atividade 3 deison_ppt[1]

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Especialização Em Mídias na Educação UFG Polo UAB de Posse - Goiás Acadêmicos: Deison Luiz Vieira de Moura Professor da Disciplina: João Ferreira Orientadora Acadêmica: Noemi Vasconcelos Tutora Presencial: Nair Vieira de Moura Disciplina: Políticas Públicas das Tecnologias Atividade: 3 Carta ao Ministro Aloísio Mercadante Data: 04/04/2012 Senhor Ministro! De início quero expressar minha grande satisfação em dirigir-me a esse grande Ministro e acima de tudo professor, Aloísio Mercadante. Aproveito a oportunidade para parabeniza-lo por suas palavras circunstancialmente proferidas em seu discurso de posse, as quais pontualmente descreveu a hodierna situação da educação brasileira. Fiquei muito entusiasmado em ler vosso discurso, e saber que já está norteado para mudar esse paradigma. Excelentíssimo Senhor Ministro, é sabido que a educação pública brasileira está muito a quem de uma educação de excelência, existe muitos fatos que poderiam explicar essa atual conjuntura, dentre eles, poderíamos citar: a péssima estrutura das nossas escolas públicas, a falta de formação continuada, investimentos mal aplicados e as desvalorização do profissional da educação. Mas, contudo ressalto que apesar do acesso as tecnologias estarem ao alcance de nossas mãos, nossos professores não tem o tempo para estarem descobrindo e aprendendo a usar novas tecnologias, por serem obrigados a trabalhar três turnos para adquirirem um salario suficiente para uma vida razoável. Os novos paradigmas tecnológicos, com a informatização veloz e quase generalizada da sociedade já se encontram presente em todo o mundo e, mesmo em países como o Brasil, onde as desigualdades sociais e regionais são muito grandes, ele é determinante, principalmente em termos de mercado de trabalho nos grandes centros urbanos. Muitos países até mesmo como o nosso, vivem contradições profundas em seus sistemas sociais, pois ao mesmo tempo em que uns estão inseridos plenamente no mercado de trabalho em determinadas e específicas áreas, outros estão completamente imersos ao descaso e no esquecimento por parte dos dirigentes do nosso país. Obviamente quando analisamos o sistema educacional, a situação é categoricamente distinta. Esta separação entre o mundo das tecnologias da comunicação com o mundo da educação é muito amplo, induzindo-nos a pensar na quase existência de um empecilho. Está claro que necessitamos de muito mais do que simplesmente

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Especialização Em Mídias na Educação UFG

Polo UAB de Posse - Goiás

Acadêmicos: Deison Luiz Vieira de Moura

Professor da Disciplina: João Ferreira

Orientadora Acadêmica: Noemi Vasconcelos

Tutora Presencial: Nair Vieira de Moura

Disciplina: Políticas Públicas das Tecnologias

Atividade: 3 Carta ao Ministro Aloísio Mercadante

Data: 04/04/2012

Senhor Ministro!

De início quero expressar minha grande satisfação em dirigir-me a esse grande

Ministro e acima de tudo professor, Aloísio Mercadante. Aproveito a oportunidade para

parabeniza-lo por suas palavras circunstancialmente proferidas em seu discurso de

posse, as quais pontualmente descreveu a hodierna situação da educação brasileira.

Fiquei muito entusiasmado em ler vosso discurso, e saber que já está norteado para

mudar esse paradigma.

Excelentíssimo Senhor Ministro, é sabido que a educação pública brasileira está

muito a quem de uma educação de excelência, existe muitos fatos que poderiam

explicar essa atual conjuntura, dentre eles, poderíamos citar: a péssima estrutura das

nossas escolas públicas, a falta de formação continuada, investimentos mal aplicados e

as desvalorização do profissional da educação. Mas, contudo ressalto que apesar do

acesso as tecnologias estarem ao alcance de nossas mãos, nossos professores não tem o

tempo para estarem descobrindo e aprendendo a usar novas tecnologias, por serem

obrigados a trabalhar três turnos para adquirirem um salario suficiente para uma vida

razoável.

Os novos paradigmas tecnológicos, com a informatização veloz e quase

generalizada da sociedade já se encontram presente em todo o mundo e, mesmo em

países como o Brasil, onde as desigualdades sociais e regionais são muito grandes, ele é

determinante, principalmente em termos de mercado de trabalho nos grandes centros

urbanos. Muitos países até mesmo como o nosso, vivem contradições profundas em

seus sistemas sociais, pois ao mesmo tempo em que uns estão inseridos plenamente no

mercado de trabalho em determinadas e específicas áreas, outros estão completamente

imersos ao descaso e no esquecimento por parte dos dirigentes do nosso país.

Obviamente quando analisamos o sistema educacional, a situação é

categoricamente distinta. Esta separação entre o mundo das tecnologias da comunicação

com o mundo da educação é muito amplo, induzindo-nos a pensar na quase existência

de um empecilho. Está claro que necessitamos de muito mais do que simplesmente

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Especialização Em Mídias na Educação UFG

Polo UAB de Posse - Goiás

aperfeiçoar o sistema educacional. O momento exige uma intensa transformação

estrutural deste sistema com maior articulação com os sistemas de informação e

comunicação. Neste contexto de mutações, somos realmente obrigados a pensar e

refletir mais sobre o nosso sistema educacional, ainda centrado em velhos paradigmas,

muitas vezes destacando apenas a formação uma mão de obra sem qualificação.

Passados muitos anos neste discurso e continuamos a perceber a necessidade de

um olhar mais atento nesta direção elaborada sob forte crítica da comunidade,

reforçando a necessidade de uma concreta formação dos profissionais da educação,

como sendo fundamental para a transformação deste sistema. Não é mais admissível

mais uma proposta dos dirigentes da nação ser esquecida, pois mais do que nunca a

formação continuada dos formadores de mentalidade do país é essencial. O

esquecimento nos faz pensar que a desqualificação dos profissionais da educação foi e é

um dos mecanismos para manter-nos fracos e covardes formando outros cidadãos com

os mesmo pensamentos.

Entretanto, a transformação do sistema educacional do nosso país tem que passar

antemão pela transformação do professor. Não podemos continuar pensando em formar

professores com teorias pedagógicas que se superam a nossa realidade cotidiana,

centradas em princípios incompatíveis com o nosso currículo, programas, materiais

didáticos, incluindo as tecnologias como: softwares educacionais, vídeos educativos. Se

continuarem adotando esta perspectiva é desconhecer completamente as transformações

que estamos vivendo no mundo contemporâneo e os novos elementos que estão fazendo

parte da realidade de nossos jovens e adolescentes.

Compreender os novos processos de aquisição e construção do conhecimento é

básico para tentarmos superar este impasse. Esta compreensão, por outro lado, empurra-

nos necessariamente para considerar como fundamental a introdução das chamadas

tecnologias da comunicação e informação nos processos de ensino-aprendizagem. Uma

escola, conectada, interligada, integrada, articulada com o conjunto da rede, passa a ser

mais um elemento vital deste processo coletivo de produção de conhecimento.

Diante disso, esta passagem não corresponde apenas a um aperfeiçoamento do

sistema educacional. Ela exige uma transformação profunda, impondo,

consequentemente, a implantação de políticas educacionais coerentes com as

transformações da sociedade como um todo e não simplesmente articulados com uma

perspectiva de modernização do nosso sistema.

Sou tutor presencial do Curso de Licenciatura em Informática a Distancia pela

Universidade Estadual de Goiás – UEG, curso que é oferecido a professores da rede

pública e municipal. Estou intimamente ligado a esse contexto, compreendo que nossos

professores têm muitas dificuldades no manuseio das tecnologias, e os mesmos relatam

que seus alunos os seus alunos dominam mais esses recursos mais do que eles próprios.

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Entretanto digo que além da estrutura física e a falta de politicas de incentivo, esse

cenário se dá devido à falta de motivação dos profissionais da educação. Esses

profissionais estão desmotivados, pois não estão sendo valorizados como deveriam

então Senhor Ministro e Professor, se me permite dar-te-ão um conselho para começar

seu plano de governo a frente deste Ministério seria: comesse valorizando o professor.

Desde já conto com sua colaboração no sentido de priorizar projetos

governamentais, aos movimentos que relacionam as políticas educacionais, culturais,

científicas, tecnológicas e de comunicação.