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Carlos Alexandre teoria e mais de 590 questões comentadas 2ª edição Auditoria AMOSTRA DA OBRA www.editoraferreira.com.br O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro Auditoria 2ª edição.

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Carlos Alexandre

teoria e mais de 590 questões comentadas

2ª edição

Auditoria

AMOSTRA DA OBRA www.editoraferreira.com.br

O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro Auditoria 2ª edição.

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3Amostra da obra

Nota sobre o autor

Carlos Alexandre Nascimento Wanderley é mestre em Ciências Contábeis pela FACC/UFRJ, possui pós-graduação em Auditoria e Contabilidade pela UFF e pós-graduação em Auditoria e Perícia Contábil pela UniNiltonlins – AM.Membro associado do Instituto dos Auditores Internos do Brasil – IIA Brasil, atua no magistério para concursos e também como professor universitário e de cursos de pós-graduação. É articulista com diversos artigos de Contabilidade e Auditoria publicados por diversas revistas acadêmicas.Graduado em Ciências Navais pela Escola Naval, atua como auditor interno na Marinha na área de contabilidade pública e execução do orçamento.

Sumário

Agradecimentos XXI

Nota à segunda edição XXIII

Apresentação XXV

Capítulo 1 – Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração 11 Conceitos 12 Princípios éticos e normas de controle de qualidade 43 Definição e objetivo do trabalho de asseguração 5

3.1 Trabalhos de asseguração razoável 63.2 Trabalhos de asseguração limitada 7

4 Trabalhos de asseguração baseados em afirmações e trabalhos de relatório direto 94.1 Trabalhos baseados em afirmações 94.2 Trabalhos baseados em relatórios diretos 10

5 Elementos do trabalho de asseguração 105.1 Aceitação de trabalho de asseguração 115.2 Relacionamento entre três partes 115.3 Objeto apropriado 135.4 Critérios 135.5 Evidências 15

5.5.1 Ceticismo profissional 155.5.2 Materialidade 165.5.3 Risco do trabalho de asseguração 16

5.6 Relatório de asseguração 175.6.1 Trabalhos baseados em afirmações 185.6.2 Trabalhos de relatórios diretos 18

Questões comentadas 20Referências bibliográficas 25

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4 5Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

4 5Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

Capítulo 2 – Aspectos gerais da auditoria independente 271 A origem da auditoria independente 272 Definições sobre auditoria independente 283 Normas de auditoria independente 31

3.1 Normas de auditoria x Procedimentos de auditoria 344 Órgãos relacionados com a auditoria independente 365 A auditoria independente como instrumento de governança corporativa 376 Exigência legal 397 Objetivos gerais do auditor independente 40

7.1 Asseguração razoável 427.2 Requisitos 43

7.2.1 Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis 43

7.2.2 Ceticismo profissional 477.2.3 Julgamento profissional 487.2.4 Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de

auditoria 507.2.5 Formação de opinião 527.2.6 Condução da auditoria em conformidade com as NBC TAs 537.2.7 Considerações específicas para auditoria de entidades do setor

público 557.2.8 Responsabilidades da Administração e dos Responsáveis pela

Governança 558 Concordância com os termos do trabalho de auditoria 56

8.1 Acordo sobre termos do trabalho de auditoria 578.2 Auditoria recorrente 638.3 Aceitação de mudança nos termos do trabalho de auditoria 638.4 Considerações adicionais na aceitação do trabalho 64

Questões comentadas 65Referências bibliográficas 81

Capítulo 3 – Demonstrações contábeis 831 Conceitos iniciais 832 Dispositivos da Lei 6.404/76 843 Dispositivos constantes em Pronunciamentos Técnicos do CPC 864 Demonstrações contábeis sujeitas à auditoria 86

4.1 Balanço patrimonial 86

4.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 904.3 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 924.4 Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) 944.5 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 954.6 Notas explicativas 99

Questões comentadas 102Referências bibliográficas 110

Capítulo 4 – Normas profissionais 1111 Conceitos iniciais 1112 Normas profissionais de auditor independente 1133 Competência técnico-profissional 1144 Independência 115

4.1 Conceitos iniciais 1154.2 Independência de pensamento e aparência de independência 1184.3 Aplicação dos conceitos sobre independência 1214.4 Ameaças à independência 1224.5 Entidades de interesse do público 1234.6 Entidades relacionadas 1244.7 Responsáveis pela governança 1254.8 Documentação 1264.9 Período de contratação 1274.10 Fusões e aquisições 1274.11 Salvaguardas para eliminar ou reduzir as ameaças à

independência 1274.12 Circunstâncias que indicam ameaça à independência 128

4.12.1 Interesses financeiros 1284.12.2 Empréstimos e garantias 1324.12.3 Relacionamentos comerciais 1334.12.4 Relacionamentos familiares e pessoais 1334.12.5 Emprego em cliente de auditoria 1344.12.6 Designações temporárias de pessoal 1344.12.7 Serviço recente em cliente de auditoria 1354.12.8 Função de conselheiro ou diretor em cliente de auditoria 1354.12.9 Associação de pessoal sênior com cliente de auditoria 1354.12.10 Conflito de interesses 138

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6 7Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

6 7Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

4.12.11 Prestação de outros serviços 1384.12.12 Presentes e brindes 139

5 Responsabilidade do auditor na execução dos trabalhos 1396 Honorários 1407 Guarda da documentação 1428 Sigilo e confidencialidade 1429 Responsabilidade pela utilização do trabalho do auditor

interno 14510 Responsabilidade pela utilização do trabalho de especialistas 14811 Informações anuais aos Conselhos Regionais de Contabilidade 15112 Exame de competência profissional 15213 Educação profissional continuada 15314 Manutenção dos líderes da equipe de auditoria 157Questões comentadas 158Referências bibliográficas 176

Capítulo 5 – O controle de qualidade no processo de auditoria 1771 Conceito 1772 Revisão externa de qualidade pelos pares 178

2.1 Objetivo e alcance 1792.2 Partes envolvidas, periodicidade e responsabilidades 1822.3 Administração da revisão pelos pares 1852.4 Relatório de revisão 186

2.4.1 Conteúdo e prazo 1872.4.2 Tipos de relatório 188

2.5 Características do programa 1892.5.1 Confidencialidade 1892.5.2 Independência 1892.5.3 Conflito de interesses 1892.5.4 Competência 189

2.6 Impedimentos para atuação como auditor-revisor 1902.7 Procedimentos para a revisão pelos pares 1912.8 Revisão e seus prazos 1922.9 Recurso 1932.10 Penalidades 193

3 Controle de qualidade para firmas de auditoria independente 193

3.1 Conceitos iniciais 1933.2 Elementos do sistema de controle de qualidade 1953.3 Responsabilidade da liderança pela qualidade na firma 1963.4 Exigências éticas relevantes 197

3.4.1 Princípios de ética profissional 1983.4.2 Independência 199

3.5 Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes 2003.6 Recursos humanos 201

3.6.1 Designação de equipe de trabalho 2023.7 Execução do trabalho 203

3.7.1 Consulta 2053.7.2 Revisão de controle de qualidade do trabalho 2063.7.3 Critérios para a elegibilidade do revisor de controle de

qualidade do trabalho 2083.7.4 Documentação da revisão de controle de qualidade do

trabalho 2103.8 Monitoramento das políticas e procedimentos de controle de

qualidade da firma 2113.9 Documentação do sistema de controle de qualidade 213

4 Controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis 2134.1 Conceitos iniciais e objetivos 2134.2 Exigência ética relevante 214

4.2.1 Independência 2154.3 Aceitação e continuidade de relacionamento com clientes e

trabalhos de auditoria 2154.4 Designação de equipe de trabalho 2154.5 Execução do trabalho 2154.6 Monitoramento 2164.7 Documentação 216

5 Instrução CVM 308/99 2175.1 Aspectos importantes 2175.2 O controle de qualidade interno 2215.3 O controle de qualidade externo 2215.4 Programa de educação continuada 223

Questões comentadas 224Referências bibliográficas 242

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8 9Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

8 9Amostra da obra

Auditoria Carlos Alexandre

Capítulo 6 – Planejamento da auditoria 2431 Conceitos iniciais 2432 Planejamento da auditoria 244

2.1 A natureza e a extensão do planejamento 2442.2 Discussão com a administração 2472.3 Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho 2482.4 Atividades preliminares do trabalho de auditoria 2482.5 Atividades de planejamento 249

2.5.1 Definição da estratégia global da auditoria 2492.5.2 Definição do plano de auditoria 254

2.6 Documentação 2572.7 Programa de auditoria para áreas específicas 2582.8 Considerações adicionais em auditoria inicial 260

3 Identificação e avaliação dos riscos de distorções 2613.1 Conceitos iniciais 2613.2 Entendimento da entidade e do seu ambiente 2623.3 Entendimento do controle interno da entidade 2643.4 Natureza e extensão do entendimento dos controles relevantes 2653.5 Componentes do controle interno 2653.6 Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante 2663.7 Condições e eventos que podem indicar risco de distorção

relevante 2673.8 Procedimentos de avaliação de risco 2693.9 Documentação 270

4 Respostas do auditor aos riscos avaliados 2704.1 Conceitos iniciais 2704.2 Respostas gerais 2724.3 Procedimentos adicionais de auditoria 272

4.3.1 Testes de controle 2724.3.2 Procedimentos substantivos 275

4.4 Adequação da apresentação e divulgação 2764.5 Avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria 2774.6 Documentação 277

5 Materialidade no planejamento da auditoria 2785.1 Conceitos iniciais 2785.2 Materialidade no contexto de auditoria 280

5.3 Materialidade global e específica 2805.4 Determinação da materialidade no planejamento 2825.5 Revisão no decorrer da auditoria 2845.6 Documentação 285

Questões comentadas 286Referências bibliográficas 298

Capítulo 7 – Sistemas de controle interno 2991 Conceitos iniciais 2992 Responsabilidades e objetivos do controle interno 3003 Controle gerencial 3024 Controle interno contábil e administrativo 3045 Estudo e avaliação dos sistemas de controles internos 306

5.1 Testes de controle 3106 Limitações do controle interno 3127 Controles internos para entidade de pequeno porte 3128 Os cinco componentes do controle interno 313

8.1 Ambiente de controle 3138.2 Processo de avaliação de risco 3158.3 Atividades ou procedimentos de controle 317

8.3.1 Entendimento dos riscos e controles de TI 3188.3.2 Classificação das atividades ou procedimentos de controle 320

8.4 Sistemas de informação e comunicação 3228.5 Monitoramento dos controles 323

9 Deficiências de controle interno 324Questões comentadas 329Referências bibliográficas 339

Capítulo 8 – A estrutura de controle interno do COSO 3411 Conceitos iniciais 3412 O processo evolutivo da estrutura de controle interno do COSO 3423 O gerenciamento de riscos 345

3.1 Resposta aos riscos 3464 O cubo do COSO 3475 O modelo COSO I 349

5.1 Componentes da estrutura de controle interno do COSO I 3516 Perspectivas para a estrutura de controle interno do COSO 357

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

7 O modelo COSO II 3587.1 Componentes da estrutura de controle interno do COSO II 359

8 Governança em Tecnologia da Informação (COBIT) 362Questões comentadas 364Referências bibliográficas 377

Capítulo 9 – Amostragem 3791 Conceitos iniciais 3792 Como é utilizada a técnica da amostragem 3833 Riscos envolvidos 384

3.1 Risco de amostragem 3843.2 Risco não resultante da amostragem 387

4 Tipos de amostragem 3874.1 Amostragem estatística 3874.2 Amostragem não estatística ou por julgamento 3894.3 Consideração de assuntos importantes 389

5 Definição da amostra 3905.1 Métodos para selecionar amostras para teste 391

6 Seleção de amostra para testes de detalhes 3936.1 Amostragem por unidade monetária 3956.2 Seleção de fatores de confiança 3956.3 Seleção da amostra 3966.4 Anomalias 398

7 Seleção de amostra para testes de controle 3997.1 Amostragem por atributos 4007.2 Utilização de amostragem estatística 4017.3 Definição de níveis de segurança 4017.4 Seleção da amostra 4027.5 Confiança em controles internos indiretos 403

8 Natureza e causa de desvios e distorções 4049 Projeção de distorções 40510 Avaliação do resultado da amostragem de auditoria 40611 Estratificação e seleção com base em valor 406Questões comentadas 408Referências bibliográficas 419

Capítulo 10 – Evidências de auditoria 4211 Conceitos iniciais 4212 Fontes e natureza das evidências 4223 Evidência de auditoria adequada e suficiente 4244 Evidência de auditoria relevante e confiável 4275 Procedimentos de auditoria para obtenção de evidências 430

5.1 Testes de controle 4335.2 Procedimentos substantivos 434

5.2.1 Teste de detalhes 4355.2.2 Procedimentos analíticos substantivos 439

6 Evidências de auditoria para itens específicos 4417 Confirmações externas 442

7.1 Confirmação positiva 4447.2 Confirmação negativa 4467.3 Procedimentos de confirmação externa 446

Questões comentadas 449Referências bibliográficas 461

Capítulo 11 – Representações formais 4631 Conceitos iniciais 4632 Solicitação de representação formal 4653 Outras representações formais 4674 Data e período abrangido pelas representações formais 4695 Forma das representações formais 4706 Confiabilidade das representações formais 4737 Representações solicitadas e não fornecidas 474Questões comentadas 476Referências bibliográficas 482

Capítulo 12 – Responsabilidade do auditor quanto à fraude 4831 Conceitos iniciais 4832 Ocorrência de erros e fraudes 484

2.1 Informações contábeis fraudulentas 4872.2 Apropriação indevida de ativos 489

3 Responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude 4894 Objetivos e responsabilidades do auditor 490

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

5 Requisitos do auditor 4925.1 Ceticismo profissional 4925.2 Discussão entre a equipe de trabalho 4925.3 Procedimentos de identificação e avaliação de risco 4935.4 Respostas aos riscos avaliados de distorção relevante decorrente de

fraude 4945.5 Avaliação da evidência de auditoria 4955.6 Representações da administração 4955.7 Comunicações à administração e aos responsáveis pela governança 4965.8 Comunicações às autoridades reguladoras e de controle 4975.9 Documentação 498

Questões comentadas 499Referências bibliográficas 504

Capítulo 13 – Trabalho de auditoria inicial 5051 Considerações iniciais 5052 Procedimentos de auditoria inicial para saldos iniciais 5053 Uniformidade de políticas contábeis 5064 Conclusões e relatórios de auditoria inicial para saldos iniciais 507Questões comentadas 508Referências bibliográficas 510

Capítulo 14 – Utilização de trabalho de auditoria interna e de especialista 5111 Relação entre a função de auditoria interna e o auditor independente 5112 Objetivo da função de auditoria interna 5123 Como utilizar o trabalho de auditoria interna 5124 Utilização de trabalho específico dos auditores internos 5125 Utilização do trabalho de especialistas 513

5.1 Responsabilidade do auditor pela opinião de auditoria 5135.2 Determinação da necessidade de especialista do auditor 5135.3 Competência, habilidade e objetividade do especialista do auditor 5145.4 Obtenção de entendimento sobre a área de especialização do

especialista 5155.5 Acordo com o especialista do auditor 5155.6 Referência ao especialista no relatório do auditor independente 515

Questões comentadas 516Referências bibliográficas 519

Capítulo 15 – Relatório do auditor independente 5211 Conceitos iniciais 5212 A opinião do auditor 5233 Estruturas de relatório financeiro aplicável 525

3.1 Normas nacionais 5274 Formas de opinião 527

4.1 Opinião não modificada 5274.2 Opinião modificada 5284.3 Bases para avaliações 529

5 Características do relatório 5305.1 Seção responsabilidade da administração 5305.2 Seção responsabilidade do auditor 5305.3 Seção opinião 5315.4 Data do relatório do auditor independente 5345.5 Destinatários 5345.6 Outros requisitos em relação ao relatório 534

6 Tipos de opinião modificada 5356.1 Opinião com ressalva 5366.2 Opinião adversa 5386.3 Abstenção de opinião 540

7 Comunicações adicionais incluídas no relatório 5437.1 Parágrafo de ênfase 5437.2 Parágrafo de outros assuntos 548

Questões comentadas 553Referências bibliográficas 566

Capítulo 16 – Eventos subsequentes 5671 Conceitos iniciais 5672 Objetivos do auditor 5693 Eventos subsequentes 5694 Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis 571

5 Dupla data 5726 Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a

divulgação das demonstrações contábeis 573

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7 Eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que originam ajustes 573

8 Eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que não originam ajustes, mas que normalmente resultam em divulgação 575

Questões comentadas 577Referências bibliográficas 582

Capítulo 17 – Documentação de auditoria 5831 Conceitos iniciais 5832 Natureza e finalidade da documentação de auditoria 5833 Requisitos 586

3.1 Preparação 5863.2 Forma, conteúdo e extensão 5883.3 Técnicas de elaboração da documentação de auditoria 5923.4 Codificação 5933.5 Revisão 5973.6 Classificação quanto à sua natureza 5983.7 Não atendimento de exigência relevante 5993.8 Ceticismo profissional 6003.9 Documentação de assuntos e julgamentos profissionais

significativos 6013.10 Documentação das discussões de assuntos significativos 6023.11 Documentação do tratamento de inconsistências 6023.12 Considerações para auditoria de entidades de pequeno porte 6023.13 Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor 603

4 Sigilo e confidencialidade 6035 Montagem do arquivo final 604

5.1 Fechamento do arquivo 6055.2 Modificações no arquivo final 607

6 Documentos eletrônicos 6086.1 Software legado 6096.2 Vantagens da automação 6106.3 Uso de ferramentas eletrônicas em papéis de trabalho 610

7 Exigências específicas reunidas em outras normas de auditoria 611Questões comentadas 616Referências bibliográficas 633

Capítulo 18 – Aspectos gerais da auditoria interna 6351 Evolução da auditoria interna 6352 Normas profissionais do auditor interno 637

2.1 Competência técnico-profissional 6372.2 Responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos 6372.3 Sigilo e confidencialidade 6382.4 Cooperação com a auditoria independente 638

3 Conceitos e área de atuação 6384 Diferenças entre auditoria interna e auditoria externa 6425 Papéis de trabalho 6446 Fraude e erro 6447 Planejamento da auditoria interna 6458 Riscos da auditoria interna 6489 Procedimentos de auditoria interna 64810 Amostragem 65111 Processamento Eletrônico de Dados – PED 65112 Normas relativas ao relatório da auditoria interna 65113 Relacionamento com auditores independentes 65314 Auditoria interna e governança corporativa 653Questões comentadas 655Referências bibliográficas 664

Capítulo 19 – Aspectos gerais da auditoria operacional 6651 Conceitos iniciais 6652 Objetivos da auditoria operacional 6673 Metodologia para os trabalhos 668

3.1 Levantamentos preliminares 6693.2 Avaliação de riscos e de sistemas de controles internos 6703.3 Planejamento dos trabalhos e elaboração das questões 6713.4 Esboço do estudo 6723.5 Programa de auditoria e coleta de dados 6723.6 As análises 6723.7 Acompanhamento e realimentação do sistema 673

4 Auditoria operacional no Setor Governamental (ANOp) 6734.1 Conceitos iniciais 6734.2 Dimensões a serem verificadas 677

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

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4.3 Etapas da auditoria operacional 6794.3.1 Levantamento e execução 6794.3.2 Matriz de planejamento 6804.3.3 Relatório 681

Questões comentadas 682Referências bibliográficas 692

Capítulo 20 – Controle na Administração Pública 6931 Conceitos iniciais 6932 Tipos de controle 694

2.1 Controle externo 6952.2 Controle interno 6962.3 Controle exercido pelo Ministério Público 6982.4 Controle pela Sociedade Civil – Controle Social 699

2.4.1 Portal da Transparência 7012.4.2 Páginas de Transparência Pública 703

3 Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCIPEF) 7063.1 Atividades do SCIPEF 7063.2 Organização e estrutura do SCIPEF 7103.3 Técnicas de controle 714

3.3.1 Finalidades da auditoria governamental 7163.3.2 Objetivos operacionais da auditoria governamental 718

3.3.2.1 Abrangência de atuação da auditoria governamental 7193.3.2.2 Formas de auditoria governamental 7213.3.2.3 Tipos de auditoria governamental 7243.3.2.4 Procedimentos e técnicas de auditoria

governamental 7303.3.3 Fiscalização 737

3.3.3.1 Procedimentos e técnicas de fiscalização 7383.3.4 Papéis de trabalho 7403.3.5 Solicitação de auditoria 7443.3.6 Nota 7443.3.7 Relatórios 7443.3.8 Registro das constatações 7453.3.9 Certificado 7453.3.10 Parecer do dirigente do órgão de controle interno 746

3.3.11 Amostragem 7463.3.12 Materialidade, relevância e criticidade 7493.3.13 Normas fundamentais 7503.3.14 Normas relativas aos servidores do Sistema de Controle

Interno 7523.3.15 Normas relativas à execução do trabalho no SCIPEF 7543.3.16 Normas relativas à opinião 7593.3.17 Normas relativas à audiência do auditado 7623.3.18 Normas relativas à forma de comunicação 7633.3.19 Normas relativas às auditorias de recursos externos 7653.3.20 Normas relativas aos controles internos administrativos 7683.3.21 Controle de qualidade das atividades do SCIPEF 771

3.3.21.1 Controle de qualidade 7713.3.21.2 Monitoramento e análise dos trabalhos de

auditoria e fiscalização 7723.3.22 Unidades de auditoria interna das entidades da

administração indireta 7733.3.22.1 Definição e funcionamento 7733.3.22.2 Normas relativas à avaliação das unidades de

auditoria interna 7744 Controle interno no setor público 775Questões comentadas 779Referências bibliográficas 790

Capítulo 21 – Governança Corporativa 7911 Conceitos iniciais 7912 Os principais interessados nas informações 7933 Gestão baseada em valor 7934 Grandes escândalos corporativos 7945 As principais práticas e iniciativas associadas à Governança 7946 Teoria da agência 7987 Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) 8008 Princípios de Governança Corporativa 8019 Melhores práticas de Governança Corporativa 80410 Atribuições na estrutura de Governança 81911 Lei Sarbanes-Oxley 821

11.1 Principais seções da Lei Sarbanes-Oxley 823

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1819

Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

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Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

Questões comentadas 826Referências bibliográficas 833

Capítulo 22 – Questões diversas 835Gabarito 872

Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração

Este capítulo possui como escopo descrever os elementos e os objetivos dos tra-balhos de asseguração, tendo como referência a Resolução CFC 1.202/09, que aprova a NBC TA Estrutura Conceitual (Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração).

Consideramos este capítulo muito importante, uma vez que o mesmo proporciona uma visão geral sobre todo o conjunto de normas necessárias para a condução dos trabalhos de asseguração. Um bom entendimento deste capítulo facilitará muito a assimilação de temas correlatos apresentados ao longo deste livro.

Conceitos

Em um trabalho de asseguração, um profissional, que pode ser um audi-tor independente, um auditor interno ou indivíduo que não esteja na prática de auditoria, expressa uma conclusão ou uma opinião com a finalidade de aumentar a confiança do público externo sobre determinado objeto ou processo. Observe a ilustração a seguir:

Ilustração: Trabalhos de Asseguração

Desenvolve um trabalho

Expressa uma opinião ou conclusão

Finalidade da Conclusão: Aumentar a confiança do pú-blico ou usuário externo sobre determinado objeto ou processo.

Auditor independente

Outro profissional

Auditor interno

Fonte: Elaborado pelo autor.

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2021

Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

2021

Amostra da obraAuditoria Carlos Alexandre

Existem três tipos de trabalhos de asseguração: os trabalhos de asseguração razoável, os trabalhos de asseguração limitada e os denominados outros trabalhos de asseguração. Quando se tratar de trabalho de asseguração de informações contábeis históricas – aqueles relacionados com as demonstrações contábeis –, o trabalho de asseguração razoável é denominado “auditoria” e o de asseguração limitada, “revisão”. A execução desses dois tipos de trabalho é permitida ao au-ditor independente.

Um ponto bastante interessante reside no fato de que nem todos os traba-lhos frequentemente executados por auditores independentes são trabalhos de asseguração. Podemos citar como exemplos os seguintes:

•Procedimentos previamente acordados;•Compilações de informações financeiras ou de outras informações; •Elaboração de declarações sobre impostos em que não há uma conclu-

são que expresse qualquer forma de asseguração; e •Trabalhos de consultoria1 ou de assessoria, tais como consultoria geren-

cial e de impostos.

Por meio dos trabalhos de asseguração são promovidos vários serviços como, por exemplo:

•Auditoria financeira das demonstrações contábeis;•Autenticidade de uma pesquisa de opinião;•Revisão de segurança de controles internos;•Fornecimento de informações sobre segurança de sistemas, processos e

produtos de uma organização;• Fornecimento de informações sobre a governança corporativa da entidade;•Fornecimento de informações sobre práticas de recursos humanos; e• Fornecimento de informações sobre sistema de tecnologia da informação.

1 Os trabalhos de consultoria utilizam profissionais com conhecimento técnico e acadêmico de conta-bilidade, especialização, experiência e conhecimentos adquiridos no processo de consultoria. É um processo analítico que envolve tipicamente algumas combinações de atividades relacionadas com a de-terminação de objetivos, descoberta de fatos, definição de problemas ou de oportunidades, avaliação de alternativas, desenvolvimento de recomendações (incluindo ações), comunicação de resultados e, às vezes, implantação e acompanhamento posterior. Geralmente, o trabalho de consultoria executado é apenas para uso e benefício do cliente.

Aspectos gerais da auditoria independente

Normas de auditoria x Procedimentos de auditoria

As normas de auditoria se distinguem dos procedimentos da seguinte for-ma: os procedimentos se relacionam com os atos e tarefas a serem praticados e cumpridos pelo auditor na realização dos trabalhos de auditoria; as normas são medidas de qualidade a serem observadas na execução de atos e tarefas e no al-cance dos objetivos por meio dos procedimentos de auditoria.

As normas da auditoria possuem a finalidade de prover uma maior consis-tência metodológica e sistematização no desenvolvimento da técnica de auditoria, de forma a garantir a qualidade dos trabalhos e a sua perpetuação.

As Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente estão organizadas conforme a ilustração a seguir:

Ilustração: Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria independente

Código de Ética

NBC TAs

Seção200

Seções 300 e 400

Seção500

Seção600

Seção700

Seção800

Auditoria de informações contábeis

históricas

NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes

Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração

O Código de Ética do pro-fissional contabilista e a norma referente ao controle de qualidade para firmas de auditores independentes mostram como a estrutura conceitual deve ser aplicada em situações específicas.

Para aplicação das NBC TAs em situações es-pecíficas, os auditores independentes devem observar as normas relativas à independência (NBC PA 290), à revisão externa de qualidade pelos pares (NBC PA 11), à educação profissio-nal continuada (NBC PA 12), além da norma de controle de qualidade para firmas de auditores independentes (NBC PA 01).

Fonte: Elaborado pelo autor.

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A Seção 200 trata dos princípios gerais e responsabilidades por ocasião do desenvolvimento dos trabalhos. Aborda aspectos referentes à concordância com os termos de trabalho, controle de qualidade, documentação de auditoria (papéis de trabalho), responsabilidades em relação à fraude, leis e regulamentos e comunicação com os responsáveis pela governança. Ressalta-se que a NBC TA 200 é a “mãe das demais normas NBC TAs ”, que devem ser sempre lidas em conjunto.

As Seções 300 e 400 tratam do planejamento dos trabalhos, identificação e avaliação dos riscos, materialidade no planejamento, respostas aos riscos avaliados e avaliação de distorções identificadas durante a auditoria.

A Seção 500 trata da obtenção de evidência de auditoria, confirmações ex-ternas (circularização), trabalhos iniciais, procedimentos analíticos, amostragem em auditoria, auditoria de estimativas contábeis, partes relacionadas, eventos subsequentes, continuidade operacional e representações formais.

A Seção 600 trata da utilização de auditorias de demonstrações contábeis de grupos, englobando o trabalho dos auditores dos componentes, e da utilização do trabalho de outros profissionais, o trabalho realizado pela auditoria interna e o trabalho de outros especialistas.

A Seção 700 trata da conclusão da auditoria e emissão do relatório do auditor independente (formação da opinião). Trata também das modificações na opinião do auditor independente, da inclusão dos parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório, das informações comparativas e da responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que conte-nham demonstrações contábeis auditadas.

A Seção 800 trata das auditorias de demonstrações contábeis desenvolvi-das de acordo com estruturas de contabilidade para propósitos especiais e áreas específicas.

É oportuno dizer neste momento que, para aplicação das NBC TAs em situa-ções específicas, os auditores independentes devem observar as normas relativas à independência (NBC PA 290), à revisão externa de qualidade pelos pares (NBC PA 11), à educação profissional continuada (NBC PA 12), além da norma de controle de qualidade para firmas de auditores independentes (NBC PA 01).

Normas profissionais

Conceitos iniciais

As normas profissionais de contabilidade estabelecem preceitos de conduta para o exercício profissional e classificam-se da seguinte forma:

•NBC PA – Norma Brasileira de Contabilidade Profissional do Auditor Independente;

•NBC PI – Norma Brasileira de Contabilidade Profissional do Auditor Interno; e

•NBC PP – Norma Brasileira de Contabilidade Profissional do Perito.

Especificamente neste capítulo, serão apresentados os pontos principais das normas profissionais referentes à auditoria independente, as NBC PAs.

Foi cobrado assim em prova de concurso público:

01. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/SEFAZ-SP/FCC/2010) As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores indepen-dentes, são estruturadas como

a) NBC TI.b) NBC PI.c) NBC TA.d) NBC PA.e) NBC TP.

As regras de conduta profissional, estabelecidas especificamente para profissionais que atuam como auditores independentes, estão concentradas nas normas NBC PAs.

Gabarito: D

Em virtude do processo de convergência das normas brasileiras às normas internacionais de auditoria (ISAs), editadas pela Federação Internacional de Con-tadores (IFAC), o CFC começou a editar a partir de 2009 as NBC PAs.

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Porém, é importante ressaltar que ainda encontram-se em vigor algumas NBC Ps, que também tratam de assuntos relacionados com a conduta profissional do auditor independente, conforme a seguir:

• Sigilo profissional (NBC P1-IT 02 e NBC P 1.6);•Regulamentação do tema honorários profissionais (NBC P1-IT 03); e•Preceitos de conduta profissional propriamente dito (NBC P 1).

Serão apresentados, também neste capítulo, os pontos principais dessas normas NBC Ps.

De uma forma simplificada, o objetivo do trabalho de auditoria indepen-dente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor, por meio de um relatório de auditoria, sobre se as demonstrações contábeis foram ela-boradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Dentre alguns aspectos importantes no desenvolvimento do trabalho de auditoria, cabe ressaltar que o sócio encarregado do trabalho é o responsável pela direção, supervisão e execução da auditoria, de acordo com normas profissionais e técnicas.

Por outro lado, o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de qualidade inerentes ao trabalho de auditoria, que forneçam a ele se-gurança razoável de que os trabalhos estão sendo conduzidos de acordo com as normas profissionais e técnicas e legislações aplicáveis.

Portanto, condensando as ideias acima apresentadas, podemos perceber que as regras de conduta profissional, reunidas nas normas profissionais, são de grande importância para o bom andamento e qualidade dos trabalhos de auditoria.

As NBC PAs abordam os temas relacionados com o controle de qualidade para firmas de auditoria independente (NBC PA 01), revisão externa de qualidade pelos pares (NBC PA 11), educação profissional continuada (NBC PA 12), inde-pendência (NBC PA 290) e exame de qualificação técnica (NBC PA 13). As NBC Ps tratam dos preceitos de conduta profissional propriamente ditos (NBC P1).

Os conteúdos da NBC PA 01 e NBC PA 11 serão tratados no capítulo 5 deste livro, que aborda o controle de qualidade no processo de auditoria.

Normas profissionais de auditor independente

Os trabalhos de auditoria independente são realizados em equipe, devendo o espírito de disciplina, sistematização e cooperação prevalecer sobre posiciona-mentos meramente pessoais dos membros da equipe. Isso tudo com o objetivo de garantir a qualidade do trabalho a ser realizado.

Em geral, no desempenho de suas tarefas, é exigido do auditor alguns preceitos de conduta, cujas principais características serão apresentadas no quadro-resumo abaixo e especificadas posteriormente, com base na Resolução CFC 821/97, que trata da NBC P 1 (Normas Profissionais de Auditor Independente):

Quadro: Preceitos de conduta profissional

• Competência técnico--profissional • Guarda da Documentação

• Informações anuais aos Conselhos Regionais de Contabilidade

• Independência • Honorários • Exame de Competência Profissional

• Rotação dos responsáveis técnicos da equipe de audi-toria

• Sigilo e Confidencialidade • Educação Profissional Continuada

• Conflito de interesses• Responsabilidade pela

utilização do trabalho do Auditor Interno

• Manutenção dos Líderes da Equipe de Auditoria

• Responsabilidade do Auditor na Execução dos Trabalhos

• Responsabilidade pela utilização do trabalho de Especialistas

Fonte – Elaborado pelo autor.

Independência de pensamento e aparência de independência

É importante mencionar que a independência compreende a independência de pensamento e a aparência de independência.

A independência de pensamento é a postura mental que permite a formação e a apresentação de opinião sem os efeitos de influências que comprometam o julgamento profissional dos membros das equipes e firmas de auditoria, permitin-do que os mesmos atuem com integridade, objetividade e ceticismo profissional.

A aparência de independência consiste em o auditor evitar fatos e circuns-tâncias que poderiam levar um terceiro, com experiência, conhecimento e bom senso, a concluir que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou do membro da equipe de auditoria estão comprometidos.

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Ilustração: Componentes da independência nos trabalhos de auditoria

Independênciade

Pensamento

Aparênciade

Independência

Postura mentalAusência de influências que comprometem o julgamento profissional

Evitar que terceiros concluam que a objetividade e ceticismo profis-sional estão comprometidos.

Evitar fatos e circunstâncias

Fonte: Elaborado pelo autor.

Vamos fixar o conteúdo por meio de duas questões bastante interessantes:

06. (Auditor-Fiscal de Tributos Municipais/Prefeitura de Anápolis-GO/ FUNCAB/ 2012) A alternativa que melhor abrange o conceito de independência do auditor, conforme as normas de auditoria do CFC é:

a) Não possuir vínculos com pessoas da entidade auditada e nem interesse eco-nômico ou financeiro na entidade.

b) Evitar circunstâncias significativas a ponto de um terceiro possa concluir que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional estejam com-prometidos.

c) Ter uma postura que permita expressar opinião sem ser afetado por influências que comprometam o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade e exercer objetividade e ceticismo profissional.

d) Utilizar-se de salvaguardas apropriadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável para realizar o trabalho de asseguração.

e) Evitar fatos e circunstâncias que afetem a aparência de independência e manter uma postura que permita a independência de pensamento.

A questão exige do candidato a identificação da alternativa que melhor abrange o conceito de independência. Vamos aos conceitos necessários para matar esta questão:

A independência é a capacidade que o auditor tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios de auditoria imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.

É o estado no qual as obrigações ou os interesses da entidade de auditoria ou do auditor são, suficientemente, isentos dos interesses das entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade.

Compreende a independência de pensamento e a aparência de independência.

A independência de pensamento é a postura mental, a ausência de influências que possam comprometer o julgamento profissional do auditor.

A aparência de independência consiste em o auditor evitar fatos e circunstâncias de forma que terceiros concluam que a objetividade e o ceticismo estão comprometidos.

Análise das alternativas:

• Não possuir vínculos com pessoas da entidade auditada e nem interesse econômico ou financeiro na entidade – Trata-se apenas de uma salvaguarda. A independência não é somente a aplicação de salvaguardas. É um conceito bem mais amplo, como já foi visto. Passa também pelo processo de identificação e avaliação (julgamento profissional) de ameaças.

• Evitar circunstâncias significativas a ponto de um terceiro possa concluir que a integri-dade, a objetividade ou o ceticismo profissional estejam comprometidos – A alternativa faz alusão somente à aparência de independência.

• Ter uma postura que permita expressar opinião sem ser afetado por influências que com-prometam o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade e exercer objetividade e ceticismo profissional – A alternativa faz alusão somente à independência de pensamento.

• Utilizar-se de salvaguardas apropriadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável para realizar o trabalho de asseguração – A independência não é somente a aplicação de salvaguardas.

• Evitar fatos e circunstâncias que afetem a aparência de independência e manter uma postura que permita a independência de pensamento – De forma direta, a alternativa faz alusão à independência de pensamento e à aparência de independência. É o gabarito.

Gabarito: E

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07. (Inédita) Assinale a afirmativa incorreta

a) A independência compreende a independência de pensamento e a aparência de independência.

b) A aparência de independência é a postura mental que permite a formação e a apresentação de opinião sem os efeitos de influências que comprometam o julgamento profissional dos membros das equipes e firmas de auditoria.

c) Durante os trabalhos de auditoria, o auditor deve possuir domínio do jul-gamento profissional, pautando-se no planejamento dos exames de acordo com o estabelecido, na seleção e aplicação dos procedimentos técnicos e tes-tes necessários e na elaboração de seu relatório.

d) O auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na interpretação de tudo que lhe for apresentado por ocasião da auditoria, atestando, a cada informação, um pronunciamento conclusivo.

e) a rotação de sócios e líderes de auditoria, a restrição quanto à prestação pelo auditor de outros serviços que não os de auditoria, e a formulação de políti-cas e procedimentos de controle de qualidade são exigências que contribuem para a manutenção da independência do auditor.

A postura mental que permite a formação e a apresentação de opinião sem os efeitos de influências que comprometam o julgamento profissional dos membros das equipes e firmas de auditoria corresponde à independência de pensamento.

Gabarito: B

A estrutura de controle interno do COSO

Conceitos iniciais

Doutrinariamente, os modelos de referência à gestão são estruturas padro-nizadas e genéricas, que desempenham um papel de referência para os adminis-tradores e tomadores de decisão, a respeito das práticas a serem empregadas nas operações e processos organizacionais. Podem ser elaborados a partir do que se considera como as melhores práticas disponíveis do mercado, ou seja, busca-se referenciar as melhores práticas para a condução dos negócios.

Em relação à apresentação de exemplos de modelos de referência à gestão, nos anos 80, na área de governança e controle corporativo, dentre alguns modelos de referência utilizado, obteve destaque a estrutura de controle interno do COSO (The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – Co-mitê das Organizações Patrocinadoras), disponibilizado às organizações para a busca de melhores níveis de competitividade.

Os principais eventos do COSO possuem como destaque a publicação dos seguintes trabalhos:

• Internal Control – Integrated Framework, publicado em 1992, denomi-nado modelo COSO I ou COSO Report;

•Enterprise Risk Management (ERM) – Integrated Framework, publicado em 2004, denominado modelo COSO II; e

• Internal Control over Financial Reporting (ICOFR), guia para pequenas empresas, publicado em 2006, denominado modelo COSO III.

Além da concepção de estrutura de controle interno utilizada para apoio e referência à gestão, a avaliação de desempenho da gestão também foi uma temá-tica que ganhou bastante destaque no trabalho do COSO, desenvolvido em 1992.

A sua estrutura de controle interno representou um marco na evolução dos sistemas de controle interno, pois as administrações, ao utilizá-la, teriam

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uma vantagem proveniente da oportunidade de melhorar os sistemas de con-trole interno de suas organizações, seus relatórios financeiros e seus sistemas de governança corporativa.

Tal estrutura reforçou a importância de uma participação mais efetiva dos administradores na compreensão e no estabelecimento de sistemas de controle interno mais adequados e eficazes, importantes para a manutenção das atividades a longo prazo e alcance dos objetivos organizacionais.

As entidades que receberam o maior benefício dos trabalhos do COSO fo-ram, obviamente, aquelas que não possuíam, naquele momento, um bom sistema de controle interno, ou aquelas que eram incapazes de avaliar a adequação e eficácia dos seus sistemas de controle. No entanto, cabe ressaltar que todas as entidades se beneficiaram de alguma forma da estrutura integrada deste Comitê.

O trabalho do COSO provocou uma reação bastante positiva em diversos segmentos nos Estados Unidos, como, por exemplo, representantes da profissão contábil, comunidade empresarial e comunidade reguladora, em virtude de ter sido percebido como uma voz forte no estabelecimento dos sistemas de controle interno e também devido aos seguintes motivos:

•Por ter fornecido uma estrutura integrada de avaliação e informação sobre a adequação e eficácia dos controles internos;

•Pelo fato de ter estabelecido uma base sólida, sobre a qual se construirão novos conhecimentos na área de controle interno; e

•Por ter marcado o início de um novo e importante foco sobre o controle interno, tanto conceitual como prático.

O processo evolutivo da estrutura de controle interno do COSO

O COSO é uma organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros e prevenção de fraudes nas demonstrações contábeis por meio da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.

No trabalho publicado em 1992 (Internal Control – Integrated Framework, COSO I ou COSO Report) ficou definido que o controle interno é um processo de-senvolvido e executado pela diretoria para melhorar o desempenho operacional, aumentar a confiança nas demonstrações contábeis e garantir a conformidade com as regras estabelecidas (cumprimento de leis e regulamentos).

Portanto, desempenho, informações e a conformidade foram as categorias eleitas como básicas pelo COSO, conforme a ilustração a seguir:

Ilustração: Categorias básicas eleitas pelo COSO

Categorias básicas eleitas pelo COSO

Desempenho

Medição da eficiência e efetividade na busca dos

resultados fixados na estratégia

Retratar o universo real das ações desenvolvidas

sustentadas por documen-tos inquestionáveis

Medir o nível do cumpri-mento da entidade com regras estabelecidas e

legislação aplicável

Informações

Conformidade

Fonte: Elaborado pelo autor.

Observe como o tema foi abordado em prova de concurso:

01. (Auditor/Petrobras/Cesgranrio/2008) Os objetivos de um sistema de controle interno são, exceto:

a) Obtenção de informação adequada.b) Estimulação do respeito e da obediência às políticas da administração.c) Proteção dos ativos.d) Promoção da eficiência e eficácia operacional.e) busca de possíveis erros e fraudes na organização objeto dos trabalhos;

O enunciado da questão não faz alusão direta à estrutura de controle interno do COSO. Todavia, é possível utilizar as categorias básicas eleitas pelo mesmo para resolvê-la. A proteção de ativos não é citada expressamente como uma categoria básica eleita por ele, porém, é um objetivo clássico de qualquer sistema de controle interno (contábil). A busca de possíveis erros e fraudes na organização, objetos dos trabalhos, realmente não é um objetivo de um sistema de controle interno. Tais sistemas não são concebidos com essa finalidade. O objetivo é auxiliar e contribuir para a boa gestão.

Gabarito: E

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Amostragem

Conceitos iniciais

Como resposta aos riscos avaliados de distorção relevantes, o auditor plane-ja, desenvolve e implementa respostas apropriadas para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Com esse objetivo, ele executa seu trabalho e colhe evidências por meio da aplicação de testes da maneira mais eficiente possível.

A evidência de auditoria suficiente, adequada, relevante e confiável pode ser obtida por meio de seleção e exame de todos os itens (exame de 100%), exame de itens específicos e exame de amostra representativa de itens de uma população.

Nesse contexto, observa-se que uma das tarefas mais árduas para este pro-fissional é determinar a extensão necessária dos exames a serem realizados, de forma que possam responder aos riscos avaliados de distorção relevante.

Segundo o IFAC (2010), o exame de amostra representativa de itens da população (amostragem) é apropriado para chegar a uma conclusão sobre todo um conjunto de dados (população). A decisão do auditor sobre qual abordagem usar dependerá das circunstâncias.

A amostra selecionada por ele deve ser representativa da população, caso o mesmo busque minimizar o risco de emitir uma opinião errada ou inadequada. Para isso, a amostra deve ter tamanho suficiente e ser selecionada na população acertada.

Contudo, o exame de todos os itens de determinada população é adequado quando ocorrem as seguintes situações:

•A população constitui uma pequena quantidade de itens de valor alto; •Quando existe um risco significativo e outros meios não fornecem evi-

dência de auditoria suficiente, adequada, relevante e confiável; e •Quando podem ser usadas técnicas de auditoria assistidas por compu-

tador em uma população maior, para testar eletronicamente um cálculo repetitivo ou outro processo.

De outra forma, cabe ressaltar que o exame de todos os itens de determi-nada população, por ocasião do desenvolvimento de um trabalho de auditoria, causa alguns inconvenientes.

Por exemplo, caso o auditor examinasse todos os lançamentos contábeis, além do alto custo do serviço de auditoria executado, a sua opinião não teria utili-dade, devido ao fato de que provavelmente seria emitida com muito atraso. A tem-pestividade da informação produzida pelo trabalho de auditoria seria prejudicada.

O exame de itens específicos é adequado para:

• Itens-chave ou de valor alto que, individualmente, poderiam resultar em distorção relevante;

•Todos os itens acima de um valor especificado; •Quaisquer itens ou divulgações de demonstrações contábeis não usuais

ou sensíveis; •Quaisquer itens altamente suscetíveis à distorção; • Itens que fornecerão informações sobre assuntos, tais como a natureza

da entidade, a natureza das transações e o controle interno; e • Itens para testar a operação de certas atividades de controle.

A aplicação de qualquer um dos meios anteriormente mencionados (exame de todos os itens, exame de itens específicos ou a utilização de amostra repre-sentativa) ou de uma combinação deles pode ser apropriada em circunstâncias específicas.

Todavia, escolher a amostragem como o método mais eficiente para ob-ter a segurança necessária para a emissão de opinião possui diversas vantagens, conforme apresentado a seguir:

•Podem ser extraídas conclusões válidas. O objetivo do auditor é obter segurança razoável e não certeza absoluta;

•Os resultados obtidos podem ser combinados com resultados de outros testes. A evidência obtida de uma fonte pode ser corroborada por evi-dência obtida de outra fonte para fornecer segurança maior;

•Um exame de todos os dados não forneceria certeza absoluta, pois tran-sações não registradas nunca serão detectadas; e

•Economias de custo. O custo de examinar todos os lançamentos nos registros contábeis e toda a evidência de suporte seria economicamente inviável.

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Portanto, a amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos pelo auditor em menos de 100% dos itens que compõem o saldo de uma conta ou clas-se de transações, para permitir que o mesmo obtenha e avalie a evidência sobre algumas características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população.

Veja como a definição de amostragem foi cobrada em prova:

01. (Auditoria/4º Exame de Qualificação Técnica Geral/CFC/2006) A amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominado amostra. Analise as informações abaixo e indique qual é a alternativa incorreta:

a) No planejamento da amostra de auditoria, o auditor deve considerar os obje-tivos específicos a serem atingidos e os procedimentos de auditoria que têm maior probabilidade de atingir esses objetivos.

b) A amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor, utilizando sua experiência, critério e conheci-mento da entidade.

c) Seleção aleatória ou randômica é a que assegura que todos os itens da popu-lação ou extrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos.

d) O exame da totalidade das operações de uma entidade denomina-se amos-tragem de auditoria.

A amostragem corresponde à aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de uma população. A opção D é a incorreta, pois se refere ao exame de todos os itens.

Gabarito: D

A amostragem é a utilização e o exame de uma parte do todo (população), denominada amostra, a qual expressa a mesma realidade se fosse examinado todo o universo (população). O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para que possa concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.

Ilustração: População e amostra em auditoria

População

Conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é sele-cionada e sobre o qual o auditor deseja concluir. O auditor dese-ja concluir sobre a população!

Menos de 100% dos itens de popula-ção relevante para fins de auditoria.Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população.

Amostra

Fonte: Elaborado pelo autor.

Cabe ressaltar que duas fases são extremamente importantes. A primeira está relacionada com a definição do tamanho da amostra necessária, a ser testada num trabalho de auditoria, e, a segunda, relacionada com o critério de extração da amostra. Ao determinar o tamanho de uma amostra de auditoria ou método de extração de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.

A NBC TA 530 se aplica quando o auditor independente decide usar amostra-gem na execução de procedimentos de auditoria. Cabe ressaltar que a amostragem não deve ser obrigatoriamente utilizada como um procedimento em si.

Por fim, a NBC TA 530 trata do uso de amostragem estatística e não es-tatística na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra. Observe a ilustração a seguir:

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Ilustração: Amostragem em auditoria

AmostragemSeleção de itens

para testes

Seleção de amostra de auditoria

Avaliação dos resultados da amostra

Testes de controle

Não estatísticaEstatística

É um dos meios disponíveis para o auditor selecionar

itens.

Testes de detalhes

Fonte: Elaborado pelo autor.

Observe como esse tema foi cobrado:

02. (Auditoria/3º Exame de Qualificação Técnica Geral/CFC/2005) A amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria com base em testes. Ainda com relação à amostragem de auditoria, podemos dizer que:

a) A amostragem é uma técnica apropriada apenas para os testes substantivos.b) O Auditor Independente deverá trabalhar com método estatístico na execu-

ção de seus trabalhos.c) Ao adotar um método estatístico ou não-estatístico, o Auditor Independente

deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados.

d) Numa primeira auditoria, é preferível o uso de amostragem não-estatística, considerando a experiência do Auditor Independente, pois os resultados se-rão mais confiáveis.

O auditor, quando decide utilizar a amostragem, seleciona a amostra de auditoria, aplica testes nos itens dessa amostra e avalia os resultados da mesma.

Gabarito: C

Aspectos gerais da auditoria operacional

Conceitos iniciais

A auditoria operacional possui como objetivo assessorar a administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades e avaliar se a organização, departamento, processos, atividades, sistemas, funções, operações e programas auditados estão atingindo os objetivos organizacionais de forma eficiente, eficaz e econômica, por meio da utilização dos recursos financeiros, materiais, humanos e tecnológicos e da observância às leis e regulamentos aplicáveis.

Segundo Araújo (2008), a auditoria operacional surgiu da necessidade de implementação de melhorias nos relatórios apresentados pelos auditores, no que se refere aos resultados da gestão privada e pública, em virtude da limitação das informações financeiras e gerenciais provenientes das auditorias tradicionais.

Assim, essa necessidade informacional foi suprida com a aplicação de pro-cedimentos de auditoria que pudessem avaliar o desempenho de uma organização em relação à economicidade, economia, eficiência, eficácia e revisão dos processos e sistemas de controles internos, e, da mesma forma, apresentar sugestões para melhoria da gestão de recursos, ao identificar aspectos de ineficiência, desperdí-cios, desvios, ações antieconômicas e práticas abusivas.

Dessa forma, a auditoria operacional consiste em avaliar as ações geren-ciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia, economicidade, efetividade e qualidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem a aprimorar os procedimentos, melhorar os sistemas de controles internos e aumentar a res-ponsabilidade gerencial.

Prosseguindo, a auditoria operacional busca avaliar os sistemas de infor-mação da organização, os seus métodos de trabalho, o cumprimento de polí-ticas administrativas e a propriedade, adequação e oportunidade das decisões

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38Auditoria Carlos Alexandre

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estratégicas. Em linhas gerais, trata de uma forma de avaliação dos chamados “Es”: Economicidade, Eficiência, Eficácia e Efetividade.

Executa revisões dos programas, atividades e segmentos operacionais dos setores público e privado, com a finalidade de avaliar se os recursos estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alcançados os objetivos operacionais. A ilustração a seguir aborda o disposto em cada dimensão avaliada nos trabalhos de auditoria operacional:

Ilustração: Os quatro “Es”

Economia

Eficácia

Eficiência

Efetividade

Consiste na minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade.

Mede o grau com que os objetivos organizacionais são alcançados em relação aos resultados pretendidos e reais de determinada atividade.

É a relação entre os produtos, os bens e serviços gerados por uma atividade e os custos dos recursos empregados em um determinado período de tempo.

Consiste no impacto transformador causado pelos serviços prestados por uma organização sobre uma realidade que se pretende modificar. É representada pelos benefícios, efeitos diretos ou indiretos refletidos na

satisfação de necessidades e desejos de clientela específica por meio desses serviços prestados. É uma relação entre os resultados (impactos observados)

e os objetivos (impactos esperados).

Fonte: Elaborado pelo autor.

Segundo Freitas (2005), dentre as variadas denominações disponíveis para este tipo de auditoria é possível elencar algumas, como: auditoria de natureza operacional, auditoria de desempenho (performance audit), auditoria adminis-trativa, auditoria de gestão, auditoria de rendimento, auditoria de processos e auditoria de resultados.

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Auditoria 2ª edição, aborda, de uma forma clara, direta e atual, o tema auditoria, procurando trazer os fundamentos teóricos constantes das novas regulamentações (NBC PA e NBC TAs), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC), alinhadas ao processo de convergência de contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

É uma obra amplamente ilustrada com esquemas, figuras e tabelas, com mais de 590 questões comentadas, das quais mais de 250 são apresentadas logo após a teoria, o que facilita o entendimento e a fixação.

Entre os diversos temas, destacam-se os capítulos sobre audi-toria operacional, Sistema do Controle Interno do Poder Exe-cutivo Federal ( SCIPEF), Governança Corporativa e Gerencia-mento de Riscos Corporativos e Controles Internos – modelo COSO, assuntos amplamente explorados pelos principais concursos do país que exigem essa disciplina.

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