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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 1.917 - Ano VII Segunda-Feira, 13 de abril de 2015 Apoie o Atualize MBF [email protected] Setor de cana espera alívio com leilão Folha de S.Paulo, 11/04/2015 A elevação de preços dos leilões de energia que acontecerão neste mês é vista como um "fôlego" pelas indústrias ligadas ao setor sucroenergético, mas não será suficiente para resolver a crise enfrentada pelo setor. O teto do leilão A-5, para projetos a serem entregues em cinco anos, foi fixado em R$ 281/MWh para as termelétricas e R$ 210/MWh para as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), valor 34% superior ao do leilão mais recente, em novembro. O leilão será no dia 30 e reunirá, além da biomassa da cana, carvão e gás natural. Haverá ainda o A-3 --entrega em três anos-- em julho, cujo teto não foi revelado, e o de fontes alternativas, no dia 27 e teto de R$ 215/MWh. Para as indústrias do polo de Sertãozinho, o anúncio da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) representa um alívio momentâneo, pois a cidade "respira" o setor. De suas 650 indústrias, 90% produzem componentes ligados a usinas, segundo o Ceise-BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis). Com o agravamento da crise a partir de 2008, demissões passaram a ser constantes na cidade, de 118 mil habitantes. Em 2014, foram eliminados 2.046 empregos, o quarto pior resultado no Estado. "Na crise, mesmo o que é pouco acaba sendo bom. Se metade dos projetos do leilão vingar, será muito importante. Calculamos que 80% deles acabarão sendo produzidos em Sertãozinho", disse Antonio Eduardo Tonielo Filho, presidente do Ceise-BR. Projetos que envolvam a produção de uma caldeira, por exemplo, podem custar até R$ 40 milhões, enquanto uma subestação de energia chega a R$ 15 milhões --fora outros componentes, como casa de força e turbinas. "Para ter demanda como antes [até 2008], precisa urgentemente de uma política energética adequada e clara em relação ao etanol", disse. "Há casos em que as linhas estão distantes 200 km. Além disso, os preços nos últimos leilões não foram muito favoráveis ao setor", disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Venda de etanol pela usina sobe 47% em março Folha de S. Paulo, 11/04/2015 As usinas nunca venderam tanto etanol em um mês de março como neste ano. Dados ainda preliminares indicam que as vendas do país deverão atingir 1,45 bilhão de litros. Só na região centro-sul foi 1,4 bilhão, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Esse volume do centro-sul supera em 47% o de março de 2014. Padua estima que a participação do etanol hidratado no consumo de combustível do ciclo Otto (etanol hidratado e gasolina) tenha superado os 40% no mês passado. A opção do consumidor pelo etanol ocorre porque o produto ficou mais competitivo, não só pela recomposição da Cide na gasolina (o imposto dos combustíveis), o que tornou a gasolina mais cara, mas pela boa oferta de álcool. Março é o último mês da safra e, ao contrário do que ocorre tradicionalmente, a oferta de etanol nunca foi tão elevada. A participação do etanol nas vendas de combustíveis vem crescendo desde outubro do ano passado. Esse aumento ocorre não só devido à oferta maior mas também porque as margens de postos e distribuidoras ficaram mais próximas tanto nas vendas do etanol como nas de gasolina. Antes, vender gasolina rendia mais. Essa alta de venda em plena entressafra ocorre porque, além dos estoques elevados, muitas empresas já iniciaram a colheita da safra 2015/16. Os motivos desse início antecipado vão desde a busca de bagaço para a geração de energia à formação de caixa ou corte de cana que sobrou da safra anterior. A maior oferta de etanol derrubou os preços nos postos da cidade de São Paulo. Pesquisa da Folha indica que o preço do etanol hidratado foi negociado, em média, a R$ 2,08 por litro nesta semana nos postos de São Paulo. Esse valor indica queda de 0,62% em relação ao preço da semana anterior.

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 1.917 - Ano VII Segunda-Feira, 13 de abril de 2015

Apoie o Atualize MBF

[email protected]

Setor de cana espera alívio com leilão Folha de S.Paulo, 11/04/2015

A elevação de preços dos leilões de energia que acontecerão neste mês é vista como um "fôlego" pelas indústrias ligadas ao setor sucroenergético, mas não será suficiente para resolver a crise enfrentada pelo setor. O teto do leilão A-5, para projetos a serem entregues em cinco anos, foi fixado em R$ 281/MWh para as termelétricas e R$ 210/MWh para as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), valor 34% superior ao do leilão mais recente, em novembro.

O leilão será no dia 30 e reunirá, além da biomassa da cana, carvão e gás natural. Haverá ainda o A-3 --entrega em três anos-- em julho, cujo teto não foi revelado, e o de fontes alternativas, no dia 27 e teto de R$ 215/MWh. Para as indústrias do polo de Sertãozinho, o anúncio da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) representa um alívio momentâneo, pois a cidade "respira" o setor. De suas 650 indústrias, 90% produzem componentes ligados a usinas, segundo o Ceise-BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis).

Com o agravamento da crise a partir de 2008, demissões passaram a ser constantes na cidade, de 118 mil habitantes. Em 2014, foram eliminados 2.046 empregos, o quarto pior resultado no Estado. "Na crise, mesmo o que é pouco acaba sendo bom. Se metade dos projetos do leilão vingar, será muito importante. Calculamos que 80% deles acabarão sendo produzidos em Sertãozinho", disse Antonio Eduardo Tonielo Filho, presidente do Ceise-BR.

Projetos que envolvam a produção de uma caldeira, por exemplo, podem custar até R$ 40 milhões, enquanto uma subestação de energia chega a R$ 15 milhões --fora outros componentes, como casa de força e turbinas. "Para ter demanda como antes [até 2008], precisa urgentemente de uma política energética adequada e clara em relação ao etanol", disse. "Há casos em que as linhas estão distantes 200 km. Além disso, os preços nos últimos leilões não foram muito favoráveis ao setor", disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Venda de etanol pela usina sobe 47% em março

Folha de S. Paulo, 11/04/2015

As usinas nunca venderam tanto etanol em um mês de março como neste ano. Dados ainda preliminares indicam que as vendas do país deverão atingir 1,45 bilhão de litros. Só na região centro-sul foi 1,4 bilhão, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

Esse volume do centro-sul supera em 47% o de março de 2014. Padua estima que a participação do etanol hidratado no consumo de combustível do ciclo Otto (etanol hidratado e gasolina) tenha superado os 40% no mês passado.

A opção do consumidor pelo etanol ocorre porque o produto ficou mais competitivo, não só pela recomposição da Cide na gasolina (o imposto dos combustíveis), o que tornou a gasolina mais cara, mas pela boa oferta de álcool.

Março é o último mês da safra e, ao contrário do que ocorre tradicionalmente, a oferta de etanol nunca foi tão elevada.

A participação do etanol nas vendas de combustíveis vem crescendo desde outubro do ano passado. Esse aumento ocorre não só devido à oferta maior mas também porque as margens de postos e distribuidoras ficaram mais próximas tanto nas vendas do etanol como nas de gasolina. Antes, vender gasolina rendia mais.

Essa alta de venda em plena entressafra ocorre porque, além dos estoques elevados, muitas empresas já iniciaram a colheita da safra 2015/16. Os motivos desse início antecipado vão desde a busca de bagaço para a geração de energia à formação de caixa ou corte de cana que sobrou da safra anterior.

A maior oferta de etanol derrubou os preços nos postos da cidade de São Paulo. Pesquisa da Folha indica que o preço do etanol hidratado foi negociado, em média, a R$ 2,08 por litro nesta semana nos postos de São Paulo. Esse valor indica queda de 0,62% em relação ao preço da semana anterior.

Atualize MBF - 2

Obra conta a história de pioneiro do etanol Folha de S. Paulo, 13/04/2015

Pertencente a uma família que, poucas décadas após sair da região italiana do Vêneto, no final do século 19, já era considerada uma das maiores fortunas do sudeste de São Paulo, Luiz Lacerda Biagi participou do avanço da agroindústria no país. A história do empresário está contada no livro "O Estilo Luiz Biagi de Criar Negócios", de Maria Lúcia Doretto.

A história da família Biagi contém passagens pela produção de tijolos, produção de bens de capital e bebidas à intensa participação nos setores de açúcar e de etanol.

Luiz Biagi manifesta as emoções e os percalços vividos como participante dos negócios erguidos pelo pai. Entre eles, a Usina Santa Elisa, ainda em 1936, a Refrescos Ipiranga em 1948, engarrafadora da Coca-Cola, e a Zanini, criada em 1950. Por muitos anos ligado à Zanini, a indústria de bens de capital da família, Luiz teve uma das maiores decepções quando deixou a empresa, em 1985. A saída foi difícil porque perdeu uma das maiores paixões: a Zanini. "Não me demiti, não me demitiram. Fui empurrado para fora".Voltada para a produção de bens de capital, a empresa é fornecedora de máquinas e equipamentos para a indústria, inclusive para a agroindústria. Luiz participou do Proálcool, empreitada difícil e laboriosa. Na década de 1970, já se preocupava com a falta de uma definição de política energética, principalmente no que se referia ao álcool. Chamados "os senhores do etanol", a família foi obrigada a unir a Santelisa Vale com os franceses da Louis-Dreyfus Commodities, em 2009, devido aos efeitos da crise financeira mundial de 2008.

Preços do açúcar fecham a semana com ligeira alta

Udop, 13/04/2015

Os preços do açúcar nos mercados internacionais fecharam a última semana em alta, mesmo com o anúncio de que o superávit internacional da commodity deve continuar elevado neste ano safra, pela quinta temporada seguida.

Na bolsa de Nova York os negócios subiram em todos os vencimentos. Na tela maio/15, os contratos foram negociados em 12,83 centavos de dólar por libra-peso, alta de três pontos no comparativo com a véspera. Os demais vencimentos também precificaram entre três e 11 pontos.

Em Londres, com alta de 2 dólares na tonelada, a commodity foi negociada no vencimento maio/15 a US$ 365,60. Nos demais vencimentos o açúcar fechou em alta que variou de US$ 1 a US$ 1,90.

Mercado interno - No mercado paulista os preços do açúcar medidos pelo Cepea/Esalq, da USP, fecharam em alta, na última sexta-feira, de 0,14%, com negócios firmados em R$ 51,57 a saca de 50 quilos do tipo cristal. No mês, a commodity, ainda segundo os mesmos índices, já valorizou meio ponto percentual.

Análise - Para o consultor Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting, "o mercado de açúcar em NY fechou a semana basicamente inalterado nos primeiros vencimentos correspondentes à safra 2015/2016, mas com alta vigorosa para os vencimentos além da curva, iniciando em maio de 2016 com elevações de até 7 dólares por tonelada. Com a valorização do real, NY não subiu na mesma proporção e os valores em reais por tonelada declinaram. De qualquer maneira, o valor do fechamento de NY para maio/2016, convertido em reais via hedge para o mesmo vencimento e trazendo para valor presente descontado está 14% acima do valor de maio/2015. Para empresas capitalizadas e sem endividamento em dólares é uma excelente fixação de preço. Para aproveitar uma eventual alta pode-se, por exemplo, fazer uma operação com opções. Bom ficar de olho nas oportunidades".

63% apoiam abertura de processo de impeachment, aponta Datafolha

G1, 11/04/2015

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (11) indica que 63% dos brasileiros apoiam a abertura de um processo de impeachment contra presidente Dilma Rousseff (PT), quando se consideram as revelações feitas até aqui pela Operação Lava Jato. A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados não acredita que Dilma será afastada em razão denúncias de corrupção da Lava Jato e que menos da metade dos entrevistados sabe que, caso Dilma saia, quem assume é o vice-presidente e que o vice é Michel Temer (PMDB).

A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 9 e 10 de abril com 2.834 entrevistas em 171 municípios.

Previsões de preços de café e açúcar são reduzidas em até 31% com queda do real

Reuters, 10/04/2015

Os bancos, incluindo Goldman Sachs e Citi, cortaram suas previsões para os preços do café e do açúcar em até 31 por cento no último mês, com a cotação do real frente ao dólar tendo caído ao menor patamar em 12 anos. Com os preços do açúcar agora definhando perto dos níveis mais baixos em mais de seis anos, abaixo de 13 centavos de dólar por libra-peso, seis bancos estão prevendo uma média de cotações para o segundo trimestre de cerca de 13,6 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de aproximadamente 3 centavos ante previsões anteriores, de acordo com dados coletados pela Reuters.

Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.

Supplying daily update to executive of the agribusiness

AtualizeMBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável / Responsible Journalist: Leticia Toledo - MTb 45.866

Fechamento edição:13/04/2015 - 09h50

Cadastro Ambiental Rural ainda gera muitas dúvidas; especialista responde

Globo Rural, 12/04/2015

A advogada Samanta Pineda é consultora jurídica da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso e especialista em direito ambiental. Ela tem percorrido muitas regiões do Brasil tirando dúvidas e orientando o produtor. O Globo Rural reuniu algumas dúvidas frequentes, que advogada esclarece abaixo:

Como agir quando o produtor tem duas propriedades com matrículas diferentes? O CAR é feito por propriedade. A linguagem é a unidade econômica, é a fazenda efetivamente. Se a fazenda for formada por 10 matriculas, se elas forem vizinhas, contíguas uma da outra é um só CAR porque aí, a ideia é a fazenda ter a sua identidade ambiental e não matricula por matrícula.

Reserva legal e área de preservação permanente já devem estar regularizadas antes de fazer o CAR? O CAR não exige que a sua propriedade esteja regularizada. Ele quer conhecer as suas irregularidades, então ninguém precisa ter a reserva ou ter a APP, pra fazer o cadastro. No cadastro o produtor vai dizer o que não tem. O segundo passo da regularização ambiental é o programa de regularização ambiental, que todos os estados estão fazendo os seus, e aí é que o produtor vai se regularizar.

Quando a área da propriedade não bate com o que está registrado na matrícula, o que fazer? É muito comum a matricula não bater com o mapa. A própria ministra do Meio Ambiente disse que quer saber a área real. Então, se o mapa é diferente da matricula, respeite o mapa, vá pelo tamanho real da sua propriedade, independente de ser ou não o que está na matricula. A matricula inclusive pode ser retificada depois.

Quais são as consequências que a falta do CAR pode trazer para o agricultor? Além da multa pelo órgão ambiental, porque o cadastro é uma exigência da Legislação Ambiental, a mais grave é a de mercado. O próprio comprador do seu produto, a usina que compra a cana, o frigorífico que compra o boi vai exigir do produtor o CAR antes de fazer esse contrato. A conseqüência de mercado está se mostrando mais cruel até do que a própria multa pela falta do CAR.

IBGE projeta safra de 199,7 milhões de tAgência Brasil, 10/04/2015

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elaborado em março, estima que o país feche o ano de 2015 com uma produção agrícola de 199,7 milhões de toneladas. A estimativa é 0,1% superior à previsão feita em fevereiro pelo IBGE. A nova estimativa para a safra prevê acréscimo de 139,2 mil toneladas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou, hoje, que o Brasil deve produzir ao menos 200,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2014/2015. Os cálculos do IBGE e da Conab são feitos com base em metodologias diferentes. O IBGE trabalha com anos civis, enquanto a Conab pesquisa o ano-safra, que vai de abril a março do ano seguinte, no Centro-Sul. O IBGE também inclui, nos levantamentos, culturas que não integram as pesquisas da Conab. Caso a estimativa se concretize, o país terá – segundo o IBGE – safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 3,6% maior do que em 2014. Quatorze produtos deverão ter queda na produção, entre eles batata-inglesa primeira safra (0,8%), batata-inglesa segunda safra (2,4%), batata-inglesa terceira safra (19,4%), café-arábica em grão (1,9%), café-canephora em grão (15,2%), cana-de-açúcar (2,5%), cebola (7,2%), feijão em grão terceira safra (11,4%) e laranja (7,5%). A estimativa da área a ser colhida é 57,3 milhões de hectares, ou seja, 1,7% maior que a área colhida em 2014 e 0,2% maior na comparação com a estimativa de fevereiro.

Nova luz Folha de S.Paulo, 13/04/2015

Em um cenário de alta no preço da energia elétrica e risco de desabastecimento, a troca das lâmpadas antigas por outras mais eficientes traz resultados que compensam o investimento inicial. Ainda mais caras nas lojas, as lâmpadas fluorescentes e LED proporcionam economia em relação às incandescentes --que devem desaparecer das prateleiras em julho-- recuperando os gastos com a compra em quatro meses.

Unica prevê fechamento de mais 12 usinas na safra 2015/16

Agência Estado, 10/04/2015

O diretor-técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio Padua Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira (10), que mais 12 usinas devem fechar na safra 2015/2016 no Centro-Sul do País por causa da crise do setor, o que não impedirá um crescimento estimado de 3% na oferta de matéria-prima na região no período. Até o ano passado, 60 usinas encerraram as atividades.

Segundo Padua, o aumento se dará por causa da condição climática mais favorável para a cana na atual safra, mas terá ainda o componente de crise: o aumento de 2% na área a ser colhida. Isso acontece porque não houve renovação dos canaviais, quando parte da área deixa de ser plantada com cana para ser ocupada por outros produtos, em uma rotação de culturas. “A safra será maior que a do ano passado por causa do canavial envelhecido, já que as condições financeiras não proporcionam a renovação necessária para a cultura”, disse Rodrigues.

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 3º levantamento: dezembro de 2014 / Source: CONAB - 3rd Survey: December 2014

Área/Produtividade/Produção Safra 2014/15-Area/Productivity/Production 2014/15 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

47,6 79.736 3.671,30 979,0 56.754 55.561,6 1.748,5 73.700 128.860,2 5.593,1 73.093 408.817,4 805,5 74.534 60.039,4 68,9 55.389 3.814,1 33,0 49.000 1.617,0 4.685,7 73.275 343.346,9 636,3 71.008 45.184,7 9.004,5 71.308 642.095,2

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

431,84 3 .411,76 30.963,01 24.638,99 30.304,09 100.231,61 214.993,60 206.933,00 25.673,86 33.866,64 1.162,02 2.868,58 788,11 1.283,69 187.369,60 168.914,10 25.386,26 21.805,04 302.078,81 357.020,39

Destinação da Cana de Açúcar 2014/15 / Sugarcane Destinantion 2014/15

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

50,0 152.082,5 91.429,7 3 .686,1 1.136.759,7 646.844,9 3 .866,8 2.270.084,2 5.570.668,2 25.725,1 7.728.944,5 9.423.974,4 3.305,4 1.161.154,0 1.777.908,9 137,4 141.400,9 49.897,1 38,3 - 90.933,7 22.244,0 6.426.389,6 7.505.234,8 3 .031,6 507.053,9 1.136.268,3 36.359,5 11.794.924,9 16.869.185,5

Estimativa de Produção Safra 2014/15 - Estimative of the Production of 2014/15 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Março/March - 2015Abril/April - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,51550,4983

Mês / Month

0,4763 0,4983

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

Atualize MBF - 4

US$ Com. - R$US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

09/04/15April 09th, 2015

10/04/15April 10th, 2015 ∆ %

% ano% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

0,949 0,1061

1,21 0,98

6,000 12,750 0,4034

3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

12,83 0,23% 7,54% 12,78 0,24% 5,97% 13,30 0,30% 4,89% 14,50 0,55% 4,24%

*Cotação do período de 06/abril/2015 a 10/abril/2015/Quotation of the period from April/06/2015-April/10/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Maio/ May/15 Julho/July/15Outubro/ October/15Março/ March/16

365,60 0,55% 2,87% 361,80 0,28% 3,11% 363,90 0,30% 3,50% 372,10 0,51% 3,76%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.196,50 -0,13% -0,46% 1.198,00 0,38% -0,54% 1.193,50 -0,29% -1,40%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

51,57 0,14% 0,49% 51,50 -0,12% 0,61% 51,56 -0,88% 0,76%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,3365 -0,16% -1,55% 1,2568 -0,91% 3,09% 1,3064 -0,56% 2,83%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

21,43 0,00% 0,37% 21,47 0,00% 0,05% 21,05 -0,09% 0,48%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Maio/ May/15Julho/ July/15Novembro/ November/15

maio/ may/15Junho/ June/15Julho/ July/15

ParanáParanaguá

Maio/ May/15 Julho/ July/15Agosto/ August/15

Maio/ May/15Julho/ July/15Agosto/ August/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

maio/ may/15Junho/ June/15Julho/ July/15

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.190,00 -0,83% -1,33% 1.190,00 -0,83% -0,42% 1.185,00 -1,25% -2,47%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

10/Abr/2015 - apr02/201509/Abr/2015 - apr02/201508/Abr/2015 - apr02/2015

Maio/ May/15Agosto/ August/15Outubro/October/15Dezembro/december/15

3,071 3,072 0,03% 3,047 3,080 1,08% 3,251 3,264 0,38% 1,067 1,060 -0,69%

Com ICMS, sem frete 31,09 0,81% 2,30% 31,29 0,84% 2,19% 31,34 0,74% 2,08%

951,50 -0,21% -2,23% 956,00 -0,23% -2,22% 955,00 -0,24% -2,28%

309,20 -0,93% -5,39% 309,60 -0,77% -4,80% 309,00 -0,83% -4,54%

62,88 -0,19% -4,28% 70,65 0,00% 0,00%

51,64 1,67% 8,49% 53,51 1,94% 8,45% 54,79 2,11% 7,90%

57,87 2,30% 5,01% 58,95 2,18% 4,87% 59,76 2,14% 4,70%

10/Abr/2015 - apr02/201509/Abr/2015 - apr02/201508/Abr/2015 - apr02/2015

Março/ March/15Maio/ May/15Julho/ July/15

Abril/ April/ 15Maio/ May 15Junho/ June 15

0,4717 51,50 57,53 0,4763 52,01 58,09 0,5383 58,78 65,66 0,5383 58,78 65,66 0,5449 59,50 66,46 0,54 58,96 65,86 0,4692 51,28 57,28 0,4703 51,36 57,36

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Fevereiro/ February- 2015 Março/ March- 2015