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Garantimos o passado, projetamos o futuro. 03 de abril 2014 Associação Para Bem Estar Infantil da Freguesia de Vila Franca Xira Relatório e Contas 2013

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

03 de abril 2014

Associação Para Bem Estar Infantil da Freguesia de Vila Franca Xira

Relatório e Contas 2013

Colaboradores

Educação

CAT`S

Serviços/Outros

Saúde

Índice

Relatório e Contas 2013 Associação Para Bem Estar Infantil da Freguesia de Vila Franca Xira

Apresentação Associação em Números Órgãos Sociais Carta aberta aos Associados Atividades da Associação

Educação Ação Social Saúde Outros

Análise Económica e Financeira Contas de Gerência Anexo Demonstrações Financeiras Apreciação Final

Pág. 2/70

CAT`S

Saúde

Apresentação

A Associação para o Bem Estar Infantil da Freguesia de Vila Franca de Xira, conhecida por ABEI, nasceu em maio de 1975 com o apoio de um grupo de pais e cidadãos vocacionados para a prevenção e resolução dos problemas associados à infância. Esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) é hoje uma referência no concelho de Vila Franca de Xira, tanto nas respostas sociais de Creche, Ensino Pré-escolar e Atividades de Tempos Livres (CATL), como nos equipamentos sociais de apoio às crianças e jovens em perigo – Centros de Acolhimento Temporário (CAT). A Associação tem vindo, desde a sua constituição, a registar um crescimento bastante significativo, criando novos equipamentos sociais, que acrescentam respostas às valências de creche e pré-escolares inicialmente disponíveis, primando pela modernidade e segurança, sem descurar a importância da arquitetura, espaço envolvente e contacto com a natureza.

Ciente das lacunas nas respostas sociais no concelho de Vila Franca de Xira, a ABEI, foi além das respostas sociais de Creche, Pré-escolar e CATL, e construiu e inaugurou, durante o ano de 2008, quatro Centros de Acolhimento Temporário (CAT), os quais prestam serviços e desenvolvem atividades dirigidas a crianças e jovens em situação de risco decorrentes de abandono, negligências, maus tratos físicos, psíquicos ou sexuais, bem como outros fatores de risco. Em 2009 e 2010 foram inaugurados 6 novos equipamentos, nomeadamente 3 creches e 3 pré-escolares, que vieram aumentar a capacidade das respostas sociais do concelho e permitir a criação de mais postos de trabalho nestas áreas.

(cont)

Pág. 3/70

CAT`S

Saúde

Apresentação

E porque a Associação não se limitou ao público infantil e juvenil, tendo continuamente o intuito de prevenir e apoiar as mais diversas situações de fragilidade, exclusão ou carência humana, candidatou-se, em 2008, ao Programa Modelar no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI), visando suprir uma lacuna existente no concelho de Vila Franca de Xira. Em funcionamento desde janeiro de 2013, esta Unidade de Saúde, materializa-se como o primeiro Centro de Cuidados Continuados – Unidade de Internamento de Manutenção ou Longa Duração do concelho de Vila Franca de Xira. Dirigida a pessoas em situação de dependência, esta resposta social, tem por objetivo possibilitar uma reabilitação, readaptação, reinserção familiar e social a estes utentes, que apenas é possível através da integração de cuidados proporcionados por diversos profissionais. Técnicos de saúde, de comportamento, de ambiente, de serviço e assistência social, entre outros, criam sinergias que conduzem a uma recuperação global das pessoas em situação de dependência, independentemente da sua idade.

Por isso, os 5 postos de trabalho inicialmente criados para 50 utentes, em 1975, rapidamente aumentaram para cerca de 230 colaboradores, os quais prestam diariamente serviços a cerca de 900 utentes na Associação. O valores da Associação foram desde sempre edificados num clima de solidariedade, fraternidade e convergência de esforços para que todo o exercício da sua atividade honrasse de forma idónea e auspiciosa os objetivos que se tem proposto desde a sua constituição, para com as crianças e com a comunidade em geral. Importa sublinhar que para o crescimento verificado, foi determinante o distinto esforço e dedicação de todos os órgãos sociais e funcionários que têm passado pela Instituição, bem como o apoio prestado por parte dos organismos governamentais, autarquia e demais parceiros sociais.

(cont)

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Apresentação

Avaliando o passado, a Associação projeta o seu futuro, ciente de que, não obstante a sua já longa caminhada pelo trilho da solidariedade, muito há a criar, muito está por desenvolver, e enquanto novas edificações aguardam os adequados momentos, a aposta recai sobre a formação, qualificação e certificação, com o objetivo de prestar um serviço de qualidade, que se aspira de excelência.

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Direção

Coordenador Geral

Educação Ação Social Saúde Serviços Administrativos

e de Apoio

Assembleia Geral

Quinta dos Bacelos

Quinta dos Fidalgos

Quinta da Ponte

Bacelos

CAT (12-18)

Fidalgos CAT (0-12)

Fidalgos CAT (12-18)

Coutada UCC

Álamo CAT (12-18)

Bairro Paraíso CATL

Conselho Fiscal

Conselho Tec Administrativo

Conselho Pedagógico

Comissão Técnica

1º Ciclo Bacelos

Organograma

Apresentação

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Associação em Números Relatório e Contas 2013

233

26

96

56

55

Colaboradores

Educação

CAT`S Ação Social

Serviços/Outros

Saúde

Associação em Números

Dad

os

Esta

tíst

ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

357

Educação

Quinta dos

Bacelos

Quinta dos

Fidalgos

Quinta da Ponte

Bairro Paraíso

315

672

utentes

Esta

be

leci

men

tos

Dad

os

Esta

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ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

Educação por Equipamentos Quinta dos Bacelos

75 (capacidade)

225 (capacidade)

180 (capacidade)

(utentes) 265

137 128

(utentes)101

52 49

(utentes) 141

72 69

(utentes)23

13 10

Creche Pré-Escolar 1º Ciclo

Dad

os

Esta

tíst

ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

Educação por Equipamentos Quinta dos Fidalgos

(utentes)118

60 58

84 (capacidade)

28 32

( utentes)58

32 26

Creche Pré-Escolar

( utentes)60

150 (capacidade)

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os

Esta

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ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

Educação por Equipamentos Quinta da Ponte

150 (capacidade)

84 (capacidade)

132 (utentes)

62 70

(utentes)62

28 34

(utentes)70

34 36

Creche Pré-Escolar

Dad

os

Esta

tíst

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31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

Educação por Equipamentos Bairro do Paraíso

(utentes)157

98 59

(utentes)108

70 38

(utentes)49

28 21

CATL Sala Estudo

160 (capacidade)

Dad

os

Esta

tíst

ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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Quinta Fidalgos 0/12

CAT`S

Saúde

Associação em números

Ação Social

Quinta Fidalgos 12/18

Casal do Álamo

Quinta Bacelos

26

22

21

17

Esta

be

leci

men

tos

mer

o d

e u

ten

tes

Dad

os

Esta

tíst

ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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CAT`S

Saúde

Associação em números

Saúde

378

Atos de Internamento

32

Média Mensal Internamento

Dad

os

Esta

tíst

ico

s a

31

dez

emb

ro 2

01

3

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Órgãos Sociais Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Órgãos Sociais

Assembleia Geral Presidente

Claudia Raquel Silva Costa 1º Secretário

Alexandra Sofia Oliveira Louro

Direção Presidente

Manuel Piedade Lopes Martins Vice-Presidente

Luis Miguel Costa Vieira Secretário

Carla Sofia Ferreira Tesoureiro

Susana Gonçalves Vitorino Vogal

Rui Filipe Cruz Ramos Paz 1º suplente

Luís António Santos Dorotea 2º suplente

Eduardo Fernando Deserto Soares

Conselho Fiscal Presidente

Rogério Paulo Roldão Almeida Pereira Vogal

Helena Maria Simões Matos Pinto

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Carta Aberta aos Associados Relatório e Contas 2013

Carta Aberta aos Associados

A conjuntura social e económica continua a colocar-nos grandes desafios. Em particular às Instituições Sociais que prestam um serviço notável às comunidades, sobretudo àqueles que são mais desfavorecidos, nestes momentos difíceis e conturbados. Pensamos que a ABEI tem conseguido, com grande esforço, superar as situações delicadas e complexas que surgem das várias entidades com quem nos relacionamos. É-nos, no entanto, cada vez mais difícil prever tendências futuras. As incertezas continuam a caraterizar o futuro e exigem-nos prudência. Os ventos podem mudar a qualquer momento. Para isso, temos de estar preparados e, sobretudo, unidos internamente a uma só voz, para sermos melhores, consistentes no nosso rumo, para não termos surpresas desagradáveis. Estamos conscientes que este ano tomámos uma decisão inteligente com a abertura do 1º Ciclo do Ensino Básico, no equipamento dos Bacelos. Este passo vai poder projetar a ABEI no universo de um ensino de qualidade, inovador e diversificado, permitindo dar um maior contributo à nossa sustentabilidade. É, por isso,

importante dar mais atenção àqueles que nele colaboram, criando condições a todos, incluindo uma maior participação dos pais e encarregados da educação no desenvolvimento educativo dos nossos educandos. Temos defendido a importância dos nossos investimentos estarem, também eles, direcionados para os nossos colaboradores. Por isso, a nossa prioridade na área de formação, para um desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais dos nossos colaboradores de forma a anteciparem e responderem às solicitações da inovação, exigência e competitividade da ABEI. Realce ainda, para o enfoque de querermos implementar um sistema de avaliação de desempenho transparente, simples e justo. Será uma ferramenta que nos vai permitir garantir um objetivo comum, traduzindo-se numa linha contínua de qualidade para o trabalho desenvolvido na ABEI.

(cont)

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Carta Aberta aos Associados

É imprescindível contribuirmos todos para a melhoria dos processos e para a aplicação de boas práticas de gestão dos nossos recursos. Por isso a nossa aposta passa por conseguir criar um maior envolvimento de todos, direção, responsáveis de equipamentos, professores, educadores, pessoal auxiliar, pais, encarregados de educação e utentes Para as nossas equipas multidisciplinares especializadas dos Centros de Acolhimento Temporário, evidenciamos uma palavra de reconhecimento ao excelente e, muitas vezes, silencioso desempenho da sua missão. Crianças e jovens em situação de perigo, encontram aqui um ambiente mais próximo do familiar que acompanha cada criança e jovem no sentido de efetuar estudos rápidos e diagnósticos concretos, conducentes à definição do "Projeto de Vida" adequado a cada menor, num trabalho de grande articulação com as entidades competentes e que visa permitir o retorno, sempre que possível, da criança ou jovem à sua família biológica.

Também deixamos aqui uma palavra para a nossa área de intervenção na Saúde. Estamos no momento certo para fazer uma reflexão do que aconteceu no seu primeiro ano de existência na nossa Unidade de Cuidados Continuados. E acreditem, temos noção que não foi um ano fácil! No próximo ano, vamos querer estar mais próximos e atentos aos problemas reais com que nos deparamos de forma a implementarmos as soluções corretas para os ultrapassarmos. Neste final de ano cabe-nos por isso dar uma palavra de apoio e motivação a todos vós. Temos a certeza que contamos com a equipa certa e em conjunto vamos claramente saber ultrapassar as adversidades que se avizinham. Foi convosco que fizemos no passado a história da ABEI, é convosco que queremos dar continuidade futura ao nosso projeto. Por último, um desejo de união conjunto a todas as vossas famílias, para mais uma passagem de um Feliz Natal e um próspero ano de 2014. Contamos Consigo! A Direção

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Atividades da Associação Relatório e Contas 2013

Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Educação Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Atividades da Associação

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Educação

Quinta dos Bacelos

O Estabelecimento da Quinta dos Bacelos, com uma localização privilegiada em termos geográficos, permite um contacto direto com a natureza visto situar-se fora dos grandes centros urbanos e numa zona carateristicamente rural, privilegiando a audição de inúmeras sonoridades e que em muito contribuíram para o sucesso do projeto “Jardim dos Sons” desenvolvido pelas crianças e adultos da Creche. Quanto à oferta educativa de Educação Pré-Escolar, o espaço onde se encontra integrada, fez com que o projeto “Quinta nas nossas mãos”, permitisse múltiplas interações quer com o cultivo, quer com os animais domésticos, que aqui coabitam. Com o contributo precioso de todos os Encarregados de Educação, quer em materiais recicláveis, quer em colaboração presencial e ativa, iremos reunir os dois projetos e criaremos um “Jardim Sonoro” que aliará as sonoridades da natureza à instrumental. Iniciamos o 1º ciclo do Ensino Básico, com uma turma de 1º Ano, onde o objetivo passa, por criar um projeto de qualidade e diferente na área educativa.

Projeto Creche “Jardim dos Sons”.

Pré-Escolar “Quinta nas Nossas Mãos”.

1º Ciclo “Eco Escola”.

Teresa Andrade / Sofia Azenha Dupla Dir. Técnica

Atividades da Associação

Educação

Quinta dos Fidalgos

Com uma metodologia baseada na abordagem educacional Reggio Emilia, os projetos e mini projetos desenvolvidos ao longo do ano contaram sempre com grande participação e envolvimento de todas as crianças. Na metodologia Reggio Emilia as crianças são protagonistas de todos os projetos, representando não apenas um papel de atores, mas também de autores das matérias abordadas e desenvolvidas. Assim, as crianças expressaram a sua sensibilidade e desenvolveram o seu imaginário, resolvendo problemas de controlo emocional, de afirmação individual, de integração no grupo, no desenvolvimento de ideias e de progressão na ação, através de diferentes meios, incluindo a comunidade envolvente. Cresceram e ampliaram os seus conhecimentos sobre o mundo que as rodeia, sendo que a arte foi sempre um meio muito utilizado para transmitir os conhecimentos às crianças e desenvolver as suas competências.

Inês Martins Diretora Técnica

Projeto Creche “As Sensações”.

Pré-Escolar “Intensificação da intervenção no Atelier”.

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Atividades da Associação

Educação

Quinta da Ponte

Tem sido a nossa prioridade: • Promover um processo de aprendizagem inovador

respeitando os ritmos e capacidades de cada criança; • Promover um relacionamento próximo entre a família; • Promover contactos com a comunidade, como visitas de

estudo ao meio envolvente e contacto com outras instituições onde se promove a partilha inter-geracional;

• Gerar conhecimentos e valores, para uma educação cívica ao serviço da comunidade futura;

• Criar um ambiente seguro e divertido onde as crianças aprendam enquanto brincam, com a nossa área projeto ligada ao imaginário de “Viajando pela Fantasia”.

Projeto Creche “História da Carochinha”.

Pré-Escolar “O Meu Tetra-Avô era um Guerreiro”

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CAT`S

Saúde

Atividades da Associação

Educação

Bairro do Paraíso

No CATL a personagem principal é a visão de uma “Educação Global”, que promova um enriquecimento da criança a nível cultural e cívico, desenvolvendo, ao mesmo tempo, atividades de diversão e lazer. Desta forma, os mais novos alargam aptidões que lhes permitem crescer de forma saudável, autónoma e responsável. Pretendemos facultar às crianças e jovens experiências que contribuam para o seu crescimento pessoal, físico, afetivo, intelectual e social, sempre em articulação com a comunidade envolvente e com as referências parentais e familiares das crianças. Ajudamos a preencher um espaço entre a escola e a família, não tendo nunca como objetivo substituir nenhum deles. Criámos os Ateliers com uma oferta de atividades bastante diversificada, já com um alinhamento à metodologia Reggio Emilia

Projeto “Educação Global”.

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Miguel Branco

Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Ação Social Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Ação Social

Os Centros de Acolhimento Temporário da ABEI são uma resposta de acolhimento temporário de crianças e jovens em perigo, por um prazo não superior a seis meses, com vista a delinear o projeto de vida de cada criança e jovem acolhido. Neste sentido, a missão de acolher prende-se com a necessidade de efetuar um diagnóstico, de forma a proceder ao encaminhamento que se considere mais adequado, atendendo ao superior interesse de cada criança e jovem. A base teórica de intervenção assenta no modelo ecológico e na aprendizagem significativa. Esta perspetiva possibilita a compreensão das transições que ocorrem na vida da criança e jovem acolhido e do desenraizamento do seu contexto ambiental e familiar. Toda a intervenção pretende provocar alterações no meio exterior da criança e jovem, tendo como objetivo tornar as respostas comportamentais mais adaptativas. Esta intervenção terá sempre a participação ativa da criança e do jovem e tem por base programas reajustados anualmente que incidem na saúde, educação e competências pessoais e pessoais, através dos quais são organizadas atividades de rotina e específicas.

Os Centros de Acolhimento Temporário são compostos por uma vasta equipa de profissionais formados e especializados, com experiência neste tipo de intervenção e apoio social. A ABEI conta neste momento com 4 Centros de Acolhimento Temporário, cada um deles com uma capacidade para acolher 15 crianças ou jovens, com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos, repartidos de acordo com as suas idades, sexos e especificidades de cada CAT. No ano de 2013 nos 4 Centros de Acolhimento Temporário estiveram 29 crianças dos 0 aos 12 anos de idade e 57 jovens dos 12 aos 18 anos de idade. Neste universo de crianças e jovens, existiram: 12 reintegrações na família. 7 foram integrados em Lar de Infância e Juventude. 2 cessão por maioridade. 1 apartamento de autonomia. 4 adoções concretizadas.

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Saúde Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Saúde

Unidade de Saúde – Cuidados Continuados Integrados

Dirigida a pessoas em situação de dependência, a resposta social dos Cuidados Continuados tem por objetivo possibilitar uma reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social a estes utentes, que apenas é possível através da integração de cuidados proporcionados por diversos profissionais. Técnicos de saúde, de comportamento, de ambiente, de serviço e assistência social, entre outros, criam sinergias que conduzem a uma recuperação global das pessoas em situação de dependência, independentemente da sua idade. Visando suprir uma lacuna existente no concelho de Vila Franca de Xira, a ABEI candidatou-se, em 2008, a uma unidade deste género, através do Programa Modelar no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI).

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Susana Matos Diretora Técnica

CAT`S

Saúde

Saúde

A Unidade de Cuidados Continuados da ABEI, localizada na freguesia de Vila Franca de Xira, é a primeira do género no concelho. Esta Unidade é um estabelecimento integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que se articula com outras organizações e equipas da Rede e que presta cuidados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência temporária ou permanente, independentemente da idade, no âmbito dos Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração e Manutenção. A estrutura adotada, que tem por base uma preocupação com a eficiência dos processos utilizados na prestação de cuidados de saúde e de apoio social, tem um enfoque na satisfação de todos os utilizadores e colaboradores aos mais variados níveis. É sabido que a multi-dimensão dos cuidados de saúde envolve uma complexidade crescente, mas o facto de conhecermos esta complexidade é um caminho para podermos gerir a incerteza e planearmos o caminho para onde queremos, todos, ir!

Este percurso trilhado até ao momento com dificuldades requereu um enorme esforço de todos quantos nele intervieram. Desde os órgãos sociais da ABEI, seus associados, colaboradores, utentes e seus familiares e amigos, são dignos de elogio público pela obra que ajudaram a construir e ajudam a crescer, dia após dia! A estrutura de recursos humanos baseada numa equipa multidisciplinar tem como objetivo uma intervenção integrada e direcionada ao utente e sua família, desenvolvendo capacidades ainda existentes nos processos de dependência e na manutenção do seu estado de saúde. A equipa proactiva e dinâmica planeou e desenvolveu o início das atividades da US considerando uma aposta forte na formação, na organização interna, no desenvolvimento científico dos cuidados de saúde e sociais prestados, com uma organização virada para a investigação tendo, nomeadamente, resultado um protocolo de colaboração com uma instituição de ensino superior, a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e que esperamos vir a desenvolver e aprofundar.

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CAT`S

Saúde

Saúde

Nesta perspetiva de planeamento do futuro e de desenvolvimento de todas as dimensões da US, estamos a desenvolver projetos e outras áreas de apoio à população, como as áreas da reabilitação, do exercício físico e saúde, de hidroterapia, de clínica médica, de Unidade de Dia e Promoção de Autonomia, entre outros projetos que se encontram em fase de planeamento. Plano de Animação Social, Cultural e Recreativo Algumas das atividades desenvolvidas com os utentes da UCC: Animação Física e Motora – É aquela em que se

pretenda que o utente faça algum tipo de movimento. (Ex: Bowling)

Animação Cognitiva – É aquela que pretende

desenvolver/ estimular a imaginação, concentração, raciocínio, criatividade e observação (Ex: Jogo da memória, “Letras a Rimar”)

Animação através da Expressão Plástica – Visa trabalhar a faceta artística do utente (Ex: Pinturas, colagens, recorte).

Animação de Comunicação – Pretende que o

utente comunique com os outros, através da música, teatro, dança, poesia. (Ex: Grupo de Cantares).

Animação de Desenvolvimento Pessoal –

Pretende desenvolver o “eu” do utente, valorizando as suas experiências de vida. (Ex: Recolha de memória oral, Leitura de excertos da Bíblia).

Animação Comunitária – Visa divertir as

pessoas e o grupo, ocupar o tempo, promover o convívio e divulgar os conhecimentos, artes e saberes. (Ex: Festas Temáticas)

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Outras Atividades Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Outras

Formação Temos vindo a desenvolver um conjunto de ações de formação visando dotar os nossos colaboradores com competências adequadas e ajustadas ao seu desenvolvimento social e profissional. No âmbito da Formação Modular, realizaram-se 1500 horas de formação que nos permitiram ter impactos em áreas como a Gestão de Stress, Novas Tecnologias, Comunicação Interpessoal e Segurança no Trabalho, para além de ações de formação especializadas que foram tendo lugar ao longo do ano 2013. Estamos cientes que o investimento nesta área tem de ser mais aprofundado, dando uma continuidade no gradual aumento de qualidade, no caminho da modernidade dos serviços que prestamos.

Sistema de Qualidade Alimentar Implementámos um Sistema de Gestão Integrado (Qualidade e Segurança Alimentar) e dotámos a ABEI com uma ferramenta de gestão que nos permite controlar e garantir a segurança dos alimentos e, simultaneamente, controlar e otimizar os nossos processos, visando a qualidade do produto ou serviço final. Este sistema cumpre as Normas ISO 9001 e ISO 22000, com os referenciais internacionais que lhe são reconhecidas.

Medidas de Auto Proteção Colocámos em prática um Plano de Segurança para todos os Estabelecimentos que visa implementar medidas preventivas e tem por objetivo diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes e limitar as suas consequências, caso ocorram, a fim de evitar a perda de vidas humanas ou de bens, a diminuição da capacidade de resposta do Estabelecimento ou mesmo para prevenir traumas resultantes de uma situação de emergência.

Protocolos e Parceiros. Ministério Solidariedade Emprego Seg. Social, Ministério Educação e Ciência, Ministério da Saúde, Câmara Municipal VFX, IEFP e outras.

Estudos e Novos Projetos Estamos focalizados em direcionar a ABEI para outras áreas de atuação, criando nelas solidez na sua continuidade como Associação de cariz Social. Porém, temos de consolidar as atuais áreas de atuação e negócio, privilegiando a reorganização interna e adaptando as atividades técnicas e administrativas à atual conjuntura social no âmbito da globalização, e ao serviço à comunidade.

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Análise Económica Relatório e Contas 2013

CAT`S

Saúde

Análise Económica Financeira

O ano 2013 destacou-se na aposta da Instituição nas valências da Saúde, com a abertura da Unidade de Saúde, na Quinta da Coutada, e da Educação, com a abertura de uma turma de 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, no equipamento dos Bacelos. Não obstante a conjuntura social e económica desfavorável, com evidentes impactos nos rendimentos das famílias e consequente redução dos valores médios das mensalidades, a ABEI manteve uma gestão rigorosa e sustentável, com especial foco no controlo de custos e manutenção da credibilidade juntos dos seus credores e investidores. Apurou-se um Resultado Líquido do Exercício de 50.851,10€ o que constitui uma inversão significativamente positiva nos resultados, face a 2012. Análise do Balanço Analisando as contas do Ativo, no que diz respeito ao Ativo Corrente regista-se um decréscimo de -330,7 m.e., por via da significativa redução das disponibilidades (-402 m.e.), apenas em parte compensado pelo valor de inventário obtido (+51 m.e.).

O Ativo não Corrente – Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis – registam um decréscimo de -529,9 m.e., resultante do montante das amortizações constituídas no ano ter sido superior ao investido no exercício. O montante do Ativo Total corresponde a um decréscimo de -7,0% (-860,6 m.e.), face ao exercício de 2012. Analisando as contas do Passivo, o decréscimo foi de -11,1 % (-638,8 m.e.), destacando-se a redução em -271 m.e. nas dívidas aos fornecedores, em -187,5 m.e. nos financiamentos obtidos, e em -173,2 m.e. nas outras contas a pagar. Os Fundos Patrimoniais apresentam um decréscimo de -221,8 m.e., dos quais contribuíram, por um lado, os Resultados Transitados em -440,4 m.e. e outras variações de fundos patrimoniais em -272,7 m.e. ,e por outro lado, o significativo aumento do Resultado Líquido do exercício de 2013 em +491,3 m.e..

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CAT`S

Saúde

Análise Económica Financeira

Análise da Demonstração de Resultados As contas de Rendimentos e de Gastos apresentam uma variação positiva em ambos os quadrantes, sendo que o acréscimo de +593,8 m.e. nos Rendimentos (+13,3%) superou o acréscimo de +102,5 m.e. nos Gastos Totais (+2,1%), materializando-se num Resultado Líquido positivo de 50,8 m.e.. Em comparação com o Orçamento 2013, os Rendimentos obtidos ficaram abaixo em -18.6 m.e.. Rendimentos Nos Rendimentos, a rubrica “Subsídios, doações e legados à exploração” foi a que mais contribuiu, com um acréscimo de +542,1 m.e. (+18,56%). Na rubrica Subsídios, doações e legados à exploração os valores comparticipados para as respostas sociais de Creche e Pré-escolar tiveram um decréscimo de -2,28% e -1,29% respetivamente, reflexo da diminuição de frequência de utentes nestas respostas sociais.

Os subsídios concedidos pelo CRSS (189,7 m.e.) e ARSLVT (279,7 m.e.) para a Unidade de Cuidados Continuados, bem como aumento nos subsídios à exploração concedidos por outras entidades (+84,8 m.e.), que inclui um subsídio de 100 m.e., concedido pelo Ministério da tutela, para apoio à tesouraria, foram os que mais contribuíram para este acréscimo. A rúbrica Prestação de Serviços contribuiu com um acréscimo de 26,5 m.e. nos Rendimentos. Não obstante, o total das comparticipações dos utentes para as respostas sociais Infância e Juventude , teve uma redução significativa, de -96,9 m.e. (-8,7%), em parte compensado pela comparticipação dos utentes da Escola Básica (+9,5 m.e.) e do CATL (+8,3 m.e). A Unidade de Saúde, com início da atividade a 18 de Janeiro de 2013, foi a que mais contribuiu para a rúbrica Prestação de Serviços, com a comparticipação dos utentes no valor de 140,6 m.e..

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CAT`S

Saúde

Análise Económica Financeira

Análise da Demonstração de Resultados Gastos Nos Gastos, a rúbrica com maior variação positiva foi Fornecimentos e Serviços Externos (+61,4 m.e.), seguida da rúbrica Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (+38 m.e.). De referir que estas rúbricas refletem os consumos associados à Unidade de Saúde, iniciada em 2013, tendo os valores reais ficado abaixo do orçamentado. Na rubrica Gastos com o pessoal, o ligeiro aumento (+0,5%), deveu-se ao facto de em 2012 a Instituição ter suportado parte dos custos de pessoal da Unidade de Saúde, face à perspetiva de abertura desta unidade ainda em 2012, e simultaneamente ter-se verificado a integração de funcionários da Instituição nesta Unidade de Saúde, em resultado da mobilidade interna promovida.

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CAT`S

Saúde

Análise Económica Financeira

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(euros)

Rendimentos 2013 2012

Variação

(2013 - 2012) Orçamento

Variação

(2013 - Orçamento)

Valor % Valor %

Vendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Prestações de serviços 1.263.736,69 1.237.284,13 26.452,56 2,1% 1.281.885,00 -18.148,31 -1,4%

Variações nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Trabalhos para a própria Instituição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subsídios, doações e legados à exploração 3.463.550,57 2.921.413,28 542.137,29 18,6% 3.527.284,62 -63.734,05 -1,8%

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ganhos por aumento de justo valor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 315.505,95 290.730,53 24.775,42 8,5% 252.614,00 62.891,95 24,9%

Juros e outros rendimentos similares 471,74 31,13 440,61 1415,4% 85,00 386,74 455,0%

Rendimentos totais 5.043.264,95 4.449.459,07 593.805,88 13,3% 5.061.868,62 -18.603,67 -0,4%

Gastos 2013 2012

Variação

(2013 - 2012) Orçamento

Variação

(2013 - Orçamento)

Valor % Valor %

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 427.919,63 389.869,21 38.050,42 9,8% 330.898,80 97.020,83 29,3%

Fornecimento e serviços externos 652.629,02 591.244,24 61.384,78 10,4% 873.564,49 -220.935,47 -25,3%

Gastos com o pessoal 3.112.792,57 3.096.363,13 16.429,44 0,5% 2.955.878,71 156.913,86 5,3%

Gastos de depreciação e de amortização 556.207,01 523.405,81 32.801,20 6,3% 552.333,00 3.874,01 0,7%

Perdas por imparidade 7.280,40 0,00 7.280,40 0,00 7.280,40

Perdas por redução de justo valor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Provisões do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros gastos e perdas 41.546,09 93.186,19 -51.640,10 -55,4% 12.974,00 28.572,09 220,2%

Juros e Gastos Similares Suportados 194.039,13 195.828,09 -1.788,96 -0,9% 182.885,31 11.153,82 6,1%

Gastos totais 4.992.413,85 4.889.896,67 102.517,18 2,1% 4.908.534,31 83.879,54 1,7%

Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Contas de Gerência Relatório e Contas 2013

CAT`S

Contas de Gerência

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Balanço

Técnico Oficial de Contas Direção

(euros)

AT I V O Notas 2013 2012

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 3.2, 5 10 830 748,47 11 360 424,09

Ativos Intangíveis 3.2, 5 3 770,97 4 004,16

Investimentos financeiros 6 9,07 0,00

10 834 528,51 11 364 428,25

Ativo corrente

Inventários 3.2,10 51 046,27 0,00

Clientes 3.2, 7 27 893,35 16 524,64

Adiantamentos a fornecedores 7 1 050,89 314,97

Estado e outros entes públicos 11 27 385,22 14 007,57

Outras contas a receber 3.2, 7 133 475,64 200 302,09

Diferimentos 78 710,61 16 171,12

Caixa e depósitos bancários 4 195 903,76 598 845,75

515 465,74 846 166,14

Total do Ativo 11 349 994,25 12 210 594,39

CAT`S

Contas de Gerência

Balanço

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Técnico Oficial de Contas Direção

(euros)

F U N D O S P A T R I M O N I A I S E P A S S I V O Notas 2013 2012

Fundos Patrimoniais

Fundos 9 30 958,71 30 958,71

Resultados transitados 9 154 421,37 594 858,97

Outras variações de fundos patrimoniais 9 6 005 218,13 6 277 905,83

Resultado liquido do exercício 9 50 851,10 -440 437,60

6 241 449,31 6 463 285,91

PASSIVO Notas 2013 2012

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 3.2, 8 3 292 147,37 3 699 277,64

3 292 147,37 3 699 277,64

Passivo corrente

Fornecedores 3.2, 7 351 448,98 622 487,89

Adiantamentos de clientes 7 5 745,98 4 909,53

Estado e outros entes publicos 11 127 581,13 135 465,83

Financiamentos obtidos 3.2, 8 882 131,16 662 510,58

Outras contas a pagar 7 449 490,32 622 657,01

1 816 397,57 2 048 030,84

Total do Passivo 5 108 544,94 5 747 308,48

Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 11 349 994,25 12 210 594,39

CAT`S

Saúde

Contas de Gerência

Demonstração de Resultados

Técnico Oficial de Contas Direção

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(euros)

Rendimentos e Gastos Notas 2013 2012

Vendas e serviços prestados 3.2 1 263 736,69 1 237 284,13

Subsídios, doações e legados à exploração 3.2, 13 3 463 550,57 2 921 413,28

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 10 -427 919,63 -389 869,21

Fornecimentos e serviços externos 15 -652 629,02 -591 244,24

Gastos com o pessoal 3.2, 14 -3 112 792,57 -3 096 363,13

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -7 280,40 0,00

Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00

Provisões especificas (aumentos/reduções) 0,00 0,00

Outras imparidades (perdas/reversões) 0,00 0,00

Aumentos/reduções de justo valor 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 315 505,95 290 730,53

Outros gastos e perdas -41 546,09 -93 186,19

Resultado antes de depreciações, gastos de financ. e impostos 800 625,50 278 765,17

Gastos / reversões de depreciação e de amortização -556 207,01 -523 405,81

Resultado operacional (antes de gastos de financ.e impostos) 244 418,49 -244 640,64

Juros e rendimentos similares obtidos 16 471.74 31,13

Juros e gastos similares suportados 16 -194 039,13 -195 828,09

Resultado antes de impostos 50 851,10 -440 437,60

Impostos sobre o rendimento do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período 50 851,10 -440 437,60

CAT`S

Saúde

Contas de Gerência

Técnico Oficial de Contas Direção

(euros)

Fluxos de caixa Notas 2013 2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes 1.211.022,24 1.209.500,47

Pagamentos a fornecedores -958.709,76 -870.647,15

Pagamentos ao pessoal -2.175.723,33 -1.963.902,54

Caixa gerada pelas operações -1.923.410,85 -1.625.049,22

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 0,00

Outros recebimentos/pagamentos 2.169.819,29 1.953.537,32

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 246.408,44 328.488,10

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CAT`S

Saúde

Contas de Gerência

Técnico Oficial de Contas Direção

(euros)

Fluxos de caixa Notas 2013 2012

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -405.543,13 -130.331,60

Ativos intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros -9,07 0,00

Outros ativos 0,00 0,00

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 0,00 0,00

Ativos intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros ativos 0,00 0,00

Subsídios ao investimento 134.250,00 32.971,83

Juros e rendimentos similares 462,93 31,13

Dividendos 0,00 0,00

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -270.839,27 -97.328,64

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CAT`S

Saúde

Contas de Gerência

(euros)

Fluxos de caixa Notas 2013 2012

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 935.000,02 1.597.051,15

Realização de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00 0,00

Doações 0,00 0,00

Outras operações de financiamentos 0,00 0,00

Pagamentos respeitantes a :

Financiamentos obtidos -1.122.509,71 -1.271.616,71

Juros e gastos similares -191.001,47 -193.594,96

0,00 0,00

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Outras operações de financiamento 0,00 0,00

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) -378.511,16 131.839,48

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -402.941,99 362.998,94

Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 598.845,75 235.846,81

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 195.903,76 598.845,75

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Anexos Demonstração Financeira Relatório e Contas 2013

1. Identificação da entidade 1.1. Designação da Instituição

Associação para o Bem Estar Infantil da Freguesia de Vila Franca de Xira, designada como ABEI, é uma Associação de direito privado, dotada de personalidade jurídica e assume-se como Instituição Particular de Solidariedade Social. A ABEI teve o início da sua atividade em 1976, tendo sido registada como Instituição Particular de Solidariedade Social, a título definitivo na Direcção-Geral da Segurança Social, e reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública, em conformidade com o disposto no Estatuto aprovado pelo Decreto-Lei nº 119/83, de 25 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei nº 402/85, de 11 de outubro e no Regulamento aprovado pela Portaria nº 778/83, de 23 de julho. 1.2. Sede

Quinta dos Bacelos – Alto de Agruela, 2600-013 Vila Franca de Xira 1.3. Natureza da atividade

A ABEI dedica-se à promoção de ações conducentes a participar no desenvolvimento integrado da comunidade de Vila Franca de Xira, com especial atenção aos carenciados e aos socialmente excluídos. Participa na resolução das questões sociais, educativas, de saúde e culturais da população de Vila Franca de Xira, especialmente das crianças, deficientes, dos jovens e dos idosos, e apoia as famílias, mediante a promoção de ações de natureza sociocultural, especialmente as mais jovens e de menores recursos. 1.4. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros.

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Anexos Demonstração Financeira

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CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. As demonstrações financeiras apresentadas têm como referencial contabilístico o Sistema de Normalização Contabilística, tendo sido adotada a Norma Contabilística e de Relato financeiro para Entidades do Setor Não Lucrativo, de acordo com o Decreto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de março. O Decreto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de março, foi regulamentado pela Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março, que aprova o código de contas aplicável às ESNL, e pela Portaria n.º 105/2011, de 14 de Março, que aprova os modelos de Demonstrações Financeiras. As notas numeradas de 1 a 4, respeitam a numeração estabelecida no Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Na desagregação destas notas, os pontos cuja numeração é omissa não se aplicam à Instituição ou respeitam a fatores e situações não materialmente relevantes para a compreensão das suas demonstrações financeiras ou a factos não ocorridos no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. A partir da nota 5, inclusive, utiliza-se a numeração sequencial para a divulgação de todos os assuntos exigidos pela Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) que sejam aplicáveis à Entidade e materialmente relevantes para os períodos a que respeitam as presentes Demonstrações Financeiras. Não foram derrogadas quaisquer disposições ao SNC-ESNL. 2.2. Indicação e comentários das contas de balanço e da demonstração de resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. As quantias relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos seguintes diplomas legais: • Decreto-Lei nº36-A/2011, de 9 de Março (Regime Contabilístico das Entidades do Sector Não Lucrativo); • Aviso nº6726-B/2011, de 14 de Março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo); • Portaria nº105/2011, de 14 de Março (Demonstrações Financeiras); • Portaria nº106/2011, de 14 de Março (Código de Contas); • Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística); • Aviso nº15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual).

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Anexos Demonstração Financeira

3. Principais Políticas Contabilísticas 3.1. As Demonstrações Financeiras anexas apresentam a posição financeira e o desempenho financeiro da ABEI, com base nos critérios de reconhecimento para os ativos, passivos, rendimentos e gastos, e com os seguintes pressupostos: Continuidade As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos registos contabilísticos da ABEI, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Regime do acréscimo As demonstrações financeiras anexas foram preparadas utilizando o regime contabilístico do acréscimo (periodização económica), reconhecendo os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”. As quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”. Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A ABEI não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras. Compensação Os ativos e passivos, e os rendimentos e gastos não foram compensados, pelo que foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, exceto nos casos exigidos pela Norma Contabilística. Comparabilidade A informação foi divulgada de forma comparativa com o período anterior.

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CAT`S

As despesas de conservação e reparação que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais, são registados como gastos no período em que são ocorridos. Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no itens “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente.

Anexos Demonstração Financeira

3.2. Bases de mensuração usadas na preparação das Demonstrações Financeiras As demonstrações anexas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos e adaptados à normalização contabilística para as entidades do setor não lucrativo (ESNL). Ativos Fixos Tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição incluindo o IVA, quando não reembolsável, deduzido das respetivas depreciações. Os ativos fixos tangíveis são reconhecidos como tal, apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Instituição. As depreciações são calculadas após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada.

Ativo fixo tangível Número de anos Taxa de depreciação

Edifícios e outras construções 50 2%

Equipamento básico 6 16,66%

Equipamento de transporte 5 20%

Equipamento administrativo 5 a 6 16,66%

Outros ativos fixos tangíveis 4 a 6 10%

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Anexos Demonstração Financeira

Ativos Fixos Intangíveis À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF-ESNL, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor. Os gastos com investigação são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas. Os gastos de desenvolvimento são capitalizadas, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos. As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.

Ativo fixo intangível Número de anos

Programa de computadores 3

Nos casos de ativos intangíveis, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objeto de testes de imparidade numa base anual. Locações Os contratos de locação são classificados como locações financeiras quando o locador transfere todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade para o locatário, caso contrário uma locação é classificada como locação operacional. Os ativos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são contabilizados pelo justo valor do bem locado. São depreciáveis de forma consistente com os restantes ativos depreciáveis, sendo imputado a cada período durante o período de vida útil. Custo de financiamentos obtidos Os encargos financeiros com financiamentos obtidos são reconhecidos como gasto de acordo com o regime do acréscimo.

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Anexos Demonstração Financeira

Inventários Esta conta é apresentado no balanço, no ativo corrente e tem como característica geral, bens que foram adquiridos no exterior da instituição (fornecedores). A mensuração é feita ao custo, apurado na conta 31. O critério valorimétrico utilizado nas saídas de armazém(consumos) é o custo médio ponderado. Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber, a qual, regra geral, é determinada por acordo entre a entidade e o utente, tomando em consideração quaisquer descontos comerciais e de quantidade concedidos pela entidade. O rédito inclui somente os influxos brutos de benefícios económicos, presentes e futuros, que visem o desenvolvimento das atividades da entidade, recebidos e a receber na sua própria conta. Subsídios Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios relacionados com a exploração são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na rubrica "Subsídios, doações e legados à exploração" da demonstração dos resultados do período em que são realizados, independentemente da sua data de recebimento, a não ser que se tornem recebíveis num período posterior, onde serão rendimentos desse período. Os subsídios não reembolsáveis relacionados com os ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade. Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos fundos patrimoniais” e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados. Imposto sobre o rendimento A Instituição beneficia de isenção de imposto sobre o rendimento ao abrigo do art.10º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas).

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Anexos Demonstração Financeira

Instrumentos Financeiros Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios:

Utentes e outras dívidas de terceiros As dívidas de clientes/ utentes ou de outros terceiros estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade registadas na conta “Perdas por imparidade acumuladas”, para que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável. Fornecedores e outras dívidas a terceiros As dívidas de fornecedores ou a outros terceiros encontram-se mensuradas pelo método do custo. Estas dívidas são registadas pelo seu valor nominal. Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo método do custo. Periodizações As transações são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” e “Diferimentos”. Caixa e Depósitos Bancários Este item inclui os valores em caixa e depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na Rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

Benefícios dos empregados Os benefícios dos empregados incluem salários, prémios adicionais, subsídio de turno, subsídio de responsável de equipamento, subsídio de férias e de Natal, abono para falhas, e outras retribuições adicionais decididas pela direção. De acordo com a Legislação Laboral as férias e subsídios de férias relativas ao período por este coincidir com o ano civil, vence-se a 31 de dezembro de cada ano, sendo somente pago no ano seguinte, pelo que os gastos são registados como benefícios no ano a que dizem respeito.

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Anexos Demonstração Financeira

4. Fluxos de caixa 4.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica caixa e depósitos bancários A demonstração dos fluxos de caixa é preparada através do método direto. A Instituição classifica na rubrica "Caixa e depósitos bancários" os investimentos para os quais o risco de alteração de valor é insignificante, incluindo os valores cativos de depósitos a prazo. A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de utentes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimentos incluem, nomeadamente, recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos, bem como o recebimento de subsídios ao investimento. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos e contratos de locação financeira.

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(euros)

31-12-2012 31-12-2013

Caixa 2 736,92 2 775,36

Depósitos Bancários 596 108,83 193 128,40

Conta à Ordem 95 105,17 167 055,95

Depósitos a Prazo 501 003,66 26 072,45

598 845,75 195 903,76

Caixa e depósitos bancários

Total

CAT`S

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Anexos Demonstração Financeira

5. Ativos fixos tangíveis e intangíveis O movimento ocorrido, entre os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2013, na quantia dos ativos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

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(euros)

Descrição 2012 Adições Abate Reembolso Iva Transferências 2013

Terrenos e recursos naturais 190 808,80 190 808,80

Edifícios e outras construções 9 497 931,11 -1 007,87 2 069 418,08 11 566 341,32

Equipamento básico 1 187 086,82 13 510,02 237 776,28 1 438 373,12

Equipamento de transporte 592 510,02 592 510,02

Equipamento Administrativo 261 000,34 25 961,01 286 961,35

Outros ativos tangíveis 745 613,29 1 249,69 -128,89 746 734,09

Investimentos em curso – ativos tangíveis 2 333 155,37 10 000,00 -2 333 155,37 10 000,00

Ativo tangível bruto 14 808 105,75 24 759,71 -1 136,76 0,00 14 831 728,70

Depreciações acumuladas 3 447 681,66 553 298,57 4 000 980,23

Perdas por imparidade e reversões acumuladas

Depreciação acumulada 3 447 681,66 553 298,57 4 000 980,23

Ativo tangível líquido 11 360 424,09 10 830 748,47

(euros)

Descrição 2012 Adições Abate Reembolso Iva Transferências 2013

Programas de computadores 8 313,08 2 675,25 10 988,33

Ativo intangível bruto 8 313,08 2 675,25 10 988,33

Depreciações acumuladas 4 308,92 2 908,44 7 217,36

Perdas por imparidade e reversões acumuladas

Depreciação acumulada 4 308,92 2 908,44 7 217,36

Ativo intangível líquido 4 004,16 3 770,97

6. Investimentos financeiros

CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

Valor referente às comparticipações para o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) efetuadas pela entidade e reconhecidas como um ativo no balanço, atendendo às características do fundo de capitalização e possibilidade de reembolso desses montantes. De acordo com as características do FCT, a entidade detém o controlo económico dessas entregas, pois tem o direito legal de ser reembolsada do respetivo montante no momento da cessação do contrato de trabalho. Esse direito legal de obter dinheiro do FCT determina que as contribuições para esse fundo devam ser reconhecidas como um ativo financeiro, pois resultam de um direito contratual de vir a receber dinheiro. O ativo financeiro referente às comparticipações do FCT foi mensurado pelo custo, devido a não cumprir as condições para mensuração ao custo amortizado (não tem maturidade definida nem pode ser pago à vista) ou ao justo valor (não é um ativo financeiro detido para negociação, nem instrumento de capital próprio com cotação em mercado regulamentado). Com a mensuração do ativo financeiro (contribuições para o FCT) ao custo, os rendimentos decorrentes da valorização do fundo apenas são reconhecidos nos resultados do período em que forem efetivamente recebidos (conta 786 – “Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros”), ou seja, quando o fundo for acionado por cessação do contrato de trabalho do trabalhador respetivo.

(euros)

Descrição 2012 Adições Abate Transferências 2013

Outros investimentos financeiros 0 9,07 9,07

Investimentos financeiros 0 9,07 9,07

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CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

7. Contas a receber e a pagar

Na rubrica “Outras contas a receber”, o valor de 133.475,64€ refere-se ao montante em dívida das “Entidades do Setor Publico Administrativo” incluindo o valor referente à obra de construção cofinanciada pelo PARES denominada “Creche e Parque Infantil da Quinta dos Fidalgos” e a valores inscritos nas contas “Devedores por acréscimo de rendimentos”, “Devedores diversos” e ao saldo a débito da conta 2312 “Pessoal”. Na rubrica “Fornecedores”, o valor de 351.448,98 € é o somatório da dívida com os “Fornecedores de investimentos”, no montante de 200.583,22 €, e com os “Fornecedores de conta corrente”, no montante de 150.865,76 €. Na rubrica “Outras contas a pagar”, o valor de 449.490,32€ é o somatório das seguintes contas: Credores por acréscimo de gastos, Juros a liquidar, Outros acréscimos de gastos, Credores diversos, Entidades do Setor Publico Administrativo, e ao saldo da conta a crédito “Outras operações com o pessoal”.

(euros)

Ativo

Clientes/utentes 16.524,64 27.893,35

Adiantamentos a fornecedores 314,97 1.050,89

Outras contas a receber 200.302,09 133.475,64

Entidades do Sector Público Administrativo

- ISS, IP 20.154,52 26.366,81

- IEFP, IP 1.036,62 617,40

- PARES 23.950,00 23.950,00

- ARSLVT 134.250,00 24.700,70

Devedores por acréscimo de rendimentos 17.994,44 56.052,37

Outros devedores diversos 2.916,51 1.788,36

Total do Ativo 217.141,70 162.419,88

Passivo

Fornecedores 622.487,89 351.448,98

Adiantamento de clientes 4.909,53 5.745,98

Outras contas a pagar 622.657,01 449.490,32

Pessoal 138.859,30 1.027,91

Entidades do Sector Público Administrativo

- ISS, IP 54.624,90 -

Crédores por acréscimo de gastos

Remunerações a liquidar 414.134,47 417.481,15

Juros a liquidar 429,39 3.467,05

Outros acréscimos de gastos 6.235,21 15.237,76

Crédores diversos 8.373,74 12.276,45

Total do Passivo 1.250.054,43 806.685,28

Total Líquido -1.032.912,73 - 644.265,40

Descrição 31-12-2012 31-12-2013

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8.2. Empréstimos Bancários Os empréstimos bancários decompõem-se da seguinte forma:

Anexos Demonstração Financeira

8. Financiamentos Obtidos 8.1. Locação Financeira No ano de 2012 foi adquirido um mini autocarro, financiado pela Instituição bancária Caixa Geral de Depósitos em regime de locação financeira, tendo o locador transferiu para a Instituição “locatária” todos os riscos e vantagens inerentes ao bem. Este contrato de locação financeira contém os seguintes elementos: • Valor do contrato igual ao valor da compra do bem – 74.999,00€; • Número de rendas: 36; • Valor das rendas:

• 1ª renda - 1.779,85€ + IVA; • 2ª à 35ª renda – 1.760,02€ + IVA; • 36ª renda – 1.499,98€ + IVA ( Valor residual).

O bem foi reconhecido como ativo tangível pelo valor de aquisição e depreciado de forma consistente com os restantes ativos depreciáveis.

(euros)

Instituição de crédito 31-12-2012 31-12-2013

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Caixa Geral de Depósitos (Locação Financeira) 23.441,27 47.459,18 24.446,34 23.013,71

Caixa Geral de Depósitos 402.692,32 623.076,88 407.692,32 415.384,58

Millennium BCP 116.376,99 431.741,58 114.325,84 342.415,74

Banco Espirito Santo 120.000,00 2.097.000,00 319.000,00 2.028.000,00

Montepio Geral 0,00 500.000,00 16.666,66 483.333,34

Total 662.510,58 3.699.277,64 882.131,16 3.292.147,37

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CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

9. Decomposição dos Fundos Patrimoniais

O valor de Subsídios refere-se aos subsídios concedidos pelos organismos públicos a título não reembolsável, relacionados com ativos fixos e imputados numa base sistemática como rendimentos do período, na proporção das depreciações que esses bens subsidiados têm, em cada período.

(euros)

Notas Fundos Resultados

transitados

Outras variações

nos fundos

patrimoniais

Resultado líquido

do exercício

Total dos Fundos

Patrimoniais

Posição no Início do Período 2013 1 30.958,71 594.858,97 6.277.905,83 440.437,60 - 6.463.285,91

Alterações no período

- - -

Aplicação do resultado do período anterior 440.437,60 - 440.437,60

Alterações de políticas contabilísticas - - - -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - -

Realização do excedente de revalorização de activos - - -

Excedente de revalorização de activos - - -

Ajustamentos por impostos diferidos - - -

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - 272.687,70 - - 272.687,70 -

2 - 440.437,60 - 272.687,70 - 440.437,60 272.687,70 -

Resultado Líquido do Período 3 50.851,10 50.851,10

Resultado extensivo 4 = 2 + 3 491.288,70 221.836,60 -

Operações com os intituidores no período

Fundos - - -

Subsídios, doações e legados - - -

Outras operações - - -

5 - - - - -

Posição no Fim do Período 2013 6 = 1 + 2 + 3 + 5 30.958,71 154.421,37 6.005.218,13 50.851,10 6.241.449,31

Primeira adopção de novo referencial contabilístico

Fundos Patrimoniais atribuído aos instituidores

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CAT`S

Anexos Demonstração Financeira

10. Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

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(euros)

MercadoriasMatérias-Primas

Subsidiárias e de ConsumoMercadorias

Matérias-Primas

Subsidiárias e de Consumo

Existências iniciais - - - -

Compras - 390 528,29 - 480.132.73

Géneros Alimentares - 296 079,58 - 336 545,51

Produtos de higiene e limpeza - 85 575,74 - 101 473,73

Produtos para animais - 3 259,58 - 4 763,17

Material clínico - 2 106,05 - 22 920,07

Rouparia - 3 507,34 - 14 430,25

Autoconsumos - - - -

Regularização de existências - -659,08 - -1 166,83

Existências finais - - - -51 046,27

Total - 389 869,21 - 427 919,63

Movimentos

31-12-2012 31-12-2013

CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

11. Estado e outros entes públicos

12. Réditos

(euros)

Descrição 31-12-2012 31-12-2013

Prestação de Serviços 1.237.284,13 1.263.736,69

Juros 31,13 471.74

Total 1.237.315,26 1.264.208,43

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(euros)

Descrição 31-12-2012 31-12-2013

Estado e outros entes públicos

Ativo

IVA – Reembolsos solicitados 14.007,57 27.385,22

Total do Ativo 14.007,57 27.385,22

Passivo

Contribuições para a segurança social 110.993,52 97.218,43

Retenção de impostos sobre os rendimentos 24.472,31 30.362,70

Total do Passivo 135.465,83 127.581,13

Total Liquido - 121.458,26 - 100.195,91

13. Subsídios e apoios do Governo e outras Entidades Públicas O montante relativo à rúbrica Subsídio à exploração – Estado inclui as comparticipações do ISS, IP, conforme acordos de cooperação para as respostas sociais de Creche, Pré-escolar, Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), Centros de Acolhimento Temporário, bem como as comparticipações da ARSLVT e ISS,IP para a Unidade de Saúde, e o valor concedido para apoio à tesouraria. Na rúbrica Subsídios à exploração – Outras entidades o montante inclui o subsídio concedido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira para a atividade regular da instituição e o valor dos protocolos efetuados com o I.E.F.P. de estágios profissionais e contratos de emprego e inserção.

CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

(euros)

Descrição

31-12-2012 31-12-2013

Valor Total Valor imputado

no período Valor Total

Valor imputado

no período

Subsídios à exploração

Subsidios do Estado 2.829.606,38 - 3.386.960,26 -

Subsidios de outras entidades 66.976,75 - 60.918,27 -

Heranças 24.830,15 - 15.672,04 -

Total 2.921.413,28 - 3.463.550,57 -

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CAT`S

Anexos Demonstração Financeira

14. Benefícios de empregados O número médio de colaboradores ao serviço da Instituição durante o exercício de 2013 ascendeu a 232 trabalhadores. Dos elementos que compõem os Órgãos Sociais, só um é remunerado. Os montantes relativos a Remunerações compreendem os valores que devem ser suportados no próprio exercício, a pagar no exercício seguinte (especialização do exercício). É o caso das responsabilidades da Instituição perante os seus trabalhadores (férias e subsidio de férias vencidos). A taxa de 21,20% da Segurança Social (taxa a pagar em 2014), refere-se ao montante do encargo com o subsidio de férias e férias do ano de 2013 e que só será pago no ano seguinte. A rubrica “Outros gastos” inclui gastos com formação profissional e seguro de saúde.

(euros)

Gastos com o pessoal 31-12-2012 31-12-2013

Remunerações

Orgãos Sociais 33.113,00 32.773,25

Remunerações certas 23.800,00 23.800,00

Remunerações adicionais 9.313,00 8.973,25

Pessoal 2.540.917,04 2.531.157,92

Remunerações certas 2.241.905,84 2.305.000,53

Remunerações adicionais 299.011,20 226.157,39

Indemnizações - 5.964,54

Encargos sobre remunerações 511.295,21 530.109,29

Segurança Social 494.110,26 508.286,07

Orgãos Sociais

Taxa de 21,20% - 707,20

Taxa de 20,80% 707,20 4.243,20

Taxa de 20,40% 4.269,36 -

Pessoal

Taxa de 21,20% - 71.865,61

Taxa de 20,80% 69.995,30 431.470,06

Taxa de 20,40% 417.711,56 -

Taxa de 7,00% 1.158,36 -

Taxa de 4,00% 268,48 -

Seguro de Acidentes de Trabalho 17.184,95 21.823,22

Outros gastos 11.037,88 12.787,57

Total 3.096.363,13 3.112.792,57 Pág. 64/70

CAT`S

Saúde

Anexos Demonstração Financeira

15. Fornecimentos e Serviços Externos

16. Juros

(euros)

Descrição 31-12-2012 31-12-2013

Juros suportados

Juros de financiamentos obtidos 194.024,35 194.039,13

Outros juros 1.803,74 0

Total 195.828,09 194.039,13

Juros obtidos

Juros obtidos de depósitos 31,13 471,74

Total 31,13 471,74

(euros)

Descrição 31-12-2012 31-12-2013

Fornecimentos e serviços externos

Serviços especializados 220.426,21 217.116,12

Materiais 88.544,01 93.233,00

Energia e fluidos 192.381,71 244.051,52

Deslocações, estadas e transportes 21.843,52 20.782,27

Serviços diversos 68.048,79 77.446,11

Total 591.244,24 652.629,02

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CAT`S

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Anexos Demonstração Financeira

17. Informações A Instituição não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora e a situação da Instituição perante a Segurança Social encontra-se regularizada. 18. Acontecimentos após a data do balanço Não ocorreram eventos subsequentes que requeiram a divulgação nas demonstrações financeiras ou ajustamentos das mesmas.

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Garantimos o passado, projetamos o futuro.

Apreciação Final Relatório e Contas 2013