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  • CURSO ON-LINE / CINCIA POLTICA EM EXERCCIOS CMARA DOS DEPUTADOS

    Professor: Bruno Fracalossi

    Prof. Bruno Fracalossi www.pontodosconcursos.com.br Pgina 1

    AULA DEMONSTRATIVA

    Ol, meus amigos concurseiros, como vo vocs?

    um prazer estar aqui!

    Meu nome Bruno Fracalossi, e eu serei o seu professor de Cincia

    Poltica em exerccios para o concurso de Analista Legislativo da

    Cmara dos Deputados.

    O edital acabou de sair e trouxe a nossa matria como surpresinha,

    rsss. E a banca fez questo de jog-la na prova de conhecimentos

    especficos, com o peso dobrado, e com a possibilidade de cobrana

    tambm na parte discursiva. Em razo disso, temos que dar grande

    ateno a ela.

    Mas nem esquentem a cabea, porque o assunto bem tranquilo.

    Pra falar a verdade, o contedo desse edital est bem menos

    abrangente que o dos demais concursos que cobram a cincia

    poltica. Os tpicos do nosso edital so mais cobrados na parte de

    Direito Constitucional, Direito Eleitoral e Administrao Pblica.

    O Cespe fez uma miscelnea. At por isso, mais difcil formular esse

    curso, pois as questes esto bem esparsas e no h uma fonte de

    pesquisa especfica, como acontece com as provas da Esaf. Mas

    prometo que o nosso material ser o mais objetivo possvel.

    Nosso curso ser de questes comentadas. Quem quiser ler (eu

    recomendo) um material terico resumido, rpido, de leitura fcil, e

    que abranja toda a matria, pode comprar (ou baixar) o livro abaixo:

    Ele excelente!

    http://books.google.com.br/books?id=bkdLPRtRl-

    MC&pg=PA29&lpg=PA28&ots=FWKT4mPykj&dq=sistema+politico+brasileiro+lucia+avelar+download#v=onepage&q=siste

    ma%20politico%20brasileiro%20lucia%20avelar%20downlo

    ad&f=true

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    Vocs tambm tm a opo de adquirir o curso terico que o

    excelente professor Rafael Encinas lanar aqui no ponto dos

    concursos. Fica a critrio de vocs, meus amigos!

    Bom, para no ficar com fama de mal-educado, rsss, irei me

    apresentar: sou analista-tributrio da Receita Federal do Brasil desde

    2006. Desenvolvo minhas atividades na Diviso de Arrecadao e

    Controle Tributrio da Delegacia de Braslia/DF. Nasci em So

    Paulo/SP, mas fui criado na melhor cidade deste Brasil, que a linda

    Goinia-GO.

    Antes de adentrar nesta vida de concurseiro, trabalhei por trs anos

    em uma Multinacional de Telecomunicaes. Sou formado em

    Engenharia Eltrica pela Universidade Federal de Gois e estou

    cursando Direito. Tenho ps-graduao em Gesto Pblica e Cincia

    Poltica (rea pela qual me apaixonei), alm de j ter participado de

    vrios cursos e palestras com cientistas polticos do nvel de Maria

    das Graas Rua, Fernando Luiz Abrcio, dentre outros.

    Assim como quase todos que aqui esto, j prestei vrios concursos.

    Reprovei em vrios, mas tambm me classifiquei em outros diversos

    ( amigo, esta vida de concurseiro no mole, mas vamos vencer

    esta batalha). Dentre os concursos que fui aprovado destacam-se:

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    TRE-GO 2004; ATRFB 2006; MPU 2010; TCU 2011

    Nesta rdua batalha que venho travando com as bancas de concursos

    (ainda estou na luta meus amigos, tamu juntos, rsss), consegui

    adquirir uma objetividade bem efetiva.

    Quando comeo a estudar uma matria, principalmente se nunca a vi

    na minha vida, quero que o curso seja bem especfico e objetivo, ou

    seja, que v direto naquela bolinha redonda menorzinha do alvo.

    Sei que os concurseiros, ao se matricularem nos cursos do ponto,

    querem algo direto e de qualidade. Ningum quer mais de 1.000

    pginas de curso de uma matria que abrange apenas 10, 15 ou

    20 questes de uma prova com quase 150. Ento meus amigos,

    podem esperar que iremos direto ao ponto G da matria, pois a causa

    nobre e o tempo urge, rsss.

    Agora, aps o meu discurso pessoal, irei apresentar o curso, que ser

    um dos responsveis por mudar a sua vida.

    A Cincia Poltica uma matria um pouco psicodlica, rsss. Temos

    muitos autores e muitas vertentes. interessante voc dar uma lida

    na bibliografia sugerida no final da aula, para firmar o contedo. Mas

    lgico, s se sobrar tempo, pessoal. Vou procurar desenvolver o

    curso de maneira que o mesmo cubra tudo o que for possvel de ser

    cobrado pelo Cespe.

    Essa matria cobrada em alguns dos melhores concursos federais e

    estaduais tambm. E agora, de forma inesperada, foi includa nesse

    maravilhoso concurso da Cmara dos Deputados.

    Podemos encontr-la nos concursos de Especialista em Polticas

    Pblicas e Gesto Governamental (EPPGG), Analista de Planejamento

    e Oramento (APO) e Analista Tcnico de Polticas Sociais (ATPS) do

    MPOG; Analista de Finanas e Controle (AFC) da CGU e da STN; alm

    de vrios cargos correlatos ao de EPPGG e APO nos diversos estados

    da federao.

    O nosso curso ir focar o contedo do EDITAL N 1, DE 30 DE JULHO

    DE 2012, do Cespe.

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    Irei desenvolver todos os temas desse edital em 5 aulas

    (demonstrativa + 4) com aproximadamente 40 exerccios

    comentados em cada. O contedo de tal edital esse a seguir:

    Nas nossas aulas, introduzirei um resumo rpido sobre o contedo e

    comentarei as questes mais recentes da banca. Caso haja poucas

    questes sobre determinado assunto, poderei comentar questes de

    outras bancas tambm. Todos os meus comentrios sero bem

    sucintos e objetivos.

    Resolver questes anteriores muito importante para a consolidao

    do conhecimento e para pegar o jeito da banca. Uma tcnica que eu

    sempre uso, e que eu acho muito boa, a de revisar somente

    questes comentadas na semana antes da prova. Tambm sempre

    achei muito til e prtico fazer resumo da matria.

    Ao final de cada aula, apresentarei um REB (RESUMO

    ESQUEMATIZADO BIZURADO) dos principais pontos da mesma (pra

    detonar a concorrncia, meus amigos e minhas amigas), alm da

    relao das questes comentadas (caso vocs queiram resolv-las

    antes de ler os comentrios).

    As aulas sero divididas da seguinte forma:

    AULA 00 (Demonstrativa) 1 Organizao Poltica Brasileira;

    AULA 01 2 Sistema Eleitoral Brasileiro;

    AULA 02 3 Sistema Partidrio Brasileiro;

    AULA 03 4 Mandato Eletivo 4.1 Representao 4.2 Relao

    com a sociedade

    AULA 04

    5 Sistemas de Governo 5.1 Democracia Direta e Representativa 5.2 Presidencialismo 5.3 Separao

    de Poderes.

    NOES DE CINCIA POLTICA: 1 Organizao Poltica

    Brasileira; 2 Sistema Eleitoral Brasileiro; 3 Sistema Partidrio

    Brasileiro; 4 Mandato Eletivo 4.1 Representao 4.2 Relao com a

    sociedade 5 Sistemas de Governo 5.1 Democracia Direta e

    Representativa 5.2 Presidencialismo 5.3 Separao de Poderes.

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    isso a pessoal. Garanto que com essas aulas vocs conseguiro

    praticamente gabaritar a prova e correr para o abrao, com o nome

    na lista de aprovados!!

    Quaisquer dvidas, podem utilizar o nosso frum de dvidas ou me

    enviar e-mail : [email protected]

    Se acharem mais fcil, tambm podem acessar o meu facebook:

    www.facebook.com/bruno.fracalossipaes

    Vamos luta, meus amigos!!!

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    INTRODUO TERICA

    Conforme prometido, irei fazer uma breve introduo sobre o tema

    da nossa aula, para facilitar a resoluo das questes.

    O tema de hoje a Organizao Poltica Brasileira.

    De acordo com o Art. 18 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil (CF/88), a organizao poltico-administrativa dessa

    compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios,

    todos autnomos, sendo Braslia a Capital Federal.

    ORGANIZAO POLTICO-ADM DA RFB (REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL)

    UNIO Pessoa jurdica de direito pblico interno. autnoma (no confundir com a RFB, que soberana).

    ESTADOS-MEMBROS Entidades jurdicas de direito pblico interno caracterizados pela autonomia. Podem desmembrar-se ou juntar-se

    entre eles. Possuem quatro caractersticas bsicas:

    AUTOORGANIZAO edio de constituio prpria; AUTOGOVERNO escolha de seus governantes; AUTOADMINISTRAO administrao de seu corpo burocrtico; AUTOLEGISLAO elaborao de suas leis.

    RFB

    UNIO ESTADOS DF MUNICPIOS

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    MUNICPIOS Entidade jurdica de direito pblico interno,

    integrante da federao, resultante da diviso territorial

    administrativa (anteriormente era criado e organizado pelo Estado)

    do pas, com autonomia poltica, administrativa e financeira

    (capacidade e poder para gerir os prprios negcios de interesse

    local).

    DISTRITO FEDERAL - Antigo municpio neutro, hoje sede do

    governo federal. No Estado e nem Municpio ( vedada a sua

    diviso em municpios). Localizado no planalto central do pas, possui

    a capital da Repblica (Braslia, instalada em 21 de abril de 1960).

    Sua autonomia est reconhecida no texto constitucional. regido por

    Lei Orgnica prpria.

    TERRITRIOS FEDERAIS No Brasil, so considerados Autarquias Territoriais. Os Territrios Federais foram mecanismos adotados pelo

    Governo Central brasileiro para estimular a ocupao de reas de reduzida densidade demogrfica, administrar sua potencialidade

    natural e garantir o domnio da regio fronteiria nacional. Mais recentemente, com a constituio de 1988, os territrios Federais

    existentes, Roraima, Amap e Fernando de Noronha foram extintos,

    sendo que os dois primeiros tornaram-se Estados e o ltimo foi reintegrado ao espao de Pernambucano.

    O Brasil adotou a forma federativa de Estado. A Federao representa a unio entre Estados. So caractersticas de uma Federao:

    Perda da soberania aos que aderirem a ela;

    Constituio como base jurdica; No h direito de secesso;

    A Federao diferente da Confederao. Na Confederao ocorre a

    unio de Estados Federados Soberanos, os quais possuem direito de secesso ou sada.

    H duas Formas de Estado, os Estados Federados e os Estados

    Unitrios. Os Estados Unitrios podem se subdividir em trs tipos:

    Estado Unitrio Centralizado;

    Estado Unitrio Descentralizado Administrativamente;

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    Estado Unitrio Descentralizado Poltica e Administrativamente;

    Temos tambm os SISTEMAS e as FORMAS de GOVERNO:

    FORMAS DE ESTADO

    UNITRIO

    CENTRALIZADO

    DESC. ADM

    DESC. POL-ADM.

    FEDERADO

    SISTEMA

    DE

    GOVERNO

    PRESIDENCIALISMO

    PARLAMENTARISMO

    FORMA

    DE

    GOVERNO

    REPBLICA

    MONARQUIA

    FORMA

    DE

    ESTADO

    FEDERADO

    UNITRIO

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    Questes comentadas sobre a

    Organizao Poltica Brasileira

    01. (CESPE/TCNICO JUDICIRIO/REA ADMINISTRATIVA/TRT 17a REGIO/2009) A Repblica

    Federativa do Brasil formada pela unio indissolvel dos estados, dos municpios, do Distrito Federal e dos territrios.

    Conforme o art. 1 da Constituio Federal de 1988 (CF/88), a

    Repblica Federativa do Brasil (RFB) formada pela unio indissolvel, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal.

    Atentem-se que os Territrios so considerados, no Brasil,

    Autarquias Territoriais, e no fazem parte da diviso formal da RFB. O cespe sempre tenta confundir os candidatos com isso.

    Gab. - errado

    02. (CESPE/ANALISTA/ADVOCACIA/SERPRO/2010) Como

    forma de Estado, a Federao destaca-se pela perda da soberania dos estados federados em favor de um poder

    central, mantendo-se, no entanto, certa autonomia em seu favor, alm do direito de secesso na hiptese de quebra do

    pacto federativo.

    RFB

    ESTADOS

    DISTRITO FEDERAL

    MUNICPIOS

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    No Brasil, possumos um Estado Federado formado pela unio dos

    Estados, DF e Municpios.

    A alternativa acerta quando expressa que os estados federados

    abrem mo da soberania em favor de um poder central, mantendo certa autonomia.

    Porm, ela erra ao afirmar que os estados federados possuem direito

    de secesso. O direito de secesso no est presente na Federao. Ele somente vlido nas Confederaes, que a unio de Federaes

    soberanas.

    Gab. - errado

    03. (CESPE/ANALISTA PROCESSUAL/MPU/2010) Em face da

    descentralizao administrativa e poltica que caracteriza o

    Estado brasileiro, a Repblica Federativa do Brasil constitui um estado unitrio descentralizado, dispondo os entes

    polticos estatais de autonomia para a tomada de deciso, no caso concreto, a respeito da execuo das medidas adotadas

    pela esfera central de governo.

    O Brasil no um estado unitrio. Ele uma Federao.

    O Estado unitrio possui trs formas:

    Centralizado Esse o Estado que possui centralizao total, tanto administrativa quanto politicamente.

    Descentralizado administrativamente Possui centralizao poltica, mas descentralizado administrativamente.

    Descentralizado administrativa e politicamente descentralizado em ambas as esferas.

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    J na Federao, possumos um ente central soberano e os entes

    federados autnomos (Est, DF e Muns).

    S ressaltando que os Municpios so entes autnomos somente no Brasil. Isso no ocorre em nenhuma outra federao do mundo.

    Gab. - errado

    04. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

    /SEGER/ES/2008) Saber a forma de governo de determinado Estado o mesmo que saber quem deve exercer o poder e

    como este se exerce.

    A forma de governo dividida entre as Repblicas e as Monarquias.

    O sistema de governo dividido entre o Presidencialismo e o

    Parlamentarismo.

    J a forma de Estado dividida entre o Unitrio e o Federado.

    A forma de governo realmente demonstra quem exerce o poder e como ele exercido:

    A forma Monrquica? Quem exerce o poder o Rei ou o 1

    Ministro.

    ESTADO UNITRIO

    DESC. ADM. E

    POL.

    DESC. ADM.

    CENTRALIZADO

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    A forma Republicana? Quem exerce o poder o Presidente

    ou o 1 Ministro.

    Nessas duas formas, tambm podemos definir como esse poder

    exercido:

    A forma Monrquica? O poder hereditrio, vitalcio e no possui responsabilidade de prestao de contas.

    A forma Republicana? O poder eletivo, temporal e possui

    responsabilidade de prestar contas.

    Gab. certo

    05. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO /SEGER/ES/2008) A forma republicana pressupe,

    modernamente, que o representante do governo seja eleito

    pelo povo, que este seja representado em cmaras ou assemblias populares e que os mandatos eletivos sejam

    temporrios.

    verdade.

    Conforme descrevemos acima:

    A forma Republicana? O poder eletivo, temporal e possui responsabilidade de prestar contas.

    Gab. - certo

    06. (CESPE/PERITO PAPILOSCPICO/PC/ES/2011) O dever

    que possuem os governantes de prestar contas de suas gestes decorre do princpio federativo.

    De novo, pessoal!!!

    A forma Republicana? O poder eletivo, temporal e possui

    responsabilidade de prestar contas.

    Ou seja, no o princpio Federativo que determina se o governante deve ou no prestar contas, e sim a forma de governo republicana,

    ou o princpio republicano.

    Gab. - errado

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    07. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL - ESPECIALIDADE CINCIAS JURDICAS/MINISTRIO PBLICO - TO/2006)

    Decorre do princpio republicano a regra constitucional de que o mandato do presidente da Repblica ser de quatro anos.

    Outra vez, galerinha!

    A forma Republicana? O poder eletivo, temporal e possui

    responsabilidade de prestar contas.

    Realmente, a temporalidade do mandato decorre do princpio republicano.

    Nem preciso mencionar a importncia dessa informao para quem

    vai fazer as provas do Cespe, no ?

    Segue uma FIGURA para voc firmar esse conceito de uma vez por

    todas:

    Gab. - certo

    08. (CESPE/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL - ACRE/2006) O

    parlamentarismo e o presidencialismo so formas de governo previstas no texto constitucional.

    ELEIES

    PRESTAO

    DE

    CONTAS

    REPBLICA

    TEMPORA-LIDADE

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    Os sistemas de governo existentes so o Presidencialismo e o

    Parlamentarismo.

    As formas de governo so a Repblica e a Monarquia.

    O enunciado inverteu os conceitos.

    Gab.- errado

    09. (CESPE/AGENTE PENITENCIRIO/AGENTE DE ESCOLTA E

    VIGILNCIA PENITENCIRIO/SEJUS/ES/2009) A CF adota o presidencialismo como forma de Estado, j que reconhece a

    juno das funes de chefe de Estado e chefe de governo na figura do presidente da Repblica.

    Novamente. O presidencialismo um SISTEMA DE GOVERNO, e no

    uma forma de Estado.

    Guardem bem:

    Gab. - errado

    10. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/AGU/2010) O Brasil,

    desde a promulgao da Constituio de 1946, tem adotado o presidencialismo como forma de governo. Assim, a atividade

    executiva est concentrada na figura do presidente da

    SISTEMA

    DE

    GOVERNO

    PRESIDENCIALISMO

    PARLAMENTARISMO

    FORMA

    DE

    GOVERNO

    REPBLICA

    MONARQUIA

    FORMA

    DE

    ESTADO

    FEDERADO

    UNITRIO

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    Repblica, que , ao mesmo tempo, chefe de governo, chefe

    de Estado e chefe da administrao pblica.

    Est tudo certo, pormmmm......... o presidencialismo no

    uma FORMA DE GOVERNO, E SIM UM SISTEMA DE GOVERNO!!!

    Se voc ainda no decorou, segue um mnemnico para ajudar. Vocs j viram aquela cruzadinha coquetel? Ento, segue uma igual:

    P R E S I D E N C I A L I S M O

    I

    P A R L A M E N T A R I S M O

    T

    E

    B I Z M

    A

    Gab. errado

    11. (CESPE/AGENTE PENITENCIRIO/AGENTE DE ESCOLTA E VIGILNCIA PENITENCIRIO/SEJUS/ES/2009) Na qualidade

    de chefe de Estado, o presidente da Repblica exerce a liderana da poltica nacional por meio da orientao das

    decises gerais e da direo da mquina administrativa.

    Quando o presidente da Repblica exerce a tarefa de liderar a poltica nacional e a mquina administrativa, ele executa as funes de

    CHEFE DE GOVERNO, e no de chefe de estado.

    No sistema PRESIDENCIALISTA, o PRESIDENTE acumula as funes

    de CHEFE DE ESTADO (representa o pas externamente) e de CHEFE DE GOVERNO (administra o pas internamente).

    No sistema PARLAMENTARISTA, o CHEFE DE ESTADO, o REI ou o

    PRESIDENTE, e o CHEFE DE GOVERNO o 1 MINISTRO.

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    PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO

    CHEFE DE

    ESTADO PRESIDENTE PRESIDENTE OU REI

    CHEFE DE

    GOVERNO PRESIDENTE 1 MINISTRO

    Gab. - errado

    12. (CESPE/IRBR/DIPLOMACIA/2009) No passvel de

    deliberao a proposta de emenda constitucional que desvirtue a forma republicana de governo, a qual est prevista

    como clusula ptrea; no entanto, pode o Congresso Nacional, no exerccio do poder constituinte derivado reformador,

    promover modificao do modelo federal, de modo a transformar o Brasil em Estado unitrio.

    Errado!

    Na nossa CF/88, apenas a FORMA DE ESTADO clusula ptrea. No podemos ser transformados em um Estado Unitrio, mas

    podemos sim alterar o nosso SISTEMA e a nossa FORMA de Governo.

    Servindo como exemplo, podemos citar o plebiscito de 1993 (previsto

    na Assemblia Constituinte de 1988) que manteve a Repblica Presidencialista atual.

    FOTO DA CDULA DO PLEBISCITO DE 1993

    Gab. - errado

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    13. (CESPE/ANALISTA DE INFRAESTRUTURA/MPOG/2010)

    Segundo a CF, a organizao poltico-administrativa da

    Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os estados, o Distrito Federal (DF), os municpios e os territrios,

    todos dotados de autonomia.

    Conforme vimos na questo 01, a RFB composta pela unio indissolvel dos Estados, Municpios e Distrito Federal.

    J a organizao poltico-administrativa tambm inclui a Unio

    nesse rol.

    O erro do enunciado est na incluso dos Territrios, que so

    Autarquias.

    Gab. - errado

    14. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES/2010) A forma federativa de Estado poder ser alterada mediante emenda constitucional.

    A forma FEDERADA clusula ptrea e no pode ser alterada,

    conforme expresso na CF/88, Art. 60, III, pargrafo 4:

    Gab. errado

    CF/88 - Art. 18. A organizao poltico-administrativa da

    Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os

    Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos

    autnomos, nos termos desta Constituio.

    4 - No ser objeto de deliberao a proposta de

    emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e peridico;

    III - a separao dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

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    15. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES/2010) possvel a criao

    de novos territrios federais, na qualidade de autarquias que

    integrem a Unio, na forma regulada por lei complementar.

    possvel sim, pessoal, e atravs de lei complementar.

    Isso est descrito no Art. 18, pargrafo 2 da CF/88:

    Gab. - certo

    16. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA

    SUBSTITUTO/MP/RN/2009) O federalismo brasileiro, quanto sua origem, um federalismo por agregao.

    Boa questo!!

    Darcy Azambuja explicita que existem trs modos pelos quais

    historicamente se formam os Estados:

    Originrio: em que a formao inteiramente nova, nasce diretamente da populao e do pas, sem derivar de outro

    Estado preexistente. decorrncia natural da evoluo das sociedades humanas. Um exemplo a Frana.

    Secundrios: quando vrios Estados se unem para formar um novo Estado, ou quando um se fraciona para formar outros. Um

    exemplo de Estado fracionad so os Estados Unidos da Amrica. (Mnemnico para decorar pessoal: S de

    secundrio e de united States = States).

    Derivados: quando a formao se produz por influncias

    exteriores, de outros Estados. Um exemplo Israel.

    S de Secundrio

    S de United States

    States

    2 - Os Territrios Federais integram a Unio, e sua

    criao, transformao em Estado ou reintegrao ao Estado

    de origem sero reguladas em lei complementar.

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    (Mnemnico para decorar pessoal: Derivado + Israel =

    DERIVAEL).

    No caso especfico do federalismo, identificam-se dois tipos bsicos. O primeiro o federalismo por agregao que tem por caracterstica

    a maior descentralizao do Estado, no qual os entes regionais

    possuem competncias mais amplas, como ocorre nos Estados Unidos da Amrica do Norte (EUA). O segundo o federalismo por

    desagregao, onde a centralizao maior. O ente central recebe a maior parcela de poderes, como o caso da federao brasileira.

    Quando os ex-Estados soberanos se unem para formar uma

    Federao, ocorre um movimento de fora para dentro, uma agregao, e esse o caso dos EUA.

    J no Brasil, ocorreu um movimento de dentro para fora. Tinha-se o todo que se desagregou e dividiu-se em vrios Estados.

    Gab. - errado

    17. (CESPE/AGENTE DE INTELIGNCIA/ABIN/2008) O direito de secesso somente pode ocorrer por meio de emenda CF,

    discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em

    dois turnos, sendo ela considerada aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.

    Nem pensar, pessoal!!!

    No h direito de secesso no Brasil! A questo enrolou, enrolou, mas

    mesmo assim est errada.

    Gab. - errado

    18. (CESPE/BACHAREL EM DIREITO/CORPO DE BOMBEIROS - DF/2007) O termo Unio designa entidade federal de direito

    pblico interno, autnoma em relao s unidades federadas.

    DERIVADO

    ISRAEL

    DERIVAEL

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    A Unio distingue-se do Estado federal, que o complexo

    constitudo da Unio, dos estados, do DF e dos municpios e

    dotado de personalidade jurdica de direito pblico internacional.

    Ateno, queridos alunos!!

    No confundam a UNIO com a RFB!!

    UNIO personalidade jurdica de direito pblico interno. AUTNOMA.

    RFB personalidade jurdica de direito pblico internacional. SOBERANA.

    Gab. certo

    19. (CESPE/PROCURADOR MUNICIPAL/PGM/RR/2010) A doutrina diverge no que se refere ao considerar municpios

    entidades federativas. Para alguns, so apenas divises poltico-administrativas dos estados.

    Realmente!!

    ESTADO

    FEDERAL

    UNIO

    ESTADOS

    MUNS

    DF

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    Os municpios no so considerados entes da federao em nenhum

    outro pas do mundo!

    S temos essa especificidade aqui no Brasil.

    H divergncias, mas uma doutrina minoritria.

    Gab. - certo

    20. (CESPE/ADVOGADO/IPAJM/2010) A Unio, por ser

    soberana, poder editar normas especficas aplicveis aos estados-membros e ao DF que no sero passveis de controle

    de constitucionalidade.

    Est tudo errado nessa questo. Vimos isso no item acima, no mesmo? Vamos recordar para massificar. Tem que tatuar na mente,

    galera!

    UNIO personalidade jurdica de de direito pblico interno. AUTNOMA.

    RFB personalidade jurdica de direito pblico internacional. SOBERANA.

    Gab. - errado

    21. (CESPE/ANALISTA PROCESSUAL/MPU/2010) As capacidades de autoorganizao, autogoverno,

    autoadministrao e autolegislao reconhecidas aos estados federados exemplificam a autonomia que lhes conferida pela

    Carta Constitucional.

    ENUNCIADO PERFEITO!

    Os Estados possuem capacidade de:

    AUTOORGANIZAO edio de constituio prpria; AUTOGOVERNO escolha de seus governantes; AUTOADMINISTRAO administrao de seu corpo burocrtico; AUTOLEGISLAO elaborao de suas leis.

    Ressalte-se que os Estados, apesar de sua autonomia, devem

    respeitar as limitaes expressas pela CF/88.

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    Gab. certo

    22. (CESPE/ANALISTA-ASSUNTOS JURDICOS/SERPRO/2004)

    A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de municpios, dentro do perodo determinado por lei

    complementar estadual, dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos municpios envolvidos,

    aps divulgao dos estudos de viabilidade municipal, apresentados na forma da lei.

    Essa questo cpia do pargrafo 2, Art. 18, da CF/88, com uma

    pequena ressalva.

    O perodo ser determinado por lei complementar FEDERAL, e no estadual, como demonstra o enunciado.

    Gab. - errado

    23. (CESPE/AUDITOR DAS CONTAS PBLICAS/TCE-PE/2004)

    Se, por hiptese, os estados de Pernambuco e de Alagoas

    decidissem fundir-se para gerar um novo estado, a justia eleitoral deveria promover plebiscito entre as populaes

    envolvidas e, no caso de aprovao, o resultado deveria ser enviado ao Congresso Nacional, para ser objeto de emenda

    constitucional, j que a fuso alteraria a estrutura federativa originalmente prevista na Constituio.

    Ao analisarmos o descrito no art. 18 da CF/88:

    3 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou

    desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao da populao

    4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de

    Municpios, far-se-o por lei estadual, dentro do perodo

    determinado por Lei Complementar Federal, e dependero de

    consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos

    Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos de

    Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    (Redao dada pela Emenda Constitucional n 15, de 1996)

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    diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso

    Nacional, por lei complementar.

    Podemos ver que a questo incorre em dois erros:

    1 - No populao envolvida, e sim populao diretamente

    interessada;

    2 - No tem essa estria de emenda constitucional. O certo lei complementar do Congresso Nacional.

    Gab. - errado

    24.(CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) Foram convalidados,

    no mbito da CF, os atos de criao, fuso, incorporao e

    desmembramento de municpios, cuja lei tenha sido publicada at 31/12/2006, de acordo com os requisitos estabelecidos na

    legislao do respectivo estado poca da criao.

    Questo correta!

    O Congresso Nacional promulgou a EC n 57/2008, que acrescentou o art. 96 ao ADCT, convalidando os atos de criao, fuso,

    incorporao e desmembramento de municpios, cuja lei tenha sido publicada at 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos

    estabelecidos na legislao do respectivo estado poca de sua criao.

    Gab. certo

    25. (CESPE/ADVOGADO/COMPANHIA DOCAS DO PAR/2006) Tanto a incorporao quanto o desmembramento ou

    subdiviso de territrio so atribuies do Congresso Nacional sujeitas sano do presidente da Repblica e ouvidas as

    respectivas assembleias legislativas.

    Art. 96. Ficam convalidados os atos de criao, fuso, incorporao

    e desmembramento de Municpios, cuja lei tenha sido publicada at

    31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na

    legislao do respectivo Estado poca de sua criao. (Includo

    pela Emenda Constitucional n 57, de 2008).

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    Segue trechos da CF/88 que corroboram o enunciado acima:

    Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios,

    todos autnomos, nos termos desta Constituio.

    2 - Os Territrios Federais integram a Unio, e sua criao, transformao em Estado ou reintegrao ao Estado de origem sero reguladas em lei complementar.

    3 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou

    Territrios Federais, mediante aprovao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei

    complementar.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da

    Repblica, no exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente

    sobre: VI - incorporao, subdiviso ou desmembramento de reas de Territrios ou Estados, ouvidas as respectivas Assemblias Legislativas;

    Observamos atravs do trechos destacados que a questo est

    correta. O fato de existir a lei complementar tambm confirma que o

    Presidente dever sancion-la.

    Gab. - certo

    26.(CESPE/ANALISTA EM C&T JNIOR/DIREITO/INCA/2010) Como exemplo da autonomia conferida aos estados-membros

    pelo pacto federativo brasileiro, atender ao disposto na CF a hiptese de o edital de um concurso pblico, organizado pelo

    estado X, determinar que somente possa participar do

    certame candidato que tenha residncia no prprio estado X, de forma a promover o desenvolvimento regional.

    A questo est errada.

    Esse edital iria de encontro ao art. 19 da nossa CF/88:

    Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: III - criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si.

    Gab. - errado

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    27. (CESPE/PROMOTORDEJUSTIA SUBSTITUTO/MPE/ES/2010) O DF entidade federativa que

    acumula as competncias legislativas reservadas pela CF aos estados e aos municpios, sendo permitida sua diviso em

    municpios, desde que aprovada pela populao diretamente interessada, por meio de plebiscito, e pelo Congresso

    Nacional, mediante a edio de lei complementar.

    O comeo da questo est correto. O Distrito Federal realmente uma entidade federativa que acumula as competncias legislativas

    reservadas pela CF/88 aos estados e aos municpios.

    O erro do enunciado est na parte final, quando define que o DF pode

    ser dividido em municpios. Conforme o art. 32 da CF/88, isso proibido.

    Gab. - errado

    28. (CESPE/PROMOTORDEJUSTIA SUBSTITUTO/MPE/ES/2010) A instituio de regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies,

    constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, depende de lei complementar.

    A questo est em conformidade com o 3 do Art. 25 da CF/88:

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em Municpios, reger-se- por lei orgnica, votada em

    dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e

    aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos

    nesta Constituio. 1 Ao Distrito Federal so atribudas as

    competncias legislativas reservadas aos Estados e Municpios.

    3 Os Estados podero, mediante lei complementar,

    instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de

    Municpios limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de

    interesse comum.

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    Gab. certo

    29. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO/MPE/SE/2010) No existem, na atualidade,

    territrios federais no Brasil. Nada impede, entretanto, que voltem a ser criados sob a forma de distritos federais, dotados

    de autonomia poltica, mas no administrativa e financeira, constituindo entes sui generis do Estado Federal.

    verdade pessoal. Atualmente, no existem territrios federais no Brasil.

    Os Territrios Federais foram mecanismos adotados pelo Governo

    Central brasileiro para estimular a ocupao de reas de reduzida densidade demogrfica, administrar sua potencialidade natural e

    garantir o domnio da regio fronteiria nacional. Mais recentemente, com a constituio de 1988, os territrios Federais existentes,

    Roraima, Amap e Fernando de Noronha foram extintos, sendo que os dois primeiros tornaram-se Estados e o ltimo foi reintegrado ao

    espao de Pernambucano.

    De acordo com a Constituio Federal:

    Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e judiciria

    dos Territrios.

    3 - Nos Territrios Federais com mais de cem mil habitantes, alm do Governador nomeado na forma desta Constituio, haver

    rgos judicirios de primeira e segunda instncia, membros do

    Ministrio Pblico e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as eleies para a Cmara Territorial e sua competncia deliberativa.

    A questo incorre em erro quando diz que os territrios tero

    autonomia poltica. Conforme lemos na descrio do Art. 33 acima, eles no possuem essa autonomia. O Governador indicado pelo

    Presidente da Repblica aps a aprovao pelo Senado Federal, e a Unio faz a administrao poltica dessas espcies de autarquias.

    Gab. - errado

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    30. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MTE/2008)

    Assinatura de tratado internacional funo tpica do chefe de

    Estado e no do chefe de governo.

    Correto.

    A funo de assinatura de tratado internacional pertence ao Chefe de Estado, que representa o pas nas relaes internacionais.

    A funo do Chefe de Governo de executar as tarefas administrativas da Unio e representar o Poder Executivo Federal do

    pas internamente.

    Pra voc no esquecer:

    Gab. - certo

    31. (CESPE/OFICIAL DE CHANCELARIA/MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES/2006) No Brasil, o Estado federal est

    fundado no princpio da divisibilidade.

    Questo errada, meus amigos. Conforme j vismo durante o nosso

    curso, o Estado Federado rege-se pelo princpio da indivisibilidade.

    Gab. - errado

    32. (CESPE/DEFENSOR PBLICO/DPE/PI/2009) Conforme a

    jurisprudncia do STF, os estados-membros, em razo de sua autonomia poltico administrativa, no esto obrigados a

    seguir compulsoriamente as regras bsicas do processo legislativo federal, como, por exemplo, aquelas que dizem

    respeito iniciativa reservada de lei ou aos limites do poder de emenda parlamentar.

    A questo incorreta.

    CHEFE DE E S T A D O

    X

    T

    BIZ E

    R

    N

    O

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    A CF/88 expressa que os Estados, os Municpios e Distrito Federal

    devero respeitar compulsoriamente as regras bsicas do processo legislativo federal, e o STF no tem jurisprudncia que contrarie isso.

    Gab. - errado

    33. (CESPE/DEFENSOR PBLICO/DPE/PI/2009) Na medida em que as autoridades e rgos da Unio representam a Repblica Federativa do Brasil nos atos e relaes de mbito

    internacional, a Unio o nico ente federativo que possui personalidade jurdica de direito internacional.

    Questo errada, pessoal.

    No se esqueam disso:

    UNIO personalidade jurdica de de direito pblico interno. AUTNOMA.

    RFB personalidade jurdica de direito pblico internacional. SOBERANA.

    U N Interna Autn Oma

    Gab. errado

    34. (CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) O DF no dispe da capacidade de auto-organizao, j que no possui

    competncia para legislar sobre organizao judiciria, organizao do MP e da Defensoria Pblica do DF e dos

    Territrios.

    Item errado. Tanto os Estados, como o DF e os Municpios possuem capacidade de:

    AUTOORGANIZAO edio de constituio prpria; AUTOGOVERNO escolha de seus governantes; AUTOADMINISTRAO administrao de seu corpo burocrtico;

    AUTOLEGISLAO elaborao de suas leis.

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    Gab. - errado

    35. (CESPE/IRBR/DIPLOMACIA/2009) No exerccio de sua autonomia poltica e legislativa, os estados no esto

    obrigados a seguir compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razo, pode o constituinte

    estadual adotar normas acerca da formao das espcies normativas que no guardem simetria com o modelo bsico

    previsto na Constituio Federal.

    Novamente o Cespe cobra uma questo sobre a obrigatoriedade

    compulsria dos Estados seguirem as regras do processo legislativo federal. J vimos que eles so sim obrigados a segu-las.

    Gab. - errado

    36. (CESPE/PROCURADOR DO ESTADO/PB/2008) Considere-se que a assemblia legislativa de um estado da Federao

    tenha promulgado emenda Constituio estadual, de iniciativa de parlamentar, dispondo acerca do regime jurdico

    dos servidores pblicos do estado. Nessa hiptese, no h qualquer violao Constituio estadual ou Federal, visto

    que a iniciativa privativa do chefe do executivo est restrita aos projetos de lei.

    Conforme descrito na questo acima, os Estados so obrigados a seguirem compulsoriamente as regras do processo legislativo federal.

    E o que diz a CF/88, em seu art. 61, sobre a iniciativa para tratar do regime jurdico dos servidores pblicos federais?

    O seguinte:

    1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis

    que:

    II - disponham sobre:

    a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao

    direta e autrquica ou aumento de sua remunerao;

    b) organizao administrativa e judiciria, matriatributria e oramentria, servios pblicos e pessoal da administrao dos

    Territrios;

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    c) servidores pblicos da Unio e Territrios, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Alnea com

    redao dada pela Emenda Constitucionaln 18, de 1998).

    Ou seja, essa determinao deve ser seguida pelos Estados-Membros, no podendo ser contrariada nem mesmo em suas

    constituies.

    Gab. - errado

    37. (CESPE/ANALISTA JUDICIRIO/STM/2011) No exerccio de sua autonomia poltica, os estados podem adotar o regime parlamentar de governo.

    Est errado, meus amigos. Os Estados e os Municpios devem seguir o sistema e a forma de Governo da Repblica Federativa do Brasil, ou

    seja, o SISTEMA PRESIDENCIALISTA REPUBLICANO.

    Gab. - errado

    38. (CESPE/DELEGADO DE POLCIA/PC/ES/2011) O processo de formao dos estados-membros exige a participao da

    populao interessada por meio de plebiscito, medida que

    configura condio prvia, essencial e prejudicial fase seguinte. Assim, desfavorvel o resultado da consulta prvia

    feita ao povo, no se passar fase seguinte do processo.

    O item est certo.

    Conforme j estudado por ns, os art. 18 e 48 da CF/88 expressam o

    seguinte:

    Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos termos desta Constituio.

    3 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou

    desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei

    complementar.

    Ou seja, se o resultado do plebiscito for desfavorvel, encerra-se o processo.

    Gab.- certo

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    39. (CESPE/JUIZ/TRF-5REGIO/2011) Nem o DF nem os territrios podem ser divididos em municpios.

    J t enchendo o saco n? Rsss. Calma, t acabando!

    O DF no pode ser dividido em Municpios, mas os Territrios podem.

    O DF possui cidades-satlites (Taguatinga, Gama, Ceilndia etc), que so regies administrativas. Ele no possui Municpios, e nem pode

    ser dividido nesses, conforme o art. 32 da CF/88:

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em Municpios, reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias,

    e aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio.

    J em relao aos Territrios, no h essa proibio, conforme determinado pela CF/88, em seu art. 33:

    Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e judiciria dos Territrios.

    1 Os Territrios podero ser divididos em Municpios, aos quais se aplicar, no que couber, o disposto no Captulo IV deste Ttulo.

    Gab. errado

    40. (CESPE/JUIZ/TRF-5REGIO/2011) Os estados federados

    podem instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, observada autorizao prevista em lei

    complementar federal.

    O erro da questo est na incluso da palavra autorizao.

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituies e

    leis que adotarem, observados os princpios desta Constituio.

    3 - Os Estados podero, mediante lei complementar (no autorizao por lei complementar), instituir regies

    metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, para integrar a

    organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum.

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    Gab.- errado

    isso a, meus queridos amigos!

    Espero que tenham gostado!

    Na nossa prxima aula, veremos o item 2 do edital (Sistema Eleitoral Brasileiro).

    A seguir, o nosso REB e a lista de questes sem os

    comentrios.

    Aquele abrao, e fiquem com Deus!

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    REB

    A forma de Governo Monrquica? O poder hereditrio,

    vitalcio e no possui responsabilidade de prestao de contas.

    A forma de Governo Republicana? O poder eletivo,

    temporal e possui responsabilidade de prestar contas.

    RFB

    ESTADOS

    DISTRITO FEDERAL

    MUNICPIOS

    ESTADO UNITRIO

    DESC. ADM. E

    POL.

    DESC. ADM.

    CENTRALIZADO

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    PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO

    CHEFE DE

    ESTADO PRESIDENTE PRESIDENTE OU REI

    CHEFE DE

    GOVERNO PRESIDENTE 1 MINISTRO

    UNIO personalidade jurdica de direito pblico interno. AUTNOMA.

    RFB personalidade jurdica de direito pblico internacional. SOBERANA.

    SISTEMA

    DE

    GOVERNO

    PRESIDENCIALISMO

    PARLAMENTARISMO

    FORMA

    DE

    GOVERNO

    REPBLICA

    MONARQUIA

    FORMA

    DE

    ESTADO

    FEDERADO

    UNITRIO

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    LLISTA DE QUESTES

    SEM OS COMENTRIOS

    01. (CESPE/TCNICO JUDICIRIO/REA

    ADMINISTRATIVA/TRT 17a REGIO/2009) A Repblica Federativa do Brasil formada pela unio indissolvel dos

    estados, dos municpios, do Distrito Federal e dos territrios.

    02. (CESPE/ANALISTA/ADVOCACIA/SERPRO/2010) Como

    forma de Estado, a Federao destaca-se pela perda da soberania dos estados federados em favor de um poder

    central, mantendo-se, no entanto, certa autonomia em seu favor, alm do direito de secesso na hiptese de quebra do

    pacto federativo.

    03. (CESPE/ANALISTA PROCESSUAL/MPU/2010) Em face da descentralizao administrativa e poltica que caracteriza o

    Estado brasileiro, a Repblica Federativa do Brasil constitui um estado unitrio descentralizado, dispondo os entes

    polticos estatais de autonomia para a tomada de deciso, no caso concreto, a respeito da execuo das medidas adotadas

    pela esfera central de governo.

    04. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

    /SEGER/ES/2008) Saber a forma de governo de determinado Estado o mesmo que saber quem deve exercer o poder e

    como este se exerce.

    05. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO /SEGER/ES/2008) A forma republicana pressupe,

    modernamente, que o representante do governo seja eleito pelo povo, que este seja representado em cmaras ou

    35ssembleia35 populares e que os mandatos eletivos sejam temporrios.

    06. (CESPE/PERITO PAPILOSCPICO/PC/ES/2011) O dever

    que possuem os governantes de prestar contas de suas gestes decorre do princpio federativo.

    07. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL ESPECIALIDADE CINCIAS JURDICAS/MINISTRIO PBLICO TO/2006) Decorre do princpio republicano a regra constitucional de que o mandato do presidente da Repblica ser de quatro anos.

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    08. (CESPE/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL ACRE/2006) O parlamentarismo e o presidencialismo so formas de governo

    previstas no texto constitucional.

    09. (CESPE/AGENTE PENITENCIRIO/AGENTE DE ESCOLTA E VIGILNCIA PENITENCIRIO/SEJUS/ES/2009) A CF adota o

    presidencialismo como forma de Estado, j que reconhece a juno das funes de chefe de Estado e chefe de governo na

    figura do presidente da Repblica.

    10. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/AGU/2010) O Brasil, desde a promulgao da Constituio de 1946, tem adotado o

    presidencialismo como forma de governo. Assim, a atividade executiva est concentrada na figura do presidente da

    Repblica, que , ao mesmo tempo, chefe de governo, chefe de Estado e chefe da administrao pblica.

    11. (CESPE/AGENTE PENITENCIRIO/AGENTE DE ESCOLTA E VIGILNCIA PENITENCIRIO/SEJUS/ES/2009) Na qualidade

    de chefe de Estado, o presidente da Repblica exerce a liderana da poltica nacional por meio da orientao das

    decises gerais e da direo da mquina administrativa.

    12. (CESPE/IRBR/DIPLOMACIA/2009) No passvel de deliberao a proposta de emenda constitucional que

    desvirtue a forma republicana de governo, a qual est prevista como clusula ptrea; no entanto, pode o Congresso Nacional,

    no exerccio do poder constituinte derivado reformador, promover modificao do modelo federal, de modo a

    transformar o Brasil em Estado unitrio.

    13. (CESPE/ANALISTA DE INFRAESTRUTURA/MPOG/2010)

    Segundo a CF, a organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os

    estados, o Distrito Federal (DF), os municpios e os territrios, todos dotados de autonomia.

    14. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES/2010) A forma federativa de

    Estado poder ser alterada mediante emenda constitucional.

    15. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES/2010) possvel a criao de novos territrios federais, na qualidade de autarquias que

    integrem a Unio, na forma regulada por lei complementar.

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    16. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA

    SUBSTITUTO/MP/RN/2009) O federalismo brasileiro, quanto

    sua origem, um federalismo por agregao.

    17. (CESPE/AGENTE DE INTELIGNCIA/ABIN/2008) O direito de secesso somente pode ocorrer por meio de emenda CF,

    discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, sendo ela considerada aprovada se obtiver, em

    ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.

    18. (CESPE/BACHAREL EM DIREITO/CORPO DE BOMBEIROS DF/2007) O termo Unio designa entidade federal de direito

    pblico interno, autnoma em relao s unidades federadas. A Unio distingue-se do Estado federal, que o complexo

    constitudo da Unio, dos estados, do DF e dos municpios e dotado de personalidade jurdica de direito pblico

    internacional.

    19. (CESPE/PROCURADOR MUNICIPAL/PGM/RR/2010) A

    doutrina diverge no que se refere ao considerar municpios entidades federativas. Para alguns, so apenas divises

    poltico-administrativas dos estados.

    20. (CESPE/ADVOGADO/IPAJM/2010) A Unio, por ser soberana, poder editar normas especficas aplicveis aos

    estados-membros e ao DF que no sero passveis de controle de constitucionalidade.

    21. (CESPE/ANALISTA PROCESSUAL/MPU/2010) As

    capacidades de autoorganizao, autogoverno, autoadministrao e autolegislao reconhecidas aos estados

    federados exemplificam a autonomia que lhes conferida pela

    Carta Constitucional.

    22. (CESPE/ANALISTA-ASSUNTOS JURDICOS/SERPRO/2004) A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de

    municpios, dentro do perodo determinado por lei complementar estadual, dependero de consulta prvia,

    mediante plebiscito, s populaes dos municpios envolvidos, aps divulgao dos estudos de viabilidade municipal,

    apresentados na forma da lei.

    23. (CESPE/AUDITOR DAS CONTAS PBLICAS/TCE-PE/2004) Se, por hiptese, os estados de Pernambuco e de Alagoas

    decidissem fundir-se para gerar um novo estado, a justia

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    eleitoral deveria promover plebiscito entre as populaes

    envolvidas e, no caso de aprovao, o resultado deveria ser

    enviado ao Congresso Nacional, para ser objeto de emenda constitucional, j que a fuso alteraria a estrutura federativa

    originalmente prevista na Constituio.

    24.(CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) Foram convalidados, no mbito da CF, os atos de criao, fuso, incorporao e

    desmembramento de municpios, cuja lei tenha sido publicada at 31/12/2006, de acordo com os requisitos estabelecidos na

    legislao do respectivo estado poca da criao.

    25. (CESPE/ADVOGADO/COMPANHIA DOCAS DO PAR/2006) Tanto a incorporao quanto o desmembramento ou

    subdiviso de territrio so atribuies do Congresso Nacional sujeitas sano do presidente da Repblica e ouvidas as

    respectivas assembleias legislativas.

    26.(CESPE/ANALISTA EM C&T JNIOR/DIREITO/INCA/2010)

    Como exemplo da autonomia conferida aos estados-membros pelo pacto federativo brasileiro, atender ao disposto na CF a

    hiptese de o edital de um concurso pblico, organizado pelo estado X, determinar que somente possa participar do

    certame candidato que tenha residncia no prprio estado X, de forma a promover o desenvolvimento regional.

    27. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO/MPE/ES/2010) O DF entidade federativa que

    acumula as competncias legislativas reservadas pela CF aos estados e aos municpios, sendo permitida sua diviso em

    municpios, desde que aprovada pela populao diretamente interessada, por meio de plebiscito, e pelo Congresso

    Nacional, mediante a edio de lei complementar.

    28. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO/MPE/ES/2010) A instituio de regies

    metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes,

    depende de lei complementar.

    29. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIA SUBSTITUTO/MPE/SE/2010) No existem, na atualidade, territrios federais no Brasil. Nada impede, entretanto, que

    voltem a ser criados sob a forma de distritos federais, dotados

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    de autonomia poltica, mas no administrativa e financeira,

    constituindo entes sui generis do Estado Federal.

    30. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MTE/2008) Assinatura de tratado internacional funo tpica do chefe de Estado e no do chefe de governo.

    31. (CESPE/OFICIAL DE CHANCELARIA/MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES/2006) No Brasil, o Estado federal est

    fundado no princpio da divisibilidade.

    32. (CESPE/DEFENSOR PBLICO/DPE/PI/2009) Conforme a jurisprudncia do STF, os estados-membros, em razo de sua

    autonomia poltico administrativa, no esto obrigados a seguir compulsoriamente as regras bsicas do processo

    legislativo federal, como, por exemplo, aquelas que dizem respeito iniciativa reservada de lei ou aos limites do poder

    de emenda parlamentar.

    33. (CESPE/DEFENSOR PBLICO/DPE/PI/2009) Na medida

    em que as autoridades e rgos da Unio representam a Repblica Federativa do Brasil nos atos e relaes de mbito

    internacional, a Unio o nico ente federativo que possui personalidade jurdica de direito internacional.

    34. (CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) O DF no dispe da capacidade de auto-organizao, j que no possui

    competncia para legislar sobre organizao judiciria, organizao do MP e da Defensoria Pblica do DF e dos

    Territrios.

    35. (CESPE/IRBR/DIPLOMACIA/2009) No exerccio de sua autonomia poltica e legislativa, os estados no esto

    obrigados a seguir compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razo, pode o constituinte

    estadual adotar normas acerca da formao das espcies normativas que no guardem simetria com o modelo bsico

    previsto na Constituio Federal.

    36. (CESPE/PROCURADOR DO ESTADO/PB/2008) Considere-se que a 39ssembleia legislativa de um estado da Federao tenha promulgado emenda Constituio estadual, de

    iniciativa de parlamentar, dispondo acerca do regime jurdico dos servidores pblicos do estado. Nessa hiptese, no h

    qualquer violao Constituio estadual ou Federal, visto

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    que a iniciativa privativa do chefe do executivo est restrita

    aos projetos de lei.

    37. (CESPE/ANALISTA JUDICIRIO/STM/2011) No exerccio de sua autonomia poltica, os estados podem adotar o regime parlamentar de governo.

    38. (CESPE/DELEGADO DE POLCIA/PC/ES/2011) O processo de formao dos estados-membros exige a participao da

    populao interessada por meio de plebiscito, medida que configura condio prvia, essencial e prejudicial fase

    seguinte. Assim, desfavorvel o resultado da consulta prvia feita ao povo, no se passar fase seguinte do processo.

    39. (CESPE/JUIZ/TRF-5REGIO/2011) Nem o DF nem os territrios podem ser divididos em municpios.

    40. (CESPE/JUIZ/TRF-5REGIO/2011) Os estados federados

    podem instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, observada autorizao prevista em lei

    complementar federal.

    GABARITOS

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    E E E C C E C E E E

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    E E E E C E E C C E

    21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

    C E E C C E E C E C

    31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

    E E E E E E E C E E

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    Bibliografia

    AVELAR, Lcia; CINTRA, Antnio Octvio. Sistema Poltico Brasileiro: uma introduo. So Paulo: Editora Unesp, 2007.

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional

    Descomplicado, 2009.

    BONAVIDES, Paulo. Cincia Poltica. So Paulo: Malheiros Editores. 2000

    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 2009.

    MELLO,Celso Antnio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo, 2007.

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32ed.SoPaulo, Malheiros,2006.

    MORAES, Alexandre. Direito Constitucional, 2010.

    SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 2010.

    WWW.CESPE.UNB.BR