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Dayana Pâmela Martins Peixoto Assessora Técnica – Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social Projeto Inclusão Previdenciária no Campo.

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Dayana Pâmela Martins PeixotoAssessora Técnica –Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência

Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social

Projeto Inclusão Previdenciária no Campo.

CNIS Rural SE

• Banco de dados do governo federal, que reúneinformações individualizadas de cadatrabalhador brasileiro, principalmente dadoscadastrais, vínculos e remunerações. Éalimentado por várias fontes do próprio Governoprovenientes de informações prestadas pelasempresas e contribuintes.

• Além de permitir o reconhecimento automáticode direitos previdenciários, o cadastro dificulta aconcessão de benefícios irregulares, permitemelhor controle da arrecadação e serve desubsídio ao planejamento de políticas públicas.

Cadastro do Segurado Especial

O CNIS e o Sistema CNA

Ao longo do tempo, as Entidades Representativas vemparticipando de forma efetiva do reconhecimento do direitoaos benefícios para o Segurado Especial e seuscomponentes fornecendo a Declaração de exercício deatividade rural.A parceria com as Entidades Representativas facilitará oatendimento a esse segurado melhorando a forma dereconhecimento do direito aos benefícios.Para isso, a Previdência Social está disponibilizandosistema na Internet onde os representantes da Entidadepoderão fazer os registros das informações dos SeguradosEspeciais.

O CNIS e o Sistema CNA

Essa parceria possibilitará a consolidação doCadastro do Segurado Especial e ummonitoramento mais efetivo das informaçõesregistradas.

A partir do registro das informações cadastrais elaborativas do Segurado Especial e de seu grupofamiliar, a Previdência Social irá conhecer essescidadãos e reconhecer seus direitos.

OBJETIVO DO CADASTRO

Construção de base de dados com as informações deSegurados Especiais e componentes do grupo familiar;

Conhecer os Segurados Especiais e onde se encontram;

Formação de cadastro consistente;

Utilização de parceria com as entidades para construção docadastro;

Facilidade no Reconhecimento do Direito;

Termos de adesão e Responsabilidade

Possibilita o acesso das Entidades Representativas ao sistema, disponibilizado no sítio da Previdência Social, para fins de inscrição e declaração anual do segurado.

Os termos de adesão e de responsabilidade, deverão estar devidamente assinados pelo Presidente do Sindicato e enviados para cadastramento no INSS.

No termo de responsabilidade deverá estar indicado o funcionário da entidade que estará operacionalizando o sistema para realização de Inscrição e declaração anual dos segurados especiais

Acesso ao CNIS

CADSENHA - Essa senha é solicitada numa Agência da Previdência, para a pessoa física, que no caso é o funcionário da entidade.

CNIS SE

• Os períodos constituídos a partir das informações doCAFIR foram valorados conforme abaixo:

I - Positivos: para proprietários de um ou mais imóveisrurais com área total de até 4 módulos fiscais;II – Pendentes: para proprietários de um ou maisimóveis rurais com área total superior a 4 módulosfiscais e data de registro anterior a 23/6/08, data dapublicação da Lei nº 11.718. Caso não tenha ocorrido ocancelamento do NIRF em data anterior, estes períodosserão encerrados em 22/6/2008 e formado novo períodoiniciado em 23/6/2008 com status Negativo.III – Negativos: para proprietários de um ou maisimóveis rurais com área total superior a 4 módulosfiscais e data de registro a partir de 23/6/2008.

Apresentação geral da legislação previdenciária

• Constituição da República Federativa do Brasil;• Lei nº 8.212/91 e alterações;• Lei nº 8.213/91 e alterações;• Decreto nº 3.048/99 e alterações;• Lei nº 11.718/08 (alterou a legislação da

previdência do trabalhador rural);• Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06 de

agosto de 2012;• Instrução normativa RFB nº 971, de 13 de

novembro de 2009.

Caracterização dos segurados rurais

a. Empregados ruraisTodo aquele que presta serviço em caráter não eventual a produtor ou empresa rural, sob sua subordinação e remuneração, inclusive os safristas, volantes, eventuais.Lei nº 8.212/91, Art. 12, I.O que caracteriza não é de fato documentos, mas sim a subordinação.

Caracterização dos segurados rurais

b. Avulsos Quem presta serviço a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural. Decreto 3.048/99

Caracterização dos segurados rurais

c. Contribuintes individuais

Considera-se contribuinte individual ruralquem presta serviço de natureza urbanaou rural, em caráter eventual, a uma oumais empresas, sem relação de emprego.

Alguns tribunais consideram seguradosespeciais, poucos contribuem.

Caracterização dos segurados rurais

d. Segurados especiaisConceito constitucional: O produtor, o parceiro,o meeiro e o arrendatário rurais e o pescadorartesanal, bem como os respectivos cônjuges,que exerçam suas atividades em regime deeconomia familiar, sem empregadospermanentes, contribuirão para a seguridadesocial mediante aplicação de uma alíquotasobre o resultado da comercialização daprodução e farão jus aos benefícios nos termosda lei.

Novo Conceito da Lei 11.718/08

• pessoa física residente no imóvel rural ou emaglomerado urbano ou rural situado no mesmomunicípio ou em município contíguo que,individualmente ou em regime de economia familiar,ainda que com o auxílio eventual de terceiros, a título demútua colaboração, na condição de:

- produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor,assentado, parceiro ou meeiro outorgado, comodatárioou arrendatário rurais, que explore atividade:

a) agropecuária em área contínua ou não de até 4(quatro) módulos fiscais (a partir de 23/06/08);

.

• Entende-se como regime de economia familiar aatividade em que o trabalho dos membros dafamília é indispensável à própria subsistência eao desenvolvimento socioeconômico do núcleofamiliar e é exercido em condições de mútuadependência e colaboração, sem a utilizaçãode empregados permanentes (períodoanterior e posterior a 23/06/08).

.

• O grupo familiar poderá utilizar-se deempregado contratado por prazo determinado(urbano ou rural) ou contribuinte individual, emépocas de safra à razão de no máximo 120(cento e vinte) pessoas/dia dentro do ano civil,em períodos corridos ou intercalados ou, ainda,por tempo equivalente em horas de trabalho, àrazão de 8 (oito) horas/dia e 44 (quarenta equatro) horas/semana. (período anterior eposterior a 23/06/08).

.

• o cônjuge ou companheiro/a, bem como filho/amaior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a esteequiparado, do segurado de que tratam os incisos I e II,que comprovadamente, tenham participação ativa nasatividades rurais do grupo familiar;

IN 45/2010(Art. 7º, §13: Considera-se segurada especial amulher que, além das tarefas domésticas, exerceatividades rurais com o grupo familiar respectivo ouindividualmente.)

Requisitos essenciais de enquadramento

• Pessoa física residente no imóvel rural ou emaglomerado urbano ou rural próximo – no mesmomunicípio ou área contígua

• Que individualmente ou em regime de agriculturafamiliar, ainda que com auxílio eventual de terceiros

• Na condição de produtor, proprietário, usufrutuário,possuidor, assentado, parceiro ou meeirooutorgados, comodatário, arrendatários rurais;

• Que explore atividade em área contínua ou não deaté 4 (quatro) MÓDULOS FISCAIS. 70,6% MT

O que não descaracteriza?

• Parceria, meação ou comodato: até 50% dapropriedade;

• Exploração da atividade turística, inclusive comhospedagem por até 120 dias no ano;

• A utilização de processo de beneficiamento ouindustrialização artesanal*;

• Participação em programas assistenciais ou associaçãoem cooperativas;

• Grupo familiar pode contratar empregados por até 120dias no ano civil, corridos ou intercalados;

• benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ouauxílio-reclusão, cujo valor não supere o valor de umsalário mínimo;

.

• benefício previdenciário pela participação em plano deprevidência complementar;

• exercício de atividade remunerada (urbana ou rural) emperíodo de entressafra ou do defeso, não superior a 120(cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil(período anterior ou posterior a 23/06/08);

• exercício de atividade remunerada (urbana ou rural)em período de entressafra ou do defeso, não superior a120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no anocivil (período anterior ou posterior a 23/06/08);

• exercício de mandato eletivo de dirigente sindical deorganização da categoria de trabalhadores rurais (períodoanterior ou posterior a 23/06/08);

.

• exercício de mandato de vereador do município ondedesenvolve a atividade rural, ou de dirigente decooperativa rural constituída exclusivamente porsegurados especiais (período anterior ou posterior a23/06/08);

• parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas em itens anteriores (período anterior ou posterior a 23/06/08);

• atividade artesanal desenvolvida com matéria-primaproduzida pelo respectivo grupo familiar, semobservação do limite da renda obtida com acomercialização (período anterior ou posterior a23/06/08);

E o que faz perder a condição de segurado especial?

• A partir de quando exceder os limites de dias detrabalho em outra atividade, de contratação deempregados, de dias de hospedagem, de valor deartesanato e de atividade artística, sem prejuízo doperíodo de manutenção da qualidade de segurado(declaração);

• A partir do dia em que se enquadrar em outracondição de segurado, sem prejuízo do período demanutenção da qualidade de segurado;

• ou exceder a cessão em outorga de mais de50% da área;

• Se enquadrar como segurado obrigatório em outroregime previdenciário.

E quem é o empregador rural?

• Área superior a quatro módulos fiscais;• Possuir empregados permanentes.• Pessoa física proprietária ou não, que explora atividade

agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente outemporário, em área superior a 4 módulos fiscais, ou quandohouver intermédio de empregados ou prepostos;

• Quando por qualquer razão deixar de ser segurado especial(controvérsias estaduais);

• Se um é empregador, todos os membros do grupo familiarperdem a qualidade de segurado especial;

• Obrigatoriedade de recolhimento da contribuiçãoprevidenciária caso haja comercialização da produção noexterior, diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa física,à pessoa física de que trata a alínea “a” do inciso V do art.12, ao segurado especial.

Inovações da Lei 11.718/08

• Inclui como receita proveniente da produção:• Comercialização da produção obtida em razão de

contrato de parceria ou meação de parte imóvel rural;• Comercialização de artigos de artesanato (inciso VII do

§ 10, art. 12)• Serviços prestados, de equipamentos utilizados e de

produtos comercializados no imóvel rural, desde que ematividades turísticas e de entretenimento desenvolvidasno próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação,recepção, recreação e atividades pedagógicas, bemcomo taxa de visitação e serviços especiais

Aposentadoria por idade após a Lei 11.718/08

• Aposentadoria por idade do trabalhador rural;

• Contratação por até 120 dias;• Período de graça.

Inovações da Lei 11.718/08

• O valor de mercado da produção rural dada empagamento ou tiver sido trocada por outra, qualquer queseja o motivo ou finalidade;

• Atividade artística que não exceda a renda de 1 SM• Considera-se processo de beneficiamento ou

industrialização artesanal aquele realizado diretamentepelo produtor rural pessoa física, desde que não estejasujeito à incidência de IPI;

• Obriga o próprio segurado a recolher:• A contribuição de trabalhadores a seu serviço e a

recolhê-la no prazo citado na lei;• Obrigação da contra-nota;• Quando o segurado não houver receita proveniente de

comercialização deve comunicar à Previdência Social.

CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL

Provas Plenas:Aquelas que independem de provacomplementar, ou seja, aquelas feitas por meiode documentos em nome do requerente,contemporâneos aos fatos e que comprovem deforma inequívoca o exercício da atividade paratodo o período pretendido.

(DISPENSAM DECLARAÇÃO DO SINDICATO)

CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL

Provas Complementares:• Aquelas cujos documentos, por si só, não são

suficientes para comprovar o alegado,necessitando de outros elementos para formar aconvicção e são admitidos desde que nelesconste a profissão ou qualquer outro dadoque evidencie o exercício da atividade rural

(OBRIGATORIA APRESENTAÇÃO DADECLARAÇÃO DO SINDICATO)

Comprovação da atividade rural

Art. 115 IN 45/10 – PROVAS PLENASA comprovação do exercício de atividade ruraldo segurado especial, bem como de seurespectivo grupo familiar (cônjuge, companheiroou companheira e filhos, inclusive os a estesequiparados), observada a idade mínimaconstitucionalmente estabelecida para otrabalho, desde que devidamente comprovadoo vínculo familiar, será feita mediante aapresentação de um dos seguintesdocumentos:

PROVAS PLENAS

I - contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;Obs.: Para fins de aferição da contemporaneidade do contrato formal de

arrendamento, parceira ou comodato rural, considerar-se-á datado o documentoparticular, nos termos do art. 370 do Código do Processo Civil:

I - no dia em que foi registrado;II - desde a morte de algum dos signatários;III - a partir da impossibilidade física, que sobreveio a qualquer dos signatários;IV - da sua apresentação em repartição pública ou em juízo; ouV - do ato ou fato que estabeleça, de modo certo, a anterioridade da formação do

documento.(Caso não tenha como aferir a contemporaneidade do documento, acomprovação do exercício da atividade poderá ser efetuada com a apresentaçãoda Declaração do STR, corroborada com a apresentação de início de provamaterial, conforme lista constante do Art. 122 da IN 45/2010. Sempre que acategoria de produtor rural declarada for de parceiro, meeiro, arrendatário, ououtra modalidade de outorgado, deverá constar na declaração do STR o nomedo outorgante, seu número do CPF ou da matrícula CEI ou do CNPJ e orespectivo endereço, na forma do § 9º do art. 62 do RPS).

PROVAS PLENAS

II- declaração fundamentada de sindicato querepresente o trabalhador rural ou, quando for o caso,de sindicato ou colônia de pescadores, desde quehomologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social -INSS;

III- comprovante de cadastro do Instituto Nacional deColonização e Reforma Agrária – INCRA (CCIR);ouqualquer outro documento expedido pelo órgão;

IV- bloco de notas do produtor rural;

PROVAS PLENAS

V- notas fiscais de entrada de mercadorias, de que tratao § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresaadquirente da produção, com indicação do nome dosegurado como vendedor;Art. 225, § 24 do Decreto 3.048/99: “A empresa ou cooperativaadquirente, consumidora ou consignatária da produção ficaobrigada a fornecer ao segurado especial cópia do documento fiscalde entrada da mercadoria, onde conste, além do registro daoperação realizada, o valor da respectiva contribuiçãoprevidenciária.”

VI- documentos fiscais relativos a entrega de produçãorural à cooperativa agrícola, entreposto de pescadoou outros, com indicação do segurado como vendedorou consignante;

PROVAS PLENAS

VII- comprovantes de recolhimento de contribuição àPrevidência Social decorrentes da comercialização daprodução;

VIII - cópia da declaração de imposto de renda, comindicação de renda proveniente da comercialização deprodução rural;

IX - cópia da Declaração do Imposto Territorial Rural –ITR(DIAC/DIAT)

X - licença de ocupação ou permissão outorgada peloINCRA;

XI - Certidão da FUNAI certificando o indígena comosegurado especial.

PROVAS PLENAS

§1º Os documentos de que tratam os incisos I, III a VI, VIII a X docaput devem ser considerados para todos os membros do grupofamiliar, para concessão dos benefícios previstos no inciso I eParágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, para o períodoque se quer comprovar, mesmo que de forma descontínua, quandocorroborados com outros que confirmem o vínculo familiar, sendoindispensável a entrevista e, se houver dúvidas, poderá ser realizadaa entrevista com parceiros, confrontantes, empregados, vizinhos eoutros, conforme o caso.

§2º Para aposentadoria por idade de que trata o inciso I do art. 39da Lei nº 8.213, de 1991, a ausência da documentação prevista no§ 1º deste artigo, em intervalos não superiores a três anos nãoprejudicará o reconhecimento do direito, independente deapresentação de declaração do sindicato dos trabalhadoresrurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de pescadores.

PROVAS PLENAS

§ 3º No caso de benefícios de aposentadoria porinvalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente, pensão pormorte, auxílio-reclusão e salário-maternidade, osegurado especial poderá apresentar apenas um dosdocumentos de que trata o caput deste artigo,independente de apresentação de declaração dosindicato dos trabalhadores rurais, de sindicato dospescadores ou colônia de pescadores, desde quecomprove que a atividade rural vem sendo exercida nosúltimos doze meses ou no período que antecede aocorrência do evento, conforme o caso.

PROVAS PLENAS

§ 4º Os documentos referidos nos incisos III e X deste artigo, ainda queem nome do cônjuge, e este tendo perdido a condição desegurado especial, poderão ser aceitos para os demais membros dogrupo familiar, desde que corroborados pela Declaração do Sindicatoque represente o trabalhador rural e confirmado o exercício daatividade rural e condição sob a qual foi desenvolvida, por meio deentrevista com o requerente, e se for o caso, com testemunhas, taiscomo vizinhos, confrontantes, entre outros.”

Na impossibilidade de apresentação dos documentos do § 4º, acomprovação poderá ser efetuada com apresentação de declaração doSTR, corroborada por documentos em nome do próprio requerente,conforme lista constante no Art. 122 da IN 45/2010.

• Obs: O segurado especial aposentado está descaracterizadoda condição de SE em função do rendimento, eis que não foiressalvado na lei (Art. 7º, § 5º da IN 45/2010).

DECLARAÇÃO DO SINDICATO (PROVAS NÃO PLENAS)

• A Declaração do Sindicato dos Trabalhadoresrurais/Sindicato de Pescadores/Colônia deve serutilizada para provar o exercício de atividade rural nosperíodos em que o(a) segurado(a) não tenhadocumentação suficiente para qualquer espécie debenefício requerido.

Exceção

• Exceção: Art. 117. IN: Poderá ser aceito comocomprovante de tempo de atividade rural do seguradoespecial o certificado do INCRA, no qual o proprietárioesteja enquadrado como empregador "2-B" ou "2-C",desde que o processo de requerimento de benefício sejainstruído com a declaração de que trata o inciso II do art.115, ou com outro documento que confirme o trabalhoem regime de economia familiar, e ainda, sercorroborado por meio de verificação junto ao CNIS.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA DECLARAÇÃO DO SINDICATO

• Art. 124. A declaração expedida por sindicato que represente os trabalhadores rurais, sindicatos patronais, no caso previsto no art. 117, e de sindicatos de pescadores ou de colônias de pescadores, conforme modelo constante do Anexo XII - cartilha, deverá ser fornecida em duas vias, em papel timbrado da entidade, com numeração sequencial controlada e ininterrupta, e conter as seguintes informações, referentes a cada local e períodos de atividade:

• I - identificação e qualificação pessoal do requerente: nome, data de nascimento, filiação, Carteira de Identidade, CPF, título de eleitor, CP ou CTPS e registro sindical, estes quando existentes;

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA DECLARAÇÃO DO SINDICATO

• II - categoria de produtor rural (se proprietário, posseiro, parceiro, meeiro, arrendatário, comodatário, etc.) ou de pescador artesanal, bem como o regime de trabalho (se individual ou de economia familiar);

• III - o tempo de exercício de atividade rural;• IV - endereço de residência e do local de trabalho;• V - principais produtos agropecuários produzidos ou

comercializados pela unidade familiar ou principais produtos da pesca, no caso de pescadores artesanais;

• VI - atividades agropecuárias ou pesqueiras desempenhadas pelo requerente;

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA DECLARAÇÃO DO SINDICATO

• VII - fontes documentais que foram utilizadas para emitir a declaração, devendo ser anexadas as respectivas cópias reprográficas dos documentos apresentados;

• VIII - dados de identificação da entidade que emitiu a declaração com nome, CNPJ, registro no órgão federal competente, nome do presidente ou diretor emitente da declaração, com indicação do período de mandato, do nome do cartório e do número de registro da respectiva ata em que foi eleito, assinatura e carimbo;

• IX - data da emissão da declaração; e• X - assinatura do requerente afirmando ter ciência e

estar de acordo com os fatos declarados.

.

§ 4º Na hipótese da ata de eleição da diretoria da entidade ainda nãoter sido levada a registro no Cartório, cópia dela deveráacompanhar a declaração, conforme § 5º do art. 8º da PortariaMPS nº 170, de 2007.

§ 5º Para ser considerada fundamentada, a declaraçãomencionada no inciso II do art. 115, deverá consignar osdocumentos e informações que serviram de base para a suaemissão, inclusive o nome, data de nascimento, filiação,números de RG e CPF e endereço das testemunhas ouvidaspara confirmação da prestação de serviços, bem como, se foro caso, a origem dos dados extraídos de registros existentesna própria entidade declarante ou em outro órgão, entidade ouempresa, desde que idôneos e acessíveis à Previdência Social,observado o artigo 125.

.

§ 1º A declaração fornecida não poderá conter informação referente aperíodo anterior ao início das atividades da entidade declarante,salvo se baseada em documento que constitua prova material doexercício da atividade, na forma do inciso IV, § 8º do art. 62 doRPS.

§ 2º Sempre que a categoria de produtor declarada for de parceiro,meeiro, arrendatário, comodatário, ou outra modalidade deoutorgado, deverá ser indicado o nome do outorgante, seu númerodo CPF ou da matrícula CEI ou do CNPJ e o respectivo endereço,na forma do § 9º do art. 62 do RPS.

§ 3º A segunda via da declaração deverá ser mantida na própriaentidade, com numeração sequencial em ordem crescente, àdisposição do INSS e demais órgãos de fiscalização e controle, naforma do § 10 do art. 62 do RPS.

.

Art. 125. Para subsidiar o fornecimento da declaração porparte dos sindicatos de que trata o inciso II do art. 115,poderão ser aceitos, entre outros, os documentosmencionados no art. 122 do mesmo ato normativo,desde que neles conste a profissão ou qualqueroutro dado que evidencie o exercício da atividaderurícola e seja contemporâneo ao fato neledeclarado, sem exigir que se refira ao período a sercomprovado, observado o disposto no art. 132.

(obs.: Entende-se por “outro dado que evidencie o exercício daatividade rural”, qualquer informação que relacione com o meio ou aatividade rural, tais como o endereço, a profissão, a escola onde estudou,etc)

Utilização de períodos rurais para benefícios urbanos

• A comprovação de tempo de serviço em atividade ruralpara fins de concessão de benefício a segurado emexercício de atividade urbana, será feita mediante aapresentação de início de prova materialcontemporânea do fato alegado.

• Terá validade somente para comprovação de tempo deserviço da pessoa referida no documento, não sendopermitida a utilização por outras pessoas.

• Para fins de emissão de certidão de tempo decontribuição, o tempo da atividade rural somente seráreconhecido se comprovado o recolhimentocontemporâneo das contribuições devidas ou, na faltadeste, mediante prévia indenização.

Como é feita a comprovação?

IN 45/2010:Art. 145. No caso de comprovação de desempenho deatividade urbana entre períodos de atividade rural, comou sem perda da qualidade de segurado, poderá serconcedido benefício previsto no inciso I do art. 39 e art.143, ambos da Lei nº 8.213, de 1991, desde que cumprao número de meses de trabalho idêntico à carênciarelativa ao benefício, exclusivamente em atividade rural,observadas as demais condições.

Parágrafo único. Na hipótese de períodos intercaladosde exercício de atividade rural e urbana, observado odisposto nos arts. 149 e 216, o requerente deveráapresentar um documento de início de prova material doexercício de atividade rural após cada período deatividade urbana.

Pensão “post mortem”

• Art. 42 – IN: Presentes os pressupostos da filiação,admite-se a inscrição post mortem do seguradoespecial, obedecidas as condições para suacaracterização.

• § 1° A inscrição post mortem será solicitada por meio derequerimento pelo dependente ou representante legal,sendo atribuído o NIT Previdência somente apóscomprovação da atividade alegada.

• § 2° Não serão consideradas a inscrição post mortem eas contribuições vertidas após a extemporânea inscriçãopara efeito de manutenção da qualidade de segurado,salvo na hipótese de inscrição no PIS, autorizada eincluída pela CEF.

Comprovação do exercício de atividaderural do filho casado que exerceatividade juntamente com os pais

Art. 7º § 11 da IN 45/2010: Não integram o grupo familiar do segurado especial os filhos e asfilhas casados, os genros e as noras, os sogros e as sogras, os tiose as tias, os sobrinhos e as sobrinhas, os primos e as primas, osnetos e as netas e os afins.

Art. 116 da IN 45/2010:A comprovação do exercício de atividade rural, para os filhoscasados que permanecerem no exercício desta atividadejuntamente com seus pais, deverá ser feita por contrato deparceria, meação, comodato ou assemelhado, para regularizaçãoda situação daqueles e dos demais membros do novo grupofamiliar, assegurando-se a condição de segurados especiais destenovo grupo.”

• Dayana Peixoto (coordenação)• E-mail: [email protected]• Tel: 061- 2109.1434

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