ata audiência pública lot - 27 nov 2014 - nordeste · no vigésimo quinto dia de março de dois...

Ata das Oficinas e da Audiência Públicasobre a nova Lei de Ordenamento Territorial - LOT

Região Sudeste

Joinville, 25 de março de 2015

No vigésimo quinto dia de março de dois mil e quinze, às dezenove horas, na Escola Municipal João Costa, à Rua Monsenhor Gercino, 3.99, Bairro Jarivatuba, em Joinville, Santa Catarina, na área de abrangência da Subprefeitura da Região Sudeste, que compreende os bairros Adhemar Garcia, Fátima, Guanabara, Jarivatuba, João Costa, Paranaguamirim, Ulysses Guimarães, em atendimento à convocação da Prefeitura de Joinville, através da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville, Ippuj, de acordo com o Art. 43 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 e com o Art. 49 da Lei nº 261/2008, foram realizadas as Oficinas e a Audiência Pública sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial, LOT, conforme Edital de Convocação nº 01/2015, publicado em vinte e cinco de fevereiro de dois mil e quinze no Diário Eletrônico do Município de Joinville e no Jornal “A Notícia”, conforme Anexo I desta ata. A condução dessa audiência ficou sob a responsabilidade do Gerente de Integração Comunitária e Desenvolvimento Sustentável do Ippuj, Clailton Dionizio Breis. Após os informes iniciais e agradecimento às autoridades e membros do Conselho da Cidade presentes, o Presidente da Fundação Ippuj, arquiteto Vladimir Tavares Constante, fez a abertura da reunião, dando início às Oficinas, que tiveram o objetivo de esclarecer as dúvidas dos cidadãos e aprofundar o entendimento sobre a nova minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial, “LOT”. A primeira parte das oficinas, que iniciaram às dezenove horas e quinze minutos, foi feita de forma conjunta, e foi apresentado um vídeo de introdução ao tema, seguido de uma apresentação feita pelo Diretor Executivo da Fundação Ippuj, arquiteto Gilberto Lessa dos Santos, com explicações sobre os conceitos envolvidos na nova lei. Ao fim da apresentação os presentes foram convidados a dirigirem-se aos espaços reservados para as oficinas de seu interesse. A Oficina 1, direcionada as bairros Fátima, Guanabara, Jarivatuba e João Costa, foi conduzida pelo arquiteto Gilberto Lessa dos Santos, Diretor Executivo da Fundação Ippuj, e contou com o apoio de Bruna Regina Biara, responsável pelo registro dessa oficina, que se encontra no Anexo III desta ata. A Oficina 2, direcionada aos bairros Adhemar Garcia e Ulysses Guimarães, foi conduzida pelo engenheiro Osmar Leon Silivi Júnior, Gerente de Pesquisa e Documentação da Fundação Ippuj, e contou com o apoio de Camila Feliciano, responsável pelo registro dessa oficina, que está no Anexo IV desta ata. A Oficina 3, direcionada ao Bairro Paranaguamirim, foi conduzida pelo arquiteto Vladimir Tavares Constante, Presidente da Fundação Ippuj, e contou com o apoio de Thainara Cristina Carvalho, responsável pelo registro dessa oficina, que se encontra no Anexo V desta ata. Finalizado o tempo destinado às oficinas, às vinte e uma horas e trinta e nove minutos os presentes reuniram-se novamente em plenária, para o início da Audiência Pública, que teve o objetivo único de receber e registrar as sugestões de alteração da minuta da LOT. Os formulários entregues durante essa audiência foram transcritos, bem como as respectivas falas, e encontram-se no Anexo VII desta ata. O Regulamento das Oficinas e das Audiências Públicas sobre a nova minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial consta no Anexo II desta ata. A nova minuta da LOT, objeto de análise nas Audiências Públicas em março e abril de dois mil e quinze, já conta com alterações que foram fruto das Audiência Públicas realizadas no final do ano de dois mil e quatorze. No site do Ippuj (https://ippuj.joinville.sc.gov.br) estão disponíveis Prédio Central da Prefeitura – Avenida Hermann August Lepper, 10 – Saguaçu – 89.221-901 – Joinville –SC 1

Fone (47) 3431-3300/ (47) 3431-3446 – www.joinville.sc.gov.br

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https://ippuj.joinville.sc.gov.br/

todos os documentos relacionados à nova Lei de Ordenamento Territorial, como a minuta da LOT e seus anexos, mapas das regiões da cidade, com as Faixas Viárias e os diversos zoneamentos, cartilha, Editais de Convocação, Regulamento das Audiências Públicas, tanto referentes às Audiências Públicas sobre a LOT realizadas em dois mil e quatorze quanto às realizadas em dois mil e quinze. Também no site do Ippuj encontra-se o formulário online, e os cidadãos que desejarem poderão encaminhar suas sugestões por esse meio, que ficará disponível até o final das audiências públicas sobre a LOT promovidas pela Prefeitura de Joinville. Registramos que as cartilhas da LOT foram distribuídas aos participantes na assinatura da lista de presença. Sessenta e oito cidadãos participaram desta Audiência Pública, conforme lista de presença constante no Anexo VI desta ata. Ao final da entrega e apresentação dos formulários de sugestões sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial, o Presidente do Ippuj, Vladimir Tavares Constante, perguntou se ninguém tinha mais sugestões, alguma crítica ao que foi apresentado, ou alguma questão, para que ficasse registrada nessa fase de audiências, e perguntou também se a população presente estava satisfeita com o que foi apresentado. Vladimir gradeceu aos presentes pela participação e pelas sugestões que foram colhidas. Disse que o debate foi qualificado, e parabenizou os participantes pelo bom nível da discussão. Nada mais a tratar, às vinte e duas horas e quinze minutos foi encerrada essa Audiência Pública. Eu, Patrícia Rathunde Santos, Secretária Executiva da Fundação Ippuj, lavrei esta ata, que vai assinada pelo Presidente da Fundação Ippuj, pelo Diretor Executivo, pelos Gerentes de Pesquisa e Documentação e de Integração Comunitária, e por mim. Joinville, vinte e cinco de março de dois mil e quinze.

Vladimir Tavares ConstantePresidente da Fundação Ippuj

Gilberto Lessa dos SantosDiretor Executivo da Fundação Ippuj

Osmar Leon Silivi JúniorGerente de Pesquisa e Documentação

Clailton Dionizio BreisGerente de Integração Comunitária e Desenvolvimento Sustentável

Patrícia Rathunde SantosSecretária Executiva

Prédio Central da Prefeitura – Avenida Hermann August Lepper, 10 – Saguaçu – 89.221-901 – Joinville –SC 2Fone (47) 3431-3300/ (47) 3431-3446 – www.joinville.sc.gov.br

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ANEXO I


ANEXO II

OFICINAS E AUDIÊNCIAS PÚBLICAS SOBRE A NOVA MINUTA

DA NOVA LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIALDA CIDADE DE JOINVILLE – LOT 2015

REGULAMENTO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 01 DE 23/02/2015

Serão realizadas oito Oficinas e Audiências Públicas sobre a nova minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial da Cidade de Joinville, entre os dias 18 de março e 9 de abril de 2015, nas regiões das Subprefeituras de Joinville, das 19:00 às 23:00h, nos locais e datas informados no Edital de Convocação nº 01/2015, publicado no dia 25/02/2015 no Diário Eletrônico do Município de Joinville e no Jornal “A Notícia”.

Cada reunião será dividida em duas partes: Oficinas e Audiência Pública, e a organização e condução serão feitas pela Prefeitura de Joinville, através da Fundação Ippuj. Os interessados em participar das oficinas e da audiência pública deverão assinar a lista de presença.

A abertura será feita pelo Presidente da Fundação Ippuj, seguida de um video e uma apresentação sobre o tema que servirá como introdução às oficinas.

As Oficinas acontecerão das 19:00h às 21:30h, com o objetivo de esclarecer dúvidas dos cidadãos e aprofundar o entendimento sobre a nova minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial.

Em sua maioria, as oficinas serão divididas em três grupos de bairros de cada região, conforme o caso.

A Audiência Pública acontecerá das 21:30 às 23:00h, sem possibilidade de prorrogação, e tem o objetivo único de receber e registrar as sugestões de alteração da minuta.

Importante: não serão tiradas dúvidas durante a audiência pública, haja vista a realização das oficinas prévias para esse fim.

As sugestões sobre a minuta serão feitas em formulário específico, fornecido na assinatura da lista de presença, e serão lidas pela mesa ou apresentadas oralmente pelos proponentes na ordem em que forem entregues à organização, seguindo a ordem protocolar.

Os cidadãos que fizerem uso da palavra terão 3 minutos para apresentar suas sugestões, e poderão falar novamente somente depois que for finalizada cada rodada de sugestões. Os formulários poderão ser entregues durante todo o tempo da audiência, e as sugestões deverão ser estritamente relacionadas ao tema.

Caso não haja tempo para apresentação de todas as sugestões, as que não forem lidas ou apresentadas serão registradas em ata.

Não será tolerado o uso do tempo desta audiência para tratar de outros assuntos não diretamente ligados à nova Lei de Ordenamento Territorial, LOT.

O registro das Oficinas e da Audiência Pública se dará através de ata específica que, depois de conferida e assinada, será publicada no site da Fundação Ippuj.

Joinville, 18 de março de 2015

Vladimir Tavares ConstantePresidente do Ippuj

Clailton Dionizio BreisGerente de Integração Comunitária e Desenvolvimento Sustentável


ANEXO III


ANEXO IV


ANEXO V


ANEXO VILISTAS DE PRESENÇA


ANEXO VII

REGISTROS DAS SUGESTÕES APRESENTADAS ATRAVÉS DOS FORMULÁRIOS

(ESCRITA E FALA)

Prot. NOME SUGESTÃO

1 José Heliodoro Neto

Escrito:

Área de Proteção Ambiental; Parques de arborização urbana; Espécies mais recomendadas e adequadas para a arborização urbana; Produção orgânica de hortaliças; produção de frutas orgânicas; Inserção de novas espécies vegetais na proteção de solos; Inserção de novas espécies vegetais para uso da flora e fauna silvestres;Planejamento para uma melhor mobilidade urbana com inovações – urgente e ultra necessário.

Fala:

Sou engenheiro agrônomo, pesquisador em arborização urbana, florestas, e agricultura natural, paisagismo. Quero dizer que Joinville está carecendo muito dessas áreas de lazer e de arborização urbana – praças florestais, reservados de 40 ou 50 mil hectares, como existe em cidades acima de 500 mil habitantes. Compara-se Curitiba com Joinville, pois tem a mesma área territorial. Mas olhem os parques que tem em Curitiba (PR), em Campinas (SP), e até Florianópolis. Quanto às pulseiras distribuídas na entrada, sugiro que não sejam mais colocadas no braço, mas coladas na roupa, pois algumas pessoas tem alergia às substâncias usadas na cola, e talvez não saibam. Quanto à LOT, as discussões tem sido excelentes, e não serão encerradas aqui. É assim que se faz, somos uma cidade em crescimento, em desenvolvimento. E precisa de inovação, urgentemente, e esse debate, esses encontros, são fundamentais e imprescindíveis para que nós possamos melhorar cada vez mais a nossa cidade e a nossa cidade do futuro. Joinville é uma cidade espetacular, tem tudo o que se quer, comércio... etc, para a nossa sobrevivência. O que ela precisa é melhorar outros aspectos, conforme a LOT está tratando. Eu gostaria de sugerir outras áreas. A LOT está absorvendo tudo, e ela não vai dar conta. A Secretaria da Agricultura, do Meio Ambiente, da Saúde deveriam também promover esse debate e participar, ver o que a população está sentindo, o que precisa para solucionar o nosso problema. Um alimento melhor, mais saudável... ninguém vê como os alimentos são preparados, e nós engolimos tudo que tem e que vem. Vou deixar aqui toda a orientação de como plantar a Cereja de Joinville impressa, e algumas mudas para sortear entre os participantes. É uma árvore de 4 a 6m, excelente para pássaros, e é uma raridade, pois frutifica em épocas que outras árvores não dão frutos no nosso litoral, como junho, julho e agosto.



2 Gustavo

Lido:

Mudar o índice CAL de 1 para 2 nos SA3 E SA4.Mudar o gabarito para 12m nas zonas SA3 e SA4Manter a atual lei em relação à divisão dos lotes (30% sem limite de usos nas faces do lote) ou usar o critério de 50%, similar ao embasamento)Não considerar, para efeito de determinação de gabarito máximo, a parte referente ao coroamento da edificação, para uso próprio da mesma.

3 Tarcizio Della Giustina

Lido:

Área SA04 – Área Urbana de Adensamento Controlado, deveria ser alterada para 12m, possibilitando edificações de até 4 pavimentos, visando uma melhor ocupação da área que já está com infraestrutura instalada, bem como o CAL passar de 1 para 2.

4 Rafael Álex Friedrich

Lido:

Permitir nos Setores Especiais SE-03 e SE-04) o gabarito de 12m, sendo possível assim a construção de pequenos edifícios até 4 pavimentos.

Revisar Art. 39: Foi alterado para edificação coletiva horizontal 3m, mas não foi alterada a referência ao anexo.

No Anexo IV foi eliminada a questão da unidade autônoma.

Revisar Art 59: Foi alterada a taxa de ocupação lateral para 30%, e extensão máxima para 50%. Acreditamos que o correto seria 50% para para taxa de ocupação lateral, e 30% da extensão total.

Revisar: Será exigido 1 vaga de garagem para cada unidade residencial. Poderá ser usado o recuo frontal? No Art. 60 – IX, está sendo exigida área de manobra interna para qualquer localidade. Acreditamos que essa exigência deve ser feita apenas nas Faixas Viárias.

5a Jean Pierre Lombard

Escrito:

Criação de um corredor ecológico ligando SE-04 e SE-05 na divisa com o Município de Joinville (com a largura de 100m) (Atual ZCD-3B). Criação de uma Faixa Viária na extensão da Rua Monsenhor Gercino e Rodovia Rio do Morro, até a divisa com o Município de Araquarí (Atual ZCD-3B)

Fala:

Eu tenho duas questões, que já coloquei na oficina. A lei atual, a 312, considera como ZR2b essa área próximo ao futuro Parque da Ajorpeme, o que propicia a construção e o parcelamento. Com a proposta da LOT, parte da área será transformada em SA4, que já é limitada, estão falando que o gabarito é baixo e já tem solicitação para elevar o gabarito para 12 m, que até se encaixa no programa Minha Casa, Minha Vida, Faixa 1, até R$ 90.000,00, que é o térreo mais três pavimentos, e faz sentido revisar esse gabarito (mas não é a minha questão agora). (continua)



5b Jean Pierre Lombard

(continuação)

A proposta que foi construída pelo Ippuj, e que passou pelo Conselho da Cidade, também, é que foi transformada essa área (mostrada no mapa) em SE05, que a legenda apresenta como Setor Especial de Várzea. A ideia que o Vladimir colocou é que tivesse um corredor ecológico aqui. Eles denominaram um setor especial de várzea que não é várzea.

E quanto a essa definição cartesiana (linha reta apresentada no mapa) deve ser feita uma análise ambiental, pois é muito difícil haver uma configuração assim, o interessante é ter a linha com os recortes corretos. A minha sugestão é que pode ser mantido esse corredor ecológico que ligaria esses morros, esse conjunto de morros, com as várzeas do Rio Paranaguamirim, trazendo um corredor ecológico. Se deixar do jeito que está aqui, essa região do Paranaguamirim, se usufruir dessa nova via que está sendo feita, que é a do Rio do Morro, contrário à mobilidade, ela vai ter que dar uma grande volta – ao passo que, se (aqui) já tiver a possibilidade de parcelamento, e de loteamento, o caminho ficará mais curto (para as praias, etc).

A segunda questão também é voltada a essa faixa viária. Na lei atual, a 312, ele é uma ZCD3, ou seja, um corredor. E foi deixado, é uma via que não é pavimentada, é cascalhada. Hoje a via já está pavimentada, pelo menos até a ligação com Araquari, e se eliminou essa faixa viária. Então, a minha sugestão é criar uma Faixa Viária unindo a Rua Monsenhor Gercino à Rua Rio do Morro, até a divisa com Araquarí.

6 Robson Ristav da Cunha

Lido:

Manutenção da proposta de gabarito máximo de 9m na SA-04, tendo em vista a qualidade de vida.

Inclusão do Rio Santinho e Rio Saco Grande na Área de Proteção Ambiental.

7 Adir Costa Medeiros

Lido:

Sugestão: Onde pode construir prédio de 9 metros, deveria aumentar mais 2,80 metros para caixa d´água no meio da casa.

8 Renato R. RibeiroLido:

Os lotes industriais deveriam ter testada de 30m, e fundo de 50m.

9 Márcio M. Ishikawa

Lido:

Com relação à área mínima dos condomínios horizontais (geminados) de 125m2, que foi alterado, o texto da lei continua mencionando o Anexo IV, que não fala nada a respeito. Sugestão de alteração do texto.



10

Márcio M. Ishikawa

Lido:

A brusca redução do potencial construtivo, que era ZR4 (6 a 8 pavimentos) para 9m, nas áreas SA03 e SA04, causará um grande impacto na construção de prédios de até 4 andares, com foco popular. A sugestão é alterar a altura mínima para 12m, assim como o CAL para 2.

11

Lido:

Com relação à ocupação das divisas, sugestão de manter a exigência atual, de 30%, sem limite de uso das faces, ou manter, como o texto anterior da LOT, que indicava 50% de uso da divisa lateral, assim como utilizado no embasamento.Caso não seja alterado, continuará inviabilizando a construção dos condomínios horizontais (geminados).

12a Gilbert Rodrigues

Escrito:

Em 2014, em várias audiências públicas, o Presidente no Ippuj, senhor Vladimir, sempre que indagado sobre a importância dos geminados, pequenos prédios para o desenvolvimento de Joinville (principalmente para as classes menos favorecidas), manifestou-se igualmente favorável. Assim, o Ippuj sinalizou que iria alterar a proposta de lei que seria encaminhada à Câmara Municipal em 2015. Diante disso, pergunto: O anteprojeto foi alterado? Qual será a proposta para a metragem mínima de frente para a construção de pequenos geminados? Não haverá restrição em relação à metragem de terreno mínimo para geminados? Quanto aos pequenos prédios, há permissão para a construção de até 4 pavimentos, sem restrição?

Fala:

Ano passado, praticamente participamos de todas as audiências públicas, acompanhamos, e acreditamos que, assim como esse senhor que esteve aqui agora, disse que realmente aquilo que está sendo feito hoje pelo Ippuj é importantíssimo. Porque não é, realmente, com uma bateria só de audiências que se vai chegar àquilo que a comunidade realmente precisa. Tem que ser discutido bastante para que as pessoas compreendam todas as dificuldades, e façam aquilo que é o melhor possível, realmente, para Joinville. Agradar a todos vai ser muito complicado, mas pelo menos, que atendam, dentro de uma situação mediana. Conversando com o Vladimir, no ano passado, nós tínhamos uma série de dificuldades em relação ao nosso setor, sobre a questão dos pequenos prédios, a questão dos geminados, e foi esclarecido, agora, foi dito que essa situação toda vai ser analisada, a proposta que nós colocamos. Que seja algo que realmente seja bem pensado, por parte deles, porque favorece muito as classes menos favorecidas, que são aqueles que realmente mais precisam de habitação, uma habitação boa, digna, e isso a gente está fazendo. Mas o que eu queria perguntar ao Vladimir é o seguinte: Certo, vocês estão fazendo esse novo formato, que achei bastante interessante, e quando vocês fecharem isso, esse escopo final desse anteprojeto, o que vai acontecer a partir daí? Irão passar para mais uma rodada daquilo que vocês estão lapidando agora, ou ele vai ser já encaminhado direto, sem novamente apresentar à comunidade?

(continua)



12b Gilbert Rodrigues

(continuação)

(Vladimir explicou que ele será informado, será colocado à disposição, o texto não terá uma nova rodada de debate. A próxima rodada de debate é na Câmara de Vereadores.)

Gilberto: Você não acha que deveria dar mais um espaço? Porque a gente está observando que é curto, dois meses é rápido em relação àquilo que está se propondo para Joinville. Porque é uma mudança, em alguns pontos, até brusca. Depois de isso ter realmente sido feito, de apresentar mais uma vez, pra gente discutir esses pontos, o que a gente observa é que muitas coisas acontecem que, quando é exposto, fica aquele clima de dizer assim: poxa, mas será que não é um interesse só de um lado? Será que não é um interesse só financeiro, ou qualquer outra coisa que seja? Mas quando se explica à comunidade, entra-se em detalhe, aí as pessoas começam a despertar, porque isso atinge a todo mundo. E é o caso, por exemplo, nosso, do que a gente vem expor. Por isso eu acho importante, e gostaria de deixar essa sugestão, que a partir dessa situação fosse feita mais uma rodada de debate para fechar.

13 Tarcizio Della Giustina

Escrito:

Ao final das rodadas das oficinas e das discussões do plenário, deveria ser realizada uma audiência apresentando as alterações que forem realizadas para depois apresentar à Câmara de Vereadores.

Fala:

Reforçando o que o Gilbert falou, acho que é importante as alterações serem discutidas novamente, porque no meio de toda essa documentação, você não consegue identificar, e ficar claro, as alterações que sofreram. Então, eu acho que seria importante, no final, depois de todas essas oficinas, (apresentar as alterações feitas). Eu acho que agora o modelo ficou muito melhor do que foi apresentado até então, é excelente o trabalho que está sendo feito. Só que eu acho que ao final, quando vocês definirem o novo procedimento para ser entregue à Câmara de Vereadores, deveriam ser colocadas, numa sessão, pelo menos, as alterações que estão sendo propostas. Porque o que está sendo colocado hoje, a maioria do pessoal, ou uma grande parte do pessoal está lendo aquilo que você tem, mas as alterações, depois, serão difíceis de identificar. Fica a sugestão.



14 Edegar Eduardo

Escrito:

Gostaria que fosse alterado de 9m para 12m nos SA-03 e SA-04, e ampliasse para nível 2.

Fala:

Sou construtor, e gostaria de fazer a solicitação, como muitos já fizeram, de que passasse de 9m para 12m, e também no limite 2 (CAL).

(Observação: o senhor Edegar fez sua fala primeiro, e depois entregou o formulário, para registro)

15 Rafael Alex Friedrich

Escrito:

Art. 60. Eliminar exigência da manobra do veículo no interior do lote, para uso da vaga no recuo frontal.

Fala:

Quanto à questão das vagas de garagem no recuo frontal, é permitido ou não?

(Vladimir respondeu que a ocupação da área sim, é permitida, mas nunca a edificação).

Rafael: Sim, sem cobertura, mas para cumprir a exigência de uma vaga de garagem para cada unidade, pode ser considerado?

(Vladimir disse que não era o momento da dúvida, mas como há tempo ainda, iria responder. Disse que tem uma discussão bem séria em relação a isso, que é a questão da permeabilidade do lote, e uma outra questão, que na oficina também a gente debateu, que o construtor faz o geminado, entrega-o de uma forma, e depois o proprietário acaba cobrindo aquela vaga, aquele espaço. E isso tem acontecido, basicamente, nos geminados. Não é o construtor, mas é uma coisa que está acontecendo na cidade. Então, isso é uma coisa que a gente tem que estudar bem. O recuo frontal não é para ter construção. É recuo. É espaço que tem que ser guardado. )

Rafael: Mas eu não quero construir, eu quero que conste como se fosse garagem, e que a Prefeitura libere.

(Gilberto leu o Art. 60 da minuta da LOT, que diz que fica vedada a ocupação das áreas de Recuos Frontais e Afastamentos Laterais e de Fundos, excetuando-se, dentre outros itens, pérgulas, etc. Mas o inciso VIII do Art. 60 fala que as vagas descobertas de guarda de veículo são permitidas, desde que haja a possibilidade de manobra de retorno no interior do lote. Por esse motivo, Gilberto disse que a solução seria fazer um ajuste no texto, abrir uma exceção no caso dos geminados).

Dessa forma, a sugestão do senhor Rafael é que seja feita essa alteração na lei.


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