O princípio básico da necessidade de integração curricular

é sem dúvida um dos fundamentos das orientações curriculares.

Existe assim a necessidade de uma “construção articulada do saber –

o que implica que as diferentes áreas a contemplar não deverão

ser vistas como compartimentos estanques, mas abordadas

de uma forma globalizante e integrada.

(ME/DEB/NEP, 1997:14).

Olá a todos. O outono é uma estação cheia de cores. Neste âmbito nas nossas

conversas falamos sobre esta estação do ano. As folhas mudam de cor, ficam amarelas,

castanhas, vermelhas e caem das árvores. O chão fica cheio de folhas muito coloridas.

Aprendemos a canção

“Sol de outono, outono, outono;

Sol dourado, dourado, dourado;

Folhas que caem, caem, caem;

Leva-as o vento, o vento, o vento.”

Também memorizamos a poesia:

Amarelo é um pinto;

Amarelo é um limão;

Amarelo é a cor do sol

Que brilha no verão.”

O outono há uma grande variedade de frutos: uvas, figos, nozes, castanhas,

marmelos, diospiros, romãs, peras. Neste contexto desenvolveram-se atividades

globalizantes e integradoras do interesse do grupo.

Primeiro elaboramos vários frutos. Não só frutos do outono mas também outros

frutos. Estes frutos serviram de motivação para o desenvolvimento da atividade na área

do conhecimento do mundo.

Desta forma todas as crianças manipularam e brincaram com o seu fantoche de

fruto. No final começamos o jogo. Cada criança apresentou o seu fruto, dizendo o nome

do fruto, a árvore onde nasceu e cresceu e a sua cor. Claro que os pequeninos tiveram

ajuda e participaram com muito interesse.

Depois selecionamos os frutos do outono e formamos conjuntos de frutos: o

conjunto das maçãs, dos diospiros, das peras, das castanhas, dos figos, das uvas, das

romãs, dos kiwis, dos figos e contamos o número de elementos de cada conjunto.

No domínio da expressão plástica um grupo de crianças executou colagem com

massinhas. Que bonitas ficaram as nossas peras e maças.

Outro grupo de crianças construiu um cacho de uvas com tampinhas de garrafas.

De seguida cada criança contou os bagos de uvas de cada fila e registou o número.

No domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita exploramos a escrita

da palavra UVAS. Identificação das

letras, contagem das mesmas,

divisão silábica.

Com o objetivo de alargar o vocabulário, na categoria dos alimentos, a

educadora desenvolveu a história “A senhora roda dos alimentos”. Depois da

exploração da história e em conversa informal falamos sobre a alimentação: O que são

alimentos? Exemplo de alimentos. Há alimentos que fazem mal à saúde, outros

alimentos são saudáveis. O que é uma alimentação saudável? Esta conversa levou-nos a

exploração da roda dos alimentos.

Em grande grupo selecionamos e fizemos recorte e colagem de alimentos

saudáveis.

Depois exploramos os alimentos da casinha com muito interesse. Primeiro

tiramos os alimentos dos armários e em seguida houve a necessidade de os selecionar

por grupos, tal como na roda dos alimentos.

Alguns frutos da nossa casinha

têm tamanhos diferentes. Esta questão

levou-nos à descoberta dos tamanhos: grande/pequeno/médio;

grande/pequeno.

Em

conversa informal surgiu o tema pequeno-almoço. Neste sentido falamos sobre o

pequeno-almoço e descobrimos que é muito variado. Por esta razão elaboramos o

registo para verificação do número de crianças que tomam: leite ou leite com cereais ou

leite com bolachas ou leite com pão ou iogurte.

Para uma melhor interiorização dos nomes das refeições e dos alimentos, todos

os dias, antes do almoço, a educadora lê a ementa do dia e por vezes recordamos a

canção:

Eu sou pequenino, mas já sei escolher.

Os bons alimentos, para bem viver.

Para ter saúde, eu quero comer.

Carne, peixe e ovos e leite beber.

Eu quero crescer, ser um valentão.

Como hortaliça, fruta, queijo e pão.

Antes de comer as mãos vou lavar.

E os meus dentinhos antes de deitar.