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INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL NOVEMBRO 2019 ANO XXXV Nº 11 ARREBATAMENTO A expressão que está adesivada em muitos carros pode ser uma profissão de fé, ou sinal de insensa- tez e vaidade. PÁGINA 11 FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS: APARECIDA Cidade de Nossa Senhora Aparecida/SE acolheu milhares de romeiros em peregrinação anual. Re- dentoristas estão na cidade desde 2013. PÁGINA 6 [email protected] COMPROMISSOS ARQUIVO Regional Centro-Oeste da CNBB renova priori- dades pastorais para os próximos quatro anos. PÁGINA 4 REPRODUÇÃO ARQUIVO ASSEMBLEIA PROVINCIAL 2019 Redentoristas da Província de Goiás realizaram assembleia anual, em que estudaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangeli- zadora e o Plano Missionário Nacional. PÁGINA 5 ARQUIVO

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Page 1: ASSEMBLEIA PROVINCIAL 2019 · Recordamos o dia 23 de novembro de 1961, quando a cidade parou com a notícia da morte do padre Pelágio Sauter, o Apóstolo de Goiás. O velório ocorreu

INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL NOVEMBRO 2019ANO XXXV Nº 11

ARREBATAMENTO

A expressão que está adesivada em muitos carros pode ser uma profissão de fé, ou sinal de insensa-tez e vaidade. PÁGINA 11

FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS:

APARECIDA

Cidade de Nossa Senhora Aparecida/SE acolheu milhares de romeiros em peregrinação anual. Re-dentoristas estão na cidade desde 2013. PÁGINA 6

[email protected]

COMPROMISSOS

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Regional Centro-Oeste da CNBB renova priori-dades pastorais para os próximos quatro anos. PÁGINA 4

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ASSEMBLEIA PROVINCIAL 2019Redentoristas da Província de Goiás realizaram assembleia anual, em que estudaram as Diretrizes Gerais da Ação Evangeli-zadora e o Plano Missionário Nacional. PÁGINA 5

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PROVINCIAL: Pe. André Ricardo de Melo, CSSR CONSELHO PROVINCIAL: Pe. João Paulo, Pe. João Bosco, Pe. Marco Aurélio e Pe. Jesus FloresEDITOR: Ir. Diego Joaquim, CSSR (MTb DF 63248)REDAÇÃO: Missionários RedentoristasE-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita | REVISÃO: Divina M. de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação da Scala Editoradepartamento da Congregação doSantíssimo Redentor de Goiás (4300)Cx. Postal 12.081CEP 74641-970 | Vila Monticelli | Goiânia-GO(62) 4009-1266CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

www.redentorista.com.br

2 GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019NOSSA VIDA

VENERÁVEL PE. PELÁGIO: UM MODELO DE SANTIDADE

No artigo do mês passado escrevi sobre os mis-

sionários na vida da Igreja. Neste mês quero escrever sobre um grande e conheci-do missionário da Igreja em Goiás, a figura carismática do missionário redentorista Pe. Pelágio Sauter. Que, com apenas dois anos de sacer-dócio e 31 de idade, deixou, de uma vez por todas, sua terra natal (Alemanha) para se dedicar ao povo do Bra-sil, de modo particular, ao povo de Goiás. Trindade foi seu ponto de apoio, desde o santuário de Trindade sua pregação, seu ensinamento e seu testemunho de vida ecoavam e chegavam ao co-ração do povo goiano. Mas,

sua missão preferida era as chamadas “desobrigas”. Onde os missionários, para atender o povo desassistido pela igreja, saíam a cavalo visitando cidades, povoa-dos e fazendas, pregando o Evangelho, celebrando os sacramentos e visitando os doentes. Em geral, essas vi-sitas demoravam 30 dias ou mais. O alcance da missão dos redentoristas chegava ao Mato Grosso e norte de Goiás, hoje Tocantins.

O que fez desse homem um missionário destacado? Nada demais! Mas a forma extraordinária com que vi-veu e assumiu a ordinarie-dade de seu sacerdócio, seu amor, seu zelo para com

o povo pobre e abandona-do, e o verdadeiro amor e confiança em Jesus e Nossa Senhora, levou o povo goiano a reconhecer a vida desse homem como um sinal visível de Deus no mundo. Sobre devoção à Nossa Senhora ele nos deixou por herança a belíssima melodia que com-pôs da Ave-Maria, hoje essa melodia é cantada em todo o Brasil. Segundo as crônicas dos conventos redentoris-tas, não tinha hora marcada para atender às multidões que corriam ao encontro daquele homem santo, seja dia, seja noite todas as ve-zes que alguém procurava o bondoso Pe. Pelágio era atendido. Inclusive sua morte

é decorrência de uma visita a um enfermo e que, ao voltar para casa, tomou uma chuva muito grande. Sempre com um sorriso no rosto estava disponível para a todos aten-der. Nos últimos anos de sua vida viveu em Campinas – Goiânia. A querida Matriz de Campinas, hoje Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, era tomada de fiéis que todos os dias vinham participar, às 12h, do momen-to de oração e bênção desse Padre Santo.

Muitos milagres e prodí-gios são atribuídos à inter-cessão desse Santo Redento-rista. Hoje Pe. Pelágio já tem suas virtudes reconhecidas e comprovadas por Roma. Agora esperamos que Deus continue a agir em nossas vi-das pela intercessão piedosa desse nosso santo confrade. Convido a todos para pedir as graças de Deus pela in-tercessão do Venerável Pe. Pelágio e a rezar pedindo sua beatificação, para que muito em breve possamos vê-lo ele-vado aos altares do Senhor de maneira oficial.

Palavra do provincialPe. André Ricardo Melo, CSSRProvíncia de Goiás

GIRO PROVINCIAL

CELEBRAÇÃO As comunidades da Província Reden-torista de Goiás realizaram entre o final de outubro e o início de novem-bro uma novena em preparação para o aniversário de 287 anos da Congre-gação, celebrado em 9 de novembro. O mesmo texto foi rezado nas comu-nidades das unidades de Fortaleza e Recife. A reflexão ajudou na cons-cientização do processo de reestru-turação da Congregação do Santíssi-mo Redentor.

ONDE POSSO ENCONTRAR o

1) Nas paróquias atendidas pelos redentoristas da Província de Goiás, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e no Distrito Federal;

2) Nas comunidades redentoristas;

3) Através do site: www.redentorista.com.br

PODEMOS ENVIAR NOTÍCIAS DAS PARÓQUIAS OU SUGESTÕES PARA O RAPIDINHO?

Sim! Escreva um e-mail para:

[email protected]

REFORMA A Igreja do Santíssimo Redentor, que guarda os restos mortais do Vene-rável padre Pelágio Sauter e de ou-tros redentoristas, foi reformada há pouco tempo. Recentemente foram reconstruídas a secretaria/lojinha, sacristia e capela. Agora, todo o pres-bitério foi reformado, com destaque para um pouco da vida e missão do padre Pelágio em Goiás. A obra foi realizada na igreja pela Associação Filhos do Pai Eterno.

ANO DEVOCIONALPara marcar o encerramento do Ano Devocional ao Padre Pelágio, uma novena festiva pedindo a beatifica-ção será realizada na Igreja do San-tíssimo Redentor, em Trindade/GO. O novenário vai destacar como este missionário é exemplo de vivência das virtudes cristãs. As celebrações serão realizadas de 15 a 24 de novem-bro, sempre às 19h30. No dia 23 de novembro, a celebração será realiza-da às 17h30, com transmissão da TV Pai Eterno, Rede Vida e Rádio Difuso-ra Pai Eterno. Nos dias 15 a 17, e de

RAPIDINHO?

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22 a 24, haverá quermesse ao lado da igreja.

ANIVERSÁRIO DA PROVÍNCIA

O dia 12 de dezembro de 1894 foi a data da chegada dos redentoristas alemães em Campininhas de Goiás. O dia 11 de dezembro de 1994 foi a data de instalação canônica da Província de Goiás. Os membros da Província vão comemorar estas duas datas jubilares no dia 12 de dezembro, às 19 horas, com missa solene na Basílica do Per-pétuo Socorro – Matriz de Campinas.

REP

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esse ensinamento tão bonito que nos traz a Sa-grada Escritura. É claro que isso se deve ao fato de que nosso comportamento com a natureza é destrutivo, pois estamos a todo tempo tentando de modo desregrado dominar e instrumentali-zar a criação do que cultivá-la. Um dos pontos mais importantes colocados sob evidência no documento final do Sínodo da Amazônia, diz respeito ao “pecado ecológico”, pois este, é uma pura “ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade e o meio ambiente”

3GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019ESPIRITUALIDADE

IN ILLO TEMPORE

Não sou de plástico

ARQUIVO CSSR

SEM PERCEBER DESCARTAMOS AQUELES QUE AMAMOS COMO UM COPO PLÁSTICO

REPR

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UÇÃO

É notável que vivemos em meio a uma cultura que descarta. Tudo e mesmo todos

somos descartáveis. Desde a banalização do aborto, onde se descarta a vida humana, até o consumo desenfreado onde nada mais tem valor a não ser quando substituído por um novo, tudo é medido somente pela sua

utilidade, quase sempre ligada ao prazer ou à satisfação de desejos incontrolados. O consumismo que reforça a cultura do descartável e desvaloriza as opções definitivas para a vida. Estar definido sim, definitivo não! A cultura é mutante.

A Lei do Mercado, atualmente, produz os princípios que regem as re-lações humanas, abre possibilidades

através da oferta e procura, além de incentivar a competitividade, a competência profissional. A Economia na forma de concentração de ri-quezas e princípio de individuação determina que cada pessoa tem valor e expressão de ser por aquilo que possui, ou seja, pelo capital acumulado, e não pelo que se é. Nesse sentido, é absolutamente normal notar que crianças são descartadas e terceirizadas logo nos pri-meiros meses, colocadas em creches ou sob o cuidado de pessoas pouco capacitadas. Velhos são descartados em “casas de repouso”. Todos estão muito ocupados e têm que trabalhar mais, para ganhar mais, para consumir mais e para descartar mais... Adolescentes e jovens descartados nas ruas sem emprego. Isso num mundo que chamamos de “civilizado”.

Em nome de uma falsa liberdade, aos poucos, o que fazemos com a natureza há séculos transferimos de modo desenfreado para as relações humanas. Trata-se do que chamamos de degradação. Sem perceber descartamos aqueles e aquelas que amamos como um copo plástico, às margens de rios, à beira de estradas, tudo isso porque não os consideramos mais úteis. Sequer tomamos consciência de que as mesmas feridas abertas no meio ambiente, passam agora a tomar parte de nossos lares.

“Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15), tal-vez ainda estejamos longe de pôr em prática

Não podemos ter medo de acolher o dife-rente, pois entre iguais a vida perde seu poder de fecundidade. Precisamos nos colocar em atitude de escuta e de acolhimento do outro como outro, uma das grandes belezas da obra deixada por Deus: cada ser é ÚNICO! Não são plástico e tampouco descartáveis, desde os se-res microscópicos que não enxergamos a olho nu, os seres humanos em geral, bem como os maiores seres que coabitam a natureza e divi-dem conosco a beleza da vida.

Recordamos o dia 23 de novembro de 1961, quando a cidade parou com a notícia da morte do padre Pelágio Sauter, o Apóstolo de Goiás. O velório ocorreu na velha igreja Matriz de Campinas, e o cortejo até o cemitério Santana foi apoteótico. Estima-se que cerca de 30 mil pessoas acompanharam o cor-tejo, com o caixão sendo carregado pelo povo que o admirava e a quem ele sempre serviu com muito amor e fé.

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4 GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

Dioceses de GO e DF: “Queremos ser cristãos em comunidades eclesiais missionárias”

FÚLVIO

COSTA

CARTA COMPROMISSO DA XX ASSEMBLEIA ECLESIAL TRAZ COMPROMISSOS COMUNS DA EVANGELIZAÇÃO

COMPROMISSOS COMUNS

No quadriênio 2019-2023, as dioceses de Goiás e do Distrito

Federal se propõem a:1. Motivar as pastorais, movimen-

tos, organismos e serviços, para que integrem em sua vivência os elementos específicos das comunidades eclesiais mis-sionárias, com seus pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária.

2. Propor itinerários e elaborar subsídios que favoreçam a ani-mação bíblica nas comunidades eclesiais missionárias, especial-mente por meio da Lectio Divina.

3. Formar Ministros Leigos da Pa-lavra, com espírito missionário, conforme Documento 108 da CNBB – Ministério e Celebração da Palavra.

4. Capacitar leigos no conheci-mento da Doutrina Social da Igreja.

5. Implantar e aperfeiçoar os Conselhos Missionários em to-dos os níveis: paroquial, arqui/diocesano e regional.

Aconteceu nos dias 18 a 20 de outubro, no Centro Pastoral

Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, a XX Assembleia Eclesial do Regional Centro-Oeste da CNBB. O evento contou com a participação de mais de cem pessoas, entre bispos, padres, diáconos, religiosos(as), e leigos(as) representantes das 12 dioceses, do Ordinariado Militar do Brasil e das pastorais, movimentos e organismos do Regional.

Padre Francisco Agamenil-ton, administrador diocesano de Uruaçu, e padre Cristiano Faria dos Santos, da Arquidiocese de Goiânia, foram os assessores do evento. Eles se debruçaram sobre o tema “Desafios da Evangelização no mundo urbano” e o lema “Hoje preciso ficar na sua casa” (Lc 19,5) à luz das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

Em sua exposição, padre Cris-tiano apresentou o resultado dos dados coletados através de uma pesquisa de opinião feita pelo Regional nos meses de agosto e

setembro, sobre a realidade social e eclesial no Estado de Goiás e no Distrito Federal. Padre Cristiano disse que para evangelizar nos tempos atuais, a Igreja precisa entender a realidade urbana. “Essa realidade do mundo urbano im-pacta na ação pastoral da Igreja e por isso é um desafio”. Segundo o assessor, é nessa realidade da vida agitada da cultura urbana que a Igreja precisa evangelizar.

As pequenas comunidades, ainda conforme padre Cristiano, são chamadas pelas novas DGAE de comunidades eclesiais missioná-rias. “É a forma de dizermos a toda a Igreja que cada movimento, cada pastoral, cada grupo, precisa ser um instrumento de evangelização da Igreja”.

MissãoPadre Agamenilton, por sua

vez, disse que “a Igreja é chamada a evangelizar na cultura urbana. Deus quer ficar na nossa casa, que é esse mundo urbano, para que tenhamos alegria plena”.

Segundo ele, as perguntas que precisamos responder para que a evangelização aconteça no mundo urbano são: o que é? Como fazer? O que fazer? Por que fazer? “Nos deparamos com esse contexto da cultura urbana. Mudou? Mudou. É um tempo diferente daquele dos nossos bisavós, avós e até mesmo do tempo de criança das pessoas que estão aqui. Ao fim do evento, o presidente do Regional Centro--Oeste, Dom Waldemar Passini Dalbello, fez um balanço positivo e provocativo sobre os desafios da evangelização no mundo urbano. “A compreensão se sucedeu numa grande comunhão ao redor das escolhas feitas ao final da Assem-bleia, escolhas que o regional se compromete em assumir para que as comunidades eclesiais cresçam entre nós, em número, em quali-dade de vida cristã e de missão. A aprovação dos compromissos comuns foi unânime. É tarefa de todos agora crescermos nessas experiências comunitária e mis-sionária”, declarou.

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5GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

Certas coisas e muitos costumes vão to-mando conta da vida que se pensa que

sempre foi assim. Quero resgatar a memória dos tempos que não tínhamos folhe-tos de missa.

A gente se reunia durante a se-mana para preparar a celebração dominical. Parecia que era só para distribuir tarefas, mas não. Era mo-mento para espiritualidade: ouviam--se as leituras. Tentava-se refletir, conferindo as leituras na Bíblia.

Dava-se aí a catequese: diálogo entre pre-sidente e assembleia. Distinguia-se a assem-

PARTILHA

bleia de uma “plateia”; celebração tem assembleia; show ou teatro tem plateia.

Valorizar o irmão, escutando-o rezar, cantar, fazer comunhão, sendo a assembleia um corpo: assentando-se, levantando-se, sinal da cruz juntos, procissões: entradas, ofertas, comunhão.

Nós tínhamos uns 10 folhetos da diocese de Nova Iguaçu/RJ e outros tantos da diocese de Lins/SP. Não conhecíamos outros. Houve tempo, numa preparação da assembleia arquidiocesana, em que mimeografamos folhetos para discutir assuntos na missa. Hoje, seria uma heresia!

Nos inícios dos anos 1970, apareceu o “Deus conos-co”, de Aparecida. E logo após a 3ª Assembleia dos bispos

Missa sem folheto

O desafio da missão urbana no Brasil

REDENTORISTAS DE GOIÁS ESTUDAM, EM ASSEMBLEIA ANUAL, AS NOVAS DGAE E O PROGRAMA MISSIONÁRIO NACIONAL

A Assembleia Capitular Anual dos Redentoristas

da Província de Goiás foi rea-lizada entre os dias 22 e 24 de outubro, no convento Regina Angelorum, em Anápolis/GO. Em pauta, um estudo das no-vas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora para a Igreja no Brasil (DGAE) 2019-2013, e o Programa Missionário Nacional. A assessoria foi do padre Antonio Niemec, da Vice-Província da Bahia, e que atualmente trabalha nas Pontifícias Obras Missioná-rias, em Brasília/DF.

A ênfase da assessoria esta-va no ambiente em que somos chamados a evangelizar, bas-tante marcado pela cultura urbana, mesmo em lugares distantes como a Amazônia. No entanto, para oferecer a resposta adequada e exigente desta realidade, padre Niemec apresentou uma reflexão so-bre a vocação dos discípulos missionários, que começa do encontro pessoal e apaixona-do por Jesus Cristo. “O corpo sacramental de Jesus é o corpo eclesial, do qual ele é a Cabeça, formam uma unidade que deve ser sempre cultivada, que alimenta a espiritualidade mis-sionária e nos impele a irmos ao encontro das pessoas e, com elas, vivermos a natureza missionária da Igreja”, disse o assessor.

Pe. Antonio Niemec, redentorista da Vice-Província da Bahia e que está agora a serviço das Pontifícias Obras Missionárias, assessorou o Capítulo da Província de Goiás

Durante os trabalhos, Nie-mec compartilhou dados importantes a respeito dos desafios da realidade missio-nária no Brasil. Entre eles, as dificuldades estruturais de muitas dioceses, com falta de recursos humanos e de vocações. Como resposta, recordou o projeto Igrejas-

-irmãs, de apoio mútuo entre dioceses, e as ações de cola-boração com a evangelização na África.

DiálogoOs dias da assembleia

também foram marcados pela fraternidade entre os confrades, com momentos de

oração, debate e confraterni-zação. Eram 86 participantes, desde os junioristas até os idosos. Logo no começo, o padre Rafael Vieira, secretá-rio capitular, propôs uma di-nâmica de avaliação pessoal, com a participação de todos.

Foi apresentada também aos confrades a partilha sobre

diversas ações missionárias, como a Vila São Cottolengo, as rádios, TV Pai Eterno, Scala Editora e a Juventude Missio-nária Redentorista. O superior provincial, padre André Ricar-do, apresentou um relatório sobre a situação econômica e os passos para a reestrutura-ção nos próximos anos.

IR. DIEG

O JO

AQU

IM

da América Latina e Caribe, em Puebla, 1979, aparece o folheto “Comunhão e Participação”, usando uma ex-pressão que aparece no n. 326 do documento de Puebla.

Essa “catequese” se dava sem falar uma palavra, mas dando vida aos gestos, ritos e sinais. Procura-va-se fazer com que a assembleia fosse celebrante, presidida por Cristo na pessoa do presbítero.

Há muitas coisas para a gente recordar, como o acendimento das velas, o proclamar a Palavra, aclamações, etc. Se der certo, em dezembro encer-ramos essas memórias com esses 50 anos de minha chegada na Arquidiocese de Goiânia.

Lembrar do passado é ressignificar os fatos e agradecer.

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6 GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019ESPECIAL

ANIVERSARIANTES

A Mãe Aparecida, amada no SergipeImbuídos pelo mês extraordiná-

rio de outubro, voltado para a missão e também pela celebração do Sínodo da Amazônia, a Paró-quia Nossa Senhora Aparecida,

localizada no município sergipano que tem como nome o da Padroeira do Brasil, celebrou o seu no-venário, romaria e festa com o tema: Com a Mãe Aparecida: escolhidos e enviados em missão.

A cidade, que fica a 90 km da capital Aracaju e tem 8 mil habitantes, é conhecida em todo o estado de Sergipe e também pelos estados vizinhos por concentrar um grande número de romeiros no dia 12 de outubro. Esses se colocam a caminhar para pedir uma graça e agradecer a Mãe do Céu Morena.

Neste ano não foi diferente: esti-ma-se que, na 16ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida/SE, mais de 150 mil romeiros se reuniram para a grandiosa romaria. O percurso são cerca de 8 quilômetros, animado pe-los ministérios de músicas que vêm em trio elétrico. Vale lembrar que os Missionários Redentoristas assumi-ram a missão no ano de 2013 e con-tinuam conduzindo essa camada do povo de Deus no agreste sergipano.

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Fotos: Arquivo

SANTUÁRIO ESTÁ SOB OS CUIDADOS DOS CONFRADES DA VICE-PROVÍNCIA DE RECIFE

AconteceuEstudantes de todas as eta-

pas formativas participaram do Encontro Geraldino 2019, rea-lizado no dia 16 de outubro na chácara Salino. Na ocasião, os irmãos redentoristas de Goiás apresentaram um pouco da vida e missão de São Geraldo Majella. O encontro foi concluído com missa, presidida pelo provincial padre André Ricardo, e uma confraternização.

REPRODUÇÃO

05/11 Pe. H. Strehl (89)Trindade/Paróquia

06/11 Pe. Clóvis (92)Campinas

07/11 Pe. Vanilson (51) Brasília/DF

09/11 Pe. Jildemar (33)Canindé/CE

12/11 Pe. Abdon (63) Campinas

23/11 Pe. Manoel (52)Trindade/Paróquia

28/11 Fr. Thiago (28)Paraíso/TO

06/11 Dom Leonardo (69)Bispo Auxiliar de Brasília

Juniorista Fr. Kaique Batista realiza estágio pastoral, sendo acolhido pelo superior vice-provincial, padre Geraldo

REPR

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UÇÃO

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7GOIÂNIA |NOVEMBRO 2019NUM MUNDO FERIDO

FOTOS: JEFFERSON CARVALHAES

O amor de Deus manifestado em Obras

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S

OSR MOBILIZAM RELIGIOSOS, ESTUDANTES E VOLUNTÁRIOS EM MAIS UMA EDIÇÃO DA AÇÃO SOCIAL REDENTORISTA

No dia 5 de outubro as Obras Sociais Redento-

ristas realizaram pela nona vez a Ação Social Redentorista. O evento, que já faz parte do calendário de atividades da Instituição, tem o intuito de levar às comunidades carentes um pouco da alegria, da assis-tência e do cuidado que são oferecidos diariamente aos assistidos dos Centros Sociais Redentoristas em Trindade.

Este ano a Ação Social foi realizada no Setor Pontakaya-na, bairro periférico de Trin-dade e onde está localizado o Centro Social Redentoris-ta, o mais antigo Centro da Congregação do Santíssimo Redentor de Goiás, que com-pletou no dia 20 de outubro 27 anos de atendimento em prol da comunidade carente.

Em parceria com a Facul-dade União de Goyazes e o poder público local, a Ação Social ofereceu gratuitamen-te, aos moradores do bairro e região, diversos atendi-mentos, entre eles: clínico geral, psicologia, odontologia, fisioterapia, nutrição, orienta-ções jurídicas, salão de beleza, esporte e lazer. A especiali-dade que realizou o maior número de atendimentos foi

a odontológica, mais de 150 pessoas passaram pelo espaço que oferecia orientação sobre saúde bucal, escovação e en-trega de kits odontológicos.

E para acolher a comu-nidade, uma equipe de mais de 200 voluntários doaram o seu tempo e disposição, en-tre eles, alguns religiosos da Congregação do Santíssimo Redentor de Goiás. Os semi-naristas do Seminário São José (Juniorato), juntamente com o Padre Auro, abriram o evento com o momento de oração e bênçãos e ainda se divertiram na oficina de leitu-ra e pintura com as crianças.

Ao todo, mais de 600 aten-dimentos foram realizados durante o evento. Para a coor-denadora da Ação, Rosimeiry Vasconcelos, o evento foi um sucesso. “Foi uma Ação bem tranquila, o número de aten-dimentos superou a minha expectativa e a especialidade mais procurada foi a orienta-ção odontológica”, comentou a coordenadora. Fonte: Asses-soria de Comunicação das OSR

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A Pastoral Juvenil, em parceria com o Centro Universitário Salesiano

de São Paulo, abre para um novo período os cursos de pós-graduação em Pastoral Juvenil e em Acompa-nhamento de adolescentes e jovens. Os cursos têm por objetivo oferecer especialização, formar e auxiliar os trabalhos já desenvolvidos por asses-sores e educadores de adolescentes e jovens, para que possam assessorar e acompanhar jovens e/ou grupos de jovens, como também, promover pesquisas sistemáticas e práticas de trabalhos educativo-pastorais, dire-cionados ao processo de crescimento e amadurecimento humano, espiritual e social dos adolescentes e jovens.

Os cursos, que são oferecidos em módulos presenciais e de Educação a distância (Ead), são destinados para graduados (como pós-graduação) e

aos participantes, para que sejam capazes de analisar criticamente a realidade, propor e acompanhar a implantação de projetos de trans-formação dos aspectos negativos da mesma, criar um espaço de exposição e troca de experiências, além de esta-belecer parcerias e construir projetos práticos de ação em interface com a sociedade, as instituições de ensino, família e a Igreja.

Os cursos têm duração de um ano (janeiro de 2020 a janeiro de 2021), compondo uma carga horária de 360h/a. Durante os módulos pre-senciais, há possibilidades de hospe-dagem no local dos cursos, mas os valores não estão inclusos na inscri-ção e nem nas parcelas dos mesmos. Mais informações pelo telefone (11) 3649-0200 (eventos). Fonte: Jovens conectados

8 GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019IGREJA EM SAÍDA

a pessoas que estejam na formação universitária, como cursos de exten-são, por módulo. As inscrições para os cursos podem ser feitas pelo site da Unisal (https://unisal.br/cursos/pospastoral/).

O Curso de pós-graduação em pastoral juvenil promove uma refle-xão ampliada sobre a cultura juvenil contemporânea e as características específicas dos adolescentes e jo-vens, por meio de diversos saberes da área das ciências humanas, favo-recendo ao cursista competências e habilidades exigidas na assessoria a grupos de adolescentes e jovens e/ou a instituições que trabalham com essas categorias, assim como capaci-tá-los para acompanhar adolescentes e jovens em seu processo formativo.

O curso visa, ao mesmo tempo, proporcionar uma formação sólida

Especialização acadêmica para evangelização

REPR

OD

UÇÃO

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA PASTORAL JUVENIL, OFERECIDOS PELA CNBB E UNISAL

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9GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019IGREJA EM SAÍDA

ORAÇÃO PELA SUA BEATIFICAÇÃO

Deus e Pai de bondade. Escolheste o Venerável Padre Pelágio para ser missionário do Teu

Filho na dedicação total aos pobres e enfermos. Enriqueceste-o com os dons do Teu Espírito para abençoar, curar e confortar. Por isso te pedimos sua beatificação. Agradecidos, queremos ajudar também a construir um mundo de paz onde os pobres são assistidos, os doentes socorridos e os bens parti-lhados. Amém!

(Com aprovação eclesiástica)

Últimos dias do padre Pelágio

Padre Clóvis de Jesus Bovo, vice-postulador da Causa de

Beatificação do padre Pelágio Sauterilustrações: Victor Filho

Você viu como repercutiu, ressoou o Sí-nodo da Amazônia? Isso é uma cateque-

se que nos desinstala. Foi um esforço para se dar um passo na sinodalidade, caminhar juntos, mesmo o diferente. A ideia é de vida para todas as criaturas, como disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida” (cf. Jo

10,10); “Tanto o Pai amou o mundo que mandou o seu Filho” (cf. Jo 3,16). Não carece lembrar da ovelha perdida, dos dois filhos, ideia que esteve presente desde a prepara-ção do Instrumento de Trabalho, principalmente na metodologia respeitando o passo lento, como no documento final.

Entregando o documento final, nos colocamos na escuta do Espírito, levan-do-nos para nosso lugar junto dos feridos, injustiçados, descartados, dos que não po-dem produzir por diversos motivos. Peço perdão pela intolerância com os que pensam diferente, e vivem de modo diferente, dos que têm um sistema de se relacionar entre si e com a natureza, vendo a presença do Criador em tudo. Não é Deus, mas Ele está: nele somos e nos movemos (cf. At 17,28).

Vocês sabem, o bem vence o mal. Sabem que a vida por mais maltratada, crucificada, ela vence. Não adianta cobrir o túmulo com a corrupção, botando soldados para impedir a vitória.

Alegremo-nos com Maria, Nossa Senhora da Amazônia, tão bem inculturada. Que se faça a vontade, a Palavra, o Reino anuncia-do por Jesus. O Pai é nosso, somos todos irmãos!

E assim chegou novembro de 1961. Uma charrete (aliás, uma carroça) veio buscar o padre para

sacramentar um doente no Setor Santa Genoveva. Pe. Pelágio pegou a bolsa com o necessário para esse sagrado mister, e se acomodou na carroça, auxiliado pelo carroceiro. Este deu de rédeas, e o animal saiu a trote. Atendeu o enfermo e tomou o caminho da volta. Tudo acabaria bem, se não fosse a chuva que começou a cair, molhando a ambos.

As consequências não demoraram. Pegou forte gripe, que acabou em pneumonia. A doença foi complicando. Não se alimentava mais. As forças definhavam. Sobreveio forte dispneia, que o levou para internação na Santa Casa.

SEUS ÚLTIMOS DIAS

VÍCTOR FILH

O

O VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER GASTOU A SUA VIDA NO ANÚNCIO DA COPIOSA REDENÇÃO. POR SUA PRESENÇA JUNTO DO POVO, JAMAIS FOI ESQUECIDO, E É CHAMADO “APÓSTOLO DE GOIÁS”.

Goiânia parou no dia do enterro. Cerca de 50 mil pessoas acom-

panharam o caixão mortuário que foi levado na palma da mão até o cemité-rio Santana.

Nesse dia aconteceu talvez o pri-meiro milagre: Isabel Camargo Freitas, com trombose na perna, em estado gravíssimo, pediu que a levassem na cadeira de rodas até a porta da casa onde estava hospedada. Segundo a medicina, somente uma cirurgia po-deria salvá-la. Ao passar o féretro ela pediu: “Pe. Pelágio, me cure, por amor de Deus”. Depois fez questão de voltar

NO DIA DO ENTERRO: O PRIMEIRO MILAGRE

Amanheceu o dia 23 de novembro. O médico o visitou de manhã, e constatou que seu

estado se agravara durante a noite. Padres e freiras foram chegando. Muita gente rezava e velava nos corredores da Santa Casa.

Depois do meio-dia começou a agonizar. O desenlace foi rápido. Dom Antonio e os sacerdotes presentes deram-lhe a absolvição geral, enquanto o Pe. Marques administrava a Unção dos enfermos. Depois foi se apagando lentamente, sem a mínima contração facial.

A Rádio Difusora deu em primeira mão a infausta notícia, e entrou de luto com pro-gramação especial. A notícia se espalhou em poucos minutos: “Morreu o Pe. Pelágio”.

MORTE SANTA

VÍCT

OR

FILH

O

caminhando para o interior da casa. Estava completamente curada. Faleceu com 95 anos, em fevereiro de 2004.

VÍCTOR FILH

O

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10 GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019MÍDIA REDENTORA

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A fazenda Recanto das Águas, na cidade de Abadiânia/GO foi

o lugar escolhido para a segunda reunião anual da Comissão Inter-provincial de Mídias Redentoristas, no dia 4 de outubro. Participaram da reunião representantes das unida-

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Scala Editora em missão!No dia 12 de outubro a Scala Editora marcou presença no Retiro dos Catequistas da Diocese de Anapólis. Com a participação de 80 catequistas o encontro foi marcado por oração, estudo e espiritualidade.

Projeto DocumentárioPE. RAFAEL VIEIRA APRESENTA PROJETO PARA TORNAR CONHECIDO O CARISMA REDENTORISTA, ATRAVÉS DA HISTÓRIA DE SÃO CLEMENTE

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IVO

des de Fortaleza, São Paulo, Goiás, Bahia e Porto Alegre.

Em pauta nesta reunião, a ava-liação dos trabalhos de 2019 e pla-nejamento para 2020. Antes, o mis-sionário redentorista padre Rafael Vieira ofereceu assessoria ao grupo

O planejamento pastoral não é uma mera técnica de como agir melhor, mas um meio de aprofundamento da própria vida eclesial. Com linguagem fácil e leitura agradável, o texto nos apresenta sugestões bem práticas para ajudar agentes pastorais, se-cretários(as) e os párocos.

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sobre o planejamento e produção de um documentário. Foi construí-da uma proposta de trabalho que será executada no próximo ano, caso seja aprovada pelos superiores provinciais do Brasil.

O encontro também tratou da ação midiática em torno da Festa de São Geraldo Majella, e a reflexão sobre os encontros por grupos de mídia, bem como a realização de uma pesquisa sobre comunicação, a pedido do Governo Geral. Também foi realizada a divisão dos trabalhos entre os membros da Comissão, em vista dos eventos marcados para o ano que vem.

A Comissão passará a realizar reuniões virtuais de forma regular, bem como duas reuniões anuais. Também será construída uma proposta para colaboração sobre o tema comunicação para nossos formandos, seja durante o noviciado ou em outras etapas formativas.

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11GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019ATUALIDADE

A mídia erra?

Sim, a mídia erra. E quando o faz, deve se desculpar e se corrigir. Da mesma forma, deve ter a coragem de apresen-

tar o seu posicionamento editorial – e cada veículo tem o seu, para que não haja dúvida sobre o seu ponto de vista sobre os fatos do cotidiano.

O que não fica bem é mostrar-se com postura de “indepen-dência e liberdade”, quando há compromissos estabelecidos em suas estruturas internas. O Brasil hoje possui grandes veí-culos de mídia proibidos por seus proprietários de produzir matérias com conteúdo desfavorável ao governo. E, da mesma forma, há veículos pautados a só mostrarem o que há de pior no governo, e evidenciarem suas fragilidades.

E esta postura só faz crescer a responsabilidade do público do rádio, da televisão, dos jornais e da internet. Não ter uma única fonte, mas escutar diferentes pontos de vista. Ter capa-cidade de discernimento, e perceber os interesses que podem estar contaminando a reportagem dos fatos. Aceitar que todos erram, mesmo aqueles que gostamos, admiramos, torcemos. E que também podem acertar aqueles que estão “do outro lado”.

A verdade sim, liberta. E a busca da verdade exige esforço, discernimento, bondade no coração e respeito pelo próximo. O Brasil está ficando cada vez mais dividido e triste por nossa incapacidade de discernimento. Ou preguiça de pensar um pouco mais e analisar o que se passa à nossa volta.

A belíssima festa pela canonização de Santa Dulce dos Pobres, no Vaticano e em Salvador. Um estímulo para que todos nós possamos nos esforçar em fazer o bem.

O trem da alegria das autoridades presentes no Vaticano para a canonização. Bastava uma autoridade para repre-sentar o Brasil. Que o exemplo de Santa Dulce inspire-os no cuidado com os mais pobres.

Gargalhos a parte, o adesivo do carro nos chama atenção para a convicção de um

crente em Deus. Não importa qual seja a de-nominação religiosa (evangélico, protestante, pentecostal ou neopentecostal, ou ainda, católico) o que temos é uma pessoa convicta da sua salvação. Capaz de adesivar a certeza de seu destino último.

A Parusia é a promessa da vinda do Senhor, também chamada de Segunda Vinda. Ora, “este Jesus, que foi arrebatado dentre vós para

o céu, assim virá, do mesmo modo como vistes partir para o céu” (At 1,11). Na Bíblia, o arrebatamento, em linhas gerais, é o encontro dos crentes ressuscitados e dos vivos com Cristo nos ares, aqueles puri-ficados diante da grande tribulação (cf. Ap 3,10; 1Ts 5,9) contemplam a salvação reservada para os que creram. As comunidades evange-

lizadas por Pedro e Paulo diante da ansiosa demora da chegada do Cristo perdiam o vigor da vida nova, pois aderiam a falsas doutrinas e sendo preciso uma exortação sobre o tempo indeterminado do acontecimento (2Ts 2,1-5; 2Pd 3,8-10).

Um passo à frente, vemos no meio evangé-lico na figura de John Darby (1800-1882) com a interpretação bíblica do arrebatamento destacando o triunfo de alguns eleitos sobre grande massa de pecadores padecidos frente o juízo definitivo. Assumem a tonalidade do medo e do terror dando a espera da chegada

um clima de pânico ao invés da alegria em estar frente à verdade do amor que supera o medo (cf. 1 Cor 13,12). É alegria porque “Ele aparecerá uma segunda vez, sem nenhuma relação com o pecado, para aqueles que o esperam para a salvação” (Hb 9,28).

Salvo as notas acima sobre o arrebatamen-to, outras coisas me incomodam ao ver a frase. O incômodo constitui entender a necessidade da autoafirmação e da insensatez. A justificati-va dos méritos leva a autoafirmação, do elogio seguro e certeiro das obras. Basta recordar o fariseu: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, deso-nestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos” (Lc 18,11). Um carro desgovernado causa grave dano. O agir inconsequente, sem ter bom senso das atitudes, é exortado forte-mente pela sabedoria bíblica, ainda mais na presença de insensatos, cuja postura sugere: “Responda ao insensato conforme a insensa-tez dele, para que ele não se considere sábio” (Pr 26,5).

A vinda do Senhor transforma nossa existência completamente, ultrapassando a mera forma humana de criar circunstân-cias mágicas, às vezes, fruto da intenção de exibir conquistas pessoais. Na Parusia o ser estará totalmente voltado para Deus. Enquanto caminhamos, quer onde esteja-mos, a entrega confiante precisa prevale-cer. A fé gesta a certeza da graça de Deus atuante para nos dá esperança do nosso destino seguro.

NOVEMBRO

A f é e n t ra em c ena

02/11 Sábado Palavra do Pai com Pe. Robson de Oliveira Romaria Sertaneja com Pe. Natalino Martins e Fábio Falcão

03/11 Domingo16h: Filme – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (108min.)19h: Filme – O Corajoso Ratinho Despereaux (93min.)

09/11 Sábado Palavra do Pai com Pe. Robson de Oliveira Romaria Sertaneja com Pe. Natalino Martins e Fábio Falcão

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23/11 Sábado20h: Romaria Sertaneja com Pe. Natalino Martins e Fábio Falcão

24/11 Domingo16h: Filme – O Bom Dinossauro (93min.)19h: Mostra de Apresentação de Balé CEU das Artes

30/11 Sábado10h: Palavra do Pai com Pe. Robson de Oliveira 20h: Romaria Sertaneja com Pe. Natalino Martins e Fábio Falcão

Fone: (62) 3505.1382

Rua Dr. Irany Ferreira, 26 - St. Central (Praça da Matriz), Trindade-Goiáscineteatro.paieterno.com.br

Escultura de ArgilaArtistas Trindadenses

E x p o s i ç ã oRETIRADA DOS INGRESSOS A PARTIRDE 1 HORA ANTES DO EVENTO

NOVEMBRO

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12Reflexões sobre post de SantO ALBERTO MAGNO

“O olhar é a vitrine do sentimento”.Santo Alberto Magno

(fotografe este post com o seu celular e coloque em sua rede social)

GOIÂNIA | NOVEMBRO 2019SABEDORIA ESPIRITUAL

CRÍTICAS E SUGESTÕES

PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.

[email protected]

AUTOR DO POST

Santo Alberto Magno (1205/1280)Natural de Lauingen, na Baviera, terras da atual Alemanha, nascido em 1206 da família Bolsadt, cristã e de nobres militares, Alberto era muito afável e preferia entregar-se aos estudos e à leitura às diversões. Foi o professor e o inspirador do grande monge dominicano, talvez o maior Doutor da Igreja, São Tomás de Aquino.

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SUGESTÃO

autor das reflexões

[ARTIGO DEFINIDO]Vivemos em tempos de artigos indefinidos. Está tudo muito líquido. Os conceitos escorrem, facilmente, entre os dedos. Antes, se alguém nos perguntasse o que é uma família, saberíamos responder com um conceito claro. Hoje, não mais. Uma família pode ser totalmente diferente da outra e ser família com a mesma substância. Não se fala mais em “a família”, mas em uma família assim, outra família de outro jeito. Estamos mais para artigos indefinidos. É mais seguro seguir na direção da indefinição para não se correr o risco de dizer uma besteira sem tamanho. Eu posso assegurar, por exemplo, que se você tiver que escrever algo usando o artigo definido, por favor, use o indefinido e você estará muito mais protegido. Dou um exemplo bem simples: se você tiver a vontade de escrever “o coração humano é cheio de maldades”. Resista. Escrevendo desse modo você não deixa nenhum coração fora da sua sentença. E aí, alguém virá corrigir você argumentando que nem todo coração humano é cheio de maldades. O uso do artigo definido não é para gente que nem eu e você. É para Santo Alberto Magno. Ele pode falar de “o olhar”.

[OLHAR]Pode parecer que não, que não tenho cancha para tanto, mas publiquei 18 livros. Claro que não são lá essas coisas, mas tentei refletir sobre diversos assuntos. Um deles, foi o olhar. Eu havia apenas terminado de ser submetido a uma cirurgia refrativa e notei que minhas vistas mudaram para sempre. Nunca mais fui capaz de ver como via antes. Aquilo me intrigou de tal maneira que fui dissecar esse fenômeno produzido pelos olhos. Dei àquele trabalho o título de “Olho nu”. E como me fixei naquilo cheguei à compreensão do olhar como uma atitude de vida e concluí que a vida muda quando a gente muda o nosso jeito de olhar as coisas, as pessoas, a realidade. Na capa daquele livro, em amarelo e preto, coloquei a fotografia de um menino indiano com olhos absolutamente incríveis. É impossível não se comover com aquele olhar. É uma mistura de inocência, sagacidade, alegria, misté-rio e alegria. Um olhar nos revela, apesar de eu conhecer gente que já foi capaz de domar o olhar de tal maneira que faz dele gato e sapato. Olha como se quisesse, e não quer. Olha como se acreditasse, e não acredita. Ainda assim, mesmo teatral, o olhar é vitrine.

[VITRINE]Há uma profissão chamada vitrinista, sabia? Pois é, existe. Eu fui investigar o que um vitrinista faz e descobri que ele precisa ter formação em uma dessas áreas: Moda, Arquitetura, Marketing ou Publicidade. A função dele pode ser descrita como o responsável por estudar o tipo de produtos que deseja vender usando a criatividade para incutir no consumidor o desejo de comprar. Nada mais, nada menos que isso: convencer alguém que olha para a vitrine de que ele precisa comprar o que está exposto. Acabou, portanto, aquela ideia de apenas jogar produtos atrás de um vidro e colocar umas flores para enfeitar. Já se tornou uma ciência. Ele tem que estar atento para elaborar o modo de colocar as coisas na vitrine de forma criativa. Há cursos técnicos de vitrinismo. Pois é. Se pudéssemos voltar essas informações para a afirmação de Santo Alberto Magno, poderíamos dizer, sem medo de errar, que antes que a ciência chegasse, o olhar humano já tinha os preceitos do vitrinismo aplicados de forma correta. Quem nunca sucumbiu a um olhar? Eu já. Muitas vezes.

[SENTIMENTO]O olhar é vitrine do sentimento, mesmo quando ele está sufocado. É um perigo olhar para os olhos de alguém. Você pode ver coisas para as quais não estava preparado. Outro dia, vendo uma cena corriqueira de rua, me atrevi a olhar para uma moça que tinha nariz de palhaço e jogava alteres no sinal de trânsito. Fiquei com medo do que eu vi. Passei um bom tempo pensando. Naquele olhar, estava exposto um bocado de coisas. Havia amor pela sua arte, mas também havia indignação pelo momento social e econômico que estamos atravessando. Naquele olhar também havia raiva e medo. Quantas pessoas poderiam tratá-la mal e aquele olhar já se defendia mostrando que apenas estendia a mão para recolher uma moeda, se sua arte merecesse. Naquele olhar havia expectativa sobre a quantidade de moedas que cairia na sua mão. Talvez merecesse mais. Naquele olhar havia a história de uma menina com lá seus 19 anos, saia de cigana, cabelos presos. Aquele olhar trazia coisas demais. Fiquei atordoado. Talvez fosse melhor não ter olhado aquele olhar, mas foi bom. Gostei de olhar aquela vitrine tão singular.