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COLÉGIO FRIBURGO
SERRA DO JAPI – PROJETO LIMITES E FRONTEIRAS
8º Ano do Ensino Fundamental II
Professores responsáveis: Leandro Duarte
Bruno Stefani Filgueiras Antonio Calligaris
Coordenação: Cintia Filpo
São PauloMaio/2011
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Uma proposta interdisciplinarA necessidade de reorganizar o ambiente para sua sobrevivência sempre fez parte da
trajetória humana na Terra.
O Homem nômade ainda não tinha tantas técnicas e condições de organizar o ambiente e
dependia das ofertas alimentares e de moradia que cada ambiente tinha disponível.
O Homem sedentário desenvolve algumas técnicas que possibilitam uma nova ordenação
da natureza, construindo limites e fronteiras para isso. Nesse momento já era possível reconhecer
o lugar da agricultura, da moradia, da caça e pesca e dos rituais. Todos com suas fronteiras e
limites estabelecidos.
Essa prática acompanha o Homem até os dias atuais! O noticiário nos informa conflitos
militares em nome de disputas territoriais e portanto, de fronteiras ou limites. Nossas moradias
limitam claramente o lugar de cada ambiente e todos eles com regras e funções bem definidas: o
quarto, o banheiro, a sala, a varanda, etc.
Seja lá qual for o ambiente, é possível analisarmos sob o aspecto dos limites e das
fronteiras as regras estabelecidas e desvendar assim suas lógicas.
Nesse contexto, surge a idéia de trabalharmos o conceito de Limites e Fronteiras de forma
interdisciplinar a fim de valorizarmos os processos de aprendizagem contemplando as diferentes
inteligências e as diferentes formas de aprender.
Sabemos que os alunos constroem significados e aprendizagens a partir de múltiplas e
complexas interações. Essas interações se revelam não só no plano acadêmico, mas também nos
planos afetivo, social, motor e emocional.
Trabalhar com projetos interdisciplinares possibilita a integração de diferentes áreas do
conhecimento articulando um trabalho que envolve sempre cooperação, troca, diálogo, e ainda a
diversificação de ações formais e vivências que venham propiciar uma amplitude de
desenvolvimento de diferentes competências.
No caso do Limites e Fronteiras, o trabalho integrado entre as disciplinas de Geografia e
Educação Física possibilita uma apresentação e uma vivência diferenciada dos conceitos, mais
atraente e interessante, focada no aluno, respeitando-se as diferentes formas de aprender, os
diferentes níveis de interesse assim como as dificuldades e potencialidades de cada um. Esse
processo resultou na transposição dos conceitos aprendidos para várias e diversas esferas da
vida cotidiana, qualificando e significando a aprendizagem.
A disciplina de geografia problematizou o tema a partir de imagens, explicações e textos.
Com isso, os alunos puderam perceber que cada tema (político, social, cultural, econômico, etc)
possui sua cartografia na face da terra, produzindo diferentes fronteiras e / ou limites. Com o
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avanço e aprofundamento do debate, constataram que as fronteiras são modificadas de acordos
com as dinâmicas e os significados que são dados aos temas.
Para que esse debate teórico se tornasse mais envolvente, os alunos foram convidados a
criar jogos com os conceitos de limites e fronteiras. Nessa etapa foram formados grupos de
trabalho, no sentido de desenvolver a criatividade e a associação com os debates feitos
anteriormente. Vale ressaltar que o trabalho em grupo proporciona a aprendizagem de outros
conteúdos, de caráter atitudinal e procedimental, como o respeito à opinião do outro, a
socialização de conhecimentos, a organização e a cooperação, para citar alguns.
Feito isso, o terceiro passo foi aproveitar os grupos de trabalho e construir apresentações
em powerpoint identificando as fronteiras culturais, econômicas, políticas, dinâmicas e
transgressões de fronteiras.
A disciplina de Educação Física se envolve nesse contexto através da realização e
vivência dos jogos criados pelos alunos e outros propostos pelos professores.
O jogo é, por si, uma poderosa ferramenta educativa. Inerente à atividade humana, quando
usado com intenções pedagógicas claras potencializa o ensino e conseqüentemente, a
aprendizagem. Em situações de jogo, os alunos se utilizam dos recursos individuais e coletivos
que possuem e, pela imprevisibilidade e o inusitado que cada jogo impõe são necessárias sempre
novas adaptações para que os objetivos se cumpram.
Nesse espaço de utilização dos esquemas de pensamento e ação já existentes e as novas
adaptações, a aprendizagem acontece.
No jogo estão presentes: o desafio, o perigo, o prazer, o risco, a iniciativa, o respeito às
regras, a ousadia, a criatividade, o conflito, a cooperação, a tensão, a incerteza, a
imprevisibilidade, a atenção, a concentração e, essencialmente, a tomada de decisão frente a
todos esses aspectos, o que o torna uma atividade de grande impacto e significado para os
alunos.
Nesse contexto, as aulas de Educação Física tornaram-se um grande laboratório de
experimentação e discussão das questões sobre limites e fronteiras. Alterando-se uma regra,
altera-se o ritmo e o nível de dificuldade do jogo, conceito necessário de ser entendido dentro do
tema, que depois de vivenciado foi compreendido e absorvido pelos alunos.
No Japi, realizamos a etapa de fechamento do projeto aproveitando essa valiosa extensão
de sala de aula que pertence à escola. Observaremos os diversos tipos de fronteiras cada uma
delas em seu próprio ambiente. Jogaremos um dos jogos elaborados pelos alunos objetivando
descontração, cooperação e uma competitividade saudável. E, com certeza, entendendo que toda
e qualquer atividade fora da escola e da sala de aula, contempla objetivos específicos que não se
referem diretamente aos conteúdos acadêmicos, mas que consideramos de fundamental
importância na formação de nossos alunos. Autonomia, enfrentamento de situações de superação
pessoal, exercer a cooperação, aperfeiçoar o sentido de responsabilidade individual e coletiva e
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possibilitar a convivência respeitosa entre colegas e professores também fazem também parte
desse processo.
OBJETIVOS GERAIS
Exercer a autonomia na organização pessoal.
Enfrentar situações de cooperação e de superação pessoal.
Aperfeiçoar o sentido de responsabilidade individual.
Estimular a cooperação e a aceitação das diferenças e limites
individuais.
Possibilitar a convivência de forma agradável e respeitosa com os
colegas e com o ambiente.
Estreitar os laços de trabalho com a coordenação e professores
presentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS INTERDISCIPLINARES
Geografia:
Reconhecimento e observação de limites e fronteiras (físicas, naturais,
políticas e sócio-econômicas).
Caracterização geográfica da área da Serra do Japi.
Educação Física:
Exploração de trilhas, vivência de jogo com o conceito trabalhado.
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LOCALIZAÇÃO DA SERRA DO JAPI
Mapa da localização da Serra do Japi
Vista Parcial da Serra do Japi – Área de Mata Atlântica no Estado de São Paulo
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ATIVIDADE
1) Sobre a localização da Serra do Japi, responda:
a) Quais são as referências para localização da Serra?
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b) A partir da localização, quais são as características possíveis de inferir sobre a
Serra do Japi? (clima, vegetação)
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c) Faça uma lista das cidades que você passou para chegar na Serra. Qual a rodovia
utilizada?
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CICLOS ECONÔMICOS DA SERRA DO JAPI
A fase canavieira vai sendo substituída pelo cultivo do café a partir de meados do
século XIX. Até 1838 o café não tinha importância em terras jundiaenses (1.276 arrobas
de café/11.800 arrobas de açúcar). Os bairros da Serra como: Morro, Santa Clara, Japi e
Rio das Pedras conhecem a produção cafeeira em grandes propriedades (Fazendas Japi,
Bonifácio, Ermida, Rio das Pedras, Cachoeira ou Guaxinduva etc.) como em pequenos
sítios, a exemplo do Sítio do Tanque, contendo: "5.000 pés de café formados; um
pastinho fechado à cerca de arame; casa de morada; uma casa... para negócio, com
prateleira e balcão; duas tulhas; uma olaria com fornos e seus pertences;
rancho,estrebaria e chiqueiro, cobertos de telhas, paiol, galinheiro e uma carroça
arreada". Ainda hoje se vê terreiros de secagem de café remanescentes daquela época,
mas com as geadas, esses cafezais foram subindo morro concorrendo com pastos de
criação de muares em prejuízo das matas nativas "Todas as antigas matas foram
barbaramente destruídas com fogo e machado; e esta falta acabou em muitas partes com
os engenhos. Se o governo não tomar enérgicas medidas contra aquela raiva de
destruição, sem a qual não se sabe cultivar depressa acabarão todas as madeiras e
lenhas os engenhos serão abandonados as fazendas se esterilizarão..." (Bonifácio de
Andrada e Ribeiro de Andrada).
Em seguida, com a colonização italiana no final do sec. XIX, em Jundiaí, iniciou-
se o plantio da uva nos vales e encostas baixas da Serra. No sec. XX, durante a segunda
guerra mundial, o país fica sem combustível. Introduz-se o gasôgenio para veículos e a
Serra do Japi passa a ter sua mata nativa transformada em carvão vegetal e lenha para
as ferrovias. Nos anos 60 e 70 a vitivinicultura na região inicia sua derrocada, sendo
substituída por florestas plantadas, principalmente eucalipto, que até hoje é explorado.
Atualmente, a Serra é ocupada por agricultores, chácaras de lazer e atividades de
turismo rural.
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A SERRA DO JAPI – GEOLOGIA E VEGETAÇÃO
A Serra do Japi é uma importante formação geológica localizada no interior
paulista entre os municípios de Jundiaí, Cabreúva e Cajamar.
Ao longo de sua formação, concentrou diversos testemunhos da formação e
evolução da Terra em diferentes dimensões, tornando-se um verdadeiro laboratório para
investigações e experiências a céu aberto.
No que se refere à Geologia, a Serra do Japi começou a se formar na primeira
Era Geológica da Terra – O Pré Cambriano – há 4 bilhões de anos atrás.
Nesse momento, os minerais de quartzo, muito abundantes no solo da região,
foram se constituindo, e por ser um mineral resistente às ações do intemperismo (água,
vento e raios solares) garantiu as elevações da Serra ao longo dos anos, que variam
entre 700 e 1300m de altitude em relação ao nível do mar.
As diferentes altitudes da Serra do Japi influenciam diretamente nas
características de sua vegetação que, a partir desse critério, foram classificadas em três
tipos: semídecídua, semidecídua de altitude e lajedos rochosos.
Semidecídua: Refere-se ao fato da floresta perder total ou parcialmente suas
folhas em determinadas estações do ano (outono e inverno). A perda de folhas garante ao
solo a produção de uma camada superficial rica em nutrientes chamada serrapilheira.
Além disso, não é uma vegetação homogênea em toda sua extensão. Alguns
fatores podem determinar essas diferenças, como: topografia (altitude do relevo) e
característica do solo.
Semidecídua de altitude: Ocupa as áreas mais elevadas da Serra, tendo
vegetação mais dispersa, já que na altitude o solo é mais ácido e rico em alumínio.
Também perde suas folhas no outono/inverno.
Lajedos rochosos: O solo possui textura cascalhenta, coloração clara e
freqüentes afloramentos rochosos, além de baixa capacidade de reter água, forte acidez e
alta concentração de alumínio.
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SERRA DO JAPI – FAUNA E FLORA
Essas diferenças na vegetação da Serra, aliado a um clima tropical de altitude
com altos índices pluviométricos, além de ser um local de transição entre a Serra do Mar
e as vegetações do Planalto Paulista, garantiu uma grande biodiversidade no que diz
respeito a fauna e a flora.
Com isso, a Serra do Japi foi tombada pelo CONDEPHAAT, através da
Resolução 11 datada de 08/03/93 e declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO em
1992. Além disso, é uma APA (Área de Preservação Ambiental) do município de
Cabreúva. Todos esses reconhecimentos visam preservar um ecossistema rico nos
diferentes aspectos, vamos conhecer alguns deles.
Segue alguns exemplos da fauna da Serra do Japi:
MAMÍFEROSAs espécies de mamíferos da Serra do Japi são em geral de ampla distribuição,
com exceção do sagüi C. aurita e do morcego C. doriae, ambos endêmicos do Sudeste
brasileiro. A maioria é oportunista e de hábitos generalistas, utilizando folhas, frutos,
sementes, invertebrados e pequenos vertebrados na sua alimentação e convive bem com
alterações causadas pelo homem. Sciurus SP (esquilo)
Esquilo, espécie de mamíferos que habita a Serra do Japi
Didelphi marsupialis, (gambá, raposa)
Dasyprocta azarae, (cutia)
Alouatta fusca, (bugio)
Nasua nasua, (quati)
Mazama americana, (veado-mateiro)
Cavia aperea, (preá)
AVES
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As aves da Serra do Japi se reproduzem no verão, época em que as espécies
migratórias são encontradas na região. As aves são importantes dispersores de
sementes, e um exemplo disso, a dispersão das sementes do mandacaru, feita por um
sanhaço, foi estudado na Serra.
Algumas espécies ameaçadas são avistadas no Japi, o que aumenta sua
importância conservacionista.
A avifauna da Serra do Japi é rica, o que é intensificado por sua condição de
transição entre as matas de encosta litorâneas e as matas do planalto paulista, e alguns
exemplos ilustram esse fato. Willis & Oniki (1981), trabalhando em 13 áreas do Estado de
São Paulo, observaram que o único local onde a pomba-amargosa Columbaplumbea,
típica da Serra do Mar, e a pomba-pocaçu C. cayennensis, típica do interior do Estado,
ocorrem juntas é a Serra do Japi. Outro exemplo, de acordo com Silva (1992), é o dos
beija-flores Phaethornis pretrei e P. eurynome. O primeiro ocorre no interior do Estado e
na Serra ocupa as áreas mais abertas, enquanto que o segundo é comum na Serra do
Mar e no Japi habita as áreas de floresta.
Pomba amargosa, encontrada com frequência na Serra do Japi
Espécie de beija-flor que habita a Serra do Japi
RÉPTEIS
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Boa parte dos répteis da Serra do Japi realiza suas atividades durante o dia, mas
há também uma série de espécies noturnas. Eles podem ser encontrados no chão da
mata ou sobre a vegetação, ou ainda em áreas abertas, onde se alimentam de
invertebrados, no caso dos lagartos.
Enyalius iheringii, (camaleão)
Mabuya frenata, (lagartixa)
Tupinambis merianae, (teiú, lagarto)
Camaleão, espécie de réptil encontrado na Serra do Japi
FLORANo que diz respeito a flora da Serra do Japi, pode-se afirmar que é uma floresta
com grande diversidade de espécies, o que justifica a sua preservação. É um rico ecossistema da Mata Atlântica.
Seguem alguns exemplos da flora da Serra do Japi.
Astronium graveolens, (guaritá); Lithraea molleoides, (aroeira-branca, aroeira-brava, aroeirinha);
Schinus terebinthifolius, (aroeira-vermelha, aroeira-mansa, aroeira); Tapirira guianensis, (tapiriri, tapirirá, copiúva); Tapirira marchandii, (pau-pombo, fruto-de-pombo); Euterpe edulis, (juçara, palmito-juçara, palmito-doce
Palmito Jussara, espécie em extinção da Mata Atlântica
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Aroeira, árvore muito encontrada na Serra do Japi.
ATIVIDADEDurante a trilha, observe e registre:
Características da vegetação
Características do solo
Características de temperatura
e umidade
Animais
Elabore uma lista com as principais características da Mata Atlântica
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Faça um desenho ou uma descrição da paisagem que você observa do platô:
Preencha a tabela com os tipos de fronteiras que você identificou, descreva-as e localize-as.
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Tipo DESCRIÇÃO e LOCALIZAÇÃO
Após o jogo, elabore um texto refletindo sobre a importância do conceito de limites e
fronteiras para a compreensão da geografia do mundo. Considere as fronteiras
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identificadas por você ao longo do trabalho de campo e as que foram estudadas na
escola.
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Registro fotográfico
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Insira fotos que revelem as fronteiras identificadas ao longo do trabalho de campo. Não
esqueça a legenda da foto, localizando as paisagens e identificando as fronteiras ou os
limites.
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AVALIAÇÃOUm trabalho como esse precisa ser bem avaliado! Por isso, faça uma ampla reflexão
sobre o processo de trabalho e responda com honestidade.
Minha nota para o projeto é: __________.
Justificativa:
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Minha maior dificuldade foi:
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Minha maior facilidade foi:
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O que eu não gostei foi:
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O que eu mais gostei foi:
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Quais foram as suas maiores aprendizagens?
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Deixe um depoimento para os alunos do 7º ano, que vão participar desse projeto em
2012:
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OUTRAS ANOTAÇÕES
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