atlas brasileiro de telecomunicacoes 2011 - amostra

25
MAPEAMENTO Telefonia fixa, celular, banda larga, TV por assinatura, satélites, redes metropolitanas, backbones, cabos submarinos A CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO PAÍS SEGUNDO A OFERTA DE SERVIÇOS EM CADA LOCALIDADE Í N D I C E D E O F E R T A D E T EL E C O M U N I C A Ç Õ E S DAS REDES E DOS SERVICOS DE TELECOM NO BRASIL

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Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

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Page 1: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

mapeamentoTelefonia fixa, celular, banda larga, TV por assinatura,

satélites, redes metropolitanas, backbones, cabos submarinos

a classificação dos municípios do país segundo

a oferta de serviços em cada localidade

índice de oferta de telecomunica

ções

das redes e dos servicos de telecom no Brasil

Page 2: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

[ 4 ]a t l a s B r a s i l e i r o d e t e l e c o m u n i c a ç õ e s 2 0 1 1

Serviços diversos e competitivos

Há onze anos o Atlas Brasileiro de Telecomunicações mapeia toda a infraestrutura de telecomunicações disponível no País e acompanha a evolução dos serviços de telefonia fixa, móvel, banda

larga, infraestrutura e televisão por assinatura.Ano após ano, graças às metas de universalização estipuladas

pela Anatel e, guardadas as devidas proporções, à competição, registramos o crescimento do número de telefones fixos, que hoje somam mais de 40 milhões de linhas em serviço (o que representa 21,55 linhas/100 habitantes) e vimos a massificação da telefonia celular, que com seus mais de 197,5 milhões de acessos deu ao País a estatística de mais de um telefone móvel por habitante. Mas mais do que registrar números, analisamos os cenários e apontamos tendências. Verificamos como a expansão das ofertas de acesso banda larga, tanto fixas quanto móveis, vem impulsionando o setor de telecomunicações não só no Brasil, mas também em toda a América Latina. E agora, com ofertas agressivas por parte das teles, notamos o início do fim do período de estagnação do segmento de televisão por assinatura no Brasil.

Agora, com a extensa base de dados e a experiência na análise dos mesmos acumuladas ao longo desses anos, a equipe responsável pelo Atlas Brasileiro de Telecomunicações e pela revista TELETIME, apresenta ao mercado o Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT), que mede a oferta real de serviços em cada localidade brasileira.

O que esta primeira análise do IOT aponta é que, embora haja grandes desigualdades na oferta de serviços entre os municípios, pode-se afirmar que grande parte da população brasileira está bastante coberta por serviços diversos e competitivos. É importante notar, entretanto, que o “município padrão” brasileiro tem, em geral, apenas a oferta da telefonia fixa e uma ou duas operadoras celulares.

O ranking das cidades mais bem atendidas por serviços de telecomunicações, as pontuações, o panorama por regiões e a metodologia utilizada para a criação do IOT encontram-se a partir da pág. 198 deste Atlas.

É importante registrar aqui nosso agradecimento às empresas prestadoras de serviço, que entenderam a função deste Atlas como ferramenta de fomento ao setor de telecomunicações brasileiro e nos enviam informações detalhadas

sobre suas redes e serviços; e, especialmente, aos funcionários da Anatel, que nos suprem com informações e explicações indispensáveis à realização desta publicação.

Letícia CordeiroCoordenadora de Projetos Especiais

apresentaçãoíndice

Brasil - dados socioeconômicosMapa População 6Mapa Densidade demográfica 6Tabela Ranking – População 7Tabela Ranking – Densidade demográfica 7Mapa Potencial de Consumo por município 8Mapa Potencial de Consumo per Capita 8Tabela Ranking – IPC 10Tabela Ranking – IPC per Capita 10Gráficos Perfis regionais 12Mapas Presença dos grandes grupos 14

américa latinaAnálise Banda larga impulsiona as telecomunicações na região 18Mapa Telefonia móvel 22Mapa Telefonia fixa e banda larga 26

telefonia fixaAnálise Muitos competidores, pouca competição 28Gráfico Teledensidade por região 29Gráfico Acessos fixos em serviço 29Tabela Raio-X das concessionárias de STFC e autorizadas 29Gráfico Teledensidade – Série histórica 30Tabela Municípios cobertos pelas autorizadas de STFC 31Números Perfil dos grupos operadores 32Tabela Outorgas de telefonia fixa 33Mapa Operadoras competitivas 35Gráficos Market share das operadoras 38Mapa Áreas de numeração 40Mapa Setores do PGO 40Mapa Regiões do PGO 40Tabela O atendimento nas áreas de numeração 41Mapa Teledensidade 42Tabela Ranking teledensidades 43

telefonia móvelAnálise 3G rumo à massificação 46Gráfico Acessos móveis – Brasil 47Gráfico Municípios atendidos 47Gráfico Penetração – Telefonia móvel 47Gráfico Cobertura de dados 48Gráfico Share de terminais de dados 48Gráfico Share de terminais 3G 48Tabela O raio-X da cobertura 3G 48Mapa Operadoras de SMP 50Números Perfil dos grupos operadores 52Gráficos Market share das operadoras 54Mapa Serviços de dados 55Mapa Competição 56Mapa Cobertura – distribuição das ERBs 57Tabela Frequências autorizadas para as operadoras de SMP 58

amostra

Page 3: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

[ 5 ]a t l a s B r a s i l e i r o d e t e l e c o m u n i c a ç õ e s 2 0 1 1

PresidenteRubens Glasberg

Diretores EditoriaisAndré MermelsteinClaudiney Santos

Samuel Possebon (Brasília) Diretor ComercialManoel FernandezDiretor FinanceiroOtavio Jardanovski

CoordenaçãoLetícia Cordeiro

RedaçãoFernando Paiva (Rio de Janeiro), Daniel Machado

(repórter), Helton Posseti e Sandra Regina da Silva (colaboradora).

ArteEdmur Cason (Direção de Arte); Rubens Jardim

(Produção Gráfica); Geraldo José Nogueira (Edit. Eletrônica); Débora Harue (assistente); Bárbara Cason (assistente) e Alexandre Barros (colaborador).

Departamento ComercialRodrigo Arraes (Gerente de Negócios Online)

Ivaneti Longo (Assistente)

Gerente de CirculaçãoGislaine Gaspar

Gerente AdministrativaVilma Pereira

Atlas Brasileiro de Telecomunicações é uma publicação anual da Converge Comunicações - Rua Sergipe, 401, Conj. 603, CEP 01243-001. Telefone: (11) 3138-4600 e

Fax: (11) 3257-5910. São Paulo, SP.

SucursalSCN - Quadra 02 - Bloco D, sala 424 - Torre B -

Centro Empresarial Liberty Mall - CEP: 70712-903 - Fone/Fax: (61) 3327-3755 - Brasília, DF.

Jornalista ResponsávelRubens Glasberg (MT 8.965)

ImpressãoIpsis Gráfica e Editora S.A.

Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, tabelas e mapas constantes desta

publicação sem autorização da Glasberg A.C.R. S/A

CENTRAL DE ASSINATURAS0800 014 5022 das 9 às 19 horas

de segunda a sexta-feiraInternet

www.teletime.com.br E-mail

[email protected]ÇÃO

(11) 3138-4600E-mail

[email protected](11) 3214-3747

[email protected]

infraestruturaAnálise Cabos submarinos – Investimento no fundo do mar 60Tabela Backbones submarinos ligados à costa brasileira 62Mapa Backbones submarinos na costa brasileira 64Análise Infraestrutura terrestre – Anos dourados 66Tabela Provedores de backbones 70Mapas Backbones de longa distância 72Mapas Redes metropolitanas (por localidade) 82

satélitesAnálise Ampliar a frota é preciso 146Tabela Próximos lançamentos com cobertura no País 147Tabela Operadoras de satélites geoestacionários no Brasil 147Tabela Sistemas não-geoestacionários 147Mapas Footprints 148

Banda largaAnálise A próxima fronteira 170Gráfico Evolução dos acessos em serviços (SCM) 171Gráfico Penetração por região 171Tabela As principais operações de banda larga no Brasil 171Gráfico Share das tecnologias 172Gráfico Acessos por velocidade 172Gráfico Assinantes por região 172Mapa Serviço residencial e SoHo 174Mapa Penetração dos acessos fixos 176Mapas PNBL – Backhaul e rede pública 178Tabela Ranking - Penetração da banda larga 179Tabela Ranking – Acessos banda larga 179Tabela Frequências – O futuro da faixa de 2,5 GHz 180Mapa Freqüências – Licenças de 3,5 GHz e 10,5 GHz 180Tabela Provedores – cable modem e xDSL 181Tabela Provedores de serviços corporativos 182

tv por assinaturaAnálise Crescimento histórico 192Tabela Raio-X operadoras de TV paga 193Gráfico Competição na TV por assinatura 193Gráficos Market share das tecnologias por estado 194Tabela Presença das operadoras – MMDS 195Tabela Presença das operadoras – cabo 196Mapa Cobertura 197

atendimentoAnálise IOT: Índice aponta oferta de serviços em todos os municípios 198Gráfico Penetração dos serviços 199Gráfico Municípios não atendidos 199Gráfico População coberta 199Gráfico Potencial de consumo coberto 199Gráfico Dispersão dos municípios - IOT 199Gráfico Municípios por faixa do IOT 199IOT A Metodologia do Índice de Oferta de Serviços 201Tabela Ranking IOT – Os municípios mais bem atendidos 201Mapas Panomara IOT 202Tabela Os serviços em cada município 208

As informações apresentadas neste Atlas são, exceto

quando indicado o contrário, fornecidas pelos próprios

provedores dos serviços. Não nos responsabilizamos por informações equivocadas

fornecidas pelos provedores, ou por dados desatualizados

no decorrer do ano. Na seção de infraestrutura, foram consideradas apenas as

instalações físicas próprias das empresas, e não as redes

usadas pelas operadoras de forma terceirizada para a

prestação de seus serviços.

amostra

Page 4: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

Brasilpresença dos grandes gruposas áreas de licença das operadoras fixas e celulares

algar telecom (ctBc)

américa móvil (claro / emBratel)

oi / portugal telecom

Algar S/A

Claro Telmex Intl. Net Serviços

Tele Norte Leste Part. S/A

Oi Oi TVBrasil Telecom

Embratel

CTBC Telecom CTBC Celular

Família Garcia

América Móvil SAB de CV

Telemar Part. S/A

100%

99,4%

53,7%

97,4% 100%79,63%

97,3%3,3% 38%

90,21%

84%

Obs: Em mai/2010, a América Móvil lançou ofertas pela Telmex Internacional e Carso Global Telecom como parte do movimento de consolidação do grupo do empresário mexicano Carlos Slim Helú.A Net Serviços é controlada (51%) pela GB Empreend. e Part. S/A. A Globo possui 51% da participação com direito a voto da GB Empr. e Part. S/A. A Teléfonos de México, S.A. de C.V. (Telmex) detém 49% de participação com direito a voto da GB e 100% das ações preferenciais. A Embratel detém ainda 75% das ações preferenciais da Net Serviços.

Obs: Em julho de 2010, após vender sua participação na Vivo, a Portugal Telecom anunciou parceria estratégica com a Telemar, pela qual a PT terá participação societária de 22,39% no capital total da Oi. A Telemar poderá ainda adquirir uma participação de 10% na empresa portuguesa. A expectativa é de que a operação seja efetivada no início de 2011.O capital da Telemar Part. S/A é controlado em 50,16% pela Andrade Gutierrez, Jereissati e Fund. Atlântico; e os 49,84% restantes pertencem ao BNDES e aos fundos de pensão.

amostra

Page 5: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

vivendi / gvt

telecom italia / tim

telefónica (telefônica / vivo)

Obs.: Em julho de 2110, Portugal Telecom e Telefónica firmaram um acordo pela qual a PT venderia à espanhola seus 50% de participação na holding que controla a Vivo, num negócio de 7,5 bilhões de euros. Em set/2010, a Telefónica assumiu o controle da Brasilcel.

TIM Brasil

Intelig Telecom

Telecom Italia SpA77,14%

100%

Telefônica

GVT Holding S/A

Brasilcel, N.V. Vivo

Telefónica S/A

Vivendi S/A

100%

99,2%

100%

100%

Autorização de telefonia localConcessão de telefonia fixa+telefonia móvelAutorização de telefonia local +telefonia móvel

Fonte: Atlas Brasileiro de Telcomunicações, com dados da Anatel e balanços das operadoras.

amostra

Page 6: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

Número de operadores de telefonia fixa cresce, mas disputa efetiva pelo mercado continua consolidada na mão de poucos operadores com maior poder de fogo.

Muitos competidores, pouca competição

telefonia fixaanálisesamuel posseBon | [email protected]

Já faz alguns anos que este Atlas Brasileiro de Telecomunicações constata um crescimento importante

das operadoras competitivas no mercado de telefonia fixa. Ano a ano elas expandiram suas atuações geograficamente, ganharam market share e ajudaram, inclusive, a evitar o declínio da base total de usuários de telefones fixos no Brasil. Mas o

que se vê é cada vez uma concentração da competição efetiva (aquela que se traduz em conquista de clientes) na mão de alguns poucos players que fazem frente às concessionárias. Embratel e GVT protagonizam esta disputa.

Em 2010, o total de municípios com operadoras competitivas de telefonia fixa chegou a 822, contra 596 do ano anterior. Foi uma expansão de 37%, um pouco menor do que os 47% registrados entre 2008 e

2009, mas, ainda assim, uma taxa elevada.

Este Atlas faz o levantamento com base em dados da Anatel, mas também levanta, operadora a operadora, quem está efetivamente no mercado. Nesse aspecto surge, de cara, um detalhe importante. Em 2010, o levantamento do Atlas apontou para 63 empresas na disputa pelo mercado de telefonia fixa em todo o Brasil, contra 49 no ano de 2009. No entanto, poucos são aqueles que conseguiram alguma posição relevante no mercado, conquistaram clientes e podem dizer que estão pesando no jogo competitivo com as incumbents. Segundo dados da Anatel, não mais do que 20 empresas reportam números consideráveis de assinantes.

Segundo estimativas do Atlas Brasileiro de Telecomunicações, ao final de setembro de 2010 o mercado tinha 9,287 milhões de acessos em serviço operados por autorizadas de telefonia fixa, contra 32,368 milhões de acessos em serviço operados pelas concessionárias. Ou seja, o market share das autorizadas já supera os 22%.

Em termos de expansão no total de linhas, as autorizadas cresceram pouco mais de 1,2 milhão de clientes, ou 16% em um ano. É um número bom se comparado ao crescimento das concessionárias, que foram de 33,6 milhões de acessos em serviço em 2009 para 32,4 milhões, uma queda de quase 4%. No total, o mercado brasileiro de telefonia fixa passou de 41,58 milhões em 2009 para 41,65 milhões em 2010.

Analisando-se individualmente a atuação dos principais players do mercado de telefonia fixa é que se percebe como esse setor está concentrado. A Embratel foi a operadora que deu o maior salto geográfico em sua cobertura de 2009 para 2010. Passou de 253 cidades (incluindo a Net Serviços) para 623 em 2010. Com isso, saltou de cerca de 5,9 milhões de acessos no final de 2009 (dos quais 2,56 milhões eram da operadora de TV a cabo Net Serviços) para quase 6,4 milhões no meio

amostra

Page 7: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

s

do ano de 2010 (2,75 milhões da Net), chegando perto dos 7 milhões até o final de 2010. Foi um crescimento de 15% no ano, segundo cálculos feitos em cima dos dados oficiais da Anatel, já que a operadora não abre os números.

Mais interessante do que observar o crescimento global da Embratel ao longo do ano é observar os mercados em que ela mais cresceu. Na verdade, a observação da presença local da Embratel na oferta de serviços de telefonia fixa comutada é a comprovação de que onde ela tem rede fixa disponível em grande escala (entenda-se, onde a Net Serviços está presente) a competição pelo mercado de voz é efetiva. Basta dizer que em praticamente todas as áreas locais (códigos de DDD) onde a Net tem operações de TV a cabo e oferece o serviço de voz Net Fone via Embratel, o market share da operadora é quase sempre maior que 15%. Em sete de oito regiões metropolitanas em que a Embratel tem mais de 20% de market share (São Paulo, São José dos Campos, Santos, Sorocaba, Ribeirão Preto, Campinas e Manaus) ela tem uma operação de cabo oferecendo o serviço. A exceção é Feira de Santana (BA). Em outras regiões metropolitanas, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o percentual de participação da Embratel já é superior a 15%, e apenas em cidades em que a GVT tem forte presença, como Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Florianópolis, a Embratel, mesmo tendo por meio da Net a oferta do serviço de voz residencial, não conseguiu se tornar uma operadora com percentual de participação maior do que 15%.

Acessos fixos em serviço

Raio-X das concessionárias de STFC e das autorizadas

Milh

ares

Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

25.2

83

6.73

8 3.243

4.91

4 1.477

Teledensidade por região

35

30

25

20

15

10

5

0

30,9

9

24,1

4

18,4

4

10,3

2

8,00

Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações, com base em dados da Anatel (set/2010) e do levantamento Brasil em Foco 2010 (Target).

Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações, com base em dados da Anatel (set/2010) e do levantamento Brasil em Foco 2010 (Target).

Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte

Ace

ssos

por

100

hab

itant

es

(1) Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações e Anatel. (2) Fonte: Brasil em Foco 2010 (Target, www.targetbr.com). Os domicílios são classificados segundo a classe econômica da seguinte forma: A - Renda familiar mensal acima de R$ 5.350. B - Acima de R$ 1.650. C - Acima de R$ 750. DE - Abaixo de R$ 750. (3) Índice Potencial de Consumo indica a porcentagem representada pelo município no total do consumo nacional de bens e serviços nacional.

PrestadoraTotal de cidades

atendidas (1)

População Total (2)

Dom. Urbanos (2)

Dom. Rurais (2)

Dom.A (2)

Dom.B (2)

Dom.C (2)

Dom.DE (2) IPC (3) Cidades com

competiçãoAcessos

instalados

Acesso em

Serviço (1)

Acessos das

autorizadas na área (1)

Algar (CTBC) 86 2.877.569 815.003 67.873 32.402 247.891 398.616 136.094 1,63 66 842.625 603.326 85.739

Oi 4.845 148.775.545 34.544.551 7.737.956 1.356.612 9.047.196 17.381.057 6.759.686 69,3 578 28.491.441 20.280.515 5.234.913

Sercomtel 2 527.789 155.825 4.524 9.034 53.744 69.575 23.472 0,33 2 183.357 163.336 55.714

Telefônica 623 41.016.434 11.633.625 641.206 729.490 4.111.345 5.136.644 1.656.146 28,72 182 14.564.067 11.322.140 3.911.356

Autorizadas 828 125.335.140 35.081.757 1.872.342 1.868.059 11.066.785 16.392.926 5.753.987 78 828 n.d. 9.287.722

Total Geral 193.197.337 47.149.004 8.451.559 3.995.597 24.526.961 39.378.818 14.329.385 99,98 44.081.490 41.657.039 9.287.722

(1) (1)

amostra

Page 8: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia fixaanálise

38% das linhas são oferecidos por empresas concorrentes.

Entre as concessionárias de telefonia fixa, o destaque foi a Telefônica, que conseguiu ganhar base em 2010 (até o terceiro trimestre o saldo era positivo em cerca de 60 mil linhas), mas a Oi seguiu a trajetória da maioria das incumbents fixas do mundo e perdeu espaço. No terceiro trimestre, a Oi viu sua participação de mercado cair abaixo dos 50%, com uma sangria de cerca de 780 mil clientes ao longo do ano.

Com isso, o market share a Oi (contando com a Brasil Telecom) e da Telefônica vem caindo a cada semestre. Segundo dados da Anatel, caiu de quase 89% em junho de 2007 para cerca de 77% em junho de 2010. Outro dado interessante é que a maior parte das pequenas operadoras de telefonia está concentrada na oferta de serviços empresariais. As poucas empresas que oferecem o serviço residencial têm apenas algumas centenas de clientes.

Isso já não é verdade entre as grandes. Segundo levantamento feito por TELETIME junto a bases de dados da Anatel, a Telefônica, por exemplo, tem cerca de 73% de suas linhas contratadas por pessoas físicas. O restante são linhas comerciais.

A Embratel tem 69% de linhas residenciais. Já a GVT e a CTBC têm um percentual um pouco menor de linhas residenciais: 57% e 58% respectivamente. A Anatel não tem o detalhamento dos percentuais de linhas residenciais e comerciais das operadoras Oi e TIM.

As cidades em que a competição de telefonia fixa existe representam pouco mais de 78% do Índice Potencial de Consumo (IPC) brasileiro, contra 72% registrados no final de 2009.

Teledensidade em quedaComo o crescimento das autorizadas em

2010 não foi suficiente para compensar a queda nos acessos das concessionárias e o crescimento vegetativo da população brasileira, a teledensidade fixa brasileira voltou a cair. O total de acessos em serviço por 100 habitantes era de 21,65 em outubro de 2008; 21,69 em outubro de 2009, mas caiu agora para 21,55 em outubro de 2010, apesar de um aumento líquido de cerca de

Teledensidade* - Série histórica

*Apenas acessos em serviço. Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações e Anatel (base: outubro de cada ano).

1997

25

20

15

10

5

01998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

10,6 12

,4

15,1

18,6

22,1 22,6

22,2

22,1

21,5

20,7

20,58 21

,65

21,69

21,55

Mas não é só nas cidades em que tem redes de cabo que a Embratel tem presença forte. Na verdade, a operadora é a única que aparece com percentuais relevantes competindo em praticamente todas as áreas de numeração (65 das 66), seguida pela TIM, que, segundo dados da Anatel, tem clientes em 58 áreas de numeração, e depois pela Intelig, presente em 44 áreas de numeração.

Vale lembrar ainda que a TIM adquiriu a Intelig Telecom no início de 2009, mas os dados operacionais continuam sendo tratados separadamente pela Anatel.

Outra operadora que se expandiu consistentemente ao longo da primeira metade do ano foi a GVT, que chegou a 1,75 milhão de clientes (crescimento de 23%), podendo passar dos 2 milhões até o final de 2010. A GVT cresceu pouco a sua cobertura, passando de 82 para 96 cidades ao longo de 2010. Mas optou por mercados fortes, em regiões metropolitanas importantes.

Outras operadoras também expandiram suas áreas de cobertura. A TIM passou a oferecer o serviço fixo em 322 municípios, contra 268 no final de 2009. A Algar foi de 58 para 78; a Transit, de 248 para 395; a Telefônica, de 72 para 117. Por outro lado, estas e outras operadoras que mostravam fôlego e disposição de ganhar espaço no serviço fixo perderam terreno no primeiro semestre e não davam sinais de reação no

segundo semestre. Entre janeiro e junho de 2010, a TIM, com sua operação de STFC, passou de 240 mil acessos para 335 mil. A Transit foi dos 153 mil para 100 mil, segundo dados da Anatel. E a CTBC, atuando como autorizada, tinha 117 mil acessos em dezembro de 2009 e foi para pouco menos de 100 mil em junho. Existem, além dessas operadoras, cerca de mais 15 empresas que disputam efetivamente o mercado de telefonia local.

Ainda assim, de uma maneira geral, a competição tem mostrado algum resultado (ver gráfico). Das 66 áreas de numeração em que o mercado de telefonia fixa está dividido (códigos de DDD), em 40 os operadores que entraram para competir somam mais de 10% e 23 já têm mais de 20% do market share na mão das autorizadas. A área de numeração mais competitiva é a região metropolitana de Curitiba, com a área 41, em que quase

AO FINAL DE SETEMBRO DE 2010 AS AUTORIzADAS TINhAM 9,287 MILhõES DE ACESSOS EM SERvIÇO, OU SEJA, UM MARkET ShARE SUPERIOR A 22%

Ace

ssos

por

100

hab

itant

es

amostra

Page 9: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

80 mil acessos, segundo o levantamento feito pelo Atlas Brasileiro de Telecomunicações.

As operadoras que sentem o efeito mais impactante são CTBC e Telefônica. Das 86 cidades cobertas pela CTBC, apenas 20 não têm a presença de operadoras competitivas. Por isso, praticamente todo o potencial econômico dos mercados em que a operadora do triângulo mineiro atua está sob ataque, situação idêntica à da Sercomtel, que enfrenta forte concorrência nas duas cidades do Paraná em que tem concessão de telefonia fixa.

Já no caso da Telefônica, do total de 623 cidades cobertas pela operadora, há concorrência de outras operadoras de telefonia fixa em 182. Mas observe-se o seguinte fato: a Telefônica está presente como concessionária em municípios que representam cerca de 29% do IPC do País. Mas estes 182 municípios em que a operadora compete com autorizadas de telefonia representam 90% de todo o potencial econômico do mercado explorado pela tele espanhola. Como ela atua como autorizada prestando serviços corporativos fora de sua área de concessão, uma parte desse efeito nocivo da competição se compensa. Mesmo assim, fica claro que a Telefônica, ao ser atacada por competidores em 182 cidades, está sendo atacada na melhor parte do seu mercado. No Estado de São Paulo, a Telefônica tem cerca de 73% de market share

A Oi atende como concessionária 4.845 municípios brasileiros, o que significa cobrir 69% do Índice Potencial de Consumo brasileiro e 77% da população. A concorrência enfrentada pela maior concessionária brasileira está concentrada em 578 cidades, que representam 66% do potencial econômico da operadora. Na área da Oi, segundo estimativas do Atlas

l

Fonte: Empresas.

Embratel 548Transit 395TIM 322DirectCall 266Tellfree 241Vox Telecom 142IPCorp 130Compuline 125TMais 120Telefônica 117GVT 96America Net 88Algar 78Net/Embratel 75Oi 68Tesa Telecom 63Easytone 62TrinnPhone 56Épsilon 40Voitel 39Aerotech 25Locaweb 22GDT Telecom 20Conexion Brasil 18Vox2go 16GT Group 14Taho 14Engevox 13Fonar 13RNTW 10VIPWay 10Datora Telecom 9

Sercomtel 8Conecta 6G1 Telecom 6Global Crossing 6IDT 6Telefree 6Amigo Telecom 5Global Nova 5SoftTel 5Hoje Telecom 4Local Telecom 4Ultranet Telecom 4BT 3DSLi Vox3 3Teledados 3Tremnet 3Brastel 2Cabo Telecom 2Golden Line Telecom 2Nortelpa 2Ostara Telecom 2AlôFone 1Cambridge 1GST Telecom 1Hello Brazil 1Mundivox 1Nexus Telecom 1Options 1Telecom Dados 1Tesa 1Via Telecom 1

Operadora Municípios Operadora Municípios

Brasileiro de Telecomunicações, há 5,2 milhões de acessos fixos operados por autorizadas, o que significa que a operadora manteve o market share na casa dos 80%, como estava no ano de 2009.

Destaque-se que a ampliação da competição também tem trazido alternativas de acesso a mais cidades. Em 2009, havia 280 cidades com apenas uma autorizada

além da concessionária. Em 2010, esse número subiu para 372.

O número de cidades com cinco empresas concorrendo passou de 188 para 279, e já existem 133 cidades onde existem mais de 10 operadores fixos prestando o serviço. Lembrando sempre que na maior parte dos casos a oferta está restrita ao mercado corporativo.

Municípios cobertos pelas autorizadas de STFC

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amostra

Page 10: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia fixaperfil dos grupos operadores

gvtgvt (Holding) s/areceita líquida r$ 648,7 milHõeseBitda r$ 269,9 milHõeslinHas em serviço 3,8 milHõesacessos Banda larga 1 milHão* (xdsl)*Base: out/10.

sercomtel*sercomtel s/areceita Bruta r$ 208,648 milHõeslinHas em serviço 161,118 milacessos Banda larga 59,612 mil (xdsl), 25,584 mil

(caBle modem)*Base: mai/10. a receita Bruta corresponde ao consolidado de 2009. o total de acessos via caBle modem é de ago/10.

emBratel emBratel participações s/areceita líquida 2,826 BilHõeseBitda 848,9 milHõeslinHas em serviço 6,629 milHões, das quais 2,98 milHões são netfone

algar telecomctBc – cia. de telecomunicações do Brasil centralreceita líquida 382,6 milHões*receita Bruta de tel. fixa 240,2 milHõeseBitda 112,3 milHões*linHas em serviço 772 milacessos Banda larga 228 mil (xdsl)*inclui a operação móvel e demais negócios do grupo.

timtim participações s/areceita líquida (tim+intelig) r$ 3,648 BilHõesreceita Bruta dos serviços fixos r$ 338,927 milHõeseBitda r$ 924 milHõeslinHas em serviço* 476,931 miltim fixo 366,068 milintelig telecom 110,863 mil*fonte: anatel, jun/10

telefônica telecomunicações de são paulo s/areceita líquida 3,974 BilHõeseBitda r$ 1,296 BilHãolinHas em serviço 11,303 milHões acessos Banda larga 3,137 milHões (xdsl

e mmds)

oi*tele norte leste participações s/areceita líquida r$ 7,327 BilHõeseBitda r$ 2,714 BilHõeslinHas em serviço 20,410 milHõesacessos Banda larga 4,324 milHões (xdsl e caBle modem)**dados consolidados da Holding. estima-se um total de 50 mil assinantes de caBle modem da oitv (fonte: pts, jun/10).

EBITDA Lucro antes de juros, impostos e depreciações.Fonte: Operadoras. Base 3º trimestre de 2010, exceto quando indicado de outra forma.

concessão

autorização

amostra

Page 11: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia fixateledensidade

acima de 20 (446)10 a 20 (1385)5 a 10 (1507)3 a 5 (1065)0 a 3 (1162)

linHas em serviço por 100 HaBitantes

Belém

Macapá

São LuísTeresina

Fortaleza

Manaus

Boa Vista

Aracaju

Recife

JoãoPessoa

Natal

Salvador

Porto Alegre

Brasília

Cuiabá

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Florianópolis

Campo Grande

Porto Velho

Rio Branco

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos, e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses representam o total de municípios cobertos por faixa.Fonte: Anatel (set/10) e Brasil em Foco 2010.

concentração de acessos fixos em serviço no território nacional

amostra

Page 12: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia móvelanálise

3G rumo à massificaçãoMenos de um ano depois de cobrirem todos os municípios brasileiros, as operadoras móveis já levaram as redes 3G a mais de 70% da população.

samuel posseBon | [email protected]

Em abril de 2010 todas as operadoras móveis cumpriram, em tese, a obrigação de levar redes de

telefonia celular a todo o Brasil. Em cada um dos 5.565 municípios brasileiros já existe operação de telefonia móvel disponível, pelo menos no principal centro urbano de cada município. Naturalmente, isso não significa que o território brasileiro esteja 100% coberto em termos de área, pois isso seria uma tarefa impossível, dadas as limitações geográficas e econômicas.

O mais surpreendente desta expansão, que só foi possível graças a uma política que impôs às

operadoras esta obrigação em troca de um “desconto” no preço das frequências para a rede 3G leiloadas em 2007, é que, indiretamente, também a universalização da rede 3G está se dando a passos largos.

Mesmo sem metas regulatórias tão agressivas, a oferta de serviços 3G já somava, no final de 2010, 1,4 mil municípios, contra 739 no final de 2009. A cobertura 3G praticamente dobrou em um ano, o que fez com que o serviço estivesse disponível a municípios que somam 141,2 milhões de brasileiros, 38 milhões de domicílios urbanos (81% do total) e nada menos do que 84% do Índice Potencial de Consumo (IPC) brasileiro. São, naturalmente, os 1,4 mil municípios de maior atratividade econômica, mas que ainda é menor do que a cobertura que a telefonia

móvel tinha em 2000. Por outro lado, essa cobertura 3G ainda deixa de fora o Brasil rural. As 1,4 mil cidades já atendidas com redes de terceira geração somam apenas 3,1 milhões de domicílios rurais, o que dá 37% do total no Brasil. E cobrem 24,6 milhões de domicílios classe CDE, o que significa 78% do total de domicílios nessa classificação socioeconômica.

A operadora com maior cobertura 3G no final de 2010 era a Vivo, com 1.047 municípios, totalizando uma população de 133,6 milhões e 81% do IPC do Brasil. A Vivo tem uma meta de chegar a uma cobertura de 2,8 mil municípios com 3G até o final de 2011, o que daria 85% da população - já está em 70% da população atendida. Em entrevistas, a Vivo não nega que, do ponto de vista financeiro, boa parte desta cobertura não é rentável diretamente, mas no conjunto das negociações com os fornecedores e somado o ganho de imagem, a empresa acredita que valha a pena tanto esforço. A principal dificuldade tanto da Vivo quanto dos demais operadores tem sido a implantação de backhaul e backbone para darem suporte à rede 3G nessas localidades mais distantes. Basta dizer que há 56 cidades que a Vivo já cobre em que não há sequer operação de banda larga fixa, o que mostra a deficiência de infraestrutura nessas localidades.

A segunda operadora com a melhor cobertura 3G, mas ainda assim bem menos do que a Vivo, era a Claro, que no final de 2010 chegava a 398 cidades com o serviço, o que significa uma população de 107 milhões de pessoas e 71% do potencial de consumo. Em seguida, vinha a Oi, com 213 municípios e quase 87 milhões de pessoas cobertas, ou 60,7% do IPC brasileiro. A TIM chegava a 192 municípios com sua rede 3G, o que equivalia no final de 2010 a uma cobertura de 86,5 milhões de habitantes e pouco mais de 60% do potencial de consumo brasileiro.

amostra

Page 13: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

A cobertura 3G do grupo Algar restringia-se a 23 municípios, ou pouco mais de 2 milhões de pessoas.

A cobertura no final de 2010 da rede da Nextel chegava, ao final de 2010, a 373 municípios, 86 milhões de pessoas e 60% do IPC. Isso significa que a prestadora já tem boa parte de sua infraestrutura preparada para competir diretamente com as operadoras de Serviço Móvel Pessoal (SMP). A Nextel venceu no final de 2010 o último leilão para faixas destinadas à terceira geração (banda H) e se tornará ainda em 2011 uma operadora de SMP (hoje a operadora presta o Serviço Móvel Especializado, ou trunking). Atualmente a tecnologia utilizada pela Nextel é a iDEN, que tem capacidade limitada de transmissão de dados.

Metas de 3GAté 2016, todas as operadoras seguem

empenhadas em cumprir o restante das metas de cobertura da rede 3G. As metas são as seguintes:

1) 60% dos municípios com menos de 30 mil habitantes deverão estar atendidos com redes 3G até abril de 2016, e as obrigações de atendimento começam a partir de 2013;2) 50% dos municípios que tenham entre 30 mil e 100 mil habitantes precisam ser atendidos com redes 3G até 2013; e3) 100% dos municípios com mais de 100 mil habitantes precisam ser atendidos com redes 3G.

No que diz respeito à cobertura das cidades com menos de 30 mil habitantes, existem 4,5 mil municípios nessa categoria no Brasil, dos quais 650 têm, hoje, redes 3G (contra 190 em 2009). Essa cobertura precisará chegar a 674 municípios em 2013, marca que pode ser atingida ainda no começo de 2011, e 2.698 municípios até 2016. Vale lembrar que nos 60% de municípios pequenos mais ricos estão apenas 14% do IPC nacional.

Já a meta de atendimento entre 30 mil e 100 mil habitante, que previa a cobertura de 392 dos 784 municípios nessa categoria até 2013, já foi cumprida. No final de 2010 existiam 474 municípios entre 30 mil e 100 mil assinantes com cobertura 3G, contra 288 em 2009.

s

Fonte: Anatel, nov/2010.

Acessos móveis - Brasil

Municípios atendidos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

2.212

2.307

2.334 2.546 2.7

76 2.958 3.2

30

3.357 3.8

24 4.497

5.565

Penetração - Telefonia móvel

out/02 out/03 out/04 out/05 out/06 out/07 out/08 out/09 out/10

Fonte: Anatel.

Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações e Anatel.

100,4

4

87,60

75,24

60,42

51,62

44,00

33,31

23,68

18,97

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

200

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

Milh

ões

0 0,01

0,03

0,19

0,76

1,42

2,74

4,55

7,27 15

,03 23,19 28

,75 34,88 43

,0161

,18

81,24

96,64

114,6

9 144,2

0 168,0

419

7,53

120

100

80

60

40

20

0

Ace

ssos

por

100

hab

itant

es

amostra

Page 14: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia móvelanálise

l

Cobertura de dados

Share de terminais 3G

O raio X da cobertura 3G

Fonte: Atlas Brasileiro de Telecomunicações.

Share de terminais de dados

Vivo39%

Vivo28,95%

Oi7,04%Total: 5.863.367

Total: 13.589.098

TIM29%

TIM19,3%

Claro23,85 %

Claro46,72%

CTBC0,54%

CTBC0,24%

Sercomtel0%

Oi4,79%

Municípios cobertos População Total Dom. Urbanos Dom. Rurais Dom. AB Dom. C Dom. DE IPCVivo 1.047 133.663.622 36.611.300 2.597.608 13.225.070 17.250.285 6.135.945 81Claro 398 107.408.319 30.806.205 1.036.919 11.736.272 14.177.791 4.892.142 71TIM 192 86.695.522 24.927.472 645.070 9.720.879 11.308.367 3.898.226 59Oi 213 86.949.707 25.250.015 690.800 9.980.035 11.379.830 3.890.150 61Algar 23 2.175.373 633.871 35.318 224.175 306.569 103.127 1Sercontel 2 527.789 155.825 4.524 62.778 69.575 23.472 0,3

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

Mun

icíp

ios

aten

dido

s

EDGE1xRTTGPRSEVDOiDENWCDMA/HSPA

149

2.84

61.

861

1.77

4

3.16

81.

963

3.33

627 20

4 354

261

113.

823

2.16

33.

823 4.

536

1.96

04.

743

2934

044

7

374 1.40

2

05.

477

1.96

84.

957

9

Sercomtel0%

A meta de cobertura dos municípios com mais de 100 mil habitantes, que em tese são mais atrativos, também foi totalmente cumprida em 2010. Das 275 cidades que estão nessa condição no Brasil, todas têm redes 3G.

A base de assinantes de celular no Brasil cresceu em 2010 de 168 milhões para pouco mais de 200 milhões ao final do ano, ou 197.533.986 em novembro (último dado oficial disponível até o fechamento deste Atlas), um crescimento de 19%. A dúvida é quanto mais o mercado crescerá, já que a penetração dos acessos móveis já ultrapassa 100% (101,96%, para ser mais preciso).

A operadora líder em market share é a Vivo, que chegou a novembro de 2010 com 58,8 milhões de usuários, o que significa um crescimento de 32% em 12 meses. Em seguida vem a Claro, com 50,4 milhões de clientes, mas um crescimento menor, de 17% no ano. A TIM cresceu em 12 meses 22% e chegou a 49,2 milhões de clientes, e a Oi cresceu 8% e chegou a 38,2 milhões de clientes.

Segundo os dados da Anatel de novembro de 2010, dos 197 milhões de acessos móveis, 13,6 milhões eram handsets com capacidade de conexão 3G, e 5,86 milhões eram terminais de dados (o que inclui os modems USB para acesso 3G). A superioridade geográfica na cobertura 3G da Vivo e sua liderança de market share, contudo, não dão a ela a mesma vantagem no que diz respeito ao total de terminais 3G em sua base. Na verdade, a Claro tem a liderança em termos de acessos 3G, com 47% de market share; seguida da Vivo, com 29%; TIM, com 19%; e Oi, com 5%. A Vivo tem a liderança na base de terminais de dados (o que inclui os modems USB, mas também terminais de cartão de crédito e acessos machine-to-machine), com 39% de market share, contra 24% da Claro, 29% da TIM e 7% da Oi.

2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: Anatel, nov/2010.

Fonte: Anatel, nov/2010.

Fonte: Anatel e Atlas Brasileiro de Telecomunicações.

amostra

Page 15: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

telefonia móvelserviços de dados (distriBuição das tecnologias)

Belém

São Luís

Teresina

Fortaleza

Manaus

Recife

Salvador

Brasília

GoiâniaBelo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre

Maringá

Campo Grande

Porto Velho

Rio Branco

tecnologias

2g (4340)2g/3g (1126)nenhuma (99)

Obs.: Considerou-se 2G as tecnologias 1xRTT, iDEN (Nextel), GPRS e EDGE. Considerou-se 3G as tecnologias WCDMA e HSPA.As áreas plotadas representam o território total dos municípios licitados, e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses indicam o total de municípios por tecnologia.

Fonte: Anatel. Base: out/10.

amostra

Page 16: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

atendimentoanáliseandré mermelstein | [email protected]

Para medir e comparar a oferta de serviços de telecomunicações em todo o país, o Atlas Brasileiro de

Telecomunicações deste ano traz uma novidade. A equipe responsável pelo Atlas e pela revista TELETIME criou um índice que mede a oferta real de serviços em cada localidade brasileira, o Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT).

A ideia é criar uma forma de aferição da oferta de serviços e da competição em cada município (veja a metodologia no box à pág. 200). Com o tempo, a evolução dos serviços poderá ser medida e comparada, cidade a cidade, região a região.

Baseado em informações colhidas junto à Anatel e às próprias empresas operadoras, o Índice atribui pontos a cada serviço ofertado. Alguns serviços, no entanto, não foram considerados, pois são praticamente universalizados (em relação à presença nacional, não ao alcance) e não fariam diferença no comparativo entre as cidades. Um exemplo é o serviço de TV por satélite (DTH), oferecido em praticamente todos os municípios.

Assim, foram medidas, para efeito do Índice, as presenças de operadoras competitivas de STFC (autorizadas de telefonia fixa), operadoras de cabo e MMDS, serviços de telefonia celular e dados (2G e 3G) e oferta de banda larga fixa (neste caso, por razões metodológicas,

foram consideradas apenas as ofertas das operadoras de STFC e cabo).

DesigualdadesComo em qualquer análise feita sobre

os municípios brasileiros, o Índice de Oferta de Telecomunicações aponta grandes desigualdades regionais. Levando-se em conta que o município mais bem atendido, São Paulo (SP), obteve 920 pontos e o último da lista, Olivedos (PB) teve 20 pontos (conquistados pela presença de uma rede fixa e de uma operadora celular), observamos que 54% dos municípios não tiveram mais que 100 pontos (veja gráfico). Ou seja, o “município-padrão” brasileiro tem em geral apenas a oferta da telefonia fixa e uma ou duas redes celulares. Apenas 5%

Índice aponta oferta de serviços em todos os municípiosEmbora ainda haja grande desigualdade na oferta de serviços entre os municípios, pode-se afirmar que grande parte da população brasileira está bastante coberta por serviços diversos e competitivos.

índ ice de oferta de telecomunica

ções

amostra

Page 17: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

20082009

Mun

icíp

ios

Mun

icíp

ios

Em %

dos municípios obtiveram mais de 300 pontos no IOT.

Por outro lado, ao se olhar para os mesmos dados pelo prisma populacional, a história é bastante diferente. Devido à grande concentração urbana nacional, os municípios com menos de 100 pontos no Índice (2.959 cidades) têm apenas 29,2

1000900800700600500400300200100

0Municípios

Posi

ção

no Ín

dice

Municípios não atendidosPenetração dos serviços

Potencial de consumo coberto

Dispersão dos municípios - IOT

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Milh

ões d

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População coberta

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Banda larga Celular TV por assinatura*

Autorizadas STFC

Total Brasil

200180160140120100806040200

184,2 19

2,8

96 125,3

193,2

3000

2500

2000

1500

1000

500

02004 2005 2006 2007 2008 2009

2.074

1.843

552 6

2.708

2.427

milhões de habitantes, enquanto os 5% dos municípios mais bem atendidos (328 cidades), com mais de 300 pontos no IOT, concentram 105 milhões de habitantes.

Em outras palavras: embora ainda haja uma grande desigualdade na oferta de serviços entre os municípios, pode-se afirmar que grande parte da população

brasileira está hoje bastante coberta por serviços diversos e competitivos.

Isso pode ser bem observado nos gráficos abaixo. Desde 2005, o Atlas Brasileiro de Telecomunicações mede o número de municípios não atendidos por qualquer serviço competitivo (exceto a concessionária de STFC e o DTH). Este

100

80

60

40

20

0Banda larga

Banda larga

Celular

Celular

TV por assinatura*

TV por assinatura*

Autorizadas STFC

Autorizadas STFC

Total Brasil

98,85

93,91

65,13 78

,74

100

3.500

4.950

4.773 5.5

22

478

478

568 621

Municípios por faixa do IOT (em pontos)

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

Acima de 3006% 0 a 100

53%

100 a 20034%

200 a 3007%

s

amostra

Page 18: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

atendimentoanálisenúmero veio caindo fortemente nos últimos cinco anos, de 2,7 mil para virtualmente zero ao final de 2009. Os seis municípios que aparecem no gráfico são localidades muito pequenas, que em geral têm apenas uma estrutura de retransmissão, e por isso não aparecem como cobertos na contabilidade oficial, mas são também atendidos pelo menos por uma rede celular.

Mais importante é verificar que a população coberta por boa parte dos serviços, como celular e banda larga, já chega à quase totalidade. Vale lembrar, estes dados referem-se à população residente em municípios atendidos pelos serviços, e não a assinantes efetivos. Igualmente, o fato de uma cidade contar com oferta de banda larga por cabo, ADSL ou outra tecnologia não significa que todos seus habitantes estão cobertos pela rede. Há ainda um desafio muito grande de universalização, fazendo com que as redes e os serviços cheguem a um número maior de cidadãos.

O Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) aponta a oferta de serviços em cada município brasileiro. Foram atribuídos pontos à presença de serviços como telefonia celular, 2G e 3G, serviço de TV a cabo e MMDS, operadoras competitivas de telefonia fixa, acesso banda larga por cabo, xDSL, fibra ou wireless.

Os pontos foram atribuídos a cada incidência de um serviço na localidade. Assim, uma cidade que tenha duas operadoras 3G somará 80 pontos. Se tiver duas operadoras fixas (concessionária + autorizada) somará outros 40 pontos. Se tiver oferta de banda larga até 15 Mbps, ganha outros 20 pontos, e finalmente, se tiver uma operadora de cabo, ganhará outros 40 pontos, totalizando 200 pontos no Índice.

No caso das operadoras celulares, foram atribuídos pontos para cada serviço disponível, mesmo que da mesma operadora. Assim, se na localidade há uma única operadora, mas esta oferece serviços de voz (10 pontos), dados em 2G (15 pontos) e dados em 3G (40 pontos), a cidade ganhará 65 pontos neste quesito.

No caso da telefonia fixa, a pontuação é dada pelo enquadramento da localidade em uma das faixas de oferta de serviços. Assim, uma cidade que tem apenas a concessionária terá 10 pontos. Se tiver a concessionária e mais duas autorizadas, ficará com 50 pontos.

No quesito banda larga, a cidade ganha os pontos equivalentes à velocidade máxima ofertada no serviço, segundo as faixas estabelecidas. Cada operadora local com oferta máxima de 5 Mbps vale 10 pontos. Se houver uma operadora oferecendo 35 Mbps, são mais 40 pontos.

Na TV por assinatura, a cidade ganhará pontos referentes a cada incidência do serviço na localidade. Assim, uma cidade com duas operadoras de cabo levará 80 pontos no quesito.

Os dados de telefonia fixa (concessionárias e autorizadas), TV por assinatura e telefonia celular foram fornecidos pela Anatel. As informações sobre banda larga fixa e dados móveis foram levantados junto às operadoras móveis, de STFC e cabo que oferecem os serviços.

Os pesos de cada serviço foram determinados de forma a privilegiar a competição. Assim, a presença de uma operadora de cabo, por ter rede própria e trazer competição na banda larga e na telefonia fixa, foi “premiada” com 40 pontos. Da mesma forma, a presença de uma autorizada de STFC dá à cidade 40 pontos, contra 10 pontos caso haja apenas a concessionária. Já a segunda autorizada acrescenta apenas 10 pontos a mais para a cidade (50 pontos ao todo), pois entende-se que já havia uma competição estabelecida.

Confira a metodologia do índice

Os pontos foram atribuídos da seguinte maneira:Serviço Item Pontos

Celular Operadora móvel (voz) 10Oferta 2G (cada) 15Oferta 3G (cada) 40Oferta trunking 10

Telefonia fixa Uma operadora fixa 10Duas operadoras fixas 40Três a cinco operadoras fixas 50Acima de cinco operadoras fixas 65

Banda larga Oferta de 1 Mbps a 5 Mbps (cada) 10Oferta até 15 Mbps (cada) 20Oferta até 35 Mbps (cada) 40Oferta até 100 Mbps (cada) 50

TV por assinatura Operadora de cabo (cada) 40 Operadora de MMDS (cada) 10

O “MUNICÍPIO-PADRÃO” BRASILEIRO

TEM EM GERAL APENAS A OFERTA DA TELEFONIA

FIxA E UMA OU DUAS REDES CELULARES.

índ ice de oferta de telecomunica

ções

lamostra

Page 19: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

Posição Cidade População Total Dom AB Dom C Dom DE IPC

Pontuação telefonia

fixa

Pontuação telefonia

móvel

Pontuação TV por

assinaturaPontuação

banda largaPontuação

total

1 São Paulo (SP) 11.061.234 1.505.487 1.285.168 403.978 9,64 65 305 90 460 9202 Curitiba (PR) 1.874.798 279.611 238.857 74.533 1,76 65 295 100 350 8103 Londrina (PR) 516.037 62.365 68.615 23.058 0,32 65 360 50 250 7254 Rio de Janeiro (RJ) 6.197.322 914.582 851.323 280.701 5,86 65 295 50 310 7205 Campinas (SP) 1.071.269 158.680 132.087 37.446 0,99 65 295 50 310 7206 Fortaleza (CE) 2.536.452 213.035 330.701 131.630 1,38 65 295 50 290 7007 Maringá (PR) 339.673 43.159 46.203 15.138 0,22 65 295 50 290 7008 Porto Alegre (RS) 1.440.418 227.501 197.474 58.996 1,48 65 295 60 280 7009 Goiânia (GO) 1.295.902 156.744 176.482 60.683 0,83 65 295 50 280 690

10 Brasília (DF) 2.654.059 316.874 294.167 100.875 2,18 65 295 50 270 68011 São José dos Pinhais (PR) 287.900 28.046 36.469 11.525 0,16 65 295 40 280 68012 Santos (SP) 415.190 73.393 50.266 12.832 0,45 65 295 50 270 68013 Florianópolis (SC) 415.321 69.536 52.991 14.670 0,44 65 295 90 210 66014 Ponta Grossa (PR) 318.205 32.222 45.410 15.379 0,20 65 295 40 250 65015 Niterói (RJ) 479.606 81.974 61.079 17.924 0,54 65 295 40 250 65016 Guarujá (SP) 311.857 34.253 42.132 13.197 0,18 65 295 80 210 65017 Jundiaí (SP) 351.529 48.613 40.945 11.240 0,30 65 295 80 210 65018 Belo Horizonte (MG) 2.466.894 323.273 312.735 105.302 2,14 65 295 90 190 64019 Salvador (BA) 3.051.928 282.791 430.733 166.170 1,80 65 295 50 220 63020 Barueri (SP) 276.912 31.064 35.657 10.991 0,17 65 305 40 220 63021 Vitória (ES) 321.988 46.522 41.053 12.684 0,31 65 295 90 170 62022 Colombo (PR) 254.485 22.803 35.229 12.185 0,14 65 255 40 260 62023 Diadema (SP) 400.849 45.316 54.609 16.671 0,23 65 305 40 210 62024 Guarulhos (SP) 1.321.602 146.320 169.530 56.346 0,76 65 305 40 210 62025 Uberlândia (MG) 648.221 75.124 92.362 29.715 0,42 65 345 80 120 61026 Apucarana (PR) 122.340 12.182 17.708 5.937 0,07 65 255 40 250 61027 Canoas (RS) 334.093 38.720 47.812 16.495 0,21 65 295 40 210 61028 Joinville (SC) 502.730 61.481 65.933 21.268 0,32 65 295 50 200 61029 Arapongas (PR) 104.725 10.917 15.464 5.073 0,06 65 255 40 240 60030 Pinhais (PR) 119.638 13.130 17.312 5.530 0,07 65 255 0 280 60031 Novo Hamburgo (RS) 259.480 30.728 37.138 11.763 0,17 65 295 40 200 60032 Blumenau (SC) 302.201 39.321 38.692 12.235 0,23 65 295 40 200 60033 Americana (SP) 207.062 29.214 25.814 7.681 0,17 65 295 40 200 60034 São Caetano do Sul (SP) 152.807 29.515 17.504 4.303 0,18 65 305 40 190 60035 Recife (PE) 1.571.371 142.350 211.510 86.893 0,87 65 295 50 180 59036 São Bernardo do Campo (SP) 820.672 112.692 99.815 28.505 0,69 65 305 40 180 59037 Foz do Iguaçu (PR) 332.064 34.116 45.732 15.149 0,20 65 260 80 180 58538 Anápolis (GO) 339.929 29.276 49.871 17.710 0,17 65 295 40 180 58039 Jaboatão dos Guararapes (PE) 697.826 52.224 97.189 37.318 0,31 65 295 40 180 58040 Olinda (PE) 398.899 31.184 52.989 20.920 0,20 65 295 40 180 58041 Araucária (PR) 120.421 11.146 16.116 5.347 0,06 65 255 0 260 58042 São Leopoldo (RS) 213.140 25.511 31.232 9.973 0,14 65 295 40 180 58043 Moji das Cruzes (SP) 379.033 39.992 44.899 15.209 0,22 65 305 40 170 58044 Osasco (SP) 723.390 85.324 94.341 31.788 0,46 65 305 40 170 58045 Ribeirão Preto (SP) 567.455 81.069 69.270 21.122 0,49 65 295 50 170 58046 Santo André (SP) 673.254 96.666 83.927 23.675 0,59 65 305 40 170 58047 Sorocaba (SP) 592.612 71.507 73.739 24.436 0,42 65 295 40 180 58048 Cascavel (PR) 301.218 30.012 40.405 13.361 0,18 65 260 50 200 57549 Pelotas (RS) 346.960 33.949 51.449 18.568 0,21 65 260 80 170 57550 Rio Grande (RS) 196.827 19.186 29.341 11.143 0,11 65 220 80 210 575

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) TELETIME, com base no Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.O IPC (Índice Potencial de Consumo) indica a porcentagem representada pelo município no total do consumo nacional de bens e serviços (valores arredondados).

Ranking IOT - Os municípios mais bem atendidos

amostra

Page 20: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

atendimentopanorama iot

Belém

Macapá

São Luís

Marabá

Teresina

Fortaleza

Manaus

Boa Vista

Recife

Petrolina

Salvador

Vitória daConquista

Brasília

Cuiabá

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Florianópolis

Porto Alegre

Cascavel

Campo Grande

Porto Velho

Rio Branco

500 a 1.000 (102)300 a 500 (226)200 a 300 (380)100 a 200 (1863)0 a 100 (2985)

pontuação por município

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

índ ice de oferta de telecomunica

ções

amostra

Page 21: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

área 12

área 13

Peruíbe

Registro

Iguape

Santos

Bertioga

Campos do Jordão

Guaratinguetá

Ubatuba

Bananal

São Sebastião

Pindamonhangaba

Taubaté

S. J. dos Campos

área 11Itatiba

Cabreuva

Pinhalzinho

Itu

São Roque

Juquitiba

São Paulo

São Bernardo do Campo

Suzano

Moji das Cruzes

Salesópolis

Joanopolis

Igarata

Guararema

área 14

área 15

Brotas

Botucatu

Avaré

Bauru

Sorocaba

Porto Feliz

Ibiúna

Tatui

Apiai

ItapirapuãPaulista

Itararé

Ourinhos

São Pedrodo Turvo

Marilia

Tupã

PresidentePrudente

área 17

área 18

área 16

área 19

Pedregulho

Patrocinio Paulista

Ribeirão Preto

Mococa

CampinasPiracicaba

ArarasSão Carlos

AraraquaraNovo Horizonte

Penápolis

AssisTeodoro Sampaio

Araçatuba

Ilha Solteira

São José do Rio PretoBarretos

estado de sp

500 a 1.000 (38) 300 a 500 (68) 200 a 300 (72) 100 a 200 (287)0 a 100 (179)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

18

14

12

15

13

11

19

16

17

estado de sp

amostra

Page 22: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

atendimentopanorama iot

área 21

área 27

área 28

área 24 área 22

Linhares

Vitória

GuarapariItaperuna

Cachoeiro doItapemirim

Campo dos Goytacazes

Cabo Frio

Rio de Janeiro

Angra dos Reis

Nova Iguaçu

Miracema

Colatina

estados do rj e es

área 33

área 31

área 32

área 35

área 38

área 34

área 37

Gov. Valadares

Belo Horizonte

Ouro Preto

Juiz de Fora

Três Corações

Uberaba

Januária

Unaí

Ituiutaba Teófilo Otoni

Montes Claros

estado de mg

500 a 1.000 (4) 300 a 500 (31) 200 a 300 (25) 100 a 200 (110)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

500 a 1.000 (5) 300 a 500 (26) 200 a 300 (66) 100 a 200 (287)0 a 100 (466)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

índ ice de oferta de telecomunica

ções

amostra

Page 23: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

Erechim

Passo Fundo

Caxias do Sul

Gramado

Porto Alegre

Rio Grande

Bagé

Uruguaiana

Cruz Alta

área 54

área 51

área 53

área 55

Umuarama

Foz do Iguaçu

Chapecó

Lages

Florianópolis

Blumenau

Curitiba

Joinville

Ponta Grossa

Guarapuava

Paranavaí

área 43

área 42

área 41

área 47

área 48

área 49

área 46

área 45

área 44

estado do rs

estados do pr e sc

500 a 1.000 (24) 300 a 500 (26) 200 a 300 (61) 100 a 200 (316)0 a 100 (264)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

500 a 1.000 (17) 300 a 500 (24) 200 a 300 (47) 100 a 200 (220)0 a 100 (180)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

amostra

Page 24: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

atendimentopanorama iot

área 62

área 61

área 64

área 75

área 79

área 71

área 73

área 77

área 74

área 67

área 65

área 69

área 68 área 66

BrasíliaGoiânia

Naviraí

Aracajú

Salvador

Feira de Santana

Ilhéus

Campo Grande

Vitória da Conquista

Guanambi

Barreiras

Jacobina

Teixeira de Freitas

Cuiabá

Porto Velho

Rio Branco

Palmas

Araguaína

Sinop

estados de go, to, mt, ms,

ro, ac e df

estados da Ba e se

500 a 1.000 (4) 300 a 500 (17) 200 a 300 (27) 100 a 200 (258)0 a 100 (370)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

500 a 1.000 (3) 300 a 500 (11) 200 a 300 (20) 100 a 200 (132)0 a 100 (326)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

índ ice de oferta de telecomunica

ções

amostra

Page 25: Atlas Brasileiro de Telecomunicacoes 2011 - amostra

área 96

área 91

área 95área 93

área 97

área 92área 94

área 99

área 98

Manaus

Boa Vista

Santarém

Macapá

Belém

São Luis

Timon

Imperatriz

estados de al, pe, pB, rn,

ce e pi

estados de am, rr, ap, pa e ma

área 85

área 88

área 84

área 83

área 81

área 82área 87

área 89

área 86

Sobral

Fortaleza

Quixeramobim

João Pessoa

Recife

Maceió

Natal

Campina GrandePetrolinaPicos

Floriano

Teresina

Parnaíba

Crato

500 a 1.000 (7) 300 a 500 (17) 200 a 300 (49) 100 a 200 (177)0 a 100 (829)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

300 a 500 (6) 200 a 300 (12) 100 a 200 (75)0 a 100 (360)

Obs.: As áreas plotadas representam o território total dos municípios atendidos e não apenas o perímetro urbano. Os números entre parênteses apresentam o total de municípios por faixa.

Fonte: Índice de Oferta de Telecomunicações (IOT) Teletime, com base no levantamento Brasil em Foco 2010 (Target) e em dados da Anatel e das próprias operadoras.

amostra