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ATRIBUTOS FISIOLÓGICOS Germinação Germinação Dormência Dormência Vigor Vigor

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ATRIBUTOS FISIOLÓGICOS

• GerminaçãoGerminação

• DormênciaDormência

• VigorVigor

GERMINAÇÃO

Reinício do crescimento do embrião Reinício do crescimento do embrião

com formação de uma plântula com formação de uma plântula

normal, isto é, com capacidade de normal, isto é, com capacidade de

desenvolvimento no campo.desenvolvimento no campo.

1)1) EEmbebição

• Processo físico; • Entrada de água e reidratação dos

tecidos para reiniciar a divisão celular;• Intumescimento da semente e aumento

dapressão de embebição.

FISIOLOGIA DA GERMINAÇÃO

Início

Embebição

1

2) 2) Reativação do metabolismoReativação do metabolismo

• Aumento elevado da respiração celular: alta produção de energia (ATP);

• Síntese de GA3 , que induz a síntese de enzimas hidrolíticas (lípases, α-amilases, β- glucanases, proteases e ribonucleases);

• Reativação de organelas preexistentes para retomada da divisão e alongamento;

• Redução na absorção de água;

Início

2

Composição das reservas (%) das sementes de algumas espécies.

3) Mobilização e transporte das substâncias nutritivas

• Quando todos os sistemas preexistentes estão em operação; • Absorção ativa de água; • Alta taxa respiratória; • Produção de novas organelas, proteínas estruturais e enzimas. • Formação do protoplasma e parede celular das novas células;• Início do crescimento visível do embrião: emergência da raiz.

3

Longevidade

• Período de vida de uma semente em que ela conserva a sua viabilidade;

• Característica genética.

Viabilidade

• Período da vida de uma semente em que ela é capaz de produzir uma plântula.

Condições climáticas e nutricionais durante a formação da semente;

Sanidade da semente;Condições ambientais após a

maturidade fisiológica;Grau de danificações mecânicas;Condições de armazenamento.

Fatores internos

FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO

Fatores externosÁgua: ativação do metabolismo

VELOCIDADE DA VELOCIDADE DA GERMINAÇÃOGERMINAÇÃO

Disponibilidade de água;

Espécie: composição química;

Permeabilidade do tegumento;

Área de contato água/semente;

Condição fisiológica da semente.

VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DE ÁGUAVELOCIDADE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA

Velocidade de absorção de águaReações bioquímicas

Temperatura ótima: Expressão do máximo potencial

germinativo num menor período de tempo:

Maior uniformidade de germinação

Aeração: Disponibilidade de O2

Temperatura: ativação do metabolismo

Oxigênio: ativação do metabolismo

Respiração celular

Classificação das sementes quanto à resposta à luz: Fotoblásticas positivas (embaúba, alface)

Fotoblásticas negativas (mamona) Fotoblásticas neutras (maioria das sp)

Luz: horas de luz (fotoperíodo)

• Atributo obrigatório no comércio de sementes;

• Valor mínimo exigido: 80%;

• Resultado do teste de germinação:

Comparação da qualidade

fisiológica de diferentes lotes de

sementes;

• Determinação do valor

cultural(VC):

GERMINAÇÃO

VC = VC = % Germinação x % % Germinação x % PurezaPureza

100100

A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação,

quando as sementes mesmo em condições favoráveis (umidade,

temperatura e oxigênio) não germinam.

DORMÊNCIADORMÊNCIA

VANTAGENSVANTAGENS

• Para as plantas:

✔ Passam o período de condições

climáticas

desfavoráveis como semente;

✔ Proteção natural da planta para evitar a

extinção

em condições adversas;

• Para a agricultura:

✔ Evita que as sementes germinem na

planta-mãe;

✔ Ressemeadura natural;

✔ Armazenamento de campo, sem absorver

umidade.

DESVANTAGENSDESVANTAGENS

✔ Longos períodos para que ocorra a germinação;

✔ Germinação se distribui no tempo;

✔ Longevidade e viabilidade das sementes de

plantas daninhas;

TIPOS DE DORMÊNCIA EM SEMENTES

Física ou tegumentar;Fisiológica ou endógena;

a) Impedimento da absorção de água Mais comum em plantas de regiões áridas e semi-áridas Presença de cutículas cerosas, camadas suberizadas e esclereídeos lignificados;

Física ou tegumentarDormência imposta pelo tegumentos

ou por outros tecidos que circundam o embrião

c) Interferência nas trocas gasosas Tegumento pouco permeável para o oxigênio; Limita a respiração celular;d) Presença de inibidores Tegumento impede a saída de inibidores do interior da semente; Tegumento/pericarpo contêm altas concentrações de inibidores de crescimento Ex.: ABA

b) Dureza mecânica Tegumento ou cobertura protetora muito rígida, que não permite a emergência da radícula; Presença de tecidos lignificados;

Fisiológica ou endógenaDormência inerente ao embrião

a) Embrião imaturo: modificações fisiológicas e bioquímicas;b) Relação inibidores/promotores alta: a presença de inibidores, especialmente o ABA, bem como da ausência de promotores, tal como as giberelinas;

O ABA inibi a síntese de enzimas hidrolíticas dependentes de GAs,

como por exemplo, a enzima a-amilase.Sensibilidade à luzSensibilidade à luzSensibilidade ao OSensibilidade ao O22

Sensibilidade à umidadeSensibilidade à umidadeSensibilidade à Sensibilidade à temperaturatemperatura

Sensibilidade à luzSensibilidade à luz Fotoblastismo;Forrageiras, hortaliças, invasoras.Sensibilidade à temperaturaSensibilidade à temperatura Baixas temperaturas: maçã, pêssego, nogueira, Pinus; Altas temperaturas: teosinto.

Sensibilidade à umidadeSensibilidade à umidade

Baixa umidade: atmosfera seca Difusão de O2 e oxidação dos inibidores; Gramíneas. Sensibilidade ao OSensibilidade ao O2 2

Impermeabilidade ao O2

Gramineae, Cucurbitaceae.

MÉTODOS PARA SUPERAÇÃOMÉTODOS PARA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIADA DORMÊNCIA

ESCARIFICAÇÃOESCARIFICAÇÃO

Sementes com tegumento impermeável à água.

Mecânica: fricção das sementes contra

superfícies abrasivas.

Química:

Com H2SO4: imersão das sementes no ácido,

lavagem em água corrente, secagem

à temperatura ambiente.

Com água quente: imersão das sementes em

água à temperatura de

80-85oC, secagem à

temperatura ambiente.

LAVAGEM PRÉVIALAVAGEM PRÉVIA

Sementes com presença de inibidores solúveis

em água na cobertura protetora.

Imersão das sementes em água corrente para

lixiviação dos inibidores.

PRÉ- ESFRIAMENTOPRÉ- ESFRIAMENTO

Sementes com sensibilidade à baixas

temperaturas e umidade;

Imersão em água por 12-24 horas ou

colocação em local úmido, temperatura

de

5-10oC, 3-7 dias.

Gramíneas forrageiras, cereais,

hortaliças.

SECAGEM PRÉVIASECAGEM PRÉVIA

Sementes com inibidores e /ou embrião imaturo;40%UR;18-20º C;

Oxidação dos inibidores pelo O2;

Tempo para o embrião completar a sua formação: modificações bioquímicas e fisiológicas.Gramíneas.

Exposição à altas temperaturas em ambiente

com baixa umidade:

40oC, circulação de ar, 7 dias;

Gramíneas forrageiras, arroz, hortaliças.

ESTRATIFICAÇÃOESTRATIFICAÇÃO

Sementes com sensibilidade à baixas temperaturas e umidade; cobertura protetora espessa; embrião imaturo;Temperatura de 2 -7oC, camadas alternadas de semente e areia; Frutíferas de clima temperado, florestais.

EXCISÃO DO EMBRIÃOEXCISÃO DO EMBRIÃO

Sementes com cobertura protetora impermeável ou resistência mecânica ao crescimento do eixoembrionário;Remoção total ou perfuração da cobertura protetora;Rosaceae e ornamentais.

EXPOSIÇÃO À LUZEXPOSIÇÃO À LUZ

Sementes com fotoblastismo positivo;Colocação das sementes em substrato úmido, sem cobertura, com iluminação durante 8 horas a cada 24 horas;Gramíneas forrageiras, invasoras, hortaliças.

Espécies Tratamentos para superar a dormência

Cebola (Allium cepa) Pré-esfriamento à 5 -10oC ,Aveia (Avena spp) 7 dias.Amendoim Pré-secagem à (Arachis hipogea) 30-35oC, 5 -7 dias, em estufa com circulação de ar.Beterraba Lavagem em água (Beta vulgaris) corrente a 20-25oC, 2-4 horas, secagem a temperatura ambiente.Braquiária Pré-secagem à 30-35oC,(Brachiaria brizantha) 7 dias, em estufa com circulação; Canafístula Escarificação com H2SO4, (Cassia ferruginea) 60-90 min., lavagem em água corrente.Acácia-negra Imersão em água a 90oC;(Acacia mearnsii) escarificação mecânica, 4 segundos, com lixa de óxido de alumínio (nr. 80).Pinus Pré-esfriamento a 3-5oC (Pinus taeda) por 27 a 30 dias.

Erva-mate Estratificação em areia úmida, (Ilex paraguariensis) em ambiente natural, sem controle da temperatura, por 5-6 meses.