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Atividades adicionais
Módulo 1
1. (PAS-UEG) Entre as civilizações da Antiguidade Orien-tal, destaca-se a Fenícia, cujo território atual corres-ponde ao Líbano e à parte da Síria. Marque a alternati-va que traz uma caracterização ERRADA da civilização fenícia:
a) Invenção do alfabeto, composto por 22 letras con-sonantais.
b) Organização política na forma de cidade-Estado, tais como Biblos, Sídon, Tiro.
c) Forte desenvolvimento das atividades ligadas ao comércio, tais como a navegação e o artesanato.
d) Religião monoteísta, o que explica o domínio da plutocracia sacerdotal.
2. (PAS-UEG)
Acreditas no Diabo? Um ser supremo quetenta, corrompe edestrói o homem?
Não sei se o homemprecisa de ajuda. Não se pode falar
destas coisas comanimais.
WATERSON, Bil. Parabéns Calvin & Hobbes. Lisboa: Gradiva, 1999. p. 161.
Qual das religiões da Antiguidade não se estrutura com base na oposição entre o Bem e o Mal?
a) Zoroastrismob) Budismoc) Judaísmod) Cristianismo
3. (PAS-UEG) A religião é uma das características mais marcantes das sociedades da Antiguidade Oriental. Entre esses povos a forma de culto predominante era o politeísmo, embora nessa região tenha surgido o monoteísmo, forma de culto dominante nas religiões modernas.Em relação ao monoteísmo na Antiguidade Oriental, considere as proposições abaixo:
I. Os persas, com a reforma religiosa de Zoroastro, foram os primeiros povos a adotar o monoteísmo. No zoroastrismo, Ahura-Mazda (o espírito da luz) derrotou Arimã (o espírito das trevas), tornando-se a única divindade adorada na Pérsia.
II. A crença de que eram o povo escolhido de um Deus único foi fundamental para a sobrevivência dos he-breus como povo, superando assim as adversida-des por que passaram, tais como o cisma, o exílio babilônico e a diáspora.
III. O faraó Akhenaton realizou uma transformação ra-dical na religião egípcia, ao instituir a crença em um deus único (Aton). No entanto, após sua morte, os sacerdotes de Amon restituíram o politeísmo no Egito.
Assinale a alternativa correta:a) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.b) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.c) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.d) Todas as proposições são verdadeiras.
4. (VUNESP) A descoberta da agricultura pelo ser hu-mano alterou de tal forma o modo de vida das tribos pré-históricas que se costuma falar em uma Revolu-ção Agrícola. Entre as transformações que ocorre-ram, pode-se citar:
a) a instalação do nomadismo, uma vez que os ban-dos estavam constantemente buscando terras fér-teis para a prática agrícola.
b) o desinteresse no desenvolvimento de técnicas de engenharia, uma vez que o deslocamento frequen-te não justificava a construção de edifícios duráveis.
c) a ocupação intensa de áreas montanhosas, fugin-do dos vales para escapar da violência das águas nos períodos de cheias dos rios.
d) o estímulo à divisão de trabalho entre os membros das tribos para atender à necessidade de especia-lização de funções.
e) o estabelecimento da igualdade social, uma vez que a divisão de trabalho fez com que todos fossem igualmente necessários para as funções produtivas.
5. (UFSCar) Entre as transformações havidas na passagem da Pré-História para o período propriamente histórico, destaca-se a formação de cidades em regiões de:
a) solo fértil, atingido periodicamente pelas cheias dos rios, permitindo grande produção de alimentos e crescimento populacional.
História
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b) difícil acesso, cuja disposição do relevo levantava barreiras naturais às invasões de povos que viviam do saque de riquezas.
c) entroncamento de rotas comerciais oriundas de países e continentes distintos, local de confluência de produtos exóticos.
d) riquezas minerais e de abundância de madeira, condições necessárias para a edificação dos pri-meiros núcleos urbanos.
e) terra firme, distanciada de rios e de cursos d’água, com grau de salubridade compatível com a con--centração populacional.
6. (PAS-UFSM)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/16/Mesoam%C3%A9rica.png
http://1.blogspot.com/_ebt6Fk7zmAl/RwlXZ79Jpl/AAAAAAAAACU/OiuYE2iw8Gw/s1600/CrescenteFertil.png
Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das afirmativas que constituem características comuns dessas duas importantes regiões culturais.
( ) Presença de povos sedentários com regiões de grande urbanização.
( ) Desenvolvimento da agricultura e das técnicas de irrigação.
( ) Arquitetura monumental com edifícios, templos e pirâmides.
( ) Uso generalizado de alfabetos que comprovam as intensas influências culturais recíprocas.
A sequência correta é:
a) V – F – F – V. d) V – V – V – F.b) V – F – V – F. e) F – V – F – V.c) F – V – F – F.
7. (PAS-UEG) A perícia militar do soldado espartano, re-conhecida em toda Grécia Antiga, consequência de longos anos de treinamento militar, só foi possível numa organização em que uma camada social, for-mada pelos vencidos de guerras, era explorada num regime de servidão coletiva, a fim de fornecer ali-mentos à classe dominante de Esparta. Esse grupo social explorado era representado pelos:
a) espartiatas.b) hilotas.c) metecos.d) periecos.
8. (PAS-UEG) Édipo Rei, escrita pelo ateniense Sófocles, é uma das mais conhecidas peças teatrais da Grécia Antiga. Ela narra a história de Édipo, filho de Laio e Jocasta, reis de Tebas. Seus pais, atemorizados pela previsão de um oráculo, segundo a qual Édipo mata-ria o seu pai e se casaria com sua mãe, abandonam a criança numa serra deserta. Édipo é encontrado por um pastor, que o entrega a Políbio, rei de Corinto, que o cria como filho. Já adulto, ao conhecer a previ-são do oráculo, o rapaz abandona Corinto para não matar Políbio. Em sua viagem, assassina Laio, sem saber que era seu pai; decifra o enigma da esfinge e torna-se rei de Tebas, casando-se em seguinda com Jocasta.
A peça Édipo Rei, em termos históricos e estéticos, caracteriza os gregos antigos como uma sociedade onde se faz presente:
a) o predomínio da cultura escrita sobre a oralidade, uma vez que o indivíduo grego exigia, sobretudo, obras escritas para leitura silenciosa e solitária.
b) uma religiosidade humanista em que alguns indi-víduos, abençoados pelos deuses, são capazes de realizar ações prodigiosas.
c) uma ética política monárquica, compartilhada por Sófocles e pela maioria dos cidadãos atenienses do século V a.C.
d) uma preferência estilística pelo gênero cômico, de-corrente da crença grega na perfectibilidade do gê-nero humano.
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9. (VUNESP) O escravo torna possível o jogo social, não porque garante a totalidade do trabalho material (isso jamais será verdade), mas porque seu estatuto de antici-dadão, de estrangeiro absoluto, permite que o estatuto do cidadão se desenvolva, porque o comércio de escra-vos e o comércio simplesmente, a economia monetária, permitem que um número bem excepcional de atenien-ses sejam cidadãos.
Pierre Vidal-Naquet, Trabalho e escravidão na Grécia Antiga.
Esse desenvolvimento paralelo da escravidão e da cidadania obrigou os atenienses a realizarem suces-sivas reformas políticas.Discorra sobre o papel de Clístenes nesse processo.
10. (UEPA)
I. Nas outras cidades todos se esforçam para ganhar todo o dinheiro possível. (…) Mas Licurgo proíbe os homens livres de exercerem qualquer tarefa lu-crativa, e assegurar a liberdade ao Estado é, se-gundo ele, a única atividade da qual devem se ocupar. (…)
Xenofonte, “República dos lacedemônios”. In: Tereza Van Acker, Grécia, a vida cotidiana na
cidade-estado, São Paulo: Atual, 1994.
II. (…) Aquele que por natureza, não pertence a si mes-mo senão a outro, sendo homem, esse é natural-mente escravo (…)
Aristóteles, “Política”. In: Jaime Pinsky, 100 Textos de História Antiga, São Paulo: Hucitec, 1972.
A partir da leitura dos documentos anteriores e dos estudos historiográficos sobre a Antiguidade Clássica, responda:
a) A que cidade-estado e respectivo segmento social o texto I se refere?
b) Considerando as colocações de Aristóteles (texto II), é correto afirmar que os escravos, em Atenas, esti-vessem desprovidos de direitos? Justifique sua res-posta.
11. (PAS-UFSM) A partir da letra da música “Alexandre”, composta por Caetano Veloso, é possível reconhe-cer algumas características do tempo em que a Gré-cia foi conquistada pelos macedônios.
Na grande batalha de Queroneia, Alexandre destruíaA esquadra sagrada de Tebas, chamada de Invencível.Aos dezesseis anos, só dezesseis anos, assim já exibiaToda a amplidão da luz do seu gênio militar.(...)Feito rei aos vinte anosTransformou a Macedônia,
Que era um reino periférico, dito bárbaroEm esteio do helenismo e dos gregos, seu futuro, seu sol.O grande Alexandre, o Grande, Alexandreconquistou o Egito e a PérsiaFundou cidades, cortou o nó górdio, foi grande.
Esses fragmentos da composição musical destacam aspectos históricos relevantes, como:
I. A batalha da Queroneia foi um marco no proces-so histórico grego, pois, além de derrotarem e invadirem as cidades gregas, os macedônios par-tiram para a conquista das regiões orientais.
II. O sentido de “grande” atribuído a Alexandre refe-re-se tanto à extensão territorial do império cons-truído pelas forças macedônicas, quanto à forma-ção da cultura helenística, caracterizada pela fusão da cultura grega com as culturas locais dos povos orientais conquistados.
III. A grandiosidade de Alexandre se restringe, parti-cularmente, ao fato de ele ter cortado com sua espada o “nó górdio” no templo de Zeus, na Frí-gia, episódio que, segundo a tradição, realmente lhe garantiu o domínio da Ásia Menor.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I.b) apenas II.c) apenas III.d) apenas I e II.e) apenas II e III.
12. (PAS-UEG) Duas guerras decisivas, que marcaram res-pectivamente a trajetória de apogeu e enfraqueci-mento das cidades-estado gregas, foram:
a) As Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso.b) As Guerras Púnicas e o Cisma com o Oriente.c) As Guerras Púnicas e as Guerras Greco-Pérsicas.d) O Cisma com o Oriente e a Guerra do Peloponeso.
13. (FUVEST) Analise, no processo histórico da Grécia, a relação existente entre os elementos citados a seguir:
a) Confederação de Delos;b) Imperialismo ateniense;c) Guerra do Peloponeso.
14. (UNICAMP) Para a historiadora francesa J. Romillys, a Guerra do Peloponeso foi o “suicídio profundo da Grécia das cidades”.
a) O que foi a Guerra do Peloponeso?b) Por que a autora afirma que a guerra foi o “suicí-
dio” das cidades-estado gregas?
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15. (UEG-PAS) Leia o fragmento:
Antes de mais nada convence-te de que todas as mu-lheres podem ser apanhadas; tu as apanharás: depen-de da maneira de colocar as armadilhas. Em verdade, será mais fácil os pássaros deixarem de cantar na pri-mavera e as cigarras no verão… do que a mulher re-sistir às delicadezas de um jovem…… Escrevas com naturalidade, com palavras comuns porém carinhosas, de tal maneira que pareça falar. Se ela não aceitar a tua carta e devolvê-la sem ler, espera que ela acabará lendo, e persiste em teu propósito… se persistes, acabarás conquistando a própria Penélope…
OVÍDIO. A arte de amar. Apud MOCELLIN, Renato. História para ensino médio: curso completo. São Paulo: IBEP, 2006. p. 104.
O autor do texto citado, Ovídio, é um dos principais representantes da literatura romana antiga. Esse fragmento revela:
a) uma sociedade que, apesar de se considerar superior aos povos conquistados, assimilou alguns elementos culturais desses povos, notadamente dos helenos.
b) uma sociedade patriarcal, na qual os desejos e as aspirações das mulheres eram irrelevantes dian-te do poder masculino.
c) uma leitura bucólica da natureza, aspecto que, pos-teriormente, seria retomado pela literatura produ-zida no Arcadismo.
d) uma cultura influenciada pelo cristianismo, o que ex-plica o caráter austero e dogmático da sua literatura.
16. A civilização romana legou à Europa Ocidental carac-terísticas e instituições importantes, dentre as quais:
a) o Direito Romano, que até hoje é parte importante do estudo da ciência jurídica.
b) a organização política imperial, ainda presente em grande parte da Europa, e a religião politeísta.
c) o sistema econômico e a religião dualista copiada dos persas.
d) a educação, que desvaloriza a leitura, e a religião politeísta.
e) a cultura clássica, as ciências, as artes e a religião politeísta.
17. De acordo com os conhecimentos a respeito da his-tória de Roma, assinale a alternativa correta.
a) Segundo a tradição, desde seu início, a sociedade romana esteve dividida em três estratos sociais: eupátridas (aristocratas), georgoi (pequenos pro-prietários) e metecos (estrangeiros).
b) O Período Republicano da história de Roma foi marcado por uma grande estabilidade social. A essa ausência de conflitos internos e externos deu-se o nome de Pax Romana.
c) Para além da reminiscência de imperadores dese-quilibrados, deve-se considerar que o essencial do Período Imperial da história de Roma foi a preocu-pação administrativa de se organizar um vasto ter-ritório com um mínimo de eficiência.
d) No ano de 313, o imperador Constantino outor-gou o Edito de Milão, por meio do qual o cristia-nismo fora definitivamente banido dos limites do Império Romano do Ocidente.
e) A formação militarista de Roma, por considerar nocivo o excesso de instrução, não ensejou a for-mação de um corpus literário latino.
18. (VUNESP) Os romanos davam aos fenícios o nome de “puni”. Cartago, antiga colônia fenícia, teve que enfrentar Roma numa série de guerras que duraram, com longos intervalos de trégua, mais de um século (264-146 a.C.). Esclareça o grande motivo da rivali-dade crescente entre as duas cidades e indique a principal decorrência para Cartago ao final da tercei-ra guerra púnica.
19. Podem-se destacar como características da expansão territorial romana durante o Período Republicano:
a) a ampliação e generalização do trabalho escravo e o desenvolvimento do militarismo, que contri-buíram para gerar crises sociais e políticas duran-te esse período.
b) o domínio sobre o mar Mediterrâneo e a fragmen-tação do poder político devido às imensas posses-sões territoriais, o que contribuiu para a crise da República.
c) o crescimento urbano desordenado da cidade de Roma e a generalização das formas de trabalho livre, característicos dessa sociedade por todo o Ocidente europeu.
d) a expansão da língua e cultura romanas por todas as regiões conquistadas e o desenvolvimento do cristianismo, o que dissolveu os laços existentes entre os povos dominados.
e) o enriquecimento dos plebeus com a distribui-ção igualitária das riquezas saqueadas dos povos conquistados e a aliança com Cartago, o que pos-sibilitou o domínio do norte da África.
20. (VUNESP) Quando os Gracos tentaram seguir os pas-sos de Sólon e Pisístrato era demasiadamente tarde: nessa altura, o século II a.C., eram necessárias medi-das muito mais radicais do que as praticadas em Ate-nas para salvar a situação dos pobres.
Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo.
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a) Os irmãos Graco em Roma, e Sólon e Pisístrato em Atenas, ocuparam importantes posições no gover-no de suas cidades. Identifique-as.
b) Para salvar a situação dos pobres, o que defendiam os Gracos?
21. (FUVEST) Importantes transformações políticas, eco-nômicas e sociais ocorreram com a expansão roma-na pelo Mediterrâneo, entre elas:
a) fortalecimento econômico da elite patrícia, con-centração da população nas zonas rurais, cresci-mento do trabalho livre.
b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.
c) austeridade moral, monopólio dos cargos públi-cos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.
d) emigração da população do campo para a cida-de, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.
e) fortalecimento da família tradicional, concentra-ção da economia nas atividades agropastoris, pre-servação do monoteísmo.
22. (UFSM-PAS-PEJES) Nos séculos III e IV, crises inter-nas e externas se agravaram e aceleraram o declínio do Império Romano. Sobre esse período, é correto afirmar:
a) Ocorreu uma crise no sistema escravista motiva-da, sobretudo, pelo fim da expansão territorial.
b) A crise financeira foi resultado da resistência às invasões bárbaras, o que levou à retirada de ge-nerais germânicos do exército romano.
c) Ocorreu um aumento das despesas com a buro-cracia e o exército, em virtude da necessidade de o exército imperial conter revoltas escravas em diferentes áreas do império.
d) A falta de gêneros alimentícios e a alta dos preços provocaram êxodo rural, levando ao crescimento desordenado urbano e, consequentemente, a re-voltas populares.
e) A crise provocada pela intervenção do exército nas lutas sucessórias fortaleceu o poder imperial, em-bora tenha destruído sua coesão político-militar.
23. (UEG-PAS) O cristianismo foi duramente reprimido pelos imperadores romanos antes de tornar-se reli-gião oficial do Estado romano. Essa tensão demons-tra as profundas diferenças entre o cristianismo e as práticas religiosas vigentes no Império Romano.
Tais diferenças podem ser expressas nas seguintes sentenças, com exceção de:
a) O pacifismo da religião romana contrapunha-se à ética belicista do cristianismo primitivo.
b) O monoteísmo da religião cristã contrapunha-se ao politeísmo romano.
c) O cristianismo rejeitava a deificação dos impera-dores, comum à época.
d) O cristianismo atraía as camadas mais pobres en-quanto a religião romana oficial era elitista.
24. (UFAL-PAS) As grandes crises do mun do contempo-râneo lembram os significados históricos do Impé-rio Romano e suas influências no mun do ocidental. No campo da formação das leis, essa influência é marcante. O jus civile, uma das três divisões do Di-reito Romano, era na época:
a) a base da vida social, com normas válidas para todos que habitassem no território do Império.
b) o fundamento das relações comerciais com outros povos, valendo para contratos internacionais e grandes negócios.
c) o direito restrito aos cidadãos de Roma, regendo sua vida social e facilitando a administração das disputas.
d) o princípio para a formulação de toda a vida polí-tica do Império, atingindo governantes de cada região conquistada.
e) o mais importante do ponto de vista ético, pois garantia a igualdade de direitos e dava unidade ao Império.
25. (FUVEST) Antes de se tornar Império – sua última forma de governo – Roma conheceu outras duas formas de Estado.Quais foram elas e por que ocorreu a instauração do Império?
26. (UEG-PAS) A cultura greco-romana influenciou de-cisivamente a formação cultural do mundo ociden-tal. Os romanos herdaram dos gregos a visão huma-nista, imprimindo, porém, um caráter mais prático à cultura grega.Em relação ao legado da cultura greco-romana, ana-lise as proposições a seguir:
I. O legado mais importante dos romanos à posteri-dade foi o seu código de leis baseado no direito na-tural (compêndio de filosofia jurídica), no direito das gentes (compilação de leis abrangentes, que não levavam em consideração as nacionalidades) e no direito civil (leis aplicáveis aos cidadãos romanos).
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II. A arquitetura e a escultura grega expressavam có-digos, valores morais e intelectuais relacionados ao humanismo, ao racionalismo, à simplicidade e ao equilíbrio, visando, em última instância, à har-monia e à ordem na vida cotidiana grega.
III. Os espetáculos de gladiadores romanos, realiza-dos principalmente no Coliseu, representavam um elemento importante para os governantes do período imperial, na medida em que educavam e conscientizavam a multidão acerca das questões políticas e sociais.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.b) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.d) Todas as proposições são verdadeiras.
27. (UEG-PAS)
Vênus de Milo. Disponível em: www.eikongraphia.comAcesso em: 10 out. 2007.
Na Grécia antiga, a obra de arte considerada de boa qualidade, a obra bela, era aquela que apresentasse o maior grau possível de semelhança com a realida-de natural. Levando em conta essa consideração, as influências artísticas que os gregos legaram a outros povos e a escultura reproduzida anteriormente, as-sinale a alternativa incorreta:
a) O conceito grego de que a obra de arte deveria extrair da vida os princípios que regem a nature-za e aplicá-los à arte foi recuperado, séculos mais tarde, pelos artistas do Renascimento.
b) A escultura constitui uma das clássicas estátuas de Vênus, e tem o nome de Vênus de Milo pelo fato de ter sido encontrada na ilha de Milo, no mar Egeu.
c) A escultura retrata, sem simplicidade, uma figura feminina de contornos indefinidos, de corpo des-proporcional e não marcado em suas principais divisões.
d) A escultura representa a deusa grega Afrodite, que simboliza o amor sexual e a beleza física, ten-do, no entanto, ficado mais conhecida por seu nome romano, Vênus.
28. (UFAM-PAS) Numa história amiúde repetida, Plutar-co nos conta como certa vez, em Atenas, enquanto se procedia à votação para um ostracismo, um aldeão analfabeto acercou-se de um homem e pediu-lhe que escrevesse para ele o nome Aristides em seu caco de cerâmica (óstrakon). O outro perguntou-lhe que mal Aristides lhe fizera e recebeu esta resposta: “Absoluta-mente nenhum. Nem sequer conheço o homem, mas estou farto de ouvir chamar-lhe ‘O Justo’ por toda a parte.” (Aristides, 7.6).
FINLEY, Moses A Política no Mundo Antigo.
O texto acima está relacionado à Democracia, regi-me político surgido na Antiguidade Clássica e que, ao longo do século XX, principalmente no mundo ocidental, tornou-se o paradigma a ser implemen-tado pelos Estados-nações contemporâneos. Na Atenas democrática, surgiu a instituição do ostra-cismo, ou seja, o banimento por dez anos daqueles cidadãos tidos como subversivos à ordem estabele-cida. Quanto a essa instituição ateniense, podemos afirmar que:
a) o ostracismo foi uma das instituições democráti-cas atenienses mais utilizadas por Alcebíades du-rante a Guerra do Peloponeso.
b) o ostracismo era implementado por todos os de-mais cidadãos, independentemente de sua for-mação educacional.
c) o ostracismo foi a única instituição democrática grega incorporada ao Direito Romano.
d) o ostracismo, juntamente com a mistoforia, foi uma das reformas implementadas por Péricles para aperfeiçoar o regime democrático ate-niense.
e) o ostracismo é, ainda, uma das criações gregas que continuam a vigorar nos regimes democráti-cos do mundo contemporâneo.
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29. (UFAL-PAS) O Império Bizantino teve importância histórica na Idade Média, mostrando que não ape-nas a Europa produz cultura e tampouco existe um centro de poder que domina toda a vida social. A economia possuía intensa movimentação financei-ra, para a época, com fábricas e um dinâmico co-mércio. A sociedade desse Império:
a) era marcada pelo igualitarismo, devido aos princí-pios religiosos dos governantes mais tradicionais.
b) conseguiu atingir grandes níveis de luxo e osten-tação por parte da sua aristocracia, formada pela minoria da população.
c) tinha a presença dos latifundiários como domi-nantes e controladores da maior parte das rique-zas e da administração pública.
d) assemelhava-se à sociedade romana, pela divul-gação de ideias republicanas e exaltação de deu-ses com poder nos lares mais ricos.
e) garantia a presença de uma hierarquia de poder rígida, embora não houvesse escravos, nem pes-soas muito pobres.
30. (FUVEST) A assinatura do Tratado de Verdun, em 843, consagrou:
a) a unidade do Império, mantida sob a administra-ção de Luís, o Piedoso.
b) o Império Romano do Ocidente sob a proteção papal.
c) a divisão do Império e determinou, durante sécu-los, o mapa político do Ocidente.
d) a secularização e subsequente dissolução do Pa-trimônio de São Pedro.
e) a invasão muçulmana da Gália.
31. (UFSM-PAS) Assinale verdadeira(V) ou falsa(F) em cada uma das alternativas a seguir sobre a Idade Média.
( ) O Império Bizantino, além de sobreviver em um milênio à queda do Império Romano do Ociden-te, tinha em sua capital, Constantinopla, um dos principais centros comerciais e culturais do mundo medieval.
( ) O Império Carolíngio destacou-se por adotar e defender a religião cristã na Alta Idade Média europeia e teve em Carlos Magno o seu mais im-portante rei que, embora guerreiro, incentivou a atividade intelectual do denominado “Renasci-mento Carolíngio”.
( ) O feudalismo foi um sistema de organização política, social e econômica caracterizado pela centralização do poder na pessoa do rei, pela
sociedade cada vez mais concentrada nos núcle-os urbanos denominados burgos e por uma classe burguesa em crescente ascensão.
( ) A expansão do Islã não afetou a vida da Europa cristã porque, durante dois séculos, os papas promoveram as Cruzadas, guerras para comba-ter os muçulmanos e mantê-los longe das fron-teiras europeias.
A sequência correta é:
a) F – V – F – V.b) F – F – V – F.c) V – V – F – V.d) V – F – V – F.e) V – V – F – F.
32. (MACK) O ano de 1054 foi marcado pelo “Cisma do Oriente”. Após um longo processo de conflitos, ocor-reu a ruptura entre o papado romano e o patriarca de Constantinopla, ocasionando:
a) a criação da igreja Cristã Ortodoxa Grega.b) a transferência da sede do papado para a cidade
de Avignon.c) o conflito denominado Querela das Investiduras.d) a fundação da Igreja Cristã Protestante.e) a divisão do Clero em secular ortodoxo e regular
monástico.
33. Através do processo de expansão árabe, ocorrido a partir do século VII, a Europa pôde entrar em contato com diversos elementos artísticos e culturais daque-les povos. Dentre os fatores citados a seguir, qual de-les indica incorretamente um desses elementos?
a) As formas piramidais de suas construções religio-sas, posteriormente disseminadas no período da expansão do Império Romano.
b) Os arabescos, representações artísticas geometri-zadas e entrelaçadas, presentes em murais e em mosaicos.
c) Os arcos ogivais, comuns nos templos religiosos e palácios muçulmanos.
d) As mil e uma noites, coleção de contos orientais que influenciaram o imaginário europeu a partir do século XVIII.
34. (UEG-PAS) A controvérsia gerada por declarações do papa Bento XVI acerca da fé islâmica são revela-doras de uma tensão histórica que remonta à ex-pansão muçulmana do século VIII e às Cruzadas cristãs do século XI. Marque a alternativa que aponta corretamente a relação entre religião e guerra no período proposto.
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a) O monoteísmo e o pacifismo cristão conflitavam-se com o politeísmo e o belicismo islâmico contidos no Corão.
b) A jihad islâmica do século VII possuía dois princí-pios semelhantes aos das Cruzadas europeias: expansão da fé e domínio territorial.
c) A divisão entre xiitas e sunitas na religião islâmica é decorrente da discussão sobre a aceitação de Maomé como filho de Alá.
d) As Cruzadas se configuraram como uma estraté-gia da Igreja Católica para compensar, via conver-são de infiéis, a diminuição do número de crentes em função da Reforma Protestante.
35. (FUVEST-PAS-PASUSP) Há três milhões de anos, os ancestrais dos seres humanos ainda passavam grande parte de suas vidas nas árvores. Mas, de acordo com um novo estudo, é possível que naquela época eles já caminhassem como bípedes. Há mais de 30 anos foi descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pe-gadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância des-sas pegadas para o estudo da evolução humana tem sido intensamente debatida desde então. As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, ha-viam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie in-clui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais com-pleto já conhecido.
Agência FAPESP, 22/3/2010.http://www.agencia.fapesp.br/boletim/22032010.
Acessado em 01/07/2010. Adaptado.
De acordo com o texto:
a) as pegadas fósseis encontradas na Tanzânia eram de indivíduos da espécie Homo sapiens.
b) o homem evoluiu a partir de macacos que viviam em árvores.
c) os Australopithecus afarensis caminhavam na posi-ção vertical.
d) Lucy é o mais antigo fóssil da espécie Homo sapiens já encontrado.
e) Lucy e os da sua espécie não tinham habilidade para caminhar na posição vertical.
36. (UEG-PAS) Leia o fragmento abaixo.
Por que as nações haverão de dizer:“onde está o Deus deles?”Diante dos nossos olhos, mostra às naçõesa tua vingança pelo sangue dos teus servos.
Salmo 79, versículo 10. Bíblia sagrada. BARKER, Kenneth (Org.). São Paulo: Editora Vida, 2003. p. 967-968.
Do ponto de vista histórico e literário, o versículo citado documenta
a) um aspecto da ética de Talião, cuja máxima era “olho por olho, dente por dente”.
b) uma súplica ao Deus de Israel, a fim de que os he-breus pecadores sejam destruídos.
c) o pacifismo da sociedade hebreia, resultante da obediência ao mandamento “não matarás”.
d) uma praga rogada aos romanos, considerados idólatras, que seriam assolados pela fúria divina.
37. (UEG-PAS)
• Religiãoreveladaporumdeusaumlíder,queseencarregaria de transmiti-la ao povo.
• Nãoerapermitidaarepresentaçãodosdeusespormeio de imagens.
Os itens citados caracterizam duas importantes reli-giões de duas sociedades da Antiguidade Oriental. Essas religiões eram
a) budismo e islamismo.b) vedismo e bramanismo.c) judaísmo e zoroastrismo.d) confuncionismo e xintoísmo.
38. (UEG-PAS) Descendentes dos antigos habitantes que ofereceram resistência à colonização dórica, eram considerados servos do Estado, trabalhando, geral-mente, na terra, praticamente sem quaisquer direi-tos políticos. Viviam numa cidade-estado da antigui-dade clássica, governada por dois reis e marcada por uma filosofia de vida totalmente militarista.
O texto refere-se aos:
a) periecos de Esparta.b) escravos de Atenas.c) metecos de Atenas.d) hilotas de Esparta.
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39. (UNIUBE-PAS)
Aos 3.500 anos, Istambul é a anti-Dubai (...) 1600 deles como capital dos Impérios Bizantino e Otomano, estão escul-pidos nas colunas que se debruçam sobre o mar.
Folha de S. Paulo, 02 set. 2010
A respeito da “Roma do Oriente Médio”, pode-se afirmar que:
I) possui a mesquita Azul e a catedral de Santa Sofia, com belíssimos minaretes e mosaicos bizantinos, respectivamente. II) permanece, apesar do surgimento de várias cidades como Ankara, capital oficial da Turquia, como coração
econômico do país. III) controlou o comércio das especiarias durante o período da Baixa Idade Média, tornando-se a cidade mais im-
portante do mundo, conhecida pelo nome de Constantinopla. IV) liga, pela Ponte do Bósforo, os lados europeu e asiático, facilitando a comunicação entre a Turquia europeia e
a Turquia asiática. V) dinamiza o comércio internacional e tenta unificar as diversas etnias que compõem a Turquia através da mag-
nífica Ponte do Bósforo. Estão corretas as afirmativas contidas em:
a) I, II e III, apenas d) IV e V, apenasb) III, IV e V, apenas e) II, III e V, apenasc) I, II, III, IV e V
40. (FUVEST) O mapa histórico a seguir refere-se aos inícios da Idade Média. Suas setas indicam:
a) a reconquista de Justiniano.b) o roteiro da Primeira Cruzada.c) as invasões vândalas.d) a expansão do islamismo.e) as rotas do comércio veneziano.
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41. (UEG-PAS) O feudalismo foi o sistema político, eco-nômico e social que predominou na Europa após o declínio do Império Romano do Ocidente. Marque a alternativa que caracteriza corretamente esse sis-tema.
a) Poder centralizado nas mãos dos reis.b) Cidades como centro da vida econômica, política
e cultural.c) Sociedade dividida em duas classes básicas: bur-
gueses e servos.d) Predomínio do direito consuetudinário nas rela-
ções cotidianas.
42. (UFSM-PAS) Sobre a sociedade feudal ocidental, é possível destacar:
a) estava dividida em quatro classes sociais: nobres, clero, servos e vilões. Os nobres guerreavam, os clérigos rezavam e justificavam a dominação feu-dal, os servos trabalhavam, e os vilões faziam co-mércio nas vilas.
b) devido ao caráter patriarcal, a mulher era subme-tida às ordens do pai e, após casar, às do esposo, contribuindo para a reprodução da espécie e rea-lizando as tarefas dentro de sua casa.
c) a posição social do indivíduo estava naturalmente determinada pelo nascimento, embora um servo pudesse ascender a uma posição social melhor, desde que demonstrasse grandes méritos nas ta-refas militares ou religiosas, ou seja, ele podia compor o alto clero.
d) não havia diferença alguma entre os servos e os escravos, pois ambos estavam ligados à terra, per-maneciam no feudo e eram propriedade do se-nhor feudal.
e) os senhores feudais ligavam-se entre si através das relações servis de suserania e vassalagem, in-vestidura e capitação. Essas relações garantiam os laços de dependência socioeconômica e política.
43. (UEG-PAS) Entre os séculos XI e XIII, a visão predo-minantemente maniqueísta acerca da religião, as-sociada a interesses político-econômico expansio-nistas, teve como resultado:
a) a Inquisição Católicab) a formulação da Liga Hanseáticac) a Guerra dos Cem Anosd) as Cruzadas
44. (UEG-PAS) Uma das aspirações da História é evitar o anacronismo, isto é, a falta de coerência cronológica, que consiste em situar atos históricos, personagens
ou costumes antes ou depois da época que lhes corresponde. Nesse sentido, identifique a afirma-ção não-anacrônica nas sentenças a seguir sobre a Alta Idade Média.
a) A educação estava nas mãos da Igreja, sendo que os monges eram responsáveis por imprimir os li-vros com tipos móveis.
b) As catedrais góticas eram amplamente decoradas com vitrais e as paredes decoradas com pinturas a óleo.
c) Enquanto a nobreza se alimentava de carne, os camponeses alimentavam-se fundamentalmen-te de milho e batata.
d) Uma das formas de diversão, principalmente de membros da nobreza e do clero, eram as partidas de xadrez.
45. (UEG-PAS) Pesquisas historiográficas recentes de-monstraram que a Idade Média Europeia não deve mais ser chamada de período das trevas, pois foi uma época de inovações técnicas e de importantes mani-festações artísticas e culturais. Sobre a arte medieval e sua relação com o contexto histórico do período, é incorreto afirmar:
Vitral de uma catedral gótica.Disponível em: www.colband.com.br.
Acesso em: 19 set. 2007.
a) as igrejas eram a construção arquitetônica de maior importância, sendo o lugar onde se concen-travam as produções artísticas da comunidade.
b) a presença da arte nas igrejas medievais serviu aos interesses do Estado Absolutista da época em mostrar a grandiosidade da arquitetura de seus países.
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c) a presença de uma linguagem não-verbal, como se nota no vitral reproduzido, se justifica pelo alto índice de analfabetismo vigente na sociedade me-dieval.
d) o vitral é um exemplo típico da arte medieval, marcada pela ausência da perspectiva e da pro-fundidade e pela temática sacra.
46. (UFAL-PAS) As Cruzadas misturavam interesses eco-nômicos com interesses religiosos e não alcança-ram o resultado esperado pelas suas lideranças. De fato, elas serviram para:
a) aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases sociais e econômicas.
b) dificultar o comércio entre Oriente e Ocidente, provocando guerras constantes entre bizantinos e muçulmanos.
c) enfraquecer o poder econômico das cidades ita-lianas, renovando práticas religiosas do catolicis-mo menos solidárias.
d) fragmentar o poder da Igreja Católica, abrindo espaço social para o surgimento das monarquias constitucionais.
e) consolidar a grande propriedade rural, prejudi-cando a vida urbana e as mudanças no comércio.
47. (UFAL-PAS) O mundo medieval europeu recebeu influência destacada do catolicismo. A religião esteve presente na sociedade, em grande parte das suas experiências culturais. O poder da Igreja Católica foi visível, e a ordem feudal predominou em várias re-giões da Europa. Na ordem feudal:
a) durante toda a Idade Média, prevaleceu o poder da nobreza, sem interferência dos papas, na sua política.
b) existiam latifúndios com uma produção que bus-cava a autossuficiência econômica.
c) havia uma hierarquia social, onde a riqueza definia a posição social, independente da origem familiar.
d) havia uma produção agrícola importante, em que o comércio entre as cidades era fundamental para a venda dos excessos.
e) eram adotadas regras definidas para todos, com usos e costumes universalizados para toda a Eu-ropa Ocidental.
48. (UFAL-PAS) Na Europa da Idade Média, o poder da Igreja Católica estava articulado com o sistema feu-dal existente em várias regiões. No Feudalismo, a Igreja:
a) centralizava o poder político, mas sem interesse pelas riquezas materiais.
b) possuía quantidade expressiva de feudos e man-tinha acordos com a nobreza.
c) orientava os princípios religiosos, sem preocupa-ção com a luta política.
d) administrava os conflitos entre os nobres, embo-ra não se envolvesse em censuras ao catolicismo.
e) dominava sozinha o mundo político, dispensan-do alianças com o poder real.
49. (UEG-PAS) Num burgo fortificado, distante uma lé-gua desse lugar, iam consultar uma velha, que lhes ensinava a maneira ritual de agir, de fazer oferendas aos demônios, de invocá-los, e que as conduzia a esse lugar. […] E fiz divulgar pelos senhores da terra um decreto prevendo a prisão e o confisco dos bens da-queles que a partir de então fossem a esse lugar por motivos semelhantes.
BOURBON, É. de. In. DUBY, G. A Europa na Idade Média.São Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 39.
A citação demonstra a obsessão das autoridades medievais em relação ao Diado. Esse fenômeno le-vou a uma forte repressão do seguinte grupo social:
a) os protestantes, acusado de serem hereges.b) os humanistas, acusados de serem ateus.c) as mulheres, acusadas de serem bruxas.d) os muçulmanos, acusados de serem infiéis.
50. Quem foi Oto, o Grande? Qual o seu papel histórico no contexto das monarquias medievais?
51. (UFAM-PAS) Chorai raça dos francos, porque o impé-rio (Carolíngio) construído pela graça de Cristo jaz agora no pó (...) A unidade real fragmentou-se (...) Em vez de um Reino, não há senão sombras de reinos.
Gothier, L. Le Moyen Âge.
Marque a alternativa que indica mais apropriada-mente uma causa do fato descrito no texto acima.
a) O golpe de estado de Pepino, o Breve.b) A decadência do comitatus e do colonato.c) A assinatura do Tratado de Verdum.d) A ascensão da dinastia Merovíngia.e) O conflito entre a Igreja e a burguesia.
52. (UFV-PAS) A partir dos conhecimentos sobre a tran-sição do Feudalismo ao Capitalismo, assinale a al-ternativa que não apresenta fator que impulsionou a crise do Feudalismo.
a) Revoltas camponesas, que marcaram a Baixa Ida-de Média.
b) Pesados impostos pagos pelos servos nos feu-dos, como a corveia e a banalidade.
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c) Reinvidicações trabalhistas do movimento das ligas camponesas.
d) Crescimento populacional associado às fomes e às guerras.
53. (UFAM-PAS) As Jacqueries que marcaram profunda-mente os momentos finais da Idade Média consti-tuíam-se em:
a) organizações de trabalhadores em guildas e cor-porações de ofício para fazer frente ao avanço da produção manufatureira;
b) guerras religiosas iniciadas pelos calvinistas na Alemanha e Países Baixos;
c) cercamento dos campos pelos grandes proprietá-rios rurais, com a consequência expulsão de cam-poneses e posseiros;
d) revoltas populares urbanas contra o domínio se-nhorial e por maior liberdade de comércio;
e) revoltas populares empreendidas pelas popula-ções pobres do campo como consequência da escassez de alimentos, carestia e aumento de im-postos.
54. (UEG-PAS)
SCHMIDT, M. Nova História crítica, moderna e contemporânea. São Paulo: Nova Geração, 1996, p. 24.
Na imagem citada, uma pintura flamenga do século XV, é possível identificar um conjunto de mudanças ocorridas no início da Idade Moderna, entre elas:
a) a exclusão da mulher na vida econômica européia.b) o fortalecimento de uma cultura monetarista e
burguesa.c) o predomínio de valores aristocráticos, enfati-
zando o luxo e a ostentação.d) a depreciação da economia monetária em fun-
cão dos valores religiosos medievais.
55. (UFAM-PAS) Um dos eventos mais marcantes do ce-nário político europeu na baixa Idade Média foi a eclosão da Guerra dos Cem Anos. Entre suas causas podem ser indicadas:
a) a reivindicação do direito ao trono francês feita por Eduardo III, da Inglaterra e a disputa do con-trole sobre a região de Flandes.
b) a invasão do noroeste francês pelos bretões e a in-terrupção do comércio marítimo francês no Mar do Norte.
c) o casamento de Henrique VIII com Ana Bolena e seu desejo de suceder Felipe IV no trono francês.
d) a transferência do papado de Roma para Avinhon, desagradando o clero e a nobreza da Inglaterra.
e) o desenvolvimento das manufaturas na Inglater-ra e o conseqüente controle da rota comercial do Mar do Norte.
56. (UEPA-PAS) Texto para a questão 56.
(...) No período que se seguiu à Guerra dos Cem Anos – não é ainda a concentração ou centralização com-pletas de poder num único lugar e num par de mãos, mas um estágio no caminho para a monarquia abso-luta.
Nobert Elias. O processo civilizador – formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1993. 2v. p. 131.
Considerando o texto e os estudos históricos sobre a monarquia absoluta, é correto afirmar que:
a) o processo de sua formação foi marcado por dis-putas pela terra enquanto elemento constitutivo de governo, bem como a luta pelo poder entre as várias Casas Reais e domínios de príncipes.
b) a centralização do poder político nas mãos dos se-nhores feudais reveste-se na característica deter-minante do Estado Absolutista, identificado pela harmonia social entre os nobres e camponeses.
c) o Estado Absolutista tinha como uma de suas ca-racterísticas a descentralização política e territo-rial, revelando a necessidade da formação de um exército nacional para a defesa do território.
d) a unidade monetária esteve no cerne de sua for-mação, pois as diversas aduanas facilitavam a cir-culação de várias moedas, impulsionando o desen-volvimento do comércio realizado pelos nobres.
e) contava, em sua formação, com uma unidade burocrática e administrativa, ancoradas em um aparelho jurídico homogêneo, pois contava com um direito escrito sistematizado, herança ro-mana.
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(UEL) Leia o texto a seguir e responda a questão 57.
(...) O rei fora um aliado forte das cidades na luta con-tra os senhores. Tudo o que reduzisse a força dos ba-rões fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidadãos estavam prontos a auxiliá-lo com empréstimos em dinheiro. Isso era importante, por-que com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda mili-tar de seus vassalos. Podia contratar e pagar um exér-cito pronto, sempre a seu serviço, sem depender da lealdade de um senhor. Seria também um exército melhor, porque tinha uma única ocupação: lutar. Os soldados feudais não tinham preparo, nem organiza-ção regular que lhes permitisse atuar em conjunto, com harmonia. Por isso, um exército pago para com-bater, bem treinado e disciplinado, e sempre pronto quando dele se necessitava, constituía um grande avanço.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. págs. 80-81.
57. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar.
I. A organização de exércitos sob o comando do rei contribuiu para o processo de formação dos Esta-dos Nacionais.
II. A decadência da burguesia possibilitou o fortale-cimento do poder real e a constituição dos Esta-dos Nacionais europeus.
III. A teoria política do período sacralizou a figura do monarca, já que afirmava serem os reis escolhi-dos por Deus para exercer o governo.
IV. Com os Estados Nacionais constituídos, a Igreja continuou a ocupar um espaço importante den-tro dos reinados, baseada na autoridade suprema do Papa.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.b) Somente as afirmativas I e III são corretas.c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
58. (FATEC) A dissolução do Feudalismo foi apressada, no final da Idade Média, por uma sucessão de acon-tecimentos que geraram a chamada “crise do sécu-lo XIV”. Entre esses acontecimentos é correto citar:
a) Epidemias, como a Peste Negra, originadas prin-cipalmente da falta de estrutura das cidades para suportar o aumento populacional e enfrentar o problema da fome.
b) Grande Fome, manifestada neste século, devido ao grande número de pragas que destruíram as plantações.
c) Guerra dos Cem Anos, envolvendo, de um lado, França e Espanha e, do outro, Inglaterra e Portu-gal, e que gerou inúmeras mortes.
d) Revolta dos Camponeses; estes, sem ter o que co-mer, abandonaram os campos e causaram muitas mortes nas cidades.
e) Epidemias, como a Peste Bubônica, que matou cerca de 2/3 de toda a população da Europa.
59. (UFLA-PAS) São elementos que caracterizam o Abso-lutismo, exceto:
a) Sistema de práticas políticas de caráter arbitrário, com variado grau de autoridade descentralizada, característico da Europa Ocidental.
b) Sistema monocrático e centralizado, objetivando o bom funcionamento dessa unidade política.
c) Prática política em que o poder é ilimitado e arbi-trário, objetivando seu enriquecimento e seu for-talecimento.
d) Dinâmica política administrativa com bases des-póticas, com elementos mágico-sagrados e falta de referência jurídica.
60. (UEPA-PAS) As navegações e descobrimentos de portugueses e espanhóis, no século XV e XVI, foram marcadas por uma transformação no campo das mentalidades: crenças religiosas e populares como o Paraíso Terreal, o Império do Grande Khan, o reino cristão de Preste João, dentre outros, foram trans-portados para o Novo Mundo, as então chamadas “Índias Ocidentais”. Sobre o imaginário europeu, à época das grandes navegações, é correto afirmar que:
a) fomentou uma política dos colonizadores euro-peus de manter intocada a natureza “imatura” do Novo Mundo.
b) tinha ligação com as crenças populares pagãs que sobreviveram camufladas no catolicismo po-pular medieval.
c) estava baseado no pensamento experimental e especulativo que originou a chamada revolução técnico-científica a partir do século XVI.
d) corresponde a uma visão exclusivamente utilita-rista do novo mundo e suas potencialidades eco-nômicas e humanas.
e) serviu de base para visões etnocêntricas sobre o homem e a natureza das Índias Ocidentais, como o “bom selvagem” e o “paraíso terreal”.
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61. (UEG-PAS) Creio que se permanecerá facilmente de acordo neste princípio de que somente a abundância de prata num Estado faz a diferença de sua grandeza e de seu poder.
COLBERT. In. MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 1999, p. 87.
A citação de Colbert, um dos principais executores da política econômica mercantilista, expressa o princípio mercantilista do
a) cameralismo, prática primordial do mercantilis-mo prussiano.
b) industrialismo, prática primordial do mercantilis-mo francês.
c) comercialismo, prática primordial do mercantilis-mo inglês.
d) metalismo, prática primordial do mercantilismo espanhol.
62. (UFV-PAS) Os portugueses tiveram um desempenho destacado no cenário dos grandes descobrimentos. Assinale a alternativa que apresenta uma explicação incorreta para tal desempenho português.
a) A atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica.
b) O desenvolvimento precoce do Estado Moderno e da monarquia absolutista.
c) A ideia de cristianizar os infiéis, oriunda do espírito da cavalaria e das cruzadas.
d) A localização geográfica de Portugal, próxima das rotas comerciais com o Oriente.
63. (UPE-PAS) Sobre a política mercantilista desenvolvi-da no período colonial pelas monarquias nacionais europeias, assinale a alternativa correta.
a) A colonização das monarquias europeias con-centrava-se, apenas, nas trocas e no lucro comer-cial, estimulando o livre comércio entre suas co-lônias.
b) O colbertismo francês baseava-se no incentivo à navegação marítima, na produção agrícola de subsistência e no incentivo às importações de produtos manufaturados.
c) O bulionismo definiu-se como um sistema tribu-tário, adotado na Inglaterra, por meio de refor-mas monetárias.
d) Para evitar a saída e favorecer a entrada de metais preciosos, o país deveria exportar mais e importar o menos possível. Esse princípio diz respeito à prática mercantilista na defesa de uma balança comercial favorável.
e) As Nações colonialistas europeias, por intermé-dio do Sistema Colonial, visavam à não interven-ção do Estado na economia e ao incentivo às ati-vidades naturais.
64. (UEG-PAS)
Disponível em: www.lalyreduquebec.com Acesso em: 19 set. 2007.
O Renascimento assinalou um novo momento no campo das artes pictóricas e no da literatura, na medi-da em que houve o surgimento de uma nova concep-ção estética e cultural, cujo intuito o célebre desenho de Leonardo da Vinci, dentre outras obras, tão bem sintetiza. Sobre essa concepção, é incorreto afirmar:
a) o fato de a figura estar inserida em duas formas geométricas, um quadrado e um círculo, demons-tra um anseio de exatidão e precisão matemáticas presentes no Renascimento.
b) a valorização humana presente na figura é um exemplo da filosofia do humanismo que, ao con-trário do teocentrismo, colocou o homem como medida de todas as coisas.
c) no campo literário, os humanistas italianos em-pregaram largamente o verso decassílabo e cria-ram, ainda, o soneto.
d) Leonardo da Vinci é um autêntico homem do Re-nascimento, pois demonstra um conhecimento altamente especializado apenas em arte, igno-rando os demais saberes do seu tempo.
65. (UPE-PAS) Sobre o Renascimento Italiano, analise as afirmativas abaixo:
I. Ele retomou aspectos estilísticos e formais da pro-dução cultural greco-romana, sendo a cultura clássica uma das principais fontes de inspiração para os artistas renascentistas.
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II. A obra de Boccaccio, em especial o Decamerão, apresenta-se como uma crônica do cotidiano das cidades medievais.
III. A temática cristã, assim como a pagã, era con-templada nas obras dos grandes mestres da pin-tura renascentista italiana.
IV. Nicolau Maquiavel, em seu O Príncipe, contribuiu para a formulação teórica de um estado monár-quico forte e centralizado.
V. A pintura renascentista italiana, diferentemente da inglesa, não adotou as noções de perspectiva e profundidade herdadas dos clássicos.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas II e V estão incorretas.b) Todas as afirmativas estão incorretas.c) Apenas as afirmativas I e III estão incorretas.d) Apenas as afirmativas III, IV e V estão incorretas.e) Apenas a afirmativa V está incorreta.
66. (UFSM-PAS) Na pintura de Jan Van Eyck, produzida no século XV, em Flandres, ao sabor do Renasci-mento flamengo, encontram-se elementos que re-presentam esse movimento artístico-cultural, den-tre os quais,
Ilustração O Casal Arnolfini, de Jan Van Eyck
a) o cotidiano de uma família de negócios sem pre-tensões aristocratizantes, o que revela a concep-ção burguesa de mundo.
b) o uso exagerado da simetria e, no detalhamento de uma família aristocrática católica com influên-cia da arte greco-romana, a reprodução fiel dos valores da arte clássica.
c) a valorização do ser humano, porém apregoando o equilíbrio entre o antropocentrismo e o teo-centrismo, o que confirma a tese católico-medie-val de que o homem é corrompido pelo pecado, como a usura, e só ambiciona a riqueza.
d) a valorização do aspecto racional e sonhador do ser humano, dotado de uma razão incapaz de in-terpretar e conhecer a natureza, o que leva o casal Arnolfini a rezar pedindo mais lucro para Deus.
e) a pintura que, retratando o comerciante Arnolfini e sua jovem noiva, pode ser vista como sinal de desenvolvimento de uma sociedade burguesa em Flandres, o que está expresso na riqueza de detalhes, como o rosário na parede, símbolo de uma família de valores teocêntricos.
67. (UPE-PAS) O Renascimento não pode ser considerado uma revolução no campo cultural da Europa. Trans-formações importantes surgiram, mas
a) houve muita influência da cultura bizantina na pintura e na escultura, em toda a Europa.
b) foi marcante a permanência dos padrões estéti-cos do catolicismo na arte.
c) se destaca a grande influência da cultura clássica nos intelectuais da época.
d) se manteve um pensamento religioso centraliza-dor, sem renovação nos seus princípios.
e) se consolidou o pensamento de santo Agostinho com sua crença na fé e nos dogmas medievais.
68. (UEPA-PAS) As reformas religiosas no contexto do século XVI na Europa revelam:
a) o abandono do humanismo como princípio de interpretação do mundo em favor do teocentris-mo, defendido pelos reformadores cristãos.
b) a culminância da crise da Igreja do Ocidente pro-vocada pelos movimentos de contestação desde a Baixa Idade Média.
c) o esgotamento das relações amistosas entre o Estado Ibérico Cristão e califados muçulmanos situados na Península Ibérica.
d) a criação de uma nova religiosidade vinculada às práticas populares antigas, como a bruxaria e a consulta aos astros.
e) a tolerância religiosa nesse contexto em razão das mudanças culturais decorrentes da presença islâmica no continente.
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69. (UEG-PAS) O pensamento religioso e também as es-truturas políticas e sociais do mundo moderno fo-ram profundamente alterados pelas teses de Marti-nho Lutero. Suas ideias influenciaram a revolta dos camponeses alemães de 1524-1526, liderados por Thomas Münzer. Os camponeses tinham como principal proposta:
a) a destruição do poder absolutista, instaurando-se uma monarquia parlamentarista.
b) a criação de um novo Estado nacional de caráter protestante, livre da influência papal.
c) a organização de uma comunidade cristã radical, com igualdade de direitos e propriedade comunal.
d) a implementação de uma república socialista, ca-racterizada pela propriedade coletiva da terra.
70. (UEPG-PAS) A Reforma Religiosa foi um amplo mo-vimento de mudanças sociais, tendo a religião como principal referência. Com relação à Reforma Religiosa, assinale o que for correto.
(01) A Reforma Religiosa iniciou-se na Itália, que foi uma das regiões da Europa marcada por um am-plo desenvolvimento comercial urbano devido ao comércio marítimo das cidades italianas.
(02) Frente à difusão do protestantismo, uma série de mudanças foram colocadas em prática pela Igreja, entre elas a chamada Contrarreforma, pois levou a Igreja a rever princípios e valores.
(04) O Tratado de Tordesilhas foi um acordo assina-do durante a Reforma Religiosa visando con-quistar seguidores para a religião católica.
(08) Martinho Lutero foi um monge que protestou contra o comportamento do alto clero e formulou 95 teses nas quais tecia profundas críticas à venda de indulgências e a outras práticas da Igreja.
71. (UEPA-PAS) A Reforma Protestante significou um mo-mento importante de ruptura no interior da Igreja Ca-tólica no início do século XVI. A figura do monge e teó-logo de Wittenberg, no Sacro Império Romano Germânico, Martinho Lutero (1483-1546) assumiu uma posição de liderança na crise política e institucio-nal que deu origem a novas doutrinas e igrejas cristãs surgidas no Norte da Europa, chamadas pelos católi-cos de protestantes. As críticas de Lutero à comerciali-zação da fé pelo clero católico, sua excomunhão pelo papa e o surgimento da Igreja Luterana fazem parte de um contexto histórico identificado por/pela:
a) reação particularizada à ascendência política da Igreja Católica, sediada em Roma, sobre a vida social e religiosa dos principados germânicos.
b) mentalidade secularizante associada à filosofia humanística renascentista e à nova ordem políti-ca marcada pelo fortalecimento do poder do es-tado monárquico.
c) pressão social da população dos burgos contra a opressão religiosa praticada pelos executores do Tribunal da Santa Inquisição.
d) surgimento do capitalismo como novo modo de produção e ascensão da burguesia comercial como sua classe dominante.
e) sobrevivência de crenças pagãs herdadas dos an-tigos celtas e praticadas por magos e feiticeiras entre as populações camponesas.
72. (FATEC) O Concílio de Trento, uma das medidas da Reforma Católica, cujo objetivo era enfrentar o avan-ço das ideias protestantes, apresentou uma série de decisões para assegurar a unidade da fé católica. En-tre essas decisões, a de:
a) favorecer a interpretação individual da Bíblia de acordo com seus princípios fundamentais.
b) adotar uma atitude mais liberal com relação aos livros religiosos, o que fez com que diminuísse a censura medieval.
c) criar uma comissão com o intuito de melhorar o relacionamento com os povos não-cristãos.
d) estabelecer uma corporação para o Sacro Colé-gio, pois, dessa forma, todas as nações cristãs es-tariam aí representadas.
e) estimular a ação das ordens religiosas em vários setores, principalmente no educacional.
73. (FUVEST) Com relação à Contrarreforma, indique:
a) em que regiões da Europa a Inquisição foi mais atuante.
b) o papel da Companhia de Jesus.
74. (FMJ) Leia as afirmativas a seguir:
I. As transformações ocorridas na Europa na transi-ção para a Idade Moderna – conflitos entre o Es-tado absolutista em formação e a Igreja Católica, surgimento do capitalismo, mudança de mentali-dade quanto à compreensão do mundo natural e a desmoralização do clero – fizeram com que, no início do século XVI, surgissem novas igrejas, pro-pondo a recuperação dos valores cristãos.
II. O primeiro desses movimentos foi a chamada Re-forma luterana, em que o monge Martinho Lute-ro desafiou a Igreja Católica e estabeleceu os fun-damentos para outros movimentos reformistas que viriam a ocorrer posteriormente.
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III. O francês João Calvino, inspirado em Lutero, fun-dou uma nova corrente religiosa segundo a qual ao contrário do luteranismo, que via nas boas obras a condição fundamental para a salvação da alma, o princípio de salvação baseava-se exclusi-vamente na fé.
IV. Em reação aos movimentos reformistas, a Igreja Católica procedeu a uma série de iniciativas como a criação de escolas para a formação de sacerdotes – os seminários –, a desativação do tribunal do Santo Ofício e a fundação da ordem jesuítica, vi-sando recuperar a pureza das ordens monásticas.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.b) I e III.c) I, II e III.d) I, III e IV.e) II e IV.
75. (UFV-PAS) A partir da última década do século XVI e início do século XVII, o poderoso Império Espanhol dos Habsburgos dá mostras visíveis de declínio. Inicia-se aquilo que o historiador Pierre Vilar cha-mou de “Tempo do Quixote”. A respeito das causas da decadência do Império Espanhol no século XVII, assinale a afirmativa incorreta:
a) A revolução dos preços foi produzida pela prata mexicana e peruana durante o século XVI, que, en-tre outras razões, provocou a regressão da econo-mia agrária e o declínio populacional em Castela.
b) As crises fiscais crescentes e bancarrota da mo-narquia, além das guerras com as potências pro-testantes do norte da Europa, como a Inglaterra e a Holanda, levaram a dificuldades de controle sobre o Império.
c) A redução progressiva de remessas da prata ame-ricana, como resultado da superexploração da for-ça de trabalho, provocou uma catástrofe demo-gráfica entre a população indígena.
d) A expulsão de judeus e mouriscos do território es-panhol produziu a fuga de importantes capitais comerciais e de um contingente de força de traba-lho fundamental para a agricultura e os ofícios.
e) As colônias hispano-americanas, sob a liderança de Simon Bolívar, se libertaram do pesado jugo da Coroa espanhola e, desta forma, interrompe-ram o comércio colonial com a Espanha.
76. (FUVEST) No processo de formação dos Estados Na-cionais da França e da Inglaterra, podem ser identi-ficados os seguintes aspectos:
a) fortalecimento do poder da nobreza e retarda-mento da formação do estado moderno.
b) ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja.
c) desagregação do feudalismo e centralização po-lítica.
d) diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.
e) enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja.
77. (VUNESP) A partir do século XII, ocorre na Europa um processo de centralização política que vai dar origem à formação de Estados Nacionais com o poder con-centrado nas mãos de reis absolutistas. A respeito desse processo, pode-se afirmar que:
a) a unificação dos diversos domínios feudais sob controle de um senhor mais poderoso, posterior-mente considerado rei, se deu, na maioria dos casos, por meio de alianças entre os diversos se-nhores e negociação com povos estrangeiros.
b) para conseguir concentrar o poder em suas mãos, os reis formaram alianças com a antiga nobreza feudal e, em troca de privilégios e cargos públicos, organizaram uma estrutura de poder que ignora-va as crescentes pressões da classe burguesa.
c) em função da necessidade de dinheiro para or-ganizar e manter um exército profissional nacio-nal, o rei estabeleceu alianças com a burguesia por meio da concessão de monopólios, excluin-do dos círculos de poder a antiga nobreza feudal.
d) a autoridade do monarca absolutista repousava na concepção iluminista de que, para que pudes-sem viver em sociedade sem se destruírem mutua-mente, os homens deveriam estabelecer um pac-to social e se submeter à autoridade do Estado.
e) a necessidade de uma nova estrutura política se deu em função da crescente dificuldade do Siste-ma Feudal em atender à nova organização das forças socioeconômicas em que se destacava a ascensão da burguesia mercantil.
78. (UEG) O palácio de Versalhes, construído no século XVIII, é um dos mais suntuosos do mundo, sendo atualmente uma das principais atrações turísticas da França. Em termos simbólicos, o contexto histórico da construção desse Palácio remete
a) ao Tratado de Versalhes.b) ao Iluminismo.c) ao Absolutismo.d) à Revolução Francesa.
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79. (UEG-PAS) No século XVI, diante da consolidação dos Estados Nacionais, surgem diversas teorias sobre o Es-tado Moderno. Dentre essas ideias, destaca-se a de Nicolau Maquiavel, que tem como pressuposto o se-guinte pensamento:
a) o Estado significando a realização máxima de uma sociedade civilizada e racional, um poder acima das individualidades, garantiria a segurança de todos.
b) a existência de uma sociedade de classes onde os interesses são antagônicos, o que inviabiliza a rea-lização do bem comum e a neutralidade do Es-tado.
c) a delegação de poder ao Estado através do Con-trato Social por parte dos cidadãos, para que se assegurassem direitos naturais, evitando o abuso de poder.
d) o Estado baseado na perspectiva da segurança nacional, na qual vai estabelecer parâmetros a serem seguidos no sentido de se fortalecer a fi-gura do próprio Estado.
80. (UEM-PAS) Assinale o que for correto sobre as revolu-ções burguesas na Inglaterra e na França.
(01) Um dos fatores desencadeadores da Revolução Inglesa da década de 1640 foi o desentendimen-to entre o rei Carlos I e o Parlamento, envolven-do a decretação de aumento de impostos.
(02) Cansadas das guerras religiosas do século XVI, as seitas protestantes da Inglaterra mantive-ram-se politicamente neutras no conflito entre o Parlamento e os reis da dinastia Stuart.
(04) A Revolução de 1688-89, também conhecida como Revolução Gloriosa, pôs fim ao regime monárquico absolutista na Inglaterra, ao con-solidar prerrogativas do Parlamento e institu-cionalizar o princípio da divisão de poderes.
(08) Uma das causas da Revolução Francesa de 1789 foi a recusa de Luiz XVI em nomear Napoleão Bo-naparte para o cargo de comandante do exército.
(16) O Iluminismo foi um movimento de ideias que contribuiu para a preparação intelectual da Re-volução Francesa de 1789.
18 19201201
1. d 5. a
2. b 6. d
3. c 7. b
4. d 8. b
9. O texto afirma que a escravidão em Atenas tem como con-trapartida, entre outros aspectos, que “um número bem excepcional de atenienses sejam cidadãos”. Com efeito, as reformas de Clístenes ampliaram o exercício da cidadania em Atenas. Nesse sentido destaca-se, por exemplo, o au-mento do número de integrantes do Conselho, que de 400 passa para 500 integrantes.
10. a) Trata-se de Esparta e de sua aristocracia, os esparciatas ou espartanos.
b) Sim, uma vez que a condição jurídica do escravo é aquela de propriedade de outrem, devendo ser cotado entre os seus bens.
11. d
12. a
13. No final das Guerras Greco-Pérsicas é formada a Confede-ração de Delos, liga de cidades gregas liderada por Ate-nas. Atenas passará a usar do poder, que lhe era conferi-do pela liga, para ampliar seu poderio sobre os outros estados gregos.Tal imperialismo ateniense provocará a reação de outras cidades gregas (particularmente de Esparta e Corinto, por meio da Liga do Peloponeso), levando a lutas internas, à Guerra do Peloponeso.
14. a) Foi a guerra entre cidades-estado gregas que colocou em posições opostas Esparta e Atenas. Esta última exer-cia uma hegemonia que foi contestada por Esparta e seus aliados. O nome Peloponeso deriva do fato de Es-parta localizar-se na península do Peloponeso.
b) Porque, ao término da guerra, as cidades-estado saí-ram enfraquecidas, abrindo espaço para o domínio macedônico, que pôs um fim à autonomia das cida-des-estado gregas.
15. a 16. a 17. c
18. Motivo da rivalidade crescente entre Roma e Cartago:O motivo fundamental foi a disputa pelo controle do Me-diterrâneo e das áreas adjacentes.Principal decorrência para Cartago no final das Guerras Pú-nicas:
Cartago foi destruída, e seus sobreviventes reduzidos à es-cravidão. Roma passava a ser senhora do Mediterrâneo.
19. a
20. a) Os irmãos Graco foram tribunos da plebe, Sólon foi le-gislador e Pisístrato foi tirano e legislador.
b) Defendiam a distribuição aos pobres das terras públi-cas provenientes das conqusitas.
21. d 23. a
22. a 24. c
25. a) As formas anteriores de Estado foram inicialmente a monarquia e depois a república.
b) As grandes conquistas territoriais romperam o equilí-brio social, político e econômico da antiga Roma repu-blicana. O afluxo de produtos dos vastos territórios con-quistados, o aumento do número de escravos, o papel cada vez mais importante do Exército, a alteração da estrutura agrária, as tensões sociais geradas por estas mudanças explicitavam o descompasso entre as tradi-cionais instituições republicanas e a nova conjuntura. As instituições imperiais vieram de alguma maneira en-caminhar algumas soluções para problemas herdados com a crise da República.
26. a 38. d
27. c 39. c
28. b 40. d
29. b 41. d
30. c 42. b
31. e 43. d
32. a 44. d
33. a 45. b
34. b 46. a
35. c 47. b
36. a 48. b
37. c 49. c
50. Oto, o Grande (936-973) foi imperador do Sacro Império Romano-Germânico durante o Primeiro Reich alemão. Foi coroado durante o período das monarquias medievais, por ter prestado euxílio aos Estados da Igreja, os quais se encontravam ameaçados pelo reino dos Lombardos.
Respostas das Atividades adicionais
História
20 PB201201
51. c 59. a 66. a
52. c 60. e 67. c
53. e 61. d 68. b
54. b 62. d 69. c
55. a 63. d 70. 02 e 08
56. a 64. d 71. b
57. b 65. e 72. e
58. a
73. a) A ação do tribunal do Santo Ofício foi mais atuante nos países ibéricos (Portugal e Espanha) e na península Itálica.
b) A Companhia de Jesus, fundada pelo espanhol Ignácio de Loyola, foi um dos principais agentes da Contrarrefor-ma, atuando primordialmente no campo educacional, arrebatando áreas já conquistadas pelo protestantismo (como, por exemplo, a Polônia) e propagando a fé católi-ca em outros continentes (América, África e Ásia).
74. a 78. c
75. e 79. d
76. c 80. 01, 04 e 16
77. e