assistência farmacêutica hospitalar farm. elaine lazzaroni · quimioterápicos de risco (ex:...

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Assistência Farmacêutica Hospitalar Assistência Farmacêutica Hospitalar Farm. Elaine Lazzaroni Farm. Elaine Lazzaroni PPM_T1: Curso Preparatório Farmacêutico da Polícia Militar PPM_T1: Curso Preparatório Farmacêutico da Polícia Militar 2010 2010

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Assistência Farmacêutica Hospitalar Assistência Farmacêutica Hospitalar

Farm. Elaine LazzaroniFarm. Elaine Lazzaroni

PPM_T1: Curso Preparatório Farmacêutico da Polícia MilitarPPM_T1: Curso Preparatório Farmacêutico da Polícia Militar20102010

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Sistemas de Distribuição de MedicamentosSistemas de Distribuição de Medicamentos

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

•• Consiste no suprimento de medicamentos Consiste no suprimento de medicamentos aos setores solicitantes da instituição. Deve aos setores solicitantes da instituição. Deve garantir rapidez e segurança na entrega e garantir rapidez e segurança na entrega e eficiência no sistema de informação e eficiência no sistema de informação e controle.controle.

•• Necessidade de ruptura do “Ciclo de Necessidade de ruptura do “Ciclo de •• Necessidade de ruptura do “Ciclo de Necessidade de ruptura do “Ciclo de Desconfiança” Desconfiança” –– relação de sabotagem relação de sabotagem mútua com criação de estoques periféricos. mútua com criação de estoques periféricos. ↑↑perdas por validade ou desvios e perdas por validade ou desvios e ↑↑recursos recursos imobilizados.imobilizados.

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Distribuição Distribuição -- RegrasRegras

•• Distribuir a menor quantidade que sua logística Distribuir a menor quantidade que sua logística permitir;permitir;

•• Estabelecer registro dos usuários: autorização de Estabelecer registro dos usuários: autorização de solicitação;solicitação;

•• Cadastro dos itens que podem ser consumidos pelo Cadastro dos itens que podem ser consumidos pelo usuário: permissão de consumo usuário: permissão de consumo –– ajuda da CFT;ajuda da CFT;usuário: permissão de consumo usuário: permissão de consumo –– ajuda da CFT;ajuda da CFT;

•• Definir quantidades dos itens permitidos;Definir quantidades dos itens permitidos;•• Auditoria periódica nos estoques dos setores Auditoria periódica nos estoques dos setores ––

responsabilidade da Farmácia;responsabilidade da Farmácia;•• Estabelecer sistema de atendimento às emergências: Estabelecer sistema de atendimento às emergências:

↑↑ confiança do usuário no sistema de distribuição;confiança do usuário no sistema de distribuição;•• Estimular práticas assistenciais dos solicitantes e não Estimular práticas assistenciais dos solicitantes e não

de administração de estoques periféricos; de administração de estoques periféricos;

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Distribuição de MedicamentosDistribuição de Medicamentos

Existem 4 tipos de Existem 4 tipos de Sistemas de Sistemas de Distribuição de MedicamentosDistribuição de Medicamentos: :

•• CColetivooletivo•• IIndividualndividual•• IIndividualndividual•• CCombinadoombinado•• DDoseose UUnitária.nitária.

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Sistemas de Distribuição de MedicamentosSistemas de Distribuição de Medicamentos

1. Coletivo:1. Coletivo:

-- Pedidos de Pedidos de medicamentos feitos à medicamentos feitos à Farmácia em Farmácia em Farmácia em Farmácia em quantidades quantidades necessárias por setor necessárias por setor e não por paciente;e não por paciente;

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1. Coletivo1. Coletivo

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1. Coletivo 1. Coletivo -- VantagensVantagens

��Rápida disponibilidade de medicamentos na Rápida disponibilidade de medicamentos na unidade assistencial;unidade assistencial;

�� Diminuição das tarefas a serem executadas Diminuição das tarefas a serem executadas �� Diminuição das tarefas a serem executadas Diminuição das tarefas a serem executadas pela Farmáciapela Farmácia;;

��Estrutura mínima para o serviço deEstrutura mínima para o serviço de farmácia farmácia hospitalarhospitalar (RH, área, mobiliário e equipamentos)(RH, área, mobiliário e equipamentos);;

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1. Coletivo 1. Coletivo -- DesvantagensDesvantagens

��Aumento do estoque de medicamentos nas Aumento do estoque de medicamentos nas unidades assistunidades assisteenciaisnciais (sub(sub--estoques) estoques) -- ↑↑

gastosgastos;;�� Incremento das atividades do pessoal de Incremento das atividades do pessoal de �� Incremento das atividades do pessoal de Incremento das atividades do pessoal de

enfermagemenfermagem para o controle dos subpara o controle dos sub--estoques estoques (suprimento, perdas, desvios)(suprimento, perdas, desvios);;

��Difícil integração do farmacêutico à equipe de Difícil integração do farmacêutico à equipe de saúdesaúde (evitar erros de medicação)(evitar erros de medicação)..

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Sistemas de Distribuição de MedicamentosSistemas de Distribuição de Medicamentos

2. Individual2. Individualizadoizado::

-- Fornece medicamentos Fornece medicamentos mediante mediante prescrição prescrição médicamédica para 24 horas ou para 24 horas ou médicamédica para 24 horas ou para 24 horas ou maismais..

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2. Individualizado2. Individualizado

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2. Individualizado 2. Individualizado -- VantagensVantagens

�� Diminuição dos Diminuição dos subsub--estoquesestoques -- ↓↓ ddosos gastosgastos com com

medicamentosmedicamentos!!

�� Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as �� Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as Reduz tempo do pessoal da enfermagem quanto as

atividadesatividades com medicamentoscom medicamentos;;

�� Permite Permite devolução à Farmáciadevolução à Farmácia (itens unitarizados)(itens unitarizados);;

�� Aumento da integração do Aumento da integração do ffarmacêutico com a equipe armacêutico com a equipe

de saúdede saúde (visualização da prescrição médica)(visualização da prescrição médica)..

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2. Individualizado 2. Individualizado -- DesvantagensDesvantagens

��Necessidade de iNecessidade de incremento das atividades ncremento das atividades

desenvolvidas pela farmácidesenvolvidas pela farmácia a -- Exige Exige

investimentoinvestimento (RH, mobiliário e equipamentos)!(RH, mobiliário e equipamentos)!

��Permite ainda alguns erros de medicação;Permite ainda alguns erros de medicação;

��Não permite controle total sobre perdas Não permite controle total sobre perdas

econômicas (caducidade, doses não econômicas (caducidade, doses não

administradas, desvios e outros).administradas, desvios e outros).

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Sistemas de Distribuição de MedicamentosSistemas de Distribuição de Medicamentos

3. Combinado:3. Combinado:

-- Alguns produtos são fornecidos mediante Alguns produtos são fornecidos mediante prescrição e outros mediante pedido prescrição e outros mediante pedido prescrição e outros mediante pedido prescrição e outros mediante pedido setorial feito pela enfermagem.setorial feito pela enfermagem.

-- Ex. de pedido setorial: grandes volumes Ex. de pedido setorial: grandes volumes (soros fisiológico, glicosado, manitol, (soros fisiológico, glicosado, manitol, soluções de diálisesoluções de diálise)), pomadas e cremes , pomadas e cremes para curativos, para curativos, soluções orais, soluções orais, etc. etc.

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Sistemas de Distribuição de MedicamentosSistemas de Distribuição de Medicamentos

4. Dose unitária (SDMDU):4. Dose unitária (SDMDU):•• Desde os anos 60 nos Desde os anos 60 nos

EUA, citado desde 72 EUA, citado desde 72 pela ASHSP, desde 77 pela ASHSP, desde 77 pela JCAHO e desde pela JCAHO e desde pela JCAHO e desde pela JCAHO e desde 1999 pela ONA.1999 pela ONA.

•• Objetivo é dispensar o Objetivo é dispensar o medicamento certo ao medicamento certo ao paciente certo na hora paciente certo na hora certa.certa.

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4. Dose Unitária4. Dose Unitária

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4. Dose Unitária 4. Dose Unitária -- VantagensVantagens

��Medicamentos prontos para administração!Medicamentos prontos para administração!�� ↓↓ ↓↓ dos dos subsub--estoques estoques (emergências e carrinhos (emergências e carrinhos

de parada)de parada);;�� ↓↓ ↓↓ ddo tempo da enfermagem com o preparo o tempo da enfermagem com o preparo

dos medicamentosdos medicamentos;;��Fácil adaptação a computadores;Fácil adaptação a computadores;��Fácil adaptação a computadores;Fácil adaptação a computadores;��Higiene e organização são superiores Higiene e organização são superiores aosaos dos dos

sistemas tradicionais;sistemas tradicionais;��ViabiliViabilidadedade econômica;econômica;��PrestigiPrestigioo aao hospital pelo melhor controle e uso o hospital pelo melhor controle e uso

dos medicamentos;dos medicamentos;

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4. Dose Unitária 4. Dose Unitária -- DesvantagensDesvantagens

��Exigência deExigência de altoalto investimento inicial.investimento inicial.

-- estrutura física que atenda à legislação; estrutura física que atenda à legislação; -- estrutura física que atenda à legislação; estrutura física que atenda à legislação;

-- recursos humanos treinados;recursos humanos treinados;

-- envolvimento de toda a equipe de assistência;envolvimento de toda a equipe de assistência;

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SDM SDM –– Fita de horárioFita de horário

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SDM SDM –– Fita de horárioFita de horário

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RDC ANVISA 67 de 08/10/2007

Aprova o regulamento técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais de medicamentos para Uso Humano em farmácias.

Classifica em 6 grupos de atividades:Grupo I – Manipulação de medicamentos a partir de insumos/

matérias-primasGrupo II – Manipulação de substâncias de baixo índice terapêuticoGrupo III – Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e

substâncias sujeitas a controle especialGrupo IV – Manipulação de produtos estéreisGrupo V – Manipulação de medicamentos homeopáticosGrupo VI – Manipulação de doses unitárias e unitarização de dose

de medicamentos em serviços de saúde

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GRUPO VI GRUPO VI –– Unitarização de doses em Serviços de SaúdeUnitarização de doses em Serviços de Saúde

•• Necessidade de preparação das doses Necessidade de preparação das doses unitarizadas de sólidos e líquidos orais e unitarizadas de sólidos e líquidos orais e preparações tópicaspreparações tópicas –– Central de Central de FFracionamentoracionamento..FFracionamentoracionamento..

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RDC 67/ 2007RDC 67/ 2007

•• Conceitos:Conceitos:�� Dose unitáriaDose unitária: adequação da FF à quantidade : adequação da FF à quantidade

correspondente à dose prescrita;correspondente à dose prescrita;�� Dose unitarizadaDose unitarizada: adequação da FF em doses : adequação da FF em doses

previamente selecionadas para atender às prescrições previamente selecionadas para atender às prescrições nos serviços de saúde;nos serviços de saúde;

�� SubdivisãoSubdivisão: clivagem ou partilha de FF;: clivagem ou partilha de FF;�� SubdivisãoSubdivisão: clivagem ou partilha de FF;: clivagem ou partilha de FF;�� Transformação/ derivaçãoTransformação/ derivação: manipulação de : manipulação de

especialidade farmacêutica visando ao preparo de uma especialidade farmacêutica visando ao preparo de uma nova FF extemporânea exclusiva para atendimento nova FF extemporânea exclusiva para atendimento das necessidades terapêuticas dos pacientes das necessidades terapêuticas dos pacientes internados;internados;

�� Preparação extemporâneaPreparação extemporânea: para uso em até 48h : para uso em até 48h após sua manipulação;após sua manipulação;

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Grupo IV – Produtos Estéreis

Central de Medicamentos e Misturas Central de Medicamentos e Misturas InjetáveisInjetáveis

ConceitoConceito“Setor específico para as atividades “Setor específico para as atividades

que visam oferecer aos que visam oferecer aos pacientes os medicamentos pacientes os medicamentos prescritos nos hospitais, para uso prescritos nos hospitais, para uso intravenoso, sem riscos de intravenoso, sem riscos de intravenoso, sem riscos de intravenoso, sem riscos de contaminação e incompatibilidade contaminação e incompatibilidade físicofísico--química”química”

Elementos essenciaisElementos essenciaisRecursos humanos qualificadosRecursos humanos qualificadosÁreas, equipamentos e instalações Áreas, equipamentos e instalações adequadasadequadasMateriais com qualidade Materiais com qualidade asseguradaasseguradaDocumentação NormativaDocumentação Normativa

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Central de Manipulação de QuimioterápicosCentral de Manipulação de Quimioterápicos

•• No caso de medicamentos antineoplásicos e No caso de medicamentos antineoplásicos e quimioterápicos de risco (ex: quimioterápicos de risco (ex: anfotericina B, anfotericina B, ganciclovir) há necessidade da ganciclovir) há necessidade da Central de Central de Manipulação de QuimioterápicosManipulação de Quimioterápicos..

•• O fracionamento e preparação dos produtos O fracionamento e preparação dos produtos •• O fracionamento e preparação dos produtos O fracionamento e preparação dos produtos quimioterápicos estéreis e não estéreis deve quimioterápicos estéreis e não estéreis deve obedecer a Portaria MS 3535/98 que estabelece obedecer a Portaria MS 3535/98 que estabelece os critérios para cadastramento dos centros de os critérios para cadastramento dos centros de atendimento em oncologia (CACON).atendimento em oncologia (CACON).

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Central de Manipulação de QuimioterápicosCentral de Manipulação de Quimioterápicos

•• Descarte do material deve obedecer RDC 3Descarte do material deve obedecer RDC 306/04 06/04 e novo texto CONAMA 283/01e novo texto CONAMA 283/01..

•• Obedecer às Boas Práticas de Preparação de Obedecer às Boas Práticas de Preparação de Terapia Antineoplásica (BPPTA) da Terapia Antineoplásica (BPPTA) da RDC Anvisa RDC Anvisa 220/04220/04 para para os Serviços de os Serviços de TerapiaTerapia220/04220/04 para para os Serviços de os Serviços de TerapiaTerapiaAntineoplásicaAntineoplásica (STA) e requisitos adicionais da (STA) e requisitos adicionais da RDC 67/07 Anexo IVRDC 67/07 Anexo IV..

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Onde está o risco?

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Portaria MS 3535/98:• item 3.3.2.1: todo preparo deverá ser realizado por

farmacêutico (Resolução CFF 288/96) • Item 3.3.2.2: em cabine de fluxo laminar Classe II B2

(vertical sem recirculação de ar)

Central de Manipulação de QuimioterápicosCentral de Manipulação de Quimioterápicos

(vertical sem recirculação de ar)

Resolução RDC 220/2004 da Anvisa• Anexo III: Boas Práticas para Preparação TA

Resolução RDC 67/2007 da Anvisa• Requisitos adicionais do Anexo IV

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CapeladeSegurançaSegurançaBiológica

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Central de Manipulação de Nutrição ParenteralCentral de Manipulação de Nutrição Parenteral

•• Farmácia com licença de funcionamento da VISA Farmácia com licença de funcionamento da VISA específica para tal fim;específica para tal fim;

•• Portaria MS 272/98Portaria MS 272/98�� Item 5.3.1: farmacêutico responsável pela Item 5.3.1: farmacêutico responsável pela

manipulação;manipulação;�� 5.3.7: manipulação realizada em área classificada 5.3.7: manipulação realizada em área classificada �� 5.3.7: manipulação realizada em área classificada 5.3.7: manipulação realizada em área classificada

(classe 100) ou sob fluxo laminar horizontal com (classe 100) ou sob fluxo laminar horizontal com filtro HEPAfiltro HEPA

�� Anexo V Anexo V –– Roteiro de InspeçãoRoteiro de Inspeção

•• Lei estadual 447/04 dispõe sobre procedimentos Lei estadual 447/04 dispõe sobre procedimentos para empresas de manipulação de NPT no estado para empresas de manipulação de NPT no estado do Rio de Janeiro.do Rio de Janeiro.

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Caracterização dos Serviços de FarmáciaCaracterização dos Serviços de Farmácia-- Central de Manipulação Alopática ou Central de Manipulação Alopática ou FitoterápicaFitoterápica

•• RDC 67/2007 RDC 67/2007 institui as Boas Práticas de institui as Boas Práticas de ManipulaçãoManipulação de Medicamentos de Medicamentos para Uso para Uso Humano em FarmáciaHumano em Farmácia..

•• Grupo de Atividades IGrupo de Atividades I

•• Anexo I Anexo I –– Boas Práticas de Manipulação em Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.Farmácias.

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Caracterização dos Serviços de FarmáciaCaracterização dos Serviços de Farmácia-- Central de Manipulação HomeopáticaCentral de Manipulação Homeopática

•• RDC 67/ 2007 RDC 67/ 2007 institui as Boas Práticas de institui as Boas Práticas de ManipulaçãoManipulação de Medicamentos de Medicamentos para Uso para Uso Humano em FarmáciaHumano em Farmácia..

•• Grupo de Atividades VGrupo de Atividades V

•• Anexo V Anexo V –– Boas Práticas de Manipulação de Boas Práticas de Manipulação de Preparações Homeopáticas.Preparações Homeopáticas.

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Dispensação de MedicamentosDispensação de Medicamentos

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“É o ato de proporcionar um ou mais “É o ato de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente como resposta à medicamentos a um paciente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por apresentação de uma receita elaborada por

profissional autorizado. Neste ato, o profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente farmacêutico informa e orienta o paciente

sobre o uso adequado do produto”. sobre o uso adequado do produto”.

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Dispensação de MedicamentosDispensação de Medicamentos

•• Faturamento pelo SIA/SUS.Faturamento pelo SIA/SUS.•• Inclusão do farmacêutico Inclusão do farmacêutico –– código 65 na Tabela de código 65 na Tabela de

Atividade Profissional do SIA/SUS.Atividade Profissional do SIA/SUS.•• Grupo 4 Grupo 4 –– Ações básicas executadas por outros Ações básicas executadas por outros

profissionais de nível superior profissionais de nível superior –– atividades educativas atividades educativas e consultas em atenção básica.e consultas em atenção básica.e consultas em atenção básica.e consultas em atenção básica.

•• Grupo 7 Grupo 7 –– procedimentos especializados executados procedimentos especializados executados por profissionais médicos, outros de nível superior e por profissionais médicos, outros de nível superior e de nível médio de nível médio –– atividades educativas e consultas atividades educativas e consultas especializadas e de alta complexidade.especializadas e de alta complexidade.

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Dispensação de Medicamentos Dispensação de Medicamentos

•• Estrutura FísicaEstrutura Física��Área de armazenamento Área de armazenamento –– Boas Práticas para Boas Práticas para

Estocagem de MedicamentosEstocagem de Medicamentos��Área de atendimento ao públicoÁrea de atendimento ao público��Área para consultório farmacêutico (espaço Área para consultório farmacêutico (espaço ��Área para consultório farmacêutico (espaço Área para consultório farmacêutico (espaço

adequado e permitir consultas técnicas)adequado e permitir consultas técnicas)

•• Processos:Processos:��POP’sPOP’s��Controles contábeisControles contábeis��Ouvidoria ou Caixa de sugestões/reclamaçõesOuvidoria ou Caixa de sugestões/reclamações

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Dispensação de MedicamentosDispensação de Medicamentos

•• Indicadores de prescriçãoIndicadores de prescrição::��% medicamentos prescritos pela DCB;% medicamentos prescritos pela DCB;��Média de medicamentos por consulta;Média de medicamentos por consulta;��% receitas com antibióticos;% receitas com antibióticos;

•• Indicadores de cuidado ao pacienteIndicadores de cuidado ao paciente::��Percentual de receitas atendidas X não atendidas;Percentual de receitas atendidas X não atendidas;��Tempo médio de dispensação;Tempo médio de dispensação;

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• Declaração de Alma Declaração de Alma –– Ata (12/09/1968): Ata (12/09/1968): Conferência da OMS sobre “Cuidados Conferência da OMS sobre “Cuidados primários de saúde”. primários de saúde”.

1. Definição de saúde: 1. Definição de saúde: estado de completo bemestado de completo bem--estar físico, mental e socialestar físico, mental e social, e não , e não simplesmente a ausência de doença ou simplesmente a ausência de doença ou simplesmente a ausência de doença ou simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.enfermidade.

2. Cuidados primários: educação em saúde 2. Cuidados primários: educação em saúde (prevenção e controle), distribuição de (prevenção e controle), distribuição de alimentos, água suficiente e de boa qualidade, alimentos, água suficiente e de boa qualidade, imunização, saneamento básico … e imunização, saneamento básico … e fornecimento de medicamentos essenciaisfornecimento de medicamentos essenciais. .

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• 1993: OMS, 21993: OMS, 2aa reunião sobre função reunião sobre função farmacêutica em Tóquio.farmacêutica em Tóquio.

“reconhece farmacêutico como dispensador “reconhece farmacêutico como dispensador de atenção à saúde e que pode participar de atenção à saúde e que pode participar ativamente na prevenção de enfermidades ativamente na prevenção de enfermidades ativamente na prevenção de enfermidades ativamente na prevenção de enfermidades e na promoção da saúde, junto com outros e na promoção da saúde, junto com outros membros da equipe de saúde.”membros da equipe de saúde.”

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• Origem no termo Origem no termo Pharmaceutical CarePharmaceutical Care..•• Brodie: 1973, 1980Brodie: 1973, 1980•• Hepler & Strand: 1990Hepler & Strand: 1990“provisão responsável e direta de cuidados “provisão responsável e direta de cuidados

relacionados com o medicamento (tratamento relacionados com o medicamento (tratamento relacionados com o medicamento (tratamento relacionados com o medicamento (tratamento farmacológico) com o propósito de alcançar farmacológico) com o propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente”.de vida do paciente”.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• Pharmaceutical CarePharmaceutical Care..“processo no qual o farmacêutico coopera com “processo no qual o farmacêutico coopera com

o paciente e com outros profissionais de o paciente e com outros profissionais de saúde no planejamento, implementação e saúde no planejamento, implementação e monitoração do plano terapêutico que irá monitoração do plano terapêutico que irá produzir resultados terapêuticos definidos produzir resultados terapêuticos definidos produzir resultados terapêuticos definidos produzir resultados terapêuticos definidos para o paciente. Neste sentido, involve três para o paciente. Neste sentido, involve três funções: identificar potenciais e atuais funções: identificar potenciais e atuais Problemas Relacionados a MedicamentosProblemas Relacionados a Medicamentos(PRM(PRM´́s), resolver os PRMs), resolver os PRM´́s atuais e s atuais e prevenir os potenciais.”.prevenir os potenciais.”.

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No No Pharmaceutical CarePharmaceutical Care ……

•• O princípio está no farmacêutico aceitar sua O princípio está no farmacêutico aceitar sua responsabilidade profissional com os resultados responsabilidade profissional com os resultados do paciente.do paciente.

•• Integração com profissionais envolvidos no Integração com profissionais envolvidos no cuidado integral do paciente exige registro da cuidado integral do paciente exige registro da cuidado integral do paciente exige registro da cuidado integral do paciente exige registro da atenção/cuidado.atenção/cuidado.

•• Documentar a ação é vital na continuidade da Documentar a ação é vital na continuidade da assistência ao paciente e demonstra importância assistência ao paciente e demonstra importância dos serviços farmacêuticos. dos serviços farmacêuticos.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• 1999: 1º Consenso de Granada sobre 1999: 1º Consenso de Granada sobre Atención FarmacéuticaAtención Farmacéutica

1.1. Define Problemas Relacionados à Define Problemas Relacionados à Medicamento (PRM)Medicamento (PRM)

2.2. Define Seguimento FarmacoterapêuticoDefine Seguimento Farmacoterapêutico2.2. Define Seguimento FarmacoterapêuticoDefine Seguimento Farmacoterapêutico3.3. Desenvolve Desenvolve Metodologia DÁDERMetodologia DÁDER4.4. Base para o Consenso Espanhol (2002)Base para o Consenso Espanhol (2002)

Atualizado em 2007.Atualizado em 2007.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• CFF (2001) CFF (2001) –– Boas Práticas de FarmáciaBoas Práticas de Farmácia““um conceito de prática profissional no qual o um conceito de prática profissional no qual o

paciente é o principal beneficiário das ações do paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção é o compêndio das farmacêutico. A atenção é o compêndio das atitudes, dos comportamentos, das inquietudes, atitudes, dos comportamentos, das inquietudes, dos valores éticos, das funções, dos dos valores éticos, das funções, dos dos valores éticos, das funções, dos dos valores éticos, das funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente.” qualidade de vida do paciente.”

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

•• Em 2002:Em 2002:•• Consenso BrasileiroConsenso Brasileiro “Trilhando Caminhos”“Trilhando Caminhos”1.1. Consolidação da prática de Atenção Consolidação da prática de Atenção

Farmacêutica e uniformização de terminologia.Farmacêutica e uniformização de terminologia.2.2. Consenso ainda em discussões pelo país (I e II Consenso ainda em discussões pelo país (I e II

Fóruns Nacionais).Fóruns Nacionais).Fóruns Nacionais).Fóruns Nacionais).•• “Experiências de Atenção Farmacêutica no “Experiências de Atenção Farmacêutica no

Brasil e na América Latina” Brasil e na América Latina” –– 11º Farmapolis. 11º Farmapolis.

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•• 2004: Resolução do Conselho Nacional de 2004: Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 338/04 Saúde (CNS) 338/04 –– Política Nacional de Política Nacional de Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica -- Definição após I Definição após I Conferência Nacional de Assistência Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica (2003).Farmacêutica (2003).

Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

Farmacêutica (2003).Farmacêutica (2003).•• I Seminário de Atenção Farmacêutica da SMSI Seminário de Atenção Farmacêutica da SMS--

RJ RJ –– “O desafio da construção de um modelo de “O desafio da construção de um modelo de atenção farmacêutica municipal”.atenção farmacêutica municipal”.

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICADefinição (Resolução CNS 338/04):Definição (Resolução CNS 338/04):

““...... compreendecompreende atitudes,atitudes, valoresvalores éticos,éticos,comportamentos,comportamentos, habilidadeshabilidades,, compromissoscompromissos ee coco--responsabilidadesresponsabilidades nana prevençãoprevenção dede doenças,doenças,promoçãopromoção ee recuperaçãorecuperação dada saúde,saúde, dede formaformaintegradaintegrada àà equipeequipe dede saúdesaúde.. ÉÉ aa interaçãointeração diretadireta dodofarmacêuticofarmacêutico comcom oo usuário,usuário, visandovisando umaumafarmacoterapiafarmacoterapia racionalracional ee aa obtençãoobtenção dede resultadosresultadosfarmacoterapiafarmacoterapia racionalracional ee aa obtençãoobtenção dede resultadosresultadosdefinidosdefinidos ee mensuráveis,mensuráveis, voltadosvoltados parapara aa melhoriamelhoria dadaqualidadequalidade dede vidavida.. EstaEsta interaçãointeração tambémtambém devedeveenvolverenvolver asas concepçõesconcepções dosdos seusseus sujeitos,sujeitos,respeitadasrespeitadas asas suassuas especificidadesespecificidades biobio--psicopsico--sociais,sociais, sobsob aa óticaótica dada integralidadeintegralidade dasdas açõesações dedesaúdesaúde..””

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•• Em 2005:Em 2005:•• I Reunião Extendida do GEAFI Reunião Extendida do GEAF--

FAFAR/UFMG: “Atenção Farmacêutica: FAFAR/UFMG: “Atenção Farmacêutica: das origens à razão de ser do das origens à razão de ser do farmacêutico”.farmacêutico”.

Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

farmacêutico”.farmacêutico”.•• Edital MCTEdital MCT-- CNPq/MSCNPq/MS--SCTIESCTIE--DECITDECIT--DAF DAF

nº 54/2005 nº 54/2005 –– fomento à pesquisa de 11 fomento à pesquisa de 11 projetos em atenção farmacêutica.projetos em atenção farmacêutica.

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•• Em 2006:Em 2006:•• I Seminário Internacional para I Seminário Internacional para

Implantação da Atenção Farmacêutica no Implantação da Atenção Farmacêutica no

Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

Implantação da Atenção Farmacêutica no Implantação da Atenção Farmacêutica no SUS SUS –– Brasília, maio/2006.Brasília, maio/2006.

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•• 2007: Terceiro Consenso de Granada 2007: Terceiro Consenso de Granada ––introdução do termo Resultado clínico introdução do termo Resultado clínico Negativo associado à Medicação (RNM) Negativo associado à Medicação (RNM)

Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica -- HistóricoHistórico

Negativo associado à Medicação (RNM) Negativo associado à Medicação (RNM)

http://www.crfrj.org.br/crf/arquivos/file/AtencaoFarmaceutica/III_Consenso_Granada.pdf

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Terceiro Consenso de GranadaTerceiro Consenso de Granada

•• PRMPRM são são situações/ CAUSAS situações/ CAUSAS –– o processo do o processo do USO do medicamento causam ou podem causar USO do medicamento causam ou podem causar o aparecimento de um resultado negativo o aparecimento de um resultado negativo associado ao seu uso.associado ao seu uso.

•• RNMRNM são são RESULTADOS na saúdeRESULTADOS na saúde do paciente do paciente •• RNMRNM são são RESULTADOS na saúdeRESULTADOS na saúde do paciente do paciente não adequados aos objetivos da farmacoterapia e não adequados aos objetivos da farmacoterapia e associados ao uso ou falha no usoassociados ao uso ou falha no uso de de medicamentos.medicamentos.

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E o 3º Consenso Granada (2007) E o 3º Consenso Granada (2007)

•• Terceiro Consenso de Granada sobre Terceiro Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados com Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM) e Resultados Medicamentos (PRM) e Resultados Negativos associados à Medicação (RNM)Negativos associados à Medicação (RNM)

Base: Base: Identificação de PRM e prevenção e Identificação de PRM e prevenção e solução de RNMsolução de RNM

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E o 3º Consenso Granada (2007) E o 3º Consenso Granada (2007)

•• Seguimento farmacoterapêuticoSeguimento farmacoterapêutico

“ “ Prática profissional em que o farmacêutico se Prática profissional em que o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do paciente responsabiliza pelas necessidades do paciente relacionadas com os medicamentos. Esta se realiza relacionadas com os medicamentos. Esta se realiza mediante a detecção de PRM para a prevenção e mediante a detecção de PRM para a prevenção e resolução de RNM. Este serviço implica em compromisso resolução de RNM. Este serviço implica em compromisso e deve ser provido de forma continuada, sistematizada e e deve ser provido de forma continuada, sistematizada e resolução de RNM. Este serviço implica em compromisso resolução de RNM. Este serviço implica em compromisso e deve ser provido de forma continuada, sistematizada e e deve ser provido de forma continuada, sistematizada e documentada, em colaboração com o próprio paciente e documentada, em colaboração com o próprio paciente e com os outros profissionais do sistema de saúde, com o com os outros profissionais do sistema de saúde, com o objetivo de alcançar resultados concretos que melhorem objetivo de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente.”a qualidade de vida do paciente.”

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Trilhando caminhosTrilhando caminhos20022002O Consenso BrasileiroO Consenso Brasileiro

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Consenso BrasileiroConsenso Brasileiro

•• Atenção é prática exclusiva do profissional Atenção é prática exclusiva do profissional farmacêutico desenvolvida no contexto da farmacêutico desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica (multidisciplinar);Assistência Farmacêutica (multidisciplinar);

•• Termo “usuário” no lugar de paciente nas Termo “usuário” no lugar de paciente nas unidades do SUS;unidades do SUS;

•• Considera ações de promoção da saúde, Considera ações de promoção da saúde, •• Considera ações de promoção da saúde, Considera ações de promoção da saúde, incluindo educação em saúde, como componente incluindo educação em saúde, como componente da Atenção;da Atenção;

•• Atenção e interface com a Farmacovigilância;Atenção e interface com a Farmacovigilância;

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•• Educação em saúde, incluindo promoção do uso Educação em saúde, incluindo promoção do uso racional de medicamentos;racional de medicamentos;

•• Orientação farmacêutica;Orientação farmacêutica;•• Dispensação;Dispensação;•• Atendimento farmacêutico (#Entrevista);Atendimento farmacêutico (#Entrevista);

Consenso Brasileiro Consenso Brasileiro –– Componentes da AtençãoComponentes da Atenção

•• Acompanhamento/ seguimento Acompanhamento/ seguimento farmacoterapêutico;farmacoterapêutico;

•• Registro sistemático das atividades, mensuração Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados;e avaliação dos resultados;

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Consenso Brasileiro Consenso Brasileiro -- DefiniçõesDefinições

•• Acompanhamento/ seguimento Acompanhamento/ seguimento farmacoterapêuticofarmacoterapêutico: farmacêutico se : farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do responsabiliza pelas necessidades do usuário por meio da usuário por meio da detecção, prevenção e detecção, prevenção e resolução de PRMresolução de PRM, de forma sistemática, , de forma sistemática, contínua e documentada para alcançar contínua e documentada para alcançar resolução de PRMresolução de PRM, de forma sistemática, , de forma sistemática, contínua e documentada para alcançar contínua e documentada para alcançar resultados definidos (cura, controle ou resultados definidos (cura, controle ou retardamento da enfermidade).retardamento da enfermidade).

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•• Problema Relacionado com Medicamento (PRM)Problema Relacionado com Medicamento (PRM)::problema de saúde relacionado ou suspeito de problema de saúde relacionado ou suspeito de estar relacionado à farmacoterapia, que interfere estar relacionado à farmacoterapia, que interfere ou pode interferir nos resultados terapêuticos e na ou pode interferir nos resultados terapêuticos e na qualidade de vida do usuário. Identificação do qualidade de vida do usuário. Identificação do PRM segue os princípios da necessidade, PRM segue os princípios da necessidade,

Consenso Brasileiro Consenso Brasileiro -- DefiniçõesDefinições

PRM segue os princípios da necessidade, PRM segue os princípios da necessidade, efetividade e segurança. Pode ser real ou efetividade e segurança. Pode ser real ou potencial.potencial.

(Cipolle, 1998)(Cipolle, 1998)

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•• Atendimento farmacêuticoAtendimento farmacêutico:: ato em que o ato em que o farmacêutico interage e responde às farmacêutico interage e responde às demandas dos usuários do sistema. Pode demandas dos usuários do sistema. Pode compreender escuta ativa, identificação de compreender escuta ativa, identificação de necessidades, análise da situação, tomada necessidades, análise da situação, tomada de decisões, definição de condutas, de decisões, definição de condutas,

Consenso Brasileiro Consenso Brasileiro -- DefiniçõesDefinições

necessidades, análise da situação, tomada necessidades, análise da situação, tomada de decisões, definição de condutas, de decisões, definição de condutas, documentação e avaliação. Pode ou não documentação e avaliação. Pode ou não gerar uma intervenção.gerar uma intervenção.

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•• Intervenção farmacêuticaIntervenção farmacêutica:: ato planejado, ato planejado, documentadodocumentado e realizado junto ao usuário e e realizado junto ao usuário e profissionais de saúde que visa resolver ou profissionais de saúde que visa resolver ou prevenir PRM’s, sendo parte integrante do prevenir PRM’s, sendo parte integrante do processo de acompanhamento/ seguimento processo de acompanhamento/ seguimento

Consenso Brasileiro Consenso Brasileiro -- DefiniçõesDefinições

processo de acompanhamento/ seguimento processo de acompanhamento/ seguimento farmacêutico.farmacêutico.

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Documentação da Atenção FarmacêuticaDocumentação da Atenção Farmacêutica

•• Autorização do paciente Autorização do paciente –– TCLE.TCLE.•• Verificar necessidade de autorização para utilização Verificar necessidade de autorização para utilização

de impressos ou registro em prontuário.de impressos ou registro em prontuário.•• Estabelecer como e qual informação será Estabelecer como e qual informação será

documentada.documentada.•• Evitar palavras que impliquem em Evitar palavras que impliquem em “culpa”“culpa”: erro, : erro,

errado, inadvertidamente, falha.errado, inadvertidamente, falha.•• Evitar palavras que impliquem em Evitar palavras que impliquem em “culpa”“culpa”: erro, : erro,

errado, inadvertidamente, falha.errado, inadvertidamente, falha.•• Evitar palavras que demonstrem Evitar palavras que demonstrem “cuidado mal“cuidado mal--feito”feito”: :

ruim, inadequado, inapropriado, incorreto, ruim, inadequado, inapropriado, incorreto, insuficiente, problema, insatisfatório.insuficiente, problema, insatisfatório.

•• Recomendações de forma indireta para a Recomendações de forma indireta para a possibilidade do profissional optar por possibilidade do profissional optar por nãonão atender a atender a sugestão.sugestão.

•• Registrar para evitar “omissão de socorro”.Registrar para evitar “omissão de socorro”.

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Resolução CFF 357/01Resolução CFF 357/01

•• Art. 24: “quando a dosagem ou posologia Art. 24: “quando a dosagem ou posologia ultrapassar os limites farmacológicos … o ultrapassar os limites farmacológicos … o farmacêutico exigirá confirmação expressa ao farmacêutico exigirá confirmação expressa ao profissional que prescreveu.”profissional que prescreveu.”

§§11oo Na ausência ou negativa de confirmação o Na ausência ou negativa de confirmação o §§11 Na ausência ou negativa de confirmação o Na ausência ou negativa de confirmação o farmacêutico NÃO pode aviar e/ou dispensar os farmacêutico NÃO pode aviar e/ou dispensar os medicamentos, expostos os motivos por escrito medicamentos, expostos os motivos por escrito com nome legível, CRF e asssinatura. com nome legível, CRF e asssinatura.

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Exemplos de informaçãoExemplos de informação

•• História medicamentosa do paciente, incluindo História medicamentosa do paciente, incluindo alergias à medicamentos.alergias à medicamentos.

•• Orientações orais dadas pelo médico diretamente Orientações orais dadas pelo médico diretamente ao farmacêutico.ao farmacêutico.

•• Ajustes feitos na dose, posologia, via de Ajustes feitos na dose, posologia, via de administração.administração.administração.administração.

•• PRM ‘s atuais ou potenciais para vigilância.PRM ‘s atuais ou potenciais para vigilância.•• Interações medicamentoInterações medicamento--medicamento, medicamento,

medicamentomedicamento--alimento, medicamentoalimento, medicamento--resultados resultados clínicos.clínicos.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método SOAPMétodo SOAP

•• S.O.A.P. (1970)S.O.A.P. (1970)1.1. SubjectiveSubjective –– informação subjetiva (p.ex: refere informação subjetiva (p.ex: refere

doença, sintomas, dificuldades)doença, sintomas, dificuldades)2.2. ObjectiveObjective –– informação medida ou observada informação medida ou observada

(p.ex: prescrição médica, resultados (p.ex: prescrição médica, resultados laboratoriais)laboratoriais)laboratoriais)laboratoriais)

3.3. AnalysisAnalysis –– analisar e avaliar os PRM’s.analisar e avaliar os PRM’s.4.4. PlanPlan –– objetivos terapêuticos definidos e objetivos terapêuticos definidos e

implementados com o paciente. Resultados implementados com o paciente. Resultados medidos através de parâmetros. medidos através de parâmetros.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método PWDTMétodo PWDT

•• PharmacistPharmacist´́s Works Work--up of Drug Therapyup of Drug Therapy (1988)(1988)PWDT1PWDT1:Estabelecer relação farmacêutico :Estabelecer relação farmacêutico ––

paciente (entrevista).paciente (entrevista).-- Farmacêutico se apresentaFarmacêutico se apresenta-- Identifica o paciente ou familiar/cuidadorIdentifica o paciente ou familiar/cuidador-- Pergunta se paciente tem tempo para conversarPergunta se paciente tem tempo para conversar-- Explica propósito/importância da consulta Explica propósito/importância da consulta

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método PWDTMétodo PWDT

PWDT2PWDT2:Coletar, sintetizar e interpretar a informação :Coletar, sintetizar e interpretar a informação relevante.relevante.

-- Nome, endereço, telefone p/ contato, emailNome, endereço, telefone p/ contato, email-- Informação referida sobre sua saúde/doençaInformação referida sobre sua saúde/doença-- História dos medicamentosHistória dos medicamentos-- Expectativas do pacienteExpectativas do pacientePerguntar se o médico informou sobre os Perguntar se o médico informou sobre os

medicamentos e a doença. Se tem alguma medicamentos e a doença. Se tem alguma dúvida. Escutar com empatia e atenção. dúvida. Escutar com empatia e atenção.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método PWDTMétodo PWDT

PWDT3PWDT3: definir os PRM’s, priorizar e determinar qual : definir os PRM’s, priorizar e determinar qual problema é suscetível de farmacoterapia ou problema é suscetível de farmacoterapia ou causado por ela.causado por ela.

PWDT4PWDT4: estabelecer o resultado farmacoterapêutico : estabelecer o resultado farmacoterapêutico desejado para cada PRM.desejado para cada PRM.

-- Cura da enfermidade (p.ex.infecções bacterianas);Cura da enfermidade (p.ex.infecções bacterianas);-- Supressão ou redução dos sintomas (p.ex. Dor oncológica);Supressão ou redução dos sintomas (p.ex. Dor oncológica);-- Supressão ou redução dos sintomas (p.ex. Dor oncológica);Supressão ou redução dos sintomas (p.ex. Dor oncológica);-- Deter ou retardar a progressão da enfermidade (p.ex. Artrite Deter ou retardar a progressão da enfermidade (p.ex. Artrite

reumatóide);reumatóide);-- Prevenir enfermidade ou simtoma; Prevenir enfermidade ou simtoma; -- Não complicar ou agravar coNão complicar ou agravar co--morbidades existentes;morbidades existentes;-- Evitar ou minimizar as reações adversas do tratamento;Evitar ou minimizar as reações adversas do tratamento;-- Prover terapia custoProver terapia custo--efetiva;efetiva;-- Manter ou melhorar a qualidade de vida do paciente. Manter ou melhorar a qualidade de vida do paciente.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método PWDTMétodo PWDT

PWDT5PWDT5: criar listas de alternativas : criar listas de alternativas farmacoterapêuticas capazes de produzir os farmacoterapêuticas capazes de produzir os resultados desejados.resultados desejados.

PWDT6PWDT6: selecionar melhor alternativa e : selecionar melhor alternativa e individualizarindividualizardose e regime posológico.dose e regime posológico.

-- adaptar aos hábitos de vida do paciente.adaptar aos hábitos de vida do paciente.-- adaptar aos hábitos de vida do paciente.adaptar aos hábitos de vida do paciente.-- atender diferenciadamente os desiguais (analfabetos, analfabetos atender diferenciadamente os desiguais (analfabetos, analfabetos

funcionais, necessidades especiais).funcionais, necessidades especiais).-- enfatizar os benefícios ANTES de falar sobre os efeitos colaterais.enfatizar os benefícios ANTES de falar sobre os efeitos colaterais.-- informar precauções, interações.informar precauções, interações.-- confirmar se paciente entendeu as orientações.confirmar se paciente entendeu as orientações.-- usar linguagem apropriada.usar linguagem apropriada.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método PWDTMétodo PWDT

PWDT7PWDT7: desenhar plano de monitoramento : desenhar plano de monitoramento para verificar cumprimento da alternativa.para verificar cumprimento da alternativa.

PWDT8PWDT8: implemetar o plano/parâmetros : implemetar o plano/parâmetros (clínicos ou laboratoriais) de (clínicos ou laboratoriais) de monitoramento.monitoramento.monitoramento.monitoramento.

PWDT9PWDT9: medir obtenção dos resultados.: medir obtenção dos resultados.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método FARMMétodo FARM

•• F.A.R.M. (1994)F.A.R.M. (1994)1.1. FindingsFindings –– identificar PRM’s.identificar PRM’s.2.2. AssessmentAssessment –– avaliar possíveis avaliar possíveis

intervenções.intervenções.3.3. ResolutionsResolutions –– resolver os PRMresolver os PRM´́s.s.4.4. MonitoringMonitoring –– desenvolver plano de desenvolver plano de

monitoramento. monitoramento.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica –– Método SOAPMétodo SOAP--Extendido Extendido (1996)(1996)

1.1. SubjectiveSubjective –– informação subjetiva (p.ex: refere informação subjetiva (p.ex: refere doença, sintomas, dificuldades)doença, sintomas, dificuldades)

2.2. ObjectiveObjective –– informação medida ou observada informação medida ou observada (p.ex: prescrição médica, resultados (p.ex: prescrição médica, resultados laboratoriais)laboratoriais)

3.3. AnalysisAnalysis –– identificar e avaliar os PRM’s.identificar e avaliar os PRM’s.4.4. GoalsGoals –– definir os objetivos terapêuticos.definir os objetivos terapêuticos.5.5. PlanPlan –– planejar a implementação com o planejar a implementação com o

paciente. Resultados medidos através de paciente. Resultados medidos através de indicadores. indicadores.

6.6. MonitoringMonitoring –– monitorar os resultados.monitorar os resultados.7.7. EducationEducation –– prevenção destes e de novos prevenção destes e de novos

PRMPRM´́s (Responsabilidade, adesão, s (Responsabilidade, adesão, comportamento).comportamento).

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica Método PHMétodo PH--MDMD--ROME (1998)ROME (1998)

1.1. Patient Introduction Patient Introduction –– dados, motivo da visita; dados, motivo da visita;

2.2. Health Problems Health Problems –– diagnóstico médico, resultado diagnóstico médico, resultado laboratorial, queixas;laboratorial, queixas;

3.3. Medications Medications –– atuais e passado (história medicamentosa);atuais e passado (história medicamentosa);

4.4. Pharmaceutical Diagnosis Pharmaceutical Diagnosis

5.5. Recommended Orders Recommended Orders –– resolver PRMresolver PRM´́s (com s (com medicamentos ou não);medicamentos ou não);medicamentos ou não);medicamentos ou não);

6.6. Desired Outcomes Desired Outcomes –– específico para o paciente (evitar específico para o paciente (evitar termos tipo “redução da mortalidade”);termos tipo “redução da mortalidade”);

7.7. Monitoring Monitoring –– parâmetros (evitar “qualidade de vida”), parâmetros (evitar “qualidade de vida”),

8.8. Patient Counseling and Education Patient Counseling and Education –– responsabilidade no responsabilidade no tratamento, adesão, identificação de RAMtratamento, adesão, identificação de RAM´́s, s,

Hurley, S.C., Hurley, S.C., Am. J. Pharm. Edu.,Am. J. Pharm. Edu., 1998.1998.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica Pharmaceutical DiagnosisPharmaceutical Diagnosis

“Processo cognitivo, centrado no problema, utilizado “Processo cognitivo, centrado no problema, utilizado para identificar PRMpara identificar PRM´́s específicos do paciente”.s específicos do paciente”.

•• Relacionar evento indesejável com a terapia Relacionar evento indesejável com a terapia medicamentosa do paciente:medicamentosa do paciente:

(a)(a) ProvávelProvável ou atual ou atual –– existe problema existe problema -- interação interação com médico/ paciente para resolver PRM;com médico/ paciente para resolver PRM;com médico/ paciente para resolver PRM;com médico/ paciente para resolver PRM;

(b)(b) Alto riscoAlto risco –– risco bem documentado e risco bem documentado e clinicamente importante clinicamente importante –– terapia alternativa ou terapia alternativa ou monitoração;monitoração;

(c)(c) RiscoRisco –– risco pouco documentado mas com risco pouco documentado mas com consequências clínicas consequências clínicas –– acompanhamento acompanhamento farmacêutico; farmacêutico;

(d)(d) PossívelPossível –– necessita de mais informações;necessita de mais informações;Culbertson et al., Culbertson et al., A. J. Pharm. EduA. J. Pharm. Edu., 1997. ., 1997.

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Atenção Farmacêutica Atenção Farmacêutica Pharmaceutical DiagnosisPharmaceutical Diagnosis

Sugestões de diagnósticos :Sugestões de diagnósticos :1.1. Avaliação médica incompleta;Avaliação médica incompleta;2.2. Subdose, sobredose;Subdose, sobredose;3.3. Indicação questionável;Indicação questionável;4.4. Duplicidade de ação;Duplicidade de ação;5.5. RAM;RAM;5.5. RAM;RAM;6.6. Pouca adesão;Pouca adesão;7.7. Desvio do uso;Desvio do uso;8.8. Utilização excessiva;Utilização excessiva;9.9. Armazenamento inadequado;Armazenamento inadequado;10.10. Custo;Custo;

Culbertson et al., Culbertson et al., A. J. Pharm. EduA. J. Pharm. Edu., 1997.., 1997.

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICAMétodo DÁDERMétodo DÁDER

•• ConceitosConceitos dede seguimentoseguimento farmacoterapêuticofarmacoterapêutico eeintervençãointervenção farmacêuticafarmacêutica;;

•• EscolaEscola dede GranadaGranada (Faus(Faus DáderDáder ee MartinezMartinez Romero)Romero) --Espanha,Espanha, 19991999..

•• FasesFases::��OfertaOferta dodo serviçoserviço;;

��PrimeiraPrimeira entrevistaentrevista;;��PrimeiraPrimeira entrevistaentrevista;;

��EstEstadoado ddee situaçãosituação ee FaseFase dede estudoestudo;;��FaseFase dede avaliaçãoavaliação;;��FaseFase dede intervençãointervenção;;��ResultadoResultado dada intervençãointervenção;;��NovoNovo estestaadodo dede situaçãosituação;;

��EntrevistasEntrevistas sucessivassucessivas;;

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Método DÁDERMétodo DÁDER1. Oferta de serviço1. Oferta de serviço

•• Oferecer o serviço para qualquer paciente, com ou sem Oferecer o serviço para qualquer paciente, com ou sem PRM;PRM;

•• Se aceito, marcar entrevista trazendo bolsa com todos Se aceito, marcar entrevista trazendo bolsa com todos os medicamentos que utiliza e todos os documentos os medicamentos que utiliza e todos os documentos médicos que possua. médicos que possua.

Importante:Importante:Importante:Importante:•• Enfatizar objetivo do trabalho para máxima efetividade;Enfatizar objetivo do trabalho para máxima efetividade;•• Trabalho em equipe e não substituição de outros Trabalho em equipe e não substituição de outros

profissionais;profissionais;•• Sensibilizar idéia de coSensibilizar idéia de co--responsabilidade e responsabilidade e

colaboração;colaboração;•• Evitar centrar em pontos negativos dos medicamentos;Evitar centrar em pontos negativos dos medicamentos;•• Evitar falsas expectativas;Evitar falsas expectativas;

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Método DÁDERMétodo DÁDER2. Primeira entrevista2. Primeira entrevista

•• Fase de preocupações e problemas de saúdeFase de preocupações e problemas de saúde: usuário relata : usuário relata os problemas de saúde que o aflige. Obter os problemas de saúde que o aflige. Obter história história farmacoterapêuticafarmacoterapêutica. .

-- EscutarEscutar, sem intervir e sem emitir opinião;, sem intervir e sem emitir opinião;-- Lembrar que a postura corporal como linguagem não verbal é Lembrar que a postura corporal como linguagem não verbal é

muito importante;muito importante;-- Importante é conectar, estabelecer vínculos.Importante é conectar, estabelecer vínculos.•• Identificar medicamentos que o paciente usa (na bolsa)Identificar medicamentos que o paciente usa (na bolsa): ter : ter •• Identificar medicamentos que o paciente usa (na bolsa)Identificar medicamentos que o paciente usa (na bolsa): ter : ter

idéia do grau de conhecimento que o usuário possui sobre idéia do grau de conhecimento que o usuário possui sobre seus medicamentos e seu tratamento. Como toma, quem seus medicamentos e seu tratamento. Como toma, quem receitou, para que, desde quando, quanto, até quando, receitou, para que, desde quando, quanto, até quando, alguma dificuldade, algo estranho?alguma dificuldade, algo estranho?

•• Fase de retornoFase de retorno: aprofundar o que foi mencionado, descobrir : aprofundar o que foi mencionado, descobrir novos medicamentos que usa (da cabeça aos pés), hábitos novos medicamentos que usa (da cabeça aos pés), hábitos de vida, verificar se paciente escuta com interesse. de vida, verificar se paciente escuta com interesse.

Usa algum medicamento para a cabeça, algum xampu especial?Usa algum medicamento para a cabeça, algum xampu especial?

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•• Uso do diagrama para relacionar os Uso do diagrama para relacionar os problemas de saúde e os medicamentos.problemas de saúde e os medicamentos.

•• Documento dinâmico, estudar evolução do Documento dinâmico, estudar evolução do usuário.usuário.

Método DÁDERMétodo DÁDER3. Estado de situação3. Estado de situação

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•• Análise horizontal: estudar cada problema de saúde com os Análise horizontal: estudar cada problema de saúde com os medicamentos que o tratam.medicamentos que o tratam.

•• Dar preferência por iniciar com os problemas de saúde diagnosticados Dar preferência por iniciar com os problemas de saúde diagnosticados pelo médico.pelo médico.

•• Identificar variável de ponto final (ex: retinopatia na diabetes) ou Identificar variável de ponto final (ex: retinopatia na diabetes) ou intermediária.intermediária.

•• Necessidade de estudar as doenças e seus tratamentos: Necessidade de estudar as doenças e seus tratamentos: �� sinais e sintomas ou parâmetros de controle que permitam suspeitar sinais e sintomas ou parâmetros de controle que permitam suspeitar

Método DÁDERMétodo DÁDER4. Fase de estudo4. Fase de estudo

�� sinais e sintomas ou parâmetros de controle que permitam suspeitar sinais e sintomas ou parâmetros de controle que permitam suspeitar de falta de efetividade;de falta de efetividade;

�� mecanismos fisiológicos da doença e dos medicamentos para mecanismos fisiológicos da doença e dos medicamentos para conhecer outros problemas de saúde que possam derivar; conhecer outros problemas de saúde que possam derivar;

�� causas e consequências da doença para para prevenção e riscos;causas e consequências da doença para para prevenção e riscos;

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•• Estudar os medicamentos:Estudar os medicamentos:�� Indicações autorizadas;Indicações autorizadas;�� Mecanismo de ação;Mecanismo de ação;�� Posologia;Posologia;�� Farmacocinética;Farmacocinética;�� Interações;Interações;

Método DÁDERMétodo DÁDER4. Fase de estudo (cont.)4. Fase de estudo (cont.)

�� Interações;Interações;�� Interferências em exames;Interferências em exames;�� Precauções;Precauções;�� ContraContra--indicações;indicações;�� Segurança/ toxicidade Segurança/ toxicidade –– todos os efeitos indesejados;todos os efeitos indesejados;

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•• Objetivo é estabelecer as suspeitas de PRM baseado nos Objetivo é estabelecer as suspeitas de PRM baseado nos RNM que o usuário pode estar experimentandoRNM que o usuário pode estar experimentando ..

•• Importante ter idéia do conjunto (conhecer estado de Importante ter idéia do conjunto (conhecer estado de situação).situação).

•• Classificação dos Classificação dos RNMRNM baseada nas propriedades da baseada nas propriedades da farmacoterapia: farmacoterapia: necessidade, efetividade e segurançanecessidade, efetividade e segurança..

Método DÁDERMétodo DÁDER5. Fase de avaliação 5. Fase de avaliação

O paciente necessita dos medicamentos?O paciente necessita dos medicamentos?Estão sendo efetivos?Estão sendo efetivos?São seguros?São seguros?

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Fase de AvaliaçãoFase de AvaliaçãoPRM e RNMPRM e RNM

Identificar Identificar PRMPRM e prevenir ou e prevenir ou resolver resolver RNMRNM..

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Exemplos de PRM (3º Consenso, 2007)Exemplos de PRM (3º Consenso, 2007)

•• Administração errôneaAdministração errônea•• Conservação inadequadaConservação inadequada•• ContraContra--indicaçãoindicação•• Dose, posologia, duração de tratamento inadequadosDose, posologia, duração de tratamento inadequados•• DuplicidadeDuplicidade•• Erros na prescrição/ dispensação/ manipulaçãoErros na prescrição/ dispensação/ manipulação•• Erros na prescrição/ dispensação/ manipulaçãoErros na prescrição/ dispensação/ manipulação•• Não adesãoNão adesão•• InteraçõesInterações•• Probabilidade de efeitos adversosProbabilidade de efeitos adversos•• Outros problemas de saúde que afetam o tratamentoOutros problemas de saúde que afetam o tratamento

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Classificação dos RNM (3º Consenso, 2007)Classificação dos RNM (3º Consenso, 2007)

NecessidadeNecessidade•• Problema de saúde não tratadoProblema de saúde não tratado•• Efeito de medicamento desnecessárioEfeito de medicamento desnecessário

EfetividadeEfetividade•• Inefetividade não quantitativaInefetividade não quantitativa•• Inefetividade quantitativaInefetividade quantitativa•• Inefetividade quantitativaInefetividade quantitativa

SegurançaSegurança•• Insegurança não quantitativaInsegurança não quantitativa•• Insegurança quantitativaInsegurança quantitativa

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O paciente necessita dos medicamentos?O paciente necessita dos medicamentos?

•• Uso continuado sem a doença/ sem Uso continuado sem a doença/ sem prescriçãoprescrição

•• Automedicação Medicamentos Automedicação Medicamentos prescritos inadequadamente (ex: tosse prescritos inadequadamente (ex: tosse por IECA por IECA por IECA por IECA

•• Redução da terapêutica Redução da terapêutica ––Existe algum Existe algum PS que não está sendo tratado? PS que não está sendo tratado?

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Estão sendo efetivos?Estão sendo efetivos?

•• Quantitativo: SubQuantitativo: Sub--dosedoseSe aumentar a dose vai resolver? Se aumentar a dose vai resolver?

•• Não quantitativo: não adesão, má escolha, Não quantitativo: não adesão, má escolha, interaçõesinterações, tolerância em doses usuais , tolerância em doses usuais

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São seguros?São seguros?

•• Quantitativos: sobre doseQuantitativos: sobre doseSe acertar a dose, melhora?Se acertar a dose, melhora?

•• Não quantitativo: efeito indesejado Não quantitativo: efeito indesejado •• Não quantitativo: efeito indesejado Não quantitativo: efeito indesejado independe da quantidade, independe da quantidade, hipersensibilidade, RAM’s hipersensibilidade, RAM’s

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•• Atuar nos PRM’s identificados para solucionar ou prevenir RNM’s.Atuar nos PRM’s identificados para solucionar ou prevenir RNM’s.•• Unificar preocupações do usuário com as prioridades dos profissionais Unificar preocupações do usuário com as prioridades dos profissionais

de saúde. Tentar resolver os PS que mais preocupam o paciente.de saúde. Tentar resolver os PS que mais preocupam o paciente.•• Começar pelo mais fácil para ganhar confiança e pelo mais rápido Começar pelo mais fácil para ganhar confiança e pelo mais rápido

para ganhar tempo.para ganhar tempo.•• Descartar circunstâncias graves mas pouco prováveis.Descartar circunstâncias graves mas pouco prováveis.•• Tentar soluções fáceis e pouco arriscadas.Tentar soluções fáceis e pouco arriscadas.

Método DÁDERMétodo DÁDER6. Fase de Intervenção 6. Fase de Intervenção

•• Tentar soluções fáceis e pouco arriscadas.Tentar soluções fáceis e pouco arriscadas.•• Estratégias arriscadas só para as urgências.Estratégias arriscadas só para as urgências.•• Começar pelas que não necessitam do médico.Começar pelas que não necessitam do médico.

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•• Devem ser pactuadas, conhecidas e Devem ser pactuadas, conhecidas e assumidas pelo usuário assumidas pelo usuário –– Cuidado para não Cuidado para não impor vontades.impor vontades.

•• Farmacêutico Farmacêutico –– Paciente (verbal ou escrita).Paciente (verbal ou escrita).•• Farmacêutico Farmacêutico –– Paciente Paciente –– Médico (sempre Médico (sempre

Método DÁDERMétodo DÁDER6. Fase de Intervenção (cont.) 6. Fase de Intervenção (cont.)

•• Farmacêutico Farmacêutico –– Paciente Paciente –– Médico (sempre Médico (sempre escrita).escrita).

•• Importância dos registros.Importância dos registros.

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•• Irá gerar novo estado de situação e visitas Irá gerar novo estado de situação e visitas sucessivas.sucessivas.

•• Aceita: se houve modificação no uso do Aceita: se houve modificação no uso do medicamento.medicamento.

•• Resolvida: se o PS desaparecer após Resolvida: se o PS desaparecer após

Método DÁDERMétodo DÁDER7. Resultado da Intervenção 7. Resultado da Intervenção

•• Resolvida: se o PS desaparecer após Resolvida: se o PS desaparecer após intervenção.intervenção.

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AutomedicaçãoAutomedicação

•• 80% medicamentos vendidos SEM receita médica80% medicamentos vendidos SEM receita médica•• 37% das intoxicações são causados por 37% das intoxicações são causados por

medicamentosmedicamentos•• Apelo ao consumo de bens e serviçosApelo ao consumo de bens e serviços•• Medicamento como mercadoria simbólica (Lafevre) Medicamento como mercadoria simbólica (Lafevre) --

Pílula milagrosaPílula milagrosaPílula milagrosaPílula milagrosa•• Falta acesso/resolutividade do sistema de saúdeFalta acesso/resolutividade do sistema de saúde•• Propaganda abusivaPropaganda abusiva•• “multiplicação” da prescrição (amigos, vizinhos)“multiplicação” da prescrição (amigos, vizinhos)•• OTC (OTC (overover--thethe--countercounter))

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AutomedicaçãoAutomedicação

•• RDC 138/2003 RDC 138/2003 –– todos os medicamentos que todos os medicamentos que NÃONÃOconstam da constam da GITE GITE (lista de Grupos e Indicações (lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas Terapêuticas Especificadas –– VENDA LIVRE) são VENDA LIVRE) são de de VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAVENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA..

•• Exemplos da GITE:Exemplos da GITE:-- antiacnéicos tópicos (exceto retinóides)antiacnéicos tópicos (exceto retinóides)-- antiacnéicos tópicos (exceto retinóides)antiacnéicos tópicos (exceto retinóides)-- Antiácidos, antieméticos (exceto bromoprida, Antiácidos, antieméticos (exceto bromoprida,

cisaprida e inibidores de bomba de prótons)cisaprida e inibidores de bomba de prótons)-- analgésicos (todos os não narcóticos)analgésicos (todos os não narcóticos)-- cicatrizantescicatrizantes-- descongestionantes nasais (exceto descongestionantes nasais (exceto

vasoconstrictores)vasoconstrictores)

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Automedicação ResponsávelAutomedicação Responsável

•• Uso de medicamentos que não requerem Uso de medicamentos que não requerem prescrição sob orientação e acompanhamento do prescrição sob orientação e acompanhamento do farmacêutico.farmacêutico.

•• Código Ética Farmacêutica Código Ética Farmacêutica -- Resolução 417/2004Resolução 417/2004•• CFF, Resolução 308/1997 CFF, Resolução 308/1997 –– AF em Farmácias e AF em Farmácias e

DrogariasDrogariasDrogariasDrogarias•• CFF, Resolução 357/2001 CFF, Resolução 357/2001 –– Boas Práticas de Boas Práticas de

FarmáciaFarmácia

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Resolução CFF 357/2001Resolução CFF 357/2001

•• Art 55: “a automedicação responsável é Art 55: “a automedicação responsável é responsabilidade do farmacêutico, nos casos que responsabilidade do farmacêutico, nos casos que possam ser objeto de sua intervenção.”possam ser objeto de sua intervenção.”

I I –– farmacêutico deve promover ações de farmacêutico deve promover ações de informação e educação sanitária (orientação informação e educação sanitária (orientação informação e educação sanitária (orientação informação e educação sanitária (orientação farmacêutica) para se fazer opção e não um farmacêutica) para se fazer opção e não um abuso.abuso.

•• Art. 56 Art. 56 -- II-- “… avaliar as necessidades do “… avaliar as necessidades do usuário...”usuário...”

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CP CFF 01/2010 CP CFF 01/2010 –– Proposta de RegulamentaçãoProposta de Regulamentação

•• X X –– Prescrição FarmacêuticaPrescrição Farmacêutica: ato praticado pelo : ato praticado pelo farmacêutico devidamente inscrito no Conselho Regional farmacêutico devidamente inscrito no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, após a constatação de um de Farmácia de sua jurisdição, após a constatação de um transtorno menor ou nos limites da atenção básica à transtorno menor ou nos limites da atenção básica à saúde, que consiste em definir e orientar sobre plantas saúde, que consiste em definir e orientar sobre plantas medicinais, drogas vegetais nas suas diferentes formas medicinais, drogas vegetais nas suas diferentes formas farmacêuticas, alimentos, produtos para saúde, farmacêuticas, alimentos, produtos para saúde, farmacêuticas, alimentos, produtos para saúde, farmacêuticas, alimentos, produtos para saúde, cosméticos, produtos dermatológicos e medicamentos de cosméticos, produtos dermatológicos e medicamentos de venda livre ou isentos de prescrição (MIP), a ser venda livre ou isentos de prescrição (MIP), a ser consumido pelo paciente, com respectiva dosagem e consumido pelo paciente, com respectiva dosagem e duração do tratamento. Este ato deve sempre ser duração do tratamento. Este ato deve sempre ser expresso mediante a elaboração de uma declaração de expresso mediante a elaboração de uma declaração de serviço farmacêutico. serviço farmacêutico.

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Adaptação Método “Fala Gato”Adaptação Método “Fala Gato”

CC –– como começou?como começou?OO –– onde? Irradia?onde? Irradia?NN –– novidade? Primeira novidade? Primeira

vez?vez?TT -- tempo? Duração?tempo? Duração?

G – gravidadeA – Alergias? Reações adversasT – tratamento em usoTT -- tempo? Duração?tempo? Duração?

AA –– alivia com?alivia com?MM –– medicamentos já medicamentos já

utilizados?utilizados?EE –– entender o entender o

pacientepaciente

T – tratamento em usoO – outras enfermidades associadas

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

•• Gomes, M.J.V.M & Reis, A.M.M. Gomes, M.J.V.M & Reis, A.M.M. Ciências Ciências Farmacêuticas, uma Abordagem em Farmácia Farmacêuticas, uma Abordagem em Farmácia HospitalarHospitalar. Ed. Ateneu, São Paulo, 2000.. Ed. Ateneu, São Paulo, 2000.

•• Storpirtis, Silvia. Storpirtis, Silvia. Farmácia Clínica & Atenção Farmácia Clínica & Atenção FarmacêuticaFarmacêutica. Guanabara Koogan, 2008.. Guanabara Koogan, 2008.

•• Marin, Nelly e col. Marin, Nelly e col. Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipaispara Gerentes Municipais. . www.opas.org.brwww.opas.org.br

•• Marin, Nelly e col. Marin, Nelly e col. Assistência Farmacêutica Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipaispara Gerentes Municipais. . www.opas.org.brwww.opas.org.br

•• Vecina Neto, G. e Reinhardt Filho, W. Vecina Neto, G. e Reinhardt Filho, W. Gestão de Gestão de recursos materiais e de medicamentosrecursos materiais e de medicamentos. Série . Série Saúde & Cidadania, 1998. Saúde & Cidadania, 1998.

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Mais…Mais…

•• www.anvisa.gov.brwww.anvisa.gov.br•• www.bireme.brwww.bireme.br•• www.cff.org.brwww.cff.org.br•• www.opas.org.br/medicamentoswww.opas.org.br/medicamentos•• www.sbrafh.org.brwww.sbrafh.org.br•• www.sbrafh.org.brwww.sbrafh.org.br•• www.ashsp.orgwww.ashsp.org•• www.sefh.eswww.sefh.es•• www.saude.gov.brwww.saude.gov.br•• www.saude.rio.rj.gov.brwww.saude.rio.rj.gov.br

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OBRIGADO!!!!!OBRIGADO!!!!!

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