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Associação de Deficientes Visuais e Amigos - ADEVA - Ano X - nº 48 - agosto/setembro/outubro de 2009 CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Inscrições pelos telefones: 11 3824-0560, com Sandra Maciel, e 11 5084-6693 / 6695, com Edvando. SOMAR (1) Fernanda BASSETTE, Sensores podem substituir bengalas para cegos, FolhaOnline, caderno Equilíbrio, 27 jul. 2009. Disponível em: <http://search. folha.com.br/search?q=sensores%20podem%20substituir&site=online>. (2) Na ADEVA, o curso de orientação e mobilidade é oferecido gratuitamente pelas professoras voluntárias Marizia Barsuglia e Climara Ramos, que prestam esse serviço há 44 e 19 anos respectivamente. Saiu na Folha “Sensores podem substituir bengalas para cegos”, como título da matéria sobre a invenção do médico oftalmologista, dr. Leonardo Gontijo, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Belo Horizonte (MG). Ele desenvolveu sen- sores que, colocados em várias partes do corpo – nos joelhos, na cintura e na altura do peito –ajudam uma pessoa cega a se locomover sem o auxílio da bengala. Sem prazo ou preço para sua comercialização (o invento está em fase de registro de patente), seu criador acredita que será de grande valia prin- cipalmente para pessoas que perdem a visão por doença ou acidente. “O cego de nascença desenvolve outras habilidades e se dá muito bem com a bengala; já aquela pessoa que fica cega na maturidade tem mais dificuldades para se adaptar”, ele afirma. Sim e não. A bengala é um meio de locomoção para a pessoa cega consagrado em todo o mundo. Seu bom uso requer apenas aulas de orientação e mobi- lidade que lhe dão segurança para caminhar por uma cidade como São Paulo, por exemplo, repleta de aciden- tes geográficos em suas calçadas. As aulas também instruem como atravessar ruas e avenidas, identificar obstáculos no caminho e se desviar deles, como aguardar ônibus e metrô, identificar o número de casas e pré- dios, com um tempo de aprendizagem que varia entre três e quatro meses, dependendo do ritmo de cada aluno. Para aqueles que ficaram cegos, por conhecerem como são os ambien- tes urbanos, a adaptação à bengala pode requerer, então, um tempo até menor. Não se pretende com toda essa explanação diminuir a importância das novas ferramentas que facilitam o dia-a-dia das pessoas com deficiên- cia. Elas são sempre bem-vindas. E as pesquisas devem ser estimuladas e aplaudidas. Porque podem ser somadas ao que já está aí. Não é preciso substituir o que fun- ciona – e bem –, e traz embutidas só vantagens: amiga de qualquer hora, a bengala é para todos – custa cerca de R$ 50 –; não tem prazo de vali- dade; leve e dobrável, cabe no bolso ou na bolsa; não precisa de ajustes e nem ser alimentada com baterias ou ração. Afinal, tem sido sempre assim: ao jornal se somou o rádio, ao rádio o cinema, ao cinema a televisão e a todos a internet. Sandra Maria de Sá Brito Maciel – Diretora vice-presidente da ADEVA

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Associação de Deficientes Visuais e Amigos - ADEVA - Ano X - nº 48 - agosto/setembro/outubro de 2009

CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Inscrições pelos telefones: 11 3824-0560, com Sandra Maciel, e 11 5084-6693 / 6695, com Edvando.

SOMAR

(1) Fernanda BASSETTE, Sensores podem substituir bengalas para cegos, FolhaOnline, caderno Equilíbrio, 27 jul. 2009. Disponível em: <http://search.folha.com.br/search?q=sensores%20podem%20substituir&site=online>. (2) Na ADEVA, o curso de orientação e mobilidade é oferecido gratuitamente pelas professoras voluntárias Marizia Barsuglia e Climara Ramos, que prestam esse serviço há 44 e 19 anos respectivamente.

Saiu na Folha “Sensores podem substituir bengalas para cegos”, como título da matéria sobre a invenção do médico oftalmologista, dr. Leonardo Gontijo, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Belo Horizonte (MG). Ele desenvolveu sen-sores que, colocados em várias partes do corpo – nos joelhos, na cintura e na altura do peito –ajudam uma pessoa cega a se locomover sem o auxílio da bengala.

Sem prazo ou preço para sua comercialização (o invento está em fase de registro de patente), seu criador acredita que será de grande valia prin-cipalmente para pessoas que perdem a visão por doença ou acidente. “O cego de nascença desenvolve outras habilidades e se dá muito bem com a bengala; já aquela pessoa que fica cega na maturidade tem mais dificuldades para se adaptar”, ele afirma.

Sim e não.

A bengala é um meio de locomoção para a pessoa cega consagrado em todo o mundo. Seu bom uso requer apenas aulas de orientação e mobi-lidade que lhe dão segurança para caminhar por uma cidade como São Paulo, por exemplo, repleta de aciden-tes geográficos em suas calçadas.

As aulas também instruem como atravessar ruas e avenidas, identificar obstáculos no caminho e se desviar deles, como aguardar ônibus e metrô,

identificar o número de casas e pré-dios, com um tempo de aprendizagem que varia entre três e quatro meses, dependendo do ritmo de cada aluno. Para aqueles que ficaram cegos, por conhecerem como são os ambien-tes urbanos, a adaptação à bengala pode requerer, então, um tempo até menor.

Não se pretende com toda essa explanação diminuir a importância das novas ferramentas que facilitam o dia-a-dia das pessoas com deficiên-cia. Elas são sempre bem-vindas. E as pesquisas devem ser estimuladas e aplaudidas.

Porque podem ser somadas ao que já está aí.

Não é preciso substituir o que fun-ciona – e bem –, e traz embutidas só vantagens: amiga de qualquer hora, a bengala é para todos – custa cerca de R$ 50 –; não tem prazo de vali-dade; leve e dobrável, cabe no bolso ou na bolsa; não precisa de ajustes e nem ser alimentada com baterias ou ração.

Afinal, tem sido sempre assim: ao jornal se somou o rádio, ao rádio o cinema, ao cinema a televisão e a todos a internet.

Sandra Maria de Sá Brito Maciel – Diretora vice-presidente da ADEVA

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Por Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira (1901-1935) - jornalista, político e escritor brasileiro

O trenzinho recebeu em Maguari o pes-soal do matadouro e tocou para Belém. Já era noite. Só se sentia o cheiro doce do sangue. As manchas na roupa dos passa-geiros ninguém via porque não havia luz. De vez em quando passava uma fagulha que a chaminé da locomotiva botava. E os vagões no escuro.Trem misterioso. Noite fora noite dentro. O chefe vinha recolher os bilhetes de cigarro na boca. Chegava a passagem bem perto da ponta acesa e dava uma chupada para fazer mais luz. Via mal e mal a data e ia guardando no bolso. Havia sempre uns que gritavam: – Vá pisar no inferno! Ele pedia perdão (ou não pedia) e continuava seu caminho. Os vagões sacolejando.O trenzinho seguia danado para Belém porque o maquinista não tinha jantado até aquela hora. Os que não dormiam aproveitando a escuridão conversavam e até gesticulavam por força do hábito brasileiro. Ou então cantavam, assobiavam. Só as mulheres se encolhiam com medo de algum des-respeito.Noite sem lua nem nada. Os fósforos é que alumiavam um instante as caras cansadas e a pretidão feia caía de novo. Ninguém estranhava. Era assim mesmo todos os dias. O pessoal do matadouro já estava acostumado. Parecia trem de carga o trem de Maguari.

Porém aconteceu que no dia 6 de maio viajava no penúltimo banco do lado direito do segundo vagão um cego de óculos azuis. Cego baiano das margens do Verde de Baixo. Flautista de profissão, dera um concerto em Bragança. Parara em Maguari.Voltava para Belém com setenta e quatro-centos no bolso. O taioca guia dele só dava uma folga no bocejo para cuspir.Baiano velho estava contente. Primeiro deu uma cotovelada no secretário e puxou con-versa. Puxou à toa porque não veio nada. Então principiou a assobiar. Assobiou uma valsa (dessas que vão subindo e depois descendo, vêm descendo), uma polca, um pedaço do “Trovador”. Ficou quieto uns tempos. De repente deu uma coisa nele. Perguntou para o rapaz:– O jornal não dá nada sobre a sucessão presidencial?O rapaz respondeu:– Não sei: nós estamos nos escuro.– No escuro?– É.Ficou matutando calado. Claríssimo que não compreendia bem. Perguntou de novo:– Não tem luz?Bocejo.– Não tem. Cuspada.Matutou mais um pouco. Perguntou de novo:– O vagão está no escuro?– Está.

Apólogo brasileiro sem véu de alegoriaDe tanta indignação bateu com o porrete no soalho. E principiou a grita dele assim:– Não pode ser! Estrada relaxada! Que é que faz que não acende? Não se pode viver sem luz! A luz é necessária! A luz é o maior Dom da natureza! Luz! Luz! Luz!E a luz não foi feita. Continuou berrando:– Luz! Luz! Luz!Só a escuridão respondia.Baiano velho estava fulo. Urrava. Vozes perguntaram dentro da noite:– Que é que há?Baiano velho trovejou:– Não tem luz!Vozes concordaram:– Pois não tem mesmo.Foi preciso explicar que era um desaforo. Homem não é bicho. Viver nas trevas é cuspir no progresso da humanidade. Depois a gente tem a obrigação de reagir contra os exploradores do povo. No preço da passagem está incluída a luz. O governo não toma providências? Não toma? A turba ignara fará valer seus direitos sem ele. Contra ele se necessário. Brasileiro é bom, é amigo da paz, é tudo quanto quiserem: mas bobo não.

Medicamentos a preço de custo

O Governo Federal, desde 2004, oferece a toda a população brasileira o Farmácia Popular, uma rede de estabelecimentos – já são mais de 500 distribuídos em todo o Brasil –, insta-lados em locais de fácil acesso. Nessas unidades são vendidos 107 tipos de medicamen-tos indicados para as doenças com maior incidência no país com um preço até 90% mais

barato do que nas farmácias convencionais. E, para complementar essa prestação de serviço, em 2005, o Governo Estadual de São Paulo deu início ao programa Dose Certa, que distribui 67 tipos de medicamentos básicos, em 21 pontos da região metropolitana na cidade de São Paulo – estações do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), além de hospitais e ambulatórios da capital.

Para saber onde estão as FARMÁCIAS POPULARES, acesse o site do Ministério da Saúde <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1095>.

Os endereços do DOSE CERTA são estes: estação do METRÔ Ana Rosa, Brás, Itaquera, Carrão, Sé, Barra Funda, Clínicas, Saúde, Tucuruvi, Vila Mariana; CPTM Guaianazes, Perus, Santo Amaro; EMTU Terminal São Mateus.

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Chega um dia e a coisa pega fogo.Todos gritavam discutindo com calor e pala-vrões. Um mulato propôs que se matasse o chefe do trem. Mas João Virgulino lem-brou:– Ele é pobre como a gente.Outro sugeriu uma grande passeata em Belém com banda de música e discur-sos.– Foguetes também?– Foguetes também.– Be-le-za!Mas João Virgulino observou:– Isso custa dinheiro.– Que é que se vai fazer então?Ninguém sabia. Isto é, João Virgulino sabia. Magarefe-chefe do matadouro de Maguari, tirou a faca da cinta e começou a esquartejar o banco de palhinha. Com todas as regras do ofício. Cortou um pedaço, jogou pela janela e disse:– Dois quilos de lombo!Cortou outro e disse:– Quilo e meio de toicinho!Todos os passageiros magarefes e auxiliares imitaram o chefe. Os instintos carniceiros se satisfazem plenamente. A indignação virou alegria. Era cortar e jogar pelas janelas. Parecia um serviço organizado. Ordens partiam de todos os lados. Com piadas, risadas, gargalhadas.

– Quantas reses, Zé Bento?– Eu estou na quarta, Zé Bento!Baiano velho quando percebeu a história pulou de contente. O chefe do trem correu quase que chorando.– Que é isso? Que é isso? É por causa da luz?Baiano velho respondeu:– É por causa das trevas!O chefe do trem suplicava:– Calma! Calma! Eu arranjo umas veli-nhas.João Virgulino percorria os vagões apal-pando os bancos.– Aqui ainda tem uns três quilos de colchão mole!O chefe do trem foi para o cubículo dele e se fechou por dentro rezando. Belém já estava perto. Dos bancos só restava armação de ferro. Os passageiros de pé contavam façanhas. Baiano velho tocava a marcha de sua lavra chamada Às armas cidadãos! O taioquinha embrulhava no jornal a faca surrupiada na confusão.Tocando a sineta o trem de Maguari fungou na estação de Belém. Em dois tempos os vagões se esvaziaram. O último a sair foi o chefe muito pálido.Belém vibrou com a história. Os jornais afixaram cartazes. Era assim o título de um: Os passageiros no trem de Maguari amotinaram-se jogando os assentos ao leito

da estrada. Mas foi substituído porque se prestava a interpretações que feriam de frente o decoro das famílias. Diante do teatro da paz houve um conflito sangrento entre populares.Dada a queixa a polícia foi iniciado o inquérito para apurar as responsabilidades.Perante grande número de advogados, representantes da imprensa, curiosos e pessoas gradas, o delegado ouviu vários passageiros. Todos se mantiveram na nega-tiva menos um que se declarou protestante e trazia um exemplar da Bíblia no bolso. O delegado perguntou: – Qual a causa verdadeira do motim?O homem respondeu:– A causa verdadeira do motim foi a falta de luz nos vagões.O delegado olhou firme nos olhos do pas-sageiro e continuou:– Quem encabeçou o movimento?Em meio da ansiosa expectativa dos pre-sentes o homem revelou:– Quem encabeçou o movimento foi um cego!Quis jurar sobre a Bíblia mas foi imediata-mente recolhido ao xadrez porque com a autoridade não se brinca.

Fonte: Flavio Moreira da COSTA, Os 100 melhores contos de humor da literatura

universal, Ediouro, 2001.

http://www.consultaremedios.com.br/ – O Consulta Remédios é um site de busca- medicamentos. Basta digitar o nome de referência (de marca), ou o princípio ativo, ou o código de barra. Produtos similares bem como os genéricos disponíveis no mercado nacional são sugeridos, com seus respectivos preços.

http://www.youtube.com/watch?v=jmttwEHdfB0 – Imagem e som da Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, apre-sentada por um coral de eslovenos, cantando em português, sem sotaque. Vale a pena conferir.

http://www.cidadedochopp.com.br/facilitometro – A Brahma disponibiliza neste endereço o Facilitômetro,

para se encontrar os bares mais próximos de casa ou do escritório, onde dá para ir a pé ou de táxi. Se a opção for o táxi, o programa calcula o custo aproximado do trajeto bar-casa ou casa-bar e ainda oferece 10% de desconto na tarifa.

http://www.musicografiabraille – O endereço oferece download livre e gratuito do software – o Musibraille – para a transcrição de partituras em braille. Lançado em julho deste ano, seu criador é José Antonio Borges, coordenador do Projeto Dosvox, do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e autor do sistema Braille Fácil.

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Não há dúvida de que o sentido da audição é uma das mais importantes pontes de comunicação entre as pessoas com deficiência visual e o mundo. O som é um elemento fundamental em sua vida, daí muitas adquirirem, desde cedo, o gosto pela música. No entanto, a grande maioria dos músicos com deficiência visual não conhece musicografia, tocando, como se diz popularmente, “de ouvido”.

Infelizmente, o acesso às escolas de música sempre foi uma grande barreira para esse público. Grande parte dos professores nunca ouviu falar em musicografia braille, concluindo, assim, ser impossí-vel o estudo dessa arte por uma pessoa cega. Para esclarecer o leitor do Convivaware, que tomou um susto ao se deparar com o termo musicografia braille, recorri à Wikipédia para defini-lo: “área do estudo da música que está focada em prover o acesso de deficientes visuais e pessoas de visão reduzida ao material musical escrito em tinta através do sistema de grafia braille”.

Embora Louis Braille tenha apresentado o sistema que leva seu nome em 1825, somente em 1937 a musicografia braille ganhou sua forma “definitiva”, com a segunda edição do trabalho “Processo para escrever as palavras, a música e o cantochão, por meio de pontos, para uso dos cegos e dispostos para eles”. De lá para cá, muito se evoluiu e, hoje, a musicografia braille já é uma realidade incontestável. Diante disso, um professor que a conheça tem total condição de transmitir a uma pessoa com deficiên-cia visual exatamente os mesmos conhecimentos oferecidos a quem não possua qualquer dificuldade para ler uma partitura. Muito bom... mas o que tudo isso tem a ver com tecnologia?

Desde que os microcomputadores se populariza-ram, inúmeros softwares foram desenvolvidos para que os músicos pudessem externalizar sua arte com mais rapidez e qualidade. Em relação ao cego não foi diferente: empresas como a Dancing Dots (EUA) ocupam um espaço muito importante na vida do músico com deficiência visual. Há mais de 10 anos ela oferece o GoodFeel. Trata-se de um transcritor de partituras a tinta para o braille. Funciona asso-ciado a programas de reconhecimento óptico de música. Oferece também o Cakewalk e o Caketalking - Sequenciador Midi, acessível aos cegos por meio de scripts para o leitor de tela Jaws. Essa empresa tem ainda o Sybelius e SybSpeaking - software de notação musical, também acessível aos cegos por meio de scripts para o Jaws. Esse software permite a impressão em tinta, diretamente, ou em braille, usando o GoodFeel ou o Braille Music Editor (BME) da Dodiesis.

Também essa empresa <http://www.dodiesis.com/> merece destaque. Ela possui um dos mais sofisticados softwares de escrita e impressão de partituras braille. Por intermédio do Braille Music Editor é possível escrever, escutar e imprimir parti-

turas, tanto em braille como em tinta. Sua principal vantagem, em minha opinião, é a possibilidade de se importar e exportar partituras do braille para tinta e vice-versa. Desse modo, uma pessoa com deficiência visual é capaz de ler uma partitura escrita por outra que sequer saiba da existência do braille, bem como ter sua partitura em braille transformada em tinta para ser lida por todos. O grande problema é que esses softwares, além de possuírem altos custos, não estão traduzidos para o português. O BME ainda pode ser adquirido no idioma português de Portugal, mas não possui representantes comer-ciais no Brasil.

Foi entendendo essa carência que a professora de música para deficientes visuais de Brasília, Dolores Tomé, o professor Antônio Borges e Moacyr de Paula Rodrigues Moreno, ambos do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o patrocínio da Petrobras, lançaram, no último dia 8 de julho, em Brasília (DF), o projeto Musibraille.

Com uma pesquisa de 10 anos, o software Musibraille é um projeto que visa a capacitação de profissionais de educação musical para trabalhar com músicos e estudantes com deficiência visual. O projeto tem como objetivo melhorar e ampliar as possibilidades do músico com deficiência visual no mercado de trabalho, incluída aí a atividade de ensino de música em suas múltiplas vertentes e permitir a troca de conhecimento e divulgação de obras por meio de biblioteca musical Braille, instalada na página da internet onde o programa ficará dispo-nível para cópia gratuita. Além disso, o Musibraille está sendo distribuído nas oficinas de capacitação em uma capital das diversas regiões geográficas do Brasil.

Embora o programa ainda apresente limitações, a meta é torná-lo compatível com os melhores sof-twares do mundo nessa área. A ideia é que o músico brasileiro consiga realizar com o Musibraille tudo o que é possível de se fazer hoje com o Music Braille Editor, dentre outros, com a vantagem de fazê-lo em um produto em língua portuguesa e desenvolvido dentro de nossa realidade.

Chamo especial atenção para a biblioteca de par-tituras, que nada mais é do que um site repositório de músicas disponíveis a todos. Além de incentivar a criação, permitirá uma interação entre músicos, com e sem deficiência, até então nunca experimen-tada no Brasil.

Meus parabéns aos mentores desse projeto e fica aqui o convite a todos os amantes e profissionais da música para visitarem o site: <http://intervox.nce.ufrj.br/musibraille>, baixarem o programa e con-tribuírem com críticas, sugestões, músicas e tudo mais que possa torná-lo um grande sucesso.

Laercio Sant’Anna

Música para todos

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Este ano, aproveitando a redu-ção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), decidi trocar de carro. Marca? Modelo? Não. O requisito principal era ser flex, ou seja, bicombustível, gasolina e/ou álcool.

Mas o que me levou a fazer essa escolha? Sem hipocrisia, o preço pesa na decisão. Em São Paulo, o etanol (como o álcool, qual com-modities, foi internacionalmente denominado) chega a custar 50% do valor da gasolina. Os especia-listas afirmam que compensa usar o álcool se o seu custo for até 70% do valor da gasolina. Bem, mas isso não é tudo. É confortável saber que quando se substitui a gasolina pelo etanol se está diminuindo a emissão de CO2 pelos carros. E como eu não fui o único a fazer essa opção, o Brasil é o país com a maior frota de veículos bicombustíveis e, con-sequentemente, o que tem a frota menos poluidora.

Não é à toa que os brasileiros foram apontados, em uma pesquisa encomendada pela TV britânica BBC e realizada pelo Instituto Synovate, como os mais preocupados com o aquecimento global. Segundo a pesquisa, 87% dos brasileiros

ouvidos se preocupam com o assunto e 20% disseram que planejam comprar um carro menor para reduzir as emis-sões de gases do efeito estufa. Um alerta: se está poluindo menos, mas continua-se a poluir.

Mas o uso do etanol pode realmente ajudar no combate ao aquecimento global? Bem, enquanto a cana cresce, absorve mais CO2 da atmosfera do que é produzido com a queima de etanol pelos motores automobi-lísticos. E quais são os benefícios do etanol em comparação com outros combustíveis? Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chegou à seguinte conclusão: a produção de CO2 por um veículo médio rodando 100 km é de 35,1 kg utilizando gaso-lina pura (sem adição de álcool), 29,7 kg com diesel e somente 6,92 kg com etanol de cana. Ou seja, o etanol reduz 80% da emissão de gases de efeito estufa (GEEs) se usado em substituição à gasolina pura e em 77% da emissão no caso do diesel. É uma redução signifi-cativa.

É bom destacar também que em cada litro de gasolina no Brasil há 22% de etanol. Outros países estão seguindo essa linha. Em 2010, 5% do combustível vendido nas bombas no Reino Unido será composto de biocombustível. A meta da União Europeia é de acrescentar 10% de biocombustível aos combustíveis até 2020 em todo o continente. O governo dos EUA também se apegou ao etanol como forma de reduzir a dependência do país em petróleo estrangeiro. Tais políticas têm provocado um grande aumento na demanda por biocombustíveis nos últimos anos. Isso é bom ou é ruim? Qual será o impacto social da produção do etanol no Brasil? Afetará a produção de alimentos? Falaremos sobre isso no próximo Ecoconvivência.

Sidney Tobias de Souza

BIOCOMBUSTÍVEIS

http://www.garilli.com.brtel.: 11 2696-3288

Doador da Pró-Sangue

ganha medalha

MANUEL TAXISTA

Para quem quer ser atendido com cortesia e hora marcada, fazer o melhor trajeto, viagens, levar o filho à escola ou ir às compras, ligue: (11) 9683-9040 e fale com o Manuel.

Desconto especial para os associados da ADEVA em dia com o pagamento da anuidade.

Desde o último dia 24 de setembro, todo cidadão que doar sangue em um dos postos da Fundação Pró-Sangue recebe uma medalha, com gravação do seu nome, RG e tipo sanguíneo. Os doadores da Fundação Pró-Sangue serão os primeiros do mundo a receber esse tipo de medalha. Em caso de acidente, a medalha serve para a identificação e a prestação mais rápida de socorro.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 kg, apresentar documento de identidade, estar alimentado e em boas condições de saúde. Para outras informações, como endereços dos postos de coleta e horário de atendimento, a Fundação disponibiliza o Alô Pró-Sangue 0800-55-0300.

Fonte: Fundação Pró-Sangue. Disponível em: < http://www.prosangue.sp.gov.br/prosangue/usa/noticias.do;jsessionid=4EF6FD3B89EAB5350C51B5B8D0877C88?method=buscarNoticias&id=204>.

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Café com Alegria

Jogo rápidoSigno: Sagitário.

Cor: Branco.Hobby: Dançar.

Um filme: O homem que desafiou o diabo (Brasil, 2007).

Um livro: Todo mundo é incompetente inclusive você, de Laurence e Raymond

Hull Peter, ed. José Olympio, 1976.Estilo de música: Todos.

Uma música: Problema social, composição de Guará/Fernandinho.Cantora preferida: Ana Carolina.

Cantor: Fagner.Sobre os deficientes: A verdadeira

deficiência é a falta de amor no coração.Religião: Acreditar na força do pensamento.

Deus: O céu e a terra.Amigos: Minha família.

Amor: Meu marido e meu filho.Esporte preferido: Natação.

Time de futebol: São Paulo FC.Família: A minha.Seu sonho: Que a

discriminação acabe.O que fazer para viver melhor?

Respeitar a natureza.Uma frase: Respeitar para ser respeitado.

Para todos os funcionários e alunos da ADEVA, Maria Aparecida Siqueira (34), a Cida, é muito mais do que a pessoa responsável pelo lanche nosso de cada dia. Todos são concordes em afirmar que seu café é delicioso e os complemen-tos – um leite quentinho, o chá, o pão com recheio, a bolacha etc. etc. – podem reservar saborosas surpresas.

Quanto aos cuidados com a limpeza do espaço que cabe ao centro de treinamento da Adeva, lá na escola Lasar Segall, é evidente a ordem e o asseio que ela mantém nas salas de aula, nos banheiros e nas áreas de circulação.

Mas tudo isso são meros deta-lhes. O que conta mesmo é o jei-tinho de fazer as coisas, o jeito mineiro, carinhoso e tranquilo. Nada de silencioso. Onde está a Cida, tem conversa, tem bom papo, tem alegria. Com simpatia e seu jeito alegre, simples e agradável de ser, ela conquista todo mundo que passa por lá.

Bem humorada, sempre sorrindo, os alunos (e outros) a “alugam” para conferir dinheiro, para ver detalhes na tela do com-putador, para ser ouvinte de his-tórias e histórias que todos têm para contar no seu dia a dia em uma cidade como São Paulo.

Na convivência com os funcio-nários e alunos da Adeva, Cida diz que aprendeu a acreditar mais nela e na sua capacidade de vencer obstáculos.

Muito bem recomendada, ela chegou há dois anos na entidade. Mineira, de Francisco Badaró, a filha do sr. Antônio Assis Siqueira e da dona Maria Virgem Siqueira nasceu em um 21 de dezembro. A família, que tem os irmãos Vanderlea, Carmem, Vanusa, Antônio Carlos, Gian Jilmon e Silvia, é, segundo ela, bastante unida. “A minha família é ótima e todos podem contar uns com os outros”, orgulha-se.

Outro motivo de orgulho é o marido, Francisco, com quem é casada há quatro anos, e o filho, Alex, 13 anos, do primeiro casa-mento.

Da sua infância, ela se lembra que foi maravilhosa! “Brinquei de casinha e boneca, dormia na casa dos meus avós, essas coisas que criança gosta”, recorda. Estudou em várias escolas e concluiu o ensino fundamental. Curiosa, está sempre atenta às novida-des do mundo da informática e dos eletroeletrônicos. Tem sede de aprender.

Feliz com as suas atividades, ela só tem elogios a fazer sobre o trabalho de inclusão realizado pela entidade. “Eu vejo que a ADEVA mostra para as pessoas, inclusive para o próprio deficiente, que todos são capa-zes de alcançar seu objetivo”.

Lúcia Nascimento

Primeira rede social totalmente acessívelO endereço <http://www.acesse.org.br/> leva o internauta ao

primeiro site de relacionamento do mundo criado para ser total-mente acessível. Com ferramentas e páginas disponíveis a um maior número de usuários, beneficia não só as pessoas com deficiências, mas também idosos, usuários de tecnologia assistiva (ponteira de cabeça, teclado expandido, impressora em braille etc.) e de acesso móvel, por meio de navegadores como o Dosvox, o Safari, o Jaws, o Firefox. No ar desde o dia 13 de agosto, a proposta do Instituto Superar <http://www.institutosuperar.com.br/., que tem o patrocínio da empresa ALE, é ajudar seus membros a criar novas amizades e estreitar relacionamentos, promovendo a socialização e a troca de experiência entre os participantes.

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A CELEBRAÇÃO DO DIA – O professor doutor da Universidade de São Paulo (USP), Cyro Del Nero, neste programa que vai ao ar de segunda a domingo, sempre às 8h, lembra e comenta um fato ou evento que vale a pena ser lembrado por ter marcado aquele dia em algum momento do passado. Rádio Cultura FM 103,3 MHz. Reprise às 17h, de segunda a sábado.

FEIRA DE ARTE, CULTURA E LAZER – Todos os sába-dos, das 10h às 17h, cinquenta artesãos expõem seus trabalhos na Casa de Cultura Chico Science. O espaço fica no Ipiranga, à rua Abagiba, 20, Sacomã, telefone: 11 2963-7066.

O CONTADOR DE HISTÓRIAS (Brasil, 110 minutos, 2009) – O filme, baseado em fatos reais, conta a his-tória do menino Roberto Carlos Ramos que, egresso da Febem de Belo Horizonte (MG), na década de 70, é adotado por uma pedagoga francesa e vê sua vida se transformar. Elenco: Maria de Medeiros, Daniel Henrique, Paulinho Mendes, Cleiton Santos, Malu Galli, Ju Colombo. Direção: Luiz Villaça. Em exibição nos cinemas.

MUSEU DO FUTEBOL – Inaugurado em setembro de 2008, o espaço acaba de completar um ano (29 de setembro). Seu acervo, composto por fotografias, depoimentos, vídeos e entrevistas gravadas sobre a história do futebol brasileiro está disposto em 15 salas temáticas divididas em dois andares. Tudo isso exposto à visitação sob as arquibancadas do Estádio do Pacaembu (elas são a cobertura do Museu). Tem elevadores para acesso a todas as salas expositi-vas, intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), áudio-guia e piso tátil e recursos de apoio multis-sensoriais. Praça Charles Miller, s/nº, na cidade de São Paulo, telefone: 11 3663-3848. Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h (visitação gratuita às quintas-feiras).

POR UM FIO – Neste livro, o médico Drauzio Varella, relata histórias de personagens reais sob o impacto da perspectiva da própria morte ou de familiares. São Paulo, Cia. das Letras, 2004. Em 5 volumes impressos em braille, para locação, na Biblioteca Louis Braille, do Centro Cultural São Paulo, rua Vergueiro nº 1000, telefone: 11 3397-4088.

Doação de papel para a gráfica braille, entregue por Marta Macedo Faraco do Amaral e suas duas filhas, em nome da Ordem Internacional Arco-Íris para meninas, uma instituição paramaçônica, dia 8 de julho, no centro de treinamento Mário Covas.

Missa em Ação de Graças pelos 31 anos de fundação da ADEVA, na capela do Hospital Santa Catarina, com a apresentação do Coral Adeva.

Jantar de confraternização de quem pensou e fundou a Adeva, dia 2 de outubro, no restaurante Esquina Grill, em São Paulo (SP), com a presença de Markiano Charan Filho, Sandra Maria de Sá Brito Maciel, Cláudio Teixeira, Leila e Luiz Bernaba Jorge, Yacopina e Antonio Resende, Sandra e Ronaldo Cassares, Vera Lúcia e Sérgio Danna, Álvaro Peres Rodrigues Filho, Sidney Tobias de Souza, Augusto Alves Filho, Reinaldo Miluzzi, Ana Maria Cotrin Machado, Maria Lúcia Nascimento e Carlos Norberto Gomes Correa. Todos receberam um relatório das atividades da ADEVA, um breve histórico da entidade e o compromisso de se repetir o evento.

Apresentação aberta ao público do grupo de chorinho Flor Amorosa e do Coral Adeva, dia 28 de junho, no centro de treinamento Mario Covas

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Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Cezar Yamanaka ((MTb 16.969), Laercio Sant’Anna, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Mara Alves, Márcio Spoladore, Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: rua Brig. Tobias, 247, cj. 1116, Santa Ifigênia, CEP 01032-000 - São Paulo (SP) - Telefones: 11 5084-6693 / 5084-6695 - Fax: 11 5084-6298 - E-mail: [email protected] Site: http://www.adeva.org.br. Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráficas Ltda. - Tel.: 11 2696-3288 - E-mail: [email protected] - Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Nossos parceiros

Jantar no Bar BrahmaDia 4 de novembro tem jantar no Bar Brahma

(av. São João, 677, com a av. Ipiranga), em come-moração aos 31 anos da Adeva.

Os convites já estão à venda, com Sandra Maciel, no 3667-5210, e com Edvando, no 5084-6693 / 6695. Este ano, o cardápio vem acompanhado por um mix de ritmos – chorinho bem brasileiro, com o grupo Flor Amorosa, e rock anos 60, com a banda Comitatus, vencedora do festival Liverpool Nights de grupos cover dos Beatles que, em 2000, reuniu mais de 45 conjuntos de todo o país.

Adeva no YoutubeDesde agosto, a Adeva

está no Youtube.Um vídeo ins-titucional de cinco minutos e poucos segundos, neste ende-reço <http://www.youtube.com/watch?v=iiONn6InzRQ>, mostra o que e quem faz a entidade.

O roteiro, a captação de imagens, locução, direção e a edição são resultado do trabalho de alunos do Curso de Comunicação Social, Rádio e TV, da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom) de São Paulo (SP). Para o diretor desse material audiovisual, Nataniel Morais de Oliveira (33), a experiência valeu mais do que a simples aprovação acadêmica, pois, na convivência com o pessoal da ADEVA, “descobri que os mínimos detalhes são importantes em nossa vida, que não há obstáculo quando se tem convicção do que se quer”.

PalestrasCom o objetivo de promover o desenvol-

vimento pessoal e profissional de empre-gados e empregadores, e conscientizar a sociedade sobre o potencial da pessoa com deficiência, a ADEVA oferece pales-tras sobre temas como estresse, eti-queta empresarial, o trabalho e o valor do trabalhador, mitos e realidades sobre o deficiente.

Para agendar dia e horário, entre em contato com Sandra Maciel ou Márcio Spoladore, pelo telefone: 11 3824-0560 ou pelo E-mail: [email protected].

As palestras podem ser ministradas in company e seu valor abatido do imposto de renda de pessoas jurídicas.

Gráfica braille

A ADEVA conta com uma gráfica e oferece a impres-são de textos em braille e em caracteres ampliados. Todos os recursos obtidos com a produção desse serviço são revertidos para a manutenção da entidade.

Os valores pagos podem ser deduzidos do imposto de renda de pessoas jurídicas.

Mais informações pelos telefones: 11 5084-6693 / 6695, com Miguel, ou pelo E-mail: [email protected].