atividade 01-aquisição da linguagem-alfabetização-sem. 04-2016.1 (1)

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECECURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

    NOME: ÉVILA CRISTINA VASCONCELOS DE SÁDISCIPLINA: AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: ALFABETIZAÇÃO

    TUTORA: NEILA RODRIGUES

    ATIVIDADE 01 

    O texto do módulo referente aos "movimentos de Educação popular” e ao

    "golpe militar de 1964” destaca  as ideias do filósofo brasileiro e grande

    educador Paulo Freire sobre uma nova concepção de alfabetização. Preencha

    os espaços de confronto entre as duas concepções de Alfabetização:

    a)tradicional - b) Libertadora de Paulo Freire, considerando os três tópicos

    abaixo:

    CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL DAS DUAS CONCEPÇÕES a)Tradicional

     A pedagogia TradicionalBrasileira se deu a partir da

    chega dos Jesuítas (1500-1759),advindas da Companhia deJesus, no contexto da ReformaReligiosa europeia, ocasionadapelo surgimento das primeirasreligiões cristãs evangélicas.Vinculando por questões decunho econômico e politico, poisPortugal acabava de conquistaruma terra cheia de atrativoslucrativos, tais como o Pau-

    brasil, bem como a ameaça deinvasão francesa e holandesa, oreino de Portugal enviou ospadres jesuítas como José de Anchieta e Manuel da Nóbrega afundar as primeiras escolasinstrutivas para os filhos doscolonos e os nativos. Ondeesses religiosos iriam unir o “útilao agradável”: educar futurosfiéis do catolicismo e súditos

    subservientes da coroa lusitana.Porém a concepção tradicional

    b) Libertadora

     A pedagogia Libertadora difundiu-

    se através da prática pedagógica

    de Paulo Freire (1927-1997).

    Nascido em Recife, entrou para a

    História da Educação a partir de

    1963, por seu ato de ensinar 300

    adultos a ler e a escrever em 45

    dias, vinculado ao projeto

    nacionalismo desenvolvimentista

    do governo João Goulart. Porém

    com o golpe militar de 31 de

    março de 1964, foi exilado do

    Brasil, acusado de subversão,

    indo morar no Chile. Neste país

    trabalhou por cinco anos no

    Instituto Chileno para a Reforma

     Agrária (ICIRA),e escreveu o seu

    principal livro: Pedagogia do

    Oprimido (1968). A partir daí não

    parou mais de escrever sobre atemática educacional, a lecionar

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    de ensino perpassou por muitotempo: o império e a primeirarepública (pelos ensinosprimários e secundários), ondepouca parte da população

    brasileira poderia alcançar statussocial, destinado apenas aosfilhos dos latifundiários,bacharéis (advogados emédicos), e grandescomerciantes, para frequentardesde os Liceus, até asfaculdades de Medicina e Direito(fundadas com a chegada daFamília Real Portuguesa nasterras tropicais em 1808).

    em Universidades estrangeiras,

    como a Hadvard (EUA),

    Cambrigde (Inglaterra), na Suíça

    e no continente africano.

     Após a Anistia, Paulo Freiretornou-se Secretário de educaçãode São Paulo, e criou o MOVA -Movimento de Alfabetização, ummodelo de programa público deapoio a salas comunitáriasde Educação de Jovens e Adultos.  Suas obras, maisconhecidas são: "Pedagogia dooprimido", "Pedagogia daesperança", "Ação cultural para

    liberdade" e "Educação comopratica da liberdade".

    CONCEPÇÃO DE LEITURA (ALFABETIZAÇÃO) 

    a)Tradicional

     A leitura nesta concepçãopedagógica prioriza o aprendersintético: baseado namemorização das letras,posteriormente das sílabas até aformação de palavras.Necessariamente tal pensamentolimita-se a: exposição verbal, foconos exercícios, na repetição e na

    memorização 

    b)Libertadora

    O domínio das letras e das

    palavras é um instrumento para

    que o adulto alfabetizado elabore

    sua consciência política, 

    conquistando um ponto de vista

    integral do saber e do universo

    que habita. Para Freire, o ato de

    ler não significa no educando ler

    mecanicamente, isto é,

    decodificar os signos linguísticos

    por si só, mas contextualizando

    com palavras significativas (frutos

    de suas vivências, dos seus

    usos, de sua realidade). Por

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_de_Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultoshttp://www.infoescola.com/educacao/consciencia-politica/http://www.infoescola.com/educacao/consciencia-politica/https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultoshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_de_Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultos

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      melhor dizer, o grande educador

    Paulo Freire, não almejava

    alfabetizar seus alunos com

    palavras fora do seu contexto

    social, mas sim fazer seus

    aprendizes pensar na palavra de

    forma útil em suas vidas. 

    ENFOQUE METODOLÓGICO DO PROCESSO a) Tradicional

    Centra-se no professor, que

    fiscaliza o aluno a todo o

    momento, para seguir

    metodicamente o que foi

    solicitado. Por meio de ditados,

    cópias de textos, por repetições,

    fazendo o aluno ficar

    desinteressado no conteúdo e

    na aprendizagem.

    Nessa perspectiva, o educando

    somente aprende se decorar

    toda a família silábica, e sua

    escrita ortográfica. Os materiais

    de estudo são as cartilhas, não

    dando atenção ao que a criança

    aprende fora dos muros

    escolares.

    b)Libertadora

    Centra-se no aluno, através da

    mediação do professor (ao lado de

    seus aprendizes para que juntos,

    por meio de debates, utitlizando as

    palavras geradoras, isto é,

    temas/assuntos/palavras que

    fazem parte de sua realidade).

    Tal metodologia de ensino

    freiriana/libertadora, perpassa pela

    : investigação, tematização,

    problematização por elaboração

    de fichas.

    Primeiramente, o educador deve

    incitar que o discente apresente

    palavras que ele sabe, fala ou já

    ouviu falar. Na segunda fase, o

    professor deve conscientizar seu

    aluno a dar sentido/significado as

    palavras que apresentou. Na

    terceira fase o professor faz o

    aluno a pensar nas palavras,

    saindo na concepção mítica; e na

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      quarta à elaboração de fichas que

    atuam como roteiros para as

    discussões; e na última os alunos

    produzem cartões com palavras.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Site do grupo de pesquisa de História da Educação UNICAMP. Disponível

    em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/index.html.  Acesso em:

    16/02/2016.

    OLIVEIRA, Edite Colares. [et. al]. Aquisição da Linguagem: alfabetização.

    Fortaleza. SATE/UECE. Vol. 01. 1ª ed. 2013.

    RIBEIRO, Márcia Lúcia Miranda. Artigo: Alfabetização e seus métodos. Site

    Pedagogia ao Pé da Letra. Disponível em:

    http://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/.  Acesso em:

    16/02/2016.

    http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/index.htmlhttp://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/index.htmlhttp://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/http://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/http://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos/http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/index.html