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• ALAMBARI, 30 DE SETEMBRO DE 2017 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ATOS DO PODER EXECUTIVO LEI MUNICIPAL n.º 657, DE 18 DE AGOSTO DE 2017 “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária do Município para o exercício de 2018 e dá outras providências”. HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Munici- pal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta lei estabelece, nos termos do art. 165, § 2º da Constituição Federal, as di- retrizes e orientações para elaboração e exe- cução da Lei Orçamentária Anual e dispõe sobre as alterações na legislação tributária. Parágrafo único - Além das normas a que se re- fere o caput, esta Lei dispõe sobre a autorização para o aumento das despesas com pessoal de que trata o art. 169, § 1º, da Constituição Fede- ral, e sobre as exigências contidas na Lei Com- plementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000. CAPÍTULO II DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMI- NISTRAÇÃO MUNICIPAL Art. 2º As metas e prioridades da Admi- nistração Municipal para o exercício de 2018 são as especificadas no Anexo de Me- tas e Prioridades, integrante desta Lei, as quais têm precedência na alocação de re- cursos na Lei Orçamentária, não se consti- tuindo em limite à programação da despesa. Parágrafo único – As metas e priorida- des de que trata este artigo considerar- se-ão modificadas por leis posteriores, inclusive pela Lei Orçamentária, e pelos cré- ditos adicionais abertos pelo Poder Executivo. CAPÍTULO III DAS METAS FISCAIS Art. 3º.As metas de resultados fiscais do Município para o exercício de 2018 são as estabelecidas no Anexo de Metas Fis- cais, integrante desta lei, desdobrado em: D e m o n s t r a t i - vo Riscos Fiscais e Providências; Demonstrativo Metas Anuais; Demonstrativo - Avaliação do Cumpri- mento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; Demonstrativo - Metas Fiscais Atu- ais Comparadas com as Fixa- das nos Três Exercícios Anteriores; Demonstrativo - Evo- lução do Patrimônio Líquido; Demonstrativo - Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos; Demonstrativo - Estimativa e Com- pensação da Renúncia de Receita; Demonstrativo - Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado. CAPÍTULO IV DOS RISCOS FISCAIS Art. 4º Os passivos contingentes e outros ris- cos capazes de afetar as contas públicas estão avaliados no Anexo de Riscos Fiscais, inte- grante desta lei, detalhado no Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências, no qual são informadas as medidas a serem adotadas pelo Poder Executivo caso venham a se concretizar. Parágrafo Único. Para fins deste arti- go, consideram-se passivos contingen- tes e outros riscos fiscais, possíveis obri- gações presentes, cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não es- tejam totalmente sob controle do Município. CAPÍTULO V DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA Art. 5º A lei orçamentária conterá re- serva de contingência para atender a possíveis passivos contingentes e ou- tros riscos e eventos fiscais imprevistos. §1º. A reserva de contingência será fixada em no máximo dois por cento (2%) da receita corrente líquida e sua utilização dar-se-á me- diante créditos adicionais abertos à sua conta. §2º. Na hipótese de ficar demonstrado que a reserva de contingência não precisará ser uti- lizada, no todo ou em parte, para sua finali- dade, o saldo poderá ser destinado à aber- tura de créditos adicionais para outros fins. CAPÍTULO VI DO EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS Art. 6º Na elaboração da Lei Orçamentária e em sua execução, a Administração buscará ou preservará o equilíbrio das finanças pú- blicas, por meio da gestão das receitas e das despesas, dos gastos com pessoal, da dívida e dos ativos, sem prejuízo do cumprimen- to das vinculações constitucionais e legais e da necessidade de prestação adequada dos serviços públicos, tudo conforme os obje- tivos programáticos estabelecidos no Plano Plurianual vigente para o exercício de 2018. CAPÍTULO VII DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, CRO- NOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO, METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAÇÃO E LIMITAÇÃO DE EMPENHO Art. 7º Até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária, o Poder Executivo esta- belecerá a programação financeira e o cro- nograma mensal de desembolso, de modo a compatibilizar a realização de despesas com a previsão de ingresso das receitas. §1º. Integrará essa programação, as transferências do tesouro municipal para os órgãos da administração indi- reta e destes para o tesouro municipal. §2º. O repasse de recursos financeiros do Execu- tivo para o Legislativo fará parte da programação financeira, devendo ocorrer na forma de duo- décimos a serem pagos até o dia 20 de cada mês. Art. 8º No prazo previsto no caput do artigo 7º, o Poder Executivo e as suas entidades da Administração Indireta estabelecerão as me- tas bimestrais de arrecadação das receitas es- timadas, com a especificação, em separado, quando pertinente, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e dos valores de ações ajuizadas para a cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários e não tri- butários passíveis de cobrança administrativa. §1º. Na hipótese de ser constatada, após o en- cerramento de cada bimestre, frustração na arrecadação de receitas capaz de comprometer a obtenção dos resultados nominal e primário fixados no Anexo de Metas Fiscais, por atos a serem adotados nos trinta dias subseqüentes, a Câmara Municipal, a Prefeitura e as entidades da Administração Indireta determinarão, de maneira proporcional, a redução verificada e de acordo com a participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias vigen- tes, a limitação de empenho e de movimen- tação financeira, em montantes necessários à preservação dos resultados fiscais almejados. §2º. O Poder Executivo comunicará ao Poder Legislativo, para as providências deste, o cor- respondente montante que lhe caberá na limita- ção de empenho e na movimentação financeira, acompanhado da devida memória de cálculo. §3º. Na limitação de empenho e movimen- tação financeira, serão adotados critérios que produzam o menor impacto possível nas ações de caráter social, particularmente nas de educação, saúde e assistência social. §4º. Não serão objeto de limitação de em- penho e movimentação financeira as des- pesas destinadas ao pagamento do ser- viço da dívida e de precatórios judiciais. §5º. Também não serão objeto de limitação e movimentação financeira, desde que a frus- tração de arrecadação de receitas verificada não as afete diretamente, as dotações desti- nadas ao atingimento dos porcentuais mí- nimos de aplicação na saúde e no ensino as decorrentes de outros recursos vinculados. §6º. A limitação de empenho e movi- mentação financeira também será ado- tada na hipótese de ser necessária a redução de eventual excesso da dívida conso- lidada, obedecendo-se ao que dispõe o artigo 31 da Lei Complementar Federal nº 101/2000. §7º. Na ocorrência de calamidade públi- ca, serão dispensadas a obtenção dos re- sultados fiscais programados e a limitação de empenho enquanto perdurar essa situa- ção, nos termos do disposto no artigo 65 da Lei Complementar Federal 101/2000. §8º. A limitação de empenho e movi- mentação financeira poderá ser sus- pensa, no todo ou em parte, caso a si- tuação de frustração na arrecadação de receitas se reverta nos bimestres seguintes. CAPÍTULO VIII DAS DESPESAS COM PESSOAL Art. Desde que respeitados os limi- tes e as vedações previstos nos artigos 20 e 22, parágrafo único, da Lei Complemen- tar Federal nº 101/2000, fica autorizado o aumento da despesa com pessoal para: I – concessão de vantagem ou aumento de re- muneração, criação de cargos, empregos e fun- ções ou alteração de estruturas de carreiras; II admissão de pesso- al ou contratação a qualquer título. §1º. Os aumentos de despesa de que trata este artigo somente poderão ocorrer se houver: I – prévia dotação orçamentária suficien- te para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II lei específica para as hipóte- ses previstas no inciso I, do caput; III – no caso do Poder Legislativo, ob- servância aos limites fixados nos arti- gos 29 e 29-A da Constituição Federal. §2º. Na hipótese de ser atingido o limite pru- dencial de que trata o art. 22, parágrafo único, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, a cowntratação de horas extras fica vedada, salvo: I – no caso do disposto no inciso II do § 6º do artigo 57 da Constituição Federal; II nas situações de emergên- cia e de calamidade pública; III – para atender às demandas inadiá- veis de atenção básica da saúde pública; IV para manutenção das ativida- des mínimas das instituições de ensino; V – nas demais situações de relevante inte- resse público, devida e expressamente au- torizadas pelo respectivo Chefe do Poder. CAPÍTULO IX DOS NOVOS PROJETOS Art. 10 A lei orçamentária não consigna- rá recursos para início de novos projetos se não estiverem adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despe- sas de conservação do patrimônio público. §1º. A regra constante do caput aplica-se no âmbito de cada fonte de recursos, confor- me vinculações legalmente estabelecidas. §2º. Entende-se por adequadamen- te atendidos os projetos cuja alocação de recursos orçamentários esteja com- patível com os respectivos cronogramas fí- sico-financeiros pactuados e em vigência. CAPÍTULO X DO ESTUDO DE IMPACTO ORÇAMENTÁ- RIO E FINANCEIRO Art. 11 Para os fins do disposto no artigo 16, § 3º, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, consideram-se irrelevantes as despesas com aquisição de bens ou de serviços e com a reali- zação de obras e serviços de engenharia, até os valores de dispensa de licitação estabelecidos, respectivamente, nos incisos I e II do artigo 24, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993. CAPÍTULO XI DO CONTROLE DE CUSTOS Art. 12 Para atender ao disposto no artigo 4º, I, “e”, da Lei Complementar nº101/2000, os chefes dos Poderes Executivo e Legislati- vo adotarão providências junto aos respec- tivos setores de contabilidade e orçamen- to para, com base nas despesas liquidadas, apurar os custos e avaliar os resultados das ações e dos programas estabelecidos e fi- nanciados com recurso dos orçamentos. Parágrafo Único. Os custos apurados e os resultados dos programas financiados pelo orçamento serão apresentados em qua- dros anuais, que permanecerão à dispo- sição da sociedade em geral e das insti- tuições encarregadas do controle externo. CAPÍTULO XII DA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS A PESSOAS FÍSICAS E A PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO E PRI- VADO Art. 13 Observadas as normas estabelecidas pelo artigo 26 da Lei Complementar Federal nº 101/2000, para dar cumprimento aos progra- mas e às ações aprovadas pelo Legislativo na Lei Orçamentária, fica o Executivo autorizado a destinar recursos para cobrir, direta ou indire- tamente, necessidades de pessoas físicas, desde

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• ALAMBARI, 30 DE SETEMBRO DE 2017 •DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ATOS DO PODER EXECUTIVOLEI MUNICIPAL n.º 657, DE

18 DE AGOSTO DE 2017

“Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária do Município para o exercício de 2018 e dá outras providências”.

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Munici-pal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta lei estabelece, nos termos do art. 165, § 2º da Constituição Federal, as di-retrizes e orientações para elaboração e exe-cução da Lei Orçamentária Anual e dispõe sobre as alterações na legislação tributária. Parágrafo único - Além das normas a que se re-fere o caput, esta Lei dispõe sobre a autorização para o aumento das despesas com pessoal de que trata o art. 169, § 1º, da Constituição Fede-ral, e sobre as exigências contidas na Lei Com-plementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000.

CAPÍTULO IIDAS METAS E PRIORIDADES DA ADMI-

NISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 2º As metas e prioridades da Admi-nistração Municipal para o exercício de 2018 são as especificadas no Anexo de Me-tas e Prioridades, integrante desta Lei, as quais têm precedência na alocação de re-cursos na Lei Orçamentária, não se consti-tuindo em limite à programação da despesa. Parágrafo único – As metas e priorida-des de que trata este artigo considerar-se-ão modificadas por leis posteriores, inclusive pela Lei Orçamentária, e pelos cré-ditos adicionais abertos pelo Poder Executivo.

CAPÍTULO IIIDAS METAS FISCAIS

Art. 3º.As metas de resultados fiscais do Município para o exercício de 2018 são as estabelecidas no Anexo de Metas Fis-cais, integrante desta lei, desdobrado em: D e m o n s t r a t i -vo – Riscos Fiscais e Providências;Demonstrativo – Metas Anuais; Demonstrativo - Avaliação do Cumpri-mento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;Demonstrativo - Metas Fiscais Atu-ais Comparadas com as Fixa-das nos Três Exercícios Anteriores; Demonstrativo - Evo-lução do Patrimônio Líquido;Demonstrativo - Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;Demonstrativo - Estimativa e Com-pensação da Renúncia de Receita;Demonstrativo - Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

CAPÍTULO IVDOS RISCOS FISCAIS

Art. 4º Os passivos contingentes e outros ris-cos capazes de afetar as contas públicas estão avaliados no Anexo de Riscos Fiscais, inte-grante desta lei, detalhado no Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências, no qual são

informadas as medidas a serem adotadas pelo Poder Executivo caso venham a se concretizar.

Parágrafo Único. Para fins deste arti-go, consideram-se passivos contingen-tes e outros riscos fiscais, possíveis obri-gações presentes, cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não es-tejam totalmente sob controle do Município.

CAPÍTULO VDA RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Art. 5º A lei orçamentária conterá re-serva de contingência para atender a possíveis passivos contingentes e ou-tros riscos e eventos fiscais imprevistos.

§1º. A reserva de contingência será fixada em no máximo dois por cento (2%) da receita corrente líquida e sua utilização dar-se-á me-diante créditos adicionais abertos à sua conta.

§2º. Na hipótese de ficar demonstrado que a reserva de contingência não precisará ser uti-lizada, no todo ou em parte, para sua finali-dade, o saldo poderá ser destinado à aber-tura de créditos adicionais para outros fins.

CAPÍTULO VIDO EQUILÍBRIO DAS CONTAS

PÚBLICASArt. 6º Na elaboração da Lei Orçamentária e em sua execução, a Administração buscará ou preservará o equilíbrio das finanças pú-blicas, por meio da gestão das receitas e das despesas, dos gastos com pessoal, da dívida e dos ativos, sem prejuízo do cumprimen-to das vinculações constitucionais e legais e da necessidade de prestação adequada dos serviços públicos, tudo conforme os obje-tivos programáticos estabelecidos no Plano Plurianual vigente para o exercício de 2018.

CAPÍTULO VIIDA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, CRO-NOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO, METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAÇÃO

E LIMITAÇÃO DE EMPENHO

Art. 7º Até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária, o Poder Executivo esta-belecerá a programação financeira e o cro-nograma mensal de desembolso, de modo a compatibilizar a realização de despesas com a previsão de ingresso das receitas.§1º. Integrará essa programação, as transferências do tesouro municipal para os órgãos da administração indi-reta e destes para o tesouro municipal.§2º. O repasse de recursos financeiros do Execu-tivo para o Legislativo fará parte da programação financeira, devendo ocorrer na forma de duo-décimos a serem pagos até o dia 20 de cada mês.Art. 8º No prazo previsto no caput do artigo 7º, o Poder Executivo e as suas entidades da Administração Indireta estabelecerão as me-tas bimestrais de arrecadação das receitas es-timadas, com a especificação, em separado, quando pertinente, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e dos valores de ações ajuizadas para a cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários e não tri-butários passíveis de cobrança administrativa.§1º. Na hipótese de ser constatada, após o en-

cerramento de cada bimestre, frustração na arrecadação de receitas capaz de comprometer a obtenção dos resultados nominal e primário fixados no Anexo de Metas Fiscais, por atos a serem adotados nos trinta dias subseqüentes, a Câmara Municipal, a Prefeitura e as entidades da Administração Indireta determinarão, de maneira proporcional, a redução verificada e de acordo com a participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias vigen-tes, a limitação de empenho e de movimen-tação financeira, em montantes necessários à preservação dos resultados fiscais almejados.§2º. O Poder Executivo comunicará ao Poder Legislativo, para as providências deste, o cor-respondente montante que lhe caberá na limita-ção de empenho e na movimentação financeira, acompanhado da devida memória de cálculo.§3º. Na limitação de empenho e movimen-tação financeira, serão adotados critérios que produzam o menor impacto possível nas ações de caráter social, particularmente nas de educação, saúde e assistência social.§4º. Não serão objeto de limitação de em-penho e movimentação financeira as des-pesas destinadas ao pagamento do ser-viço da dívida e de precatórios judiciais.§5º. Também não serão objeto de limitação e movimentação financeira, desde que a frus-tração de arrecadação de receitas verificada não as afete diretamente, as dotações desti-nadas ao atingimento dos porcentuais mí-nimos de aplicação na saúde e no ensino as decorrentes de outros recursos vinculados.§6º. A limitação de empenho e movi-mentação financeira também será ado-tada na hipótese de ser necessária a redução de eventual excesso da dívida conso-lidada, obedecendo-se ao que dispõe o artigo 31 da Lei Complementar Federal nº 101/2000.§7º. Na ocorrência de calamidade públi-ca, serão dispensadas a obtenção dos re-sultados fiscais programados e a limitação de empenho enquanto perdurar essa situa-ção, nos termos do disposto no artigo 65 da Lei Complementar Federal nº 101/2000.§8º. A limitação de empenho e movi-mentação financeira poderá ser sus-pensa, no todo ou em parte, caso a si-tuação de frustração na arrecadação de receitas se reverta nos bimestres seguintes.

CAPÍTULO VIIIDAS DESPESAS COM PESSOAL

Art. 9º Desde que respeitados os limi-tes e as vedações previstos nos artigos 20 e 22, parágrafo único, da Lei Complemen-tar Federal nº 101/2000, fica autorizado o aumento da despesa com pessoal para:I – concessão de vantagem ou aumento de re-muneração, criação de cargos, empregos e fun-ções ou alteração de estruturas de carreiras;II – admissão de pesso-al ou contratação a qualquer título.§1º. Os aumentos de despesa de que trata este artigo somente poderão ocorrer se houver:I – prévia dotação orçamentária suficien-te para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;II – lei específica para as hipóte-ses previstas no inciso I, do caput;III – no caso do Poder Legislativo, ob-servância aos limites fixados nos arti-gos 29 e 29-A da Constituição Federal.§2º. Na hipótese de ser atingido o limite pru-dencial de que trata o art. 22, parágrafo único, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, a

cowntratação de horas extras fica vedada, salvo:I – no caso do disposto no inciso II do § 6º do artigo 57 da Constituição Federal;II – nas situações de emergên-cia e de calamidade pública;III – para atender às demandas inadiá-veis de atenção básica da saúde pública;IV – para manutenção das ativida-des mínimas das instituições de ensino;V – nas demais situações de relevante inte-resse público, devida e expressamente au-torizadas pelo respectivo Chefe do Poder.

CAPÍTULO IXDOS NOVOS PROJETOS

Art. 10 A lei orçamentária não consigna-rá recursos para início de novos projetos se não estiverem adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despe-sas de conservação do patrimônio público.§1º. A regra constante do caput aplica-se no âmbito de cada fonte de recursos, confor-me vinculações legalmente estabelecidas.§2º. Entende-se por adequadamen-te atendidos os projetos cuja alocação de recursos orçamentários esteja com-patível com os respectivos cronogramas fí-sico-financeiros pactuados e em vigência.

CAPÍTULO XDO ESTUDO DE IMPACTO ORÇAMENTÁ-

RIO E FINANCEIRO

Art. 11 Para os fins do disposto no artigo 16, § 3º, da Lei Complementar Federal nº 101/2000, consideram-se irrelevantes as despesas com aquisição de bens ou de serviços e com a reali-zação de obras e serviços de engenharia, até os valores de dispensa de licitação estabelecidos, respectivamente, nos incisos I e II do artigo 24, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

CAPÍTULO XIDO CONTROLE DE CUSTOS

Art. 12 Para atender ao disposto no artigo 4º, I, “e”, da Lei Complementar nº101/2000, os chefes dos Poderes Executivo e Legislati-vo adotarão providências junto aos respec-tivos setores de contabilidade e orçamen-to para, com base nas despesas liquidadas, apurar os custos e avaliar os resultados das ações e dos programas estabelecidos e fi-nanciados com recurso dos orçamentos.

Parágrafo Único. Os custos apurados e os resultados dos programas financiados pelo orçamento serão apresentados em qua-dros anuais, que permanecerão à dispo-sição da sociedade em geral e das insti-tuições encarregadas do controle externo.

CAPÍTULO XII DA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS A

PESSOAS FÍSICAS E A PESSOASJURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO E PRI-

VADO

Art. 13 Observadas as normas estabelecidas pelo artigo 26 da Lei Complementar Federal nº 101/2000, para dar cumprimento aos progra-mas e às ações aprovadas pelo Legislativo na Lei Orçamentária, fica o Executivo autorizado a destinar recursos para cobrir, direta ou indire-tamente, necessidades de pessoas físicas, desde

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Alambari, 30 de setembro de 20172

EXPEDIENTEComunicação e ImprensaMaurício Lainer de Campos

Gráca do Carmo

Distribuição gratuita - Tiragem: 1.000 exemplares.

w w w . a l a m b a r i . s p . g o v . b r

ATOS DO PODER EXECUTIVOque em atendimento à recomendação expres-sa de unidade competente da Administração.Parágrafo Único – De igual forma ao dis-posto no caput deste artigo, tendo em vis-ta o relevante interesse público envolvi-do e de acordo com o estabelecido em lei, poderão ser destinados recursos para a cobertura de déficit de pessoa jurídica.Art. 14 Será permitida a transferência de recursos a entidades privadas sem fins lu-crativos, por meio de auxílios, subvenções ou contribuições, desde que observadas as seguintes exigências e condições, dentre ou-tras porventura existentes, especialmen-te as contidas na Lei Federal nº 4.320/64, na Lei Federal 13.019/15 e as que vierem a ser estabelecidas pelo Poder Executivo: I – apresentação de programa de traba-lho a ser proposto pela beneficiária ou in-dicação das unidades de serviço que se-rão objeto dos repasses concedidos;II – demonstrativo e parecer técnico eviden-ciando que a transferência de recursos re-presenta vantagem econômica para o órgão concessor, em relação a sua aplicação direta;

III – em se tratando de transferência de re-cursos não contemplada inicialmente na Lei Orçamentária, declaração quanto à compa-tibilização e adequação aos artigos 15 e 16 da Lei Complementar Federal nº 101/2000; IV – vedação à redistribuição dos re-cursos a outras entidades, congêneres ou não;V – apresentação da prestação de contas de recursos anteriormente recebidos, nos pra-zos e condições fixados na legislação e ine-xistência de prestação de contas rejeitada;VI – justificativas quanto ao cri-tério de escolha do beneficiário

§1º. – Para habilitar-se ao recebimento de auxílio, subvenção social ou contribuição, a entidade deverá apresentar declaração de re-gular funcionamento, emitida no exercício de 2018 por autoridade local e comprovar a regularidade do mandato de sua diretoria.

§2º. – A entidade beneficiada com os recur-sos públicos previstos no caput, submeter-se-á à fiscalização do Poder Executivo com a fi-nalidade de verificar o fiel cumprimento dos objetivos para os quais recebeu os recursos.

§3º. – Fica vedada a celebração de con-vênio com entidade em situação ir-regular no Município, em decorrên-cia de transferência feita anteriormente.

§4º. – A transferência de recursos a título de “subvenções sociais”, nos termos da Lei Fe-deral nº 4.320/64, atenderá as entidades pri-vadas sem fins lucrativos que exerçam ati-vidades de natureza continuada nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura.

§5º. – As “contribuições” somente se-

rão destinadas as entidades sem fins lu-crativos que não atuem nas áreas de que trata o parágrafo quarto deste artigo.

§6º. – A transferência de recursos a títu-lo de “auxílios”, previstos no art. 12, § 6º, da Lei Federal nº 4.320/64, somente po-derá ser realizada para entidades privadas sem fins lucrativos e desde que sejam de atendimento direto e gratuito ao público.

Art. 15 Visando à realização e ao atendi-mento de atividades estabelecidas nos pro-gramas governamentais do Município, o Poder Executivo poderá firmar convênios com entidades sem fins lucrativos, para, em seu nome, prestarem serviços à popu-lação, em conformidade com o estabeleci-do no artigo 116 da Lei Federal nº 8.666/93.

Art. 16 As transferências financeiras a ou-tras entidades da Administração Pública Municipal serão destinadas ao atendimen-to de despesas decorrentes da execução or-çamentária, na hipótese de insuficiência de recursos próprios para sua realização.

Parágrafo Único. Os repasses previstos no caput serão efetuados em valores decor-rentes da própria Lei Orçamentária Anual e da abertura de créditos adicionais, suple-mentares e especiais, autorizados em lei, e dos créditos adicionais extraordinários.

Art. 17 Fica o Executivo autorizado a arcar com as despesas de competência de outros entes da Federação, se estiverem firmados os respecti-vos convênios, ajustes ou congêneres; se houver recursos orçamentários e financeiros disponí-veis; e haja autorização legislativa, dispensada esta no caso de competências concorrentes com outros municípios, com Estado e com a União.

CAPÍTULO XIIIDAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRI-BUTÁRIA E DA RENÚNCIA DE RECEITAS

Art. 18 Nas receitas previstas na Lei Orçamen-tária Anual poderão ser considerados os efeitos das propostas de alterações na legislação tribu-tária, inclusive quando se tratar de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

Art. 19. O Poder Executivo poderá en-viar à Câmara Municipal projetos de lei dispondo sobre alterações na legis-lação tributária, especialmente sobre:

I – instituição ou alteração da contribui-ção de melhoria, decorrente de obras públicas; II – revisão das taxas, objetivando sua adequação ao custo dos serviços prestados;III – modificação nas legislações do im-posto sobre serviços de qualquer natu-reza, imposto sobre a transmissão inter-vivos de bens imóveis e de direitos a eles relativos, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, com o objetivo de tor-

nar a tributação mais eficiente e mais justa;IV – aperfeiçoamento do sistema de fisca-lização, cobrança e arrecadação dos tribu-tos municipais, objetivando a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, além da racionalização de custos e recursos em favor do Município e dos contribuintes.

Art. 20 A concessão ou ampliação de incenti-vo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita só serão promovi-das se observadas as exigências do artigo 14 da Lei Complementar Federal nº 101/2000 e após a juntada, aos respectivos processos, dos do-cumentos ou informações que comprovem o atendimento do disposto no caput do referido dispositivo, bem como do seu inciso I ou II.

CAPÍTULO XIVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21 O Poder Executivo poderá, median-te decreto, transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dota-ções orçamentárias aprovadas na Lei Orça-mentária de 2018 e em créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembra-mento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribui-ções, mantida a estrutura funcional e pro-gramática, expressa por categoria de progra-mação, inclusive os títulos, os objetivos, os indicadores e as metas, assim como o respec-tivo detalhamento por grupos de natureza de despesa e por modalidades de aplicação.

Parágrafo Único. As transposições, transferên-cias ou remanejamentos não poderão resultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária de 2018 ou em créditos adicionais, podendo haver, ex-cepcionalmente, adequação da classificação funcional e do programa de gestão, manu-tenção e serviço ao Município ao novo órgão.Art. 22 Em cumprimento ao que dispõe expressamente o artigo 167, VI, da Cons-tituição Federal, ficam autorizadas as transposições, os remanejamentos e as trans-ferências de recursos orçamentários, quan-do realizados no âmbito de um mesmo ór-gão e na mesma categoria de programação.

Art. 23 As informações gerenciais e as fontes fi-nanceiras agregadas nos créditos orçamentários serão ajustadas diretamente pelos órgãos con-tábeis do Executivo e do Legislativo para aten-der às necessidades da execução orçamentária.

Art. 24 A Câmara Municipal elaborará sua proposta orçamentária e a remeterá ao Executivo até o dia 31 de Agosto de 2017.

§1º. O Executivo encaminhará à Câma-ra Municipal, até trinta dias antes do pra-zo fixado no caput, os estudos e as estima-tivas das receitas para o exercício de 2017 e 2018, inclusive da receita corrente lí-

quida, conforme estabelece o artigo 12 da Lei Complementar Federal nº 101/2000.

§2º. Os créditos adicionais lastreados apenas em anulação de dotações do Legislativo se-rão abertos pelo Executivo, se houver auto-rização legislativa, no prazo de até três dias úteis, contados da solicitação daquele Poder.

Art. 25 Não sendo encaminhado o autógrafo do Projeto de Lei Orçamentária de 2018 até o dia 31 de Dezembro de 2017, fica o Poder Execu-tivo autorizado a realizar a proposta orçamen-tária até a sua conversão em Lei, na base men-sal de um doze avos (1/12) do valor previsto em cada ação constante da proposta original.

§1º. Considerar-se-á antecipação de cré-dito à conta da lei orçamentária a utiliza-ção dos recursos autorizada neste artigo.

§2º. Na execução das despesas liberadas na forma deste artigo, o ordenador de despesa deverá considerar os valores constantes do Projeto de Lei Orçamentária de 2018 para fins do cumprimento do disposto no art. 16 da Lei Complementar Federal 101/2000.

§3º. Os saldos negativos eventualmente apurados em virtude de emendas apresen-tadas ao projeto de lei dos orçamentos no Poder Legislativo e do procedimento pre-visto neste artigo serão ajustados, excep-cionalmente, por decreto do Poder Execu-tivo, após a publicação da lei orçamentária.

§4º. Ocorrendo a hipótese deste artigo, as pro-vidências de que tratam os artigos 7º e 8º se-rão efetivadas até o dia 30 de janeiro de 2018.

Art. 26 As despesas empenhadas e não pagas até o final do exercício de 2018 serão inscritas em restos a pagar, processados e não processa-dos, e terão validade até 31 de dezembro do ano subseqüente, inclusive para efeito de compro-vação dos limites constitucionais de aplicação de recursos nas áreas da educação e da saúde.

Art. 27 Esta Lei entrará em vi-gor na data de sua publicação.

HUDSON JOSÉ GOMES Prefeito Municipal

Publicada e registrada no local próprio aos de-zoito dias do mês de agosto de dois mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGOChefe de Gabinete

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ATOS DO PODER EXECUTIVOLEI MUNICIPAL n.º 658, DE

18 DE AGOSTO DE 2017

“Estabelece o Plano Plurianual do Municí-pio para o período de 2018 a 2021 e de-fine metas e prioridades da administração pública municipal para o exercício de 2018.”

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Munici-pal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Artigo 1º Esta Lei estabelece, nos termos do artigo 165, parágrafo 1º , da Constituição, o Plano Plurianual (PPA) do Município para o quadriênio 2018/2021, pelo qual são de-finidas as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Municipal para as despesas de capital e outras delas decor-rentes e para as relativas aos programas de duração continuada, na forma dos Anexos.

Parágrafo único - O plano plurianual com-preende a atuação de todos os órgãos da Ad-ministração Direta e da Câmara Municipal.

Artigo 2º As diretrizes para o quadriênio 2018/2021, norteadas da execução dos progra-mas de ações a cargo dos órgãos municipais, deverão seguir os seguintes macroobjetivos:

I Prestação eficien-te dos serviços públicos;II Gestão adequada do erário, visando a observância dos princípios administrativos da eficiência, publicidade e impessoalidade;III Fomento de atividades gerado-ras de desenvolvimento econômico social.

Artigo 3º As estimativas das receitas e dos valores dos programas e ações constantes dos anexos desta lei são fixadas exclusivamen-te para conferir consistência ao Plano, não se constituindo em limites para a elabora-ção das leis de diretrizes orçamentárias, das leis orçamentárias e das suas modificações.

Artigo 4º Nas leis orçamentárias ou nas que autorizarem a abertura de créditos adicio-nais, assim como nas leis de diretrizes orça-mentárias, e nos créditos extraordinários po-derão ser criados novos programas ou ações ou modificados existentes, considerando-se, em decorrência, alterado o Plano Plurianual.

Artigo 5º As metas e prioridades da ad-ministração pública municipal para o exercício de 2018, na conformidade do exigido pelo artigo 165, parágrafo 2º, da Constituição, são fixadas conforme o Ane-xo VI, da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Artigo 6º Esta Lei entrará em vi-gor na data de sua publicação.

HUDSON JOSÉ GOMESPrefeito Municipal

Publicada e registrada no lo-cal próprio aos dezoito dias do mês de agosto de dois mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGOChefe de Gabinete

LEI MUNICIPAL n.º 661, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017

Dispõe sobre denominação da via públi-ca que especifica, e dá outras providências.

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Munici-pal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º A via pública, especificada no croqui em anexo, que passa a fa-zer parte integrante desta lei, fica de-nominada de “Rua São Caetano do Sul”.

Art. 2º Esta Lei entrará em vi-gor na data de sua publicação, revo-gadas as disposições em contrário.

HUDSON JOSÉ GOMESPrefeito Municipal

Publicada e registrada no local pró-prio aos vinte e nove dias do mês de setembro de dois mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGOChefe de Gabinete

LEI COMPLEMENTAR N.º 041, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017

Concede revisão geral à remunera-ção e gratificação de função aos ser-vidores, e dá outras providências.

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Mu-nicipal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câ-mara aprovou e eu sanciono e pro-mulgo a seguinte Lei Complementar:

Artigo 1º Fica autoriza-do o Poder Executivo Municipal a con-ceder revisão geral dos vencimentos dos servidores municipais, pela aplicação do percentual de 5,00 % (cinco por cen-to) sobre o vencimento dos servidores. Artigo 2º Fica autoriza-do o Poder Executivo Municipal a conce-der gratificação de função sobre o valor da referência do servidor que desenvolver funções além daquelas inerentes ao seu cargo, desde que não caracterizem acú-mulo de cargos, atuando como titular em:

I) I Comissão de Licitação (Presi-dente e Membros): 10% (dez por cento). II Pregoeiro: 10% (dez por cento). § 1º A substituição de membro titular de qualquer das funções constantes do refe-rido artigo por suplente será efetuada por Portaria assinada pelo Chefe do Poder do Executivo Municipal, que será encaminha-da ao Departamento de Recursos Humanos.

§ 2º Caso o servidor seja designado simultâneamente como membro da Co-missão Municipal de Licitações e Pregoei-ro, deverá optar, expressamente, sob qual atividade pretende perceber a gratificação referida na presente Lei, ficando vedada a percepção cumulativa da gratificação.

Artigo 3º A gratificação de que trata o ar-tigo 2º desta Lei visa recompensar o exer-cício do trabalho extraordinário desem-penhado pelo servidor, em conjunto com as atribuições inerentes ao seu emprego.

Artigo 4º A gratificação discipli-nada no artigo 2º desta Lei não será in-corporada aos vencimentos do servidor em nenhuma hipótese, nem tampouco incidirá encargos sociais, possuindo, as-sim, caráter meramente indenizatório. Artigo 5º As depesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de verbas próprias do orçamen-to vigente, suplementadas se necessário.

Artigo 6º Esta Lei entrará em vi-gor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, com efei-tos a contar de 1º de setembro de 2017.

HUDSON JOSÉ GOMESPrefeito Municipal

Publicada e registrada no local pró-prio aos vinte e nove dias do mês de setembro de dois mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGOChefe de Gabinete

LEI COMPLEMENTAR N.º 042, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017

Altera e acrescenta dispositivos à Lei Municipal nº 105, de 22 de dezem-bro de 1994, que instituiu o Có-digo Tributário do Município de Alambari, e dá outras providências.

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Mu-nicipal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e pro-mulgo a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Os dispositivos abai-xo enumerados passam a vigo-rar com as seguintes redações:

I – Ficam alteradas as alíquotas dos itens 4.23 e 15.01 do ANEXO I da Lei Mu-nicipal nº 105, de 22 de dezembro de 1994, que instituiu o Código Tributá-rio do Muncípio de Alambari, passan-do a vigorar com a seguinte redação:

II – Fica acrescido ao ANEXO I da Lei Municipal nº 105, de 22 de dezembro de 1994, que instituiu o Código Tribu-tário do Muncípio de Alambari o item 12.18, passando a vigorar com a seguin-te redação:

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

HUDSON JOSÉ GOMESPrefeito Municipal

Publicada e registrada no local pró-prio aos vinte e nove dias do mês de setembro de dois mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGO

Chefe de Gabinete

LEI MUNICIPAL n.º 660, DE 15 DE SETEMBRO DE 2017

Autoriza a abertura de crédito adicional es-pecial e dá outras providências.

HUDSON JOSÉ GOMES, Prefeito Munici-pal de Alambari, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo Muni-cipal autorizado a proceder a abertu-ra de crédito adicional especial, no or-çamento vigente do corrente exercício, até o limite de R$ 350.000,00 (trezen-tos e cinquenta mil reais), para atender a despesa conforme detalhado a seguir:

Art. 2º O recurso necessário para a abertura do crédito de que trata o Art. 1º, será proveniente do excesso de arrecada-ção a ser verificado no orçamento corren-te, por conta do Convênio assinado junto à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo e será detalhado em Decreto Municipal, conforme dispõe o Art. 43, inciso II da Lei Federal 4.320/64.

Art. 3º A lei do Plano Plurianu-al 2014/2017, bem como a Lei de Di-retrizes Orçamentárias de 2017, con-sideram-se modificadas por essa Lei.

Art. 4º Esta Lei entrará em vi-gor na data de sua publicação, revo-gando as disposições em contrário.

HUDSON JOSÉ GOMESPrefeito Municipal

Publicada e registrada no local próprio aos quinze dias do mês de setembro de dois

mil e dezessete.

MARCO ANTONIO DE CAMARGOChefe de Gabinete

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