ata do conselho tÉcnico nacional de nataÇÃo...
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ATA DO CONSELHO TÉCNICO NACIONAL DE NATAÇÃO
27 a 29 de Outubro de 2014
Chegada dos participantes e Abertura
Aos 27 dias de outubro de 2014, às 15 horas, no Hotel Atlântico Copacabana, na Cidade
do Rio de Janeiro/RJ, teve início a Sessão de Abertura da Reunião do Conselho Técnico
Nacional de Natação – CTNN da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos –
CBDA, sob a Coordenação do Prof. Ricardo de Moura – Superintendente Técnico de
Natação da CBDA, do Prof. Rômulo Noronha – Coordenador Técnico de Natação da
CBDA e com a ilustre presença do Presidente da CBDA – Dr. Coaracy Nunes Filho.
O Prof. Ricardo de Moura abre a sessão do CTNN – Conselho Técnico Nacional
de Natação, desejando as boas vindas a todos os presentes e apresenta os
novos participantes do CTNN, lembrando que toda a comunidade aquática é
convidada a participar do conhecimento sobre as propostas que serão debatidas e
votadas pelo CTNN para serem apresentadas a Assembléia de Presidentes. Cita
nominalmente os presentes ao encontro: Como representantes do COB – Comitê
Olímpico Brasileiro, Monique Ferreira, Jorge Ajuz, Jorge Bichara, Marco Túlio.
Presentes também os representantes dos estados os senhores (as) Jose Luiz da
Silva Junior, Mike Bezerra Moraes, Henrique Sergio Cerqueira Borges, Antônio
Ulisses de Sousa Junior, Hugo Lobo Filho, Marcos Guimarães, Denis Diniz,
Jefferson Carvalho Neves, André Silva Esquivel, Alexandre Watanabe Patrício,
Domingos Ferreira dos Santos, Sthéphano de Vasconcelos Costa Vieira, José
Paulo da Cruz Albernaz, Carla Maymone Travassos, Emanoel Messias Portela
Menezes, Eduardo Ramos Pereira, Fernando Pereira, Henrique Afonso Homem
de Siqueira, Mirco Cevales, Paulo César Guimarães Siqueira, Ástrea de Souza
Marinho, Carlos Henrique da Cruz Fernandes, Maurício de Oliveira, Walter Luiz
Thiessen, Romadsom Andrade de Oliveira; CTPN – Comissão Técnica
Permanente de Natação e representantes dos Clubes melhor colocados no ranking
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nacional – Alberto Silva, André Ferreira, MarcoVeiga, Marcelo Vaccari, Scott
Volkers, Marcus Bernhoeft, Roberto Callero, Amauri Machado, Carlos Matheus,
Nilson Garbarz, representantes da ABTDA os Profs. Murilo Santos, Verônica
Nolasco, e convidados Cap. Ricardo Falcão, Prof. Celso Oliveira, Prof. Djan
Madruga, Rodrigo Barbosa (CBDA), Andréia Barbosa(CBDA), Prof. Rodney
Finizolla (CBDA).
A seguir o Prof. Ricardo de Moura passa o microfone ao Presidente da CBDA –
Dr. Coaracy Nunes Filho, que inicia a abertura da reunião dizendo que o CTNN é
o grande orgulho da CBDA e que aprecia fazer a leitura da Ata desta Assembléia
– redigida pelos Profrs. Rômulo Noronha e Verônica Périssé Nolasco, onde se
reportam as decisões tomadas de forma democrática. Diz não conhecer nenhuma
entidade onde os técnicos debatem entre si e fala dos vários técnicos que estão
vindo pela primeira vez participar deste encontro, o que demonstra o prestígio que
o CTNN tem. Diz que como Presidente e curioso desta área, está certo de que a
Natação vai colher os resultados esperados nos Jogos Rio 2016, onde a adrenalina
da natação vai mexer com os atletas e trazer bons resultados. Diz que esta reunião
conta com 42 técnicos de natação, onde temos representantes das 27 federações
filiadas, membros do Conselho Técnico Permanente de Natação, da Associação
Brasileira de Técnicos em Desportos Aquáticos, sob a Coordenação da CBDA, e
por esta razão está muito feliz que a entidade que preside tenha a oportunidade de
realizar este tipo de ação onde são discutidos os problemas da natação brasileira e
apresentadas propostas de ordem técnica que certamente influenciam os rumos do
nosso esporte.
O Presidente Coaracy Nunes Filho diz que a CBDA conta com o total apoio do
Comitê Olímpico Brasileiro - COB, através do qual estão sendo repassados
recursos públicos que possibilitam uma boa parte das ações programadas, e cita
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também os Correios – principal patrocinador dos esportes aquáticos cujos valores
investidos por contrato de patrocínio viabiliza a participação de nossas Seleções
em várias competições em todo o mundo, que são importantes para que os atletas
possam ampliar sua performance em alto nível.
Informa a todos que o próximo compromisso da CBDA será o Campeonato
Mundial de Natação em Doha, Qatar – em piscina de 25m, onde espera que a
Seleção Brasileira de Natação tenha uma brilhante participação.
Agradece ao Prof. Ricardo de Moura e ao Prof. Rômulo Noronha que há quase 30
anos trabalham pelo desenvolvimento da natação nacional junto com ele.
Pede ao Prof. Rômulo Noronha que oriente a redação da Ata para que a mesma
venha cheia de boas intenções e comenta sobre o fato de que este é seu último
mandato, dizendo que mandou gravar esta afirmativa, que é um compromisso
assumido de público. Diz que os resultados vêm dos esforços dos atletas, mas
também dos técnicos que sem medir esforços, acompanham todos os passos dos
atletas, aconselhando-os e orientando-os a todo momento. Despede-se da
Assembléia e deseja bom trabalho a todos, sendo então aplaudido pelos membros
do CTNN.
O Prof. Ricardo de Moura convida a todos para a tradicional fotografia dos
membros do CTNN 2014 feita pelo fotógrafo oficial da CBDA – Satiro Sodré.
Após a fotografia, todos retornam para a sala e o Prof. Ricardo de Moura dá início
ao encontro do CTNN. Agradece novamente a presença dos participantes e diz
que as reuniões do CTNN têm contribuído muito para as ações da CBDA. Pede a
todos que respeitem os horários e diz que a participação de todos é o maior
referencial para que a reunião do CTNN tenha bom êxito. Diz que hoje o
Conselho Técnico assume uma responsabilidade especial e lembra que tudo o que
é discutido e homologado nestas reuniões, deve ser levado a todos os estados
como efeito multiplicador a toda a comunidade aquática.
Continua sua apresentação dizendo que ao longo deste ano de 2014 alguns
técnicos de natação estão concluindo o curso na Academia Brasileira de
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Treinadores – IOB/COB. Cita o Prof. Antonio José Coutinho, que teve a
melhor nota no curso da ABT, e por esta razão foi indicado para participar de uma
Clínica da ODEPA, e que neste momento em que acontece a reunião do CTNN
encontra-se em Colorado Springs - USA, e com seu retorno, os conhecimentos
por ele adquiridos serão compartilhados junto a comunidade aquática. Diz que
somos uma sociedade de resultados e que a CBDA participou este ano de forma
mais ativa na renovação do contrato com os Correios.
O Prof. Ricardo de Moura apresenta parte do powerpoint no qual mostra ao
patrocinador o que é a CBDA – e os cinco esportes que esta gerencia - e
apresenta os excelentes resultados obtidos dizendo que sente-se orgulhoso, pois a
CBDA tem hoje 3.326 clubes filiados.
Fala sobre a decisão do presidente Coaracy Nunes Filho em publicar o anúncio no
jornal O Globo em 1991 fazendo um pedido de ajuda para a CBDA, quando
todas as conquistas tiveram início com o apoio dos Correios. Apresenta os
resultados com o patrocínio dos Correios. Aborda a expansão do eixo Rio-São
Paulo e a disseminação em todo o Brasil, além da maior participação nos eventos
da FINA. Diz que hoje a CBDA tem um evento a cada dois dias. Fala também
dos resultados expressivos das Maratonas Aquáticas e cita a atleta Ana Marcela
– Campeã Mundial de Maratonas Aquáticas 2014.
Apresenta outros resultados expressivos no ano de 2014 como o Pan Pacific na
Austrália, onde Bruno Fratus venceu os 50m Livre, Felipe França e Leonardo de
Deus subiram ao pódio, assim como o revezamento 4x100L masculino. Fala
da participação dos jovens nadadores no Festival Deportivo Panamericano da
ODEPA, realizado no México onde o Prof. Rômulo Noronha foi o Chefe de
Equipe, ocasião em que os nossos jovens nadadores foram parabenizados pela
disciplina, postura e resultados técnicos. Fala dos Jogos Olímpicos da Juventude
realizados em Cingapura onde o nadador Matheus Santana conquistou a medalha
de ouro nos 100L, com recorde Mundial Junior. Informa que a CBDA agora tem
uma nova forma de comunicação e que é o segredo daqui para frente, com uma
atuação mais eficaz nas redes sociais e maior rigor na aplicação da marca
Correios.
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Reforça a fundamental importância do patrocínio dos Correios para o
desenvolvimento dos esportes aquáticos e apresenta uma entrevista de Cesar
Cielo, em um filme onde este elogia os blocos de partida e afirma como é bacana
e interessante ver a natação melhorando, e diz ainda que quer fazer parte do
revezamento 4x100L.
O Prof. Ricardo de Moura diz que uma das estratégias utilizadas foi a de rodar o
país com tecnologia avançada dos principais calendários e fala sobre Inteligência
Competitiva – IC, processo de sistematização do trabalho, ininterruptamente
avaliado. Fala sobre as etapas do Ciclo da IC e sobre os caminhos para chegar a
esta inteligência, e diz que o COB também busca isto, citando como exemplo a
ida da equipe a DOHA com três limitações: recursos financeiros, recursos
humanos e tempo. Cita também que o próximo ano fiscal com os Correios tem 3
Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos num único ciclo. Informa que está
sendo estudada a forma de cadastramento para agilizar cada competição. Se não
houver organização interna, bem como o desempenho das etapas, não se
conquista o que se busca.
Apresenta o modelo de comunicação do Troféu Chico Piscina em 2014 teve 1,5
milhão de telespectadores assistindo ao vivo pela SportTV.
Passando a próxima fase de sua apresentação, informa que hoje se falará sobre
critérios em provas olímpicas e não olímpicas. Para o Pan de Toronto e apresenta
critérios por índice técnico que serão avaliados nos Troféus OPEN e Maria Lenk.
O prazo de inscrições para o Pan de Toronto se encerra em 15/04/2015.
Fala sobre o prazo final das inscrições, sobre os formulários que hoje têm que ser
assinados pelos atletas, por isto a IC é tão importante. Hoje está feito o esboço do
calendário até 2016. E diz que isto é feito com os eventos mais importantes.
Lembra a importância do prazo de validade dos passaportes que necessitam ter
validade mínima. Diz também que hoje os nadadores mais jovens estão numa lista
larga, porque se o atleta despontar, ele (ela) poderá participar da competição.
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Prof. Ricardo inicia a apresentação das propostas do calendário 2015:
Mundial Junior 2015 – no último campeonato mundial não estabelecemos índices para
as provas não olímpicas. Apresenta a tabela que usamos para 2013 e mostra que os
índices do campeonato são piores que o 12º. Lugar.
Fala sobre o Troféu Maria Lenk2015 que será realizado de 06 a 11/04/2015 e informa
que o Troféu Maria Lenk 2016 será de 20 a 25/04/2016 como teste de evento, visando
os Jogos Olímpicos Rio 2016.Prof. Ricardo de Moura diz que este assunto será tratado
mais adiante e agradece com um “muito obrigado”.
É aplaudido pelos presentes, após o que convida o representante do COB – Jorge
Bichara para quem pede aplausos e após o que este toma a palavra, dizendo que a
CBDA é a confederação com maior proximidade junto aos treinadores. Fala sobre as
análises feitas pelo COB a qual identifica que os bons resultados no esporte são
encontrados em locais que contam com gestores e treinadores fortes. Diz que, ao ser
convidado para esta palestra, solicitou ao Prof. Ricardo de Moura que sua fala versasse
sobre um tema ao qual o COB está dando maior atenção e que através do Dr. Marco
Túlio de Mello – do Instituto do Sono de São Paulo, desejava trazer conhecimentos
desenvolvidos pelo mesmo em estudos feitos pela Austrália, e diz que o Brasil está
avançado neste tema. Assim, trouxe uma palestra que foi apresentada aos treinadores de
polo aquático sendo nesta ocasião oferecida ao CTNN.
Título da palestra do Dr. Marco Túlio de Mello: Sono. As perguntas iniciais da
apresentação são: Por quê a gente dorme? Qual a relação que temos com o sono? Por
quê o sono é importante? Estudos iniciados há 52 anos atrás identificam os tipos de
sono: REM e NREM. Processos básicos estão envolvidos na organização dos períodos
de vigília e sono. Processos circadianos – ritmo biológico. Quando está claro, significa
que temos de ficar acordados e quando está escuro, significa que é hora de dormir. A
visão é fator fundamental para regular o horário do sono. A temperatura corporal é mais
baixa às 4h e é mais alta às 17/18h. Fala sobre o seu olhar sobre o quão mais
interessante é que seja adequado o horário de treinamento à curva da temperatura
corporal. E sobre a necessidade de não inibir a produção de melatonina ( e cita a luz
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azul da TV). Explica que a melatonina é o hormônio da noite e que estudo com
trabalhadores com horários designados por turno explica que estas pessoas tendem a
engordar mais.
O sono REM – aquele que mexe com os olhos tem a função de recuperar a atenção,
memória e cognição. O sono NREM não mexe os olhos é sobre ondas lentas. Dr. Marco
diz que 15% das pessoas necessitam dormir de 5 a 6,5h por noite, outros 15% das
pessoas necessitam dormir de 9 a 9,5h por noite. A parcela restante da população, ou
seja, os 70% que não estão contidos no exemplo acima, necessitam dormir entre este
tempo. Apresenta as diferentes faixas etárias para que os treinadores tenham cuidado
com a faixa etária que treinam e aborda fatores que interferem na qualidade do
sono provocando débito de sono.
Jorge Bichara continua sua apresentação dizendo que muitas medidas de desempenho
humano seguem a típica curva da temperatura corporal. E diz que no Japão os atletas
estão tomando banho em CO² para aumentar a curva da temperatura corporal. Diz
ainda que o Comitê Olímpico Japonês vai fazer isto durante do Jogos Rio 2016 com
vistas a melhoria do desempenho atlético de sua equipe. Continua sua explicação
dizendo que a baixa temperatura circadiana diminui o desempenho atlético e
apresenta uma tabela que os melhores horários do dia para desempenhos distintos,
explicando que o sono influencia o desempenho muscular, o metabolismo, o
desempenho mental e a motivação.
Neste momento os técnicos participam com alguns exemplos de suas experiências
diárias e abordam alguns problemas.
Dr. Marco Túlio fala sobre uma pesquisa que produziu um tecido com fios de cerâmica
e que dependendo da quantidade de cerâmica pode ter efeito calmante ou excitante. O
fluxo sanguíneo é grandemente prejudicado nos casos em que há privação do sono.
Dr. Marco Túlio encerra sua apresentação e é aplaudido pelos presentes.
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Prof. Ricardo de Moura retoma a reunião com uma explanação sobre o calendário. Fala
sobre os problemas estruturais das piscinas e dos equipamentos em nosso país e afirma
que os Troféus Maria Lenk, Finkel e Open serão atribuições específicas da CBDA. As
demais competições constantes do calendário da CBDA, serão definidas em reunião com
o Prof. Rodney quanto as questões necessárias para as federações estaduais realizarem
estas competições.
Prof. Ricardo de Moura diz que gostaria muito de fazer o Troféu Maria Lenk no Parque
Aquático do mesmo nome, mas que é inviável, pois lá está um canteiro de obras. Fala
do teste-evento de 20-25/04/2016e apresenta o calendário que será encaminhado para
votação dos presidentes de Federação. Diz que teremos que estar alinhados para 2016. O
índice A da FINA sai em dezembro de 2014 valendo para 2016 e pergunta se alguém
quer fazer algum comentário sobre o calendário.
O Prof. Djan Madruga pede a palavra dizendo que sua opinião pessoal em relação ao
calendário diz respeito ao fato de ele ser muito curto comparado com outros
países. Diz que estudou o calendário americano e o francês sendo que este último pode
ser mais próximo de nossa realidade. Prof. Djan diz que o nosso calendário tem 20
competições a mais que o americano e 23 a mais que o francês. Fala que o calendário
dura 10 meses e gostaria de inserir alguma mudança para estender o calendário.
Prof. Ricardo de Moura diz que o Rio de Janeiro sofre terrivelmente para fazer
competições. E que na Europa existem muitas piscinas públicas onde você pode
desenvolver seu calendário.
Prof. Ricardo de Moura aborda a questão dos preços dos hotéis que hoje no Rio de
Janeiro são caros. Diz que na Europa é comum a cessão de piscinas públicas para as
federações.
Prof. Djan retoma a fala dizendo que o número de competições parece ser maior e que
olhando o calendário francês, vê-se que ele tem três picos sendo um em março/abril,
outro em junho/agosto e outro em dezembro, ao que o Prof. Ricardo de Moura
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argumenta que os americanos já mudaram os meses de pico e não resolveram a questão.
Após algumas reflexões nas quais o Prof. Djan sugere ajuste de datas de calendários,
este parabeniza a atenção que vem sendo dada às equipes de cima e sugere que seja
dedicada a mesma atenção as equipes de baixo.
O Prof. Ricardo de Moura diz que os argumentos do Prof. Djan são bons mas lembra
que os resultados da natação brasileira têm sido excelentes também para as categorias
de base.
O Prof. Alberto observa que o Campeonato Interfederativo em Mococa é internacional e
é um sucesso. E comenta que Mococa antes não tinha esse brilho todo, e concorda com
o Prof. Ricardo de Moura que março e abril será uma data bem difícil, mas que talvez
outubro seja uma boa ocasião, contudo terá de ser para o próximo ano. Prof. Junior fala
que a Prefeitura de Mococa, quando criou este evento o fez em outubro.
O Prof. Ricardo de Moura diz que a competição está ficando grande para Mococa e
avalia que a comunicação da CBDA melhorou muito, mas que muitos fatores impactam
para tomar uma decisão. Prof. Amauri fala sobre a competição de Mococa, e diz que
esta tomou uma proporção grande para os atletas, fala sobre a bolsa atleta, e que a
garotada quer ir porque tem televisão, o menino dá entrevista na raia ao lado dos
campeões, etc. E diz que pensa que ao menos no Juvenil deveria haver prova de
fundo.
O Prof. Ricardo diz que isto será colocado no regulamento e lembra a questão da
limitação pelo número de nadadores, porque o custo entra neste contexto. Prof. Marco
Veiga fala sobre as datas do campeonato e Prof. Ricardo diz que diz para o CTNN
ver alteração de data para 17 a 19. O Prof. Rômulo diz que não é possível porque
coincide com o Juvenil e o Prof. Ricardo de Moura sugere a data de 20 a 25, e
relembra que isto deverá ser visto na reunião do segundo dia do encontro.
O debate continua a girar no tema de datas e o Prof. Rodney explica que esta foi
escolha do Presidente, ao que o Prof. Rômulo sugere que se veja este assunto com
calma. O Prof. Hugo (Brasília) diz que há mais um problema para administrar e o Prof.
Ricardo de Moura diz para confirmar no segundo dia do encontro a data do Tancredo
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Neves – 29/04 a 02/05/2015.
O Prof. Vaccari pergunta sobre o Open e demais competições e o Prof. Marco Veiga diz
que os clubes dependem muito de atletas no feminino e propõe a inversão do brasileiro
infantil 09-12/12, dizendo que se deve ter atenção para não prejudicar os atletas.
O debate continua com o Prof. Hugo dizendo que o Interfederativo Junior foi na
mesma data do Centro Oeste e do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas.
Diz que o presidente não abriu mão da data, e isto criou um problema, sendo que não
acionamos a sub sede – conclusão: todos foram prejudicados. O Prof. Ricardo de Moura
diz que a prioridade é o Campeonato Brasileiro, e que pediu a Supervisora Cristiane
Fanzeres para cuidar de não coincidir as datas do calendário de Natação com o
calendário de Maratonas Aquáticas.
Cristiane Fanzeres disse que este ano não irá acontecer outra coincidência. O Prof.
Ricardo diz que o calendário está ficando muito pesado, sugerindo que os campeonatos
sejam mais próximos por questão logística, e que estão acontecendo muitos eventos,
como os escolares e militares, o que exige que a logística usada seja a de proximidade
das sedes. Desta forma, o Troféu Júlio DeLamare será de 02 a 05/12, o Brasileiro Juvenil
para 25 a 28/11, o Troféu Maurício Bekenn para 9-12/12 e o Open é mantido de 16 a
19/12.
O Prof. Marco Veiga diz que chegou o momento de mudar o local do Interfederativo
Junior de Inverno para motivar a participação dos atletas. O Prof. Ricardo de Moura diz
que há um projeto para fazer uma piscina em Anápolis e o Prof. Denis diz que
inscreveram um projeto para construir um Parque Aquático no valor de seis milhões de
reais, que já conta com protocolo de aprovação do Ministério do Esporte, e que estão
buscando captação de recursos.
Prof. Marco Veiga diz que a competição em Mococa é muito atraente e que Goiás não é
tão atraente, talvez por ser em piscina curta, ao que o Prof. Denis argumenta que foi
prometido que seria uma competição seletiva e isto não ocorreu. Prof. Ricardo diz que
foi assim por 2(dois) anos. O Prof. Denis diz que não aconteceu e que outros fatores
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contam, inclusive junto a CBDA.
O Prof. Ricardo de Moura diz que todos os projetos no momento estão voltados para
2016 e que não há orçamento para novos eventos, e complementa dizendo que
deveria ser feito um outro projeto, mas que no momento isto não é possível. O Prof.
Denis Diniz diz que as equipes estão deixando de participar e o Prof. Ricardo de Moura
diz que o atleta Junior está muito vinculado ao clube, sugerindo que procuremos outras
alternativas.
O Prof. Roberto Callero diz que tem o maior respeito por esta competição, e pensa que
se São Paulo não for, acaba a competição. E recorda que este ano a seleção de Minas
não foi, e na do Rio os atletas do Flamengo foram cortados. Com menos de 200 atletas
competindo, não faz sentido manter o evento.
O Prof. Roberto Callero disse que eles querem ir, fazem de tudo para não acabar a
competição, mas está difícil. O Prof. Ricardo de Moura diz que chegou o momento de
vermos que mudar de piscina não é o único ponto, é orçamento também. Quais são as
sugestões para mantermos este campeonato? O Prof. Marco Veiga diz que nadar em
curta nesta data é um problema e outra coisa é sobre o Open trazer seleções e Prof.
Ricardo de Moura diz que já foram convidados países por 3 anos – e que a data é ruim
pois é caríssimo vir ao Brasil nesta ocasião. Prof. Djan fala sobre Anápolis e diz que a
diferença de Anápolis é que a TV que tem ao vivo em Mococa, não tem em Anápolis. E
completa: concordo com o Prof. Ricardo de Moura em tentarmos um projeto junto ao
SporTV para Anápolis. Se isto for bem sucedido tudo mudará, mas ainda assim temos
que modificar o evento pois para a mídia precisa de algo mais.
O Prof. Ricardo de Moura diz que o Troféu Chico Piscina é resultado de um esforço
hercúleo do Presidente da CBDA – Coaracy Nunes Filho, em outra época, mas no
momento todo foco está voltado para 2016. O Prof. Denis diz que o dinheiro da
Prefeitura de Anápolis ajuda muito a Federação de Goiás.
28/10/2014 (terça-feira): 09:00h às 18:00h: Reuniões de Trabalho
O Prof. Ricardo de Moura dá início ao segundo dia da reunião e agradece a pontualidade
de todos.
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Diz que a natação é um dos esportes mais complicados, é difícil de conquistar medalhas
porque o pódio não aumenta e a natação está cada dia mais competitiva, tornando-se
mais difícil ganhar uma medalha. Diz que é um dos esportes com mais visibilidade em
Jogos Olímpicos e junto com o Atletismo tem o maior número de medalhas em disputa.
Vamos falar do Mundial de Kazan: A proposta do Brasil é participar com o índice A da
FINA. Vamos ter conflito de competições com datas próximas e depois vamos estudar
juntos as estratégias a utilizar. Na tabela em amarelo estão os índices não olímpicos. O
Prof. Ricardo de Moura pede a todos que não fotografem para publicar, pois a matéria
tem que ser aprovada. Explica que são equipes diferentes, masculino e feminino e se não
tiver índice não irão. Diz que é caro, pois todas as competições são na Ásia e Rússia.
Estive na FINA semana passada eles me apresentaram tabelas incríveis, a Ásia e a Rússia
estão com investimentos incríveis, a Europa – por questões econômicas não participa.
Os Jogos Olímpicos do Japão não serão realizados em apenas uma cidade, mas em várias
para aumentar o impacto. Quero que olhem os índices para Kazan – índice A da FINA.
Os revezamentos em Kazan são classificatórios para 2016.
O Prof. Alberto diz que a ideia é de se estabelecer como índice para Kazan o índice A
da FINA. A ideia é esta – o novo índice A sai em dezembro de 2014 e deve valer para
2016 e tem que fazer o índice A.
O Prof. Ricardo de Moura diz que isto que está apresentado é sobre o Mundial e
pergunta: será que podemos usar a tabela Rio 2016 agora? Podemos pensar nisto mais
para a frente. Diz que não houve nenhum momento tão significativo como este agora.
Para 2016 temos que continuar diferenciando os índices das provas não olímpicas e acho
que este caminho tem que continuar. Nosso revezamento 4x100L Rio 2016 é uma prova
forte, concordam? E todos dizem que sim.
Então pergunta quais os motivos que desclassificam um revezamento, e seguem-se as
respostas: inscrever na hora certa; escapar; conhecer a regra - entregar a papeleta até 1h
antes do início da competição; saída antes da largada; trajeto irregular; submerso
irregular; virada; atrapalhar a equipe do adversário com comemoração (como fez a
Austrália); na papeleta tem que constar a ordem correta do revezamento; traje; e agora
tem mais uma regra para os JO: se você inscrever um atleta para nadar somente o
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revezamento e ele não competir na prova de revezamento, seu revezamento será
desclassificado. Isto porque o número de atletas que poderão ser inscritos para nadar
apenas o revezamento está sendo restringido porque nos últimos Jogos Olímpicos, 32
nadadores foram inscritos para revezamentos e não competiram, tirando as vagas de
outros que poderiam ter nadado.
Prof. Alberto diz que alguns atletas vão estar em Toronto e a logística usada será
implementada. Prof. Romulo Noronha diz que é necessário exigir que os atletas
assumam o compromisso oficialmente de participar ou não - porque alguns dizem que
vão e depois não viajam e em alguns casos dizem que não querem participar e depois
querem ir. Explica que os prazos são pré-determinados e que este ano houve muitos
problemas neste sentido.
Prof. Ricardo de Moura diz ser preciso criar os critérios e estratégias para definir data
limite, deslocamento, Seleção com atletas definidos, e diz que haverá casos
excepcionais. Em 15 de outubro de 2014 tivemos que pagar a metade da hospedagem
para o Mundial de Doha e se houver desistência, isto complicará a prestação de contas
onde o item será glosado.
E explica que verba incentivada vem carimbada, são verbas públicas e portanto temos
que respeitar as regras. É complicado obter o recurso e mais complicada ainda é a
prestação de contas. Cita um caso ocorrido com as Maratonas Aquáticas em Hong Kong
onde não conseguíamos fazer a transferência bancária porque o banco local não permitia
o repasse do recurso, e sem isso a equipe não entrava no hotel. Há que se pagar taxas de
30% para transferências internacionais. E como a taxa não estava prevista no projeto, o
recurso não foi disponibilizado e a CBDA teve que arcar com estes custos de
transferência.
O Prof. Marco Veiga diz que não percebeu muita diferença de 2013 para 2014 e que este
último ano está muito morno. O Prof. Ricardo de Moura diz que 2(dois) anos antes de
Jogos Olímpicos é mesmo morno, como foi em 2010 e está sendo em 2014.
O Prof. Alberto diz que o que o Rômulo falou vem de acordo com o que está sendo
buscado. O Prof. Hugo diz que fica muito difícil fazer um índice masculino e um
feminino e comenta que é justo para o masculino é injusto para o feminino. Sugere que
seja feita uma média ponderada pois seria mais justo a seu ver, mas ainda parcialmente
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injusto. O Prof. André diz que vai para o Open sem saber os índices estabelecidos para o
Mundial Junior.
O Prof. Amauri Machado diz que quando entra a ciência exata, ela é muito dura, e quando
envolve outros componentes fica mais complexo. O Prof. Tomasini propôs um percentual
estatístico para usar no estadual. Talvez se possa buscar no Estadual uma fórmula mais
eficaz. O Prof. Ricardo de Moura diz que já fez muitas fórmulas e afirma: não me sinto
mais à vontade para isso. E diz que o recorde mundial não pode ser considerado uma
referência porque não condiz com a realidade da natação – ele reflete a realidade da FINA
e completa: o Ranking Mundial reflete muito mais a realidade da natação. E o Prof.
Vaccari pergunta: Ricardo, com a sua experiência, você acha que a tabela da FINA vai ser
muito diferente desta? E Prof. Ricardo responde: muito diferente. Há provas com mais de
1 segundo de diferença.
O Prof. André diz: Rômulo, me desculpe, mas acho que o atleta deveria saber qual é o
índice. O Prof. Ricardo de Moura diz: estou querendo que o atleta saiba que é o sexto
lugar do Ranking Mundial e na hora que sair o índice A da FINA, a gente vai adotar o
tempo do sexto classificado do Ranking Mundial como índice. O Prof. Rômulo Noronha
diz: agora temos regras definidas, nos anos 80 não acontecia isto e complementa: entendo
você André, mas agora ninguém vai mudar a regra que será definida pelo CTNN.
Prof. Ricardo apresenta a proposta de índices para o Mundial de Kazan:
Os índices para as provas olímpicas serão os mesmos dos Jogos Olímpicos Rio 2016,
ou seja, índice A da FINA.
Os índices para as provas não olímpicas, serão iguaisao sexto tempo do Ranking
Mundial das provas correspondentes.
As competições seletivas serão o Troféu Open 2014 e o Troféu Maria Lenk 2015.
APROVADA POR UNANIMIDADE.
O Prof. Ricardo de Moura diz que para o Pan de Toronto teremos limitação de vagas –
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18 masculino e 18 feminino. E explica que se há limitação de vagas temos que
estabelecer prioridades, pois há várias dificuldades, a saber:
1) Revezamento – se não estiver classificado entre os 12 primeiros de Kazan, terá
que aguardar a repescagem feita pela FINA.
2) Uma boa opção é usar o índice técnico(IT) da ISSA que tem dado
certo. 14 IT masculino e 14 IT feminino
E o Prof. Ricardo de Moura diz que vai consultar o regulamento para usar os 2
atletas a mais para o revezamento dos 4x100L e 4x200L.
O Prof. Alberto diz: corroborando com o Ricardo, convocar os 4 melhores nos 100L
e 200L para valorizar os revezamentos para Kazan, porque a ideia é priorizar os
revezamentos, que têm maiores chances de medalhas.
Prof. Jeferson diz que em princípio o revezamento tem chance de medalha em 2016
e que temos de trabalhar para isso e então propõe perguntar ao atleta se ele aceita
não nadar uma prova para focar no revezamento, que é chance de medalha.
O Prof. Ricardo de Moura diz que o foco é 2016 mas você tem que dar uma chance
para avaliar. Por exemplo, nos Jogos Pan-Americanos os revezamentos trazem
medalhas e visibilidade. Quanto a Kazan, se você não estiver entre os 12
classificados, resta a chance de entrar na repescagem que acontece 1 ano antes dos
JO.
O Prof. Jeferson reitera que o 4x100L tem chance de medalha, ao que o Prof.
Ricardo de Moura diz que na cabeça de todo mundo, todos querem nadar o 4x100L e
que vai ser uma briga de foice no escuro.
E o Prof. Marco Veiga diz: minha preocupação é com o feminino, o 4x200L está
mais homogêneo que o 4x100L, ao que o Prof. Ricardo de Moura diz que primeiro
é preciso que isto se configure em Toronto e lembra que o programa de provas do
Mundial é diferente do programa de provas Olímpico, que é o mesmo de Londres.
16
E continua dizendo que o programa de provas do Mundial tem as provas não
olímpicas – pelo visto, parece que só podemos nadar o revezamento com 2 atletas
que não nadaram as provas. E diz que irá confirmar isto para sairmos daqui com
alguma coisa alinhada.
Prof. Alberto diz que estamos já preparando os atletas para os revezamentos, para
reunir atletas para treinar juntos para o revezamento, treinar pesado, competir em
Toronto polido e raspado.
Prof. André pergunta se não seria melhor para o Brasil levar os 4 melhores tempos
e o Prof. Ricardo responde que é lógico, mas vai depender do que vai acontecer na
competição e quem vai decidir isto é o CTNN. E lembra que há decisões que são
tomadas no momento da competição. E diz que está sendo estudado com o COB a
estratégia de fazer Swimming Camp só para o revezamento.
Prof. Ricardo de Moura apresenta a proposta de critério de convocação para o Pan
de Toronto:
Convocar 16(dezesseis) melhores índices técnicos, masculino e feminino,
respeitando-se o limite de 2(dois) por prova restando 2(duas) vagas para a
composição dos revezamentos de acordo com critérios e índices técnicos.
As competições seletivas serão o Troféu Open 2014 e o Troféu Maria Lenk
2015.
APROVADO POR UNANIMIDADE
Prof. Ricardo de Moura diz: vamos falar agora sobre o Mundial Júnior –
Cingapura, 2015
17
Apresenta as idades para participação: feminino – nascidos de 1998 a 2001 e
masculino nascidos de 1997 a 2000.
Prof. Ricardo de Moura lembra que nos critérios de convocação do Mundial de
Juniores de 2013 não contemplávamos as provas não olímpicas. E sugere ações
para melhorar a performance de nossos jovens atletas, como ocorreu em 2013, que
realizamos clínicas e outras ações dizendo que muitos atletas melhoraram os seus
tempos durante a competição e que o Brasil foi o sexto colocado neste Mundial.
Apresenta a tabela onde se comprova que o 10
o. lugar ainda está em algumas
provas, mais forte que os melhores resultados. O Prof. Ricardo de Moura diz que
acha que o décimo tempo já será forte para as meninas.
O Prof. Ricardo de Moura explica que estes tempos utilizados são os das
eliminatórias e propõe:
Considerar como índice o tempo do 10
o. lugar das provas eliminatórias do
Campeonato Mundial Junior 2013, para as provas olímpicas individuais.
Considerar como índice o tempo do 6o. lugar das provas eliminatórias do
Campeonato Mundial Júnior 2013 para as provas não olímpicas individuais.
APROVADO POR MAIORIA (15X6)
Considerar como índice o 8º. tempo das provas eliminatórias do Campeonato
Mundial Junior 2013, para as provas de revezamentos.
APROVADO POR UNANIMIDADE
Em seguida, o Prof. Ricardo de Moura apresenta uma proposta sobre a composição
das provas de revezamentos.
No caso de empate entre nadadores para compor as provas de revezamentos,
prevalecerá o último tempo obtido por estes atletas na última competição
18
seletiva e assim sucessivamente até que tenhamos o desempate.
APROVADO POR UNANIMIDADE
Intervalo
O Prof. Ricardo de Moura retoma a fala e apresenta a todos Rodrigo Barbosa que
veio do COB e agora faz parte do quadro da CBDA na área de Inteligência
Competitiva.
Em seguida apresenta o Prof. Amauri Machado como Coordenador de Natação do
Programa de Novos Talentos da CBDA, que foi uma das medidas sugeridas na
reunião do CTNN 2013. Diz que conhece o Prof. Amauri de longa data e que o
Prof. Rômulo Noronha junto com Amauri, em atendimento a demanda do CTNN
indicaram os componentes do programa, com um representante de cada região do
Brasil, que ficou assim constituída:
Comissão do Programa de Novos Talentos da CBDA
Coordenador: Prof. Amauri Machado
Região Norte: Prof. DomingosFerreira
Região Nordeste: Prof. Antônio José Coutinho
Região Centro-Oeste: Prof. Fábio Costa
Região Sudeste: Prof. Roberto Callero
Região Sul: Prof. Marcos Torres
Diz que é um prazer muito grande contar com o Amauri e pede para ele uma salva
de palmas. Informa que irá se ausentar para um outro compromisso.
19
O Prof. Amauri assume a palavra e diz que é uma honra estar presente a esta
reunião. É oriundo de São José dos Campos e lá conheceu o Prof. Ricardo de
Moura. Diz que tem três referências de treinadores. O primeiro foi David Camargo,
seu treinador. O segundo Prof. Roberto Pável. Depois foi para o Minas Tênis Clube
e na volta ao Rio aproximou-se do Prof. Daltely Guimarães. Lembra de outros
treinadores que são seus amigos até hoje e diz que sua carreira foi pautada em
desafios e que os treinadores de hoje são privilegiados. Segue explicando que
antigamente, o treinador não tinha acesso à Confederação. E conta que foi criada a
ABTN – Associação Brasileira de Técnicos de Natação, hoje ABTDA e eram feitas
reuniões nas arquibancadas das competições, com o Pável como primeiro
presidente da ABTN.
Nesta época quando os técnicos não podiam ter voz nos Congressos Técnicos dos
Campeonatos Nacionais, por força dos regulamentos em vigor oriundos do período
ditatorial, o que levou os técnicos presentes ao Troféu Brasil de 1986 a se
manifestarem cobrando da antiga CBN a divulgação de índices e critérios para a
convocação da seleção que iria participar do Campeonato Mundial de Natação –
Madrid, 1986.
A Declaração de Campinas foi assinada por todos os técnicos presentes e se tornou
um marco divisor de águas na luta dos técnicos de natação brasileiros.
Mais adiante, a ABTN passou a chamar-se ABTDA e então com o Rômulo - já
presidente, foi reconhecida pela CBDA em seu Estatuto como a legítima
representante dos técnicos brasileiros.
E afirma que o Coaracy teve dois pontos de extrema relevância: respeito aos
treinadores, reconhecendo a Associação como órgão de classe para o
desenvolvimento técnico da categoria, e manter durante 23 anos o patrocínio dos
Correios.
20
E conta que foi convidado a contribuir para a fundação da Federação de Roraima.
Cita outras ações da CBDA através do Coaracy. E diz que somos hoje privilegiados
por estar por estar num hotel em Copacabana em uma reunião do CTNN decidindo
os rumos da natação brasileira, o que denota o grande avanço que o nosso esporte
teve em nosso país.
Fala então, sobre o projeto Mesbla de natação do qual foi coordenador convidado
pelo Daltely Guimarães. Diz que este convite da CBDA é um desafio, e fala da
necessidade que a Confederação tem de dar um suporte aos atletas e técnicos do
país. Diz que a CBDA selecionou técnicos para atuarem regionalmente e passa a
palavra ao Prof. Domingos que inicia dizendo que ambos são amigos há muitos
anos.
Diz que a ABTDA hoje participando deste Congresso é um grande avanço e lembra
o modelo de convocação utilizado pela Confederação antigamente que não era
técnico nem profissional, não sendo assim correto. Lembra o Nikita do N/NÉ e fala
da articulação que é estar aqui para dar mais um passo no sentido de desenvolver a
base da natação brasileira, evitando a perda de muitos talentos pela ausência desta
ação. Diz que acredita que o Brasil tem condições de realizar grande
desenvolvimento em todos os esportes, se houver apoio.
A seguir o Prof. Roberto diz que está satisfeito em participar deste trabalho, e
apresenta o modelo utilizado com os mirins de São Paulo e entende que cada local
tem suas peculiaridades, afirmando que está pronto para ouvir a todos de modo a
identificar as demandas locais.
Prof. Rômulo diz que os demais companheiros que não estão presentes tiveram
motivos particulares, mas estarão aqui na próxima reunião.
Amauri diz o que pensa da categoria de base: trabalhei em 4 estados do Brasil e que
hoje está no Minas Tênis Clube, que tem oito modalidades olímpicas com 1(hum)
21
coordenador para cada modalidade desde 2010, convivendo com excelentes
profissionais.
Apresenta uma foto de Phellps aos sete anos na escolinha, ocasião em que não
sabemos o que a criança será. Diz que o maior problema nesta fase é o pai aceitar as
limitações do filho. Na segunda foto, ele tem 16 anos e já é uma realidade. Na
terceira foto, já com as medalhas adquiridas nos Jogos Olímpicos e cita o Domingos
que em sua fala, lembra que um treinador tem em suas mãos uma jóia a lapidar.
Diz que hoje temos uma equipe multidisciplinar dando apoio as seleções e mais
subsídios aos técnicos. E afirma: para mim, doping é tolerância zero. A
responsabilidade não pode ser do treinador. E cita as questões que têm sido
identificadas para minimizar isto.
Amauri elogia o alinhamento da Assembleia de presidentes com o CTNN e
continua dizendo: vamos ter um plano de ação e hoje estamos dando o pontapé
inicial e vamos trabalhar a partir do petiz. Quero estar muito vinculado ao Prof.
Alberto e ao Prof. Vanzella para motivar as meninas a seguir a carreira de atletas.
O Prof. Murilo pede a palavra e diz que deseja ao Prof. Amauri sucesso nesta
empreitada, ao que este responde que tem de seguir os trâmites da Confederação,
mas que vai buscar melhorar este ambiente.
O Prof. Celso pede a palavra e fala sobre a questão financeira e sobre a
problemática que houve com a base de atletas – havia 1.000(mil) crianças nadando
e hoje fazemos Mirim e Petiz juntos, e diz que é preciso juntar a parte estrutural,
financeira e técnica.
O Prof. Amauri diz que hoje no Minas Tênis Clube, eles levam o Petiz ao Sudeste
com 52 atletas e o mirim compete basicamente em Belo Horizonte.
22
Prof. Mirko diz que em todo o país todas as crianças nadam as mesmas provas e
pergunta o que Amaury pensa disto. Prof. Amauri responde que depende da região,
que há regras diferentes e cita o Petiz I e o Petiz II. E diz que é preciso ver se todos
os regionais tem os mesmos programas.
O Prof. Rômulo Noronha diz que já se tentou esta unificação, mas é preciso
conciliar os interesses locais - e diz que seria o ideal, mas que nem sempre é
possível.
Prof. Djan Madruga vem à frente da sala e parabeniza ao Prof. Ricardo de Moura,
Prof. Rômulo Noronha e a todos os técnicos. E diz que a seu ver a natação de base
precisa melhorar muito, porque entende que aquilo ali é uma selva. A programação
pode e deve ser melhorada. Os treinadores precisam ser capacitados e também os
pais. É preciso rever os programas de provas e a bonificação. Cita os problemas da
questão econômica dos presidentes das federações e pede que o Prof. Amauri
converse com eles para tentar resolver esta questão. Cita o nado combinado e para
concluir oferece seus vídeos para apresentar.
Prof. Amauri diz que está aberto a sugestões, e que ainda serão feitos muitos
estudos para buscar soluções.
Prof. Rômulo Noronha diz que a questão passa também pela conscientização dos
pais e esclarecimentos sobre dopping, pois temos conhecimento de crianças que
ingerem isotônicos e até Red Bull oferecidos por seus pais nos vestiários antes das
provas. Diz aos companheiros do Norte / Nordeste para analisar a possibilidade de
unificação dos programas de provas das competições de mirim/petiz da CBDA, o
que seria bastante interessante.
Prof. Jeferson diz que a formação da região é para discutir a peculiaridade de cada
região e que os representantes do Centro Oeste se reunirão para discutir as ações.
23
O Prof. Rômulo Noronha agradece ao Prof. Amauri Machado e pede uma salva de
palmas.
A seguir o Prof. Rômulo Noronha pede que registrem as competições que serão
consideradas avaliatórias para o Mundial Júnior Cingapura, 2015:
Campeonato Brasileiro Jr de Verão 2014
Campeonato Brasileiro Juvenil de Verão 2014
Campeonato Brasileiro de Infantis de Verão 2014
Open 2014
Maria Lenk 2015
Critério para Campeonato Sul-americano
Os Campeonatos Brasileiros de Categoria serão considerados como as competições
avaliatórias para o Campeonato Sulamericano.
APROVADO POR UNANIMIDADE
Intervalo
Prof. Rômulo Noronha retorna à reunião para definir e acrescentar o revezamento
4x50 MD misto onde não existe nas categorias de Mirim e Petiz até Jr.
O Prof. Marco Veiga diz que isto tem que ser discutido, porque não o foi no ano
passado e diz que tem que se discutido se fica o 4x50m L.
O Prof. Murillo entende ser interessante discutir para formalizar o contexto desde
o início do ano.
O Prof. Alberto diz que olhando o programa de Doha ficamos pensando quem
teria feito o mesmo, que tem diversos revezamentos no mesmo dia. E que lá o
objetivo é ganhar medalha, mas aqui tem que ver o que o clube quer.
24
O Prof. Rômulo Noronha lê o programa da competição e Prof. Jeferson diz que está
havendo controvérsia. Diz que o ideal é estabelecer uma filosofia para decidir isto –
devemos decidir o que nós queremos. O Prof. Rômulo diz que este assunto já foi
discutido.
O Prof. Amauri pede desculpas por interferir e criar a filosofia seria o ideal. Diz que
será gasto um tempo, mas será melhor.
O Prof. Alberto diz que está prova de 4x50L já existia. Todo mundo lembra que
tinha o 4x50L masculino/feminino no Troféu Julio DeLamare. Concordo que
devemos escrever juntos nossa filosofia, mas não será agora porque não há tempo.
Acho que tem que estabelecer as provas para o ano que vem. Colocar os mesmos
revezamentos que houve no Campeonato Brasileiro de Inverno para todos.
O Prof. Rômulo Noronha diz para restabelecer o programa de provas dos
campeonatos de categoria onde consta 4x50 – 4 estilos (F/M), leia-se 4x50L (F/M).
Proposta:
Substituir os revezamentos 4x50m 4 estilos – masc/fem pelos revezamentos
4x50m L – masc/fem em todos os campeonatos de categoria.
APROVADO POR UNANIMIDADE
Proposta apresentada pelo Prof. Alex Pussieldi:
Oferecer uma cota de vagas subsidiadas pela CBDA para participação no Troféu
Chico Piscina.
Prof. Alberto diz que acha uma boa ideia e que poderia ser feito um levantamento
para saber quanto custaria trazer atletas.
25
O Prof. Djan diz que este projeto já existe na CBDA para Chico Piscina e
Anápolis, custa quatro milhões de reais, e não foi aprovado.
O Prof. Amauri diz que esta proposta não deveria ser discutida pois é de gestão e
não de regulamentos.
Proposta do Prof. Fernando Vanzella sobre a participação de estrangeiros em
Campeonatos Nacionais.
O Prof. Nilson lê a proposta do Prof. Vanzella:
Proposta 1-a:
a. Troféu de Índice Técnico e Eficiência: Para efeito de premiação dos melhores
nadadores dos Campeonatos Nacionais Absolutos (Índice Técnico e
Eficiência), os nadadores estrangeiros não entram na disputa, valorizando
desta forma os atletas brasileiros.
Votação:
14 A favor
15 contra
Proposta 1-b:
b. Recordes e Bonificações: Nos Campeonatos Maria Lenk e José Finkel, vários
Após a discussão da proposta ficou decidido por consenso que por se tratar de
questão que envolve recursos financeiros deve ser feita uma recomendação do
CTNN para que a CBDA estude a viabilidade do assunto.
NÃO APROVADA
26
recordes de campeonatos são mais fortes que os recordes sul americanos, uma
vez que foram batidos em edições anteriores por atletas estrangeiros. Sugestão
de que em caso do recorde de campeonato ser mais forte que o sul americano,
o atleta estrangeiro/clube, só receberá os pontos de recorde sul americano se o
mesmo bater o recorde do campeonato que é mais forte que sul americano,
caso contrário não recebe os bônus, ex:
. Recorde de Campeonato: 1.00.00
. Recorde Sul Americano: 1.03.00
. Nesse caso, para o atleta estrangeiro receber a bonificação do recorde sul
americano, ele deve nadar abaixo de 1.00.00 que é o recorde do campeonato
batido por um estrangeiro em edições anteriores, se nadar para 1.01.01 não
recebe bonificações.
Proposta 2:
Maratonas nos Campeonatos Nacionais de Piscina:
a. A prova da Maratona fará parte do programa de provas do Troféu Maria Lenk e
no Troféu José Finkel (ou somente no verão), contando pontos para os clubes.
24 a favor
6 contra
Proposta 3-a:
Open 2015 – Vanzella
a) Abrir a competição para clubes ou seleções estrangeiras, limitando a
APROVADO POR UNANIMIDADE
APROVADO POR MAIORIA
27
participação de 4 atletas estrangeiros na final A (constar no regulamento que
os clubes brasileiros não podem ter a participação de atletas estrangeiros em
suas equipes).
Proposta 3-b:
b) Voltar a final B com 2 atletas estrangeiros na final A e 2 atletas estrangeiros
na final B.
Proposta 4-a:
Campeonato Maria Lenk, Troféu Finkel e Open
a) Premiações por equipes além da premiação por pontos elaborar um troféu
para as 3 primeiras equipes do quadro de medalhas, considerando assim a
mesma forma de avaliação dos Jogos Olímpicos.
3 a favor
27 contra
Proposta 4-b:
b) Premiação dos melhores Índices Técnicos dos atletas feminino / masculino
até 18 anos (ano em que completa 18 anos). Considerar os três melhores
femininos
REPROVADO POR UNANIMIDADE
Após a discussão da proposta ficou decidido por consenso que deve ser feita uma
recomendação do CTNN para que a CBDA estude a viabilidade do assunto.
REPROVADO POR MAIORIA
28
c) e os três melhores masculinos, onde receberiam uma medalha do evento.
1 a favor
29 contra
Proposta 5:
Aquecimento em Competições Nacionais: conforme discutido no Congresso Técnico
do Troféu José Finkel, estender para 45 minutos finais do aquecimento as raias de
ritmo e velocidade em vez dos atuais trinta minutos. Se possível com fiscalização da
arbitragem.
Sudeste Mirim / Petiz: verificar o programa de provas pois consta a prova de 100L na
mesma etapa da prova de 200L.
Proposta do Prof. Marcelo Vaccari e Prof. Scott Volkers: mudanças no Programa de
provas do Troféu Maria Lenk e Troféu José Finkel - inverter a ordem das provas:
4o. Dia – tirar o 50C e colocar 4x100L
5o. Dia – tirar o 4x100L e colocar 50C
REPROVADO POR MAIORIA
APROVADO POR UNANIMIDADE
Será resolvido na reunião de grupos
APROVADO POR UNANIMIDADE
29
Troféu Open:
1. Adicionar as provas de 50m – C/P/B
2. Mudar a ordem das provas de 200C por 100C, passando a prova de 200C para
o primeiro dia e o 100C para o segundo dia.
Em anexo, os novos programas de provas dos referidos Campeonatos.
Intervalo
O Prof. Rômulo Noronha convida o Cap. Ricardo Alexandre Falcão – Chefe da equipe
de natação das Forças Armadas e Professor da ESEFEX, que foi convidado para
apresentar o Programa de Natação das FFAA.
O Cap. Falcão conta como surgiu o programa, seus objetivos, o acesso ao mesmo, entre
outros temas.
Em 2000 na Forte São João houve interesse em criar um batalhão de atletas que não
tinha apoio institucional e assim ele não saiu do papel. O Brasil participa dos Jogos
Mundiais Militares, que são os Jogos Olímpicos dos militares e em 2007 o Brasil foi
eleito país sede dos 5o. Jogos Mundiais Militares para 2011 realizado na cidade do Rio
de Janeiro, com transmissão do Canal Brasil. O esporte é a atividade que mais se
identifica com as atividades das FFAA. Sem obter resultados expressivos nos Jogos
Mundiais Militares, criamos novas estratégias para contar com atletas de alto nível, a
exemplo de outros países que participam destes Jogos com vários atletas olímpicos. Em
2009, com um esforço muito grande por parte do Exército e da Marinha, foi aberto o 1o.
Edital de convocação de atletas de alto nível. Desta forma, as FFAA passaram a ter em
seus quadros atletas consagrados e muitos deles são oriundos da natação competitiva do
Brasil. Abaixo pode-se observar esta evolução e as medalhas obtidas nestes Jogos:
Atletas incorporados: 336 (Marinha do Brasil e Exército Brasileiro).
APROVADO POR UNANIMIDADE
30
Medalhas conquistadas: 114
Ouro – 45 / Prata – 33 / Bronze – 36
Quadro geral de medalhas – 1o. Colocado geral.
Objetivos do Programa de Natação das FFAA
1o. – incentivar a participação.
2o. – reforçar a imagem da Força no exterior
3o. – motivar e transferir o conhecimento
4o. – contribuir para o desenvolvimento do esporte nacional.
Para participar do programa há como benefícios diretos: soldo, adicional de férias, 13o.
Salário, plano de saúde, seguro social, auxílio transporte, assistência médica,
odontológica, fisioterápica, e laboratorial em todo o território nacional.
Benefícios indiretos: alojamento, instalações esportivas, materiais esportivos, pesquisa
científica, alimentação, competições nacionais e internacionais.
EBST e IIB: formação militar do atleta, 3 semanas de instrução, instruções militares,
TFM, ordem unida, TAF, TAT, visitações, juramento a bandeira, entrega de boina, entre
outras atividades. Atividades Práticas (1 semana). Revisar conhecimento, 1 demanda de
instrução, a/a, instruções militares. Jogos Mundiais Militares a cada 4 anos –
obrigatório.
Mundial Militar de Natação – obrigatório. Competições Internas Civis – facultado.
Forma de ingresso no programa:
Edital de convocação
Necessidade de vagas x existência de claros
Divulgação dos editais: Exército – novembro / Marinha – fevereiro
Análise de Currículo dos candidatos
31
Exames médicos e físicos
Convocação.
Incorporação de soldado
Certificado de Alistamento Militar
Certificado de Dispensa da Corporação
Na Marinha há 2 sargentos e no Exército 24 sargentos, 2 soldados EP e 2 soldados EV
somando um total de 37 atletas nas FFAA.
Encerra a apresentação dizendo que assumiu este ano como Chefe de Equipe de
Natação das FFAA, que é o canal de comunicação dos atletas, e deseja ter grande
sinergia com os técnicos que são os responsáveis pelos atletas no dia a dia. Finaliza a
apresentação agradecendo a oportunidade de apresentar o Programa e é aplaudido pelos
membros do CTNN.
O Prof. Djan faz um elogio ao trabalho das FFAA.
O Prof. Carlos Matheus diz que os atletas querem sempre mais benefícios e diz que
estes atletas que fazem exigências, muitas vezes se deparam com o planejamento e
chegou um momento no Corínthians em que falei para um atleta: ou você vai para o
Exército, ou você fica no Clube. Naquele momento, eu ainda não sabia o que os atletas
fazem nas três semanas de instrução. Acho que podemos melhorar nossa comunicação e
a integração entre os técnicos dos clubes e o Programa das FFAA.
O Prof. Rômulo diz que foi nomeado pelo Presidente Coaracy como representante entre
a CBDA e a Comissão Desportiva Militar Brasileira. Agradece a presença do Capitão
Falcão e convida o Prof. Alberto para apresentar o trabalho que vem sendo
desenvolvido nas equipes masculina e feminina de natação.
O Prof. Alberto fala sobre a unificação e padronização dos trabalhos que passam pela
CTPN – Comissão Técnica Permanente de Natação, e fala do Mundial Jr e das
Olimpíadas, etc. Explica que há pouco tempo atrás era somente o Dr. Marcos fazendo o
trabalho e se ele não viajasse e fosse outro médico, ficava difícil o atendimento a
equipe. Hoje em dia, já há um padrão geral para toda a equipe multidisciplinar, desde o
32
momento em que o time é convocado, utilizando e capacitando vários profissionais.
Fala das estratégias utilizadas nas ações, e sugere que comecemos a escrever o que está
acontecendo – os processos e procedimentos (como dito por Marco Veiga), quando o
Prof. Alberto então diz que já começou a ser escrita a cartilha para esta finalidade.
Explica que não colocou a questão financeira pelo fato de que não há financiamento
adequado. Fala de viagens com vários profissionais, uma equipe multidisciplinar quase
completa, envolvida pela CBDA.
Fala de diversos mecanismos incorporados ao trabalho, cita a banheira de gelo, as
clínicas e capacitação. Lembra que se o atleta não quiser participar do banho de gelo ou
clearance, ele não é obrigado. No início as estratégias utilizadas nas ações foram um
pouco complexas, mas agora está evoluindo. Fala sobre o calendário e as ações
oferecidas pela CBDA que hoje estão mais aperfeiçoadas, por exemplo, no masculino e
feminino há outra opção para o treinamento em altitude. Cita algumas adequações feitas
no sentido de melhorar e adequar às ações de forma a beneficiar o ambiente de trabalho.
Fala sobre o calendário Plurianual, Índices e Critérios e sobre a logística utilizada para
inscrição no Mundial de Doha, pois não queríamos deixar nenhum atleta de fora, o que
poderia ter acontecido pela burocracia deste processo.
Pede aos colegas que entendam a importância da agilidade dos técnicos como fator de
referência para o sucesso das propostas. Diz que nunca houve problema, mas que é
importante passar esta informação. E diz que estão pensando iniciar o ritmo de trabalho
mais forte em janeiro de 2015, se receberem um convite para participar do BHP Billiton
na Austrália, e sugere aos treinadores já irem preparando os atletas para entrar o ano
mais ligados, nem tanto pelos JJOO, mas pela Seletiva. Diz que foram realizados dois
Campeonatos Sul-americanos em 2014 – em março da ODEPA e em outubro da
CONSANAT quando nossa equipe estava com os atletas bem pesados. O Campeonato
foi em Mar Del Plata, nós cansados, então os argentinos quiseram aproveitar. No
segundo dia, vimos que estávamos 12,5 pontos na frente e foi muito legal, parecia que
éramos um time só – treinadores, atletas, demais profissionais, foi muito legal. É com
certeza o que queremos para 2016. O Prof. Alberto encerra a sua palestra e é aplaudido
por todos os membros do CTNN.
Dando continuidade a reunião, o Prof. Ricardo de Moura pergunta ao Prof. Gino sobre
as alterações que podem ser sugeridas para o Sudeste.
33
A seguir, diz que o Prof. Djan Madruga tem uma proposta a explanar ao CTNN e então
o Prof. Djan fala de uma avaliação feita em todos os regionais com levantamento
gráfico que compõe os últimos vinte três anos nos festivais e fala sobre a queda de
atletas nos últimos festivais e pergunta aos técnicos a que eles atribuem esta queda e o
que eles sugerem para minimizar esta questão.. Apresenta um material sobre ações de
base feitas por um treinador australiano e cita treinamento de força e aeróbico descritas
cientificamente antes da puberdade, para estudo de estabelecimento de metas de
treinamento. Diz que o seu sentimento é que há algo errado com a nossa base e cita a
apresentação que o Prof. Ricardo de Moura fez no ano passado. Comenta que temos no
Brasil 28.000 atletas federados, e cita o número de nadadores na Austrália e que apesar
das diferenças, pois o número que temos é muito pouco, e diz que a base da natação
brasileira pode ser melhor trabalhada. Diz que a Austrália tem vinte milhões de
habitantes e setenta e cinco mil nadadores. E pede sugestões para que a CBDA possa
fazer alguma coisa neste sentido.
O Prof. Ricardo de Moura diz que vamos falar da proposta internacional masculina e
feminina – competições que valem para eventos internacionais. Prof. Marco Veiga fala
da participação dos atletas estrangeiros e do tempo em que era nadador. E diante da
projeção e realidade atual da natação brasileira, e diante da projeção entende que os nossos
atletas têm grande notoriedade na mídia e quando temos Campeonatos Nacionais
precisamos ver a questão da participação dos atletas estrangeiros.
O regulamento pode ser revisto. Marco diz que a grande maioria dos clubes não tem
condição financeira pra participar destas competições e a nível de clubes não há reflexo
da realizada de natação nacional. Fala-se do financiamento de campeonatos via leis de
incentivo e Prof. Ricardo pergunta: qual a sua proposta Marco? Ao que ele responde :
aproveitar o Open tal como os países que têm competições abertas. E Prof. Ricardo de
Moura ouve as propostas dos Profs. Alberto e Vaccari e diz que esta é uma questão
extremamente complexa, envolve clubes, atletas, clubes pequenos e clubes grandes,
não representa só o atleta vir, competir, bater ponto e ir embora, fala da prática do clube
grande que aproveita a vinda do atleta estrangeiro através de ações que refletem em
ações motivacionais para os jovens atletas. E fala da criançada da escolinha e da
34
questão extremamente benéfica desta decisão, mas que é um tema polêmico e a cada
dia mais, que requer maior reflexão, se a gente não organizar este assunto perderemos
contato com o desenvolvimento que há lá fora e diz que não podemos esquecer a
contribuição técnica que isto traz e cita diversos momentos que houve na história da
natação em que houve grandes contribuições. Mas não é uma situação para se resolver
aqui em cinco minutos, prossegue Prof. Ricardo em sua intervenção. Isso aqui é um
pouco do que nós fizemos. Chegamos com os atletas da Austrália. Minha ideia é a
gente fazer o checklist a cada etapa do processo. A gente sai no dia seguinte de manhã é
o dia e horário da foto oficial. Quando vai ser a reunião técnica, o Congresso técnico,
enfim todo o cronograma das atividades. Para o masculino estaremos participando de
mais eventos no Estados Unidos e ressalta que lá é mais fácil conseguir locais de
treinamento. Comenta que os GPs americanos sempre têm revezamento e que podemos
aproveitar os atletas que treinam lá para encontrar com eles.
O Prof. Jeferson diz que esta é uma ideia muito legal e bem elaborada. O Prof. Alberto
diz que as Clínicas e Trainning Camps – Nacionais e Internacionais podem ser feitas
aqui no nosso país, podemos fazer convites e trazer gente de fora para participar lembra
a apresentação do Dr. Marco Túlio sobre o sono, dizendo que deveria ser feita também
para os atletas, porque o médico falando é diferente do treinador falando.
O Prof. André disse que os atletas que vão para Doha devem sair com um plano da
CBDA.
Tem início um pequeno e reflexivo debate sobre a vinda de atletas estrangeiros, a
posição real dos clubes nacionais, a participação de atletas estrangeiros, entre outros
assuntos relevantes a este tema. Entra então a validação de recorde e a participação dos
atletas brasileiros – revezamentos, recordes, equipes dos clubes, bonificação,
viabilidade, etc.
O Prof. Ricardo de Moura diz que no momento, o foco está voltado para os Jogos Rio
2016, mas que este é um tema que deve ser pensado com maior profundidade e sugere
que seja colocado na pauta para uma próxima reunião no CTNN e coloca em votação a
pergunta:
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Quem acha que este assunto deve ser discutido em data próxima?
A FAVOR: 24
CONTRA: 3
NULOS: 3
Prof. Ricardo de Moura dá seguimento a reunião e pede ao Prof. Callero que venha
apresentar a proposta para se estudar a possibilidade de fazer em 2015 o Troféu Maria
Lenk no Ibirapuera, pois o Prof. Callero fez o favor de enviar as fotos do Ibirapuera que
é uma competição estratégica, e ele vai colocar para o CTNN como estão as coisas por
lá e o que precisa ser melhorado.
Prof. Callero diz que a piscina será inaugurada no início do ano de 2015 e que
dependem do governo do estado, e que fizeram a vistoria – algumas solicitações foram
atendidas, mas nem todas. Apresenta as fotos do bloco de partida, que tem 3 a 4
posições para regulagem. Apresenta as fotos da cabeceira principal, arquibancada
coberta, cabines sem ar condicionado ainda, banco de controle para provas de 50m e as
demais. Mostra o corredor onde ficava a federação, e mostra sala de imprensa, setor anti
dopping, acesso a arquibancada não coberta, banheiros, instalações elétricas e
hidráulicas, vestiário masculino, espelho, e banheiro para deficientes. Prof. Ricardo de
Moura elogia a apresentação do Prof. Roberto Callero e que é a primeira vez que o
Conselho Técnico alcança este ponto de envolvimento na busca de soluções.
Prof. Alberto diz que esteve lá, e que tecnicamente falando, ficou melhor, acomoda bem
a todos – staff, equipe, mas São Paulo não está a nível do mar, a arquibancada não
dispõe de cobertura, falta a prainha, o gancho da piscina está abaixo do nível da água, e
tecnicamente falando teremos duas seletivas fortes para atletas que vão para a seleção
brasileira, etc... então, finaliza dizendo que é a favor de que seja no Júlio De Lamare, no
Rio de Janeiro.
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Prof. Ricardo de Moura diz que se houver vontade política você faz, mas pela primeira
vez está preocupado pois o Parque Aquático Júlio De Lamare vai ser fechado para
reforma. Se o polo aquático dos Jogos Olímpicos for ali, será fechado.
Prof. Vaccari pergunta sobre o ajuste do bloco e Prof. Ricardo de Moura diz que o
Conselho Técnico vai se pronunciar sobre este assunto pela primeira vez.
Prof. Djan diz que temos muita dificuldade com piscinas no Brasil e que nossas piscinas
seguem padrões antiquados, e que estão sendo reformadas em formato antigo e cita o
Botafogo e Fluminense. Então, o que está acontecendo no Brasil? – pergunta. E segue
dizendo: Estamos reformando diversas piscinas e não temos sequer uma piscina com
borda móvel, o que se vê diversas nos Estados Unidos e Europa. A maioria das piscinas
da Europa tem borda móvel. A CBDA hoje tem como ser consultada para as reformas, o
Flamengo agora está fazendo esta consulta. Então consequentemente não temos
condições de fazer competições de 25m em diversos espaços aquáticos. Quando forem
reformar, sugiro que consultem o setor de arquitetura da CBDA.
O Prof. Mirco fala da piscina do Grêmio Náutico União e que Porto Alegre fica ao nível
do mar e se coloca à disposição para receber o campeonato.
O Prof. Ricardo de Moura diz que será estudado em detalhes, e que o custo no Rio de
Janeiro está bastante alto. E apresenta um resumo dos critérios.
A idéia é daqui para a frente fechar o funil para ter uma fotografia para os Jogos no Rio
de Janeiro. Se o orçamento contemplar esta competição, e se esta for escolhida como
prioritária. Temos que lembrar que isto impacta nas ações, mas podemos fazer. E
podemos garantir a participação feminina, são seis meninas garantidas num total de 18,
posso aumentar o número de atletas caso tenha mais orçamento.
29/10/2014 (quarta-feira): 09:00h às 12:00h: Reuniões de Trabalho
Iniciando o terceiro dia de reuniões, o CTNN recebe a visita do Prof. Marcelo Fonseca,
árbitro da FINA com atuação como árbitro geral em várias competições nacionais que
vem fazer uma apresentação sobre as mudanças das regras da FINA para o período
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2013-2017, que foram divulgadas durante o Mundial de Barcelona 2013.
Dando início a sua apresentação, ele aborda as regras do nado de costas no qual não é
permitido cessar o movimento durante nenhuma fase do nado, ou seja, o nadador tem
que estar em movimento contínuo. O Prof. Alberto pergunta sobre o uso / a aplicação
destas regras em outros países, e Marcelo responde que todos conhecem as regras e que
se houver algum erro pode ser uma questão de interpretação do árbitro e explica que o
árbitro é neutro, que ele não torce pelo atleta nem é do clube e não acompanha o atleta
ao lado. Prof. Roberto Callero diz que na dúvida, o benefício e do nadador e Marcelo
responde: sempre. E diz que houve um curso no Rio de Janeiro, mas vieram poucos
árbitros, e ressalta a importância de que os árbitros estejam sempre presentes nos cursos.
O Prof. Carlos Matheus diz que sente firmeza no Marcelo mas que isto não acontece nas
competições porque eu observo que eles se entreolham... Marcelo diz que pode ser por
dúvida e Carlos Matheus cita que muitas vezes no futebol o atleta vai jogar e pergunta
quem vai ser o árbitro. Marcelo diz que são mais ou menos 40 árbitros por evento. No
encontro de técnicos são aproximadamente 72 árbitros. E diz: garanto que o senhor pode
ficar tranquilo que serão árbitros.
Os técnicos Carlos, Amauri, e Murilo disseram que o problema não é o árbitro geral,
mas sua equipe que é local. Amaury diz que isto é muito importante porque o árbitro
local não é árbitro da FINA. Dizem que a prática não está correta e que há situações em
que os árbitros estão saindo de um curso de árbitros e não tem qualquer experiência
prática.
São discutidos os temas que ocorrem em competições e que geram erros e dúvidas e é
apresentado um filme com algumas viradas do nado costas – algumas corretas e ouras
erradas. O Prof. Rômulo pergunta ao Marcelo se este conteúdo está disponível no site
da FINA e ele responde que não. Então o Prof. Rômulo pede a ele que disponibilize os
filmes para os técnicos, ao que ele concorda.
Prof. Marco Veiga diz que os árbitros do Nordeste tem pouca pratica e Marcelo diz que o
treinamento através dos cursos de reciclagem tem de ser solicitados. Passa então para a
explanação das regras do nado de peito. E mostra, com fotografias, como as mãos tem
que tocar a parede.
Sugestão do CTNN: todas as Federações que fizerem Campeonatos Nacionais terão
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que, obrigatoriamente, fazer treinamento de árbitros e verificação do equipamento.
Em seguida o Prof. Marcelo passa para as regras do nado borboleta e mostra que as
mãos devem tocar a borda não sobrepostas, e o eventual toque dos dedos (polegares na
foto) não preocupa.
Nado Medley – mesmas regras do nado individual.
Revezamentos – novidade 4x100L misto e 4x100MD misto – os tempos não são
contados como recordes e não podem ser usados para inscrição em provas individuais.E
faz sua última observação nesta apresentação: Revezamento: o 1o. homem, caso bata um
recorde, terá registrado o seu tempo independentemente de qualquer ocorrência durante
a prova, com o restante da equipe. E finaliza sua apresentação, disponibilizando seu
email para os membros do CTNN – Marcelo Fonseca:
O Prof. Marcelo encerra a sua palestra e é aplaudido pelos membros do CTNN e o Prof.
Rômulo agradece ao Prof. Marcelo e retoma a fala para dar início aos assuntos gerais.
Assuntos Gerais:
Sugestão – premiação em provas individuais petiz até 5o. Lugar e mirim até 8
o. Lugar
Medalhas O/P/B como tem sido:
Petiz – medalha até 4o. e 5
o. Lugar como motivação de
participação. Mirim – 1o.a 3
o. e 4
o. a 8
o.
Prof. Pussield propõe eliminar a probabilidade de dupla convocação, determinar
prioridades para temporada e limitar convocação de seleção Junior por semestre.
Não aprovada
Prof. Jeferson propõe criar seleção A e B no masculino.
O Prof. Rômulo explica a inviabilidade desta ideia.
Encaminhar como Recomendações do CTNN para a Avaliação da CBDA
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O Prof. Rômulo pede aos técnicos que apresentem as sugestões por regiões e os
grupos se preparam para discuti-las e prepará-las.
Infanto Juvenil – fica como está, sem alterações.
Região Sudeste – mirim/petiz:
1) 200L masc – 1a. Etapa
200L fem – 2a. Etapa
Medley – fica como
está
1) Festivais de Mirim e Petiz sobre a premiação – tirar o Troféu de Campeão Geral
e cumpra-se o Regulamento. Suprimir o artigo que deixa cada Federação
premiar a vontade. A premiação dos Festivais é igual para todos os regionais.
Proposta 2
A CBDA não deve elaborar ranking para Mirins, e deve fazê-lo apenas para a
categoria Petiz I e II
Em seguida a apresentação das propostas por regiões:
Sugestões apresentadas pelos técnicos representantes do norte e nordeste para 2015,
APROVADO POR UNANIMIDADE PARA TODOS OS FESTIVAIS.
APROVADA POR UNANIMIDADE
APROVADA POR UNANIMIDADE
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enviada pelo Professor Walter Thiessen - Sergipe:
1. Fazer a premiação das categorias Júnior 1, Júnior 2 e Sênior – de forma
separada em todos os 4 regionais: Sérgio Silva, Walter Figueiredo, Milton
Medeiros e Leônidas Marques.
As provas, a pontuação e a classificação de clubes continuam juntas JR/SR
porém na premiação individual dos atletas em cada prova existe a separação
para medalhas e troféus de índice técnico e eficiência.
A premiação por categoria ficaria da seguinte forma:
JUNIOR 1, JUNIOR 2 E SÊNIOR. (3 categorias
separadas)
2. Acrescentar nos regionais Sergio Silva e Leônidas Marques as provas de
revezamento 4 x 50 medley misto em todas as categorias.
3. Modificar o programa de provas do Walter figueiredo incluindo as provas de 50
metros estilos em todas as categorias. Ficando igual ao regulamento do Sergio
Silva e Leônidas Marques.
4. Acrescentar somente no Walter Figueiredo as provas de 1500 masculino e 800
feminino.
Estas provas serão nadadas em absoluto realizando a premiação por categoria da
competição.
Serão estabelecidos índices de participação nestas provas e cada clube poderá
inscrever no máximo 2 atletas de cada categoria.
5. Regional mirim e petiz – Kako Caminha e Pedro Nicolas. Manter o programa de
provas atual e acrescentar os revezamentos 4 x 50 medley misto nas duas
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categorias, mirim e petiz.
Realizar a premiação do mirim até o 8º colocado e do petiz até o 5º colocado em
cada prova.
6. Manter o Interfederativo Milton Medeiros como a única seletiva para a formação
da seleção brasileira que participará da Copa Pacífico. Para os atletas serem
convocados, os mesmos terão que nadar o Milton Medeiros daquele ano.
Proposta da região Sul segue ao final e anexa a tabela do Prof. Marcelo Vaccari para os
Troféus Maria Lenk / Open / Finkel.
Nada mais havendo a tratar, encerra-se a presente ATA redigida por mim, Verônica
Périssé Nolasco, e revisada por Rômulo Noronha de Albuquerque e vai por ambos
assinada.
Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2015.
Verônica Périssé Nolasco Rômulo Noronha de Albuquerque
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PROGRAMA DE PROVAS SULBRASILEIRO - MIRIM 1 e 2 \\ PETIZ 1 e 2
2015 I ETAPA II ETAPA III ETAPA IV ETAPA
200 LIVRE MIRIM ( 1º SEMESTRE )
200 MEDLEY PETIZ 100 LIVRE PETIZ 200 LIVRE PETIZ
400 LIVRE MIRIM ( 2º SEMESTRE )
100 MEDLEY MIRIM ( 1º SEMESTRE )
100 LIVRE MIRIM 50 BORBOLETA
MIRIM
400 LIVRE PETIZ 200 MEDLEY MIRIM ( 2º
SEMESTRE )
50 COSTAS PETIZ
50 BORBOLETA PETIZ
50 LIVRE MIRIM 50 PEITO PETIZ
50 COSTAS MIRIM 100 COSTAS PETIZ
50 LIVRE PETIZ 50 PEITO MIRIM
100 PEITO PETIZ
4 X 50 MEDLEY MISTO MIRIM
100 BORBOLETA PETIZ
4 X 50 LIVRE MISTO MIRIM
4 X 50 MEDLEY MISTO PETIZ
4 X 50 LIVRE MIRIM
4 X 50 MEDLEY PETIZ
4 X 50 LIVRE PETIZ
REVEZAMENTOS MISTOS ( 2 ATLETAS FEMININOS e 2 ATLETAS MASCULINOS ) NÃO IMPORTANDO A ORDEM
MIRIM 1 - EQUIPES "A" - "B" - "C" PARA CADA SEXO
MIRIM 2 - EQUIPES "A" - "B" - "C" PARA CADA SEXO
PETIZ 1 - EQUIPES "A" - "B" PARA CADA SEXO
PETIZ 2 - EQUIPES "A" - "B" PARA CADA SEXO
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PROPOSTA DE MUDANÇAS - CTNN - OUTUBRO 2014
PROGRAMA DE PROVAS: MARIA LENK E FINKEL SUGESTÃO: ORIGINAL PROGRAM
DAY 1 DAY 2 DAY 3 DAY 4 DAY 5 DAY 6
200 Livre / 200 Free 200 Peito / 200
Breast 400 Medley / 400 IM 200 Borbo / 200 Fly 200 Md / 200 IM
100 Livre / 100 Free
100 Costas / 100 Back
100 Borbo / 100 Fly
50 Livre / 50 Free 100 Peito / 100
Breast 50 Borbo / 50 Fly
50 Peito / 50 Breast
1500 L Fem / 1500 Fr W
1500 L Masc / 1500 Free M
800 Livre Fem / 800 Fr W
50 Costas / 50 Back 400 Livre / 400
Free 200 Costas / 200
Back
4x50 Livre / 4x50 Free
4x200 Livre / 4x200 Fr
800 Livre Masc / 800 Fr M
4x100 Livre / 4x100 Free
4x100Md / 4x100MD
Open: programa de provas:
CHANGED PROGRAM
DAY 1 DAY 2 DAY 3 DAY 4 DAY 5 DAY 6
200 Livre / 200 Free 200 Peito / 200
Breast 400 Medley / 400 IM 200 Borbo / 200 Fly 200 Md / 200 IM
100 Livre / 100 Free
100 Costas / 100 Back
100 Borbo / 100 Fly
50 Livre / 50 Free 100 Peito / 100
Breast 50 Borbo / 50 Fly
50 Peito / 50 Breast
1500 L Fem / 1500 Fr W
1500 L Masc / 1500 Free M
800 Livre Fem / 800 Fr W
800 Livre Masc / 800 Fr M
400 Livre / 400 Free
200 Costas / 200 Back
4x50 Livre / 4x50 Free
4x200 Livre / 4x200 Fr
4x100 Livre / 4x100 Free
50 Costas / 50 Back
4x100Md / 4x100MD
Change the 4 x 100 free relay with the 50 Back to allow better chances for brasil in the 100 free Event.
ORIGINAL OPEN
PROGRAM
100C / 100BK 200L / 200FR 100L / 100 FR 50L / 50FR
800L / 800FR W 200C / 200BK 200P / 200BR 100P / 100BR
1500L / 1500FR M 100B / 100 FLY 200MD / 200IM 200B / 200FLY
400MD / 400IM 400L / 400FR
4X50L / 4X50FR 4X100FR 4X50MD MX 4X100MD
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CHANGED PROGRAM FOR THIS YEAR FOR
WORLD CHAMPIONSHIP TRIALS
50 Borbo 50 Peito 50 Costas
200C / 200BK 200L / 200FR 100L / 100 FR 50L / 50FR
800L / 800FR W 100C / 100BK 200P / 200BR 100P / 100BR
1500L / 1500FR M 100B / 100 FLY 200MD / 200IM 200B / 200FLY
400MD / 400IM 400L / 400FR
4X50L / 4X50FR 4X100FR 4X50MD MX 4X100MD
#1.
#2.
Add the 50's when it is a World Championship year. (OR FOR EVERY YEAR)? I feel it would be fair that the 50 swimmers have a second chance to qualify for the World Championships. Change the 100 back with the 200 back so the 200 people have a chacnce of doing 200 free and 200 bk.
THOUGHT TO EVEN BETTER DEVELOP MALE SWIMMING IN BRASIL Because of the club system with big clubs if an athlete has not made it by the time they turn 20 it is difficult to keep them in training. Some of these athletes may not have matured enough to score points in competitions but have potential for the future for Brasil.
Therefore I am putting forward the following idea for your consideration.
Allow one more year as a junior athlete for the males to give them one more year to develop. Men could be Junior 1= first year and Second year then Have Junior 2= first year and second year. Individual medals could be given for Junior 1 first and second year and only 1 lot of medals for Junior 2.