assiduidade e regime de faltas - ri - colunas

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Page 1: Assiduidade e Regime de Faltas - RI - Colunas

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ASSIDUIDADE, REGIME de FALTAS e MEDIDAS

EDUCATIVAS DISCIPLINARES dos

ALUNOS

ASSIDUIDADE e REGIME de FALTAS

Artigo 105.º – Frequência e

assiduidade 1 - Para além do dever de frequên-cia da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são res-ponsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade. 2 - Os pais e encarregados de edu-cação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número ante-rior. 3 - O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar quer uma atitude de empenho inte-lectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao pro-cesso de ensino e aprendizagem.

Artigo 106.º – Faltas 1 - A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. 2- As faltas são contabilizadas da seguinte forma: a) No 1º ciclo do Ensino Básico, a não comparência do aluno a 1 dia de aula ou de uma actividade lectiva determina a marcação de uma falta; b) Nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário a cada bloco de 45 minutos corresponderá uma falta.

3 – Para além do disposto no ponto 1 poderá ainda ser considerada falta: a) A ordem de saída da sala de aula imposta ao aluno pelo professor; b) A falta por motivo de atraso; c) A comparência do aluno às acti-vidades escolares, sem se fazer acompanhar do material necessário, relevante à realização das tarefas de aula. § Compete a cada grupo disciplinar definir, para efeitos de avaliação, das consequências do referido no ponto anterior, observando os res-pectivos critérios de avaliação. 5 - As faltas são registadas pelo professor titular ou pelo director de turma em suportes administrativos adequados.

Artigo 107.º – Justificação de Faltas

1 – São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes moti-vos: a) Doença do aluno, declarada pelo Encarregado de Educação se a mesma não for superior a cinco dias úteis; por período superior é neces-sária uma declaração médica; b) Isolamento profiláctico, determi-nado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcioná-rios públicos; d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imedia-tamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efec-tuar-se fora do período das activi-dades lectivas;

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f) Assistência na doença a mem-bro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Acto decorrente da religião pro-fessada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; h) Participação em provas despor-tivas ou eventos culturais, nos ter-mos da legislação em vigor; i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei; j) Cumprimento de obrigações legais; k) Atraso de transportes públicos, devidamente comprovado; l) Outro facto impeditivo da pre-sença na escola, desde que, com-provadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo director de turma ou pelo professor titular; 2 - O Pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos Pais ou Encarregado de Edu-cação, ou quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao Director de Turma ou ao Professor titular da Turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocor-reu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na cader-neta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino Secundário. 3 - O Director de Turma, ou o Pro-fessor titular da Turma, deve solici-tar, aos Pais ou Encarregados de Educação, ou aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta. 4 - A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o

motivo previsível, ou nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subse-quente à verificação da mesma. 5 - Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justifi-cação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de 3 dias úteis, pelo meio mais expedito, aos Pais e Encarre-gados de Educação, ou quando maior de idade, ao aluno, pelo Director de Turma ou pelo Professor titular da Turma. 6 - As ausências dos alunos às actividades lectivas por participação em actividades englobadas no plano anual de actividades ou em projec-tos de escola, não são contabiliza-das, para quaisquer efeitos, pelo director de turma. § Compete ao professor responsá-vel pela actividade ou projecto, na maior brevidade possível, informar o(s) director(s) de turma dos alunos participantes na actividade ou pro-jectos. Artigo 108.º – Excesso grave de

faltas 1 - Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas sema-nas no 1º Ciclo do Ensino Básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais e encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo pro-fessor titular com o objectivo de os alertar para as consequências da situação e de se encontrar uma solução que permita garantir o cum-primento efectivo do dever de fre-quência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

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2 - Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique. Artigo 109.º – Efeitos das faltas

1 - Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola pode promover a aplicação da medida ou medidas correctivas, previstas no s artigos 113º, 114º e 115º do presente Regulamento, que se mostrem ade-quadas. 2 - Um aluno deverá realizar uma Prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que atinja um número total de faltas exclusiva-mente injustificadas, correspon-dente: a) a duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico; b) ao dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário. 3 - A Prova referida no número anterior, e os termos da sua realiza-ção, são da exclusiva responsabili-dade do Professor titular da Turma, no 1º ciclo, ou do Professor que lec-ciona a disciplina em causa, em coordenação com o Director de Turma, nos restantes ciclos e níveis de Ensino. Deverão ser seguidos os seguintes procedimentos: a) O Director de Turma, da forma mais expedita, comunica a situação do aluno e a necessidade de aplica-ção da prova de recuperação ao Professor da disciplina; b) O Director de Turma convoca o aluno, por escrito, para a realização de uma prova de recuperação, para a data, hora e local indicado pelo Professor, podendo ser utilizado

para o efeito, o tempo de aula nor-mal da turma na disciplina em causa; c) O aluno pode ser convocado para a realização de uma ou mais provas no mesmo dia; d) O docente elabora a prova que pode ser oral, escrita ou com com-ponente prática, que comprove a aquisição de competên-cias/conteúdos considerados fun-damentais para o prosseguimento das aprendizagens essenciais na disciplina visada. e) A prova de Recuperação deve ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entre-vista; f) Os conteúdos da prova repor-tam-se à totalidade dos conteúdos leccionados pelo docente, na turma em que o aluno está inserido, até à data da realização da prova; g) O resultado da prova deve ser entregue ao Director de Turma, no prazo de 5 dias úteis, em impresso próprio; h) O resultado da prova é expresso exclusivamente nos seguintes ter-mos: «aprovado»; «não aprovado». i) O resultado da prova não pode ser contemplado na proposta de classificação que o docente apre-senta em conselho de turma de avaliação e serve apenas para determinar a continuidade ou não do aluno na frequência da disciplina. 4 - Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar: a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a con-

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sequente realização de uma nova prova; b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta; c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obri-gatória, a qual consiste na impossi-bilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em rela-ção às quais não obteve aprovação na referida prova. 5 - Com a aprovação do aluno na prova prevista no ponto 2, o mesmo retoma o seu percurso escolar nor-mal, contando o número de faltas dadas apenas para efeitos estrita-mente administrativos, reiniciando-se o processo se se verificarem mais faltas. 6 - A não comparência do aluno à realização da prova, quando não justificada através da forma pre-vista, determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas alíneas b) ou c) do ponto 4 do presente artigo. 7 - Sempre que o Professor enten-der necessário, um aluno deverá

realizar uma Prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que atinja um número total de faltas jus-tificadas, correspondente: a) a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico; b) ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário. 8 - A Prova referida no número anterior tem como objectivo, exclu-sivamente, diagnosticar as necessi-dades de apoio, tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens, sendo a sua reali-zação da exclusiva responsabili-dade do Professor titular da Turma, no 1º ciclo, ou do Professor que lec-ciona a disciplina em causa, nos restantes ciclos e níveis de Ensino. Sempre que da realização dessa prova se verificarem défices signifi-cativos de aprendizagem, tal deve ser comunicado ao Director de Turma, para implementação das medidas adequadas de recupera-ção. 9 - Os Cursos de Educação e For-mação e Profissionais deverão defi-nir em Regulamento próprio os ter-mos de realização das Provas de Recuperação.