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Junho de 2010 - Ano 44 - N o 638 Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional Home-page: www.apcd.org.br 185 Mil 185 Mil Exemplares

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Page 1: Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas · 6 APCD Jornal - Junho 2010 Editorial Lucio Antonio Pereira Conselho de Regionais - Core EXPEDIENTE Aviso - As opin iões express

Junho de 2010 - Ano 44 - No 638

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional Home-page: www.apcd.org.br

185 Mil185 MilExemplares

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Junho de 2010 - Ano 44 - No 638

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Rua Voluntários da Pátria, 547 - Santana - CEP 02011-000 - São Paulo - SP - Edição Nacional Home-page: www.apcd.org.br

185 Mil185 MilExemplares

Periodontia tempapel de destaque

Especialidade alia aprevenção de doença sistêmicae a estética do sorrisoPágina 14

Odontologia Esportiva Saúde Oral é fundamental para o bom desempenho do atletaPágina 12

No dia 26 de maio, associados compareceram às urnas da APCD Central para eleger os novos dirigentes da associação para o triênio de 2010-2013, e também os representantes dos Conselhos da APCD e diretores dos departamentos científi cos da entidade.O Conselho Eleitoral da APCD convida todos os associados para participarem da solenidade de posse dos eleitos, no dia 26 de junho, às 10h, na sede da APCD. Página 22

Festa JulinaVenha participar do grandearraial da APCD, no dia 3 de julho. Não perca!Página 42

CoreCampinas recebe conselheirospara última reunião da gestão2008-2010Página 24

Eleições APCD 2010

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APCD Jornal - Junho 20106

EditorialLucio Antonio Pereira

Conselho de Regionais - Core EXPEDIENTE

Aviso - As opi niões expres sas nas maté rias publi ca das no APCD Jornal são de res pon sa bi li da de de seus au to res, e não refl e tem, neces sa ria men te, as da dire to ria da APCD, dos edi to res e dos anun cian tes, poden do, inclu si ve, ser con trá rias ̀ as dos mes mos. É proi bi da a repro du ção total ou par cial de maté rias

publi ca das neste jor nal por qual quer meio, sem auto ri za ção expres sa, por escri to, da reda ção, de acor do com o que dis põe a lei 5.988, de 14/12/73. A repro du ção deve ser soli ci ta da aos jornalistas-editores, para nego cia ção da venda dos direi tos de publi ca ção. A APCD não tem qual quer res pon sa bi li da de pelos

ser vi ços e pro du tos das empre sas anun cia dos em seu jor nal. Todos os pro du tos e ser vi ços estão sujei tos às nor mas do mer ca do, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional de Au to-Re gula mentação Publicitária. Serviços noti cio sos: AUN - Agência Universitária de Notícias (USP).

Presidente da APCD

Silvio Jorge Cecchetto

Diretor do Departamento de Comunicação

Lucio Antonio Pereira

Vice-Diretor

Mario Luiz Botura

Conselho Editorial:

Adriano Albano Forghieri; Anderson Conte;

Daniela Berci Luiz; Daniel Nuciatelli Pinto de Mello;

Eduardo Inada; Irineu Gregnanin Pedron;

Luciano Artioli Moreira; Luiz Antonio Zamuner;

Maria Isabel Rodrigues; Maria Lucia Z. Varellis;

Maria Teresa Q. F. Ratto; Mauricio Querido;

Patrícia I. Amélia Alpiovezza e Vitor Ribeiro

Editores de Arte e Projeto Gráfi co

Marco Aurélio Vieira

Thiago Lemos

Revisão

Flávia Cristina Aparecida Silva

Jornalistas

Graziela Salomão

Mariana Ramos Pantano

Secretária

Cristiane Joplin

Redação

Rua Voluntários da Pátria, 547 - San tana

CEP: 02011-000 - São Paulo - SP

Tel.: (11) 2223-2300

E-mail: [email protected]

Atendimento ao Associado

Tels.: (11) 2223-2369 / 2370 / 2371

Impresso na Plural Indústria Gráfi ca

Marketing APCD

Jorge C. Assumpção

[email protected]

Publicidade

Malu Ferreira

Tels.: (11) 2223-2366 / 2223-2332

E-mail: [email protected]

Periodicidade: Mensal

Tiragem nacional: 185 mil exemplares

As matérias publicadas passam pelo

aval técnico do Corpo Editorial.

O APCD Jornal é um órgão informativo da

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas,

entidade de utilidade pública pela lei nº 1.051

de 12 de junho de 1951, e registrada no

Conselho Nacional de Serviço Social, sob nº

91.315, em 12 de junho de 1960.

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas - Fundada em 1911Gestão 2008-2010PRESIDENTE: Silvio Jorge Cecchetto 1º VICE-PRESIDENTE: Wilson Chediek 2º VICE-PRESIDENTE: Adriano Albano Forghieri SECRETÁRIA GERAL: Simone Soares Petrone 1ª SECRETÁRIA: Daniela

Berci Luiz 2ª SECRETÁRIA: Maria Lucia Zarvos Varellis TESOUREIRO GERAL: Paulo Vianna Mesquita 1º TESOUREIRO: Renato Hissashi Mori 2ª TESOUREIRO: Maria Angela Marmo Favaro 3º

TESOUREIRO: Eduardo Inada PRESIDENTE CORE: Nilden Carlos Alves Cardoso 1º VICE-PRESIDENTE CORE: Helton Antonio Ribeiro 2º VICE-PRESIDENTE CORE: Gilberto Gomes PRESIDENTE COA:

Daniel de Sampaio Leite Santos VICE-PRESIDENTE COA: Tamara Barbieri PRESIDENTE CONOGE: Natalia Flauzino Lombardo VICE-PRESIDENTE CONOGE: Camila Cristina Calderoni da Silva

PRESIDENTE COCI: Eduardo Saba Chujfi VICE-PRESIDENTE COCI: Paulo Eduardo Cury DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS: Katia Regina Izola Simone DIRETOR DO DEPARTAMENTO

DE COMUNICAÇÕES: Lucio Antonio Pereira DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS E COTAÇÃO DE PREÇOS: Danilo Pelegrino DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONGRESSOS E FEIRAS:

Carlos Alberto Oliveira Battaglini DIRETOR DO DEPARTAMENTO CULTURAL: José Mario Anselmo DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE DEFESA DE CLASSE: Admar Kfouri DIRETOR DE ESPORTES:

Claudio Darcie DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA: José Daher DIRETOR DE PATRIMÔNIO: Luiz Lincoln Cristino Costa DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO

DA SAÚDE: Helenice Biancalana DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Everaldo Alves Nazareth Jr. DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS: Gilberto Go-

mes DIRETORA DO DEPARTAMENTO SOCIAL: Claudia Verônica Teizen DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE TURISMO: Kikuko Otsuki DIRETOR DA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

– EAP: Artur Cerri DIRETOR DA REVISTA: Aldo Brugnera Junior ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA: Ilka Maria Pantaleão Silveira Bonachela ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Isamu Murakami ASSESSOR

DA PRESIDÊNCIA: José Luiz Negrinho ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA: Cristina Maria Dumit Sewell ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Everaldo Alves Nazareth Jr. ASSESSOR DA PRESIDÊNCIA: Gilmar

Furquim de Souza CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Alcides de Souza CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Antonio Tadeu Martins CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Felipe Bedran Filho CONSULTOR DA

PRESIDÊNCIA: Felix Martins Perches CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Heber Luis Nogueira Fontão CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: José Luiz Negrinho CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Luiz Antonio

Zamuner CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Marcos Antonio Martins CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Mauricio Tanji CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Paulo Alves de Oliveira Jr. CONSULTOR DA

PRESIDÊNCIA: Sebastião Pedro de Assis CONSULTOR DA PRESIDÊNCIA: Shimiti Nakata Filho

A diretoria do Core (Conselho

das Regionais da APCD) e a dire-

toria da ACDC (Associação Cam-

pineira de Cirurgiões-Dentistas)

deram um banho de organização,

hospitalidade e companheirismo

acolhendo os presidentes e con-

vidados das Regionais da APCD na

reunião realizada em maio passa-

do, em Campinas, no interior de

São Paulo, terra que o mineiro de

Araxá, interior de Minas Gerais,

presidente em dose dupla (ACDC

e Core) Nilden Cardoso escolheu

para viver.

Com muito carinho, fomos

recebidos nas dependências

da ACDC, que conta com uma

sede supermoderna e dotada de

toda infraestrutura visando o

conforto e bem-estar dos seus

muitos associados.

Na oportunidade, enaltecemos

o trabalho sério e comprometido

de várias diretorias para chegar

ao patamar de desenvolvimento

que hoje se encontra a ACDC.

Em meu nome, como ex-pre-

sidente do Core e em nome dos

meus companheiros, que estive-

ram presentes, gostaria de agra-

decer a homenagem prestada aos

ex-presidentes durante a reunião,

fato que muito nos sensibilizou e

que gostaria de dividir com todos

os colegas que fazem e já fi zeram

parte desse colegiado da APCD.

Acredito que ter sido esco-

lhido um dia para ser presidente

deste Conselho, com toda cer-

teza, foi, entre todas as alegrias

que a vida me proporcionou, sem

dúvida, uma das maiores já vi-

venciadas por mim.

No Core, eu comecei minha

luta política classista além dos

horizontes da minha pequena

Regional de Barretos, no Core,

enfrentamos muitas jornadas, fe-

lizmente, saímos vencedores em

quase todas, e o Core me fez o

primeiro presidente da APCD do

interior do Estado de São Paulo,

e mais uma vez o caipira de bo-

tina amarela aceitou o desafi o, e

que desafi o! Com a determinação

de promover a união dos colegas

da capital e do interior para que

fossemos todos iguais sem ranço

e sem bairrismo, convidamos as

lideranças do interior e da capital

para participar da nossa diretoria

e, com a graça de Deus, garanti-

mos que, mesmo com o cenário

político tumultuado, houvesse

na APCD uma transição de po-

der dentro dos preceitos da mais

pura democracia e paz.

As eleições já passaram, ago-

ra é tempo de recomeçar ou sim-

plesmente continuar, desejo aos

eleitos, sucesso pleno e que cada

vez mais trabalhem para engran-

decer a nossa querida APCD.

Boa leitura e até um dia,

Lucio Antonio PereiraDiretor do APCD Jornal

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APCD Jornal - Junho 2010 7

Palavra do PresidenteSilvio Cecchetto

No dia 26 de maio, a APCD

deu mais uma demonstração de

democracia. Neste dia, pudemos

reconhecer, através do voto, os co-

legas que se dispuseram a liderar e

trabalhar em prol do crescimento

de nossa entidade pelos próximos

três anos.

Chegou o momento da des-

pedida, da refl exão, do balanço

fi nal e de conferir os resultados

da nossa gestão 2008-2010. Nes-

te tempo, passamos por muitas

mudanças, enfrentamos difi cul-

dades, mas depositamos a con-

fi ança necessária para que tudo

desse certo. Assumimos um com-

promisso com os associados e

seus familiares. E acompanhamos

de perto todos os momentos da

nossa querida Odontologia.

A APCD irá comemorar o seu

centenário, e fico muito feliz

por ter dado a minha contribui-

ção para a construção da ima-

gem da nossa respeitada asso-

ciação. Adotamos uma postura

de processo de profissionaliza-

ção e criamos uma nova forma

de trabalho.

Enfi m, foi um período de mui-

tas conquistas que só foram possí-

veis com a colaboração de pessoas

que se empenharam pela nossa

entidade e que nos momentos de

difi culdades e alegrias estiveram

conosco, nos apoiaram e acredita-

Mais uma etapa concluídaram no futuro.

Quero agradecer os diretores,

e dirigentes de todas as Regio-

nais que estiveram ao nosso lado

e lutaram pelo interesse da clas-

se. Muitos deles diminuíram seus

compromissos familiares e pro-

fi ssionais para colaborar com a

nossa associação, cedendo não só

tempo e energia, mas empenhan-

do a própria vida por um ideal no

qual acreditam.

Gostaria também de agrade-

cer imensamente a todos os fun-

cionários da APCD. Cada um com

sua tarefa, desde a mais comple-

xa até aquelas que consideramos

mais simples, sem exceção, ajuda-

ram a escrever mais um capítulo

da história da nossa entidade. Por

que ninguém faz nada sozinho. Se

existem méritos atribuídos à mi-

nha gestão, tenho certeza, eles se

devem, e muito, a todos vocês.

Termino o meu mandato na

APCD com a sensação de trabalho

cumprido, agora, tenho uma nova

empreitada pelo caminho, estarei

à frente da Associação Brasileira

de Cirurgiões-Dentistas (ABCD), e

continuarei batalhando fi rme no

meu propósito de construir uma

Odontologia melhor.

Um carinhoso abraço,

Silvio Cecchetto

CARTA DO LEITOR ESPAÇO LEITOR

Prezados colegas!

Surpreendente, lúcido e alen-

tador é a defi nição para o tex-

to do presidente do Core, Nilden

Carlos Alves Cardoso, publicado

na edição de fevereiro, sobre a

necessidade de representação po-

lítica da nossa classe.

Sofri, particularmente, a au-

sência e o desinteresse da classe

quando participei como candida-

to a vereador de São Paulo, nas

eleições de 2008.

Foi muito difícil a abordagem

como candidato, por diversas ve-

zes, senti que minha aproximação

era indesejável para muitos cole-

gas, estranhamente indesejável,

pois só estava me apresentando.

Me perguntavam muito o que já fi z

pela classe, creio ter feito muito mais

que a maioria, pois sempre participei

ativamente das nossas entidades de

classe, até em cargos diretivos, além

disso sou Cirurgião-Dentista, sou Orto-

dontista, sou servidor público há quase

30 anos e, portanto, posso afi rmar que

conheço a realidade de nossa profi ssão,

os problemas a serem resolvidos e os

caminhos a serem seguidos . Quero um

panorama melhor para a nossa profi s-

são e consequentemente para o país.

E como bem o disse Nilden, como se

pode cobrar algo de alguém se não o

elegemos ou o escolhemos como nos-

so representante legal, se não demos a

chance a este alguém de mostrar seu

potencial e seu trabalho à classe.

Sim, devemos ser corporativis-

tas, a corrente só funciona com

elos unidos fortemente, elos par-

ticipativos e pró-ativos, que se

propõem a sair do imobilismo das

quatro paredes do consultório.

Este ano deveremos ter mais colegas

que tenham a coragem de se expor, ex-

por suas vidas pessoais, de suas famílias

e se apresentarem como candidatos.

Vamos olhar com atenção e valo-

rizar esta coragem, pois não é fácil ser

vitrine, não é fácil pedir votos princi-

palmente, em um país e em um mo-

mento histórico como o que vivemos

onde a corrupção e a malversação do

bem público estão diariamente em

nossas notícias.

Parabéns e obrigado Nilden, pois

sua lucidez nos deixa uma ponta de

esperança de que as coisas podem

mudar e se servirmos ao menos

como sementes, talvez nossos fi lhos

que teimam em nos ter como mode-

los, possam encontrar uma Odonto-

logia mais viável e mais representa-

tiva e um país mais coerente.

Antonio Luiz Mamede Neto [email protected]

As cartas devem ser encaminha-das ao Departamento de Comunica-

ções, com identifi cação, endereço e telefone do remetente. Correspon-

dência sem identifi cação completa

será desconsiderada. É necessário dei-

xar claro o interesse na publicação. Pe-dimos que as cartas, preferencialmen-

te, sejam encaminhadas por e-mail e não ultrapassem dez linhas de 70 to-

ques (700 caracteres) cada. As cartas poderão ser resumidas, e a direção do

APCD Jornal se reserva ao direito de selecioná-las para publicação.

REDAÇÃO APCD JORNAL

Rua Voluntários da Pátria, 547CEP: 02011-000 – São Paulo – SPFone: (11) 2223-2551 / 2547

E-mail: [email protected] da APCD: www.apcd.org.br

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APCD Jornal - Junho 20108

Índice

Dia a dia em notícia10. Banco de dentes é importante aliado na melhoria da saúde oral

11. Síndrome de Sjögren O papel da Odontologia no diagnóstico

12. Saúde Oral é fundamental para o bom desempenho do atleta

13. Copa de 1958 teve momento histórico com integração de Cirurgião-Dentista na Comissão Técnica

14. Periodontia e o tratamento de doenças bucais e a estética do sorriso

16. Apneia do Sono e Bruxismo são mais comuns em etnia branca

18. Problemas orais de idosos geram graves consequências para a alimentação

20. CNCC lança CBHPO

21. Ministério da Saúde amplia oferta de próteses dentárias no país

Fique pordentro da APCD

22. Confi ra os resultados das Eleições 2010

24. Campinas sedia reunião do Core

27. Confi ra as obras do APCD Resort

28. APCD Prev

29. Confi ra o livro do 2o CIPE e 7o Ósseo

30. Departamento de Benefícios

32. EAP-APCD

33. Notícias da EAP

34. EAP-ABCD

Lançamentos35. Confi ra as novidades das empresas

Coluna36. DTM em crianças e adolescentes

Plano econômico38. Cuide, você, da sua vida fi nanceira

39. Para acumular riqueza, você precisa gastar menos do que ganha

Acontece 40. Veja como foi o Congresso de Ortodontia e Ortopedia facial

41. ONG faz tratamento bucal em pacientes com câncer

Cultura e lazer43. Top 5: veja quais são as últimas novidades do universo cultural

44. Cinema: Mary e Max Uma amizade diferente

45. Confi ra os ganhadores da promoção do Dia das Mães

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

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APCD Jornal - Junho 201010

Banco de Dentes é importante aliado na melhoria da saúde oral

Por Mariana Pantano

A preocupação com a saúde oral começou há muitos anos atrás. Para muitos povos, o dente não representava apenas beleza, mas signifi cava força e a sua au-sência, fraqueza e enfermidade.

Os egípcios, por exemplo, eram povos que se preocu-pavam com a saúde oral, pois eram afetados por uma grande variedade de doenças dentais, que incluíam gengivite, pul-pite, erosões e dor de dente. Existem estudos que compro-vam que, no ano 3000 a.C, já existiam médicos especializa-dos em dentes.

Em 400 a.C, foram encontra-

dos artifícios protéticos para a substituição dos dentes perdidos em escavações arqueológicas re-alizadas em regiões habitadas por povos da Antiguidade. Dentes ar-tifi ciais feitos de ossos e marfi m, e dentes naturais humanos ou de animais eram amarrados com fi os de ouro aos adjacentes.

A importância de repor o dente perdido é muito antiga, cada povo buscava maneiras diferentes de fazer a substi-tuição e buscar o material or-gânico correto. De acordo com a civilização de cada época, os Bancos de Dentes sempre esti-veram presentes como fontes importantes de pesquisas para garantir uma boa saúde oral.

Dia a dia em notícia Odontologia Desportiva

Importância da saúde oral para os atletasPágina 12

PeriodontiaOs novos rumos da especialidade Página 14

CBHBONova classifi cação foi lançada em maioPágina 20

Acadêmicos, Cirurgiões-Dentistas e pacientes devem se conscientizar sobre a importânciadas doações de dentes para estas instituições e contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas

Importância dos Bancos de

Dentes como fonte de estudo

Os Bancos de Dentes Humanos são instituições sem fi ns lucrati-vos, vinculadas a faculdades ou universidades com o propósito de suprir as necessidades acadêmi-cas, fornecendo dentes humanos para pesquisas ou para treina-mentos laboratoriais dos alunos durante o curso de Odontologia.

Com isso, os Cirurgiões-Den-tistas podem realizar importantes pesquisas e estudos para verifi car, por exemplo, qual o comportamen-to e as características dos materiais utilizados para restaurar e obturar um dente, qual o melhor produto para limpar cavidades nos dentes e o melhor material para cimentar uma prótese, dentre muitas outras.

Estas instituições são os locais mais ideais e mais corretos para que se armazene o órgão dental. Se elas não existissem como doadoras para pesquisas, algumas práticas ilegais poderiam surgir como, por exem-plo, o comércio de dentes humanos. “Além disso, o ensino aos alunos de graduação fi ca ampliado, já que con-seguimos manter o estoque de den-tes do laboratório de anatomia den-tal, por exemplo. Também recebemos alguns dentes anômalos que servirão para que os alunos possam aprender sobre suas características”, explica o professor responsável pela disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia e pelo Banco de Dentes Humanos da São Leopoldo Mandic, Gabriel Tilli Politano.

Existem muitos pais e, ainda, muitos profi ssionais de Odonto-logia que desconhecem a impor-tância dos Bancos de Dentes. Os profi ssionais devem ter esta cons-cientização e passar a estimular as

• As doações podem ser realizadas pelo próprio paciente, me-diante preenchimento de um Termo de Consentimento, ou pelo Cirurgião-Dentista que tiver dentes armazenados em seu con-sultório. Neste caso, o profi ssional assina um termo dizendo que os dentes foram doados para ensino e pesquisa e que todos fo-ram extraídos por indicação terapêutica.

• Não há restrições para os dentes que são doados. Porém, al-guns dentes não poderão ser aproveitados para pesquisa por culpa do seu estado de conservação. No entanto, preferimos que qualquer dente seja doado para que possamos decidir quais se-rão eliminados. Dentes permanantes, decíduos, cariados e raízes de dentes sem coroa ou coroas sem raízes podem ser utilizados dependendo do tipo de pesquisa.

• Os profi ssionais, que forem fazer doação dos dentes, devem armazená-los em água destilada ou mesmo em água corrente. Não se deve utilizar outros produtos como água oxigenada.

• Para quem quiser fazer doação, pode ir pessoalmente na Fa-culdade de Odontologia São Leopoldo Mandic. O profi ssional também pode enviar os dentes por correio, para o endereço: Rua Dr. José Rocha Junqueira, 13 - Ponte Preta, Campinas-SP. Mais informações (19) 3211-3600 e 3518-3600.

Passo a passo para doação dos dentes

doações em seus consultórios ou até mesmo fazer as doações. Para Politano, o papel do Cirurgião-Dentista, frente à conscientização da doação de dentes, é essencial. “O paciente pode ter difi culdade em entender que o dente é um órgão e que sua utilização para pesquisas é fundamental. Portan-to, o Cirurgião-Dentista deve ex-plicar o que acontece com o dente doado. Assim, ele entenderá mais facilmente que sua doação con-tribuirá para o desenvolvimento de novas tecnologias e favorece-

rá, futuramente, no seu próprio tratamento odontológico.”

Para realizar qualquer pes-quisa com dentes humanos, há obrigatoriedade dos alunos sub-meterem o projeto de pesquisa do estudo pretendido à Comissão de Ética da Faculdade e explicar os objetivos do trabalho, meto-dologia a ser aplicada e a quan-tidade de dentes necessários. As pesquisas apenas são autorizadas se houver a certifi cação da pro-cedência dos dentes e o consenti-mento do doador do material.

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APCD Jornal - Junho 2010 11

Síndrome de Sjögren - O papel da Odontologia no diagnóstico

Por Mariana Pantano

Síndrome de Sjögren é uma doença infl amatória autoimune, crônica, que acomete as glându-las de secreção exócrina, especial-mente as lacrimais e as salivares, mas pode ter um envolvimento sistêmico e acometer órgãos como fígado, pulmões, rins, vasos, pele e sistema nervoso. Estima-se que quatro milhões de americanos te-nham a doença, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pes-soas com Sjögren são mulheres. Pesquisas recentes revelam que a

Xerostomia,aumento de cáries, doença periodontal e desmineralização

das superfícies dentais são os principais

sintomas de quem tem a doença

incidência nas mulheres entre 52 e 72 anos é de aproximadamente 3% na Suécia. No Brasil, não se sabe a prevalência.

Segundo a Reumatologista e professora da Faculdade de Medi-cina de Botucatu – Unesp, Andréa de Almeida Peduti Batista, recen-tes estudos populacionais apon-tam a incidência de 0,08% entre os norte-americanos, 0,44% entre os canadenses e 2,7% entre os sue-cos. “Essa discrepância entre as in-cidências nas diversas populações, provavelmente, está relacionada ao retardo do diagnóstico. Ape-sar de ser muito frequente, é uma doença subdiagnosticada, por de-sencadear manifestações discretas e pouco valorizadas pelo próprio paciente e pelos Médicos.”

Os principais sintomas estão ligados a problemas nas glându-las lacrimais, salivares. O paciente com défi cit de produção de lágri-mas pode se queixar de sensação de areia nos olhos, intolerância a lentes de contato ou da necessi-dade de substitutos lacrimais. Já, os que apresentam diminuição da

produção da secreção salivar, ou da qualidade da secreção e alte-ração da fl ora bucal se queixam de boca seca, difi culdade de de-glutição de alimentos sólidos e sensação de queimação na boca. Além de provocar difi culdade de falar e deglutir, diminuição do paladar e maior incidência de cáries. “20 a 30% dos pacientes apresentam aumento do volume das glândulas parótidas ou sub-mandibulares. Outras manifesta-ções da doença são: pancreati-te, nefrite intersticial, hepatite, colangite, pneumonite, gastrite atrófica, tireoidite, dermatites etc.”, explica Andréa Batista.

A Síndrome de Sjögren pode ser primária ou secundária. A pri-mária ocorre de forma isolada, sem a presença de outra doença do tecido conjuntivo. A secun-dária é associada a outras doen-ças autoimunes, como a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso sistêmico, a esclerose sistêmica, a polimiosite, a doença mista do tecido conjuntivo, a cirrose biliar primária e a hepatite autoimune.

PAPEL DO CIRURGIÃO-

DENTISTA NO DIAGNÓSTICO

Segundo a Reumatologista, a boca seca, por diminuição ou al-teração da qualidade da secreção salivar, ocasiona perda da lubrifi -cação ideal e, assim, a mucosa oral fi ca mais susceptível a trauma e infecções secundárias e oportunis-tas como a candidíase oral. Ainda ocorre aumento de cáries, doença periodontal, difi culdade de mas-tigação, desmineralização das su-perfícies dental, difi culdade no uso de próteses e sialoadenite. “Ao exa-minar a mucosa oral, de uma pa-ciente com Síndrome de Sjögren, pode-se constatar que ela estará seca, espessa, eritematosa, com sa-liva escassa, fi ssura eritematosa na superfície dorsal da língua, atrofi a das papilas linguais e queilite an-gular, desta maneira o Cirurgião-Dentista pode identifi car que o paciente tem a doença.”

Andréa ainda ressalta que “quando houver qualquer suspeita, o Cirurgião-Dentista deverá encami-nhar o paciente a um Reumatologis-ta para através do preenchimento de

critérios diagnósticos, iniciar a inves-tigação quanto ao acometimento de outros órgãos e iniciar o tratamento o mais rápido possível, evitando as-sim as complicações desta doença. Deverá ainda acompanhar o pacien-te fazendo o tratamento odontoló-gico imprescindível“.

Ainda não existe tratamento capaz de modifi car a evolução da Síndrome de Sjögren. A abordagem terapêutica se baseia em substitu-ição ou estimulação sintomática das secreções glandulares e terapia, órgão-específi co no acometimento extraglandular. Em relação à xeros-tomia, o tratamento consiste na prevenção de complicações como cáries, infecções e no alívio dos sintomas. “Deve ser feito acompa-nhamento odontológico regular, com aplicação de fl úor, promover educação e higiene bucal, asso-ciados à adequação nutricional, e evitar dieta rica em sacarose. Algu-mas medicações podem ser usadas como a saliva artifi cial, e medi-cações estimulantes da secreção, como a pilocarpina, a neostigmina e cevimeline”, orienta Andréa.

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APCD Jornal - Junho 201012

Por Mariana Pantano

Este mês começa a Copa do Mundo, um dos maio-

res campeonatos de futebol que faz o Brasil inteiro torcer pela se-leção. Os jogadores fi cam em evi-dência, todo mundo quer acom-panhar pelos jornais a saúde dos atletas, para saber se vai dar tudo certo, se eles vão estar aptos a en-trar em campo e lutar pelo hexa.

O esportista precisa levar uma vida saudável, cuidar dos hábitos ali-mentares e ter um bom condiciona-mento físico, e a saúde oral não pode fi car de fora desse contexto. Atual-mente, tem se falado muito na mídia sobre jogadores que usam protetor bucal, como é o caso do goleiro Fá-bio, do Cruzeiro, e do atacante por-

Saúde oral é fundamental para o bom desempenho do atletaCarlos Sérgio de Araújo, Cirurgião-Dentista da CBF, explica de que maneira os problemas na boca podem infl uenciar no rendimento dos jogadores

tuguês, do Manchester United, Cris-tiano Ronaldo, além da história do fenômeno Ronaldo, atacante no Co-rinthians. No início de sua carreira, o jogador era bastante desengonçado e não corria muito. Até que um dia, um Cirurgião-Dentista da comissão técnica do São Cristóvão, time em que jogava na época, percebeu que o craque tinha dois canais infeccio-sos, uma falha ortodôntica, e respi-rava pela boca. Depois de tratar es-tes problemas, o atleta passou a ter o mesmo rendimento físico.

Outros problemas podem estar presentes na boca dos atletas. Al-terações bucais como, por exem-plo, má oclusão, respiração bucal, perdas dentárias, desordens na ATM, alterações gengivais e perio-dontais, cárie dentária, raízes resi-

duais etc. podem levar à redução do desempenho do atleta.

Segundo o Cirurgião-Dentista da Confederação Brasileira de Futebol e professor da Faculdade de Odon-tologia da Unigranrio, Carlos Sérgio de Araújo, torna-se necessária a avaliação de um Cirurgião-Dentista com visão esportiva para o melhor rendimento do atleta. Em entrevista ao APCD Jornal, ele fala quais são os avanços e a importância da Odonto-logia Desportiva. Confi ra.

APCD Jornal - Qual a impor-tância da Odontologia Desportiva?

Carlos Sérgio de Araújo – O Ci-rurgião-Dentista deve acompanhar o atleta junto com o Departamento Médico para dar segurança em al-guns diagnósticos. Muitas vezes o esportista tem infecção em alguma parte da musculatura que poder ser de origem dentária, articular ou respiratória, e é essencial a presen-ça de profi ssionais da Odontologia no tratamento destes problemas. Às vezes, um ‘atleta de ponta’ não

consegue atingir determinados re-sultados por conta de alguma alte-ração na corrente circulatória que pode ser de origem dentária ou de infecção na gengiva.

APCD Jornal - Quais são os problemas bucais mais comuns nos jogadores de futebol?

Carlos Sérgio de Araújo – Mui-tos desses jogadores são de clas-se baixa e não tiveram um bom acompanhamento odontológico. Pode ser que no decorrer de sua vida, o atleta tenha feito algum tratamento endodôntico e perio-dontal que não foi curado devida-mente e, quando ele chega na fase profi ssional, é necessário refazer o tratamento. Isso é mais comum de acontecer na área de Endodontia, o tratamento de canal pode ocasionar um problema maior para esse atleta. Na parte de Periodontia, as pessoas esquecem que o esportista é uma pessoa comum e que, muitas vezes, não faz a higiene bucal de forma adequada. Isso pode causar uma doença periodontal, e o Médico não tem competência para determinar o diagnóstico além de que pode provocar uma infecção na corren-te circulatória ocasionando graves problemas. Por exemplo, prejudicar a recuperação de uma contusão no joelho ou muscular, além de vários outros problemas.

APCD Jornal - Existem algu-mas restrições quanto à atuação do Cirurgião-Dentista no Depar-tamento Médico?

Carlos Sérgio de Araújo – Os Mé-dicos não gostam muito da atuação dos profi ssionais de Odontologia, por que os atletas, normalmente, procuram o Cirurgião-Dentista para resolver algum problema que não conseguem ver no dia-a-dia.

Há 15 anos, fi zemos uma pes-quisa para ver se os clubes tinham consultório dentário e se havia ou-tro tipo de atendimento odontoló-gico, apenas 10% dos clubes davam este tipo de atendimento. Hoje, essa média deve estar em 50%.

Acredito que o consultório tem que estar na beira do campo, dentro do Departamento Médico, para que o atleta possa fazer o tratamento dentário no seu horário de folga.

Todo início do ano letivo, além dos exames habituais que os Mé-dicos exigem deveriam pedir, tam-bém, uma radiografi a panorâmica para saber se o jogador tem algum problema de saúde oral.

APCD Jornal - Como o senhor

avalia o avanço desta especiali-dade no país?

Carlos Sérgio de Araújo – An-tigamente não se dava muita im-portância para a Odontologia, nas equipes multidisciplinares tinha a presença do Fisioterapeuta, do Psicólogo, do Nutricionista, do Mé-dico de diversas especialidades mas não tinha o Cirurgião-Dentista. Em 1991, começamos a divulgar a res-peito da importância da Odonto-logia no desempenho dos atletas e houve um resultado muito grande da parte odontológica.

Estamos engatinhando, por-que ainda não tem uma norma-tiva para isso virar uma capacita-ção ou uma especialidade, ainda estamos com essa difi culdade.

Mas, assim como a Odonto-logia do Trabalho conseguiu seu espaço, temos que batalhar para conseguir o nosso.

APCD Jornal – Quais são as ex-pectativas quanto ao crescimento desta especialidade no país?

Carlos Sérgio de Araújo – Acre-dito que esse é mais um mercado de trabalho para o Cirurgião-Dentista. Tem muito profi ssional ligado ao esporte que trabalha de forma gra-tuita. A partir do momento que isso virar especialidade haverá a inclu-são dentro dos Departamentos Mé-dicos, é um mercado muito grande. Toda nossa vida gira em função do esporte. Todos os lugares ligados ao esporte terão que ter a participação do Cirurgião-Dentista. Isso é um fu-turo não muito distante.

APCD Jornal – A falta do Cirur-gião-Dentista nos clubes é também é uma realidade fora do Brasil?

Carlos Sérgio de Araújo – Gran-des clubes do Brasil têm a presença do Cirurgião-Dentista nos Depar-tamentos Médicos, porém os clu-bes menores, não têm. Nos Estados Unidos, por exemplo, tudo gira em torno da proteção bucal. O atleta brasileiro tem a mania de dizer que não consegue correr com o protetor, porém um jogador de futebol ame-ricano bate recorde em milhas e são obrigados a usar protetor bucal.

É importantíssimo que os atletas utilizem o protetor bucal, deveria ser obrigatório para os atletas brasileiros.

Cabe à equipe multidisciplinar fazer a orientação necessária. Por que um atleta que vale milhões usa aparelho fi xo e não usa protetor, depois sofre um acidente e fi ca sem jogar além do que, também pode machucar outro atleta.

ENTREVISTA

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Por Mariana Pantano

A década de 1950, conhe-cida como os anos dourados, foi marcada por grandes avanços científi cos, tecnológicos, com-portamentais e culturais. Du-rante esta época, começaram as transmissões de televisão, a TV Tupi é inaugurada e tornou-se o primeiro canal da América Latina. A Bossa Nova começa a fazer su-cesso nas vozes de Tom Jobim, Vi-nícius de Morais e João Gilberto.

Em 1955, Juscelino Kubits-chek (JK) é eleito o presidente do Brasil. Durante este período, o país viveu uma nova era, com um estilo de governo inovador, depois de um período marcado por guerras, havia estabilidade econômica e política.

Mas também, houve uma ou-tra revolução, decisiva no mundo do futebol. Em 1958, o Brasil conquistou o seu primeiro título mundial em Copas do Mundo. Muita gente já estava convencida de que o futebol brasileiro jamais seria campeão. O Brasil precisava evitar novos erros, e não poderia passar pelo fracasso das Copas de 1950 e 1954. João Havelange, presidente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) convidou Paulo Machado de Carvalho para ser o dirigente do time, pois acre-ditava que ele tinha boas ideias para melhorar o rumo da seleção. A CBD traçou um plano completo

para que tudo desse certo. A Co-missão técnica foi montada com uma equipe médica, um Psicólogo e um Cirurgião-Dentista (na épo-ca todos acharam um absurdo).

Os jogadores se submeteram a exames clínicos e radiográfi cos, feitos por alunos e professores da Faculdade Nacional de Odon-tologia. O resultado foi de “abrir a boca”, os jogadores, mais bem pagos do país, tinham problemas sérios de saúde oral. Segundo o jornalista esportivo, Juarez Soares, o craque Mané Garrincha quase foi cortado da seleção brasileira, pois o diagnóstico trazia uma série de infecções dos dentes. Porém, o Cirurgião-Dentista da seleção, Mário Trigo, não concordou com o parecer. “Mário Trigo esteve pre-sente em outras copas do mundo e explicava que alguns problemas físicos podem estar ligados aos focos infecciosos, e os jogadores precisam começar a tratar.”

Garrincha teve que operar as amígdalas, cirurgia que já deve-ria ter sido feita há dois anos. E, ainda, foram arrancados, no to-tal, 118 dentes dos 33 integrantes da lista preliminar. Se não fossem todas estas mudanças e, princi-palmente, pela integração de um profi ssional de Odontologia na equipe, talvez, o Brasil não che-gasse ao título mundial.

Fonte: Revista Veja,

edição extra, Junho/1958

Copa de 1958 teve momento histórico com integração de

Cirurgião-Dentista na Comissão Técnica

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APCD Jornal - Junho 201014

Por Mariana Pantano

Pacientes e Cirurgiões-Dentistas, com a amplia-

ção das trocas de informações por meio da mídia e pelas exigências do mercado, estão cada vez mais atentos sobre a importância de uma boca saudável para a saú-de bucal e sistêmica. Por muitos anos, a Odontologia no Brasil es-teve focada na cárie. As pessoas procuravam o Cirurgião-Dentista, exclusivamente, para fazer diag-nóstico, e os próprios profi ssionais se condicionaram a avaliar so-mente isso. Apenas em um estágio mais avançado da periodontite, em que a mobilidade dental e a halitose intensa já estavam pre-sentes, que as pessoas procuravam o Cirurgião-Dentista.

De acordo com a Doutora em Clínica Odontológica, da área de Periodontia, pela Unicamp e Professora Pesquisadora do Curso de Graduação e Pós-graduação em Odontologia, da Universidade Guarulhos, Poliana Mendes Du-arte, a Periodontia tem papel de destaque em três principais ver-tentes: no tratamento da infecção periodontal, capaz de devolver em grande parte das vezes a função dos dentes; nos procedimentos estéticos, que promovem sorrisos mais harmônicos e simétricos; e na interação entre as doenças bu-cais e as doenças sistêmicas, onde o tratamento das infecções perio-dontais pode benefi ciar sistemica-mente os pacientes.

A Academia Americana de Periodontologia estima que cer-ca de três em cada quatro ame-ricanos sofrem de algum tipo de doença gengival. Com pesquisas indicando, cada vez mais, que a doença periodontal pode estar relacionada a diversas outras do-enças, incluindo diabetes, doen-ças cardíacas e certas formas de câncer, a manutenção dos dentes e gengivas saudáveis tornou-se mais importante que nunca. “Atualmente existe uma sub-área da Periodontia denomina-da Medicina Periodontal que se preocupa justamente com essa interação entre as doenças pe-riodontais e as complicações sis-

têmicas. Considero os adventos da Medicina Periodontal como um grande avanço da Odontolo-gia, que estreitou a relação entre Médicos e Cirurgiões-Dentistas e desinseriu a cavidade bucal como um órgão isolado do restante do corpo”, ressalta Poliana.

Para o Periodontista, mem-bro da Sociedade Brasileira de Periodontia e da American Aca-demy of Periodontology, Rodrigo Bueno Moraes, todo e qualquer Cirurgião-Dentista deve saber in-vestigar e reconhecer as doenças e os sinais de desequilíbrios den-tários e periodontais para enca-minhar o caso a um especialista. “Nesse sentido três fatores são fundamentais: A consulta inicial deve envolver a mais completa anamnese médica e do estado bucal, além do exame clínico e radiográfi co de todos os dentes e do periodonto.”

Rodrigo Moraes acredita que “a grande maioria dos casos de doença periodontal - que condu-zem a perdas dentárias e a exces-siva indicação para a colocação de implantes - poderia ser evita-da se houvesse maior consciência da importância da higiene bucal e das visitas regulares aos clíni-cos de Odontologia, mesmo que o paciente esteja desprovido de dor ou desconforto bucal. A in-dicação profi ssional de recursos de higiene bucal (adequados às necessidades de cada paciente), é fundamental nesse processo”.

Uma interação que merece destaque é a que ocorre entre o diabetes e as doenças periodon-tais. Já está bem estabelecido na literatura que o diabetes, assim como o hábito de fumar, é um fator de risco para a progressão e gravidade das doenças perio-dontais. Por outro lado, nos últi-mos anos, o papel das infecções periodontais no controle glicê-mico tem sido alvo de diversas pesquisas. Os estudos sugerem que pacientes com infecções pe-riodontais apresentam difi cul-dade em manter a glicemia con-trolada e que, por esse motivo, o tratamento periodontal pode benefi ciar o controle glicêmico nos diabéticos.

A Periodontia e a

‘arte’ do sorriso bonito

Existe uma tendência atual

da Odontologia como um todo em aprimorar os procedimen-tos estéticos para obtenção de um sorriso mais agradável. “Essa tendência veio junto com o pro-gressivo aumento pelo interesse e pela estética corporal nos úl-timos tempos. É nítido o grande número de tratamentos cosmé-ticos oferecidos atualmente para alcançar um corpo mais bonito, se compararmos com as décadas anteriores. Quando pensamos em estética em Odontologia, ain-da se destacam os clareamentos dentais, as cerâmicas e as resinas. Entretanto, a Periodontia tem acompanhado essa “tendência de mercado” pois dispomos de mui-tas técnicas capazes de melhorar a simetria, harmonia e coloração dos tecidos gengivais”, explica Poliana Duarte.

Muitos protesistas e reabi-litadores bucais estão cada vez mais atentos que o sucesso pleno de um tratamento estético só é possível com o “toque” da Perio-dontia. Dentre os procedimentos estéticos em Periodontia, se des-tacam as gengivoplastias com o objetivo de atingir coroas clíni-cas com tamanhos adequados e contornos gengivais simétricos. Existe, ainda, os recobrimentos radiculares que devolvem o te-cido gengival para próximo da junção cemento-esmalte e me-lhoram não somente a estética dental como também proporcio-nam uma diminuição da sensibi-lidade dentinária.

Rodrigo Moraes alerta que o periodontista é parte funda-mental do planejamento rea-bilitador de um paciente com comprometimento estét ico e funcional. “Nesse sentido, é fundamental analisar as possi-bilidades de devolução de um contorno gengival adequado. Uma vez defi nida a proposta para a recuperação estética, o periodontista saberá enquadrar o conjunto de intervenções, sob seu domínio, para a solução es-tética de cada caso avaliado.”

Um procedimento bastante simples que melhora a colora-ção dos tecidos gengivais é o peeling. A pigmentação melâ-nica exagerada é removida com uma lâmina de bisturi, lasers ou brocas. Outros artifícios perio-dontais para contribuir com a estética de um sorriso incluin-do os aumentos de rebordos, as cirurgias para ganhar papilas etc. “É importante destacar que grande parte destes procedi-mentos estéticos realizados ao redor dos dentes têm sido tam-bém aplicados ao redor dos im-plantes dentais. Não podemos pensar mais no sucesso de um implante tendo apenas como base sua osseointegração”, des-taca a professora.

Um implante bem-sucedi-do precisa devolver a função e a estética com excelência. É neste ponto que a Periodontia, por meio da manipulação dos tecidos moles peri-implantares consegue auxiliar a Implanto-dontia para a obtenção de um resultado mais favorável. “Por esse motivo, acredito que, cada vez mais, se destacarão os pro-fissionais que apresentam uma visão geral da estética odonto-lógica, com foco não apenas no elemento dental, mas também nos tecidos moles periodontais e peri-implantares”, finaliza Poliana Duarte.

Colaboração de Poliana Mendes Duarte

Periodontia contribui no tratamento de doenças

Especialidade dispõe de diversas técnicas capazes de melhorar a simetria, harmonia e coloração dos tecidos gengivais

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APCD Jornal - Junho 2010 15

bucais e sistêmicas e nos procedimentos estéticos

Uma tese de doutorado defendida pela Cirurgiã-Den-tista Adriana Paiva Camargo Saraiva, junto ao Programa de Enfermagem Fundamental da EERP (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) da USP, re-vela que há evidências cientí-fi cas entre a periodontite e o desenvolvimento da ateroscle-rose em humanos, um dos fa-tores de risco mais importantes para a doença cardiovascular.

Adriana acredita que da-dos epidemiológicos apontam

que a ocorrência da aterosclerose encontra-se em grande parte da população que nem sempre apre-senta fatores de risco bem conheci-dos e fundamentados na literatura científi ca. “Desta forma, a teoria da aterosclerose de origem infecciosa vem tomando espaço e mais recen-temente incluem-se também as in-fecções associadas à periodontite”.

As principais espécies bacteria-nas que causam periodontite, tais como Porphyromonas gingivalis, Aggregatibacter actinomycete-mcomitans, Prevotella intermédia

e Tanerella forsythensis são Gram-negativas. A parede celular destes microrganismos contém lipopolis-sacarídeo (LPS) que é considerado o principal subproduto tóxico.

Os LPS interagem com macró-fagos, induzem produção de cito-cinas pró-infl amatórias e liberação de metaloproteinases da matriz (MMPs), que contribuem para a disfunção vascular. “A presença desses microrganismos na corrente sanguínea (bacteremia) ou de seus produtos tóxicos (endotoxemia) é responsável pela ativação de res-postas infl amatórias e imunológicas que provocam uma resposta hiper-lipidêmica e inicia muitos proces-sos infl amatórios podendo induzir agregação plaquetária, causar da-nos às células endoteliais, prolifera-

ção do músculo liso e formação de ateromas, que obstruem progres-sivamente o diâmetro dos vasos”, explica Adriana Camargo.

O resultado da pesquisa revela que quanto maior o grau de seve-ridade e extensão da periodontite apresentados pela população amos-trada nos estudos, mais evidentes as alterações locais e sistêmicas relacionadas com a aterosclerose, como lesões na parede interna das artérias e presença de compostos químicos indicadores de infl amação no sangue. Os estudos analisados mostraram que, embora as bactérias da periodontia tenham apresentado sensibilidade ao antibiótico, sem o tratamento mecânico da periodonti-te a antibioticoterapia não foi efi caz nem para prevenir eventos cardio-

vasculares recorrentes e nem para restabelecer a saúde periodontal.

Segundo a Cirurgiã-Dentista, diante do impacto da saúde bucal na saúde sistêmica, pode-se repen-sar a atuação profi ssional de Odon-tologia como promotor de saúde em seu aspecto mais amplo. “Des-taca-se a importância de inserir o Cirurgião-Dentista no contexto da prevenção e controle das doenças cardiovasculares, principalmente no ambiente hospitalar, buscando introduzir procedimentos de diag-nóstico e tratamento sistemático de doenças bucais, bem como identifi -car grupos de risco e assim viabilizar aos pacientes hospitalizados, espe-cialmente aos impossibilitados de auto cuidado, efetiva atenção em saúde bucal”, fi naliza.

Estudo revela relação entrea periodontite e aterosclerose

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APCD Jornal - Junho 201016

Pesquisa americana revela que bruxismo afeta 8% da população

Apneia do Sono e Bruxismosão mais comuns em etnia branca

Por Mariana Pantano

Hábito de ranger os dentes, dores de cabeças tensionais, des-gastes da dentição e distúrbios da ATM são algumas das caracterís-ticas de pessoas com o problema de bruxismo. Segundo um estudo apresentado, em novembro, do ano passado, no Congresso The American College of Chest Physi-cians - CHEST 2009, na Califórnia, nos Estados Unidos, cerca de um em quatro pacientes com apneia sofre de bruxismo - e afeta cerca de 8% da população americana.

Os prontuários de 150 homens e 150 mulheres com apneia obs-trutiva do sono foram revisados, e depois observados nos centros de distúrbios do sono dos pesqui-sadores. Cada grupo foi dividido igualmente nos subgrupos cau-casiano, afro-americano e hispâ-nico. Os resultados indicam que o gênero e a etnia têm um impacto muito forte na prevalência do bruxismo. Especifi camente, ho-mens e caucasianos com apneia obstrutiva do sono apresentam taxas especialmente altas, de 43% e 35%, respectivamente.

O bruxismo é associado ao estresse em 100% dos casos. To-

dos os pacientes com sintomas de bruxismo têm aumento da tensão emocional. Um alinhamento in-correto dos dentes e fechamento inadequado da boca está pre-sente na maior parte dos casos. Já, a Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é causada por colapsos entre a língua e retrofaringe, pa-lato mole e retrofaringe, obstru-ção respiratória durante o sono, despertares e sono não reparador. O sintoma principal da apneia obstrutiva do sono é o ronco habitual noturno associado com períodos de silêncio, obstrução, e sonolência excessiva diurna.

A SAOS pode gerar consequên-cias gravíssimas como, por exemplo, aumento do risco cardiovascular (hipertensão arterial, arritimias cardíacas, insufi ciência cardíaca, e aumento do risco de ocorrência de Acidente Vascular Cerebral - AVC). Também pode potencializar a ten-dência à obesidade por causa da deturpação da ação de hormônios reguladores do apetite e da sacieda-de, e mais: tem participação na gê-nese da Síndrome Metabólica, onde ocorre resistência periférica à ação da insulina, com possibilidade em ampliação para o diabetes e alte-rações do triglicérides e colesteróis,

além de hipersonolência diurna. Há, ainda, o prejuízo social, também re-lacionado às alterações de humor, irritabilidade, ansiedade e a impor-tante questão do risco de acidentes de trabalho e no trânsito.

O diagnóstico da apneia é rea-lizado através de anamnese, exa-me físico e polissonografi a, (onde o paciente dorme a noite inteira monitorado em um laboratório do sono), e por meio de exames complementares. “A Odontologia do Sono tem papel fundamental no diagnóstico de Bruxismo e Apneia. Por meio de uma ana-mnese detalhada, o Cirurgião-Dentista faz o diagnóstico clínico inicial e encaminha para o Médi-co do Sono para realizar a Poli-sonografi a. O paciente deve ser sempre acompanhado por uma equipe multidisciplinar”, afi rma o especialista em Periodontia e doutorado em distúrbios do sono relacionados à Odontologia, Edu-ardo Rollo Duarte.

A Odontologia tem se tornado a profi ssão mais requisitada para o tratamento de pessoas que sofrem com ronco e apneia do sono. O Cirurgião-Dentista, sob solicitação médica e como membro da equi-pe multiprofi ssional, é o respon-

sável pela indicação do aparelho bucal, pela análise das estruturas crânio-faciais, pela execução do tratamento, acompanhamento e intervenção para controlar possí-veis efeitos colaterais e, principal-mente, por e otimizar os resultados com o aparelho bucal. “A Odonto-logia do sono avançou muito no sentido do tratamento do ronco e da apneia, e comprovou a impor-tância e a efi cácia do tratamento odontológico nestes distúrbios. A especialidade caminhou no sentido de compreender as diferenças que existem nos vários tipos de bruxis-mo e partiu para ajudar as pessoas que sofrem com isso e suas con-sequências principais como, por exemplo, perdas dentais e proble-mas periodontais, e também dor de cabeça secundária. As pessoas so-freram por muito tempo e, hoje, O Cirurgião-Dentista já pode ajudar no tratamento”, ressalta Eduardo.

Existem diversas técnicas de tratamento para ronco e apnéia que podem ser aplicadas em fun-ção da gravidade e das particulari-dades de cada pessoa. O aparelho intraoral é uma opção terapêutica para as apneias de leve a moderada intensidade e para o tratamento do ronco-resistência de vias aére-as. É preciso haver perda de peso, tratamento de patologias nasais e de faringe (desvios de septo na-sal, pólipos nasais, hipertrofi as de cornetos nasais, amigdalectomias, adenoidectomias, extirpação de tumores), reeducação na posição para dormir e evitar álcool e me-dicações relaxantes musculares. “O Cirurgião-Dentista pode re-comendar este tipo de aparelho junto ao Médico, é preciso estar inserido dentro de uma equipe multidisiplinar. As indicações são para roncos primários, onde o paciente não tem apoio”, fi naliza Eduardo Duarte.

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APCD Jornal - Junho 201018

Problemas orais de idosos geram graves consequências para a alimentação

Quando existe uma difi culdade de deglutição, a dieta deverá sofrer algumas

adaptações e é necessário o acompanhamento do Cirurgião-Dentista

Por Mariana Pantano

A população está envelhecen-do e com isso, muitos problemas de saúde podem vir a aparecer como, doenças cardiovasculares; neuroló-gicas; osteo-articulares (osteopo-rose, artrose, coluna); digestivas; e diabetes. A saúde do idoso merece cuidado, atenção especial e uma garantia de envelhecer com digni-

dade e qualidade de vida.Uma pesquisa da Faculdade de

Saúde Pública (FSP) da USP (Univer-sidade de São Paulo) mostrou que metade dos brasileiros entre 35 e 45 anos perdeu ao menos 12 dentes e que cerca de 80% dos idosos no país têm menos de 20 dentes. Segundo o estudo, aproximadamente 35% dos idosos que precisam de dentadura não tem acesso a ela.

O levantamento mostrou que têm maior associação com a perda dentária alguns grupos que procu-ram mais os serviços odontológicos. Entre eles, mulheres que foram ao Cirurgião-Dentista ao menos uma vez na vida. Também tinham maiores chances de perda dentária pessoas com menos anos de estudo e quem não recebeu informações sobre como prevenir doenças bucais.

Segundo a odontogeriatra e Vice-Diretora da EAP-APCD Cen-tral, Denise Tibério, a saúde bucal do idoso tem uma história muito triste, “pois os Cirurgiões-Dentis-tas que atuaram nesta população eram extremamente ‘mutilatórios’, arrancavam os dentes sem se pre-ocupar com a consequência. Temos que trabalhar com conscientização e prevenção, que depende da par-ticipação dos idosos. Eles têm que saber que não é porque colocaram a dentadura que esta vai durar para a vida inteira, os dentes pre-cisam de manutenção e de higiene, em consultório e em casa”.

Os idosos brasileiros vão pouco ao Cirurgião-Dentista, não recebem orientações sobre como evitar pro-blemas bucais, têm cáries e, devido à grande quantidade de dentes per-didos, dependem do uso de próte-ses. O resultado é que metade deles tem difi culdades para mastigar os alimentos, o que reduz o consumo de fi bras, frutas e vegetais, podendo desencadear desde problemas diges-

tivos a doenças cardiovasculares.De acordo com o Professor de

Gastroenterologia, da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp e Presidente da Sociedade de Gastro-enterologia de São Paulo, Welling-ton Monteiro Machado, alimentos mal mastigados, devido à dentição ruim, podem ser engolidos sem uma trituração correta e despejados no estômago de forma apressada e em grandes nacos. “Isso pode ter como consequência a produção de sin-tomas de empachamento gástrico, má digestão e náusea. Por outro lado, alguns estudos científi cos mostram que alguns pacientes com doença do refl uxo gastroesofágico, a chamada esofagite, poderão ter como complicação o aparecimento de cáries e o comprometimento do esmalte dentário.”

Um dos fatores de diminuição da qualidade de vida e da saúde geral dos idosos é a ingestão de bons nutrientes, o que depende dos dentes naturais ou de próteses bem adaptadas. A ingestão de nutrientes e a perda de peso têm sido associa-das com perda de dentes, próteses inadequadas e função mastigatória insatisfatória em idosos. Nesse sen-tido, a difi culdade de mastigação pode afetar as escolhas alimentares, à medida que pode levar à preferên-cia por alimentos moles, que podem ter menor valor nutritivo do que os ricos em vitaminas e fi bras, como frutas duras e legumes. “Quando

se instala uma prótese, é necessário acompanhar o idoso nesta fase, para que a mudança de alimentação não o prejudique. O profi ssional deve orientar quanto a consistência de alimentação, pois a perda de peso é muito comprometedora e permite que o idoso se torne mais vulnerá-vel”, alerta Denise Tibério.

A dieta deverá conter um va-lor calórico adequado e também um bom equilíbrio na composição dos nutrientes. “Quando existe um problema específi co de deglutição, a dieta deverá sofrer algumas adap-tações como, por exemplo, preferir alimentos mais pastosos, em peda-ços menores, menos secos etc., ser ingerida de forma mais lenta e em menores quantidades por vez. Até a postura corporal do indivíduo tem que ser modifi cada, para auxiliar na ingestão correta dos alimen-tos”, fi naliza o gastroenterologista, Wellington Monteiro Machado.

Fonte: Agência USP e

Correio Brazieliense

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INFORMAÇÕES

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APCD Jornal - Junho 201020

Por Mariana Pantano

No dia 11 de maio, a Co-missão Nacional de Con-

vênios e Credenciamentos (CNCC) apresentou ofi cialmente a Classi-fi cação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO), em um evento realizado no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.

O lançamento contou com a participação das cinco entidades nacionais que integram a CNCC: Conselho Federal de Odontologia (CFO), Associação Brasileira de Ci-rurgiões-Dentistas (ABCD), Associa-ção Brasileira de Odontologia (ABO), Federação Interestadual dos Odon-tologistas (FIO) e Federação Nacio-nal dos Odontologistas (FNO).

A CBHPO foi criada com o ob-

Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos lança CBHPO

A Classifi cação tem como objetivo orientar e dar referência ao Cirurgião-Dentista no cálculo de seu honorário em consultório, bem como na negociação com as operadoras de planos odontológicos

jetivo de orientar e dar referência ao Cirurgião-Dentista no cálculo de seu honorário em consultório, bem como na negociação com as operadoras de planos odontológi-cos (convênios) e planos de saúde.

O presidente da ABCD (Associa-ção Brasileira de Cirurgiões-Dentis-tas) destaca que a Odontologia pre-cisa, urgentemente, resgatar valores e a própria dignidade do exercício profi ssional. “Não é possível que os Cirurgiões-Dentistas permaneçam vulneráveis às negociações com ope-radoras que, em alguns casos, remu-neram vergonhosamente os colegas pelos trabalhos realizados.” Luciano Artioli acrescenta outro ponto im-portante: “a quase totalidade das universidades brasileiras não prepa-ram adequadamente os alunos de modo a permitir que eles saibam cal-

cular seus custos e estabelecer seus preços de modo adequado”.

A Odontologia percebeu a ne-cessidade urgente de se construir uma classifi cação que indicasse a valoração relativa dos diversos procedimentos. O foco principal ao criar a CBHPO foi obter valores relativos dos procedimentos e não preços absolutos. O resultado al-mejado era reconhecer o trabalho profi ssional e os custos operacio-nais. Desde a primeira reunião, os representantes da CNCC e os Cirur-giões-Dentistas representantes das especialidades tomaram por base a seleção dos atributos que formam os procedimentos odontológicos: tempo, qualifi cação/atualização, complexidade, risco e planejamen-to. Com o auxílio da Fipe (Instituto de Pesquisas Econômicas da USP),

foi feita uma análise estatística de-talhada, que incluiu o cotejamento da valoração dos honorários com o resultado ponderado a partir dos cinco atributos que defi nem o pro-cedimento do Cirurgião-Dentista.

Para iniciar esta classifi cação, a Fipe solicitou o rol de procedimen-tos profi ssional (VRPO). Algumas especialidades estavam com o rol completo, outras tiveram adições, fusões e supressões em suas listas e outras se formaram, durante o de-senvolvimento deste projeto.

Para se construir a classifi cação, o trabalho foi dividido em duas partes. Primeiro, houve o reconhe-cimento do trabalho do Cirurgião-Dentista, procurando identifi car os fatores que compõem seu trabalho e, ao mesmo tempo, a intensidade com que cada um dos fatores é usa-do em cada um dos procedimentos. Depois, teve o reconhecimento dos elementos que compõem o custo operacional dos procedimentos e transformou em uma escala de pontos independente da primeira.

A CNCC construiu duas escalas de pontos, para servir de re-ferência para a remuneração do Ci-rurgião-Dentista. A primeira escala servirá de referência relativa para a defi nição dos honorários do profi s-sional. A segunda escala mostrará

a estrutura de custos operacionais dos respectivos procedimentos.

As especialidades odontológicas foram ouvidas para selecionar os principais atributos para a realização dos procedimentos, que fi caram as-sim defi nidos: Tempo (30), Qualifi ca-ção/Atualização (20), Complexidade (20), Risco (15) e Planejamento (15). Em seguida, chegou-se a um con-senso na pontuação de cada atributo e na valoração de cada procedimen-to, de acordo com a especialidade. A consulta é o procedimento de refe-rência, valendo 100 pontos, sendo acrescida de percentuais para visitas hospitalares ou domiciliares, consul-tas ou visitas de emergência.

A CBHPO norteará os futuros contratos para convênios e cre-denciamentos.

Para tanto, contará com a atu-ação das CECC – Comissões Estadu-ais de Convênios e Credenciamen-tos. “Já montamos a CECC em São Paulo, com representantes de todas entidades estaduais, e em breve fa-remos reuniões em todas as regiões do estado, para explicar sobre a nova classifi cação e distribuição das novas tabelas da CBHPO”, explica o coordenador da CECC e 1º vice-pre-sidente da APCD, Wilson Chediek.

Fonte: CFO

• Incluir toda a CBHPO na TUSS – Terminologia Unifi cada da Saú-de Suplementar – ANS, com consequente uniformização da nomen-clatura e codifi cação, utilizada pelos Cirurgiões-Dentistas e o merca-do, dentro de uma metodologia confi ável;

• Colaborar na discussão do rol mínimo das operadoras e planos de saúde odontológicos - ANS;

• Incentivar a instalação das CECC’s, na implementação da CBHPO, nos Estados e lutar na defesa dos interesses da profi ssão odontológica;

• Lutar pela humanização e aumento da cobertura assistencial no atendimento odontológico, como forma de responsabilidade social;

• Trabalhar na conscientização da categoria, com relação aos ob-jetivos dos planos e operadoras, no contexto da relação de trabalho e, também, com relação à participação nos lucros;

• Divulgação e difusão dos valores relativos dos procedimentos odontológicos, constantes da CBHPO, que poderão constar nas pági-nas eletrônicas das entidades componentes da CNCC.

Acesse o site www.apcd.org.br e confi ra a nomenclatura completa.

OBJETIVO DA CNCC

SITE

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APCD Jornal - Junho 2010 21

O Ministério da Saúde cre-denciou 203 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) em todo o país. É uma am-pliação de 62% na quantidade de unidades que produzem próteses. Os investimentos para esse serviço duplicaram – em 2010, o recurso destinado aos laboratórios será de R$ 24,3 milhões. A expecta-tiva é elevar a produção para 382 mil próteses por ano, feitas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Até 2005, não havia labo-ratório de prótese no sistema público. Atualmente, com os no-vos laboratórios credenciados, estão em funcionamento 530 unidades em todo o Brasil. “Trata-se de uma expansão histórica da Política Nacional de Saúde Bucal, que completa seis anos em 2010”, destaca o coordenador de Saúde

Bucal do MS, Gilberto Pucca. A am-pliação do serviço é mais um passo no sentido de cumprir a meta do governo de praticamente universalizar o acesso às próteses dentárias nos próximos dez anos no Brasil.

“Ter uma dentição adequada e aces-so aos tratamentos é uma questão de cidadania. Vamos supor uma pessoa que queira ser recepcionista, mas que não tem dentes na boca. No mercado de tra-balho competitivo de hoje, essa pessoa não conseguiria emprego”, argumenta o coordenador. Ao todo, 24 unidades da federação possuem unidades credencia-das para produzir as próteses. São Paulo, Paraná e Paraíba são os estados com maior número de laboratórios.

A verba para que os laboratórios passem a produzir próteses dentárias foi liberada desde março pelo Minis-tério, diretamente para as secretarias estaduais e municipais de saúde. Os re-

cursos são liberados de acordo com a estrutura e com a capacidade de pro-dução de cada LRPD e podem variar de R$ 3 mil a R$ 12 mil ao mês.

Os municípios são os responsáveis por defi nir os critérios de planejamento e de seleção dos pacientes que vão re-ceber as próteses – que podem ser to-tais, parciais, ou até mesmo de um único dente. Entre 2003 e 2009, mais de três milhões de dentes deixaram de ser ex-traídos da população usuária do SUS. Em média são 400 mil dentes conserva-dos por ano. Além de ampliar o acesso a serviços odontológicos especializados no SUS e reduzir o número de desden-tados no país, a instalação dos novos laboratórios também vai permitir a con-tratação de mais dentistas e protéticos no serviço público.

Fonte: Assessoria de Imprensa da

Coordenação Nacional de Saúde Bucal

Ministério da Saúde amplia oferta de próteses dentárias no Brasil

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APCD Jornal - Junho 201022

Fique por dentro da APCD Core

Conselho se reúne em CampinasPágina 24

BenefíciosConfi ra as novidades dos Departamentos da APCDPágina 30

2o Cipe e 7o ÓsseoConfi ra o livro do congressoPágina 29

A APCD vivenciou mais um momento democrático na sua história. No dia 26 de maio, vá-rios associados compareceram às urnas para eleger a nova Direto-ria da APCD Central, bem como de todas as suas 89 Regionais, para o triênio 2010-2013.

Cada associado que com-pareceu às mesas eleitorais teve direito a votar nos candidatos a presidência, vice-presidência, secretaria-geral e tesouraria da APCD Central e das Regionais a que pertencem, direções dos de-partamentos científi cos da APCD e dos Conselhos. Além disso, tam-bém houve a eleição da ABCD e do Conselho Fiscal Nacional.

Na APCD Central, a votação

foi iniciada pontualmente ao meio dia, pelo presidente da mesa elei-toral, Alfredo Marotti. Antes disso, a lacração da urna foi acompa-nhada pelos membros do Conse-lho Eleitoral da APCD. O processo eleitoral trouxe vários associados até as urnas da sede da APCD Cen-tral e, principalmente, das Regio-nais. Remidos, associados ativos, diretores, recém-formados e até acadêmicos deram, mais uma vez, uma demonstração da participa-ção da classe odontológica pau-lista em um momento importante da vida associativa.

Às 21 horas, o presidente do COEL deu por encerrado o perío-do de votação e iniciou o proces-so de apuração dos votos, feita

pelos membros da mesa eleitoral.O resultado parcial da eleição

obtido até o fechamento desta edição do APCD Jornal indicava um total de 2.965 votos válidos, a Chapa Lealdade, encabeçada por Adriano Albano Forghieri, foi elei-ta. Juntamente com ele, Juscelino Kojima, como 1o vice-presidente e Wilson Chediek, como 2o vice-pre-sidente, Maria Ângela Marmo Fá-varo, como secretária-geral e Paulo Vianna Mesquita, como tesoureiro. A eleição ainda apurou, 6 votos brancos e 59 votos nulos.

O Conselho Eleitoral da APCD convida todos os associados para participarem da solenidade de posse dos eleitos, no dia 26 de ju-nho, às 10h, na sede da APCD.

Eleições APCD 2010

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APCD Jornal - Junho 2010 23

Mais uma etapa vencida, mais um passo na longa jorna-da, que todos nos propusemos enfrentar, nesta quase cente-nária história da APCD.

Não se muda, não se ganha e não se perde nada sem par-ticipação efetiva. A própria vida é dinâmica, às vezes beira o caos, outras vezes segue em mares calmos, mas sempre em equilíbrio dinâmico, sujeito às ações que nós mesmos propi-ciamos ou fazemos.

A vida associativa é assim, só muda de rumo ou continua sua trajetória de acordo com a vontade de cada um de nós as-sociados. Não importa o “tama-nho” ou a “importância” de nos-sa ação, basta que ela aconteça.

O direito ao voto pode parecer insignifi cante, um mi-núsculo grão de areia, mas, somado a muitos outros, pode

transformar-se em um turbilhão de força incalculável, com pode-res para mudar qualquer história.

Se você participou, para-béns, está fazendo parte de uma bela história de luta e realiza-ções da APCD.

Se você não participou, não perca o próximo vagão, a aven-tura continua, o trem da vida não espera ninguém.

Agradecemos a todos os par-ticipantes: candidatos, associados votantes, funcionários e conse-lheiros, cada qual com sua parcela de contribuição, sem o qual não seria possível a realização deste processo eleitoral.

Não importa o resultado, to-dos nós somos vencedores.

Parabéns a todos.

Roberto Shigueru MatsudaPresidente do Conselho

Eleitoral – APCD

Uma palavra sobre as eleições APCD

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APCD Jornal - Junho 201024

Campinas recebe Conselho de Regionaispara última reunião da gestão 2008-2010

Por Mariana Pantano

O Conselho de Regionais (Core) da APCD se reuniu,

pela última vez na gestão (2008-2010) na cidade de Campinas. Num clima de decisão e descon-tração, a última reunião extraor-dinária do Core do ano ocorreu no dia 15 de maio. Sob a presidência de Nilden Carlos Alves Cardoso e com a presença de dirigentes de mais de 45 Regionais da APCD. A reunião foi aberta pelo presiden-te do Core, com a verifi cação das credenciais, leitura e aprovação da ata da reunião anterior.

A mesa diretiva foi compos-ta pelo presidente do Core, Nil-den Cardoso, da APCD Regional Campinas; do 1º vice-presidente, Helton Antonio Ribeiro, da APCD Regional Indaiatuba; e do 2º vice-presidente; Gilberto Gomes, da APCD Regional Tucuruvi; Felipe Bedran secretário do Core; Lucia-no Artioli Moreira, presidente da ABCD; Silvio Cecchetto, presiden-te da APCD, e Emil Adib Razuk, presidente do CROSP.

No início da reunião, foi discu-tido o repasse de dinheiro para as Regionais, e foi aprovado por una-nimidade o aditivo dois. O presi-dente da APCD, Silvio Cecchetto, salientou a postura da associação.

Em busca do melhor para a entidade, dirigentes de mais de 45 Regionais,autoridades políticas e lideranças da Odontologia, se reuniram em maio

“Desde que assumimos, adotamos uma postura de processo de pro-fi ssionalização da APCD e temos uma nova forma de trabalho, pois depositamos confi ança necessária para que tudo desse certo. Que-remos um trabalho voltado para a entidade. A APCD tem que ter uma estrutura que funcione in-dependente do presidente, isso é fundamental.” Silvio Cecchetto também destacou a importância

de se conhecer a associação e lu-tar pela classe odontológica.

COMUNICADO DE

DIRETORIA DO CORE

O presidente do Core agradeceu a presença de todas as Regionais. “Podem ter certeza, a casa está preparada e aberta para receber a visita de vocês.” E já que maio é o mês das mães, Nilden aproveitou para parabenizar as presidentes de

algumas Regionais. “Todos os dias é dias das mães, e também lembrou que 60% da classe odontontógica é formada por mulheres.”

Nilden Cardoso também mostrou um quadro com a apresentação dos números e dados da APCD Regional Campinas, a evolução da quantidade de associados e evolução trimestral dos associados ativos. “Queremos que os próximos presidentes se sin-tam estimulados, e vejam a evolução

do número de associados nas enti-dades. A ACDC presta serviços aos associados com qualidade de aten-dimento. Queremos que o associado saia motivado a prestar serviço para a Odontologia e divulgar a partici-pação na entidade.”

CROSP

O presidente do CROSP, Emil Adib Razuk, marcou presença na reunião do Core, em Campinas, e ressaltou que irá fazer uma audiência para es-tender a todas entidades nacionais, o conhecimento sobre os cursos de especialidades de entidades particu-lares que não são reconhecidos pelo MEC. “Queremos fortalecer as enti-dades de classe, isso é fundamental e precisamos estar unidos para en-frentar os desafi os. O CROSP está à disposição da APCD. Queremos tra-balhar com bons resultados.”

O presidente da ABCD, Luciano Artioli Moreira, enfatizou a pre-ocupação com o futuro da classe Odontológica. “Precisamos nos preocupar com a saúde da popula-ção e antes com a saúde da nossa profi ssão, da Odontologia. A APCD talvez seja a que mais faz no país, somos um exemplo. Se nós conse-guirmos levar nessa linha, e somar na hora certa. Temos que nos orga-nizar e ser uma força odontológica no país. Nós somos exemplos.”

Helton Antonio Ribeiro, Gilberto Gomes, Felipe Bedran, Silvio Cecchetto, Nilden Cardoso e Luciano Artioli Moreira

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APCD Jornal - Junho 201026

Renato José Berro fez um levantamento das Regionais, na capital e no interior, con-troladas e não controladas, que participam do APCD Resort. “Pudemos verifi car que a capi-tal tem 60% da participação na construção, e o interior 40%, as controladas são a maioria e as não controladas, ainda estão com difi culdades.

A Regional da capital que tem o maior percentual de participa-ção receber um “kit churrasco”, como forma de agradecimento, doado pela empresa de constru-ção de Avaré. As Regionais pre-miadas, respectivamente, foram: Casa Verde, 25,4% dos associados colaboram com as obras da cons-trução da Colônia de Férias; Ita-petininga, 43,5% de associados participantes; e Tatuí com 30% de associados participantes. Re-nato José Berro aproveitou para pedir para as Regionais participa-rem mais da APCD Resort, “pois é um empreendimento para o Cirurgião-Dentista que vamos poder usufruir com a família. Em setembro, vamos refazer este cálculo e queremos dar prêmios

HOMENAGEM AOS

EX-PRESIDENTES DO CORE

O presidente do Core prestou uma homenagem aos ex-presiden-tes do Core e ressaltou a impor-tância deles. “Temos que apoiá-los e reconhecer. Como presidente temos que agradecer, porque ser presidente é um cargo que exige muito empenho. Eles fi zeram parte da nossa associação e nos deram tranquilidade. Hoje, a presidência do Core está protegida, porque vo-cês nos guiaram e nos defenderam. Numa decisão difícil, sempre recor-remos aos ex-presidentes. E todos vocês fazem parte do Core.” Ao fi nal, cada ex-presidente recebeu uma placa de agradecimento.

O presidente da APCD também foi homenageado pelos serviços prestados. Em sua placa continha uma menção de agradecimento feita pelo presidente do Core:

“Dr. Silvio Jorge Cecchetto, seus companheiros do Core, que tive-ram a honra e o privilégio de tê-lo como presidente da APCD Central, agradecem pelo exemplo de de-dicação, transparência, carinho,

desprendimento, palavra amiga e por manter-se sempre a frente dos desafi os e nos unindo sempre pelo espírito associativo/classista.”

ASSUNTOS GERAIS

Luciano Artioli Moreira falou do projeto de lei que transfere aos conselhos das profi ssões, a le-gitimidade de estabelecer exame de profi ciência. “A ABCD vai in-fl uenciar diretamente o Conselho Federal de Odontologia, sobre, se faremos ou não, o exame de pro-fi ciência para a Odontologia com esta nova lei.”

O presidente da ABCD des-tacou a nova tabela da CBHPO (Classifi cação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Odonto-lógicos), “é uma nova paginação de credenciamento, com critérios feitos para cada região. A ideia é que tenhamos força políticas, para fazer uma lei federal, para que esta tabela seja, obrigatoriamente, aplicada na Odontologia”.

O presidente da Comissão do APCD Resort, Renato José Berro, falou sobre o andamento da obra,

e mostrou um vídeo da concre-tagem da laje do restaurante. “A Comissão realiza um trabalho in-tenso e, com muita competência, chegamos à construção do res-taurante e vamos começar o pri-meiro bloco de apartamentos.”

Pedro Bistane, Luciano Artioli Moreira, Lucio Antonio Pereira, Renato José Berro, Ailton Mario de Souza,

João Augusto Sant’Anna, junto com o presidente da APCD, recebem placa de agradecimento de Nilden Cardoso

Silvio Cecchetto recebe homenagem do presidente do Core

melhores do que este, para Re-gionais com melhor desempenho e que tiverem o maior número de associados pagantes.”

Adriano Albano Forghie-ri, aproveitou para agradecer todos que o apoiaram. “Temos que mostrar que a associação é mais forte. Quero agradecer o apoio e o carinho e o espírito de vontade de trabalho. A APCD ajudou na minha formação eu devo muita coisa à associação que faz parte da minha vida e da minha família.”

O diretor do museu da APCD, Paulo de Oliveira Bueno, solicitou às Regionais que ainda não enviaram a história de sua Regional para encaminharem, o quanto antes, para o museu arquivar o documento, uma vez que a APCD está se aproximando do seu aniversário de 100 anos e é importante para o museu ter esse material.

O diretor do APCD Jornal, Lucio Antonio Pereira, apro-veitou para ressaltar a repagi-nação do jornal. “Um veículo totalmente reformulado para o Cirurgião-Dentista.”

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APCD Jornal - Junho 2010 27

Nosso APCD Resort completa mais uma etapa de construção com a concretagem da laje do primeiro pavimento do restau-rante. Já iniciada a montagem das colunas e vigas com armação para a laje do segundo pavimento, que dará acesso aos blocos de aparta-mentos e ao prédio central.

A partir de agora, o projeto conta com mais operários e o trabalho está sendo executado em duas frentes. Juntamente com as obras do restau-rante, estão sendo realizadas as aber-turas dos baldrames e dos blocos co m armação para a concretagem do bloco com 50 apartamentos.

Depois de inúmeros meses chu-vosos, em parceria com a Gilberto Empreendimentos, dona do lotea-mento São Marcos II, local do APCD Resort, foi executada manutenção da estrada que dá acesso às obras, melhorarando o acesso aos visitan-tes e fornecedores de material.

Acesse o site da APCD para acom-panhar o andamento das obras.

Renato José Berro, Presidente da Comissão do APCD Resort

Confi ra as obras do APCD Resort

A APCD agradece as empresas

parceiras do APCD Resort:

• Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic• Condor S/A• Dentofl ex Com. e Ind. Materiais Odontológicos • DMC Equipamentos • General Motors do Brasil • Kavo do Brasil • Grupo Personal NC Seguros • Seg. Produções e Comunicações• Super Bec Proteção Ambiental• VM Comunicações

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APCD Jornal - Junho 201028

Economia estável do país favorece planejamento para investir em previdência privada

O Departamento de Serviços Gerais da APCD Central oferece assessoria para a realização de folha de paga-mento do consultório, com uma taxa simbólica de R$45 por mês.

É enviado para o endereço desejado: a folha de pagamen-to, recibo de salário, guias de FGTS e INSS, controle de férias e um informativo com as últimas notícias trabalhistas.

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Departamento de Estética DentalTema: Restaurações estética indireta: planeja-mento e previsibilidadeMinistrador: José Carlos GarófaloData: 1o/06/10Horário: 20hLocal: APCD Central

Departamento de Dentística RestauradoraTema: Planejamento em reabilitação oralMinistrador: Profo Dr. Marco Antonio MelonciniData: 14/06/10Hora: 20hLocal: APCD - Central

Assessoria para a Folha de Pagamento

Conferências do Conselho Científi co

SERVIÇOS E BENEFÍCIOSPALESTRAS COCI

Investir adequadamente em previdência privada signifi ca prevenir-se contra os riscos so-ciais de morte prematura, inva-lidez para o trabalho e sobrevi-vência. Em linhas gerais, é dispor dos recursos necessários para sa-nar eventuais perdas. Se há de-pendentes fi nanceiros, é preciso ter um seguro de vida; se há de-pendência da força de trabalho para a geração de renda, é ne-cessário seguro contra invalidez; e se a expectativa de vida está a cada dia maior, há que se preve-nir contra a queda no padrão de ganhos na aposentadoria.

O mercado brasileiro de vida e previdência está em franca evolução e o refl exo é um número cada vez maior de pessoas entendendo que se pro-teger de imprevistos fi nanceiros é dever individual. De acordo com dados da Federação Na-cional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), a captação de previdência privada entre janei-ro e outubro de 2009 foi de R$ 29,5 bilhões, um crescimento de 18,1% em relação aos R$ 25 bilhões captados no mesmo pe-ríodo de 2008. Além disso, com a economia do país estável, sem

refl exos de infl ação, as pessoas conseguem organizar mais seus gastos e planejar seus investi-mentos, podendo optar em des-tinar parte de seus ganhos para um plano de previdência.

Atualmente, os produtos mais avançados nesse sentido são os planos instituídos, como

o APCDPrev. Criados a partir do vínculo associativo, o plano ins-tituído permite que sindicatos, associações de classe, conselhos de profi ssionais e cooperati-vas passem a oferecer planos de previdência complementar para seus associados que, até então, dependiam do empregador (que

Departamento de Cirurgia e Trauma BucomaxilofacialTema: Apresentação e discussão de planeja-mento e abordagens cirúrgicas em ambientes hospitalares e ambulatoriaisMinistrador: Equipe do Departamento Cientí-fi co em CTBMF – APCD CentralData: 24/06/10Horário: 20hLocal: APCD Central

Departamento de Prótese BucomaxilofacialData: 30/06/2010Horário: 18h30Local: Rua Profo Lineu Prestes, 2.227São Paulo / SP

pode criar fundos de pensão pa-trocinados, restritos a seu quadro de funcionários) ou tinham que recorrer aos planos abertos, de bancos e seguradoras. Os institu-ídos têm custos menores e ganho de escala, já que não é apenas o dinheiro de uma pessoa que está sendo aplicado, mas sim o de vá-

rios profi ssionais, o que aumenta o rendimento. Outra vantagem é que os profi ssionais têm uma identidade de grupo, que pode ser aproveitada para uma fi nali-dade previdenciária.

No APCDPrev, os participan-tes têm direito a aposentadoria programada e por invalidez, e aos benefi ciários é oferecida pensão por morte do participan-te ativo e assistido. Para todas as coberturas está previsto pa-gamento de renda extra ao fi m de cada ano. Além disso, todas as contribuições podem ser deduzi-das em até 12% da renda bruta anual para fi ns de Imposto de Renda. As coberturas oferecidas não são encontradas em planos de previdência individuais e fo-ram propostas levando em conta as peculiaridades da profi ssão.

Onde encontrar o APCD-Prev: Em todo o país, os interes-sados podem obter informações sobre o APCDPrev através do site www.apcdprev.org.br e dos telefones (11) 2221-5400, em São Paulo, capital; (16) 3913-9400, em Ribeirão Preto; (11) 4122-6900, em São Bernardo; (14) 3227-5857, em Bauru; e (19) 3705-3900, em Campinas.

APCDPrev

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APCD Jornal - Junho 2010 29

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Ano: 2010

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INFORMAÇÕES

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tre os dias 22 e 24 de abril, foi lançado o Livro o do Congres-so: Periodontologia e Implan-todontia – Soluções Estéticas e Recursos Clínicos, que tem como objetivo trazer grandes dicas e soluções clínicas para especialistas e clínicos.

Este volume é uma opor-tunidade de compartilhar com todos os profissionais da Odon-tologia os mais novos conheci-mentos técnicos e científicos, e levar até os leitores uma visão

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O livro foi coordenado pe-los presidentes e coordenado-res científicos do 2o CIPE e 7o Ósseo, respectivamente, Álvaro José Cicareli, Antonio Wilson Sallum, Fabio V. R. Bastos Neto e Mauricio Querido.

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APCD Jornal - Junho 201030

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A GVC Eventos é uma empresa que atua no mercado e busca auxiliar na preparação de to-dos os detalhes necessários para uma festa de

casamento com qualidade e economia.É uma cerimônia que exige muita atenção e o acom-

panhamento de cada detalhe como, por exemplo, pro-fi ssionais especializados, prazos a cumprir, orçamentos, além das outras obrigações dos anfi triões durante a re-cepção dos convidados.

Fot

o ilust

rativa

Tudo isso será acompanhado de perto pela equipe da GVC eventos, que tem como objetivo dar toda a tranquilidade para o casal, neste mo-mento único e que merece ser vivido sem pre-ocupações. A GVC é mais do que uma empresa cerimonialista, pretende ser os anjos dos noivos.

Para os associados da APCD que adquirirem quaisquer serviços oferecidos pela GVC, serão con-cedidos os seguintes benefícios:40% de desconto e pagamento parcelado até a

data do casamento; dois kits para banheiros e

RSPV (passivo) de sua lista de convidados.

Para mais informações, entre em contato com a GVC eventos - Excelência em eventos, pelos telefones (11) 2532-1068, 2949-1293 e 6635- 7395 ou pelo site www.gvceventos.eev.com.br

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Programe-se para os próximos cursos que a EAP da APCD Central preparou para você !CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

ESTOM/2010Especialização em EstomatologiaMinistrador: Silvio Boraks e EquipeVAGAS REMANESCENTESRealização: terça-feira – semanal – das 7h30 às 16h30Investimento: R$ 680,[email protected]

ORTOP/2010Especialização em Ortopedia Funcional do MaxilaresMinistrador: João Alberto Martinez e EquipeSeleção: 17/06/2010 – às 8hInício: 17/06/2010Término: 18/10/2012Realização : quinta, sexta e sábado - mensalmente (quinta e sexta das 8h às 18h e sábado das 08h às 12h)Investimento: R$ 1.700,[email protected]

PACIE/2010Especialização para Pacientes com Necessidades EspeciaisMinistrador: Maria Cristina Duarte Ferreira e EquipeSeleção: 28/09/2010 – às 8hInício: 19/10/2010Término: 27/04/2012Realização : quarta, quinta, sexta e sábado – mensalmente Investimento: R$ 800,[email protected]

SAUDE/2010Especialização em Saúde ColetivaMinistradora: Regina Auxiliadora de Amorim Marques e EquipeSeleção: 05/07/2010 – às 14h – Entrevista e análise de currículoInício: 16/07/2010Término: 16/12/2011Realização: sexta e sábado – quinzenalmente sexta das 18h às 22h e sábado das 8h às 16hCarga horária: 560 horas – 18 mesesInvestimento: R$ 380,[email protected]

CURSOS DE ATUALIZAÇÃO IMPLANTE

TDE/60 A10Workshop – Carga imediata sem retalho gengival – Planejamento em computador, cirurgia guiada e instalação da prótese ao vivoMinistrador: Giovanni de Almeida Prado Di Giácomo

Início: 02/07/2010Término: 03/07/2010Realização: sexta-feira das 14h às 22h e sábado das 8h às 14hCarga horária: 12 horas/aulaInvestimento: Valor único : 1 x R$ 300,[email protected]

ORTODONTIA

TPC/58 A11Ortodontia Preventiva e InterceptativaMinistradores: João Grimberg e equipeInício: 10/08/2010 Término: 28/06/2011Realização: terça-feira – quinzenal – das 8h às 17hCarga horária: 160 horas/aulaInvestimento: Efetivos: 11 x R$ 320,00 Recém formados e Melhor idade: 11 x R$ 160,[email protected]

TPC/59 A11Ortodontia CorretivaMinistradores: Aparecida Izildinha P M Garcia e equipeInício: 03/08/2010 Término: 21/06/2011Realização: terça-feira – quinzenal – das 8h às 17hCarga horária: 160 horas/aulaInvestimento: Efetivos: 11 x R$ 400,00 Recém formados e Melhor idade: 11 x R$ 200,[email protected]

CIRURGIA

TPC/122 A10Extensão em Cirurgia Oral e BucomaxilofacialMinistrador: João Gualberto de Cerqueira Luz e equipeInício: 19/08/2010Término: 16/12/2010Realização: quinta-feira – semanal – das 8h às 17hValores: Efetivos: 05 X de R$ 300,00Recém formados e Melhor Idade: 5 X de R$ 150,00

MICROSCOPIA

TPC/45 A10Treinamento prático e ergonômico da Microscopia Operatória na Endodontia – do diagnóstico à documentaçãoMinistradores: Débora Parra Sellera e equipeInício: 05/07/2010Término: 13/12/2010Realização: segunda-feira – mensal – das 8h às 20hCarga horária: 60 horas/aulaInvestimento: Efetivos: 6 x R$ 450,00 [email protected]

Venha para a EAP da APCD Central. São mais de 54 anos de experiência e dedicação total aoEnsino Continuado de qualidade voltado para a Odontologia.

CURSOS GRATUITOS

TPC/36 A10Hands On de Cirurgia em EstomatologiaMinistrador: Silvio Boraks e EquipeRealização: 12/06/2010 – das 8h às 13hSomente para sócios

TEO/20A10Carga Imediata sem retalho gengival e Cirurgia GuiadaMinistrador: Giovanni Di Giácomo e EquipeRealização: 12/06/2010 – das 8h30 às 12h30Somente para sócios

TDE/61A10O uso de implantes com superfície quimicamente ativada e substitutos ósseos nas reconstruções maxilaresMinistrador: Hid Miguel Junior e EquipeRealização: 25/06/2010 – das 14h às 18hSomente para sócios

TEO/21A10Desmistifi cando a Prótese FixaMinistrador: Aônio Genícolo Vieira e EquipeRealização: 07/08/2010 – das 8h30 às 12h30Somente para sócios

TEO/22A10Workshop – Estratégias do tratamento endodôntico de molares com polpa mortifi cada em sessão únicaMinistrador: Kazuzo Okino Neto e EquipeRealização: 07/08/2010 – das 8h às 12hSomente para sócios

TEO/23A10Acidentes e complicações em EndodontiaMinistrador: Alex Otani e EquipeRealização: 02/10/2010 – das 8h às 12hSomente para sócios

TEO/39A10Infl uência da emoções no tratamento odontológico: quais são e como tratá-lasMinistradoras: Mirta Fernandes Ribeiro e Clarica Tiba MurataRealização: 26/06/2010 – das 9h às 11hSomente para sócios

HALITOSE

TPC/80 A10Capacitação para o tratamento da halitose – Método Theotônio & DutraMinistradores: Marignês Theotônio dos Santos Dutra e equipe

Início: 18/08/2010 Término: 24/11/2010Realização: quarta-feira – semanal – das 8h às 12hCarga horária: 96 horas/aulaInvestimento: Efetivos: 4 x R$ 400,00 Recém formados e Melhor idade: 4 x R$ 200,[email protected]

NOVIDADES NAEAP- APCD CENTRAL

AMPLIAÇÃO DAS PARCELAS:Em 2010, os novos cursos oferecidos pela EAP APCD-Central poderão ser pagos em até 50% a mais do número de parcelas originais. Assim, um curso com duração de 12 meses, por exemplo, poderá ser pago em até 18 parcelas. Aproveite essa oportunidade e opte por um curso da EAP-APCD Central.*

ASSISTA A PRIMEIRA AULA GRATUITAMENTE:O aluno interessado poderá assistir gratuitamente a primeira aula de determinado curso, antes de fazer sua opção. Basta comparecer a aula inaugural do curso pretendido.

* juros de 0,8%.

Inscrições / Matrículas Grátis Cursos Reconhecidos pela Secretaria de

Educação – (MEC) Convênio com meios de Transportes

(Carteira de Estudante) Preços sujeitos à reajuste sem aviso prévio Gratuidade para 50% dos alunos

matriculados (Convênio MEC)

Em Breve Academia Dental

Especialização para técnicos em Prótese Dental (reconhecido pelo MEC). Presença de grandes nomes da Área Técnica.

INFORMAÇÕES

Secretaria do Centro Técnico – APCD: (11) 2223-2465 ou (11) [email protected] www.apcd.org.br/ EAP - CTE

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APCD Jornal - Junho 2010 33

LIVRO DE

ODONTOPEDIATRIA

A editora Santos acaba de lançar a 8a edição da série ouro do livro de Odontopediatria 2010, de au-toria de Antonio Carlos Guedes-Pinto. A obra abrange diversos assuntos relacionados à área e possui 1.064 páginas. O diretor da EAP, Artur Cerri, e o Prof. da EAP, Carlos Eduardo X.S. Ribeiro da Silva são co-autores no capí-tulo sobre Estomatologia.

CURSO GRATUITO

Foi realizado dia 15 de maio, mais um curso gratuito oferecido aos associados. O tema foi “Implantes para Ini-ciantes”, ministrado por Da-niel Mattei.

novamente esse curso a ser ini-ciado em setembro e coordena-do pela experiente Profª. Maria Cristina Duarte Ferreira.

MICROSCÓPIOS 100%

A EAP realizou, em maio, uma ampla revisão em todos os seus microscópios. A revisão abrangeu os aparelhos do laboratório de micros-copia e clínica. Em julho, a Profª. Débora Parra Sellera vai ministrar um curso com periodicidade mensal sobre “Treinamento Prático e Ergo-nômico da Microscopia Operatória na Endodontia”.

LABORATÓRIO

DE INFORMÁTICA

Você poderá assistir gratuitamen-te à primeira aula do curso de seu interesse e esclarecer todas as dúvidas com o coordenador. Para isso, basta comparecer à primeira aula do curso de seu interesse. Ou-tras dúvidas poderão ser enviadas ao e-mail: [email protected] ou diretamente ao e-mail do coordenador.

BIBLIOTECA DA EAP

Com a ampliação do acervo da biblioteca Pilar Ostivar em abril foram realizadas 1.109 consultas com média diária de 55,5 atendimentos. Esse foi o maior nú-mero de consultas nos últimos três anos. É a EAP-APCD proporcionan-do ao associado o que há de me-lhor em obras científi cas.

ESPECIALIZAÇÃO EM

ORTOPEDIA FUNCIONAL

Em 17 de junho, será iniciado o curso de especialização em Or-topedia Funcional dos Maxilares, coordenado por João Alberto Martinez. A periodicidade é men-sal. Mais informações podem ser obtidas pelo coordenador através do e-mail: [email protected]

Notícias da EAPArtur Cerri Diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profi ssional da APCD [email protected]

PROJETO ACISO

Nos dias 24 e 25 de maio, foi realizada, no parque Villa Lobos, a Ação Cívica e So-cial (Aciso) do Hospital Geral do Exército de São Paulo, onde cen-tenas de pessoas foram submeti-das a teste de glicemia, coleste-rol e aferição da Pressão Arterial. O projeto Aciso tem por objeti-vo alertar a população sobre as doenças que podem ser con-troladas ou prevenidas. A APCD mais uma vez estava presente ao evento através do Departamento de Prevenção, com a presença da Unidade Móvel da APCD, que também atendeu a população.

SAÚDE COLETIVA

A EAP oferece curso de especialização em Saúde Coleti-va. O início será no dia 16 julho, sob a coordenação da Profª Re-gina Auxiliadora Amorim Mar-ques. O curso terá a duração de 18 meses com periodicidade quinzenal e investimento mensal de R$ 380,00.

ESPECIALIZAÇÃO

EM PACIENTES COM

NECESSIDADES ESPECIAIS

Foi um grande sucesso o úl-timo curso de especialização sobre “Pacientes com Necessi-dades Especiais” realizado na EAP. Agora, estamos oferecendo

PROFESSOR DA EAP

E PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

ORTODONTIA (SP)

O Prof. Dr. Luciano da Silva Car-valho, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da EAP-APCD Central, foi eleito Pre-sidente da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial – seção São Paulo para o biênio 2010-2012. Nossos parabéns ao Dr. Luciano.

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CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA/PERIODONTIA (CERTIFICAÇÃO DUPLA PELO CFO)IMPLA/10Ministradores: Prof. Fábio V.R. Bastos Neto (Implantodontia) e Prof. Eduardo de Mesquita Sampaio (Periodontia) Assistentes: Profa. Silmara Budeus Aguilar, Profa. Michelle Maskovic, Prof. Heraldo Nunes, Prof. Marcelo da Rocha e Prof. Marcelo de FaveriInício: 04/08/2010Realização: 4ª, 5ª, 6ªs e sábados/Mensal (Quarta-feira das 14h às 22h)Horário: das 08:00 às 18:00hsNatureza do curso: teórico/prático/clínicoLimite de Vagas: 12Carga horária: 1360 hs/aulaDuração: 34mesesValor: R$ 1.300,00 ( Mensal )Objetivo do Curso: Capacitar o aluno nas diversas faces da implantodontia: cirurgias básicas, cirurgias avançadas e prótese sobre implantes; e relacionar a implantodontia com as outras especialidades odontológicas, além de habilitar profi ssionais para diagnóstico e tratamento periodontal, promovendo o estudo e a aplicação de procedimentos educativos, preventivos e terapêuticos, para devolver ao periodonto, sua integridade. Este curso visa formar os alunos especialistas, com registro no CRO/CFO, nas duas áreas, Implantodontia e Periodontia, seguindo a atual tendência da conjunção entre especialidades.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIAORTO/10Ministrador: Profa. Liliana Ávila Maltagliati Brangeli e EquipeInício: 18/08/2010Seleção: 18/06/2010 - às 14h Entrevista e análise de currículoRealização: 4ª, 5ª, 6ªs Feiras e Sábado - MensalHorário: das 8h às 18hNatureza do curso: teórico/prático/clínicoLimite de Vagas: 12Carga horária: 1240hs/aulaDuração: 30 mesesValor: R$ 1.500,00 ( Mensal )Objetivo do Curso: Capacitar Cirurgiões-Dentistas na prática da Ortodontia, tornando-os aptos a diagnosticar, planejar e tratar qualquer tipo de má oclusão dentária e qualquer mal relacionamento esquelético entre as bases ósseas maxilar e mandibular, desde a primeira infância até a idade adulta, com conhecimento de todos os tipos de aparelhos disponíveis, removíveis, ortopédicos e fi xos.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIARADIO/10Coordenador: Marcio Yara BuscattiResponsável: Claudio CostaData de seleção: 16/08/2010 - Entrevista e análise do currículoInício: 26/08/2010Duração: 18 meses – 2ª à 5ª feiras das 8h às 17hCarga horária: 500hs/aulaPeriodicidade: (Mensal )Valor: R$ 700,00Objetivos: Formar Especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia com ênfase em Diagnóstico por Imagem em diferentes tecnologias (radiografi as convencionais, digitais e tomografi as

Informações e Inscrições: Informações e Inscrições: Rua Humaitá, 389 - Bela Vista - São PauloRua Humaitá, 389 - Bela Vista - São Paulo

11 3242-095511 3242-0955 www.abcdbrasil.org.brwww.abcdbrasil.org.br

Programação completa dos cursos de especialização e de atualização da EAP Unidade Humaitá.

EAP Humaitá: tradição no ensino para sua valorização profi ssional.profi ssional.

computadorizadas), bases para o planejamento em Implantodontia com a utilização de softwares e estudo das documentações odontológicas de rotina. A Clínica de Radiologia da APCD conta com equipamentos de última geração como aparelhos panorâmicos convencional e digital e sistema digital intrabucal (Sirona) e tomógrafo computadorizado de feixe-cônico (Newtom) para atividades práticas.

CURSOS DE ATUALIZAÇÃO

CURSO DE ATUALIZAÇÃO E HABILITAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA PARA AUXILIARES E TÉCNICASTPC/H 10A12Ministrador: Prof. Heraldo R. Nunes e EquipeSeleção: 19/06/2010 às 10h - EntrevistaInício: 10/07/2010Término: 11/12/2010Realização: sábados - QuinzenalHorário: das 8h às 18hNatureza do curso: Teórico/ Prático/ClínicoLimite de Vagas: 20 VagasCarga horária: 80 horas/aulaValor: 6 X 200,00Objetivo do Curso: Preparar, Atualizar e Aperfeiçoar Auxiliares e Técnicas para a Instrumentação Cirúrgica (teórica e prática ) junto ao Cirurgião-Dentista, na Implantodontia e demais Especialidades Odontológicas.

CURSO PROTÉTICO CIRÚRGICO EM IMPLANTODONTIATPC/H 56A12Ministrador: Prof. Arnaldo Gaspar de Oliveira JúniorAssistentes: Profa. Adriana Menin, Profa. Adriana Pretti, Profa. Paula Myuki, Prof. Jorge Tamanaha e Prof. Roberto S. TakahashiInício: 04/08/2010Término: 16/02/2011Realização: 4ªs Feiras - SemanalHorário: das 14h às 18hCarga Horária: 96hsNatureza do Curso: Teórico/Prático/ClínicoLimite de vagas: 20 Alunos Valor: R$ 350,00Objetivo do Curso: Curso destinado tanto para o iniciante em Implantodontia e Prótese Sobre Implantes como para aquele que deseja se atualizar e se reciclar na área. O Curso é Teórico/Prático com ênfase na parte prática.

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APCD Jornal - Junho 2010 35

A nova cadeira tem base reforçada sem necessidade de fi xação. Dotada de moto redutor elétrico isento de óleo. Encosto de cabeça bi-articulado (três movimentos). Joystick para acionamento dos movimentos sobe e des-ce do assento e do encosto e botão liga/desliga do refl etor na base da cadeira. Função “volta a zero”. Nove posições de trabalho programáveis. Estofamento sem costura em laminado de PVC.

Um calçado antifun-gos, antibacterecida e con-fortável para o profi ssional odontológico. A novidade foi apresentada ofi cial-mente durante o 28º CIOSP (Congresso Internacional de Odontologia). A Canadá, empresa fabricante do pro-duto, afi rma que o produto pode ser higienizado e es-terelizado inúmeras vezes em autoclave, sem prejudi-car a sua forma.

“Uso um calçado co-mum no meu dia a dia de trabalho, pois ainda não encontrei um modelo al-tamente confortável, que não esquente muito os pés,

A Ultradent Products lança no mercado bra-sileiro o gel Flor-Opal®, uma exclusiva fonte de liberação lenta e contí-nua de íons Flúor a 0,5%. Indicado para controlar a hipersensibilidade dos dentes no processo de clareamento. Ele é um gel neutro e incolor que não causa pigmentação e não interfere no tratamento, conferindo-lhe longevi-dade e segurança.

Flor-Opal® possui alta viscosidade, que

Lançamentos

Alinhado aos no-vos lançamentos da FGM Produtos Odontológicos, chega ao mercado o pro-duto Ambar, um sistema adesivo convencional de dois passos (quinta gera-ção) com solvente a base de etanol, cuja fórmula foi desenvolvida para garantir elevada resistência adesiva e longevidade clínica.

O fi lme adesivo gera-do por Ambar, após a fo-topolimerização, é estável e resistente, e reforçado pela carga de nanopartí-culas na composição.

Ambar é ind icado para restaurações diretas

que seja seguro e que tenha beleza”, afi rma a especia-lista em Odontopediatria, Caroline Jorge Zarvos. Cer-tamente, essa é a realida-de de muitos profi ssionais do setor de Odontologia, a ponto de uma norma regulamentadora (NR 32) ter sido editada para ten-tar ajudá-los a encontrar um calçado adequado. Essa norma diz que os trabalha-dores do setor de saúde, em hipótese alguma, po-dem estar no seu ambiente de trabalho com sapatos abertos ou que contenham qualquer tipo de orifício que permita a circulação

permite que o gel per-maneça por mais tempo em contato com o dente e pode ser aplicado an-tes, durante e depois do clareamento, além de ser utilizado na prevenção de cáries radiculares, no tratamento de exposi-ções dentinárias após tratamentos periodon-tais e em casos de sensi-bilidade dentinária.

Para mais informações

Site: www.ultradent.com.brEmail: [email protected]

FGM lança sistema adesivo Âmbar

Cristófoli lança consultório Odontológico Marco Polo I

Calçado ideal para os Cirurgiões-Dentistas

Caixa de Comando In-

terna – Filtro de água.Unidade Hídrica – Cuba

de vidro com movimento de 45 graus. Duas garrafas PET, regulador de pressão das garrafas PET e pressão geral (com manômetro). Função “Água no Copo” e Função “Água na Cuba”. Filtro de drenagem da condensação do ar do compressor. Porta guardanapo. Porta copo. Pedal para acionamento dos instrumentos de mão

de ar e a provável prolife-ração de bactérias.

Por isso, durante o CIOSP, os participantes conheceram uma opção de calçado que atende à NR 32, o Isocalce. Segundo a Canadá, o produto é totalmente brasileiro e vai além das diretrizes dessa nor-ma regulamentadora, ou seja, ele é altamente confortável, esterilizável, a fi m de evitar fungos e bactérias, e atende a todos os itens de segurança do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), como espessu-ra (importante para evitar o contato com vestígios de lí-quidos e materiais cortantes), resistência, impermeabilida-de, entre outros.

Feito de TPE, um ter-moplástico de polímero, que pode ser totalmente reciclado (mesmo material do êmbolo das seringas), fl exível, de tecnologia na-cional com alta perfor-mance, o Isocalce possui o Certifi cado de Aprovação (CA-25479) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). “Ele é anatômico e ortopédico, pois foi elabo-rado para distribuir o peso do corpo 50% na região do calcanhar e 50% na planta dos pés, o que resulta em muito conforto”, explica a Fisioterapeuta Graziela Marques de Souza.

em compósitos (classe I, II, III, IV e V), cimentação adesiva (em conjunto com cimento resinoso) de peças protéticas em fi bra de vi-dro, compômero, cerâmi-ca, resina e metal.

O adesivo ainda é indicado para reparos adesivos em cerâmicas e compósitos.

O produto está dis-ponível em frasco de seis mililitros contendo primer+adesivo.

Para mais informações

Site: www.fgm.ind.br E confi ra mais detalhes so-bre o produto!

com ou sem água e botão jato de ar.

Unidade Auxiliar – Uma seringa tríplice, dois sugado-res (tipo Venturi). Opção para kit bomba de vácuo.

Mesa do equipo - Equipo com estrutura metálica provido de freio pneumático. Mesa ampla com plástico de prote-ção. Teclado de comando completo, com movi-

mentos da cadeira, temporizador de

água no copo e cuba, acio-namento do

refl etor e ne-gatoscópio. Su-

porte para instru-mentos de mão de

fácil encaixe, seringa tríplice e quinta ponta

opcional. Regulador de pressão do ar dos ins-trumentos de mão com manômetro. Registro de regulagem de água dos instrumentos de mão.

Refl etor – Espelho multifacetado com prote-tor com três intensidades de iluminação. Braço de longo alcance.

Mocho – A gás com cinco rodízios.

Para mais informações

Site: www.cristofoli.com Telefone: (44) 3518-3430

Ultradent lança gel Flor-Opal®

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APCD Jornal - Junho 201036

Disfunção Temporomandibular emcrianças e adolescentes: Uma realidade

presente na rotina do Cirurgião-Dentista Tatiana Oliveira de Santis,

Analucia Ferreira Marangoni,Kristianne P. S. Fernandes,

Raquel A. Mesquita-Ferrari,Daniela A. Biasotto-Gonzales,

Sandra Kalil Bussadori

É cada vez mais constante o diagnóstico de Disfunção Tem-poromandibular em crianças e adolescentes nos consultórios odontológicos. Queixas como cefaleias, difi culdades na mas-tigação e o bruxismo levam o Cirurgião-Dentista a fazer uma avaliação pertinente e detalhada para diagnosticar a patologia que acomete a Articulação Temporo-mandibular (ATM).

Estudos sobre DTM em crianças são recentes e têm demonstrado a importância da detecção e intervenção, buscando reduzir os possíveis prejuízos relacionados, além de reforçar a importância de reconhecer crianças com pré-disposição para desordens do sistema estomatognático.

As Disfunções Temporoman-dibulares (DTMs) ou Cranioman-dibulares (DCMs) são considera-das um conjunto de disfunções articulares e musculares na região crânio-orofacial, sendo caracteri-zada principalmente por dor ar-ticular e/ou muscular, ruídos nas Articulações Temporomandibula-res e função mandibular limitada ou irregular1.

As DTMs abrangem um gran-de número de distúrbios que incluem alterações na muscula-tura mastigatória e nas Articu-lações Temporomandibulares, ou em ambas. Essas disfunções afe-tam o sistema estomatognático como um todo e se manifestam por meio de sinais e sintomas que limitam ou incapacitam as atividades fi siológicas do indiví-duo1. Os sintomas mais comuns em crianças são: dor na região da ATM, sensibilidade à pal-

pação, fadiga ou irritação nos músculos associadas à articula-ção, sons ou limitações durante o movimento mandibular2. Tais sintomas geralmente variam de leves a moderados e aumentam com a idade.

É importante o conheci-mento dos distúrbios em popu-lações pediátricas por ser um período de transição da denti-ção decídua para a permanen-te, assim como por caracterizar a fase de crescimento e desen-volvimento do complexo cra-niofacial. É uma época na qual ocorre uma série de mudanças fisiológicas adaptativas nas ATMs3. Em recém-nascidos as ATMs são planas, não apresen-tam ainda a forma côncava da cavidade articular e neles não existe a eminência articular como acontece no adulto, mo-tivo que possibilita a realização de movimentos de sucção.

A Disfunção Temporoman-dibular é diagnosticada com base nos sinais e sintomas, dos quais os mais comuns são: sons articulares, comprometimento do movimento da mandíbula, limitação na abertura bucal, dor pré-auricular, dor facial, dores de cabeça e comprometi-mento da função mandibular4. Estes sinais e sintomas devem ser considerados durante o pla-no de tratamento. Fatores psi-cológicos também devem ser estudados, muitos autores en-contraram maior presença de dores musculares e articulares entre os pacientes considera-dos nervosos, tensos ou ansio-sos do que nos considerados calmos5,6,7,8. Sendo a ATM uma articulação complexa, bilateral, independente e com movimen-tos próprios e que permite a mandíbula realizar vários mo-vimentos em torno de um osso fi xo, qualquer alteração funcio-nal nesta articulação terá como

consequência uma disfunção diagnosticada por Disfunção Temporomandibular.

A sintomatologia apresen-tada pelos pacientes é ampla, entre elas, estalidos, creptações, trismo, dor articular, dor muscu-lar, dor de ouvido, luxação, dor à palpação, desvio mandibular, cefaleias e assimetria condilar na fossa. Dor nos músculos da mastigação, alteração do tônus muscular, dores de garganta frequentes, rouquidão, verti-gens também são apresentadas em indivíduos com Disfunção Temporomandibular.

Considerando-se que a etio-logia da Disfunção Temporo-mandilar (DTM) é multifato-rial6,9,10, e que tal disfunção é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas, estes de-vem ser organizados de maneira clara, padronizada e operacional para a avaliação e classifi cação correta da DTM, tanto funcional como diagnóstica11.

A prevalência de DTM em crianças varia muito de acordo com a idade dos pacientes ava-liados e com os critérios utili-zados na realização do exame. Comparando vários estudos sobre a prevalência das DTMs em crianças e adolescentes, Vanderas (1987)7 verifi cou que a doença varia de 9,8% a 74%, enquanto a dor articular varia de 18% a 70% e a dor muscular de 5% a 39%.

A incidência de DTM geral-mente aumenta durante a ado-lescência, entre 13 e 19 anos, e nessa fase encontrou-se diferen-ça estatística entre meninos e meninas, com maior prevalência entre o sexo feminino12.

Os exames usados em crian-ças são semelhantes aos dos adultos, porém deve-se estar atento às mudanças, principal-mente anatômicas, que aconte-cem na fase de crescimento, e no

nível cognitivo de conhecimento em que a criança se encontra4. Segundo a American Academy of Pediatric Dentistry (1989)13, o diagnóstico de DTM em crianças deve ser realizado mediante aná-lise da anamnese, exame clínico e de imagem. A anamnese do paciente deve incluir perguntas sobre a história médica e dental, dores faciais e traumas, difi cul-dades para realizar movimentos mandibulares e presença de há-bitos. Faz-se o exame clínico por meio da palpação dos músculos mastigatórios e da ATM, do al-cance dos movimentos mandi-bulares, da análise oclusal e do registro de ruídos articulares. O exame de imagem está indica-do quando o exame clínico ou a anamnese apontarem a existên-cia de uma deformidade articu-lar recente ou progressiva, como trauma, degenerações ou disfun-ções signifi cativas. Os exames recomendados são radiografi as panorâmica, transcraniana e transfaringeal, tomografi a com-putadorizada, ressonância mag-nética e artrografi a.

Os sinais de DTM que de-vem ser verificados por meio das perguntas durante a ana-mnese são: dor durante a aber-tura bucal, dor ao mastigar, presença de ruídos articulares, bruxismo ou apertamento e cefaleias. Clinicamente os si-nais que precisam ser exami-nados são: dores musculares e articulares, ruídos articulares e limitações durante os movi-mentos mandibulares.

Durante o exame clínico, a abertura bucal é avaliada para verifi car a possibilidade de redu-ção desse movimento. Pahkala e Laine (1991)14, em um estudo com 1.008 crianças e adoles-centes, relataram que a aber-tura máxima encontrada foi de 45 mm nos pacientes com cinco anos e de até 54 mm nos com

15 anos. Já Rothenberg (1991)15, avaliando 189 pacientes, verifi -cou que a abertura máxima em crianças de 4 anos foi de 37,5 mm e nas de 14 foi de 46,3 mm. Segundo Alencar e Bonfante (2000)16, valores inferiores a 35 mm são caracterizados como li-mitação de abertura bucal, que aumenta com a idade e se re-laciona ao tamanho do corpo, mas não ao sexo. A capacidade de abertura bucal em crianças raramente é restrita, sendo di-fícil determinar uma abertura mínima quando se avaliam po-pulações pediátricas14,15.

Os ruídos articulares devem ser analisados mediante relato do paciente, palpação e auscul-tação das ATMs e estão frequen-temente presentes sem outro sinal ou sintoma de DTM, sen-do seu signifi cado duvidoso no diagnóstico dessas desordens4. Durante o exame clínico intra-oral, avaliam-se a presença de maloclusões, a fase da dentição e a execução de movimentos man-dibulares; crianças com dentição mista podem apresentar mais interferências em lateralidade e dores musculares do que as com dentição decídua e permanente. É preciso efetuar os exames de palpação articular e muscular levando-se em conta a difi cul-dade de discernimento entre dor e desconforto que ocorre em al-gumas idades e o nível cognitivo em que a criança se encontra. Por isso, em pacientes de baixa idade recomenda-se que duran-te os exames de diagnóstico se-jam evitadas palpações que cau-sem grande desconforto, como as intra-articulares e de mús-culos tais como os pterigóideos e o digástrico. Para a avaliação da dor, utilizam-se durante os exames os refl exos palpebrais17 ou as escalas de dor compreen-síveis pelas crianças: escalas de tensões faciais, escala de Oucher

Ciência nova

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APCD Jornal - Junho 2010 37

ou escala de cores para crianças em idade pré-escolar ou escalas numéricas para adolescentes e escolares18.

Em pacientes jovens a tran-sição da dentição decídua para a permanente e as mudanças na ATM devidas ao crescimento de-vem ser avaliadas quando o diag-nóstico é a presença de doença articular primária. A maioria dos problemas observados em crian-ças e adolescentes possui uma natureza passageira e é um refl e-xo do crescimento e da remode-lação articular19.

Em razão da complexidade do tratamento, observa-se a necessidade do reconhecimen-to e detecção dos distúrbios em populações pediátricas e hebi-átricas, por ser este um perío-do de transição, crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial em que ocorre uma série de mudanças fi siológicas adaptativas nas ATMs e que po-dem, se não tratadas da forma correta, se traduzir em altera-ções fi siológicas de difícil tra-tamento ou até mesmo irrever-

síveis. Uma anamnese realizada de forma correta, associada a um exame clínico apropriado pode ser capaz de diagnosticar precocemente os sinais e sinto-mas das DTMs e orientar o Ci-rurgião-dentista ao tratamento adequado para que não haja alterações na qualidade de vida do paciente acometido por este tipo de disfunção.

BIBLIOGRAFIA

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19. Morawa AP, Loos PJ, Eas-ton JW. Temporomandibular joint dysfunction in children and ado-lescents: incidence, diagnosis and treatment. Quintessence Int. 1985;16:771-7.

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APCD Jornal - Junho 201038

Plano econômico Finanças

Saiba como mudar sua vida fi nanceiraPágina 38

Reduza gastosSaiba como economizar dinheiroPágina 39

Finanças

O processo educacional existente em qualquer so-

ciedade é responsável, entre outros fatores, por perpetuar por meio de gerações os costumes, hábitos e formas de agir e se comportar em sociedade. Ao educar uma criança, seja em uma grande metrópole, seja em uma remota aldeia africana, os mais experientes procuram passar aos descendentes um caminho pelo qual possam viver dentro daquela sociedade e serem bem sucedidos no convívio social.

Neste contexto, entra um concei-to de referência estética interessante, ou seja, sempre acreditamos que a educação de uma classe mais alta é melhor que a de uma casse mais bai-xa. No entanto, enganam-se os que pensam assim. Onde quero chegar? Quero falar de educação fi nanceira.

Todos, independentemente das classes sociais, devem se preocupar em ser educados fi nanceiramente, com o objetivo de ter uma vida fi -nanceira saudável e produtiva. Na família ou no círculo de amizades, é comum vermos pessoas que já ti-veram muito e perderam dinheiro, mesmo sem terem feito grandes apostas. Do mesmo modo, vemos pessoas que sempre tiveram uma vida apertada, levada na ponta do lápis e, ainda assim, após 30, 40 anos de árduo trabalho, sofrem angústias em seu orçamento do-méstico. Não é essa a cultura que devemos passar adiante!

O mais importante quando falamos de educação fi nancei-ra é preparar as gerações para escolher de forma consciente, e segura, entre as várias opções do mercado fi nanceiro. De um modo geral, as pessoas sentam-se à frente do seu gerente e pergun-tam: o que é melhor para mim? Ele não é um Médico que sabe o

Cuide, você, da sua vida fi nanceira

que é melhor para você. Só você pode dizer o que é bom ou não, fi nanceiramente falando, para sua vida. O certo é chegar para o gerente e dizer: “vamos discutir meus investimentos”.

Todas as classes devem ter essa consciência. Ainda que se ganhe um salário mínimo, a preocupação com o futuro fi nanceiro confortável é necessária. Ninguém precisa ganhar rios de dinheiro, ter curso superior ou ainda um marido ou amigo dito “en-tendido” do assunto para começar a fazer seu pé de meia. Basta cultivar três fatores: disciplina com o dinhei-ro a ser investido, estar atento à taxa de juros e as perspectivas economi-cas e estabelecer tempo ou prazo para aquele investimento.

Com estas informações, é pos-

sível escolher melhor entre as inú-meras opções de produtos e ser-viços fi nanceiros hoje disponíveis no mercado. Isto signifi ca desde avaliar com mais critério as alter-nativas oferecidas pelo gerente dos bancos, como também a busca de produtos mais elaborados.

A maior parte dos fundos de renda fi xa está lastreada em tí-tulos públicos. Assim, ao invés de investir em fundos prontos, o in-vestidor pode optar por gerenciar sozinho a carteira e investir via Tesouro Direto, onde capitalizaria a taxa de administração ao invés de pagá-la. Claro que a compra de papéis via Tesouro Direto tam-bém envolve taxas e requer um acompanhamento mais próximo do investidor. Porém, pode garan-

Mauro Calil Professor e Educador Financeiro, fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil&Cali www.calilecalil.com.br

tir rendimentos mais elevados. A troca da poupança ou dos tra-

dicionais fundos de renda fi xa pela compra direta de papéis públicos é um clássico exemplo de como é pos-sível, a partir do acesso a informação, o refi namento dos investimentos.

Entre os investimentos em renda variável, apesar de vermos a crescente participação do investidor pessoa física na Bolsa de Valores de São Paulo, ainda é extremamente baixa a penetração do investimento em ações feito pelos brasileiros. De acordo com dados da BM&FBovespa, são cerca de 600.000 CPF’s com car-teira ativa na bolsa dentro de uma população de 190 milhões, ou seja, uma penetração de apenas 0,31%.

Investir em um fundo de ações já é o primeiro passo para a sofi sti-

cação dos investimentos e a busca por melhores retornos. No entanto, esta decisão também pode ser apri-morada, com a abertura de uma conta em uma corretora, a seleção de papéis para investimentos no longo prazo ou ainda a formação de um clube de investimento.

Devemos deixar para trás nossa memória infl acionária, que remete aos investimentos tradicionais e à necessidade de consumir rápido para garantir o poder de compra. Hoje, te-mos estabilidade e, para enriquecer, é preciso refi nar a educação fi nanceira, deixar de consumir o desnecessário para investir bem dentro de um pla-nejamento fi nanceiro pessoal, fami-liar e de vida, sabendo escolher entre as inúmeras alternativas no mercado. É simples. É só educar-se!

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APCD Jornal - Junho 2010 39

O primeiro passo para sair do endividamento e acu-

mular riqueza ou só para equilibrar a vida é gastar menos do que se ganha. Essa é a regra de ouro em fi nanças pessoais.

Quanto maior a diferença entre o que você ganha e o que você gasta mais rapidamente você atingirá as suas metas.

Existem apenas duas variáveis que podemos trabalhar para melho-rar a geração de riqueza: (i) reduzir os gastos; e (ii) aumentar a renda.

REDUZINDO OS GASTOS

O primeiro passo para reduzir os gastos, ou pelo menos tentar, é saber no que você gasta. Se você não tem uma ferramenta de controle, crie uma. Pode ser anotar tudo o que gastou na agenda, ou numa plani-lha ou usar um software de fi nanças pessoais como o Finance Desktop. Não importa a forma como você controlará os seus gastos, escolha aquela que funciona melhor para a sua personalidade.

O resultado pode ser surpre-endente. Por exemplo, o expresso depois do almoço representa R$50 (R$2,50 por expresso, cincos dias por semana, quatro semanas). Fru-galidade é uma parte importan-te das fi nanças pessoais, mas não estou aqui pregando uma vida de privações. A ideia é equilíbrio e bem-estar. Eu, por exemplo, cortei as revistas. Costumava comprar vá-rias revistas por mês além de assinar duas fi xas. Quando me dei conta, o gasto anual com revistas era signi-fi cativo. A solução que eu encon-trei foi usar as milhas do cartão de crédito para assinar as duas revistas que eu mais leio e criar um limite de uma revista adicional por mês.

Outro vilão do meu orçamento são os livros. E esse é o único con-texto em que você verá eu chamar a literatura de vilão. Eu adoro ler e eu leio muito rápido. Costumava gastar pelo menos 10% do salário em livros. Era comum eu sair da livraria no domingo (meu progra-ma de fi nal de semana favorito) com três ou quatro exemplares. A primeira ação que eu tomei foi só comprar um novo livro quando tiver terminado de ler o anterior, o que não me ajudou tanto, já que leio um livro por semana. O que resolveu mesmo foi estabelecer uma quota, quatro livros por mês.

A próxima ação nesse sentido,

Para acumular riqueza, vocêprecisa gastar menos do que ganha

será ir à biblioteca da faculdade ao invés da livraria. Vamos ver como me saio nessa.

O que normalmente dá bastan-te resultado no lado dos gastos é rever os custos fi xos: telefone fi xo e celular, água, luz, tv a cabo etc. Em alguns casos, você pode rene-gociar o plano com o prestador de serviços (tv a cabo, por exemplo) e em outros, você pode adotar medidas para reduzir o consumo como simplesmente apagar as lu-zes ou substituir as lâmpadas da sua residência, comprar eletrodo-mésticos de maior efi ciência ener-gética, reduzir o tempo do banho.

Se a família possui mais de um automóvel, sugiro considerar a real necessidade de manter o segundo veículo. Eu e meu ma-rido já estamos dividindo o car-ro há mais de três anos. Mesmo que um dos dois tenha que andar de táxi eventualmente, o gasto é bem inferior ao que teríamos para manter o segundo veículo (IPVA, seguro, manutenção).

O Último Segundo publicou um artigo interessante 40 dicas para economizar em 2010 das quais listo alguma:

POUPE ÁGUA

1. Conserte as torneiras

Vazamentos pequenos em tor-neiras ou descargas desperdiçam muita água. Segundo cálculos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), uma torneira da qual pingue uma gota a cada cinco segundos desperdiça cerca de 20 li-tros de água por dia ou 600 litros por mês. Se a torneira apresentar um fi lete de água, o desperdício pode chegar a 6,5 mil litros por mês.

2. Regule as válvulas sanitárias

Uma descarga vazando pode resultar em perda de 500 litros de água por dia, ou 15 mil litros por mês, segundo cálculos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

POUPE ELETRICIDADE

(recomendações da AES Ele-tropaulo)

3. Ao lavar roupa

Lave o volume máximo de rou-pas indicado pelo fabricante de uma só vez, economize energia e água. Limpe o fi ltro da máquina com fre-quência e use a quantidade de sabão indicada pelo fabricante, evitando repetir a operação de enxágue.

4. Ao passar roupa

O ferro elétrico é um dos vilões do consumo de energia, pois trans-formar eletricidade em calor é uma das funções em que mais ocorrem desperdícios. Por isso, junte a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez. Use a tem-peratura indicada no ferro para cada tipo de tecido e deixe para passar as roupas leves, como as de nylon e lingeries, após desligar o ferro.

5. Ao tomar banho

Ao lado do ferro elétrico, o chuveiro é outro dos grandes con-sumidores. Por isso, em dias quen-tes, coloque a chave na posição “verão”, pois na posição “inverno”, o consumo de energia é 30% maior. Limpe periodicamente os furos de saída de água do chuveiro.

6. Escolha as lâmpadas certas

As lâmpadas fl uorescentes com-pactas duram mais e gastam menos energia do que as incandescentes, mas têm a desvantagem de ser mais caras. Como escolher? A regra geral é que as fl uorescentes compactas compensam nos locais em que a luz fi ca acesa mais de 4 horas por dia.

7. Use a luz do sol

Aproveite a luz natural du-rante o dia. Abra as janelas, corti-nas e persianas. Ao pintar a casa, prefi ra cores claras, que refl etem melhor a luz. Limpe lustres, glo-bos e arandelas, pois a sujeira re-duz a efi ciência das lâmpadas.

8. Cuide de sua geladeira 1

Por funcionar 24 horas, a ge-ladeira é uma grande fonte de gastos. Por isso, as recomenda-ções são instalá-la em locais ven-tilados, longe de fogões e da luz do sol, fazer limpezas e degelos periódicos e não se esquecer de diminuir a potência no inverno.

9. Cuide de sua geladeira 2

Borrachas de vedação das por-tas gastas elevam o consumo de energia da geladeira em até 25%. Por isso, faça um teste simples: abra a porta e coloque uma folha de papel entre a borracha e o gabi-nete da geladeira. Feche a porta fa-zendo com que a folha fi que presa. Tente retirá-la. Se a folha deslizar e sair com facilidade, é sinal de que as borrachas já não estão vedando direito. É hora de trocá-las.

10. Atenção ao selo Procel

O Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel) indica o consumo dos eletrodomésticos. Mesmo se for um pouco mais caro, um produto com maior efi -

ciência energética vai ser mais econômico ao longo dos anos.

AUMENTAR A RENDA

Reduzir gastos só ajuda até certo ponto. Não é possível redu-zir gastos indefi nidamente e de qualquer forma, o potencial de geração de riqueza está sempre limitado a quanto você ganha.

Aumentar a renda, não de-pende só da sua vontade, é claro. Mas existem algumas ações que podem ser consideradas:

• Trabalhar mais horas, se você é remunerado por hora;

• Ter um segundo emprego, como, por exemplo, lecionar;

• Começar um negócio pró-prio que possa conciliar com a sua carreira atual;

• Vender as coisas que não usa ou que tem em excesso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tanto aumentar a renda como reduzir os gastos representa sem-pre um sacrifício. Para funcionar, você precisará de força de vonta-de acima de tudo.

Tatiana Leal HarstelnProfessora da Pontifícia

Universidade Católica doRio Grande do Sul

Site: www.fi quericodiariamente.com.br

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APCD Jornal - Junho 201040

No dia 16 de abril, Beli-ni Freire-Maia, defendeu sua tese de doutorado, em Or-todontia, pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Para realização da pesquisa, foram selecionadas 41 crianças que, através de exames clínicos, radiográfi cos e nasofi broscó-picos, foram amplamente es-

tudadas e analisadas. Todas as crianças apresentaram algum grau de obstrução nasal, sendo necessária cirurgia para remoção da amígdala e/ou adenóide, permitindo desta forma que respirassem pelo nariz.

Participaram da banca: Richard Louis Voegels (Otorrinolarin-gologista do Hospital das Clínicas e Hospital Albert Einsten), Re-nata Cantisani de Francesco (Otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas e Hospital Albert Einsten), Belini Freire-Maia, João Batista de Paiva (Professor Titular de Ortodontia da USP), Arnaldo Pinzan e José Rino Neto (Professores de Ortodontia da USP).

No dia 10 de maio de 2010, Maria Ângela Lacerda Rangel Esper, apresentou sua dissertação de mestrado pela Universidade do Vale do Para-íba em Engenharia Biomédica, com área de concentração em Laser em Odontologia. A dis-sertação foi intitulada: “Aná-lise comparativa do efeito da terapia com laser ou LED de baixa potência durante o mo-vimento ortodôntico-Estudo clínico”.

Participaram da banca os professores: Weber Ursi (Unesp-SJC), Juliana Ferreira (Univap) e como orientadoras a Profa. Dra. Renata Amadei Nicolau e Profa. Dra. Emília Ângela Lo Schiavo Arisawa.

Congresso de Ortodontia e Ortopedia Facial promovido pela Abor

Foi realizado, nos dias 15, 16 e 17 de abril, na sede da APCD Cen-tral, o 4o Congresso de Ortodon-tia e Ortopedia Facial presidido pelo Cirurgião-Dentista Luciano da Silva Carvalho, coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da APCD Central.

Na seção de abertura estiveram presentes o presidente da APCD, Silvio Jorge Cecchetto, Braz Antu-nes Neto e o presidente do CROSP

Acontece Instituto Sorrir para Vida

A ONG presta um trabalho imprescindível para pacientes oncológicos carentes e está sempre precisando de voluntários da área da saúde e assistentes sociais. Acesse o site: www.sorrirparavida.org.brPágina 41

TESES E DISSERTAÇÕES

e presidente de honra do Congresso, Emil Adib Razuk.

Durante os três dias foram abordados temas atuais e de grande interesse clínico como por exemplo: “O que deu errado no tratamento ortodôntico e como este foi solucionado”. As palestras foram ministradas por expoentes professores nacionais, e contou com a presença de um grande número de especialistas e tam-

bém realizar uma feira comercial. Os expositores apresentaram as últimas novidades na Ortodontia.

Durante o Congresso ocor-reram a posse do presidente da Abor Nacional, Ricardo Machado Cruz e da ABOR – seção São Pau-lo, Luciano da Silva Carvalho, que conduzirão as entidades durante o biênio de 2010 - 2012.

Ivana Amaral

Weber Ursi, Maria Ângela Lacerda

Rangel Esper, Juliana Ferreira, Emília

Ângela Lo Schiavo Arisawa e

Renata Amadei Nicolau

Richard Louis, Renata Cantisani de Fran-

cesco, Belini Freire-Maia, João Batista de

Paiva, Arnaldo Pinzan e José Rino Neto

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APCD Jornal - Junho 2010 41

FALECIMENTOS

WALTER CHAGURI

Faleceu em 16 de maio o Cirurgião-Dentista Walter Cha-guri, nascido em 23 de julho 1925, em Pirambóia, São Paulo.

Casado há 54 anos com Yvete Haddad Chaguri, deixa dois fi lhos, Sérgio, Engenheiro Mecânico e Walter Luiz Chaguri, Ci-rurgião-Dentista, as noras Giselle e Luciana, Cirurgiã-Dentista e quatro netos - Camila, Vinícius, Luiz Felipe e Larissa.

Formou-se na Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara,hoje Unesp, no ano de 1953, e foi um dos fundado-res da APCD Regional de Botucatu, em 1º de agosto de 1955, e ocupouo o cargo de Secretário. Por mais de doze anos, foi presidente durante seis mandatos, o último foi em 1988, ano de inauguração da sede própria da entidade, e mentor da cons-trução.

No CROSP, foi por vários anos Delegado Seccional. Rece-beu a Medalha e Comenda Tiradentes.

Trabalhou por mais de 40 anos como clínico em Botucatu, enecerrou a carreira em 1995 devido a problemas de saúde.

Walter Luis Chaguri, segue o exemplo do pai, desde 2000, participa ativamente das diretorias da APCD Regional Botuca-tu, foi presidente, e hoje ocupa a vice-presidência e a coorde-nadoria da Macro-7.

Walter deixa saudades e um grande exemplo de profi ssio-nal e amigo.

Wilson Chediek

JULIO BARONE

Temos o pesar de comuni-car que faleceu em São Paulo o Cirurgião-Dentista, Julio Barone, que por mais de quatro décadas militou em nossa especialidade. Júlio, exemplo de profi ssional e ferrenho defensor da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, tem seu nome ligado de forma in-dissociável ao Hospital do Servi-dor Público Estadual e ao Colégio

Brasileiro. Foi professor dedicado, chefe de serviço e mentor do curso de residência no Hospital do Servidor. Destacou-se em várias diretorias e atividades na Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas.

Porém, se houvesse forma de caracterizá-lo em suas ati-vidades em prol de instituições da classe, diríamos que o Júlio é o Cirurgião-Dentista que mais representa a alma do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Ele encarava a instituição de tal forma que, sem nunca ter tido interesse pessoal ou aspirações individuais a cargos, durante sua carreira profi ssional sempre trabalhou e dedicou-se intei-ramente ao Colégio. Encarregava-se com empenho e carinho das coisas da instituição, que sempre posicionava acima das suas atividades particulares. Organizador efi ciente, além de colaborar nos congressos brasileiros e regionais, foi o princi-pal responsável pela organização que permitiu aos congressos paulistas de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial atin-girem o seu formato e tamanho atuais.

Homem de reputação ilibada, sempre foi dono de um enorme coração. Infelizmente nos deixa e deixa para nós a in-cumbência de falar um pouco sobre ele, já que ele mesmo não o fazia. Como eu tive a honra e o prazer de ser considerado seu amigo, tomo a liberdade de dizer que o Dr. Julio já deve estar num plano bem superior olhando por nós, Cirurgiões-Dentistas, pelos nossos pacientes e, provavelmente, tentando organizar o primeiro congresso de cirurgia do céu. Que Deus o proteja!

Mario Gabrielli

ONG faz tratamento bucal em pacientes com câncer

O Instituto Sorrir para Vida realiza tratamento

bucal em pacientes oncológicos carentes há mais de dois anos, tendo como proposta, restabele-cer a saúde bucal das pessoas que passam por tratamento quimio-terápico e/ou radioterápico.

A necessidade de um cuida-do bucal, especialmente quando se tem câncer, foi percebido bem de perto por uma das fundadoras do instituto a Cirurgiã-Dentista Marisa Helena de Carvalho, que teve a doença por duas vezes.

Em 2006, a Médica Vanessa Fabrício estava no MD Anderson Câncer Center (Houston, Texas) e voltou para o Brasil muito preo-cupada com os efeitos colaterais bucais nos pacientes em trata-mento quimioterápico.

Seu retorno coincidiu com o diagnóstico do segundo câncer da tia, Marisa Helena, possibi-litando um maior cuidado com

esses efeitos durante a quimio-terapia, o que a ajudou vencer o câncer pela segunda vez.

Percebendo a necessidade de um cuidado bucal adequado, as duas se uniram para fundar o Instituto Sorrir para Vida. O pri-meiro paciente foi um jovem de 16 anos, que foi encaminhado à clínica odontológica por iniciativa da Vanessa, devido à grande quan-tidade de mucosites presentes em sua boca. A partir daí, a Médica e a Cirurgiã-Dentista passaram a aten-der mais pessoas nessas condições.

“Como o foco do tratamento quimioterápico é combater a do-ença, muitas vezes a saúde bucal do paciente é esquecida”, fala a Cirur-giã -Dentista e fundadora do Insti-tuto, Marisa Helena de Carvalho.

A Médica oncologista Vanes-sa de Carvalho Fabrício explica que, além das células doentes, as substâncias da quimioterapia po-dem atacar a reprodução celular da mucosa bucal e da gengiva, causando feridas e erupções -co-nhecidas como mucosites.

“Essas infl amações difi cul-tam a mastigação e a fala e ainda causam dores intensas ao pacien-te”, completa Marisa.

Para tratar as mucosites e

O São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) dá conti-nuidade ao Projeto Destinos com o lançamento do Destino Centro, Anhembi & Center Norte, ocorrido

APCD comparece em evento no Expo Center Norte para o Projeto Destinos

promover a qualidade de vida dos pacientes, são utilizadas ir-radiações laser que cicatrizam as fi ssuras e recuperam a muco-sa bucal e a gengiva. Segundo Marisa, as clínicas costumam cobrar cerca de R$ 150 por cada aplicação dessas.

“O tratamento é caro, pois são necessárias pelo menos cinco sessões. O paciente já tem outros gastos com o tratamento do cân-cer”, explica Marisa.

Sem sede própria, o institu-to funciona na clínica particular de Marisa. As fundadoras querem um espaço próprio para melhorar o atendimento e aumentar o nú-mero de pacientes assistidos.

Atualmente, a entidade tem o auxílio fi nanceiro de um grupo de pacientes particulares da clínica, que se solidarizaram com a causa. A ONG conta com a ajuda de mais duas Cirurgiãs-Dentistas voluntárias.

Além de equipamentos e ma-teriais odontológicos, a ONG precisa de profi ssionais de saúde que quei-ram atuar de forma voluntária, como Cirurgiões-Dentistas, Médicos, Enfer-meiras e assistentes sociais. Para saber mais sobre o Instituto, acesse o en-dereço www.sorrirparavida.org.br.

no dia 6 de maio, em cerimônia no Expo Center Norte. Com o apoio de 18 empreendimentos hoteleiros, a região conta com quatro mil apar-tamentos próximos.

Para esta nova etapa, foram produzidos fôlderes para distribui-ção nos hotéis e centros de conven-ções. O material indica as melhores opções de hospedagem e exibe um mapa colorido, números e os varia-dos atrativos da região, entre Sam-bódromo do Anhembi, Estádio do Pacaembu, Memorial do Imigrante, Mercado Municipal e Mosteiro de São Bento.

O evento contou com a pre-sença do presidente da APCD, Silvio Cecchetto e o assessor de Marketing, Jorge C. Assumpção.

As grandes feiras, congressos e convenções concentram-se no Cen-tro de Convenções do Anhembi, no Expo Center Norte e no Centro de Convenções da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD).

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Em 1998, mulheres de todas as idades, do mundo inteiro, foram apresentadas a um

quarteto que representa de maneira real todas as afl ições e conquistas diárias de uma mulher – casada, solteira, mãe, profi ssional, estudante, amante, entre tantas outras facetas –, além de também fazer sonhar com o glamour do seriado. As inseparáveis amigas – Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Charlotte York (Kristin Davis), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e Samantha Jones (Kim Cattrall) – estão de volta no segundo longa metragem inspirado na série que teve seu fi m em 2004. Sex And The City 2 estreou no Brasil no dia 28 de maio e, para matar as saudades da personagem favorita da série, o APCD Jornal sorteará o livro, Os diários de Carrie, de Candace Bushnell. Para concorrer, basta entrar no site e responder à nossa pergunta, as três melhores respostas concorrem ao livro.

Cultura e lazer

Divirta-seUma degustação do que há de mais bacana no universo culturalpara aproveitar (da melhor maneira!) aqueles minutinhos de lazerPágina 43

Prêmios para vocêConcorra ao livro “Os diários de Carrie”.Acesse nosso site e participe do concurso culturalPágina 43

A voz encantadora

Dia dos Namorados

Dr. House

O Ovo e a Galinha

TOP 5Não, o CD não é um lançamento deste mês, mas sempre vale falar dos álbuns mais recentes de Maria Bethânia. Tua e Encanteria, lançados simultaneamente pela grava-dora Biscoito Fino, falam de amor e fé, respectivamente. O segundo tem as participações especiais de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Bethânia, como sempre, canta a alma do brasileiro com muito amor e talento. Imperdível em qualquer coleção!

Já sabe como comemorar a data? Uma das opções é o show de Billy Paul, um dos maiores soulmans da história da música americana. Com 70 anos, o ícone da black music volta ao Brasil com sua voz em plena forma para cantar sucessos de mais de cinco décadas de carreira. Entre eles; Let´s Stay Together, Your Song e Me and Mrs. Jones. Billy Paul se apresenta no dia 12 de junho, em São Paulo, no HSBC Brasil (Rua Bragança Paulista, 1281).Os ingressos variam de R$ 80 a R$ 200.

O charmoso e sarcástico Hugh Laurie continuará fazendo sucesso nas telinhas por mais um ano. O seriado tem sua sétima temporada garantida. A notícia foi divulgada pela Fox americana. No Brasil, a atração vai ao ar pela Universal Chanel.

A saga continuaBest-seller no mundo inteio, a saga dos vampiros de

Crepúsculo continua nos cinemas (o primeiro longa da série rendeu 70 milhões de dólares!). O terceiro fi lme,

Eclipse, estreia dia 30 de junho e, para alegria dos fãs, será lançado em IMAX simultaneamente ao lançamento

convencional. A história continua com a volta de Edward Cullen e de sua família a Forks. Retorno que traz Bella

de volta para sua vida normal ou quase normal e para os perigos de sua aproximação com os vampiros Cullens.

“O ovo e a Galinha”, um dos contos mais famosos da escritora Clarice Lispector, ganha uma versão

teatral dirigida por Vanessa Bruno. A peça estreou no dia 18 maio, no Sesc Consolação e fi ca em

cartaz até 8 de junho. Vale a pena conferir!

CONCURSO CULTURAL

Inverno comestilo e bom gosto!

ESPAÇO MULHER

Editado por Graziela Salomão e Mariana Pantano

Você já parou para dar aquela espiadinha básica nos looks de inverno? Esta é a es-tação que as pessoas se vestem melhor e todo mundo quer estar na moda para não fa-zer feio. É hora de ver qual sapato as famosas estão usando, mudar o visual do cabelo, fazer um make mais ousado e combinar as roupas de verão com as de inverno e criar o seu próprio estilo. Separamos algumas dicas para você arrasar no inverno! Confi ra.

Olhar marcanteQual mulher não gosta de fazer uma maquiagem podero-sa? Especialistas em moda apostaram em makes marcan-tes. Traços fi nos e delicados, cílios curvados e alongados poderosamente, e olhos esfumados na pálpebra superior é a grande tendência do mundo da moda.

Botas de pesoAs Ankle boots estão ocupando os guardas-roupa de muitas

mulheres de qualquer lugar do mundo. Elas se adaptam a qualquer estilo e você pode criar a sua própria moda. Você pode usá-las

com saia, calça, vestido, é só combinar com a ocasião.

LençoEles estão sempre na moda! Você pode usarcurtos próximos ao pescoço ou longos.Basta combinar a cor ao estilo de roupas e você estará sempre elegante.

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Divirta-seRumo ao hexa Por Luciano Veronezi [email protected]

CinemaFlávia Cristina Aparecida Silva Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo - USP E-mail: fl [email protected]

Mary e Max – uma amizade diferenteMary é uma menina triste

cheia de esperanças, quando co-meça a se corresponder com Max, um quarentão sem qualquer es-perança na vida.

Max é um personagem com-plexo, acumula um certo conhe-cimento de mundo, próprio de sua idade, mas é o que podería-mos chamar de “incompetente social”, mais tarde descobriremos que ele sofre da Síndrome de As-perger, que é algo bem difícil de explicar, então se você não sabe do que se trata, vá ao Wikipedia.

A linguagem doce de Mary, logo descobrimos, é fruto ape-nas de sua infância, afi nal, não há doçura nenhuma na vida de Mary, assim como na de Max. São personagens que se unem por uma única coisa em comum, são seres essencialmente solitários. Mary e Max são representações de produtos genuínos do mun-do capitalista, assim como nós que saímos de casa para assistir um fi lme “levinho”, nos divertin-do também à moda da sociedade capitalista. Diante da solidão, saí-mos de nossas casas e procuramos o conforto de um cinema quen-tinho, que mostre uma história bonitinha que nos traga alguma forma de conforto. Sim, porque ainda que sentemos ao lado de tantas outras pessoas, estamos todos dentro de nossa bolha par-ticular, estamos todos, me parece, irremediavelmente sós.

Se o romance é a invenção do homem para ter uma diversão a sós, ou seja, provando que é pos-sível ser feliz sozinho em casa, com um facho de luz a iluminar o livro, o cinema é uma evolução disso, é uma história que se conta em, no máximo, três horas e dentro dela, assim como no romance, somos chamados a viver uma felicidade que não é nossa, mas que, por al-gum tempo, parece ser. Mary e Max não é um fi lme para reconfortar, por trazer uma refl exão latente em

nossa sociedade, é isso mesmo que ele incita. Todos os dramas do in-divíduo moderno são remontados bem ali na tela, em um curtíssimo espaço de tempo, 80 minutos.

Cheio de sacadas inteligentes, o fi lme “levinho e reconfortante de sábado à noite” se transfor-mou no melhor fi lme que eu as-sisti neste ano.

A graça do fi lme está na sin-ceridade com que é contado, pelo singelo das imagens, pela linda trilha que ajuda a formar toda a

atmosfera de cotidiano retratada no fi lme. Um cotidiano que se repete e se repete e se repete, a quebra se dá por algumas desgra-ças inevitáveis, mas a beleza está na amizade construída pelos per-sonagens, à distância, esta é uma quebra defi nitiva no cotidiano de Mary e Max. Uma carta coloca-da na caixa do correio muda a cadência e o signifi cado de duas pessoas tão diferentes. A existên-cia de uma modifi ca a da outra. Max faz sua primeira amiga na

vida, uma menininha que queria saber de onde vinham os bebês em Nova Iorque. E Mary faz seu primeiro amigo, um adulto em quem pode confi ar, que, apesar da diferença de idade, gosta das mesmas coisas que ela.

A mensagem é bem pura e desprovida de grandes preten-sões, assim como a animação feita com bonequinhos de argila. Uma ótima mensagem do diretor Adam Elliot, perfeita para os dias de hoje, fi lme excelente!

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Espaço Holístico Maria Lucia Zarvos Varellis [email protected]

O homem é movido pelo amor. Atrelada a este amor está a busca pela aprovação de seus atos, necessitando continuamente de reforço positivo para a construção da sua identidade e para afi rmar-se como pessoa feliz e bem sucedida.

Em outras palavras, busca experenciar situações positivas capazes de validar a sua competência e inteligência, reforçan-do assim a sensação de que é aceito pela sociedade com empatia e admiração.

Entretanto em alguns casos entra em cena o lado B, no qual as experiências são adquiri-das por meio de vivências negativas, fazendo com que o processo de validação ocorra às avessas e a pessoa fi que com sua autoimagem distorcida e consequente baixa autoestima.

É por meio desta forma delicada de ex-perimentação e diferenciação que um in-divíduo poderá tornar-se vencedor, ou su-cumbir à baixa autoestima, entrando num processo de autossabotagem provocado por suas próprias armadilhas.

A atitude interna frente a vida nos torna absolutamente responsáveis pela forma como ela nos apresenta. Não somos meros atores a decorar um script que já vem pronto, antes, somos os próprios ar-quitetos desta história.

Pro dia nascer feliz!Triste realidade! Trabalhosa e de árdua

compreensão. Mas que por outro lado per-mite a escolha de como você deseja que a vida passe a acontecer a partir de agora.

Comece então por avaliar como vai sua autoestima. Se você está seguro de suas capacidades e persistente no êxito de seus objetivos, se tem competência e resistência para solucionar as difi culdades e um interes-se constante por novas metas pessoais e pro-fi ssionais, ela está em alta. Mas se por outro lado você tende a ser mais dependente ou submisso diante dos demais, a sentir-se com medo ou indefeso ante a incerteza e a desis-tir logo em suas tentativas de superação, aí então você precisa tomar uma atitude.

Autoestima é uma construção própria que nasce, cresce ou diminui a partir do modo como você interpreta as situações. Se você aprender a ver as suas experiências de forma positiva, reforçará todos os dias a imagem que tem de si mesmo. Para isso, utilize-se das dicas abaixo:1. Pare de se lamentar e tome uma deci-

são. Promover mudanças é sua respon-sabilidade.

2. Escolha objetivos possíveis, pois metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída.

3. Trabalhe seu autoconhecimento questio-nando seus valores e analisando o que é realmente importante para você.

4. Assuma seus defeitos e se aceite do jeito que você é. Tente melhorar o que for possível, mas não exagere buscando perfeição em tudo.

5. Aproveite o fracasso como uma lição valiosa para encarar os novos desafi os e não como prova de incapacidade.

6. Expresse suas opiniões e desejos, res-peitando as opiniões de outras pessoas. Respeitar não signifi ca que você deva concordar necessariamente com elas.

7. Diversifi que e amplie suas relações. Ao recuperar sua autoestima é possível

traçar um plano estratégico de para sua vida. Uma nova vida!

Importante é que você possa ser feliz, acima de tudo!!!

Como diz a música: “...Pro dia nascer feliz, esta é a vida que eu quis...”

E que possamos ter grandes encontros holísticos, aumentando a corrente ener-gética que vibra em favor das pessoas, do nosso país, dos nossos governates, do nos-so planeta e do universo!

Fonte de Pesquisa: www.sabido.com.br

O que eu posso fazer por minha pro-fi ssão? Como dizia Tom Jobim, as águas de março trazem também “a promessa de vida no teu coração.” O que muda? O modo de olhar a realidade.

A forma como vemos o mundo - nossa avaliação da realidade –infl uencia nossos pensamentos e sentimentos e determina assim nossas decisões, ações e portanto os resultados. Por exemplo, se acreditamos que o homem é apenas um macaco que não deu certo e que ninguém é confi ável,

teremos sempre um sentimento de des-confi ança em relação ao outro, difi cultan-do o estabelecer de relacionamentos onde a base é a confi ança.

Portanto, se queremos mudar nossa reali-dade, temos que começar mudando a forma como a vemos, revendo crenças e eliminan-do preconceitos, esse conjunto de miragens que nos impedem de crescer e prosperar.

No caso da Odontologia, existem por aí uma série de olhares distorcidos que aceita-mos às vezes sem contestar. Senão vejamos:

- Odontologia já deu dinheiro, hoje ga-nho prá pagar as contas.

- O Brasil é um país injusto comigo, afi -nal estudei tanto...

- O Dentista perdeu o prestígio e o respeito.

- Estudei para ser Dentista e não adminis-trador e babá de paciente.

- O cliente quer o máximo pagando o mínimo.

- Não dá prá manter a qualidade com os altos custos da profi ssão.

- Vou empurrando com a barriga... Afi -nal tenho que matar um leão por dia!

Pergunto: essa forma de enxergar a profi ssão gera que espécie de sentimentos em relação à mesma? Que tipo de resulta-dos vamos obter pensando assim? Fim do caminho ou promessa de vida? Refl ita e continuamos o papo na próxima.

“De que valeolhar sem ver?” (Goethe)

São as águas de março - Parte II

Comportamento Vitor Ribeiro Blog: http://konduto.blogspot.com [email protected]

PROGRAME-SE

Veja quais são as datas e os horários dos jogos do Brasil durante a Copa e programe-se no seu consultório.

15/06 - terça-feira, às 15h30Brasil x Coréia do Norte

20/06 - domingo, às 15h30Brasil x Costa do Marfi m

25/06 - sexta-feira, às 11hBrasil x Portugal

BrasilBrasil

na Copana Copa

Confi ra os ga-nhadores do Con-curso Cultural: Por que sua mãe é uma mulher especial e merece ganhar um perfume da Natura?

“Minha mãe é muito especial, com muitas difi culdades criou nove fi lhos. E soube, na sua cultura simples e ingê-nua, ser respeitada e sobreviver a toda mudança de princípios e educação que seus longos 86 anos permitiram que vi-venciasse. Ela ama ganhar Natura.”

Maria Ângela Marmo Fávaro

“Por estar presente na minha vida, em todos os momentos, pela paciência incomparável, pelo amor sem limites e por ser um anjo. Porque se tem alguém que ganhou o céu, com certeza, é ela. É um sol que ilumina a vida de todos ao seu redor, ninguém como ela.”

Carmen Quinteros Saravia

“Minha mãe é super especial, pois além de me carregar nove meses, me criar, ensinar e educar ao longo de todos esses anos, virou minha cobaia das técnicas odontológicas que estou aprendendo no curso de Odontologia! Isso que é mãe, hein? E merece ganhar um perfume da Natura!”

Daniel Ricardo Bellacosa

PREMIADOS

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Didáticos

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