associaÇÃo de escuteiros de...

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ASSOCIAÇÃO DE ESCUTEIROS DE ANGOLA ( A. E. A. ) R E G U L A M E N T O G E R A L DOS PRINCÍPIOS GERAIS DOS ASSOCIADOS DA A.E.A. DISPOSIÇÕES COMUNS DAS ACTIVIDADES DO SERVIÇO PROFISSIONAL DO ESCUTISMO DOS ASSISTENTES DA ORGANIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DA A.E.A. DISPOSIÇÕES GERAIS DOS ÓRGÃOS NACIONAIS DOS CONSELHOS NACIONAIS DISPOSIÇÕES GERAIS ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL PLENÁRIO ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES DAS DIVISÕES NACIONAIS DOS DEPARTAMENTOS NACIONAIS DOS SERVIÇOS CENTRAIS DO CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL DAS REGIOES DISPOSIÇÕES GERAIS DO CONSELHO REGIONAL DAS JUNTAS REGIONAIS DO CONSELHO FISCAL REGIONAL DOS NÚCLEOS DISPOSIÇÕES GERAIS DOS AGRUPAMENTOS E UNIDADES DOS AGRUPAMENTOS DO CONSELHO DE PAIS ÍNDICE

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  • ASSOCIAO DE ESCUTEIROS DE ANGOLA

    ( A. E. A. )

    R E G U L A M E N T O G E R A L

    DOS PRINCPIOS GERAIS

    DOS ASSOCIADOS DA A.E.A. DISPOSIES COMUNS

    DAS ACTIVIDADES

    DO SERVIO PROFISSIONAL DO ESCUTISMO

    DOS ASSISTENTES

    DA ORGANIZAO E ORIENTAO DA A.E.A. DISPOSIES GERAIS

    DOS RGOS NACIONAIS

    DOS CONSELHOS NACIONAIS

    DISPOSIES GERAIS

    ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL PLENRIO

    ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES

    DAS DIVISES NACIONAIS

    DOS DEPARTAMENTOS NACIONAIS

    DOS SERVIOS CENTRAIS

    DO CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL

    DAS REGIOES DISPOSIES GERAIS

    DO CONSELHO REGIONAL

    DAS JUNTAS REGIONAIS

    DO CONSELHO FISCAL REGIONAL

    DOS NCLEOS DISPOSIES GERAIS

    DOS AGRUPAMENTOS E UNIDADES DOS AGRUPAMENTOS

    DO CONSELHO DE PAIS

    NDICE

    http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804089#_Toc33804089http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804090#_Toc33804090http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804091#_Toc33804091http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804092#_Toc33804092http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804093#_Toc33804093http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804094#_Toc33804094http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804095#_Toc33804095http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804096#_Toc33804096http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804097#_Toc33804097http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804098#_Toc33804098http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804099#_Toc33804099http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804100#_Toc33804100http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804101#_Toc33804101http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804102#_Toc33804102http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804103#_Toc33804103http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804104#_Toc33804104http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804105#_Toc33804105http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804106#_Toc33804106http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804107#_Toc33804107http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804108#_Toc33804108http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804109#_Toc33804109http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804110#_Toc33804110http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804111#_Toc33804111http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804112#_Toc33804112http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804113#_Toc33804113http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804114#_Toc33804114http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804115#_Toc33804115

  • DAS UNIDADES

    DISPOSIO COMUNS

    DA ALCATEIA

    O GRANDE UIVO

    CRCULO DE CONSELHO

    CRCULO DE PARADA

    ESPRITO DE ALCATEIA

    DO GRUPO JUNIOR

    DO GRUPO SNIOR

    DO CL

    DO SISTEMA ELEITORAL DA ELEIO DA JUNTA CENTRAL E CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL

    DA ELEIO

    DA JUNTA REGIONAL, CONSELHO FISCAL REGIONAL E JUNTA DE

    NCLEO

    DA ELEIO DO CHEFE DO AGRUPAMENTO

    DA ANIMAO DE F NA A.E.A.

    DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DA A.E.A.

    DA JUSTIA DA A.E.A DA DISCIPLINA

    DA DISCIPLINA DOS ASSOCIADOS

    DISPOSIES GERAIS

    DAS SANES DISCIPLINARES E SEUS EFEITOS

    DA COMPETNCIA DISCIPLINAR

    DA APLICAO E GRADUAO DAS SANES DISCIPLINARES

    DO PROCESSO DISCIPLINAR

    DA DISCIPLINA DAS REGIES, NCLEOS, AGRUPAMENTO E UNIDADES

    DO PROTOCOLO

    DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS DA MESA DOS CONSELHOS NACIONAIS

    DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO

    PRELIMINARES

    ORDEM DO DIA

    ENCERRAMENTO DA ACTA DA SESSO

    DA INTERPRETAO, INTEGRAO E APLICAO DO REGIMENTO

    PARTE I

    DOS PRINCPIOS GERAIS

    Art. 1

    A Associao de Escuteiros de Angola uma Associao da

    juventude, destinada a formao integral de jovens, com base no

    http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804116#_Toc33804116http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804117#_Toc33804117http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804118#_Toc33804118http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804119#_Toc33804119http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804120#_Toc33804120http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804121#_Toc33804121http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804122#_Toc33804122http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804123#_Toc33804123http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804124#_Toc33804124http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804125#_Toc33804125http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804126#_Toc33804126http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804127#_Toc33804127http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804128#_Toc33804128http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804129#_Toc33804129http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804129#_Toc33804129http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804130#_Toc33804130http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804131#_Toc33804131http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804132#_Toc33804132http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804133#_Toc33804133http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804134#_Toc33804134http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804135#_Toc33804135http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804136#_Toc33804136http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804137#_Toc33804137http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804138#_Toc33804138http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804139#_Toc33804139http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804140#_Toc33804140http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804141#_Toc33804141http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804142#_Toc33804142http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804143#_Toc33804143http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804144#_Toc33804144http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804145#_Toc33804145http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804146#_Toc33804146http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804147#_Toc33804147http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804148#_Toc33804148http://www.scoutangola.com/Regulamentos.htm#_Toc33804149#_Toc33804149

  • mtodo criado por Baden- Powell e nas directivas gerais e especficas da

    Organizao Mundial do Movimento Escutista.

    Art. 2

    O mtodo escutista tem por finalidade o desenvolvimento da

    personalidade, da sade solidariedade social, da criatividade e do

    sentido de Deus.

    Art. 3

    1- A A.E.A. afirma-se como efectivo movimento da sociedade civil.

    2-Os Associados efectivos da A.E.A. podem professar qualquer

    religio reconhecida pelo estado nos termos da lei.

    Art. 4

    1-A A.E.A. membro da Organizao Mundial do Movimento

    Escutista, a cuja Constituio e Estatutos se vincula.

    2- A A.E.A aceitar expressamente, na sua ordem interna, as

    normas imperativas emanadas das Organizaes a que pertence, aps

    publicao em Ordem de Servio Nacional e/ ou no rgo Informativo

    "Fogo do Conselho.

    Art. 5

    1-A A.E.A no se identifica com qualquer ideologia politico-

    partidria nem se integra em qualquer organizao que subordine a sua

    aco a tal ideologia.

    2- Os Associados efectivos no podem exercer cargos

    incompatveis com a independncia poltica da A.E.A ou

    comprometedores da sua integridade.

    3-O exerccio de cargos de direco partidria, determina a

    suspenso do exerccio de cargos na A.E.A.

    4- No permitido o uso do uniforme ou a qualidade de escuta

    em manifestao de carcter partidrio.

    Art. 6

    Sem prejuzo das obrigaes decorrentes da Lei Constitucional, a

    A.E.A. no depende dos rgos de Soberania do Estado Angolano,

    embora pela promessa escutista se vincule a com eles colaborar,

    sempre que tal no contrarie os seus princpios e as suas finalidades.

  • Art. 7

    1-Os Associados da A.E.A. distribuem-se pelas seguintes

    categorias:

    a) - associados efectivos;

    b) - associados auxiliares;

    c) - associados benemritos;

    2- A identidade escutista prova-se pela apresentao do carto

    de filiao actualizado e, no estrangeiro, por carta credencial passada

    pelo Comissrio Internacional.

    Art. 8

    1- Os associados efectivos denominam-se escutas ou escuteiros e

    distribuem-se pelas seguintes categorias e seces:

    a) - No Dirigentes:

    1) - Lobitos - I seco -dos 6 aos 10 anos;

    2) - Exploradores Juniores - II seco - dos 10 aos 14 aos;

    3) - Exploradores sniores -III seco -dos 14 aos 17 anos;

    4) - Caminheiros - IV seco -dos 17 aos 24 anos;

    b) - Dirigentes:

    Todos os maiores de 21 anos a quem seja confiada a aplicao

    do mtodo escutista, a assistncia ou a organizao administrativo

    financeira da A.E.A.

    Art. 9

    1- Associados auxiliares so todas as entidades, singulares ou

    colectivas que contribuam regularmente, com prestao de bens ou

    servios para o progresso da A.E.A.

    2 - Os associados auxiliares so inscritos nos nveis em que

    colaboram.

    Art. 10

    1 - Associados benemritos so todas as entidades, singulares ou

    colectivas, dignas de tal ttulo, por relevantes servios ou auxlios

    prestados A.E.A.

    2 - Compete a Junta Central a atribuio do ttulo de Associado

    Benemrito, sob proposta da Junta Regional ou de Ncleo, respectiva.

  • Art. 11

    1 - A Lei a base de toda a aco escutista.

    2 - Os associados efectivos da A.E.A. , pela Promessa, vinculam-se

    a observncia da Lei e ao respeito dos princpios que definem o

    Escutismo.

    3 - A Lei, Princpios, Promessa, Divisa e Patrono dos

    associados efectivos so os seguintes:

    a) - LOBITOS (AS)

    1) - LEI

    O Lobito escuta (Aquel);

    O Lobito no se escuta si prprio;

    2) - MAXIMAS

    O Lobito pensa primeiro no seu semelhante;

    O Lobito sabe ver e ouvir";

    O Lobito asseado" ;

    O Lobito verdadeiro";

    O Lobito alegre";

    3) - PROMESSA:

    " Prometo da melhor vontade:

    Ser leal a Deus e Ptria e cumprir a Lei da Alcateia.

    Praticar diariamente uma boa aco".

    4) - DIVISA

    " Da melhor vontade".

    5) - PATRONO:

    " A escolher pelo credo devendo indicar a data de

    comemorao e submeter a ratificaao da Junta Central.

    b)- EXPLORADORES JUNIORES, SNIORES, CAMINHEIROS e

    DIRIGENTES:

    1) - LEI:

    1 - A honra do Escuta inspira confiana;

    2 - O Escuta leal;

    3 - O Escuta til e pratica diariamente uma boa aco;

    4 - O Escuta amigo de todos e irmo de todos os outros

    escutas;

    5 - O Escuta delicado e respeitador;

    6 - O Escuta protege as plantas e os animais;

    7 - O Escuta obediente;

    8 - O Escuta tem sempre boa disposio de esprito;

  • 9 - O Escuta sbrio, econmico e respeitador do bem

    alheio;

    10 -O Escuta puro nos pensamentos, nas palavras e nas

    aces.

    a) - PRINCPIOS:

    1 - O Escuta orgulha-se da sua f e por ela orienta toda a

    sua vida;

    2 - O Escuta filho de Angola e bom cidado;

    3 - O dever do Escuta comea em casa.

    3- PROMESSA:

    " Prometo, pela minha honra e com a graa de Deus

    fazer todo o possvel por:

    - Cumprir os meus deveres para com a Igreja e a Ptria;

    - auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstncias;

    - obedecer lei do Escuta;

    - ( s para Dirigentes )desempenhar o melhor que puder as

    obrigaes do meu cargo ou funo.

    4- DIVISA:

    Exploradores Juniores: "ALERTA"

    Exploradores Seniores: "ALERTA"

    Caminheiros: Servir

    Os Escuteiros Martimos tm ainda a divisa "MAIS ALM"

    Os Escuteiros do ar tm ainda a divisa: "MAIS ALTO"

    Dirigente: "SEMPRE ALERTA PARA SERVIR"

    5 - PATRONO:

    Os patronos bem como as datas de comemorao

    devero ser escolhidos pelos membros de cada um dos credos e

    submeter-se a ratificao da Junta Central.

    a) Exceptua-se o patrono da associao que escolhido

    pelo Conselho Nacional Plenrio.

    6 - As cerimnias da promessa e da Investitura tem o seu ritual

    prprio, regulado por manual editado sob a orientao da Assistncia

    Nacional.

    Art.12

    1- A insgnia da AEA constituda pela Flor de Liz tendo:

    a) - na parte superior da folha central, o mapa de Angola em

    branco.

    b) - na parte interior das folhas laterais, uma estrela em branco.

  • c) - entre a parte inferior da Flor de Liz e o n direito as iniciais AEA.

    2 - O hino da AEA, Vem Comigo, de obrigatrio conhecimento

    e uso de todos os Associados efectivos.

    Art. 13

    1 - O rgo oficial da AEA oFOGO DE CONSELHO.

    2 - O Director e o Administrador do "FOGO DE CONSELHO." so

    nomeados e exonerados pela Junta Central.

    3 - obrigatrio o arquivo do "Fogo de Conselho pelos servios

    centrais.

    4 - obrigatria a assinatura do Fogo do Conselho pelas Juntas

    Regionais e de Ncleos, Direces de Agrupamento e Unidades, e por

    todos os Dirigentes investidos e em efectividade de funes (apenas uma

    assinatura obrigatria por cada agregado familiar).

    5 - recomendada a assinatura do Fogo de Conselho por todas

    as equipas, patrulhas e bandos, bem como por todos os escutas.

    6 - So obrigatoriamente publicadas no Fogo do Conselho:

    a) Resolues, recomendaes e demais deliberaes de

    contedo normativo, bem como os estatutos, das organizaes

    escutistas e demais organizaes inter-associativas, nacionais e

    internacionais, quando vinculem a A.E.A. ou seus associados em geral;

    b) Resolues, recomendaes e demais deliberaes de

    contedo normativo dos Conselhos Nacionais e Junta Central;

    c) Filiao, suspenso e extino de Regies, Ncleos,

    Agrupamentos, Unidades, Patrulhas e Equipas isoladas;

    d) Admisso de Dirigentes, sada do activo e regresso

    efectividade de funes;

    e) Demisso e expulso de Dirigentes;

    f)Nomeao e exonerao dos membros da Junta Central,

    Conselho Fiscal e Jurisdicional, Mesa do Conselho Nacional, Comisso,

    Eleitoral Nacional Conselho Consultivo permanente,Departamento

    Nacional, Director e Administrador do Fogo de Conselho Juntas

    Regionais e Juntas de Ncleo;

    g)Nomeaes e exoneraes dos Chefes e Assistentes de

    Agrupamentos e seus Adjuntos;

    h) Criao e extino de Departamentos Nacionais.

    Art. 14

  • 1 - As Regies, Ncleos, Agrupamentos e Unidades, podem editar

    boletins informativos e outras publicaes, dando prvio conhecimento

    ao rgo executivo do nvel imediatamente superior.

    2- Os Boletins e Publicaes devem conter, obrigatoriamente, a

    indicao do rgo responsvel pela edio.

    3- O Director do Boletim informativo nomeado e exonerado pelo

    rgo executivo do nvel respectivo.

    4- obrigatrio o envio dos seguintes exemplares de cada nmero

    ou edio publicada: um para a Junta Central, outro para o Fogo de

    Conselho; e ainda para o rgos executivos de nvel superior assim

    como os obrigatrios segundo a Lei do Pas.

    Art. 15

    1- Cada nvel da Associao financeiramente autnomo e

    responsvel pela sua administrao.

    2- As contas anuais esto sujeitas a aprovao pelo rgo

    deliberativo do nvel respectivo.

    3- Os rgo executivos podem criar fundos especiais de receitas,

    de acordo com regulamentos aprovados pelo rgo deliberativo do

    nvel respectivo.

    4- As contas anuais, depois de aprovadas, so enviadas com o

    relatrio de actividades ao rgo executivo do nvel imediatamente

    superior.

    Art. 16

    1- O Patrimnio da AEA constitudo por:

    a) - Bens mveis e imoveis administrados pela Junta Central;

    b) - Contribuies dos seus Associados;

    c) - O rgo oficial Fogo de Conselho ;

    d) - Editorial Fogo de Conselho;

    e) - Depsito de material e fardamento;

    f) - Bens administrados por rgo de qualquer nvel da

    Associao;

    g) - Subsdios e doaes;

    h) - Rendimentos que poder obter por meios consentneos com o

    ideal da Associao e sempre no pleno respeito pelas normas institudas

    no pas;

    2- A Aquisio e alienao de bens mveis e imveis sujeitos a

    registo, so feitas em nome da AEA, sendo necessria procurao da

    Junta Central.

  • Art. 17

    1- No caso de extino da AEA, compete ao Conselho Nacional

    Plenrio deliberar sobre o destino dos bens, devendo estes reverter a

    favor de instituies dedicadas educao de crianas e jovens.

    2- No caso de extino de Agrupamento, Ncleo ou Regio,

    compete ao rgo deliberativo de nvel imediatamente superior,

    determinar o destino dos bens.

    3- At deliberao sobre o destino dos bens, a sua administrao

    passa automaticamente a ser da competncia do rgo executivo do

    nvel imediatamente superior.

    4- Os Agrupamentos, Ncleos e Regies extintos, quando

    reactivados, tm direito aos bens que possuam a quando da sua

    extino e que permaneam propriedade da Associao.

    PARTE II

    DOS ASSOCIADOS DA A.E.A.

    CAPTULO I

    DISPOSIES COMUNS

    Art. 18

    O emblema dos Associados efectivos da AEA o que est

    institudo para a Associao, representando a pureza, a fraternidade e

    ideal que norteia toda a actividade dos escutas.

    Art. 19

    1- A saudao escutista executa-se da seguinte forma:

    a)- Sinal escutista (de cabea descoberta);

    1)- Eleva-se rapidamente e num tempo a mo direita altura do

    ombro, ficando os dedos indicador, mdio e anelar em extenso e o

    polegar flectido sobre o mnimo, apertando ao mesmo tempo a mo

    esquerda, cruzado entre si o dedo mnimo.

    2)- Esta saudao faz-se quando em traje civil ou quando

    uniformizado mas de cabea descoberta, a escutas de qualquer

    categoria.

    b)- saudao escutista (de cabea coberta):

  • 1- Faz-se com o sinal escutista, mas elevando a mo direita de

    modo que a extremidade do dedo indicador toque a testa, um pouco

    acima da sobrancelha direita. (quando com boina) ou a aba do chapeu

    escutista.

    2)- Esta saudao faz-se quando uniformizado com boina ou

    chapeu Bandeira Nacional, a entidades oficiais e sempre que se entoe

    o Hino Nacional ou o Hino da A.E.A.

    C)- Saudao com vara:

    1-) Faz-se, quando uniformizado e transportando vara, cruzando o

    antebrao esquerdo, horizontalmente, frente do peito, tocando com

    os dedos em saudao a vara que deve estar vertical, paralela ao lado

    direito do corpo, segura com o brao estendido e encostada a meio do

    p direito.

    2 - Os Lobitos sadam da mesma forma, mas estendendo

    apenas os dedos indicador e mdio, os quais ficam afastados, formando

    um V; os restantes dedos ficam flectidos, o polegar sobre os outros dois .

    3- Os membros da equipa de animao da Alcateia usam a

    saudao normal, salvo quando sadem Lobitos, caso em que usam a

    deste;

    4- A saudao feita pelo escuta que primeiro avista outro,

    independentemente da categoria

    5- A saudao escutista deve ser feita aos membros das demais

    associaes escutistas e guidistas.

  • Saudadao escutista ( com cabea coberta )

    Saudao com vara

  • Saudao escutista ( sinal escutista )

    Art. 20

    1- Todos os Associados efectivos tm um carto de filiao

    actualizado.

    2- O carto de filiao emitido, numerado e rubricado pela

    Junta Central, em cujo arquivos se guarda uma cpia com fotografia.

    3- Os cartes de filiao actualizam-se pela aposio da quota

    anual.

    Art. 21

    1- Cada associado da A.E.A inscrito numa folha de matricula

    onde consta o seu currculo escutista.

    2- As folhas de matricula dos associados so organizadas pelo

    rgo Executivo do nvel em que exercem a actividade escutista.

    CAPTULO II

    DAS ACTIVIDADES

    Art. 22

    No permitido aos associados efectivos, uniformizados ou na

    qualidade de escutas, ainda que em traje civil, participar em peditrio,

    salvo previa autorizao do rgo Executivo de nvel imediatamente

    superior.

  • Art. 23

    No permitido aos escutas uniformizados assistir ou participar em

    espectculos pblicos, salvo quando se trata de convites oficias ou

    colectivos ou actividades de interesse pedaggico, devidamente

    analisados pelo rgo Executivo de nvel imediatamente superior.

    Art. 24

    1- Recomenda-se a todos associados no fumar, especialmente

    quando uniformizados ou durante actividades escutistas.

    2- Nos mesmos termos do nmero anterior, recomenda-se o no

    consumo de lcool.

    3- expressamente proibida a ingesto de qualquer tipo de droga

    no receitada pelo mdico.

    Art. 25

    Durante actividades escutistas, recomenda-se a no solicitao,

    a titulo gratuito, de alimentao ou auxilio financeiro a entidades

    particulares ou oficiais, excepto, na medida em que seja estritamente

    necessrio.

    Art. 26

    1- Os rgos Executivos podem solicitar de rgos Executivos de

    nvel inferior, para o seu servio, os Dirigentes e Caminheiros de que

    necessitem, os quais ficam em comisso de servio.

    2- Exige-se acordo do rgo solicitado e aceitao voluntria do

    solicitado.

    3-S podem estar em comisso de servio os Caminheiros com o

    mnimo de um ano de servio no cl se o houver no Agrupamento.

    4-A comisso de servio tem a durao de 1 ano, podendo ser

    renovada com o acordo do colocado em comisso de servio.

    5- A Comisso consta de ordem de servio e averbada na

    respectiva folha de matrcula.

    6- O Dirigente ou Caminheiro em comisso de servio fica para

    todos os efeitos sujeito ao rgo solicitante, mas a sua folha de matrcula

    e demais registos biogrficos ficam na posse do rgo a quem foi

    solicitado.

    7- A comisso de servio cessa com o decurso do prazo ou

    mediante mera determinao do rgo solicitante.

  • 8- Terminada a comisso de servio, o Dirigente regressa

    automaticamente ao respectivo nvel,e o caminheiro ao cla se reunirem

    as comissao regulamentares para tal exigidas.

    9- permitida a comisso de servio tambm no Agrupamento.

    Art. 27

    1- As Direces de Agrupamento, Juntas de Ncleo e Juntas

    Regionais podem, solicitar, de rgos Executivos de nvel igual ou

    superior, o envio de um ou mais Dirigentes ou Caminheiros para lhe

    prestar um servio definido e temporrio de acordo com o seu cargo

    e funes.

    2- diligncia so aplicveis as regras da Comisso de servio.

    Art. 28

    1- A pedido do interessado ou por convenincia de servio,

    baseados em razes atendveis , pode um associaciado ser transferido

    de um Agrupamento ou servio para outro Agrupamento ou servio

    da A.E.A.

    2- A transferncia consta de ordem de servico dos niveis

    envolvidos,sendo averbada na folha de matricula do transferido que

    e arquivada.

    3- Da folha de matricula e enviada copia autntica e fiel ao

    rgo executivo que recebe a transferencia.

    Art. 29

    1- Nenhum escuta ou unidade, na qualidade de membro da

    A.E.A. pode participar em actividades no estrangeiro ou visitar outros

    pases, sem prvia autorizao da Junta Central, mediante parecer

    favorvel da respectiva Junta Regional.

    2- Est sujeito a autorizao da Junta Central o convite a Escuta

    ou Unidades Escutistas estrangeiras para visitarem ou acamparem, no

    nosso Pas na qualidade de membros do Movimento Escutista.

    3- No caso do nmero 1, deste artigo, os escutas fazem-se

    acompanhar de Carta Internacional emitida pelo Comissrio

    Internacional.

    4- Os pedidos de correspondncia oficial de associados efectivos

    da A.E.A., com membros de associaes escutistas estrangeiros faz-se

    atravs do Comissrio Internacional.

    Art. 30

  • 1- autorizada a admisso de estrangeiros residentes em

    ANGOLA.

    2- A frmula da Promessa desses escutas :

    Prometo, pela minha honra e com a graa de Deus fazer todo o

    possvel por :

    - cumprir os meus deveres para com Deus, Igreja e Angola,

    salvaguardando sempre os interesses legtimos da minha Ptria:

    - auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstncias:

    - obedecer a lei do escuta.

    3- A promessa desses escutas feita perante a bandeira

    angolana, a da sua Ptria e a da A.E.A.

    Art. 31

    1- Perdem a quadidade de Associados da A.E.A. aqueles a quem

    sejam aplicadas as penas de demisso ou de expulso.

    2- Deixam o activo os Associados:

    a) - Que peam a sua exonerao, excepto se estiver em curso

    processo disciplinar.

    b) - Que sejam exonerados por convenincia de servio, excepto

    quanto aos titulares de cargos electivos.

    c) - Que no sejam reeleitos para cargo electivo.

    3 - No deixam o activo os associados referidos nas alneas b) e c)

    que sejam nomeados para novo cargo, no prazo de um ano.

    Art. 32

    So condies de admisso:

    a) - Idade regulamentada;

    b) - Autorizao dos representantes legais, quanto a menores;

    c) - Parecer mdico sobre a compatibilidade das condies de

    sade e as actividades escutistas a realizar.

    Art. 33

    A admisso de aspirantes da competncia da Direco do

    Agrupamento, ouvida a respectiva equipa de animao.

    Art. 34

    1- Aspirante todo aquele que pretende adquirir a qualidade de

    escuta pela primeira vez.

    2- Novio o escuta que j tenha tido a qualidade de Associado

    e pretenda ingressar noutra seco.

  • Art. 35

    Os aspirantes e os novios cumprem um perodo mnimo de 6

    meses, aps a admisso na unidade, durante o qual prestam provas de

    admisso Promessa ou Investitura, respectivamente.

    Art. 36

    1 - Qualquer escuta que atinja a idade mxima admitida para a

    sua seco transita para a seco imediata, por proposta do respectivo

    Chefe de Unidade e deciso da Direco do Agrupamento.

    2 - As excepes ao disposto nmero anterior, derivadas das

    peculiares caractersticas de um determinado escuta, so apreciadas e

    decididas pelo rgo Executivo do nvel imediatamente superior.

    Art. 37

    1 - A admisso de Lobitos Promessa da competncia da

    respectiva equipa de animao.

    2 - A admisso Promessa ou Investitura de exploradores juniores

    ou seniores da competncia da respectiva equipa de animao,

    ouvido o conselho de Guias.

    3 - A admisso promessa ou Investitura de caminheiros carece

    de deliberao do conselho de Cl, ouvida a equipa de animao .

    Art. 38

    1. Deixam obrigatoriamente o Cl os caminheiros que atinjam os 25

    anos de idade ou passem categoria de dirigentes, bem como os

    aspirantes e novios que vejam definitivamente recusada a sua

    admisso Promessa ou Investitura.

    2. Os caminheiros que tenham, pelo menos 22 anos de idade e

    estejam a dois ou mais anos na IV seccao,podem transitar a

    Dirigentes,depois de submetidos e aprovados no CI e no CIP.

    3. S podem permanecer, at aos 25 anos de idade,na Iv secco os

    caminheiros que tenham aderido ao movimento,depois dos 20 anos e

    que no tenham os requisitos requeridos para ascender a

    dirigentes,devendo merecer um maior e melhor acompanhamento,no

    quadro de programas especiaias de formacao.

    4. Pode-se,excepcionalmente,admitir que os caminheiros, com

    menos de 20 anos de idade, ascendam a Dirigentes, desde que tenham

    merecido:

  • a)-Distino honrosa atribuida por entidade do Estado;

    b)-Distino honrosa atribuida pelos rgos competentes da

    associao;

    c)-Ter aderido ao movimento antes dos 17 anos e ter respectiva folha

    de matrcula sem qualquer observao negativa.

    Art. 39

    A nomeao de dirigentes exige o preenchimento dos seguintes

    requisitos :

    a) - slida formao moral, cvica e religiosa;

    b) - cultura intelectual necessria compreenso e aplicao do

    mtodo escutista;

    c) - bom comportamento moral e cvico;

    d) - frequncia e aproveitamento no curso de formao;

    e) - idade mnima regulamentada.

    Art. 40

    1- So idades mnimas,absolutas para o exercico de cargos ou

    funes, as senguintes:

    a) - instrutor: 18 anos;

    b) - Chefe de Unidade Adjunto:22 anos;

    c) - Chefe de Alcateia e de Grupo Jnior: 22 anos;

    d) - Chefe de Grupo Snior e de Cl: 25 anos;

    e)- Chefe de Agrupamento, Chefe Adjunto de Agrupamento,

    Secretrio e Tesoureiro de Agrupamento ou qualquer outra funo em

    estrutura hirarquicamente superior da Associao: 25 anos;

    2- Os Dirigentes que beneficiaram de ascenso por via do inscrito no

    ponto 4 do Art 38 do presente Regulamento, s podem desempenhar

    funes at a prevista na c) do ponto 1 do presente artigo.

    Art. 41

    Os membros da Junta Central e do Conselho Fiscal e Jurisdicional

    tomam posse perante a Comisso Eleitoral Nacional; os membros da

    Junta Regional e Conselho Fiscal Regional, perante a Comisso Eleitoral

    Regional; o Chefe de Agrupamento, perante o Conselho de

    Agrupamento; os demais Dirigentes, perante o rgo executivo do nvel

    respectivo.

    Art. 42

  • 1 - Nenhum Dirigente pode ser admitido sem que o seu processo

    de admisso d entrada nos servios centrais.

    2 - Os efeitos da admisso retroagem data da entrada do

    processo nos servios centrais.

    3 - Nenhum Dirigente exerce funes ou cargos no electivos sem

    prvia publicao da nomeao em ordem de servio Nacional,

    Regional ou de Ncleo.

    Art. 43

    A nomeao como assessor no confere a qualidade de

    Dirigente a quem no a possua.

    Art. 44

    1 - Recomenda-se que os Dirigentes que saiam do activo

    ingressem na "Fraternidade Escutista".

    2 - Os Dirigentes exonerados podem reingressar no activo, desde

    que preencham os requisitos fixados no art. 39, no sendo exigida a

    frequncia de curso de formao.

    3 - Em caso excepcionais, por relevantes servios prestados ao

    escutismo, pode o Dirigente exonerado manter a mesma categoria e

    designao, a ttulo honorrio, por deliberao da Junta Central, sob

    proposta da Junta Regional respectiva e por iniciativa do rgo

    deliberativo no nvel respectivo, que a deve aprovar por maioria de 2/3.

    Art. 45

    1 - Apenas os membros da Junta Central, Conselho Fiscal e

    Jurisdicional e os Chefes Regionais no podem acumular qualquer outro

    cargo na A.E.A.

    2 - Recomenda-se a no acumulao de cargos para os demais

    membros das Juntas Regionais.

    3 - Os membros da Direco de Agrupamento no podem

    acumular mais de dois cargos no Agrupamento.

    4 - No permitida a acumulao de cargos em Agrupamentos

    diferentes.

    CAPTULO III

  • DO SERVIO PROFISSIONAL DO ESCUTISMO

    Art. 46

    Designam-se por permanentes os membros dos Servios

    Centrais, Regionais ou de Ncleo que preencham os seguintes requisitos:

    a)- exercer funes nos servios Centrais, Regionais ou de Ncleo;

    b)- receber remunerao da A.E.A. pelos servios prestados a

    tempo inteiro ou parcial;

    c)- estar nomeado Dirigente e permanecer no activo.

    Art. 47

    Os permanentes so assessores da Junta Central, Regional ou

    Ncleo, cumprindo as tarefas que lhes forem cometidas.

    Art. 48

    Os permanentes no podem exercer qualquer cargo electivo, no

    nvel em que so remunerados pela A.E.A.

    Art. 49

    Os permanentes respondem exclusivamente perante a Junta

    Central, Regional ou de Ncleo, pelos actos praticados no exerccio das

    suas funes.

    Art. 50

    A criao do cargo permanente compete ao Conselho Nacional,

    Regional ou de Ncleo; a designao do titular, Junta Central,

    Regional ou de Ncleo, respectivamente.

    CAPITLULO IV

    DOS ASSISTENTES

    Art. 51

    O Assistente, a qualquer nvel, assessor directo do Chefe e ser

    de forma especial, o encarregado de animar a comunidade no sentido

  • de fortalecer, em cada um, o esprito na vivncia da f, a moral

    escutista e melhorar o conhecimento e aplicao do mtodo adoptado

    pelo fundador Baden-Powell.

    Art. 52

    1- Os Assistentes tm a categoria de Dirigente.

    2- Os Assistentes, a qualquer nvel, caso no sejam expressamente

    dispensados, devero fazer a Promessa de Dirigente.

    Art. 53

    1- O Assistente Nacional, nomeado pela Junta Central sob

    proposta do Conselho de Assistentes, os Assistentes Regionais e os

    Assistentes dos Agrupamentos sero nomeados pelos respectivos Chefes

    Regionais sob proposta da autoridade eclesistica do seu credo.

    2- O conselho de assistentes formado pelos assistentes principais

    de cada credo.

    PARTE V

    DA ORGANIZAO E ORIENTAO DA A.E.A.

    TTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 54

    A A.E.A. est organizada em 4 nveis:

    a) - nvel nacional;

    b) - nvel regional;

    c) - nvel de ncleo;

    d) - nvel local (agrupamento, incluindo as unidades).

    Art. 55

    Nos casos omissos, aplicam-se as normas reguladoras dos rgos

    correspondentes de nvel superior, quando procedam idnticas razes

    de decidir.

  • Art. 56

    1 - Nenhum rgo ou titular perde os seus poderes ou abandona

    as suas funes sem que novo rgo ou titular tome posse, salvo quando

    ocorra a aplicao de sano disciplinar.

    2 - Em caso de sano disciplinar, nomeado pelo rgo

    executivo imediatamente superior, um Dirigente interino substituto at ao

    termo da suspenso ou at tomada de posse de novo rgo ou titular,

    conforme o caso.

    Art. 57

    1 - A publicao obrigatria em ordem de servio da identidade

    dos titulares de um rgo electivo meramente declarativo, s

    podendo ser recusada em caso de manifesta violao das normas

    estatutrias e regulamentares aplicveis.

    2 - A recusa definitiva de publicao implica a imediata

    cessao do exerccio de funes.

    Art. 58

    A A.E.A. superiormente orientada pelo Conselho Nacional

    Plenrio.

    TTULO II

    DOS RGOS NACIONAIS

    CAPTULO I

    DOS CONSELHOS NACIONAIS

    SECO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 59

    1 - Compete ao Chefe Nacional convocar oficialmente os

    Conselhos Nacionais.

    2 - O C. N. P. extraordinrio convocado pelo Chefe Nacional,

    oficiosamente, ou a requerimento da Junta Central, Conselho Fiscal e

  • Jurisdicional, Conselho Nacional de Representantes, nos termos dos arts

    192 e 204 ou por um mnimo de um quinto mais um dos Membros do

    Conselho.

    3 - O Conselho Nacional de Representantes extraordinrio

    convocado pelo Chefe Nacional, oficiosamente, ou a requerimento da

    Junta Central, Conselho Fiscal ou por um quinto mais uma das Juntas

    Regionais oficialmente constitudas.

    4 - O requerimento das reunies extraordinria tem de ser

    efectuado com a antecedncia mnima de 60 dias, acompanhada da

    proposta de ordem de trabalhos e da data de realizao do Conselho.

    5 - A convocao obrigatoriamente feita nos trinta dias

    subsequentes data de entrada do requerimento, no devendo a data

    da realizao do Conselho ser marcada para alm de 90 dias aps o

    termo desse prazo.

    6 - A convocao dos Conselhos Nacionais feita por via postal

    ou publicada no "Fogo de Conselho" e enviada Junta Central,

    Conselho Fiscal e Jurisdicional, Juntas Regionais e de Ncleo, com

    antecedncia mnima de 60 dias. No entanto, caso na ordem de

    trabalhos conste a alterao dos estatutos, o prazo de convocao

    dever ser dilatado para 90 ou 120 dias conforme se trate do ordinrio ou

    do extraordinrio, devendo as propostas ser enviadas at 60 dias antes

    da data de realizao do Conselho.

    7 - As Juntas Regionais e de Ncleo do a devida divulgao

    convocatria dos Conselhos Nacionais .

    8 - As propostas de deliberao so enviadas at 30 dias antes da

    data de realizao do Conselho.

    9 - A alterao da ordem de trabalhos pelo Conselho Nacional

    exige o voto favorvel de dois teros dos membros presentes.

    Art. 60

    1 - O Conselho Nacional plenrio no pode deliberar, em primeira

    convocao, sem a presena de metade mais um dos seus membros.

    2 - Na falta de quorum, o Conselho Nacional Plenrio rene, em

    segunda convocatria, meia hora depois, com qualquer nmero de

    presenas.

    Art. 61

    1 - As deliberaes do Conselho Nacional plenrio so tomadas

    por maioria simples dos votos, se outra no for a maioria exigida pelos

    Estatutos e Regulamentos.

    2 - So nulas as deliberaes de contedo normativo imperativo

    sobre matrias no includas na ordem de trabalhos.

  • 3 - O Conselho Nacional Plenrio pode sujeitar a referendo

    propostas de resoluo que impliquem modificaes profundas da A.E.A.

    Art. 62

    1 - Os trabalhos so orientados por um mesa presidida pelo Chefe

    Escuta.

    2 - Em caso de impedimento do Chefe Escuta, o Conselho

    presidido, pelo Chefe Nacional e no caso de impedimento deste sero

    presididos por um membro da Junta Central, designado por este; na falta

    de designao, o conselho elege um Presidente para a sesso.

    3- Os restantes lugares da Mesa so providos de harmonia com o

    regulamento do Conselho.

    Art. 63

    1- As actas so enviadas Junta Central, Conselho Fiscal e

    Jurisdicional, Juntas Regionais e de Ncleo, que lhe do a devida

    divulgao, considerando-se aprovadas, caso no hajam reclamaes,

    no prazo de 30 dias aps a sua expedio.

    2- Havendo reclamao no aceite pela Mesa, delibera o

    Conselho seguinte sobre a sua procedncia.

    Art. 64

    Os Conselhos Nacionais realizam-se sempre que possvel, na

    capital do Pas.

    Art. 65

    Todos os membros do Conselho devem apresentar-se

    correctamente uniformizados.

    SECO II

    ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL PLENRIO

    Art. 66

    1- O Conselho Nacional Plenrio formado por por um nmero

    representativo de Dirigentes, que poder ser alterado em funo do

  • dsenvolvimento organizativo e financeiro da Associao.todos os

    Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade funes.

    2- O nmero de Dirigentes que podem participar

    em cada C.N.P. , atempadamente, fixado pela Junta Central, ouvido o

    Conselho Fiscal e Jurisdicional.

    Art. 67

    Constitui matria da competncia do Conselho Nacional Plenrio:

    a) - votar o texto ou alteraes dos Estatutos;

    b) - eleger a Junta Central e o Conselho Fiscal e Jurisdicional;

    c) - demitir a Junta Central e Conselho Fiscal e Jurisdicional em

    caso de manifesta inobservncia dos Estatutos e Regulamentos da A.E.A.

    para o que se exige a maioria absoluta dos membros presentes no

    Conselho.

    d) - deliberar sobre o destino dos bens, em caso de extino da

    AEA.

    Art. 68

    Alm das matrias referidas no artigo anterior, o Conselho

    Nacional Plenrio competente para deliberar sobre as matrias da

    competncia do Conselho Nacional de Representantes.

    Art. 69

    O Conselho Nacional Plenrio rene ordinariamente de quatro em

    quatro anos.

    SECO III

    ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES

    Art. 70

    O C.N.R. composto pelos seguintes Dirigentes:

    a) - os membros da Junta Central;

    b) - os membros do Conselho Fiscal eJjurisdicional;

    c) - Os dirigentes regionais titulares mais um nmero de delegados

    correspondentes a um dcimo com arredondamento por excesso do n.

    de agrupamentos que constem do ltimo censo.

  • d) - O Coordenador e o Assistente das Regies sem Junta

    Regional;

    e) - Trs Delegados dos Departamentos dos servios centrais

    eleitos entre si;

    f) - um representante por cada Junta de Ncleo.

    g) - Os membros da mesa;

    nico - para funcionar como rgo permanente de assessoria,

    poder o chefe Nacional, nomear um grupo, nunca superior a 10

    membros do C.N.R., para o coadjuvarem na implementao das

    decises tomadas.

    Art. 71

    Compete ao Conselho Nacional de Representantes:

    a) - eleger o Presidente da Comisso eleitoral Nacional;

    b) - aprovar o Regimento do Conselho Nacional;

    c) - aprovar e alterar os Regulamentos da AEA, bem como

    rectificar os aprovados pela Junta Central;

    d) - pronunciar-se sobre o planeamento de actividades;

    e) - discutir e aprovar o relatrio de contas de Associao;

    f) - decidir sobre a alienao, a qualquer ttulo, dos imveis;

    g) - deliberar sobre as matrias no compreendidas nas

    atribuies dos outros rgos da associao.

    Art. 72

    O C.N.R. rene ordinariamente uma vez em cada ano, excepto

    naquele em que se rene Conselho Nacional Plenrio.

    Art. 73

    A Junta Central o rgo executivo nacional da AEA.

    Art. 74

    A junta central composta por:

    a) - Chefe Nacional (que preside);

    b) - Secretrio Nacional;

    c) Comissrio Internacional

    d) - Secretrio para Formao de Jovens;

    e) - Secretario Nacional para administrao e Finanas;

  • f) Secretrio Nacional para os Recursos Adultos

    g) - Assistente Nacional;

    Art. 75

    1 - A Junta Central eleita pelos membros do Conselho Nacional

    Plenrio, para um mandato com a durao de quatro anos.

    2 - As vagas da Junta Central so preenchidas por cooptao.

    Art. 76

    Compete Junta Central:

    a) assegurar a representao do Movimento Escutista

    Angolano;

    b) - promover a imagem pblica do Movimento;

    c) - coordenar e dinamizar a prossecuo dos objectivos da

    Associao;

    d) - desenvolver o esp rito de Fraternidade Mundial do

    Escutismo;

    e) - promover as aces necessrias correcta aplicao do

    Mtodo Escutista;

    f) - assegurar o funcionamento dos Servios Centrais e

    implementar a eficincia organizativa;

    g) - administrar o patrimnio e dinamizar a independncia

    econmica da Associao;

    h) - aprovar e registar a Filiao de Regies, Ncleos,

    Agrupamentos Unidades, Patrulhas e Equipas isoladas;

    i) - suspender ou dissolver os Agrupamentos, que se encontrem

    em situaes de inactividade, ou que vivam em situao de

    permanente indisciplina, sob proposta da respectiva Junta Regional;

    j) - nomear e exonerar Dirigentes;

    l) - exercer o poder disciplinar sobre os Dirigentes ou outros em

    funes nos Servios Centrais e os membros das Juntas Regionais:

    m) - conceder louvores e condecoraes;

    n) - emitir cartes de filiao;

    o) - elaborar propostas de deliberao ao Conselho Nacional;

    p) - aprovar excepcionalmente alteraes ao Regulamento Geral,

    bem como aprovar normas regulamentares avulsas, em caso de

    urgncia e necessidade, nomeadamente quando esteja em causa a

    imagem Pblica da AEA;

    q) - introduzir alteraes ao texto do Regulamento Geral

    decorrentes de resolues do Conselho Nacional Plenrio, para manter

    a sua coerncia formal e material;

  • r) - deliberar sobre as matrias da sua competncia, atribuda pela

    Lei Civil ou pelos Estatutos e Regulamentos da AEA.

    Art. 77

    1 - A Junta Central rene, no mnimo, uma vez por ms e sempre

    que convocada pelo Chefe Nacional, oficiosamente ou a requerimento

    da maioria dos seus membros.

    2 - As actas da reunies da Junta Central so lavradas em livro

    prprio rubricada pelos Presentes.

    SECO IV

    DAS DIVISES NACIONAIS

    Art. 78

    Compete ao Chefe Escuta:

    a) - Auxiliar o Chefe Nacional na conduo da vida interna da

    Associao;

    b) - Superintender toda a actividade desenvolvida no domnio da

    educao moral e cvica dos associados;

    c) - Presidir ao Conselho Nacional Plenrio e a Fraternidade de

    acordo com regulamento especfico e aprovado pela Junta Central;

    Art. 79

    Compete ao Chefe Nacional:

    a) - representar oficialmente, em juzo e fora dele, a A.E.A. ou

    designar representante;

    b) - Presidir Junta Central e aos Conselhos Nacionais ou designar

    substituto ;

    c) - Coordenar a aco da Junta Central;

    d) - Superintender os Servios Centrais da A.E.A.;

    e) - Presidir aos actos a que esteja presente;

    f) - Assinar as Ordens de Servio Nacional.

    Art. 80

    Compete ao Secretrio Nacional:

    a) - Desempenhar as funes que lhe forem cometidas pela Junta

    Central;

  • b) - Substituir o Chefe Nacional, no seu impedimento e na falta de

    designao de substituto;

    Art. 81

    Compete ao Comissrio Internacional:

    a) - Incentivar e manter as relaes com Organizaes

    Escustistas estrangeiras e internacionais;

    b) - emitir cartas internacionais;

    c) - orientar a participao da AEA em actividades escutistas de

    caracter Internacional;

    d) - participar, sempre que possvel, nas delegaes da AEA a

    reunies e conferncias internacionais, bem como presid-las quando

    delas no faam parte o Chefe Nacional ou Secretrio Nacional

    Art. 82

    Compete ao Secretrio Nacional para os Recursos Adultos:

    a) Coordenar e controlar a existncia e movimentao dos

    Recursos Adultos na Associao;

    b) Dirigir e controlar a formao e superao permanentes dos

    Recursos Adultos, aos vrios nveis e no estrito respeito pelo inscrito no

    Regulamento de Formao de Dirigentes.

    Art. 83

    Compete ao Secretrio Nacional para a Formao de Jovens:

    a) promover as aces necessrias correcta aplicao do

    Mtodo Escutista;

    b) Superintender a elaborao dos manuais das diferentes

    Seces e zelar pelo estrito cumprimento do mtodo escutista

    Art. 84

    Compete ao Secretrio Nacional para a Administrao e

    finanas:

    a) - Apresentar aos Conselhos Nacionais o relatrio anual da

    actividade da A.E.A.;

    b) - Elaborar as folhas de matrcula dos Dirigentes exercendo

    funes nos Servios Centrais;

    c) - Organizar o ficheiro geral de Dirigentes;

    d) - sistematizar a passagem e actualizao dos cartes de

    identidade dos scios efectivos;

  • e) - providenciar a elaborao da actas da Junta Central;

    f) - elaborar o censo geral da AEA;

    g) - superintender os servios administrativos nas actividades

    escutistas de mbito nacional em que participe;

    h) - administrar os fundos da AEA;

    i) - providenciar a escriturao contabilistica das contas da AEA.;

    j) promover a cobrana das quotas dos Dirigentes dos Servios

    centrais e atravs das Juntas Regionais, das demais Cotas devidas , bem

    como outras contribuies para os fundos nacionais da AEA.,

    k)- pagar as despesas aprovadas pela Junta Central;

    l)- dirigir o economato dos Servios Centrais ;

    m) - superintender os servios financeiros nas actividades escutistas

    de mbito nacional em que participe;

    o) - apresentar aos Conselhos Nacionais o relatrio anual da

    actividade financeira da AEA., bem como o balano e contas anuais

    dos Servios Centrais.

    Art. 85

    Compete ao Conselho de Assistentes .

    a) - representar a hierarquia escutista;

    b) - superintender a definio e aplicao de normas

    pedaggicas na A.E.A.

    Art. 86

    1 A Junta Central e qualquer dos seus membros pode fazer-se

    assistir de assessores

    2 - Os assessores executam as tarefas que lhes sejam solicitadas.

    3 - A nomeao de assessores publicada em Ordem de Servio

    Nacional.

    SECO V

    DOS DEPARTAMENTOS NACIONAIS

    ART. 87

    As Divises Nacionais desdobram-se em Departamentos.

    Art. 88

  • da exclusiva competncia da Junta Central:

    a) - Criao e extino de Departamentos Nacionais;

    b) - Definio da competncia e organizao dos Departamentos

    Nacionais;

    c) - Nomeao do Chefe de Departamento e, sob proposta deste,

    dos Dirigentes em funes no respectivo Departamento.

    Art. 89

    Sem prejuzo da definio detalhada das suas funes especficas,

    compete ao Chefe de Departamento:

    a) - elaborar os planos de aco do Departamento submete-lo

    aprovao do titular da Junta Central de que depende;

    b) - dirigir a implementao dos planos de aco aprovados para

    o seu Departamento, cooperando com outros Departamentos e sob

    superviso do titular da junta central, de que depende;

    c) - apresentar ao titular da Junta Central, de que depende, o

    relatrio anual da aco do Departamento;

    d) - efectuar estudos e dar parecer tcnico sobre as materias que

    lhe forem submetidas pela Junta Central.

    SECO VI

    DOS SERVIOS CENTRAIS

    Art. 90

    1 - Consideram-se Servios Centrais o conjunto de rgos e

    Servios, com atribuies de mbito nacional funcionando na

    dependncia da Junta Central, incluindo esta.

    2 - Consideram-se membros do Servio Centrais:

    a) - os titulares da Junta Central;

    b) - os Chefes de Departamentos Nacionais;

    c) - restantes membros dos Departamentos Centrais;

    d) - os assessores da Junta Central e dos seus titulares;

    e) - outros Dirigentes em Servio na Sede Central;

    f) - o pessoal assalariado e sem vnculo ao escutismo trabalhando,

    profissionalmente, nos Servios Centrais.

    CAPTULO lll

    DO CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL

  • Art. 91

    O Conselho Fiscal e Jurisdicional constitud por um presidente,

    um vice-presidente, um secretrio e dois vogais, eleitos pelo Conselho

    Nacional Plenrio para um mandato de 4 anos.

    Art. 92

    compete ao Conselho Fiscal e Jurisdicional:

    a) - velar pelo cumprimento dos estatutos e regulamentos da A.E.A.

    b) - fiscalizar a gesto financeira da A.E.A.;

    c) - dar parecer sobre o relatrio e contas do CNR e do CNP;

    d) - dar parecer sobre matrias regulamentares, a solicitao da

    Junta Central, Juntas Regionais e de Ncleo;

    e) - auxiliar o Chefe Nacional, como ultimo rgo de recurso no

    exerccio do poder jurisdicional.

    Art. 93

    O C.F.J s pode deliberar com a presena da maioria dos seus

    membros.

    2 - A convocao do Conselho Fiscal e Jurisdicional feito pelo

    seu Presidente, com a antecedncia mnima de 15 dias.

    3 - As vagas ocorridas durante o mandato so preenchidas por

    cooptao,

    Art. 94

    4 - A cooptao processa-se da seguinte forma:

    a) - Se a vaga for do Presidente, assume o lugar o Vice-Presidente,

    assumindo a vice-presidncia um dos vogais;

    b) - Se a vaga for do Vice-Presidente, assume a vice-presidncia

    um dos Vogais, preenchendo-se a vaga por cooptao.

    TITULO lll

    DAS REGIOES

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

  • Art. 95

    A rea de cada Regio coincide, em principio , com a de cada

    uma das Provncias do Pas.

    Art. 96

    1 - para a constituio de uma Regio necessrio a prvia

    filiao de 3 Agrupamentos, no mnimo.

    2 - A constituio e extino de uma Regio so de competncia

    do Conselho Nacional Plenrio, no entanto, a Junta Central poder

    decidir pela suspenso temporria, da Junta Regional, at que o

    plenrio d o veredicto final.

    3 - Se da no existncia de um mnimo de 3 Agrupamentos

    decorrer a extino de Regio, cabe Junta Central designar a Junta

    Regional de que dependem os Agrupamentos que se mantenham em

    actividade.

    CAPTULO ll

    DO CONSELHO REGIONAL

    Art. 97

    O Conselho Regional rgo deliberativo da Regio.

    Art. 98

    O Conselho Regional composto pelos membros da Junta

    Regional.

    Todos os Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade de

    funes, bem como por dois caminheiros por Agrupamento constantes

    do ltimo censo e de actualizaes posteriores.

    Art. 99

    Compete ao Conselho Regional :

    a) - eleger a Junta Regional:

    b) - eleger o Conselho Fiscal Regional

    c) - eleger a Comisso Eleitoral;

    d) - eleger os delegados da Regio ao Conselho Nacional de

    Representantes;

  • e) - aprovar o Regimento do Conselho Regional;

    f) - aprovar o plano de aco regional;

    g) - aprovar regulamentos internos da Regio;

    h) - aprovar o relatrio e contas anuais da Regio;

    i) - aprovar as propostas a apresentar aos Conselhos Nacionais em

    nome da Regio;

    j) - constituir Ncleos na rea da Regio, ouvidas as Direces de

    Agrupamento envolvidas;

    1 - demitir a Junta Regional pela aprovao dum voto de

    desconfiana por maioria absoluta dos membros do conselho, tendo por

    base o ltimo censo data da convocao e as actualizaes

    posteriores.

    Art. 100

    1 - o Conselho Regional tem de ser convocado com

    antecedncia mnima de 30 dias, devendo as propostas de deliberao

    ser enviadas at 15 dias antes da data do conselho.

    2 - A convocatria enviada s Juntas de Ncleos e Direco de

    Agrupamento que lhe do a necessria divulgao.

    3 - O Conselho Regional convocado pelo Chefe Regional, que o

    preside.

    Art. 101

    O Conselho Regional rene, no mnimo uma vez por ano e sempre

    que convocado pelo Chefe Regional, por sua iniciativa ou a

    requerimento da Junta Regional ou de um quinto mais um dos seus

    membros.

    Art. 102

    1 - As deliberaes so tomadas por maioria de votos. 2 - Em primeira convocao, o Conselho Regional apenas pode deliberar com a

    presena de metade dos seus membros;em segunda convocao, rene trinta minutos

    depois com qualquer nmero de presenas.

    Art. 103

    1 - Nas grandes regies, divididas em ncleos, pode o Conselho

    Regional, por deliberao da sua competncia, funcionar como

    Conselho Regional de Representantes.

    2 - O Conselho Regional de Representantes composto por:

    a) - Membros da junta Regional;

  • b) - Membros do Conselho Fiscal Regional;

    c) - Membros das Juntas de Ncleos;

    d) - Um delegado por agrupamento.

    3 - o Conselho Regional de Representantes convocado com

    antecedncia mnima de 45 dias, sendo as propostas enviadas com

    antecedncia mnima de 30 dias.

    4 - Nos 30 dias anteriores ao Conselho Regional de Representantes,

    renem os conselhos de ncleo, com a mesma ordem de trabalho no

    Conselho Regional de Representares.

    5 - Os Conselhos de Ncleos, referidos no nmero anterior, tomam

    a designao particular de "conselhos de ncleo pr-regioanais" e

    compete-lhes eleger os Delegados do Ncleo ao Conselho Regional de

    Representantes referidos na alnea e) do n. 2.

    6 - O Conselho de Ncleo pr-regional est sujeito s mesmas

    normas que regular o Conselho de Ncleo.

    CAPTULO III

    DAS JUNTAS REGIONAIS

    Art. 104

    A Junta Regional o rgo executivo da Regio.

    Art. 105

    A junta regional composta por:

    a) - Chefe Regional;

    b) - Chefe Regional Adjunto :;

    c) - Secretrio Regional para os Recursos Adultos;

    d)- Secretrio Regional para a Formao de Jovens;

    e)- Secretrio Regional para a administrao e finanas;

    f) Assistente Regional.

    Art. 106

    1 - A Junta Regional eleita pelo Conselho Regional para um

    mandato de 4 anos; a Assistncia a este nvel respeita o inscrito nos

    nmeros 1e 2 do art. 53

    2 - As vagas ocorridas durante o mandato so preenchidas por

    cooptao.

    3 - A exonerao ou impedimento permanente do Chefe

    Regional no implica a exonerao da Junta Regional.

  • 4 - Nas Regies com reduzido nmero de Agrupamentos, pode a

    Junta Regional ter composio diferente da fixada no artigo anterior,

    desde que sancionada pela Junta Central.

    Art. 107

    Compete Junta Regional:

    a) - representar a A.E.A. a nvel regional;

    b) - promover a difuso e imagem pblica da A.E.A. na regio;

    c) - propr a filiao de Ncleos, Agrupamentos e Unidades;

    d) - propr a admisso de novos Dirigentes;

    e) - nomear e exonerar os Dirigentes em comisso de servio nos

    Departamentos Regionais, Ncleos e Agrupamentos;

    f) - exercer o poder disciplinar;

    g) - conceder e propr louvores;

    h) - propr condecoraes;

    I) - velar pela correcta aplicao do mtodo escutista;

    j) - cooperar com as Juntas de Ncleo e Direces de

    Agrupamentos;

    l) - apresentar relatrio e contas anuais ao conselho regional

    m) - implementar o plano de aco regional aprovado pelo

    conselho regional;

    n) - promover actividades Regionais;

    o) - aprovar regulamentos Regionais;

    p) - organizar o ficheiro de Dirigentes da regio e elaborar as

    folhas de matrcula dos Dirigentes em funes nos Servios Regionais;

    q) - criar e extinguir Departamentos Regionais, aprovar as regras

    sobre o seu mbito e funcionamento e nomear os respectivos membros e

    Chefes de Departamento;

    r) - promover a independncia econmica da regio;

    s) - incentivar os cursos de formao de Dirigentes, nos termos do

    regulamento de formao de Dirigentes;

    t) - superintender a aco dos ncleos e na falta destes, dos

    agrupamentos, respeitando a autonomia dos respectivos titulares.

    Art. 108

    Nas regies a que se refere o artigo 103 so automaticamente

    delegadas nas Juntas de Ncleo respectivos, o exerccio das

    competncia da Junta Regional, relativas aos Agrupamentos e Unidades

    e admisso de novos Dirigentes.

    Art. 109

  • 1 - A Junta Regional e qualquer dos seus membros podem fazer-se

    assistir de Assessores.

    2 - Os Assessores executam as tarefas que lhes forem solicitadas.

    3 - A nomeao de Assessores publicada em ordem de servio

    regional.

    Art. 110

    As Divises Regionais para os Recursos Adultos e Formao de

    Jovens, incluem os Secretrios dos Ncleos da Regio.

    Art. 111

    A Junta Regional rene, em princpio, no mnimo, uma vez por ms

    e sempre que convocada pelo Chefe Regional, que preside, por sua

    iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros.

    Art. 112

    Um Coordenador Regional, eleito pelo Conselho Regional, e o

    Assistente Regional, nas Regies sem Junta Regional, desempenham as

    funes a esta atribudas pelos estatutos e regulamentos.

    CAPTUL IV

    DO CONSELHO FISCAL REGIONAL

    Art. 113

    O Conselho Fiscal Regional composto por trs Dirigentes eleitos

    pelo Conselho Regional.

    Art. 114

    Compete ao Conselho Fiscal Regional:

    a) - Eleger, de entre os seus membros, o seu Presidente;

    b) - Aprovar o seu Regimento;

  • c) - Velar pelo cumprimento dos estatutos e regulamentos da

    A.E.A., bem como dos regulamentos regionais e demais deliberaes

    do Conselho Regional ;

    d) - Fiscalizar a gesto financeira da Junta Regional;

    e) - Dar parecer sobre o relatrio e contas da Junta Regional.

    f) - Dar parecer sobre a interpretao e aplicao de

    regulamentos nacionais e regionais, a solicitao da Junta Regional,

    junta de ncleos e direces de agrupamento.

    g) - Auxiliar o Chefe Regional no exerccio do poder jurisdicional.

    Art. 115

    O Conselho Fiscal Regional rene, ordinariamente, um vez por

    ms e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente,

    oficiosamente ou a requerimento dos outros dois Dirigentes, devendo a

    convocao ser feita com antecedncia mnima de 15 dias.

    TTULO IV

    DOS NCLEOS

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 116

    O Ncleo tem por objectivo a dinamizao e apoio ao escutismo

    local.

    Art. 117

    1 - Cada Ncleo abrange um mnimo de 3 Agrupamentos.

    2 - O Ncleo constitudo sob proposta da Junta Regional, ouvida

    as Direces dos Agrupamentos envolvidos.

    Art. 118

    O Conselho de Ncleo o rgo deliberativo do Ncleo.

  • Art. 119

    O Conselho de Ncleo composto pelos membros da Junta de

    Ncleo, todos os Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade de

    funes, bem como pelos Caminheiros, na proporo de 6 por

    Agrupamento, investidos e em actividade na rea do ncleo

    constantes do ltimo censo e da actualizao posterior.

    Art. 120

    Compete ao conselho de ncleo:

    a) - eleger a Junta de Ncleo;

    b) - eleger a Comisso Eleitoral de Ncleo;

    c) - aprovar o regimento do Conselho de Ncleo;

    d) - Propr ao Conselho Regional os Delegados do Ncleo ao

    Conselho Nacional de Representantes;

    e) - Aprovar o plano de aco do Ncleo;

    f) - Aprovar o relatrio e contas anuais da Junta de Ncleo;

    g) - Aprovar os regulamentos do Ncleo;

    h) - Aprovar propostas aos Conselhos Regional e Nacional em

    nome do Ncleo.

    i) - demitir a Junta de Ncleo pela aprovao de um voto de

    desconfiana por maioria absoluta dos membros do Conselho, tendo por

    base o ltimo censo a data da convocao com eventuais

    actualizaes;

    j) - Exercer, na rea de Ncleo, as competncias que lhe forem

    delegadas pelo Conselho Regional.

    Art. 121

    1 - O Conselho de Ncleo convocado com antecedncia

    mnima de 30 dias, devendo as propostas de deliberao ser enviadas

    at 15 dias antes da data do Conselho.

    2 - A convocatria enviada s Direces de Agrupamento que

    lhe do a necessria divulgao.

    3 - O Conselho de Ncleo, convocado e presidido pelo Chefe

    de Ncleo ou outro membro da Junta por ele designado.

    Art. 122

    O Conselho de Ncleo rene, no mnimo, duas vezes por ano e

    sempre que convocado pelo Chefe de Ncleo, por sua iniciativa ou a

    requerimento de um quinto mais um dos Membros do Conselho.

  • Art. 123

    A Junta de Ncleo o rgo executivo do Ncleo.

    Art. 124

    1 - A Junta de Ncleo composta por:

    a) - Chefe de Ncleo:

    b) - Secretrio de Ncleo;

    c) - Assistente de Ncleo;

    2- Quando a dimenso do Ncleo o justifique, pode a Junta de

    Ncleo ser composta por;

    a) - Chefe de Ncleo;

    b) - Chefe Adjunto de Ncleo;

    c) - Secretrio Pedaggico de Ncleo

    d) Secretrio Administrativo e Financeiro de Ncleo

    e) Assistente de Ncleo

    3 - Apenas obrigatria a eleio do Chefe de Ncleo e dum

    Secretrio; os demais membros so facultativos e podem ser eleitos ou

    designados por cooptao.

    4 - O Assistente de Ncleo eleito, pelo Conselho de Ncleo, de

    entre os assistentes de Agrupamento, devendo acumular, se possvel, as

    duas funes.

    5 - A exonerao ou impedimento permanente do Chefe de

    Ncleo no implica exonerao da Junta de Ncleo .

    6 - Nos Ncleos sem Junta de Ncleo constituda, as funes sero

    exercidas por um Coordenador por esta nomeado.

    Art. 125

    Compete Junta de Ncleo:

    a) - promover a formao e expanso de Unidades e

    Agrupamentos;

    b) - cooperar com os Agrupamentos;

    c) - promover a formao e aperfeioamento dos Dirigentes, de

    acordo com o regulamento de formao de Dirigentes;

    d) - exercer o poder disciplinar;

    e) - propr e conceder louvores;

    f) - superintender a aco dos Agrupamentos, respeitando a

    autonomia prpria dos respectivos titulares;

    g) - exercer, na rea do Ncleo, competncia que lhe sejam

    delegadas pela Junta Regional.

    Art. 126

  • A Junta de Ncleo pode fazer-se assistir de Assessores nomeados

    em ordem de servio do ncleo.

    Art. 127

    Compete Junta de Ncleo criar e extinguir Departamentos de

    Ncleo, bem como nomear os respectivos Membros e Chefes de

    Departamento.

    Art. 128

    A Junta de Ncleo rene, em principio, no mnimo uma vez por

    ms e sempre que convocada pelo Chefe de Ncleo, por sua

    iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros.

    TTULO V

    DOS AGRUPAMENTOS E UNIDADES

    CAPTULO I

    DOS AGRUPAMENTOS

    Art. 129

    O Agrupamento a estrutura bsica da A.E.A., tendo por

    funo enquadrar e realizar o escutismo a nvel local.

    Art. 130

    1 - Cada Agrupamento exerce a sua aco, em princpio, na rea

    de um bairro, comuna ou municpio ou ainda na rea de uma parquia,

    igreja ou instituio anloga.

    2 - cada Agrupamento designa-se por um nmero de ordem de

    filiao, dado pela Junta Central, e o nome do respectivo Patrono

    (santo, benemrito da humanidade ou heri nacional) a escolher

    pela direco do agrupamento e ratificado pela Junta Central.

  • 3 - os nmeros de ordem de Agrupamento constitui uma srie

    nacional.

    4 - os Agrupamentos extintos, quando reactivados, mantm o

    mesmo nmero de ordem.

    Art. 131

    1 - A fundao do Agrupamento da iniciativa da Junta Regional

    a quem compete nomear os respectivos Dirigentes e emitir os

    regulamentos e instrues necessrias. As entidades de mbito local

    podero solicitar Junta Regional a fundao de Agrupamentos na sua

    rea de jurisdio, respeitando, sempre ,as orientaes que lhes sejam

    dadas pela Junta Regional.

    2 - A fundao de Agrupamentos a nvel das Parquias carece

    do parecer favorvel da competente Autoridade Eclesistica.

    3 - O perodo de formao de Agrupamento de 1 a 3 anos.

    Art. 132

    O Conselho de Agrupamento o rgo deliberativo do Agrupamento.

    Art. 133

    O Conselho de Agrupamento constitudo por todos os Dirigentes

    e 6 Caminheiros investidos exercendo efectiva actividade no

    Agrupamento.

    Art. 134

    Compete ao Conselho de Agrupamento:

    a) - eleger o Chefe de Agrupamento;

    b) - deliberar sobre orientao estratgica do Agrupamento, sem

    prejuzo da autonomia pedaggica das Unidades;

    c) - elaborar regulamentos internos do Agrupamento;

    d) -pronunciar-se sobre as actividades comuns a todo o

    Agrupamento;

    e) - Aprovar o plano de aco do Agrupamento;

    f) - Aprovar, anualmente, o relatrio e contas a enviar ao rgo

    do nvel imediatamente superior;

  • g) - Demitir o Chefe de Agrupamento por maioria de 2/3, tendo

    por base o nmero de Dirigentes, oficialmente nomeados e em

    efectividade de funes e de 6 caminheiros investidos e em actividade

    no agrupamento.

    Art. 135

    1 - O Conselho de Agrupamento rene, no mnimo, uma vez por

    ms e sempre que convocado pelo Chefe de Agrupamento, por sua

    iniciativa ou a requerimento de metade mais um dos seus membros.

    2 - O Conselho de Agrupamento convocado em Ordem de

    Servio do Agrupamento, com 8 dias de antecedncia mnima devendo

    a ser fixada a ordem de trabalhos.

    3 - O Conselho de Agrupamento pode deliberar. em primeira

    convocao, com a presena de metade dos seus membros e dois

    membros da direco do Agrupamento, no mnimo; em segunda

    convocao, meia hora depois, rene e delibera com qualquer nmero

    de presenas, desde que esteja presente um membro da direco do

    Agrupamento.

    4 - O Conselho de Agrupamento presidido pelo Chefe de

    Agrupamento ou pelo Dirigente que ele designe ou o represente no seu

    impedimento.

    Art. 136

    A Direco do Agrupamento o rgo executivo do

    Agrupamento.

    Art. 137

    A Direco de Agrupamento composta pelo Chefe de

    Agrupamento, Chefe Adjunto de Agrupamento, Secretrio de

    Agrupamento, Tesoureiro de Agrupamento, Assistente de

    Agrupamento e pelo Chefe de cada Unidade filiada.

    Art. 138

    1 - O Chefe de Agrupamento eleito pelo Conselho de

    Agrupamento para um mandato de quatro anos.

  • 2 - Sem prejuizo de uma descrio de funes mais especifica,

    compete ao Chefe de Agrupamento :

    a) - Presidir ao Conselho de Agrupamento, Direco do

    Agrupamento e Conselho de Pais;

    b) - Propr ao rgo executivo imediatamente superior a

    nomeao e exonerao dos membros da Direco do Agrupamento,

    exceptuado o Assistente;

    c) - Propr a nomeao e exonerao de cada Chefe de

    Unidade Adjunto, ouvido o respectivo chefe de Unidade;

    d - Propr a nomeao e exonerao dos Instrutores do

    Agrupamento e atribuir-lhes as respectivas funes;

    e) - Dirigir as actividades que envolvam mais de uma Unidade;

    f) - Emitir e assinar as Ordens de Servio do Agrupamentos;

    g) -Representar o Agrupamento;

    h) - Coordenar as actividades do Agrupamento;

    i) - Cooperar com o Assistente para a mais correcta aplicao das

    form as de ensino - aprendizagem no reforo da pedagogia da f de

    qualquer um dos credos ou confisses religiosas a que estejam

    vinculados;

    j) - velar pela correcta execuo das deliberaes e

    regulamentos dos Conselhos do Agrupamento.

    Art. 139

    Compete ao Assistente do Agrupamento:

    a) - programar orientar a pedagogia da f conforme o mtodo do

    escutismo e o plano local da entidade a que esteja vinculado, em

    cooperao com a Direco do Agrupamento e com a colaborao

    dos demais Dirigentes em exerccio de funes no Agrupamento.

    b) -Presidir as celebraes de ordem religiosa.

    Art. 140

    Compete ao Secretrio do Agrupamento:

    a) - assegurar o expediente;

    b) - organizar os ficheiros do agrupamentos;

    c) - elaborar as folhas e matrculas;

    d) - elaborar as actas dos rgos do Agrupamento;

    e) - elaborar e divulgar as Ordens de Servio do Agrupamento,

    depois de assinadas pelo Chefe do Agrupamento;

    f) - elaborar o relatrio a apresentar, anualmente, ao conselho de

    agrupamento ;

    g) - exercer as competncias do Tesoureiro, quando este no

    exista no Agrupamento .

  • Art. 141

    Compete ao Tesoureiro de Agrupamento

    a) angariar receitas;

    b) controlar o plano econmico anual;

    c) coordenar as receitas e as despesas;

    d) efectuar pagamentos e recebimentos e respectiva

    contabilizao;

    e) elaborar as contas anuais e o relatrio financeiro a apresentar

    anualmente ao Conselho de Agrupamento.

    Art. 142

    Compete a Direco do Agrupamento:

    a) - velar pela boa aplicao do mtodo Escutista;

    b) - propor a constituio e filiao de Unidades;

    c) - admitir Aspirantes;

    d) - ratificar as proposta de nomeao e exonerao de

    dirigentes, de competncia do chefe de agrupamentos;

    e) - exercer o poder disciplinar;

    f) - conceder prmios e louvores;

    g) - propr condecoraes e louvores;

    h) - exercer a gesto administrativa e financeira do

    Agrupamento;

    i) - promover actividades comuns a todos os Agrupamentos;

    j) - solicitar da Junta Regional autorizao para que o

    Agrupamento acampe fora da Regio;

    l) coordenar a aco das Unidades, de acordo com o plano de

    aco do Agrupamento e respeitando os limites de autonomia

    pedaggica, prestando especial ateno passagem de Escutas

    de uma seco para outra;

    m) - implementar o plano de aco do Agrupamento de acordo

    com as orientaes do Conselho de Agrupamento;

    n) - aprovar regulamentos internos do Agrupamento, no ambito

    das suas funes;

    o) - executar as legtimas decises do Conselho de Agrupamento.

    Art. 143

  • 1- A Direco de Agrupamento rene, em princpio,

    no mnimo, uma vez por quinzena e sempre que convocada pelo Chefe

    de Agrupamento por sua iniciativa ou a requerimento de um quinto mais

    um dos seus membros.

    2- A Direco de Agrupamento dever elaborar e

    aprovar, previamente, o plano anual de reunies ordinrias, e evitando a

    necessidade de se proceder a convocaes.

    CAPTULO III

    DO CONSELHO DE PAIS

    Art. 144

    O Conselho de Pais o rgo consultivo do Agrupamento

    Art. 145

    O Conselho de Pais composto por todos os pais ou

    encarregados de educao dos Associados efectivos menores e

    presidido pelo chefe de Agrupamento, coadjuvado pelos restantes

    membros da direco de agrupamento.

    Art. 146

    1 - Compete ao Conselho de Pais emitir parecer sobre o plano de

    aco e a insero comunitria do Agrupamento.

    2 - vedado ao Conselho de Pais intervir na orientao

    pedaggica e esfera disciplinar do Agrupamento.

    Art. 147

    O Conselho de Pais rene no mnimo , uma vez por ano e sempre

    que convocado pelo Chefe de Agrupamento, por sua iniciativa ou a

    requerimento de um quinto mais um dos seus membros.

    Art. 148

    O Conselho de Pais pode eleger uma Comisso Permanente de

    Pais, nos limites de competncia do prprio Conselho.

    CAPTULO IV

  • DAS UNIDADES

    SECO I

    DISPOSIO COMUNS

    Art.149

    1 - O Agrupamento composto por uma ou mais das seguintes

    Unidades;

    a) - Alcateia;

    b) - Grupo Jnior;

    c) - Grupo Snior

    d) - Cl,

    2 - um Agrupamento no pode ter mais de duas Unidades de

    cada Seco.

    3 - as Unidades tm uma numerao de base Regional.

    4 -as Unidades extintas, quando reactivadas, mantm o mesmo

    nmero de ordem.

    Art.150

    1 - A orientao pedaggica da Unidade est a cargo da Equipa

    de Animao, constituda pelo Chefe de Unidade, Chefe de Unidade

    Adjunto e os Instrutores em servio na Unidade.

    2 - O Chefe da Unidade designado pelo Chefe de

    Agrupamento e responsvel perante a Direco de Agrupamento.

    3 - Os Instrutores constituem um quadro nico a todo o

    Agrupamento desempenhando as funes tcnico-pedaggicas que o

    Chefe lhes acometer.

    4 - Os Caminheiros e Aspirantes a Dirigentes em servio na

    Unidade participam, com voto, consultivo , nas reunies da Equipa de

    animao.

    Art. 151

    A Assistncia e os servios administrativos e financeiros da Unidade

    competem ao Assistente, ao Secretrio e ao Tesoureiro de Agrupamento,

    respectivamente.

    Art. 152

    Compete Equipa de animao :

  • 1- Orientar e animar pedagogicamente a Unidade:

    2- Aplicar o mtodo aprovado pela A.E.A. para a Seco;

    3- Ter em conta as particularidades locais, exigindo a adaptao

    desse mtodo;

    4- Aplicar o sistema de progresso definido para a Seco;

    5- Atender s orientaes do plano de aco do Agrupamento;

    6- Cooperar com as equipas de animao das Unidades das

    Seces precedente e subsequente, de forma a promover a harmoniosa

    transio de Seco de todos os Escutas;

    2- Cooperar com a Direco do Agrupamento;

    3- Informar a Direco de Agrupamento, com antecedncia

    mnima de 7 dias, das actividades exteriores Sede da Unidade com

    durao superior a um dia.

    Art. 153

    Compete ao Chefe da Unidade:

    a) presidir a Equipa de Animao da Unidade;

    b) dirigir as Actividades da Unidade;

    Art. 154

    1- Compete Junta Regional ou de Ncleo permitir a formao

    de Unidades mistas (com associados efectivos no dirigentes do sexo

    masculino e feminino)

    2- A Junta Regional ou de Ncleo competente deve atender :

    a)- situao do Agrupamento;

    b)- capacidade pedaggica dos animadores da Unidade;

    c)- ao parecer da Direco de Agrupamento

    d)- ao parecer do Assistente de Agrupamento;

    e)- ao parecer do Conselho dos Pais;

    3- Nos trs primeiros anos de funcionamento, aps a respectiva

    autorizao, as Direces de Agrupamento com unidades mistas (que

    tenham masculinos e femininos) tm que enviar relatrio anual

    circunstanciado sobre a experincia verificada.

    4- Compete Junta Regional ou de Ncleo verificar o

    cumprimento das obrigaes impostas e apreciar a experincia feita,

    podendo deliberar o que tiver por conveniente.

    5- Recomenda-se que a Equipa de animao de Unidade

    mista(com escutas femininos e masculinos) seja composta por Dirigentes

    de ambos os sexos.

    Art. 155

  • 1- Os artigos 149 a 183 constituem as grandes linhas de

    orientao em obedincia s quais, de acordo com o mtodo Escutista

    Fundamental patente nas obras de Baden-Powel, se articulam os

    mtodos pedaggicos especficos para cada uma das Seces.

    2- A descrio mais pormenorizada desses mtodos especficos

    constar de manuais apropriados, publicados sob a superviso da Junta

    Central, aps ampla experimentao a nvel das diferentes estruturas da

    A.E.A.

    SECO II

    DA ALCATEIA

    Art. 156

    1- A Alcateia a Unidade em que se organizam os Lobitos;

    2- O(A) Chefe da Alcateia toma a designao especial de "qul" ;

    3- Os Principais auxiliares do(a) Chefe da Alcateia,

    tomam a designaes de Bal, Bagueera e Rakcha,

    respectivamente.

    4- Recomenda-se que a Equipa de animao da Alcateia tenha um

    nmero de Membros superior ao nmero de Bandos.

    Art. 157

    1- Dentro da Alcateia, os Lobitos organizam-se em pequenos

    grupos, os Bandos , cada um constitudo por 5 ou 6 Lobitos, segundo as

    suas particularidades, predileces e afinidades.

    2- Cada Alcateia tem de 2 a 5 Bandos.

    3- Cada um dos Bandos designa-se por uma da seguintes cores,

    escolhidas pelos respectivos Lobitos e que figura no distintivo de cada

    Lobito e na bandeira do Bando: Branco, Cinzento, Preto, Castanho e

    Ruivo.

    4- Cada bando dirigido por um Guia de Bando, oficialmente

    nomeado, a quem compete:

    a) - presidir ao bando reunido;

    b) Liderar as actividades sob orientao do Chefe de Alcateia,

    Chefe Adjunto ou Instrutor;

    c) - participar e representar o bando no Conselho de Guias;

    5 - para coadjuvar o Guia e substitu-lo no seu impedimento;

    oficialmente nomeado, por sua proposta, um Sub-guia.

  • Art.158

    1- O Conselho de Guias constitudo pelo Chefe de Alcateia,

    Chefe de Alcateia Adjunto, Assistente de Arupamento, Guia de

    Alcateia, Guias e Sub-Guias de Bando.

    2 - O Conselho de Guias o rgo consultivo do Chefe de

    Alcateia.

    3 - Quando o Chefe de Alcateia o julga conveniente, o conselho

    de guias pode reunir apenas com os guias.

    Art. 159

    1- O Chefe de Alcateia deve designar, sempre que possvel, de entre

    os Guias de Bando, um Guia de Alcateia, o Tchil, responsvel pela ordem

    e disciplinaao seu nvel.

    2- O Tchil acumula essa funo com a de Guia de Bando

    3- Compete ao Tchil, ou na sua ausncia ao mais antigo dos Gu