atividade pratica lixo eletronico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROF. RICARDO MONTELES ROOSEVELT FERREIRA ABRANTES ELIZ RAQUEL JORGIELY LIMA WANDERSON BELFORT

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Page 1: Atividade pratica   lixo eletronico

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTALPROF. RICARDO MONTELES

ROOSEVELT FERREIRA ABRANTESELIZ RAQUEL

JORGIELY LIMAWANDERSON BELFORT

SÃO LUÍS2013

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ROOSEVELT FERREIRA ABRANTESELIZ RAQUEL

JORGIELY LIMAWANDERSON BELFORT

Oficina de Educação Ambiental – Lixo Eletrônico

Trabalho apresentado à disciplina de Educação Ambiental, do terceiro modulo, ministrada pelo Prof. Ricardo Monteles, para obtenção de nota.

SÃO LUÍS2013

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APRESENTAÇÃO

Atualmente tudo o que consumimos, produzimos ou extraímos gera resíduo, e com a nossa tecnologia de forma alguma poderia ser diferente. A cada dia milhares de aparelhos computadores, aparelhos de som, celulares, smartfones, tablets, notebooks, pendrives, ipads, ipods, cartões de memória, aparelhos de mp3, mp4, mp5, netbooks, ultrabooks, câmeras fotográficas, controles de tv, vídeo games, DVDs, players, blu Ray, dentre muitos outros, um dia viram a se torna mais lixo. A espécie humana com essa nova política de produção e consumo, nos torna regularmente em grandes fabricantes de e-lixo. As perguntas que nos ficam são as seguintes! E para onde vão nossos equipamentos antigos, que se tornaram obsoletos, defasados e foram substituídos por novos? Onde realizamos os descartes dos mesmos? Na maioria das vezes os destinos dessas peças é mesmo o lixo comum, e os mesmo não recebem o tratamento devido. Nesta perspectiva, esta oficina tem como meta de trabalho sensibilizar os alunos do 9° ano A e B do colégio universitário da UFMA, sobre os perigos que o descarte incorreto de aparelhos eletroeletrônicos podem vim a causar no meio ambiente, interferindo de maneira danosa a vida dos ecossistemas e da vida humana. Durante o andamento desta oficina, diagnosticou-se o quanto este problema ainda se mostra de forma alienígena na vida dos adolescentes e jovens, que ainda ver este tipo de resíduo como algo distante de suas realidades e de como são encarados e percebidos o destino final destes detritos. Esta sensibilização ambiental tem ainda como finalidade, estudar os prejuízos que essa despreocupação a respeito sobre o descarte dos REEE´s, podem causa ao meio natural, principalmente por apresentarem potencial tóxico relevante. Avaliando neste sentido o grau de periculosidade inserida na contaminação dos solos, das águas e do ar.

PALAVRAS CHAVES: lixo eletrônico, contaminação, meio ambiente.

INTRODUÇÃO

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Dentre os inúmeros resíduos sólidos produzidos, há um tipo específico, que merece nossa atenção, são os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, que ao fim de seu ciclo de vida, também denominados resíduos tecnológicos, geram impactos ao meio ambiente. Neste tocante o que seriam os equipamentos elétricos e eletrônicos: dentre eles estão os televisores, rádios, telefones celulares, eletrodomésticos portáteis, todos equipamentos de microinformática, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas, DVD’S, lâmpadas fluorescentes, brinquedos eletrônicos e milhares de outros produtos concebidos para facilitar a vida moderna e que atualmente são praticamente descartáveis uma vez que ficam tecnologicamente ultrapassados em prazos de tempo cada vez mais curtos ou então devido à inviabilidade econômica de conserto, em comparação com aparelhos novos. Aos produtores interessa vender cada vez mais, seja através do atrativo de novas funções ou design moderno, pelo meio da flagrante redução do ciclo de vida desses produtos. No entanto o conserto dos mesmos também é dificultado através da não disponibilização pela indústria, de peças de reposição ou então quando é disponibilizado, seu custo é incompatível com a viabilidade econômica do reparo. Os metais neles empregados, em geral tóxicos, precisam em média de 500 anos para ser absorvidos pela natureza, diante do Código Civil de 2002 toda empresa tem uma função social e deve zelar pelo Meio Ambiente da melhor forma possível. No Brasil, a questão da destinação de aparelhos elétricos começou a ser discutida só agora, com um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo que prevê que aos fabricantes, importadores e comerciantes que sejam responsáveis por recolher e destinar o final do lixo eletrônico. Porém, a iniciativa é válida, mas não resolve o problema, já que trata apenas de produtos magnetizados, os sistemas de rede e parques de telefonia ficaram de fora. Além disso, só podem ser fabricados micros verdes. Um dos maiores vencedores para amenizar o gás de efeito estufa serão os programas para a coleta de lixo eletrônico. É cada vez mais evidente nos dias de hoje a pratica das pessoas, em vez de concertarem seus eletrodomésticos, estão comprando novos e não se importando com as consequências que isso gera. Não temos ideia do número de aparelhos obsoletos ou danificados, estocados nas residências, aguardando uma oportunidade de descarte adequada. Fica-se no dilema: será possível consertar, reciclar ou jogar no lixo comum? Com a inovação tecnológica e das organizações vê-se um aumento na produção e, consequentemente, no consumo. Guidetti (2007) observa que fora após a Revolução Industrial que grandes avanços foram alcançados em um espaço curto de tempo, exigindo adequações no sentido de ampliar a potencialidade das descobertas tecnológicas e atender às demandas de diferentes origens, principalmente as de origem econômica, social e ambiental. Isso porque a revolução tecnológica vivenciada de maneira rápida nos últimos cinquenta anos gerou a produção de equipamentos tecnológicos em larga escala. Em virtude disso, a preocupação está, nos muitos subprodutos eletrônicos, considerados perigosos, gerados, como emissões de efluentes e resíduos, que são dispensados no ambiente, provocando mudanças na qualidade ambiental e afetando a saúde de seres humanos, animais, plantas e ecossistemas.

Oficina de Educação Ambiental – Resíduos Eletrônicos

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1. PROPOSTA DE TRABALHO: Atividade Pratica – Resíduos Eletrônicos

A preservação do meio ambiente é uma questão que deve se fazer presente no cotidiano de todos os seres humanos. Diariamente são divulgadas notícias sobre problemas relacionados aos impactos causados pela ação humana sobre o ambiente, a exemplo da emissão de gases poluentes, destruição de importantes ecossistemas e o abate indiscriminado de espécies animais, ações que caracterizam a crescente degradação ambiental. Informações como estas nos levam a refletir sobre a necessidade de desenvolvimento cotidiano de ações que contribuam para a formação de uma consciência voltada para o respeito ao ambiente natural, a construção de estratégias de convivência harmônica com os recursos naturais e desenvolvimento fundamentado no ideal de sustentabilidade. Quando falamos, no entanto, especificamente de resíduos eletrônicos, a primeira coisa que vem à mente são aqueles incômodos spams que ocupam espaço na caixa de email, trazendo vírus e corrompendo o seu computador. Porém, não é deste lixo que estamos nos referindo. Os resíduos eletrônicos, também denominados de e-lixo (e-waste em inglês) são os vilões do momento. Eles nada mais são do que artigos eletrônicos que não podem mais ser reaproveitados, como computadores, celulares, notebook, câmeras digitais, MP3 player, entre outros. São considerados lixos eletrônicos também artigos elétricos de casa, como geladeiras, microondas, arcondicionados e o que mais você usar em casa que, descartados, podem poluir o planeta. Quando você troca seu equipamento eletroeletrônico, saiba que ele poderá prejudicar o meio ambiente. Estes equipamentos são produzidos com substâncias nocivas, e uma vez descartados de forma incorreta em locais pouco apropriados como lixões e perto de lençóis freáticos tornam-se problemas ainda maiores. Para se ter uma ideia, os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são jogadas fora todos os anos pela população do mundo. O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades. Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos. Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões.  Entrarão no mercado anualmente mais 80 milhões de celulares, mas somente 2% serão descartados de forma correta. Os outros 98% serão simplesmente guardados em casa ou despejados no lixo comum, criando ainda mais impacto ambiental. Pensando nesta problemática da vida contemporânea, esta proposta de trabalho visa a construção de ações e atividades lúdicas com o intuito de contribuir sensivelmente na ampliação da participação sócio ambiental e na formulação de propostas para o fortalecimento da preservação e conservação do meio ambiente em que estes estudantes vivem, sejam no âmbito de espaços comunitários, sociais ou dentro da escola. Neste ponto, consideramos que estas atividades praticas, aplicadas e direcionadas a educação ambiental é uma das possíveis soluções viáveis para amenizar os riscos que o meio ambiente vem sofrendo ao longo do tempo por falta de boas praticas de educação informacional sobre o assunto, partindo da ideia de desenvolver com os estudantes da própria escola (COLUN/UFMA), uma mensagem de preservação e cuidado com o meio

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ambiente, lapidando estes adolescentes e jovens a serem protagonistas e ao mesmo tempo multiplicadores ambientais através desta atividades, despertando o ato de sensibilizar-se e sensibilizar. 2. OBJETIVO GERAL

Sensibilizar os estudantes do 9° ano A e B do colégio universitário da UFMA, sobre o descarte correto dos resíduos eletroeletrônicos. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Sensibilizar os alunos, sobre o uso e descarte correto dos aparelhos eletrônicos;b) Desperta nos estudantes a intrínseca relação que há entre o consumo, a produção

e o descarte dos resíduos eletrônicos;c) Sensibilizar os alunos sobre as problemas que os elementos químicos encontrados

nestes aparelhos geram sobre a saúde dos ambientes naturais (bióticos e abióticos) e também sobre os seres humanos.

4. PÚBLICO-ALVO:

Alunos do ensino médio do 9° ano A e B.

5. METODOLOGIA E ESTRATÉGIA

A metodologia terá como mecanismo de sensibilização a utilização de ferramentas e sistemas lúdicos (jogos e atividades lúdicas), além do uso de aparelhos eletrônicos áudio visuais que fomentaram a dialética das mensagens ambientais acrescidas neste contexto (slads e vídeos), bem como a interface de palestras minitradas no decorrer das atividades.

5.1 TECNICAS E PROCEDIMENTOS

No primeiro momento houve a mobilização e a articulação entre alunos do curso Técnico de Meio Ambiente e os professores das turmas onde seriam ministradas as oficinas, dentre esses acertos, fixaram-se as datas, horário e tempo estimado para cada intervenção. No segundo andamento da oficina foi realizada uma atividade lúdica como norteador de aproximação e quebra gelo entre os ministradores da intervenção e os alunos, foram utilizados uma caixa com um espelho, que passou de mão em mão, seguida da seguinte pergunta (nesta caixa há a foto dos principais guardiões do planeta), esta metodologia reafirma que todos os habitantes do planeta têm a função social que salvaguarda de nosso sistema planetário. No terceiro momento foi iniciado uma mini palestra com o auxilio de um slad, com o tema “Lixo Eletrônico”, que possuía outras temáticas de cunho ambiental importantes, como uso e consumo de tecnologia de eletroeletrônicos de maneira saudável e racional, houve também a exposição de aparelhos funcionais e eletrônicos antigos, demonstrando a evolução e obsolescência de muitos equipamentos, e a geração de lixo que isso produziu. Próximo ao final da intervenção foi reproduzido um pequeno vídeo de 03 minutos, que teve como temática: “você sabe o que fazer com o seu lixo eletrônico”, que explanava de maneira sucinta e sintética tudo o que foi visto durante toda a oficina em sala de aula, ao final foi colocado às considerações finais, e o fechamento com fotos.

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES

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Esta intervenção procurou ampliar a difusão do trabalho de educação e sensibilização ambiental no ambiente escolar de forma individual e coletiva, considerando as representações sociais que norteiam o pensar e o agir dos envolvidos no processo educativo, identificando pontos de fragilidade que podem ser usados para que o indivíduo seja posto em situação de conflito e saia de sua zona de conforto, entrando em contato com a sua própria razão e emoção, refletindo sobre suas práticas e decidindo a partir daí quais procedimentos deverá adotar.

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° A do Colégio Universitário da UFMA.

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Com base nas leituras praticas desta intervenção observou-se que a temática abordada (lixo eletrônico) é um assunto que chamou muito a atenção de nosso publico alvo, e que teve um alcance de receptividade intensamente importante, isto se deve principalmente por este contexto possuir relações extremante intrínsecas na vida contemporânea de nossos adolescentes e jovens, aproximadas pela interatividade, conectividade, facilidade, convívio, e dos dispositivos e ferramentas que estes equipamentos eletroeletrônicos oferecem a vida destes.

Outro fator importante observado são as analogias inseridas, ou impostas as praticas do consumo moderno, associadas ao estilo de vida da humanidade, aliadas a imposição social, financeiro e político, que empurra cada vez mais as novas gerações a um consumo desnecessário de produtos que muitas vezes possuem as mesma funções sociais de aparelhos anteriormente adquiridos, a obsolescência neste caso é encurtado a cada semestre uma vez mais cedo, o que faz crescer a produção de lixo em uma proporção ainda maior.

A discussão sobre um consumo mais racional e consciente dos eletroeletrônicos, possibilitar diluir um caminho para sensibilização ambiental não só no ambiente escolar, mas no ambiente do lar e do convívio comum destes alunos, ampliando a rede de percepção que cada um pode absorver e multiplicar em seus ambientes sociais. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013).

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° ano A do Colégio Universitário da UFMA.

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A descrição sobre as discussões e diretrizes geradas sobre o encaminhamento deste trabalho teve uma preocupação linear em suas abordagens, a primeira delas observou-se que no inicio dos trabalhos o slad e os equipamentos eletrônicos antigos ou obsoletos chamaram muita a atenção, e ao mesmo tempo prendeu a atenção dos ministrados (alunos), mais o uso da dialética formal e em formato de palestra cansou os mesmo que acabaram se dispersando em conversas e afazeres particulares, fator que comprometeu a mensagem final do tema abordado em sala de aula (alunos do 9° ano A), fator que foi solucionado logo após com comentários sobre o uso e consumo racional de aparelhos eletroeletrônicos e como ao longo dos anos, os aparelhos antigos nos lembram particularidades remotas aos nossos pais, tios, avós e bisavós, informação acrescida de visualização e conhecimento físico deste equipamentos.

Em analise geral apesar do comprometimento em parte do conteúdo repassado, ficou obvio que a mensagem chegou com uma percepção ambiental qualitativa aos nossos ouvintes. Fator este que não foi bem absorvido em relação a dinâmica de grupo, apresentada na intervenção aos alunos do 9° ano A, a atividade “caixa com espelho”, que tinha como objetivo sensibilizar os nossos ministrados sobre a co-corresponsabilidade de salva guardar o planeta com um bem comum e uso de todos e das presentes e futuras gerações, sofreu a final deturpações ambíguas e equivocadas, quando propomos inicialmente que a caixa deveria passar de mão em mão, e que cada um vendo o seu reflexo dentro da caixa, veria a sua própria fotografia espelhada diante de si mesmo, e nesta perspectiva, também observaria que, quem era o verdadeiro responsável pela preservação e conservação do planeta e de si mesmos, eram eles próprios, fator esperado que não acorreu.

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° ano B do Colégio Universitário da UFMA.

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Outro fator importante que comprometeu a intervenção foi a não exposição do vídeo demonstrativo e informativo com o tema: “você sabe o que fazer com o seu lixo eletrônico”, o áudio ficou comprometido e com isto não ficou exposta mais essa informação que seria um fator complementar na nossa discussão em sala de aula.

Uma resposta emblemática de um aluno do 9° ano A, responderia a falha em nossa proposta, ele ao final da atividade respondeu – “São vocês os responsáveis pela destruição do nosso planeta e não agente”, isto nos respondeu em um segundo momento durante uma avaliação com o professor Ricardo Monteles, professor de Educação e Gestão Ambiental em nossa sala de aula, que a proposta precisava ser revista, ou talvez abolida da metodologia, pois a aplicação desta atividade nos traria mais falhas de comunicação e de abordagens na passagem de conteúdo. Esta avaliação nos permitiu trilha outros caminhos e reformular as nossas estratégias e mecanismo de aproximação desses adolescentes e jovens que não foram atingidos de maneira eficaz pela nossa intervenção.

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° ano A do Colégio Universitário da UFMA.

No segundo momento observou-se uma melhora significativa na intervenção ministrada no 9° ano B, com as estratégias e métodos de aplicação reformulada, ganhamos tempo na apresentação com o slad, os diálogos não foram alongados, a

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apresentação das mensagens transcorreu de maneira curta e concisa, e não nos prendemos muito ao conteúdo exposto no slad, ato negativamente diagnosticado na primeira apresentação da turma do 9° A. Nesta segunda apresentação ganhamos em espontaneidade e em improviso, que garantiu mais dinamismo e fluidez no trabalho, sem que isto comprometesse o tema, o tempo, a dialética e a didática da intervenção.

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° ano B do Colégio Universitário da UFMA.

Em uma analise total deste trabalho, concluiu-se que ambas as turmas do 9° ano A e B, apesar de ocorrerem os imprevistos e algum comprometimento no conteúdo repassado devido a fatores externos e de imperícia por parte da equipe de trabalho no desenvolvimento do mesmo, nossos ministrados compreenderam o tema e participaram de maneira ativa de todas as nossas discussões e diálogos, proposta nas intervenções (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013).

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 9° ano A e B do Colégio Universitário da UFMA.

7.1 POSTURAS ESPERADAS:

Colaborar para a educação ambiental difundida através da sensibilização ambiental; Envolver os estudantes com outras ações de educação ambiental; Fomentar a discussão holística da questão ambiental no apreciamento da educação

ambiental. Fomentar e ampliar a rede de percepção ambiental sobre questões globais; Contribuir com o crescimento de multiplicadores socioambientais no ambiente

escolar.

8. ANEXOS IMPORTANTES AO TRABALHO:

8.1. RESULTADOS E DISCUSSÕES DA INTERVENÇÃO AMBIENTAL CONJUNTA NA TURMA DO 4° ano C

A intervenção ambiental aplicada ao 4° ano C teve sua metodologia e estratégia apostas de maneira diferenciada, as que foram administradas ao 9° ano A e B, como o 4° ano C possuir uma faixa etária a partir de nove anos, as atividades lúdicas e praticas ordenaram o enredo e o direcionamento da aplicabilidade da intervenção.

A interferência contou com uma roda de leitura, onde os ministradores e os ministrados protagonizavam os trabalhos, a temática usada foi a água, e a sua importância para os seres vivos, incluindo os seres humanos, uma historia folclórica que tem como

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principal ator, um pequeno beija-flor que sozinho tenta apagar um enorme incêndio na floresta, enquanto todos os animais fugiam ele levava em seu bico pequeninas cotas de água, na esperança de conter as chamas. Sua contribuição, no entanto não era muito grande, mais a sua coragem e destreza, chamou a atenção de um animal gigante, o elefante, que após ter visto o empenho e o esforço de um pequeno animal como o beija-flor, desistiu de fugir e somou forças com ele para tentar apagar o grande incêndio. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Esta pequena historia nos dar uma margem de como um bom exemplo, o trabalho em equipe, a coragem, a esperança e empenho em vencer as diversidades, nos mobilizam a realizar grandes feitos e verdadeiros prodígios. Estes exemplos nos possibilitam enxergar reflexos internos e reais sobre o convívio em grupo, bem como ajuizar a mudança de hábitos que em muitos casos foram ditatoriais em todos os nossos ensinamentos sociais, culturais e até religiosos. Isto nos faz pensar que o coletivo é muito mais importante, e que o bem comum é mais valioso que os nossos desejos individuais e egocêntricos.

Nesta perspectiva o discurso registrado pelos nossos ministrados (alunos) resumiram bem o dialogo relatado pelo beijar-flor, todos concordaram com a atitude altruísta do pequeno pássaro que convenceu até um elefante a ajuda-lo em algo que parecia inútil a grande maioria dos outros animais. A política da boa vontade, do amor ao próximo, da ágape ao lar e da paixão a coletividade, venceu o individualismo. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Outra dinâmica lúdica que surtiu bastante efeito no desenvolvimento dos trabalhos, foi a demonstração pratica exercida em sala de aula, sobre qual era a quantidade real de água existente em todo o nosso planeta, este simulado contou com a utilização de uma garrafa pet (de dois litros), copos descartáveis de água de diferentes tamanhos, um copo descartável de café e uma tampa de garrafa pet.

Neste intuito a executiva deste trabalho retratou as quantidades distribuídas em porcentagens, classificando e comparando cada objeto a um tipo de reserva d´água do planeta, pintadas respectivamente nesta ordem – águas salgadas, geleiras, superficiais, subterrâneas e potáveis. Esta contagem total da água existente em todo o nosso planeta representou um diagnosticou de maneira demonstrativa e com parâmetros holísticos, aproximar a temática teórica, a da visualização pratica e de entendimento fácil ao nosso público alvo.

Esta atividade teve além do intuito de possibilitar e de estabelecer a relação intrínseca do quanto há de disponível de águas salgadas e doces sobre a terra, propiciar discussões sobre o uso e consumo deste bem maior para a existência da vida, e de como devemos trata-lo a partir desta pratica. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Esta diligencia ainda possibilitou uma visualização hipotética da porcentagem real de água potável encontrada para o consumo humano, quantidade esta que foi imaginada e figurada na tampa de uma garrafa pet, tal disposição representativa de água potável impressionou todos os alunos, fato este que ficou claro a ínfima relação entre este volume de água e as demais apresentadas sobre este aspecto.

A reflexão sobre o assunto ficou mais nítida e aberta após esta apresentação, fator que causou curiosidade, surpresa e respeito por parte dos alunos em afinidade a água, que identificaram nesta experiência uma nova perspectiva sobre os cuidados com a água do nosso planeta, principalmente com as águas disposta para o consumo dos seres vivos.

Outro relato feito pelos próprios alunos do 4° ano C, que ficou bastante evidente em suas respostas, durante a intervenção, é de como deveriam usar, administra e proteger este bem tão importante a vida humana e aos outros seres viventes, ao qual os próprios responderam depois desta experiência vivida e correlacionada a historia do beijar-flor, replicaram – “que todos deveriam cuidar um pouco melhor do nosso planeta e de nossas águas” – “água é vida e todos devem cuidar dela” – “que assim como o beijar flor, todos poderiam fazer a sua parte” – que proteger e cuida da água, é também cuida do nosso planeta”. Estas respostas sintetizaram bem a mensagem proposta e defendida pela equipe de trabalho neste projeto. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Outro emprego que funcionou muito bem, foi a apresentação de uma animação em vídeo, que contava a historia do mesmo beija-flor que iniciou os trabalhos naquela pequena historia contada e lida pelos ministradores e alunos no inicio da intervenção, neste

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momento a leitura e as interpretações sobre o pequeno beijar-flor corajoso, tomava corpo, cores e fala, além de movimento, vida própria e desenvoltura, aquela imagem do beija-flor saia da folha de papel, da escrita e do desenho, e se materializava bem na frente deles, as historias agora eram reais, e a imaginação, deu lugar a algo surreal, a expressão de encantamento eram extremamente nítida em seus rostos, e os alunos do 4° ano C, com certeza se imaginavam na pele do beijar-flor ou do grande elefante, todos juntos naquele instante, vendo aquele vídeo, estavam ajudando a apagar aquele terrível incêndio na floresta.

Neste aspecto o vídeo possibilitou materializar de fato, algo ainda não tangível, não palpável, para aquelas crianças, material que no primeiro registro, ficou apenas no imaginado, no compreendido e no sonhado. Fator que postumamente, em outras fases de suas vidas, ou ainda mesmo nesta fase, pode ser mais rápido absorvido, atingindo, buscado e realizado. Este ato realizado, mencionado nestas alíneas, se refere á analogia que estes alunos devem ter feito com os protagonistas da historia do beija-flor, de futuramente adotarem posturas e utilizar conceitos iguais ou parecidos como as dos personagens referidos nesta historia, que muito deve enriquecer os mesmo. Isto poderá se tornar concreto, a partir da possibilidade de busca no interior deles próprios, no entendimento que cada um fizer para concentrar, dirimir e internalizar para as suas vidas.

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Esta recorrência que cada individuo faz sobre si mesmo, de busca indelegável e inconsciente, exercitado sobre o que é a realidade, sobre o que é o mundo, sobre o que é a vida e sobre outros questionamentos, ficam inteiramente explicitados na procura de adequação das mesmas problemáticas que procuramos resolver quando somos meninos

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ou meninas, esta procura fica restrita a respostas inseridas e análogas aos nossos personagens e protagonistas destas historias que ouvimos e que criamos ao longo do nosso crescimento.

A história explicitada no vídeo é apenas um exemplo de inúmeras outras que farão parte da contribuição intelectual, humana e ética para as vidas destes discentes durante a sua caminhada aqui na terra, neste aspecto observando que muitos personagens deixam impressões valiosíssimas de grande estima para o aprendizado, tanto individualmente, como coletivamente.

Este pequeno filme, demonstra principalmente nos aspectos éticos dos protagonistas citados neste vídeo, inúmeros exemplos de lições e práticas que devem ser ressaltados e elencados como praticas sociais boas, tais como: a coragem, a amizade, o exemplo, a força, a esperança, o cuidado com o seu lar, com o seu planeta, trabalho em equipe, uso e consumo cuidadoso com a água, utilização e disposição da água e de tudo que há na terra, direcionado para um fim especifico, racional e justo, isto tudo pode ser captado e registrado pelos alunos de maneira holística e positiva. Este é um exemplo dos grandes benefícios que o vídeo e esta história em questão nos legou como uma boa mensagem. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Desenhos desenvolvidos durante atividade lúdica em intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Outra mecânica importante, e que mostrou bastante resultado, foi o uso do artifício sincronizado da musica com a arte de desenhar, os alunos após passarem por todas as

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tarefas lúdicas e praticas, foram oportunizados a expressa-se de maneira inteiramente livre, colocando sobre um papel em branco todas as vivencias, impressões e sensações ao qual acabavam de participar, utilizado o desenho como mecanismo para apregoar esta comunicação.

Todos os desenhos expressavam muito bem, qual foi o foco ministrado pela intervenção, água em sua totalidade, foi ilustrada em todos os desenhos, o que nos mostra que a temática foi entendida e absorvida com total êxito pelos alunos. A mecânica empregada também garantiu que a temática da intervenção - A Água, tivesse uma ampla divulgação e notoriedade, dentro destas diretrizes foi explorado o subtopico – O consumo e o Desperdício de Água, neste intuito esta ultima proposta estava implícito ganhar um pouco mais de relevância e popularidade, tendo um caráter coadjuvante de alguma protuberância, o que de fato acabou ocorreu com naturalidade e êxito. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

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Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Desenhos desenvolvidos durante atividade lúdica em intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Esta atividade lúdica teve um peso maior que as demais, devido a praticidade e o ato de delegar protagonismo aos estudantes, dando-lhes voz, vez e comunicação direta com os seus sentimentos, sensações e impressões diretas sobre suas próprias vivencias.

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Estas impressões de si mesmo ajudam estes a serem atores principais de sua própria identidade, a terem contatos com o mundo interior, exterior, e com outras expressões, inclusive com as de seus colegas de turmas, possibilita também enxergar outros pontos de vistas sobre o mesmo tema, e a delegarem coletivamente reações positivas sobre o que aprenderam.

Este exercício os auxiliar a fazerem registros diferenciados sobre o mundo que os rodeia, e que eles não estão sozinhos, e que seus atos podem atingir outras pessoas ou outros seres vivos, e que tudo que se faz na vida, mesmo que você faça sozinho, os efeitos são sentidos coletivamente. Estas expressões ainda os defendem em divulgarem ao mundo, como enxergam o planeta, como o querem, e como ele pode fazer a sua parte para sensibilizar outros a fazerem o mesmo. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Desenhos desenvolvidos durante atividade lúdica em intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

Fica claro que esta experiência possibilitou ganhos múltiplos, para ambos os lados, tanto para os ministradores da intervenção, quanto para com os alunos do 4° ano C do Colégio Universitário da UFMA, quem além de aprenderem mais sobre o planeta em que vivem, absorveram mais sobre como cuidar das águas que existem no nosso sistema pluralizado, principalmente no tange o uso, consumo e do desperdício de água potável, fator este que se apresenta de forma extremamente importante para a manutenção da vida de nossa espécie, bem como de outras espécies que mantém a nossa vida, possível de existência total e equilibrada com o planeta.

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Neste tocante os alunos do 4° ano C, também nos ajudaram, como aprendizes da educação Ambiental do Curso Técnico de Meio Ambiente a qual fazemos parte nesta instituição de ensino, e observamos neste estudo como uma pequena intervenção Ambiental, pode tomar uma dimensão ampla no gerenciamento do conhecer e gerar tantos resultados positivos dentro de uma temática tão simples como o estudo sobre o elemento água. (Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013)

Fonte: Ferreira Abrantes, Roosevelt – 2013 / Imagem: Desenhos desenvolvidos durante atividade lúdica em intervenção ambiental com os alunos do 4° C do Colégio Universitário da UFMA.

8.2. ATIVIDADE PROPOSTA PARA OUTRAS INTERVENÇÕES AMBIENTAIS:

8.1. Atividade Lúdica – Tema: Resíduos Eletroeletrônicos

Atividade: Disputa com bola

A atividade funcionara da seguinte maneira, primeiro a turma do 9° ano será dividida em duas grandes equipes, depois será formada duas filas, onde deverá ocorrer uma competição para pegar a bola a frente da equipes. Quem conseguir pegar a bola terá direito a escolher as bexigas A, B e C expostas a mesa, cada bexiga possuir um desafio, que terá que ser vencido. Dentro de cada desafio terá as categorias de hierarquia, divididas por graus de dificuldades e com níveis de pontuação.

Divisão por graus de hierarquias, graus dificuldades e níveis de pontuação:

01)Verdade ou Desafio – muito difícil – 5 pontos

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02)Atividade Prova de Fogo – difícil – 4 pontos03)Desafio Livre – médio – 3 pontos04)Perguntas Livres – fraco – 2 pontos05)Complete a Frase na Lousa – muito fraco – 1 pontos

Obs: Divisão das Equipes: Em duas (02) grandes equipes; Cor das Equipes: Verde e vermelha;Premiação: A equipe vencedora ganha um blog formatado e pronto para uso.9. CONSIDERACOES FINAIS

A forma e a velocidade com que a humanidade vem crescendo, sem se preocupar com o capital natural, podem inviabilizar definitivamente os fatores de produção. Devemos nos preocupar em desenvolver o país, ou seja, nos preocuparmos mais com todos os elementos que compõe o nosso planeta de maneira sustentável, pois se isso não acontecer, inevitavelmente comprometeremos a qualidade de vida de toda a sociedade. Diante de todas as questões ambientais levantadas pelo descarte e falta de reciclagem do lixo eletrônico, é extremamente necessário que haja uma sensibilização de empresas e consumidores e maior fiscalização por parte dos órgãos ambientais para que seja cumprida a Política Nacional de Resíduos Sólidos, visto que seus impactos ambientais são de grande abrangência. Algumas grandes empresas que são as principais geradoras desde tipo de material iniciaram um processo de reaproveitamento e reciclagem. Este exemplo deve ser seguido por pequenas empresas como as dos casos estudados e igualmente pelos consumidores em geral, pois a atitude individual adequada pode fazer uma grande diferença no resultado final. Constata-se nitidamente a necessidade de implementação de gerenciamento eficiente para os REEEs, principalmente na definição de políticas realmente eficientes para minimização de potenciais impactos ao meio ambiente, considerando todo o ciclo de vida do produto e sua produção sustentável. Espera-se que com as novas Leis com todas as suas disposições, instrumentos, responsabilidades, resoluções e portarias, definam-se e direcionem-se os responsáveis pela geração dos resíduos eletroeletrônicos a uma forma mais adequada de minimização e disposição destes resíduos para um desenvolvimento efetivamente sustentável. De acordo com estudos e pesquisas mais de 80% dos resíduos tecnológicos descartados incorretamente fazem parte de componentes dos computadores e celulares. A tendência é acompanhada pelo crescente consumismo no segmento de equipamentos eletroeletrônicos, com seus lançamentos simultâneos e quase que diários, que causam uma verdadeira febre mundial por novidades. Com isso, os usuários tendem, de maneira cada vez mais rápida, descartar seu equipamento eletrônico (celular /computador) para adquirir versões mais recentes. De acordo com estudos recentes, a cada dois anos e meio um chip dobra de capacidade e o anterior sai de cena. Por conta disso o tempo de vida útil dos eletrônicos está cada vez mais curto. Pode-se dizer que este consumo cresce exponencialmente em relação há alguns anos atrás, se via poucas pessoas com PCs e celulares. Há indícios de uma crescente produção de lixo eletrônico em todo o mundo, é que os detritos elétricos e eletrônicos estão entre as categorias de lixo de mais alto crescimento no mundo, e em breve deve atingir a marca dos 40 milhões de toneladas anuais, o suficiente para encher uma fileira de caminhões de lixo que se estenderia por metade do planeta. A necessidade de discussão sobre os problemas ambientais causados pela industrialização obrigou a iniciar discussões voltadas à reciclagem destes produtos, porém pouco se fala a respeito de reciclagem de equipamentos principalmente eletrônicos,

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apesar de que atualmente o lixo eletrônico constitui o problema de coleta de resíduos de maior crescimento do mundo. Faz-se necessária a implementação de programas voltados à reciclagem desse tipo de lixo, a exemplo da reciclagem do lixo doméstico que já é empregada significativamente em diversos países, inclusive no Brasil, onde Latas de alumínio, vidro e papéis, facilmente coletados, estão sendo reciclados em larga escala. O que se percebe em relação à reciclagem destes aparelhos é a sua realização em condições precárias, colocando em perigo a saúde daqueles que o manipulam. Isso porque, os detritos eletrônicos --como fornos de microondas, baterias, copiadoras ou secadores-- podem liberar toxinas caso sejam incinerados. Apesar das observações anteriormente levantadas, e de haver uma discussão cada vez mais crescente sobre o assunto, sem toda a sociedade, não tem a consciência de que estes componentes podem ser reciclados e acabam depositando os mesmos no lixo comum. Este hábito é muito corriqueiro na sociedade brasileira que tem o costume de jogar no lixo todos os objetos inutilizados sem discriminação e sem atenção aos possíveis impactos que estes produtos podem causar ao meio ambiente e à saúde do homem.

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10. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

___________________________________Basel Action Network (BAN) – acessado em 11/04/2013 as 16:05 hs___________________________________www.wikipedia.com – acessado em 10/04/2013 as 12:09 hs_____________________________www.enciclopedia Libre – acessado em 14/04/2013 as 13:54 hs_______________________________www.brasilescola.com – acessado em 12/04/2013 as 16:05 hs___________________________www.mundoeducacao.com – acessado em 11/04/2013 as 22:16 hs

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