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Conselho Municipal de Salvador

Fundação Mário Leal – FML, localizado na Av. Vale dos Barris, 125 - Barris – Salvador

ATA DA 15ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DA CIDADE

Ao décimo terceiro dia do mês de janeiro de 2016, foi aberta, no Auditório do Edifício Empresarial Thomé de Souza, localizado na Av. Antônio Carlos Magalhães, 3244 - Caminho das Árvores, Salvador - BA, a Reunião extraordinária do Conselho Municipal de Salvador. O senhor Fagner Dantas abriu a sessão às 09:59 – 14 entidades presentes, que não tem poder deliberativo, somente com 22 membros, mas podem ser construídas orientações nessa reunião. Fagner comunica que, após discussão, chegou-se a uma conclusão, nessa que é a segunda reunião extraordinária cuja pauta é a organização da sexta conferência, mais uma vez não se tem o devido quórum para deliberar. De acordo com o regimento é necessário uma quantidade mínima de 22 entidades representadas para que se possa deliberar. Todavia, a reunião de hoje, apesar de contar com 23 conselheiros presentes, porém estes representam apenas 16 entidades. Apresenta o problema de que não se pode trabalhar permanentemente com orientações e a prefeitura precisa definir os detalhes para a organização da conferência. Esse seria a primeira conferência realizada pelo conselho, porém não se tem conseguido dar prosseguimento nas deliberações. Fagner ressalta que todas as reuniões têm um custo de realização, por isso, não se pode fazer reuniões improdutivas todas as semanas. Propõe, portanto, que se dê um “freio de arrumação” e propõe que a reunião de hoje seja cancelada se compromete a solicitar que os presentes se pronunciem a respeito e abre a palavra para que os presentes. Cristiano Freitas, representante da ADEMI, sugere que sejam excluídas as entidades que não se fazem presentes nas reuniões do conselho, através do regimento, e concorda que não deve continuar com reuniões extraordinárias sem as devidas deliberações. Fagner pondera, ainda, que, apesar de ter defendido reuniões anteriores a validade de reuniões de orientação, essas não devem ser frequentes. Reforça que no regimento consta que os conselheiros que faltarem 3 reuniões seguidas, inclusive as extraordinárias, serão excluídas. Cristiano sugere que, inclusive, a entidade também seja excluída e Fagner informa que vale a penas discutir a questão. Mirian, representante do Sintracon, pontua que há que se ter maior atenção nos e-mails informativos, visto que alguns representantes de entidade, na reunião do dia 06 de janeiro de 2016, foram para a SEMGE. Informa que conversou com Virna e a mesma informou que outro email foi encaminhado retificando o endereço, devido a problemas estruturais no local, mas Mirian informa que não recebeu esse segundo email e,

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por isso, não estava presente. Sugere, ainda, acerca da ponderação de Cristiano, que as entidades que acumulem dado número de faltas devem ser chamadas antes de serem excluídas devido à dificuldade que tiveram para ter assento no conselho. João Pereira reforça a necessidade de disciplina e diz acreditar que, quando um dado conselheiro ou entidade falta pode ser por conta de algo pontual, mas, em vistas do quantitativo de entidades que têm faltado, há que se avaliar o que está motivando essas faltas ou desmotivando a presença. Ou seja, a simples exclusão não resolverá o problema. Coloca que a participação do conselho no processo de implementação do PDDU não foi soberana, apesar de que houve um processo de discussão. Inclusive coloca que esse pode ser um dos motivos para a falta de motivação e comprometimento das entidades. Pontua também que, ainda em referência a reunião do dia 06 de janeiro de 2016, houve pessoas que não se fizeram presentes devido às fortes chuvas que dificultaram os deslocamentos em razão dos problemas infraestruturais recorrentes da cidade do Salvador. Fagner diz concordar em parte com as ponderações de João, todavia não pretende polemizar a questão, inclusive, sobre as discussões do PDDU houve uma oportunidade em que, pela primeira vez, se passou um dia inteiro de discussões sobre o PDDU. Reforça que concorda que se deve ter uma pauta cada vez mais densa no conselho para que as considerações possam ser revertidas em medidas e resoluções para melhorias da cidade e demais questões importantes para a cidade. Henrique inicia sua fala afirmando que o conselho não pode resolver coisa alguma, no máximo pode se pronunciar. A prova disso é que houve duas reuniões após as audiências públicas, mas não se teve a minuta publicada na primeira reunião, mas, mesmo assim, se seguiu com a discussão e houve uma deliberação por parte do presidente do conselho, mesmo com número insuficiente e se resolveu fazer uso do que estava em ata. Diferente do que tem acontecido nessas ultimas reuniões em que Fagner tem presidido as reuniões do conselho. Levanta os problemas que o Ministério Público apontou a partir de entidades parceiras sobre o processo do PDDU. Fagner reforça que o momento atual é de levantamento de sugestões sobre a organização da conferência. Sugere que outro email seja disparado com outro título quando necessário alterar data ou local das reuniões para que se chame a atenção e ninguém deixe de ir por desconhecimento da informação. Cristiano concorda que deve haver disciplina nas reuniões do conselho e levanta novamente sua preocupação com a imprensa no tocante à atuação dos conselheiros participantes nas deliberações e orientações provenientes do conselho e que haja deliberações e que as mesmas sejam divulgadas à população. Fagner concorda com João a respeito dos problemas de chuva na ultima audiência, porém reforça que este foi um caso pontual e isolado, mas a preocupação é que as falta têm sido recorrentes. Marli acredita que as reuniões






devam acontecer normalmente, pois a deliberação não ocorrerá no conselho, se dará a partir da definição do local da conferência e o fechamento da redação do regimento. Mostra sua preocupação com o falta de definições quanto à conferência e que não se dê devida importância e acredita que a ultima reunião foi produtiva sim. Continua afirmando que acredita que quem tem interesse em participar estará sempre motivado a participar das reuniões. Fernando acredita que está em dúvida sobre a validade de se continuar ou não com essas reuniões e que não tem havido efetiva participação dos conselheiros do poder público. Fagner rebate que vale cobrar não apenas do poder público, mas de todas as entidades que não se fazem presentes. Fernando coloca que não sabia que as reuniões extraordinárias contavam como faltas. Reforça a importância dessa primeira conferência organizada pelo conselho que pode não ser a ideal, mas que deve ser representativa. No tocante ao local para sediar o evento e afirma que não existem escolas municipais que comportem um evento do porte que se pensa para a conferência. Sugere a análise de instituições estaduais, a exemplo da Escola Parque, ICEIA e IAT. Fagner garante que o segmento do setor público será efetivamente cobrado e espera que as demais entidades também se cobrassem mutuamente. Fagner pontua que pode haver interesses de algumas instituições pelo esvaziamento das reuniões, todavia garante que não é intencional. Continua falando sobre a continuidade da reunião e sua legitimidade, se pergunta até que ponto as orientações formuladas nessas reuniões são legítimas. Pontua então que há que se definir se a reunião será continuada ou se ela será cancelada para agendamento de uma reunião legítima onde se possa deliberar e pede que os demais conselheiros se posicionem. Cristiano reforça que é contra a continuidade da reunião a partir do momento que qualquer pessoa pode questionar a legitimidade do que foi decidido em vistas do pouco quórum. E que todos os conselheiros têm atividades outras, logo não podem perder tempo com reuniões improdutivas. Independentemente de ser do poder público ou sociedade civil, deve haver comprometimento em se fazer presente. Fagner reforça que essa decisão de não continuidade é uma ação de legitimidade do conselho. Reforça que desde 2007 luta pela implantação do conselho e apresenta seu descontentamento. Cristiano coloca que o país mudou e as pessoas passaram a ter voz, como sempre se solicitou. Henrique chama a atenção para o fato de que algumas entidades têm duas vagas, mas que não precisam desse número de vagas. Aponta que é membro de uma entidade que é suplente e reforça que o IAB não tem vaga. Coloca que se a imprensa fosse convidada as entidades se fariam presentes. Fernando informa que não há necessidade de convite à imprensa, uma vez que as reuniões são abertas. Reforça que várias deliberações ocorridas durante o conselho são divulgadas na imprensa, segundo Fernando. Henrique contrapõe-se dizendo que o que






apareceu na imprensa foram informações isoladas em blogs. Propõe oficialmente que se encerre a reunião e se passe a dar ao caráter opinativo do conselho, caráter midiático. Fagner informa que, Virna sugere se convocar também pelo diário e que essa convocação não é obrigatória, mas acredita que essa seria uma boa opção para alcance de maior quórum. Vicente pontua que o conselho possui uma responsabilidade muito grande frente à população. Nota que o que observa é que, apesar do avanço grande que o conselho teve na atual gestão, ainda há muito a se percorrer e que isso vai ser um reflexo da incidência da mídia nas reuniões. As câmaras técnicas é que vão propiciar um amadurecimento das considerações sobre as diversas questões que carecem de melhorias. Acredita que o poder público, também, deve buscar avançar um pouco mais, utilizando os demais recursos para votação, a exemplo do site do conselho de modo a propiciar à população soteropolitana informações acerca do que está sendo discutido no conselho. Concorda com Cristiano de que não se deve deixar de estar presente nas reuniões no conselho para que não se encerrem as atividades do conselho. Fagner reforça seu pensamento sobre 2015 como ano de implantação do conselho e que 2016 deve ser o ano de fortalecimento do que se iniciou em 2015. João Pereira pontua que talvez seja um falso dilema a continuidade ou não da reunião. Sugere que a melhor alternativa é utilizar as subcomissões para definir as questões acerca da conferência. Fagner concorda com João e informa que as subcomissões podem trabalhar independentes do conselho e trazer nas reuniões as sugestões que avançaram e reforça que, em paralelo, deve haver uma mobilização para trazer as entidades ausentes às reuniões para que haja quórum necessário para deliberações e que não ocorra o risco do conselho não participar da organização da conferência. Propõe que as subcomissões saiam dessa reunião já devidamente organizadas e comprometidas a trazerem, no prazo de 15 dias, orientações acerca de suas competências para organização da conferência. A partir dessas definições, agendar a reunião ordinária do conselho. Disponibiliza as salas de reuniões da FMLF para que essas subcomissões se reúnam. Saraiva justifica seu atraso em razão de sua participação no conselho de combate à dengue e sugere que seja tema da conferência, pois a situação está crítica, especialmente aqui no Nordeste. Fagner passa a palavra a Marli. Marli pede que seja passado no email coletivo o texto municipal com as perguntas que já estão prontas para ser trabalhadas durante as 12 horas da conferência, para que pessoas, diferentes das outras vezes, não sejam escrito um novo texto. Acredita que o compartilhamento desse texto auxiliará o trabalho das subcomissões. Fagner mostra um documento e questiona se é o mesmo texto que se encontra no site do ministério das cidades e informa que irá acompanhar as subcomissões. Fagner faz a leitura de todos os membros já ligados a alguma subcomissão. Jupiraci sairá da






comissão de infraestrutura, mas já indicou um substituto e Fagner fará parte dessa mesma subcomissão pelo quantitativo baixo de membros. Na comissão de conteúdo Genivaldo será substituído por Giesi. Fagner encerra a reunião solicitando que, durante esse período, seja mantido contato entre as subcomissões e solicita que se escolha um coordenador para cada subcomissão para facilitar a comunicação. Informa que a subcomissão de infraestrutura já se reunirá ao final desta reunião e encerra a reunião as 11:18 informando que no dia 27.01 fará um balanço das decisões para que seja agendada a próxima reunião do conselho. SUBCOMISSÕES CONFERÊNCIA:

1. INFRAESTRUTURA

Rilda

Jupiracy

Fagner

Matilde

Martinho

Gilcinéa

Lilia

João Benedito

2. MOBILIZAÇÃO/ ORGANIZAÇÃO

Rita Sebadelhe

Fernando Romão

José Jesus

Agnaldo

Marli






Gilberto

Florisvaldo

Ivonete Bispo

3. SISTEMATIZAÇÃO/ CONTEÚDO

Saraiva

Cenilton

Giesi

Marcos Nogueira

João Pereira

Henrique

A ata foi por mim, Virna Ramos Barata Lima, lavrada, e segue assinada por mim e pelos demais presentes.

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