se de uma ou mais comarcas.Gabarito: c
05. (FCC - 2009 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas)
O preenchimento das vagas de Desembargadores será feito por
a) Advogados, apenas.
b) Magistrados, apenas.
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c) Magistrados e Membros do Ministério Público, apenas.
d) Magistrados e Advogados, apenas.
e) Magistrados, Membros do Ministério Público e Advogados.
Comentários: CF, Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios
será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anosde carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicadosem lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Gabarito: e
06. (FCC - 2012 - TRE-SP - Técnico Judiciário - Área Administrativa)Considere as seguintes afirmações a respeito dos Tribunais e Juízes do
Estado, em conformidade com as disposições normativas constitucionais:
I. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios
estabelecidos na Constituição da República, sendo a competência dostribunais definida na Constituição do Estado e a lei de organização
judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
II. A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, aJustiça eleitoral estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de
direito e pelas juntas eleitorais.
III. O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização deaudiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicose comunitários.
Está correto o que consta APENAS em a) I.
b) II.
c) III. d) I e II.
e) I e III.
Comentários: I. Os Estados organizarão sua Justiça, observados osprincípios estabelecidos na Constituição da República, sendo a
competência dos tribunais definida na Constituição do Estado e a lei deorganização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
Verdadeira: Art. 125, CF. Os Estados organizarão sua Justiça, observados
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
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§ 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição doEstado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de
Justiça.
II. A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, aJustiça eleitoral estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de
direito e pelas juntas eleitorais.
Falsa. A banca tenta nos confundir, há previsão em relação a Justiça
Militar Estadual, vejamos: CF. Art. 125, § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do
Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeirograu, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militarnos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
III. O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de
audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limitesterritoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos
e comunitários. Correta. CF. Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os
princípios estabelecidos nesta Constituição. § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização
de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicose comunitários.
Gabarito: e
07. (CESGRANRIO - 2009 - FUNASA - Técnico de Contabilidade) Dentre os
órgãos abaixo, assinale aquele que NÃO integra o Poder Judiciário. a) Tribunal de Justiça
b) Tribunal de Contas da União c) Tribunal Regional Eleitoral
d) Tribunal Regional do Trabalho e) Conselho Nacional de Justiça
Comentários: O Tribunal de Contas Faz parte do Poder Legistativo e
Coordena o Executivo com Aprovação das Suas Prestações Contas Anuais.
Gabarito: b
08. (FCC - 2011 - TRE-PE - Técnico Judiciário - Área Administrativa) AosJuízes é vedado o exercício da advocacia no
a) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos doafastamento do cargo por exoneração.
b) Juízo do qual se afastou, antes de decorridos cinco anos doafastamento do cargo por exoneração.
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c) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dez anos doafastamento do cargo por exoneração.
d) Juízo do qual se afastou, antes de decorridos cinco anos doafastamento do cargo por aposentadoria.
e) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos quatro anos doafastamento do cargo por aposentadoria.
Comentários: Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo
uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em
processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas asexceções previstas em lei;
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes dedecorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou
exoneração.
Gabarito: a
09. (TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar - Secretaria) Noque tange à organização do Poder Judiciário, a Constituição Federal
preconiza que o número de juízes nas unidades jurisdicionais deve ser
proporcional: a) Ao número de habitantes e à respectiva extensão territorial.
b) À efetiva demanda judicial e à respectiva população. c) À extensão territorial e à receita orçamentária da comarca.
d) Ao número de eleitores e à respectiva receita tributária da comarca. e) Ao número de eleitores e à efetiva demanda judicial.
Comentários: conforme inciso XIII do art. 93, CF:
XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional àefetiva demanda judicial e à respectiva população;
Gabarito: b
10. (PONTUA - 2011 - TRE-SC - Técnico Judiciário - Área AdministrativaProva Branca) Considerando-se as normas da Constituição da República
Federativa do Brasil sobre o Poder Judiciário, assinale a alternativaCORRETA:
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a) O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdiçãoem Brasília.
b) O candidato ao ingresso na carreira da magistratura poderá suprir afalta do título acadêmico de Bacharel em Direito com a demonstração de
que possui notável saber jurídico. c) Somente poderá ingressar na magistratura, por meio de concurso
público de provas e títulos, o candidato que antes tenha sido aprovado noexame da Ordem dos Advogados do Brasil e que tenha exercido no
mínimo três anos de advocacia privada e/ou advocacia pública.
d) O concurso público de provas e títulos para ingresso na magistraturadeve ter a participação, em todas as suas fases, da Ordem dos Advogados
do Brasil.
Comentários: A alternativa “a” está ERRADA: Eles têm SEDE na CapitalFederal, mas jurisdição em todo o território nacional: CF, Art. 92, § 2º O
Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição emtodo o território nacional.
A alternativa está “b” ERRADA: CF, Art. 93. Lei complementar, de
iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto daMagistratura, observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto,mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do
bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica eobedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
A alternativa “c” está ERRADA: A OAB participa do concurso público em
todas as fases, mas não se exige do candidato que ele seja advogado(aprovação na OAB). Ademais, exige-se "no mínimo, três anos de
atividade jurídica", o que não se confunde com "três anos de advocaciaprivada ou pública", uma vez que existem outros meios, que não a
advocacia, para preencher este período (o exercício de cargo de analistajudiciário, por exemplo).
A alternativa “d” está CORRETA: CF, Art. 93. Lei complementar, de
iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto daMagistratura, observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto,
mediante concurso público de provas e títulos, com a participação daOrdem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do
bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica eobedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação (...).
Gabarito: d
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10. (TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Técnico Judiciário - Auxiliar) A leiComplementar que dispõe sobre o Estatuto da Magistratura é de
iniciativa: a) Do Conselho Nacional de Justiça.
b) Do Supremo Tribunal Federal. c) Do Senado Federal.
d) Do Congresso Nacional. e) Da Câmara dos Deputados.
Comentários: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do SupremoTribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios: I - ingresso na carreira, cujo cargoinicial será o de juiz substituto, (.....)
Gabarito: b
11. (TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Técnico Judiciário - Auxiliar) A quem compete
o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário:
a) Ao Conselho Nacional de Justiça. b) Ao Congresso Nacional.
c) Ao Supremo Tribunal Federal. d) Ao Tribunal de Contas.
e) À Procuradoria Geral da República.
Comentários: Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de
15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma)recondução, (...) : § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimentodos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura... Gabarito: a
12. (MS CONCURSOS - 2009 - TRE-SC - Técnico Judiciário) No que serefere ao Poder Judiciário, assinale a alternativa que apresenta a
afirmação correta:
a) O Supremo Tribunal Federal pode aprovar súmula que terá efeitovinculante somente em relação aos órgãos do Poder Judiciário, nas
esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder sua revisão oucancelamento.
b) O Tribunal Superior Eleitoral tem jurisdição somente na CapitalFederal.
c) Compete aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais porcrimes eleitorais.
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d) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário,o mandado de segurança decidido em única instância pelo Tribunal
Superior Eleitoral, se denegatória a decisão.
Comentários: A alternativa “a” está INCORRETA: Art. 103-A. OSupremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobrematéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nasesferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua
revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
A alternativa “b” está INCORRETA: TSE tem SEDE na Capital Federal.
A alternativa “c” INCORRETA: No caso de juízes estaduais (1º grau) acompetência para julgar crime eleitoral será do TRE respectivo. art.
96. compete privativamente:III - aos Tribunais de Justiça, julgar os juízes estaduais e do distrito
Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, noscrimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral.
A alternativa “d” está CORRETA: (compete ao STF) Art. 102.
II - julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus, o mandado desegurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única
instância pelos Tribunais superiores, se denegatória a decisão. Gabarito: d
13. (FCC - 2011 - TRE-RN - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Os
juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,
a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício.
b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício. c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente
do grau.
d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente dograu.
e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.
Comentários: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos
de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberaçãodo tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de
sentença judicial transitada em julgado;
Gabarito: b
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14. (FCC - 2011 - TRE-RN - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Deacordo com a Constituição Federal brasileira, elaborar semestralmente
relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidadeda Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário, é competência
a) dos Tribunais de Justiça locais. b) do Supremo Tribunal Federal.
c) do Superior Tribunal de Justiça. d) do Conselho Nacional de Justiça.
e) do Presidente da República através do Procurador Geral.
Comentários: Art. 103-B. CF: § 4º Compete ao Conselho o controle daatuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuiçõesque lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos esentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do
Poder Judiciário. Gabarito: d
15. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário) Assinale a
alternativa que contempla somente órgãos integrantes do PoderJudiciário.
a) Supremo Tribunal Federal; Conselho Nacional de Justiça; Tribunais eJuízes Militares.
b) Superior Tribunal de Justiça; Defensoria Pública; Tribunais e Juízesdo Trabalho.
c) Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios;Ministério Público dos Estados; Conselho Nacional de Justiça.
d) Procuradoria Geral do Estado; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes do Distrito Federal e Territórios.
e) Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Militares;Conselho Nacional do Ministério Público.
Comentários: CF Art.. 92. São Orgãos do Poder Judiciário: I - OSupremo Tribunal Federal; I - A - O Conselho Nacional de Justiça; II
- O Superior Tribunal de Justiça; III - Os Tribunais Regionais Federais eJuízes Federais; IV - Os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e
Juizes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunaise Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Gabarito: a
16. (FCC - 2007 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - ÁreaAdministrativa) Com relação ao Poder Judiciário, é INCORRETO afirmar
que
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a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezesconsecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.
b) o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional àefetiva demanda e à respectiva população.
c) a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado fériascoletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias
em que não houver expediente forense normal, juízes em plantãopermanente.
d) as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em
sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioriaabsoluta de seus membros.
e) a distribuição de processos será por cotas na primeira instância eimediata na segunda.
Comentários: Art. 93, XV, CF: "a distribuição de processos será imediata,em todos os graus de jurisdição".
Gabarito: e
17. (FCC - 2010 - TRE-AC - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Em
matéria de garantias aos juízes, considere: I. A que consiste na permanência na comarca em que é titular, salvo
por motivo de interesse público. II. A que implica na sua permanência no cargo, salvo entre outras
situações, por sentença judicial transitada em julgado, exoneração a
pedido ou aposentadoria. As hipóteses dizem respeito, respectivamente,
a) à indisponibilidade e ao juízo natural. b) à vitaliciedade e a inamovibilidade.
c) ao juízo natural e a inamovibilidade. d) à inamovibilidade e a vitaliciedade.
e) à vitaliciedade e a segurança jurídica.
Comentários: Art. 95, II e I CF:
II - INAMOVIBILIDADE - salvo por motivo de interesse público
I - VITALICIEADADE - implica permanência no cargo; (exoneração
somente enquanto não completado período de 2 anos de exercício, ouseja, enquanto não vitalício).
Gabarito: d
18. (FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Técnico Judiciário) Assinale o órgão queNÃO compõe(m) a Justiça Eleitoral.
a) Tribunal Regional Eleitoral b) Tribunal Superior Eleitoral
c) Juizados Federais Eleitorais
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d) Juízes Eleitorais
Comentários: CF, art.118 - São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o TribunalSuperior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes
Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais.
Gabarito: c
19. (FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial de Apoio Judicial) Considerando o
disposto na Constituição da República, é CORRETO afirmar que quem tema função de regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira da magistratura é a) o Conselho Nacional de Justiça.
b) o Conselho Federal de Educação. c) a Escola Nacional de Estudos da Magistratura.
d) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura.
Comentários: CF/88, Art. 105. (...) Parágrafo único. Funcionarão junto ao
Superior Tribunal de Justiça: I - a Escola Nacional de Formação eAperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções,
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
Gabarito: d
20. (FGV - 2009 - MEC - Documentador) As alternativas a seguir
apresentam alguns órgãos do Poder Judiciário, à exceção de uma.Assinale-a.
a) Supremo Tribunal Federal. b) Comissão Parlamentar de Constituição e Justiça.
c) Conselho Nacional de Justiça. d) Tribunais dos Estados.
e) Juízes Eleitorais.
Comentários: Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo
Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o SuperiorTribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados
e do Distrito Federal e Territórios.
Gabarito: b
LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
01. (FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle - Administrativa) As
instâncias trabalhistas formam um conjunto hierárquico que se inicia nas
Varas do Trabalho, as quais recebem em primeira instância as
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reclamações trabalhistas individuais, as demais instâncias estão nos níveis
estadual e federal. No nível estadual a instância é o
Supremo Tribunal Federal.
a) Supremo Tribunal Municipal.
b) Tribunal Regional do Trabalho.
c) Tribunal Superior do Trabalho.
d) Tribunal de Grandes Causas.
02.(VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)
São órgãos do Poder Judiciário do Estado
a) as Varas Judiciais.
b) as Câmaras do Tribunal de Justiça.
c) os Cartórios Judiciais.
d) os juízes de paz.
e) os Cartórios Extrajudiciais.
03. (VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)Participam como auxiliares da justiça
a) os juízes togados. b) a Ouvidoria Judiciária.
c) os advogados.
d) os procuradores do Estado. e) os defensores públicos.
04. (VUNESP - 2009 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros)
É correto afirmar que
a) o território do Estado não pode ser dividido para os efeitos da
administração da justiça. b) comarcas e circunscrições possuem as mesmas competências.
c) a circunscrição constitui-se de uma ou mais comarcas. d) a circunscrição não possui sede.
e) a comarca constitui-se de uma ou mais circunscrições.
05. (FCC - 2009 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas)
O preenchimento das vagas de Desembargadores será feito por
a) Advogados, apenas.
b) Magistrados, apenas.
c) Magistrados e Membros do Ministério Público, apenas.
d) Magistrados e Advogados, apenas.
e) Magistrados, Membros do Ministério Público e Advogados.
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06. (FCC - 2012 - TRE-SP - Técnico Judiciário - Área Administrativa)Considere as seguintes afirmações a respeito dos Tribunais e Juízes do
Estado, em conformidade com as disposições normativas constitucionais:
I. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípiosestabelecidos na Constituição da República, sendo a competência dos
tribunais definida na Constituição do Estado e a lei de organizaçãojudiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
II. A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, aJustiça eleitoral estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de
direito e pelas juntas eleitorais.
III. O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização deaudiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicose comunitários.
Está correto o que consta APENAS em a) I.
b) II. c) III.
d) I e II. e) I e III.
07. (CESGRANRIO - 2009 - FUNASA - Técnico de Contabilidade) Dentre osórgãos abaixo, assinale aquele que NÃO integra o Poder Judiciário.
a) Tribunal de Justiça b) Tribunal de Contas da União
c) Tribunal Regional Eleitoral d) Tribunal Regional do Trabalho
e) Conselho Nacional de Justiça
08. (FCC - 2011 - TRE-PE - Técnico Judiciário - Área Administrativa) AosJuízes é vedado o exercício da advocacia no
a) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos doafastamento do cargo por exoneração.
b) Juízo do qual se afastou, antes de decorridos cinco anos doafastamento do cargo por exoneração.
c) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos dez anos do
afastamento do cargo por exoneração. d) Juízo do qual se afastou, antes de decorridos cinco anos do
afastamento do cargo por aposentadoria. e) Tribunal do qual se afastou, antes de decorridos quatro anos do
afastamento do cargo por aposentadoria.
09. (TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar - Secretaria) Noque tange à organização do Poder Judiciário, a Constituição Federal
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preconiza que o número de juízes nas unidades jurisdicionais deve serproporcional:
a) Ao número de habitantes e à respectiva extensão territorial. b) À efetiva demanda judicial e à respectiva população.
c) À extensão territorial e à receita orçamentária da comarca. d) Ao número de eleitores e à respectiva receita tributária da comarca.
e) Ao número de eleitores e à efetiva demanda judicial.
10. (PONTUA - 2011 - TRE-SC - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Prova Branca) Considerando-se as normas da Constituição da RepúblicaFederativa do Brasil sobre o Poder Judiciário, assinale a alternativa
CORRETA: a) O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição
em Brasília. b) O candidato ao ingresso na carreira da magistratura poderá suprir a
falta do título acadêmico de Bacharel em Direito com a demonstração deque possui notável saber jurídico.
c) Somente poderá ingressar na magistratura, por meio de concursopúblico de provas e títulos, o candidato que antes tenha sido aprovado no
exame da Ordem dos Advogados do Brasil e que tenha exercido nomínimo três anos de advocacia privada e/ou advocacia pública.
d) O concurso público de provas e títulos para ingresso na magistraturadeve ter a participação, em todas as suas fases, da Ordem dos Advogados
do Brasil.
Gabarito: d
10. (TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Técnico Judiciário - Auxiliar) A leiComplementar que dispõe sobre o Estatuto da Magistratura é de
iniciativa: a) Do Conselho Nacional de Justiça.
b) Do Supremo Tribunal Federal. c) Do Senado Federal.
d) Do Congresso Nacional. e) Da Câmara dos Deputados.
11. (TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Técnico Judiciário - Auxiliar) A quem competeo controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário:
a) Ao Conselho Nacional de Justiça.
b) Ao Congresso Nacional. c) Ao Supremo Tribunal Federal.
d) Ao Tribunal de Contas. e) À Procuradoria Geral da República.
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12. (MS CONCURSOS - 2009 - TRE-SC - Técnico Judiciário) No que serefere ao Poder Judiciário, assinale a alternativa que apresenta a
afirmação correta:
a) O Supremo Tribunal Federal pode aprovar súmula que terá efeitovinculante somente em relação aos órgãos do Poder Judiciário, nas
esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder sua revisão oucancelamento.
b) O Tribunal Superior Eleitoral tem jurisdição somente na CapitalFederal.
c) Compete aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais porcrimes eleitorais.
d) Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário,o mandado de segurança decidido em única instância pelo Tribunal
Superior Eleitoral, se denegatória a decisão.
13. (FCC - 2011 - TRE-RN - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Os
juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,
a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício. b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício.
c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente do grau.
d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente dograu.
e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.
14. (FCC - 2011 - TRE-RN - Técnico Judiciário - Área Administrativa) De
acordo com a Constituição Federal brasileira, elaborar semestralmenterelatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade
da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário, é competência
a) dos Tribunais de Justiça locais.
b) do Supremo Tribunal Federal. c) do Superior Tribunal de Justiça.
d) do Conselho Nacional de Justiça. e) do Presidente da República através do Procurador Geral.
15. (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário) Assinale a
alternativa que contempla somente órgãos integrantes do PoderJudiciário.
a) Supremo Tribunal Federal; Conselho Nacional de Justiça; Tribunais eJuízes Militares.
b) Superior Tribunal de Justiça; Defensoria Pública; Tribunais e Juízesdo Trabalho.
c) Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios;Ministério Público dos Estados; Conselho Nacional de Justiça.
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d) Procuradoria Geral do Estado; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes do Distrito Federal e Territórios.
e) Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Militares;Conselho Nacional do Ministério Público.
16. (FCC - 2007 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) Com relação ao Poder Judiciário, é INCORRETO afirmarque
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes
consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento. b) o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à
efetiva demanda e à respectiva população. c) a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos diasem que não houver expediente forense normal, juízes em plantão
permanente. d) as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em
sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioriaabsoluta de seus membros.
e) a distribuição de processos será por cotas na primeira instância eimediata na segunda.
17. (FCC - 2010 - TRE-AC - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Em
matéria de garantias aos juízes, considere:
I - A que consiste na permanência na comarca em que é titular, salvo pormotivo de interesse público.
II - A que implica na sua permanência no cargo, salvo entre outrassituações, por sentença judicial transitada em julgado, exoneração a
pedido ou aposentadoria. As hipóteses dizem respeito, respectivamente,
a) à indisponibilidade e ao juízo natural. b) à vitaliciedade e a inamovibilidade.
c) ao juízo natural e a inamovibilidade. d) à inamovibilidade e a vitaliciedade.
e) à vitaliciedade e a segurança jurídica.
18. (FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Técnico Judiciário) Assinale o órgão queNÃO compõe(m) a Justiça Eleitoral.
a) Tribunal Regional Eleitoral
b) Tribunal Superior Eleitoral c) Juizados Federais Eleitorais
d) Juízes Eleitorais
19. (FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Oficial de Apoio Judicial) Considerando odisposto na Constituição da República, é CORRETO afirmar que quem tem
a função de regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção nacarreira da magistratura é
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a) o Conselho Nacional de Justiça. b) o Conselho Federal de Educação.
c) a Escola Nacional de Estudos da Magistratura. d) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura.
20. (FGV - 2009 - MEC - Documentador) As alternativas a seguir
apresentam alguns órgãos do Poder Judiciário, à exceção de uma.Assinale-a.
a) Supremo Tribunal Federal.
b) Comissão Parlamentar de Constituição e Justiça. c) Conselho Nacional de Justiça.
d) Tribunais dos Estados. e) Juízes Eleitorais.
Gabarito:
01. B
02. D
03. B 04. C
05. E
06. E
07. B
08. A 09. B
10. B
11. A
12. D
13. B
14. D
15. A
16. E
17. D
18. C
19. D
20. B
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QUESTÕES DO CESPE
CESPE/CONSULTOR DO SENADO/96
1. O poder político do Estado é uno, indivisível e indelegável, exercido pormeio de funções distintas que são repartidas internamente. Essa
separação de funções do poder político do Estado requer o exercício dasmesmas, preponderantemente por um órgão, cabendo ao Poder
Legislativo o desempenho de parte específica do poder estatal.
Gabarito: c
CESPE – (SEGER) – Analista Administrativo e Financeiro – 01/02/2009 11. No constitucionalismo moderno, a divisão entre os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário é bem definida e estanque. Nenhum desses poderespode exercer atividade típica de outro, uma vez que a independência
entre eles é absoluta. Gabarito: e
CESPE – MS – Conhecimentos Básicos - Aplicação: 15/11/2008
12. Cabe ao Poder Judiciário, no estado democrático de direito, zelar,quando provocado, para que o administrador atue nos limites da
juridicidade, competência que não se resume ao exame dos aspectosformais do ato, mas abrange a aferição da compatibilidade de seu
conteúdo com os princípios constitucionais, como os da proporcionalidade
e da razoabilidade. Gabarito: c
CESPE – PCRR –18/5/2003 Nível Fundamental / Auxiliar de Necropsia
13. Na divisão dos poderes, cabe ao Poder Legislativo aplicar as leis, e, aoPoder Judiciário, elaborá-las.
Gabarito: e
CESPE – ANTAQ - Cargo 9: Técnico Administrativo | 19/06/2005 14. O critério funcional de distinção entre as funções estatais brasileiras
seguiu a célebre separação dos poderes que obedece à divisão tripartite.Gabarito: c
CESPE – ANTAQ - Cargo 9: Técnico Administrativo | 19/06/2005
15. A garantia de prerrogativas a membros do Poder Judiciário e do
Ministério Público, tais como o foro privilegiado, não conflita com oprincípio constitucional da igualdade.
Gabarito: c
CESPE – ANTAQ - Cargo 9: Técnico Administrativo | 19/06/2005 16. O Ministério Público é um extra-poder ligado funcionalmente ao Poder
Executivo. Gabarito: e
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18. Os poderes absolutos do Estado viabilizam, dentro de cada
comunidade estatal concreta, o exercício dos direitos e garantiasindividuais e coletivos e a prática efetiva das liberdades públicas.
Gabarito: e
CESPE – PCRR 18/5/2003 - Nível Médio / Escrivão de Polícia Civil 21. O Poder Legislativo tem por função típica legislar, mas também exerce
funções judiciais atípicas.
Gabarito: c
CESPE – HFA – 28/11/2004 Nível Médio – Prova 12 – Cargo: 50 22. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo, o Ministério Público e o Judiciário. Gabarito: e
CESPE – HFA – 28/11/2004 Nível Médio – Prova 12 – Cargo: 50
23. São órgãos do Poder Judiciário, entre outros, o Supremo TribunalFederal, o Superior Tribunal de Justiça, os tribunais regionais federais e o
Tribunal de Contas da União. Gabarito: e
CESPE / STM – Superior Tribunal Militar Aplicação da Prova: 28/11/2004
24. Os poderes de Estado, apesar de independentes, devem atuar de
maneira harmônica. O princípio da separação de poderes consagrado naConstituição Federal assegura que um poder controle os demais e por eles
seja controlado. Esse princípio é denominado, pela doutrina do direitoconstitucional, teoria dos freios e contrapesos.
Gabarito: c
CESPE – TRE/TO 2005 Analista Judiciário – Área: Administrativa 25. A República Federativa do Brasil adota a teoria da tripartição de
poderes, prevendo, ainda, que sejam eles independentes e harmônicosentre si.
Gabarito: c
CESPE – TRE/TO 2005 Analista Judiciário – Área: Administrativa 26. O Tribunal de Contas da União é um dos tribunais superiores que
fazem parte do Poder Judiciário brasileiro.
Gabarito: e
CESPE – TRE/TO 2005 Analista Judiciário – Área: Administrativa 27. Em toda a história republicana brasileira, adotou-se a teoria da
tripartição dos poderes, exceto a partir de 1988, quando a ConstituiçãoFederal, além dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
expressamente instituiu o Ministério Público como mais um poder,passando a vigorar a teoria quatripartite dos poderes do Estado.
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Gabarito: e
CESPE – AGE / ES – 24/10/2004 Auditor do Estado 28. As funções típicas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são
criar a lei, executar a lei, e julgar em conformidade com a lei,respectivamente. Contudo, todos os poderes criam, executam e julgam
em conformidade com a norma jurídica. Gabarito: c
29. Analise as assertivas abaixo sobre o Poder Judiciário. I. Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo
ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridosdois anos do afastamento do cargo por aposentadoria
ou exoneração. II. As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas
e em sessão pública, sendo as disciplinarestomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
membros. III. Na apuração de antigüidade, para promoção, o
tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigopelo voto fundamentado de dois terços de seus
membros, conforme procedimento próprio, eassegurada ampla defesa, repetindo-se a votação
até fixar-se a indicação.
IV. Nos tribunais com número superior a vinte e cincojulgadores, poderá ser constituído órgão especial,
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cincomembros, para o exercício das atribuições administrativas
e jurisdicionais delegadas da competênciado tribunal pleno, provendo-se metade das vagas
por antiguidade e a outra metade por merecimento.De acordo com a Constituição Federal de 1988, é correto
o que se afirma APENAS em (A) II e III.
(B) II, III e IV. (C) I, III e IV.
(D) I, II e IV. (E) I e III
Gabarito: a
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Responda as seguintes questões; preencha o gabarito; após, confira oscomentários com os gabaritos corretos:
CESPE - Questões sobre Funções Essenciais à Justiça
Ministério Público
01. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O MP, apesar de
dotado de autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizesorçamentárias.
Gabarito:
02. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) Segundo a CF, o MPbras i le iro compreende apenas o MP Federal e o MP dos estados e do
DF. Gabarito:
03. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) Entre as garant ias
concedidas aos membros do MP está a estabilidade após três anos de .Gabarito:
04. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) É função inst i tuc ional
do MP defender judicialmente os direitos e os interesses das populações
carentes. Gabarito:
05. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) Quando um membro do
MP se aposenta, é vedado a ele advogar no juízo ou tribunal em queatuava, antes de que hajam transcorrido três anos da aposentadoria.
Gabarito:
06. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O Conse lho Nac ional doMinistério Público pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.
Gabarito:
07. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O Conse lho Nac ional doMinistério Público não tem poderes para determinar a remoção de
membro do MP.
Gabarito:
08. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O Conse lho Nac ional doMinistério Público tem poderes para demitir membro do MP.
Gabarito:
09. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O Conse lho Nac ional doMinistério Público é composto de quatorze membros, entre os quais cinco
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membros dos MPs dos estados, cada um representando uma região daFederação.
Gabarito:
10. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) O Conse lho Nac ional doMinistério Público deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo.
Gabarito:
11. (CESPE/Promotor -MPE-RN/2009) Ao MP compete
promover privativamente a ação civil pública para a defesa do meioambiente.
12. (CESPE/Ju iz Federa l Subst i tuto - TRF 1ª/2009) A CFenumera, em rol taxativo, as funções institucionais do MP.
Gabarito:
13. (CESPE/Juiz Federa l Subst i tuto - TRF 1ª/2009)Conforme posicionamento do STF, será constitucional norma estadual
que atribuir o exercício das funções dos membros do MP especial notribunal de contas do estado aos membros do MP estadual.
Gabarito:
14. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) O Min istér io Públ ico do
Trabalho integra o Ministério Público da União. Gabarito:
15. (CESPE/Anal is ta-TJ-RJ/2008) Ao Min istér io Públ ico é
assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo ele propor aoPoder Legislativo a criação e a extinção de seus cargo se serviços
auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas etítulos.
Gabarito:
16. (CESPE/Anal is ta-TJ-RJ/2008) O Ministér io Públ icoabrange o Ministério Público da União e os ministérios públicos
estaduais e do DF e territórios. Gabarito:
17. (CESPE/Anal is ta -TJ-RJ/2008) Aos membros doMin istér io Público, ao contrário do que ocorre com os membros da
magistratura, não é vedado o exercício de atividade político partidária.Gabarito:
18. (CESPE/Anal is ta -SERPRO/2008) Compete ao pres idente
da República nomear o chefe do Ministério Público da União. Gabarito:
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19. (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do
Estado brasileiro, a CF estabeleceu que o Ministério Público é instituiçãopermanente, essencial à justiça, à qual compete representar a União,
judicial e extrajudicialmente. Gabarito:
20. (CESPE/Advogado - BRB/2010) Determinado membro do
Ministério Público estadual que tenha se aposentado no final do último ano
está impedido de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual seafastou antes de decorridos três anos da referida aposentadoria.
Gabarito:
Advocacia Pública, Advocacia e DefensoriaPública
21. (CESPE/AGU/2009) O Advogado -Gera l da União,
min istro por determinação legal, obteve da Carta da Repúblicatratamento diferenciado em relação aos demais ministros de Estado, o
que se constata pelo estabelecimento de requisitos mais rigorosos para anomeação — idade mínima de 35 anos, reputação ilibada e notório
conhecimento jurídico —, bem como pela competência para o julgamentodos crimes de responsabilidade, visto que ele será sempre julgado pelo
Senado Federal, ao passo que os demais ministros serão julgados perante
o STF, com a ressalvados atos conexos aos do presidente da República.Gabarito:
22. (CESPE/Ju iz Federa l Subst i tuto - TRF 1ª/2009) De
acordo com entendimento do STF, será considerada constitucional anorma estadual que atribuir à defensoria pública do estado a defesa
judicial dos servidores públicos estaduais processados civil oucriminalmente em razão do regular exercício do cargo, pois a CF não
restringe as atribuições da defensoria pública à assistência aos quecomprovarem insuficiência de recursos.
Gabarito:
23. (CESPE/Anal is ta-TJ-RJ/2008) Às defensor ias públ icassão asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de
sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias. Gabarito:
24. (CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007) Às defensor ias públ icas
da União e dos estados são asseguradas autonomia funcional eadministrativa bem como a iniciativa de sua proposta orçamentária,
dentro dos limites traçados pela Constituição Federal. Gabarito:
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25. (CESPE/DPE-ES/2009) A defensor ia públ ica, na atua l
CF, é considerada como instituição permanente e essencial à funçãojurisdicional do Estado.
Gabarito:
26. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia func ional eadministrat iva e a iniciativa da própria proposta orçamentária dentro
dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias são
asseguradas às defensorias públicas estaduais e afiançam a legitimidadedestas para iniciativa de projeto de lei para criação e extinção de seus
cargos e serviços auxiliares, política remuneratória e plano de carreira.Gabarito:
COMENTÁRIOS E GABARITOS
01. Errado. A Const i tu ição expressamente ordena, em seu
art . 127§3º que o Ministério Público elabore sua proposta orçamentáriadentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
02. Errado. Segundo a Const itu ição em seu ar t . 128. O
Min istér io Público abrange o Ministério Público da União, quecompreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do
Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios. E ainda os Ministérios Públicos dos Estados.
03. Errado. Os membros do MP tem garant ias equiva lentesàs dos Juízes, assim, não possuem estabilidade, mas sim vitaliciedade e
está se dá após 2 anos de exercício e não 3 anos (CF, art. 129,§5º, I,"a").
04. Errado. As funções inst i tucionais do MP estão no ar t .
129 da Constituição. Embora este artigo não traga um rol taxativo, nãoconseguimos enquadrar o enunciado entre estas funções institucionais.
05. Correto. Da mesma forma que os ju ízes, será vedado ao
membro do MP exercer a advocacia na mesma jurisdição antes dedecorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou
exoneração (CF, art.128, § 6º combinado com art. 95, parágrafo único,
V).
06. Correto. As competênc ias do CNMP estão taxadas noart . 130-A§2º da Constituição. Entre muitas outras funções, podemos
encontrar no inciso III a função de avocar processos disciplinares emcurso.
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07. Errado. As competênc ias do CNMP estão taxadas no ar t .130-A§2º da Constituição. Entre muitas outras funções, podemos
encontrar no inciso III a função de determinar a remoção, adisponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou ao tempo de serviço
e aplicar outras sanções administrativas, sendo que, nestes casos éassegurada ampla defesa.
08. Errado. Não ex iste "demissão" de membros sem que
seja por ordem judicial. O CNMP poderá, no máximo, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria de membros.
09. Errado. Realmente o CNMP compõe -se de 14 membros,porém são apenas 3 membros dos MPE´s (CF, art. 130-A, III).
10.Errado. O pres idente do CNMP é o Procurador -Gera l da
República (CF, art. 130-A, I).
11. Errado. O erro da questão é o termo "pr ivat ivamente".A ação penal pública é uma ação privativa do Ministério Público, porém a
ação civil pública não é. Assim, o MP pode promover a ação mencionadano enunciado, mas não é privativa dele.
12. Errado. Não é um ro l taxat ivo, po is a Const i tu ição
estabe lece, no art. 129 , IX, que cabe ao MP exercer outras funções
que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade.
13. Errado. Ta l norma é inconst ituc ional , po is noentendimento do STF o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas
é um órgão especial, sui generis, que não se confunde com o MinistérioPúblico.
14. Correto. Segundo a Const i tu ição em seu ar t. 128. OMin istér io Público da União, que compreende: a) o Ministério Público
Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério PúblicoMilitar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
15. Correto. Trata-se da d ispos ição sobre a "autonomia
func ional e administrativa do MP" que pode ser encontrada com o teor
do enunciado, no art. 127 §2º da Constituição.
16. Errado. Po is o MPDFT (Distr i to Federa l e Terr i tór ios)está compreendido pelo MPU (CF, art. 128, I).
17. Errado. Os membros do MP e da Magistratura possuem
garantias e impedimentos bem similares, assim, a partir da EC45/04, está
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vedada a atividade político-partidária por membros do MP (CF, art. 128,§5º, II, "e").
18. Correto. O chefe do MPU é o Procurador -Gera l da
Repúbl ica (PGR) que é nomeado pelo Presidente, nos termos daConstituição art. 128 §1º, após aprovação do Senado Federal.
19. Errado. Quem representa a União, jud ic ia l e
extrajudic ia lmente, é a advocacia geral da União e não o Ministério
Público (CF, art.131).
20. Correto. Trata-se da chamada quarentena, que se apl icaaos membros do MP da mesma forma que também se aplica aos Juízes
(CF, art. 128 §6º).
21. Correto. O enunc iado trata de d iversas d ispos içõesconstitucionais, a saber: Art. 131 § 1º - A Advocacia-Geral da União tem
por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidenteda República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e
julgar (...) os Ministros de Estado (...) nos crimes da mesma natureza(responsabilidade) conexos
com aqueles (Presidente e Vice da República); II - processar e julgar (...)
o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;
22. Errado. A questão ret irou seu fundamento da ADI3022/RS/Rio Grande do Sul, onde se questionava um artigo da lei
estadual que atribuía à Defensoria Pública do Estado a defesa deservidores públicos que estivessem sendo processados civil ou
criminalmente. O STF então decidiu pela inconstitucionalidade daatribuição, dizendo que a "norma estadual que atribui à Defensoria Pública
do estado a defesa judicial de servidores públicos estaduais processadoscivil ou criminalmente em razão do regular exercício do cargo extrapola o
modelo da Constituição Federal (art. 134), o qual restringe as atribuiçõesda Defensoria Pública à assistência jurídica a que se refere o art. 5º,
LXXIV".
23. Errado. Ta l autonomia fo i insculpida na Constituição apenas
para as defensorias públicas estaduais (CF, art. 134 §2º).
24. Errado. Ta l autonomia fo i insculpida na Constituição apenaspara as defensorias públicas estaduais (CF, art. 134 §2º).
25. Correto. É o que infere-se da leitura do art. 134 da Constituição que
dispõe que a Defensoria Pública é instituição essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e defesa, em
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todos os graus, dos necessitados, na formado art. 5º, LXXIV (assistênciajurídica integral e gratuita pelo Estado a quem dela necessitar).
26. Correto. Importante mais uma vez sa l ientar que isso se
refere somente à Defensorias Estaduais (CF, art. 134 §2º).
Abraços,
Prof. Márcia Albuquerque