assistência materno infantil
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Assistência materno-infantil
Disciplina: Praticas Investigativas IIDocente: Taiane Philippo
Curso: Bacharelado em Psicologia - 2º semestreDiscentes:
Andrea PereiraDébora Cruz
Graziane Simões Priscila Damascena
Assistência materno-infantil
Turbilhão de sentimentos. Sofrimento. Felicidade. Intensidade. Maternidade.
Amor. Loucura. Solidão. Muita solidão. Ninguém entende o seu mundo, a
não ser quem passou por isso recentemente, e mesmo assim precisa ter
alguma identificação. Tudo escuro. Neblina. Noite. Mas… lua cheia. Bonita.
Grande. Majestosa. Lua cheia que ilumina, e, ao mesmo tempo, trás
mistérios. Maternidade. Lua. Lua,…
Carol Valente
Breve histórico Séc. XVI • O parto era considerado “assunto de mulher”;• Peste negra - Prole grande, significa renovação;• Parteiras nomeadas pelos sacerdotes ou assembleias de mulheres;• Começa surgir assistência ao parto, surgi a figura do cirurgião;• Surgi os instrumentos para auxiliar no parto;• Castrador de porcos – 1º parto cesáreo -1500;
Séc. XVIII• Surgi literalmente a figura da mãe, para que ela lhe transmitisse conhecimentos de educação e
religião;• Exaltação do amor materno – final do séc. XVIII, com a publicação de Émile, escrito por Rosseau.
Séc. XIX• Tornar-se mais claro o processo de fecundação e com isso a repressão sexual feminina;
- Retenção melhor do esperma ;
- E Redução da prole;• O lugar da mãe na sociedade cresce junto com o da criança. A maternidade passa de apenas função
biológica para também função social.
Séc. XX• Psicanálise – Responsabiliza a mãe pelas dificuldades e problemas que surgem nos filhos.
MALDONADO, Maria Tereza. Psicologia da Gravidez
O que pensa está mulher?Quem ela é? E o que pode se tornar?O que espera da maternidade?
Há profissionais nas maternidades e postos de saúde prontos para os seus questionamentos, medos e relações?
EntrevistaEntrevista realizada com Fátima Costa – Coordenadora de Enfermagem das Alas 3 A e 3 B da Maternidade do Hospital Geral Roberto
Santos.
1) Acredita ser importante o profissional de psicologia na sua área de atuação? Por que?
Resp:. Claro que sim. Recebemos pacientes que necessitam da ajuda deste profissional. Adolescentes, vítimas de violência sexual, pacientes deprimidas , pacientes que precisam de ajuda para aceitação da sua atual condição de ser mãe e outras situações.
2) Qual o objetivo da assistência psicológica para gestante e puérperas, quando e como começa este atendimento?
Resp:. Orientação, apoio , ajuda na solução de seus problemas. Aqui no planejamento conjunto começa tão logo seja detectado a necessidade da presença deste profissional conversar e avaliar determinada paciente.
Entrevista
3) Esta assistência não deveria começar a partir do planejamento familiar?
Resp:. Sim, deve começar no planejamento familiar, no centro obstétrico. Quanto antes, melhor serão os resultados.
4) Haja visto que o vínculo mãe e filho é uma condição primordial para o desenvolvimento do bebê, até que ponto está assistência pode auxiliar no reforço do mesmo?
Resp:. Importante na preparação da paciente para ser mãe, preparando-a para aceitar as manifestações que ocorrem no organismo, orientando-a para o aleitamento materno.
Referências:
LEAL, Isabel Pereira. Psicologia da maternidade: Alguns aspectos e práticas de intervenção. MALDONADO, Maria Tereza. Psicologia da Gravidez: Parto e puerpério. 14ª . ed. São Paulo: Saraiva, 1997. pag. 15.
COSTA, Fátima. Entrevista concedida a Andrea Pereira, Débora Cruz, Graziane Simões e Priscila Damascena . Salvador, 13 de abril de 2015.