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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ECONOMIA Bruce Brandão Correa RA: 430341 Cenir da Silva Carvalho RA: 430342 Daniel de Araújo Leite Pereira RA: 417211 Kelen Ramos Vaz da Silva RA: 433333 Adriana Matias de Oliveira Branquinho RA: 433303 Laressa Rosa de Oliveira RA: 415873 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Economia”, sob orientação do Professor-Tutor à UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

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Page 1: ATPS_ECONOMIA_Corrigida

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ECONOMIA

Bruce Brandão Correa RA: 430341

Cenir da Silva Carvalho RA: 430342

Daniel de Araújo Leite Pereira RA: 417211

Kelen Ramos Vaz da Silva RA: 433333

Adriana Matias de Oliveira Branquinho RA: 433303

Laressa Rosa de Oliveira RA: 415873

Atividade Prática Supervisionada

(ATPS) entregue como requisito para

conclusão da disciplina “Economia”,

sob orientação do Professor-Tutor à

distância Profa. Ma. Renata M. G.

Dalpiaz.

Polo Uni educação 18920

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Page 2: ATPS_ECONOMIA_Corrigida

Anápolis 2013

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

CAPITULO 1 – Roteiro de analise econômico.

ANEXOS:

ANEXO 1 – Informações sobre política monetária e política Fiscal do

Governo Federal

ANEXO 2 – Coletando informações sobre o mercado consumidor.

ANEXO 3 – Informações sobre política monetária e política Fiscal do

Governo Federal

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Desafio

Este desafio consiste na elaboração de um roteiro para desenvolver a analise econômica de um

produto.

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INTRODUÇÃO

Este roteiro tem como objetivo apresentar uma análise econômica regional sobre o chocolate produzido na Serra Gaúcha. Esta análise será derivada de sucessivas pesquisas sobre demanda e oferta, custo de produção, indicadores regionais, políticas monetárias e fiscais do Governo Federal e influência de economias internacionais.Com o objetivo de analisar o mercado e identificar potencialidades e dificuldades no ambiente interno e externo das empresas, e relatar entendimentos do cenário econômico.

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CAPITULO I

Roteiro de analises econômico

O grupo escolheu o ramo fábrica de chocolates, tendo como produto o chocolate e a região Sul, abrangendo cidades da Serra gaúcha. Não podemos negar que grande parte das regiões é influenciada pela economia nacional, por isso focaremos nossos levantamentos na região Sul, mas citaremos tópicos nacionais.Faremos abordagem sobre influências econômicas favoráveis e desfavoráveis como a geração de empregos, inflação, bem como cultura e eventos que fortalecem o consumo e encerramos com entrevista realizada no dia 06 de setembro com a Sra. Patrícia Marcone – Gerente da Franquia Cacau Show Rua da Praia, em Porto Alegre-RS.

Abaixo listamos os principais custos para abrir uma pequena fábrica de Chocolates Artesanais. Estrutura - Este tipo de empreendimento requer um espaço específico, que inicialmente poderá ser de 30m2, sendo que, com o aumento da produção, essa área deverá aumentar gradativamente. Essa área deverá ser dividida entre a área de produção e de atendimento. Pessoal - O número de funcionários irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, que, deve-se contar com pessoas responsáveis pelas seguintes funções: chocolateiro, doceira, auxiliares de doceiras, auxiliar de vendas etc. Equipamentos - Quanto aos equipamentos envolvidos e seus custos, deve-se definir a produção e a produtividade industrial almejada para depois avaliar os modelos mais indicados. Matéria Prima / Mercadoria - O chocolate utilizado na fabricação caseira é encontrado em barras de 1 kg. Os fabricantes produzem o chocolate nobre e as coberturas (hidrogenado e fracionado) nas versões brancas, ao leite e meio amargo. O hidrogenado também apresenta na forma de gotas. Já o chocolate dietético é vendido em barras de 500 gramas. Organização do processo produtivo - É fundamental dimensionar a produção antes de adquirir algum equipamento. Deve-se, também, fazer uma rigorosa previsão de vendas e produção. Automação - Geralmente, a fabricação caseira de chocolate envolve a produção em pequena escala e o uso de equipamentos mecânicos e eletrodomésticosCanais de distribuição - A elaboração de catálogos, o estabelecimento de pontos de vendas próprios e a comercialização através de lojas virtuais são os canais usuais na venda de produtos caseiros de chocolate. Investimentos - Relação de itens necessários na formação de uma Fábrica caseira de produção de chocolate: Ar condicionado, Balcões e expositores Abertura da empresa, Batedeiras e Misturadores Mobiliários, Estufas,

Moldadoras, Luminoso, Túnel de resfriamento, Balanças eletrônicas (2), Geladeira, Freezer, Fogões, Derretedeiras, Banho-maria elétrico, Mesa de aço inox, Placas de etileno (polietileno), Processadores, Marketing inicial, Formas e moldes, Máquina de raspar, Talheres (garfos, colheres, facas de corte), Panela e recipiente refratário, banho-maria convencional, Liquidificadores, Travessas e bandejas Termômetro ambiente e culinário.

O montante de capital giro para abrir uma fábrica caseira de chocolate deve ser estimado considerando os itens abaixo: 1. Salário dos funcionários;

2. Tributos, impostos e contribuições;

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3. Aluguel;

4. Água, Luz, Telefone e acesso a internet;

5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;

6. Recursos para manutenções corretivas;

7. Assessoria contábil;

8. Propaganda e Publicidade da empresa;

9. Giro de estoque

Custos reais:O preço do quilo do chocolate em barra e em forma de ovo pode variar quase 400% – ou seja, o ovo custa perto de cinco vezes o preço da barra. É o caso do Lacta Laka: sua barra de 170 gramas custa nas lojas e supermercados R$ 3,99, o equivalente a R$ 23,47 por quilo, ao passo que o ovo de 196 gramas sai por R$ 21,99 (ou R$ 112,19 o quilo).Custos - Para operar uma pequena fábrica e um ponto de venda de cerca de 30m², com o auxilio de 3 a 4 empregados o empreendedor terá, aproximadamente, o seguinte custo mensal (sem contar o custo de matéria-prima, que dependerá do tipo e volume de produto a ser fabricado).

Mão-de-obra – Cerca de 3 a 4 empregados. (Chocolateiro, Encarregado de Recheio, Encarregado de Embalagem, Administração, Vendas e Atendimento). Custo Mensal - R$ 2.100,00 Impostos Custo Mensal - R$ 1.000,00 Deslocamentos (transporte) Custo Mensal - R$ 1.000,00 Aluguel, Condomínio e IPTU Custo Mensal - R$ 900,00 Água, Luz e Telefone Custo Mensal - R$ 600,00 Manutenção & Conservação Custo Mensal - R$ 400,00 Contador Custo Mensal - R$ 350,00 Outros Custo Mensal - R$ 200,00 Material de Limpeza Custo Mensal - R$ 120,00 Marketing & Publicidade Custo Mensal - R$ 100,00 Material de Escritório Custo Mensal - R$ 100,00 Total: R$6.870,00 Inovar nos sabores, nas texturas, explorar diversos formatos e proporcionar brindes, como brinquedos e recheios, são algumas das saídas para diferenciar o produto. Pode-se, ainda, oferecer serviços adicionais, como decoração de mesas, entrega em domicílio, etc.

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ANEXO I

Coletando informações sobre os produtos.

Por se tratar de um produto sazonal, a compra e a venda de chocolates costumam oscilar. Os períodos de maior demanda e oferta, costumam ser: Páscoa, inverno, Natal, dia das mães e dia dos namorados.O constante crescimento das fabricas de chocolate da serra gaúcha registraram um aumento de 39% nos últimos cinco anos, de acordo com a associação brasileira do setor. E esse crescimento se reflete diretamente na páscoa, considerada o período de maior movimentação do setor.Na páscoa 2012, as fabricas de chocolate da serra produziram 1,3 mil toneladas, representando um acréscimo de 8% em relação ao ano de 2011. O Consumo do chocolate artesanal representa 20% das vendas.Enquanto isso, os supermercados gaúchos venderam 98% dos 9 milhões de ovos de páscoa colocados a venda no período, fazendo com que a demanda e a oferta quase atingisse o total ponto de equilíbrio.O Rio Grande do Sul responde por 12% da produção total de chocolates no Brasil.

Fonte: Jornal O Florence.

Florence.

Um fator determinante para esse crescimento se deve ao aumento do consumo per capita, que no Rio Grande do Sul chegou a 3,8 kg/ Ano, sendo o maior do país, ao lado de São Paulo que iguala os números. Esses números superam a média nacional que é de 2,5kg.O consumidor gaúcho se destaca pelo diferencial em relação aos consumidores do restante do país. Segundo pesquisa da PUCRS, 64% dos consumidores gaúchos gostam de ver campanhas publicitárias que retratem a cultura gaúcha e 78% percebem quando determinada marca dá um tratamento diferenciado para o estado, e gostam disso. Ou seja, o consumidor gaúcho é mais orientado por valores regionais, dando preferência as marcas locais.

Na influência positiva, destaca-se o aumento nas vendas de chocolates e a geração de empregos: Segundo levantamento do Sindicato do Comércio varejista (Sindi lojas) tendo a cidade de Pelotas – RS, como fonte de pesquisa, a Páscoa trouxe um incremento médio de 10,60% na venda de chocolates. Na compra de chocolates, o tíquete médio1 de compras ficou em R$ 64,00. Houve redução de ovos quebrados nas prateleiras, é isso é sinal de boas vendas. O aumento da produção, e logo, das vendas justifica-se pela concentração e fortalecimento do poder aquisitivo da população de baixa renda, principalmente da classe “C”. O bom resultado da Páscoa de 2011 foi à queda nos preços de produtos com alta demanda em virtude da valorização do real forte ao dólar e a manutenção do bom ritmo de vendas no comércio. Neste ano o ovo de Páscoa ficou em média 8,96% mais caro que em 2011, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-Fgv). Todos os aumentos de preço superaram a inflação média entre abril de 2011 e março de 2012, segundo o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), também da FGV, ficou em 5,47%. No RS os preços dos ovos de Páscoa tiveram acréscimos, citado anteriormente, sendo que 20%dos chocolates vendidos nos supermercados são provenientes da indústria regional, o que possibilita a comercialização dos produtos com valores mais baixos que os demais estados brasileiros.

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Consumo de chocolates de Páscoa na última hora (mês abril):

2012 | 5,80% |2011 | 2,50% |

Alta das vendas reais. O Sul supera à média do Brasil, e perde apenas para Norte e Nordeste, que só agora começam a crescer.Outro motivo positivo da economia e a alta no açúcar que também foi repassado aos produtos concorrentes no mercado externo, outro fator que sustenta o otimismo é a fidelidade dos importadores à indústria brasileira.Na influência negativa, podemos citar problemas ocorridos na década de 90 os que afetaram a economia nacional e consequentemente a regional. Entre eles o déficit hídrico, a doença da vassoura-de-bruxa nos cacauais da região Sul da Bahia com a expansão destes problemas, incluindo as variáveis de clima e material genéticos suscetíveis, os preços sofreram declínio e consequentemente houve a redução da produção e produtividade. Com a redução da produção houve uma crise com perdas de oferta de emprego no setor, cuja estimativa foi de 30.000, o reflexo foi muito forte na economia, atingindo também o setor social. Devido essa queda de produção houve ociosidade no parque industrial e para amenizar realizou-se a importação de cacau em amêndoas, alterando o panorama comercial de cacau, o Brasil como tradicional exportador passa a ser importador de cacau em amêndoas e somente exportando subprodutos. A influência de economia deu-se pelos elementos formadores do preço tradicionalmente sendo representado pela curva de produção, demanda da indústria moageira e o consumo de chocolate, atingindo não só o consumo como a fabricação de chocolates. A busca de resultados para mudar essa crise, foi retomar a forma intensiva e a investir na melhoria da qualidade do cacau com o objetivo de atender a demanda, reorganização dos produtos em cooperativas e associações objetivando reduzir o custo de produção e buscar melhores preços na comercialização do produto e ações junto aos agentes financeiros.Tratando-se da geração de emprego, entre as empresas chocolateiras, as cinco maiores preocupam-se com a sustentabilidade, melhores práticas de trabalho na sua cadeia de abastecimento de cacau, tendo conexão com produtores, para melhorias nas práticas agrícolas, produtividade, renda, qualidade do cacau e rastreamento dessa matéria prima e a própria geração de empregos. No RS entre indústrias, comércio e a Chocofest (serra gaúcha), a estimativa é de 1,2 mil empregos. A tendência é de que a oferta de emprego triplica para 2012. Para a Páscoa o acréscimo de funcionários em torno de 40% consequentemente as horas extras aumentam e salários também. A Vonpar Alimentos construirá uma nova fábrica em Arroio do Meio/RS, com investimento de 118 milhões. A Neugebauer foi à primeira marca brasileira de chocolates fundada em 1891, a empresa passou por quatro diferentes donos e a Vonpar é a 5ª sucessão. Com essa fábrica prevista para 2013 gerará empregos no estado.O Chocolate não é só apreciado na gastronomia, mas também como cultura, arte, cinema e também medicinal. Em Novo Hamburgo/RS, cinéfilos e amantes da boa gastronomia do Vale dos Sinos tiveram oportunidade de se deliciar com evento Mesa de cinema, cujo filme exibido foi Chocolate do sueco Lasse Hallström. Já o festival de cinema em Gramado tem o apoio da Prawer desde sua primeira edição do kikito de chocolate, uma homenagem aos artistas, cineastas e convidados.Finalizando, na entrevista foi abordado o publico consumidor, que atualmente alcança todas as classes, varia de crianças a idosos (esses burlam a saúde, às vezes exagerando) o faturamento mensal em torno de R$ 46.000,00 e no período de Páscoa e Natal de aproximadamente R$ 90.000,00. Sendo que Dia das Mães, Pais e Namorados, equivale a R$ 55.000,00. Quando ocorre a inflação ou qualquer crise, aumenta os preços, e logo se observa na tabela para o consumidor final. A Matriz do Cacau Show é em SP e no RS é composta por mais de 300

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lojas (franquias). As sobras de Páscoa e datas comemorativas reduziram logo os produtos em campanhas promocionais e validade próxima de expirar, reduziram. Automaticamente, conclui-se que a demanda aumentou

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ANEXO II

Coletando informações sobre o mercado consumidor.

De acordo com o Ibope Mídia, as mulheres são as consumidoras predominantes:Os adultos atualmente são os maiores consumidores.Fonte: Ibope Mídia.Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a população brasileira, 190 milhões de habitantes, é dividida econômica e socialmente nas classes A, B, C, D e E.Na divisão das classes no Brasil, os ricos, Classes A e B, têm renda mensal superior a R$ 4.800,00, o que equivale a 10,42% da população, ou 19,4 milhões de pessoas e concentram 44% da renda nacional. A Classe C, chamada também de classe média, recebe mensalmente de R$ 1.115,00 a R$ 4.800,00, estão nessa classe 91 milhões, 47% da população que detém 46% da renda nacional. Na Classe D, os pobres, estão 43 milhões de pessoas, 22% da população, que ganha entre R$ 770,00 e R$ 1.115,00 e detém apenas 8% da renda da nação. E na Classe E, ou miseráveis, com renda de até R$ 770,00 por mês encontram-se 29,9 milhões de brasileiros, 15% da população, condenados a repartir entre si apenas 2% da renda nacional.Fonte: Ibope Mídia.

Segundo estudo encomendado pela Agas ao Instituto Segmento Pesquisas, a estimativa é de que os produtos típicos de Páscoa de maior venda deverão ser as caixas de bombons, os ovos de Páscoa em geral, as barras de chocolate, os bombons avulsos, e chocolates em geral. O mesmo estudo indica que os gaúchos deverão gastar, em média, R$ 166,00 nas compras de produtos para a data em supermercados. No ano passado, este valor era de R$ 157,00.Fonte: Jornal do Comercio

O Chocolate é um produto sazonal, portanto, os períodos de maior compra de chocolate costumam ser nas datas comemorativas, tais como Natal, Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados.Os locais de procura do produto costumam ser, supermercados, que segundo pesquisa da Nielsen, responde por 85% das vendas, e lojas especializadas, geralmente pertencentes a alguma franquia.

A história do chocolate começa na civilização Maia, onde utilizavam as sementes para fazer bebida. Espalhou-se nessa forma pela Europa e com a chegada da Revolução Industrial a fabricação do chocolate começou a ser mecanizada, houve mudanças e o alimento começou a se transformar na forma em que o conhecemos hoje. Em 1891, a fábrica de chocolate Neugebauer foi inaugurada em Porto Alegre – Brasil. A partir daí, o mercado de chocolate só cresceu e expandiu. Hoje temos uma grande variedade de chocolates, bombons, ovos, barras, etc. Estudos apontam que em 2016 o Brasil será o líder no mercado mundial de guloseimas.O crescimento do consumo de chocolate se deve a vários fatores.

Algumas pessoas comem porque faz bem pra saúde, por exemplo, o chocolate amargo é

benéfico para o sistema circulatório. Outros comem por prazer. Também há as datas

simbólicas onde o consumo é altamente elevado, Páscoa e Dia dos Namorados são as

principais. É comprovado que as mulheres quando estão na TPM consomem mais desse

alimento. Dar chocolate de presente de aniversário, de Natal é bastante comum hoje em dia.

Hoje as principais fábricas de chocolates situada na serra Gaúcha são:

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Chocolate Florybal, Caracol Chocolates, Chocolates Prawer, Chocolate Montez, Chocolate

Lugano, Chocolate Don Morello, Chocolate do Parke, Chocolate Caseiro Planalto, Chocolate

Caseiro Gramado LTDA e Chocolate Caseiro Canto Doce.

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ANEXO III

Informações sobre política monetária e política Fiscal do Governo Federal

– Inflação, taxa de juros, carga tributária

Em uma análise econômica regional e nacional, abordaremos nesse contexto a influência da inflação em relação ao custo dos fatores de produção x preço de venda, as taxas de câmbio, taxas de juros (Selic) e a carga tributária. A crise de 2008 -2011, citando a zona do euro, economia chinesa e Brics, cenários futuros e novas estratégias.Os fatores de produção influenciam no preço das vendas quando ocorre não só a inflação, mas também problemas no setor agrícola como, por exemplo, o ocorrido na década de 90, o déficit hídrico, doenças da vassoura-de-bruxa, clima, etc. A baixa qualidade do produto alterou o status do Brasil de exportador para importador. As fábricas de chocolates, atualmente na serra gaúcha, compostas de 19 fábricas, geram empregos dando oportunidades aos habitantes, crescendo a economia regional.Quanto as taxas de câmbio, taxas de juros (Selic) e a carga tributária, podem apontar que, o consumidor paga até 55% em tributos em produto de Páscoa. Conforme o levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) releva que, as tributações em mercadorias típicas, da data podem superar metade do valor de venda. Como dica econômica a associação de consumidores Proteste alerta aos consumidores a observar as embalagens com atenção, já que ovos com o mesmo número podem trazer pesos diferentes. Também sugere que a troca do ovo de Páscoa por caixas de bombons e tabletes de chocolate podem trazer uma redução de 84% nos gastos durante o período. “A Prótese orienta a pesquisar bem antes da compra, pois até mesmo as barras de chocolates finas, são mais cara nesta época do ano. A sazonalidade influência o preço”.

Carga tributária dos produtos de Páscoa: Produto | carga tributária |Almoço em restaurante | 32,31% |Bacalhau importado | 43,78% |Bombons | 37,61% |Brinquedos | 39,70% |Buquê | 17,71% |Cartão de Páscoa | 37,48% |Chocolate | 38,60% |Coelho de pelúcia | 29,92% |Colomba pascoal chocolate | 38,68% |Ovo de Páscoa | 38,53% |Peixes | 34,48% |Vinho | 54,73% |Fonte: IBPT O governo ergueu uma barreira de proteção à indústria nacional, ao elevar a alíquota de importação de cem produtos para até 25%. Essa medida visa ações positivas de redução da carga tributária e de custos de capital adotados para melhorar a competitividade industrial.Quanto a taxa de juros (Selic) o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff referente a redução, ainda não a deixou satisfeita pois intenciona a redução de taxas de cobranças sobre a população. Na avaliação da presidente “um novo ciclo de desenvolvimento” só é possível a partir de mudanças na economia e na forma de gestão e com o avanço da inclusão social. Para

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entidades de comércio e da indústria ficaram satisfeitos com essa redução, mas fizeram ponderações. Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro de Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP e CIESP), disse que “a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é suficiente para garantir uma retomada mais forte do crescimento da economia”. Aborda que um dos problemas graves ainda é a competitividade. A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) “insiste na necessidade de adoção de medidas que aliviem os custos de produção e aumenta a competitividade do produto nacional, fator chave para a retomada da confiança empresaria e, consequentemente, do crescimento econômico brasileiro”. “Esse novo corte da Selic é um estimulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia não só para o governo como para nós, lojistas, porque com juros menores efetivamente sobra mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo”, diz o presidente da entidade CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas), Roque Pellizzaro Júnior.Já a crise econômica Norte-Americana foi iniciada por uma onda de empréstimos, que acabou resultando em um alto número de mutuários inadimplentes, que, sem meios de pagar suas hipotecas, grande parte simplesmente desistiu de quitar as dívidas. De acordo com uma notícia apresentada pela agência de notícias Globo, em nota divulgada pelo Departamento de Comércio alguns dos principais fatores para a alta da inflação, estão sendo a alta do petróleo e aumento dos preços de alimentos, decorrentes do crescimento da demanda de países como China e Índia, esta crise é a pior desde a segunda guerra mundial, o impacto da crise alastrou-se para outros setores da economia, como no consumo. Com a queda do consumo, a consequência é o aumento dos índices de desemprego devido a desaceleração no setor produtivo, outro agravante é a desvalorização continua do dólar, impacto que prejudica o mundo de forma geral, pois afeta exportações. Analistas dizem que o Brasil possui uma alta reserva de moeda estrangeira, está controlando a inflação, vem obtendo recordes consecutivos de ofertas de emprego, aumentando o consumo interno.Sendo o Brasil componente do BRICS (Grupo dos Países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na avaliação do Ministro da Fazenda Guido Mantega “o crescimento do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do mercado interno e na elevada taxa de investimentos não provocando desequilíbrios macroeconômicos”. Para manter essa politica o governo tomou decisões importantes no primeiro trimestre de 2011. “Tiramos o excesso de gastos do período anterior”, afirma o ministro. Entre medidas tomadas, cita a reversão da política de estímulos à economia colocada em prática logo após a crise internacional de 2008. Em 2010, o País apresentou um aumento recorde em seus investimentos, com 21,9% de crescimento ante 2009. O Brasil é a oitava maior economia do mundo por PIB nominal e a nona por paridade de compra. A partir dos anos 1990 o país conquistou estabilidade econômica, atraindo investimentos estrangeiros. Possui empresas de abrangência mundial, sendo Petrobras, Vale S.A, EMBRAER, Gerdau, Rede Globo e SBT, Brasil Foods, Ambev, Odebrecht, e isso lhe oferece razoável vantagem em penetração comercial em diversos continentes. Segundo o Jornal Estadão do Estado de São Paulo, se considerado como um bloco econômico em 2050, o grupo do BRICS, já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos da América. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia, somente de petróleo enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão-de-obra e tecnologia. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário. A china deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo inicio do século XXI. Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria. A China tornou-se o maior parceiro comercial brasileiro em 2009, superando os EUA depois de décadas. Isso contribuiu para o país oriental tornar-se o principal destino das exportações brasileiras. Devido a crise, o comércio internacional foi afetado e o brasileiro

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recuou 22% em relação a 2008, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior) constituindo-se na maior retração desde o início da série histórica em 1950.

Dessa forma, a crise contribuiu para acelerar a tendência de superação dos EUA pela China como maior parceiro do Brasil. O lugar da China no comércio exterior brasileiro reflete, portanto, um processo mais amplo de diversificação dos negócios realizados pelo Brasil, bem como mudança da geografia econômica mundial. Com efeito, a crescente importância da China no comércio exterior do Brasil, sugere um conjunto de desafios e oportunidades.Resumindo, o chocolate é um produto consumido mundialmente e seu consumidor abrange todas as classes sociais, na maioria a classe “c”. Mesmo que ocorra crise econômica continuará o consumo, com a inflação consequentemente haverá redução relativa no poder aquisitivo das pessoas, o produto nacional encarecerá e aumentarão as importações. O consumidor de chocolates poderá variar o produto, de ovos de Páscoa para barras de chocolates, bombons ou afins ou optar a chocolates artesanais (feito em casa) ao invés dos industrializados, mas não deixará de consumir.

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CONCLUSÃO

Numa análise final o chocolate é um produto consumido mundialmente, no Brasil em várias

regiões e muito enfatizado no RS na região da Serra. Mesmo que haja crise econômica o

consumidor não deixa de consumi-lo, muitas vezes precisa trocar o produto, de ovos para

barra e essa para bombons, mas o consumo continua.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Editora Paz e Terra, 3º edição, 1996.http://blig.ig.com.br/eder_geo/2010/03/07/classes-a-b-c-d-e-e-no-brasil/www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/moody%60s-zona-euro-riscos-economia-global-crise-emergentes-ultimas-noticias/1371376-4058.htmlhttp://www.agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/03/producao-de-chocolate-de-pascoa-3693342.htm/

http://www.amanha.com.br/comproment/content/article/96/mais-lidas/2408-vonpar-alimentos-abrira-mais-uma-fabrica-de-chocolates/http://www.businesseviewbrasil.com.br/maney_matters/a-industria-do-chocolate-no-brasilhttp://www.cartacapital.com.br/economia/a-grande-crise-e-a-crise-norte-america/http://www.definicao.com.br/docerevista/edicao214-pdvhttp://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/capa/index.phphttp://www1.folha.uol.com.br/poder/1098144-decisao-do-bc-e-positiva-mas-e-preciso-melhorar-setor-produtivo-dizem-entidades.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/1067949-consumidor-paga-ate-55-em-tributos-em-produto-de-pascoa.shtmlhttp://www.g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/04/varejo-esperahttp://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1235753&tit=Da-barra-ao-ovo-preco-do-chocolate-e-multiplicado-por-5http://www.jornaldegramado.com.br/gramado/186529/coelhinhohttp://www.revistabrasileiros.com.br/2012/02/14/de-patinho-feio-dos-brics-a-protagonista-entre-os-emergentes/http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=artigos&n=zSo&t=a-crise-economia-norte-americanahttp://www.sodinheiro.info/ideias-de-novos-negocios/ideias-de-novos-negocios_fabrica-de-produtos-de-chocolate.phphttp://www.zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/01/Link: http://panificacaobrasileira.com.br/tag/pascoaLink: http://www.comunitaria.com.br/fw/vernoticia.php?id=3268LLink:http://www.sindeprestem.com.br/pdf/Pesquisa_Pontual_Pascoa_Checagem.pdfink: http://www.reclameaqui.com.br/noticias/consumo-de-chocolate-no-pais-deu-um-salto/304http://www.valor.com.br/brasil/2821356/dilma-volta-pressionar-bancos-por-queda-das-taxas-de-juros#ixzz25zyYFnry

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