atenção apresentação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ VII TURMA DE NEUROPSICOLOGIA DISCIPLINA NEUROPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DRA. MELYSSA KELLYANE CAVLCANTI GALDINO ANA TEREZA THÉ BONIFÁCIO ALVES NATHALY DA LUZ ANDRADE 1. COMO ESSE ASSUNTO RELACIONA-SE A NEUROPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM? O conhecimento crescente das estruturas e funções cerebrais vem permitindo o incremento do estudo sobre as funções cognitivas, a partir da relação entre processos psicológicos e as organizações cerebrais correspondentes. Desta forma, as principais funções cognitivas a serem abordadas pelos estudos do desenvolvimento são, a percepção, a atenção, a memória, a linguagem e as funções executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que entendemos a grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que exigem atividades cerebrais mais elaboradas. A função analisada é a Atenção, que segundo Sternberg (2000), é um produto do funcionamento integrado, de função complexa, de inúmeras estruturas corticais e subcorticais , além de sistemas de redes neurais, que constituem a neuroanatomia da atenção. É a seleção e manutenção de um foco, seja de um estímulo ou informação, entre as inúmeras que obtemos através de nossos sentidos, memórias armazenadas e outros processos

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CENTRO UNIVERSITRIO DE JOO PESSOA UNIPVII TURMA DE NEUROPSICOLOGIADISCIPLINA NEUROPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEMDRA. MELYSSA KELLYANE CAVLCANTI GALDINO

ANA TEREZA TH BONIFCIO ALVESNATHALY DA LUZ ANDRADE

1. COMO ESSE ASSUNTO RELACIONA-SE A NEUROPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM?

O conhecimento crescente das estruturas e funes cerebrais vem permitindo o incremento do estudo sobre as funes cognitivas, a partir da relao entre processos psicolgicos e as organizaes cerebrais correspondentes. Desta forma, as principais funes cognitivas a serem abordadas pelos estudos do desenvolvimento so, a percepo, a ateno, a memria, a linguagem e as funes executivas. a partir da relao entre todas estas funes que entendemos a grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples at as situaes de maior complexidade, e que exigem atividades cerebrais mais elaboradas.A funo analisada a Ateno, que segundo Sternberg (2000), um produto do funcionamento integrado, de funo complexa, de inmeras estruturas corticais e subcorticais , alm de sistemas de redes neurais, que constituem a neuroanatomia da ateno. a seleo e manuteno de um foco, seja de um estmulo ou informao, entre as inmeras que obtemos atravs de nossos sentidos, memrias armazenadas e outros processos cognitivos. A Ateno um pr-requisito para o processo da memorizao e aprendizagemEla uma das principais funes cognitivas. Apresenta relao direta inicialmente no primeiro ms de vida com as camadas mais profundas do crtex e a partir dos 06 meses de vida com regies corticais frontais, o que permite a criana desempenhar as funes relacionadas ao sistema atencional. Alm disso, estudos revelam pelo menos trs regies enceflicas no controle do direcionamento da Ateno para estmulos visuais em primatas, entre elas o crtex parietal posterior, os colculos superiores e o ncleo pulvinar do tlamo.Sem a Ateno, outras funes mentais que dependem diretamente do input (entrada de informao do ambiente), como a memria, acabam ficando mais ou menos comprometidas. Sem a Ateno para focar em determinada informao, a capacidade de reteno da informao fica prejudicada.Alguns aspectos sobre a ateno so abordados por alguns autores, como sua origem e natureza que est dividida em voluntria ou involuntria segundo Lima (2000):

A ateno voluntria envolve a seleo ativa e deliberada do indivduo em uma determinada atividade, ou seja, est diretamente ligada s motivaes, interesses e expectativas (Dalgalarrondo, 2000). Segundo Macar (2001), a ateno voluntria mediada pelo processamento controlado das informaes, no qual os efeitos facilitadores da tarefa desempenhada so acompanhados pelos efeitos inibidores sobre as atividades concorrentes. Desse modo, se atentamos uma modalidade (exemplo: leitura), outras modalidades podem ficar inibidas (exemplo: insensveis aos sons que chegam) (Bear e colaboradores, 2002).A ateno involuntria suscitada pelas caractersticas dos estmulos, ou seja, ocorre diante de eventos inesperados no ambiente e o indivduo no agente de escolha da sua ateno. Algumas caractersticas dos estmulos que "chamam" nossa ateno so: intensidade, tamanho, cor, novidade, movimento, incongruncia e a repetio (Brasil, 1984). um tipo de ateno mediada por processamento automtico das informaes e no requer controle consciente do indivduo e funcionar para diferentes atividades (Macar, 2001). Este tipo de ateno est intimamente ligado reao de orientao na qual o indivduo movimenta os olhos e a cabea em direo ao estmulo de modo a permitir condies de processamento (Brando, 1995). (Dalgalarrondo, 2000 appud Lima, 2005).

Continuando com Lima (2000), a operacionalizao da ateno se d em quatro nveis de abordagem, a ateno seletiva que capacidade do indivduo de privilegiar determinados estmulos em detrimento de outros; ateno sustentada que a capacidade do indivduo manter o foco atencional em determinado estmulo ou sequncia de estmulos durante um perodo de tempo para o desempenho de uma tarefa; ateno alternada que a capacidade do indivduo em alternar o foco atencional e a ateno dividida trazendo que a capacidade do indivduo em dividir a ateno para o desempenho de duas tarefas simultneamente.Segundo Malloy-Diniz (2010) A neuropsicolgica preocupa-se com a complexa organizao cerebral e suas relaes com o comportamento e a cognio, tanto em quadros de doena como no desenvolvimento normal, e definida como a cincia aplicada que estuda a expresso comportamental das disfunes cerebrais. Dessa forma pensando no processo da ateno, e sendo essa uma das principais funes, pertinente afirmar e concordando com Davidoff (1983) e Cortese, Mattos & Bueno (1999) que vrios fatores podem influenciar essa funo, como o contexto no qual o indivduo est inserido, as caractersticas dos estmulos, expectativa, motivao, relevncia da tarefa desempenhada, estado emocional, e experincias anteriores.

REFERNCIADisponvel em: http://www.plenamente.com.br/artigo/66/neuropsicologia-as-funcoes-cognitivas.php#.U-WaVu25dyK.

Disponvel em: http://www.plenamente.com.br/artigo/66/neuropsicologia-as-funcoes-cognitivas.php#.U-SphO25dyJ.

FRANCO DE LIMA, Ricardo. Compreendendo os Mecanismos Atencionais. Cinc. cogn. [online]. 2005, vol.6, n.1 [citado 2014-08-09], pp. 113-122 . Disponvel em: . ISSN 1806-5821.

MALLOY-DINIZ , L.F. [et al.]. Avaliao neuropsicolgica Porto Alegre: Artmed. 2010. 432p. Wikipdia a enciclopdia livre.

Sternberg, R. J. Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000.