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Atualizado em Abril/2008, Incluido neste documento até a Resolução Nº 004/2008 do CMDU. Manaus, terça-feira, 05 de novembro de 2002. Número 628 ANO III R$ 15,00 PODER EXECUTIVO Ó R G Ã O O F I C I A L D O M U N I C Í P I O D E M A N A U S - AM CRIADO MEDIANTE O ARTIGO N° 129 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO EDIÇÃO ESPECIAL PLANO DIRETOR URBANO E AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS LEI 671, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002 REGULAMENTA o Plano Diretor Urbano e Ambiental, estabelece diretrizes para o desenvolvimento da Cidade de Manaus e dá outras providências relativas ao planejamento e à gestão do território do Município. O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município. FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente LEI: PARTE I DO DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art. 1° - O desenvolvimento urbano e ambiental de Manaus tem como premissa o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, nos termos da Lei Orgânica do Município, de forma a garantir: I - a promoção da qualidade de vida e do ambiente; II - a valorização cultural da cidade e de seus costumes e tradições; III - o aprimoramento da atuação do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo; IV - a articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional; V - a inclusão social através da ampliação do acesso à terra e da utilização de mecanismos de redistribuição da renda urbana; VI - o fortalecimento do Poder Executivo na condução de planos, programas e projetos de interesse para o desenvolvimento de Manaus, mediante a articulação com os demais entes de governo e a parceria com os agentes econômicos e comunitários; VII - a gestão democrática, participativa e descentralizada da cidade; VIII - a integração entre os órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação coordenada no cumprimento das estratégias fixadas neste Plano e na execução dos planos, programas e projetos a ele suplementados. TÍTULO II DAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO Art. 2° - As Estratégias propostas pelo Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus para o desenvolvimento do Município são: I – Valorização de Manaus como Metrópole regional; II Qualificação ambiental do território; III Promoção da economia; IV Mobilidade em Manaus; V Uso e ocupação do solo urbano; VI Construção da cidade; VII - Gestão democrática. Art. 3° - As Estratégias de Desenvolvimento do Município complementam-se com a efetivação do modelo espacial contido nesta Lei e nas normas de uso e ocupação do solo e parcelamento do solo urbano constantes de leis municipais específicas. CAPÍTULO I DA VALORIZAÇÃO DE MANAUS COMO METRÓPOLE REGIONAL Art. 4° - A estratégia de valorização de Manaus como metrópole regional tem como objetivo geral orientar as ações do governo e dos diferentes agentes da sociedade para a promoção do desenvolvimento sustentável e integrado na região. PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS PMM

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Atualizado em Abril/2008,

Incluido neste documento até a Resolução Nº 004/2008 do CMDU.

Manaus, terça-feira, 05

de novembro de 2002. Número 628 ANO III R$ 15,00

PODER EXECUTIVO

ÓÓ RR GG ÃÃ OO OO FF II CC II AA LL DD OO MM UU NN II CC ÍÍ PP II OO DD EE MM AA NN AA UU SS -- AAMM

CCRRIIAADDOO MMEEDDIIAANNTTEE OO AARRTTIIGGOO NN°° 112299 DDAA LLEEII OORRGGÂÂNNIICCAA DDOO MMUUNNIICCÍÍPPIIOO

EDIÇÃO ESPECIAL

PLANO DIRETOR URBANO E AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS

LEI N° 671, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002

REGULAMENTA o Plano Diretor Urbano e Ambiental, estabelece diretrizes para o desenvolvimento da Cidade de Manaus e dá outras providências relativas ao planejamento e à gestão do território do Município.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

PARTE I DO DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Art. 1° - O desenvolvimento urbano e ambiental de Manaus tem como premissa o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, nos termos da Lei Orgânica do Município, de forma a garantir:

I - a promoção da qualidade de vida e do ambiente;

II - a valorização cultural da cidade e de seus costumes e tradições;

III - o aprimoramento da atuação do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo;

IV - a articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional;

V - a inclusão social através da ampliação do acesso à terra e da utilização de mecanismos de redistribuição da renda urbana;

VI - o fortalecimento do Poder Executivo na condução de planos, programas e projetos de interesse para o desenvolvimento de Manaus, mediante a articulação com os demais entes de governo e a parceria com os agentes econômicos e comunitários;

VII - a gestão democrática, participativa e descentralizada da cidade;

VIII - a integração entre os órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação coordenada no cumprimento das estratégias fixadas neste Plano e na execução dos planos, programas e projetos a ele suplementados.

TÍTULO II DAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

Art. 2° - As Estratégias propostas pelo Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus para o desenvolvimento do Município são:

I – Valorização de Manaus como Metrópole regional;

II – Qualificação ambiental do território; III – Promoção da economia; IV – Mobilidade em Manaus; V – Uso e ocupação do solo urbano; VI – Construção da cidade; VII - Gestão democrática.

Art. 3° - As Estratégias de Desenvolvimento do Município complementam-se com a efetivação do modelo espacial contido nesta Lei e nas normas de uso e ocupação do solo e parcelamento do solo urbano constantes de leis municipais específicas.

CAPÍTULO I DA VALORIZAÇÃO DE MANAUS COMO METRÓPOLE

REGIONAL

Art. 4° - A estratégia de valorização de Manaus como metrópole regional tem como objetivo geral orientar as ações do governo e dos diferentes agentes da sociedade para a promoção do desenvolvimento sustentável e integrado na região.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS – PMM

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Parágrafo único - São objetivos específicos da

estratégia de valorização de Manaus como metrópole regional:

I - integrar as funções do Município no contexto regional e nacional;

II - estabelecer a macroestruturação do território municipal, visando garantir a ocupação equilibrada de seus espaços, a promoção social e o desenvolvimento não predatório das atividades produtivas neles desenvolvidas.

Art. 5° - A integração das funções do Município no contexto nacional e regional se dará através das seguintes diretrizes:

I - reforço da participação de Manaus em planos e programas, de âmbito estadual e federal, voltados para o desenvolvimento do Município e da região;

II - promoção da complementaridade de atividades produtivas e a integração das funções urbanas de Manaus com os municípios da região;

III - fortalecimento da atuação dos agentes econômicos e de instituições de Manaus e dos demais municípios do Estado para o desenvolvimento sustentável da região.

Art. 6° - A estratégia de valorização de Manaus como metrópole regional será efetivada através do Programa Manaus - Metrópole da Amazônia que visa:

I - identificar as ações dos governos estadual e federal, no Município e na região, priorizando a participação da Prefeitura naquelas de maior interesse para o desenvolvimento local;

II - promover a articulação interinstitucional com os diferentes entes de governo que atuam na região com o objetivo de integrar as ações para o desenvolvimento;

III - instituir mecanismos de articulação permanente com a administração dos municípios vizinhos, especialmente dos municípios limítrofes de Manaus, visando à fomentação das atividades produtivas, à integração das funções e à gestão de serviços de interesse comum;

IV - incentivar a articulação de agentes e instituições, inclusive cooperativas e associações de pequenos produtores, para formação de parcerias com a Prefeitura de Manaus, visando à implementação de projetos de desenvolvimento;

V - direcionar os investimentos públicos para a implementação de programas de alcance social, com ênfase no atendimento à saúde, à educação e à moradia;

VI – Implantar espaços públicos polivalentes de elevado interesse comunitário, em módulos progressivos, cuja essência é a conquista da cidadania e a defesa da democracia.

Parágrafo único - Para apoio do Programa Manaus – Metrópole da Amazônia será criada a Agência para Promoção do Desenvolvimento Regional Sustentável.

CAPÍTULO II DA QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL E CULTURAL DO

TERRITÓRIO

Art. 7° - A Estratégia de Qualificação Ambiental e Cultural do Território tem como objetivo geral tutelar e valorizar o patrimônio cultural e natural de todo o município de Manaus, priorizando a resolução de conflitos e a mitigação de processos de degradação ambiental decorrentes de usos incompatíveis e das deficiências de saneamento.

Parágrafo único - São objetivos específicos da estratégia referida neste artigo:

I - a defesa dos ambientes naturais urbanos e não-urbanos de interesse de proteção com disciplina de seu aproveitamento;

II – a implantação, manutenção e valorização dos fragmentos florestais e das áreas verdes urbanas de Manaus;

III – a promoção da integridade das águas superficiais e subterrâneas do território do Município, através de ação articulada com as políticas estadual e federal de gerenciamento dos recursos hídricos;

IV – a proteção, conservação e potencialização do uso dos bens de interesse de preservação que integram o Patrimônio Cultural de Manaus;

V- implantação do gerenciamento ambiental integrado que garanta a proteção dos patrimônios natural e cultural do Município.

Seção I Do Patrimônio Natural de Manaus

Art. 8° - Constituem o Patrimônio Natural de Manaus as unidades de conservação, as áreas de preservação permanente, os fragmentos florestais urbanos, as áreas verdes, as orlas dos rios Negro e Amazonas e demais cursos d’água.

Parágrafo único - Para efeito de conceituação dos bens constituintes do Patrimônio Natural, são consideradas as definições adotadas no Código Ambiental de Manaus.

Art. 9° - A proteção do Patrimônio Natural será implementada mediante:

I - a utilização de instrumentos de intervenção urbana que incentivem à conservação do Patrimônio Natural;

II - a implementação dos programas de proteção ao Patrimônio Natural;

III - a aplicação da agenda ambiental positiva do Estado do Amazonas;

IV - a aplicação dos instrumentos previstos pelo Código Ambiental de Manaus;

V - a criação na guarda municipal de grupamento específico para proteção das unidades de conservação do Município;

VI - o apoio à criação de delegacia especializada na área de crimes ambientais, em âmbito estadual, para atuação junto à Vara Especializada de Meio Ambiente e do Ministério Público;

VII – Estruturação e aparelhamento do setor administrativo municipal responsável pelo planejamento e pelo gerenciamento dos Programas de Proteção e Valorização dos Ambientes Naturais e dos Cursos d’Água;

VIII – A criação, no Município de Manaus, de uma central analítica dotada de equipamentos modernos para análises físico-químicas e microbiológicas, com a finalidade de apoiar os órgãos municipais na fiscalização e preservação do meio ambiente.

Art. 10 - Constituem programas de proteção do Patrimônio Natural:

I - Programa de Proteção e Valorização dos Ambientes Naturais de Manaus, visando:

a) à proteção das áreas de fragilidade ambiental e impróprias para ocupação;

b) à recuperação de áreas degradadas em todo o território municipal, em especial aquelas localizadas na área urbana e em sua periferia imediata;

c) à promoção de plantio e manutenção de vegetação nas áreas susceptíveis de erosão;

d) ao incremento da arborização de logradouros e de equipamentos de uso público, priorizando as áreas de interesse turístico e os bairros mais carentes;

e) à regulamentação das espécies a serem utilizadas no paisagismo urbano e na arborização de Manaus, avaliando a utilização de espécies nativas e priorizando o uso daquelas consideradas mais

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apropriadas, com o objetivo de dar uma identidade florística à cidade; (Alterado pelo Art. 1º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

f) ao monitoramento de áreas verdes e/ou arborizadas em loteamentos e condomínios residenciais. (Alterado pelo Art. 1º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

II - Programa de Proteção e Valorização dos Ambientes Naturais e dos Cursos d ‘Água, objetivando a proteção dos rios e igarapés e de suas margens e a conscientização da população para a sua conservação e fiscalização, por meio de:

a) elaboração do Plano de Proteção das Margens dos Cursos d’Água e do Plano de Saneamento e Drenagem;

b) integração dos igarapés à paisagem, com a recomposição das matas ciliares;

c) estruturação ambientalmente adequada das margens dos cursos d’água com largura mínima de 50 metros para a orla dos Rios Negro e Amazonas e Igarapé do Tarumã-Açu. Para os demais cursos d’água, a faixa considerada deve ser de 30 (trinta) metros, contados de cada margem da maior enchente; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

d) utilização ecologicamente adequada de trechos navegáveis dos igarapés, para atividades econômicas e/ou de valorização dos mesmos (turismo, pesca e transporte), desde que não comprometam as condições ambientais desses cursos d’água;

e) coibição do uso e da ocupação ecologicamente inadequados dos trechos não navegáveis dos igarapés;

f) coibição do lançamento de efluentes poluidores e de resíduos sólidos (lixo) nos rios, igarapés e áreas adjacentes aos mesmos, conscientizando e integrando a participação da população nas ações de proteção dos cursos d’água;

g) conscientização da população sobre qualidade das águas e resíduos sólidos (lixo), bem como sua relação com a qualidade de vida, utilizando mecanismos que permitam massificar as informações por meio das organizações da sociedade civil.

h) a criação de postos flutuantes, devidamente equipados, para a fiscalização contínua da orla fluvial.

i) a desocupação das margens e leitos dos igarapés.

Parágrafo único – será obrigatória a expansão anual da rede de esgoto de 5% em relação ao total de unidades residenciais do município.

Seção II Do Patrimônio Cultural

Art. 11 - Integram o Patrimônio Cultural de Manaus o conjunto de bens imóveis de valor significativo - as paisagens, os sítios históricos, os conjuntos arquitetônicos e as edificações de interesse cultural - e os bens imateriais ou intangíveis da cidade e da região.

Art. 12 - Constituem-se diretrizes para a proteção dos bens que integram o Patrimônio Cultural de Manaus:

I - identificar, catalogar e proteger os bens imóveis de valor significativo;

II - registrar e valorizar as manifestações culturais consideradas bens imateriais ou intangíveis da cidade e da região;

III -incentivar procedimentos e criar mecanismos que visem à divulgação, à valorização e à potencialização do uso do Patrimônio Cultural.

Art. 13 - A proteção dos bens que integram o Patrimônio Cultural será implementada mediante:

I - a execução de Programa de Valorização do Patrimônio Cultural;

II - a utilização de instrumentos de intervenção que incentivem à conservação dos bens de interesse histórico e cultural;

III - a estruturação e o aparelhamento de um setor administrativo municipal responsável pelo planejamento e pelo gerenciamento dos programas de proteção e valorização do patrimônio cultural.

Art. 14 - O Programa de Valorização do Patrimônio Cultural visa:

I - executar inventário atualizado de todos os bens imóveis considerados de interesse cultural, já protegidos ou não, em articulação com órgãos e entidades federais e estaduais de cultura e patrimônio;

II - inventariar e registrar as manifestações culturais – tradições, hábitos, práticas e referências culturais de qualquer natureza – existentes no município que conferem a identidade de suas populações e dos espaços que habitam e usufruem;

III - aperfeiçoar os instrumentos de proteção dos bens de interesse cultural, definindo os níveis de preservação e os parâmetros de abrangência da proteção, também em articulação com os demais órgãos e entidades de preservação;

IV - estabelecer mecanismos de fiscalização dos bens culturais de caráter permanente, no âmbito da Prefeitura de Manaus, e articulados com as demais instâncias de governo;

V – instituir meios de divulgação sistemática junto à população, especialmente nas escolas, através de propaganda institucional, para despertar o interesse de preservação do Patrimônio Cultural, em todas as formas e manifestações;

VI - incentivar a revitalização de prédios, conjuntos e sítios históricos, tendo como exemplo experiências realizadas em outras cidades brasileiras;

VII - apoiar os projetos de recuperação urbana e valorização de bens tombados em andamento em Manaus;

VIII - criar formas de captação e geração de recursos para manutenção e valorização do patrimônio, com ampla participação da iniciativa privada;

IX - preservar a cultura local, levando em consideração os usos e costumes da população manauense nas medidas de recuperação e valorização das margens dos rios.

Seção III Do Gerenciamento Integrado

Art. 15 - A efetivação de gerenciamento ambiental e cultural integrado se dará mediante a implementação dos seguintes programas:

I - Programa de Gestão Ambiental com os seguintes objetivos:

a) integrar a atuação dos setores de meio ambiente, proteção do Patrimônio Cultural, controle do uso e ocupação do solo, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, gerenciamento de resíduos sólidos, energia elétrica, gás encanado, telecomunicações e demais serviços e atividades urbanas;

b) integrar a atuação dos setores de meio ambiente, proteção do Patrimônio Cultural, turismo, transportes e educação;

c) definir instrumentos institucionais para a gestão ambiental;

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d) exigir das Indústrias, instaladas em

Manaus, um laudo trimestral sobre a qualidade da água despejada nos esgotos públicos e cursos d’água;

e) promover a articulação com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento de estudos e propostas de gestão ambiental, assim como o assessoramento técnico na implementação das ações de gestão ambiental.

II - Programa de Gestão Energética Local, destinado a:

a) estabelecer procedimentos administrativos, no âmbito da Prefeitura, voltados para a redução do consumo de energia elétrica na cidade de Manaus;

b) integrar as ações da administração municipal e das companhias concessionárias de fornecimento e distribuição de energia elétrica;

c) promover a articulação com instituições de ensino e pesquisa para o desenvolvimento e divulgação de alternativas energéticas, assim como o assessoramento técnico para sua utilização.

III – Programa de Gestão dos Recursos Hídricos, destinado a:

a) estabelecer procedimentos técnico-administrativos, no âmbito Municipal, voltados para a consolidação do sistema de esgotamento sanitário;

b) desenvolver ações de controle da qualidade da água de abastecimento público segundo o que prescreve a legislação;

c) promover a articulação intra e interinstitucional com instituições de ensino e pesquisa para desenvolvimento integrado de atividades de monitoramento das bacias de drenagem sob jurisdição municipal.

CAPÍTULO III DA PROMOÇÃO DA ECONOMIA

Art. 16 - A Estratégia de Promoção da Economia tem como objetivo geral potencializar Manaus como centro articulador da dinâmica econômica da Amazônia Ocidental e produtor de conhecimento sobre a região.

Parágrafo único - São objetivos específicos da Estratégia de Promoção da Economia:

I - desenvolver atividades que favoreçam a complementaridade entre os diversos setores da economia e amplie a oferta de trabalho e geração de renda;

II - transformar Manaus em pólo de produção de conhecimento amplo e diversificado, visando ao fomento da tecnologia e da educação com ênfase na potencialidade dos recursos da Amazônia;

III - incrementar as atividades turísticas no Município;

IV - aumentar a produção, a distribuição e o consumo de alimentos, com incentivos voltados para pequenos produtores, associada à exploração racional dos recursos naturais da região e ao desenvolvimento da agroindústria no Município;

V – criar alternativas que promovam a implantação, o desenvolvimento e a consolidação de pólos econômicos adequados aos recursos regionais, principalmente na área de fármacos, fitoterápicos e cosméticos.

Art. 17 - A implementação da Estratégia de Promoção da Economia se dará pelas seguintes diretrizes:

I - apoiar a atividade portuária de modo a favorecer a criação de um setor dinâmico e de apoio a outras atividades econômicas, priorizando:

a) a melhoria da infra-estrutura de apoio portuária de Manaus;

b) o estímulo ao transporte fluvial de carga e de passageiros cotidiano e turístico;

c) a organização das atividades desempenhadas na orla fluvial;

d) a criação de infra-estrutura portuária adequada para cargas regionais destinadas ao abastecimento, em todos os acessos da orla fluvial.

II - estimular o desenvolvimento do parque industrial em Manaus mediante:

a) o incentivo à implantação de novas atividades produtivas, identificando produtos com características regionais;

b) a garantia da exploração sustentável dos recursos naturais regionais;

c) o estímulo à implantação de novos pólos de energia alternativa.

III - incentivar a produção de conhecimento com investimentos direcionados à formação de centros avançados de biotecnologia e biodiversidade mediante:

a) a identificação de parceiros na iniciativa privada, nas universidades e nos centros de pesquisa;

b) a promoção da integração entre universidades e empresas privadas;

c) o apoio às pesquisas dirigidas ao desenvolvimento da bioindústria;

d) capacitação e incentivo às pesquisas voltadas para reutilização e/ou reciclagem dos resíduos gerados nas agroindústrias.

IV – promover atividades turísticas mediante: a) apoio à qualificação das atividades

relacionadas ao turismo receptivo, em especial, às de hotelaria e gastronomia;

b)a criação de estrutura física e promoção de eventos esportivos, valorizando atrativos de Manaus que possam atrair um grande número de participantes;

c) a criação de espaços adequados à realização de festas populares com calendário fixo;

d) o apoio a programas de captação de eventos profissionais articulados com a criação do pólo de produção de conhecimento avançado;

e) a promoção do lazer urbano; f) promoção de cursos destinados à

capacitação profissional e a potencialização das atividades de turismo ecológico no âmbito do Município;

g) a implantação de estrutura ambientalmente

adequada ao usufruto, para turismo e lazer, de áreas que constituem o Patrimônio Natural de Manaus.

V - fortalecer a implantação de atividades agroflorestais, rurais e agro-industriais que apresentem vantagens comparativas no que se refere ao impacto ambiental, local e regional, por meio de:

a) estímulo à pesca artesanal e à piscicultura nos diferentes modos de produção;

b) incentivo ao cultivo e valorização dos produtos regionais, para o consumo interno e externo;

c) produção de mudas de plantas regionais para utilização na paisagem da cidade;

d) implantação de frigoríficos e centrais de armazenagem da produção local;

e) promoção de melhores condições de transporte em toda cadeia da produção de alimentos;

f) implantação de um sistema de assistência técnica ao pequeno produtor;

g) promoção de cursos de capacitação profissional, visando à potencialização das atividades desenvolvidas de maneira informal pela população.

VI – Incentivar o emprego e renda através das seguintes ações:

a) Disponibilizar espaços e recursos ociosos do Município a toda iniciativa que objetive renda e que seja de interesse coletivo das comunidades;

b) Contratação de estagiários, preferencialmente estudantes, para desenvolvimento de atividades de interesse da Administração Municipal.

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Art. 18 - Constituem programas da Estratégia

de Promoção da Economia:

I - Programa de Promoção do Lazer Urbano, visando estimular o lazer local como forma de incrementar o turismo urbano, com propostas de:

a) articulação com o setor privado para implantação de serviços de apoio;

b) implantação de equipamentos, nos bairros da cidade, com infra-estrutura de apoio ao lazer, incluindo espaços para o desenvolvimento de atividades culturais e econômicas.

II - Programa para Abastecimento de Manaus, visando à formação de cooperativas de produtores voltadas à comercialização dos alimentos dirigidos ao abastecimento de Manaus e à melhoria da qualidade destes produtos.

Parágrafo único - O Município estimulará a formação de cooperativas associadas a programas sociais e urbanísticos, sobretudo quando vinculadas aos programas de habitação social e de qualificação ambiental.

CAPÍTULO IV DA MOBILIDADE EM MANAUS

Art. 19 - A Estratégia de Mobilidade em Manaus tem como objetivo geral qualificar a circulação e a acessibilidade de modo a atender às necessidades da população em todo território municipal.

Parágrafo único - São objetivos específicos da Estratégia de Mobilidade em Manaus:

I - otimizar as redes de circulação viária para integrar o território municipal e facilitar a articulação regional;

II - capacitar a malha viária e os sistemas de tráfego urbano para atender às necessidades de circulação na cidade;

III - ampliar os serviços do sistema de transporte e proporcionar a integração entre os locais com diferentes funções urbanas.

Art. 20 - A implementação da Estratégia de Mobilidade em Manaus se dará por meio das seguintes diretrizes:

I - garantir a fluidez da circulação dos veículos e a segurança dos usuários nas rodovias e estradas que estruturam o Município e nas vias que articulam a área urbana;

II - qualificar as vias urbanas considerando os impactos ambientais na cidade, a segurança e o conforto dos pedestres e os princípios de universal acessibilidade;

III - criar alternativas de deslocamentos fluviais na área urbana, fomentando o transporte fluvial, de cargas e passageiros, cotidiano e turístico com o objetivo de potencializar a utilização de um recurso natural próprio de Manaus, desde que sejam implementados, conjuntamente, providências e procedimentos que assegurem a proteção ambiental dos cursos d’água utilizados e de suas áreas marginais, mantendo-se, preferencialmente, serviços tradicionais de transporte fluvial, como catraia, adequadamente estruturados;

IV - ampliar e otimizar o sistema de transporte coletivo implantado;

V - planejar a implantação futura de um sistema de transporte intermodal de alta e média capacidade.

Art. 21 - A Estratégia de Mobilidade em Manaus complementar-se-á com a recuperação, no prazo máximo de 05 (cinco) anos, dos espaços públicos de mobilidade, em especial calçadas e praças, que estejam indevidamente ocupados por equipamentos de empresas concessionárias

de serviços de energia elétrica, abastecimento de água e tratamento de esgoto, telefonia e outros.

Art. 22 - Constituem-se programas da Estratégia de Mobilidade em Manaus:

I - Programa de Transporte Coletivo Urbano que integre ações de qualificação dos equipamentos de suporte ao transporte urbano intermodal;

II - Programa de Melhoria da Circulação e Acessibilidade Urbana, para a qualificação dos logradouros públicos e o ordenamento dos sistemas operacionais de tráfego, mediante:

a) definição de uma hierarquia viária; b) priorização dos pedestres nas vias,

organizando estacionamentos e paradas de ônibus, ordenando e padronizando os elementos do mobiliário urbano e a comunicação visual, implantando e ampliando a arborização, recuperando as calçadas ocupadas com usos impróprios e alargando as calçadas e os canteiros;

c) implantação de ciclovias arborizadas; d) adequação e ampliação das redes de

serviços urbanos que interfiram na qualidade de circulação nas vias, incluindo os sistemas de drenagem de águas pluviais e de iluminação pública;

e) ampliação da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, com a implantação de rampas nas travessias de pedestres e comunicação visual e sonora, reportando-se às exigências das normas técnicas brasileiras específicas.

Art. 23 - Para favorecer a mobilidade e a acessibilidade intra e intermunicipal, deverão ser implementadas pelo Poder Executivo Municipal medidas complementares às ações dos Governos Federal e Estadual relativas às rodovias estruturantes do Município (BR-174 e AM-10), em parceria com os órgãos e entidades específicos.

CAPÍTULO V DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO

Art. 24 - A Estratégia de Uso e Ocupação do Solo Urbano tem como objetivo geral ordenar e regulamentar o uso e a ocupação do solo para garantir a qualidade de vida da população, incluindo a reconfiguração da paisagem urbana e a valorização das paisagens não-urbanas.

Parágrafo único - São objetivos específicos da Estratégia de Uso e Ocupação do Solo Urbano:

I – controlar a expansão urbana horizontal da cidade, visando à preservação dos ambientes naturais do Município e à otimização dos serviços e equipamentos urbanos de Manaus;

II – instituir, consolidar e revitalizar centros urbanos dinâmicos;

III – ordenar a localização de usos e atividades na cidade;

IV – incentivar a adoção de padrões urbanísticos e arquitetônicos condizentes com as características climáticas e culturais de Manaus, visando à melhoria das condições ambientais das edificações e à criação de uma nova identidade urbanística para a cidade.

Art. 25 - Constituem-se programas da Estratégia de Estruturação do Uso e Ocupação do Solo Urbano:

I - Programa de Revitalização da Área Central, contemplando a integração de ações dos órgãos públicos envolvidos, nas distintas esferas públicas; fomentando a parceria da iniciativa privada e participação comunitária, abrangendo projetos de qualificação urbana de logradouros públicos, estímulo ao uso e ocupação residencial e à

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implantação de atividades culturais, comerciais e de serviços voltadas para o turismo e à valorização de interesse histórico-cultural;

II - Programa de Dinamização de Centros de Bairros, envolvendo aproximação da administração municipal com entidades e associações locais e o incentivo a eventos culturais e comerciais nos bairros e incluindo projetos urbanísticos para os centros dinâmicos;

III - Programas de Criação e Consolidação de Centros de Turismo e Lazer, nas orlas dos Rios Negro e Amazonas, visando à implantação de áreas verdes e parques e à instalação de um sistema de centros referenciais, de abrangência local, urbana ou regional, caraterizados pelo aproveitamento racional de recursos naturais, ampliação de espaços de uso coletivo e implantação de infra-estrutura sanitária adequada, com vistas a potencializar a identidade da cidade pelo fornecimento das centralidades e valorização ambiental, a ser elaborado em complementação ao Macroplano da Orla Fluvial.

CAPÍTULO VI DA CONSTRUÇÃO DA CIDADE

Art. 26 - A Estratégia de Construção da Cidade tem como objetivo geral compartilhar os benefícios sociais gerados na cidade e potencializar atividades econômicas urbanas para a implementação de uma política habitacional que democratize o acesso à terra e à moradia.

Parágrafo único - São objetivos específicos da Estratégia de Construção da Cidade:

I - promover intervenções estruturadoras no espaço da cidade que crie novas oportunidades empresariais e permita ao Poder Executivo recuperar e redistribuir a renda urbana decorrente da valorização do solo;

II - ampliar a oferta de habitação social e o acesso à terra urbana, fomentando a produção de novas moradias para as populações de média e baixa renda adequadas à qualificação ambiental da cidade;

III - prevenir e/ou corrigir os efeitos gerados por situações e práticas que degradam o ambiente urbano e comprometem a qualidade de vida da população, principalmente invasões e ocupações nas margens dos cursos d’água.

Art. 27 - A promoção de intervenções estruturadoras no espaço da cidade deverá atender às seguintes diretrizes:

I - potencializar atividades urbanas de interesse público através da requalificação urbanística, ambiental e paisagística da cidade;

II - promover o aproveitamento de vazios urbanos de imóveis subutilizados;

III - otimizar a infra-estrutura urbana; IV - compatibilizar as Operações Urbanas

Consorciadas com as necessidades de atendimento de demandas habitacionais e de equipamentos urbanos;

V - estimular o envolvimento dos diferentes agentes responsáveis pela construção da cidade, ampliando a capacidade de investimento do Município e garantindo visibilidade das ações do poder público.

Parágrafo único - As Operações Urbanas Consorciadas definidas nesta Lei constituem o principal instrumento viabilizador das intervenções estruturadoras no espaço da cidade.

Art. 28 - A implantação de infra-estrutura urbana e social deverá ser priorizada em áreas e núcleos urbanos

mais carentes para garantir melhores condições de vida à população, com ênfase no aperfeiçoamento do sistema de atendimento à saúde e na ampliação da rede municipal de ensino público.

Art. 29 - As áreas de remanescentes florestais e com recursos paisagísticos, sobretudo as orlas dos rios Negro e Amazonas, deverão ser priorizadas para criação de novos centros dinâmicos de turismo e de lazer.

Art. 30 - Para ampliar a oferta de habitação social e o acesso à terra urbana, assim como para prevenir e corrigir os efeitos gerados por situações e práticas que degradam o ambiente urbano e comprometem a qualidade de vida da população, o Poder Executivo deverá implementar uma política habitacional de interesse social, adotando as seguintes diretrizes:

I - fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para edificação e infra-estrutura, visando padrões construtivos adequados aos condicionantes ambientais e urbanos de Manaus;

II - ampliar o acesso ao financiamento da habitação de interesse social para populações de média e baixa renda;

III - assegurar infra-estrutura, meios de transporte e equipamentos sociais na localização de novos empreendimentos habitacionais;

IV - promover a melhoria das condições de habitabilidade nas áreas consolidadas por moradias populares, na perspectiva de garantir novas oportunidades para a população de baixa renda;

V - adotar alternativas eficazes e sustentáveis de saneamento que não onerem excessivamente o custo da moradia;

VI - promover o reassentamento da população de baixa renda sujeita a situações de risco, mantendo as populações reassentadas, preferencialmente, no mesmo local ou nas proximidades, garantindo maior segurança e melhor condição de acesso ao trabalho, ao lazer, à saúde e à educação;

VII - promover a regularização urbanística e fundiária.

Art. 31 - Constituem-se programas da política habitacional de interesse social:

I - Programa para Melhoria das Condições de Habitabilidade em Áreas Consolidadas, compreendendo:

a) a regularização urbanística e fundiária das ocupações clandestinas e irregulares de interesse social em áreas de invasões e nas margens dos igarapés, prevendo eventuais remanejamentos, quando necessário;

b) a implantação de programa de educação ambiental junto às comunidades, articulando os diversos agentes representativos da sociedade;

c) a geração de trabalho e renda para população residente nos assentamentos;

d) a implantação de equipamentos sociais e urbanos que permitam criar espaços de lazer e socialização;

e) a adoção de mecanismos de fiscalização e monitoramento dos projetos habitacionais que integrem a participação da população;

f) estímulo ao uso/ocupação residencial na área central de Manaus, visando a máxima utilização da infra-estrutura existente.

II - Programa de Reassentamento da População Removida de Áreas de Riscos, prevendo, em ordem de preferência, as seguintes medidas:

a) reassentamento dos moradores, segundo o estabelecido no inciso VI do artigo 30;

b) reassentamento dos moradores em locais dotados de infra-estrutura sanitária e transporte coletivo;

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c) inserção em outros programas que contemple

a solução da questão habitacional.

III - Programa de Construção de Habitação de Interesse Social, que:

a) incentive a realização de parcerias entre agentes privados e o Poder Executivo Municipal;

b) promova ações articuladas com órgãos e entidades governamentais e não-governamentais voltados à construção de moradias populares;

c) identifique áreas de interesse social com potencial de ocupação para promoção de novas moradias;

d) atenda às demandas das populações de média e baixa renda, preferencialmente àquelas que ocupam áreas de invasões e igarapés.

§ 1° - Em consonância com os programas que integram a política habitacional de interesse social, o Poder Executivo realizará levantamento das condições físicas, ambientais e jurídicas dos assentamentos clandestinos ou irregulares existentes na cidade.

§ 2° - Os programas habitacionais de interesse social destinam-se prioritariamente ao atendimento de parcela da população com renda familiar de até 5 (cinco) salários mínimos.

Art. 32 - Os programas habitacionais deverão ser financiados por meio de:

I - recursos orçamentários do Poder Executivo Municipal;

II - recursos originários da articulação com outros programas no âmbito dos Governos Estadual e Federal;

III - recursos provenientes de parcerias com a iniciativa privada;

IV - recursos originários do Fundo de Desenvolvimento Urbano.

Art. 33 - O Fundo de Desenvolvimento Urbano é instrumento destinado a gerar recursos para implementação da política habitacional de interesse social do Município.

Parágrafo único - Serão destinados ao Fundo de Desenvolvimento Urbano recursos gerados pela aplicação dos instrumentos de intervenção urbana, com exceção do IPTU progressivo previsto nesta lei, competindo sua administração ao órgão responsável pelo gerenciamento do Sistema Municipal de Planejamento Urbano.

CAPÍTULO VII DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Art. 34 - A Estratégia de Gestão Democrática tem como objetivo geral implantar um Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Urbana que se constitua em um processo contínuo, democrático e dinâmico de qualificação das funções inerentes ao próprio sistema, da cidadania e do controle da ocupação urbana, com base nas formulações e instrumentos do Plano Diretor Urbano Ambiental de Manaus.

Parágrafo único - São objetivos específicos da Estratégia de Gestão Democrática:

I - promover oportunidades para o exercício da cidadania, visando a um maior comprometimento da população com a cidade;

II - impulsionar os mecanismos para construção de uma gestão urbana co-responsável, visando a uma maior participação da sociedade em diferentes níveis;

III - organizar uma estrutura administrativa para o planejamento, visando a uma maior eficácia na

formulação de estratégias e no gerenciamento direcionados para a melhoria da qualidade de vida urbana;

IV - qualificar a estrutura administrativa para a obtenção de resultados, visando a uma maior eficiência no acompanhamento da implantação do Plano Diretor Urbano Ambiental de Manaus.

Art. 35 - Constituem-se diretrizes da Estratégia de Gestão Democrática:

I - efetivar a participação da sociedade no planejamento da cidade, estabelecendo um compromisso com a aplicação do Plano Diretor, seu monitoramento e avaliação;

II - promover a articulação intergovernamental e com o Ministério Público;

III - consolidar parcerias com a iniciativa privada, com centros de ensino e pesquisa, organizações não-governamentais e comunitárias, na ênfase de sua inserção social;

IV - promover a modernização administrativa; V - efetuar descentralização administrativa,

possibilitando aproximação com as particularidades locais, tendo por base territorial as Regiões Administrativas;

VI - incentivar a integração intersetorial e a articulação multidisciplinar;

VII - implantação do orçamento participativo como elemento da descentralização orçamentária.

Parágrafo único - Para as funções de planejamento e gestão, será instituído orçamento próprio, independentemente dos recursos oriundos da atividade de fiscalização.

Art. 36 - Constituem-se programas para implementação da Estratégia de Gestão Democrática:

I - Programa de Modernização Administrativa, com ênfase na capacitação dos recursos humanos, que estimule a troca de experiências entre os técnicos municipais e a qualificação do quadro de fiscais da Prefeitura;

II - Programa de Informação ao Cidadão, de comunicação com a população, incluindo a elaboração e divulgação de indicadores urbanos e ambientais.

Parágrafo único - Será estimulada através do Programa de Informação ao Cidadão, a formação de consciência pública por meio de palestras nos bairros, locais de trabalho, escolas e universidades, distribuição de cartilhas sobre direitos e deveres do cidadão, incluindo orientação sobre o acesso aos serviços públicos.

TÍTULO III DA MACROESTRUTURAÇÃO DO MUNICÍPIO

Art. 37 - A Macroestruturação do Município de Manaus visa garantir a ocupação equilibrada do território municipal e o desenvolvimento não predatório das atividades, adotando como diretrizes:

I - proteger as paisagens notáveis e os recursos naturais do território;

II - direcionar o uso e a ocupação do território de modo a preservar a natureza;

III - otimizar as redes de circulação intramunicipal e intermunicipal, permitindo integrar o território e facilitar a articulação regional.

Art. 38 - Constituem-se pressupostos para a Macroestruturação do Município:

I - a restrição à ocupação nas áreas das unidades federais e estaduais de conservação, Estação Ecológica de Anavilhanas, Reserva Florestal Adolpho

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Ducke, APA Estadual da Margem Esquerda do Rio Negro e Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul e nas áreas de preservação permanente, particularmente as faixas marginais aos rios e igarapés;

II - a ampliação das unidades de conservação de âmbito municipal;

III - a inibição da expansão da malha urbana nas direções norte e leste, mediante a indução do adensamento na área urbana consolidada, visando melhor aproveitamento da infra-estrutura instalada;

IV - o aproveitamento sustentável das áreas localizadas fora das unidades de conservação, com potencial para o desenvolvimento de atividades agroflorestais e de ecoturismo;

V - o favorecimento ao escoamento da produção e aos fluxos produtivos;

VI - o incremento do transporte fluvial de cargas e passageiros.

Art. 39 - Para fins de gestão e planejamento municipal, integram o território do Município de Manaus as seguintes Macroáreas:

I - as Unidades de Conservação localizadas integralmente fora da Área Urbana e da Área de Transição e as unidades de conservação localizadas na Área Urbana e na Área de Transição;

II - as Áreas de Interesse Agroflorestal; III - a Área Urbana e a Área de Transição.

Art. 40 - Para efetivação da Macroestruturação do Município deverão ser ainda implementados pólos de urbanidade de apoio ao desenvolvimento sustentável em Manaus.

§ 1° - Os pólos de urbanidade deverão estender o atendimento de serviços públicos e social em Manaus e promover a instalação de serviços ou equipamentos de suporte à comercialização de produtos e ao abastecimento à população dispersa no território municipal.

§ 2° - São diretrizes para implantação dos pólos de urbanidade:

I - ampliar o alcance de políticas sociais e de promoção da cidadania;

II - garantir a saúde e a educação em todo o território municipal;

III - favorecer o abastecimento da população dispersa, no território de Manaus, evitando grandes deslocamentos à sede municipal;

IV - viabilizar o escoamento da produção agrícola ou agroflorestal de pequenas comunidades;

IV - favorecer a implantação de cooperativas auto-sustentáveis que beneficie o desenvolvimento de atividades produtivas compatíveis com as peculiaridades ambientais da região;

V - articular a rede de transporte existente e prevista pelo Plano de Transporte Integrado.

CAPÍTULO I DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Art. 41 - As unidades de conservação correspondem as categorias definidas no Código Ambiental de Manaus.

Art. 42 - São criadas e implementadas as seguintes unidades de conservação municipal:

I - Área de Proteção Ambiental (APA) do Puraquequara, abrangendo toda a bacia do Rio Puraquequara, em parte incluída na Área de Transição;

II - Reserva de Desenvolvimento Sustentável (REDES) de Jatuarana.

Art. 43 - São reenquadradas nas categorias definidas no Código Ambiental de Manaus e implementadas as seguintes unidades de conservação municipal:

I - Área de Proteção Ambiental (APA) do Tarumã/Ponta Negra, originada das Unidades Ambiental (UNAs) do Tarumã e da Ponta Negra, em parte incluída na Área Urbana e na Área de Transição;

II - Reserva de Desenvolvimento Sustentável (REDES) do Tupé, originada da Unidade Ambiental (UNA) do Tupé.

Art. 44 - Integram o território municipal de Manaus as seguintes unidades de conservação:

I - sob tutela Federal: a) Estação Ecológica de Anavilhanas; b)Reserva Florestal Adolpho Ducke,

integralmente incluída na Área de Transição; II - sob tutela Estadual: a) APA Estadual da Margem Esquerda do Rio

Negro; b) Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul; III - sob tutela Municipal: a) APA do Puraquequara, em parte incluída na

Área de Transição; b) APA do Tarumã/ Ponta Negra, em parte

incluída na Área de Transição; c) REDES do Tupé; d) REDES de Jatuarana.

§ 1° - A delimitação das REDES de Jatuarana e do Tupé deverá ser estabelecida no Zoneamento Ambiental Municipal.

§2° - No caso de supressão da tutela Federal ou Estadual das áreas previstas no incisos I e II deste artigo, o Município, por ato do executivo, promoverá medidas de proteção de acordo com as diretrizes expressas nesta lei, até que seja efetivada novo enquadramento por lei Municipal, Estadual ou Federal.

CAPÍTULO II DAS ÁREAS DE INTERESSE AGROFLORESTAL,

MINERAL E TURÍSTICO

Art. 45 - Áreas de Interesse Agroflorestal, Mineral e Turístico são as áreas no Município não abrangidas por áreas de preservação permanente ou por unidades de conservação, destinadas a um aproveitamento sustentável pelo desenvolvimento de atividades agrícolas, florestais, minerais e turísticas.

Parágrafo único - As Áreas de Interesse Agroflorestal, Mineral e Turístico deverão ter seu aproveitamento econômico definido pelo Zoneamento Ambiental Municipal, respeitadas as diretrizes estabelecidas no Zoneamento Estadual Econômico Ecológico.

CAPÍTULO III DA ÁREA URBANA E ÁREA DE TRANSIÇÃO

Art. 46 - A Área Urbana e a Área de Transição, delimitadas pela Lei Municipal de Perímetro Urbano, serão objeto de regulamentação municipal específica que determinará as condições de uso e ocupação do solo urbano, segundo a Estratégia de Uso e Ocupação do Solo Urbano e o modelo espacial da Estruturação Urbana.

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Parágrafo único - Compõe a regulamentação

específica referida no caput:

I - a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano; II - a Lei de Parcelamento do Solo Urbano; III - a Lei do Perímetro Urbano; IV - o Código de Obras e de Edificações; V - o Código de Posturas.

Art. 47 - Área urbana é a área no Município destinada ao desenvolvimento de usos e atividades urbanos, delimitada de modo a conter a expansão horizontal da cidade, visando otimizar a utilização da infra-estrutura existente e atender às diretrizes de Macroestruturação do Município.

Art. 48 - Área de transição é a faixa do território municipal que contorna os limites da Área Urbana, incluindo a Reserva Florestal Adolpho Ducke, podendo abrigar atividades agrícolas e usos e atividades urbanos de baixa densidade, onde são incentivadas atividades ecoturísticas.

Parágrafo único – Quaisquer atividades desenvolvidas na área de transição deverão atender à legislação ambiental, visando à proteção dos recursos naturais, especialmente os recursos hídricos.

CAPÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

Seção I Do Plano de Integração Regional

Art. 49 - O Plano de Integração Regional é instrumento para promoção do desenvolvimento sustentável de Manaus que tem como finalidade estabelecer os instrumentos e mecanismos que permitam sua integração na região, buscando identificar as medidas e as ações que possam ser executadas em conjunto com os municípios vizinhos.

Parágrafo único - O Plano de Integração Regional definirá:

I - os serviços e equipamentos de interesse comum ao Município de Manaus e aos municípios vizinhos;

II - as funções a serem desempenhadas pelo Município de Manaus na integração dos serviços de interesse comum entre os Municípios que integram a microrregião;

III - os meios de integrar atividades produtivas complementares exercidas em Manaus e nos municípios vizinhos;

IV - as formas de participação de agentes econômicos e de instituições locais para o desenvolvimento sustentável regional.

Art. 50 - Em apoio ao Plano de Integração Regional deverão ser criados Conselhos Intermunicipais para fomento de atividades produtivas, articulação de funções e gestão de serviços de interesse comum.

Seção II Do Plano de Organização do Território Municipal

Art. 51 - O Plano de Organização do Território Municipal estabelecerá as normas gerais de uso e ocupação para todo o território municipal, em atendimento às diretrizes desta Lei e em articulação com o Zoneamento Ambiental Municipal e com o Plano de Gestão dos Recursos Minerais para a Região de Manaus e seu Entorno.

Parágrafo único - Para consecução de seus objetivos, o Plano de Organização do Território Municipal deverá:

I - fixar critérios para o controle do crescimento dos núcleos urbanos e das áreas ocupadas no interior do território Municipal;

II - definir estratégias de uso e ocupação para as faixas lindeiras às vias de circulação intermunicipais e intramunicipais;

III - identificar áreas com possibilidades de ocupação no interior do território Municipal.

Seção III Do Zoneamento Ambiental Municipal

Art. 52 - O Zoneamento Ambiental Municipal é o instrumento básico para a qualificação ambiental em todo o território de Manaus.

Parágrafo único - Nos termos previstos no Código Ambiental de Manaus, o Zoneamento referido no caput, deverá:

I - delimitar os diferentes compartimentos naturais do Município;

II - definir as condições de proteção destes compartimentos;

III - estabelecer as diretrizes e condições para a elaboração e implementação do Zoneamento Agroecológico Municipal.

TÍTULO IV DA ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Art. 53 - Para efetivação da Estruturação do Espaço Urbano, a Área Urbana é dividida pelo seu modelo espacial em Macrounidades Urbanas e Corredores Urbanos e a Área de Transição é dividida em Unidades Espaciais de Transição.

Art. 54 - A Estruturação do Espaço Urbano visa propiciar a qualidade de vida da população, a valorização dos recursos ambientais de Manaus e a otimização dos benefícios gerados na Cidade.

Parágrafo único - O objetivo expresso no caput deverá atender às seguintes diretrizes:

I - garantir a proteção de unidades de conservação e áreas de preservação permanente, destacando-se as nascentes e as margens dos igarapés e os mananciais de abastecimento da cidade;

II - ampliar e valorizar as áreas de remanescentes florestais urbanos;

III - valorizar as paisagens notáveis, naturais e construídas, destacando a importância das orlas dos rios Negro e Amazonas e do sítio histórico da cidade para a identidade de Manaus;

IV - proteger as áreas de fragilidade ambiental e impróprias à ocupação, sobretudo nos fundos de vale e áreas de recarga dos lençóis de águas subterrâneas;

V - interpretar as tendências de crescimento urbano, observando o uso e a ocupação diferenciada nas diversas áreas da cidade;

VI - reforçar o potencial de centros dinâmicos e aproveitar recursos paisagísticos para criação de novos centros;

VII - capacitar a malha viária e os sistemas de tráfego urbano para atender às necessidades de deslocamento, facilitando a integração entre os bairros e aliviando pontos críticos gerados por fluxos intra-urbanos;

VIII - criar alternativas de deslocamentos fluviais na área urbana, potencializando a utilização de recurso natural próprio de Manaus;

IX - ampliar os serviços do sistema de transporte

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coletivo em toda a cidade, favorecendo a circulação intra-urbana e o escoamento da produção e os fluxos produtivos vinculados às atividades portuárias, através da qualificação de sistemas intermodais – rodoviário e fluvial.

Art. 55 - Para efeito de Estruturação do Espaço Urbano, serão identificadas nesta Lei as unidades de conservação urbana:

I – existentes, a serem implementadas;

II - reenquadradas em novas categorias e a

serem implementadas; III – criadas e a serem implementadas.

§ 1° - Constituem-se unidades de conservação urbana já existentes a serem implementadas:

I - sob tutela Federal: a) o Jardim Zoológico do Centro de Instrução

de Guerra na Selva -CIGS; b) o Bosque da Ciência. II - sob tutela Municipal: a) o Jardim Botânico; b) o Parque Municipal do Mindu; c) o Horto Municipal.

§ 2° - Serão reenquadradas em novas categorias e implementadas as seguintes unidades de conservação urbana:

I - Área de Proteção Ambiental (APA) do Tarumã/Ponta Negra, originada das Unidades Ambiental (UNA) do Tarumã e da Ponta Negra;

II - Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Campus Universitário, originada da Unidade Ambiental (UNA) do Campus Universitário;

III - Refúgio da Vida Silvestre Sauim-Castanheira, originada da Reserva Ecológica Sauim-Castanheira; (Alterado pelo Art. 2º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

IV - Parque Tarumã/Cachoeira Alta, originada da Unidade Ambiental (UNA) Tarumã/Cachoeira Alta;

V - Parque Ponte da Bolívia, originada da Unidade Ambiental (UNA) Ponte da Bolívia.

§ 3° - Serão criadas e implementadas as seguintes unidades urbanas municipais de conservação:

I - Parque Sumaúma; II - Parque Mundo Novo; III - Parque do Encontro das Águas; IV- Área de Relevante Interesse Ecológico –

ARIE do Parque Residencial Acariquara. (Alterado pelo Art. 2º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

§4° - No caso de supressão da tutela Federal ou Estadual das unidades de conservação urbana identificadas neste artigo, o Município, por ato do executivo, promoverá medidas de proteção adequadas até que seja efetivada novo enquadramento por lei Municipal, Estadual ou Federal.

Art. 56 - Para proteção das unidades de conservação urbana e das áreas de preservação permanente, valorização de áreas verdes e ampliação da circulação intra-urbana, será

implantado o Corredor Ecológico Urbano, unindo as unidades de conservação urbana ao Corredor Ecológico da Amazônia Central.

Art. 57 - Nas margens dos cursos d’água, prioritariamente com áreas verdes remanescentes significativas, serão implantadas Zonas de Proteção Ambiental, nos termos do Código Ambiental de Manaus, de acordo com o Plano de Proteção das Margens dos Cursos

d’Água e Plano de Saneamento e Drenagem.

Parágrafo único – Serão implementadas zonas de proteção ambiental nas áreas que circundam os pontos de captação de água destinada ao abastecimento público.

Art. 58 – Constituem medidas para efetivação da Estruturação do Espaço Urbano, favorecendo a mobilidade urbana:

I – implantação de um sistema viário de integração das Unidades de Estruturação Urbana constantes das Macrounidades Urbanas;

II – consolidação de corredores viários com o aproveitamento dos eixos existentes, ampliando a malha viária estruturadora da cidade;

III – criação de um sistema de vias arborizadas, para veículos automotores e/ou bicicletas, unindo unidades de conservação urbana, preferencialmente às margens dos igarapés, obedecido ao disposto na alínea "c" do Inciso II, do artigo 10;

IV – estruturação de uma via fluvial e terrestre no alto Tarumã, com ênfase no transporte intermodal;

V – requalificação dos portos existentes e implantação de novos portos para viabilizar o sistema intermodal, inclusive de ligação do Centro com os bairros localizados nas orlas dos rios Negro, Amazonas, Puraquequara, Igarapé do Tarumã-Açu e demais cursos d'água navegáveis e de implantação das estações hidroviárias nos portos de São Raimundo e da CEASA;

VI – expansão e revisão dos pontos de integração do transporte rodoviário, de acordo com o Plano de Transporte Integrado.

CAPÍTULO I DO MODELO ESPACIAL

Seção I Das Unidades Espaciais de Transição - UET

Art. 59 - Unidade Espacial de Transição – UET é o compartimento territorial da Área de Transição, destinado ao planejamento e à gestão da cidade.

§ 1° - Na Área de Transição encontram-se as seguintes Unidades Espaciais:

I - UET Puraquequara; II - UET Ducke; III - UET Mariano; IV - UET Praia da Lua.

§ 2° - As Unidades Espaciais de Transição de que tratam os incisos do caput caracterizam-se:

I - UET Puraquequara - compreende grande parte da bacia do Rio Puraquequara, inserida na Área de Proteção Ambiental-APA do Puraquequara, com significativa presença de fragmentos florestais, de estímulo à baixa densificação, relacionada à proteção dos recursos naturais, à valorização da paisagem e à promoção de programas e projetos de incentivo ao turismo ecológico.

II - UET Ducke - compreende área contribuinte da bacia do Rio Puraquequara, incluindo a Reserva Florestal Adolpho Ducke, com presença de ocupação por população de baixa renda, de estímulo à baixa densificação, relacionada à proteção dos recursos naturais, à valorização da paisagem e à promoção de programas e projetos de interesse social.

III – UET Mariano – compreende área contribuinte da bacia do igarapé Mariano, inserida em parte na APA Tarumã/Ponta Negra, com presença significativa de fragmentos florestais e influência da proximidade das rodovias BR-174 e AM-010, de estímulo à baixa densificação, relacionada à proteção dos recursos naturais

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e de integração de atividades agrícolas e industriais de baixo impacto ambiental ao uso residencial.

IV – UET Praia da Lua - compreende área contribuinte da bacia do igarapé Tarumã-Açu, inserida na APA Tarumã/Ponta Negra, com presença significativa de fragmentos florestais, de estímulo à baixa densificação, relacionada à proteção dos recursos naturais, à valorização da paisagem e à promoção de programas e projetos de incentivo ao turismo ecológico.

§ 3° - Os limites das Unidades Espaciais de Transição são descritos no Anexo II desta Lei.

Seção II Das Macrounidades Urbanas

Art. 60 - Macrounidade Urbana é o compartimento territorial, compatibilizado com limites administrativos, que agrega áreas urbanas contínuas e homogêneas, destinado ao planejamento e à gestão da cidade.

§ 1° - As áreas urbanas agregadas às Macrounidades correspondem às Unidades de Estruturação Urbana – UES, descritas no Anexo II desta Lei.

§ 2° - Na Área Urbana encontram-se as seguintes Macrounidades:

I - Macrounidade Orla do Rio Negro Oeste; II - Macrounidade Orla do Rio Negro Leste; III - Macrounidade Centro; IV - Macrounidade Integração; V - Macrounidade Tarumã-Açu; VI - Macrounidade Leste; VII - Macrounidade Ducke.

§ 3° - As Macrounidades Urbanas de que tratam os incisos do caput caracterizam-se:

I - Macrounidade Orla do Rio Negro Oeste - compreende faixa da área urbana ao longo do Rio Negro, com estruturação e ocupação fortemente relacionada às atividades de navegação fluvial, de uso e ocupação diversificados, com diferentes pontos de contato com a malha urbana consolidada e presença de diferentes atividades, com incentivo à revitalização, à proteção dos recursos naturais e à valorização da paisagem, abrangendo as UES Ponta Negra, UES CMA, UES Compensa e UES São Raimundo.

II - Macrounidade Orla do Rio Negro Leste - compreende faixa da área urbana ao longo do Rio Negro, com estruturação e ocupação também fortemente relacionada às atividades de navegação fluvial e de uso e ocupação diversificado, com incentivo à ocupação dos vazios, à proteção dos recursos naturais e à valorização da paisagem, abrangendo as UES Educandos, UES Vila Buriti, UES Mauazinho, UES Colônia Antônio Aleixo e UES Puraquequara.

III - Macrounidade Centro - compreende a Área Central de Negócios e a sua circunvizinhança, inclusive o Centro Antigo; área em processo de transformação, com oferta diversificada de comércio e serviços e presença de vários centros dinâmicos, com estímulo ao preenchimento de vazios urbanos e à potencialização dos centros, abrangendo as UES Adrianópolis, UES Vieiralves, UES Cachoeirinha, UES São Geraldo, UES Centro e UES Centro Antigo.

IV - Macrounidade Integração – abrange vários bairros da cidade de caráter residencial e de população de renda heterogênea, para estímulo à densificação por tipologias variadas de acordo com o tamanho dos lotes e a largura das vias e para reforço ou criação de centros,

abrangendo as UES São Jorge, UES Alvorada, UES Lírio do Vale, UES Flores, UES Parque 10, UES Aleixo, UES Coroado, UES Distrito I, UES Japiim e UES Morro da Liberdade.

V - Macrounidade Tarumã-Açu - compreende grande parte da bacia leste do igarapé Tarumã-Açu dentro da área urbana, inserida na APA do Tarumã/Ponta Negra, com presença significativa de fragmentos florestais, de estímulo à baixa densificação, relacionada à proteção dos recursos naturais, à valorização da paisagem e à promoção de programas e projetos de integração da área urbana, abrangendo as UES Aeroporto, UES Itaporanga, UES Praia Dourada, UES Cachoeira Alta e UES Tarumã.

VI - Macrounidade Leste – compreende área recentemente urbanizada, caracterizada por ocupação diferenciada, com grande potencial construtivo pelo preenchimento de lotes vazios, exigindo atenção às carências de infra-estrutura e às áreas de fragilidade ambiental, para densificação, com reforço ou criação de centros e implementação de programas e projetos de interesse social, abrangendo as UES Distrito II, UES São José, UES Tancredo Neves, UES Jorge Teixeira e UES Cidade Nova.

VII - Macrounidade Ducke – compreende a parte das bacias dos igarapés Passarinho e Bolívia, contribuintes do Igarapé Tarumã-Açu, localizada junto à Reserva Florestal Adolpho Ducke e próxima a áreas de proteção ambiental, caracterizada pela existência de grandes glebas não parceladas, para as quais há um estímulo ao adensamento controlado, associado à proteção de recursos naturais associado e à promoção de programas e projetos habitacionais e de integração da área urbana, abrangendo as UES Novo Israel, UES Santa Etelvina e UES Bolívia.

Seção III Dos Corredores Urbanos

Art. 61 - Corredor Urbano é a faixa territorial destinada ao planejamento da cidade que articula Unidades de Estruturação Urbana.

§ 1° - Na Área Urbana configuram-se os seguintes Corredores Urbanos:

I - Corredor Sul/ Norte; II - Corredor da Avenida do Turismo; III - Corredor Avenida Brasil/ Ponta Negra; IV - Corredor Boulevard Amazonas; V - Corredor Darcy Vargas; VI - Corredor Rodrigo Otávio; VII - Corredor Aleixo; VIII - Corredor Autaz Mirim; IX - Corredor Leste/Oeste; X - Corredor Norte. (Errata II D.O.M. Nº 801

de 23/07/03)

§ 2° - Os Corredores Urbanos de que tratam os incisos do caput caracterizam-se:

I - Corredor Sul/ Norte - abrange as faixas lindeiras aos principais eixos Sul/Norte (Avenidas Djalma Batista, Constantino Nery e Torquato Tapajós), incluindo as quadras compreendidas entre as vias, caracteriza-se como vetor de expansão da área central da cidade, concentrando atividades de comércio e serviços e presença de equipamentos de grande porte, com estímulo à implantação de equipamentos e atividades produtivas que demandam por acessibilidade imediata às rodovias BR-174 e AM-10.

II - Corredor da Avenida do Turismo - abrange as faixas lindeiras à Avenida do Turismo, com presença de

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equipamentos de grande porte, com estímulo à implantação de equipamentos e atividades de comércio e de serviços.

III - Corredor Avenida Brasil/ Ponta Negra - abrange as faixas lindeiras às Avenidas Brasil e Coronel Teixeira e à Estrada Ponta Negra, apresenta centros significativos de comércio e serviços e equipamentos de grande porte, bem como grande área institucional, com estímulo à implantação de atividades comerciais e de serviços e equipamentos.

IV - Corredor Boulevard Amazonas - abrange as faixas lindeiras às Avenidas Álvaro Maia, rua Belém, Castelo Branco e Carvalho Leal, apresenta centros significativos de comércio e serviços, com reforço aos centros de comércio e de serviços.

V - Corredor Darcy Vargas - abrange as faixas lindeiras às Avenidas Jacira Reis, Darcy Vargas e Efigênio Sales, apresenta centros significativos de comércio e serviços e equipamentos de grande porte, com estímulo à implantação de atividades comerciais e de serviços e reforço aos centros existentes.

VI – Corredor Rodrigo Otávio - abrange as faixas lindeiras às Avenidas General Rodrigo Otávio, do Contorno, Presidente Kennedy e Leopoldo Peres, apresenta centros significativos de comércio e serviços e equipamentos de grande porte, com estímulo à implantação de atividades comerciais e de serviços e equipamentos.

VII - Corredor Aleixo - abrange as faixas lindeiras às avenidas Paraíba, André Araújo e Cosme Ferreira, com presença significativa de atividades produtivas e equipamentos de médio e grande porte, de reforço às atividades comerciais e de serviços.

VIII - Corredor Autaz Mirim - abrange as faixas lindeiras à Avenida Autaz Mirim, com potencial para concentração de atividades de comércio e serviços.

IX - Corredor Leste/Oeste - abrange as faixas lindeiras às avenidas Grande Circular, Noel Nutels e Max Teixeira e Avenida projetado ao sul do Aeroporto Internacional Brigadeiro Eduardo Gomes, com potencial para concentração de atividades de comércio e de serviços.

NOTA: Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi incluído a Avenida Itaúba, da confluência com a Avenida Autaz Mirim até a confluência da Rua Sacaca.

X - Corredor Norte - abrange as faixas lindeiras à via projetada ao norte da Área Urbana, com potencial para concentração de atividades de comércio e serviços.

§ 3° - Os limites dos Corredores Urbanos são descritos no Anexo II desta Lei.

CAPÍTULO II DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO

Art. 62 - Na implementação da Estruturação do Espaço Urbano, o Município utilizará os seguintes instrumentos de regulação:

I - normas de uso e ocupação do solo; II - normas de parcelamento do solo urbano; III - normas de obras e de edificações; IV - normas de posturas.

Seção i Das Normas de Uso e Ocupação do Solo

Art. 63 - O uso e ocupação do solo urbano será regulamentado por lei municipal específica que definirá as normas relativas aos usos e atividades e à intensidade de ocupação, visando:

I - à qualidade de vida da população; II - ao controle da densificação; III - à minimização dos impactos ambientais.

Art. 64 - Constituem-se diretrizes para as normas de uso e ocupação do solo:

I - a indução à ocupação das áreas urbanas não consolidadas;

II - o estímulo ao adensamento de áreas urbanizadas;

III - o incentivo à revitalização da área central de negócios;

IV - o incentivo à dinamização de centros de bairros;

V - o estímulo à convivência de usos distintos que criem alternativas para o desenvolvimento econômico e para a geração de trabalho e renda;

VI - o controle das atividades e dos empreendimentos potencialmente poluidores que provoquem risco à segurança ou incômodo à vida urbana.

Seção II Das Normas de Parcelamento do Solo Urbano

Art. 65 - O parcelamento do solo urbano será regulamentado por lei municipal específica, visando:

I - ao ordenamento da expansão urbana; II - ao controle da densificação; III - à minimização dos impactos ambientais; IV - à ampliação do acesso à terra urbana pela

população.

Art. 66 - Constituem diretrizes para as normas de parcelamento:

I - a restrição ao parcelamento do solo nos fragmentos florestais urbanos;

II - a proteção das áreas verdes e das áreas de fragilidade ambiental.

Seção III Das Normas Aplicadas às Obras e às Edificações

Art. 67 - As normas aplicáveis às obras e às edificações, regulamentadas por lei municipal específica, visam atender:

I - à segurança; II - à higiene; III - ao conforto ambiental; IV - à cultura local; V - aos princípios de conservação de energia; VI - aos princípios de acessibilidade universal.

Art. 68 - As normas aplicadas às obras e às edificações deverão estabelecer:

I - a regulamentação dos processos construtivos, das técnicas e dos materiais, observando sua adequação aos padrões locais;

II - os critérios e parâmetros para as edificações, segundo suas categorias;

III - o procedimentos para aprovação de projetos e para licenciamento das obras de edificações urbanas, simplificando rotinas de aprovação e licenciamento de projetos de edificação.

Seção IV Das Normas de Posturas

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Art. 69 - As normas aplicáveis às posturas,

regulamentadas por lei municipal específica, visam:

I - condicionar e restringir o uso de bens e a realização de atividades em propriedades particulares, em benefício da coletividade;

II - regulamentar atividades efetuadas nos logradouros públicos.

Art. 70 - As normas de posturas deverão estabelecer:

I - a regulamentação dos equipamentos e artefatos instalados e dos eventos realizados nos logradouros públicos, observando a segurança e o conforto dos usuários e a adequação aos padrões locais;

II - os critérios para funcionamento de estabelecimentos segundo suas categorias, atentando para o incômodo à vizinhança e propiciando segurança e higiene;

III - o procedimentos para licenciamento e autorizações das atividades urbanas, simplificando rotinas administrativas.

CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE URBANO

Seção I Do Licenciamento Urbano

Art. 71 - É atribuição do Poder Executivo Municipal licenciar, autorizar e fiscalizar o uso e a ocupação do solo e o parcelamento na Área Urbana e na Área de Transição, no cumprimento das normas municipais pertinentes.

Parágrafo Único - São instrumentos complementares de controle urbano o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV e o Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA.

Subseção I do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV

Art. 72 - O Poder Executivo Municipal poderá exigir Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme o disposto no Estatuto da Cidade, quando for necessário contemplar os efeitos positivos e negativos de um empreendimento ou atividade, quanto à qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades.

Art. 73 - As leis de parcelamento e de uso e ocupação do solo urbano definirão os empreendimentos e as atividades, de natureza pública ou privada, que estarão sujeitos à elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV para aprovação de projeto, obtenção de licença ou autorização.

Parágrafo único - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança será elaborado pelo empreendedor, público ou privado, e será objeto de análise e parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano. (Alterado pelo Art. 3º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

Art. 74 - Os instrumentos de intervenção urbana, regulamentados nesta Lei ou em lei municipal específica, deverão estabelecer a exigência de elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança quando for necessário:

I - garantir o controle social da intervenção;

II - avaliar a capacidade de adensamento da área objeto de intervenção;

III - estabelecer a demanda gerada com a intervenção por equipamentos urbanos e comunitários;

IV - calcular a valorização imobiliária decorrente de qualquer tipo de concessão;

V - mensurar a geração de tráfego e a demanda por transporte público;

VI - assegurar a qualidade da ventilação e iluminação;

VII - proteger a paisagem urbana e os patrimônios natural e cultural.

Art. 75 - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV não substitui a elaboração e aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA, requerido nos termos da legislação ambiental e não exclui a necessidade de avaliação urbanística especial quando lei Municipal específica determinar.

Subseção II Do estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA

Art. 76 - O Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA se aplica à construção, instalação, reforma, recuperação, ampliação e operação de atividades ou obras potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, de acordo com os termos do Código Ambiental de Manaus.

Art. 77 - A relação dos empreendimentos ou atividades que estarão sujeitas à elaboração do EPIA e respectivo RIMA será definida por ato do Poder Executivo Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - COMDEMA.

CAPÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO URBANA

Art. 78 - Os instrumentos de intervenção urbana regulamentados nesta Lei têm o objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana em Manaus, em atendimento ao disposto no Estatuto da Cidade.

Seção I Do Parcelamento, Edificação ou Utilização

Compulsórios

Art. 79 - Lei Municipal específica determinará o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para a referida obrigação, segundo a localização dos imóveis e as diretrizes urbanísticas de cada área.

§ 1° - São consideradas áreas urbanas prioritárias para aplicação deste instrumento:

I - as Unidades de Estruturação Urbana - UES: a) Adrianópolis, Vieiralves, Cachoeirinha, São

Geraldo, Centro e Centro Antigo, localizadas na Macrounidade Centro;

b) Aleixo, localizada na Macrounidade Integração.

II - os Corredores Urbanos ou segmentos de Corredores Urbanos:

a) segmentos Sul e Centro, do Corredor Sul/ Norte;

b) segmentos Av. Coronel Teixeira, Ponta Negra e Praia da Ponta Negra, do Corredor Av. Brasil/Ponta Negra;

c) Corredor Boulevard Amazonas; d) Corredor Darcy Vargas;

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e) Corredor Rodrigo Otávio; f) Corredor Aleixo. III - as Macrounidades do Tarumã e Ducke, em

áreas a serem priorizadas pelo Plano Integrado de Transporte para implantação de equipamentos de suporte ao sistema de transporte intermodal;

IV - a Macrounidade Ducke; V - as Macrounidades da Orla do Rio Negro

Leste e Oeste, em áreas a serem definidas pelo Macroplano da Orla do Rio Negro e de acordo com as diretrizes urbanísticas nele estabelecidas;

VI - as Áreas de Especial Interesse, conforme a finalidade da intervenção e as condições estabelecidas por lei Municipal específica;

§ 2° - A legislação municipal que regulamentar a obrigação referida no caput deverá estabelecer para cada uma das áreas identificadas no §1° as condições de aplicação, conforme prioridades de adensamento.

Art. 80 - Poderá ser considerado subutilizado o imóvel urbano que, localizado nas áreas delimitadas pelo Poder Público em lei específica, apresentar as seguintes condições:

I - glebas não parceladas localizadas na Área Urbana, com área superior a 3 (três) ha;

II - edificações de 4 (quatro) ou mais pavimentos, vazios e sem utilização por período superior a 2 (dois) anos;

III - obras de edificações com 4 (quatro) ou mais pavimentos paralisadas por mais de 3 (três) anos;

IV - lotes urbanos abandonados por período superior a 1 (um) ano.

Parágrafo único – O órgão de controle fiscal do Município manterá cadastro imobiliário atualizado com o registro dos proprietários dos imóveis que forem notificados, bem como o prazo para utilização dos mesmos.

Art. 81 - Em caso de descumprimento das condições e dos prazos para parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, nos termos desta Lei e de lei específica, o Município procederá à aplicação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos, observado o disposto na legislação que regulamenta a matéria.

Art. 82 - Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

SEÇÃO II DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 83 - O direito de preempção confere ao Poder Executivo preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme o disposto no Estatuto da Cidade.

§ 1° - O direito de preempção poderá incidir sobre o imóvel localizado em área de especial interesse a ser delimitada por lei municipal específica.

§ 2° - A lei municipal que delimitar a área de especial interesse para fins de aplicação do que dispõe o caput deverá discriminar os imóveis de interesse de aquisição, fixando prazos de vigência conforme a finalidade da intervenção, nos termos previstos pelo Estatuto da Cidade.

SEÇÃO III DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

OU DE ALTERAÇÃO DE USO

Subseção I Das Disposições Gerais

Art. 84 - O Poder Executivo Municipal poderá outorgar o direito de construir ou a alteração de uso, nos termos do Estatuto da Cidade, em áreas urbanas que apresentem melhores condições de infra-estrutura, com potencial de concentração de atividades de comércio e serviços e maior capacidade de absorver o processo de verticalização e de adensamento.

§ 1° - A Outorga Onerosa de Alteração de Uso poderá ser concedida, na forma da legislação aplicável, em toda a área urbana de Manaus. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§ 2° -As áreas referidas no caput, para fins de outorga do direito de construir, são: (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

I - as Unidades de Estruturação Urbana - UES: a) Adrianópolis, Flores, Vieiralves,

Cachoeirinha, São Geraldo, Centro e Centro Antigo, localizadas na Macrounidade Centro;

b) Itaporanga, localizada na Macrounidade Tarumã-Açu;

c) Aleixo, localizada na Macrounidade Integração.

II - os Corredores Urbanos ou segmentos de Corredores Urbanos:

d) segmentos Sul e Centro, do Corredor Sul/ Norte;

e) segmentos Av. Coronel Teixeira, Ponta Negra e Praia da Ponta Negra, do Corredor Av. Brasil/Ponta Negra;

f) Corredor Boulevard Amazonas; g) Corredor Darcy Vargas; h) Corredor Rodrigo Otávio; i) Corredor Aleixo. III – Outras áreas que o Conselho Municipal

de Desenvolvimento Urbano definir através de resolução específica. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 85 - A solicitação de Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso deverá ser apresentada pelo requerente no ato do pedido do licenciamento da obra ou de alteração de uso, acompanhada dos documentos exigidos pelas normas municipais e dos seguintes estudos: (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

I - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, quando exigível pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano;

II - Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA, quando exigível pela legislação ambiental.

Art. 86 - A Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso deverá ser efetivada por órgão integrante do Sistema Municipal de Planejamento Urbano, com base em parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano.

§ 1° - O parecer técnico referido no caput deverá conter minimamente:

I - as diretrizes urbanísticas que orientam a análise do pedido da concessão;

II - justificativa técnica das medidas compensatórias estipulada para o empreendimento, relativas à mobilidade urbana, à qualificação ambiental e à estruturação do uso e ocupação do solo;

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III - cálculo do valor da contrapartida a ser paga

pelo beneficiário, conforme as determinações expressas nesta Lei.

§ 2° - As medidas compensatórias previstas no inciso II do § 1° deste artigo deverão considerar as diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental e os demais instrumentos municipais específicos, no que couber.

§ 3° - A outorga onerosa do direito de construir ou de alteração de uso poderá ser parcelada, por solicitação do interessado, em até 12 parcelas, tendo valor mínimo de 50 UFM’s, ficando a concessão do habite-se da edificação condicionada ao cumprimento integral das medidas compensatórias, que serão determinadas por ato do Poder Executivo no processo de aprovação de projeto. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

Art. 87 - Será facultada a concessão simultânea de Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso sobre um mesmo imóvel, devendo o Poder Executivo Municipal estabelecer os valores de contrapartida, assim como as condições e as medidas compensatórias aplicáveis à cada outorga.

Parágrafo único - No caso referido no caput, o requerente deverá efetuar o pagamento equivalente ao somatório entre o valor da contrapartida do direito de construir e o valor calculado para o pagamento da contrapartida da alteração de uso, devendo ser respeitado o disposto no § 3 ° do artigo 86.

Art. 88 - Poderão ser dispensados do pagamento de valor de contrapartida na outorga do direito de construir ou na alteração do uso os seguintes casos:

I - as edificações que integram Programas de Habitação de Interesse Social executados pelo Poder Executivo Municipal ou com sua anuência, desde que localizados em áreas de especial interesse social estabelecida por lei específica;

II - as edificações localizadas no Centro Antigo, quando necessário para promover a revitalização e a qualificação ambiental da área.

Art. 89 - Os recursos obtidos com a Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso serão destinados ao Fundo de Desenvolvimento Urbano e aplicados na promoção de ações urbanísticas, fundiária ou programas habitacionais nas áreas de especial interesse social, observado o Estatuto da Cidade. (Alterado pelo Art. 3º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956). (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

Art. 90 - O adensamento das áreas, objeto de aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso, deverá ser sistematicamente monitorado pelo órgão de planejamento urbano para avaliação dos impactos causados pela aplicação do instrumento sobre a cidade.

§ 1° - A avaliação referida no caput poderá determinar alterações nos critérios e procedimentos de outorga, mediante lei municipal específica.

§ 2° - A concessão de Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso poderá ser suspensa em toda a cidade ou parte dela, mediante lei municipal específica, quando constatado efeito negativo sobre a qualidade ambiental e urbana de Manaus.

Subseção II Do Direito de Construir

Art. 91 - As edificações projetadas para as Unidades de Estruturação Urbanas e para os Corredores Urbanos identificados no art. 84 que se beneficiarem da Outorga Onerosa do Direito de Construir poderão superar o

Coeficiente Básico de Aproveitamento do Terreno - CBAT, desde que respeitados o Coeficiente de Aproveitamento Máximo do Terreno - CAMT estabelecido nesta Lei, os demais parâmetros de ocupação do terreno e as condições de edificação fixados na legislação vigente.

§ 1° - Para efeito da aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, o Coeficiente de Aproveitamento Básico do Terreno - CABT é igual a 2,0 (dois).

§ 2° - O Coeficiente de Aproveitamento Máximo do Terreno – CAMT para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e Corredor Urbano é definido no Anexo III desta Lei.

Art. 92 - O valor da contrapartida referente à Outorga Onerosa do Direito de Construir será equivalente ao excedente da área projetada para a edificação sobre a área total edificável, sendo esta calculada com base no Coeficiente de Aproveitamento Básico do Terreno – CABT.

§ 1° - O cálculo do valor da contrapartida referida no caput será efetuado pela fórmula VC = VT x 0,3 x [(CAPT - CABT) x At], na qual: (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

I - VC representa o Valor da Contrapartida para a Outorga Onerosa do Direito de Construir;

II - VT representa o Valor do Metro Quadrado de Terreno, fixado pelo Poder Executivo Municipal para o imóvel, com base nos valores do mercado imobiliário;

III - CAPT representa o Coeficiente de Aproveitamento Projetado para o Terreno, correspondente à razão entre a Área Total Projetada para a Edificação - ATPE (em m2), segundo o projeto da edificação, e a Área do terreno – At especificada na escritura de propriedade do imóvel, razão que pode ser expressa pela fórmula CAPT = ATEP / At;

IV - CABT representa o Coeficiente de Aproveitamento Básico do Terreno.

§ 2° - O Valor do Metro Quadrado do Terreno – VT, referido no inciso II, § 1°, será fixado através da Planta Genérica de Valores da Outorga Onerosa, a ser elaborada semestralmente pelo órgão municipal de planejamento urbano e submetida à aprovação do CMDU. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

§ 3° - Entende-se por Planta Genérica de Valores da Outorga Onerosa o conjunto de parâmetros de valorização de imóveis que permite, através de modelos matemáticos e de forma genérica, avaliar com facilidade e rapidez todos os imóveis das áreas constantes do § 1º do Artigo 84 desta Lei. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

Subseção III Da Alteração de Uso

Art. 93 - A Outorga Onerosa de Alteração de Uso poderá ser concedida pelo Poder Executivo Municipal para imóveis localizados na área urbana de Manaus, quando o uso requerido e/ou classificação da atividade não for permitido pela legislação urbanística, desde que: (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

I – a alteração pretendida não apresente características desfavoráveis ao ordenamento do uso e da ocupação do solo, à mobilidade urbana e à qualificação ambiental;

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II – possam ser executadas medidas

mitigadoras capazes de corrigir efeitos indesejáveis, quando a alteração do uso implicar na instalação de atividades que acarretem negativos impactos ambientais e urbanos.

Parágrafo único - A Outorga Onerosa de Alteração de Uso poderá ser concedida para edificações existentes ou para edificações a serem construídas.

Art. 94 - No processo de avaliação para Outorga Onerosa de Alteração de Uso, o Poder Executivo Municipal deverá considerar os seguintes aspectos:

I – quanto às normas urbanas: a) as diretrizes expressas nesta Lei quanto à

mobilidade urbana, à qualificação ambiental e ao uso e ocupação do solo;

b) as indicações feitas no Plano Integrado de Transporte;

c) as indicações feitas no Plano de Saneamento e Drenagem;

d) as diretrizes expressas no Código Ambiental de Manaus.

II – quanto às características e as repercussões do uso pretendido para o imóvel:

a) a escala de operação das unidades produtivas, quando for o caso;

b) os incômodos a serem causados à vizinhança;

c) o potencial de risco à segurança dos vizinhos e da cidade;

d) os negativos impactos ambientais e urbanos; e) a geração de tráfego e/ou outros prejuízos à

mobilidade urbana.

Art. 95 - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV exigido para a aprovação de Outorga Onerosa de Alteração de Uso, nos termos previstos nesta Lei, deverá conter documento registrado em cartório que apresente manifestação pública favorável à alteração de uso pretendida, com a anuência de mais de 50% (cinquenta por cento) dos moradores dos imóveis localizados nas imediações do imóvel que terá o uso alterado.

Parágrafo único - É atribuição da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano a indicação e a delimitação da área a ser considerada no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme as determinações desta Lei, examinando:

I - o porte do uso e da atividade a ser instalada; II - a localização do imóvel e os impactos do uso

pretendido na circulação e acessibilidade urbana; III - os impactos ambientais urbanos decorrentes

da implantação do uso pretendido.

Art. 96 - Os benefícios obtidos com a Outorga Onerosa de Alteração de Uso serão informados à Câmara Municipal de Manaus para conhecimento público, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação do ato de aprovação da concessão.

Art. 97 - O valor da contrapartida da Outorga Onerosa de Alteração de Uso deverá ser calculada em função da valorização potencial do imóvel, decorrente do uso pretendido.

§ 1° - Os critérios para o cálculo do valor da contrapartida deverá ser determinado por ato do Poder Executivo Municipal, considerando a atualização da Planta Genérica de Valores e as variáveis utilizadas em transações imobiliárias, no período do pedido da concessão.

§ 2° - O órgão municipal de planejamento urbano será responsável pelo parecer técnico que definirá o valor da contrapartida e as condições para a outorga, a ser encaminhado ao órgão municipal de controle urbano e posterior aprovação por ato do Poder Executivo.

Seção IV Das Operações Urbanas Consorciadas

Art. 98 - É considerada Operação Urbana Consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, reguladas por lei Municipal específica e realizadas com a participação de proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental em uma área específica da cidade, observadas as seguintes diretrizes:

I - a melhoria da mobilidade urbana, considerando as diretrizes do Plano Integrado de Transporte e a necessidade de implantar equipamentos de suporte ao sistema intermodal de transporte;

II - a qualificação ambiental com especial ênfase para a melhoria da qualidade do saneamento básico, considerando o Plano de Saneamento e Drenagem;

III - a implantação de parques públicos de acordo com a demanda existente na área objeto de intervenção;

IV - a promoção de habitação de interesse social;

V - a regularização urbanística e fundiária na área objeto de intervenção.

Art. 99 - As Operações Urbanas Consorciadas deverão ser priorizadas nas áreas urbanas destinadas a:

I - reestruturação urbana e ambiental nas margens dos rios e igarapés;

II - reestruturação urbana para implantação de equipamentos de suporte ao transporte intermodal nas Macrounidades Tarumã-Açu e Ducke;

III - regularização urbanística e fundiária

Art. 100 - Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas, entre outras medidas:

I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação urbanística e edilícia vigente.

Seção v Da Transferência do Potencial Construtivo

Art. 101 - O proprietário de imóvel urbano poderá transferir o direito de construir para outro local ou aliená-lo, mediante escritura pública lavrada pelo poder público Municipal, quando não puder atingir o potencial construtivo admitido no imóvel, em razão de:

I – interesse coletivo de implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

II – preservação das características do imóvel por interesse histórico, cultural, ambiental, paisagístico ou social;

III – execução de programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.

§ 1° - Entende-se por potencial máximo construtivo a Área Total Edificável – ATE, calculada a partir da aplicação dos parâmetros urbanísticos definidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para o imóvel, observadas as

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diretrizes e as normas complementares e leis municipais, estaduais e federais que possam incidir sobre o imóvel.

§ 2° - O direito descrito no caput poderá ser exercido pelo proprietário que fizer doação de imóvel de sua propriedade, ou parte dele, ao Poder Público para os fins previstos nos incisos I a III deste artigo.

Art. 102 - Para a aplicação da Transferência do Direito de Construir em outro imóvel deverão ser observadas:

I - as diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental;

II - as normas estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo;

III - as diretrizes dos Planos Integrado de Transporte e de Saneamento Ambiental;

IV - a necessidade de relatório de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV, quando exigidos pelo órgão de planejamento urbano.

Art. 103 - A Transferência do Potencial Construtivo somente poderá ser exercida para outro imóvel localizado dentro da Área Urbana e em local onde é permitida a Outorga Onerosa do Direito de Construir, conforme estabelecido nesta Lei.

§ 1° - A edificação construída no imóvel receptor do potencial construtivo transferido não poderá apresentar Área Total Edificada - ATE superior ao potencial máximo permitido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e deverá observar os demais parâmetros urbanísticos e edilícios para o local.

§ 2° - O potencial construtivo a ser transferido será equivalente a diferença entre o potencial máximo construtivo admitido para o imóvel e a área edificada existente em proveito do proprietário.

§ 3° - Será dispensado de pagamento do valor de contrapartida a edificação em imóvel receptor do potencial construtivo, executada mediante Outorga Onerosa do Direito de Construir, na proporção da área edificada correspondente ao potencial construtivo transferido.

Art. 104 - O direito de Transferência do Potencial Construtivo deverá ser concedido pelo Poder Executivo Municipal mediante ato próprio que discriminará todos os benefícios concedidos e apresentará a devida justificativa técnica que contemple todos os aspectos urbanísticos e jurídicos levados em consideração.

§ 1° - O direito de Transferência do Potencial Construtivo será lavrado mediante emissão da respectiva escritura pública.

§ 2° - O Poder Executivo manterá cadastro técnico com o registro de todas as concessões de transferência de potencial construtivo de forma à permitir o monitoramento das ocorrências e posterior avaliação dos possíveis impactos urbanos e ambientais positivos ou negativos.

SEÇÃO VI DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE

Subseção I Das Áreas de Especial Interesse Social

Art. 105 - As Áreas de Especial Interesse Social são as destinadas à implantação de política e programas para promoção da habitação de interesse social.

Art. 106 - As Áreas de Especial Interesse Social serão delimitadas por lei municipal específica e definidas pelas seguintes condições:

I - áreas ocupadas por população de baixa renda que apresentem irregularidades urbanísticas e/ou irregularidade fundiária;

II - áreas destinadas à promoção da habitação de interesse social, inseridas em programas municipal, estadual ou federal;

III - áreas destinadas ao reassentamento de população de baixa renda que tenha sua moradia em situação de risco devidamente identificada pelo órgão público competente.

§ 1° - A lei referida no caput, estabelecerá padrões especiais de urbanização, parcelamento do solo urbano e uso e ocupação do solo nas áreas declaradas de especial interesse social.

§ 2° - Não serão declaradas Áreas de Especial Interesse Social em zonas ou áreas de proteção ambiental definidas pelo Código Ambiental de Manaus ou legislação ambiental complementar.

§ 3° - o descumprimento do previsto no parágrafo anterior acarretará sanções que serão estabelecidas pelo órgão competente ao agente ou órgão infrator.

Art. 107 - As edificações localizadas em áreas de risco estarão sujeitas à relocação, quando não for possível a correção dos riscos para garantir a segurança da população residente no local e na vizinhança.

§ 1° - No caso da necessidade de relocação das edificações e reassentamento da população previsto no caput serão adotadas as medidas previstas nesta Lei.

Subseção II Das Áreas de Especial Interesse para Reestruturação

Urbana

Art. 108 - As Áreas de Especial Interesse para Reestruturação Urbana são as definidas por lei municipal específica como prioritárias à reestruturação e requalificação urbana que contemplem ações destinadas à:

I - melhoria da mobilidade urbana, considerando as diretrizes do Plano Integrado de Transporte e a necessidade de implantar equipamentos de suporte ao sistema intermodal de transporte;

II - qualificação ambiental, com especial ênfase para a melhoria da qualidade do saneamento básico, considerando o Plano de Saneamento Ambiental;

III - implantação de parques públicos de acordo com a demanda existente na área objeto de intervenção.

Subseção III Das Áreas de Especial Interesse Ambiental

Art. 109 - O Poder Executivo poderá determinar a criação de áreas de especial interesse ambiental, mediante lei municipal específica, sempre que houver a necessidade de proteção ao patrimônio natural ou cultural da cidade de Manaus.

Art. 110 - A criação de áreas de especial interesse ambiental deverá atender às diretrizes e aos objetivos expressos na Estratégia de Qualificação Ambiental do Território desta Lei, priorizando:

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I - a implantação de corredor ecológico que

permita a integração entre as unidades de conservação urbana;

II - a recuperação das margens de rios e igarapés que favoreça a criação de espaços públicos de lazer;

III - a implementação de planos, programas e projetos de proteção e valorização do patrimônio cultural da Cidade de Manaus.

Parágrafo único - A lei municipal específica que delimitar área de especial interesse ambiental deverá estabelecer, no que couber, as condições de uso e ocupação do solo e prever ações subseqüentes, valendo-se dos instrumentos de intervenção urbana previstos nesta Lei e no Estatuto da Cidade.

CAPÍTULO V DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

Art. 111 - O Município poderá recorrer a qualquer instrumento jurídico existente para promover o desenvolvimento sócio-econômico e a implementação dos planos, programas e projetos previstos nesta Lei, observando a legislação aplicável.

Seção I Do Plano de Proteção das Margens dos Cursos d’Água

Art. 112 - O Plano de Proteção das Margens dos Cursos d’Água tem por objetivo delimitar as faixas marginais "non aedificandi" e adequar o uso e ocupação dos imóveis localizados nas proximidades das margens de rios e igarapés.

§ 1° - O plano referido no caput deverá prever:

I - a delimitação das faixas marginais "non aedificandi";

II - programa ambiental para a manutenção ou recuperação da vegetação de proteção das margens dos cursos d’água;

III – a elaboração de projetos de alinhamento e passeio para as vias marginais aos cursos d ‘água, localizadas fora das faixas "non aedificandi";

IV – a implementação de projetos urbanísticos para requalificação dos espaços públicos;

V - a revisão e alteração das normas de uso e ocupação do solo para os imóveis localizados nas proximidades das margens dos cursos d’água, quando necessário;

VI - A redução e revisão progressiva das canalizações provenientes de construções às margens dos rios e igarapés;

VII - execução de programas educacionais, visando prevenir futuros assentamentos humanos nas margens e nos próprios cursos d’água;

VIII – promoção e incentivo às ações de remanejamento e remoção da população instalada irregularmente nos igarapés.

§ 2° - A alteração das normas de uso e ocupação do solo nas áreas próximas às faixas marginais dos cursos d’água deverá ser objeto de lei municipal específica que estabeleça e delimite área de especial interesse, conforme a finalidade da intervenção.

Art. 113 - Os objetivos específicos e a abrangência de intervenções urbanas para requalificação dos espaços públicos, mencionados no artigo anterior, deverão constar de ato do Poder Executivo Municipal que definirá:

I - a delimitação da área de abrangência da intervenção;

II - as intervenções previstas; III - a forma de execução da intervenção; IV - o cronograma de implantação da

intervenção; V - as ações complementares, incluindo a

previsão de criação de áreas de especial interesse; VI - as justificativas técnicas da intervenção.

Seção II Do Macroplano das Orlas dos Rios Negro e Amazonas

Art. 114 - O Macroplano das Orlas dos Rios Negro e Amazonas tem por objetivo geral a qualificação e a valorização ambiental de toda extensão da orla inserida na área urbana e na área de transição de Manaus, garantindo o acesso público e a proteção ambiental das margens dos Rios Negro e Amazonas.

Parágrafo único - O Macroplano referido no caput deverá seguir as diretrizes expressas nesta Lei e adequar-se aos demais instrumentos complementares, no que couber, prevendo ações específicas:

I - a implantação de equipamentos destinados às atividades de turismo e lazer;

II - a criação de mecanismos de controle para a ocupação das margens dos rios;

III - a regulamentação do uso e ocupação do solo destinado à instalação de portos, inclusive alfândegas, e das atividades de comércio e de construção naval;

IV - a elaboração de projetos urbanísticos para a melhoria da qualidade dos espaços públicos.

Art. 115 - O macroplano da orla fluvial, regulamentado por lei municipal específica, poderá valer-se dos instrumentos previstos nesta Lei e ser executado em etapas, conforme prioridades preestabelecidas.

Seção III Do Plano de Saneamento Ambiental

Art. 116 - O Plano de Saneamento Ambiental tem por objetivo geral integrar as ações do Poder Executivo Municipal no que se refere à prestação dos serviços de saneamento básico, para garantia da qualidade de vida da população, de acordo com a estratégia de qualificação ambiental do território desta Lei.

§ 1° - São componentes essenciais e imprescindíveis do Plano de Saneamento Ambiental:

I - o diagnóstico da capacidade dos serviços públicos relativos ao saneamento ambiental;

II - as diretrizes básicas para a melhoria das condições do saneamento ambiental;

III - a definição de competências no âmbito do município para a gestão do saneamento ambiental;

IV - a definição de um programa municipal integrado para a promoção da saúde pública e saneamento urbano;

V - a indicação de técnicas alternativas para implementação do saneamento em áreas de especial interesse social;

VI – a elaboração de programa de monitoração da qualidade do ar em ambientes climatizados internos, de acordo com as normas do Ministério da Saúde, em especial, a Portaria SVS/MS n° 298/98;

VII – a elaboração de programas de controle das emissões atmosféricas industriais e de automóveis;

VIII – a elaboração de programa de monitoração e controle da qualidade da água destinada ao consumo humano.

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§ 2° - Deverão adequar-se às diretrizes do

Plano de Saneamento Ambiental:

I - os órgãos municipais da administração direta e indireta;

II - os instrumentos de planejamento e controle urbano;

III - os programas, planos e projetos de âmbito municipal, estadual e federal;

IV - as ações dos órgãos responsáveis pelos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e gerenciamento dos resíduos sólidos.

Seção IV Do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

Art. 117 - O Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos deverá conter a estratégia geral do Poder Executivo Municipal para a gestão dos resíduos sólidos de modo a proteger a saúde humana e o meio ambiente, especificar medidas que incentivem a conservação e recuperação de recursos naturais e oferecer condições para a destinação final adequada dos resíduos sólidos.

§ 1° - Compete ao órgão municipal responsável pela coleta e destinação dos resíduos sólidos no município a elaboração do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.

§ 2° - O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá ser compatível com o planejamento e gestão dos programas e projetos urbanos municipais, devendo ser periodicamente revisado e devidamente compatibilizado.

§ 3° - O Plano referido no caput deverá fixar os critérios básicos para o gerenciamento municipal dos resíduos sólidos, contendo, aspectos:

I - o diagnóstico atualizado da situação da gestão dos resíduos sólidos no município;

II - procedimentos ou instruções a serem adotados na segregação, coleta, com especial ênfase na coleta seletiva, classificação, acondicionamento, armazenamento, transporte, transbordo, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final, conforme sua classificação, indicando os locais onde as atividades serão implementadas;

III - Ações preventivas e corretivas a serem praticadas no caso das situações de manuseio incorreto ou acidentes, bem como a fiscalização efetiva nos mercados, feiras ou quaisquer outras atividades comerciais nas proximidades da orla fluvial sobre a emissão de efluentes sólidos;

IV - a definição e descrição de medidas direcionadas à minimização da quantidade de resíduos e ao controle da poluição ambiental causada por resíduos, considerando suas diversas etapas - acondicionamento, coleta, segregação, transporte, trasbordo, tratamento e disposição final;

V - ações voltadas à educação ambiental que estimulem:

a) o gerador a eliminar desperdícios e a realizar a triagem e a coleta seletiva de resíduos;

b) o cidadão a adotar práticas ambientalmente saudáveis de consumo;

c) o gerador e o consumidor a aproveitarem os resíduos;

d) a sociedade a se responsabilizar pelo consumo de produtos e a disposição adequada de resíduos.

VI - o cronograma de implantação das medidas e ações propostas.

VII - elaboração de relatório semestral detalhado de serviços executados, contendo as metas programadas e

realizadas e os custos globais e específicos por região administrativa.

Art. 118 - o Poder Executivo Municipal poderá solicitar ao gerador de resíduos/efluentes a anuência do órgão estadual competente, sobre a destinação dos respectivos resíduos/efluentes, para o licenciamento das respectivas atividades industriais e outras atividades potencialmente poluidoras a critérios dos órgãos responsáveis pelo planejamento e controle urbano.

Seção V Dos Planos Urbanísticos

Art. 119 - Os Planos Urbanísticos são instrumentos de prerrogativa do Poder Executivo Municipal para fins de qualificação dos espaços públicos na Cidade de Manaus.

Parágrafo único - Os Planos Urbanísticos deverão ser elaborados sempre que a Prefeitura promover significativas intervenções físicas no espaço da cidade que modifiquem, transformem ou alterem o desenho urbano que define e qualifica as áreas públicas.

Art. 120 - Programas municipais poderão prever a implementação de planos urbanísticos mediante o pagamento de contribuição de melhorias, nos termos estabelecidos pelo Estatuto da Cidade, desde que lei municipal específica determine a criação de área de especial interesse, dispondo no mínimo sobre os seguintes aspectos:

I - a finalidade da área de especial interesse; II - a delimitação da área objeto da intervenção; III – as características das intervenções

previstas; IV - a comprovação da anuência dos

proprietários beneficiados pela intervenção; V - o valor da contribuição e a forma de

pagamento a serem feitos pelos proprietários beneficiados; VI - o cronograma de execução das obras que

compõem o plano urbanístico.

Seção VI Do Plano Integrado de Transporte

Art. 121 - O Plano Integrado de Transporte, previsto no Estatuto da Cidade, tem por objetivo a melhoria das condições de circulação e acessibilidade em Manaus, atendendo às diretrizes estabelecidas na Estratégia de Mobilidade Urbana desta Lei.

Art. 122 - São componentes do Plano Integrado de Transporte:

I - definição das responsabilidades dos órgãos municipais relativas à gestão do Plano Integrado de Transporte;

II - diretrizes para o sistema de transporte coletivo intramunicipal, prevendo ações específicas para melhoria e manutenção das estradas vicinais;

III - normas para a qualificação do transporte fluvial municipal, que promovam a integração intermodal;

IV - definição de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo para melhoria da qualidade do transporte em Manaus;

V - definição de uma hierarquia viária; VI - normas para a qualificação da circulação e

acessibilidade, estabelecendo minimamente: a) padrões para as vias e condições para o

funcionamento das diferentes categorias de vias; b) critérios para operação do tráfego de

veículos; c) padronização da sinalização das vias

urbanas e das estradas e rodovias localizadas no território municipal, em complementação às normas federais.

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VII - normas para qualificação dos espaços

públicos que incluam as demandas dos portadores de necessidades especiais;

VIII - critérios para qualificação dos equipamentos de suporte do transporte coletivo que incluam a distribuição dos pontos de integração do transporte rodoviário;

IX - identificação de áreas destinadas a: a) implantação de nova estação rodoviária

municipal; b) relocalização do Aeroclube; c) implantação de heliportos.

Art. 123 - Deverão adequar-se às diretrizes do Plano Integrado de Transporte:

I - os órgãos municipais da administração direta e indireta;

II - os instrumentos de planejamento e controle urbano;

III - os programas, planos e projetos de âmbito municipal, estadual e federal;

IV - as ações dos órgãos responsáveis pelo planejamento e gestão do sistema viário e transporte.

Seção VII Do Plano de Alinhamento e Passeio

Art. 124 - O Plano de Alinhamento e Passeio é o instrumento básico do ordenamento da rede de logradouros públicos, com a finalidade de reservar áreas para a circulação urbana e promover melhorias na acessibilidade urbana.

§ 1° - O Plano de Alinhamento e Passeio será implementado mediante ato do Poder Executivo Municipal, que estabelecerá os prazos máximos para sua implantação.

§ 2° - O processo de licenciamento de alteração fundiária, reforma, ampliação ou edificação, bem como de mudança de uso da edificação, ficará sujeito às exigências do Plano de Alinhamento e Passeio, cabendo ao órgão municipal competente indicar previamente ao interessado o recuo ou a investidura incidente sobre os imóveis, em decorrência do referido plano.

§ 3°- Por ocasião da execução dos recuos viários ou abertura de novas vias projetadas, cabe ao município a avaliação do imóvel e aplicação do direito de preempção.

§ 4° O proprietário terá o prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de publicação do valor indenizado para contestar junto à Procuradoria Geral do Município.

Art. 125 - São componentes do Plano de Alinhamento e Passeio:

I - a definição do alinhamento dos logradouros públicos, com a indicação da previsão de alargamento em logradouros públicos existentes e de abertura de logradouros públicos para integração da malha viária urbana;

II - o dimensionamento das calçadas e de outros elementos dos logradouros públicos onde couber;

III - diretrizes gerais para a implantação de mobiliário urbano, inclusive engenhos de publicidade.

Parágrafo único - Na definição do Plano de Alinhamento e Passeio deverão ser observados, no que couber, os padrões viários existentes, as diretrizes do Plano Integrado de Transporte e demais instrumentos complementares.

Seção VIII Dos Instrumentos Complementares

Do Plano de Saneamento e Drenagem

Art. 126 - O Plano de Saneamento e Drenagem tem por objetivos:

I – controlar, proteger e direcionar a presença e o uso da água em todas as suas formas – rios, igarapés, lagos, lençóis subsuperficiais e profundos;

II – disciplinar, definir técnicas e competências para o lançamento e destino final dos efluentes domésticos, não domésticos e industriais.

§ 1° - São componentes mínimos do Plano de Saneamento e Drenagem:

I – Subsistema de Macrodrenagem: a) Definição das faixas de proteção dos rios,

igarapés, lagos, mananciais das bacias do São Raimundo, Educandos, Tarumã-Açu e Puraquequara;

b) Programa ambiental para a manutenção ou recuperação da vegetação das margens dos cursos d’água;

c) Alteração das normas de uso e ocupação do solo para loteamentos existentes e edificações localizados nas proximidades das margens dos cursos d’água, considerando taxas de absorção do solo e nível de contribuição para as bacias hidrográficas da cidade;

d) Implementação de programas permanentes de educação ambiental, de caráter multidisciplinar.

II – Subsistema de Microdrenagem: a) Projetos de alinhamento para as vias

marginais aos cursos d’água; b) Implementação de programas permanentes

de limpeza e desobstrução dos cursos d’água, com intervenções urbanísticas necessárias e requalificação dos espaços públicos;

c) Definição de complementação da rede de microdrenagem da cidade, considerando o crescimento da malha viária e conseqüente acréscimo no volume de contribuição às bacias hidrográficas.

III – Esgotamento Sanitário: a) Diretrizes para a implantação do(s)

Sistemas(s) de Esgotamento Sanitário, considerando relevo, tipologia de ocupação, densidade demográfica e serviços existentes;

b) Definição de competência para administração do saneamento na cidade;

c) Definição de parâmetro para execução de projetos de tratamento de esgoto simplificado, através de programa municipal integrado;

d) Diretrizes para situações de emergência para a destinação de efluentes domésticos a céu aberto em áreas degradadas, onde transitam pessoas;

e) adequação do tratamento dos efluentes domésticos e industriais às normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, em especial, à Resolução 020/86;

f) implantação de sistemas de tratamento avançados para efluentes domésticos e industriais gerados em áreas que possuam aterros sanitários.

§ 2° - A alteração das normas de uso e ocupação do solo, de que trata o inciso I, alínea “c”, deverá ser objeto de lei municipal específica que estabeleça e delimite área de especial interesse, conforme a finalidade da intervenção.

§ 3° - Os objetivos específicos e a abrangência de intervenções urbanísticas para requalificação dos espaços públicos, mencionados no inciso II, alínea “b”, deverão constar de ato do Poder Executivo Municipal que definirá:

I – a delimitação da área de abrangência da intervenção;

II – as intervenções previstas; III – a forma de execução da intervenção;

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IV - o cronograma de implantação da

intervenção; V – as ações complementares, incluindo a

previsão de criação de áreas de especial interesse.

Art. 127 - O Plano de Saneamento e Drenagem será elaborado pelo Executivo Municipal, tendo como representantes os seguintes órgãos e concessionária:

I – Administração Municipal Direta e Indireta; II – Administração Estadual Direta e Indireta; III – Concessionária prestadora de serviços de

águas e esgotos.

Seção IX Do Plano de Gestão dos Recursos Minerais da Região

de Manaus e seu entorno.

Artigo 128 – Vetado.

PARTE II DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

URBANO

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES

Art. 129 - Fica criado o Sistema Municipal de Planejamento Urbano, com objetivos, atribuições, estrutura institucional e instrumentos para a viabilização de processo contínuo de planejamento e gestão urbana em Manaus, em conformidade com a estratégia de gestão democrática desta Lei.

Parágrafo Único - São objetivos do Sistema Municipal de Planejamento Urbano:

I - efetuar a gestão da Cidade de Manaus de forma transparente, motivadora e estimuladora da cidadania, utilizando meios facilitadores para promover a conscientização pública sobre o significado e a importância do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus e de seus instrumentos;

II - instituir mecanismos permanentes e sistematizados para implementação e atualização do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus;

III - garantir a ampliação e a efetivação dos canais de participação da sociedade no planejamento e na gestão da cidade.

Art. 130 - São atribuições do Sistema Municipal de Planejamento Urbano:

I - formular estratégias e políticas urbanas; II - coordenar a implementação do Plano Diretor

Urbano e Ambiental de Manaus e os processos de sua revisão e atualização;

III - elaborar e coordenar a execução integrada de planos, programas e projetos necessários à implementação do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, articulando-os com o processo de elaboração e execução do orçamento municipal;

IV - aplicar a legislação municipal relacionada ao desenvolvimento urbano ambiental, estabelecendo interpretação uniforme de seus dispositivos;

V - monitorar e controlar os instrumentos de aplicação do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus e dos programas e projetos previstos;

VI - designar e atribuir competências às instâncias responsáveis pela execução, monitoramento e fiscalização no processo de implementação do Plano

Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, caracterizando a divisão articulada das funções de planejamento e de gestão das de controle e fiscalização;

VII - aperfeiçoar os procedimentos de consultas prévias nos órgãos municipais de licenciamento;

VIII - instituir e integrar o Sistema de Informações para o Planejamento, estabelecendo o fluxo contínuo de informações entre os órgãos integrantes do Sistema Municipal de Planejamento Urbano;

IX - promover a melhoria da qualidade técnica de projetos, obras e intervenções promovidas pelo Poder Executivo no espaço urbano;

X - articular a atuação das concessionárias de serviços públicos com a execução de planos, programas e projetos urbanos, definindo prioridades e estabelecendo medidas para sua viabilização;

XI - colaborar para o aprimoramento técnico dos servidores municipais e para a formação de um quadro de fiscalização qualificada;

XII - promover e apoiar a formação de conselhos comunitários de gestão urbana, ampliando e diversificando as formas de participação no processo de planejamento e gestão da cidade.

CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE

PLANEJAMENTO URBANO

Art.131 - O Sistema Municipal de Planejamento Urbano compõe-se de:

I - Órgãos da Administração Direta e Indireta; II - Conselho Municipal de Desenvolvimento

Urbano ; III - Comissão Técnica de Planejamento e

Controle Urbano.

Seção I Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta

Art. 132 - Os órgãos da administração direta e indireta deverão apoiar o Sistema Municipal de Planejamento Urbano mediante o desenvolvimento das seguintes atividades:

I - apoio técnico de caráter interdisciplinar, na realização de estudos e pesquisas destinados a dar suporte ao planejamento;

II - levantamento de dados e fornecimento de informações técnicas relacionadas à área de atuação específica, destinadas à alimentar o Sistema de Informações para o Planejamento;

III - integrar grupos de trabalho ou comissões técnicas responsáveis pela elaboração e implementação de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.

Subseção I Do Gerenciamento do Sistema

Art. 133 - O Instituto Municipal de Planejamento Urbano – IMPLURB, a ser criado pelo Poder Executivo, será a entidade de direito público interno sob a forma de autarquia municipal, responsável pelo gerenciamento do sistema municipal de planejamento urbano, ao qual compete a assessoria, pesquisa, planejamento e automação para o desenvolvimento de projetos que permitam controlar, planejar, sistematizar e acompanhar todo o processo de crescimento da cidade.

Parágrafo único- Ao IMPLURB compete ainda:

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I - definir as diretrizes do desenvolvimento

urbano do município; II - planejar e ordenar o uso e a ocupação do

solo; III - elaborar, implementar, monitorar e avaliar os

planos, programas e projetos urbanos, assim como sua permanente revisão e atualização;

IV - organizar, implantar e manter o Sistema de Informações para o Planejamento;

V - articular ações com os demais órgãos e entidades da administração direta e indireta integrantes do Sistema Municipal de Planejamento Urbano e com outros órgãos e entidades governamentais e não-governamentais;

VI – firmar convênios ou acordos públicos e privados para a viabilização de planos, programas e projetos;

VII – definir os valores básicos para cálculo de contrapartida nos processos de Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso;

VIII - convocar os conselhos e os demais integrantes do Sistema Municipal de Planejamento Urbano para debater e opinar sobre temas relacionados ao desenvolvimento urbano de Manaus;

Parágrafo único - O Sistema de Informações para o Planejamento constitui ferramenta facilitadora para a tomada de decisão e atualização permanente do Plano Diretor Urbano Ambiental e dos processos de planejamento e gestão da Administração, bem como a base para o estabelecimento das iniciativas de democratização da informação junto à sociedade.

Seção II Do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano

Art. 134 - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano é o órgão técnico disciplinar e deliberativo sobre as questões relativas aos sistemas, serviços e ordenação do espaço urbano do município de Manaus, exercendo suas atribuições na forma estabelecida no artigo 221 da Lei Orgânica do Município de Manaus, competindo-lhe ainda:

I – acompanhar a implementação do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus;

II – deliberar, no âmbito do Poder Executivo Municipal, sobre projetos de lei, planos, programas e projetos relativos ao desenvolvimento urbano de Manaus;

III – deliberar sobre a programação de investimentos que viabilizem as políticas de desenvolvimento urbano e ambiental;

IV – deliberar sobre propostas oriundas do Instituto Municipal de Planejamento Urbano, quanto ao aperfeiçoamento dos instrumentos de planejamento e gestão da cidade;

V – aprovar pareceres elaborados pela Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano;

VI – aprovar projetos especiais de empreendimentos de impacto urbano;

VII – aprovar os planos de aplicação do Fundo de Desenvolvimento Urbano;

Parágrafo único: o "quorum" das reuniões plenárias do CMDU será de 2/3 (dois terços) de seus membros para a abertura das sessões e de maioria qualificada para deliberação. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

Art. 135 - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano atuará como gestor do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e como última instância de recurso nas matérias relacionadas à aplicação da legislação urbana e edilícia do município.

Seção III Da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano

Art. 136 - A Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano, vinculada à estrutura do Sistema Municipal de Planejamento Urbano, será criada em caráter permanente, com as seguintes atribuições:

I - examinar e apresentar justificativas técnicas, dentro de suas competências institucionais, sobre a aplicação dos instrumentos de intervenção, inclusive a concessão de Outorga Onerosa do Direito de Construir ou de Alteração de Uso e sobre outras matérias relativas ao desenvolvimento urbano, nos termos desta Lei; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

II - opinar sobre matérias específicas estabelecidas na legislação que complementar este Plano Diretor Urbano e Ambiental;

III - participar da elaboração de programas, planos e projetos previstos nesta Lei.

Art. 137 - A Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano será integrada por representantes de órgãos da administração direta e indireta do Município, responsáveis pelas seguintes áreas: (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

I – Planejamento Urbano; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

II – Controle Urbano; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

III – Fazendária; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

IV – Meio Ambiente; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

V – Obras; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

VI – Transportes Urbanos; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

VII – Turismo; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

VIII – Advocacia Municipal. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 856 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Parágrafo único - A Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano será presidida pelo titular do órgão gerenciador do Sistema Municipal de Planejamento Urbano.

PARTE III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 138 – Deverão ser elaborados e aprovados no prazo de 2 (dois) anos a contar da data de aprovação da Lei do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus os seguintes instrumentos:

I – Plano de Ocupação do Território, II – Zoneamento Ambiental Municipal; III – Plano Integrado de Transporte; IV – Plano de Proteção das Margens dos

Cursos d’Água;

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V – Macroplano da Orla Fluvial – rios Negro e

Amazonas; VI – Plano de Saneamento Ambiental; VII – Plano de Gerenciamento dos Resíduos

Sólidos; VIII – Plano de Alinhamento e Passeio. IX - Vetado. X - Plano de Saneamento e Drenagem.

§ 1° – A aprovação dos instrumentos previstos neste artigo se dará mediante Projeto de Lei aprovado pela Câmara Municipal de Manaus, após realização de audiência pública.

§ 2° - O instrumento previsto no inciso V deverá conter o estudo de viabilidade de via expressa que circunde a orla fluvial da cidade de Manaus.

Art. 139 – O Executivo Municipal criará e implantará o Instituto Municipal de Planejamento - IMPLURB, que atuará como órgão de gerenciamento do Sistema Municipal de Planejamento Urbano, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Parágrafo único – Até a implantação do órgão referido no caput fica a Empresa Municipal de Urbanização de Manaus – URBAM com as atribuições definidas nesta Lei.

Art. 140 - Para efeito do disposto no artigo 40 desta Lei, o Poder Executivo terá o prazo de 1 (um) ano para implementar os pólos urbanos de apoio ao desenvolvimento sustentável em Manaus.

Art. 141 - Para efeito do que dispõem os artigos 42, 43, 55, 56, 57 e 58, inciso III desta Lei, relativos ao Zoneamento Ambiental Municipal, no prazo de 2 (dois) anos deverão estar implementados pelo Poder Executivo Municipal:

I - Todas as unidades de conservação municipais;

II – O Corredor Ecológico Urbano.

Art. 142 – A Prefeitura Municipal de Manaus requalificará os portos existentes e implantará novos portos para viabilizar o sistema intermodal conforme disposto no artigo 58, incisos IV e V , no prazo de 3 (três) anos.

Art.143 - O Executivo Municipal tem prazo de 2 (dois) anos para ampliar os pontos de integração do transporte coletivo rodoviário, conforme artigo 58, inciso VI desta Lei.

Art. 144 - O Executivo Municipal delimitará e regulamentará, no prazo de 1 (um) ano, as unidades especiais de interesse histórico, conforme disposto no artigo 35 da Lei de Uso e Ocupação do Solo. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

Art. 145 – Os objetivos e diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental constarão, obrigatoriamente, do Plano Plurianual de Governo e serão contemplados no orçamento plurianual de investimentos.

Art. 146 - O Plano Diretor Urbano e Ambiental poderá ser revisto, no prazo de 5 (cinco) anos, para os ajustes necessários, conforme o desenvolvimento da área urbana.

Art. 147 - Revogam-se as disposições em contrário e especificamente as seguintes leis, decretos e resoluções:

I – Lei n° 1214/75 que aprova o Plano de Desenvolvimento Local Integrado – PDLI;

II – Lei n° 1215/75 que complementa Lei n° 1214/75;

III – Lei n° 279/95 que regulamenta a "atualização da lei n° 1.214/75, sobre o Solo Criado";

IV – Decreto n° 2.742/95 que regulamenta a Lei n° 279/95;

V – Resolução CMDU n° 002/95 que complementa a Lei n° 279/95;

VI – Resolução CMDU n° 003/95 que complementa a Resolução CMDU n° 002/95;

VII – Resolução CMDU n° 004/95 que complementa a Resolução CMDU n° 002/95

VIII – Resolução CMDU n° 005/95 que complementa a Resolução CMDU n° 002/95;

IX – Resolução CMDU n.° 001/99. X – Lei n° 321/95 que regulamenta a avaliação

de projetos de parcelamento e edificação em unidades de conservação ambiental.

Art. 148 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 04 de novembro de 2002.

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA PROCURADORA-GERAL DO MUNICÍPIO

RAUL ARMONIA ZAIDAN SECRETÁRIO-CHEFE DO GABINETE CIVIL

LEI N.° 671 /2002

ANEXO I

(INCLUÍDO NA PASTA “ANEXO I – LEI Nº 761_02”, QUE COMPÕE ESTE DOCUMENTO DIGITAL)

Este anexo encontra-se no “site” www.pmm.am.gov.br ou no setor competente deste Executivo, por impossibilidade de impressão no papel adequado ao Diário Oficial do Município.

LEI N° 671/2002

ANEXO II

DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA, DOS CORREDORES URBANOS E DAS UNIDADES ESPACIAIS DE TRANSIÇÃO.

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UNIDADES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA - UES

Na Macrounidade Orla do Rio Negro Oeste: I - UES Ponta Negra - abrange parte do bairro Ponta Negra, no trecho voltado para a praia Ponta Negra e abaixo do igarapé do Gigante, limitando-se a leste pela Av. Cecília Meireles e Alameda Panamá, seguindo em linha reta até a margem esquerda do rio Negro; II - UES CMA – abrange parte do bairro Ponta Negra, abaixo da Av. Coronel Teixeira, delimitando-se a oeste pela Alameda Panamá e a leste, pela via de acesso ao 2° Grupamento de Engenharia e Construção do Exército, até a margem esquerda do rio Negro; III - UES Compensa - abrange o bairro Santo Agostinho, parte do bairro Compensa, entre a Av. Brasil e a orla do rio Negro, e parte do bairro Ponta Negra, abaixo da Av. Coronel Teixeira, limitando-se a oeste pela via de acesso ao 2° Grupamento de Engenharia e Construção do Exército e a leste, pela confluência da Av. Brasil e Rua Padre Agostinho C. Martins, seguindo pela Estrada do Bombeamento e tendo como limite a 4a DL até a margem esquerda do rio Negro; IV - UES São Raimundo - abrange os bairros Santo Antônio, São Raimundo e Glória e parte do bairro Compensa, delimitado a oeste pela confluência com a Av. Brasil e a Rua Padre Agostinho C. Martins, seguindo pela Estrada do Bombeamento e tendo como limite a 4a DL até a margem esquerda do rio Negro.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I - UES PONTA NEGRA - Começa na confluência do Rio Negro com o igarapé do Tarumã Açu; segue por este até o Igarapé do Gigante; segue por este até a Rua Cecília Meireles; segue por esta até a Avenida Cel. Teixeira; segue por esta até a projeção da Alameda Panamá; daí, por uma linha reta, até a Alameda Panamá; segue por esta, seguindo seu eixo, até o Rio Negro; deste, seguindo por sua margem esquerda, até encontrar o Igarapé do Tarumã Açu.

II - UES CMA - Começa na projeção da Alameda Panamá com a Avenida Coronel Teixeira; segue por esta até a Rua Gal. Rodrigo Octávio; segue por esta até o Rio Negro; deste, seguindo por sua margem esquerda, até a projeção da Alameda Panamá; daí, por uma linha reta, até a Alameda Panamá; segue por esta, no sentido do seu eixo, até a Avenida Cel. Teixeira.

III - UES COMPENSA - Começa na confluência da Rua Gal. Rodrigo Octávio com a Avenida Cel.Teixeira; segue por esta até a Avenida Brasil; segue por esta até a Avenida Pe. Agostinho Cabillero Martin; seguindo por esta até a Rua do Bombeamento; seguindo por esta até a via de acesso ao 2º Grupamento de Engenharia e Construção do Exército; seguindo por esta até o Rio Negro; deste, seguindo a sua margem esquerda, até a projeção da Rua Gal. Rodrigo Octávio; daí, por uma linha reta, até a Rua Gal. Rodrigo Octávio; segue por esta até a Avenida Cel. Teixeira.

IV - UES SÃO RAIMUNDO - Começa na confluência da Avenida Pe. Agostinho Cabillero Martin com a Avenida Brasil; segue por esta até o Igarapé do São Raimundo; segue por este até a confluência com o Rio Negro; deste, seguindo por sua margem esquerda, até a projeção da via de acesso ao 2º Grupamento de Engenharia e Construção do Exército; daí, seguindo por este, até a Rua do Bombeamento; segue por esta até a Avenida Pe. Agostinho Cabillero Martin; seguindo por esta até a Avenida Brasil.

Na Macrounidade Orla do Rio Negro Leste: I - UES Educandos - abrange os bairros Educandos e Colônia Oliveira Machado; II - UES Vila Buriti - abrange o bairro Vila Buriti e parte do bairro Crespo abaixo da Av. Rodrigo Otávio; III - UES Mauazinho - abrange o bairro Mauazinho; IV - UES Colônia Antônio Aleixo - abrange o bairro Colônia Antônio Aleixo; V - UES Puraquequara - abrange parte do bairro Puraquequara, inserido na Área Urbana.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES EDUCANDOS - Começa na confluência do Rio Negro com o Igarapé dos Educandos; segue por este até a Avenida Leopoldo Peres; segue por esta até a Avenida Presidente Kennedy; segue por esta até a Rua Zebu; seguindo por esta até o seu final; daí, por uma linha, até o Igarapé da Frigomasa; seguindo por este até a confluência com o Rio Negro; deste, seguindo a sua margem esquerda, até o Igarapé dos Educandos.

II – UES VILA BURITI - Começa na confluência do Rio Negro com o Igarapé da Frigomasa; deste, por uma linha, segue até o final da Rua Zebu; segue por esta até a Avenida Presidente Kennedy; segue por esta até a Avenida Rodrigo Otávio; segue por esta até a Rua das Águias; segue por esta até o seu final; daí, seguindo o limite do Distrito Industrial, no sentido Leste-Oeste, até a Rua Rio Jaguarão; daí segue até um afluente do Igarapé da Refinaria; segue por este afluente até o Igarapé da Refinaria; seguindo por este, no sentido Oeste-Leste, até a Avenida Min. Mário Andreazza; segue por esta até o Rio Negro; deste, seguindo por sua margem esquerda, até a confluência com o Igarapé da Frigomasa.

III – UES MAUAZINHO - Começa na Avenida Min. Mário Andreazza com a Avenida Abiurana; segue por esta até a Avenida Solimões; segue por esta até a Rua 17; segue por esta até a Rua 18; segue por esta, contornando o limite norte do loteamento Jardim Mauá, até o Igarapé do Mauá; seguindo por este até a confluência com o Rio Negro; deste, seguindo a sua margem esquerda, até a Avenida Min. Mário Andreazza; seguindo por esta até a Avenida Abiurana.

IV – UES COLONIA ANTONIO ALEIXO - Começa na confluência do Rio Amazonas com o Igarapé do Mauá; seguindo por este, no sentido Oeste-Leste, até a Avenida Cosme Ferreira; segue por esta até a projeção de um afluente do Igarapé da Colônia Antonio Aleixo; segue por este afluente até o Igarapé da Colônia Antonio Aleixo; segue por este até o Rio Amazonas; deste, seguindo pela sua margem esquerda, até a confluência do Igarapé do Mauá.

V – UES PURAQUEQUARA - Começa na confluência do Rio Amazonas com o Igarapé da Colônia Antonio Aleixo; seguindo por este até a projeção do eixo da Avenida Colantino Aleixo; segue por esta até a Avenida Puraquequara; segue por esta até a confluência da via de acesso ao Remanso do Boto; segue por este até o Rio Amazonas; seguindo por sua margem esquerda até o Igarapé da Colônia Antônio Aleixo.

Na Macrounidade Centro: I - UES Adrianópolis - abrange parte do bairro Parque 10 de Novembro, abaixo da Av. Efigênio Sales, parte do bairro Adrianópolis, abaixo do afluente do igarapé do Mindú, e parte do bairro Aleixo, abaixo da rua Gabriel Gonçalves; II - UES Vieiralves - abrange o bairro N.Sa. das Graças e parte do bairro Parque 10 de Novembro, abaixo da Av. Darcy Vargas, entre a Av. Djalma Batista e a rua Recife; III - UES Cachoeirinha - abrange o bairro Cachoeirinha; IV - UES São Geraldo - abrange os bairros São Geraldo e Chapada; V - UES Centro - abrange o bairro Presidente Vargas e as partes dos bairros Centro, N. Sa. Aparecida e Praça 14 de Janeiro, acima da rua Leonardo Malcher; VI - UES Centro antigo - abrange as partes dos bairros Centro, N.Sa. Aparecida e Praça 14 de Janeiro, abaixo da rua Leonardo Malcher.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES ADRIANÓPOLIS - Começa no entroncamento da Avenida Álvaro Maia com Rua Major Gabriel; segue por esta até a Rua Maceió; seguindo por esta até a Rua Mário Hayden; desta até a Travessa Paraíba; seguindo por esta até a Rua Curitiba; desta, seguindo seu eixo, até a Avenida Recife; seguindo por esta até a Avenida Ephigênio Salles; segue por esta até a Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho; desta, no sentido Norte-Sul até Igarapé do Curre; deste até a Rua Huascar Angelin; desta até a Rua Gabriel Gonçalves; seguindo por esta até a Avenida André Araújo; segue por esta até a Avenida Paraíba; segue por esta até a Avenida Álvaro Maia; segue por esta até a Rua Major Gabriel.

II – UES VIEIRALVES - Começa no entroncamento das Avenidas Álvaro Maia com a Avenida Djalma Batista; segue por esta até a Avenida Darcy Vargas; segue por esta até a Avenida Recife; segue por esta até a da Rua Curitiba; segue por esta até a Travessa Paraíba; desta até a Rua Mário Hayden; desta até a Rua Maceió; desta até a Rua Major Gabriel; desta até a Avenida Álvaro Maia; desta até a Avenida Djalma Batista.

III – UES CACHOEIRINHA - Começa na confluência do Igarapé Dos Educandos com o Igarapé do Mestre Chico; segue por este até a Rua Novo Ayrão; seguindo por esta até a Travessa São Gabriel da

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Cachoeira; segue por esta até a Rua Maraã; desta até a Avenida Duque de Caxias; seguindo por esta até o início da Avenida Paraíba; seguindo por esta até a Rua Belém; segue por esta até a Avenida Codajás; seguindo por esta até o Igarapé da Cachoeirinha; seguindo por este até o Igarapé do Quarenta; seguindo por este até o Igarapé Dos Educandos; deste até o Igarapé do Mestre Chico.

IV – UES SÃO GERALDO - Começa na Avenida Álvaro Maia com o Igarapé da Cachoeira Grande; segue por este até a Avenida Pedro Teixeira; desta até a Avenida Djalma Batista; segue por esta até a Avenida Álvaro Maia; desta até o Igarapé da Cachoeira Grande.

V – UES CENTRO - Começa na projeção da Avenida Leonardo Malcher com o Igarapé do São Raimundo; segue por este até a Avenida Álvaro Maia; segue por esta até a Avenida Duque de Caxias; segue por esta até a Rua Maraã; segue por esta até a Travessa São Gabriel da Cachoeira; desta até a Rua Novo Ayrão; seguindo por esta até o Igarapé do Mestre Chico; seguindo por este até a Avenida Leonardo Malcher; desta, seguindo seu eixo, até o Igarapé do São Raimundo.

VI – UES CENTRO ANTIGO - Começa na confluência do Rio Negro com o Igarapé do São Raimundo; segue por este até a projeção da Avenida Leonardo Malcher; daí, por uma linha reta, até a Avenida Leonardo Malcher; segue por esta até o Igarapé do Mestre Chico; seguindo por este até o Igarapé Dos Educandos; segue por este até o Rio Negro; deste, seguindo a sua margem esquerda, até o Igarapé do São Raimundo.

Na Macrounidade Integração: I - UES São Jorge - abrange os bairros São Jorge e Vila da Prata, parte do bairro Compensa, acima da Av. Brasil, e parte do bairro Dom Pedro, abaixo da Estr. Pedro Teixeira; II - UES Alvorada - abrange os bairros Nova Esperança, Alvorada, Redenção e da Paz e parte do bairro Dom Pedro, acima da Av. Pedro Teixeira; III - UES Lírio do Vale - abrange os bairros Lírio do Vale e Planalto; IV - UES Flores - abrange o bairro Flores; V - UES Parque 10 - abrange parte do bairro Parque 10 de Novembro, acima das avenidas Darcy Vargas e Efigênio Sales; VI - UES Aleixo - abrange parte do bairro Adrianópolis, acima do afluente do igarapé do Mindú, e parte do bairro Aleixo, acima da rua Gabriel Gonçalves; VII - UES Coroado - abrange o bairro Coroado, inclusive o campus da Universidade do Amazonas; VIII - UES Distrito I - abrange o Módulo 1 do Distrito Industrial da SUFRAMA e parte do bairro Crespo, acima da Av. Rodrigo Otávio; IX - UES Japiim - abrange os bairros Petrópolis, São Francisco e Japiim; X - UES Morro da Liberdade - abrange os bairros Betânia, São Lázaro, Raiz, Morro da Liberdade e Santa Luzia.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES SÃO JORGE - Começa no entroncamento da Avenida Brasil com a Avenida Cel. Teixeira; segue por esta até a Avenida Pedro Teixeira; seguindo por esta até o Igarapé da Cachoeira Grande; seguindo por este até a Avenida Brasil; segue por esta até a Avenida Cel. Teixeira.

II – UES ALVORADA - Começa na Avenida Cel.Teixeira com a Avenida Laguna; segue por esta até a Avenida Des. João Machado; segue por esta até a Avenida Constantinopla; segue por esta até a Avenida Cravina dos Poetas; segue por esta até a projeção da Avenida do Futuro, seguindo o limite Sul do Aeroporto, até a Avenida Torquato Tapajós; segue por esta até o Igarapé dos Franceses; seguindo por este até a Avenida Pedro Teixeira; seguindo por esta até a Avenida Cel. Teixeira; segue por esta até a Avenida Laguna.

III – UES LÍRIO DO VALE - Começa na Avenida Cel. Teixeira com a Travessa Silvania; segue por esta até a Rua Urupady; segue por esta até a Rua Principal; segue por esta até a Rua Cáspio; segue por esta até a Rua Profª. Maria A. Bacellar; segue por esta até a Rua Mascote; segue por esta até o Igarapé do Gigante; segue por este até a projeção da Rua Senegal; daí por uma linha reta até a Rua Senegal; desta, seguindo seu eixo, até o Igarapé da Redenção; segue por esta até a confluência do Igarapé do Aeroporto; deste até a Avenida do Futuro; segue por esta até a projeção da Avenida Cravina dos Poetas; segue por esta até a Avenida Constantinopla; seguindo por esta até a Avenida Des. João Machado; seguindo por

esta até a Avenida Laguna; seguindo por esta até a Avenida Cel.Teixeira; desta até a Travessa Silvania.

IV – UES FLORES - Começa na Avenida Pedro Teixeira com o Igarapé dos Franceses; segue por este até a Avenida Torquato Tapajós; segue por esta até a Avenida Max Teixeira; segue por esta até a Rua Pe. Monteiro Noronha; desta até a Rua Perimetral; segue por esta até a Rua Dr. Astrolábio Passos; segue por esta até a Rua Conde de Sapucaí; segue por esta até a Avenida Jurunas; segue por esta até a Rua Aires Gomes da Silva; segue por esta até a Rua Adauto Fernandes; segue por esta até o Igarapé do Goiabinha; segue por este até o Igarapé de Flores; seguindo por este até a projeção da Rua Marquês de Vila Real da Praia Grande; daí, por uma linha reta, até a Rua Marquês de Vila Real da Praia Grande; segue por esta até a Avenida Profº. Nilton Lins; segue por esta até a Rua Marquês de Quixeranobim; segue por esta até a Avenida Visconde de Porto Seguro; seguindo por esta até a Avenida Tancredo Neves; seguindo por esta até a Rua Dallas; seguindo por esta até o Igarapé do Bindá; seguindo por este até a Rua Pires de Carvalho; seguindo por esta até a Rua Santa Bárbara; seguindo por esta até a Rua Nazaré Mesquita; seguindo por esta até a Rua Pedro Dias Leme; seguindo por esta até a Rua 02 de Agosto; seguindo por esta até a Rua Des. Gaspar Guimarães; seguindo por esta até a Avenida Djalma Batista; seguindo por esta até a Avenida Pedro Teixeira; seguindo por esta até o Igarapé dos Franceses.

V - UES PARQUE 10 - Começa na Avenida Darcy Vargas com a Avenida Djalma Batista; segue por esta até a Avenida Des. Gaspar Guimarães; seguindo por esta até a Rua 02 de Agosto; seguindo por esta até a Rua Pedro Dias Leme; seguindo por esta até a Rua Nazaré Mesquita; seguindo por esta até a Rua Santa Bárbara; seguindo por esta até a Rua Pires de Carvalho; seguindo por esta até o Igarapé do Bindá; segue por este até a Rua Dallas; seguindo por esta até a Avenida Tancredo Neves; segue por esta até a Avenida Visconde de Porto Seguro; seguindo por esta até a Rua Marquês de Quixeramobim; segue por esta até a Avenida Prof.º Nilton Lins; seguindo por esta até a Rua Marquês de Vila Real da Praia Grande; desta, seguindo seu eixo, no sentido Norte-Sul, até o Igarapé de Flores; segue por este até o Igarapé do Goiabinha; seguindo por este até o Igarapé do Mindú; deste até o Igarapé do Curre; deste até a Avenida Ephigênio Salles; seguindo por esta até a Avenida Darcy Vargas; seguindo por esta até a Avenida Djalma Batista.

VI – UES ALEIXO - Começa na Avenida André Araújo com a Rua Gabriel Gonçalves; seguindo por esta até a Rua Huascar Angelin; seguindo por este até o Igarapé do Curre; segue por este até a Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho; seguindo por esta até a Avenida Ephigênio Salles; segue por esta até o Igarapé do Curre; seguindo por este até o Igarapé do Mindú; segue por este até o Igarapé do Acariquara; deste até a Avenida Cosme Ferreira; seguindo por esta, contornando a Bola do Coroado (exclusive); até a Avenida André Araújo; desta até a Rua Gabriel Gonçalves.

VII – UES COROADO - Começa na Avenida Carlos Drummond de Andrade com a Avenida Rodrigo Otávio; segue por esta, contornando a Bola do Coroado (inclusive); até Avenida Cosme Ferreira; seguindo por esta até a Avenida Autaz Mirim; segue por esta até o Igarapé do Quarenta; segue por este até o Igarapé da Nova República; seguindo por este, contornando o limite Norte do Loteamento do Nova República e seguindo o limite Sul das terras da Universidade Federal do Amazonas, até a Avenida Carlos Drummond de Andrade; segue por esta até a Avenida Rodrigo Otávio.

VIII – UES DISTRITO I - Começa na Rua das Águias com a Avenida Rodrigo Otávio; segue por esta até o Igarapé da Lagoa Verde; seguindo por este até o Igarapé do Quarenta; seguindo por este até a Avenida Autaz Mirim; segue por esta até a Avenida dos Oitis; segue por esta até a Rua Xerox; segue por esta até a Rua Rio Mutunzinho; segue por esta até a Rua Rio Canassá; segue por esta até a Rua Armando Mendes; segue por esta até a Rua Rio Xeroá; segue por esta até a Rua Rio Curuçá; segue por esta até a Rua Marcelo dos Santos; segue por esta até a Avenida Cosme Ferreira; segue por esta até a projeção de um afluente do Igarapé do Mauá; seguindo por uma linha até o Igarapé do Mauá; deste contornando o limite Norte do Loteamento Jardim Mauá até a Rua 18; segue por esta até a Avenida 17; segue por esta até a Avenida Solimões; segue por esta até a Avenida Abiurana; segue por esta até a Avenida Min. Mário Andreazza; desta até a projeção do Igarapé da Refinaria; seguindo por este, no sentido Leste-Oeste, até a Rua Rio Jaguarão; daí, seguindo o limite Sul do Distrito Industrial, até a Rua das Águias; desta até a Avenida Rodrigo Otávio.

IX – UES JAPIIM - Começa na confluência do Igarapé do Quarenta com o Igarapé de Petrópolis; seguindo por este até a Rua Antonia Rodrigues; desta até a Rua Delfim de Souza; desta até a Rua Francisco Couto Vale; seguindo por esta até a Rua Abílio Nery; seguindo por esta até o seu final; desta, em linha reta, até o Igarapé da Cachoeirinha; deste até a Avenida Codajás; desta até a Rua Belém; desta até a Avenida Paraíba; segue por esta até a Avenida André Araújo; segue por esta até a Avenida Rodrigo Otávio;

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seguindo por esta até a Avenida Carlos Drummond de Andrade; desta, seguindo o limite sul das terras da Universidade Federal do Amazonas e contornando o limite Norte do Loteamento do Nova República, até o Igarapé da Nova República; segue por este até o Igarapé do Quarenta; seguindo por este até o Igarapé de Petrópolis.

X – UES MORRO DA LIBERDADE - Começa na Avenida Leopoldo Peres com o Igarapé do Quarenta; segue por este até o Igarapé da Cachoeirinha; deste até o eixo da Rua Abílio Nery; desta, em linha reta, no sentido Oeste-Leste, até a Rua Abílio Nery; seguindo por esta até a Rua Francisco Couto Vale; segue por esta até a Rua Delfim de Souza; segue por esta até a Rua Antônia Rodrigues; segue por este até o Igarapé de Petrópolis; deste até o Igarapé do Quarenta; deste até o Igarapé da Lagoa Verde; deste até a Avenida Rodrigo Otávio; desta até a Avenida Presidente Kennedy; desta até a Avenida Leopoldo Peres; desta até o Igarapé do Quarenta.

Na Macrounidade Tarumã-Açu: I - UES Itaporanga - abrange parte do bairro Ponta Negra, limitada ao sul pelo igarapé do Gigante e parte da Av. Coronel Teixeira até a interseção com a via de acesso ao Quartel do 2° Grupamento de Engenheiros e Construção; a oeste, pelo bairro Lírio do Vale e ao norte, pelo segmento entre o afluente do igarapé Tarumã-Açu e a via projetada Sul do Aeroporto; II - UES Aeroporto - abrange parte do bairro Tarumã; III - UES Praia Dourada - abrange parte dos bairros Ponta Negra e Tarumã; IV - UES Cachoeira Alta - abrange parte do bairro Tarumã; V - UES Tarumã - abrange parte do bairro Tarumã, estendendo-se até os limites norte da Área Urbana.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES ITAPORANGA - Começa na confluência do Igarapé do Gigante com o Igarapé do Tarumã Açu; segue, por sua margem esquerda, até a projeção da Rua Mediterrâneo; segue por esta até a Rua Marina Tauá; seguindo por esta até a Avenida do Turismo; seguindo por esta até a Avenida do Futuro; seguindo por esta até o Igarapé do Aeroporto; seguindo por este até o Igarapé da Redenção; seguindo por este até a projeção do eixo da Rua Senegal; daí, em linha reta, até a Rua Senegal; seguindo por esta até o seu final; daí, em linha reta, no sentido Norte-Sul, até o Igarapé do Gigante; seguindo por este até a Rua Mascote; seguindo por esta até a Rua Prof ª. Maria A. Bacellar; seguindo por esta até a Rua Cáspio; seguindo por esta até a Rua Principal; seguindo por esta até a Rua Urupady; seguindo por esta até a Travessa Silvania; segue por esta até a Avenida Cel. Teixeira; seguindo por esta até a Avenida Cecília Meirelles; seguindo por esta até o Igarapé do Gigante; seguindo por este até o Igarapé do Tarumã Açu.

II – UES AEROPORTO - Começa na Avenida do Futuro com a Avenida do Turismo; segue por esta até o limite Norte das terras do SIPAM e da INFRAERO, seguindo por este até a Avenida Torquato Tapajós; segue por esta até a projeção do eixo da Avenida Max Teixeira; daí, no sentido Leste-Oeste, seguindo o limite Sul das terras da INFRAERO, até a Avenida do Futuro; desta até a Avenida do Turismo.

III – UES PRAIA DOURADA - Começa na projeção do eixo da Rua Mediterrâneo com o Igarapé do Tarumã Açú; deste, seguindo por sua margem esquerda, até o Igarapé do Tarumã; segue por este até a projeção da Alameda G; desta, em linha reta, até a Alameda G; seguindo por esta até a Avenida do Cetur; seguindo por esta até a Avenida do Turismo; seguindo por esta até a Rua Marina Tauá; segue por esta até a Rua Mediterrâneo; seguindo por esta, no sentido do seu eixo, até o Igarapé do Tarumã Açu.

IV – UES CACHOEIRA ALTA - Começa na Avenida do Turismo com a Avenida do Cetur; segue por esta até a Alameda G; segue por esta até o seu final; daí, por uma linha reta, até o Igarapé do Tarumã; segue por este, por sua margem esquerda, até a Avenida da Floresta; daí até a Avenida do Turismo; segue por esta até a Rua Dona Otília; segue por este até a Avenida Torquato Tapajós; seguindo por este até o limite Norte das terras da INFRAERO; seguindo por este e contornando o limite Norte das terras do SIPAM, até a Avenida do Turismo; segue por este até a Avenida do Cetur.

V – UES TARUMÃ - Começa na confluência do Igarapé do Tarumã com o Igarapé do Tarumã Açu; deste, por sua margem esquerda, até o eixo da Rua Caena; daí, por uma linha reta, até a Rua Caena; segue por esta até a Rua Almansa; seguindo por esta até a Avenida da Floresta; seguindo por esta até a Av. Esus; seguindo por esta até o Ramal do Baiano I; seguindo por este até a Avenida Cláudio Mesquita; seguindo por esta até a BR-174; seguindo por esta até a Avenida Torquato Tapajós; segue por esta até a Rua Dona Otília; seguindo por esta até a Avenida do Turismo; segue por esta até a

Avenida da Floresta; seguindo por esta até o Igarapé do Tarumã; segue por este até o Igarapé do Tarumã Açu.

Na Macrounidade Leste: I - UES São José - abrange os bairros São José Operário, Zumbi dos Palmares e Armando Mendes; II - UES Tancredo Neves - abrange o bairro Tancredo Neves; III - UES Jorge Teixeira - abrange o bairro Jorge Teixeira; IV - UES Cidade Nova - abrange parte do bairro Cidade Nova, abaixo da Av. Noel Nutels; V - UES Distrito II - abrange parte do Módulo 2 do Distrito Industrial da SUFRAMA.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES SÃO JOSÉ - Começa na Avenida Cosme Ferreira com o Igarapé Acariquara; segue por este até o Igarapé do Mindú; seguindo por este até o Igarapé do Aleixo; segue por este até a Rua Noemia Cordeiro; seguindo por esta até a Rua Londres; segue por esta até a Rua Pedras Corais; segue por esta até a Rua das Pratas; seguindo por esta até a Rua Bela Emília; segue por esta até a Rua Hibisco; seguindo por esta até a Rua João Marcos Pozzetti; segue por esta até a Avenida dos Oitis; desta até a Avenida Cosme Ferreira; desta até a Rua Marcelo dos Santos; seguindo por esta até a Rua Rio Xeroá; segue por esta até a Rua Armando Mendes; seguindo por esta até a Rua Rio Canassá; segue por esta até a Rua Rio Mutunzinho; desta até a Rua Xerox; desta até a Avenida dos Oitis; seguindo por esta até a Avenida Autaz Mirim; segue por esta até a Avenida Cosme Ferreira; seguindo por esta até o Igarapé Acariquara.

II – UES TANCREDO NEVES - Começa na confluência do Igarapé do Aleixo com o Igarapé do Mindú; segue por este até a Avenida Autaz Mirim; seguindo por este até a Avenida Itaúba; seguindo por seu eixo até encontrar um afluente da Bacia do Igarapé Boa Vista; seguindo por este, contornando a Comunidade Santa Inês, até encontrar um afluente da Bacia do Igarapé da Colônia Antônio Aleixo; seguindo por este até a Rua Hibisco; segue por esta até a Rua Bela Emília; desta até a Rua das Pratas; desta até a Rua Pedras Corais; seguindo por esta até a Rua Londres; seguindo por esta até a Rua Noemia Cordeiro; seguindo por esta até o Igarapé do Aleixo; seguindo por este até o Igarapé do Mindú.

III – UES JORGE TEIXEIRA - Começa na Avenida Itaúba com a Avenida Autaz Mirim; segue por esta até a Avenida Nossa Senhora da Conceição; seguindo por esta até o limite Sul da Reserva Florestal Adolfo Ducke; seguindo por este, no sentido Oeste-Leste, até a projeção do eixo do Ramal do Ipiranguinha; daí, por uma linha reta, até o Ramal do Ipiranguinha; seguindo por este até o Ramal do Ipiranga; seguindo por este até a Rua Cominho; segue por esta até a Rua Casca Preciosa; desta até a Avenida do Brasileirinho; seguindo por esta até o Ramal do Asa; seguindo por este até um afluente da Bacia do Igarapé Boa Vista; segue por este até a projeção do eixo da Avenida Itaúba; desta, em linha reta, até a Avenida Itaúba; seguindo por esta, contornando a Bola do Jorge Teixeira (inclusive), até a Avenida Autaz Mirim.

IV – UES CIDADE NOVA - Começa na Rua Pe. Monteiro de Noronha com a Avenida Max Teixeira; segue por esta até a Avenida Noel Nutels; seguindo por esta até a Avenida Camapuã; desta até a Avenida Autaz Mirin; seguindo por esta até o Igarapé do Mindú; segue por este até o Igarapé do Goiabinha; segue por este até a Rua Adauto Fernandes; seguindo por esta até a Rua Aires Gomes da Silva; desta até a Avenida Jurunas; seguindo por esta até a Rua Conde de Sapucaí; segue por esta até a Rua Dr.Astrolábio Passos; seguindo por esta até a Rua Perimetral; desta até a Rua Pe. Monteiro de Noronha; seguindo por esta até a Avenida Max Teixeira.

V – UES DISTRITO II - Começa no cruzamento das Avenidas Cosme Ferreira com a Avenida dos Oitis; segue por esta até a Rua João Marcos Pozzetti; desta até a Rua Hibisco; segue por esta até um afluente da Bacia do Igarapé da Colônia Antônio Aleixo; seguindo por este, e contornando a Comunidade Santa Inês, até encontrar um afluente do Igarapé Boa Vista; segue por este até a projeção do Ramal do Asa; segue por este até a Avenida do Brasileirinho; segue por esta, no sentido Oeste-Leste, até o Ramal da Escola; segue por este até o Ramal Chico Mendes; segue por este até Avenida Puraquequara; segue por esta até a Avenida Colantino Aleixo; desta, seguindo seu eixo, até o Igarapé da Colônia Antônio Aleixo; segue por este, seguindo um de seus afluentes, até a Avenida Cosme Ferreira; desta até a Avenida dos Oitis.

Na Macrounidade Ducke: I - UES Novo Israel - abrange os bairros Colônia Santo Antônio, Novo Israel, Colônia Terra Nova e parte dos

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bairros Cidade Nova, acima da Av. Noel Nutels, Santa Etelvina e Monte das Oliveiras; II - UES Santa Etelvina - abrange parte dos bairros Santa Etelvina, Monte das Oliveiras e Cidade Nova, até os limites da bacia do lado esquerdo do igarapé da Bolívia; III - UES Bolívia - delimita-se ao sul pelo limite direito da bacia do igarapé da Bolívia; a leste, pela Reserva Florestal Adolpho Ducke; a oeste, pela BR-174; ao norte, pelo limite da Área Urbana.

NOTA: Conforme I.N. Nº 002/2005 – IMPLURB, as UES foram ajustadas, ficando definidos as seguintes delimitações:

I – UES NOVO ISRAEL - Começa no cruzamento da Avenida Max Teixeira com a Avenida Torquato Tapajós; seguindo por esta até a Avenida Arq. José Henriques; desta até a Avenida Nossa Senhora da Conceição; seguindo por esta até a Avenida Autaz Mirim; desta até a Avenida Camapuã; seguindo por esta até a Avenida Noel Nutels; seguindo por esta até a Avenida Max Teixeira; seguindo até a Avenida Torquato Tapajós.

II – UES SANTA ETELVINA - Começa no cruzamento da Avenida Arq. José Henriques com a Avenida Torquato Tapajós; seguindo por esta até o Ramal do Acará; seguindo por este até o limite Oeste da Reserva Adolfo Ducke; seguindo por este até o limite Sul da referida reserva; seguindo por este limite até a Avenida Arq. José Henriques; desta até a Avenida Torquato Tapajós.

III – UES BOLÍVIA - Começa no cruzamento do Ramal do Acará com a Avenida Torquato Tapajós; segue por esta até a BR-174; desta até o limite Norte da Comunidade São João; daí, por uma linha reta, no sentido Oeste-Leste, até encontrar a AM-010; seguindo por esta até o limite Norte da Reserva Florestal Adolfo Ducke; daí, contornando a Comunidade Bom Jesus (inclusive), seguindo por este limite até a projeção do Ramal do Acará; segue por este até a Avenida Torquato Tapajós.

CORREDORES URBANOS I - Corredor Sul/Norte – corresponde às quadras compreendidas entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery e às faixas lindeiras às avenidas Djalma Batista, Constantino Nery e Torquato Tapajós até o limite da Área Urbana, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros;

II - Corredor da Av. do Turismo – corresponde às faixas lindeiras à Av. do Turismo, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento do logradouro;

III - Corredor Avenida Brasil/ Ponta Negra – corresponde às faixas lindeiras às avenidas Coronel Teixeira, da Av. do Turismo até a confluência com a Av. Brasil; Brasil, da confluência da Av. Coronel Teixeira até a ponte do igarapé do São Raimundo, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros;

IV - Corredor Boulevard Amazonas - corresponde às faixas lindeiras à Av. Álvaro Maia, da ponte do igarapé do São Raimundo até a Av. Paraíba; à Rua Belém, a partir da Av. Paraíba, seguindo pelas avenidas Castelo Branco e Leopoldo Peres até a Av. 7 de Setembro; à Av. Leopoldo Peres, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros;

V - Corredor Darcy Vargas - corresponde às faixas lindeiras às avenidas Coronel Teixeira, da confluência com a Av. Brasil até a Av. Darcy Vargas; Darcy Vargas, da confluência da Av. Dom Pedro até a Rua Recife; Efigênio Sales, da Rua Recife até a Bola do Coroado, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros;

VI - Corredor Rodrigo Otávio - corresponde às faixas lindeiras às avenidas General Rodrigo Otávio e Presidente Kennedy até a Av. Leopoldo Peres, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros;

VII - Corredor Aleixo - correspode às faixas lindeiras à Av. Paraíba, entre a Rua Belém e Av. André Araújo; às

avenidas André Araújo e Cosme Ferreira da Bola do Coroado até a interseção com o eixo Norte-Sul, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros; NOTA: Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Aleixo, no qual foi incluido o Segmento Colônia, da confluência com a Avenida dos Oitis (antigo Eixo Norte-Sul) até a confluência da Rua Getúlio Vargas (Eixo de Atividade da UES Colônia Antônio Aleixo).

VIII - Corredor Autaz Mirim - corresponde às faixas lindeiras à Av. Autaz Mirim, da confluência com a Av. Cosme Ferreira até a Rua N.Sa. da Conceição e à essa última, até a via projetada no Corredor Norte, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros; NOTA: Conforme I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Autaz Mirim, referente ao Segmento Autaz Mirim, que passará a corresponder às faixas lindeiras à Avenida Autaz Mirim, da confluência com a Avenida dos Oitis (antigo Eixo Norte-Sul) até a confluência da Rua Nossa Senhora da Conceição.

IX - Corredor Leste-Oeste - corresponde às faixas lindeiras à via projetada com início na confluência com a Av. Autaz Mirim, seguindo pela Rua 143, até a confluência desta com a Av. Noel Nutels; à Av. Noel Nutels, de sua confluência com a Rua 143 até a sua interseção com a Av. Max Teixeira; à Av. Max Teixeira, até seu encontro com a Av. Torquato Tapajós; à via projetada Sul do Aeroporto, da confluência das avenidas Max Teixeira e Torquato Tapajós até a Av. do Turismo, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento dos logradouros; NOTA: Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Leste-Oeste, após o Segmento Camapuã, no qual foi incluido o Segmento Itaúba, correspondente às faixas lindeiras à Avenida Itaúba, da confluência com a Avenida Autaz Mirim até a confluência da Rua Sacaca.

XI - Corredor Norte - corresponde às faixas lindeiras ao trecho da avenida projetada Ducke até o início da Av. Margarida, seguindo por esta até a Av. Monsenhor Pinto, se prolongando por um trecho da via projetada até a confluência das avenidas Torquato Tapajós e do Turismo, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento do logradouro.

UNIDADES ESPACIAIS DE TRANSIÇÃO I - UET PURAQUEQUARA – ABRANGE AO SUL, O RIO AMAZONAS; A LESTE, O RIO PURAQUEQUARA; AO NORTE, O IGARAPÉ IPIRANGA E A RESERVA FLORESTAL ADOLPHO DUCKE; A OESTE, O LIMITE DA ÁREA URBANA; II - UET Ducke – abrange ao sul, o igarapé Ipiranga; a leste, o rio Puraquequara; ao norte, o limite norte da Área de Transição; a oeste a Reserva Florestal Adolpho Ducke; III - UET Mariano – abrange ao sul, o divisor das bacias dos igarapés Mariano e Bolívia; a leste, a Reserva Florestal Adolpho Ducke; ao norte, o limite da Área de Transição; a oeste, o igarapé Tarumã-Açu; IV - UET PRAIA DA LUA – ABRANGE AO SUL, O RIO NEGRO; A LESTE, O IGARAPÉ TARUMÃ-AÇU; A NOROESTE, O IGARAPÉ AGURAÚ OU ACUARÚ.

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terça-feira, 05 de novembro de 2002. 28

LEI N° 671 / 2002

(REPUBLICADO NA ERRATA I – D.O.M. Nº 660 DE 20/12/02)

ANEXO III

ANEXO III - QUADRO DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO TERRENO PARA APLICAÇÃO DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR POR CORREDOR URBANO E UNIDADE DE ESTRUTURAÇÃO URBANA - UES

COEFICIENTES DE APROVEITAMENTO DO TERRENO

CORREDORES/ MACROUNIDADES URBANAS SEGMENTOS/ UES Coeficiente de Aproveitamento Máximo

do Terreno - CAMT

Coeficiente de Aproveitamento Básico

do Terreno - CABT

SEGMENTO SUL 4,8 2,00 CORREDOR SUL/ NORTE

SEGMENTO CENTRO 3,0 2,00

CORREDOR AV TURISMO PONTA NEGRA 4,0 2,00

Praia PONTA NEGRA 4,0 2,00

PONTA NEGRA 4,0 2,00 CORREDOR AV. BRASIL/ PONTA

NEGRA

AV. CORONEL TEIXEIRA 4,0 2,00

BOULEVARD 4,8 2,00

CACHOEIRINHA 4,8 2,00 CORREDOR BOULEVARD

AMAZONAS LEOPOLDO PERES 3,0 2,00

AYAPUÁ 4,8 2,00

JACIRA REIS 4,8 2,00

DARCY VARGAS 4,8 2,00 CORREDOR DARCY VARGAS

EFIGÊNIO SALES 4,8 2,00

SEGMENTO 1 3,0 2,00 CORREDOR RODRIGO OTÁVIO

SEGMENTO 2 2,4 2,00

AV. PARAÍBA 4,8 2,00

ANDRÉ ARAUJO 4,8 2,00

COROADO 4,8 2,00

SÃO JOSÉ 3,0 2,00 CORREDOR ALEIXO

NOTA: COLÔNIA

(I.N. Nº 001/05-IMPLURB) 3,0 2,00

CORREDOR AUTAZ MIRIM AUTAZ MIRIM 3,0 2,00

CORREDOR LESTE/OESTE NOEL NUTELS 3,0 2,00

SETOR ORLA COMPENSA NA UES COMPENSA

5,4 2,00 MACROUNIDADE ORLA RIO NEGRO

OESTE SETOR ORLA SÃO RAIMUNDO NA UES SÃO

RAIMUNDO 5,4 2,00

UES ADRIANÓPOLIS 4,8 2,00

UES VIEIRALVES 4,8 2,00

UES SÃO GERALDO 3,0 2,00 MACROUNIDADE CENTRO

UES CENTRO 4,8 2,00

UES PARQUE 10 3,0 2,00

UES ALEIXO 3,0 2,00 MACROUNIDADE INTEGRAÇÃO

Setor Memorial da Amazônia na UES DISTRITO I

4,8 2,00

MACROUNIDADE TARUMÃ-AÇU UES ITAPORANGA 3,0 2,00

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 29

(*) Anexo republicado por haver saído com incorreções no D.O.M. de 05.11.02 – Edição Especial

PLLEI N° 672, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002

INSTITUI as Normas de Uso e Ocupação do Solo no Município de Manaus, Estado do Amazonas, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o – As normas estabelecidas nesta Lei baseiam-se no pressuposto de utilizar o potencial de adensamento das áreas levando em conta:

I - a preservação das áreas de proteção e de fragilidades ambientais, incluindo as nascentes e as margens dos cursos d'água, as unidades de conservação, os fragmentos florestais e as áreas de fundo de vales;

II - a capacidade da infra-estrutura urbana instalada;

III – as condições de saneamento básico; IV - a acessibilidade à Área Central de

Negócios.

Art. 2o - Os dispositivos contidos nesta Lei se aplicam à Área Urbana e à Área de Transição, delimitadas na Lei do Perímetro Urbano.

Art. 3o - São complementos a esta Lei, os seguintes documentos:

I - Mapa da Cidade de Manaus, com os limites da Área Urbana e da Área de Transição e a delimitação das Unidades de Estruturação Urbana (e suas subdivisões – eixos de atividades e setores especiais), dos Corredores Urbanos (e seus segmentos) e das Unidades Espaciais de Transição;

II - Descrição dos eixos de atividades, setores especiais, segmentos de Corredores Urbanos e setor urbano;

III - Quadro de Intensidade de Ocupação por Unidade de Estruturação Urbana (e suas subdivisões);

IV - Quadro de Intensidade de Ocupação por Corredor Urbano (e seus segmentos);

V - Quadro de Intensidade de Ocupação por Unidade Espacial de Transição (e seus setores especiais);

VI - Quadro dos Usos e Atividades por Unidade de Estruturação Urbana (e as suas subdivisões - eixos de atividades e setores especiais);

VII - Quadro dos Usos e Atividades por Corredor Urbano (e seus segmentos);

VIII - Quadro dos Usos e Atividades por Unidade Espacial de Transição (e seus setores especiais);

IX - Quadro de Classificação das Atividades;

X - Enquadramento das atividades; XI - Quadro das Vagas de Garagem e

Estacionamentos.

§ 1° - Para classificação e o enquadramento das atividades desenvolvidas em Manaus, será utilizada como referência a CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas, conforme regulamento próprio do Poder Executivo Municipal, visando: (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

a) Favorecer a padronização das classes de atividades no cadastro da Administração Tributária do Município;

b) Estabelecer a identidade econômica das pessoas jurídicas da cidade, em consonância com a codificação utilizada no país;

c) Compatibilizar as atividades com a classificação internacional, definida pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas.

§ 2° - O Executivo criará Grupo de Trabalho a ser composto pelos órgãos afins à matéria para estruturar a implantação da CNAE no Município.

§ 3° - Até a implantação da CNAE nos órgãos do Município, a classificação das atividades para fins de aplicação das normas de uso e ocupação do solo será de acordo com o disposto na Seção IV do Capítulo V desta Lei.xx

CAPÍTULO II DA ÁREA URBANA

Seção I Das Definições

Art. 4o - Para fins de planejamento, gestão e aplicação das normas de uso do solo, as Macrounidades Urbanas, definidas no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, dividem-se em Unidades de Estruturação Urbana - UES, que poderão conter eixos de atividades e setores especiais.

§ 1o - A Unidade de Estruturação Urbana é o compartimento do território da cidade que apresenta aspectos físicos e/ou características de ocupação e uso homogêneas e tem limites coincidentes com os limites dos bairros.

§ 2o - O eixo de atividades é a faixa da UES, localizada ao longo de uma via, de estímulo à implantação ou reforço de um centro de comércio e serviços, de apoio ao uso residencial, de abrangência local ou regional, para evitar deslocamentos urbanos.

§ 3o - O setor especial é o compartimento da UES onde se concentram atividades não-residenciais, para o qual são estabelecidas condições de uso e de ocupação específicas.

§ 4o – Os limites das Unidades de Estruturação Urbana estão descritos no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

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terça-feira, 05 de novembro de 2002. 30

§ 5o – Os limites dos eixos de atividades e dos

setores especiais estão descritos no Anexo II desta Lei.

Art. 5o - Os Corredores Urbanos, definidos no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, podem se constituir de um ou mais segmento diferenciado, para o qual se aplicam as normas de uso e ocupação do solo.

Parágrafo Único – Os Corredores Urbanos e seus segmentos estão descritos no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Seção II Das Unidades de Estruturação Urbana

Art. 6o - A Macrounidade Orla do Rio Negro Oeste é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana - UES:

I - UES Ponta Negra - unidade de preservação do ambiente natural, de ocupação horizontal de baixa densidade, com estímulo à proteção dos recursos naturais, que abrange parcialmente o bairro Ponta Negra;

a) Setor Orla Ponta Negra - segmento da UES Ponta Negra, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, com estímulo às atividades de apoio ao turismo e ao lazer, localizado na orla do rio Negro;

II - UES CMA – unidade de uso predominantemente institucional, de ocupação horizontal de baixa densidade, que abrange parcialmente o bairro Ponta Negra;

III - UES Compensa - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de incentivo à manutenção das atividades existentes, exceto às portuárias e às vinculadas a indústria naval, e das características atuais de densificação e volumetria, que abrange o bairro Santo Agostinho e parte dos bairros Compensa e Ponta Negra e contém os seguintes setor e eixos de atividades:

a) Setor Orla Compensa – segmento da UES Compensa, de uso diversificado e de ocupação vertical de alta densidade, situado ao longo da orla do Rio Negro, de incentivo à estruturação dos usos residenciais, com estímulo às atividades comerciais e de serviços para apoio ao turismo e ao lazer;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES COMPENSA - Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de incentivo à manutenção das atividades existentes, exceto às portuárias e às vinculadas a indústria naval. - Av. Cyrillo Neves, em toda a sua extensão; - Rua Santa Luzia, em toda a sua extensão.

IV - UES São Raimundo - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de incentivo à manutenção das características atuais de densificação e volumetria e às atividades existentes, exceto às vinculadas a indústria naval e portuária não integrantes do Sistema Municipal de Transporte Fluvial, que abrange os bairros Santo Antônio, São Raimundo e Glória e contém os seguintes setor e eixos de atividades:

a) Setor Orla São Raimundo - segmento da UES São Raimundo, de uso diversificado e de ocupação vertical de alta densidade, situado ao longo da orla do rio Negro, no qual se localiza o porto de São Raimundo, de onde partem lanchas, barcos e balsas para o Município de Iranduba, com incentivo à reestruturação portuária;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades:

Na UES SÃO RAIMUNDO – Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de incentivo à manutenção das características atuais de densificação e volumetria e às atividades existentes, exceto às vinculadas a indústria naval e portuária não integrantes do Sistema Municipal de Transporte Fluvial. - Rua Pe. Agostinho Caballero, da Rua São José até a Rua - Coração de Jesus; - Rua Coração de Jesus, em toda a sua extensão; - Rua 5 de Setembro, em toda a sua extensão.

Art. 7o - A Macrounidade Orla do Rio Negro Leste é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana - UES:

I - UES Educandos - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, compatível com a presença de atividades portuárias integrantes do Sistema Municipal de Transporte Fluvial, de incentivo à manutenção das características atuais de densificação e volumetria, que abrange os bairros Educandos e Colônia Oliveira Machado e contém os seguintes setores:

a) Setor Ponta Branca/Amarelinho - segmento da UES Educandos, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Negro, no qual se localiza o mercado e o porto da Panair, de incentivo aos estabelecimentos de apoio ao turismo e lazer;

b) Setor Industrial de Educandos - segmento da UES Educandos, de uso predominantemente industrial e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Negro, com estímulo às instalações industriais e às atividades de apoio à navegação fluvial;

II - UES Vila Buriti - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, compatível com a presença de atividades relacionadas ao Distrito Industrial e usos institucionais existentes, que abrange o bairro Vila Buriti e parte do bairro Crespo e contém o seguinte setor:

a) Setor Portuário Vila Buriti - segmento da UES Vila Buriti, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Negro, no qual se localizam diversas instalações industriais e atividades de apoio à navegação fluvial;

III - UES Mauazinho - unidade residencial de ocupação horizontal de baixa densidade, compatível com o relevo acidentado e a significativa presença de áreas de proteção ambiental e de habitação de interesse social, que abrange o bairro Mauazinho e contém os seguintes setor e eixo de atividades:

a) Setor BR-319 - segmento da UES Mauazinho, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Negro, no qual se localiza a usina termoelétrica de Manaus, além de diversas instalações industriais e de apoio à navegação fluvial, de incentivo à manutenção das atividades existentes e integração de atividades de apoio ao turismo, com estruturação da atividade portuária para o lazer;

b) Eixo de atividades Av. Rio Negro - eixo de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de incentivo à manutenção das atividades existentes e integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

c) Setor Portuário Mauazinho – segmento da UES Mauazinho, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do Rio Negro de manutenção e apoio às atividades portuárias e institucionais. (Incluidodo pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

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IV - UES Colônia Antônio Aleixo - unidade de

uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, compatível com o relevo acidentado e a proximidade de áreas de proteção ambiental, que abrange o bairro Colônia Antônio Aleixo e contém os seguintes setor e eixo de atividades:

a) Setor Portuário Colônia Antônio Aleixo – segmento da UES Colônia Antônio Aleixo, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Negro de manutenção e apoio às atividades portuárias e institucionais;

b) Eixo de atividades Rua Getúlio Vargas - eixo de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de incentivo à manutenção das atividades existentes e integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

V - UES Puraquequara - unidade residencial de ocupação horizontal de baixa densidade, compatível com o relevo acidentado e proximidade de áreas de proteção ambiental, que abrange parcialmente o bairro Puraquequara e contém o seguinte setor:

a) Setor Portuário Puraquequara – segmento da UES Puraquequara, de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, situado ao longo da orla do rio Amazonas, de apoio à navegação fluvial.

Art. 8o - A Macrounidade Centro é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana - UES:

I - UES Adrianópolis - unidade residencial e de verticalização alta, de incentivo à densificação com variação de tipologias em função do tamanho do lote e da largura das vias que abrange parte dos bairros Parque 10 de Novembro, Adrianópolis e Aleixo e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos da Av. Paraíba e das ruas Recife e Belo Horizonte - eixos de uso diversificado e de verticalização alta, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES ADRIANÓPOLIS - Eixos de uso diversificado e de verticalização alta, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial. - Rua Salvador, em toda a sua extensão; - Rua Fortaleza, em toda a sua extensão.

II - UES Vieiralves - unidade de uso diversificado, de verticalização média, de incentivo à densificação com variação de tipologias em função do tamanho do lote e da largura das vias, que abrange o bairro Nossa Senhora das Graças e parte do bairro Parque 10 de Novembro e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades ruas Acre, Pará, João Valério e Maceió - eixos de uso diversificado, de verticalização média, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES VIEIRALVES - Eixo de uso diversificado, de verticalização média, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial. - Rua Major Gabriel, da Av. Álvaro Maia até a Rua São Luiz.

III - UES Cachoeirinha - unidade residencial, de verticalização média, de incentivo à densificação, que abrange o bairro Cachoeirinha e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das avenidas Tefé e Costa e Silva e da rua Ramos Ferreira - eixos de uso diversificado, de verticalização média, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES CACHOEIRINHA - Eixos de uso diversificado, de verticalização média, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial. - Av. Urucará, da Rua Prof. Ernani Simão até a Av. Codajás; - Av. Maués, em toda a sua extensão.

IV - UES São Geraldo - unidade residencial, de verticalização média baixa, de incentivo à densificação, que abrange os bairros São Geraldo e Chapada e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos da rua Pará e avenidas João Valério e São Jorge - eixos de uso diversificado, de verticalização média baixa, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: - Av. Pedro Teixeira, do Igarapé dos Franceses até a Av. Djalma Batista;

V - UES Centro - unidade de concentração de comércio e serviços, de verticalização média, que abrange o bairro Presidente Vargas e parte dos bairros Centro, acima da Rua Leonardo Malcher e parte dos bairros Centro, Nossa Senhora Aparecida e Praça 14 de Janeiro

VI - UES Centro Antigo - unidade de concentração de comércio e serviços, de verticalização baixa, compatíveis com a diversidade comercial e a concentração de bens de interesse cultural, com incentivo às atividades de comércio e serviços e à manutenção da volumetria atual, que abrange parte dos bairros Centro, N.Sa. Aparecida e Praça 14 de Janeiro e contém o seguinte setor e eixos de atividades:

a) Setor Sítio Histórico - segmento da UES Centro Antigo, dentro dos limites do Sítio Histórico da Cidade de Manaus, de usos e atividades condicionados à presença de bens tombados e de ocupação horizontal de alta densidade.

Art. 9o - A Macrounidade Integração é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana:

I - UES São Jorge - unidade residencial e de ocupação horizontal de alta densidade, com presença significativa de uso institucional, de incentivo à densificação, que abrange os bairros São Jorge e Vila da Prata e parte dos bairros Compensa e Dom Pedro e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos da Av. São Jorge, da Estrada da Compensa e da Rua Brasil - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço à mistura de usos existentes e integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial;

NOTA: Conforme Art. 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. nº 1284 de 20/07/05, alteração do Anexo III da Lei Nº 672/02, a UES São Jorge possui Diretrizes para Intensidade de Ocupação igual a VERTICALIZAÇÃO MÉDIA BAIXA.

II - UES Alvorada - unidade residencial e de ocupação horizontal de baixa densidade, compatível com a proximidade do Aeroporto Internacional de Manaus e de

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áreas de proteção ambiental, que abrange os bairros Nova Esperança, Alvorada, Redenção e da Paz e parte do bairro Dom Pedro e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das avenidas Desembargador João Machado, Constantinopla, Dom Pedro I, J e Pedro Teixeira, das ruas Campo Grande e 5 e da Estrada dos Franceses - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial;

NOTA 1: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/ 08/ 05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES ALVORADA - Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial. - Av. D, em toda a sua extensão; - Av. Sem. Raimundo Parente, em toda a sua extensão; - Av. Central, em toda a sua extensão; - Av. NS, em toda a sua extensão; - Av. Paulo Jacob, em toda a sua extensão; - Alameda Santos Dumont, em toda a sua extensão; - Rua Cmte. Noberto Won Gal, em toda a sua extensão; - Rua Gurupi, em toda a sua extensão; - Rua 4, da Av. D. Pedro I até a Av. B; - Av. B, da Rua Loris Cordovil até a Rua 8; - Av. F, da Rua 4 até a Rua 8; - Rua 8, da Rua F até a Av. B; - Rua 3, da Av. Laguna até a Rua V; - Rua Loris Cordovil, da Av. B até o Igarapé dos Franceses.

NOTA 2: Conforme Art. 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. nº 1284 de 20/07/05, alteração do Anexo III da Lei Nº 672/02, a UES Alvorada possui Diretrizes para Intensidade de Ocupação igual a VERTICALIZAÇÃO MÉDIA BAIXA.

III - UES Lírio do Vale - unidade residencial, de ocupação horizontal de baixa densidade, que abrange os bairros Lírio do Vale e Planalto e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos da Av. Desembargador João Machado, da Rua Goiânia e da Estrada dos Franceses - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial;

NOTA 1: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES LÍRIO DO VALE - Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial. - Av. Dublin, em toda a sua extensão; - Rua Jequié, em toda a sua extensão.

NOTA 2: Conforme Art. 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. nº 1284 de 20/07/05, alteração do Anexo III da Lei Nº 672/02, a UES Lírio do Vale possui Diretrizes para Intensidade de Ocupação igual a VERTICALIZAÇÃO MÉDIA BAIXA.

IV - UES Flores - unidade residencial e de ocupação horizontal de média densidade, que abrange o bairro de Flores e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades Estrada do Aeroclube, Avenida Amazonas, ruas Visconde de Cairu e Visconde de Utinga, trechos das avenidas Marquês de Inhambupé e

Timbiras e das ruas Marquês de Quixeramobim, Marquês de Muritiba, Marquês de Vila Real de Praia Grande, Marquês de Erval e Barão do Rio Branco - eixos de uso diversificado e de verticalização média baixa, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial; (Alterado pelo Art. 5º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES FLORES - Eixos de uso diversificado e de verticalização média baixa, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial. - Rua Loris Cordovil, do Igarapé dos Franceses até a Av. Constantino Nery; - Rua Barão de Indaiá, da Av. Rio Amazonas até a Av. Prof. Nilton Lins; - Av. Desembargador João Machado, do Igarapé dos Franceses até a Av. Constantino Nery; - Rua Visconde de Sepetiba, em toda a sua extensão.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: Na UES FLORES – Eixo de uso diversificado e de verticalização média baixa, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e serviços ao uso residencial. - Rua Barão de Indaiá, trecho da Av. Rio Amazonas até a Rua Des. Luis F. Cabral.

V - UES Parque 10 - unidade de uso diversificado e de verticalização média baixa, caracterizada pela boa acessibilidade e presença de novos empreendimentos imobiliários, de potencialização à centralidade, que abrange parte do bairro Parque 10 de Novembro e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades Rua do Comércio, avenidas Perimetral 1 e Perimetral 2 e trecho da Rua Recife - eixos de concentração de comércio e serviços e de verticalização média baixa, de potencialização aos centros de comércio e de serviços existentes;

b) Eixo de atividade trecho da Av. Paraíba – eixo de uso diversificado e de verticalização média, de integração das atividades comerciais e de serviços ao uso residencial. (Incluído pelo Art. 5º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES PARQUE 10 - Eixos de concentração de comércio e serviços e de verticalização média baixa, de potencialização aos centros de comércio e de serviços existentes. - Av. Eldorado, em toda a sua extensão; - Av. Tancredo Neves, da Av. Perimetral até a Av. Visconde de Porto Seguro; - Rua Álvaro Braga, em toda a sua extensão.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES PARQUE 10 - Eixos de concentração de comércio e serviços e de verticalização média baixa, de potencialização aos centros de comércio e de serviços existentes. - Rua Manoel Marques de Souza, antiga Rua 06, em toda a sua extensão. - Rua Raimundo Polari, antiga Rua 07, em toda a sua extensão.

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VI - UES Aleixo - unidade residencial, de

verticalização média baixa que abrange parte dos bairros Adrianópolis e Aleixo e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trecho da Av. Via Láctea, Av. Constelação e ruas Principal e C-05 - eixos de uso diversificado e de verticalização alta, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial; (Alterado pelo Art. 5º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES ALEIXO - Eixos de uso diversificado e de verticalização média baixa; - Rua Gabriel Gonçalves, da Av. André Araújo até a Rua Huascar Angelin; - Rua São José, da Av. Cosme Ferreira até a Rua Oscar Cordeiro.

VII - UES Coroado - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, compatível com a proximidade a áreas de proteção ambiental, que abrange o bairro Coroado, inclusive o campus da Universidade do Amazonas, e contém os seguintes eixos de atividades:

a)Eixos de atividades Rua São Pedro, trechos das ruas Ouro Preto, Presidente Médice e Santo Antônio e avenidas Beira Rio e Beira Mar - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de potencialização ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial e à Unidade de Estruturação próxima;

VIII - UES Distrito I - unidade predominantemente industrial e de ocupação horizontal de baixa densidade, compatível com as atividades industriais e de apoio à indústria existentes, que abrange o Módulo 1 do Distrito Industrial da SUFRAMA e parte do bairro Crespo, e contém o seguinte setor:

a) Setor Memorial da Amazônia - segmento da UES Distrito Industrial, de concentração de comércio e de serviços e de verticalização média, situado ao longo do igarapé do Quarenta, de estímulo às atividades de apoio ao lazer e ao turismo; (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

b) Eixo de atividades Avenida Ministro Mário Andreazza – eixo de uso diversificado e de verticalização média, de potencialização às atividades de comércio e de serviços com estímulo às atividades de apoio à indústria, lazer e turismo. (Incluído pelo Art. 5º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

IX - UES Japiim - unidade de uso diversificado, de ocupação horizontal com alta densidade, com influência da área central, de incentivo à densificação, com potencialização de centralidade, que abrange os bairros Petrópolis, São Francisco e Japiim e contém o seguinte eixo de atividades:

a) Eixo de atividades trecho da Av. Tefé - eixo de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES JAPIIM - Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de

integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial. - Rua Valério B. de Andrade, em toda a sua extensão; - Rua Franco de Sá, da Rua Valério B. de Andrade até a Av. André Araújo; - Av. Marquês da Silveira, da Av. Codajás até a Rua Valério B. de Andrade; - Av. Codajás, da Av. Marquês da Silveira até a Rua Cel. Ferreira de Araújo; - Rua Cel. Ferreira de Araújo, em toda a sua extensão; - Rua Leopoldo Carpinteiro Peres, em toda a sua extensão; - Av. Penetração Dois, em toda a sua extensão; - Av. Perimetral Dois, em toda a sua extensão; - Rua A, do Igarapé do 40 até a Rua A-2; - Av. Solimões, em toda a sua extensão; - Rua Benjamin Constant, em toda a sua extensão; - Rua Portugal, em toda a sua extensão; - Rua Monte Castelo, em toda a sua extensão.

X - UES Morro da Liberdade - unidade de uso diversificado de ocupação horizontal com alta densidade, com influência da área central, de incentivo à densificação, com potencialização de centralidade, que abrange os bairros Betânia, São Lázaro, Raiz, Morro da Liberdade e Santa Luzia e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das avenidas Tefé e Costa e Silva - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial.

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES MORRO DA LIBERDADE – Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial. - Rua Delfin de Souza, da Av. Silves até a Rua Abílio Nery; - Rua Dona Mimi, do Igarapé do 40 até a Rua Adalberto Vale; - Rua Adalberto Vale, da Rua Dona Mimi até o Igarapé da Lagoa Verde.

Art. 10 - A Macrounidade Tarumã-Açu é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana:

I - UES Itaporanga - unidade de preservação do ambiente natural, de verticalização média baixa e densidade média, que abrange parte do bairro Ponta Negra.

II - UES Aeroporto - unidade institucional e ocupação horizontal de média densidade, que abrange parte do bairro Tarumã, e que contém o seguinte eixo de atividades:

a) Eixo de atividades trecho da Av. Santos Dumont - eixo de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, de reforço às atividades de comércio e de serviços compatíveis com o uso residencial;

III - UES Praia Dourada - unidade de preservação do ambiente natural e ocupação horizontal de baixa densidade, que abrange parte dos bairros Ponta Negra e Tarumã.

IV - UES Cachoeira Alta - unidade de preservação do ambiente natural e ocupação horizontal de baixa densidade, situada na Área de Proteção Ambiental do Tarumã/ Ponta Negra, com cuidados ambientais, que abrange parte do bairro Tarumã.

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V - UES Tarumã - unidade de preservação do

ambiente natural e ocupação horizontal de média densidade, com presença de glebas disponíveis para parcelamentos, de incentivo à densificação com cuidados ambientais, que abrange parte do bairro Tarumã, estendendo-se até os limites norte da Área Urbana.

Art. 11 - A Macrounidade Leste é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana:

I - UES São José - unidade residencial e de ocupação horizontal de alta densidade, de incentivo à densificação, que abrange os bairros São José Operário, Zumbi e Armando Mendes e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das ruas Uaupes, 21, 27, Penetração 02, J, 11, 07, 04, Antônio Matias, Barreirinha, Dr. Pegoraro, H e I e da Avenida Perimetral, ruas Penetração 01, Marginal A, Vilar Fiúza, Coronel Boucinha, Dra. Didia e Francisco e avenidas Itacolomí e Contorno Norte - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de alta densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio, serviços e indústrias ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: - Rua José Romão, da Av. Cosme Ferreira até a Rua Garcia.

II - UES Tancredo Neves - unidade residencial e de ocupação horizontal de alta densidade, com presença de ocupações irregulares, de incentivo à densificação pelo preenchimento de lotes vazios, que abrange o bairro Tancredo Neves;

III - UES Jorge Teixeira - unidade de preservação do ambiente natural e ocupação horizontal de média densidade, área de fragilidade ambiental e proximidade de áreas de proteção ambiental, de incentivo à proteção dos recursos naturais, que abrange o bairro Jorge Teixeira e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixo de atividades Av. da Penetração e Rua Itaúba - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio e de serviços ao uso residencial;

IV - UES Cidade Nova - unidade de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, de razoável acessibilidade, com presença de ocupações irregulares, de incentivo à densificação e reforço à centralidade, que abrange parte do bairro Cidade Nova e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades avenidas Timbiras e D, ruas 27, 192, Penetração I, Circular 02, Penetração 03, Rio Uaupes e 77 e trechos das ruas 202, 197, Penetração II e 61 - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio, de serviços e de indústrias ao uso residencial;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES CIDADE NOVA – Eixo de uso diversificado e de ocupação horizontal de média densidade, de reforço ao centro de comércio e de serviços existente e de integração de atividades de comércio, de serviços e de industriais ao uso residencial. - Av. Noel Nutels, da Av. Camapuã até a Rua Ramos D.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: - Av. João Câmara, em toda a sua extensão.

V - UES Distrito II - unidade predominantemente industrial e de ocupação horizontal de baixa densidade, com atividades agroindustriais, de incentivo à proteção dos recursos naturais, que abrange parte do Módulo 2 do Distrito Industrial da SUFRAMA.

Art. 12 - A Macrounidade Ducke é dividida nas seguintes Unidades de Estruturação Urbana:

I - UES Novo Israel - unidade residencial e de ocupação horizontal de baixa densidade, de incentivo à proteção dos recursos naturais, que abrange os bairros Colônia Santo Antônio, Novo Israel, Colônia Terra Nova e parte dos bairros Cidade Nova, Santa Etelvina e Monte das Oliveiras e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das avenidas São João, das Oliveiras e Chico Mendes e da Rua Bom Jesus e Av. Atroarés - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de estímulo às atividades de comércio e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial;

NOTA: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: Na UES NOVO ISRAEL – Eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de estímulo às aividades de comércio e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial. - Rua Pe. João Ribeiro, antiga Av. Penetração II, da Av. Camapuã até a Rua Morro Canaranas. - Rua Francisca Mendes, antiga Av. Penetração I/Rua Curuais/Rua Palmeiras, da Rua Ladario até a Av. Nossa Senhora de Fátima. - Avenida Nossa Senhora de Fátima, da Rua Francisca Mendes até a Av. Nossa Senhora da Conceição.

II - UES Santa Etelvina - unidade residencial e de ocupação horizontal de baixa densidade, de incentivo à proteção dos recursos naturais, que abrange parte dos bairros Santa Etelvina, Monte das Oliveiras e Cidade Nova e contém os seguintes eixos de atividades:

a) Eixos de atividades trechos das ruas Santa Etelvina, Dom Milton e Juiz Otávio - eixos de uso diversificado e de ocupação horizontal de baixa densidade, de estímulo às atividades de comércio e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial, com cuidados ambientais;

III - UES Bolívia - unidade de preservação do ambiente natural e ocupação horizontal de baixa densidade, com pressão de invasões e ocupações irregulares, de incentivo à proteção dos recursos naturais.

Seção III Dos Corredores Urbanos

Art. 13 - O Corredor Sul/Norte é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Sul - unidade de concentração de comércio e de serviços, de verticalização alta de expansão da área central de negócios, com estímulo à concentração de atividades de comércio e serviços não geradoras de tráfego, que abrange as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery;

II - Segmento Centro - unidade de concentração de comércio e de serviços, de verticalização média baixa,

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de reforço ou criação de novas centralidades, que abrange trecho da Av. Torquato Tapajós;

III - Segmento Norte - unidade predominantemente industrial e de verticalização baixa, compatível com a presença de grandes glebas e lotes, de incentivo às atividades industriais e aos empreendimentos e atividades produtoras de grande porte, que abrange trecho da Av. Torquato Tapajós.

Art. 14 - O Corredor da Av. do Turismo é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Tarumã - unidade de uso diversificado e de verticalização baixa, com estímulo às atividades de comércio e serviços, compatível com a presença de grandes glebas, com cuidados ambientais;

II - Segmento Aeroporto - unidade de uso diversificado e de verticalização baixa, com estímulo às atividades de comércio e serviços, com cuidados ambientais;

III - Segmento Ponta Negra - unidade de uso diversificado e de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e serviços, sobretudo de turismo e lazer, compatível com a presença de grandes glebas, com cuidados ambientais.

Art. 15 - O Corredor Avenida Brasil/ Ponta Negra é dividido nos seguintes segmentos:

I – Segmento Praia da Ponta Negra - unidade de uso diversificado e de verticalização alta, garantindo-se a qualidade de aeração urbana e a preservação paisagística, que abrange trecho da Av. Coronel Teixeira;

II - Segmento Ponta Negra - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, que abrange trecho da Av. Coronel Teixeira;

III - Segmento Av. Coronel Teixeira - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e serviços, que abrange trecho da Av. Coronel Teixeira;

IV - Segmento Av. Brasil - unidade de uso diversificado, de verticalização média baixa, condizente com a sua localização em fundo de vale, com estímulo à concentração de atividades de comércio e serviços, que abrange trecho da Av. Brasil.

Art. 16 - O Corredor Boulevard Amazonas é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Boulevard - unidade de concentração de comércio e serviços e de verticalização alta, com reforço aos centros de comércio e serviços existentes;

II - Segmento Cachoeirinha - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e de serviços;

III - Segmento Leopoldo Peres - unidade de concentração de comércio e de serviços e de verticalização média baixa, de estímulo às atividades de comércio e de serviços.

Art. 17 - O Corredor Darcy Vargas é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Ayapuá - unidade de uso diversificado, de verticalização média, com estímulo às atividades de comércio e serviços;

II - Segmento Avenida Jacira Reis - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e serviços; (Alterado pelo Art. 6º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

III - Segmento Avenida Darcy Vargas - unidade de concentração de comércio e de serviços, de verticalização alta, com estímulo à concentração de atividades de comércio e serviços;

IV - Segmento Avenida Efigênio Sales - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com reforço ou criação de novos centros.

Art. 18 - O Corredor Rodrigo Otávio é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento 1 - unidade de concentração de comércio e de serviços, de verticalização média baixa, com estímulo às atividades de comércio e serviços, que abrange trecho da Av. General Rodrigo Otávio;

II - Segmento 2 - unidade de uso diversificado, de verticalização baixa, com estímulo às atividades de comércio e serviços, que abrange trecho da Av. General Rodrigo Otávio;

III - Segmento 3 - unidade de uso diversificado, de verticalização baixa, com estímulo às atividades de comércio e serviços que abrange a rótula da SUFRAMA, trecho das avenidas Rodrigo Otávio e Presidente Kennedy.

Art. 19 - O Corredor Aleixo é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Avenida Paraíba - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e serviços;

II - Segmento Avenida André Araújo - unidade de uso diversificado, de verticalização alta, com estímulo às atividades de comércio e serviços;

III - Segmento Coroado - unidade de uso diversificado, de verticalização média, com estímulo à criação de novos centros de comércio e serviços;

IV - Segmento São José - unidade de uso diversificado, de verticalização média baixa, com estímulo à criação de novos centros de comércio e serviços.

NOTA: SEGMENTO COLÔNIA - Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Aleixo, no qual foi incluido o Segmento Colônia, da confluência com a Avenida dos Oitis (antigo Eixo Norte-Sul) até a confluência da Rua Getúlio Vargas (Eixo de Atividade da UES Colônia Antônio Aleixo), sendo uma unidade de uso diversificado, de vertivalização média baixa, com estímulo às atividades de comércio, serviços e indústria.

Art. 20 - O Corredor Autaz Mirim é dividido nos seguintes segmentos:

I - Segmento Autaz Mirim - unidade de uso diversificado, de verticalização média baixa, com reforço às atividades de comércio e serviços;

II - Segmento Nossa Senhora da Conceição - unidade de uso diversificado, de verticalização baixa, com reforço às atividades de comércio e serviços.

Art. 21 - O Corredor Leste-Oeste é dividido nos seguintes segmentos:

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I – Segmento Camapuã - unidade de uso

diversificado, de verticalização baixa, com reforço ou criação de novos centros;

II – Segmento Noel Nutels - unidade de uso diversificado, de verticalização média baixa, com reforço ou criação de novos centros, que abrange a Av. Camapuã, trecho da Av. Noel Nutels e a Av. Max Teixeira.

III - Segmento Sul do Aeroporto - unidade de uso diversificado e de verticalização média baixa, com estímulo à criação de atividades de comércio e de serviços.

NOTA: SEGMENTO ITAÚBA - Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Leste-Oeste, após o Segmento Camapuã, no qual foi incluido o Segmento Itaúba, correspondente às faixas lindeiras à Avenida Itaúba, da confluência com a Avenida Autaz Mirim até a confluência da Rua Sacaca, sendo uma unidade de uso diversificado, de verticalização baixa, com reforço ou criação de novos centros.

Art. 22 - O Corredor Norte é a unidade de uso diversificado e de verticalização baixa, com estímulo à criação de atividades de comércio e de serviços.

CAPÍTULO III DA ÁREA DE TRANSIÇÃO

Seção I Das Definições

Art. 23 - Para fins de planejamento, gestão e aplicação das normas de uso do solo, a Área de Transição, definida no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, divide-se em Unidades Espaciais de Transição - UET, que contém um setor urbano.

§ 1O - A Unidade Espacial de Transição é o compartimento da Área de Transição que apresenta aspectos físicos e/ou características de ocupação e uso homogêneas e tem as mesmas diretrizes para ocupação.

§ 2O - O setor urbano é o compartimento da UET, com características predominantemente urbanas, para o qual são estabelecidas condições de uso e ocupação específicas.

§ 3o - Os limites das Unidades Espaciais de Transição estão descritas no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

§ 4o - O limite do setor urbano está descrito no Anexo II desta Lei.

Seção II Das Unidades Espaciais de Transição

Art. 24 - A Área de Transição é dividida nas seguintes Unidades Espaciais de Transição e setor urbano:

I - UET Puraquequara - unidade residencial, agrícola, pecuária e de atividades de turismo, de integração do uso residencial de baixa densidade às atividades de turismo ecológico e à produção agrícola, com cuidados ambientais para proteção dos recursos ambientais, que contém o seguinte setor:

a) Setor urbano - unidade de preservação ambiental, de ocupação horizontal de baixa densidade, com usos e atividades condicionados à proteção dos recursos naturais;

II - UET Ducke – unidade residencial e agrícola, de integração do uso residencial de baixa densidade com a

produção agrícola;

III - UET Mariano - unidade residencial, industrial e de produção agrícola, de integração de atividades industriais de baixo impacto ambiental e de ocupação de baixa densidade com o uso residencial e com a produção agrícola;

III - UET Praia da Lua - unidade residencial, agrícola e de atividades de turismo, de integração do uso residencial de baixa densidade às atividades de turismo ecológico e à produção agrícola, com cuidados ambientais para proteção dos recursos ambientais.

CAPÍTULO IV DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL

Seção I Da Proteção dos Recursos Naturais

Art. 25 - Constituem-se áreas de proteção dos recursos naturais de Manaus, as zonas ambientais conceituadas no Código Ambiental de Manaus:

I - as Zonas de Unidades de Conservação –

ZUC;

II - as Zonas de Proteção Ambiental - ZPA;

III - as Zonas de Proteção Paisagística - ZPP;

IV - as Zonas de Recuperação Ambiental - ZRA;

V - as Zonas de Controle Especial - ZCE.

§ 1o - Aplicam-se às diversas áreas que compõem as áreas de proteção dos recursos naturais de Manaus, além do disposto nesta Lei, a seguinte legislação federal: Código Florestal, lei de criação de áreas especiais e de locais de interesse turístico, decreto e Resolução CONAMA sobre Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico.

§ 2o – A delimitação e descrição dos limites das zonas ambientais serão feitas no Zoneamento Ambiental Municipal.

Subseção I Das Zonas de Unidades de Conservação

Art. 26 - As Zonas de Unidades de Conservação - ZUC correspondem às áreas sob regulamento das diversas categorias de manejo, nos termos do Código Ambiental de Manaus.

Art. 27 - As Zonas de Unidades de Conservação que constituem Áreas de Proteção Ambiental - APA têm seus índices urbanísticos definidos nos Quadros de Intensidade de Ocupação e de Usos e Atividades, nos Anexos III, IV, V, VI, VII e VIII , de acordo com as UES, Corredor Urbano ou UET em que se situam.

Art. 28 - Qualquer modificação no uso e na edificação dos imóveis incluídos nas Zonas de Unidades de Conservação deverá ser precedida de consulta aos órgãos responsáveis pela proteção ambiental e planejamento urbano do Município.

Subseção II Das Zonas de Proteção Ambiental

Art. 29 - Nas Zonas de Proteção Ambiental - ZPA, que correspondem a áreas protegidas por instrumentos legais diversos devido à existência de suscetibilidade do meio a riscos relevantes, é vedada a edificação, restringindo-se nestas áreas qualquer tipo de intervenção ou uso à consulta aos órgãos responsáveis

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pela proteção ambiental e planejamento urbano do Município.

Art. 30 - Para as faixas de proteção das margens dos cursos d'água nas Áreas Urbanas e de Transição se aplicam o disposto no Plano de Saneamento e Drenagem a ser implementado.

Subseção III Das Zonas de Proteção Paisagística

Art. 31 - Nas Zonas de Proteção Paisagística – ZPP, que correspondem a áreas de proteção da paisagem com características excepcionais de qualidade e fragilidade visual, proíbe-se o uso e a edificação, restringindo-se nestas áreas qualquer tipo de intervenção à consulta aos órgãos de proteção ambiental das esferas federal, estadual e municipal e de planejamento urbano municipal.

Subseção IV Das Zonas de Recuperação Ambiental

Art. 32 - As Zonas de Recuperação Ambiental – ZRA, que correspondem às áreas em estágio significativo de degradação, são áreas prioritárias para aplicação do instrumento de intervenção da operação urbana consorciada, conforme estabelecido no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Parágrafo Único – Nas Zonas de Proteção Paisagística sujeitas à aplicação de operação urbana consorciada, os índices urbanísticos serão definidos nos projetos especiais, atendendo aos critérios e parâmetros estabelecidos pelo órgão de planejamento urbano do Município.

Subseção V Zonas de Controle Especial

Art. 33 – As Zonas de Controle Especial – ZCE correspondem às demais áreas de Manaus submetidas a normas próprias de controle e monitoramento ambiental em função de suas características peculiares, nos termos do Código Ambiental de Manaus.

Art. 34 - No processo de licenciamento de imóveis, nos quais se incluam Zonas de Controle Especial – ZCE, a ser executado para órgão municipal competente, poderão ser negociadas medidas mitigadora ou compensatória aos requerentes, inclusive a transferência do direito de construir, conforme estabelecido no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Seção II Da Proteção dos Bens Culturais

Art. 35 - Constituem o patrimônio histórico, artístico e cultural de Manaus a ser preservado, por serem testemunhos mais antigos da história do lugar e importantes ao resguardo da identidade e memória da população local e ainda pelas características excepcionais, os bens incluídos no Setor Especial de Unidades de Interesse de Preservação, definido e regulamentado pelo Poder Executivo Municipal, no Sítio Histórico e no Centro Antigo, conforme os termos da Lei Orgânica do Município de Manaus - LOMAN, demarcados no Mapa de Qualificação Ambiental do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

§ 1o - Aplicam-se aos imóveis que compõem o patrimônio histórico, artístico e cultural de Manaus, além do disposto nesta Lei, a seguinte legislação municipal: Lei Orgânica do Município de Manaus - LOMAN, Lei n° 038/90, Decreto n° 4.673/85 e Portaria SEMPLURB n° 26/85.

§ 2o - As unidades mencionadas no Decreto 4.637/85 estão relacionadas e classificadas no Anexo I da Portaria SEMPLURB n° 26/85, sujeitando-se às exigências constantes na citada portaria.

Art. 36 - Os proprietários dos bens constantes do patrimônio histórico e cultural de Manaus serão incentivados pela Prefeitura a preservá-los e conservá-los nos termos da Lei n° 2.044/89 e da Lei Orgânica do Município de Manaus - LOMAN e do Decreto n° 1.939/93.

Art. 37 - Os proprietários dos imóveis que compõem o patrimônio histórico, artístico e cultural de Manaus poderão negociar medidas mitigadoras ou compensatórias, inclusive a transferência do direito de construir, com o órgão municipal competente, conforme estabelecido no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Art. 38 - Qualquer modificação no uso e na edificação nos imóveis incluídos nos setores mencionados estará sujeita à tutela e à apreciação especiais pela seção municipal responsável pela preservação do Patrimônio Cultural, devendo ser precedida de consulta prévia ao órgão municipal competente e ouvida a Câmara Técnica de Planejamento e Controle Urbano.

CAPÍTULO V DO CONTROLE DOS USOS E ATIVIDADES

Seção I Das Diretrizes para Usos e Atividades

Art. 39 - Constituem-se diretrizes para o controle dos usos e atividades:

I - permitir a implantação de atividades enquadradas nos usos industrial, comercial e de serviços em áreas residenciais, desde que não criem impacto ambiental e não provoquem riscos à segurança ou incômodo à vizinhança;

II - estimular a convivência de usos distintos, criando alternativas para o desenvolvimento econômico e a geração de trabalho e renda;

III - flexibilizar usos e atividades nos centros de bairro e na área central de negócios, integrando harmoniosamente o uso residencial às atividades de comércio e serviços;

IV - regulamentar atividades industriais, comerciais e de serviços, que não criem impacto ambiental e não provoquem riscos à segurança ou incômodo na vizinhança, desenvolvidas fora de estabelecimentos próprios, sobretudo nas residências;

V - submeter atividades que provoquem impacto ambiental ou geração de tráfego a análises especiais;

VI - definir áreas específicas para implantação de atividades potencialmente poluidoras e empreendimentos ou estabelecimentos que sejam pólos geradores de tráfego ou que provoquem risco à segurança ou incômodo à vida urbana.

Art. 40 - Os usos e as atividades nos lotes urbanos estão estabelecidos nos Quadros de Usos e Atividades nos Anexos VI, VII e VIII, para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões, eixos de atividades e setores especiais, para os Corredores Urbanos e seus segmentos, bem como para cada Unidade Espacial de Transição e o setor urbano.

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Parágrafo único – É vedado qualquer uso

com características diferentes daquelas originalmente aprovadas para os lotes inseridos em loteamentos regulares, exceto naqueles situados na Macrounidade Centro, nos Corredores Urbanos ou lindeiros aos Eixos de Atividades e desde que haja prévia e expressa anuência do CMDU, baseada em parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle urbano, proferido em regular processo administrativo. (Incluído pelo Art. 7º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

NOTA: Mediante Resolução Nº 002/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1497, de 07/06/06, todos os imóveis pertencente a parcelamento aprovado, exclusivamente lindeiros à via que compõem Eixo de Atividade ou Corredor Urbano, cuja destinação de uso aprovado for diferente do uso definido para as vias pela legislação vigente poderão, a pedido do requerente, sofrer a aplicação da outorga onerosa de alteração de uso e/ou atividade desde que sejam permitidos para o Eixo de Atividade ou Corredor Urbano, sem necessidade de avaliação por parte do Conselho Municipal de Desenvolvimento urbano – CMDU, excetuando-se as áreas definidas como públicas. Todos os imóveis que se enquadrarem nas determinações acima, gozarão da redução de 70% (setenta por cento) na cobrança do cálculo da contrapartida a ser paga pela concessão da alteração de uso e/ou atividade.

Seção II Da Caracterização dos Usos

Art. 41 - Considera-se para aplicação das normas de uso e ocupação do solo, nas Unidades de Estruturação Urbana - UES, nos Corredores Urbanos e nas Unidades Espaciais de Transição - UET, os seguintes usos:

I - residencial: a) unifamiliar - uma ou duas unidades

habitacionais autônomas por lote; b) multifamiliar - mais de duas unidades

habitacionais autônomas por lote em condomínio;

II - comercial (comércio varejista ou atacadista);

III - de serviços (prestação de serviços, inclusive institucionais);

IV - industrial (indústria de transformação ou de beneficiamento);

V - agrícola (cultivo ou criação).

Seção III Das Categorias de Usos e Atividades

Art. 42 - As UES, os Corredores Urbanos e as UET poderão ser enquadrados nas seguintes categorias, de acordo com a estratégia de uso e ocupação do solo a ser adotada em cada uma delas:

I - unidade de preservação do ambiente natural - diversidade de usos e atividades, compatibilizados com o uso residencial e com as características excepcionais ambientais e paisagísticas da área;

II - unidade de preservação do ambiente cultural - diversidade de usos e atividades condicionados à preservação do patrimônio histórico-cultural, admitindo-se a presença do uso residencial;

III - unidade residencial - predominância residencial com atividades que não ofereçam impactos ambientais negativos nem incômodo e risco à vizinhança;

IV - unidade predominantemente industrial - predominância de atividades industriais, de comércio e de serviços de grande porte, com tolerância para o uso residencial com exigências que garantam as adequadas condições de habitabilidade;

V - unidade de uso diversificado - integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial;

VI - unidade de concentração de comércio e serviços - predominância de atividades de comércio e serviços, com tolerância para o uso residencial com exigências que garantam as adequadas condições de habitabilidade;

VII – unidade residencial/ industrial/ agrícola - integração dos usos residencial, industrial e agrícola que não ofereçam impacto ambiental significativo e apresentem grande escala de operação;

VIII - unidade residencial/ atividades de turismo/ agrícola/ pecuária - compatibilização das residências permanentes e de recreio com atividades vinculadas ao turismo ecológico e com o uso agrícola e com as atividades de apoio à produção agrícola e pecuária.

Seção IV Da Classificação das Atividades

Art. 43 - As atividades de usos comercial, de serviços e industrial são classificadas de acordo com:

I - a escala de operação das unidades produtivas;

II - o incômodo causado à vizinhança; III - os impactos ambientais negativos; IV - a geração de tráfego; V - o risco à segurança.

Art. 44 - Classificam-se as atividades em:

I - Atividades tipo 1 - podem conviver com o uso residencial sem limitações específicas à sua localização e caracterizam-se:

a) quanto à natureza, em atividades que não oferecem riscos à segurança nem incômodo à vizinhança e não provocam impactos significativos ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana;

b) quanto à escala de operação, em atividades de pequena e média escala de operação.

II - Atividades tipo 2 - podem ser controladas por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e caracterizam-se:

a) quanto à natureza, em atividades que podem oferecer incômodo eventual ou moderado à vizinhança, tais como ruídos, movimentação moderada de veículos ou riscos de acidentes;

b) quanto à escala de operação, em atividades de pequena e média escala de operação.

III - Atividades tipo 3 - podem ser controladas por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e caracterizam-se:

a) quanto à natureza, em atividades que podem oferecer incômodo eventual ou moderado à vizinhança, tais como ruídos, movimentação moderada de veículos ou riscos de acidentes;

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b) quanto à escala de operação, em atividades

de média e grande escala de operação.

IV - Atividades tipo 4 - exigem controle por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e através de consulta prévia aos órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela circulação viária e caracterizam-se:

a) quanto à natureza, em atividades que podem oferecer riscos à segurança ou incômodo à vizinhança e impacto ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana;

b) quanto à escala de operação, em atividades de pequena, média e grande escala de operação.

V - Atividades tipo 5 - exigem controle por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e através de consulta prévia aos órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela circulação viária e caracterizam-se:

a) quanto à natureza, em atividades de difícil compatibilização com o uso residencial, oferecendo impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana;

b) quanto à escala de operação, em atividades de média e grande escala de operação.

§ 1o – Para efeito de enquadramento das atividades e cálculo da taxa de permeabilização e das vagas de garagem e estacionamento, considera-se:

I - área útil principal - somatório das áreas construídas utilizadas na atividade principal, excluídas áreas de apoio ou de serviços;

II - área bruta locável - somatório da área total construída de lojas;

III - galeria comercial - conjunto com 15 (quinze) ou mais lojas, com área útil igual ou superior a 750m2 (setecentos e cinqüenta metros quadrados) e área bruta locável inferior a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);

IV - centro comercial ou shopping center - conjunto de lojas com área bruta locável igual ou superior a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);

V - supermercado - comércio de produtos alimentícios e de uso doméstico, em regime de auto serviços, com área de exposição e vendas igual ou superior a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados). (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

§ 2o - As atividades dos usos comercial, de serviços e industrial estão enquadradas na Classificação de Atividades de acordo com a listagem no Anexo X.

Seção V Dos Empreendimentos de Impacto Urbano-ambiental

Art. 45 - Empreendimentos de impacto urbano-ambiental são aqueles potencialmente causadores de alterações no ambiente natural ou construído, ou que provoquem sobrecarga na capacidade de atendimento de infra-estrutura básica, quer sejam empreendimentos públicos ou privados, habitacionais ou não habitacionais.

Art. 46 - São considerados empreendimentos de impacto urbano-ambiental relevantes:

I - empreendimentos sujeitos à elaboração do EPIA e respectivo RIMA, conforme estabelecido no artigo 77 da lei nº 671/02; (Alterado pelo Art. 8º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

II - empreendimentos com área de construção superior a 20.000m2 (vinte mil metros quadrados);

III - empreendimentos que demandem número de vagas de estacionamento superior a 400 (quatrocentas), ou superior a 100 (cem) quando localizados nos Corredores Urbanos, de acordo como as exigências do Quadro de Vagas de Garagem e Estacionamentos, em Anexo XI;

IV - empreendimentos cuja natureza ou condições requeiram análises específicas por parte dos órgãos competentes, identificados como Atividades Especiais com listagem no Anexo X;

V – condomínios de unidades autônomas com área superior a 120.000m². (Incluido pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

Art. 47 - A instalação de empreendimentos de impacto em Manaus é condicionada à elaboração de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme disposto nesta Lei.

Subseção I Dos Postos de Abastecimento e de Serviços para

Veículos

Art. 48 - As instalações dos postos de abastecimento e de serviços para veículos não poderão ser implantados em lotes contíguos ou confrontantes a escolas, hospitais e estabelecimentos de concentração de pessoas de qualquer natureza.

§ 1° - Os novos postos de abastecimento de combustível, a partir da publicação desta Lei, somente poderão ser instalados num raio superior a 150m (cento e cinqüenta metros) das atividades descritas no caput deste artigo.

§ 2° - Os postos de abastecimento de combustível, já em funcionamento antes da publicação desta Lei, que se encontrarem num raio inferior ao determinado no parágrafo 1°, terão prazo de 3 (três) anos para adaptarem suas instalações com requisitos de segurança adicional previsto em Lei específica.

§ 3° - As especificações para instalação de novos postos de abastecimento de combustível deverão obedecer à legislação federal e municipal pertinentes.

Art. 49 - A distância mínima entre postos de abastecimento de combustível obedecerão aos seguintes parâmetros:

a) Na área urbana, um raio mínimo de 500m (quinhentos metros);

b) Na área de transição, um raio mínimo de 2.000m (dois mil metros);

c) na área urbana, quando em lados opostos na mesma via, um raio mínimo de 100,00m (cem metros). (Incluido pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

Seção VI Das Instalações especiais

Art. 50 - Instalações especiais são os equipamentos potencialmente causadores de interferência na paisagem natural ou construída, quer sejam públicos ou privados.

§ 1° – São consideradas instalações especiais:

I – estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações;

II – torres de transmissão de alta tensão; III - dutos, polidutos, gasodutos e mineradutos.

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§ 2° - As faixas de terrenos ao longo das linhas

de transmissão de energia elétrica, dutos, polidutos, gasodutos e mineradutos ficam declaradas de utilidade pública para fins de servidão administrativa e, portanto, áreas non aedificandi.

§ 3° - A faixa da servidão administrativa é regulada em normatização técnica específica, devendo obedecer os limites de segurança exigidos pelo poder concedente e normas específicas da ABNT sobre o assunto.

Art. 51 - Para autorização das instalações especiais nas áreas de entorno de bens tombados, deverão ser ouvidos os órgãos de tutela federal, estadual ou municipal competentes.

Art. 52 - A implantação de instalações especiais deverá ser feita em obediência aos princípios e normas federais, estaduais e municipais pertinentes à matéria.

Subseção I Das Estações de Radiocomunicação dos Serviços de

Telecomunicações

Art. 53 – Estação de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações é o conjunto de equipamentos ou aparelhos dispositivos e demais meios necessários para a comunicação via rádio, bem como as instalações que os abrigam e complementam, associados a estruturas de sustentação.

Art. 54 – Ficam vedadas estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações nas seguintes áreas:

I – zonas de proteção ambiental; II – zonas de preservação paisagística; III – zonas de controle especial; IV – unidades de conservação de proteção

integral; V – zonas de uso intangível, primitiva e de uso

extensivo de parques, conforme legislação vigente; VI – praças, canteiros centrais e vias públicas; VII – escolas, hospitais e estabelecimentos de

concentração de pessoas de qualquer natureza.

§ 1o - As estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações são toleradas nas demais zonas de unidades de conservação não tratadas nos incisos do caput, mediante autorização do órgão de proteção ambiental e do órgão de planejamento urbano.

§ 2o – Fica facultado ao órgão de proteção ambiental e ao órgão de planejamento urbano imporem exigências para a implantação das estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações nas áreas mencionadas acima.

Subseção II Das Torres de Transmissão de Alta Tensão

Art. 55 - É vedada a instalação de torres de transmissão de alta tensão nas seguintes áreas:

I – zonas de proteção ambiental; II – zonas de preservação paisagística; III – zonas de uso intangível, primitiva e de uso

extensivo de parques conforme legislação vigente; IV – praças e calçadas; V – escolas, hospitais e estabelecimentos de

concentração de pessoas de qualquer natureza.

§ 1o - Para autorização da implantação de torres de transmissão de alta tensão em zonas de unidade de conservação e de controle especial deverão ser ouvidos os órgãos responsáveis pela preservação ambiental e pelo planejamento urbano.

§ 2o – Em casos excepcionais, admite-se a implantação de torres de transmissão de alta tensão nas calçadas, mediante consulta ao órgão de planejamento urbano.

Subseção III Dos Dutos, Polidutos, Gasodutos e Mineradutos

Art. 56 - É vedada a instalação de dutos nas seguintes áreas:

I – zonas de proteção ambiental;

II – zonas de preservação paisagística;

III – zonas de uso intangível, primitiva e de uso extensivo de parques conforme legislação vigente;

IV – praças;

V – escolas, hospitais e estabelecimentos de concentração de pessoas de qualquer natureza.

Parágrafo Único - Para autorização da implantação de dutos, polidutos, gasodutos e mineradutos, em zonas de unidade de conservação e de controle especial, deverá ser ouvido o órgão responsável pela preservação ambiental.

Seção VII Das Atividades, Prédios e Instalações Desconformes

Art. 57 - Considera-se atividades desconformes as atividades pré-existentes à vigência desta Lei, que encontram-se em desacordo com as normas de uso do solo, podendo ser classificadas como atividades compatíveis e atividades incompatíveis.

Art. 58 - Atividades compatíveis são aquelas que não se enquadram na listagem das atividades permitidas e nas diretrizes de usos e atividades para a respectiva UES, Corredor Urbano ou UET, mas apresentam condições relativas a dimensões e funcionamento que não descaracterizam a UES, Corredor Urbano ou UET e que não tenham sido objeto de reclamações nos órgãos competentes por parte dos moradores da vizinhança.

§ 1o - Permite-se renovação da licença de uso ou ampliação em atividade compatível desde que a ampliação não descaracterize a UES, Corredor Urbano ou UET, mediante autorização do órgão responsável pelo licenciamento urbano de Manaus. (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

§ 2o - Nestas circunstâncias, o órgão responsável pelo licenciamento deverá:

I - proceder a avaliação dos níveis de incompatibilidade;

II - providenciar em conjunto com o interessado, resguardadas as peculiaridades das atividades, a eliminação das incompatibilidades verificadas.

§ 3o – Permite-se a licença de uso do solo em locais com atividades similares às anteriormente existentes à Lei Nº 672/2002, desde que regularmente

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implantadas. (Incluido pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

Art. 59 - Atividades incompatíveis são aquelas que não se enquadram na listagem das atividades permitidas e nas diretrizes de uso e atividades para a respectiva UES, Corredor Urbano e UET, e que descaracterizam a área em que se encontram.

§ 1o - São vedadas quaisquer obras de ampliação ou reforma nos prédios que abriguem atividades incompatíveis, exceto referentes às obras de segurança e higiene das edificações.

§ 2o - Quando houver viabilidade de abrandamento do grau de desconformidade de uma atividade incompatível de tal modo que possa ser considerada compatível, o Sistema Municipal de Planejamento poderá estabelecer condições e prazos para sua adaptação.

Art. 60 - Consideram-se prédios desconformes aqueles pré-existentes à vigência desta Lei, que não atendam aos padrões urbanísticos relativos ao porte ou uso estabelecidos para as respectivas UES, Corredor Urbano ou UET em função de suas destinações específicas e seus aspectos edilícios próprios.

§ 1° - Nos prédios desconformes serão permitidos outros usos, a critério do órgão de planejamento urbano, sendo admitida a aplicação da outorga onerosa do direito de construir e alteração de uso, de acordo com o disposto no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

§ 2° - Serão considerados prédios desconformes especialmente os postos de abastecimentos de veículos que não atendam aos preceitos desta Lei, do Código de Obras e do Código de Posturas do Município

Art. 61 - Consideram-se instalações desconformes aquelas pré-existentes à vigência desta Lei, que tenham sido instaladas em logradouros públicos sem a prévia autorização do órgão municipal competente e que não atendam às exigências urbanísticas estabelecidas nesta Lei.

Parágrafo Único - As instalações desconformes ficam sujeitas à apresentação ao órgão municipal competente de uma proposta de abrandamento do grau de desconformidade e avaliação pelo Sistema Municipal de Planejamento de condições e prazos para sua adaptação.

CAPÍTULO VI DO CONTROLE DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO

Seção I Das Diretrizes para Intensidade de Ocupação

Art. 62 - Constituem-se diretrizes para a intensidade de ocupação:

I - indução à ocupação das áreas urbanas não consolidadas;

II - prioridade para a ocupação de áreas não consolidadas cuja acessibilidade é facilitada pela proximidade de eixos viários;

III - estímulo ao adensamento de áreas urbanizadas, atendendo a critérios e parâmetros que minimizem os impactos ambientais e proporcionem melhor qualidade de vida;

IV - estabelecimento de intensidade de ocupação diferenciada para as áreas urbanas, considerando as características ambientais de cada área e a existência de infra-estrutura e serviços urbanos;

V - definição de critérios e parâmetros que garantam o conforto térmico (circulação de ar e temperatura amena) de unidades residenciais multifamiliares, nas áreas propícias ao adensamento vertical;

VI - fixação de normas que proporcionem o equilíbrio entre o espaço construído e áreas verdes e entre o espaço privado e áreas para recreação e equipamentos urbanos, em grupamentos de edificações e empreendimentos de grande porte.

Seção II Das Categorias de Intensidade de Ocupação

Art. 63 - Para efeito do controle da intensidade de ocupação na área urbana, as Unidades de Estruturação Urbana - UES e os Corredores Urbanos enquadram-se como:

I – áreas de verticalização alta - edificações de até 18 (dezoito) pavimentos-tipo;

II – áreas de verticalização média - edificações de até 12 pavimentos-tipo;

III - áreas de verticalização média baixa - edificações de até 8 (oito) pavimentos-tipo; (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

IV - áreas de verticalização baixa - edificações de até 4 (quatro) pavimentos-tipo;

V - áreas de ocupação horizontal de alta densidade - prédios de até 3 (três) pavimentos-tipo e coeficiente de aproveitamento máximo do terreno igual a 2,0 (dois);

VI - áreas de ocupação horizontal de média densidade - prédios de até 3 (três) pavimentos-tipo e coeficiente de aproveitamento máximo do terreno entre 1,9 (um virgula nove) e 1,3 (um virgula três);

VII - áreas de ocupação horizontal de baixa densidade - prédios de até 3 (três) pavimentos-tipo e coeficiente de aproveitamento máximo do terreno igual ou inferior a 1,2 (um virgula dois).

NOTA: Mediante Resolução Nº 003/2008-CMDU, publicado no D.O.M nº 1943, de 17/04/08, as edificações compostas de um único nível de pilotis + 3 pavimentos-tipo, são enquadradas como edificações horizontais de 3 pavimentos. Não se enquadram neste caso previsto as edificações que possuam embasamentos na forma do §3º. do Art. 63 da Lei No. 672/02.

§ 1o - Considera-se pavimento-tipo o andar habitável das edificações verticais sejam residenciais, comércio, serviço ou mistas que seja ocupado por uma ou mais unidades privativas ou parte destas, todas situadas num mesmo nível.

§ 2o - Consideram-se áreas de verticalização as áreas onde são admitidos gabaritos máximos da edificação entre 4 (quatro) e 18 (dezoito) pavimentos-tipo.

§ 3° - Considera-se embasamento o conjunto de pavimentos de uma edificação vertical localizado acima dos

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pavimentos de subsolo, constituído pelo andar térreo ou por este e mais 2 (dois) pavimentos destinados a garagens e a atividades de apoio à edificação. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

Seção III Dos Parâmetros Urbanísticos de Ocupação

Art. 64 - Consideram-se os seguintes parâmetros urbanísticos para o controle da intensidade da ocupação nas Áreas Urbana e de Transição:

I - Coeficiente de Aproveitamento do Terreno;

II - Gabarito Máximo da Edificação;

III - Taxa de Ocupação Máxima do Terreno;

IV - Afastamentos da Edificação - frontal, laterais e de fundos;

V - Testada Mínima para Verticalização;

VI - Largura Mínima de via para Verticalização;

VII - Taxa de Permeabilização. § 1o - Os parâmetros urbanísticos de ocupação

dos lotes urbanos estão estabelecidos nos Quadros de Intensidade de Ocupação nos Anexos III, IV e V, para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões e para os Corredores Urbanos e seus segmentos, bem como para cada Unidade Espacial de Transição e seu setor urbano.

§ 2o – O órgão de planejamento urbano poderá definir ajustes ou normas especiais em situações específicas, para Projetos Especiais, mediante Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV.

Subseção I Dos Coeficientes de Aproveitamento do Terreno

Art. 65 - Para efeito de controle da intensidade de ocupação nas Áreas Urbana e de Transição serão adotados o Coeficiente de Aproveitamento Máximo de Terreno e o Coeficiente de Aproveitamento Básico de Terreno.

§ 1o - O Coeficiente de Aproveitamento Máximo do Terreno - CAMT é o fator que multiplicado pela área do terreno define a área total de edificação permitida neste mesmo lote, sendo variável para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões e para os Corredores Urbanos e seus segmentos, bem como para cada Unidade Espacial de Transição - UET e seu setor urbano, de acordo com os Quadros de Intensidade de Ocupação, nos Anexos III, IV e V.

§ 2o - O Coeficiente de Aproveitamento Básico de Terreno – CABT é o fator de referência para aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, conforme disposto no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, tendo valor fixo igual a 2,0 (dois) para todas as Unidades de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões e para os Corredores Urbanos e seus segmentos onde é permitida a aplicação deste instrumento.

§ 3o - As áreas excedentes de CABT 2,0 (dois) serão a base de cálculo para cobrança de outorga onerosa.

Art. 66 - Consideram-se como áreas de edificações não computadas nos cálculos do CAMT e do CAPT: (Alterado pelo Art. 2º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

I - subsolo, quando implantado no máximo a 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do nível médio do passeio;

II - áreas de recreação e lazer, mesmo que construídas, em prédios residenciais ou de uso misto cujo pavimento-tipo tenha uso exclusivamente residencial;

III - áreas complementares à atividade principal e os serviços gerais e de apoio à edificação:

a) estacionamentos e garagens nos prédios residenciais;

b) estacionamentos nos prédios não residenciais, exceto edifícios-garagem;

c) reservatórios, casa de bombas, casa de máquinas de elevadores, área para depósito de lixo, transformadores, geradores, medidores, central de gás, centrais de ar-condicionado;

d) de uso comum, como portarias, circulações, acessos, zeladoria, lazer e mezanino. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

IV - sacadas, varandas ou balcões abertos, em prédios residenciais, até o limite de 3,00m (três metros);

V - pilotis, desde que ocupados por usos comuns no condomínio tais como áreas de lazer, estacionamento, administração de serviços comuns;

VI - edícula, conforme definida no Código de Obras e Edificações de Manaus.

§ 1o - Quando as obras para edificação forem iniciadas sem alvará de construção ou quando houver modificação de projeto, com acréscimo de área construída, não serão dispensadas do cálculo do Coeficiente de Aproveitamento Máximo do Terreno e do Coeficiente de Aproveitamento Projetado para o Terreno as áreas mencionadas nos incisos e alíneas do caput, considerando a mesma proporcionalidade das obras iniciadas. (Alterado pelo Art. 2º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

§ 2o - O somatório das áreas não computadas equivalentes às áreas de apoio, de uso comum e de sacadas, varandas ou balcões não podem exceder 50% (cinqüenta por cento) da área computável no CAMT e no CAPT, exceto garagem. (Alterado pelo Art. 2º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

Subseção II Do Gabarito Máximo da Edificação

Art. 67 - O Gabarito Máximo da Edificação em UES e Corredores Urbanos é o número máximo de pavimentos-tipo estabelecido para a UES ou Corredor Urbano em que o imóvel se situe.

Parágrafo Único - Não são considerados pavimentos-tipo, para efeito do cálculo do Gabarito Máximo da Edificação, as coberturas, os pilotis, as caixas d'água, as casas de máquina dos elevadores, os pavimentos destinados a estacionamento, as áreas de lazer e de uso comum, bem como os mezaninos na forma do parágrafo único do artigo 57, do Código de Obras e Edificações do Município de Manaus.

Art. 68 - O Gabarito Máximo da Edificação em UET é o número máximo de pavimentos para o lote.

Art. 69 - Nos lotes de esquina, nas interseções de vias com parâmetros diferenciados, prevalecem os estabelecidos para o gabarito de maior altura da edificação.

Parágrafo Único – Nos lotes localizados em UES e dentro da faixa de abrangência dos Corredores Urbanos prevalecem os parâmetros estabelecidos para o maior gabarito de altura.

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Art. 70 - O Gabarito Máximo da Edificação nos

imóveis, para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões, eixos de atividades e setores especiais, e para os Corredores Urbanos e seus segmentos, bem como para cada Unidade Espacial de Transição e seu setor urbano, estão dispostos nos Quadros de Intensidade de Ocupação, nos Anexos III, IV e V.

Subseção III Da Taxa de Ocupação Máxima do Terreno

Art. 71 - A Taxa de Ocupação Máxima do Terreno é a relação entre as projeções máximas de construção, excetuando-se os beirais, e a área do terreno onde se implanta a edificação.

Parágrafo Único - A taxa de ocupação de edificações horizontais e do embasamento de edificações verticais, poderá extrapolar os valores dos Quadros de Intensidade de Ocupação (anexos III, IV e V), atendidos os afastamentos pertinentes aos números de pavimentos e a taxa de permeabilidade correspondente. (Alterado pelo Art. 9º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

Subseção IV Dos Afastamentos da Edificação

Art. 72 - Os afastamentos frontais, laterais e de fundos da edificação são os afastamentos obrigatórios das divisas de frente, laterais e de fundo do lote à edificação, aplicada em toda a altura da edificação.

Art. 73 - É permitida a construção de beirais, marquises e abas nos afastamentos da edificação, desde que observem as disposições do Código de Obras e Edificações de Manaus e a legislação de proteção contra incêndios.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2008-CMDU, publicado no D.O.M nº 1888, de 24/01/08, nos afastamentos mínimos exigidos por lei, fica permitida a cobertura para a utilização como garagem, quando executada no pavimento térreo e que não sofram quaisquer vedações ou disposição de elemento fixo como pilares ou pórticos, com a exceção dos muros limítrofes respeitadas as demais disposições do Código de Obras do Município de Manaus (Lei Municipal nº 673/2002).

Art. 74 - É permitida a construção de sacadas em balanço sobre os afastamentos até o máximo de 3,0 m ( três metros), desde que garantida a distância mínima de 5,0 m (cinco metros) em relação à divisa.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2008-CMDU, publicado no D.O.M nº 1888, de 24/01/08, para as edificações residenciais de até dois pavimentos será permitida a construção de varanda em balanço no afastamento frontal, desde que garantida a distância mínima de 3,0m para o limite do lote, respeitadas as demais disposições do Código de Obras do Município de Manaus (Lei Municipal nº 673/2002).

Art. 75 - Será admitida no afastamento frontal a localização de guarita para segurança, desde que o total da área construída não ultrapasse 10% (dez por cento) da área definida pelo afastamento frontal e não tenha área útil superior a 10m2 (dez metros quadrados).

Parágrafo único - Excetuam-se do percentual estabelecido as áreas complementares apenas cobertas, inclusive pórticos e marquises.

Art. 76 - Em edificações com até 2 (dois) pavimentos, situadas em lotes de esquina será exigido o afastamento frontal para um dos logradouros públicos,

admitindo-se o afastamento frontal mínimo de 2m (dois metros) para o outro logradouro.

Art. 77 - As edificações com até 2 (dois) pavimentos estão isentas de um dos afastamentos laterais, desde que não apresente vão de abertura na lateral sem afastamento, devendo os demais afastamentos observar as medidas especificadas no quadro do art. 59 do Código de Obras e Edificações. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

Parágrafo único - Os imóveis com testada igual ou inferior a 5m (cinco metros), aprovados em data anterior à publicação desta Lei, ou inseridos em Áreas de Especial Interesse Social, com até 2 (dois) pavimentos, estão isentos de afastamentos laterais.

Art. 78 - Os Afastamentos da Edificação para os imóveis, para cada Unidade de Estruturação Urbana - UES e suas subdivisões, eixos de atividades e setores especiais, e para os Corredores Urbanos e seus segmentos, bem como para cada Unidade Espacial de Transição e seu setor urbano, estão dispostos nos Quadros de Intensidade de Ocupação, nos Anexos III, IV e V.

§ 1o - Nos imóveis situados em UES e Corredores Urbanos onde admite-se a verticalização, os afastamentos frontais e de fundos, serão calculado pela expressão 0,2 x H e os afastamentos laterais, pela expressão 0,25 x H, onde H é igual a altura útil da edificação, excluída a caixa d´água e a casa de máquina dos elevadores.

§ 2o - Os afastamentos frontais, laterais e de fundos, nos imóveis de que trata o parágrafo anterior serão no mínimo de 5m (cinco metros).

§ 3o - Os afastamentos laterais mínimos do embasamento com até 3 (três) pavimentos e de uso comum, nos imóveis de que trata o parágrafo primeiro, serão os exigidos para edificações horizontais em UES ou Corredor Urbano correspondentes, estando os demais pavimentos sujeitos aos afastamentos mínimos para a verticalização.

§ 4° - VETADO.

Subseção V Da Testada Mínima para Verticalização

Art. 79 - A Testada Mínima para Verticalização é a menor testada admitida para edificação vertical nos lotes, em UES e Corredores Urbanos, cujos parâmetros para intensidade de ocupação permitem verticalização, de acordo com os Quadros de Intensidade de Ocupação, nos Anexos III e IV.

Subseção VI Da Largura Mínima de Logradouro para Verticalização

Art. 80 – Observados os parâmetros definidos nos Quadros de Intensidade de Ocupação dispostos nos Anexos III e IV desta Lei, a verticalização somente será permitida em lotes que estejam situados em vias ou logradouros com largura mínima de 11m (onze metros).

§ 1o - A largura da via ou logradouro será sempre a distância entre os alinhamentos daquele para o qual o lote fizer frente.

§ 2o – Para cálculo do gabarito máximo, a cada 0,5m (meio metro) que a largura da via ou logradouro

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exceder a medida mínima estabelecida no caput deste artigo será admitido o acréscimo de um pavimento computável à construção, até o limite de que tratam os artigos desta Lei e atendido os demais parâmetros urbanísticos pertinentes.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2007-CMDU, publicado no D.O.M nº 1718, de 14/05/07, considera-se como largura da via ou do logradouro, para efeito de largura mínima para verticalização, as distâncias entre os alinhamentos dos muros limítrofes na via em que o imóvel esteja situado. No caso de inexistência de muros ou definições físicas dos limites da via ou logradouro, a SEMDURB mediante ato formal, definirá a largura oficial implantada. Na existência de previsão de recuo viário, sob nenhuma hipótese, poderá este prevalecer para efeito de gabarito máximo da edificação sobre a via implantada, exceto se o interessado realizar sob suas expensas e mediante autorização e controle técnico do Poder Público, a execução de toda a expansão viária prevista.

Subseção VII Da Taxa de Permeabilização Mínima

Art. 81 - A Taxa de Permeabilização é a relação entre áreas descobertas e permeáveis do terreno e a sua área total, sendo aquelas dotadas de vegetação de forma a contribuir para o equilíbrio climático e favorecer o serviço de drenagem natural de águas pluviais.

§ 1o - Os imóveis situados na UES Centro Antigo estão isentos da Taxa de Permeabilização Mínima.

§ 2o – A Taxa de Permeabilização Mínima nos imóveis com área dos lotes igual ou superior a 2ha (dois hectares) ou com área de construção igual ou superior a 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) deverá ser de 20% (vinte por cento).

§ 3o – A Taxa de Permeabilização Mínima nos imóveis com área dos lotes inferior a 2ha (dois hectares) ou com área de construção inferior a 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) deverá ser de 15% (quinze por cento).

§ 4o – Admite-se uma Taxa de Permeabilização Mínima de 10% (dez por cento) nos imóveis com área útil principal igual ou inferior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados).

CAPÍTULO VII DAS VAGAS DE GARAGENS E ESTACIONAMENTOS

Seção I Das Definições

Art. 82 - Garagens e estacionamentos são, respectivamente, edificações e áreas cobertas ou descobertas, destinadas exclusivamente à guarda de veículos, como função complementar a um uso ou atividade principal.

Art. 83 - Garagens e estacionamentos comerciais são prédios e áreas destinadas predominantemente à prestação de serviços de guarda de veículos.

Art. 84 - Garagens e estacionamentos gerais são prédios e áreas destinadas à guarda de veículos coletivos e de serviços, incluindo ônibus, microônibus, vans e caminhões.

Art. 85 - A área de estacionamento ou garagem corresponde à vaga para veículos, ao livre acesso e à circulação correspondente.

Seção II Dos Critérios e Parâmetros para Garagens e

Estacionamentos

Art. 86 - O número de vagas exigidas, segundo usos e atividades, acham-se definidos no Anexo XI.

Art. 87 - Edificações em terrenos com testada igual ou superior a 6m (seis metros) devem prever vagas para estacionamento, conforme padrões estabelecidos no Quadro das Vagas de Garagens e Estacionamentos, no Anexo XI.

Art. 88 - Na edificação com mais de duas unidades habitacionais em um mesmo lote, será exigida uma ou mais vagas de garagem para cada unidade, de acordo com o Quadro das Vagas de Garagens e Estacionamentos, no Anexo XI.

Art. 89 - Considera-se para dimensionamento da capacidade da garagem os parâmetros constantes do anexo XI desta Lei.

Art. 90 - Os estacionamentos podem ser condominiais, sendo obrigatória a demarcação da vaga na proporção estabelecida no Anexo XI.

Art. 91 - Nas edificações com duas ou mais testadas, a entrada para a área de estacionamento ou garagem deverá ser feita pela via de menor nível hierárquico, exceto em logradouros públicos com largura inferior a 9m (nove metros).

Art. 92 - Em via de pedestre, não será admitida a existência de área de estacionamento ou garagem.

Art. 93 - Nos empreendimentos de impacto urbano-ambiental, será exigida a análise específica das necessidades de vagas de estacionamento, indicadas no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV.

Art. 94 - As exigências de vagas de estacionamento deverão ser aplicadas para imóveis novos e para aqueles com mudança de uso, reformados ou não.

Art. 95 - As exigências de vagas de estacionamento para os imóveis reformados sem mudança de uso mas com acréscimo de área, limitar-se-ão à área de acréscimo.

Art. 96 - Ás exigências de estacionamento e de local para carga e descarga, quando aplicáveis, deverão ser atendidas, dentro do lote do empreendimento.

§ 1o - Admite-se a previsão de vagas para estacionamento, estabelecida no Anexo XI, em outro local, distante, no máximo, 150m (cento e cinqüenta metros) da edificação, quando se tratar de:

I - imóveis reformados sem mudança de uso, mas com acréscimo de área;

II - imóveis com mudança de uso, reformados ou não;

III - imóveis situados na UES Centro Antigo e nos prédios de interesse histórico-cultural.

§ 2o - As edificações, onde é obrigatória a previsão de local destinado à movimentação e manobra de veículos de carga e de estacionamento de veículos de serviço, são especificadas no quadro das vagas de garagens e estacionamentos, no Anexo XI.

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Art. 97 – Dispensam-se às vagas de garagem e

estacionamento para a UES Centro Antigo, nas edificações indicadas no quadro das vagas de garagens e estacionamentos, no Anexo XI. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03).

Art. 98 - Nos prédios de uso residencial multifamiliar, será exigido estacionamento para veículos de visitantes na proporção de uma vaga para cada 8 (oito) unidades residenciais.

CAPÍTULO VIII DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES DE

CONTROLE URBANO

Seção I Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV

Art. 99 - O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, nos termos do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, poderá ser exigido aos empreendimentos e às atividades a seguir relacionados, por suas especificidades, mesmo quando sua implantação constar como permitida na UES ou no Corredor Urbano considerado, para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento. (Alterado pelo Art. 10º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

Parágrafo Único – Sujeitam-se ao EIV, os seguintes empreendimentos e atividades:

I - empreendimentos de impacto urbano-ambiental;

II - casas noturnas com área útil principal igual ou superior a 200m2 (duzentos metros quadrados);

III - centro comercial e shopping center;

IV - centro cultural e centro de convenções; (Alterado pelo Art. 10º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

V - clube;

VI - comércio atacadista e depósitos com área útil principal igual ou superior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados);

VII - comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área útil principal igual ou superior a 1.000m2 (mil metros quadrados);

VIII - comércio varejista e atividades de prestação de serviços com área útil principal igual ou superior a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);

IX - depósitos ou postos de revenda de gás – classe 3. (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

X - edificações de segurança pública;

XI - estabelecimentos de ensino fundamental, médio ou superior, e templos religiosos com área útil principal superior a 1.000m2 (mil metros quadrados); (Alterado pelo Art. 10º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

XII - escola especial com área útil principal superior a 500m2 (quinhentos mil metros quadrados);

XIII - estação de radiodifusão;

XIV - estação de telefonia;

XV - estação de televisão;

XVI - estacionamento coberto ou descoberto para mais de 100 (cem) carros;

XVII - funerária;

XVIII - garagem geral;

XIX - hospital;

XX - hotel com área de terreno igual ou superior a 1.000m2 (mil metros quadrados);

XXI - indústria tipo 3, tipo 4 e tipo 5 (exceto em Distrito Industrial); (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

XXII - posto de abastecimento e de serviços para veículos;

Art. 100 - O Poder Executivo Municipal, através do órgão de planejamento urbano, poderá condicionar a aprovação do empreendimento ou atividade ao cumprimento pelo empreendedor e a suas expensas, de medidas mitigadoras ou compensatórias que atenuem o impacto que o projeto acarretará.

Art. 101 - O EIV será executado atendendo às exigências do Estatuto da Cidade, além de necessariamente analisar:

I - a compatibilização do estabelecimento ou empreendimento com as diretrizes de uso e atividades indicadas para a UES ou Corredor Urbano no qual será implantada;

II - a manutenção e valorização do Patrimônio Ambiental, natural ou cultural, na UES ou no Corredor Urbano no qual será implantado ou no seu entorno;

III - a adequação à estrutura urbana, sobretudo quanto ao sistema viário, fluxos, segurança, sossego e saúde dos habitantes e equipamentos públicos comunitários;

IV - a adequação ao ambiente, em especial quanto à poluição;

V - a adequação à infra-estrutura urbana;

VI - a adequação à paisagem natural ou construída;

VII - a adequação quanto aos usos e às atividades do entorno imediato.

Art. 102 - Será dada publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta no órgão municipal competente, por qualquer interessado, nos termos da Lei n° 10.257/01.

Art. 103 - A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA, requerido nos termos da legislação ambiental.

Seção II Do Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA

Art. 104 - O Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA, nos termos do Estatuto da Cidade, se aplica para a construção, instalação, reforma, recuperação, ampliação e operação de atividades ou obras potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, de acordo com os termos do Código Ambiental de Manaus.

§ 1o - Devem ser observadas para elaboração do Estudo Prévio de Impacto Ambiental as exigências feitas pelo Código Ambiental de Manaus.

§ 2o - A relação dos empreendimentos ou atividades que estarão sujeitas à elaboração do EPIA e

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respectivo RIMA, será definida pelo órgão de planejamento urbano, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - COMDEMA.

CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 105 – Os expedientes administrativos, ainda sem despachos decisórios, protocolados anteriormente à data de publicação desta Lei que não se enquadrem nas disposições estatuídas nesta Lei, serão decididos de acordo com a legislação anterior.

Parágrafo Único – O prazo máximo admitido para o início de obra de edificação, abrangida pelo disposto deste artigo, é de 1 (um) ano a contar da data de expedição do respectivo alvará, caracterizando-se o início de obras pelo prescrito na legislação em vigor.

Art. 106 - Serão objetos de Lei as matérias que tratem de:

I - criação, modificação ou extinção de Unidades de Estruturação Urbana, Corredor Urbano e Unidades Espaciais de Transição;

II - alteração e definição de regime urbanístico à exceção da inclusão e exclusão de atividades nos grupamentos existentes na Classificação de Atividades, conforme Anexo.

III – alteração e definição dos empreendimentos e das atividades considerados empreendimentos de impacto urbano-ambiental;

IV - revisão de critérios e parâmetros para garagens e estacionamentos;

V - alteração e definição das áreas passíveis de serem aplicados instrumentos de intervenção.

Art. 107 - Serão objeto de Resolução do órgão gerenciador do Sistema Municipal de Planejamento e Controle Urbano, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, as matérias que tratem de:

I - ajustes nos limites das Unidades de Estruturação Urbana, Corredor Urbano ou Unidades Espaciais de Transição;

II - alteração dos regimes de usos ou atividades nas vias das Unidades de Estruturação Urbana, Eixos de Atividades, Corredor Urbano ou Unidades Espaciais de Transição; (Alterado pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

III – definição de critérios e parâmetros especiais de vagas para estacionamento referentes a atividades com características diferenciadas;

IV - definição de critérios e parâmetros para análise de Projetos Espaciais Pontuais;

V – definição ou ajustes de Eixos de Atividades. (Incluido pelo Art 1º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

Art. 108 – Em todos os cursos d’água localizados na área urbana e de transição será adotada faixa de proteção marginal mínima de 30m (trinta metros) contados de cada margem da maior enchente durante o período em que o Plano de Proteção das Margens dos Cursos d’Água ainda não tiver sido implantado, observadas as exceções previstas na legislação ambiental vigente. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

Art. 109 – VETADO.

Art. 110 – O Executivo implantará a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, no prazo de 3 (três) anos.

Art. 111- Esta lei entrar em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário e expressamente a Lei n° 1214/75 (Lei Complementar ao PDLI).

Manaus, 04 de novembro 2002

Manaus, 04 de novembro de 2002.

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA PROCURADORA-GERAL DO MUNICÍPIO

RAUL ARMONIA ZAIDAN SECRETÁRIO-CHEFE DO GABINETE CIVIL

LEI N.° 672 /2002

ANEXO I

(ANEXO DESTE DOCUMENTO EM FORMATO DIGITAL)

Este anexo encontra-se no “site” www.pmm.am.gov.br ou no setor competente deste Executivo, por impossibilidade de impressão no papel adequado ao Diário Oficial do Município.

LEI N.° 672 /2002

ANEXO II

(Alterado pelo Art 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

(Alterado pelo Art. 13º da Lei Nº 752 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956 de 11/03/04 - Republicação).

DESCRIÇÃO DE EIXOS DE ATIVIDADES E SETORES ESPECIAIS DAS UES, SEGMENTOS DOS

CORREDORES URBANOS E SETOR URBANO DE UET

Unidades de Estruturação Urbana - UES

Na UES Ponta Negra: I - Setor Orla Ponta Negra – abrange parte do

bairro Ponta Negra no trecho voltado para a praia da Ponta Negra e abaixo da Av. Coronel Teixeira, limitando-se a leste, pela Alameda Panamá e a oeste, pela delimitação da área do Hotel Tropical.

Na UES Compensa: I - Setor Orla Compensa – limita-se a leste pela

projeção da Rua Brasil; ao norte, pela Rua João Walter até a Rua Castelo Branco, seguindo pelos Beco Josema, Rua Cristo Rey, Rua L1, Rua T1, Rua L2, Rua T3, Estrada da Estanave, Estrada do Bombeamento e Estrada da Jonasa até a Rua Coréia do Sul; a oeste, pela Rua Coréia do Sul até o rio Negro;

II - Eixos de atividades: a) Av. São Pedro, em toda a sua extensão;

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b) Rua Belo Horizonte, em toda a sua

extensão; c) Estrada da Estanave, entre a Av. São

Pedro e a Rua da Prosperidade; d) Rua Padre Agostinho Cabalero, entre a Av.

Brasil e a Rua São José; e) Estrada da Jonasa, em toda a sua

extensão.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Av. Cyrillo Neves, em toda a sua extensão; - Rua Santa Luzia, em toda a sua extensão.

Na UES São Raimundo: I - Setor Orla São Raimundo – compreende a

área contida no perímetro das vias que o delimitam, incluindo todos os lotes lindeiros às vias limites, limitando-se ao norte, pela Estrada do Bombeamento, pelas ruas Padre Agostinho Cabalero, Coração de Jesus, 5 de Setembro, Rio Branco e Virgílio Ramos e pela ponte Senador Fábio Lucena; a sul, pelo igarapé do São Raimundo; a oeste, pelo limite da 4a DL;

II - Eixos de atividades: a) Rua Padre Agostinho Cabalero, entre a

Estrada do Bombeamento e a Av. Brasil; b) Rua Presidente Dutra, em toda a sua

extensão; c) Rua São José, em toda a sua extensão;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Pe. Agostinho Caballero, da Rua São José até a Rua - Coração de Jesus; - Rua Coração de Jesus, em toda a sua extensão; - Rua 5 de Setembro, em toda a sua extensão.

Na UES Educandos: I - Setor Ponta Branca/ Amarelinho –

compreende a área contida no perímetro das vias que o delimitam incluindo todos os lotes lindeiros às vias limites, limitando-se pelas ruas Delcídio Amaral e Inocêncio de Araújo, pela Av. Rio Negro e pela Rua Vista Alegre até a sua confluência com o Beco da Escadaria; a oeste, pelo igarapé de Educandos; ao sul, pelo rio Negro até a projeção do Beco da Escadaria;

II - Setor Industrial de Educandos - compreende a área contida no perímetro das vias que o delimitam incluindo todos os lotes lindeiros às vias limites, limitando-se a oeste, pela Rua Ponta Grossa e pela via de acesso à Serraria MOSS; ao norte, pela Rua Felismino Soares e pela Estrada do Paredão; a leste, pela via de acesso à Frigomasa; ao sul, pelo rio Negro.

Na UES Vila Buriti: I - Setor Portuário Vila Buriti – abrange segmento

da UES situado ao longo da orla do Rio Negro.

Na UES Mauazinho: I - Setor BR-319 – compreende a área contida

no perímetro das vias que o delimitam incluindo todos os lotes lindeiros às vias limites, limitando-se a oeste, pela Rodovia BR-319; ao norte e a leste, pela Rua Jayth Chaves; ao sul, pelo rio Negro;

II - Eixo de atividades: a) Av. Rio Negro, em toda a sua extensão. III – Setor Portuário Mauazinho – abrange

segmento da UES situado ao longo da orla do Rio Negro. (Incluído pelo Art. 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

Na UES Colônia Antônio Aleixo:

I - Setor Portuário Colônia Antônio Aleixo – abrange segmento da UES situado ao longo da orla do Rio Negro;

II - Eixo de atividades: a) Rua Getúlio Vargas, em toda a sua extensão.

Na UES Puraquequara: I - Setor Portuário Puraquequara – abrange

segmento da UES situado ao longo da orla do rio Amazonas.

Na UES Adrianópolis: I - Eixos de atividades: a) Av. Paraíba, de sua confluência com a Av.

André Araújo até a Av. Efigênio Sales; b) Rua Recife, da Av. Álvaro Maia até a Av.

Darcy Vargas; c) Rua Belo Horizonte, em toda a sua

extensão;

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Salvador, em toda a sua extensão; - Rua Fortaleza, em toda a sua extensão.

Na UES Vieiralves: I - Eixos de atividades: a) Rua Acre, em toda a sua extensão; b) Rua Pará, em toda a sua extensão; c) Rua João Valério, em toda a sua extensão; d) Rua Maceió, em toda a sua extensão,

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades:

- Rua Major Gabriel, da Av. Álvaro Maia até a Rua São Luiz.

Na UES Cachoeirinha: I - Eixos de atividades: a) Av. Tefé, entre o igarapé do Mestre Chico

até o igarapé de Cachoeirinha; b) Av. Costa e Silva, de sua confluência com a

Av. Castelo Branco até o igarapé da Cachoeirinha; c) Rua Ramos Ferreira, de sua confluência

com a Av. Castelo Branco até o igarapé do Mestre Chico,

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Av. Urucará, da Rua Prof. Ernani Simão até a Av. Codajás; - Av. Maués, em toda a sua extensão.

Na UES São Geraldo: I - Eixos de atividades: a) Rua Pará, entre a Av. Djalma Batista e a

Av. Constantino Nery; b) Av. João Valério, entre a Av. Djalma Batista

e a Av. Constantino Nery; c) Av. São Jorge, de sua confluência com a

Av. Constantino Nery até o igarapé da Cachoeira Grande.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: - Av. Pedro Teixeira, do Igarapé dos Franceses até a Av. Djalma Batista.

Na UES Centro Antigo: a) I - Setor Sítio Histórico – abrange segmento

da UES dentro dos limites do Sítio Histórico da Cidade de Manaus.

Na UES São Jorge:

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I - Eixos de atividades: a) Av. São Jorge, do igarapé da Cachoeira

Grande até a confluência da Av. Darcy Vargas; b) Estrada da Compensa, da confluência com

a Av. São Jorge até a Av. Brasil; c) Rua Brasil, da confluência da Estrada da

Compensa até a Av. Brasil.

Na UES Alvorada: I - Eixos de atividades: a) Av. Desembargador João Machado, entre o

igarapé dos Franceses até a confluência com a Rua Felismino C. de Vasconcelos.

b) Av. Constantinopla, da Av. Desembargador João Machado até a Rua Campo Grande, no limite da UES;

c) Rua Campo Grande, da Av. Constantinopla até a confluência com a Rua Carauari;

d) Av. Dom Pedro I, da Av. Pedro Teixeira até a confluência co a Av. J;

e) Av. J, da Av. Manoel Borbagato até a Av. Desembargador João Machado;

f) Rua 5, da Av. J até a Rua São Geraldo; g) Av. Pedro Teixeira, entre o igarapé dos

Franceses até a Av. Coronel Teixeira; h) Estrada dos Franceses, entre a Av. Coronel

Teixeira até a confluência com a Rua 22, no limite da UES;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/ 2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/ 08/ 05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Av. D, em toda a sua extensão; - Av. Sem. Raimundo Parente, em toda a sua extensão; - Av. Central, em toda a sua extensão; - Av. NS, em toda a sua extensão; - Av. Paulo Jacob, em toda a sua extensão; - Alameda Santos Dumont, em toda a sua extensão; - Rua Cmte. Noberto Won Gal, em toda a sua extensão; - Rua Gurupi, em toda a sua extensão; - Rua 4, da Av. D. Pedro I até a Av. B; - Av. B, da Rua Loris Cordovil até a Rua 8; - Av. F, da Rua 4 até a Rua 8; - Rua 8, da Rua F até a Av. B; - Rua 3, da Av. Laguna até a Rua V; - Rua Loris Cordovil, da Av. B até o Igarapé dos Franceses.

Na UES Lírio do Vale: I - Eixos de atividades: a) Estrada dos Franceses, entre a Rua 22 e a

confluência com a Av. Desembargador João Machado; b) Av. Desembargador João Machado, entre

a confluência com a Rua Felismino C. de Vasconcelos até a Av. do Turismo;

c) Rua Goiânia, da Av. Constantinopla até o prolongamento da Av. Max Teixeira, no limite da UES,

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Av. Dublin, em toda a sua extensão; - Rua Jequié, em toda a sua extensão.

Na UES Flores: I - Eixos de atividades: a) Estrada do Aeroclube, em toda a sua

extensão; b) Av. Amazonas, em toda a sua extensão; c) Rua Visconde de Cairu, em toda a sua

extensão; d) Av. Marquês de Inhambupé, entre as ruas

Visconde de Cairu e a Marquês de Quixeramobim; e) Rua Marquês de Quixeramobim, da Rua

Marquês de Inhambupé até a Rua Marquês de Erval; f) Rua Marquês de Muritiba, entre as rua

Marquês de Quixeramobim e Marquês de Vial Real;

g) Rua Marquês de Vila Real de Praia Grande, entre as ruas Marquês de Muritiba e Marquês de Erval;

h) Rua Marquês de Erval, entre as ruas Marquês de Vila Real e Visconde de Utinga;

i) Rua Visconde de Utinga, em toda a sua extensão;

j) Rua Barão do Rio Branco, entre as suas confluências co a Rua Visconde de Utinga e Av. Timbiras;

k) Av. Timbiras, de sua confluência com a Rua Barão do Rio Branco até o igarapé do Goiabinha.

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Loris Cordovil, do Igarapé dos Franceses até a Av. Constantino Nery; - Rua Barão de Indaiá, da Av. Rio Amazonas até a Av. Prof. Nilton Lins; - Av. Desembargador João Machado, do Igarapé dos Franceses até a Av. Constantino Nery; - Rua Visconde de Sepetiba, em toda a sua extensão.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade: - Rua Barão de Indaiá, trecho da Av. Rio Amazonas até a Rua Des. Luis F. Cabral.

Na UES Parque 10: I - Eixos de atividades: a) Rua do Comércio, em toda a sua extensão; b) Av. Perimetral 1, em toda a sua extensão; c) Av. Perimetral 2, em toda a sua extensão; d) Rua Recife, entre a Av. Darcy Vargas até a

sua confluência com a Av. Djalma Batista; e) Av. Paraíba, de sua confluência com a

Av. Efigênio Sales até a Av. Perimetral 2. (Incluído pelo Art. 13º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Av. Eldorado, em toda a sua extensão; - Av. Tancredo Neves, da Av. Perimetral até a Av. Visconde de Porto Seguro; - Rua Álvaro Braga, em toda a sua extensão.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Manoel Marques de Souza, antiga Rua 06, em toda a sua extensão. - Rua Raimundo Polari, antiga Rua 07, em toda a sua extensão.

Na UES Aleixo: I - Eixos de atividades: a) Av. Via Láctea, em toda a sua extenção;

(Alterado pelo Art. 13º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

b) Av. Constelação, em toda a sua extensão; c) Rua Principal, da Rua Paraíba até o início

da Rua C-05; d) Rua C-05, em toda a sua extensão;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Gabriel Gonçalves, da Av. André Araújo até a Rua Huascar Angelin; - Rua São José, da Av. Cosme Ferreira até a Rua Oscar Cordeiro.

Na UES Coroado: I - Eixos de atividades:

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a) Rua São Pedro, em toda a sua extensão; b) Rua Ouro Preto, da Rua São Pedro até a

Rua Cristo Rey; c) Av. Beira Rio, em toda a sua extensão; d) Av. Beira Mar, em toda a sua extensão; e) Rua Presidente Médice, da Av. Rodrigo

Otávio até a Av. Beira Rio; f) Rua Santo Antônio, da Av. Cosme Ferreira

até a Av. Beira Rio.

Na UES Distrito I: I - Setor Memorial da Amazônia - compreende a

área contida no perímetro das vias que o delimitam, incluindo todos os lotes lindeiros às vias limites, delimitando-se por uma linha que inicia na Praça Francisco Pereira da Silva, seguindo a noroeste pela Av. Rodrigo Otávio até o igarapé do Quarenta, virando à esquerda, no sentido sudoeste, pela margem desse igarapé até a Rua da SUFRAMA, seguindo por esta até a sua confluência com a Av. Costa e Silva, virando à direita no sentido sudeste até a Praça Francisco Pereira Silva, contornando-a no sentido nordeste até a via que dá acesso à avenida Mandii, virando à direita no sentido nordeste seguindo pela avenida Mandii por toda sua extenção até encontrar novamente a via de ligação com a Praça Francisco Pereira da Silva e daí até o ponto inicial. (Alterado pelo Art. 13º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

II – Eixo de Atividades: a) Av. Ministro Mário Andreazza, em toda sua

extensão. (Incluído pelo Art. 13º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956)

Na UES Japiim: I - Eixo de atividades: a) Av. Tefé, do igarapé do 8 até a Av. General

Rodrigo Otávio;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Valério B. de Andrade, em toda a sua extensão; - Rua Franco de Sá, da Rua Valério B. de Andrade até a Av. André Araújo; - Av. Marquês da Silveira, da Av. Codajás até a Rua Valério B. de Andrade; - Av. Codajás, da Av. Marquês da Silveira até a Rua Cel. Ferreira de Araújo; - Rua Cel. Ferreira de Araújo, em toda a sua extensão; - Rua Leopoldo Carpinteiro Peres, em toda a sua extensão; - Av. Penetração Dois, em toda a sua extensão; - Av. Perimetral Dois, em toda a sua extensão; - Rua A, do Igarapé do 40 até a Rua A-2; - Av. Solimões, em toda a sua extensão; - Rua Benjamin Constant, em toda a sua extensão; - Rua Portugal, em toda a sua extensão; - Rua Monte Castelo, em toda a sua extensão.

Na UES Morro da Liberdade: I - Eixos de atividades: a) Av. Tefé, entre os igarapés da

Cachoeirinha e do Quarenta; b) Av. Costa e Silva, do igarapé da

Cachoeirinha até o igarapé do Quarenta;

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Delfin de Souza, da Av. Silves até a Rua Abílio Nery; - Rua Dona Mimi, do Igarapé do 40 até a Rua Adalberto Vale; - Rua Adalberto Vale, da Rua Dona Mimi até o Igarapé da Lagoa Verde.

Na UES Aeroporto:

I - Eixo de atividades: a) Av. Santos Dumont, da Av. do Turismo até

a Av. Torquato Tapajós.

Na UES São José: I - Eixos de atividades: a) Rua Uaupes, do igarapé do Mindú até a

Rua 21; b) Rua 21, da Rua Uaupes até a Rua 27; c) Rua 27, da Rua 21 até a Rua 11; d) Rua Penetração 02, da Rua 11 até a Av.

Autaz Mirim; e) Rua J, da Av. Autaz Mirim até o Centro

Comunitário; f) Rua 21, da Rua Garcia até a Rua 11; g) Rua 11, da Rua B até a Rua Penetração

01; h) Rua Penetração 01, em toda a sua

extensão; i) Rua Marginal A, em toda a sua extensão; j) Rua 07, da Rua Marginal A até a Rua 04; k) Rua 04, da Rua 07 até a Av. Cosme

Ferreira; l) Rua Antônio Matias, da Av. Cosme Ferreira

até a Rua Barreirinha; m) Rua Barreirinha, da Rau Antônio Matias até

a Rua Vilar Fiúza; n) Rua Vilar Fiúza, em toda a sua extensão; o) Rua Coronel Boucinha, em toda a sua

extensão; p) Rua Dr. Pegoraro, da Rua Coronel

Boucinha até o início da Rua Dr. Basílio; q) Rua Dra. Didia, em toda a sua extensão; r) Rua Francisco, em toda a sua extensão; s) Av. Itacolomí, em toda a sua extensão t) Av. Contorno Norte, em toda a sua

extensão; u) Rua H, entre a Av. Itacolomí e a Av.

Contorno Norte; v) Rua I, entre as avenidas Itacolomí e

Perimetral; w) Rua J, entre as avenidas Itacolomí e

Perimetral; x) Av. Perimetral, entre as ruas H e J.

NOTA: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade:

- Rua José Romão, da Av. Cosme Ferreira até a Rua Garcia.

Na UES Jorge Teixeira: I - Eixo de atividades: a) Av. da Penetração, em toda a sua

extensão; b) Rua Itaúba, em toda a sua extensão.

NOTA: Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, a Av. Itaúba passou a ser Corredor Urbano, Segmento Itaúba, correspondente às faixas lindeiras à Avenida Itaúba, da confluência com a Avenida Autaz Mirim até a confluência da Rua Sacaca.

Na UES Cidade Nova: I - Eixos de atividades: a) Av. Timbiras, em toda a sua extensão; b) Rua 27, em toda a sua extensão; c) Rua 192, em toda a sua extensão; d) Rua 202, entre as ruas 192 e 197; e) Rua 197, da Rua 202 até o início da Rua D; f) Av. D, em toda a sua extensão; g) Rua Penetração I, em toda a sua extensão; h) Rua Penetração II, da Rua 61 até a Rua

Tancredo Neves;

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i) Rua 61, da Rua 13 até a Rua Penetração II; j) Rua Circular 02, em toda a sua extensão; k) Rua Penetração 03, em toda a sua

extensão; l) Rua Rio Uaupes, em toda a sua extensão; m) Rua 77, em toda a sua extensão.

NOTA : Mediante Resolução Nº 001/2005-CMDU, publicado no D.O.M nº 1300, de 11/08/05, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades:

- Av. Noel Nutels, da Av. Camapuã até a Rua Ramos D.

NOTA 02: Mediante Resolução Nº 001/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1426, de 17/02/06, foi incluído o seguinte Eixo de Atividade:

- Av. João Câmara, em toda a sua extensão.

Na UES Novo Israel: I - Eixos de atividades: a) Av. São João, entre a Av. Max Teixeira e a

Rua Altamira; b) Av. Atroarés, em toda a sua extensão; c) Av. das Oliveiras, da Av. Jerusalém até a

Rua Bom Jesus; d) Rua Bom Jesus, da Rua Chico Mendes até

a Av. das Oliveiras; e) Av. Chico Mendes, da Rua Bom Jesus até

a Rua Vitória.

NOTA: Mediante Resolução Nº 004/2008-CMDU, de 16/04/08, foram incluídos os seguintes Eixos de Atividades: - Rua Pe. João Ribeiro, antiga Av. Penetração II, da Av. Camapuã até a Rua Morro Canaranas. - Rua Francisca Mendes, antiga Av. Penetração I/Rua Curuais/Rua Palmeiras, da Rua Ladario até a Av. Nossa Senhora de Fátima. - Avenida Nossa Senhora de Fátima, da Rua Francisca Mendes até a Av. Nossa Senhora da Conceição.

Na UES Santa Etelvina: I - Eixos de atividades: a) Rua Santa Etelvina; b) Rua Dom Milton; c) Rua Juiz Otávio;

No Corredor Sul/Norte: I - Segmento Sul - corresponde às quadras

compreendidas entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, da Av. Senador Álvaro Maia até o cruzamento com a rua Loris Cordovil e às faixas lindeiras com a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros;

II - Segmento Centro - corresponde às faixas lindeiras das avenidas Constatino Nery, Djalma Batista e Torquato Tapajós, tendo o seu início na projeção da rua Lóris Cordovil até a avenida Santos Dumond, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

III - Segmento Norte - corresponde às faixas lindeiras à Av. Torquato Tapajós, da Av. Santos Dummont até o limite da Área Urbana, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor da Av. do Turismo: I - Segmento Tarumã - corresponde às faixas

lindeiras à Av. do Turismo, da AM-010 até a via de acesso ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II - Segmento Aeroporto - corresponde às faixas lindeiras à Av. do Turismo, da via de acesso ao Aeroporto

Internacional Eduardo Gomes até a via projetada Sul do Aeroporto, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

III - Segmento Ponta Negra - corresponde às faixas lindeiras à Av. do Turismo, da via projetada Sul do Aeroporto até a Av. Coronel Teixeira, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Avenida Brasil/ Ponta Negra: I - Segmento Praia da Ponta Negra -

corresponde às faixas lindeiras à Av. Coronel Teixeira até a Av. do Turismo, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II - Segmento Ponta Negra - corresponde às faixas lindeiras à Av. Coronel Teixeira, entre a Av. do Turismo e a Av. Cecília Meireles, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

III - Segmento Av. Coronel Teixeira - corresponde às faixas lindeiras à Av. Coronel Teixeira, entre a Av. Cecília Meireles e a confluência da Av. Brasil com a Av. Coronel Teixeira, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

IV - Segmento Av. Brasil - corresponde às faixas lindeiras à Av. Brasil, da confluência da Av. Coronel Teixeira até a ponte do igarapé do São Raimundo, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Boulevard Amazonas: I - Segmento Boulevard - corresponde às faixas

lindeiras à Av. Senador Álvaro Maia, da ponte do igarapé do São Raimundo até o início da Av. Paraíba, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II - Segmento Cachoeirinha – corresponde às faixas lindeiras à Rua Belém a partir da Av. Paraíba, seguindo pelas faixas lindeiras às avenidas Presidente Castelo Branco e Carvalho Leal até a Av. 7 de Setembro, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros

III - Segmento Leopoldo Peres – corresponde às faixas lindeiras à Av. Leopoldo Peres, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Darcy Vargas: I - Segmento Ayapuá - corresponde às faixas

lindeiras à Av. Coronel Teixeira, da sua confluência com a Av. Brasil até a Av. Darcy Vargas, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II - Segmento Avenida Jacira Reis - corresponde às faixas lindeiras à Av. Darcy Vargas, da Av. São Jorge até a confluência com a Av. Constantino Nery, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

NOTA: Mediante Resolução Nº 003/2006-CMDU, publicado no D.O.M nº 1622, de 18/12/06, foi ajustado a faixa do Segmento Jacira Reis, em seu extremo norte, estendendo-se até a Av. Pedro Teixeira, sendo considerando ainda sobre a abrangência do Corredor Darcy Vargas, Segmento Jacira Reis, todos os imóveis lindeiros a Avenida Pedro Teixeira.

III - Segmento Avenida Darcy Vargas - corresponde às faixas lindeiras à Av. Darcy Vargas, da confluência da Av. Constantino Nery até a rua Recife, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 51

IV - Segmento Avenida Efigênio Sales -

corresponde às faixas lindeiras à Av. Efigênio Sales, da rua Recife até a Bola do Coroado, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Rodrigo Otávio: I - Segmento 1 - corresponde às faixas lindeiras

à Av. General Rodrigo Otávio, da Av. André Araújo até o igarapé do Quarenta, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II - Segmento 2 - corresponde às faixas lindeiras à Av. General Rodrigo Otávio, do igarapé do Quarenta até a Bola da SUFRAMA, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

III - Segmento 3 - corresponde às faixas lindeiras à Bola da SUFRAMA, à Av. Rodrigo Otávio até a Av. Presidente Kennedy e à Av. Presidente Kennedy até a Av. Leopoldo Peres, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros.

No Corredor Aleixo: I - Segmento Av. Paraíba - corresponde às

faixas lindeiras à Av. Paraíba, entre as Rua Belém e Av. André Araújo, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

II – Segmento André Araújo – corresponde às faixas lindeiras à Bola do Coroado, à Av. André Araújo e ao trecho da Av. Paraíba até a Rua Belém, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros;

III - Segmento Coroado - corresponde às faixas lindeiras à Av. Cosme Ferreira, da Bola do Coroado até à confluência com a Av. Autaz Mirim, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

IV - Segmento São José - corresponde às faixas lindeiras à Av. Cosme Ferreira, da interseção com a Av. Autaz Mirim até a confluência com o eixo Norte-Sul, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

NOTA: SEGMENTO COLÔNIA - Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Aleixo, no qual foi incluido o Segmento Colônia, da confluência com a Avenida dos Oitis (antigo Eixo Norte-Sul) até a confluência da Rua Getúlio Vargas (Eixo de Atividade da UES Colônia Antônio Aleixo), abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Autaz Mirim: I - Segmento Autaz Mirim - corresponde às

faixas lindeiras à Av. Autaz Mirim, da confluência com a Av. Cosme Ferreira até a Rua N.Sa. da Conceição, abrangendo

a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro;

NOTA: Conforme I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Autaz Mirim, referente ao Segmento Autaz Mirim, que passará a corresponder às faixas lindeiras à Avenida Autaz Mirim, da confluência com a Avenida dos Oitis (antigo Eixo Norte-Sul) até a confluência da Rua Nossa Senhora da Conceição, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

II - Segmento N.Sa. da Conceição - corresponde às faixas lindeiras à Rua N.Sa. da Conceição até a via projetada Ducke no Corredor Norte, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

No Corredor Leste-Oeste: I - Segmento Camapuã - corresponde às faixas

lindeiras à via projetada com início na sua confluência com a Av. Autaz Mirim, seguindo pela Rua 143 até a confluência desta com a Av. Noel Nutels, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros;

II – Segmento Noel Nutels – corresponde às faixas lindeiras à Av. Noel Nutels, de sua confluência com a Rua 143 até a sua confluência com a Av. Max Teixeira, e à Av. Max Teixeira até o seu encontro com a Av. Torquato Tapajós, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros;

III - Segmento Sul do Aeroporto - abrange as faixas lindeiras à via projetada Sul do Aeroporto, da confluência das avenidas Max Teixeira e Torquato Tapajós até a Av. do Turismo, abrangendo a largura de até 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados dos logradouros.

NOTA: SEGMENTO ITAÚBA - Conforme Lei Nº 857 de 14/07/05 e I.N. Nº 001/2005-IMPLURB, foi prolongado o Corredor Leste-Oeste, após o Segmento Camapuã, no qual foi incluido o Segmento Itaúba, correspondente às faixas lindeiras à Avenida Itaúba, da confluência com a Avenida Autaz Mirim até a confluência da Rua Sacaca, abrangendo a largura de 300m (trezentos metros) a partir do alinhamento de ambos os lados do logradouro.

Unidades Espaciais de Transição - UET NA UET PURAQUEQUARA: I - Setor urbano – abrange à sudeste, o rio

Amazonas; ao norte, o igarapé Boa Vista; à oeste, o primeiro afluente da margem direita do Igarapé Boa Vista.

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LEI Nº 672/2202

ANEXO III QUADRO DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO POR UNIDADE DE ESTRUTURAÇÃO URBANA.

(Alterado pelo Art 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

ANEXO III - QUADRO DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO POR UNIDADE DE ESTRUTURAÇÃO URBANA

PARÂMETROS PARA INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO OBS.

Afastamentos Min. MACROUNIDADES E UES

DIRETRIZES PARA INTENSIDADE DE

OCUPAÇÃO CAMT Máx.

Gabarito Max. da

Edificação

Testada Mínima

para Verticaliza

ção (m)

Tx de Ocup. Max.

Frontal e de Fundos

Laterais

UES PONTA NEGRA

horizontal de baixa densidade 2,0 3 60% 5,00m 2,50m

Setor Orla Ponta Negra

horizontal de baixa densidade 1,2 3 60% 5,00m 2,50m

UES CMA horizontal de baixa densidade

0,6 3 30% 10,00m 5,00m Área Institucional do Exército

UES COMPENSA(*)

horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****)

Setor Orla Compensa

vertical de alta densidade 5,4(**)

18 50% 0,2xH(***)

0,25xH(***)

UES S. RAIMUNDO(*)

horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****) O

RL

A R

IO N

EG

RO

OE

ST

E

Setor Orla São Raimundo

vertical de alta densidade 5,4(**)

18 50% 0,2xH(***)

0,25xH(***)

UES EDUCANDOS horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m 5,00m

Setor Ponta Branca/

Amarelinho

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 3,00m

Setor Industrial de Educandos

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 3,00m

UES VILA BURITI horizontal de média densidade. 1,5 3 50% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****)

Setor Portuário Vila Buriti

horizontal de baixa densidade 1,0 3 15,00m 50% 5,00m 5,00m

UES MAUAZINHO(*)

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 2,50m

Setor BR-319

horizontal de baixa densidade

0,6 3 30% 10,00m 5,00m

Setor Portuário Mauazinho

horizontal de baixa densidade 0,6 3 50% 10,00m 5,00m

UES COL. ANTÔNIO ALEIXO(*)

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 10,00m 5,00m

Setor Portuário Col. Antônio Aleixo

horizontal de baixa densidade 0,6 3 50% 10,00m 5,00m

UES PURAQUEQUARA

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 2,50m

OR

LA

RIO

NE

GR

O L

ES

TE

Setor Portuário Puraquequara

horizontal de baixa densidade 0,6 3 30% 10,00m 5,00m

UES ADRIANÓPOLIS(*) verticalização alta 4,8(**)

18 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES VIEIRALVES(*)

verticalização média 4,8(**)

12 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES CACHOEIRINHA(*) verticalização média 3,0(**)

12 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES SÃO GERALDO(*)

verticalização média baixa 3,0(**)

8 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES CENTRO verticalização média 4,8(**)

12 90% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

C

EN

TR

O

UES CENTRO ANTIGO verticalização baixa

2,0(**)

4 --------- 85% sem

afastamento

de fundos = 5,00m sem

afast. laterais

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Setor Sítio

Histórico

horizontal de alta densidade 2,0 3 --------- 70%

sem afastament

o

de fundos = 5,00m sem

afast. laterais

UES SÃO JORGE(*)

verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2xH(***)

0,25xH(***)

UES ALVORADA(*)

verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2xH(***)

0,25xH(***)

UES LÍRIO DO VALE(*)

verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2xH(***)

0,25xH(***)

UES FLORES(*) horizontal de média densidade 2,0(**)

3 60% 5,00m 2,50m

UES PARQUE 10(*)

verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES ALEIXO(*) verticalização média baixa 3,0(**)

8 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES COROADO(*) horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****)

UES DISTRITO INDUSTRIAL I (*)

horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 2,50m

Setor Memorial da Amazônia

verticalização média 4,8(**)

12 40% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES JAPIIM(*) horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

INT

EG

RA

ÇÃ

O

UES MORRO DA LIBERDADE(*)

horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****)

UES ITAPORANGA

verticalização média baixa 3,0(**)

8 15,00m 50% 0,2 x H(***)

0,25 x H(***)

UES AEROPORTO(*)

horizontal de média densidade 2,0 3 60% 5,00m 3,00m

UES PRAIA DOURADA

horizontal de baixa densidade

0,6 3 30% 5,00m 3,00m

UES CACHOEIRA ALTA

horizontal de baixa densidade 0,6 3 30% 5,00m 3,00m T

AR

UM

Ã-A

ÇU

UES TARUMÃ horizontal de média densidade 1,5 3 50% 5,00m 2,50m

UES SÃO JOSÉ(*) horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

UES TANCREDO NEVES

horizontal de alta densidade 2,0 3 70% 5,00m

1,50m ou 2,50m(****)

UES JORGE TEIXEIRA(*)

horizontal de média densidade 1,5 3 70% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

UES CIDADE NOVA(*)

horizontal de média densidade 1,5 3 70% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

LE

ST

E

UES DISTRITO INDUSTRIAL II

horizontal de baixa densidade

0,5 3 15,00m 30% 10,00m 5,00m

UES NOVO ISRAEL(*)

horizontal de baixa densidade 1,0 3 70% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

UES STA. ETELVINA(*)

horizontal de baixa densidade 1,0 3 60% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

D

ÜC

KE

UES BOLÍVIA horizontal de baixa densidade 1,0 3 50% 5,00m 1,50m ou

2,50m(****)

(*) incluindo eixo(s) de atividades

(**) admitida aplicação de Outorga Onerosa do Direito de Construir e

Transferência do Direito de Construir, com Coeficiente de Aproveitamento

Básico do Terreno - CABT =2,0

(***) H = altura útil da edificação, exceto caixa d´água e casa de máquinas de elevadores; afastamento mínimo = 5,00m

(****) para edificação colada em 1 divisa

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LEI Nº 672/2202

ANEXO IV QUADRO DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO POR CORREDOR URBANO.

(Alterado pelo Art 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

ANEXO IV - QUADRO DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO POR CORREDOR URBANO

PARÂMETROS PARA INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO

Afastamentos Mínimos CORREDORES/SEGMENTOS DIRETRIZES PARA INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO CAMT

Máximo Gabarito Máx. da Edificação

Testada min.

para verticalização

Tx. de

Ocupação Max. Frontal e de

Fundos Lateral

SEGMENTO SUL verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SEGMENTO CENTRO verticalização média baixa 3,0(*) 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SU

L/ N

OR

TE

SEGMENTO NORTE verticalização baixa 0,8 4 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

TARUMÃ verticalização baixa 0,8 4 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AEROPORTO verticalização baixa 1,5 4 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AV

.TU

- R

ISM

O

PONTA NEGRA verticalização alta 4,0 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

Praia PONTA NEGRA verticalização alta 4,0(*) 18(***) 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

PONTA NEGRA verticalização alta 4,0(*) 18(***) 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AV. CORONEL TEIXEIRA verticalização alta 4,0(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AV

. BR

AS

IL P

ON

TA

N

EG

RA

AV. BRASIL verticalização média baixa 2,0 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

BOULEVARD verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

CACHOEIRINHA verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

BD

. AM

A-

ZO

NA

S

LEOPOLDO PERES verticalização média baixa 3,0(*) 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AYAPUÁ verticalização média 4,8(*) 12 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

JACIRA REIS verticalização alta 4,8(*) 18 15,00m 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

DARCY VARGAS verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

DA

RC

Y V

AR

GA

S

EFIGÊNIO SALES verticalização alta 4,8(*) 18 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SEGMENTO 1 verticalização média baixa 3,0(*) 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SEGMENTO 2 verticalização baixa 2,4(*) 4 60% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

RO

DR

I- G

O

OT

ÁV

IO

SEGMENTO 3 verticalização baixa 2,0(*) 4 60% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AV. PARAÍBA verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

ANDRÉ ARAÚJO verticalização alta 4,8(*) 18 30% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

COROADO verticalização média 4,80(*) 12 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SÃO JOSÉ verticalização média baixa 3,0(*) 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AL

EIX

O

COLÔNIA verticalização média baixa 3,0(*) 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AUTAZ MIRIM verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

AU

- T

AZ

M

IRIM

N.S.DA CONCEIÇÃO verticalização baixa 2,0 4 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

SUL DO AEROPORTO verticalização média baixa 1,0 8 40% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

NOEL NUTELS verticalização média baixa 3,0 8 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

CAMAPUÃ verticalização baixa 2,0 4 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

LE

ST

E-

OE

ST

E

ITAÚBA verticalização baixa 2,0 4 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

CORREDOR NORTE verticalização baixa 2,0 4 50% 0,2 x H(**) 0,25 x H(**)

(*) admitida aplicação de Outorga Onerosa do Direito de Construir e Transferência do Direito de Construir, com Coeficiente de Aproveitamento Básico do Terreno - CABT = 2,0.

(**) H = altura útil da edificação, exceto caixa d´água e casa de máquinas de elevadores; afastamento mínimo = 5,00m (***) Parâmetros de verticalização não permitidos para os lotes situados no Setor Orla da Ponta Negra

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LEI Nº 672/2002

ANEXO V

QUADRO DE INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO POR UNIDADE ESPACIAL DE TRANSIÇÃO (Alterado pelo Art. 13º da Lei 752 de 07/01/04 D.O.M. Nº956 DE 11/03/04 - REPUBLICAÇÃO)

PARÂMETROS PARA INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO

Afastamentos Mínimos

UNIDADES ESPACIAIS DE TRANSIÇÃO/SETORES

URBANOS

DIRETRRIZES PARA

INTENSIDADE DE OCUPAÇÃO

CAMT Máxima

Gabarito Máximo de Edificação

Taxa de Ocupação

Máxima Frontal e de

Fundos Lateral

UET PRAIA DA LUA ocupação horizontal densidade

0,2 2 20% 10,00m 5,00m

UET MARIANO ocupação horizontal densidade

0,6 2 30% 5,00m 2,50m

UET DUCKE ocupação horizontal densidade

0,2 2 10% 10,00M 5,00M

UET PURAQUEQUARA ocupação horizontal densidade

0,2 2 10% 10,00M 5,00M

Setor Urbano ocupação horizontal densidade

1 2 50% 5,00m 2,50m

LEI Nº 672/2202

ANEXO VI QUADRO DE USOS E ATIVIDADES POR UNIDADE DE ESTRUTURAÇÃO URBANA – UES

(Alterado pelo Art 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

USO E ATIVIDADES MACROUNIDADES E UNIDADES DE

ESTRUTURAÇÃO URBANA DIRETRIZES

USOS PERMITIDOS ATIVIDADES PERMITIDAS OBS

UES PONTA NEGRA reforço ao turismo e lazer; usos e atividades condicionados à preservação do patrimônio ambiental e paisagismo.

residencial unifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2** e

tipo 3**

Setor Orla Ponta Negra predominância do uso de comércio e de serviços, com apoio às atividades de turismo e lazer.

residencial unifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

UES CMA

predominância do uso de institucional; tolerância para usos residencial, comercial e de serviços compatibilizadas ao uso institucional.

residencial unifamiliar; e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

UES COMPENSA

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de atividades*

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo 3**

Setor Orla Compensa

integração das atividades de comércio e de serviços ao uso residencial, com apoio ao turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

UES SÃO RAIMUNDO

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de Atividades*

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo 3**

OR

LA

DO

RIO

NE

GR

O O

ES

TE

Setor Orla São Raimundo

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as vinculadas à navegação fluvial; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial. atividades tipo 1, tipo

2 e tipo 3 e tipo 4**

RIO

N

EG

RO

UES EDUCANDOS

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002. 56

Setor Ponta

Branca/Amarelinho

integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, ao uso residencial; apoio ao turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo 3**

Setor Industrial de Educandos

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3 e tipo 4.

UES VILA BURITI

usos e atividades compatíveis com a presença de estabelecimentos portuários e/ou vinculados ao Distrito Industrial e às áreas institucionais; tolerância para o uso residencial em condições que garantam adequada habitabilidade.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3 e tipo 4.

Setor Orla Vila Buriti

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as institucionais; predominância de atividades comerciais, de serviço e industriais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4 e tipo

5

UES MAUAZINHO

atividades compatíveis com uso residencial e a significativa presença de áreas de fragilidade ambiental e de habilitação de interesse social.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixo de atividades*

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4**

Setor BR-319

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as institucionais; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais ao uso residencial, sobretudo voltadas ao turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial. atividades tipo 1, tipo

2, tipo 3, tipo 4 e tipo 5

Setor Orla Mauazinho

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as institucionais; predominância de atividades comerciais, de serviço e industriais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4

e tipo 5

UES COLÔNIA ANTÔNIO ALEIXO

atividades compatíveis com áreas de fragilidade ambiental; usos e atividades e condicionados à preservação dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixo de atividades*

manutenção das atividades existentes; integração de atividades comerciais, de serviço e industriais, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4**

Setor Orla Col. Antônio Aleixo

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as institucionais; predominância de atividades comerciais, de serviço e industriais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4 e tipo

5

UES PURAQUEQUARA

atividades compatíveis com áreas de fragilidade ambiental; usos e atividades e condicionados à preservação dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2**

Setor Orla Puraquequara

manutenção das atividades existentes; inclusive as portuárias e as institucionais; predominância de atividades comerciais, de serviço e industriais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4 e tipo

5

UES ADRIANOPÓLIS atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2** e 3***

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3*** e tipo 4***

UES VIEIRALVES atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3*** e tipo 4***

UES CACHOEIRINHA atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo 3***

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4***

UES SÃO GERALDO atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3*** e tipo 4***

C

EN

TR

O

UES CENTRO predominância dos usos comercial e de serviços; tolerância para uso residencial, em condições especiais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4***

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UES CENTRO ANTIGO

usos e atividades compatíveis com a diversidade comercial e a concentração de bens de interesse cultural, com incentivo às atividades de comércio e serviços e exigências para adequação do uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4***

Setor Sítio Histórico

usos e atividades condicionados à presença dos bens tombados; integração de atividades comerciais, de serviços e industriais com o uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4***

UES SÃO JORGE integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de atividades*

reforço à mistura de usos existentes, representada, inclusive, pela presença significativa de uso instrucional; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo 3*** e tipo

4***

UES ALVORADA

atividades compatíveis com o uso residencial e com a proximidade do Aeroporto Internacional de Manaus e de recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo

3***

Eixos de atividades*

integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial. residencial unifamiliar e

multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES LÍRIO DO VALE atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo 3**

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES FLORES atividades compatíveis com o uso residencial

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES PARQUE 10 integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo 3***

Eixos de atividades*

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços com o uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES ALEIXO atividades compatíveis com o uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES COROADO atividades compatíveis com o uso residencial e com a proximidade de área de preservação ambiental.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3*** e tipo 4***

UES DISTRITO I

atividades de apoio e compatíveis com a predominância do uso industrial; tolerância para o uso residencial adequadas às condições de habitabilidade.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4 a tipo

5

Setor Memorial da Amazônia

estimulo à concentração de atividades de comércio e serviços, sobretudo voltadas ao turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3, tipo 4 e tipo 5

somente atividades tipos 4 e 5 voltadas para o turismo e lazer.

Eixos de atividades*

estimulo à concentração de atividades de comércio e serviços, sobretudo voltadas ao turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3 e tipo 4

somente atividades tipos 3 e 4 voltadas para o turismo e lazer.

UES JAPIIM integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividade tipo 1 tipo 2**

INT

EG

RA

ÇÃ

O

Eixos de atividades*

reforço ao centro de comércio e serviços existente, com influência da área central; integração de atividades comerciais, de serviços e industriais ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3** e tipo 4***

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UES MORRO DA

LIBERDADE

integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

Atividades tipo 1 tipo 2

Eixos de atividades*

reforço ao centro de comércio e serviços existentes, com influência da área central; integração de atividades comerciais, de e industriais ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2 e tipo

3** e tipo 4***

UES ITAPORANGA usos e atividades condicionados à proteção aos recursos naturais

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 tipo 2***

UES AEROPORTO usos e atividades condicionados à presença de área institucional e à proteção dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 tipo 2***

Eixo de atividades* predominância do uso de comércio e de serviços, com apoio às atividades de turismo e lazer.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3** e tipo 4**

UES PRAIA DOURADA usos e atividades condicionados à proteção aos recursos naturais

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

somente atividades tipo 2 voltadas para o turismo e lazer.

UES CACHOEIRA ALTA usos e atividades condicionados à proteção aos recursos naturais

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

somente atividades tipo 2 voltadas para o turismo e lazer.

TA

RU

-AÇ

U

UES TARUMÃ usos e atividades condicionados à proteção aos recursos naturais

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

somente atividades tipo 2 voltadas para o turismo e lazer.

UES SÃO JOSÉ atividades compatíveis com o uso residencial e com a presença de ocupações irregulares.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

Eixos de atividades integração de atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividade tipo 1 tipo 2, tipo 3** e tipo 4**

UES TANCREDO NEVES atividades compatíveis com o uso residencial e com a presença de ocupações irregulares.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2

UES JORGE TEIXEIRA

usos e atividades condicionados à fragilidade ambiental da unidade e à proximidade de áreas de proteção ambiental.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1

Eixos de atividades* integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2**, tipo 3*** e tipo

4***

UES CIDADE NOVA integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 e tipo 2**

Eixos de atividades*

reforço ao centro de comércio e serviços existente, com influência da área central; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 e tipo 2, tipo 3*** e tipo

4***

LE

ST

E

UES DISTRITO II

atividades de apoio e compatíveis com o predominância do uso industrial; tolerância para o uso residencial adequadas às condições de habitabilidade.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3 tipo 4 e tipo

5

UES NOVO ISRAEL atividades compatíveis com o uso residencial e com a proteção dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1

Eixos de atividades*

Estimulo às atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial, com cuidados ambientais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 e tipo 2, tipo 3** e tipo

4**

UES SANTA ETELVINA atividades compatíveis com o uso residencial e com a proteção dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1

Eixos de atividades*

Estimulo às atividades comerciais e de serviços, compatibilizadas ao uso residencial, com cuidados ambientais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1 e tipo 2, tipo 3** e tipo

4**

DU

CK

E

UES BOLÍVIA atividades compatíveis com o uso residencial e com a proteção dos recursos naturais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial.

atividades tipo 1

* -relação no Anexo II desta Lei *** - exceto para uso industrial e comércio atacadista ** - exceto para uso industrial

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LEI Nº 672/2002

ANEXO VII QUADRO DE USO E ATIVIDADE POR CORREDOR URBANO

(Alterado pelo Art 2º da Lei Nº 857 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº 1284 de 20/07/05).

USOS E ATIVIDADES

CORREDORES

URBANOS/SEGMENTOS DIRETRIZES

USOS

PERMITIDOS ATIVIDADES PERMITIDAS OBSERVAÇÕES

SEGMENTO SUL

predominância de usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego: tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

Para serviços de reparação e indústria, área útil principal inferior a 500m2

SEGMENTO CENTRO

predominância de usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego: tolerância para o uso residencial em condições adequadas; reforço ou criação de novos centros.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4*

e tipo 5*

SU

L/N

OR

TE

SEGMENTO NORTE

atividades de apoio e compatíveis com a predominância do uso industrial e com a presença de grandes glebas e lotes: tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4

e tipo 5

TARUMÃ

reforço à criação de centro de comércio e serviços, compatíveis com a presença de grandes glebas, com cuidados ambientais; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

Atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4

AEROPORTO

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial, com cuidados ambientais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4.

A

VE

NID

A D

O T

UR

ISM

O

PONTA NEGRA

reforço ao centro de comércio e serviços existente; sobretudo de turismo e lazer, com cuidados ambientais; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo 3**

Praia PONTA NEGRA integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços

atividades tipo 1, tipo 2** e tipo 4**

PONTA NEGRA

reforço às atividades de comércio e serviços existentes; sobretudo de turismo e lazer, com cuidados ambientais; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3** e

tipo 4**

AV. CORONEL TEIXEIRA

reforço às atividades de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais, de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

AV

EN

IDA

BR

AS

IL/P

ON

TA

NE

GR

A

AVENIDA BRASIL

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais, de serviços e residênciais.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

BO

UL

EV

AR

D

AM

AZ

ON

AS

BOULEVARD

predominância dos usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

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CACHOEIRINHA

predominância dos usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

LEOPOLDO PERES

predominância dos usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

AYAPUÁ

estímulo aos usos comercial e de serviços; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

JACIRA REIS

estímulo aos usos comercial e de serviços; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

DARCY VARGAS

predominância dos usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3*, tipo

4* e tipo 5* DA

RC

Y V

AR

GA

S

EFIGÊNIO SALES

reforço ao centro de comércio e serviços existentes; integração de atividades comerciais de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

SEGMENTO 1

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

SEGMENTO 2

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais, de serviços e industriais ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3, tipo 4*

e tipo 5*

RO

DR

IGO

OT

ÁV

IO

SEGMENTO 3

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais, de serviços e industriais ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3 e tipo

4*

AVENIDA PARAÍBA

predominância de usos comercial e de serviços, de expansão da área central, com estímulo às atividades não geradoras de tráfego; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

para comércio atacadista, serviços de reparação e industria, área útil principal inferior a 500m2

AV. ANDRÉ ARAÚJO

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

COROADO

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2*, tipo 3* e tipo

4*

SÃO JOSÉ

atividades de apoio e compatíveis com a predominância do uso industrial e com a presença de grandes glebas e lotes; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3* e tipo

4*

AL

EIX

O

COLÔNIA

Atividades de apoio e compatíveis com a predominância do uso industrial e com a presença de grandes glebas e lotes; tolerância para o uso residencial em condições adequadas.

Residencial unifamiliar e multifamiliar; Comercial; de Serviços; Industrial.

atividades Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4.

AU

TA

Z

MIR

IM

AUTAZ MIRIM

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3* e tipo

4*

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 61

N. SRA. DA CONCEIÇÃO

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3* e tipo

4*

ITAÚBA

Reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

Residencial unifamiliar e multifamiliar; Comercial; de Serviços; Industrial.

Atividades Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3* e

Tipo 4*.

CAMAPUÃ

reforço ao centro de comércio e serviços existente; -integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3* e tipo

4*

NOEL NUTELS

reforço ao centro de comércio e serviços existente; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3*, tipo

4* e tipo 5*

LE

ST

E/O

ES

TE

SUL DO AEROPORTO

integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial; compatibilização com áreas de proteção ambiental e proximidade do Aeroporto Internacional.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1 e tipo 2*

CORREDOR NORTE

reforço à criação de centro de comércio e serviços, com cuidados ambientais; integração de atividades comerciais e de serviços ao uso residencial.

residencial unifamiliar e multifamiliar; comercial; de serviços; industrial

atividades tipo 1, tipo 2, tipo 3* e tipo

4*

* - exceto para o uso industrial ** - exceto para o uso industrial, o comércio atacadista, as oficinas e os serviços de reparação

LEI Nº 672/2002

ANEXO VIII

QUADRO DOS USOS E ATIVIDADES POR UNIDADE ESPACIAL DE TRANSIÇÃO – UET

USOS E ATIVIDADES UET/SETORES URBANOS DIRETRIZES ATIVIDADES PERMITIDAS

UET PURAQUEQUARA

Compatibilização das residências permanentes e de recreio com atividades vinculadas ao turismo ecológico e com o uso agrícola e com as atividades de apoio à produção agrícola.

habitação e atividades de apoio ao uso residencial (comércio varejista e serviços de âmbito local e equipamentos comunitários); atividades relacionadas ao lazer e ao turismo; atividades educacionais e científicas relacionadas à proteção da fauna, da flora e da paisagem; atividades extrativas, produtivas e complementares à produção agrícola.

Setor urbano usos e atividades condicionados à proteção dos recursos naturais.

habitação e atividades tipo 1 dos usos comercial, de serviços e industrial, com área computável inferior a 200m².

UET DUCKE

compatibilização das residências permanentes e de recreio com o uso agrícola e com as atividades de apoio à produção agrícola.

habitação e atividades de apoio ao uso residencial (comercio varejista e serviços de âmbito local e equipamentos comutarios); atividades relacionadas ao lazer e ao turismo; atividades educacionais e científicas relacionadas à proteção da fauna, da flora e da paisagem; atividades extrativas, produtivas e vinculadas à produção agrícola.

UET MARIANO

integração dos usos residencial, industrial e agrícola que não ofereçam impacto ambiental significativo e apresentem grande escala de operação.

habitação e atividades de apoio ao uso residencial (comercio varejista e serviços de âmbito local e equipamentos comunitários); indústrias vinculada à produção rural, exclusive de produtos agrotóxicos e fertilizantes; atividades de apoio à produção agroindustrial; atividades educacionais e científicas relacionadas à proteção da fauna, da flora e da paisagem; atividades vinculadas à produção agrícola e extrativa.

UET PRAIA DA LUA

compatibilização das residências permanentes e de recreio com atividades vinculadas ao turismo ecológico e com o uso agrícola e com as atividades de apoio à produção agrícola.

habitação e atividades de apoio ao uso residencial (comércio varejista e serviços de âmbito local e equipamentos comunitários); atividades relacionadas ao lazer e ao turismo; atividades educacionais e cientificas relacionadas à proteção da fauna, da flora e, e da paisagem; atividades extrativas, produtivas e complementares à produção agrícola.

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LEI Nº 672/2002

ANEXO IX

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES

ATIVIDADES CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES Quanto à natureza Quanto à escala de

operação Condições

ATIVIDADES TIPO 1

não oferecem riscos à segurança nem incômodo à vizinhança e não provocam impactos significativos ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura.

pequena e média

Podem conviver com o uso residencial sem limitações especificas à sua localização

ATIVIDADES TIPO 2

podem oferecer incômodo eventual ou moderado à vizinhança, tais como ruídos, movimentação moderada de veículos ou riscos de acidentes.

pequena e média

podem ser controladas por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas.

ATIVIDADES TIPO 3

podem oferecer incômodo eventual ou moderado à vizinhança, tais como ruídos, movimentação moderada de veículos ou riscos de acidentes.

média e grande

podem ser controladas por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas.

ATIVIDADES TIPO 4

podem oferecer riscos à segurança ou incômodo à vizinhança e impacto ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana.

pequena, média e grande

exigem controle por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e através de consulta prévia aos órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela circulação viária.

ATIVIDADES TIPO 5

de difícil compatibilização com uso residencial. Oferecendo impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana.

média e grande

exigem controle por meio de normas edilícias e exigências urbanísticas e através de consulta prévia aos órgãos responsáveis pelo meio ambiente e pela circulação viária.

LEI Nº 672/2002 ANEXO X – ENQUADRAMENTO DAS ATIVIDADES

(Alterado pelo Art. 1º da Resolução Nº 002 do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU, de 19/03/08, publicado no D.O.M. Nº 1930 de 31/03/08)

ATIVIDADES DE SERVIÇOS No. CNAE 2.0 ATIVIDADE USO CLASSIF. OBS. 1 0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas SERVIÇO TIPO 4

2 0161-0/02 Serviço de poda de árvores para lavouras SERVIÇO TIPO 1

3 0161-0/03 Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita SERVIÇO TIPO 2

4 0161-0/99 Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

5 0162-8/01 Serviço de inseminação artificial em animais SERVIÇO TIPO 1

6 0162-8/02 Serviço de tosquiamento de ovinos SERVIÇO TIPO 1

7 0162-8/03 Serviço de manejo de animais SERVIÇO TIPO 3

8 0162-8/99 Atividades de apoio à pecuária não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

9 0163-6/00 Atividades de pós-colheita SERVIÇO TIPO 4

10 1340-5/01 Estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário SERVIÇO TIPO 3

11 1340-5/02 Alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário SERVIÇO TIPO 3

12 1340-5/99 Outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário SERVIÇO TIPO 3

13 1531-9/02 Acabamento de calçados de couro sob contrato SERVIÇO TIPO 2

14 1821-1/00 Serviços de pré-impressão SERVIÇO TIPO 2

15 1822-9/00 Serviços de acabamentos gráficos SERVIÇO TIPO 2

16 3311-2/00 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos SERVIÇO TIPO 3

17 3312-1/01 Manutenção e reparação de equipamentos transmissores de comunicação SERVIÇO TIPO 3

18 3312-1/02 Manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle SERVIÇO TIPO 3

19 3312-1/03 Manutenção e reparação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação SERVIÇO TIPO 3

20 3312-1/04 Manutenção e reparação de equipamentos e instrumentos ópticos SERVIÇO TIPO 3

21 3313-9/01 Manutenção e reparação de geradores, transformadores e motores elétricos SERVIÇO TIPO 3

22 3313-9/02 Manutenção e reparação de baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos SERVIÇO TIPO 3

23 3313-9/99 Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 3

24 3314-7/01 Manutenção e reparação de máquinas motrizes não-elétricas SERVIÇO TIPO 3

25 3314-7/02 Manutenção e reparação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas SERVIÇO TIPO 3

26 3314-7/03 Manutenção e reparação de válvulas industriais SERVIÇO TIPO 3

27 3314-7/04 Manutenção e reparação de compressores SERVIÇO TIPO 3

28 3314-7/05 Manutenção e reparação de equipamentos de transmissão para fins industriais SERVIÇO TIPO 3

29 3314-7/06 Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas SERVIÇO TIPO 3

30 3314-7/07 Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial SERVIÇO TIPO 3

31 3314-7/08 Manutenção e reparação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas SERVIÇO TIPO 3

32 3314-7/09 Manutenção e reparação de máquinas de escrever, calcular e de outros equipamentos não-eletrônicos para escritório

SERVIÇO TIPO 2

33 3314-7/10 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 3

34 3314-7/11 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária SERVIÇO TIPO 3

35 3314-7/12 Manutenção e reparação de tratores agrícolas SERVIÇO TIPO 3

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36 3314-7/13 Manutenção e reparação de máquinas-ferramenta SERVIÇO TIPO 3

37 3314-7/14 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo SERVIÇO TIPO 3

38 3314-7/15 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, exceto na extração de

petróleo SERVIÇO TIPO 3

39 3314-7/16 Manutenção e reparação de tratores, exceto agrícolas SERVIÇO TIPO 3

40 3314-7/17 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos de terraplenagem, pavimentação e construção,

exceto tratores SERVIÇO TIPO 3

41 3314-7/18 Manutenção e reparação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramenta SERVIÇO TIPO 3

42 3314-7/19 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo SERVIÇO TIPO 3

43 3314-7/20 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e

calçados SERVIÇO TIPO 3

44 3314-7/21 Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos para a indústria de celulose, papel e papelão e artefatos SERVIÇO TIPO 3

45 3314-7/22 Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos para a indústria do plástico SERVIÇO TIPO 3

46 3314-7/99 Manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos para usos industriais não especificados

anteriormente SERVIÇO TIPO 3

47 3315-5/00 Manutenção e reparação de veículos ferroviários SERVIÇO TIPO 3

48 3316-3/01 Manutenção e reparação de aeronaves, exceto a manutenção na pista SERVIÇO TIPO 3

49 3316-3/02 Manutenção de aeronaves na pista SERVIÇO TIPO 3

50 3317-1/01 Manutenção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes SERVIÇO TIPO 5

51 3317-1/02 Manutenção e reparação de embarcações para esporte e lazer SERVIÇO TIPO 4

52 3319-8/00 Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 3

53 3321-0/00 Instalação de máquinas e equipamentos industriais SERVIÇO TIPO 3

54 3329-5/01 Serviços de montagem de móveis de qualquer material SERVIÇO TIPO 1

55 3329-5/99 Instalação de outros equipamentos não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 3

56 3701-1/00 Gestão de redes de esgoto SERVIÇO TIPO 4

57 3702-9/00 Atividades relacionadas a esgoto, exceto a gestão de redes SERVIÇO TIPO 4

58 3811-4/00 Coleta de resíduos não-perigosos SERVIÇO TIPO 4

59 3812-2/00 Coleta de resíduos perigosos SERVIÇO TIPO 4

60 3821-1/00 Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos SERVIÇO TIPO 5

61 3822-0/00 Tratamento e disposição de resíduos perigosos SERVIÇO TIPO 5

62 3839-4/01 Usinas de compostagem SERVIÇO TIPO 4

63 3900-5/00 Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos SERVIÇO TIPO 4

64 4110-7/00 Incorporação de empreendimentos imobiliários SERVIÇO TIPO 1

65 4120-4/00 Construção de edifícios SERVIÇO TIPO 4

66 4211-1/01 Construção de rodovias e ferrovias SERVIÇO TIPO 5

67 4211-1/02 Pintura para sinalização em pistas rodoviárias e aeroportos SERVIÇO TIPO 4

68 4212-0/00 Construção de obras-de-arte especiais SERVIÇO TIPO 5

69 4213-8/00 Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas SERVIÇO TIPO 4

70 4221-9/01 Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica SERVIÇO TIPO 5

71 4221-9/02 Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica SERVIÇO TIPO 5

72 4221-9/03 Manutenção de redes de distribuição de energia elétrica SERVIÇO TIPO 3

73 4221-9/04 Construção de estações e redes de telecomunicações SERVIÇO TIPO 5

74 4221-9/05 Manutenção de estações e redes de telecomunicações SERVIÇO TIPO 3

75 4222-7/01 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação

SERVIÇO TIPO 5

76 4222-7/02 Obras de irrigação SERVIÇO TIPO 3

77 4223-5/00 Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto SERVIÇO TIPO 5

78 4291-0/00 Obras portuárias, marítimas e fluviais SERVIÇO TIPO 5

79 4292-8/01 Montagem de estruturas metálicas SERVIÇO TIPO 3

80 4292-8/02 Obras de montagem industrial SERVIÇO TIPO 4

81 4299-5/01 Construção de instalações esportivas e recreativas SERVIÇO TIPO 4

82 4299-5/99 Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 5

83 4311-8/01 Demolição de edifícios e outras estruturas SERVIÇO TIPO 4

84 4311-8/02 Preparação de canteiro e limpeza de terreno SERVIÇO TIPO 4

85 4312-6/00 Perfurações e sondagens SERVIÇO TIPO 3

86 4313-4/00 Obras de terraplenagem SERVIÇO TIPO 4

87 4319-3/00 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

88 4319-3/00 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

89 4321-5/00 Instalação e manutenção elétrica SERVIÇO TIPO 2

90 4322-3/01 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás SERVIÇO TIPO 3

91 4322-3/02 Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração SERVIÇO TIPO 3

92 4322-3/03 Instalações de sistema de prevenção contra incêndio SERVIÇO TIPO 3

93 4329-1/01 Instalação de painéis publicitários SERVIÇO TIPO 3

94 4329-1/02 Instalação de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial e lacustre SERVIÇO TIPO 3

95 4329-1/03 Instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, exceto de fabricação própria SERVIÇO TIPO 3

96 4329-1/04 Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos

SERVIÇO TIPO 4

97 4329-1/05 Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração SERVIÇO TIPO 2

98 4329-1/99 Outras obras de instalações em construções não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

99 4330-4/01 Impermeabilização em obras de engenharia civil SERVIÇO TIPO 3

100 4330-4/02 Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material SERVIÇO TIPO 2

101 4330-4/03 Obras de acabamento em gesso e estuque SERVIÇO TIPO 2

102 4330-4/04 Serviços de pintura de edifícios em geral SERVIÇO TIPO 3

103 4330-4/05 Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores SERVIÇO TIPO 3

104 4330-4/99 Outras obras de acabamento da construção SERVIÇO TIPO 3

105 4391-6/00 Obras de fundações SERVIÇO TIPO 4

106 4399-1/01 Administração de obras SERVIÇO TIPO 3

107 4399-1/02 Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias SERVIÇO TIPO 2

108 4399-1/03 Obras de alvenaria SERVIÇO TIPO 2

109 4399-1/04 Serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras SERVIÇO TIPO 4

110 4399-1/05 Perfuração e construção de poços de água SERVIÇO TIPO 3

111 4399-1/99 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

112 4512-9/01 Representantes comerciais e agentes do comércio de veículos automotores SERVIÇO TIPO 1

113 4512-9/02 Comércio sob consignação de veículos automotores SERVIÇO TIPO 4

114 4520-0/01 Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores SERVIÇO TIPO 3 * 115 4520-0/02 Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automotores SERVIÇO TIPO 3 * 116 4520-0/03 Serviços de manutenção e reparação elétrica de veículos automotores SERVIÇO TIPO 3 * 117 4520-0/04 Serviços de alinhamento e balanceamento de veículos automotores SERVIÇO TIPO 3

118 4520-0/05 Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores SERVIÇO TIPO 3 * 119 4520-0/06 Serviços de borracharia para veículos automotores SERVIÇO TIPO 2

120 4520-0/07 Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores SERVIÇO TIPO 3

121 4530-7/06 Representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios novos e usados para veículos automotores

SERVIÇO TIPO 1

122 4542-1/01 Representantes comerciais e agentes do comércio de motocicletas e motonetas, peças e acessórios SERVIÇO TIPO 1

123 4543-9/00 Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas SERVIÇO TIPO 3 * 124 4611-7/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de matérias-primas agrícolas e animais vivos SERVIÇO TIPO 1

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125 4612-5/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de combustíveis, minerais, produtos siderúrgicos e

químicos SERVIÇO TIPO 1

126 4613-3/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de madeira, material de construção e ferragens SERVIÇO TIPO 1

127 4614-1/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves SERVIÇO TIPO 1

128 4615-0/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de eletrodomésticos, móveis e artigos de uso doméstico SERVIÇO TIPO 1

129 4616-8/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem SERVIÇO TIPO 1

130 4617-6/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo SERVIÇO TIPO 1

131 4618-4/01 Representantes comerciais e agentes do comércio de medicamentos, cosméticos e produtos de perfumaria SERVIÇO TIPO 1

132 4618-4/02 Representantes comerciais e agentes do comércio de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares SERVIÇO TIPO 1

133 4618-4/03 Representantes comerciais e agentes do comércio de jornais, revistas e outras publicações SERVIÇO TIPO 1

134 4618-4/99 Outros representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados

anteriormente SERVIÇO TIPO 1

135 4619-2/00 Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado SERVIÇO TIPO 1

136 4921-3/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal SERVIÇO TIPO 4

137 4921-3/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana SERVIÇO TIPO 5

138 4922-1/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, exceto em região

metropolitana SERVIÇO TIPO 5

139 4922-1/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual SERVIÇO TIPO 5

140 4922-1/03 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, internacional SERVIÇO TIPO 5

141 4923-0/01 Serviço de táxi SERVIÇO TIPO 2

142 4923-0/02 Serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista SERVIÇO TIPO 4

143 4924-8/00 Transporte escolar SERVIÇO TIPO 4

144 4929-9/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal SERVIÇO TIPO 4

145 4929-9/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional

SERVIÇO TIPO 5

146 4929-9/03 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal SERVIÇO TIPO 4

147 4929-9/04 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional SERVIÇO TIPO 5

148 4929-9/99 Outros transportes rodoviários de passageiros não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 5

149 4930-2/01 Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal SERVIÇO TIPO 4

150 4930-2/02 Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional SERVIÇO TIPO 4

151 4930-2/03 Transporte rodoviário de produtos perigosos SERVIÇO TIPO 5

152 4930-2/04 Transporte rodoviário de mudanças SERVIÇO TIPO 4

153 5011-4/01 Transporte marítimo de cabotagem - Carga SERVIÇO TIPO 4

154 5011-4/02 Transporte marítimo de cabotagem - passageiros SERVIÇO TIPO 4

155 5012-2/01 Transporte marítimo de longo curso - Carga SERVIÇO TIPO 4

156 5012-2/02 Transporte marítimo de longo curso - Passageiros SERVIÇO TIPO 4

157 5021-1/01 Transporte por navegação interior de carga, municipal, exceto travessia SERVIÇO TIPO 4

158 5021-1/02 Transporte por navegação interior de carga, intermunicipal, interestadual e internacional, exceto travessia SERVIÇO TIPO 5

159 5022-0/01 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, municipal, exceto travessia SERVIÇO TIPO 4

160 5022-0/02 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, intermunicipal, interestadual e internacional, exceto travessia

SERVIÇO TIPO 5

161 5030-1/01 Navegação de apoio marítimo SERVIÇO TIPO 4

162 5030-1/02 Navegação de apoio portuário SERVIÇO TIPO 4

163 5091-2/01 Transporte por navegação de travessia, municipal SERVIÇO TIPO 5

164 5091-2/02 Transporte por navegação de travessia, intermunicipal SERVIÇO TIPO 5

165 5099-8/01 Transporte aquaviário para passeios turísticos SERVIÇO TIPO 4

166 5099-8/99 Outros transportes aquaviários não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

167 5111-1/00 Transporte aéreo de passageiros regular SERVIÇO TIPO 5

168 5112-9/01 Serviço de táxi aéreo e locação de aeronaves com tripulação SERVIÇO TIPO 5

169 5112-9/99 Outros serviços de transporte aéreo de passageiros não-regular SERVIÇO TIPO 5

170 5120-0/00 Transporte aéreo de carga SERVIÇO TIPO 5

171 5120-0/00 Transporte aéreo de carga SERVIÇO TIPO 5

172 5211-7/01 Armazéns gerais - emissão de warrant SERVIÇO TIPO 4

173 5211-7/02 Guarda-móveis SERVIÇO TIPO 4

174 5211-7/99 Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis SERVIÇO TIPO 4

175 5212-5/00 Carga e descarga SERVIÇO TIPO 4

176 5221-4/00 Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e serviços relacionados SERVIÇO TIPO 3

177 5222-2/00 Terminais rodoviários e ferroviários SERVIÇO TIPO 4

178 5223-1/00 Estacionamento de veículos SERVIÇO TIPO 3

179 5229-0/01 Serviços de apoio ao transporte por táxi, inclusive centrais de chamada SERVIÇO TIPO 1

180 5229-0/02 Serviços de reboque de veículos SERVIÇO TIPO 3

181 5229-0/99 Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 3

182 5231-1/01 Administração da infra-estrutura portuária SERVIÇO TIPO 4

183 5231-1/02 Operações de terminais SERVIÇO TIPO 4

184 5232-0/00 Atividades de agenciamento marítimo SERVIÇO TIPO 2

185 5239-7/00 Atividades auxiliares dos transportes aquaviários não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

186 5240-1/01 Operação dos aeroportos e campos de aterrissagem SERVIÇO TIPO 5

187 5240-1/99 Atividades auxiliares dos transportes aéreos, exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem SERVIÇO TIPO 4

188 5250-8/02 Atividades de despachantes aduaneiros SERVIÇO TIPO 2

189 5250-8/03 Agenciamento de cargas, exceto para o transporte marítimo SERVIÇO TIPO 2

190 5250-8/04 Organização logística do transporte de carga SERVIÇO TIPO 2

191 5250-8/05 Operador de transporte multimodal - OTM SERVIÇO TIPO 2

192 5310-5/01 Atividades do Correio Nacional SERVIÇO TIPO 2

193 5310-5/02 Atividades de franqueadas e permissionárias do Correio Nacional SERVIÇO TIPO 1

194 5320-2/01 Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional SERVIÇO TIPO 2

195 5320-2/02 Serviços de entrega rápida SERVIÇO TIPO 2

196 5510-8/01 Hotéis SERVIÇO TIPO 4

197 5510-8/02 Apart-hotéis SERVIÇO TIPO 4

198 5510-8/03 Motéis SERVIÇO TIPO 4

199 5590-6/01 Albergues, exceto assistenciais SERVIÇO TIPO 4

200 5590-6/02 Campings SERVIÇO TIPO 4

201 5590-6/03 Pensões (alojamento) SERVIÇO TIPO 3

202 5590-6/99 Outros alojamentos não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

203 5611-2/01 Restaurantes e similares SERVIÇO TIPO 3

204 5611-2/02 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas SERVIÇO TIPO 3 * 205 5611-2/03 Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares SERVIÇO TIPO 2

206 5612-1/00 Serviços ambulantes de alimentação SERVIÇO TIPO 2

207 5620-1/01 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas SERVIÇO TIPO 3

208 5620-1/02 Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê SERVIÇO TIPO 3

209 5620-1/03 Cantinas - serviços de alimentação privativos SERVIÇO TIPO 1

210 5620-1/03 Cantinas - serviços de alimentação privativos SERVIÇO TIPO 1

211 5620-1/04 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar SERVIÇO TIPO 3

212 5811-5/00 Edição de livros SERVIÇO TIPO 2

213 5812-3/00 Edição de jornais SERVIÇO TIPO 2

214 5813-1/00 Edição de revistas SERVIÇO TIPO 2

215 5819-1/00 Edição de cadastros, listas e outros produtos gráficos SERVIÇO TIPO 3

216 5911-1/01 Estúdios cinematográficos SERVIÇO TIPO 4

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 65

217 5911-1/02 Produção de filmes para publicidade SERVIÇO TIPO 4

218 5911-1/99 Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas

anteriormente SERVIÇO TIPO 4

219 5912-0/01 Serviços de dublagem SERVIÇO TIPO 1

220 5912-0/02 Serviços de mixagem sonora em produção audiovisual SERVIÇO TIPO 1

221 5912-0/99 Atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas

anteriormente SERVIÇO TIPO 2

222 5913-8/00 Distribuição cinematográfica, de vídeo e de programas de televisão SERVIÇO TIPO 2

223 5914-6/00 Atividades de exibição cinematográfica SERVIÇO TIPO 3

224 5920-1/00 Atividades de gravação de som e de edição de música SERVIÇO TIPO 3

225 6010-1/00 Atividades de rádio SERVIÇO TIPO 3

226 6021-7/00 Atividades de televisão aberta SERVIÇO TIPO 3

227 6022-5/01 Programadoras SERVIÇO TIPO 3

228 6022-5/02 Atividades relacionadas à televisão por assinatura, exceto programadoras SERVIÇO TIPO 3

229 6110-8/01 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC SERVIÇO TIPO 4

230 6110-8/02 Serviços de redes de transporte de telecomunicações - SRTT SERVIÇO TIPO 4

231 6110-8/03 Serviços de comunicação multimídia - SCM SERVIÇO TIPO 4

232 6110-8/99 Serviços de telecomunicações por fio não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

233 6120-5/01 Telefonia móvel celular SERVIÇO TIPO 4

234 6120-5/02 Serviço móvel especializado - SME SERVIÇO TIPO 4

235 6120-5/99 Serviços de telecomunicações sem fio não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

236 6130-2/00 Telecomunicações por satélite SERVIÇO TIPO 4

237 6141-8/00 Operadoras de televisão por assinatura por cabo SERVIÇO TIPO 4

238 6142-6/00 Operadoras de televisão por assinatura por microondas SERVIÇO TIPO 4

239 6143-4/00 Operadoras de televisão por assinatura por satélite SERVIÇO TIPO 4

240 6190-6/01 Provedores de acesso às redes de comunicações SERVIÇO TIPO 4

241 6190-6/02 Provedores de voz sobre protocolo internet - VOIP SERVIÇO TIPO 4

242 6190-6/99 Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

243 6201-5/00 Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda SERVIÇO TIPO 2

244 6202-3/00 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis SERVIÇO TIPO 1

245 6203-1/00 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis SERVIÇO TIPO 1

246 6204-0/00 Consultoria em tecnologia da informação SERVIÇO TIPO 1

247 6209-1/00 Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação SERVIÇO TIPO 1

248 6311-9/00 Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet SERVIÇO TIPO 1

249 6319-4/00 Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet SERVIÇO TIPO 1

250 6391-7/00 Agências de notícias SERVIÇO TIPO 3

251 6399-2/00 Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

252 6410-7/00 Banco Central SERVIÇO TIPO 4

253 6421-2/00 Bancos comerciais SERVIÇO TIPO 4

254 6422-1/00 Bancos múltiplos, com carteira comercial SERVIÇO TIPO 4

255 6423-9/00 Caixas econômicas SERVIÇO TIPO 4

256 6424-7/01 Bancos cooperativos SERVIÇO TIPO 4

257 6424-7/02 Cooperativas centrais de crédito SERVIÇO TIPO 4

258 6424-7/03 Cooperativas de crédito mútuo SERVIÇO TIPO 4

259 6424-7/04 Cooperativas de crédito rural SERVIÇO TIPO 4

260 6431-0/00 Bancos múltiplos, sem carteira comercial SERVIÇO TIPO 4

261 6432-8/00 Bancos de investimento SERVIÇO TIPO 4

262 6433-6/00 Bancos de desenvolvimento SERVIÇO TIPO 4

263 6434-4/00 Agências de fomento SERVIÇO TIPO 3

264 6435-2/01 Sociedades de crédito imobiliário SERVIÇO TIPO 4

265 6435-2/02 Associações de poupança e empréstimo SERVIÇO TIPO 4

266 6435-2/03 Companhias hipotecárias SERVIÇO TIPO 4

267 6436-1/00 Sociedades de crédito, financiamento e investimento - financeiras SERVIÇO TIPO 4

268 6437-9/00 Sociedades de crédito ao microempreendedor SERVIÇO TIPO 4

269 6440-9/00 Arrendamento mercantil SERVIÇO TIPO 4

270 6450-6/00 Sociedades de capitalização SERVIÇO TIPO 2

271 6461-1/00 Holdings de instituições financeiras SERVIÇO TIPO 2

272 6462-0/00 Holdings de instituições não-financeiras SERVIÇO TIPO 2

273 6463-8/00 Outras sociedades de participação, exceto holdings SERVIÇO TIPO 2

274 6470-1/01 Fundos de investimento, exceto previdenciários e imobiliários SERVIÇO TIPO 2

275 6470-1/02 Fundos de investimento previdenciários SERVIÇO TIPO 3

276 6470-1/03 Fundos de investimento imobiliários SERVIÇO TIPO 2

277 6491-3/00 Sociedades de fomento mercantil - factoring SERVIÇO TIPO 2

278 6492-1/00 Securitização de créditos SERVIÇO TIPO 3

279 6493-0/00 Administração de consórcios para aquisição de bens e direitos SERVIÇO TIPO 1

280 6499-9/01 Clubes de investimento SERVIÇO TIPO 2

281 6499-9/02 Sociedades de investimento SERVIÇO TIPO 2

282 6499-9/03 Fundo garantidor de crédito SERVIÇO TIPO 2

283 6499-9/04 Caixas de financiamento de corporações SERVIÇO TIPO 3

284 6499-9/05 Concessão de crédito pelas OSCIP SERVIÇO TIPO 3

285 6499-9/99 Outras atividades de serviços financeiros não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 3

286 6511-1/01 Seguros de vida SERVIÇO TIPO 1

287 6511-1/02 Planos de auxílio-funeral SERVIÇO TIPO 1

288 6512-0/00 Seguros não-vida SERVIÇO TIPO 1

289 6520-1/00 Seguros-saúde SERVIÇO TIPO 1

290 6530-8/00 Resseguros SERVIÇO TIPO 1

291 6541-3/00 Previdência complementar fechada SERVIÇO TIPO 1

292 6542-1/00 Previdência complementar aberta SERVIÇO TIPO 1

293 6550-2/00 Planos de saúde SERVIÇO TIPO 2

294 6611-8/01 Bolsa de valores SERVIÇO TIPO 4

295 6611-8/02 Bolsa de mercadorias SERVIÇO TIPO 3

296 6611-8/03 Bolsa de mercadorias e futuros SERVIÇO TIPO 3

297 6611-8/04 Administração de mercados de balcão organizados SERVIÇO TIPO 3

298 6612-6/01 Corretoras de títulos e valores mobiliários SERVIÇO TIPO 2

299 6612-6/02 Distribuidoras de títulos e valores mobiliários SERVIÇO TIPO 2

300 6612-6/03 Corretoras de câmbio SERVIÇO TIPO 2

301 6612-6/04 Corretoras de contratos de mercadorias SERVIÇO TIPO 2

302 6612-6/05 Agentes de investimentos em aplicações financeiras SERVIÇO TIPO 3

303 6613-4/00 Administração de cartões de crédito SERVIÇO TIPO 3

304 6619-3/01 Serviços de liquidação e custódia SERVIÇO TIPO 3

305 6619-3/02 Correspondentes de instituições financeiras SERVIÇO TIPO 3

306 6619-3/03 Representações de bancos estrangeiros SERVIÇO TIPO 2

307 6619-3/04 Caixas eletrônicos SERVIÇO TIPO 2

308 6619-3/05 Operadoras de cartões de débito SERVIÇO TIPO 4

309 6619-3/99 Outras atividades auxiliares dos serviços financeiros não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

310 6621-5/01 Peritos e avaliadores de seguros SERVIÇO TIPO 1

311 6621-5/02 Auditoria e consultoria atuarial SERVIÇO TIPO 1

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002. 66

312 6622-3/00 Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde SERVIÇO TIPO 1

313 6629-1/00 Atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde não especificadas

anteriormente SERVIÇO TIPO 1

314 6630-4/00 Atividades de administração de fundos por contrato ou comissão SERVIÇO TIPO 2

315 6810-2/01 Compra e venda de imóveis próprios SERVIÇO TIPO 1

316 6810-2/02 Aluguel de imóveis próprios SERVIÇO TIPO 1

317 6821-8/01 Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis SERVIÇO TIPO 1

318 6821-8/02 Corretagem no aluguel de imóveis SERVIÇO TIPO 1

319 6822-6/00 Gestão e administração da propriedade imobiliária SERVIÇO TIPO 1

320 6911-7/01 Serviços advocatícios SERVIÇO TIPO 1

321 6911-7/02 Atividades auxiliares da justiça SERVIÇO TIPO 2

322 6911-7/03 Agente de propriedade industrial SERVIÇO TIPO 1

323 6912-5/00 Cartórios SERVIÇO TIPO 2

324 6920-6/01 Atividades de contabilidade SERVIÇO TIPO 1

325 6920-6/02 Atividades de consultoria e auditoria contábil e tributária SERVIÇO TIPO 1

326 7020-4/00 Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica SERVIÇO TIPO 1

327 7111-1/00 Serviços de arquitetura SERVIÇO TIPO 1

328 7112-0/00 Serviços de engenharia SERVIÇO TIPO 1

329 7119-7/01 Serviços de cartografia, topografia e geodésia SERVIÇO TIPO 1

330 7119-7/02 Atividades de estudos geológicos SERVIÇO TIPO 3

331 7119-7/03 Serviços de desenho técnico relacionados à arquitetura e engenharia SERVIÇO TIPO 1

332 7119-7/04 Serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho SERVIÇO TIPO 1

333 7119-7/99 Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 1

334 7120-1/00 Testes e análises técnicas SERVIÇO TIPO 2

335 7210-0/00 Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais SERVIÇO TIPO 3

336 7220-7/00 Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas SERVIÇO TIPO 1

337 7311-4/00 Agências de publicidade SERVIÇO TIPO 1

338 7312-2/00 Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação SERVIÇO TIPO 2

339 7319-0/01 Criação de estandes para feiras e exposições SERVIÇO TIPO 2

340 7319-0/02 Promoção de vendas SERVIÇO TIPO 2

341 7319-0/03 Marketing direto SERVIÇO TIPO 2

342 7319-0/04 Consultoria em publicidade SERVIÇO TIPO 2

343 7319-0/99 Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

344 7320-3/00 Pesquisas de mercado e de opinião pública SERVIÇO TIPO 1

345 7410-2/01 Design SERVIÇO TIPO 1

346 7410-2/02 Decoração de interiores SERVIÇO TIPO 1

347 7420-0/01 Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina SERVIÇO TIPO 2

348 7420-0/02 Atividades de produção de fotografias aéreas e submarinas SERVIÇO TIPO 1

349 7420-0/03 Laboratórios fotográficos SERVIÇO TIPO 2

350 7420-0/04 Filmagem de festas e eventos SERVIÇO TIPO 1

351 7420-0/05 Serviços de microfilmagem SERVIÇO TIPO 1

352 7490-1/01 Serviços de tradução, interpretação e similares SERVIÇO TIPO 1

353 7490-1/02 Escafandria e mergulho SERVIÇO TIPO 1

354 7490-1/03 Serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias SERVIÇO TIPO 1

355 7490-1/04 Atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários SERVIÇO TIPO 2

356 7490-1/05 Agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas SERVIÇO TIPO 2

357 7490-1/99 Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

358 7500-1/00 Atividades veterinárias SERVIÇO TIPO 3

359 7711-0/00 Locação de automóveis sem condutor SERVIÇO TIPO 4

360 7719-5/01 Locação de embarcações sem tripulação, exceto para fins recreativos SERVIÇO TIPO 4

361 7719-5/02 Locação de aeronaves sem tripulação SERVIÇO TIPO 4

362 7719-5/99 Locação de outros meios de transporte não especificados anteriormente, sem condutor SERVIÇO TIPO 4

363 7721-7/00 Aluguel de equipamentos recreativos e esportivos SERVIÇO TIPO 1

364 7722-5/00 Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares SERVIÇO TIPO 1

365 7723-3/00 Aluguel de objetos do vestuário, jóias e acessórios SERVIÇO TIPO 1

366 7729-2/01 Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos SERVIÇO TIPO 2

367 7729-2/02 Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso doméstico e pessoal; instrumentos musicais SERVIÇO TIPO 2

368 7729-2/03 Aluguel de material médico SERVIÇO TIPO 1

369 7729-2/99 Aluguel de outros objetos pessoais e domésticos não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 1

370 7731-4/00 Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador SERVIÇO TIPO 4

371 7732-2/01 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes SERVIÇO TIPO 4

372 7732-2/02 Aluguel de andaimes SERVIÇO TIPO 3

373 7733-1/00 Aluguel de máquinas e equipamentos para escritório SERVIÇO TIPO 2

374 7739-0/01 Aluguel de máquinas e equipamentos para extração de minérios e petróleo, sem operador SERVIÇO TIPO 4

375 7739-0/02 Aluguel de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem operador SERVIÇO TIPO 3

376 7739-0/03 Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes SERVIÇO TIPO 3

377 7739-0/99 Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador

SERVIÇO TIPO 4

378 7740-3/00 Gestão de ativos intangíveis não-financeiros SERVIÇO TIPO 2

379 7810-8/00 Seleção e agenciamento de mão-de-obra SERVIÇO TIPO 3

380 7820-5/00 Locação de mão-de-obra temporária SERVIÇO TIPO 2

381 7830-2/00 Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros SERVIÇO TIPO 3

382 7911-2/00 Agências de viagens SERVIÇO TIPO 2

383 7912-1/00 Operadores turísticos SERVIÇO TIPO 2

384 7990-2/00 Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 2

385 8011-1/01 Atividades de vigilância e segurança privada SERVIÇO TIPO 3

386 8011-1/02 Serviços de adestramento de cães de guarda SERVIÇO TIPO 3

387 8012-9/00 Atividades de transporte de valores SERVIÇO TIPO 3

388 8020-0/00 Atividades de monitoramento de sistemas de segurança SERVIÇO TIPO 2

389 8030-7/00 Atividades de investigação particular SERVIÇO TIPO 2

390 8111-7/00 Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais SERVIÇO TIPO 2

391 8112-5/00 Condomínios prediais SERVIÇO TIPO 1

392 8121-4/00 Limpeza em prédios e em domicílios SERVIÇO TIPO 2

393 8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas SERVIÇO TIPO 4

394 8129-0/00 Atividades de limpeza não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

395 8130-3/00 Atividades paisagísticas SERVIÇO TIPO 1

396 8211-3/00 Serviços combinados de escritório e apoio administrativo SERVIÇO TIPO 1

397 8219-9/01 Fotocópias SERVIÇO TIPO 1

398 8219-9/99 Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 2

399 8220-2/00 Atividades de teleatendimento SERVIÇO TIPO 1

400 8230-0/01 Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas SERVIÇO TIPO 2

401 8230-0/02 Casas de festas e eventos SERVIÇO TIPO 4

402 8291-1/00 Atividades de cobrança e informações cadastrais SERVIÇO TIPO 1

403 8292-0/00 Envasamento e empacotamento sob contrato SERVIÇO TIPO 3

404 8299-7/01 Medição de consumo de energia elétrica, gás e água SERVIÇO TIPO 1

405 8299-7/02 Emissão de vales-alimentação, vales-transporte e similares SERVIÇO TIPO 1

406 8299-7/03 Serviços de gravação de carimbos, exceto confecção SERVIÇO TIPO 2

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 67

407 8299-7/04 Leiloeiros independentes SERVIÇO TIPO 1

408 8299-7/05 Serviços de levantamento de fundos sob contrato SERVIÇO TIPO 2

409 8299-7/07 Salas de acesso à internet SERVIÇO TIPO 2

410 8299-7/99 Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

411 8411-6/00 Administração pública em geral SERVIÇO TIPO 3

412 8412-4/00 Regulação das atividades de saúde, educação, serviços culturais e outros serviços sociais SERVIÇO TIPO 2

413 8413-2/00 Regulação das atividades econômicas SERVIÇO TIPO 2

414 8421-3/00 Relações exteriores SERVIÇO TIPO 2

415 8422-1/00 Defesa SERVIÇO TIPO 3

416 8423-0/00 Justiça SERVIÇO TIPO 3

417 8424-8/00 Segurança e ordem pública SERVIÇO TIPO 3

418 8425-6/00 Defesa Civil SERVIÇO TIPO 3

419 8430-2/00 Seguridade social obrigatória SERVIÇO TIPO 2

420 8511-2/00 Educação infantil - creche SERVIÇO TIPO 2

421 8512-1/00 Educação infantil - pré-escola SERVIÇO TIPO 2

422 8513-9/00 Ensino fundamental SERVIÇO TIPO 3

423 8520-1/00 Ensino médio SERVIÇO TIPO 3

424 8531-7/00 Educação superior - graduação SERVIÇO TIPO 4

425 8532-5/00 Educação superior - graduação e pós-graduação SERVIÇO TIPO 4

426 8533-3/00 Educação superior - pós-graduação e extensão SERVIÇO TIPO 4

427 8541-4/00 Educação profissional de nível técnico SERVIÇO TIPO 3

428 8542-2/00 Educação profissional de nível tecnológico SERVIÇO TIPO 4

429 8550-3/01 Administração de caixas escolares SERVIÇO TIPO 1

430 8550-3/02 Atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares SERVIÇO TIPO 1

431 8591-1/00 Ensino de esportes SERVIÇO TIPO 3

432 8592-9/01 Ensino de dança SERVIÇO TIPO 2

433 8592-9/02 Ensino de artes cênicas, exceto dança SERVIÇO TIPO 2

434 8592-9/03 Ensino de música SERVIÇO TIPO 3

435 8592-9/99 Ensino de arte e cultura não especificado anteriormente SERVIÇO TIPO 2

436 8593-7/00 Ensino de idiomas SERVIÇO TIPO 2

437 8599-6/01 Formação de condutores SERVIÇO TIPO 4

438 8599-6/02 Cursos de pilotagem SERVIÇO TIPO 2

439 8599-6/03 Treinamento em informática SERVIÇO TIPO 2

440 8599-6/04 Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial SERVIÇO TIPO 2

441 8599-6/05 Cursos preparatórios para concursos SERVIÇO TIPO 2

442 8599-6/99 Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

443 8610-1/01 Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências SERVIÇO TIPO 4 * 444 8610-1/02 Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências SERVIÇO TIPO 4 * 445 8621-6/01 UTI móvel SERVIÇO TIPO 4

446 8621-6/02 Serviços móveis de atendimento a urgências, exceto por UTI móvel SERVIÇO TIPO 4

447 8622-4/00 Serviços de remoção de pacientes, exceto os serviços móveis de atendimento a urgências SERVIÇO TIPO 3

448 8630-5/01 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos SERVIÇO TIPO 3 * 449 8630-5/02 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares SERVIÇO TIPO 3 * 450 8630-5/03 Atividade médica ambulatorial restrita a consultas SERVIÇO TIPO 2

451 8630-5/04 Atividade odontológica SERVIÇO TIPO 2 * 452 8630-5/06 Serviços de vacinação e imunização humana SERVIÇO TIPO 3 * 453 8630-5/07 Atividades de reprodução humana assistida SERVIÇO TIPO 2 * 454 8630-5/99 Atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 1

455 8640-2/01 Laboratórios de anatomia patológica e citológica SERVIÇO TIPO 2 * 456 8640-2/02 Laboratórios clínicos SERVIÇO TIPO 2 * 457 8640-2/03 Serviços de diálise e nefrologia SERVIÇO TIPO 2 * 458 8640-2/04 Serviços de tomografia SERVIÇO TIPO 3 * 459 8640-2/05 Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia SERVIÇO TIPO 3 * 460 8640-2/06 Serviços de ressonância magnética SERVIÇO TIPO 3 * 461 8640-2/07 Serviços de diagnóstico por imagem sem uso de radiação ionizante, exceto ressonância magnética SERVIÇO TIPO 2 * 462 8640-2/08 Serviços de diagnóstico por registro gráfico - ECG, EEG e outros exames análogos SERVIÇO TIPO 2 * 463 8640-2/09 Serviços de diagnóstico por métodos ópticos - endoscopia e outros exames análogos SERVIÇO TIPO 2 * 464 8640-2/10 Serviços de quimioterapia SERVIÇO TIPO 3 * 465 8640-2/11 Serviços de radioterapia SERVIÇO TIPO 4

466 8640-2/12 Serviços de hemoterapia SERVIÇO TIPO 4

467 8640-2/13 Serviços de litotripsia SERVIÇO TIPO 3 * 468 8640-2/14 Serviços de bancos de células e tecidos humanos SERVIÇO TIPO 3 * 469 8640-2/99 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

470 8650-0/01 Atividades de enfermagem SERVIÇO TIPO 1

471 8650-0/02 Atividades de profissionais da nutrição SERVIÇO TIPO 1

472 8650-0/03 Atividades de psicologia e psicanálise SERVIÇO TIPO 1

473 8650-0/04 Atividades de fisioterapia SERVIÇO TIPO 1

474 8650-0/05 Atividades de terapia ocupacional SERVIÇO TIPO 1

475 8650-0/06 Atividades de fonoaudiologia SERVIÇO TIPO 1

476 8650-0/07 Atividades de terapia de nutrição enteral e parenteral SERVIÇO TIPO 1

477 8650-0/99 Atividades de profissionais da área de saúde não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

478 8660-7/00 Atividades de apoio à gestão de saúde SERVIÇO TIPO 2

479 8690-9/01 Atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana SERVIÇO TIPO 1

480 8690-9/02 Atividades de bancos de leite humano SERVIÇO TIPO 1

481 8690-9/99 Outras atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 1

482 8711-5/01 Clínicas e residências geriátricas SERVIÇO TIPO 2

483 8711-5/02 Instituições de longa permanência para idosos SERVIÇO TIPO 2

484 8711-5/03 Atividades de assistência a deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes SERVIÇO TIPO 2

485 8711-5/04 Centros de apoio a pacientes com câncer e com AIDS SERVIÇO TIPO 2

486 8711-5/05 Condomínios residenciais para idosos SERVIÇO TIPO 1

487 8712-3/00 Atividades de fornecimento de infra-estrutura de apoio e assistência a paciente no domicílio SERVIÇO TIPO 1

488 8720-4/01 Atividades de centros de assistência psicossocial SERVIÇO TIPO 4

489 8720-4/99 Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

490 8730-1/01 Orfanatos SERVIÇO TIPO 2

491 8730-1/02 Albergues assistenciais SERVIÇO TIPO 2

492 8730-1/99 Atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares não especificadas anteriormente

SERVIÇO TIPO 2

493 8800-6/00 Serviços de assistência social sem alojamento SERVIÇO TIPO 2

494 9001-9/01 Produção teatral SERVIÇO TIPO 4

495 9001-9/02 Produção musical SERVIÇO TIPO 4

496 9001-9/03 Produção de espetáculos de dança SERVIÇO TIPO 4

497 9001-9/04 Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares SERVIÇO TIPO 4

498 9001-9/05 Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares SERVIÇO TIPO 4

499 9001-9/06 Atividades de sonorização e de iluminação SERVIÇO TIPO 2

500 9001-9/99 Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 4

501 9002-7/01 Atividades de artistas plásticos, jornalistas independentes e escritores SERVIÇO TIPO 2

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terça-feira, 05 de novembro de 2002. 68

502 9002-7/01 Atividades de artistas plásticos, jornalistas independentes e escritores SERVIÇO TIPO 2

503 9002-7/02 Restauração de obras de arte SERVIÇO TIPO 1

504 9003-5/00 Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas SERVIÇO TIPO 1

505 9101-5/00 Atividades de bibliotecas e arquivos SERVIÇO TIPO 1

506 9102-3/01 Atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares SERVIÇO TIPO 3

507 9102-3/02 Restauração e conservação de lugares e prédios históricos SERVIÇO TIPO 1

508 9103-1/00 Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção

ambiental SERVIÇO TIPO 5

509 9200-3/01 Casas de bingo SERVIÇO TIPO 5

510 9200-3/02 Exploração de apostas em corridas de cavalos SERVIÇO TIPO 3

511 9200-3/99 Exploração de jogos de azar e apostas não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 5

512 9311-5/00 Gestão de instalações de esportes SERVIÇO TIPO 1

513 9312-3/00 Clubes sociais, esportivos e similares SERVIÇO TIPO 4

514 9313-1/00 Atividades de condicionamento físico SERVIÇO TIPO 3

515 9319-1/01 Produção e promoção de eventos esportivos SERVIÇO TIPO 4

516 9319-1/99 Outras atividades esportivas não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 3

517 9321-2/00 Parques de diversão e parques temáticos SERVIÇO TIPO 4

518 9329-8/01 Discotecas, danceterias, salões de dança e similares SERVIÇO TIPO 4

519 9329-8/02 Exploração de boliches SERVIÇO TIPO 4

520 9329-8/03 Exploração de jogos de sinuca, bilhar e similares SERVIÇO TIPO 3

521 9329-8/04 Exploração de jogos eletrônicos recreativos SERVIÇO TIPO 3

522 9329-8/99 Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 4

523 9411-1/00 Atividades de organizações associativas patronais e empresariais SERVIÇO TIPO 1

524 9412-0/00 Atividades de organizações associativas profissionais SERVIÇO TIPO 1

525 9420-1/00 Atividades de organizações sindicais SERVIÇO TIPO 1

526 9430-8/00 Atividades de associações de defesa de direitos sociais SERVIÇO TIPO 1

527 9491-0/00 Atividades de organizações religiosas SERVIÇO TIPO 3 * 528 9492-8/00 Atividades de organizações políticas SERVIÇO TIPO 2

529 9493-6/00 Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte SERVIÇO TIPO 1

530 9499-5/00 Atividades associativas não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 1

531 9511-8/00 Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos SERVIÇO TIPO 2

532 9512-6/00 Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação SERVIÇO TIPO 2

533 9521-5/00 Reparação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos de uso pessoal e doméstico SERVIÇO TIPO 2

534 9529-1/01 Reparação de calçados, bolsas e artigos de viagem SERVIÇO TIPO 1

535 9529-1/02 Chaveiros SERVIÇO TIPO 1

536 9529-1/03 Reparação de relógios SERVIÇO TIPO 1

537 9529-1/04 Reparação de bicicletas, triciclos e outros veículos não-motorizados SERVIÇO TIPO 2

538 9529-1/05 Reparação de artigos do mobiliário SERVIÇO TIPO 2

539 9529-1/06 Reparação de jóias SERVIÇO TIPO 1

540 9529-1/99 Reparação e manutenção de outros objetos e equipamentos pessoais e domésticos não especificados anteriormente

SERVIÇO TIPO 2

541 9601-7/01 Lavanderias SERVIÇO TIPO 3

542 9601-7/02 Tinturarias SERVIÇO TIPO 3

543 9601-7/03 Toalheiros SERVIÇO TIPO 3

544 9602-5/01 Cabeleireiros SERVIÇO TIPO 1

545 9602-5/02 Outras atividades de tratamento de beleza SERVIÇO TIPO 1

546 9603-3/01 Gestão e manutenção de cemitérios SERVIÇO TIPO 1

547 9603-3/02 Serviços de cremação SERVIÇO TIPO 5

548 9603-3/03 Serviços de sepultamento SERVIÇO TIPO 1

549 9603-3/04 Serviços de funerárias SERVIÇO TIPO 3 * 550 9603-3/05 Serviços de somatoconservação SERVIÇO TIPO 4

551 9603-3/99 Atividades funerárias e serviços relacionados não especificados anteriormente SERVIÇO TIPO 3

552 9609-2/01 Clínicas de estética e similares SERVIÇO TIPO 1

553 9609-2/02 Agências matrimoniais SERVIÇO TIPO 1

554 9609-2/03 Alojamento, higiene e embelezamento de animais SERVIÇO TIPO 3

555 9609-2/04 Exploração de máquinas de serviços pessoais acionadas por moeda SERVIÇO TIPO 2

556 9609-2/99 Outras atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente SERVIÇO TIPO 2

557 9700-5/00 Serviços domésticos SERVIÇO TIPO 1

558 9900-8/00 Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais SERVIÇO TIPO 4

559 5250-8/01 Comissaria de despachos SERVIÇO TIPO 3

560 3514-0/00 Distribuição de energia elétrica SERVIÇO TIPO 5

561

Escritório de contato SERVIÇO TIPO 1

562

Galpão ( depósito) SERVIÇO TIPO 4

563

Torre de telecomunicações (em geral) SERVIÇO TIPO 4

ATIVIDADES COMERCIAIS No. CNAE 2.0 ATIVIDADE USO CLASSIFICAÇÃO OBS. 1 3600-6/02 Distribuição de água por caminhões COMERCIAL TIPO 4

2 4511-1/01 Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos COMERCIAL TIPO 4

3 4511-1/02 Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários usados COMERCIAL TIPO 4

4 4511-1/03 Comércio por atacado de automóveis, camionetas e utilitários novos e usados COMERCIAL TIPO 4

5 4511-1/04 Comércio por atacado de caminhões novos e usados COMERCIAL TIPO 4

6 4511-1/05 Comércio por atacado de reboques e semi-reboques novos e usados COMERCIAL TIPO 4

7 4511-1/06 Comércio por atacado de ônibus e microônibus novos e usados COMERCIAL TIPO 4

8 4530-7/01 Comércio por atacado de peças e acessórios novos para veículos automotores COMERCIAL TIPO 4

9 4530-7/02 Comércio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar COMERCIAL TIPO 4

10 4530-7/03 Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores COMERCIAL TIPO 3

11 4530-7/04 Comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos automotores COMERCIAL TIPO 3

12 4530-7/05 Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar COMERCIAL TIPO 3

13 4541-2/01 Comércio por atacado de motocicletas e motonetas COMERCIAL TIPO 4

14 4541-2/02 Comércio por atacado de peças e acessórios para motocicletas e motonetas COMERCIAL TIPO 4

15 4541-2/03 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas novas COMERCIAL TIPO 3

16 4541-2/04 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas usadas COMERCIAL TIPO 3

17 4541-2/05 Comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas e motonetas COMERCIAL TIPO 3

18 4542-1/02 Comércio sob consignação de motocicletas e motonetas SERVIÇO TIPO 3

19 4621-4/00 Comércio atacadista de café em grão COMERCIAL TIPO 4

20 4622-2/00 Comércio atacadista de soja COMERCIAL TIPO 4

21 4623-1/01 Comércio atacadista de animais vivos COMERCIAL TIPO 4

22 4623-1/02 Comércio atacadista de couros, lãs, peles e outros subprodutos não-comestíveis de origem animal COMERCIAL TIPO 4

23 4623-1/03 Comércio atacadista de algodão COMERCIAL TIPO 4

24 4623-1/04 Comércio atacadista de fumo em folha não beneficiado COMERCIAL TIPO 4

25 4623-1/05 Comércio atacadista de cacau COMERCIAL TIPO 4

26 4623-1/06 Comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas COMERCIAL TIPO 4

27 4623-1/07 Comércio atacadista de sisal COMERCIAL TIPO 4

28 4623-1/08 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada COMERCIAL TIPO 4

29 4623-1/09 Comércio atacadista de alimentos para animais COMERCIAL TIPO 4

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30 4623-1/99 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente COMERCIAL TIPO 4

31 4631-1/00 Comércio atacadista de leite e laticínios COMERCIAL TIPO 4

32 4632-0/01 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados COMERCIAL TIPO 4

33 4632-0/02 Comércio atacadista de farinhas, amidos e féculas COMERCIAL TIPO 4

34

4632-0/03 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e féculas, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada

COMERCIAL TIPO 4

35 4633-8/01 Comércio atacadista de frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e legumes frescos COMERCIAL TIPO 4

36 4633-8/02 Comércio atacadista de aves vivas e ovos COMERCIAL TIPO 4

37 4633-8/03 Comércio atacadista de coelhos e outros pequenos animais vivos para alimentação COMERCIAL TIPO 4

38 4634-6/01 Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados COMERCIAL TIPO 4

39 4634-6/02 Comércio atacadista de aves abatidas e derivados COMERCIAL TIPO 4

40 4634-6/03 Comércio atacadista de pescados e frutos do mar COMERCIAL TIPO 4

41 4634-6/99 Comércio atacadista de carnes e derivados de outros animais COMERCIAL TIPO 4

42 4635-4/01 Comércio atacadista de água mineral COMERCIAL TIPO 4

43 4635-4/02 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante COMERCIAL TIPO 4

44 4635-4/03 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada COMERCIAL TIPO 4

45 4635-4/99 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente COMERCIAL TIPO 4

46 4636-2/01 Comércio atacadista de fumo beneficiado COMERCIAL TIPO 4

47 4636-2/02 Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e charutos COMERCIAL TIPO 4

48 4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel COMERCIAL TIPO 4

49 4637-1/02 Comércio atacadista de açúcar COMERCIAL TIPO 4

50 4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras COMERCIAL TIPO 4

51 4637-1/04 Comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares COMERCIAL TIPO 4

52 4637-1/05 Comércio atacadista de massas alimentícias COMERCIAL TIPO 4

53 4637-1/06 Comércio atacadista de sorvetes COMERCIAL TIPO 4

54 4637-1/07 Comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e semelhantes COMERCIAL TIPO 4

55 4637-1/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 4

56 4639-7/01 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral COMERCIAL TIPO 4

57 4639-7/02 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de fracionamento e

acondicionamento associada COMERCIAL TIPO 4

58 4641-9/01 Comércio atacadista de tecidos COMERCIAL TIPO 4

59 4641-9/02 Comércio atacadista de artigos de cama, mesa e banho COMERCIAL TIPO 4

60 4641-9/03 Comércio atacadista de artigos de armarinho COMERCIAL TIPO 4

61 4642-7/01 Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios, exceto profissionais e de segurança COMERCIAL TIPO 4

62 4642-7/02 Comércio atacadista de roupas e acessórios para uso profissional e de segurança do trabalho COMERCIAL TIPO 4

63 4643-5/01 Comércio atacadista de calçados COMERCIAL TIPO 4

64 4643-5/02 Comércio atacadista de bolsas, malas e artigos de viagem COMERCIAL TIPO 4

65 4644-3/01 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano COMERCIAL TIPO 4

66 4644-3/02 Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso veterinário COMERCIAL TIPO 4

67 4645-1/01 Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, hospitalar e de laboratórios COMERCIAL TIPO 4

68 4645-1/02 Comércio atacadista de próteses e artigos de ortopedia COMERCIAL TIPO 4

69 4645-1/03 Comércio atacadista de produtos odontológicos COMERCIAL TIPO 4

70 4646-0/01 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria COMERCIAL TIPO 4

71 4646-0/02 Comércio atacadista de produtos de higiene pessoal COMERCIAL TIPO 4

72 4647-8/01 Comércio atacadista de artigos de escritório e de papelaria COMERCIAL TIPO 4

73 4647-8/02 Comércio atacadista de livros, jornais e outras publicações COMERCIAL TIPO 4

74 4649-4/01 Comércio atacadista de equipamentos elétricos de uso pessoal e doméstico COMERCIAL TIPO 4

75 4649-4/02 Comércio atacadista de aparelhos eletrônicos de uso pessoal e doméstico COMERCIAL TIPO 4

76 4649-4/03 Comércio atacadista de bicicletas, triciclos e outros veículos recreativos COMERCIAL TIPO 4

77 4649-4/04 Comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria COMERCIAL TIPO 4

78 4649-4/04 Comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria COMERCIAL TIPO 4

79 4649-4/05 Comércio atacadista de artigos de tapeçaria; persianas e cortinas COMERCIAL TIPO 4

80 4649-4/06 Comércio atacadista de lustres, luminárias e abajures COMERCIAL TIPO 4

81 4649-4/07 Comércio atacadista de filmes, CDs, DVDs, fitas e discos COMERCIAL TIPO 4

82 4649-4/08 Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar COMERCIAL TIPO 4

83 4649-4/09 Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada COMERCIAL TIPO 4

84 4649-4/10 Comércio atacadista de jóias, relógios e bijuterias, inclusive pedras preciosas e semipreciosas lapidadas COMERCIAL TIPO 3

85 4649-4/99 Comércio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico não especificados

anteriormente COMERCIAL TIPO 4

86 4649-4/99 Comércio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico não especificados

anteriormente COMERCIAL TIPO 3

87 4651-6/01 Comércio atacadista de equipamentos de informática COMERCIAL TIPO 4

88 4651-6/02 Comércio atacadista de suprimentos para informática COMERCIAL TIPO 4

89 4652-4/00 Comércio atacadista de componentes eletrônicos e equipamentos de telefonia e comunicação COMERCIAL TIPO 4

90 4661-3/00 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

91 4662-1/00 Comércio atacadista de máquinas, equipamentos para terraplenagem, mineração e construção; partes e

peças COMERCIAL TIPO 4

92 4663-0/00 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

93 4664-8/00 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

94 4665-6/00 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso comercial; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

95 4669-9/01 Comércio atacadista de bombas e compressores; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

96 4669-9/99 Comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos não especificados anteriormente; partes e peças COMERCIAL TIPO 4

97 4671-1/00 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados COMERCIAL TIPO 4

98 4672-9/00 Comércio atacadista de ferragens e ferramentas COMERCIAL TIPO 4

99 4673-7/00 Comércio atacadista de material elétrico COMERCIAL TIPO 4

100 4674-5/00 Comércio atacadista de cimento COMERCIAL TIPO 4

101 4679-6/01 Comércio atacadista de tintas, vernizes e similares COMERCIAL TIPO 4

102 4679-6/02 Comércio atacadista de mármores e granitos COMERCIAL TIPO 4

103 4679-6/03 Comércio atacadista de vidros, espelhos e vitrais COMERCIAL TIPO 4

104 4679-6/04 Comércio atacadista especializado de materiais de construção não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 4

105 4679-6/99 Comércio atacadista de materiais de construção em geral COMERCIAL TIPO 4

106 4681-8/01 Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petróleo, exceto

lubrificantes, não realizado por transportador retalhista (TRR) COMERCIAL TIPO 5

107 4681-8/02 Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador retalhista (TRR) COMERCIAL TIPO 5

108 4681-8/03 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool carburante COMERCIAL TIPO 5

109 4681-8/04 Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto COMERCIAL TIPO 5

110 4681-8/05 Comércio atacadista de lubrificantes COMERCIAL TIPO 5

111 4682-6/00 Comércio atacadista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) COMERCIAL TIPO 5

112 4683-4/00 Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo COMERCIAL TIPO 5

113 4684-2/01 Comércio atacadista de resinas e elastômeros COMERCIAL TIPO 5

114 4684-2/02 Comércio atacadista de solventes COMERCIAL TIPO 5

115 4684-2/99 Comércio atacadista de outros produtos químicos e petroquímicos não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 5

116 4685-1/00 Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para construção COMERCIAL TIPO 5

117 4686-9/01 Comércio atacadista de papel e papelão em bruto COMERCIAL TIPO 4

118 4686-9/02 Comércio atacadista de embalagens COMERCIAL TIPO 4

119 4687-7/01 Comércio atacadista de resíduos de papel e papelão COMERCIAL TIPO 4

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002. 70

120 4687-7/02 Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-metálicos, exceto de papel e papelão COMERCIAL TIPO 4

121 4687-7/03 Comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicos COMERCIAL TIPO 4

122 4689-3/01 Comércio atacadista de produtos da extração mineral, exceto combustíveis COMERCIAL TIPO 4

123 4689-3/02 Comércio atacadista de fios e fibras têxteis beneficiados COMERCIAL TIPO 4

124 4689-3/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 4

125 4691-5/00 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios COMERCIAL TIPO 4

126 4692-3/00 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários COMERCIAL TIPO 4

127

4693-1/00 Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou de insumos agropecuários

COMERCIAL TIPO 4

128 4711-3/01 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados COMERCIAL TIPO 4

129 4711-3/02 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados COMERCIAL TIPO 4

130 4712-1/00 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados,

mercearias e armazéns COMERCIAL TIPO 2

131 4713-0/01 Lojas de departamentos ou magazines COMERCIAL TIPO 4

132 4713-0/02 Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines COMERCIAL TIPO 2

133 4713-0/03 Lojas duty free de aeroportos internacionais COMERCIAL TIPO 1

134 4721-1/01 Padaria e confeitaria com predominância de produção própria INDUSTRIAL TIPO 2

135 4721-1/02 Padaria e confeitaria com predominância de revenda COMERCIAL TIPO 2

136 4721-1/03 Comércio varejista de laticínios e frios COMERCIAL TIPO 1

137 4721-1/04 Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes COMERCIAL TIPO 1

138 4722-9/01 Comércio varejista de carnes - açougues COMERCIAL TIPO 2

139 4722-9/02 Peixaria COMERCIAL TIPO 2

140 4723-7/00 Comércio varejista de bebidas COMERCIAL TIPO 3 * 141 4724-5/00 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros COMERCIAL TIPO 2

142 4729-6/01 Tabacaria COMERCIAL TIPO 2

143 4729-6/99 Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não

especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 2

144 4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores COMERCIAL TIPO 3 */HAB 145 4732-6/00 Comércio varejista de lubrificantes COMERCIAL TIPO 3 */HAB 146 4741-5/00 Comércio varejista de tintas e materiais para pintura COMERCIAL TIPO 2 * 147 4742-3/00 Comércio varejista de material elétrico COMERCIAL TIPO 2

148 4743-1/00 Comércio varejista de vidros COMERCIAL TIPO 2

149 4744-0/01 Comércio varejista de ferragens e ferramentas COMERCIAL TIPO 2

150 4744-0/02 Comércio varejista de madeira e artefatos COMERCIAL TIPO 3

151 4744-0/03 Comércio varejista de materiais hidráulicos COMERCIAL TIPO 2

152 4744-0/04 Comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas COMERCIAL TIPO 3

153 4744-0/05 Comércio varejista de materiais de construção não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 3

154 4744-0/99 Comércio varejista de materiais de construção em geral COMERCIAL TIPO 3

155 4751-2/00 Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática COMERCIAL TIPO 3

156 4752-1/00 Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação COMERCIAL TIPO 3

157 4753-9/00 Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo COMERCIAL TIPO 3

158 4754-7/01 Comércio varejista de móveis COMERCIAL TIPO 3

159 4754-7/02 Comércio varejista de artigos de colchoaria COMERCIAL TIPO 3

160 4754-7/03 Comércio varejista de artigos de iluminação COMERCIAL TIPO 2

161 4755-5/01 Comércio varejista de tecidos COMERCIAL TIPO 2

162 4755-5/02 Comercio varejista de artigos de armarinho COMERCIAL TIPO 1

163 4755-5/03 Comercio varejista de artigos de cama, mesa e banho COMERCIAL TIPO 2

164 4756-3/00 Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios COMERCIAL TIPO 2

165 4757-1/00 Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso doméstico, exceto informática e comunicação COMERCIAL TIPO 2

166 4759-8/01 Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas COMERCIAL TIPO 3

167 4759-8/99 Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 2

168 4761-0/01 Comércio varejista de livros COMERCIAL TIPO 1

169 4761-0/02 Comércio varejista de jornais e revistas COMERCIAL TIPO 1

170 4761-0/03 Comércio varejista de artigos de papelaria COMERCIAL TIPO 1

171 4762-8/00 Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas COMERCIAL TIPO 2

172 4763-6/02 Comércio varejista de artigos esportivos COMERCIAL TIPO 1

173 4763-6/03 Comércio varejista de bicicletas e triciclos; peças e acessórios COMERCIAL TIPO 2

174 4763-6/04 Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping COMERCIAL TIPO 1

175 4763-6/05 Comércio varejista de embarcações e outros veículos recreativos; peças e acessórios COMERCIAL TIPO 3

176 4771-7/01 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas COMERCIAL TIPO 1

177 4771-7/02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas COMERCIAL TIPO 1

178 4771-7/03 Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos COMERCIAL TIPO 1

179 4771-7/04 Comércio varejista de medicamentos veterinários COMERCIAL TIPO 1

180 4772-5/00 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal COMERCIAL TIPO 1

181 4773-3/00 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos COMERCIAL TIPO 1

182 4774-1/00 Comércio varejista de artigos de óptica COMERCIAL TIPO 1

183 4781-4/00 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios COMERCIAL TIPO 1

184 4782-2/01 Comércio varejista de calçados COMERCIAL TIPO 1

185 4782-2/02 Comércio varejista de artigos de viagem COMERCIAL TIPO 1

186 4783-1/01 Comércio varejista de artigos de joalheria COMERCIAL TIPO 1

187 4783-1/02 Comércio varejista de artigos de relojoaria COMERCIAL TIPO 1

188 4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) COMERCIAL TIPO 4

189 4785-7/01 Comércio varejista de antigüidades COMERCIAL TIPO 1

190 4785-7/99 Comércio varejista de outros artigos usados COMERCIAL TIPO 1

191 4789-0/01 Comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos COMERCIAL TIPO 1

192 4789-0/02 Comércio varejista de plantas e flores naturais COMERCIAL TIPO 1

193 4789-0/03 Comércio varejista de objetos de arte COMERCIAL TIPO 1

194 4789-0/04 Comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação COMERCIAL TIPO 2

195 4789-0/05 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários COMERCIAL TIPO 2

196 4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos COMERCIAL TIPO 4

197 4789-0/07 Comércio varejista de equipamentos para escritório COMERCIAL TIPO 3

198 4789-0/08 Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem COMERCIAL TIPO 2

199 4789-0/09 Comércio varejista de armas e munições COMERCIAL TIPO 4

200 4789-0/99 Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente COMERCIAL TIPO 3

201 5249-3/06 Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos COMERCIAL TIPO 1

202 8299-7/06 Casas lotéricas COMERCIAL TIPO 2

203 3513-1/00 Comércio atacadista de energia elétrica COMERCIAL TIPO 5

204

Galeria comercial (até 5000 m2) comercial TIPO 3

205

Centro Comercial ou shopping center (> 5000 M2) comercial TIPO 4

ATIVIDADES INDUSTRIAIS qtde. CNAE 2.0 ATIVIDADE USO TIPO PORTE

1 0210-1/08 Produção de carvão vegetal - florestas plantadas INDUSTRIAL TIPO 5

2 0210-1/09 Produção de casca de acácia-negra - florestas plantadas INDUSTRIAL TIPO 5

3 0210-1/99 Produção de produtos não-madeireiros não especificados anteriormente em florestas plantadas INDUSTRIAL TIPO 5

4 0220-9/02 Produção de carvão vegetal - florestas nativas INDUSTRIAL TIPO 5

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 71

5 1011-2/01 Frigorífico - abate de bovinos INDUSTRIAL TIPO 5

6 1011-2/02 Frigorífico - abate de eqüinos INDUSTRIAL TIPO 5

7 1011-2/03 Frigorífico - abate de ovinos e caprinos INDUSTRIAL TIPO 5

8 1011-2/04 Frigorífico - abate de bufalinos INDUSTRIAL TIPO 5

9 1011-2/05 Matadouro - abate de reses sob contrato, exceto abate de suínos INDUSTRIAL TIPO 5

10 1012-1/01 Abate de aves INDUSTRIAL TIPO 5

11 1012-1/02 Abate de pequenos animais INDUSTRIAL TIPO 5

12 1012-1/03 Frigorífico - abate de suínos INDUSTRIAL TIPO 5

13 1012-1/04 Matadouro - abate de suínos sob contrato INDUSTRIAL TIPO 5

14 1013-9/01 Fabricação de produtos de carne INDUSTRIAL TIPO 4

15 1020-1/02 Fabricação de conservas de peixes, crustáceos e moluscos INDUSTRIAL TIPO 4

16 1031-7/00 Fabricação de conservas de frutas INDUSTRIAL TIPO 3

17 1032-5/01 Fabricação de conservas de palmito INDUSTRIAL TIPO 3

18 1032-5/99 Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito INDUSTRIAL TIPO 3

19 1033-3/01 Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes INDUSTRIAL TIPO 3

20 1033-3/02 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados INDUSTRIAL TIPO 3

21 1041-4/00 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho INDUSTRIAL TIPO 4

22 1042-2/00 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho INDUSTRIAL TIPO 4

23 1043-1/00 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-comestíveis de animais INDUSTRIAL TIPO 4

24 1051-1/00 Preparação do leite INDUSTRIAL TIPO 3

25 1052-0/00 Fabricação de laticínios INDUSTRIAL TIPO 3

26 1053-8/00 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis INDUSTRIAL TIPO 3

27 1061-9/01 Beneficiamento de arroz INDUSTRIAL TIPO 3

28 1061-9/02 Fabricação de produtos do arroz INDUSTRIAL TIPO 3

29 1062-7/00 Moagem de trigo e fabricação de derivados INDUSTRIAL TIPO 3

30 1063-5/00 Fabricação de farinha de mandioca e derivados INDUSTRIAL TIPO 3

31 1064-3/00 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho INDUSTRIAL TIPO 3

32 1065-1/01 Fabricação de amidos e féculas de vegetais INDUSTRIAL TIPO 3

33 1065-1/02 Fabricação de óleo de milho em bruto INDUSTRIAL TIPO 3

34 1065-1/03 Fabricação de óleo de milho refinado INDUSTRIAL TIPO 3

35 1066-0/00 Fabricação de alimentos para animais INDUSTRIAL TIPO 3

36 1069-4/00 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificacados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

37 1071-6/00 Fabricação de açúcar em bruto INDUSTRIAL TIPO 5

38 1072-4/01 Fabricação de açúcar de cana refinado INDUSTRIAL TIPO 5

39 1072-4/02 Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba INDUSTRIAL TIPO 5

40 1081-3/01 Beneficiamento de café INDUSTRIAL TIPO 3

41 1081-3/02 Torrefação e moagem de café INDUSTRIAL TIPO 4

42 1082-1/00 Fabricação de produtos à base de café INDUSTRIAL TIPO 4

43 1091-1/00 Fabricação de produtos de panificação INDUSTRIAL TIPO 3

44 1092-9/00 Fabricação de biscoitos e bolachas INDUSTRIAL TIPO 3

45 1093-7/01 Fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates INDUSTRIAL TIPO 3

46 1093-7/02 Fabricação de frutas cristalizadas, balas e semelhantes INDUSTRIAL TIPO 3

47 1094-5/00 Fabricação de massas alimentícias INDUSTRIAL TIPO 3

48 1095-3/00 Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos INDUSTRIAL TIPO 3

49 1096-1/00 Fabricação de alimentos e pratos prontos INDUSTRIAL TIPO 3

50 1099-6/01 Fabricação de vinagres INDUSTRIAL TIPO 3

51 1099-6/02 Fabricação de pós alimentícios INDUSTRIAL TIPO 3

52 1099-6/03 Fabricação de fermentos e leveduras INDUSTRIAL TIPO 3

53 1099-6/04 Fabricação de gelo comum INDUSTRIAL TIPO 4

54 1099-6/05 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.) INDUSTRIAL TIPO 3

55 1099-6/06 Fabricação de adoçantes naturais e artificiais INDUSTRIAL TIPO 4

56 1099-6/99 Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

57 1111-9/01 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar INDUSTRIAL TIPO 4

58 1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas INDUSTRIAL TIPO 4

59 1112-7/00 Fabricação de vinho INDUSTRIAL TIPO 4

60 1113-5/01 Fabricação de malte, inclusive malte uisque INDUSTRIAL TIPO 4

61 1113-5/02 Fabricação de cervejas e chopes INDUSTRIAL TIPO 4

62 1121-6/00 Fabricação de águas envasadas INDUSTRIAL TIPO 4

63 1122-4/01 Fabricação de refrigerantes INDUSTRIAL TIPO 4

64 1122-4/02 Fabricação de chá mate e outros chás prontos para consumo INDUSTRIAL TIPO 4

65 1122-4/03 Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refrescos de frutas INDUSTRIAL TIPO 4

66 1122-4/99 Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especificadas anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

67 1210-7/00 Processamento industrial do fumo INDUSTRIAL TIPO 4

68 1220-4/01 Fabricação de cigarros INDUSTRIAL TIPO 4

69 1220-4/02 Fabricação de cigarrilhas e charutos INDUSTRIAL TIPO 4

70 1220-4/03 Fabricação de filtros para cigarros INDUSTRIAL TIPO 3

71 1220-4/99 Fabricação de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos INDUSTRIAL TIPO 4

72 1311-1/00 Preparação e fiação de fibras de algodão INDUSTRIAL TIPO 4

73 1312-0/00 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão INDUSTRIAL TIPO 4

74 1313-8/00 Fiação de fibras artificiais e sintéticas INDUSTRIAL TIPO 3

75 1314-6/00 Fabricação de linhas para costurar e bordar INDUSTRIAL TIPO 3

76 1321-9/00 Tecelagem de fios de algodão INDUSTRIAL TIPO 3

77 1322-7/00 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão INDUSTRIAL TIPO 3

78 1323-5/00 Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas INDUSTRIAL TIPO 3

79 1330-8/00 Fabricação de tecidos de malha INDUSTRIAL TIPO 3

80 1351-1/00 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico INDUSTRIAL TIPO 3

81 1352-9/00 Fabricação de artefatos de tapeçaria INDUSTRIAL TIPO 3

82 1353-7/00 Fabricação de artefatos de cordoaria INDUSTRIAL TIPO 3

83 1354-5/00 Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos INDUSTRIAL TIPO 3

84 1359-6/00 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

85 1411-8/01 Confecção de roupas íntimas INDUSTRIAL TIPO 3

86 1411-8/02 Facção de roupas íntimas INDUSTRIAL TIPO 3

87 1412-6/01 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida INDUSTRIAL TIPO 3

88 1412-6/02 Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas INDUSTRIAL TIPO 2

89 1412-6/03 Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas INDUSTRIAL TIPO 3

90 1413-4/01 Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida INDUSTRIAL TIPO 3

91 1413-4/02 Confecção, sob medida, de roupas profissionais INDUSTRIAL TIPO 2

92 1413-4/03 Facção de roupas profissionais INDUSTRIAL TIPO 3

93 1414-2/00 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção INDUSTRIAL TIPO 3

94 1421-5/00 Fabricação de meias INDUSTRIAL TIPO 3

95 1422-3/00 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias INDUSTRIAL TIPO 3

96 1510-6/00 Curtimento e outras preparações de couro INDUSTRIAL TIPO 4

97 1521-1/00 Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material INDUSTRIAL TIPO 3

98 1529-7/00 Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

99 1531-9/01 Fabricação de calçados de couro INDUSTRIAL TIPO 3

100 1532-7/00 Fabricação de tênis de qualquer material INDUSTRIAL TIPO 3

101 1533-5/00 Fabricação de calçados de material sintético INDUSTRIAL TIPO 3

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002. 72

102 1539-4/00 Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

103 1540-8/00 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material INDUSTRIAL TIPO 3

104 1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira INDUSTRIAL TIPO 4

105 1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira INDUSTRIAL TIPO 4

106 1621-8/00 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada INDUSTRIAL TIPO 4

107 1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas INDUSTRIAL TIPO 4

108 1622-6/02 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais INDUSTRIAL TIPO 4

109 1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção INDUSTRIAL TIPO 4

110 1623-4/00 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira INDUSTRIAL TIPO 4

111 1629-3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis INDUSTRIAL TIPO 3

112 1629-3/02 Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trançados, exceto

móveis INDUSTRIAL TIPO 3

113 1710-9/00 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel INDUSTRIAL TIPO 5

114 1721-4/00 Fabricação de papel INDUSTRIAL TIPO 5

115 1722-2/00 Fabricação de cartolina e papel-cartão INDUSTRIAL TIPO 5

116 1731-1/00 Fabricação de embalagens de papel INDUSTRIAL TIPO 3

117 1732-0/00 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão INDUSTRIAL TIPO 3

118 1733-8/00 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado INDUSTRIAL TIPO 3

119 1741-9/01 Fabricação de formulários contínuos INDUSTRIAL TIPO 3

120 1741-9/02 Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e de

escritório, exceto formulário contínuo INDUSTRIAL TIPO 4

121 1742-7/01 Fabricação de fraldas descartáveis INDUSTRIAL TIPO 4

122 1742-7/02 Fabricação de absorventes higiênicos INDUSTRIAL TIPO 4

123 1742-7/99 Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

124 1749-4/00 Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado não

especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

125 1811-3/01 Impressão de jornais INDUSTRIAL TIPO 4

126 1811-3/02 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas INDUSTRIAL TIPO 4

127 1812-1/00 Impressão de material de segurança INDUSTRIAL TIPO 4

128 1813-0/01 Impressão de material para uso publicitário INDUSTRIAL TIPO 4

129 1813-0/99 Impressão de material para outros usos INDUSTRIAL TIPO 4

130 1830-0/01 Reprodução de som em qualquer suporte INDUSTRIAL TIPO 1

131 1830-0/02 Reprodução de vídeo em qualquer suporte INDUSTRIAL TIPO 1

132 1830-0/03 Reprodução de software em qualquer suporte INDUSTRIAL TIPO 1

133 1910-1/00 Coquerias INDUSTRIAL TIPO 5

134 1921-7/00 Fabricação de produtos do refino de petróleo INDUSTRIAL TIPO 5

135 1922-5/01 Formulação de combustíveis INDUSTRIAL TIPO 5

136 1922-5/02 Rerrefino de óleos lubrificantes INDUSTRIAL TIPO 5

137 1922-5/99 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino INDUSTRIAL TIPO 5

138 1931-4/00 Fabricação de álcool INDUSTRIAL TIPO 5

139 1932-2/00 Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool INDUSTRIAL TIPO 5

140 2011-8/00 Fabricação de cloro e álcalis INDUSTRIAL TIPO 5

141 2012-6/00 Fabricação de intermediários para fertilizantes INDUSTRIAL TIPO 5

142 2013-4/00 Fabricação de adubos e fertilizantes INDUSTRIAL TIPO 5

143 2014-2/00 Fabricação de gases industriais INDUSTRIAL TIPO 5

144 2019-3/99 Fabricação de outros produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 5

145 2021-5/00 Fabricação de produtos petroquímicos básicos INDUSTRIAL TIPO 5

146 2022-3/00 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras INDUSTRIAL TIPO 5

147 2029-1/00 Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 5

148 2031-2/00 Fabricação de resinas termoplásticas INDUSTRIAL TIPO 5

149 2032-1/00 Fabricação de resinas termofixas INDUSTRIAL TIPO 5

150 2033-9/00 Fabricação de elastômeros INDUSTRIAL TIPO 5

151 2040-1/00 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas INDUSTRIAL TIPO 5

152 2051-7/00 Fabricação de defensivos agrícolas INDUSTRIAL TIPO 5

153 2052-5/00 Fabricação de desinfestantes domissanitários INDUSTRIAL TIPO 5

154 2061-4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos INDUSTRIAL TIPO 5

155 2062-2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento INDUSTRIAL TIPO 5

156 2063-1/00 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal INDUSTRIAL TIPO 5

157 2071-1/00 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas INDUSTRIAL TIPO 5

158 2072-0/00 Fabricação de tintas de impressão INDUSTRIAL TIPO 5

159 2073-8/00 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins INDUSTRIAL TIPO 5

160 2091-6/00 Fabricação de adesivos e selantes INDUSTRIAL TIPO 5

161 2092-4/01 Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes INDUSTRIAL TIPO 5

162 2092-4/02 Fabricação de artigos pirotécnicos INDUSTRIAL TIPO 5

163 2092-4/03 Fabricação de fósforos de segurança INDUSTRIAL TIPO 3

164 2093-2/00 Fabricação de aditivos de uso industrial INDUSTRIAL TIPO 5

165 2094-1/00 Fabricação de catalisadores INDUSTRIAL TIPO 5

166 2099-1/01 Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia INDUSTRIAL TIPO 5

167 2099-1/99 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 5

168 2110-6/00 Fabricação de produtos farmoquímicos INDUSTRIAL TIPO 4

169 2121-1/01 Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano INDUSTRIAL TIPO 4

170 2121-1/02 Fabricação de medicamentos homeopáticos para uso humano INDUSTRIAL TIPO 4

171 2121-1/03 Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano INDUSTRIAL TIPO 4

172 2122-0/00 Fabricação de medicamentos para uso veterinário INDUSTRIAL TIPO 4

173 2123-8/00 Fabricação de preparações farmacêuticas INDUSTRIAL TIPO 4

174 2211-1/00 Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar INDUSTRIAL TIPO 4

175 2212-9/00 Reforma de pneumáticos usados INDUSTRIAL TIPO 4

176 2219-6/00 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

177 2221-8/00 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico INDUSTRIAL TIPO 3

178 2222-6/00 Fabricação de embalagens de material plástico INDUSTRIAL TIPO 3

179 2223-4/00 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção INDUSTRIAL TIPO 3

180 2229-3/01 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico INDUSTRIAL TIPO 3

181 2229-3/02 Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais INDUSTRIAL TIPO 3

182 2229-3/03 Fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção, exceto tubos e acessórios INDUSTRIAL TIPO 3

183 2229-3/99 Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

184 2311-7/00 Fabricação de vidro plano e de segurança INDUSTRIAL TIPO 3

185 2312-5/00 Fabricação de embalagens de vidro INDUSTRIAL TIPO 3

186 2319-2/00 Fabricação de artigos de vidro INDUSTRIAL TIPO 3

187 2320-6/00 Fabricação de cimento INDUSTRIAL TIPO 5

188 2330-3/01* Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda INDUSTRIAL TIPO 4

189 2330-3/02 Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção INDUSTRIAL TIPO 4

190 2330-3/03 Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na construção INDUSTRIAL TIPO 4

191 2330-3/04 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto INDUSTRIAL TIPO 4

192 2330-3/05 Preparação de massa de concreto e argamassa para construção INDUSTRIAL TIPO 4

193 2330-3/99 Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais

semelhantes INDUSTRIAL TIPO 4

194 2341-9/00 Fabricação de produtos cerâmicos refratários INDUSTRIAL TIPO 4

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 73

195 2342-7/01 Fabricação de azulejos e pisos INDUSTRIAL TIPO 4

196 2342-7/02 Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos INDUSTRIAL TIPO 4

197 2349-4/01 Fabricação de material sanitário de cerâmica INDUSTRIAL TIPO 4

198 2349-4/99 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

199 2391-5/01 Britamento de pedras, exceto associado à extração INDUSTRIAL TIPO 4

200 2391-5/02 Aparelhamento de pedras para construção, exceto associado à extração INDUSTRIAL TIPO 4

201 2391-5/03 Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras INDUSTRIAL TIPO 4

202 2392-3/00 Fabricação de cal e gesso INDUSTRIAL TIPO 4

203 2399-1/01 Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro e cristal INDUSTRIAL TIPO 2

204 2399-1/99 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

205 2411-3/00 Produção de ferro-gusa INDUSTRIAL TIPO 5

206 2412-1/00 Produção de ferroligas INDUSTRIAL TIPO 5

207 2421-1/00 Produção de semi-acabados de aço INDUSTRIAL TIPO 5

208 2422-9/01 Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não INDUSTRIAL TIPO 5

209 2422-9/02 Produção de laminados planos de aços especiais INDUSTRIAL TIPO 5

210 2423-7/01 Produção de tubos de aço sem costura INDUSTRIAL TIPO 5

211 2423-7/02 Produção de laminados longos de aço, exceto tubos INDUSTRIAL TIPO 5

212 2424-5/01 Produção de arames de aço INDUSTRIAL TIPO 5

213 2424-5/02 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço, exceto arames INDUSTRIAL TIPO 5

214 2431-8/00 Produção de tubos de aço com costura INDUSTRIAL TIPO 5

215 2439-3/00 Produção de outros tubos de ferro e aço INDUSTRIAL TIPO 5

216 2441-5/01 Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias INDUSTRIAL TIPO 5

217 2441-5/02 Produção de laminados de alumínio INDUSTRIAL TIPO 5

218 2442-3/00 Metalurgia dos metais preciosos INDUSTRIAL TIPO 5

219 2443-1/00 Metalurgia do cobre INDUSTRIAL TIPO 5

220 2449-1/01 Produção de zinco em formas primárias INDUSTRIAL TIPO 5

221 2449-1/02 Produção de laminados de zinco INDUSTRIAL TIPO 5

222 2449-1/03 Produção de soldas e ânodos para galvanoplastia INDUSTRIAL TIPO 5

223 2449-1/99 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 5

224 2451-2/00 Fundição de ferro e aço INDUSTRIAL TIPO 5

225 2452-1/00 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas INDUSTRIAL TIPO 5

226 2511-0/00 Fabricação de estruturas metálicas INDUSTRIAL TIPO 4

227 2512-8/00 Fabricação de esquadrias de metal INDUSTRIAL TIPO 4

228 2513-6/00 Fabricação de obras de caldeiraria pesada INDUSTRIAL TIPO 5

229 2521-7/00 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central INDUSTRIAL TIPO 5

230 2522-5/00 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para veículos INDUSTRIAL TIPO 5

231 2531-4/01 Produção de forjados de aço INDUSTRIAL TIPO 5

232 2531-4/02 Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas INDUSTRIAL TIPO 5

233 2532-2/01 Produção de artefatos estampados de metal INDUSTRIAL TIPO 5

234 2532-2/02 Metalurgia do pó INDUSTRIAL TIPO 5

235 2539-0/00*

Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais INDUSTRIAL TIPO 5

236 2541-1/00 Fabricação de artigos de cutelaria INDUSTRIAL TIPO 4

237 2542-0/00 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias INDUSTRIAL TIPO 4

238 2543-8/00 Fabricação de ferramentas INDUSTRIAL TIPO 4

239 2550-1/01 Fabricação de equipamento bélico pesado, exceto veículos militares de combate INDUSTRIAL TIPO 5

240 2550-1/02 Fabricação de armas de fogo e munições INDUSTRIAL TIPO 5

241 2591-8/00 Fabricação de embalagens metálicas INDUSTRIAL TIPO 3

242 2592-6/01 Fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados INDUSTRIAL TIPO 3

243 2592-6/02 Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados INDUSTRIAL TIPO 3

244 2593-4/00 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal INDUSTRIAL TIPO 3

245 2599-3/01 Serviços de confecção de armações metálicas para a construção INDUSTRIAL TIPO 3

246 2599-3/99 Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

247 2610-8/00 Fabricação de componentes eletrônicos INDUSTRIAL TIPO 4

248 2621-3/00 Fabricação de equipamentos de informática INDUSTRIAL TIPO 3

249 2622-1/00 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática INDUSTRIAL TIPO 3

250 2631-1/00 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

251 2632-9/00 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

252 2640-0/00 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo INDUSTRIAL TIPO 4

253 2651-5/00 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle INDUSTRIAL TIPO 4

254 2652-3/00 Fabricação de cronômetros e relógios INDUSTRIAL TIPO 4

255 2660-4/00 Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação INDUSTRIAL TIPO 4

256 2670-1/01 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

257 2670-1/02 Fabricação de aparelhos fotográficos e cinematográficos, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

258 2680-9/00 Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas INDUSTRIAL TIPO 4

259 2710-4/01 Fabricação de geradores de corrente contínua e alternada, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

260 2710-4/02 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

261 2710-4/03 Fabricação de motores elétricos, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

262 2721-0/00 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 5

263 2722-8/01 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 5

264 2722-8/02 Recondicionamento de baterias e acumuladores para veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 5

265 2731-7/00 Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica INDUSTRIAL TIPO 4

266 2732-5/00 Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo INDUSTRIAL TIPO 4

267 2733-3/00 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados INDUSTRIAL TIPO 5

268 2740-6/01 Fabricação de lâmpadas INDUSTRIAL TIPO 4

269 2740-6/02 Fabricação de luminárias e outros equipamentos de iluminação INDUSTRIAL TIPO 4

270 2751-1/00 Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

271 2759-7/01 Fabricação de aparelhos elétricos de uso pessoal, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

272 2759-7/99 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos não especificados anteriormente, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

273 2790-2/01 Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita para uso elétrico, eletroímãs e

isoladores INDUSTRIAL TIPO 4

274 2790-2/02 Fabricação de equipamentos para sinalização e alarme INDUSTRIAL TIPO 4

275 2790-2/99 Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

276 2811-9/00 Fabricação de motores e turbinas, peças e acessórios, exceto para aviões e veículos rodoviários INDUSTRIAL TIPO 4

277 2812-7/00 Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas INDUSTRIAL TIPO 4

278 2813-5/00 Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

279 2814-3/01 Fabricação de compressores para uso industrial, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

280 2814-3/02 Fabricação de compressores para uso não-industrial, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

281 2815-1/01 Fabricação de rolamentos para fins industriais INDUSTRIAL TIPO 4

282 2815-1/02 Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais, exceto rolamentos INDUSTRIAL TIPO 4

283 2821-6/01 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas, peças e

acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

284 2821-6/02 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

285 2822-4/01 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de pessoas, peças e

acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

286 2822-4/02 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002. 74

287 2823-2/00 Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial, peças e

acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

288 2824-1/01 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial INDUSTRIAL TIPO 4

289 2824-1/02 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não-industrial INDUSTRIAL TIPO 4

290 2825-9/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

291 2829-1/01 Fabricação de máquinas de escrever, calcular e outros equipamentos não-eletrônicos para escritório, peças

e acessórios INDUSTRIAL TIPO 3

292

2829-1/99 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças e acessórios

INDUSTRIAL TIPO 4

293 2831-3/00 Fabricação de tratores agrícolas, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

294 2832-1/00 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

295 2833-0/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para

irrigação INDUSTRIAL TIPO 5

296 2840-2/00 Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

297 2851-8/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

298

2852-6/00 Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, peças e acessórios, exceto na extração de petróleo

INDUSTRIAL TIPO 5

299 2853-4/00 Fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas INDUSTRIAL TIPO 5

300 2854-2/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, peças e acessórios, exceto tratores INDUSTRIAL TIPO 5

301 2861-5/00 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máquinas-ferramenta INDUSTRIAL TIPO 5

302 2862-3/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo, peças e

acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

303 2863-1/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

304 2864-0/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

305 2865-8/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

306 2866-6/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

307 2869-1/00 Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados anteriormente,

peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 5

308 2910-7/01 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários INDUSTRIAL TIPO 5

309 2910-7/02 Fabricação de chassis com motor para automóveis, camionetas e utilitários INDUSTRIAL TIPO 5

310 2910-7/03 Fabricação de motores para automóveis, camionetas e utilitários INDUSTRIAL TIPO 5

311 2920-4/01 Fabricação de caminhões e ônibus INDUSTRIAL TIPO 5

312 2920-4/02 Fabricação de motores para caminhões e ônibus INDUSTRIAL TIPO 5

313 2930-1/01 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões INDUSTRIAL TIPO 5

314 2930-1/02 Fabricação de carrocerias para ônibus INDUSTRIAL TIPO 5

315 2930-1/03 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos automotores, exceto caminhões e

ônibus INDUSTRIAL TIPO 5

316 2941-7/00 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

317 2942-5/00 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

318 2943-3/00 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

319 2944-1/00 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

320 2945-0/00 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias INDUSTRIAL TIPO 4

321 2949-2/01 Fabricação de bancos e estofados para veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

322 2949-2/99 Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

323 2950-6/00 Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores INDUSTRIAL TIPO 4

324 3011-3/01 Construção de embarcações de grande porte INDUSTRIAL TIPO 5

325 3011-3/02 Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de grande porte INDUSTRIAL TIPO 5

326 3012-1/00 Construção de embarcações para esporte e lazer INDUSTRIAL TIPO 5

327 3031-8/00 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes INDUSTRIAL TIPO 5

328 3032-6/00 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários INDUSTRIAL TIPO 4

329 3041-5/00 Fabricação de aeronaves INDUSTRIAL TIPO 5

330 3042-3/00 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves INDUSTRIAL TIPO 5

331 3050-4/00 Fabricação de veículos militares de combate INDUSTRIAL TIPO 5

332 3091-1/00 Fabricação de motocicletas, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

333 3092-0/00 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 4

334 3099-7/00 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

335 3101-2/00 Fabricação de móveis com predominância de madeira INDUSTRIAL TIPO 4

336 3102-1/00 Fabricação de móveis com predominância de metal INDUSTRIAL TIPO 4

337 3103-9/00 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal INDUSTRIAL TIPO 3

338 3104-7/00 Fabricação de colchões INDUSTRIAL TIPO 4

339 3211-6/01 Lapidação de gemas INDUSTRIAL TIPO 3

340 3211-6/02 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria INDUSTRIAL TIPO 3

341 3211-6/03 Cunhagem de moedas e medalhas INDUSTRIAL TIPO 3

342 3212-4/00 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes INDUSTRIAL TIPO 3

343 3220-5/00 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios INDUSTRIAL TIPO 3

344 3230-2/00 Fabricação de artefatos para pesca e esporte INDUSTRIAL TIPO 3

345 3240-0/01 Fabricação de jogos eletrônicos INDUSTRIAL TIPO 3

346 3240-0/02 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios não associada à locação INDUSTRIAL TIPO 3

347 3240-0/03 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios associada à locação INDUSTRIAL TIPO 3

348 3240-0/99 Fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

349 3250-7/01 Fabricação de instrumentos não-eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e de

laboratório INDUSTRIAL TIPO 4

350 3250-7/02 Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório INDUSTRIAL TIPO 4

351 3250-7/03 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral sob encomenda INDUSTRIAL TIPO 4

352 3250-7/04 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral, exceto sob encomenda INDUSTRIAL TIPO 4

353 3250-7/05 Fabricação de materiais para medicina e odontologia INDUSTRIAL TIPO 4

354 3250-7/06 Serviços de prótese dentária INDUSTRIAL TIPO 2

355 3250-7/07 Fabricação de artigos ópticos INDUSTRIAL TIPO 4

356 3250-7/08 Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médico-hospitalar INDUSTRIAL TIPO 3

357 3291-4/00 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras INDUSTRIAL TIPO 3

358 3292-2/01 Fabricação de roupas de proteção e segurança e resistentes a fogo INDUSTRIAL TIPO 3

359 3292-2/02 Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional INDUSTRIAL TIPO 3

360 3299-0/01 Fabricação de guarda-chuvas e similares INDUSTRIAL TIPO 3

361 3299-0/02 Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para escritório INDUSTRIAL TIPO 3

362 3299-0/03 Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminosos INDUSTRIAL TIPO 3

363 3299-0/04 Fabricação de painéis e letreiros luminosos INDUSTRIAL TIPO 4

364 3299-0/05 Fabricação de aviamentos para costura INDUSTRIAL TIPO 3

365 3299-0/99 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 3

366 3831-9/01 Recuperação de sucatas de alumínio INDUSTRIAL TIPO 4

367 3831-9/99 Recuperação de materiais metálicos, exceto alumínio INDUSTRIAL TIPO 4

368 3832-7/00 Recuperação de materiais plásticos INDUSTRIAL TIPO 3

369 3839-4/99 Recuperação de materiais não especificados anteriormente INDUSTRIAL TIPO 4

370 5821-2/00 Edição integrada à impressão de livros INDUSTRIAL TIPO 4

371 5822-1/00 Edição integrada à impressão de jornais INDUSTRIAL TIPO 4

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 75

372 5823-9/00 Edição integrada à impressão de revistas INDUSTRIAL TIPO 4

373 5829-8/00 Edição integrada à impressão de cadastros, listas e outros produtos gráficos INDUSTRIAL TIPO 3

ATIVIDADES INDUSTRIAIS ESPECIAIS

No. CNAE 2.0 ATIVIDADE USO CLASSIF. OBS. 1 0500-3/01 Extração de carvão mineral IND. ESPECIAL 5

2 0500-3/02 Beneficiamento de carvão mineral IND. ESPECIAL 5

3 0600-0/01 Extração de petróleo e gás natural IND. ESPECIAL 5

4 0600-0/02 Extração e beneficiamento de xisto IND. ESPECIAL 5

5 0600-0/03 Extração e beneficiamento de areias betuminosas IND. ESPECIAL 5

6 0710-3/01 Extração de minério de ferro IND. ESPECIAL 5

7 0710-3/02 Pelotização, sinterização e outros beneficiamentos de minério de ferro IND. ESPECIAL 5

8 0721-9/01 Extração de minério de alumínio IND. ESPECIAL 5

9 0721-9/02 Beneficiamento de minério de alumínio IND. ESPECIAL 5

10 0722-7/01 Extração de minério de estanho IND. ESPECIAL 5

11 0722-7/02 Beneficiamento de minério de estanho IND. ESPECIAL 5

12 0723-5/01 Extração de minério de manganês IND. ESPECIAL 5

13 0723-5/02 Beneficiamento de minério de manganês IND. ESPECIAL 5

14 0724-3/01 Extração de minério de metais preciosos IND. ESPECIAL 5

15 0724-3/02 Beneficiamento de minério de metais preciosos IND. ESPECIAL 5

16 0725-1/00 Extração de minerais radioativos IND. ESPECIAL 5

17 0729-4/01 Extração de minérios de nióbio e titânio IND. ESPECIAL 5

18 0729-4/02 Extração de minério de tungstênio IND. ESPECIAL 5

19 0729-4/03 Extração de minério de níquel IND. ESPECIAL 5

20 0729-4/04 Extração de minérios de cobre, chumbo, zinco e outros minerais metálicos não-ferrosos não especificados

anteriormente IND. ESPECIAL 5

21 0729-4/05 Beneficiamento de minérios de cobre, chumbo, zinco e outros minerais metálicos não-ferrosos não

especificados anteriormente IND. ESPECIAL 5

22 0810-0/01 Extração de ardósia e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

23 0810-0/02 Extração de granito e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

24 0810-0/03 Extração de mármore e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

25 0810-0/04 Extração de calcário e dolomita e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

26 0810-0/05 Extração de gesso e caulim IND. ESPECIAL 5

27 0810-0/06 Extração de areia, cascalho ou pedregulho e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

28 0810-0/07 Extração de argila e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

29 0810-0/08 Extração de saibro e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

30 0810-0/09 Extração de basalto e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

31 0810-0/10 Beneficiamento de gesso e caulim associado à extração IND. ESPECIAL 5

32 0810-0/99 Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado IND. ESPECIAL 5

33 0891-6/00 Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e outros produtos químicos IND. ESPECIAL 5

34 0892-4/01 Extração de sal marinho IND. ESPECIAL 5

35 0892-4/02 Extração de sal-gema IND. ESPECIAL 5

36 0892-4/03 Refino e outros tratamentos do sal IND. ESPECIAL 5

37 0893-2/00 Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) IND. ESPECIAL 5

38 0899-1/01 Extração de grafita IND. ESPECIAL 5

39 0899-1/02 Extração de quartzo IND. ESPECIAL 5

40 0899-1/03 Extração de amianto IND. ESPECIAL 5

41 0899-1/99 Extração de outros minerais não-metálicos não especificados anteriormente IND. ESPECIAL 5

42 0910-6/00 Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural IND. ESPECIAL 5

43 0990-4/01 Atividades de apoio à extração de minério de ferro IND. ESPECIAL 5

44 0990-4/02 Atividades de apoio à extração de minerais metálicos não-ferrosos IND. ESPECIAL 5

45 0990-4/03 Atividades de apoio à extração de minerais não-metálicos IND. ESPECIAL 5

ATIVIDADES AGRÍCOLAS No. CNAE 2.0 ATIVIDADE USO CLASSIF. OBS. 1 0111-3/01 Cultivo de arroz AGRÍCOLA

2 0111-3/02 Cultivo de milho AGRÍCOLA

3 0111-3/03 Cultivo de trigo AGRÍCOLA

4 0111-3/99 Cultivo de outros cereais não especificados anteriormente AGRÍCOLA

5 0112-1/01 Cultivo de algodão herbáceo AGRÍCOLA

6 0112-1/02 Cultivo de juta AGRÍCOLA

7 0112-1/99 Cultivo de outras fibras de lavoura temporária não especificadas anteriormente AGRÍCOLA

8 0113-0/00 Cultivo de cana-de-açúcar AGRÍCOLA

9 0114-8/00 Cultivo de fumo AGRÍCOLA

10 0115-6/00 Cultivo de soja AGRÍCOLA

11 0116-4/01 Cultivo de amendoim AGRÍCOLA

12 0116-4/02 Cultivo de girassol AGRÍCOLA

13 0116-4/03 Cultivo de mamona AGRÍCOLA

14 0116-4/99 Cultivo de outras oleaginosas de lavoura temporária não especificadas anteriormente AGRÍCOLA

15 0119-9/01 Cultivo de abacaxi AGRÍCOLA

16 0119-9/02 Cultivo de alho AGRÍCOLA

17 0119-9/03 Cultivo de batata-inglesa AGRÍCOLA

18 0119-9/04 Cultivo de cebola AGRÍCOLA

19 0119-9/05 Cultivo de feijão AGRÍCOLA

20 0119-9/06 Cultivo de mandioca AGRÍCOLA

21 0119-9/07 Cultivo de melão AGRÍCOLA

22 0119-9/08 Cultivo de melancia AGRÍCOLA

23 0119-9/09 Cultivo de tomate rasteiro AGRÍCOLA

24 0119-9/99 Cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente AGRÍCOLA

25 0121-1/01 Horticultura, exceto morango AGRÍCOLA

26 0121-1/02 Cultivo de morango AGRÍCOLA

27 0122-9/00 Cultivo de flores e plantas ornamentais AGRÍCOLA

28 0131-8/00 Cultivo de laranja AGRÍCOLA

29 0132-6/00 Cultivo de uva AGRÍCOLA

30 0133-4/01 Cultivo de açaí AGRÍCOLA

31 0133-4/02 Cultivo de banana AGRÍCOLA

32 0133-4/03 Cultivo de caju AGRÍCOLA

33 0133-4/04 Cultivo de cítricos, exceto laranja AGRÍCOLA

34 0133-4/05 Cultivo de coco-da-baía AGRÍCOLA

35 0133-4/06 Cultivo de guaraná AGRÍCOLA

36 0133-4/07 Cultivo de maçã AGRÍCOLA

37 0133-4/08 Cultivo de mamão AGRÍCOLA

38 0133-4/09 Cultivo de maracujá AGRÍCOLA

39 0133-4/10 Cultivo de manga AGRÍCOLA

40 0133-4/11 Cultivo de pêssego AGRÍCOLA

41 0133-4/99 Cultivo de frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente AGRÍCOLA

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42 0134-2/00 Cultivo de café AGRÍCOLA

43 0135-1/00 Cultivo de cacau AGRÍCOLA

44 0139-3/01 Cultivo de chá-da-índia AGRÍCOLA

45 0139-3/02 Cultivo de erva-mate AGRÍCOLA

46 0139-3/03 Cultivo de pimenta-do-reino AGRÍCOLA

47 0139-3/04 Cultivo de plantas para condimento, exceto pimenta-do-reino AGRÍCOLA

48 0139-3/05 Cultivo de dendê AGRÍCOLA

49 0139-3/06 Cultivo de seringueira AGRÍCOLA

50 0139-3/99 Cultivo de outras plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente AGRÍCOLA

51 0141-5/01 Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto AGRÍCOLA

52 0141-5/02 Produção de sementes certificadas de forrageiras para formação de pasto AGRÍCOLA

53 0142-3/00 Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas AGRÍCOLA

54 0151-2/01 Criação de bovinos para corte AGRÍCOLA

55 0151-2/02 Criação de bovinos para leite AGRÍCOLA

56 0151-2/03 Criação de bovinos, exceto para corte e leite AGRÍCOLA

57 0152-1/01 Criação de bufalinos AGRÍCOLA

58 0152-1/02 Criação de eqüinos AGRÍCOLA

59 0152-1/03 Criação de asininos e muares AGRÍCOLA

60 0153-9/01 Criação de caprinos AGRÍCOLA

61 0153-9/02 Criação de ovinos, inclusive para produção de lã AGRÍCOLA

62 0154-7/00 Criação de suínos AGRÍCOLA

63 0155-5/01 Criação de frangos para corte AGRÍCOLA

64 0155-5/02 Produção de pintos de um dia AGRÍCOLA

65 0155-5/03 Criação de outros galináceos, exceto para corte AGRÍCOLA

66 0155-5/04 Criação de aves, exceto galináceos AGRÍCOLA

67 0155-5/05 Produção de ovos AGRÍCOLA

68 0159-8/01 Apicultura AGRÍCOLA

69 0159-8/02 Criação de animais de estimação AGRÍCOLA

70 0159-8/03 Criação de escargô AGRÍCOLA

71 0159-8/04 Criação de bicho-da-seda AGRÍCOLA

72 0159-8/99 Criação de outros animais não especificados anteriormente AGRÍCOLA

* - necessário licenciamento ambiental

NOTAS: Conforme Resolução 002/2008-CMDU: - as atividades industriais instaladas em área de até 50,00m², serão consideradas como atividade caseira,

classificada como industrial tipo 1. - a pedido do interessado, a Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano – CTPCU poderá avaliar

o possível reenquadramento da atividade. - as atividades industriais especiais, devem ser avaliadas expressamente pelo Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano - CMDU, baseada em parecer da CTPCU.

LEI Nº 672/02

ANEXO XI – QUADRO DAS VAGAS DE GARAGEM E ESTACIONAMENTO (Alterado pelo art. 13º da Lei nº 752 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956 DE 11/03/04)

USOS/ATIVIDADES NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS OBSERVAÇÕES Residencial unifamiliar*

Residencial multifamiliar*

1 vaga por unidade residencial até 150m2 de área útil 2 vagas por unidade residencial entre 150m2

e 300m2 de área útil 3 vagas por unidade residencial acima 300 m2 de área útil

Nas edificações de uso multifamilia, é obrigatório a previsão de vagas para veículos de visitantes na proporção de 1 vaga para cada 8 unidades residenciais

Serviços* a) em terrenos com testada entre 6m e 30m b) em terrenos com testada superior a 30m

1 vaga/75m2 de área útil

1 vaga/50m2 de área útil

Terrenos com testada superior a 30m e com formato irregular, poderão ser examinados caso a caso pelo órgão competente e liberados até o padrão de 1 vaga/75 m2. Os bancos terão, no mínimo 1 vaga/10 m2 de área útil.

Comércio atacadista, indústria e depósito 1 vaga/200m2 de área útil e no mínimo 2 vagas

Os prédios de depósito e industria terão previsão de vagas para guarda de veículos de carga em, no mínimo, 20% das vagas obrigatórias É obrigatória a previsão de local para carga e descarga de materiais, observando a proporção de, no mínimo, áreas correspondente a 3% das vagas obrigatórias.

Comércio varejista*

Restaurantes*

1 vaga/75m2 de área útil e no mínimo 2 vagas

1 vaga/10m2 de área útil dos locais destinados ao público

Galeria comercial e atividades que promovam eventos temporários*

1 vaga/50m2 de área útil

Centro comercial ou shopping center* 1 vaga/25m2 de área bruta locável + circulação de público

É obrigatória a previsão de local para carga e descarga de materiais, observando a proporção de, no mínimo, área correspondente a 3% das vagas obrigatórias.

Supermercados 1 vaga/20m2 de área de exposição e venda É obrigatória a previsão de local para carga e descarga de materiais, observando a

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 77

proporção de, no mínimo, área correspondente a 3% das vagas obrigatórias.

Hotel* 1 vaga/5 de unidades de alojamento

Apart-hotel 1 vaga/3 de unidades de alojamento

Motel 1 vaga/unidade de alojamento

Creches, pré-escola e maternais* 1 vaga/50m2 de área útil

Escola de ensino fundamental, médio, técnico, profissionalizante ou supletivo: Particular Público

1 vaga/40m2 de área útil 1 vaga/75m2 de área útil

As escolas particulares de ensino fundamental ou médio, poderão ser examinados caso a caso pelo órgão competente e liberados até o padrão de 1 vaga/55 m2

Escola superior, cursos preparatórios para escola superior e escola especial

até 2.000m2 de área bruta = 1 vaga/20m2 de área útil de salas de aula acima de 2.000m2 de área bruta = 1 vaga/25m2 de área útil de salas de aula

As escolas particulares de ensino superior terão o dobro do número de vagas. É obrigatória a previsão de local de estacionamento para veículos de professores e funcionários, acrescendo a proporção de, no mínimo, área correspondente a 5% das vagas obrigatórias.

Hospitais e pronto socorro* 1 vaga/50m2 de área útil É obrigatório a previsão de local para estacionamento de veículos de serviços, observando a proporção de, no mínimo, área correspondente a 3% das vagas obrigatórias.

Auditório, cinemas e teatros* 1 vaga/4 lugares Centro de eventos, Buffet e Casa de recepções (*)

1 vaga/8m2 de área útil destinada ao público

Casas noturnas e de shows sem lugares demarcados

com lugares demarcados

1 vaga/20m2 de área útil de área útil destinada ao público 1 vaga/5 unidades

Clubes ou serviços de recreação* 1 vaga/50m2 de área útil Serão computadas, também, as áreas ocupadas pelo equipamentos de recreação e lazer

Estádios e ginásio de esportes 1 vaga/10 lugares Igrejas e Templos religiosos 1 vaga/8m2 de área útil Poderão ser examinados caso a caso pelo

órgão competente e liberados até o padrão de 1 vaga/15 m2

Cemitérios e parques - nº de vagas a ser definido pelo órgão competente, considerando as características especiais da localização e a via

* - exceto na UES Centro Antigo, conforme definido nesta Lei.

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terça-feira, 05 de novembro de 2002. 78

LEI N° 673, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002

INSTITUI o Código de Obras e Edificações do Município de Manaus, Estado do Amazonas, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Fica instituído o Código de Edificações como instrumento de caráter urbanístico do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Art. 2° - Este Código tem por objetivo garantir condições adequadas de habitabilidade, principalmente no que se refere à segurança e à salubridade dos espaços construídos, através da definição de normas e procedimentos para a elaboração de projetos, licenciamento, execução, utilização e manutenção das obras e edificações, públicas ou privadas, em todo o território municipal.

§ 1° - Incluem-se entre as obras referidas neste Código, além de obras novas, reformas, ampliações, acréscimos, reconstruções e demolições.

§ 2° - As disposições deste Código deverão ser utilizadas em complemento às exigências da Lei do Plano Diretor Urbano e Ambiental, da Lei de Uso e Ocupação do Solo e do Código Ambiental de Manaus, sem prejuízo do atendimento às normas técnicas oficiais e à legislação federal e estadual pertinente.

§ 3° - Os projetos e obras em imóveis tombados ou sujeitos a atos decorrentes de proteção do patrimônio cultural no território de Manaus por qualquer esfera de governo serão objeto de lei específica.

Art. 3° - Ficam estabelecidas as seguintes diretrizes gerais que norteiam a redação e a aplicação deste Código:

I - subordinação do interesse particular ao interesse público;

II - primazia das condições de segurança, saúde, higiene, salubridade e qualidade ambiental nas edificações;

III - garantia de boas condições de acessibilidade, circulação e utilização das edificações de uso público, principalmente por cidadãos com necessidades especiais;

IV - promoção da boa estética arquitetônica, urbanística e paisagística da cidade;

V - garantia de condições de proteção a integrantes do patrimônio cultural de Manaus, de forma a evitar a sua destruição, degradação ou ocultação.

TÍTULO II DAS DEFINIÇÕES

Art. 4° - Para melhor compreensão e aplicação das disposições deste Código ficam estabelecidas as definições a seguir.

Aceitação - documento expedido por órgão público competente que reconhece a execução de obra

e/ou serviço e autoriza o uso ou ocupação de edificação ou de instalações de qualquer natureza.

Acesso - espaço de aproximação, entrada, trânsito ou passagem.

Acréscimo ou Ampliação - ampliação de uma edificação, quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical.

Afastamento - distância entre a edificação e as divisas do terreno medida em linha normal às divisas e o corpo externo mais avançado da edificação, podendo ser:

a) afastamento Frontal - medido entre a testada e a fachada voltada para o logradouro;

b) afastamento Lateral - medido entre as divisas laterais e o edifício;

c) afastamento de Fundos - medido entre a divisa de fundos e o edifício.

Águas Servidas - águas residuais ou de esgoto.

Alinhamento - linha que delimita a divisa frontal de terreno para o logradouro público.

Altura da Edificação - comprimento do segmento vertical medido ao meio da fachada e compreendido entre o nível da soleira do pavimento de acesso ao edifício, junto a fachada, e a linha horizontal, passando pelo ponto mais alto do edifício, incluindo-se a caixa d’água e a caixa da escada.

Alvará de Licença de Obra ou Alvará de Construção - documento de autorização administrativa para a realização de qualquer obra de construção.

Andaime - armação provisória, com estrado, destinada a apoiar as atividades de construção de uma edificação.

Andar Térreo ou Pavimento Térreo - pavimento ao rés do chão através do qual se faz o acesso à edificação.

Apartamento Dúplex - unidade residencial que ocupa mais de um pavimento.

Área Aberta - área cujo perímetro é aberto por completo ou em parte.

Área Bruta - somatório das áreas úteis com as áreas de projeção das paredes da construção.

Área de Acumulação - área disponível para os veículos que aguardam, em estacionamentos ou garagens.

Área de Apoio – área destinada ao desenvolvimento de atividades auxiliares ou complementares à atividade principal. (Incluída pelo Art. 1º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Área de Serviços – área de apoio ao uso residencial. (Incluída pelo Art. 1º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Área de Uso Comum - é a área de uma edificação destinada ao uso coletivo dos condôminos ou ocupantes autorizados, ou aquelas onde são desenvolvidas as atividades de apoio a administração do prédio.

Área Livre - parte do lote de terreno não ocupada por construção.

Área Non Aedificandi - área do terreno onde não é permitida a edificação de qualquer natureza, admitida apenas construção de muro de arrimo, escadas de acesso, obras de canalização e escoamento de águas e canalização de esgotos.

Área Principal – área indispensável a atender ao uso ou a atividade pretendida. (Incluída pelo Art. 1º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Área Útil - área da superfície do piso de um compartimento ou de uma edificação.

Área Verde - áreas descobertas e permeáveis do terreno, dotadas de vegetação arbórea que contribua

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 79

para o equilíbrio climático e favoreça o serviço de drenagem de águas pluviais. (Alterado pelo Art. 2º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Circulação - designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas ou veículos; em uma edificação são os espaços que permitem a movimentação de pessoas de um compartimento para o outro ou de um pavimento para outro.

Condomínio de Unidades Autônomas - grupamento de residências unifamiliares, multifamiliares ou lotes urbanizados, dispostas de forma horizontal ou vertical, dentro de um mesmo terreno ou quadra, divididas ou não em lotes, que disponham ou não de serviços de apoio e equipamentos de lazer privativos. (Alterado pelo Art. 3º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

pavimentação – revestimento de um piso;. Conserto - obra de reconstituição de parte

danificada ou inutilizada de um ou mais elementos de uma construção, não implicando em construção, reconstrução ou reforma.

Construir - ato de edificar, realizar qualquer obra nova.

Compartimento - espaço coberto e fechado, isolado ou não, de uma edificação e que serve para utilização permanente ou transitória, sem formar unidade residencial independente, podendo ser:

a) Compartimento de Permanência Prolongada - caracterizado como espaço habitável que permita permanência confortável por tempo longo ou indeterminado, tal como quarto, sala de estar, de jantar e de lazer, ambiente de estudo e de trabalho e cozinha;

b) Compartimento de Permanência Transitória - compartimento caracterizado como espaço habitável de permanência confortável por tempo determinado, tal como vestíbulo, corredor, caixa de escada, despensa, depósito, vestiário, banheiro, lavabo e área de serviços.

Desmembramento - forma de parcelamento da terra, em dois ou mais lotes com testada para logradouro público existente.

Demolição - derrubamento parcial ou total de uma edificação.

Demolição administrativa - ato do Poder Executivo Municipal que determina a destruição total ou parcial de uma obra ou edificação em situação de irregularidade.

Depósito - espaço coberto ou edifício destinado a estocagem de bens; em uma unidade residencial é o compartimento de permanência transitória destinado à guarda de utensílios e provisões.

Divisa - linha de limite entre imóveis confinantes.

Edícula - edificação secundária de pequeno porte e complementar à edificação principal.

Edificação - construção coberta destinada a abrigar qualquer atividade humana ou qualquer instalação, equipamento ou material, podendo ser:

a) Edificação Permanente - de caráter duradouro, tais como residência, loja e indústria.

b) Edificação Transitória - de caráter não permanente, passível de montagem, desmontagem e transporte, tais como circos, parques de diversões, galpões infláveis.

Embargo - providência legal tomada pelo Poder Público Municipal para sustar o prosseguimento de obra ou instalação, cuja execução ou funcionamento estejam em desacordo com as prescrições deste Código.

Embasamento - é o conjunto de pavimentos de uma edificação vertical, localizado acima do nível do solo ou do pavimento de subsolo, constituído por até 3 (três) pavimentos, incluindo o térreo, destinado a garagens e atividades de apoio inerente à funcionalidade da edificação;

Empena - face ou fachada da edificação. Equipamento comunitário – edificação ou

espaço delimitado que abriga um equipamento urbano, como praça, escola ou posto de saúde.

Escada de Escape - escada de emergência de edificações verticais; (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

Logradouro público – área urbana, bem público de uso comum, designada por um nome próprio ou identificação numérica;

Escada do Tipo Marinheiro - escada formada por degraus que não são solidários entre si.

Escada em Leque – escada que possui um ou mais degraus em forma triangular ou trapezoidal.

Estacionamento - área coberta ou descoberta, destinada exclusivamente à guarda de veículos, como função complementar a um uso ou atividade principal.

Fachada Principal - fachada do edifício voltada para o logradouro público, sendo no caso do edifício com mais de uma fachada, a que dá frente para o logradouro mais importante.

Frente ou Testada do Lote ou Terreno - linha que coincide com o alinhamento do logradouro público e destinada a separá-lo da propriedade particular.

Gabarito - restrição que limita a altura de uma construção ou edifício.

Galeria – circulação horizontal, com acesso direto para o logradouro público, que une lojas de uma mesma edificação.

Garagem - edificação destinada exclusivamente à guarda de veículos como função complementar a um uso ou atividade principal, podendo ser:

a) garagem coletiva - quando vinculada a mais de uma unidade imobiliária;

b) garagem privativa - quando vinculada a apenas uma unidade imobiliária.

Gleba - imóvel não parcelado e não edificado, una e indivisível, de área igual ou superior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados).

Greide - perfil longitudinal de um logradouro em toda a extensão do trecho considerado.

Grupamento de Edificações - conjunto de edificações que ocupam um mesmo lote, obedecendo a uma planificação urbanística pré-estabelecida.

Habitação Econômica - unidade residencial, de caráter popular, com área útil construída de até 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados), executada pelo poder público ou pela iniciativa privada. (Alterado pelo Art. 4º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Habite-se - documento expedido por órgão municipal competente que autoriza o uso ou ocupação de um edifício.

Imóvel Tombado - imóvel de interesse cultural protegido por ato administrativo que deve conservar suas características arquitetônicas originais;

Instalação Mecânica - conjunto, direto ou com transmissão intermediária, formado por máquina motriz (motor de qualquer espécie, tipo ou sistema) e de máquina operatriz, tendo os geradores de vapor fixos ou movíveis e os recipientes de vapor sob pressão;

Início da Obra - data correspondente à execução de qualquer serviço que modifique as condições da situação existente no imóvel.

Licença - autorização dada pela autoridade competente para execução de obra, instalações, localização de uso e exercício de atividades permitidas.

Logradouro Público – área urbana, bem público de uso comum, designada por um nome próprio ou identificação numérica.

Loja - edificação ou parte desta destinada ao exercício de uma atividade comercial ou de indústria.

Lote - terreno ou porção de terreno situado à margem de logradouro público, descrito e assinalado por título de propriedade, podendo ser:

a) Lote Confrontante - lote de frente a outro lote;

b) Lote Lindeiro - lote voltado para o logradouro público.

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002.

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Meio-Fio - elemento da via pública destinado à

separação do passeio da pista de rolamento. Mezanino ou Jirau - pavimento intermediário

que ocupa parte da área de projeção do pavimento imediatamente superior de uma edificação.

Modificação - conjunto de obras destinadas a alterar divisões internas e descolar, aumentar, reduzir ou suprimir vãos.

Multa - sanção pecuniária imposta por ato administrativo do Poder Executivo Municipal, em decorrência de infração à legislação vigente.

Muro - anteparo destinado a fins provisórios. Muro de Arrimo - anteparo destinado a suportar

desnível de terreno. Muro de Fechamento - anteparo que circunda

todas as divisas de limite de um imóvel. Obra - realização de trabalho em imóvel, desde

seu início até sua conclusão, cujo resultado implique em alteração de seu estado físico anterior.

Passeio - parte de um logradouro destinada ao trânsito de pedestres.

Pavimentação - revestimento de um piso. Pavimento-Tipo - é o andar habitável do

edifício que seja ocupado por uma ou mais unidades privativas ou parte destas, situadas em um mesmo nível.

Piso - superfície base do pavimento. Pavimento - volume compreendido entre dois

pisos consecutivos de uma edificação ou entre um piso e o nível superior de cobertura;

Pé-Direito - distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento.

Pérgula - construção com cobertura vazada, em áreas verdes ou áreas de recreação.

Pilotis - área livre formada pelos espaços vazios entre os pilares de sustentação de pavimento elevado.

Poder de Polícia - faculdade de que dispõe o Poder Executivo Municipal para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

Porão – volume compreendido entre dois pisos, localizado geralmente abaixo do nível da rua, cuja altura seja igual ou inferior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros), sendo considerado ambiente de permanência temporária.

Profundidade do Lote - distância entre a testada e a divisa oposta, medida segundo uma linha normal ao alinhamento, avaliando-se a profundidade média quando a forma do lote for irregular;

Reconstrução - ato de construir uma nova edificação em lote onde já havia anteriormente uma outra edificação que foi demolida para efeito da construção da nova edificação.

Remembramento - reagrupamento de um ou mais lotes de uma ou mais propriedades, formando um lote maior.

Renovação de Licença - concessão de nova licença, antes de expirado o prazo fixado no Alvará de Construção.

Rés do Chão - pavimento térreo ou primeiro pavimento que tem o piso ao nível do terreno circundante ou a pouca altura deste.

Servidão - encargo imposto em imóvel para uso e utilização por terceiros, particular ou público.

Subsolo - espaço, com ou sem divisões, situado abaixo do primeiro pavimento de um edifício e que tenha, pelo menos, metade de seu pé-direito abaixo do nível do terreno circundante.

Tapume - vedação vertical feita de madeira ou outro material, construída em frente a uma obra e ao nível do logradouro, e destinada a isolá-la e proteger os operários e transeuntes.

Terreno - propriedade particular, edificada ou não.

Testada - linha que coincide com o alinhamento do logradouro e destinada a separar este da propriedade particular.

Unidade Imobiliária – unidade residencial ou de uso comercial, de serviços ou industrial, que no conjunto com outras unidades compõe o edifício, de propriedade independente.

Unidade Privativa - unidade autônoma de uma edificação destinada ao uso habitacional, comercial ou de serviços, privativa do condômino ou ocupante autorizado.

Vila - conjunto de habitações independentes em edifícios isolados, agrupados, geminados e/ou superpostos, de modo a formarem ruas ou praças interiores, sem caráter de logradouro público. (Alterado pelo Art. 5º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Vistoria Administrativa - diligência efetuada na forma deste Código, por engenheiros e/ou arquitetos da Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza, em andamento ou paralisada.

TÍTULO III DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I Dos Direitos e Responsabilidades

Art. 5° - É dever do Poder Executivo Municipal, empresas, concessionários de serviços públicos, associações, organizações, instituições, entidades, cidadãos e aqueles implicados em geral no assunto, no âmbito das suas respectivas atribuições responsabilidades e competências, se empenharem no atendimento, na complementação, no aperfeiçoamento e na divulgação das disposições estabelecidas neste Código. (Alterado pelo Art. 6º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

§ 1° - O Poder Executivo Municipal buscará manter convênios de cooperação e mecanismos de articulação interinstitucionais com a finalidade de promover os princípios acima estabelecidos.

§ 2° - No processo de exame e aprovação de projetos, o Poder Executivo Municipal, sempre que necessário ou exigido pela legislação, se apoiará em pareceres dos seus distintos setores técnicos especializados no sentido de respaldar seus atos em assuntos relacionados a urbanismo, habitação, meio ambiente, patrimônio histórico e artístico, saúde, vigilância sanitária e outros, conforme o caso.

§ 3° - Além dos setores da administração municipal competentes no assunto, constituem potenciais intervenientes no processo de aplicação deste Código:

I - o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas, naquilo que diz respeito à segurança contra incêndio e pânico e que envolva risco para pessoas, instalações ou mercadorias;

II - os órgãos federais responsáveis pela proteção do meio ambiente e do patrimônio histórico e artístico nacional, bem como pela implantação de projetos industriais;

III - os órgãos estaduais responsáveis pela proteção do meio ambiente e do patrimônio histórico e artístico estadual, bem como pela implantação de projetos industriais;

IV - os concessionários dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, fornecimento de energia elétrica e telefonia;

V - as empresas fornecedoras de gás para abastecimento domiciliar ou industrial;

VI - o órgão responsável pela fiscalização do exercício profissional, no âmbito dos assuntos implicados neste Código.

Art. 6° - Os trabalhos de qualquer natureza, referentes à construção, só serão aceitos ou permitidos pelo Poder Executivo Municipal, se forem assinados e estiverem sob a direção direta e pessoal de profissionais registrados na forma da lei.

Art. 7° - Os autores de projetos e construtores assumirão inteiramente a responsabilidade pelos seus

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trabalhos e pela observância deste Código, ficando sujeitos às penas nela previstas.

Art. 8° - Quando julgar conveniente, o órgão municipal competente pedirá ao CREA-AM a aplicação das penalidades estatuídas de acordo com a legislação profissional em vigor, aos profissionais que:

I - cometerem reiteradas infrações contra a presente lei incorrendo em mais de 6 (seis) multas durante o período de 1 (um) ano;

II - hajam incorrido em 3 (três) multas ou mais na mesma obra;

III - continuarem a execução de obras embargadas pelo Poder Executivo;

IV - revelarem imperícia na execução de qualquer obra;

V - deixarem de prestar assistência pessoal, sistemática e direta às construções, sob sua responsabilidade, em andamento;

VI - assinarem projetos como executores de obras e não as dirigirem de fato;

VII - construírem reiteradamente em desconformidade com os projetos aprovados pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 9° - Nas construções haverá em lugar apropriado, com caracteres bem visíveis da via pública, placa, conforme modelo oficial aprovado pelo Poder Executivo Municipal, em tamanho mínimo de 1,20m x 0,60m (um metro e vinte centímetros por sessenta centímetros), em obras com testada de até 20m (vinte metros), e 2,00m x 1,00m (dois metros por um metro), em obras com testada igual ou superior a 20m (vinte metros), com indicação do nome, número do registro profissional e endereço dos profissionais responsáveis pela elaboração dos projetos e a execução das obras, além do respectivo número do alvará de construção.

Art. 10 - Independem de apresentação de projetos e alvará de construção:

I - os serviços de limpeza, manutenção, pintura interna e externa e pequenos consertos em edificações de até 2 (dois) pavimentos;

II - a construção de muros divisórios internos, quando não se tratar de muros de arrimo;

III - a construção de jardins e pérgulas;

IV - a construção de pavimentações a céu aberto, inclusive quadras de esportes, atendendo às exigências da taxa de permeabilização estabelecida na Lei de Uso e Ocupação do Solo de Manaus;

V - as obras de reformas e modificações internas, sem acréscimo de área e que não implique alterações nas áreas comuns das edificações;

VI - a criação de pequenas áreas verdes. Parágrafo Único : A construção de Stands, será

objeto de autorização especial simplificada, em caráter precário, devendo ser removido após o término de suas atividades.

Art. 11 - O Poder Executivo Municipal poderá fornecer projeto para habitação econômica aos cidadãos que não possuam residência própria e os que requeiram para a construção de sua moradia em Manaus.

§ 1° - Considera-se habitação econômica a unidade familiar, de caráter popular, com área útil construída de até 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados), executada pelo poder público ou pela iniciativa privada. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

§ 2° - O requerimento deverá ser encaminhado ao órgão competente do Poder Executivo Municipal assinado pelo titular da propriedade, posse ou domínio útil do terreno.

§ 3° - O deferimento do pedido dependerá da comprovação do caráter social do projeto, devendo o Poder

Executivo Municipal emitir alvará de licença para a construção sob sua assistência.

§ 4° - O Poder Executivo Municipal poderá firmar convênio com o órgão de classe profissional para a prestação de assistência gratuita e responsabilidade técnica de profissional habilitado para o acompanhamento das obras de construção de habitação econômica.

Art. 12 - Nos termos da legislação municipal vigente, em especial do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, do Código Ambiental de Manaus, das leis de uso e ocupação do solo e do parcelamento do solo urbano, para o licenciamento de empreendimentos potencialmente geradores de impactos urbanísticos ou ambientais significativos será exigida a apresentação de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV ou Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA, que serão objeto de exame pelo órgão de planejamento urbano.

CAPÍTULO II Da Tramitação de Processos

Art. 13 - Nos termos do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, será expedita a tramitação de processos relativos ao âmbito deste Código, resguardadas garantias mínimas quanto ao interesse público e o interesse dos cidadãos.

Parágrafo Único - O Poder Executivo Municipal regulamentará, através de instrumento específico, as normas e procedimentos para simplificação de processos de aprovação de projetos, licenciamento de obras e regularização de habitações unifamiliares.

Art. 14 - VETADO. Art. 15 - As informações relativas ao uso e à

ocupação do solo, assim como outros dados cadastrais disponíveis relacionados ao imóvel, serão fornecidas pelo órgão municipal competente ao interessado que a solicitar, através de uma Certidão de Informações Técnicas.

§ 1° - O pedido de informações poderá ser formulado por qualquer interessado e deverá ser instruído com a exata localização do imóvel.

§ 2° - O fornecimento da Certidão de Informações Técnicas não garante o direito de construir e as informações nela contidas perderão a validade no prazo de 180 (cento e oitenta dias).

Art. 16 - A Certidão de Diretrizes de Projeto de Edificação será fornecida pelo órgão competente ao interessado que a solicitar e conterá informações relativas às condições de implantação, volumetria, índices urbanísticos, número de vagas de garagem ou estacionamento e demais itens relacionados à viabilidade do projeto.

§ 1° - A solicitação poderá ser formulada pelo proprietário ou com autorização deste a profissional responsável, devendo ser instruída com documentos que permitam verificar a configuração do terreno e com peças gráficas que contenham os elementos básicos de definição do projeto.

§ 2° - A Certidão de Diretrizes de Projeto de Edificação terá prazo de validade de 6 (seis) meses a partir da data de sua emissão, durante o qual será garantido ao requerente o direito de aprovar o projeto de acordo com a legislação vigente à época da protocolização do pedido de diretrizes.

§ 3° - Findo o prazo, caso haja mudanças na legislação e não havendo o interessado apresentado o projeto para aprovação pelo Poder Executivo Municipal, deverá se adaptar à norma então em vigor.

§ 4° - A emissão das diretrizes não constitui análise prévia de projeto e não configura ato administrativo formal que gere outros direitos adquiridos ao interessado, além do especificado no parágrafo segundo deste artigo.

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Art. 17 - Antes da aprovação do projeto e da

expedição de qualquer alvará de construção, o Poder Executivo Municipal deverá realizar vistoria no local da obra com o objetivo de conferir as informações fornecidas no projeto pelo interessado e as condições para implantação da edificação projetada no terreno.

Art. 18 - Nenhuma obra de edificação, pública ou particular, será executada sem a respectiva aprovação do projeto, assim como seu devido licenciamento pelo órgão competente do município de Manaus.

Parágrafo único - Os projetos relativos a edificações para a educação e para a saúde serão objeto de análise especial pelos respectivos órgãos municipais competentes.

Art. 19 - Para solicitação de análise de projeto e de licença para a obra, o interessado, ou seu representante legal, dirigirá ao órgão municipal competente requerimento acompanhado do respectivo projeto e dos documentos exigidos por este Código.

§ 1º - O requerimento deverá consignar: I - o nome do titular da propriedade, da posse ou

do domínio útil do imóvel, comprovado por documento hábil;

II - a natureza e o destino da obra; III - o endereço da obra; IV - Certidão de Informações Técnicas e/ou

Certidão de Diretrizes de Projeto de Edificação, se houver. V – Termo de responsabilidade, por parte do

responsável técnico, quanto ao cumprimento dos critérios estabelecidos nesta Lei. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§ 2º -O órgão responsável pela análise e licenciamento de que trata o caput deste artigo será obrigado a constatar a conformidade do projeto quanto ao uso e parâmetros urbanísticos de ocupação previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano, respondendo o autor do projeto, pela inobservância dos critérios edilícios estabelecidos nesta Lei e o responsável técnico pela sua fiel execução. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 20 - Os projetos deverão ser apresentados em três vias assinadas pelo proprietário ou interessado e pelos responsáveis pelo projeto e pela realização da obra.

Parágrafo Único - Na hipótese do requerente ter adquirido o terreno em prestações, deverá acompanhar o projeto, além do documento do terreno, uma procuração para a construção requerida, passada pelo compromissário vendedor.

Art. 21 - Os projetos para edificação deverão constar de:

I - planta de situação na escala mínima adequada à leitura do projeto, indicando a posição da(s) edificação(ões) dentro do lote, o alinhamento predial oficial do logradouro público, os desmembramentos ou remembramentos a fazer, a orientação solar, a presença de corpos hídricos, a posição de árvores ou bosques existentes no terreno, perfis longitudinal e transversal do terreno em posição média tomando-se o meio-fio como referência de nível, e a cota de soleira;

II - indicação da situação do lote em relação a uma esquina ou outra referência urbanística próxima, com a respectiva distância cotada;

III - plantas baixas cotadas na escala mínima adequada à leitura do projeto, de cada um dos pavimentos do(s) edifício(s) e respectivas dependências;

IV - corte longitudinal e transversal do(s) edifício(s) na escala mínima adequada à leitura do projeto;

V - elevação de todas as fachadas do(s) edifício(s), na escala mínima adequada à leitura do projeto;

VI - elevação do gradil ou muro de fechamento frontal do terreno, na escala mínima adequada à leitura do projeto;

VII - perfis do terreno em escala mínima adequada à leitura do projeto.

§ 1° - Além dos desenhos e documentos mencionados, nos projetos de edificação de usos residencial multifamiliar, comercial, de serviços e industrial deverão ser apresentadas ao órgão municipal competente projetos de cálculo estrutural, nos prédios acima de 3 (três) pavimentos, de instalação de combate ao incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros, de instalações de esgotamento sanitário e elétrica, aprovados pelas respectivas concessionárias, para arquivo no órgão municipal competente.

§ 2° - As cópias dos projetos deverão ser apresentadas ao órgão municipal competente, para efeito de análise e aprovação, em formato múltiplo do tamanho A4, conforme a Norma Técnica Brasileira sobre o assunto, devendo estar dobradas no limite deste tamanho no caso de o excederem.

§ 3° - Visando a atualização permanente da Base Cartográfica da Cidade de Manaus, além das cópias em papel, os projetos para edificação deverão apresentar arquivo georeferenciado em meio digital da planta de situação e locação, em formato compatível com a planta fornecida pela Prefeitura.

§ 4° - As cotas do projeto do edifício indicadas nos desenhos de maior escala prevalecerão no caso de divergência, sobre as indicadas nos desenhos de menor escala.

§ 5° - As cotas indicadas sempre prevalecerão, em caso de divergência, sobre as medidas tomadas diretamente nos desenhos.

§ 6° - Fica estabelecido um prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir do licenciamento da obra, para apresentação dos projetos complementares constantes do parágrafo primeiro deste artigo.

Art. 22 - Na apresentação dos projetos de reformas, modificações ou ampliações de edificações existentes, serão observadas as seguintes convenções:

I - cor preta, nas partes a serem conservadas;

II - cor vermelha, nas partes a serem construídas;

III - cor amarela, nas partes a serem demolidas.

Parágrafo Único - O órgão municipal de licenciamento e controle urbano fará anexar aos processos relativos a obras de reconstruções, reformas, modificações ou ampliações os respectivos processos referentes à edificação original.

Art. 23 - Os processos referentes a grupamentos de edificações multifamiliares, vilas ou condomínios de edificações de unidades autônomas somente entrarão em tramitação com a respectiva indicação do projeto das edificações no terreno. (Alterado pelo Art. 7º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956).

Art. 24 - Todas as cópias dos projetos deverão conter a assinatura do titular da propriedade, da posse ou do domínio útil do terreno, bem como do autor do projeto e do responsável pela execução da obra.

§ 1° - Os profissionais que assinarem como responsáveis pela elaboração do projeto e pela execução da obra responderão pelas infrações relativas às suas respectivas atribuições.

§ 2° - Havendo mudança de construtor ou responsável técnico, no decorrer das obras, o proprietário é obrigado a comunicar, imediatamente, por escrito, ao órgão municipal competente, indicando o nome do novo profissional legal e devidamente habilitado. (Alterado pelo Art. 8º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

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Seção I

Dos Prazos de Aprovação de Projeto

Art. 25 - O Poder Executivo Municipal, terá 30 (trinta) dias úteis para pronunciar-se sobre os processos referentes à aprovação de projetos.

§ 1° - Caso os projetos não estejam de acordo com a legislação vigente, o interessado poderá corrigí-los e reapresentá-los, conforme as exigências feitas pelo órgão municipal competente, fixado então um novo prazo de tramitação para o despacho não superior a 30 (trinta) dias úteis.

§ 2° - No caso do parágrafo anterior, o interessado deverá reapresentar o projeto com as alterações necessárias no prazo de até 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento.

§ 3° - O procedimento previsto nos parágrafos anteriores poderá se repetir por mais 02 (duas) vezes.

Art. 26 - Os prazos poderão ser prorrogados a pedido do interessado e a juízo do órgão municipal competente, desde que, devidamente justificados.

Seção II Do Alvará de Licença de Obra

Art. 27 - Aprovado o projeto, o órgão municipal competente poderá emitir o alvará de licença para a obra simultaneamente neste ato ou no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, a pedido do interessado.

§ 1° - O órgão municipal competente entregará ao interessado duas cópias do projeto aprovado, ficando arquivada a terceira e o arquivo digital da planta de situação e locação.

§ 2° - O alvará de licença de construção conterá, sob número de ordem, data, prazo de validade, nome do proprietário, do construtor e do responsável técnico, natureza da obra e visto do responsável do Poder Executivo Municipal, assim como qualquer outra indicação julgada essencial. (Alterado pelo Art. 9º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 28 - Caso ocorram alterações nas normas de edificação, ou mesmo nas normas legais de uso e ocupação do solo ou de parcelamento do solo urbano, que incidam sobre os projetos aprovados, antes de iniciadas as obras, o interessado terá que, no prazo máximo de 12 (doze) meses, iniciar a obra.

Parágrafo Único – Findo o prazo estipulado no caput, o projeto deverá se adequar à nova Legislação.

Art. 29 - Para as finalidades deste Código, fica determinado que o início de obra corresponderá à execução de qualquer serviço que modifique as condições da situação existente no imóvel.

Art. 30 - Se depois de aprovado o requerimento e expedido o alvará de licença de construção, houver necessidade de mudança de projeto, o interessado deverá requerer modificação do projeto aprovado, apresentando a documentação exigida pelo órgão municipal competente. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

§ 1° - Será dispensado novo alvará se as modificações não implicarem alterações do projeto naquilo que estiver regulamentado pela legislação vigente ou não ocorrer acréscimo de área construída.

§ 2° - Aprovado o novo projeto, será expedido novo alvará de construção mediante o pagamento das taxas relativas à modificação.

Art. 31 - O alvará de licença perderá a validade de aprovação do projeto nos seguintes casos:

I - quando os serviços de construção não forem iniciados em um prazo de 2 (dois) anos, a contar da data da licença para a obra constante do alvará para construção, se não renovado;

II - quando os serviços de construção aprovados não estiverem concluídos dentro do prazo de 2 (dois) anos, a contar da data da licença para a obra constante do alvará para construção, se não renovado.

§ 1° - Antes de vencido o prazo de validade, o interessado deverá requerer renovação do alvará de licença para construção, pagando novos emolumentos.

§ 2° - Quando houver interrupção nos serviços de construção licenciados, o interessado deverá comunicar ao órgão municipal competente a paralisação para ter o benefício do período restante no prazo estabelecido para sua execução. (Alterado pelo Art. 10º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 32 - O alvará de licença para construção é revogável a qualquer tempo, por ato do Prefeito que, calcado no seu poder de polícia, poderá considerar o interesse público ou razões de segurança justificáveis.

Seção III Do Habite-se

Art. 33 - Concluída a obra de uma edificação deverá ser solicitada vistoria para a expedição do Habite-se, através de requerimento dirigido ao órgão municipal competente, devendo ser anexados ao processo os documentos necessários.

§ 1° - Para a obtenção do Habite-se de residências unifamiliares deverão ser apresentados os seguintes documentos:

I - documentos comprobatórios do aceite dos concessionários relativos às redes de energia elétrica, abastecimento de água e esgoto sanitário ou, no caso de inexistência dessas duas últimas redes, soluções adequadas para o abastecimento de água e o destino final dos esgotos sanitários;

II - documentos comprobatórios de aprovação do projeto nos órgãos federais e estaduais competentes em assuntos relacionados à proteção do meio ambiente, quando for o caso;

III - registro de Imóveis referente a remembramento, desmembramento ou retificação de metragem do terreno na Vara de Registros Públicos, quando for o caso;

IV - certificado de visto fiscal de tributos, fornecido pela Secretaria Municipal de Economia e Finanças.

§ 2° - Para a obtenção do Habite-se de edificações destinadas a outros usos deverão ser apresentados os seguintes documentos:

I - certificados de funcionamento e garantia dos equipamentos e instalações de circulação e transporte, exaustão mecânica, condicionamento de ar, gás, coleta e processamento primário do lixo e outros especiais, quando previstos no projeto, fornecidos pelos respectivos responsáveis;

II - certificado de vistoria apresentado pelo Corpo de Bombeiros, referente a instalações preventivas contra incêndio e pânico, na forma da legislação própria;

III - documentos comprobatórios do aceite dos concessionários relativos às redes de energia elétrica, abastecimento de água e esgoto sanitário ou, no caso de inexistência dessas duas últimas redes, soluções adequadas para o abastecimento de água e o destino final dos esgotos sanitários;

IV - documentos comprobatórios do aceite dos concessionários relativos às instalações de gás, telefonia, cabos de fibra ótica e outros previstos no projeto;

V - certificado de aprovação das instalações pela Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal, conforme exigências da legislação específica;

VI - documentos comprobatórios de aprovação do projeto nos órgãos federais e estaduais competentes em assuntos relacionados à proteção do meio ambiente, bem como à implantação de empreendimentos industriais, quando for o caso;

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VII - registro de Imóveis referente a

remembramento, desmembramento ou retificação de metragem do terreno na Vara de Registros Públicos, quando for o caso;

VIII - certificado de visto fiscal de tributos, fornecido pela Secretaria Municipal de Economia e Finanças.

Art. 34 - Será fornecido o Habite-se pelo órgão municipal competente, depois de realizada vistoria na obra que ateste o cumprimento dos seguintes itens:

I - conclusão da obra, obedecido ao projeto aprovado para a edificação;

II - construção de passeios novos ou melhoria dos passeios existentes, fronteiros à testada do lote;

III - colocação de placa de numeração oficial do imóvel.

Parágrafo Único - Nenhuma edificação poderá ser habitada sem a prévia liberação pela autoridade municipal competente, instruída pelo documento de Habite-se, ressalvadas as exceções previstas em Lei. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 35 - Poderá ser concedido Habite-se parcial nos seguintes casos:

I - quando se tratar de prédio onde uma parte puder ser utilizada independentemente da outra, garantindo-se boas condições de acessibilidade, ocupação e a segurança de quem utiliza a edificação; (Modificado pelo Art. 11º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

II - quando existir mais de uma edificação construída no mesmo lote, devendo estarem concluídas as obras de acesso, passeios, muros, pavimentação e outras julgadas indispensáveis às boas condições de habitabilidade e segurança do imóvel.

Art. 36 - Expedido o Habite-se, o setor de cadastro imobiliário do Poder Executivo Municipal será instruído para atualização das informações sobre o imóvel em questão.

Parágrafo Único – Ficam dispensados da habite-se os imóveis existentes e consolidados anteriormente a 1º de janeiro de 1976, devidamente comprovado e assegurados, ainda, as condições de segurança, solidez, higiene e habitabilidade do imóvel. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

CAPÍTULO III Dos Procedimentos de Controle e Sanções

Art. 37 - No controle de obras, o Poder Executivo Municipal poderá adotar meios capazes de se antecipar às infrações e orientar os interessados quanto à vigência e ao cumprimento das normas urbanísticas e edilícias.

Art. 38 - Qualquer cidadão é parte legítima para denunciar infrações e propor ações destinadas a garantir o cumprimento das normas urbanísticas e edilícias em vigor.

Art. 39 - No exercício do poder de polícia, serão aplicadas pelo órgão municipal competente, através de ato administrativo, nos casos de violação das disposições deste Código, as seguintes sanções ao infrator:

I - embargo - auto de infração que determina a paralisação imediata de uma obra, até a revogação da ordem;

II - multa - sanção pecuniária imposta por infringência à legislação vigente;

III - apreensão de ferramentas ou equipamentos;

IV - cassação de alvará de licença de obras; V - interdição - auto de infração que determina a

proibição imediata de uso de parte ou da totalidade de uma edificação, até a revogação da ordem;

VI - demolição administrativa - auto de infração que determina a destruição total ou parcial de uma obra ou edificação.

§ 1° - As sanções serão dirigidas ao titular da propriedade, posse ou domínio útil do imóvel, sendo a aplicação das sanções precedida de notificação ao infrator.

§ 2° - Aplica-se o embargo da obra nos casos de:

I - obra em andamento sem projeto aprovado e licença de construção, nos termos da lei;

II - desobediência ao projeto aprovado que implique violação às disposições deste Código, especialmente naquilo que diz respeito às diretrizes que norteiam sua aplicação;

III - risco à segurança de pessoas, bens, instalações ou equipamentos, inclusive públicos ou de utilidade pública.

§ 3° - Aplica-se a apreensão de ferramentas ou equipamentos de obra caso o proprietário ou o responsável pela execução da obra ponha resistência ao embargo.

§ 4° - Aplica-se a cassação de alvará de licença de obra, no caso de execução da obra em desacordo com as normas urbanísticas e edilícias.

§ 5° - Aplica-se a interdição da edificação nos casos de:

I - obra ocupada sem o respectivo Habite-se emitido pelo Poder Executivo Municipal;

II - risco à segurança de pessoas, bens, instalações ou equipamentos, inclusive públicos ou de utilidade pública;

III - ameaça à saúde pública. § 6° - A aplicação de uma penalidade não exclui

a aplicação de qualquer outra penalidade prevista neste Código.

Art. 40 - O embargo e a interdição serão comunicados ao interessado estabelecendo-se prazo para o cumprimento das exigências que possam garantir a sua revogação.

§ 1° - A comunicação do embargo e da interdição se fará mediante qualquer das seguintes modalidades:

I - Mediante assinatura de Termo de recebimento pelo responsável pela obra;

II - afixação de notícia no local da obra ou da construção;

III - carta registrada enviada ao interessado; IV - publicação no órgão de imprensa oficial do

município. § 2° - O embargo e a interdição poderão implicar

em cancelamento do alvará de licença e demolição, parcial ou totalmente, da construção no caso de impossibilidade de reversão da situação que justificou a sua aplicação.

Art. 41 - A demolição administrativa, parcial ou totalmente, de uma obra ou edificação será imposta como sanção, às custas dos responsáveis pela construção, nos casos de:

I - incompatibilidade com a legislação vigente que não admita regularização;

II - risco para a segurança pública que, no caso de sua iminência, implicará o seu cumprimento imediato.

§ 1° - A demolição administrativa será comunicada através de notificação, entregue pessoalmente ao interessado, com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas da ação demolitória.

§ 2° - A ação demolitória se fará sem riscos à segurança pública e ao funcionamento dos sistemas urbanos e das redes de serviços públicos.

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Art. 42 - As multas serão fixadas e cobradas em

moeda oficial do Brasil, pelo seu valor nominal, corrigido pelo indexador oficial do poder executivo municipal, vigente na data de seu recolhimento e regulamentada em legislação específica pelo Executivo Municipal.

§ 1° - Sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais, serão aplicadas multas nos seguintes casos, tomando-se em conta a gravidade da infração:

I - Apresentação de documentação para aprovação com indicações falsas - R$ 2.000,00 (dois mil reais);

II - início ou execução de obra de residência unifamiliar sem licença do Poder Executivo - R$ 700,00 (setecentos reais);

III - início ou execução de obra de qualquer outra natureza sem licença do Poder Executivo - R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais);

IV - realização de obra em cada item em desacordo com o projeto aprovado, quando tratar-se de acréscimo de área, admitindo-se 10% (dez por cento) de variação - R$ 500,00 (quinhentos reais);

V - infrações às disposições do Título V deste Código, quanto às condições de segurança e meio ambiente de trabalho nas construções - R$ 700,00 (setecentos reais);

VI - ausência no local da obra do projeto aprovado ou do alvará de licença para construção - R$ 200,00 (duzentos reais);

VII - ocupação de obra ou edificação sem Habite-se - R$ 700,00 (setecentos reais).

§ 2° - Nos casos de reincidência, as multas serão acrescidas, em cada reincidência, de 20% (vinte por cento) do seu valor original.

§ 3° - A aplicação e o pagamento da multa não exime o infrator de outras sanções previstas neste Código, nem da correção dos fatos que geraram a sua imposição.

Art. 43 - O recurso de defesa far-se-á por petição, dentro do prazo de 7 (sete) dias contados da notificação do auto de infração, onde o interessado alegará, de uma só vez, toda matéria que entender útil, juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

§ 1° - A petição mencionará, obrigatoriamente: I - a autoridade julgadora a quem é dirigida; II - a qualificação do interessado e o endereço

para a notificação; III - os dados do imóvel ou a descrição das

atividades exercidas; IV - os motivos de fato e de direito em que se

fundamenta; V - as diligências que o interessado pretende

que sejam efetuadas, desde que justificadas as suas razões;

VI - o objetivo visado, com referência ao auto de infração que questiona.

§ 2° - A impugnação não terá efeito suspensivo da sanção e instaurará a fase contraditória do procedimento.

§ 3° - A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do interessado, a realização das diligências que entender necessárias, fixando-lhe o prazo e indeferirá as consideradas prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

§ 4° - Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará despacho no prazo máximo de 7 (sete) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciando a procedência ou improcedência da impugnação.

Art. 44 - Havendo renúncia à apresentação de defesa ou recurso e a multa sendo paga no prazo do recurso, o valor da multa constante do auto de infração sofrerá a redução de 20% (vinte por cento).

Art. 45 - A apresentação do recurso à decisão administrativa de primeira instância no prazo legal,

suspenderá a exigibilidade da multa até a decisão da autoridade competente.

§ 1° - Uma vez decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo será imediatamente encaminhado à autoridade encarregada de julgar.

§ 2° - Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá determinar a realização de diligência para esclarecer questão duvidosa, bem como solicitar o parecer da Procuradoria Geral do Município.

Art. 46 - O autuado será notificado da decisão da primeira instância através do órgão oficial de imprensa do Município nos mesmos termos do § 1° do Art. 40 deste código.

Parágrafo Único – Mantida a autuação e não sendo pago o valor correspondido no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação da notificação, o órgão de controle urbano levará o débito à inscrição na Dívida do Município e posteriormente à execução judicial. (Acrescido pelo Art. 3º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS PARA AS EDIFICAÇÕES

Art. 47 - A elaboração de projetos e a realização de obras sujeitas às disposições deste Código deverão atender às Normas Técnicas aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

§ 1° - O dimensionamento, o cálculo, a especificação e o emprego de materiais e elementos construtivos deverão assegurar a estabilidade, a segurança, o conforto ambiental e a salubridade das obras, edificações e equipamentos.

§ 2° - É de responsabilidade dos respectivos profissionais o emprego de materiais, elementos ou componentes não consagrados pelo uso, podendo o Poder Executivo Municipal exigir comprovação técnica prévia de bom desempenho daqueles que possam vir a comprometer a qualidade das obras.

Art. 48 - Toda edificação de uso público deverá assegurar condições de acesso, circulação e uso por pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme disposições estabelecidas neste Código e na Norma Técnica Brasileira específica.

CAPÍTULO I Das Condições de Conforto, Habitabilidade e

Segurança Geral nas Edificações

Seção I Dos Compartimentos

Art. 49 - É facultada a compartimentação interna de edificação ou unidade residencial, podendo ser adotada solução de ambientes integrados para diversas funções, exceto banheiros e ambientes onde as exigências de segurança ou conforto ambiental dos usuários exijam a sua vedação e o controle do seu acesso.

§ 1° - A edificação ou unidade residencial deverá ter área útil total de no mínimo 37,00 m2 (trinta e sete metros quadrados), excluídas vagas de garagem e frações ideais de áreas comuns de todo o imóvel.

§ 2° - Nas edificações de uso habitacional temporário, tais como "flats", motéis e "apart-hotéis", a unidade residencial poderá ter área útil total de no mínimo 25,00m2 (vinte e cinco metros quadrados), excluídas vagas de garagens e frações ideais de áreas comuns de todo o imóvel.

Art. 50 - Os ambientes de permanência prolongada de uma edificação, localizados em subsolo, deverão adotar soluções de iluminação e ventilação de acordo com as exigências legais.

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Art. 51 - Os compartimentos e ambientes

deverão ser posicionados na edificação e dimensionados de forma a proporcionar conforto ambiental, térmico e acústico, e proteção contra a umidade, obtida pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes, cobertura, pavimento e aberturas, bem como das instalações e equipamentos.

Art. 52 - Os compartimentos das edificações, para os fins deste Código, são classificados segundo a função preponderante neles exercida, que determinará seu dimensionamento mínimo e necessidade adequada de ventilação e iluminação.

Art. 53 - Os compartimentos deverão atender aos seguinte itens:

I - salas - área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados), de tal forma que permita a inscrição de um círculo de 2,70m (dois metros e setenta centímetros) em qualquer região de sua área de piso;

II - quartos - área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados), de tal forma que permita a inscrição de um círculo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) em qualquer região de sua área de piso;

III - quartos de serviços - área mínima de 6,00m2

(seis metros quadrados) e largura mínima de 2,00m (dois metros).

IV - cozinhas - área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) em qualquer região de sua área de piso;

V - áreas de serviços - área mínima de 3,00m2

(três metros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em qualquer região de sua área de piso;

VI - banheiros - área mínima de 2,80m2 (dois metros e oitenta centímetros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em qualquer região de sua área de piso. (Alterado pelo Art. 12º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

VII – área de serviço – área mínima de 2,50 m2

(dois metros e cinqüenta centímetros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em qualquer região de sua área de piso; (Incluído pelo Art. 12º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

VIII – banheiro de serviço – área mínima de 2,00m2 (dois metros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 1,00 (um metro) em qualquer região de sua área de piso; (Incluído pelo Art. 12º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

IX – lavabo – área mínima de 1,30m2 (um metro e trinta centímetros quadrados), de modo a permitir a inscrição de um círculo de 1,00m (um mtero) em qualquer região de sua área de piso. (Incluído pelo Art. 12º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 54 - Os banheiros de uso público ou coletivo, com previsão de agrupamentos de bacias sanitárias, deverão:

I - dispor de boxes para cada bacia sanitária com área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);

II - estar os boxes separados por divisão com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);

III - terem o acesso aos boxes garantido por circulação com largura não inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);

IV - dispor, no mínimo, de um boxe adaptado ao uso por pessoas portadoras de necessidades especiais, com dimensões mínimas de 1,70m (um metro e setenta centímetros) por 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) ou de acordo com as disposições previstas na respectiva Norma Técnica Brasileira.

Art. 55 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois

metros e oitenta centímetros) e os de permanência transitória, pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

§ 1° - No caso de tetos inclinados, o ponto mais baixo deverá ter altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e o ponto médio, altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

§ 2° - No caso de varandas com tetos inclinados, o ponto mais baixo deverá ter altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e o ponto médio, altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

§ 3° - No caso de porões, com altura igual ou inferior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros), todos os compartimentos serão considerados de permanência transitória.

Art. 56 - Os projetos de habitações econômicas, de iniciativa privada ou governamental, que se caracterizem como projetos de interesse social ou integrantes de conjuntos habitacionais de interesse social, atenderão às seguintes exigências mínimas:

I - as salas terão área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados), de tal forma que permita a inscrição de um círculo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

II - os quartos terão a área mínima de 8,00m2

(oito metros quadrados), de tal forma que permita a inscrição de um círculo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

III - as cozinhas terão área mínima de 4,50m2

(quatro metros quadrados e meio), de tal forma que admita a inscrição de um círculo de 1,60m (um metro e sessenta centímetros);

IV - os banheiros terão área mínima de 2,00m2

(dois metros quadrados), admitindo a inscrição de um círculo de 1,00m (um metro);

V - o pé-direito mínimo será de 2,70m (dois metros e setenta centímetros).

Art. 57 - Nas edificações onde forem previstas unidades imobiliárias com mais de um pavimento, pés-direitos duplos com aproveitamento de mezaninos ou compartimentos em andares intermediários de qualquer natureza, serão respeitados os mesmos limites mínimos de pé-direito estabelecidos neste Código, computando cada um dos compartimentos ou ambientes superpostos para fins de cálculo do gabarito máximo permitido pela legislação municipal, exceto subsolos, pavimentos de garagens, pavimentos de uso comum, térreos ou pilotis.

Parágrafo Único - Serão admitidos mezaninos, nos pavimentos térreos ou de acesso às edificações, destinados exclusivamente a áreas comuns ou de uso coletivo do prédio, desde que ocupem no máximo 60% (sessenta por cento) da área do pavimento imediatamente superior e tenham pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

Seção II Da Implantação, Iluminação e Ventilação dos

Compartimentos

Art. 58 - Sem prejuízo das exigências previstas na legislação municipal que dispõe sobre uso e ocupação do solo, a implantação das edificações no lote estará condicionada ao atendimento destas normas, de forma a assegurar condições adequadas de iluminação e ventilação de seus compartimentos, sem prejuízo à vizinhança.

Parágrafo Único - A implantação da edificação no lote deverá também atender às exigências da legislação ambiental vigente quanto a faixas não edificáveis previstas e ao Plano de Proteção às Margens dos Cursos d'Água.

Art. 59 - Para abertura de vãos de iluminação e ventilação dos compartimentos das edificações, deverão ser mantidos os afastamentos das divisas laterais e de

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fundos do lote previstos no quadro abaixo, excluído o alinhamento dos logradouros públicos.

§ 1° - Nenhum afastamento entre a edificação e as divisas do lote poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), quando a área livre criada for utilizada para a abertura de vãos de iluminação e ventilação dos compartimentos.

§ 2° - Para abertura de vãos de iluminação e ventilação de compartimentos de duas ou mais edificações localizadas em um mesmo lote, deverão ser garantidos, entre elas, o dobro dos mesmos afastamentos previstos no quadro abaixo.

AFASTAMENTOS MÍNIMOS DA EDIFICAÇÃO

No Total de Pavimentos

Afastamento Frontal (m)

Afastamentos Laterias e de

Fundo (m) 1 5,00 1,50 2 5,00 2,00 3 5,00 3,00

4 ou mais * 0,20 x H** 0,25 x H**(lateral) 0,20 x H**(fundo)

(*) afastamento mínimo de 5,00 metros; (**) altura total da edificação, excluindo-se caixa d’água e caixa da escada. (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

NOTA: Mediante Resolução Nº 003/2008-CMDU, publicado no D.O.M nº 1943, de 17/04/08, as edificações compostas de um único nível de pilotis + 3 pavimentos-tipo, são enquadradas como edificações horizontais de 3 pavimentos;

Não se enquadram neste caso previsto as edificações que possuam embasamentos na forma do §3º. do Art. 63 da Lei No. 672/02;

Considerando a inexistência de previsão no Quadro de Afastamentos Mínimos da edificação, segundo o Art. 59 da Lei No. 673/02, para os casos de um único nível de pilotis + 3 pavimentos-tipo, que possuem altura da edificação igual a 4 pavimentos, considerar que os afastamentos laterais e de fundos sejam de 4 metros, permanecendo o afastamento frontal de 5 metros.

Será computado para o gabarito da edificação, os pilotis nas edificações horizontais na forma do Art. 63 da Lei Nº 672/02;

Considera-se pilotis para esta resolução a área livre formada pelos espaços vazios entre os pilares de sustentação de pavimento elevado, podendo conter pequenas áreas de apoio ao funcionamento da edificação principal, não sendo admitidos mezaninos.

Art. 60 - Será admitida a ventilação e iluminação dos compartimentos por meio de áreas internas à edificação apenas para edifícios com até 4 (quatro) pavimentos e desde que atendidas às condições a seguir.

§ 1° - As áreas internas destinadas à iluminação e ventilação dos compartimentos deverão ser descobertas e poderão ser abertas, quando não possuírem uma de suas laterais ou faces, e fechadas quando constituírem um prisma.

§ 2° - As áreas internas à edificação, destinadas à iluminação e ventilação dos compartimentos deverão obedecer ao seguinte dimensionamento mínimo, em função do número de pavimentos ou da altura máxima da edificação:

DIMENSIONAMENTO MÍNIMO DAS ÁREAS INTERNAS À EDIFICAÇÃO PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS

COMPARTIMENTOS

No Total de Pavimentos

Altura Máxima (m)

Área Interna Aberta (m2)

Área Interna Fechada (m2)

1 a 2 4,00 a 7,00 8,00 9,00 3 10,00 a 12,00

9,00 10,00

4 12,00 a 15,00

10,00 11,00

§ 3° - As áreas internas destinadas à iluminação

e ventilação dos compartimentos de permanência prolongada deverão permitir a inscrição de um círculo de, no mínimo, 3,0m (três metros) de diâmetro.

Art. 61 - As aberturas para iluminação dos compartimentos de permanência prolongada deverão ter área equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área do compartimento.

Parágrafo Único - Para o caso de compartimentos de permanência prolongada iluminados por áreas internas à edificação, a proporção será de 25% (vinte e cinco por cento) da área do compartimento.

Art. 62 - As aberturas para iluminação dos compartimentos de permanência transitória deverão ter área equivalente a, no mínimo, 15% (quinze por cento) da área do compartimento.

Parágrafo Único - Para o caso de compartimentos de permanência transitória iluminados por áreas internas à edificação, a proporção será de 18% (dezoito por cento) da área do compartimento.

Art. 63 - As aberturas para ventilação deverão corresponder a, no mínimo, 50% (cinquênta por cento) das áreas mínimas destinadas à iluminação dos compartimentos. (Alterado pelo Art. 13º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 64 - Todos os compartimentos de permanência prolongada, assim como os banheiros das edificações à habitação de serviços, deverão ter abertura comunicando diretamente com o exterior da edificação. (Alterado pelo Art. 13º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Parágrafo único – Serão dispensadas de ventilação e iluminação direta as copas, cozinhas e quartos de empregados, ventilados e iluminados através de área de serviço, desde que o vão destinado a estes fins, seja, no mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) da área do maior compartimento a ser atendido. (Incluído pelo Art. 13º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 65 - Será permitida a iluminação artificial e a ventilação indireta ou induzida para cozinhas, de edifícios não residenciais, lavanderias, circulações vestiários e lavabos, desde que atendidas às normas técnicas específicas para dimensionamento de dispositivos apropriados a tais fins:

I - através de dutos de exaustão horizontal com seção de área mínima igual a 0,25m2 (vinte e cinco centímetros quadrados) e dimensões não inferiores a 0,25m (vinte e cinco centímetros) e comprimento máximo de 5,0m (cinco metros) até o exterior, se tiver uma única saída, ou de 15,0m (quinze metros), caso disponha de aberturas para o exterior nas duas extremidades do duto;

II - através de duto de exaustão vertical com seção de área mínima igual a 6% (seis por cento) da altura total do duto e dimensões não inferiores a 0,60m (sessenta centímetros), que deverá dispor de tomada de ar na base, aberta diretamente para o exterior ou indiretamente para duto horizontal com seção mínima igual à metade da seção do duto vertical e saída de ar superior, situada a, no mínimo, 1,00m (um metro) acima da cobertura, com aberturas em lados opostos de, no mínimo, área igual a da seção do duto;

III - através de meios mecânicos dimensionados de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras.

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Art. 66 - Os banheiros e quartos de serviço

poderão ter vãos iluminados e ventilados indiretamente através dos vãos das áreas de serviços.

Art. 67 - Para compartimentos destinados a atividades especiais, que por sua natureza não possam ter aberturas para o exterior, serão admitidas iluminação e ventilação artificiais, desde que justificadas pela natureza das atividades e dimensionadas de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras.

Seção III Dos Acessos e Circulações nas Edificações

Art. 68 - Os espaços destinados ao acesso e circulação de pessoas, tais como vãos de portas, passagens, vestíbulos e corredores classificam-se em:

I - de uso privativo - quando se destinarem às unidades residenciais unifamiliares e às edificações em geral ou a seus compartimentos de uso restrito;

II - de uso coletivo - quando se destinarem ao uso público ou coletivo, com acesso ao público em geral.

Art. 69 - Os espaços de circulação de uso privativo deverão ter largura mínima de 0,85m (oitenta e cinco centímetros) e os espaços de circulação de uso coletivo deverão ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Parágrafo Único - As circulações de uso coletivo com compartimento superior a 10m (dez metros) deverão ter acrescido à largura mínima, estabelecida no caput, 0,07m (sete centímetros) por cada metro de compartimento excedente até o limite de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros). (Alterado pelo Art. 14º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 70 - Nas edificações de acesso público, pelo menos um dos acessos ao interior da edificação e um dos itinerários de comunicação interna das dependências ou serviços deverão estar livres de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de necessidades especiais, de acordo com o que dispõe a Norma da ABNT.

Art. 71 - Os vãos de acesso às edificações e aos compartimentos de permanência prolongada deverão ter largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros).

Art. 72 - O hall social e de serviços, nas edificações providas de escada de escape, deverão ser interligados.

Parágrafo único – A interligação será dispensada caso as edificações sejam providas de elevador de emergência.

Subseção I Das Escadas e Rampas

Art. 73 - As escadas de segurança ou de escape deverão atender aos seguintes requisitos:

I - ter degraus com altura mínima de 0,16m (dezesseis centímetros) e máxima de 0,19m (dezenove centímetros) e piso com profundidade mínima de 0,27m (vinte e sete centímetros) e máxima de 0,33m (trinta e três centímetros);

II - ser construídas com material incombustível e piso com acabamento antiderrapante;

III - Ser dotadas de corrimão contínuo, em ambos os lados, quando o desnível entre pisos for superior a 1,0m (um metro);

IV - não ser dotadas de qualquer tipo de dispositivo, equipamento ou tubulação que possibilitem a expansão de fogo ou fumaça para o seu ambiente;

V - ter o patamar de acesso ao pavimento no mesmo nível do piso da circulação;

VI - ter lanços retos e patamares intermediários quando houver mudança de direção ou quando exceder a 16 (dezesseis) degraus;

VII - ser dispostas de forma a assegurar passagem de pessoas com altura livre igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

VIII - Dispor de iluminação e ventilação que possibilite a circulação com segurança;

IX – Possuir corrimão intermediário, quando a largura for igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta centímetros), garantindo largura mínima de 1,20 (um metro e vinte centímetros) para cada lance.

Parágrafo Único - Além das exigências impostas no caput, as escadas de escape deverão atender às normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 74 - A largura mínima admitida para as escadas de uso público ou coletivo é de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Parágrafo Único - As escadas de uso privativo, desde que localizadas dentro de uma unidade residencial unifamiliar, bem como àquelas de uso eventual, poderão ter largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros).

Art. 75 - Escadas do tipo marinheiro ou em leque somente serão admitidas quando de uso privativo ou eventual, para acesso a compartimentos ou instalações de serviços tais como casas de máquinas, torres ou depósitos. (Alterado pelo Art. 15º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 76 - Em cada pavimento nenhum ponto poderá distar de mais de 35,0m (trinta e cinco metros) da escada mais próxima.

Art. 77 - Em edificações verticais com altura igual ou superior a 12,00m (doze metros), será obrigatória a construção de escadas de emergência, atendendo aos requisitos previstos na legislação específica do Corpo de Bombeiros.

Art. 78 - As rampas poderão ser construídas em substituição às escadas ou para garantir o acesso por pessoas portadoras de necessidades especiais, devendo atender às disposições previstas na respectiva Norma Técnica Brasileira.

Subseção II Das Garagens e Estacionamentos para Guarda de

Veículos

Art. 79 - As garagens e os estacionamentos atenderão às seguintes exigências básicas:

I - as faixas de manobras de veículos terão largura mínima de 5,0m (cinco metros);

II - os estacionamentos de uso público ou coletivo terão área de acumulação, acomodação e manobra para veículos calculada para comportar, no mínimo, 3% (três por cento) da sua capacidade;

III - as rampas para veículos terão declividade máxima de 15% (quinze por cento), sendo admitida a declividade de até 20% (vinte por cento) em trechos de rampa com comprimento máximo de 10,0m (dez metros);

IV - nos acessos às garagens e aos estacionamentos coletivos ou de edificações de uso residencial multifamiliar, as rampas para veículos deverão ser iniciadas com uma distância mínima de 2,0m (dois metros) do alinhamento para dentro do terreno;

V – nas edificações de uso residencial unifamiliar a rampa de acesso deverá ser iniciada, no mínimo, a partir do alinhamento para o interior do terreno.

Art. 80 - O cálculo do número de vagas de garagem ou de estacionamento exigidas nas edificações, segundo seu uso e suas atividades, será feito de acordo com o estabelecido na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

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Art. 81 - O número de vagas para portadores de

necessidades especiais deverá atender às seguintes proporções:

I - 3% (três por cento) nos estacionamentos de 10 (dez) a 100 (cem) vagas e no mínimo 1 (uma) vaga,

II - 1% (um por cento) nos estacionamentos com mais de 100 (cem) vagas e no mínimo 2 (duas) vagas.

Art. 82 - As edificações de uso comercial, de serviços ou industrial com previsão de armazenagem de material, segundo seu porte e suas atividades, deverão ser dotadas de área para carga e descarga de material, de acordo com o estabelecido na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 83 - O dimensionamento de vagas para garagem ou estacionamento de veículos deverá atender ao que segue:

I - a vaga para automóveis em garagem ou estacionamento privativo ou coletivo terá dimensões mínimas de 2,50m (dois metros e meio) de largura, 5,0m (cinco metros) de comprimento e altura de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);

II - a vaga para automóveis de pessoas portadoras de necessidades especiais em garagem ou estacionamento coletivo deverá observar as dimensões especificadas nas Normas Técnicas da ABNT;

III - a vaga para motocicletas e motonetas em garagem ou estacionamento coletivo terá dimensões mínimas de 1,0m (um metro) de largura, 2,0m (dois metros) de comprimento e altura de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

IV - a vaga para caminhões de até 6,0t (seis toneladas) em garagem ou estacionamento privativo ou coletivo terá dimensões mínimas de 3,0m (três metros) de largura, 7,50m (sete metros e meio) de comprimento e altura de 3,50m (três metros e meio);

V - a vaga para ônibus e caminhões com mais 6,0t (seis toneladas) em garagem ou estacionamento privativo ou coletivo terá dimensões mínimas de 3,50m (três metros e meio) de largura, 12,0m (doze metros) de comprimento e altura de 3,50m (três metros e meio).

Art. 84 - Será admitida a localização de vagas de garagem para guarda de veículos nos subsolos, enterrados ou semi-enterrados, das edificações que poderão ocupar toda a área do terreno, a exceção da área correspondente ao afastamento frontal mínimo e taxa de permeabilidade estabelecidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo para o imóvel.

Seção IV Das Edículas

Art. 85 - Será admitida a construção de edículas dentro de lote urbano, como anexo de qualquer tipo de edificação, desde que atendidas às normas deste Código e às seguintes exigências:

I - afastamento frontal de acordo com o estabelecido na Lei de Uso e Ocupação do Solo;

II - afastamento dos limites laterais e de fundos do terreno de, no mínimo 1,50m (um metro e meio) para as empenas que dispuserem de vãos de ventilação e iluminação;

III - altura máxima de 4,00m (quatro metros) no ponto de encontro na divisa de muro, quando colada nas divisas. (Alterado pelo Art. 16º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

CAPÍTULO II Do Relacionamento dos Imóveis com o Espaço Público

e a Vizinhança

Art. 86 - Sem prejuízo de outras disposições pertinentes da legislação, serão respeitadas as seguintes condições urbanísticas e ambientais de relacionamento dos imóveis com o espaço público adjacente e com a vizinhança:

I - nenhum elemento construtivo poderá avançar sobre a superfície, o espaço aéreo ou o espaço subterrâneo dos logradouros públicos ou dos imóveis vizinhos, tomando-se como referências os alinhamentos oficiais dos logradouros públicos e os limites dos lotes contíguos;

II - fica proibido o despejo de águas pluviais recolhidas no espaço aéreo dos lotes, inclusive de beirais, diretamente nos logradouros públicos e nos imóveis vizinhos, devendo estas serem conduzidas através de dutos próprios à rede pública de drenagem ou servidões oficiais internas dos quarteirões, quando existirem;

III - a altura máxima dos muros divisórios construídos nos limites frontais dos lotes será de 3,0m (três metros);

IV - deverão ser observadas as disposições contidas na Lei de Uso e Ocupação do Solo de área mínima permeável do terreno para drenagem natural de águas pluviais precipitadas no imóvel;

V - o nivelamento das edificações nos lotes, em relação ao greide dos logradouros de acesso, será feito de modo a facilitar o escoamento de águas pluviais e esgotos sanitários por gravidade para as respectivas redes públicas, implantadas ou previstas;

VI - é obrigatória a manutenção de placas de identificação dos imóveis, de acordo com numeração e padrão oficial estabelecidos pelo Poder Executivo Municipal;

VII - os acessos de veículos aos prédios deverão ser projetados de modo que a soma total das larguras das faixas de entradas ou saídas não ultrapasse 6,0m (seis metros), sendo obrigatória a instalação de sinaleiras para pedestres, nos casos de oficinas e concessionárias de automóveis, garagens ou estacionamentos com mais de 6 (seis) vagas para veículos;

VIII - é obrigatória a instalação de caixa coletora de correspondência em local acessível dos imóveis para utilização pelo serviço de correios, exceto em imóveis constituídos na forma de condomínios;

IX - nos estabelecimentos que abriguem atividades capazes de produzir ruído, com som amplificado, em áreas residenciais, é obrigatório o isolamento acústico dos respectivos recintos

CAPÍTULO III Das Instalações Prediais

Seção I Das Instalações Sanitárias

Art. 87 - O projeto e a execução de obras de instalações de água e esgotos obedecerão, além das Normas Técnicas Brasileiras pertinentes, às disposições das normas estaduais e municipais vigentes.

Parágrafo Único - Incluem-se no caput o projeto e a realização de obras, para fins públicos ou privados, de:

I - instalações domiciliares de água, incluindo poços de abastecimento em áreas não providas de rede pública;

II - instalações de esgotos, incluindo soluções de destino final em áreas não providas de rede pública;

III - piscinas.

Art. 88 - O projeto e a realização de obras de edificações, naquilo que se refere à coleta, ao acondicionamento e ao tratamento primário de resíduos sólidos, além das disposições da Lei Orgânica do Município, do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus e da legislação que dispõe sobre parcelamento, uso e ocupação do solo urbano, deverão atender às seguintes exigências:

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I - é vedada a instalação e utilização de

incineradores de resíduos sólidos nas edificações, podendo a incineração somente ser realizada, em locais e condições apropriadas, pela autoridade competente no assunto;

II - os locais destinados ao depósito dos resíduos sólidos nas edificações deverão ter acesso direto a partir do logradouro público, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros), pisos e paredes revestidos com material impermeável e proteção contra emanação de odores e penetração de animais.

§ 1° - A coleta, o acondicionamento e o tratamento primário dos resíduos industriais serão objeto de exigências, caso a caso, pelo órgão municipal competente, com a interveniência do órgão competente estadual, conforme o tipo e o volume dos resíduos produzidos.

§ 2° - Serão estimuladas soluções de coleta, acondicionamento e tratamento primário nas edificações que promovam o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos sólidos.

Seção II Das Instalações de Energia e Telecomunicações

Art. 89 - O projeto e a execução de instalações elétricas nas edificações deverão atender às Normas Técnicas Brasileiras e às disposições da legislação estadual e municipal pertinente.

Art. 90 - Os botijões, cilindros e recipientes em geral de armazenamento de gás domiciliar ou industrial deverão ser instalados no pavimento térreo e em área externa aberta e ventilada da edificação, em condições de fácil acesso do logradouro público, excluídas as residências unifamiliares.

Art. 91 - As antenas de televisão ou telecomunicações, bem como pára-raios ou qualquer outra estrutura técnica especial instalada nas edificações, deverão estar integradas à sua arquitetura, de modo a favorecer boas soluções paisagísticas para o ambiente urbano da cidade.

§ 1° - Será admitida a instalação de antenas de serviços de telecomunicação sobre os telhados das edificações, desde que observada a altura máxima de 5,0m (cinco metros) acima da laje de cobertura do último pavimento.

§ 2° - Não será admitida a instalação de antenas em edificações ou em estruturas de sustentação localizadas a uma distância inferior a 30,0m (trinta metros) de outra edificação com altura superior, salvo em casos que tenham sido autorizados pela Agência Nacional de Telecomunicações.

Seção III Das Instalações de Segurança

Art. 92 - Além dos casos previstos nas normas estaduais e municipais, será obrigatória a instalação de pára-raios em:

I - edificações com altura igual ou superior a 12,0m (doze metros), medida da cota de soleira até a linha de cumeeira da cobertura;

II - hospitais; III - aeroportos e estações terminais de

transportes em geral; IV - Escolas, creches, auditórios, cinemas,

teatros, casas de espetáculos, estádios de esportes, templos religiosos, penitenciárias e outros locais sujeitos à aglomeração de pessoas, a critério do Corpo de Bombeiros do Estado do Amazonas.

Parágrafo Único - O projeto e a instalação de pára-raios atenderá às Normas Técnicas Brasileiras específicas sobre o assunto.

Seção IV Dos Elevadores

Art. 93 - Os elevadores, ou qualquer outro equipamento mecânico de transporte vertical, não poderão constituir-se no único meio de circulação e acesso às edificações e seus distintos pavimentos.

Art. 94 - As edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos, incluindo pilotis, ou que apresentarem altura superior a 12,0m (doze metros) em relação à cota de soleira do pavimento de acesso, deverão ser obrigatoriamente servidas por 1 (um) elevador de passageiros.

Art. 95 - As edificações com mais de 8 (oito) pavimentos, incluindo pilotis, medidos da soleira do pavimento de acesso ao topo da laje de teto do último pavimento, deverão ser obrigatoriamente servidas por 2 (dois) elevadores de passageiros.

Art. 96 - Nas edificações de uso público deverá ser garantido o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais a todos os pavimentos e seus compartimentos, através de rampas adequadas e de elevadores segundo as Normas Técnicas Brasileiras específicas, devendo ser instalado pelo menos 1(um) elevador adaptado para esta finalidade.

Art. 97 - Nos poços de elevadores somente será permitida a passagem de fiação elétrica indispensável ao próprio funcionamento do sistema.

Art. 98 - Os espaços de circulação fronteiros às portas dos elevadores, em qualquer andar, não poderão ter largura inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

Art. 99 - Na instalação dos elevadores deverão ser observados os requisitos previstos nas respectivas Normas Técnicas Brasileiras, devendo ser dotados de sistemas de segurança que garantam sua movimentação em caso de pane ou falta de energia elétrica.

Art. 100 - Os elevadores de serviço e carga deverão satisfazer às normas previstas para elevadores de passageiros, no que lhes for aplicável e com as adaptações adequadas conforme as condições especificadas.

Art. 101 - Os elevadores de carga deverão dispor de acessos próprios, independentes e separados dos corredores, passagens ou espaços de acesso aos elevadores de passageiros.

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS

EDIFICAÇÕES POR USO

Art. 102 - Além das demais disposições deste Código, especialmente as Disposições Gerais para Edificações, o projeto dos edifícios, em função de sua finalidade ou do seu uso, deverá observar as disposições a seguir.

CAPÍTULO I Das Edificações para Residência Permanente

Seção I Das Residências Unifamiliares

Art. 103 - A habitação poderá dispor de ambientes integrados, exceto as instalações sanitárias e ambientes para os quais seja necessária a vedação e o controle de acesso, a fim de garantir condições de segurança ou conforto ambiental dos usuários, nos termos do disposto no Art. 49 deste Código.

Parágrafo único – As edificações residenciais unifamiliares em lotes cuja área seja igual ou inferior a

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800,00m2 (oitocentos metros quadrados) ficam dispensadas da taxa de permeabilidade mínima. (Incluído pelo Art. 17º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Seção II Das Vilas

Art. 104 - Será permitida a implantação de vilas dentro da Área Urbana, desde que observadas as normas deste Código e atendidos aos seguintes parâmetros:

I - conter um máximo de 40 (quarenta) unidades residenciais;

II - ocupar terreno de, no máximo, 10.000,00m2

(dez mil metros quadrados), observados os afastamentos para os limites do lote; (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

III - respeitar o CAMT e demais parâmetros estabelecidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para o terreno, limitando-se a altura máxima da edificação em 8,00m (oito metros); (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

IV - observar a taxa máxima de ocupação do terreno total de 60% (sessenta por cento); (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

V - ocupar área de terreno por unidade residencial de, no mínimo, 60,00m2 (sessenta metros quadrados);

VI - via interna de circulação de veículos com largura mínima de 6,0m (seis metros), acrescida de 1,50m (um e cinquênta metros) para a circulação de pedestres nas faixas frontais às edificações; (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

VII – via exclusiva de circulação de pedestres com largura mínima de 3,00m (três metros), quando não houver circulação de veículos; (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

VIII - dispor de vagas para estacionamento de veículos na proporção de 1 (uma) vaga para cada unidade residencial, para uso dos moradores e 1(uma) vaga para cada 10 (dez) unidades residenciais para uso de visitantes; (Alterado pelo Art. 18º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

IX – reservar 5% (cinco por cento) do terreno para áreas verdes, nas vilas com mais de 30 (trinta) unidades, não sendo admitida a coincidência de áreas verdes com áreas de preservação permanente. (Incluído pelo Art. 13º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Seção III Dos Condomínios de Unidades Autônomas

Art. 105 - Será permitida a implantação de condomínios, instituídos por unidades autônomas ou lotes urbanizados para fins residenciais, na forma estabelecida nos artigos 1o e 8o da Lei Federal n° 4.591, de 16 de dezembro de 1964, na Área Urbana e na Área de Transição da cidade de Manaus. (Alterado pelo Art. 19º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 106 - Na implantação de condomínios de unidades autônomas deverão ser observados os seguintes parâmetros:

I - ocupar terreno de, no máximo, 120.000,0m2

(cento e vinte mil metros quadrados); II – cada unidade residencial deverá ocupar

lote com área mínima de 200,00m2 (duzentos metros quadrados), observadas as dimensões mínimas de lotes estabelecidas na Lei de Parcelamento do Solo; (Alterado pelo Art. 20º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

III - via interna de circulação com largura mínima de 10,0m (dez metros), incluindo passeios de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

IV - dispor de vagas para estacionamento de veículos na proporção de 1(uma) vaga para cada unidade

residencial, para uso dos moradores e 1(uma) vaga para cada 4 (quatro) unidades residenciais para uso de visitantes;

V – nos condomínios com mais de 20 (vinte) unidades residenciais, destinação obrigatória de pelo menos 5% (cinco por cento) da área total do terreno para implantação de áreas arborizadas e de pelo menos 5% (cinco por cento) para áreas de esporte e de lazer, não sendo admissível a coincidência dessas com áreas de preservação permanente, além de atender aos mesmos requesitos dispostos no artigo 113 deste Código, estabelecidos para agrupamentos de edificações; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

VI - afastamento mínimo entre edificações de unidades residenciais distintas deverá obedecer ao cálculo da soma dos afastamentos frontais, laterais e de fundos mínimos exigidos para dois imóveis, de acordo com as normas da Lei de Uso e Ocupação do Solo e as disposições deste Código.

§ 1° - Ficam excluídos da obrigatoriedade de atendimento aos parâmetros acima os condomínios constituídos por até 05 (cinco) unidades habitacionais independentes em edifícios isolados, agrupados por até 05 (cinco) unidades habitacionais independentes em edifícios isolados, agrupados, geminados e/ou superpostos, observados os afastamentos para os limites do lote. (Incluído pelo Art. 20º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

§ 2° - Somente será permitida área superior definida no inciso I deste artigo se houver expressa anuência do CMDU, baseada em parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle urbano, proferido em regular processo administrativo (Incluído pelo Art. 20º da Lei 751 de 11/03/04, D.O.M. Nº 956 – REPUBLICAÇÃO, NO QUAL FOI VETADO, MAS MANTIDA PELA CMM NO D.O.M. Nº 967 DE 26/03/04)

Art. 107 - Os projetos para condomínios de unidades autônomas com 48 (quarenta e oito) ou mais unidades residenciais deverão ser submetidos à consulta prévia dos órgãos municipais responsáveis pelo planejamento urbano, meio ambiente e pelo sistema viário urbano.

Art. 108 - As áreas verdes dos condomínios de unidades autônomas estarão sujeitas ao controle do órgão municipal responsável pela proteção ambiental, sendo consideradas Zonas de Controle Ambiental.

Seção IV Das Edificações Residenciais Multifamiliares

Art. 109 - As edificações residenciais multifamiliares com 8 (oito) unidades habitacionais ou mais, ou com área total construída superior a 800,00m2 (oitocentos metros quadrados), deverão dispor de:

I - hall de entrada com previsão para instalação de serviço de portaria;

II - local para reuniões e abrigo da administração;

III - local para recreação dos moradores, em condições de segurança, com área contínua, não compartimentada, calculada na proporção de 1,0m2 (um metro quadrado) por compartimento habitável do prédio, garantindo-se o mínimo de 40,0m2 (quarenta metros quadrados) e que permita a inscrição de um círculo de 5,0m (cinco metros) de diâmetro em qualquer região de sua área de piso;

IV - sanitários e vestiários para empregados e pessoal em serviço.

Art. 110 - O comprimento máximo das edificações residenciais multifamiliares não poderá exceder de 45,0m (quarenta e cinco metros) em qualquer de seus lados.

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Seção V

Dos Grupamentos de Edificações

Art. 111 - Será permitida a implantação de grupamento de edificações dentro da área urbana, nos locais estabelecidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Parágrafo Único - Para efeito deste Caput, considera-se grupamento de edificações a implantação de duas ou mais edificações multifamiliares em um mesmo lote.

Art. 112 - Os grupamentos de edificações com 8 (oito) unidades habitacionais ou mais, ou com área total construída superior a 800,0m2 (oitocentos metros quadrados), deverão atender ao disposto no artigo 108 deste Código.

Art. 113 - O licenciamento de grupamento de edificações em terrenos com mais de 10.000,00 m2 (dez mil metros quadrados) dependerá de cessão gratuita ao Município de um lote destinado ao equipamento comunitário, que atenda ao seguinte: (Errata I D.O.M. Nº 660 de 20/12/02).

I - ser localizado de frente para logradouro público;

II - apresentar forma regular e testada mínima de 20,0m (vinte metros);

III - ter área equivalente a 5% (cinco por cento) da área total do terreno;

IV - apresentar declividade máxima de 10% (dez por cento).

§ 1° - O lote a ser destinado ao equipamento comunitário poderá ser desmembrado da área do terreno do grupamento ou estar localizada próxima à gleba do empreendimento, desde que viabilize, em melhores condições, o equipamento comunitário requerido pelo Poder Executivo Municipal. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§ 2° - O lote a ser doado ao Município deverá estar perfeitamente delimitado e caracterizado no projeto do grupamento.

§ 3° - Será admitida a substituição da área destinada à implantação de equipamento comunitário por pagamento em dinheiro. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§ 4° - O Pagamento em dinheiro será equivalente ao valor do terreno exigido para a implantação do equipamento comunitário, devendo ser calculado de acordo com os preços unitários estabelecidos na Planta Genérica de Valores de Manaus e recolhido ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§ 5° - A alternativa de pagamento em dinheiro ou de destinação de área fora da gleba poderá ser concedida por ato do Poder Executivo, mediante parecer do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, desde que não acarrete nenhum tipo de ônus para o Município. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 114 - O grupamento de edificações terá vias internas descobertas, para pedestres e veículos, com largura suficiente para atender ao número total de edificações, excluídas as que, dispondo de acesso direto para logradouro público, distem até 20,0m (vinte metros) deste.

§ 1° - As características das vias internas para veículos, quando servirem de acesso a duas ou mais edificações, atenderão ao disposto na Lei de Parcelamento do Solo Urbano.

§ 2° - As vias internas para pedestres, isoladas ou que acompanhem as vias internas para veículos, devem ser faixas contínuas com largura mínima de 2,0m (dois metros), dispostas de cada lado e em toda a extensão das

vias internas, desde o logradouro público e prolongando-se até o acesso de cada edificação.

Art. 115 - Ressalvada a possibilidade de desmembramento, na forma da lei, cada grupamento, em relação ao lote, será sempre um condomínio indivisível, ao qual estarão definitiva e obrigatoriamente afetos o beneficiamento, a conservação e a manutenção das partes comuns, sendo as vias internas consideradas vias particulares.

Art. 116 - O grupamento poderá ser executado parceladamente, sendo permitida a implantação do grupamento de edificações, em caráter evolutivo, desde que:

I - Na etapa inicial sejam construídas as instalações mínimas, de uso comum, previstas na legislação;

II - Seja apresentado para aprovação o projeto completo do grupamento de edificações a ser implantada;

III - Seja apresentado para aprovação do órgão licenciador a proposta de implantação evolutiva do grupamento de edificações; e

IV - Seja emitida certidão de Habite-se parcial por cada etapa concluída.

CAPÍTULO II Das Demais Edificações

Seção I Das Edificações para Residência Temporária e

Hospedagem

Art. 117 - Os estabelecimentos de hospedagem, além das demais disposições aplicáveis deste Código, do Código Sanitário de Manaus, da legislação vigente e das Normas Técnicas Brasileiras, deverão atender às seguintes exigências mínimas:

I - obrigatória a existência de ambiente de estar para utilização dos hóspedes, vestíbulo de entrada com local para portaria e recepção;

II - deverão dispor de ambiente para refeições ou de restaurante, na proporção de 1,0m2 (um metro quadrado) por dormitório;

III - deverão dispor de banheiros privativos ou coletivos, para os hóspedes;

IV - se os dormitórios não forem dotados de banheiros privativos, deverá ser instalado um lavatório em cada dormitório e os banheiros coletivos serão separados por sexo;

V - deverão dispor de banheiros e vestiários para os empregados, separados por sexo;

VI - todas as instalações de serviço deverão ter acesso independente às destinadas aos hóspedes.

Art. 118 - Nos locais de trabalho sujeitos às disposições da Consolidação das Leis do Trabalho, é obrigatória a observância das Normas Regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho.

Seção II Das Edificações para Produção e Armazenagem

Art. 119 - O projeto e a construção de edificações, estabelecimentos ou compartimentos, destinados à armazenagem, acondicionamento, conservação, preparo, fabricação, manipulação, transporte e comercialização de gêneros alimentícios ou medicamentos, bem como de locais onde se exerçam atividades que direta ou indiretamente possam interferir na saúde individual ou coletiva, deverão atender às disposições da legislação relativa à vigilância sanitária, inclusive o Código Sanitário de Manaus.

§ 1° - Incluem-se entre as edificações e estabelecimentos mencionados acima, além das indústrias, as farmácias, drogarias, açougues, bares, restaurantes, lanchonetes, churrascarias, pastelarias, pizzarias, mercados, supermercados e congêneres, unidades de

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saúde médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial, bem como toda e qualquer atividade que mantenha reservatórios de água, piscinas, cozinhas ou sanitários voltados para o atendimento público ou ainda produzam rejeitos, efluentes ou resíduos de qualquer natureza.

§ 2° - As edificações e estabelecimentos mencionados, conforme o tipo de atividade e o número de trabalhadores, deverão dispor de instalações complementares, tais como vestiário, refeitório, ambulatório e creche, de acordo com o estabelecido na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Normas Regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho.

Seção III Das Edificações para Fins Comerciais

Art. 120 - As edificações para fins comerciais, além das demais disposições aplicáveis deste Código, do Código Sanitário de Manaus, da legislação vigente e das Normas Técnicas Brasileiras, deverão atender às seguintes exigências:

I - as áreas de atendimento das lojas deverão ter área mínima de 12,0m2 (doze metros quadrados) de tal forma que permita a inscrição de um círculo de 2,70m (dois metros e setenta centímetros) em qualquer região de sua área de piso;

II - deverão ter, em cada pavimento, sanitários separados por sexo, proporcionais ao movimento previsto de usuários permanentes e visitantes.

Art. 121 - Os bares, restaurantes e congêneres, além de vestiários para os trabalhadores, terão sanitários separados por sexo localizados de tal forma que assegure fácil acesso ao público.

Seção IV Das Oficinas e Garagens de Veículos

Art. 122 - As oficinas e garagens de veículos, além das demais disposições aplicáveis deste Código, da legislação vigente e das Normas Técnicas Brasileiras, deverão atender às seguintes exigências:

I - proibida a utilização de material combustível na edificação;

II - os pisos serão executados com material lavável e impermeável;

III - haverá banheiros e vestiários para os trabalhadores, separados por sexo;

IV - haverá muro divisório com terrenos vizinhos, com altura mínima de 2,0m (dois metros);

V - haverá proteção contra interferências dos processos de trabalho adotados no estabelecimento para a segurança, o conforto e a qualidade ambiental na vizinhança e nos logradouros públicos adjacentes;

VI - os despejos de óleo deverão passar por caixa de areia e caixa separadora de óleo antes de serem lançados na rede pública de esgotos sanitários ou outro destino, de acordo com as exigências do órgão municipal responsável pelo meio ambiente.

Parágrafo Único - Será permitida a construção de garagens e oficinas integradas a estabelecimentos industriais e de armazenagem.

Art. 123 - Os serviços de abastecimento, lavagem e lubrificação existentes nas garagens e oficinas estarão sujeitos às normas relativas aos Postos de Abastecimento e de Serviços de Veículos deste Código.

Art. 124 - Não será admitida a instalação de garagens e oficinas em subsolo ou em pavimentos semi-enterrados.

Seção V Dos Postos de Abastecimento e de Serviços de

Veículos

Art. 125 - Os postos de abastecimento de combustível, de lubrificação e lavagem de veículos, além das demais disposições aplicáveis deste Código, da legislação vigente e das Normas Técnicas Brasileiras, deverão atender às seguintes exigências:

I – lotes com testada mínima de 30,0m (trinta metros) e área não inferior a 900,0m2 (novecentos metros quadrados);

II - as bombas abastecedoras de combustível serão afastadas, no mínimo, 5,0m (cinco metros) do alinhamento do logradouro público;

III - as coberturas das bombas abastecedoras de combustível não poderão ultrapassar os alinhamentos e demais limites do terreno;

IV - as edificações necessárias ao funcionamento do estabelecimento serão afastadas, no mínimo, 4,0m ( quatro metros) das bombas abastecedoras de combustíveis e deverão respeitar os afastamentos frontais, laterais e de fundos estabelecidos neste Código e na Lei de Uso e Ocupação do Solo;

V - haverá muro divisório com terrenos vizinhos, com altura mínima de 2,0m (dois metros);

VI - haverá banheiros exclusivos para usuários e vestiários para os empregados, ambos separados por sexo;

VII - deverá haver via fronteiriça ao posto, coincidente com o afastamento frontal, liberada ao trânsito de pedestres e de veículos, que não poderá ser utilizada como pátio de estacionamento ou de manobras;

VIII - os pisos das áreas de acesso, circulação, abastecimento e serviços deverão ser revestidos de material resistente ao desgaste de solventes, impermeável e antiderrapante;

IX - serão providos de canaletes nos pisos, para coleta das águas, acompanhando toda a extensão do alinhamento do terreno junto ao logradouro público, e quando necessário provido de grelhas;

X - Nos postos de abastecimento de combustíveis onde haja lavagem ou lubrificação de veículos, os compartimentos destinados a esta finalidade deverão ser projetados de modo a proteger a vizinhança e o logradouro público de incômodos do seu funcionamento, devendo os despejos de óleo passar por caixa de areia e caixa separadora de óleo antes de serem lançados na rede pública de esgotos sanitários ou outro destino, de acordo com as exigências do órgão municipal responsável pelo meio ambiente.

XI – os proprietários ou arrendatários de postos de abastecimento de combustíveis que permitirem a realização de eventos e/ou aglomeração de pessoas, cujas atividades ou posturas coloquem em risco a segurança da população, serão advertidos podendo perder a licença para funcionamento.

Art. 126 - Os postos de abastecimento de combustíveis deverão reservar para passeio de pedestres, no mínimo, sem rebaixamento do meio-fio fronteiro à sua testada:

I - uma faixa de 2,0m (dois metros) de comprimento junto a cada uma das divisas laterais do imóvel;

II - uma faixa de 3,0m (três metros) de comprimento em frente a cada conjunto de bombas de abastecimento.

Parágrafo Único – Nos lotes de esquina deverá ser reservada, no mínimo, uma faixa correspondente a 5,0m (cinco metros) para cada lado, contados a partir da interseção das vias, sem rebaixamento do meio-fio fronteiro à testada.

Seção VI Das Edificações para Ensino e Creche

Art. 127 - As creches e edificações para o ensino pré-escolar deverão apresentar arquitetura e

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condições técnico-construtivas compatíveis com o grupo etário que compõe a sua clientela.

Art. 128 - As instalações sanitárias, interruptores de luz, maçanetas, portas, bancadas e demais elementos construtivos, inclusive integrantes do mobiliário, deverão permitir a sua utilização autônoma e segura por crianças de até 4 (quatro) anos, bem como para crianças portadoras de deficiências especiais.

Art. 129 - É obrigatória a existência de área livre externa de recreação, arborizada, com área proporcional à capacidade prevista do estabelecimento, nunca inferior a 50,0m2 (cinqüenta metros quadrados).

Art. 130 - A interligação de níveis diferentes ou pavimentos limitados a 2 (dois) da edificação será feita por meio de rampas com declividade máxima de 6% (seis por cento).

Seção VII Das Edificações para Reunião de Público

Art. 131 - Nas edificações e nos estabelecimentos destinados à reunião de público, incluídos cinemas, teatros, auditórios, casas de espetáculos e templos de culto, além das disposições do Código Sanitário de Manaus, das Normas Técnicas Brasileiras pertinentes e da legislação estadual e municipal de segurança contra incêndio, serão atendidas as seguintes exigências:

I - as platéias com assentos fixos deverão ter espaços internos para acesso, circulação e escoamento dos usuários, atendendo às dimensões e características estabelecidas nas normas de segurança;

II - a disposição dos assentos deverá oferecer condições adequadas de circulação, conforto e visibilidade dos usuários, observando distância mínima entre filas de 90cm (noventa centímetros) de encosto a encosto;

III - todas as portas de circulação interna de público deverão abrir nas duas direções, admitindo-se que as portas utilizadas exclusivamente para saída, inclusive as de emergência, abrirão para fora do recinto, no sentido de facilitar o escape do fluxo de pessoas na direção do logradouro público;

IV - haverá banheiros exclusivos para usuários e vestiários para os empregados, ambos separados por sexo e com condições adequadas de atender às necessidades dos portadores de necessidades especiais;

V - as bilheterias terão guichês afastados, no mínimo, 3,0m (três metros) do alinhamento do logradouro público;

VI - todos os espaços internos e externos deverão ser providos de instalação de iluminação de emergência;

VII - a edificação deverá ser provida de tratamento acústico interno, para redução dos ruídos aos níveis estabelecidos no Código Ambiental de Manaus.

Art. 132 - Os locais de reunião com capacidade superior a 100 (cem) espectadores deverão dispor de acomodações especiais para portadores de necessidades especiais na proporção de, no mínimo, 3% (três por cento) da lotação total, bem como condições de acesso e circulação, de acordo com as disposições das Normas Técnicas específicas.

Seção VIII Das Edificações para Prestação de Serviços de Saúde

Art. 133 - As edificações para prestação de serviços de saúde, além de atender às disposições deste Código, do Código Sanitário de Manaus, das normas específicas dos órgãos fiscalizadores desta atividade, das Normas Técnicas Brasileiras pertinentes e da legislação federal, estadual e municipal, deverão observar as seguintes exigências:

I - todos os vãos de iluminação dos compartimentos de permanência prolongada deverão ser voltados para orientação entre NE e SE;

II - as circulações para trânsito permanente ou eventual de pacientes terão largura mínima de 2,0m (dois metros);

III - os elevadores deverão atender às dimensões das normas específicas, devendo ser instalados elevadores exclusivos para atendimento aos pacientes e para uso de serviço;

Art. 134 - Serão admitidos consultórios e clínicas, sem internação de pacientes, em salas de edificações destinadas ao uso comercial e de serviços, observadas as disposições da Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 135 - Será admitida a adaptação de edificações residenciais unifamiliares para instalação de clínicas destinadas à internação de pacientes, observadas as disposições da Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Seção IX Das Edificações para Fins Esportivos

Art. 136 - Os projetos de edificações para fins esportivos, além de atenderem às disposições deste Código, das Normas Técnicas Brasileiras pertinentes e da legislação federal, estadual e municipal, deverão observar as seguintes exigências:

I - as arquibancadas não poderão ser construídas em madeira;

II - os estádios e ginásios esportivos deverão ter instalações sanitárias para o público em geral e destinadas também para portadores de necessidades especiais, separada por sexo, independente das destinadas aos atletas em número proporcional à sua capacidade;

III - as saídas, sejam portas, circulações, escadas ou rampas, deverão garantir a vazão do público das dependências a que atendem, calculadas na base de:

a) 1,0m (um metro) de largura para cada 500 espectadores em estádios e ginásios com capacidade inferior a 5.000 (cinco mil), espectadores, com um mínimo de 5,0m (cinco metros) de largura;

b) 1,0m (um metro) de largura para cada 1.000 espectadores, em estádios e ginásios com capacidade superior a 5.000 (cinco mil) espectadores, com um mínimo de 10,00m (dez metros) de largura.

IV – O acesso às arquibancadas tem que ter rampas para o deslocamento de portadores de necessidades especiais;

V – a criação de saídas de emergências.

Seção X Das Edificações para Fins Especiais

Art. 137 - Os projetos de edificações para fins especiais que, pela natureza e excepcionalidade do seu programa arquitetônico, não hajam sido tratadas em todo ou em parte neste Código, serão objeto de análise pelo órgão de planejamento urbano.

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Art. 138 - As edificações de uso misto

atenderão às disposições legais pertinentes a cada uma de suas partes funcionais, sem interferências que ameacem a segurança, a acessibilidade, a salubridade e o conforto ambiental do conjunto.

Seção X Das Edificações Temporárias

Art. 139 - Instalações provisórias do tipo circos, parques de diversões, feiras e outras de caráter temporário de afluência de público em geral, além de outras disposições da legislação municipal, estadual e federal, deverão atender às seguintes exigências:

I - implantação dentro do terreno que garanta afastamento mínimo de 5,0m (cinco metros) do alinhamento com o logradouro público, das divisas com terrenos vizinhos e de qualquer edificação;

II - isolamento do terreno por muro, gradil ou cerca metálica;

III - acessos independentes para entrada e saída do público, em condições de segurança para escape;

IV - banheiros exclusivos para usuários e para empregados, ambos separados por sexo, proporcionais ao movimento previsto e com solução adequada de destino final dos dejetos que não comprometa a qualidade do meio ambiente;

V - no caso da utilização de animais ferozes, as jaulas, instalações em geral e as condições de controle dos animais deverão garantir segurança ao público;

VI - instalação de iluminação de emergência.

Art. 140 - A autorização para as instalações provisórias será concedida pelo Poder Executivo Municipal, após análise de projeto apresentado pelo empreendedor ao órgão municipal competente, que deverá ser assinado por profissional habilitado, responsável pela execução e manutenção das instalações.

Parágrafo Único - Para a autorização de instalação de parques de diversões, também deverá ser apresentado profissional habilitado que assumirá a responsabilidade técnica pela instalação e manutenção dos equipamentos de diversão.

Art. 141 - A desmontagem das estruturas e instalações temporárias, bem como a limpeza do terreno, se fará, às expensas do interessado, no prazo da licença para funcionamento da atividade.

CAPÍTULO III Da Mudança de Uso

Art. 142 - Nos processos referentes à mudança de uso das edificações serão observadas a compatibilidade com as exigências da Lei de Uso e Ocupação do Solo e as devidas adaptações da arquitetura do imóvel original, de modo a atender aos requisitos exigidos pela legislação para o novo uso pretendido.

§ 1° - Nas mudanças de uso durante a execução da obra, em caso de alteração das características arquitetônicas, será exigida a apresentação de projeto modificado para aprovação.

§ 2° - O Habite-se para a edificação no caso citado no parágrafo primeiro só será concedido após a aprovação do projeto de modificação.

Art. 143 - Os pedidos de mudança de uso após a concessão de Habite-se serão solicitados à Secretaria Municipal de Economia e Finanças que encaminhará o processo ao órgão municipal responsável pelo licenciamento das edificações para verificação da compatibilidade do novo uso à legislação.

Art. 144 - Quando houver modificação da edificação nas mudanças de uso, o projeto de alterações será apresentado para aprovação.

Art. 145 - O setor municipal de cadastro técnico será informado da mudança de uso das edificações, após o Habite-se, com a finalidade de atualização da base de dados da Administração Municipal.

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DA SEGURANÇA DE

TRABALHO NAS OBRAS

Art. 146 - As condições ambientais e de segurança de trabalho nas construções, além das disposições específicas deste Código, são reguladas pela Norma Regulamentadora n° 18, estabelecida no âmbito da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 147 - É obrigatória a inspeção prévia e periódica das instalações e equipamentos de segurança para sua utilização ou funcionamento nas obras.

Art. 148 - Nenhuma obra, inclusive de demolição, poderá ser realizada sem que haja no alinhamento do logradouro público um tapume provisório que ofereça a necessária segurança e proteção aos pedestres.

§ 1° - No caso de obras em edificações existentes ou de construções projetadas com qualquer de suas faces no alinhamento de logradouros públicos, cujos passeios tenham largura igual ou inferior a 1,50m (um metro e meio), o órgão municipal competente definirá, caso a caso, com base em vistoria do local, a solução transitória a adotar, devendo-se para tanto buscar-se alternativa que garanta o trânsito livre e seguro de portadores de necessidades especiais enquanto possa durar a obstrução do passeio.

§ 2° - No caso de passeios com largura maior que 1,50m (um metro e meio), os tapumes poderão ocupar até 1/3 (um terço) de sua largura.

§ 3° - Quando os serviços na fachada se desenvolverem à altura superior a 4,0m (quatro metros), será obrigatória a cobertura de proteção aos pedestres, com altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros).

§ 4° - Durante o período de execução da obra deverá ser mantido revestimento adequado do passeio fronteiro ao tapume de modo a garantir boas condições ao trânsito público.

Art. 149 - Os tapumes e outras instalações provisórias de obras não poderão prejudicar a arborização e a iluminação públicas, a visibilidade de placas da sinalização de trânsito, o funcionamento do mobiliário urbano e outras instalações de interesse público.

Parágrafo Único - Os andaimes deverão ser dimensionados, calculados, instalados, utilizados e mantidos de modo a oferecer segurança no seu uso aos trabalhadores da obra, pedestres e vizinhos conforme com as Normas Técnicas Brasileiras,.

Art. 150 - A montagem e desmontagem de andaimes suspensos deverá ser feita exclusivamente por pessoas habilitadas, devidamente providas dos equipamentos de segurança.

Art. 151 - É vedada a utilização de qualquer parte do logradouro público para operações de carga e descarga, deposição mesmo que temporária de materiais de construção, instalação de canteiro de obras ou construções transitórias.

Art. 152 - Para o necessário o rebaixamento de lençóis d’água para a construção de pavimentos em

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subsolos, serão tomadas providências para evitar danos aos prédios vizinhos e logradouros públicos que possam ser afetados.

Art. 153 - Nas proximidades de escavações necessárias em logradouros públicos e canteiros de obras, deverá ser colocada cerca de proteção e sistema adequado de sinalização para o trânsito.

Art. 154 - As obras e seus acessos deverão ser convenientemente iluminadas, natural ou artificialmente, conforme as necessidades das distintas tarefas a executar.

Art. 155 - Obras ou serviços emergenciais, realizados para evitar o desabamento ou a ruína de edificações, poderão ser iniciados através de comunicação ao órgão municipal competente sobre a natureza das intervenções a serem executadas, que deverão contar com a assistência de profissional habilitado, após vistoria técnica e autorização prévia do Poder Executivo Municipal.

TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 156 - O Poder Executivo Municipal tomará providências administrativas que contribuam para promover a eficácia deste Código, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), especialmente as seguintes:

I - revisão da organização administrativa dos órgãos municipais implicados nos assuntos da lei, no sentido de buscar agilidade e especialização no atendimento das suas funções;

II - realização de um programa de reciclagem de pessoal, especialmente dos responsáveis pela tramitação de processos e pela fiscalização de obras, com o objetivo de atualizá-los a respeito das disposições deste Código.

Art. 157 - Dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de regulamentação deste artigo os imóveis, cujos usos eram permitidos na legislação anterior, que procederem à regularização, poderão se beneficiar:

I – da flexibilização dos parâmetros urbanísticos e edilícios;

II – da redução da taxa de regularização em valores equivalentes à taxa de licenciamento e habite-se dos imóveis novos. (Modificado pelo Art. 21º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956), (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 858 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Parágrafo Único – Ato do Poder Executivo definirá os procedimentos técnicos e administrativos para aplicação do estabelecido no caput deste artigo. (Alterado pelo Art. 21º da Lei 751 de 07/01/04, D.O.M. Nº 956)

Art. 158 - O Executivo atualizará, no prazo de 1(um) ano, os valores estabelecidos no art. 42 desta lei.

Art. 159 - VETADO.

Art. 160 – VETADO.

Art. 161 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário e expressamente as Leis 1.208 de 25/03/1975; 1.227 de 3/11/1975; 1.427 de 22/05/1979 e 1.701 de 20/12/1983.

Manaus, 04 de NOVEMBRO de 2002.

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA Procuradora-Geral do Município

RAUL ARMONIA ZAIDAN Secretário-Chefe do Gabinete Civil

LEI N° 674, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2002

RELATIVO ao Licenciamento e Fiscalização de Atividades em Estabelecimentos e Logradouros, que integra o Conjunto de Posturas do Município de Manaus, Estado do Amazonas, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o. Esta Lei institui normas gerais de polícia administrativa, de competência do Município de Manaus, para condicionar e restringir o uso de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade.

§1o. Esta Lei integra as Posturas Municipais, formada conjuntamente pelo Código Sanitário, Código Ambiental, Código de Obras e Edificações e outros instrumentos e normas, de competência do Município, relacionados à polícia administrativa.

§2o. Sempre que tratar de temas relacionados à vizinhança, comercialização e exposição de produtos, conduta e convivência em logradouros públicos, deverão ser observados os valores consagrados da Constituição Federal, Código Civil, Código do Consumidor, Código Nacional de Trânsito, Código Penal, Estatuto da Cidade e Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 2o. As medidas previstas nesta Lei devem ser interpretadas e aplicadas, no que couber, em combinação com o que estabelecem os demais instrumentos de Posturas Municipais, a Lei do Plano Diretor do Município de Manaus e a legislação que o complementa, em especial, no tocante ao zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo.

Art. 3o. Compete aos Poderes Municipais, seus agentes políticos e administrativos, nos limites de suas atribuições, zelar pela observância das normas dispostas nesse Código, através do exercício regular do poder de polícia administrativa e dos respectivos instrumentos, entre os quais o licenciamento e autorização de atividades,

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vistorias e de programas permanentes de verificações de campo.

Parágrafo Único. As ações de polícia administrativa de que trata esse Código, deverão ser complementadas por programas, ações e instrumentos de educação ambiental e valorização da cidadania, que assegurem à população o conhecimento da lei e dos procedimentos necessários ao seu cumprimento.

Art. 4o. As pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, sujeitas aos preceitos e regras que constituem essa Lei, são obrigadas a colaborar com o desempenho da fiscalização municipal, fornecendo as informações que se fizerem necessárias e facilitando o acesso aos locais e equipamentos objetos de vistoria. Parágrafo Único. A inobservância deste artigo constitui fator agravante na aplicação de penalidades.

TÍTULO II DA FISCALIZAÇÃO DE POSTURAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5o. A Prefeitura organizará o sistema de Posturas Municipais, serviço de caráter permanente que, para fins de que trata este Código, se apoiará nos seguintes elementos operacionais:

Instrumentos de Posturas Municipais; Cadastro Técnico Municipal; Cadastros de Contribuintes de ISS; Cadastro de Logradouros; Lei do Plano Diretor e Mapa de Zoneamento

Urbano; Demais sistemas de informação e processos

relacionados ao tema.

Parágrafo Único. O sistema de Fiscalização de Posturas Municipais integrará os serviços de Vigilância e Inspeção Sanitária, Fiscalização de Obras, Fiscalização Ambiental, Fiscalização de Trânsito, Guarda Municipal, Fiscalização Tributária e Procuradoria.

Art. 6o. As visitas para fins de fiscalização aos estabelecimentos e logradouros, poderão ser realizadas a qualquer momento, sempre que a Prefeitura julgar conveniente, a fim de assegurar o cumprimento das disposições desta Lei ou para resguardar o interesse público.

Parágrafo Único. Caso seja observada qualquer irregularidade, o órgão competente da Prefeitura deverá determinar as providências cabíveis e, conforme o caso, proceder a notificação preliminar ou lavrar o competente auto de infração, na forma prevista por esta Lei, para que o interessado tome imediato conhecimento da ocorrência.

CAPÍTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Seção I Das Licenças

Art. 7o. Qualquer atividade ou estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços ou similar poderá ser exercida ou instalar-se no Município de Manaus, de forma fixa ou provisória, desde que tenha recebido da Prefeitura a devida Licença de localização e funcionamento.

§1°. O Executivo, nos termos do Código Tributário Municipal, fixará taxa de Licença de estabelecimentos e atividades, em decorrência do exercício

regular do poder de polícia do Município, que regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização e ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço, à tranqüilidade pública, à propriedade, aos direitos individuais e coletivos e à legislação urbanística a que se submete qualquer pessoa física ou jurídica das atividades licenciadas.

§2°. A Licença será expressa por meio de alvará que, para efeitos de fiscalização, deverá ser exposto em local próprio e facilmente visível, exibindo-se à autoridade municipal sempre que esta o solicitar.

§3°. A Licença terá caráter provisório e precário, sendo válida, conforme o caso e as disposições desta Lei, pelo prazo nela estipulado

Art. 8o. A Licença de Localização será concedida mediante atendimento dos seguintes requisitos: (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

I - às disposições do Plano Diretor de Manaus e da legislação correlata;

II - às disposições do Código Ambiental de Manaus;

III - às disposições do Código de Obras e Edificações do Município de Manaus;

IV - às exigências do Código Sanitário de Manaus;

V - ao controle ambiental da União e do Estado, no que for pertinente;

VI - às disposições do Patrimônio Histórico da União e do Estado;

VII - às exigências do Corpo de Bombeiros;

§1o. Para atividades Tipo 1 e 2 – ficam dispensadas as exigências previstas no caput deste artigo, desde que apresente: (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

I – declaração, sob as penas da Lei, firmada pelo titular da empresa ou seu representante legal, explicitando que atende a todas as exigências e regras legais pertinentes à sua atividade, sem prejuízo das fiscalizações cabíveis;

II – contrato social; III – CNPJ; IV – registro de imóveis, comprovação de

posse do imóvel, contrato de locação ou autorização de uso.

§2o. Para atividade Tipo 3 – somente serão exigidos o cumprimento das incisos I, II e III do caput deste artigo; (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§3°. Para atividades tipos 4 e 5 – serão exigidos todos os requisitos listados no caput, além do Habite-se compatível ao uso pretendido. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§4o. Nos loteamentos aprovados, vilas, condomínios de unidades autônomas, edificações residenciais multifamiliares ou grupamentos de edificações, as atividades 1, 2 e 3, além dos requisitos firmados nos § 1º e 2º, necessitarão da anuência de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos vizinhos localizados num raio de 150 metros ou, quando couber, das convenções de moradores, e desde que haja prévia e expressa anuência do CMDU, baseada em parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano, responsável pela indicação e delimitação da área de influência do empreendimento. (Alterado pelo Art. 1º da

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Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§5o.O imóvel do estabelecimento deverá estar devidamente cadastrado na Prefeitura, através do Cadastro Técnico Municipal. (Incluido pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§6o.A isenção ou imunidade tributária, de qualquer natureza, não implica dispensa da Licença ou Autorização. (Incluido pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§7o.A concessão da Licença poderá ser condicionada à execução de reformas ou instalações, que serão determinadas pela Prefeitura, de forma a garantir as exigências legais (Incluido pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§8o.Nova Licença deverá ser requerida a cada alteração da atividade do estabelecimento ou suas características essenciais. (Incluido pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 9o. REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 10. REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§1o. REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§2o. REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 11. O funcionamento de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, sem a necessária Licença ou Autorização, consiste em infração grave à presente Lei.

Parágrafo Único. Quando o uso do estabelecimento em situação irregular depender de parecer técnico de órgãos de controle ambiental, vigilância sanitária, Corpo de Bombeiros ou quando implicar em risco para a população, sua interdição será imediata.

Seção II Das Vistorias

Art. 12. A Prefeitura, no caso das atividades 4 e 5 previstas na Lei Nº 672/2002, deverá realizar vistorias antes do início do funcionamento de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, para verificação da obediência às exigências do licenciamento da atividade e, conforme o caso, da adequação das instalações ao fim a que se destinam. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

§1°. A vistoria de que trata a presente Lei não substitui, tampouco dispensa, as vistorias previstas pelo Código Sanitário, Código Ambiental e pelo Código de Obras e Edificações.

§2o. A vistoria deverá ser realizada na presença do proprietário ou responsável pelo estabelecimento ou atividade e far-se-á em dia e hora previamente marcados.

§3o. Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado no dia e hora marcados para a vistoria, o agente fiscal fará a notificação do fato, anexando-a ao processo de concessão da Licença, que ficará suspensa até a realização de nova vistoria.

Seção III Da Notificação

Art. 13. A Notificação é o instrumento descritivo no qual a fiscalização comunica alguma irregularidade verificada em relação à esta Lei e intima o infrator à eliminação ou correção dentro de prazo determinado.

§1o. A Notificação será aplicada, sempre com o intuito educativo.

§2o. A Notificação deverá sempre preceder à lavratura de autos de infração, multas e interdições de estabelecimentos, serviços e atividades, exceto para os seguintes casos, quando será lavrado o auto de infração independentemente da notificação preliminar:

situações em que se constate perigo iminente para a comunidade;

atividades de risco ao meio ambiente e ao patrimônio histórico;

irregularidade no funcionamento, nos termos do artigo 11 desta Lei;

demais situações previstas em lei.

§3o. A notificação será entregue ao infrator, sempre que possível, no ato do exercício do poder de polícia, salvo situações excepcionais, quando far-se-á mediante remessa postal, com emissão de aviso de recebimento. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

§4o. As omissões ou incorreções da notificação não acarretarão sua nulidade quando do termo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§5o. No caso de ausência do infrator ou de sua recusa em assinar a notificação, o agente fiscalizador fará registro dessa circunstância, colhendo a assinatura de 1 (uma) testemunha.

§6o. O prazo para a regularização da situação constatada será arbitrado pelo fiscal por período que não deve exceder 20 (vinte) dias.

§7o. Decorrido o prazo estabelecido sem que o infrator tenha regularizado a situação apontada, lavrar-se-á o respectivo auto de infração, nos termos dos artigos 16 e seguintes, deste Código.

Art. 14. Da notificação deverão constar as seguintes informações:

I - identificação do intimado: nome e/ou razão social; ramo de atividade; CNPJ/CNPF; número e a data do alvará de Licença; endereço e CEP;

II - motivo da notificação, com a descrição da ocorrência que constitui infração, preceito legal infringido, procedimentos e prazo para correção da irregularidade;

III - a assinatura do agente fiscalizador e a indicação do seu cargo ou função;

IV - a assinatura do próprio infrator ou dos seus representantes, ou mandatários ou prepostos, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusou a assinar;

V - local e data da notificação.

Seção IV Da Representação

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Art. 15. Quando incompetente para notificar o

infrator, o servidor municipal deve, e qualquer pessoa pode representar perante o órgão ou autoridade competente contra toda ação ou omissão contrária à disposição deste Código ou de outras leis e regulamentos do Município.

§1o. A representação, feita por escrito, mencionará, em letra legível, o nome, endereço do seu autor, os elementos ou circunstâncias em razão das quais se tornou conhecida a infração, acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.

§2o. Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligências para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará o infrator, autuar-lo-á ou arquivará a representação.

Seção V Do Auto de Infração

Art. 16. Auto de infração é o instrumento descritivo no qual a fiscalização aplica a sanção cabível a qualquer violação desta e de outras leis, decretos e regulamentos do Município. (Errata II D.O.M. Nº 801 de 23/07/03)

Art. 17. Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger, ou auxiliar alguém a praticar infrações e, ainda, os encarregados da execução das Ieis que tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.

Art. 18. O auto de infração será lavrado, com precisão e clareza, pelo agente da fiscalização da Prefeitura e deverá conter as seguintes informações:

I - o local, a data e a hora da lavratura; II - identificação do autuado: nome e/ou razão

social; ramo de atividade; CNPJ/CNPF; número e a data do alvará de Licença; endereço e CEP;

III - a descrição clara e precisa do fato que constitui infração e, se necessário, as circunstâncias pertinentes;

IV - a capitulação do fato, com a citação expressa do dispositivo legal infringido e do que lhe comine a penalidade;

V - penalidade cabível e intimação para apresentação de defesa, dentro do prazo de 20 (vinte) dias;

VI - a assinatura do agente autuante e a indicação do seu cargo ou função;

VII - a assinatura do próprio autuado ou infrator ou dos seus representantes, ou mandatários ou prepostos, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pôde ou se recusou a assinar.

Parágrafo Único. A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou agravamento da infração.

Art. 19. Dará motivo à lavratura de auto de infração:

I - descumprimento de notificação preliminar, emitida pelo agente fiscalizador, em função de irregularidade verificada em relação à esta Lei;

II - casos de perigo iminente ou infrações flagrantes que coloquem em risco a integridade física de pessoas e bens, exigindo ação imediata por parte do Poder Público;

III - casos de funcionamento clandestino de estabelecimentos, nos termos do artigo 11 desta Lei.

Art. 20. O autuado será notificado da lavratura do auto de infração:

I - pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, seu representante, mandatário ou preposto, contra assinatura-recibo, datada no original, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusa a assinar;

II - por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;

III - por publicação, em Diário Oficial do Município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores, presumindo-se notificado 48 (quarenta e oito) horas depois da publicação.

CAPÍTULO III DAS SANÇÕES

Seção I Disposições Gerais

Art. 21. A inobservância desta Lei, por ação ou omissão de pessoa física ou jurídica, autoriza, a Prefeitura a aplicação das seguintes sanções, conforme o caso:

I - apreensão de material; II - multa; III - interdição ou suspensão de atividades; IV - cassação da Licença ou Autorização. §1o. As sanções a que se refere esta Lei não

isentam o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração.

§2o. A aplicação de uma das sanções previstas não prejudica a de outra, se cabível.

Art. 22. Para a definição da sanção cabível, a autoridade fiscalizadora, a seu juízo, classificará a infração em leve, grave e gravíssima, considerando:

I - suas conseqüências para o meio ambiente, o patrimônio público, para a saúde e integridade física dos cidadãos ou para a segurança e a ordem pública;

II - verificação de dolo, fraude ou má-fé; III - os antecedentes do infrator com relação às

disposições desta Lei e de sua regulamentação; IV - demais circunstâncias atenuantes e

agravantes.

Seção II Da Apreensão de Bens

Art. 23. Serão apreendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura qualquer material, mercadoria, equipamento e animal que se apresentarem em desacordo com as prescrições desta Lei.

§1o. Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autoridade municipal competente, com a especificação precisa da coisa apreendida.

§2o. A devolução das coisas apreendidas só se fará depois de pagas as multas devidas e as despesas da Prefeitura com a apreensão, transporte e depósito.

Art. 24. No caso de não serem reclamadas e retiradas dentro de 5 (cinco) dias úteis, as coisas apreendidas serão vendidas em leilão público pela Prefeitura.

§1o. O leilão público será realizado em dia e hora designados por edital, publicado na imprensa com antecedência mínima de 8 (oito) dias.

§2o. A importância apurada será aplicada para cobrir as despesas de apreensão, transporte, depósito e

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manutenção, estas quando for o caso, além das despesas do edital.

§3o. O saldo restante será entregue ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído e processado.

§4o. Se o saldo não for solicitado no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data da realização do leilão público, será o mesmo recolhido aos cofres municipais para Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Art. 25. Quando se tratar de material ou mercadoria perecível, haverá doação imediata às instituições de caridade que sejam reconhecidas de utilidade pública, a critério do órgão fiscalizador.

Parágrafo Único. Se for verificada a deterioração do material este será recolhido pelo serviço de limpeza urbana.

Art. 26. As coisas apreendidas em decorrência de irregularidades que as tornem ilegalizáveis serão inutilizadas e destruídas pela Prefeitura sem direito à indenização ao seu proprietário ou responsável.

Seção III Das Multas

Art. 27. As multas são sanções pecuniárias impostas aos infratores das disposições legais deste Código ou de outras leis e regulamentos municipais.

§1o. A ação ou omissão que esteja dando causa a dano ambiental significativo, a critério da autoridade competente, poderá ser punida com multa diária contínua, até que cessem as causas da infração.

§2o. Na aplicação da multa, sempre que possível, a autoridade fiscalizadora levará em consideração a capacidade econômica do infrator.

Art. 28. As multas serão expressas em moeda corrente e corrigidas anualmente pelo índice determinado pelo Executivo, sendo arbitradas pela autoridade competente de acordo com o anexo a esta Lei.

Parágrafo Único. O valor das multas diárias será arbitrado, em moeda corrente, pela autoridade competente, com fundamento nos dispositivos infringidos e nos intervalos de valores fixados no Anexo a esta Lei.

Art. 29. A aplicação da multa poderá ocorrer a qualquer época, durante ou depois de constatada a infração, obedecendo-se o prazo estipulado no auto de infração.

Art. 30. Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.

Parágrafo Único. Considera-se reincidência a repetição de infração a um mesmo dispositivo deste Código.

Art. 31. Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver determinado.

Seção IV Da Interdição

Art. 32. Por interdição do estabelecimento entende-se a suspensão de seu funcionamento nas seguintes situações:

I - descumprimento das notificações de infração aos dispositivos desta Lei;

II - reincidências de infração grave; III - exercício de atividade diferente da requerida

e licenciada;

IV - perigo iminente ou risco para o meio ambiente e patrimônio histórico;

V - funcionamento sem a respectiva Licença ou Autorização para as situações prevista pelo artigo 11 desta Lei.

Parágrafo Único. Da interdição deverá ser lavrado termo pela autoridade municipal competente e conterá as mesmas informações do auto de infração, especificando, ainda, que passados os 30 (trinta) dias, a interdição só será suspensa após o cumprimento das exigências que o motivarem e mediante requerimento do interessado, acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das multas e tributos devidos.

Art. 33. As edificações em ruínas ou imóveis desocupados que estiverem ameaçados em sua segurança, estabilidade e resistência deverão ser interditados ao uso, até que tenham sido executadas as providências adequadas, atendendo-se às prescrições do Código de Obras e Edificações e, conforme o caso, ao Patrimônio Histórico da União e do Estado.

Seção V Da Cassação de Licença

Art. 34. A Licença de funcionamento de qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços poderá ser cassada nos seguintes casos:

I - quando no estabelecimento forem exercidas atividades prejudiciais à saúde, à higiene e à segurança pública, responsabilidade do proprietário, em desacordo com a Licença concedida e contrária às disposições desta Lei;

II - nas ações integradas com o poder de polícia do Estado e União, quanto ao exercício ilegal e clandestino de atividades no estabelecimento licenciado ou em logradouros públicos;

III - nos demais casos legalmente previstos.

Art. 35. Publicado o ato de cassação da licença, bem como expirado o prazo de vigência da mesma, o agente fiscalizador procederá, imediatamente e conforme o caso:

I - o fechamento do estabelecimento; II - a remoção ou desmonte do mobiliário

urbano; III - a retirada do ambulante.

Parágrafo Único - Sem prejuízo das multas aplicáveis, o órgão fiscalizador poderá, a fim de dar cumprimento às ações previstas no presente artigo, requisitar o concurso de força policial.

CAPÍTULO IV DA DEFESA E DO RECURSO

Art. 36. A defesa far-se-á por petição, dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da lavratura do auto de infração, onde o interessado alegará, de uma só vez, toda matéria que entender útil, juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

§1o. A petição mencionará, obrigatoriamente:

I - a autoridade julgadora a quem é dirigida; II - a qualificação do interessado e o endereço

para a notificação; III - os dados do imóvel ou a descrição das

atividades exercidas; IV - os motivos de fato e de direito em que se

fundamenta;

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V - as diligências que o interessado pretende

que sejam efetuadas, desde que justificadas as suas razões;

VI - o objetivo visado, com referência ao auto de infração que questiona.

§2o. A impugnação terá efeito suspensivo da sanção e instaurará a fase contraditória do procedimento.

§3o. A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do interessado, a realização das diligências que entender necessárias, fixando-lhe o prazo e indeferirá as consideradas prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

§4o. Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciando a procedência ou improcedência da impugnação.

Art. 37. Havendo renúncia à apresentação de defesa ou recurso, o valor das multas constantes do auto de infração sofrerá as seguintes reduções:

I - 80% (oitenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 10 (dez) dias contados da lavratura do auto;

II - 70% (setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 20 (vinte) dias contados da lavratura do auto;

III - 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 30 (trinta) dias contados da lavratura do auto.

Art. 38. A apresentação do recurso à decisão administrativa de primeira instância no prazo legal, suspenderá a exigibilidade da multa até a decisão da autoridade competente.

§1o. Uma vez decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo será imediatamente encaminhado à autoridade encarregada de julgar.

§2o. Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá determinar a realização de diligência para esclarecer questão duvidosa, bem como solicitar o parecer da Procuradoria Jurídica do Município e vistoria técnica com parecer.

Art. 39. O autuado será notificado da decisão da primeira instância:

I - por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;

II - por publicação, em jornal de circulação em Manaus, na sua íntegra ou de forma resumida, presumindo-se notificado 48 (quarenta e oito) horas depois da publicação.

Art. 40. Da decisão administrativa de primeira instância caberá recurso ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, interposto no prazo de 20 (vinte) dias contados da ciência da decisão de primeira instância.

§1o. O recurso far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos a ser anexada ao processo administrativo próprio, que deverá conter, ainda, a qualificação e endereço do peticionário.

§2o. É vedado, em uma só petição, interpor recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo

recorrente, salvo quando as decisões forem proferidas em um único processo.

Art. 41. A decisão administrativa de segunda instância é irrecorrível e produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:

§1o. Mantida a autuação e não sendo pago o valor correspondente, o órgão de controle urbano levará o débito imediatamente à inscrição na Dívida Ativa do Município e posteriormente à execução judicial, mantendo-se ainda, conforme o caso: (Alterado pelo Art. 4º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

I – a interdição do estabelecimento até a correção da irregularidade constatada; (Alterado pelo Art. 4º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

II – as demais penalidades aplicadas por meio de auto de infração. (Alterado pelo Art. 4º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

§2o. Quando a decisão tornar insubsistente a autuação produz os seguintes efeitos, conforme o caso:

I - autoriza o autuado a receber a devolução da multa paga indevidamente, no prazo de 10 (dez) dias após requerê-la;

II - levanta a interdição do estabelecimento; III - revoga as penalidades aplicadas

indevidamente.

TÍTULO III DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Seção I Disposições Gerais

Art. 42. Consideram-se logradouros públicos os espaços destinados à circulação de pessoas, veículos ou ambos, compreendendo ruas, travessas, praças, estradas, vielas, largos, viadutos, escadarias e etc. que se originem de processo legal de ocupação do solo ou localizados em Áreas de Especial Interesse Social.

Parágrafo Único. Cabe ao proprietário realizar as obras necessárias ao calçamento e conservação do passeio correspondente à testada do imóvel, observado o Artigo 61 desta lei e as exigências das normas municipais de arruamento e passeios.

Art. 43. É dever da população cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza dos logradouros públicos urbanos, ficando vedado à população:

I - fazer varredura ou limpeza de objetos do interior de edificações, terrenos ou veículos para os logradouros públicos;

II - atirar nos logradouros públicos, resíduos, detritos, caixas, envoltórios, papéis, pontas de cigarros, líquidos e objetos em geral através de janelas, portas de edificações e abertura de veículos, em direção a passeios públicos;

III - executar lavagem e consertos de veículos, máquinas e equipamentos, salvo em situações emergenciais previstas nas leis de trânsito,

IV - utilizar chafarizes, fontes ou tanques situados em logradouros públicos, para lavagem de roupas, animais, veículos ou objetos de qualquer natureza;

V - derivar águas servidas, para logradouros públicos;

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VI - conduzir, sem as precauções devidas,

quaisquer materiais que possam comprometer a limpeza dos logradouros públicos;

VII - instalar equipamentos destinados à lavagem de veículos ou lava-à-jato nos logradouros públicos de Manaus;

VIII - instalar qualquer equipamento ou mobiliário urbano sem a devida autorização da Prefeitura.

Art. 44. Os logradouros públicos deverão atender à normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, nos termos definidos pelas normas técnicas federais.

§1o. Os passeios deverão ser livres de qualquer entrave ou obstáculo, fixo ou removível, que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas.

§2o. Os estabelecimentos de revenda, manutenção e locação de automóveis, não poderão se utilizar dos passeios públicos para estacionamento de veículos.

§3o. É vedada a abertura de portões de edificações para o passeio público, devendo o proprietário do imóvel promover as adaptações necessárias para que o acesso ao imóvel não configure entrave ou obstáculo, mesmo que temporário, a circulação das pessoas.

§4o. Os logradouros públicos deverão ser adaptados, obedecendo ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, para promover a acessibilidade de que trata o caput do artigo.

Art. 45. É vedada a obstrução ou fechamento de logradouros públicos por meio de guaritas, cancelas, portões e elementos similares, exceto nas situações previstas pela autoridade de trânsito do Município.

Art. 46. As depredações ou destruições de pavimentação, guias, passeios, pontes, galerias, bueiros, muralhas, balaustradas, bancos, postes, lâmpadas, obras ou acessórios existentes nos logradouros públicos, serão coibidas mediante ação direta da Prefeitura que, julgando necessário, pedirá o concurso da força policial e também podendo penalizar o infrator com a prestação de serviços à comunidade.

§1o. Os infratores do presente artigo, além das sanções cabíveis, ficam obrigados a indenizar a Prefeitura das despesas que esta fizer para reparar os danos causados nos leitos dos logradouros públicos, nas benfeitorias ou nos acessórios neles existentes.

§2o. Caso as destruições que constam do presente artigo forem causadas por acidente involuntário, ficará dispensado o acréscimo de 20% (vinte por cento) estabelecido no § 1o deste artigo.

Art. 47. A Prefeitura poderá autorizar a celebração de ajustes relativos à manutenção, conservação ou restauro, no todo ou em parte, de becos, escadarias, ruas, praças, parques, jardins, monumentos, chafarizes, murais e outros logradouros públicos.

§ 1o. O serviço poderá consistir na doação, por parte de particulares, de materiais, realização de obras de melhoramentos e restauro, prestação de serviços de iluminação e varrição ou doação de materiais, mobiliário ou equipamentos, sempre a título gratuito, em benefício do Município.

§ 2o. Qualquer que seja a modalidade de contrato, deverão ser observados, integralmente, as disposições desta Lei, da Lei Orgânica do Município, Plano

Diretor e legislação urbanística correlata, Código de Obras e Edificações e Código Tributário de Manaus, bem como as normas e regulamentos administrativos quanto aos requisitos para o recebimento de bens.

§ 3o. Qualquer que seja o objeto do contrato, a empresa autorizada ficará responsável, total ou parcialmente, conforme o caso, pela conservação da área durante a vigência do acordo.

§ 4o. Quando o logradouro localizar-se em área de preservação histórica ou quando tratar-se de bem tombado, só será efetuado os ajustes que trata o artigo, mediante parecer favorável do órgão público responsável pela proteção do patrimônio cultural.

§ 5o. A Prefeitura permitirá que conste, na área ou logradouro objeto do contrato, placa indicativa contendo o nome da empresa, nos moldes definidos pelo artigo 71 desta Lei.

Seção II Do Trânsito

Art. 48. O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever da Prefeitura que, no âmbito de suas competências definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, definirá em regulamento as medidas necessárias para garantir esse direito.

Art. 49. Os usuários das vias, além de obediência às normas gerais de circulação e conduta, definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, devem:

I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito, ou ainda causar danos às propriedades públicas ou privadas;

II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando nos logradouros objetos, animais ou substâncias, ou neles criando qualquer outro obstáculo;

§ 1o. Sempre que houver necessidade de interrupção do trânsito, esta deverá ser feita mediante autorização da Prefeitura e através de sinalização adequada, visível de dia e luminosa à noite, salvo em situações emergenciais.

§ 2o. A Prefeitura definirá, através de regulamento, as áreas e os horários de carga e descarga de materiais em consonância com a legislação de uso do solo e hierarquização do sistema viário.

Art. 50. A sinalização de trânsito nos logradouros públicos, será constituída por mobiliário urbano adequado, conforme definido pelo Código de Trânsito Brasileiro, sendo expressamente proibida sua danificação, depredação, deslocamento ou alteração de suas mensagens ou propriedades físicas e estéticas.

Art. 51. A Prefeitura pode impedir o trânsito de qualquer veículo que possa ocasionar danos à via pública.

Seção III Da Higiene dos Logradouros

Art. 52. A limpeza dos passeios fronteiriços às edificações será de responsabilidade de seus ocupantes ou proprietários.

§1o. O lixo ou detritos sólidos resultante da limpeza de que trata este artigo, será obrigatoriamente acondicionado em vasilhames de coleta de lixo domiciliar.

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§2o. Os vasilhames devem ser mantidos

fechados e atender aos modelos indicados pela Prefeitura ou empresa concessionária do serviço de coleta de lixo domiciliar.

§3o. Os estabelecimentos comerciais, ficam obrigados a manter serviço diário de limpeza do passeio fronteiriço aos seus limites.

§4o. A lavagem do passeio deve ser feita em dia e hora de pouca movimentação de pedestres e as águas servidas escoadas completamente.

§5o. A existência de entrada de veículos e acessos a edificações, obriga o ocupante da edificação a tomar providências para que ali não se acumulem águas nem detritos.

§6o. A execução de serviços de construção de edificações, bem como de conserto e conservação de edificações, obriga o responsável pelas obras a providenciar para que o leito do logradouro público, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido permanentemente em perfeito estado de limpeza.

§7o. Não é permitido lavar com mangueiras, veículos automotores nas ruas, calçadas e logradouros públicos.

Art. 53. Os veículos empregados no transporte de lixo e resíduos de qualquer natureza deverão ser dotados dos elementos necessários ao adequado acondicionamento da carga, evitando seu transbordo, dispersão aérea e queda nos passeios e vias.

§1o. Na carga ou descarga de veículos, deverão ser adotadas as precauções para evitar que o passeio do logradouro fique interrompido.

§2o. Imediatamente após o término da carga ou descarga de veículos, o ocupante da edificação providenciará a limpeza do trecho do logradouro público afetado, recolhendo os detritos ao seu depósito particular de lixo

§3o. Os resíduos industriais ou de extração mineral deverão ser transportados, pelos proprietários dos estabelecimentos que os produzem, para local previamente designado por ocasião do licenciamento em veículos adequadamente vedados.

Seção IV Do Mobiliário Urbano

Art. 54. Considera-se mobiliário urbano a coleção de artefatos fixos ou temporários, implantados nos logradouros públicos, de natureza utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, simbólico ou cultural, superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização ou da edificação.

§1o. Para efeito desta lei, o mobiliário urbano classifica-se em:

I - estruturas: conjuntos de dois ou mais elementos, independentes, que se complementam para o desempenho de uma função, podendo ser de suporte, como postes e sinalização vertical de trânsito; acessório como caçamba estacionária de lixo, hidrante e respirador ou utilitário, como telefones públicos, caixa coletora de lixo e correio e parquímetro;

II – barracas, cabines e quiosques removíveis: elementos que guardam semelhança com edificação, cuja função é abrigar algum tipo de atividade humana, como banca de jornal, abrigo de ponto de ônibus, coreto, cabines policial, de informação turística e de banco 24 horas;

III - elementos de ordenação: elementos usados para proporcionar conforto, segurança e proteção ao

pedestre e ao sistema viário, como frades, rampas, guarda-corpos, cancela, peitoril, cavalete, cones e tapumes;

IV - elementos paisagísticos: aqueles que guardam significado simbólico para a cultura da cidade, orientação cívica ou composição da paisagem urbana, como esculturas, monumentos, estátuas, pedestais, arco, mastro, chafariz, pórtico, bica, jardineira e canteiros;

V - elementos de lazer: aqueles destinados à funções esportivas e recreativas, como bancos e mesas, bicicletários, equipamentos infantis e esportivos;

VI - engenhos publicitários: usados para veiculação de mensagem publicitária, anúncios, propaganda, como painéis, letreiros, tabuletas, relógios digitais, totens, balões infláveis, banners e outros de natureza similar, luminosos ou não, regulados por seção específica desta Lei.

VII. Outdoor: equipamento publicitário composto por painel rígido para fixação de cartazes substituíveis, dotado ou não de iluminação própria, destinado à veiculação de anúncios e serviços.

VIII. painel luminoso: (backlight) ou iluminado (frontlight), painel multifacetado (friedro) e similares: equipamentos publicitários compostos por painéis, geralmente confeccionados em vinil impresso, montados em estruturas metálicas com iluminação embutida (backight) ou direcional (fronlight), podendo ter mensagens estáticas ou com movimento (friedo), fixados em coluna própria, destinado à veiculação de anúncios.

IX. painel eletrônico: equipamento publicitário em materiais diversos, dotado ou não de iluminação própria, fixado em fachadas ou colocado sobre estrutura própria, no interior do imóvel, identificando sua atividade.

X. letreiro ou placa: equipamento publicitário confeccionado em chapa metálica, fixado em logradouro público através de suporte metálico, destinado à sinalização turística, educativa ou indicação de localização de equipamentos especiais e de logradouros públicos, admitindo a aposição de placa publicitária nos termos de permissão da Prefeitura.

XI. placa sinalizadora: equipamento publicitário confeccionado em chapa metálica, fixada em logradouro público através de suporte metálico, destinado à sinalização turística, educativa ou indicação de localização de equipamentos especiais e de logradouro público, admitindo a aposição de placa publicitária nos termos de permissão da Prefeitura.

XII. placa sinalizadora: tipo totem: equipamento publicitário confeccionado em chapa metálica, com base em concreto armado, fixado no passeio público, destinado à indicação de logradouro público, admitindo espaço publicitário, podendo ser utilizado somente quando se tratar de projetos especiais, de uso coletivo, nos termos de permissão da Prefeitura.

XIII. pintura publicitária: anúncio aplicado diretamente sobre muros, paredes, fachadas, toldos de edificações e na superfície externa das bancas de revista.

XIV. inflável: equipamento publicitário confeccionado em material sintético, inflável, para a divulgação de eventos, propaganda ou anúncio.

XV. faixa: equipamento publicitário confeccionado em tira horizontal de tecido ou material flexível, fixado nas laterais, ou em logradouro público, destinado à veiculação de evento.

XVI. banner: equipamento publicitário confeccionado em tira vertical de tecido ou material flexível, fixado na extremidade superior, no interior do imóvel ou em logradouro público, destinado à veiculação de eventos.

XVII. totem: equipamento publicitário confeccionado em materiais diversos, com ou sem iluminação, fixado diretamente ao solo ou sobre base própria.

XVIII. empena: equipamento publicitário confeccionado em material flexível, apoiado em estrutura

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metálica, com iluminação própria, fixado na empena cega de edifícios e destinado à veiculação de anúncios.

XIX. relógio e termômetro: equipamento publicitário composto de painel luminoso, com duas faces, em geral montado sobre suporte metálico, com função de informar o horário e alternadamente a temperatura do local, além de anunciar produtos e serviços.

XX. topo: equipamento publicitário confeccionado em material flexível, apoiado em estrutura metálica, com ou sem iluminação e fixado no topo das edificações;

§ 2°. Os equipamentos de publicidade que não tenham sido regulamentados por esta lei ficarão sujeitos à análise específica dos órgãos competentes para sua instalação.

§ 3°. Os equipamentos publicitários compostos de estrutura metálica, com ou sem iluminação própria, e fixados sobre as calçadas ou no interior de residências, obrigatoriamente deverão dispor de aterramento, com a finalidade de eliminar descargas elétricas, obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

§4o. A Prefeitura, mediante regulamento, definirá as normas de padronização para o mobiliário urbano, conforme a legislação de uso de solo e aspectos paisagísticos e urbanísticos locais.

Art. 55. Nenhum mobiliário urbano poderá ser instalado sem a devida autorização da Prefeitura, que observará aspectos relacionados à utilidade, acessibilidade, material construtivo, segurança e estética urbana.

§1o. A Prefeitura, através do órgão responsável pelo desenho e estética urbanos, poderá, a seu juízo, impedir a instalação ou remover, as custas do infrator, qualquer mobiliário urbano considerado inadequado.

§2o. Fica proibida a instalação de canteiros sobre passeio de logradouro público, exceto para os bairros e áreas que forem objeto de projetos de urbanização aprovados e/ou executados pela Prefeitura.

§3o. A instalação de mobiliário urbano nas áreas de preservação de patrimônio histórico e cultural fica subordinada a parecer do órgãos competentes, em âmbito estadual e federal.

§4° Os responsáveis pelas faixas, banners e infláveis poderão colocá-los no período máximo de cinco dias antes e retirá-los até no máximo quarenta e oito horas depois do evento ao qual se destina;

§5° O equipamento publicitário do tipo empena deverá respeitar o distanciamento mínimo de quinhentos metros de raio de outro equipamento do mesmo tipo;

§6° O licenciamento do equipamento publicitário não apenas se constitui em uma obrigatoriedade, como torna a empresa proprietária do equipamento ou proprietária do imóvel responsável por quaisquer danos materiais e pessoais que porventura venha a causar em decorrência de sua instalação e manutenção nos termos da lei;

§7° É vedada a superposição de equipamentos do mesmo tipo ou tipos diferentes;

§8° É vedada na área urbana do Município a colocação de equipamentos publicitários que emitam odores ou causem poluição sonora.

Art. 56. Os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos verticais de sinalização que devam ser instalados em itinerário ou espaço de acesso para pedestres deverão ser dispostos de forma a não dificultar ou impedir a circulação e comodidade das pessoas.

Parágrafo Único. Os semáforos para pedestres instalados nos logradouros públicos deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, sempre que a intensidade e periculosidade do fluxo de veículos o exigir.

Art. 57. Ao pedido de autorização para instalação de mobiliário urbano, o requerente deverá apresentar a seguinte documentação:

I - nome e/ou razão social, ramo de atividade, CNPJ/CNPF, CEP e endereço;

II - planta de localização e/ou situação; III - desenho da intervenção proposta; IV - outros detalhes que se fizerem necessários.

Seção V Do Uso dos Logradouros

Art. 58. A ocupação de passeios e vias de pedestres com mesas, cadeiras ou outros objetos deverá ser autorizada pela Prefeitura a estabelecimentos comerciais, desde que satisfeitos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - ocuparem apenas a parte do passeio correspondente à testada do estabelecimento para o qual foram autorizadas;

II - deixarem livre de barreiras, para o trânsito público, uma faixa de passeio com largura não inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros).

§1o. A ocupação de passeios e vias de que trata o artigo só será autorizado em logradouros previamente definidos pela Prefeitura, em conformidade com a legislação de uso do solo.

§2o. O pedido de autorização precária para colocação de mesas nas calçadas deverá ser acompanhado de uma planta de localização do estabelecimento, indicando a testada, a largura do passeio, o número e a disposição das mesas e cadeiras.

Art. 59. Sobre os passeios ou logradouros exclusivos de pedestres, poderá ser autorizada a instalação de toldos ou coberturas de lona encerada ou material similar, que obedeçam aos seguintes requisitos:

I - deverão ser retráteis ou de fácil remoção; II - não poderão exceder a parte do passeio ou

logradouro correspondente à testada do estabelecimento para o qual foram autorizadas;

III - não avançar mais que 1/3 (um terço) da largura do passeio;

IV - nos pavimentos térreos, a altura mínima será de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), entre a calçada e o limite inferior do mesmo;

V - não poderão dificultar o escoamento das águas pluviais;

VI - suas laterais de deverão ser abertas, sem obstrução do trânsito de pedestres.

Parágrafo Único. nas áreas de preservação histórica, não poderão ser instalados sem autorização das autoridades responsáveis pelo Patrimônio Histórico e Cultural.

Art. 60. Para comícios políticos, festividades cívicas e religiosas de caráter popular, poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos mediante autorização da Prefeitura e o atendimento às seguintes condições:

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I - atendimento às especificações técnicas

estabelecidas pela Prefeitura para a sua instalação; II - atendimento às orientações de serviço de

trânsito local a fim de não tumultuarem o trânsito público; III - provimento das instalações elétricas

adequadas, quando de utilização noturna, de acordo com as determinações do Código de Obras e Edificações;

IV - não ocorrência de prejuízo ou dano ao calçamento, meio-fio, guias, sarjetas e escoamento das águas pluviais.

§1o. Os coretos ou palanques de que trata o artigo deverão ser removidos no prazo de 24h (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento do ato público.

§2o. O responsável pelo evento deverá providenciar, no mesmo prazo da remoção do equipamento, a limpeza do local e o reparo de eventuais danos causados ao patrimônio público em decorrência do evento propriamente dito ou da operação de remoção e desmonte.

Art. 61. Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guias ou escavações na pavimentação de logradouros públicos poderá ser executado sem prévia autorização da Prefeitura, exceto quando se tratar de reparo de emergência nas instalações de serviços públicos, a ser realizado pelo órgão competente ou empresa concessionária.

§ 1o. O executor do reparo fica obrigado à recomposição do passeio e da pavimentação, respeitando os materiais empregados, a estética e o mobiliário urbano preexistente;

§ 2o. As obras e serviços de reparos em logradouros nas áreas de preservação histórica não poderão ser realizados sem orientação do Patrimônio Histórico Federal e Estadual.

§ 3o. Quando os serviços de reposição de guias ou recomposição de pavimentação de logradouro público forem executados pela Prefeitura, esta cobrará a quem de direito a importância correspondente às despesas.

Art. 62. Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em logradouro deverá fazer comunicação às outras entidades de serviços públicos interessadas ou porventura atingidas pela execução dos trabalhos.

Art. 63. A Prefeitura exigirá, nos locais de obras e construções, a montagem de tapumes e andaimes seguros, conforme as exigências do Código de Obras e Edificações.

§1o. Além de alinhamento do tapume, não se permitirá a ocupação de qualquer parte do passeio com materiais de construção.

§2o. Os tapumes serão construídos respeitando um mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) do passeio.

§3o. Os materiais de construção descarregados fora da área limitada pelo tapume serão, obrigatoriamente, removidos para o interior da obra dentro de duas horas, no máximo, contadas da descarga dos mesmos.

Seção VI Dos Engenhos Publicitários

Art. 64. A instalação de qualquer engenho publicitário depende de autorização da Prefeitura, nos termos definidos por esta lei, nos artigo 7o e seguintes.

§1o. Entende-se por engenho publicitário o mobiliário urbano destinado à veiculação de anúncio publicitário, em logradouro público ou área privada que se

exponha ao público, como painéis (outdoors), letreiros, tabuletas, relógios digitais, totens, balões infláveis, banners e outros de natureza similar, luminosos ou não.

§2o. Não considera-se publicidade as expressões de indicação, tais como placas de identificação dos estabelecimentos, tabuletas indicativas de sítios, granjas, serviços de utilidade pública, hospitais, ambulatórios, prontos-socorros e, nos locais de construção, as placas indicativas dos nomes dos engenheiros, firmas e arquitetos responsáveis pelo projeto ou pela execução de obra pública ou particular.

§ 3°. A publicidade veiculada em muros, tapumes, faixas e postes (murais e cartazes) está sujeita às mesmas exigências e penalidades previstas em lei para publicidade por meio de engenhos publicitários, devendo os responsáveis pela confecção do material publicitário e/ou pela realização dos eventos ser penalizados.

Art. 65. Ao pedido de autorização para instalação de engenho publicitário ou veiculação de mensagem publicitária, o requerente deverá apresentar a seguinte documentação:

I - nome e/ou razão social, ramo de atividade, CNPJ/CNPF, CEP e endereço da firma publicitária;

II - inscrição no Cadastro Municipal de Empresa Publicitária;

III - fotografia do imóvel e vizinhança ou do veículo;

IV - planta de localização e/ou situação com a posição do engenho publicitário;

V - endereço do estabelecimento ou localização do engenho publicitário;

VI - desenho da intervenção proposta; VII - outros detalhes que se fizerem

necessários.

§1o: A autorização deverá constar, na parte frontal e em local bem visível de cada engenho publicitário, bem como a respectiva identificação da firma que o explora.

§2o: O órgão responsável deverá responder ao interessado no prazo de 15 (quinze) dias.

§3o: Autorizada a instalação do engenho publicitário, o interessado terá o prazo de 20 (vinte) dias para fazê-lo, sob pena de seu cancelamento.

§4o: A Prefeitura poderá condicionar a autorização, conforme a natureza do engenho publicitário e tipo de veiculação, à apresentação, por parte do interessado, de laudos técnicos ou parecer favorável de órgãos de controle ambiental, trânsito, proteção ao vôo e navegação ou de preservação de patrimônio histórico e cultural.

§5o: A Prefeitura poderá, a bem do interesse público, revogar a qualquer tempo, a autorização concedida e proceder ou exigir a remoção do engenho publicitário para outro local, desobrigando-se a qualquer ressarcimento ao responsável.

Art. 66. As empresas matriculadas no Cadastro Municipal de Empresa Publicitária deverão apresentar, até o dia 31 de janeiro de cada ano, a relação dos locais onde pretendem veicular publicidade.

Parágrafo Único. Dos locais relacionados pelas empresas para instalação de engenhos publicitários, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão pertencer a áreas privadas.

Art. 67. É vedada a instalação de faixas, placas, totens, painéis, banners e murais publicitários nas áreas de preservação histórica e cultural, excetuando-se tabuletas ou

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galhardetes, vinculados a estabelecimento comercial ou de serviços, ainda assim, subordinada a aparecer favorável dos órgãos competentes, em âmbito estadual e federal.

Art. 68. A Prefeitura, através do órgão responsável pela legislação de uso do solo, definirá os logradouros e rotatórias onde será permitida a instalação de painéis e outros engenhos publicitários e sua quantidade máxima tolerada.

Art. 69. Fica proibida a instalação de engenhos publicitários nos logradouros públicos ou para estes expostos, nas seguintes situações:

I - na UES Centro Antigo, definida pelo Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus e legislação urbanística correlata, orla fluvial, praças e parques;

II - quando, de alguma forma, causar danos ou prejuízos às fachadas das edificações, aos aspectos paisagísticos da cidade e à visualização de panoramas naturais e patrimônio histórico, artístico e cultural, qualquer que seja o ponto tomado como referência;

III - quando interferir no mobiliário destinado aos serviços urbanos de comunicação, iluminação e distribuição de energia elétrica;

IV - quando prejudicar a visibilidade das indicações do interesse público, tais como sinais de trânsito, nomes de ruas e outros;

V - quando prejudicar a segurança do trânsito de pedestres e veículos;

VI - emitam luz de grande intensidade, em movimento ou intermitente, que possa comprometer a segurança do trânsito ou causar incômodo à vizinhança e aos transeuntes.

VII - quando atrapalhar a visibilidade de edificações como Estádio Vivaldo Lima, Vila Olímpica Umberto Calderado e Memorial da Amazônia (Bola da Suframa).

Art. 70. A instalação de painéis ( outdoors ) ao longo de logradouro deverá obedecer às seguintes exigências:

I - cada painel terá, no máximo 3,0 m ( três metros ) de altura por 9,0 m (nove metros) de largura;

II - será admitido grupo de no máximo quatro painéis consecutivos, preservada a distância mínima de 50 cm (cinqüenta centímetros) entre cada painel;

III - a distância mínima de 50,00 (cinqüenta metros) entre cada grupo de painéis, sendo admitido, no máximo, 1 (um) grupo de painéis por face de quadra; (Alterado pelo Art. 5º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

IV - cada painel deverá reservar, em lugar visível, plaqueta de identificação com, no mínimo, 20 cm (vinte centímetros) de altura por 1,0 m (um metro) contendo o nome e telefone da empresa e número do processo de autorização do órgão competente.

Parágrafo Único – Somente será permitida quantidade acima àquela definida no inciso III deste artigo se houver expressa anuência do CMDU, baseada em parecer da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano, proferido em regular processo administrativo. (Acrescido pelo Art. 5º da Lei Nº 782 de 30/06/04, D.O.M. Nº1032 de 02/07/04).

Art. 71. As placas de anúncio de manutenção, conservação e restauro de logradouros, nos termos do artigo 47 desta Lei, não deverão exceder às dimensões de 25cm (vinte e cinco centímetros) por 35cm (trinta e cinco centímetros), com altura máxima de 45cm (quarenta centímetros) do piso e só será admitida uma única placa por cada logradouro supracitado.

Art. 72. Os engenhos publicitários deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação dos materiais, segurança, estabilidade e estética.

§1o: Qualquer alteração nas características físicas do engenho publicitário, sua substituição por outro de características distintas, mudança de local, deverá ser objeto de nova autorização por parte do órgão licenciador.

§2o: Havendo destruição total ou parcial do engenho publicitário, ficam os seus responsáveis obrigados a reconstruir a parte danificada, ou promover sua substituição ou remoção, no prazo de 48 h (quarenta e oito horas) após o ocorrido.

Art. 73. Quando o conteúdo da mensagem publicitária for ofensiva aos direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição Federal, ou ainda contenham incorreções de linguagem, o engenho publicitário poderá, a juízo da autoridade competente, ser interditado, desfeito ou ter sua exibição cancelada.

Art. 74. A veiculação de publicidade em faixas e galhardetes, respeitando o disposto no artigo 44 desta Lei, será permitida nas seguintes condições:

I - quando as faixas forem rebocadas por aeronave ou balões dirigíveis devidamente licenciados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC;

II - como propaganda de caráter assistencial, cívico, educacional, científico ou turístico, em locais determinados e em caráter temporário, desde que não seja veiculada marcas de firmas ou produtos, podendo ser autorizadas sem ônus pelo órgão licenciador;

III - no caso do inciso II, havendo veiculação de publicidade, o anúncio ficará sujeito ao pagamento da respectiva taxa prevista pelo Código Tributário Municipal;

IV - quando objetive a promoção de festas, reuniões, comemorações e afins, se colocadas em imóveis de estabelecimentos licenciados para tal fim.

Art. 75. A publicidade em partes externas de carrocerias de veículos automotores será autorizada desde que fique limitada ao número máximo de 3 (três) anúncios por veículo.

§1°. O engenho publicitário em questão não poderá, em nenhuma hipótese, prejudicar a visibilidade do condutor ou passageiro.

§2°. No caso de veículo de transporte coletivo, os anúncios não poderão interferir na perfeita identificação da origem e destino do itinerário, da empresa prestadora do serviço e do número de registro do carro.

Seção VII Dos Divertimentos, Festejos e Competições

Art. 76. As grandes queimas de fogos de artifício e espetáculos pirotécnicos só serão realizados em locais autorizados pela Prefeitura, mediante projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros e apresentação de termo de responsabilidade técnica, assinado por profissional legalmente habilitado.

§1o. Do projeto deverão constar as medidas de segurança cabíveis, inclusive de isolamento da área, que serão de inteira responsabilidade do promotor do evento e do responsável técnico.

§2o. As áreas onde for autorizada a queima de fogos deverão manter distância mínima de 300m (trezentos metros) de hospitais, casas de saúde, sanatórios, casas de repouso, postos de combustíveis, escolas e repartições públicas nas horas de funcionamento.

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§3o. A escolha das áreas deverá obedecer às

diretrizes de uso do solo definidas pela legislação urbanística.

Art. 77. A realização de divertimentos, desfiles, passeatas, competições e festejos populares em logradouros públicos, dependerá de trajeto e local previamente autorizados pela Prefeitura, que o fará em função das prioridades do trânsito de veículo e pedestres, bem como as disposições da legislação urbanística e edificações de uso especial.

Art. 78. A exploração de atividades esportivas ou recreativas nos rios e igarapés e demais corpos hídricos de Manaus dependerá de autorização da Prefeitura, e obedecerá os seguintes requisitos:

I - os esportes náuticos que envolverem equipamentos flutuantes puxados a barco a motor, só poderão ser utilizados em áreas demarcadas por sinalizadores apropriados, conforme orientação de órgão competente;

II - não serão permitidas instalações fixas para guarda de material ou equipamentos nas margens de rios e igarapés, em decorrência da exploração de atividade esportiva ou recreativa;

III - a montagem de arquibancadas, arenas, palcos, quadras esportivas deverão obedecer às disposições do Código de Obras e Edificações, quanto às instalações e estabilidade e sua localização dependerá da legislação de uso do solo e da proximidade de edificações de uso especial;

IV - a empresa exploradora da atividade é integralmente responsável pelo perfeito estado e asseio todas as instalações e equipamentos, bem como pelas medidas que se fizerem necessárias junto ao Poder de Polícia Estadual quanto à segurança do público e dos participantes;

V - são permitidas a instalação de barracas e tendas, em caráter temporário, para guarda de equipamentos e funções auxiliares da atividade em questão, desde que não comprometam a estética urbana ou padrões urbanísticos definidos para o local.

§1o. Ao conceder a autorização, a Prefeitura estabelecerá as restrições que julgar convenientes à manutenção da ordem e do sossego público.

§2o. Em nenhuma hipótese, o funcionamento poderá prejudicar o interesse público, nem suas instalações poderão deixar de oferecer suficiente segurança aos freqüentadores, aos transeuntes e à vizinhança.

Art. 79. Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza serão usados copos e pratos de material descartável.

TÍTULO IV DOS ESTABELECIMENTOS E ATIVIDADES

ECONÔMICAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 80. Os estabelecimentos destinados a qualquer atividade comercial, industrial, prestação de serviços só poderão funcionar mediante licença ou autorização da Prefeitura de Manaus, nos termos do artigo 7o e seguintes desta Lei.

§ 1o. Considera-se estabelecimento, para efeitos desta Lei, qualquer imóvel, mobiliário ou local, de caráter permanente ou temporário, fixo ou móvel, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades.

§ 2o. A obrigação imposta neste artigo incide também sobre o exercício de atividades em residências e em locais já licenciados, sempre que a atividade exigir instalações adequadas ou produza algum tipo de ruído ou de resíduo diferente daqueles característicos da função residencial.

§ 3o. Os estabelecimentos licenciados estão sujeitos à taxa de licença, conforme estabelecido no Código Tributário de Manaus.

Art. 81. Os estabelecimentos de que trata esta Lei, além das exigências dos demais instrumentos de Posturas Municipais, obedecerão os seguintes requisitos de higiene pública:

I - deverão ser asseguradas condições de higiene e conforto nas instalações destinadas a refeições ou a lanches e nos locais de trabalho;

II - serão proporcionadas aos empregados, facilidades para obtenção de água potável em locais de trabalho, especialmente bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, não instalados em pias ou lavatórios;

III - onde se servem líquidos é proibido o uso de copos coletivos ou a existência de torneiras sem proteção;

IV - mesmo quando o trabalho for realizado a céu aberto, será obrigatório o provimento de água potável aos empregados de serviço;

V - os recintos e dependências serão mantidos em estado de higiene compatível com a natureza de seu trabalho;

VI - o serviço de limpeza geral dos locais de trabalho será realizado fora do expediente da produção e por processo que reduza ao mínimo o levantamento de poeiras;

VII - as paredes dos locais de trabalho deverão ser conservadas em permanente estado de limpeza, sem umidade aparente, infiltrações ou rachaduras.

Art. 82. Materiais, substâncias e produtos empregados na manipulação e transporte, em locais de trabalho, deverão conter etiqueta de sua composição, as recomendações do socorro imediato em caso de acidente, bem como o símbolo correspondente a determinados perigos, segundo padronização nacional ou internacional:

§1o. Os responsáveis pelo emprego de substâncias nocivas afixarão, obrigatoriamente, avisos e cartazes sobre os perigos que acarreta a manipulação dessas substâncias, especialmente se produz aerodispersóides tóxicos, irritantes ou alergênicos.

§2o. Deverão ser tomadas medidas capazes de impedir, seja por processos gerais ou por dispositivos de proteção individual, absorção ou assimilação pelo organismo humano de aerodispersóides tóxicos, irritantes e alergênicos.

CAPÍTULO II DO COMÉRCIO

Seção I Horário de Funcionamento

Art. 83. É livre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais no Município de Manaus, desde que sejam obedecidos os termos do respectivo acordo coletivo de trabalho das respectivas atividades.

Parágrafo Único. a Prefeitura obstará o funcionamento dos estabelecimentos comerciais que desobedeçam ao acordo citado, observada, em cada caso, a legislação trabalhista.

Art. 84. O horário adicional de funcionamento dos estabelecimentos comerciais independerá de

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autorização de horário extra, desde que vigente a respectiva licença de localização e funcionamento.

Seção II Da Defesa do Consumidor

Art. 85. A Prefeitura atuará concorrentemente com a União e o Estado na fiscalização dos direitos do consumidor de acordo com o artigo 55 da Lei Federal no

8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor).

§1o. Os estabelecimentos comerciais ou industriais serão obrigados, antes do início de suas atividades, e anualmente, a submeterem-se à aferição dos instrumentos de medição utilizados em suas transações comerciais, de acordo com as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).

§2o. O órgão de fiscalização de posturas manterá em sua sede, bem como nas proximidades de centros comerciais, pontos de informação munidos de balanças permanentemente atualizadas para os consumidores conferirem o peso de suas compras.

§3o. O Município organizará o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, o qual receberá e encaminhará as denúncias recebidas do público sobre atos lesivos a sua economia.

§4o. A Prefeitura poderá estabelecer acordos com a fiscalização do Governo Estadual e federal para, através do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, definir e aplicar aos infratores as sanções cabíveis, inclusive multas, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC).

Art. 86. Os produtos alimentícios, incluindo-se bebidas, só poderão ser comercializados em Manaus, quando oriundos de estabelecimentos comerciais ou industriais, registrados nos órgãos competentes, devidamente acondicionados nos invólucros ou recipientes de origem de origem, apresentando indicações precisas a respeito da marca, data de fabricação, data de validade, origem e composição, excetuando-se os considerados típicos e aqueles autorizados pela legislação de inspeção sanitária.

CAPÍTULO III DOS ESTABELECIMENTOS

Seção I Disposições Gerais

Art. 87. A licença para estabelecimentos e autorização para atividades temporárias serão concedidas mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - parecer técnico de localização e uso, a ser expedido em consulta prévia à Prefeitura, nos termos do artigo 8o desta Lei;

II - registro público de firma individual ou pessoa jurídica no órgão competente, quando for o caso;

III - prova de habilitação profissional de pessoa física ou jurídica, quando for o caso;

IV - Certificado de Inspeção do Corpo de Bombeiros;

V - prova de direito ao uso do local; VI - prova de inscrição no fisco federal

(CNPJ/CNPF) e, conforme o caso, estadual; VII - Habite-se, observadas as prerrogativas do

artigo 10 desta Lei; VIII - inscrição do imóvel no Cadastro Técnico

Municipal; IX - prova de endereço do(s) proprietário(s);

X - quaisquer documentos, exigidos no parecer de consulta prévia, de aceitação das instalações, maquinaria, equipamentos e motores, conforme o caso.

Parágrafo Único. Os documentos exigidos para a concessão de licença ou autorização deverão ser mantidos no estabelecimento para apresentação à fiscalização, sempre que necessário, sendo admitida a cópia devidamente autenticada.

Art. 88. Será objeto de autorização os estabelecimentos que se enquadrarem nas seguintes situações:

I - quando o funcionamento for por prazo determinado;

II - funcionamento de stand de vendas em empreendimento imobiliário;

III - exposições, feiras promocionais, congresso, encontro, simpósio e eventos análogos;

IV - instalação de mobiliário urbano fixo, como trailers e quiosques, para exercício de pequeno comércio em logradouro ou área particular;

V - instalação de atividades extrativas minerais; VI - instalação e funcionamento de circos,

parques de diversões, arenas e palcos; VII - exercício temporário de atividades festivas,

recreativas, desportivas, culturais e artísticas em logradouros públicos, praias e áreas particulares;

VIII - estabelecimentos em favelas e áreas de interesse social, quando não disporem de habite-se, nos termos do artigo 8o desta lei.

Art. 89. É vedada aos estabelecimentos comerciais a venda, a menor de 18 (dezoito) anos:

I - bebidas alcoólicas; II - produtos cujos componentes possam causar

dependência física ou química, ainda que por utilização indevida.

Seção II Do Funcionamento de Farmácias e Drogarias

Art. 90. Em cada bairro de Manaus haverá, diariamente entre o período das 20h (vinte horas) às 8h (oito horas) e nos domingos e feriados, pelo menos, uma farmácia de plantão, sem prejuízo do funcionamento de outras.

§ 1o. A escala do plantão, a ser organizado pela Prefeitura, será publicado em anúncio na mídia impressa e em local visível ao público nos estabelecimentos de que trata o artigo.

§ 2o. Qualquer alteração no plantão deverá ser comunicada à Prefeitura com antecedência de 15 (quinze dias).

Seção III Dos Estabelecimentos de Reuniões e Diversões

Art. 91. São consideradas casas de diversões os estabelecimentos fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinadas ao entretenimento, recreio ou prática de esportes.

§ 1o. Para fins de licenciamento e fiscalização, ficam adotadas as seguintes designações para os diversos tipos de casas de diversões:

I - cinema, teatro e auditório (em recinto fechado ou aberto);

II - casas de forró; quadras, curral de boi-bumbá, quadras de escola de samba e casas de show;

III - boites, discotecas e danceterias; IV - restaurantes com pista de dança ou música

ao vivo;

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V - boliche, bilhar, sinuca; casas de diversões e

jogos eletrônicos; VI - circo; VII - parque de diversões; VIII - bingos; IX - salões de festas, bailes e buffets; X - clubes (local destinado a reuniões literárias,

recreativas, dançantes e outros divertimentos, ou à prática de jogos permitidos ou esporte de qualquer modalidade);

XI - outros estabelecimentos que se enquadrarem do disposto no caput deste artigo.

§ 2o. A autorização para funcionamento dos estabelecimentos de que trata o artigo não poderá exceder o período de 1 (um) ano e deverá ser renovada anualmente.

Art. 92. É livre o horário de funcionamento de estabelecimentos de diversão, respeitados:

I - a tranqüilidade e decoro públicos; II - a legislação de uso do solo; III - a circulação de veículos e pedestres; IV - os dispositivos do Código Ambiental

relativos aos ruídos. V - a capacidade de lotação.

Art. 93. As casas de diversão deverão manter afixado, em local visível e de fácil acesso, informação destacada sobre a natureza do espetáculo ou diversão, a faixa etária especificada no certificado de classificação e a capacidade de lotação.

§1o. É vedado o ingresso e permanência de crianças em espetáculos ou diversões inadequados à sua faixa etária

§2o. O ingresso e permanência de crianças menores dez anos em casas de espetáculos só será permitido se devidamente acompanhadas dos pais ou responsáveis.

Art. 94. É vedado às casas de diversão:

I - obstruir, de qualquer forma, durante o funcionamento, portas, passagens ou corredores de circulação;

II - funcionar fora do horário autorizado; III - não manter em perfeito estado as

instalações de ar condicionado, sanitárias e outras, destinadas a garantir o necessário conforto e segurança dos freqüentadores;

IV - funcionar sem os respectivos equipamentos de prevenção de incêndios, definidos em projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros e apresentado por ocasião da autorização ou licenciamento;

V - funcionar em discordância com o projeto arquitetônico aprovado e respectivo habite-se, quando for o caso, no que concerne às instalações, dimensionamento dos compartimentos, vãos e passagens;

VI - utilizar aparelhos sonoros, amplificadores e equipamentos similares que produzam ruídos em desacordo com a legislação ambiental vigente;

VII - permitir o ingresso de pessoas acima da lotação definida na licença.

Art. 95. A autorização de funcionamento de casas de diversão será concedida mediante o cumprimento das exigências do conjunto de Postura Municipal, incluindo a apresentação de laudo de vistoria técnica, assinada por profissional legalmente habilitado, quanto às condições de segurança, higiene, comodidade, conforto e capacidade de lotação, bem como ao funcionamento normal das instalações, aparelhos e motores, se for o caso.

Parágrafo Único. A apresentação do referido laudo não dispensa a necessária vistoria por parte do agente fiscalizador, dentro do processo regular de autorização que trata esta Lei.

Art. 96. Os cinemas, teatros e auditórios, bem como estabelecimentos destinados a espetáculos públicos em ambiente fechado, deverão:

I - ter sempre o revestimento interno e externo em boas condições;

II - ter sempre os dispositivos e revestimentos de isolamento acústico apropriados à atividade e em perfeito estado de funcionamento;

III - conservar, permanentemente, a aparelhagem de ar-condicionado ou entradas de renovação de ar em perfeito estado de funcionamento e de rigorosa higiene;

IV - manter as salas de entrada e as de espetáculos rigorosamente asseadas;

V - assegurar rigoroso asseio das instalações sanitárias, que deverão apresentar laudo de desinfeção regular.

Art. 97. Os responsáveis pelo funcionamento de cinemas, teatros, auditórios, salas de conferências, casas de diversões noturnas, salões de esportes, salões de bailes e outros locais de diversões ou onde se reuna grande número de pessoas, ficam obrigados a apresentar anualmente ao órgão de licenciamento e controle urbano, laudo de vistoria técnica, referente à segurança e estabilidade do edifício e das respectivas instalações, assinado por profissional legalmente habilitado, registrados no órgão local responsável pela fiscalização do exercício profissional. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 859 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 98. No caso de circos, parques de diversões e teatros desmontáveis, feita a montagem pelo interessado, a autorização de funcionamento fica na dependência da vistoria por parte do competente órgão administrativo municipal, para verificação da segurança nas instalações.

§1o. A autorização de circo, parque de diversões ou teatro desmontável, será concedida por prazo não superior a 90 (noventa) dias.

§2o. Nos casos previstos no presente artigo, a autorização de funcionamento poderá ser renovada até o prazo máximo de 90 (noventa) dias desde que não tenham sido apresentadas inconveniências para a vizinhança ou para a coletividade, após necessária vistoria.

Art. 99. Os circos, parques de diversões e teatros desmontáveis cujo funcionamento for superior a 30 (trinta) dias, deverão possuir instalações sanitárias independentes para homens e mulheres, conforme as disposições do Código de Obras e Edificações.

Art. 100. As instalações dos parques de diversões não poderão ser alteradas ou acrescidas de novos equipamentos, motores ou aparelhos destinados a embarques ou transporte de pessoas, sem prévia autorização da Prefeitura.

§1o. Os equipamentos a que se refere o presente artigo só poderão entrar em funcionamento após serem vistoriados pelo órgão competente da Prefeitura e, no caso de equipamentos, motores e similares, amparados por laudo técnico de profissional responsável.

§2o. Os responsáveis por circos e parques de diversões se obrigarão a reconstruir as áreas que danificarem em decorrência de sua atividade.

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Seção IV

Dos Estabelecimentos de Culto

Art. 101. Aplicam-se aos estabelecimentos de culto e às instituições por eles responsáveis, no que couber, as disposições do artigo 80 deste código com respeito ao licenciamento da atividade, bem como as vistorias periódicas para constatação das condições de segurança e manutenção do silêncio adequados nos núcleos urbanos onde funcionam.

Art. 102. É vedado aos estabelecimentos de culto, no que concerne aos locais franqueados ao público:

I - obstruir, de qualquer forma, durante o funcionamento, portas, passagens ou corredores de circulação;

II - não manter em perfeito estado as instalações de ar condicionado, sanitárias e outras, destinadas a garantir o necessário conforto e segurança dos freqüentadores;

III - Funcionar sem os respectivos equipamentos de prevenção de incêndios, definidos em projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros e apresentados com o projeto de construção, reforma ou modificação arquitetônica;

IV - funcionar em discordância com o projeto arquitetônico aprovado e respectivo habite-se, quando for o caso, no que concerne às instalações, dimensionamento dos compartimentos, vãos e passagens;

V - Utilizar aparelhos sonoros, amplificadores e equipamentos similares que produzam ruídos acima dos fixados, para os estabelecimentos de culto pelo Código Ambiental de Manaus;

VI – VETADO.

Parágrafo Único. Os estabelecimentos de culto, já existentes no advento desta lei, terão o prazo de 2 (dois) anos a partir da data de sua promulgação, para se adaptarem às normas nelas definidas.

Seção V Do Comércio em Áreas de Especial Interesse Social

Art. 103. Considera-se área de interesse social aquelas destinadas à implantação de política e programas para a promoção da habitação de interesse social, definidas pelo Plano Diretor.

Art. 104. A licença para funcionamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços será concedida, nos termos do artigo 10 desta Lei, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - parecer técnico de localização e uso, a ser expedido em consulta prévia à Prefeitura, nos termos do artigo 8o desta Lei;

II - registro público de firma individual ou pessoa jurídica no órgão competente, quando for o caso;

III - prova de inscrição no fisco federal (CNPJ/CNPF);

IV - prova de endereço do(s) proprietário(s).

Parágrafo Único. Para as atividades de prestação de serviços nas áreas de saúde, educação e creches, é exigida a apresentação dos seguintes documentos adicionais:

I - prova de habilitação profissional de pessoa física ou jurídica, quando for o caso;

II - Certificado de Inspeção do Corpo de Bombeiros;

III - documento de aprovação da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Educação.

Seção VI Dos Mercados Populares

Art. 105. Considera-se, para efeitos desta Lei, como mercado popular as unidades de abastecimento caracterizadas por estabelecimento coberto, semi-coberto ou aberto, destinado a abrigar as atividades típicas do comércio varejista de primeira necessidade e prestação de pequenos serviços, podendo ser formado por mais de uma unidade comercial.

Parágrafo Único. Por unidade comercial entende-se as barracas, bancas, tabuleiros e similares, cobertos ou não, destinados à exposição, armazenamento e comercialização de gêneros alimentícios e utensílios domésticos.

Art. 106. Os mercados populares só poderão funcionar se devidamente cadastrados em órgão municipal competente.

Parágrafo Único. A permissão ao uso das dependências e serviços do mercado será dada pelo órgão competente mediante as exigências do Regulamento Geral dos Mercados Municipais.

Art. 107. Os mercados populares, além das exigências do Regulamento das Feiras e Mercados e Código Sanitário de Manaus deverão atender:

I - às normas de funcionamento estabelecidas pelos órgãos de abastecimento em nível municipal e estadual;

II - às exigências do Código de Obras e Edificações, quanto aos aspectos construtivos, ventilação, iluminação e estabilidade das estruturas de vedação e cobertura;

III - às exigências do Corpo de Bombeiros, quanto aos aspectos de segurança contra incêndio e pânico.

Art. 108. Sem prejuízo do cumprimento das normas e exigências descritas no artigo anterior, deverão os mercados populares:

I - dispor de instalações sanitárias, em bom estado de conservação e asseio, para funcionários e consumidores, segundo sexo;

II - dispor de placa de indicação, em local visível ao público, da localização da administração do mercado;

III - plataforma de carga e descarga; IV - equipamento apropriado para coleta de lixo e

local reservado para o lixo acondicionado; V - estar adaptado para a acessibilidade de

pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida.

Parágrafo Único. Somente poderá exercer a atividade comercial ou de prestação de serviços nos mercados populares aqueles comerciantes cadastrados pelo órgão regulador da atividade, segundo normas e legislação específica.

Seção VII Dos Estacionamentos e Guarda de Veículos

Art. 109. A licença ou autorização para utilização de terrenos para estacionamento e guarda de veículos será concedida mediante a apresentação dos documentos cabíveis relacionados no artigo 87.

Parágrafo Único. A autorização mencionada no caput está condicionada às seguintes exigências:

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I - o terreno deverá estar devidamente murado,

obrigando-se o responsável pelo licenciamento, sob termo de compromisso, a mantê-lo drenado, ensaibrado, limpo e conservado em bom aspecto;

II - manter os afastamentos estabelecidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para o respectivo logradouro;

III - manter o passeio adequadamente pavimentado;

IV - manter avisos sonoros visuais para proteção dos pedestres;

V - instalação ou construção de cabina de abrigo e sanitários para vigia;

VI - sinalização adequada de entrada e saída de veículos.

Seção VIII Dos Depósitos de Ferro-Velho

Art. 110. A licença ou autorização para a instalação de estabelecimentos comerciais destinados a depósito, compra e venda de ferro-velho, além de atender às exigências da lei de uso do solo, deverão:

I - estar localizados em terreno cercado por muros de alvenaria ou concreto, de altura não inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

II - manter as peças devidamente organizadas de forma a evitar a proliferação de insetos e roedores;

III - não permitir, nos termos do artigo 120, o empoçamento de água nos materiais;

IV - não expor peças e materiais nos passeios e nos terrenos adjacentes;

V - não permitir a permanência de sucatas de veículos ou qualquer outro material nas vias públicas e passeios.

Seção IX Dos Postos de Serviço e Revenda de Combustíveis

Art. 111. A instalação de postos de serviço e revenda de combustíveis automotivos fica sujeita à aprovação de projeto e à concessão de licença, segundo a legislação de uso do solo, dos Códigos de Obras e Ambiental de Manaus.

§1o. Considera-se posto revendedor de combustível automotivo o estabelecimento destinado ao comércio varejista de derivados de petróleo e álcool etílico hidratado.

§2o. A Prefeitura exigirá, para cada caso, as medidas e obras que julgar necessárias, ao interesse da segurança e da higiene pública.

§3o. As lojas de conveniência, bares, restaurantes anexados aos postos de serviço e revenda de combustíveis só poderão funcionar em postos devidamente licenciados pela Prefeitura e mediante licença própria do estabelecimento comercial em questão, conforme disposto na Seção I, Capitulo II desta Lei.

Art. 112. A licença fica condicionada à apresentação dos seguintes documentos:

I - parecer técnico de localização e uso, a ser expedido em consulta prévia à Prefeitura, nos termos do artigo 8o desta Lei.

II - licença de instalação e de operação, expedidos pelo controle ambiental do Município, nos termos do Conjunto de Posturas Municipais.

III - projeto de construção aprovado pela Prefeitura, considerando parecer do Corpo de Bombeiros quanto às instalações e normas de segurança;

IV - prova de direito ao uso do local; V - prova de inscrição no fisco federal

(CNPJ/CNPF) e estadual; VI - declaração da distribuidora de viabilidade da

concessão de sua marca; VII - licença ou parecer favorável da Capitania

dos Portos, quando se tratar de estabelecimento localizado nas margens de rios e igarapés ou flutuante;

VIII - licença ou parecer favorável da Aeronáutica ou do Departamento de Aviação Civil, quando localizado nas áreas sob o seu controle;

IX - licença ou parecer favorável do Órgão de Fiscalização Ambiental do Estado;

X - quaisquer documentos, licenças ou pareceres exigidos, por ocasião da consulta prévia, de aceitação das instalações, maquinaria, equipamentos e motores, conforme o caso.

Art. 113. Aos postos de serviço e revenda de combustíveis automotivos é vedado:

I - o funcionamento sem as bombas e suprimento de ar para pneumáticos devidamente aferidos pelo INMETRO, conforme as normas técnicas apropriadas;

II - o funcionamento sem extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndios, em número e locais definidos no projeto aprovado pela Prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros;

III - a prestação de serviços de lavagem, lubrificação e troca de óleo de veículos em vias públicas;

IV - a prestação de serviços de reparos, pinturas e lanternagem de veículos, exceto pequenos reparos em pneus e câmaras de ar;

V - o funcionamento sem as perfeitas instalações de água, esgotos e energia elétrica;

VI - o funcionamento sem as perfeitas condições de calçadas e pátios de manobras, que devem ser mantidos inteiramente livres de detritos, tambores, veículos enguiçados e quaisquer objetos estranhos ao respectivo comércio.

Art. 114. Em todo posto de abastecimento e de serviço de veículos deverá haver avisos, em locais bem visíveis, de que é proibido fumar, acender ou manter fogos acesos dentro de suas áreas.

CAPÍTULO IV DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS EM LOGRADOUROS

Seção I Disposições Gerais

Art. 115. Qualquer atividade econômica nos logradouros de Manaus só poderá ser exercida mediante autorização da Prefeitura.

Parágrafo Único. Caberá ao órgão de licenciamento e controle urbano e ao órgão de planejamento urbano, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, de acordo com a legislação de uso do solo e de preservação do patrimônio histórico, cultural, artístico e paisagístico de Manaus:

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I - definir os locais e logradouros onde poderá

ser autorizado o exercício de cada tipo de atividade econômica;

II - definir o número máximo de ambulantes, barracas, quiosques, trailers, veículos utilitários ou qualquer outro mobiliário urbano similar.

Art. 116. As atividades econômicas em logradouros públicos poderão ser exercidas em ponto fixo ou em caráter itinerante ou ambulante.

§1o. Terão ponto fixo as atividades econômicas que serão exercidas em local devidamente determinado e demarcado pela Prefeitura, podendo fazer uso do seguinte mobiliário urbano:

I - quiosques, trailers e veículos utilitários automotores;

II - bancas de jornais e revistas; III - em barracas e stands, IV - bancas e cabines.

§2o. As atividades econômicas em logradouros públicos serão consideradas ambulantes quando admitirem o deslocamento durante seu exercício, obedecendo trajeto ou área de abrangência definidos pela Prefeitura, podendo ser exercidas a pé, em carrocinhas, triciclos ou equipamento móvel similar.

§3o. São consideradas itinerantes as feiras livres e qualquer atividade econômica em logradouros públicos exercida em ponto fixo, segundo dias e horários pré-determinados pela Prefeitura, não sendo admitido, nesses casos, o deslocamento durante o exercício nem a permanência além do prazo autorizado.

Art. 117. Qualquer tipo de atividade econômica nos logradouros de Manaus deverá obedecer aos artigos 43 e seguintes desta Lei, bem como todo e qualquer dispositivo relacionado ao trânsito de veículos e pedestres.

Art. 118. Quando se tratar da comercialização de alimentos, estes deverão ser, preferencialmente, preparados em outro local, sendo permitida na barraca, quiosque, trailer ou veículo utilitário, apenas os procedimentos de aquecimento, refrigeração ou conservação do alimento.

Parágrafo Único. Os funcionários deverão apresentar-se trajados e calçados, em condições de asseio, sendo obrigatório o uso de uniforme, de cor clara, devendo portar a respectiva carteira de saúde ou de atestado fornecido pela entidade pública competente.

Art. 119. Os equipamentos utilizados deverão ser mantidos em boas condições de higiene e conservação, sendo descartáveis os utensílios destinados a servir alimentos e bebidas.

Art. 120. O exercício de atividades econômicas em logradouros públicos que façam uso de aparelhos, máquinas e demais instalações alimentadas por energia elétrica só será autorizado para quiosques, trailers e bancas de jornais, desde que:

I - as instalações e alimentação deverão ser autorizadas e, conforme o caso, efetuadas pelo órgão responsável pelo fornecimento;

II - não coloquem em risco a segurança pública nem prejudiquem o trânsito de veículos e pedestres, a estética e a acessibilidade.

Art. 121. O exercício de atividades econômicas em logradouros públicos que exijam instalações de esgoto e água só será autorizado para quiosques e trailers desde que as respectivas instalações estejam de acordo com projeto aprovado pela Prefeitura.

Art. 122. O lixo e detritos produzidos deverão ser acondicionados em recipientes padronizados pela Prefeitura, sendo obrigatória a manutenção do quiosque, trailer e veículo utilitário, bem como suas imediações, em boas condições de asseio e higiene.

Seção II Do Exercício do Comércio

Art. 123. O exercício de atividade econômica nos logradouros públicos de Manaus será tolerada, desde que o interessado atenda às condições de cadastramento e exigências junto ao órgão competente da Prefeitura e demais exigências desta Lei, quando se tratar de mobiliário urbano como barracas, quiosques, trailers, veículos utilitários e equipamento similar.

Seção III Das Feiras Livres

Art. 124. As feiras livres, para fins desta Lei, são os espaços, em geral logradouros, utilizados para o comércio de gênero de primeira necessidade ou produtos típicos, feito mediante a instalação de barracas, tendas, trailers e caminhões, em caráter transitório e temporário.

Parágrafo Único. As feiras livres são regidas, no tocante à higiene e funcionamento, pelo Código Sanitário e Regulamento das Feiras e Mercados de Manaus.

Art. 125. As feiras livres só poderão se instalar em local previamente autorizado pela Prefeitura, observando:

I - as disposições do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus e legislação correlata;

II - os níveis de ruído adequados para o local e período de funcionamento;

III - as exigências do órgão municipal regulador do trânsito;

IV - as exigências do Código Sanitário de Manaus.

Parágrafo Único. O horário de funcionamento, bem como o de carga e descarga, deverão obedecer às características da área e proximidade de equipamentos especiais, segundo a legislação urbanística.

Art. 126. Os feirantes deverão manter, individualmente, recipientes próprios para acondicionamento do lixo, de acordo com as normas da Prefeitura.

§ 1°. Os detritos e resíduos que eventualmente forem lançados ou depositados sobre logradouros deverão ser devidamente acondicionados e recolhidos até o encerramento das atividades comerciais.

§ 2°. O desrespeito ao previsto no parágrafo anterior acarretará sanções ao órgão infrator, estabelecidas pelo órgão competente

Seção IV Das Barracas

Art. 127. Entende-se por barracas, para efeito desta Lei, o mobiliário urbano de caráter provisório, formado por cobertura, tabuleiro e estrutura de sustentação simples, destinadas ao comércio fixo ou itinerante, devendo ser desmontadas após o exercício da atividade.

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§1o. A autorização de localização de barracas,

para fins comerciais nos passeios e nos leitos dos logradouros públicos, será dada apenas nos seguintes casos:

I - prestação de serviços considerados de utilidade pública, como informações turísticas, culturais, campanhas educativas e sanitárias;

II - comércio informal devidamente cadastrado; III - feiras livres; IV - postos fluviais de salva-vidas; V - feiras beneficentes ou culturais e durante

festas de caráter popular ou religioso nos dias e locais determinados pela Prefeitura.

§2o. Os documentos e demais exigências para autorização de instalação de barracas serão definidas conforme a atividade a ser exercida, respeitando a legislação de uso do solo e de preservação do patrimônio histórico, cultural, artístico e paisagístico de Manaus.

§3o. As barracas destinam-se ao atendimento rápido, sendo vedada a instalação de acessórios para acomodação do público, tais como mesas e cadeiras, exceto para atividades de interesse público.

§4o. É vedada a instalação de barracas, bancas e depósitos nas imediações de feiras livres e mercados populares.

Art. 128. As barracas, além de obedecer às normas de padronização definidas pela Prefeitura conforme a atividade e aspectos paisagísticos e urbanísticos locais, deverão:

I - não exceder a área de 2,00 m2 (dois metros quadrados), exceto nos casos de atividades exercidas em feiras livres quando não poderão exceder a 6,00 m2 (seis metros quadrados);

II - ficar fora da pista de rolamento do logradouro público e dos pontos de estacionamento de veículos;

III - não prejudicar o trânsito de veículos; IV - quando localizadas nos passeios, não

prejudicar o trânsito de pedestres e acessibilidade, conforme definido pelo artigo 75 desta Lei;

V - manter distância mínima de 200m (duzentos metros) de templos, hospitais, casas de saúde, escolas e cinemas, com exceção feita às festas beneficentes e serviços de utilidade pública;

VI - manter um afastamento mínimo de 3m (três metros) em relação a qualquer edificação existente;

VII - ser desmontáveis e de fácil remoção.

Seção V Quiosques, Trailers e Veículos Utilitários

Art. 129. Para efeitos desta Lei, entende-se por quiosque a edícula ou mobiliário urbano destinado à atividades de ponto fixo, construídos por alvenaria, madeira, ferro, fibra de vidro ou material similar.

§ 1o. O exercício de atividade econômica em quiosques somente será autorizada mediante projeto de instalações e localização devidamente aprovados pela Prefeitura, dando-se preferências aos quiosques temáticos que venham contribuir para o embelezamento dos logradouros públicos.

§ 2o. Quando fisicamente integrados a abrigos de pontos de ônibus, os quiosques deverão manter uma faixa de passeio livre de 2,0m (dois metros) destinada tanto à circulação de pedestres quanto à espera do transporte.

Art. 130. Para efeitos desta Lei, entende-se por trailer o veículo rebocável ou vagão, que pode ser adaptado ao exercício de atividade econômica mediante sua fixação ou estacionamento em locais previamente determinados pela Prefeitura.

Art. 131. A autorização da instalação e funcionamento de quiosques e trailers ou estacionamento de veículos utilitários nos logradouros e áreas privadas, para fins comerciais ou de prestação de serviços, somente será concedida, conforme o caso, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - parecer técnico favorável quanto à localização, emitido em consulta prévia ao órgão fiscalizador;

II - Certificado de Inspeção Sanitária, no caso da comercialização de alimentos e bebidas;

III - licença do veículo; IV - registro público de firma individual ou

pessoa jurídica no órgão competente, quando for o caso; V - Certidão de Vigilância Sanitária; VI - prova de inscrição no fisco federal

(CNPJ/CNPF); VII - prova de endereço do proprietário.

Art. 132. Os quiosques e trailers poderão ter autorização para instalação de até 6 (seis) mesas com 4 (quatro) cadeiras cada, cobertas com guarda-sóis, quando localizados em praias e outras áreas previamente definidas pela Prefeitura, respeitadas exigências do artigo 89 desta Lei.

§ 1o. As mesas, cadeiras e guarda-sóis deverão atender a modelos previamente aprovados pela Prefeitura, em função da estética e tamanho.

§ 2o. A instalação de mesas e cadeiras só será autorizada mediante construção, por parte do proprietário do quiosque ou trailer, de instalações sanitárias adequadas ao atendimento ao público, separadas por sexo.

§ 3o. As instalações sanitárias a que se refere o parágrafo anterior deverão atender às exigências do Código de Obras e Edificações, podendo consistir em estruturas portáteis pré-fabricadas, podendo ser mantidas, conjuntamente, por até 3 (três) quiosques ou trailers, desde que devidamente dimensionadas para a capacidade total de 24 (vinte e quatro) mesas.

§ 4o. É vedada aos veículos utilitários a instalação de mesas e cadeiras, sendo admitido somente o uso de toldo retrátil, com projeção máxima de 1,0 m (um metro) sobre o passeio, observadas as prescrições quanto ao trânsito de pedestres, veículos e acessibilidade.

Seção VI Das Bancas de Jornais e Revistas

Art. 133. Para a autorização de localização de bancas de jornais em logradouros públicos é obrigatório o atendimento das seguintes exigências:

I - obedecer aos modelos aprovados pela Prefeitura, apresentando bom aspecto construtivo;

II - ser instaladas deixando uma passagem de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) entre a banca e o alinhamento do logradouro;

III - ficar a uma distância mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros) das guias dos respectivos passeios;

IV - quando localizadas próximas a cruzamento de logradouros, guardar a distância mínima de 15,00m (quinze metros) do ponto de encontro dos alinhamentos respectivos.

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Parágrafo Único. A Prefeitura definirá, em

conformidade com a legislação de uso do solo e de preservação do patrimônio histórico, cultural, artístico e paisagístico de Manaus, os locais e logradouros destinados à instalação de bancas de jornais, bem como os modelos e dimensões adequadas.

Art. 134. O proprietário de banca de jornais e revistas é obrigado a:

I - manter a banca em bom estado de conservação;

II - conservar em boas condições de asseio a área utilizada;

III - não ocupar passeio, muros e paredes com a exposição de suas mercadorias;

IV - não expor, em local de maior visibilidade ao público, material ofensivo, obsceno ou pornográfico.

TÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 135. O Município, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), tomará providências administrativas que contribuam para promover a eficácia desta lei, especialmente as seguintes:

I - revisão da organização administrativa dos setores da Prefeitura implicados nos assuntos da lei, no sentido de buscar agilidade e especialização no atendimento das suas funções;

II - realização de um programa de reciclagem de pessoal, especialmente dos responsáveis pela tramitação de processos e pela fiscalização de posturas, com o objetivo de atualizá-los a respeito das disposições desta Lei.

Art. 136. Todas as funções referentes à aplicação das normas e imposições desta Lei, serão exercidas por órgão da Prefeitura Municipal, cuja

competência para tanto estiver definida em leis, regulamentos e regimentos.

Art. 137. Para efeito desta lei, entende-se como autoridade fiscal competente, os titulares e substitutos dos cargos públicos da Prefeitura ou os ocupantes estabelecidos na Administração Municipal.

Art. 138. Nas omissões será admitida a interpretação extensiva e analógica das normas contidas nesta Lei.

Art. 139. A Prefeitura Municipal expedirá os decretos, portarias, circulares, ordens de serviço e outros atos administrativos que se fizerem necessários à fiel observância das disposições desta Lei.

Art. 140. O órgão municipal competente tomará as providências necessárias para que as empresas publicitárias substituam os outdoors com estruturas em madeiras por estruturas metálicas no prazo de 2 (dois) anos.

Art. 141. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Manaus, 04 de novembro de 2002

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA Procuradora-Geral do Município

RAUL ARMONIA ZAIDAN Secretário-Chefe do Gabinete Civil

LEI N.° 674/2002

ANEXO ÚNICO

CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE MANAUS TABELA BÁSICA PARA ARBITRAGEM DE MULTAS POR INFRAÇÃO

valores em Real (R$) Artigos V Min V Max Alternativa

Capítulo III - Do Processo Administrativo Seção I - Das Licenças e Autorizações 7o a 11 300 5.000 Capítulo III - Dos Logradouros Públicos Seção I - Disposições Gerais 42 a 47 50 300 Seção II - Do Trânsito 48 a 51 50 300 aplicar multas do regulamento* Seção III - Da Higiene dos Logradouros 52 a 53 50 2.000 Seção IV - Do Mobiliário Urbano 54 a 57 150 700 Seção V - Do Uso dos Logradouros 58 a 63 150 2.000 Seção VI - Dos Engenhos Publicitários 64 a 75 300 5.000 Seção VII - Dos Divertimentos, Festejos e Competições 76 a 79 1.000 5.000 Título IV - Dos Estabelecimentos e Atividades Econômicas Capítulo I - Disposições Gerais 80 a 82 Capítulo II - Do Comércio Seção I - Horário de Funcionamento 83 a 84 50 700 Seção II - Da Defesa do Consumidor 85 a 86 150 2.000 Capítulo III - Dos Estabelecimentos Seção I - Disposições Gerais 87 a 89 Seção II - Do Funcionamento de Farmácias e Drogarias 90 150 2.000 Seção III – Dos Estabelecimentos de Reuniões e Diversões 91 a 100 1.000 5.000 multa diária conforme art. 28 Seção IV - Dos Estabelecimentos de Culto 101 a 102 150 1.000 multa diária conforme art. 28 Seção V - Do Comércio em Áreas de Especial Interesse Social 103 a 104 50 300 Seção VI - Dos Mercados Populares 105 a 108 50 300 aplicar multas do regulamento 1

Seção VII - Dos Estacionamentos e Guarda de Veículos 109 150 2.000 Seção VIII - Dos Depósitos de Ferro Velho 110 150 2.000 multa diária conforme art. 28 Seção IX - Dos Postos de Serviço e Revenda de Combustíveis 111 a 114 300 5.000 multa diária conforme art. 28 Capítulo IV - Das Atividades Econômicas em Logradouros Seção I - Disposições Gerais 115 a 122 50 300

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115

Diário Oficial do Município de Manaus sexta-feira, 01 de novembro de 2002.

Seção VI - Do Exercício do Comércio 123 50 300 Seção II - Das Feiras Livres 124 a 126 50 300 aplicar multas do regulamento* Seção III - Das Barracas 127 a 128 50 300 Seção IV - Quiosques, Trailers e Veículos Utilitários 129 a 132 150 2.000 multa diária conforme art. 28 Seção V - Das Bancas de Jornais e Revistas 133 a 134 50 300 Capítulo V - Dos Inflamáveis, Explosivos e Produtos Perigosos 1.000 20.000 multa diária conforme art. 28 Título V - Disposições Finais * valor da multa diária pode variar de 20 a 100% do valor mínimo da multa, conforme o artigo 28.

(*) LEI N° 644 DE 08 DE MARÇO DE 2002

( Publicada no DOM n° 468 de 11.03.02)

REGULAMENTA o perímetro urbano no Município de Manaus e descreve os limites da cidade, conforme as diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

TÍTULO I

DO PERÍMETRO URBANO DO MUNICÍPIO DE MANAUS

Art. 1°. O perímetro urbano do Município de Manaus corresponde a delimitação da Área Urbana e da Área de Transição, conforme o disposto no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

Art. 2°. A definição dos limites da Área Urbana tem por objetivo conter a expansão horizontal da cidade nas direções norte e leste, otimizando a infra-estrutura instalada na área urbana consolidada.

Art. 3°. A Área Urbana limita-se ao sul pela margem esquerda dos rios Negro e Amazonas, segue a leste, a partir da margem esquerda do rio Amazonas, pelo divisor de águas das bacias do rio Puraquequara e do igarapé do Aleixo, por este divisor até encontrar o novo limite oficial do Distrito Industrial II seguindo por este, na direção norte, até reencontrar o divisor de águas do rio Puraquequara e por este até o limite sul da Reserva Florestal Ducke, deste ponto segue no sentido oeste-norte pelo contorno da Reserva Ducke até o divisor de águas das bacias dos igarapés da Bolívia e do Mariano e seu prolongamento até encontrar a oeste a margem esquerda do igarapé Tarumã-Açu e por esta seguindo até sua foz no rio Negro.

Art. 4°. A Área de Transição, situada no entorno dos limites da Área Urbana, é destinada à abrigar atividades agrícolas e ocupação urbana de baixa densidade, onde serão incentivadas atividades ecoturísticas.

Parágrafo Único – As atividades desenvolvidas na área de transição deverão atender à legislação, visando à proteção dos recursos naturais, especialmente os recursos hídricos.

Art. 5°. A Área de Transição é definida a partir do ponto de encontro entre o limite da Área Urbana, descrito no Art. 3°, e o rio Amazonas, pela margem deste, segue no sentido leste até o rio Puraquequara, seguindo

por sua margem oeste, por esta até encontrar o divisor de águas que define a bacia do igarapé do Mariano e a bacia do igarapé do Leão, seguindo por este divisor e por seu prolongamento no sentido oeste até a margem do igarapé do Tarumã-Açu e por esta margem, no sentido sul até encontrar o igarapé Mariano, deste ponto atravessa o igarapé do Tarumã-Açu até o ponto situado na na confluência do Tarumã-Açu com o igarapé da margem oposta, segue por este, no sentido oeste, até o segundo igarapé na margem sul, por este e por seu prolongamento até o igarapé do Acuaru e por este até o rio Negro, seguindo pela margem deste, no sentido leste, até a foz do igarapé Tarumã-Açu, seguindo por este, no sentido norte, até o ponto de encontro do limite da Área Urbana com o igarapé Tarumã-Açu, seguindo pelo limite da Área Urbana até o ponto inicial.

Art. 6°. A Prefeitura terá o prazo de 2 (dois) anos para efetuar levantamento geodésico que garanta a demarcação precisa do perímetro urbano descrito nesta lei.

Art. 7o. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Manaus, 08 de março de 2002.

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA Procuradora-Geral do Município

RAUL ARMONIA ZAIDAN Secretário-Chefe do Gabinete Civil

(*) Reproduzida nesta Edição Especial por se tratar do conjunto do Plano

Diretor de Manaus.

(*) LEI N° 665, DE 23 DE JULHO DE 2002

( Publicada no DOM n° 560 de 25.11.02 e Republicada no DOM n° 563 de 30.07.2002)

REGULAMENTA o parcelamento do solo urbano no Município de Manaus.

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002.

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O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso

das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

FAZ SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente

LEI:

TÍTULO I DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - O Parcelamento do Solo para fins urbanos será regulamentado pelo Município, em consonância com as Leis Federal e Estadual, no que couber, assegurados o interesse público e a função social da propriedade no uso da terra.

Art. 2° - O Parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, respeitando a Lei Federal de Parcelamento do Solo e as diretrizes urbanísticas definidas por Lei Municipal.

§ 1° - O loteamento consiste na subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

§ 2° - O desmembramento consiste na subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

Art. 3° - Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos no Município de Manaus as terras localizadas na Área Urbana e na Área de Transição, definidas pelo Plano Diretor Urbano e Ambiental e delimitadas pela lei de perímetro urbano ou nas zonas de urbanização específica delimitadas por lei, de acordo com o disposto nesta Lei.

Parágrafo Ùnico - Fica vedado o parcelamento do solo urbano nas seguintes situações:

I - nos terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas às providências para assegurar o escoamento das águas;

II - nos terrenos localizados abaixo da quota de nível inferior a 30m nas margens dos rios e igarapés e fundos de vale;

III - nos terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que sejam previamente saneados;

IV - nos terrenos predominantemente com declividades superiores a 30% (trinta por cento), salvo se apresentado projeto de terraplanagem e adequação ambientali;

V - nos terrenos onde as condições geológicas/geotécnicas são impróprias à edificação;

VI - nas áreas de preservação permanente ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis até a sua correção;

VII - nas zonas de proteção ambiental municipal, estadual e federal, conforme legislação pertinente.

CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES URBANÍSTICAS

Seção I Das Condições básicas

Art. 4° - O parcelamento do solo urbano deverá respeitar as diretrizes de mobilidade urbana, da qualificação ambiental e da estruturação do uso e ocupação do solo expressas no Plano Diretor Urbano e Ambiental, na

legislação municipal de controle do uso e ocupação do solo e nos demais instrumentos específicos de planejamento e gestão urbana.

Seção II Dos Parâmetros Urbanísticos

Art. 5° - Os parâmetros urbanísticos para efeito do parcelamento do solo urbano referem-se:

I – à destinação de áreas públicas para equipamentos urbanos e comunitários;

II – aos sistemas de circulação interna da gleba parcelada e de sua integração aos sistemas de circulação da cidade;

III – às áreas “non aedificandi “ – faixas marginais de rodovias, de proteção aos cursos d’água e às nascentes, assim como de proteção a outros recursos naturais.

IV – ao dimensionamento dos lotes e das quadras, fixados quanto aos seus limites máximos e mínimos.

§ 1° - Os parâmetros urbanísticos básicos constam nos Anexos I, II e III desta lei, de acordo com as peculiaridades das Macrounidades Urbanas, dos Corredores Urbanos e das Unidades Espaciais de Transição definidas no Plano Diretor Urbano e Ambiental.

§ 2° - Nas Áreas de Especial Interesse Social poderão ser estabelecidos parâmetros específicos por ocasião da implementação de Programas de Promoção da Habitação de Interesse Social, conforme o disposto no Plano Diretor Urbano e Ambiental.

§ 3° - Os limites máximos de lote, face de quadra e áreas de quarteirão poderão ser alterados nas seguintes situações:

I - quando localizados em áreas onde a rede viária existente, ou projetada, torne desnecessária a restrição;

II - quando se pretenda edificação de equipamentos urbanos que exijam dimensões superiores, desde que fique garantida a circulação de pedestres, sejam respeitados os demais critérios de uso e ocupação do solo para área pretendida e a alteração seja condicionada à execução do empreendimento;

III - quando a necessidade de preservação do patrimônio ambiental desaconselhar a abertura de vias ou logradouros públicos, seu prolongamento, modificação ou ampliação.

Seção III Da Avaliação Urbanística Especial

Art. 6° - A Avaliação Urbanística é o procedimento pelo qual o poder público fixa diretrizes para adequar o projeto de parcelamento do solo à promoção do desenvolvimento urbano e ambiental sustentável, tendo em vista a necessidade de otimizar a oferta de infra-estruturas e de áreas destinadas aos equipamentos públicos.

Parágrafo Ùnico – A Avaliação Urbanística deverá ser requerida antes de iniciado o processo de aprovação do projeto de parcelamento, mediante consulta prévia ao órgão municipal de planejamento urbano.

Art. 7° - A avaliação urbanística será obrigatória para o parcelamento de áreas superiores a 50.000 m2 (cinqüenta mil metros quadrados) em toda a área urbana e de transição.

Art. 8° - Para a Avaliação Urbanística, o parcelador deverá apresentar ao órgão de planejamento urbano requerimento e planta do imóvel contendo pelo menos:

I - as divisas da gleba a ser loteada; II - as curvas de nível, de metro em metro; III - a localização dos cursos d’água, nascentes

e fragmentos florestais ou cobertura vegetal, quando existirem;

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IV - a indicação de arruamentos contíguos à

gleba, em todo o seu perímetro; V - a localização das vias de comunicação, de

áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com respectivas distâncias da área a ser loteada;

VI - tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina;

VII - as características das zonas de uso contíguas.

§ 1° - Visando à atualização permanente da base Cartográfica da Cidade de Manaus, será obrigatória a apresentação da planta de situação de que trata o ” caput” em arquivo em meio digital com os dados da gleba georeferenciados, conforme a planta oficial da cidade.

§ 2° - O Poder Executivo disponibilizará a planta oficial da cidade em meio digital para o cumprimento dos parâmetros de que tratam esta lei, em formatos compatíveis e de ampla utilização.

Art. 9° - É atribuição do órgão de planejamento urbano, conforme estabelecido no Plano Diretor Urbano e Ambiental, a definição de diretrizes decorrentes da Avaliação Urbanística.

§ 1° - As diretrizes referidas no “caput” deverão ser fixadas em certidão específica no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o protocolo do pedido.

§ 2° - As diretrizes fixadas em certidão vigorarão por um prazo máximo de quatro anos.

Art. 10 - A certidão de diretrizes, com prazo de validade, deverá conter:

I - o traçado básico das ruas e estradas que integram o sistema de circulação da cidade, existente ou projetado, relacionado ao parcelamento pretendido;

II - a localização dos equipamentos de suporte ao transporte urbano intermodal, existentes ou projetados;

III - os Planos Urbanísticos previstos para a área;

IV - a localização aproximada dos terrenos destinados a equipamento urbano e comunitário e das áreas livres de uso público;

V - as faixas sanitárias de terrenos necessárias ao escoamento das águas pluviais e as faixas não edificáveis;

VI - os usos predominantes da área onde localiza-se o parcelamento, com indicação dos usos compatíveis de acordo com as diretrizes e normas de controle do uso e ocupação do solo urbano;

VII - as diretrizes do Plano Diretor Urbano e Ambiental quanto à mobilidade urbana, qualificação ambiental e estruturação do uso e ocupação do solo urbano;

VIII - as diretrizes expressas no Plano Integrado de Transporte;

IX - as diretrizes do Plano de Saneamento Ambiental;

X - o Plano de Saneamento e Drenagem.

Art. 11 – A Avaliação Urbanística será complementar às normas e parâmetros urbanísticos previstos nos Anexos I, II e III desta lei, observado o disposto nas leis federais e estaduais que regulamenta a matéria.

Art. 12 - O órgão de planejamento urbano manterá registro de todas as certidões expedidas pelo prazo de 4 (quatro) anos, para fins de monitoramento e avaliação das tendências do desenvolvimento urbano.

CAPÍTULO III DO LOTEAMENTO

Art. 13 – Todos os projetos de loteamentos deverão ser precedidos de solicitação de Avaliação

Urbanística, que será expedida pelo órgão de planejamento urbano. Seção I

Da Destinação de Áreas Públicas

Art. 14 - O loteador deverá garantir, através do projeto de loteamento, a destinação de áreas de uso público para a implantação de equipamentos urbanos, comunitários e áreas verdes.

Art. 15 - A área mínima destinada ao uso público poderá variar entre 25% e 50% da área total do loteamento, na forma da lei federal e de acordo com as peculiaridades das Macrounidades Urbanas e Unidades Especiais de Transição, conforme Anexo I desta lei, ou especificação expressa na certidão de diretrizes.

Art. 16 – As áreas de uso público são destinadas à implantação de:

I – sistemas de circulação; II – equipamentos urbanos necessários ao

provimento dos serviços públicos de abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar, recolhimento e tratamento de esgotos e escoamento das águas pluviais, de acordo com a demanda prevista para o loteamento;

III - equipamentos comunitários referentes a praça, escola, posto de saúde ou outros equipamentos de interesse público e social;

IV - áreas verdes. § 1° - Os sistemas de circulação deverão

integrar o loteamento na malha urbana da cidade, de acordo com a classificação das vias por tipo, função e utilização que consta no Anexo II desta lei.

§ 2° - Os tipos de equipamentos comunitários, conforme o uso e destinação, serão especificados pelo órgão competente através do licenciamento do loteamento de acordo com a necessidade da área onde localiza-se o empreendimento.

§ 3° - A necessidade de equipamentos comunitários também poderá ser identificada pela análise urbanística especial ou prevista em programa municipal de habitação de interesse social.

§ 4° - Para a implantação de sistemas de escoamento das águas pluviais deverão ser observadas as condições hidrológicas originais da bacia onde localiza-se a gleba e as diretrizes do Plano de Saneamento e Drenagem de Manaus.

§ 5° - Os equipamentos urbanos implantados para a garantia dos serviços públicos previstos no inciso II do “caput “ deverão respeitar a regulamentação definida pelos órgãos públicos competentes e pelas concessionárias dos serviços públicos.

§ 6° - A localização das áreas verdes previstas no projeto de loteamento deverão, sempre que possível, ser contíguas, evitando a fragmentação da cobertura vegetal existente.

§ 7° - Poderão ser consideradas na reserva de área verde aquelas que se enquadrarem nas seguintes condições:

I - associadas às faixas “non aedificandi “; II - integradas ao corredor ecológico, previsto no

Plano Diretor Urbano e Ambiental; III - destinadas à recreação e lazer, desde que

não provoque danos à vegetação.

§ 8° – Às áreas públicas, previstas nos artigos 14 e 15 desta Lei, ficam isentas do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, ficando sujeitas ao mesmo, somente aqueles áreas pertencentes aos particulares.

§ 9° – A isenção, prevista no parágrafo oitavo deste Artigo, será concretizada mediante a apresentação do parcelamento, devidamente legalizado, junto ao cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Economia e

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Finanças de Manaus, ou no setor competente da Prefeitura Municipal de Manaus.

Seção II Do Projeto de Loteamento

Art. 17 – O projeto de loteamento, orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, quando houver, será apresentado ao órgão municipal competente, contendo desenhos, memorial descritivo e cronograma de execução das obras, acompanhado de:

I - Título de propriedade; II - Certidão de ônus reais; III - Certidão negativa de tributos municipais

relativos ao imóvel; IV - Certidão de diretrizes decorrente da

Avaliação Urbanística Especial, quando for o caso, conforme previsto no art. 9°;

V - Declaração de viabilidade de prestação dos serviços públicos, expedida pelos órgãos públicos competentes e pelas concessionárias dos respectivos serviços.

§ 1° - Na fase de fixação de diretrizes básicas, o loteador deverá apresentar, para aprovação do projeto:

I - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV;

II – Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA.

§ 2° - O memorial descritivo do loteamento deverá conter:

I – descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação de uso ou usos predominantes;

II – as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções de acordo com a legislação urbanística vigente, além daquelas decorrentes das diretrizes fixadas pela avaliação urbanística especial, se houver;

III – a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de registro do loteamento;

IV – a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários, áreas verdes e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências;

V - a enumeração dos equipamentos urbanos e comunitários e as áreas verdes previstas no loteamento;

VI – a indicação dos cursos d’água; VII - descrição dos serviços e das obras a serem

executados. § 3° - Os desenhos deverão contemplar: I - a subdivisão das quadras em lotes, com

respectivas dimensões e numeração; II - indicação dos lotes destinados à implantação

de equipamentos comunitários; III - as áreas verdes reservadas; IV - o sistema de vias com respectiva hierarquia

e conforme especificações determinadas no Anexo II desta lei;

V – elementos de locação com as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias, de acordo com as normas técnicas adotadas pelo órgão municipal competente;

VI – a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das águas pluviais;

VII - topografia com curvas níveis do terreno, de metro em metro.

§ 4° - Os documentos que compõem o projeto de loteamento deverão ser apresentados ao órgão municipal competente em 3 (três) vias, devidamente assinadas pelo proprietário do imóvel e pelo responsável técnico com atribuição profissional comprovada.

Art. 18 – O órgão municipal competente aprovará ou recusará, atendidas todas as normas pertinentes em vigor, o projeto de loteamento no prazo

máximo de 90 (noventa) dias, contados da data de apresentação do projeto.

Parágrafo Único - Na hipótese de documentação incompleta, ou quando houver necessidade de qualquer vistoria ou diligência, o prazo será contado a partir da data em que a documentação estiver plenamente completada ou a vistoria atendida.

Art. 19 – Devidamente publicada a aprovação do projeto de loteamento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, e licencia-lo em até 12 (doze) meses, sob pena de caducidade da aprovação, atendendo ao disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

Seção III Do Licenciamento das Obras

Art. 20 – O órgão municipal emitirá a licença de execução das obras previstas no projeto de loteamento aprovado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, desde que o loteador apresente:

I - projetos específicos aprovados pelos órgãos municipais competentes e pelas concessionárias prestadoras dos serviços públicos urbanos;

II – termo de compromisso estabelecendo garantias de execução do loteamento, caucionando, no mínimo, 1/3 (um terço) da área total da gleba. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

III – registro imobiliário do projeto nos termos previsto pela Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano;

IV- termo de compromisso, fixando o prazo de execução do loteamento, cumprimento da execução das obras previstas e demais obrigações legais.

Parágrafo Único - Os projetos específicos tratados neste Artigo referem-se aos equipamentos urbanos necessários aos seguintes serviços públicos:

I - recolhimento e tratamento de esgoto sanitário;

II - abastecimento de água potável; III – energia elétrica e iluminação pública e

domiciliar; IV - solução de escoamento de águas pluviais.

Art. 21 – Cumpridas todas as exigências cabíveis, o órgão municipal de licenciamento e controle urbano expedirá o alvará da obra.

Parágrafo único – O licenciamento da obra será válido pelo prazo de 12 (doze) meses, contado a partir do despacho que o deferiu, podendo ser renovado.

Seção IV Da Execução do Loteamento

Art. 22 - Os prazos para execução de loteamento, conforme previsto na Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano, deverão estar estabelecidos no Cronograma de implantação referente ao projeto aprovado.

Parágrafo Único - O prazo máximo para a execução do loteamento não poderá exceder de 4 (quatro) anos.

Art. 23 – É de responsabilidade do loteador executar a arborização das vias e praças e a execução dos equipamentos urbanos previstos no projeto, além do fornecimento das placas de denominação de logradouros e das obras e demarcação de lotes e quadras constantes no projeto aprovado.

§ 1° - O dimensionamento e as características de pavimentação das vias e dos passeios deverão seguir as especificações determinadas no Anexo II desta Lei.

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§ 2° - Os equipamentos públicos urbanos

deverão ser estendidos até a rede oficial existente e executados de acordo com as especificações técnicas aprovadas pelos órgãos competentes e concessionárias dos serviços públicos.

§ 3° - A arborização das vias e as especificações para execução dos passeios público deverão seguir o padrão técnico estabelecido em regulamento municipal específico.

Art. 24 - Será admitida a execução parcial de loteamento e sua aceitação pelos órgãos municipais, desde que o prazo decorrente do somatório das etapas não ultrapasse o prazo máximo estabelecido.

§ 1° - O prazo das etapas poderá ser prorrogado com anuência do órgão municipal competente, desde que não comprometa o prazo final da conclusão do loteamento.

§ 2° - A execução parcial referida no “caput “ deverá ser prevista no cronograma de implantação do loteamento da seguinte forma:

I – detalhamento das etapas de execução no memorial descritivo que acompanha o projeto do loteamento, com a respectiva identificação dos lotes e a descrição dos equipamentos urbanos e comunitários a serem executados em cada uma das etapas;

II – desenho contendo o traçado urbanístico do loteamento com a demarcação das áreas referentes às etapas de execução;

§ 3° - A execução parcial do loteamento deverá assegurar aos compradores dos lotes o pleno uso dos equipamentos implantados e a perfeita integração com a malha urbana existente.

Art. 25 - Compete ao órgão municipal de licenciamento e controle urbano a aprovação do loteamento, incluindo o termo de verificação da execução das obras exigidas nesta Lei, respeitando o disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano.

§ 1° - O reconhecimento dos logradouros resultantes da execução do loteamento será aprovado por ato do executivo municipal, após a aceitação das obras de urbanização pelo órgão municipal competente.

§ 2° - O poder público municipal poderá aprovar parcialmente o loteamento, conforme o projeto aprovado e licenciado pelo órgão competente e atendidas às demais obrigações cabíveis.

CAPÍTULO IV DO DESMEMBRAMENTO

Art. 26 - O parcelamento por meio de desmembramento estará sujeito aos parâmetros que definem o dimensionamento máximo e mínimo dos lotes e das quadras estabelecidos para o loteamento nas Macrounidades Urbanas e Unidades Especiais de Estruturação, conforme Anexo I desta Lei.

§ 1° - Serão admitidos desmembramentos fora dos padrões estabelecidos para o dimensionamento do lotes no Anexo I desta Lei:

I - os casos previstos no § 2° e § 3° do artigo 5° desta Lei;

II - quando for constatado similitude com o padrão existente, desde que não provoque impactos negativos à mobilidade urbana e à qualificação ambiental, nas seguintes situações;

III – quando o desmembramento originar lotes com dimensões inferiores ao padrão estabelecido no Anexo I desta Lei, desde que apenas um dos lotes contenha a diferença;

Art. 27 – Somente serão permitidos desmembramentos de terrenos com frente para via admitida como pública pelo Poder Executivo. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

§ 1° – Os desmembramentos em terrenos com frente para os corredores viários estabelecidos no Plano Diretor Urbano e Ambiental serão precedidos de Avaliação

Urbanística pelo órgão de planejamento urbano, para fins de compatibilização com os Planos Integrado de Transporte e de Alinhamento e Passeio, conforme disposto no Plano Diretor Urbano e Ambiental.

§ 2° - Para efeito do disposto no “caput ”, não serão consideradas as ciclovias, as vias de pedestres e as vias que não estiverem conectadas com a malha viária existente.

Seção I Da Destinação de áreas públicas

Art. 28 – REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

Art. 29 – REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

§ 1° - REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

§ 2° - REVOGADO. (Revogado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

Seção II Do Projeto de Desmembramento

Art. 30 – Para aprovação do desmembramento, o interessado deverá apresentar ao órgão municipal competente requerimento acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo cartório de registro de imóveis competente e projeto referente à planta do imóvel a ser desmembrado contendo:

I - a indicação das vias existentes e dos loteamentos próximos;

II – indicação do tipo de uso predominante no local;

III – a indicação da divisão de lotes pretendida na área;

IV - a indicação do uso a que se destinam os lotes desmembrados;

V – a indicação das curvas de nível e dos cursos d’água, quando for o caso.

Parágrafo Único – O desmembramento estará submetido à legislação urbanística vigente e poderá ser objeto de avaliação urbanística especial, conforme o disposto no art. 7° desta Lei.

Art. 31 - Compete ao órgão municipal de licenciamento e controle urbano a aprovação do desmembramento, incluindo o termo dos lotes, respeitando o disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano.

§ 1° - O projeto de desmembramento deverá ser apresentado ao órgão público competente em 3 (três) vias, devidamente assinadas pelo proprietário do imóvel e pelo responsável técnico com atribuição profissional comprovada.

§ 2° - Na apresentação do projeto de desmembramento ao órgão público competente, será fornecida pelo proprietário a numeração dos lotes desmembrados.

§ 3° - Aprovado o projeto desmembrado, o parcelador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (centro e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, atendendo ao disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

CAPÍTULO V DOS CONDOMÍNIOS DE UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 32 – O loteamento ou desmembramento para construção de condomínios de unidades autônomas poderão ser constituídos na forma da Lei Federal n.° 4591/64, nas Macrounidades Urbanas e nas Unidades

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Espaciais de Transição, respeitados os parâmetros estabelecidos nesta Lei e no Código de Obras e Edificações.

Parágrafo Único - A área máxima do Condomínio admitida na Área Urbana e na Área de Transição deverá corresponder àquela disposta no Código de Obras e Edificações, além de observar a dimensão máxima da face de quadra, conforme Anexo I desta Lei. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

Art. 33 - A implantação de condomínios de unidades autônomas deverá garantir o acesso adequado à via pública, ao trânsito de veículos e de pedestres e garantir a prestação dos serviços públicos previsto nesta Lei.

Art. 34 - A manutenção dos equipamentos urbanos e comunitários instalados em condomínios de unidades autônomas é responsabilidade do condomínio.

CAPÍTULO VI DO PARCELAMENTO EM ÁREAS DE ESPECIAL

INTERESSE SOCIAL

Art. 35 - Nas Áreas de Especial Interesse Social, definidas e delimitadas por lei municipal, atendendo ao disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano, poderão ser adotados padrões inferiores ao mínimo estabelecido nesta Lei quanto à destinação de áreas públicas para equipamentos urbanos e comunitários e dimensionamento dos lotes e quadras.

§ 1° - Os desmembramentos para fins de regularização fundiária e urbanística de interesse social poderão configurar casos especiais de condomínios de unidades autônomas.

§ 2° - Nos loteamentos, inseridos em programa habitacional de interesse social, executados pelo poder público e pela iniciativa privada, o lote mínimo corresponderá a 125,00 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e a testada mínima do lote será de 5,00 m (cinco metros).

§ 3° - O título de propriedade será dispensado quando se tratar de loteamento ou desmembramento popular destinados às classes de menor renda, em imóvel declarado como Área de Especial Interesse Social, atendendo ao disposto na Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano e no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 36 - Os remembramentos destinados à edificação do solo urbano que originarem loteamentos ou desmembramentos deverão respeitar, no que couber, os parâmetros urbanísticos e as demais obrigações determinadas nesta Lei, especialmente as mesmas adotadas para o desmembramento no artigo 30. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

Art. 37 - Somente será admitida a execução de edificações e condomínios de unidades autônomas em lotes com frente para uma via pública devidamente reconhecida pela Prefeitura Municipal, com acesso público independente, originado de parcelamento regular.

Art. 38 - A aprovação de projetos para novas edificações, assim como regularização de construções existentes, somente será processada em lotes registrados no Registro Geral de Imóveis, com exceção do parcelamento em área de especial interesse social.

Art. 39 - Será admitida a análise prévia para projetos de edificação em lotes constantes de projetos aprovados de parcelamento, desde que a construção da edificação e o habite-se fiquem condicionados à aprovação da execução do parcelamento.

Art. 40 - Será admitida a execução concomitante das obras de urbanização de loteamento e de edificação nos lotes projetados, à exceção dos lotes que estiverem gravados como garantia do parcelamento no projeto aprovado.

§ 1° - A situação prevista no caput condiciona o “habite-se” das edificações à aprovação do parcelamento pelos órgãos municipais competentes.

§ 2° - Não poderão ser aprovados projetos de edificação ou regularização de construções em áreas destinadas ao uso público pelo projeto aprovado de parcelamento.

Art. 41 - Nos processos de aprovação de parcelamento, será admitida a reclassificação de vias existentes, a critério do órgão municipal de planejamento urbano, desde que assegurada a funcionalidade proposta para a via e atendidas as condições de pavimentação da pista, de acordo com a nova classificação.

Art. 42 - Enquanto os planos específicos e a planta genérica de valores, previstos nesta Lei não forem concluídos, deverão ser considerados os pareceres da Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano e do órgão municipal competente.

Art. 43 - Para efeito do que dispõe o artigo 29, Parágrafo 1° desta Lei, sobre os preços de terrenos na área urbana de Manaus, fica o Poder Executivo incumbido de elaborar a planta genérica de valores do município no prazo de 2 (dois) anos, a contar da data da promulgação desta Lei.

Art. 44 – Os loteamentos e os desmembramentos que não atenderem ao disposto nas leis municipal, estadual e federal que regulamentam a matéria estarão sujeitos à ação policial e administrativa e às penalidades impostas pelos órgãos públicos competentes.

Art. 45 – Os expedientes administrativos referentes aos projetos de parcelamento do solo urbano não aprovados, aprovados sem licença e os parcelamentos licenciados protocolados anteriormente à data de publicação desta Lei e que não se enquadrem nas disposições estatuídas nesta Lei, poderão ser decididos de acordo com a legislação anterior. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Parágrado Único – O prazo máximo admitido para o início da execução das obras previstas no projeto é de 1 (um) ano, a contar da data de expedição da respectiva licença, caracterizando-se o início das obras que está prescrito na legislação em vigor. (Incluído pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 46 - O órgão municipal de licenciamento e controle urbano regularizará, no prazo máximo de 01(um) ano, contado a partir da data de regulamentação deste artigo, todos os projetos de loteamento que tenham processo formalizado junto ao Poder Executivo. (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Parágrafo Único – Ato do Poder Executivo definirá os procedimentos técnicos e administrativos para aplicação do estabelecido no caput deste artigo. (Incluido pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

Art. 47 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 48 - Revogam-se as disposições em contrário e as seguintes leis:

I - Lei n° 1.208/75, de 25/03/1975 – Institui o novo Código de Obras para edificações no Município de Manaus e dá outras providências;

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 121

II - Lei n° 1.213/75, de 02/05/1975 – Aprova o

Plano de Desenvolvimento Integrado da Cidade de Manaus e dá outras providências;

III - Lei n° 1.214/75, de 02/05/1975 – Dispõe sobre a divisão da área urbana e de expansão urbana, regula o parcelamento, uso e ocupação do solo e dá outras providências;

IV - Lei n° 1.222/75, de 15/09/1975 – Modifica dispositivos da Lei n° 1.213/75, de 02/05/1975 (Lei de Loteamento e Zoneamento de Uso) e dá outras providências;

V - Decreto n° 5792/87, de 05/06/87 – Define parâmetros para a aplicação da Lei n° 1.213/75, de 02/05/1975 e dá outras providências.

Manaus, 23 de julho de 2002

ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO Prefeito Municipal de Manaus

YOLANDA CORRÊA PEREIRA Procuradora-Geral do Município

RAUL ARMONIA ZAIDAN Secretário-Chefe do Gabinete Civil

(*) Reproduzida nesta Edição Especial por se tratar do conjunto do Plano

Diretor de Manaus.

LEI N° 665, DE 23 DE JULHO 2002 (Alterado pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05).

ANEXO REPUBLICADO D.O.M. Nº 660 DE 20/12/02 – ERRATA I ANEXO I - QUADRO DE PARÂMETROS PARA O LOTEAMENTO

DIMENSÕES DE LOTES E QUADRAS ÁREAS PÚBLICAS

Limite das Áreas de

Uso Público

QUADRA LOTE CIRCULAÇÃO (1)

MA

CR

O Á

RE

AS

MACROUNIDADES E UNIDADES ESPACIAL DE

TRANSIÇÃO / UET

Área Máxima da Quadra

(m2)

Comprim. Máximo de Quadra (m)

Área Máxima do Lote (m2)

Área Mínima do Lote (m2)

Testada Mínima do Lote (m)

Tipos das vias e dimensionamento

adequados ao projeto (1)

Ciclovias (3)

ÁREA VERDE

EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO

ORLA RIO NEGRO OESTE

25.000,00 250,00 25.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4)

ORLA RIO RIO NEGRO LESTE

25.000,00 250,00 25.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4) 10%

CENTRO 25.000,00 250,00 25.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4)

INTEGRAÇÃO 30.000,00 300,00 30.000,00 250,00 8,00 E (3); A e C (4) 4%

15%

TARUMÃ-AÇU 30.000,00 300,00 30.000,00 300,00 8,00 E (3); A e C (4)

LESTE 25.000,00 250,00 25.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4)

Á

RE

A U

RB

AN

A

DUCKE 30.000,00 250,00 30.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4)

Ligação entre Unidades de conservação

8% 18%

25% a 50%

UET DUCKE 30.000,00 300,00 30.000,00 5.000,00 50,00 E (3); A e C (4) 25% a 50%

UET MARIANO 30.000,00 300,00 30.000,00 1.000,00 20,00 E (3); A e C (4) 25% a 50%

UET PURAQUEQUARA

30.000,00 300,00 30.000,00 2.000,00 25,00 E (3); A e C (4)

Setor Urbano

25.000,00 250,00 25.000,00 160,00 8,00 E (3); A e C (4)

ÁR

EA

DE

TR

AN

SIÇ

ÃO

UET PRAIA DA LUA 30.000,00 300,00 30.000,00 600,00 20,00 E (3); A e C (4)

Ligação entre Unidades de conservação

10% 10%

25% a 50%

(1) ver quadro de classificação das vias

(3) de acordo com diretrizes do DER e Plano de Transporte Integrado

(3) ciclovias obrigatórias de acordo com plano urbanístico específico

(4) de acordo com Plano de Transporte Integrado e especificação técnica decorrente da análise urbanística especial quando for o caso

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Diário Oficial do Município de Manaus

terça-feira, 05 de novembro de 2002.

122

LEI N° 665, DE 23 DE JULHO 2002

ANEXO II

ANEXO REPUBLICADO D.O.M. Nº 660 DE 20/12/02 – ERRATA I

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

VIAS (m)

ESPECIAL ARTERIAL - A COLETORAS - C LOCAL TIPO

RODOVIA - ER

ESTRADA VICINAL -

EV A1 A2 C1 C2 VEÍCULO

- L1 VEÍCULO

- L2 CICLOVIA -

LC SERVIDÃO

- LS PEDESTRE

- LP

FUNÇÃO Ligação interurbana

Ligação entre as Rodovias

Estruturação Urbana com

maior capacidade

fluxo de veículos

Estruturação Urbana com

maior capacidade

fluxo de veículos

Distribuição entre vias locais e arteriais de integração com a

malha urbana existente

Distribuição de fluxos locais de veículos, pedestres e bicicletas para garantir a melhoria da acessibilidade

Transporte coletivo e de carga pesada

Transporte de carga e coletivo e

escoamento da produção

Transporte coletivo urbano e circulação de cargas pesadas

Transporte coletivo urbano e circulação de cargas pesadas

Integração e

articulação entre as

vias arteriais

Integração e

articulação entre as

vias locais e arteriais

Local com

maior fluxo de veículos

Ligação local

prioridade de

transporte indivial

Ligação local com

prioridade de ligação entre as Unidades

de Conservação

Ligação local de acesso à

garagem e pequeno fluxo de veículos

Ligação local com acesso

restrito à pedestres

UTILIZAÇÃO / LOCALIZAÇÃO Áreas fora

do perímetro urbano e

de transição

Ligação entre as

Macroáreas de

estruturação do território Municipal

Área Urbana e Transição

Área Urbana e Transição

Área Urbana e Transição

Área Urbana e Integração - vias internas de acesso aos lotes

DIMENSÕES DOS LOGRADOUROS 32,6 26,40 21,40 18,40 12,80 10,60 4,00 9,40 3,00

Faixas de tráfego 6 x 3,60 4 x 3,60 4 x 3,60 4 x 3,60 2 x 3,20

2 x 3,20

4,00 2 x 3,20 1 x 3,00

Acostamento - 2 x 2,20 - - 2 x 1,20

1 x 1,20

- - -

Canteiro central 3 1,60 1,00 - - - - - -

Passeio 2 x 4,00 2 x 3,00 2 x 3,00 2 x 2,00 2 x 2,00

2 x 1,50

- 2 x 1, 50 -

PISTA Asfalto, blocos de concreto ou placas de concreto

Asfalto ou bloco de concreto (*)

Concreto Betuminoso

a frio (8)

Regulamentação específica da SEMOSB

PASSEIO

Regulamentação específica

PA

VIM

EN

TA

ÇÃ

O

MEIO FIO Em concreto padrão SEMOSB - - -

COMPRIMENTO MÁXIMO - - - - - - - 100,00 100,00

DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE LIGAÇÕES DE TRANSPORTE

COLETIVO

ABNT e normas específicas do DER

400,00 400,00 400,00 - - - - -

(*) Será admitida a pavimentação em saibro, brita e solo aditivado a critério da SEMOSB

LEI N° 665, DE 23 DE JULHO 2002 (REVOGADO pelo Art. 1º da Lei Nº 855 de 14/07/05, publicado no D.O.M. Nº1282 de 18/07/05)

ANEXO III - QUADRO DE PARÂMETROS PARA O DESMEMBRAMENTO

DESTINAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS

MA

CR

O Á

RE

AS

MACROUNIDADES CARACTERISTICAS DO IMÓVEL A SER DESMEMBRADO

Equipamento Comunitário Área Verde

ORLA RIO NEGRO OESTE

ORLA RIO RIO NEGRO LESTE

CENTRO

INTEGRAÇÃO

13%

TARUMÃ-AÇU

LESTE

ÁR

EA

UR

BA

NA

DUCKE

SUJEITO A DOAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS A GLEBA COM ÁREA IGUAL OU SUPERIOR A 3

(TRÊS) HA

18%

18%

UET DUCKE

UET MARIANO

UET PURAQUEQUARA

Setor Urbano

Á

RE

A D

E T

RA

NS

IÇÃ

O

UET PRAIA DA LUA

SUJEITO A DOAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS A GLEBA COM ÁREA IGUAL OU SUPERIOR A 6 (SEIS) HA

13% 20%

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Diário Oficial do Município de Manaus terça-feira, 05 de novembro de 2002. 123

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS

PREFEITO: ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO END: Av. Brasil, n.° 1102/2971 – Compensa – CEP 69.035-110 FONE: (092) 672 1505/1522 FAX: (092) 671 8774

PLANO DIRETOR URBANO E AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS

GRUPO CONSULTIVO GRUPO DE ASSESSORAMENTO

Coordenação Diretora - Presidente da Empresa Municipal de Urbanização - URBAM MARIA AUXILIADORA DIAS CARVALHO

Membros Secretário Municipal de Economia e Finanças - SEMEF ALUÍSIO AUGUSTO DE QUEIROZ BRAGA

Secretário Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - SEDEMA JOSÉ ROQUE NUNES MARQUES

Presidente da Fundação Municipal de Turismo - MANAUSTUR ORLANDO CÂMARA

Diretor Presidente da Empresa Municipal de Transporte Urbano - EMTU PEDRO DA COSTA CARVALHO

Secretário Municipal de Administração Planejamento - SEMAD SÍLVIO ROMANO BENJAMIN JÚNIOR

Secretário–Chefe do Gabinete Civil - GC RAUL ARMONIA ZAIDAN

GRUPO EXECUTIVO

Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM Superintendente Geral MARA DARCY BIASI FERRARI PINTO

Equipe Técnica do Plano Diretor

Supervisão Geral e Superintendente da Área de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - DUMA ANA LÚCIA NADALUTTI LA ROVERE – Arquiteta e Urbanista

Supervisão do Plano Diretor e Coordenadora do Núcleo de Políticas e Estratégias Urbanas NIDIA INÊS ALBESA DE RABI – Arquiteta e Urbanista

Coordenação RUI VELLOSO – Arquiteto

Técnicos PAULA ALBERNAZ – Arquiteta e Urbanista ROSANE COREIXAS BIASOTTO – Arquiteta e Urbanista ROMAY CONDE GARCIA – Arquiteto e Urbanista EVANELZA MESQUITA SABINO – Geógrafa MARCOS DE MORAES – Analista de Sistemas PAULA GARCIA WETTSTEIN – Graduanda em Arquitetura e Urbanismo

Consultores ALBERTO LOPES – Arquiteto e Urbanista RICARDO MORAES – Arquiteto MARCOS CORREIA GOMES – Advogado

Apoio DENISE CORREA PACHECO NAIR LEITE TERESA TAPAJÓS

PODER LEGISLATIVO CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS

Coordenação Subsecretário Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - SEDEMA RENÉ LEVY AGUIAR

Membros Empresa Municipal de Urbanização - URBAM ALMIR DE OLIVEIRA CLAUDEMIR JOSÉ ANDRADE CRISTIANE MELO SOTTO MAYOR CRISTINA PRADO M. DE MELLO JOSÉ HENRIQUE BENTO RODRIGUES - in memoriam

Fundação Municipal de Turismo - MANAUSTUR ENILDA LINS

Procuradoria Geral do Município FRANCISCO AUGUSTO MARTINS DA SILVA

Secretaria Municipal de Economia e Finanças - SEMEF JOSÉ NILOMAR FERNANDES NUNES

Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - SEDEMA LUIS ANTONIO DE ARAÚJO PINTO

Secretaria Municipal de Obras, Saneamento Básico e Serviços Públicos - SEMOSB MARIA SILVIA BICHO TINOCO

Empresa Municipal de Transporte Urbano - EMTU PAULO HENRIQUE MARTINS DO NASCIMENTO

Apoio ANGÉLICA MARIA VIEIRA DA CRUZ DÉBORA RUIZ DE SOUZA GUALTER JOSÉ DE ALMEIDA CARMO JAIME KUCK KARINE PINHEIRO E PINHEIRO MÔNICA SENA DIEZ DE BALDEON PAULA SHEILA DINIZ DE ARAÚJO RAFAELA DA SILVA PINTO SANDRA MARIA DIAS DANTAS VANESSA VALDEZ GUILHON

Mesa Diretora

Presidente Vereador NELSON RAIMUNDO DE OLIVEIRA AZÊDO

1º Vice - Presidente Vereador ISAAC TAYAH

2° Vice – Presidente Vereador FRANCISCO DO NASCIMENTO GOMES

1º Vice – Presidente Vereador EVANDRO PAULO DE SOUZA HADDAD

2° Vice – Presidente Vereador RÔMULO FERNANDES DA SILVA

COMISSÃO ESPECIAL

Presidente VER. PAULO NÁSSER (PRTB)

Relator VER. BOSCO SARAIVA (PSL)

Membros

VER. ARI MOUTINHO (PPS) VER. SILDOMAR ABTIBOL (PRTB) VER. PAULO JORGE DE SOUZA (PRTB) VER. PLÍNIO VALÉRIO TOMAZ (PV) VER. SABINO CASTELO BRANCO MAUÉS(PSC)

Equipe de Trabalho ALBERTO ALEIXO CLÍSSIA REJANE PENA DE ALENCAR ORLANILDO DE OLIVEIRA MINEIRO RUBENS DÁCIO GUERREIRO WALDEMIR JOSÉ DA SILVA VALDNOR MENDONÇA SANTARÉM MILTON VIANA DE LIMA MARIA JOSÉ ALVES ALENCAR FERNANDO CHAVES DE SOUZA EDSON MORAES MACEDO RAIMUNDA DE SOUZA DE OLIVEIRA WILLIAMS C. DINIZ DE CARVALHO JOSÉ VICENTE JIMENES HORTÊNSIA BORGES LOUZADA ANY DANIELE SOUZA DA COSTA ELSON DE SOUZA BRITO HÉRICA ABRANTES MOREIRA LUIZ JORGE FERRAZ ANA GLADYS ALEIXO BRAGA SÉRGIO RUFINO DE OLIVEIRA FILHO MILCE LIMA DO NASCIMENTO FRANKLIN DO NASCIMENTO SARAIVA SILVANA GONÇALVES DA SILVA RAIMUNDO SOCORRO F. DE CASTRO

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