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Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental ao Sistema Do licenciamento ambiental ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de Gestão Ambiental (SGA)

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Page 1: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Paula Márcia Sapia Furukawa

Curso Saneamento e Gestão Ambiental

Gestão Ambiental: Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental ao Do licenciamento ambiental ao Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental (SGA)(SGA)

Page 2: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Agenda

Gestão ambiental : principais desafiosGestão ambiental : principais desafios

O licenciamento ambiental e os principais requisitos ambientais no O licenciamento ambiental e os principais requisitos ambientais no

ciclo de vida dos empreendimentosciclo de vida dos empreendimentos

O Sistema de Gestão Ambiental- SGA como ferramenta de gestão O Sistema de Gestão Ambiental- SGA como ferramenta de gestão

operacionaloperacional

Page 3: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

• Disponibilidade de recursos hídricos (qualidade e quantidade)

• Restrições ambientais (legislação cada vez mais restritiva)

• Alterações de uso e ocupação do solo e crescimento populacional

• Demandas por serviços e obras de infraestrutura

• Demandas da sociedade

Empresas

Desempenho ambiental

Conformidade ambiental

Principais Desafios dos Setores Produtivos e de Infraestrutura

Sustentabilidade

Page 4: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Conceito estabelecido pelo Relatório da Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecido como Relatório Brundtland (“Nosso Futuro Comum”), 1987.

O que é Sustentabilidade?

Termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as

necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das

próximas gerações

A Sustentabilidade na perspectiva empresarial, segundo John Elkington, 1994

Pilares que devem nortear a gestão

empresarial sustentável: social,

econômico e ambiental

“Triple Bottom Line”

Page 5: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Novo cenário...

Acompanhamento sistemático da legislação aplicada ao negócio

Integração entre projetos e estudos ambientais

Inicialmente: análise técnica e econômica

Atualmente: integração aspectos técnicos,

econômicos e ambientais

Avanço da regulamentação legal

Maior organização e cobrança da sociedade

Novos requisitos para concepção e operação de empreendimentos

Page 6: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Importância da Componente Ambiental nos empreendimentos

Obrigações Legais (ex. Licenças e Autorizações

Ambientais; padrões de qualidade, etc)

Boas Práticas de Gestão Ambiental

(ex. SGA)

Page 7: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Licenciamento Ambiental e Licenciamento Ambiental e os requisitos ambientais no ciclo de os requisitos ambientais no ciclo de

vida vida dos empreendimentos...dos empreendimentos...

Page 8: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Definição da Resolução CONAMA 237/97

LICENCIAMENTO AMBIENTAL :

“Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia

a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e

atividades que utilizam-se de recursos ambientais, consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam

causar degradação ambiental, considerando normas técnicas e legislação

aplicável.”

Licenciamento Ambiental

Page 9: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

A obrigatoriedade do licenciamento depende do tipo de empreendimento, porte, complexidade e impacto ambiental

Ref. legais: Resolução CONAMA 237/1997, Decreto Estadual 8468/76 e revisões posteriores

Page 10: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Setor Saneamento: principais unidades

sujeitas ao licenciamento ambiental

Ref. legal: Resolução Conama 237/97, Decretos Estaduais 47.400 e 47.397/02

Estações de Tratamento de Água (ETA)

Estações de Tratamento de Esgotos (ETE)

Disposição de Resíduos

Page 11: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Ref. legal: Resolução Conama 237/97, Decretos Estaduais 47.400 e 47.397/02

Exemplos de outros empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental

• Obras Civis e Serviços de Utilidade: rodovias, ferrovias, hidrovias, barragens e

diques, transposição de bacias hidrográficas, produção de energia...

• Transporte, terminais e depósitos : produtos químicos, minério, petróleo...

• Extração e tratamento de minerais: lavras, perfuração de poços e produção de

petróleo e gás natural...

• Indústrias de diversos ramos : metalúrgica, mecânica, papel e celulose, celulose,

química, mecânica, têxtil, alimentícia...

Page 12: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Licença Prévia (LP)

• fase de planejamento do empreendimento

• aprova localização e concepção

• atesta viabilidade ambiental

• estabelece requisitos básicos e condicionantes para as próximas etapas

Licença de Instalação(LI)

• autoriza a operação do empreendimento

• após cumprimento das exigências da LP e LI e demais medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação

• autoriza a instalação do empreendimento

• conforme especificações do projeto aprovado, incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes

Licença de Operação (LO)

Licenciamento Ambiental

Ref. legal: Resolução Conama 237/97

Page 13: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

LICENÇA DE OPERAÇÃO A TÍTULO PRECÁRIO

•Antecede a LO

•Período necessário para avaliar a eficiência das condições, restrições e

medidas de controle ambiental, impostas à atividade ou ao

empreendimento

•Prazo de 180 (cento e oitenta) dias

Licenciamento Ambiental

Ref. legal: Decreto Estadual 8468/76 e Decreto Estadual 47400/02

Page 14: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Prazo de validade das Licenças Ambientais

Decreto Estadual 8.468/1976Resolução CONAMA

237/1997

LP Prazo de 2 anos para solicitação de LI Até 5 anos

LI Prazo de 3 anos para início das obras Até 6 (seis) anos

LODe 2 até 5 anos dependendo de um fator de complexidade da fonte de poluição

Mínimo de 4 (quatro) anos e máximo de 10

(dez) anos

As licenças são renováveis com prazos para solicitação da renovação

Page 15: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Captações Lançamentos de Efluentes Obras Hidráulicas : Barramentos, Canalizações Serviços: desassoreamento, limpeza de margens

Outorga para Uso dos Recursos Hídricos

Reserva de uso

Outorga para utilização

Cobrança pelo uso da água

Também são

renováveis

Page 16: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

O ciclo de vida dos empreendimentos e o licenciamento ambiental Concepção (2 anos)

Depende da complexidade do empreendimento

Implantação (3 anos) Operação (30 anos)

Desativação

Fase

s do

E

mpr

eend

imen

toLi

cenc

iam

ento

Am

bien

tal

Plano Diretor (*)

Estudo de Concepção

(*)

Projeto Básico(**)

Projeto Executivo

(**)

Execução da Obra

Operação do Sistema

Desativação

Reserva de Uso da Água

Autorização Florestal

Ocupação do Solo, áreas

protegidas, tombadas ou

reservas indígenas

Estudo Ambiental

Simplificado(EAS ou RAP)

Estudo Ambiental

Detalhado com Audiências

Públicas(EIA / RIMA)

Apr

ovad

o

Necessário estudo detalhado

Licença Prévia (LP)

Aprovado

Reprovado

Licença de Instalação (LI)

(***)

Licença de Operação

Precária (LOP)

Outorga pelo Uso da Água

Licença de Operação (LO)

(renovável)

ampliação

(*) estudo de alternativas (**) detalhamento da alternativa escolhida(***) há casos de emissão de LI juntamente com LP conforme o porte do empreendimento

Page 17: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

implantação

concepção

operação

Interação das áreas envolvidas

desativação

Fatores de sucesso dos empreendimentos

Cronograma e recursos compatíveis: etapas do empreendimento e de licenciamento

Inclusão de requisitos ambientais nas várias etapasFeedback

e melhoria continua

prevenção de passivos

ambientais e busca da

ecoeficiência

Page 18: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na fase de concepçãoConcepção

Depende da complexidade do empreendimento

Implantação Operação Desativação

Etap

as d

o em

pree

ndim

neto

Lice

ncia

men

toA

mbi

enta

l

Plano Diretor

Estudo de Concepção

Projeto Básico

Projeto Executivo

Execução da Obra

Operação do Sistema

Desativação

Reserva de Uso da Água

Autorização Florestal

Ocupação do Solo, áreas

protegidas, tombadas ou

reservas indígenas

Estudo Ambiental

Simplificado(EAS ou RAP)

Estudo Ambiental

Detalhado com Audiências

Públicas(EIA / RIMA)

Apr

ovad

o

Necessário estudo detalhado

Licença Prévia (LP)

Apr

ovad

o

Reprovado

Licença de Instalação (LI)

Licença de Operação

Precária (LOP)

Outorga pelo Uso da Água

Licença de Operação (LO)

ampliação

Page 19: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na concepção

Atendimento à legislação e compromissos

Uso racional e sustentável dos recursos naturais

Fomento a tecnologias limpas (P+L)

Redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Minimização, reciclagem ou reutilização de resíduos e efluentes

Apresentados exemplos de requisitos ambientais para Estações de Tratamento de

Esgotos- ETEs, porém os conceitos são aplicáveis a outros tipos de

empreendimentos

Page 20: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Legislação aplicada

Estudos e planos existentes

Metas e compromissos existentes

Infraestrutura disponível

Disponibilidade de áreas

Estudos populacionais, vazões e

cargas orgânicas

vegetação, topografia, dados

geotécnicos

Área de estudo

e demandas (diagnóstico)

Uso e ocupação do solo

Aspectos sociais e econômicos

Page 21: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Desapropriações Relocação de população Remoção de cobertura vegetal

Escolha de áreasEscolha de áreas

Interferência em áreas protegidas, tombadas, sítios arqueológicos , reservas indígenas, áreas de proteção de mananciais, etc

Compatibilidade da atividade pretendida com a legislação de uso e ocupação do solo e ocupação do entorno

Manifestação da comunidade Interferência e disponibilidade

de serviços de infra-estrutura Ocupação anterior (eventuais

passivos)

Page 22: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

As áreas protegidas no Estado de São Paulo: http://www.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal

ÁREAS PROTEGIDAS• Estação Ecológica

• Parque Nacional

• Área de Proteção Ambiental

• Área de Relevante Interesse Ecológico• Floresta Nacional• Reserva de Desenvolvimento Sustentável• Reserva Biológica• Monumento Natural• Reserva Extrativista

• Refúgio de Vida Silvestre

• Reserva de Fauna

• Reserva Particular do Patrimônio Natural

Áreas de Preservação Permanente (APP)Exemplos...Exemplos...

Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais

(APRMs)

Page 23: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Estudos de Corpos Receptores Estudos de Corpos Receptores e Locais de Lançamento de efluentese Locais de Lançamento de efluentes

Disponibilidade hídrica: vazões mínimas

Usos preponderantes: atuais e futuros

Caracterização da qualidade dos efluentes e corpo receptor

Capacidade de autodepuração e de assimilação das cargas remanescentes

Atendimento dos padrões legais ou normativos (ex. padrões de emissão e qualidade)

Grau de eficiência requerido para as

estações de tratamento de efluentes

Requisitos legais

Page 24: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Enquadrado em classes

Classe 1

Classe 4 Conjunto de usos

previstos

Conjunto de usos

previstos

Usos mais nobres

“Padrão de Qualidade” a ser

verificado no corpo d´água

“Padrão de Qualidade” a ser

verificado no corpo d´água

Padrões mais restritivos

“Padrão de Emissão” Condicionam as

alternativas tecnológicas a serem

empregadas nos processos de tratamento

Sistema de Classes e Sistema de Classes e Enquadramento dos Corpos D’ÁguaEnquadramento dos Corpos D’Água

Fontes de Poluição:

ETE, Indústria, etc

Corpo d´água

Ref: Resoluções Conama 357/05 e 430/11, Decretos Estaduais 8468/76 e 10755/77

“Antes do lançamento do

efluente no corpo d´água”

“Após lançamento do

efluente no corpo d´água”

Page 25: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Resolução CONAMA nº 357/2005 Decreto Estadual 8.468/1976

Art.3º As águas doces, salobras e salinas do Território

Nacional são classificadas, segundo a qualidade

requerida para os seus usos preponderantes em

treze classes de qualidade.

Art. 4º (...)

“III. Classe 2: águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após

tratamento convencional;

b) a proteção das comunidades aquáticas;

c) a recreação de contato primário, tais como natação,

esqui aquático e mergulho, conforme Resolução

CONAMA nº 274, de 2000;

d) a irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de

parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os

quais o publico possa vir a ter contato direto; e

e) a aquicultura e a atividade de pesca.”

Art. 7º As águas interiores situadas no território do Estado

(...) classificadas segundo os seguintes usos

preponderantes:

I - Classe 1: águas destinadas ao abastecimento

doméstico, sem tratamento prévio ou com simples

desinfecção;

II - Classe 2: águas destinadas ao abastecimento

doméstico, após tratamento convencional, à

irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação

de contato primário (...);

III - Classe 3: águas destinadas ao abastecimento

doméstico, após tratamento convencional, à

preservação de peixes em geral e de outros elementos da

fauna e da flora e à dessedentação de animais;

IV - Classe 4: águas destinadas ao abastecimento

doméstico, após tratamento avançado, ou à

navegação, à harmonia paisagística, ao abastecimento

industrial, à irrigação e a usos menos exigentes

Classificação dos corpos de água - ExemploClassificação dos corpos de água - Exemplo

Page 26: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Como saber qual a classe de um rio?Como saber qual a classe de um rio?

Consultar Decreto Estadual nº 10.755/1977 e suas revisões

posteriores

• Especifica nominalmente os rios de classe 1, 3 e 4

• Os que não são citados são classe 2

Exemplo:

“1 - Corpos de Água Pertencentes à Classe 1

1.1 - Da Bacia da Baixada Santista:

a) Córrego da Moenda e todos os seus afluentes até o ponto de captação de

água de abastecimento para o Município de Mongaguá;

b) Ribeirão das Furnas e todos os seus afluentes até a confluência com o Rio

Itapanhaú em Bertioga, no Município de Santos...”

Page 27: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Resolução CONAMA nº 357/2005 Resolução CONAMA nº 357/2005

Exemplos de Padrões de Qualidade - Águas Doces

Padrões menos restritivos

Atenção: sempre temos que observar o estabelecido no Decreto Estadual 8468/76 e utilizar o padrão mais restritivo

Page 28: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

Parâmetro

DBO (mg/L O2) 3 5 10 -

OD (mg/L O2) não inferior a 6 5 4 2

Resolução CONAMA nº 357/2005 Resolução CONAMA nº 357/2005

Exemplos de Padrões de Qualidade - Águas Doces

Padrões menos restritivos

Page 29: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

PARÂMETRO Art. 18 Dec. 8468/76 Art. 21 Res. CONAMA 430/11

DBO (5d, 20ºC) (mg/l O2) 60 mg/l ou 80% eficiência tratamento

120 mg/l ou 60% eficiência tratamento

pH Entre 5 e 9 Entre 5 e 9

SSd ( ml/l) 1 1

Óleos e Graxas ( mg/l) 100 100

Temperatura (º C) 40 ºC 40ºC

Metais Estabelecidos limites para vários metais

Critério do órgão ambiental

Exemplos de Padrões de Exemplos de Padrões de Lançamento de EfluentesLançamento de Efluentes

Page 30: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Alternativas Tecnológicas

Área necessária Eficiência requerida Consumo de energia Mão de obra requerida Disponibilidade de áreas de empréstimo e bota fora Disponibilidade de infraestrutura básica

Requisitos usuais

Page 31: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Alternativas Tecnológicas (cont.)

Novo olhar:

ecoeficiência

Page 32: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Reuso de efluentes

redução ou reaproveitamento dos GEEs

minimizar a geração dos GEE – ex. reduzir consumo de energia elétrica e aumentar eficiência tratamento

aproveitamento energético da queima do biogás gerado

cobertura de lagoas com captação e queima de gases

Alternativas Tecnológicas (cont.)

Cobertura de lagoa Novo olhar:

ecoeficiência

Page 33: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na fase de implantaçãoConcepção

Depende da complexidade do empreendimento

Implantação Operação Desativação

Etap

as d

o em

pree

ndim

neto

Lice

ncia

men

toA

mbi

enta

l

Plano Diretor

Estudo de Concepção

Projeto Básico

Projeto Executivo

Execução da Obra

Operação do Sistema

Desativação

Reserva de Uso da Água

Autorização Florestal

Ocupação do Solo, áreas

protegidas, tombadas ou

reservas indígenas

Estudo Ambiental

Simplificado(RAP)

Estudo Ambiental

Detalhado com Audiências

Públicas(EIA / RIMA)

Apr

ovad

o

Necessário estudo detalhado

Licença Prévia (LP)

Apr

ovad

o

Reprovado

Licença de Instalação (LI)

Licença de Operação

Precária (LOP)

Outorga pelo Uso da Água

Licença de Operação (LO)

ampliação

Page 34: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na implantação

Complementos e detalhamentos decorrentes das etapas anteriores, em especial:

implantação das medidas mitigadoras, compensatórias e de controle operacional

exigências das licenças e outros documentos

Page 35: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

sistema de drenagem ao redor da obra e controle de erosões

segregação, destinação e reaproveitamento de resíduos

edificações do canteiro com instalações sanitárias adequadas

regulagem de motores e cobertura de caçambas

sinalização de tráfego e equipamentos de segurança

planejamento dos horários e itinerários para circulação de veículos

implantação de projetos paisagísticos ou de recomposição

adequação da área de resíduos e produtos químicos: impermeabilização de pisos,

construção de bacias de contenção, sistema de coleta de percolados com retorno

ao processo, instalação de lavadores e detectores de gases

Medidas Mitigadoras, Compensatória ou de Controle

Alguns exemplos ....

Page 36: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na fase de operação

Concepção

Depende da complexidade do empreendimento

Implantação Operação Desativação

Etap

as d

o Em

pree

ndim

ento

Lice

ncia

men

toA

mbi

enta

l

Plano Diretor

Estudo de Concepção

Projeto Básico

Projeto Executivo

Execução da Obra

Operação do Sistema

Desativação

Reserva de Uso da Água

Autorização Florestal

Ocupação do Solo, áreas

protegidas, tombadas ou

reservas indígenas

Estudo Ambiental

Simplificado(RAP)

Estudo Ambiental

Detalhado com Audiências

Públicas(EIA / RIMA)

Apr

ovad

o

Necessário estudo detalhado

Licença Prévia (LP)

Apr

ovad

o

Reprovado

Licença de Instalação (LI)

Licença de Operação

Precária (LOP)

Outorga pelo Uso da Água

Licença de Operação (LO)

ampliação

Page 37: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Em geral complementos e detalhamentos decorrentes das etapas

anteriores: exigências das licenças e outros documentos

Revalidação periódica de documentos legais • ex. licenças ambientais, outorgas e autorizações para transporte e

disposição de resíduos

Verificação periódica do atendimento da legislação ambiental• ex. vazões de operação e lançamento, qualidade dos efluentes e

resíduos gerados, qualidade de água do corpo receptor, emissão

de odor e ruído, etc.

Implantação de Procedimentos e Controles Operacionais

Requisitos Ambientais na Operação

Page 38: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Implantação de Procedimentos e Controles Operacionais. Alguns exemplos...

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Gerenciamento de Produtos Químicos

Monitoramento Ruído Monitoramento Odor

Monitoramento de Efluentes e Corpos Receptores

Planos de Emergência Gestão de Calibração de equipamento criticos

Monitoramento e controle da queima do biogás

Page 39: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Recomendações de boas práticas na operação...

Implantação de programas de:

educação ambiental

redução, reciclagem e reutilização de resíduos

uso racional da água e energia

redução de perdas

reuso de efluentes

redução da emissão de GEE

Fomento ao desenvolvimento de tecnologias limpas e voltadas à proteção e

recuperação do meio ambiente

Implantação de Sistema de Gestão Ambiental

Page 40: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos ambientais na fase de desativação

Concepção

Depende da complexidade do empreendimento

Implantação Operação Desativação

Etap

as d

o em

pree

ndim

ento

Lice

ncia

men

toA

mbi

enta

l

Plano Diretor

Estudo de Concepção

Projeto Básico

Projeto Executivo

Execução da Obra

Operação do Sistema

Desativação

Reserva de Uso da Água

Autorização Florestal

Ocupação do Solo, áreas

protegidas, tombadas ou

reservas indígenas

Estudo Ambiental

Simplificado(RAP)

Estudo Ambiental

Detalhado com Audiências

Públicas(EIA / RIMA)

Apr

ovad

o

Necessário estudo detalhado

Licença Prévia (LP)

Apr

ovad

o

Reprovado

Licença de Instalação (LI)

Licença de Operação

Precária (LOP)

Outorga pelo Uso da Água

Licença de Operação (LO)

ampliação

Page 41: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Requisitos Ambientais na Desativação dos Sistemas

Necessidade de comunicação ao órgão ambiental com a apresentação

de um Plano de Desativação com:

• Paradas dos equipamentos

• Resíduos gerados

• Desmontagem e limpeza

• Demolições

• Investigação preliminar e confirmatória de áreas contaminadas

(análise do solo e águas subterrâneas)

Ref. Legal: Lei Estadual nº 13.577 / 2009 e Decreto Estadual nº 47.400/ 2002

Page 42: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

O Sistema de Gestão Ambiental O Sistema de Gestão Ambiental como ferramenta de gestãocomo ferramenta de gestão operacional... operacional...

Page 43: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Sistema de Gestão Ambiental - SGA

• Forma como uma organização administra as relações entre suas atividades e o meio ambiente

• Parte de um sistema de gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais

Gases RuídoOdores

Esgoto Sanitário

Resíduos Sólidos Emergenciais

Efluente Final

Produtos químicos

Page 44: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Para que serve um Sistema de Gestão

Ambiental ?

Page 45: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Como introduzir as melhores práticas

ambientais no dia-a-dia da operação?

Como trabalhar preventivamente?

Como evitar a geração de passivos ambientais?

Busca e Manutenção da Conformidade e Excelência da Gestão Operacional

....objetivos de um Sistema de Gestão Ambiental - SGA

Page 46: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

A ISO 14001...

norma internacionalmente aceita que define os requisitos para

estabelecer e implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

é um dos modelos mais utilizados para implantação de um SGA

sua adoção não requer obrigatoriamente que a empresa busque a

certificação

Desenvolvimento pelas organizações de modelos próprios de SGA sem

objetivo de certificação

Outros modelos...

Em ambos os casos há possibilidade de implantação progressiva do SGA

nos processos da empresa

Page 47: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Política de Meio Ambiente

intenções e princípios gerais de uma organização em

relação ao seu desempenho ambiental, conforme

formalmente expresso pela alta administração

Recomendações: apropriada à natureza, escala e impactos ambientais

comprometimento com a melhoria contínua e com a

prevenção da poluição

comprometimento em atender aos requisitos legais

Page 48: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

• Atuar na prevenção da poluição hídrica e gestão dos resíduos sólidos.

• Desenvolver as pessoas para promover a melhoria contínua dos produtos, processos e serviços, visando a qualidade ambiental.

• Assegurar a conformidade com a legislação ambiental e compromissos subscritos.

• Adotar critérios ambientais para gestão de fornecedores.

• Fomentar o desenvolvimento de tecnologias voltadas à proteção, conservação e recuperação do meio ambiente.

Exemplo: Extrato Política de Meio Ambiente da SABESP

Vigente desde 31/01/2008

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Definição do Escopo do SGA

1) Todos os processos e sites da empresa?

2) Quais são os objetivos da organização?• Implantação do SGA com o objetivo de certificação

• Certificação de todos os sites? Só os estratégicos?

• Atendimento obrigatório de todos os requisitos da ISO14001

• Implantação do SGA sem o objetivo de certificação

• Possibilidade de implantação de modelo próprio da organização

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Processos Sabesp

Escopo do SGA: ETAs e ETEs

Gestão de Recursos Hídricos

Serviços ao ClienteDistribuição

Produção Água

TratadaColeta e

AfastamentoTratamento de Esgotos

Água Esgotos

Disposição Final

Escopo SGA Escopo SGA Produção

Água Tratada

Disposição Final

Tratamento de Esgotos

Exemplo

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Levantamento dos aspectos e

impactos ambientais (LAIA)

Aspecto Ambiental – elemento das

atividades, produtos ou serviços de

uma organização que pode interagir

com o meio ambiente.

Objetivo: estabelecer medidas de

controle e gerenciamento apropriadas

XCAUSA

EFEITO, CONSEQUÊNCIA

Impacto Ambiental – qualquer

modificação do meio ambiente,

adversa ou benéfica, que resulte,

no todo ou em parte, dos aspectos

ambientais da organização

XADVERSO

ou

BENÉFICO

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Aspecto – descarte inadequado de resíduos

Impacto – alteração da qualidade do solo e da água

Impacto – proliferação de vetores

IMPACTO ADVERSO

Aspectos e Impactos Ambientais - exemplos

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Aspectos e Impactos Ambientais - exemplos

Aspecto – emissão de gases poluentes

Impacto – alteração da qualidade do ar

IMPACTO ADVERSO

Page 54: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Aspecto – descarte inadequado de efluentes

Impacto – alteração da qualidade da água

IMPACTO ADVERSO

Aspectos e Impactos Ambientais- exemplos

Page 55: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Aspectos e Impactos Ambientais- exemplos

Aspecto – geração de resíduos

Impacto – alteração da qualidade do solo e da água

Impacto – proliferação de vetores

IMPACTO ADVERSO

Page 56: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Aspecto: plantio de mudas

Impacto: sequestro de carbono

IMPACTOS BENÉFICOS

Impacto: preservação de recursos naturais

Aspectos e Impactos Ambientais- exemplos

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Aspecto: utilização de biocombustíveis

Impacto: preservação de recursos naturais

Impacto: diminuição da emissão de poluentes na atmosfera

IMPACTO BENÉFICO

Aspectos e Impactos Ambientais- exemplos

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Aspectos Impactos ambientaisGeração de efluentes Alteração da qualidade da água

Geração de resíduos Alteração da qualidade da água/solo

Geração de ruído Incômodo à sociedade

Derramamento de produtos químicos Alteração da qualidade da água/solo

Consumo de água Redução de recursos naturais

Consumo de energia Redução de recursos naturais

Consumo de Produtos químicos Redução de recursos naturais

Geração de Gases de Efeito Estufa Mudança Climática

Emissão de material particulado Alteração da Qualidade do ar

Outros exemplos....

Aspectos e Impactos Ambientais

Page 59: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

As empresas estabelecem metodologia para a avaliação dos aspectos e

impactos ambientais das suas atividades com o objetivo de identificar a

significância dos aspectos em relação aos impactos causados ao meio

ambiente

Avaliação realizada por equipe multidisciplinar

Uma vez identificados os aspectos significativos ou sujeitos à legislação

devem ser estabelecidas medidas de controle apropriadas

Aspectos e Impactos Ambientais - Metodologia

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Relacionar os Aspectos e Impactos decorrentes de cada atividade,

produto ou serviço

Caracterizar os Aspectos ambientais

Determinar o nível de significância do Aspecto ambiental

Classificar os Impactos ambientais

Significativo?

Estabelecer Medidas de Controle apropriadas aos

aspectos e impactos ambientais identificados

SIM

NÃO

Gerenciar

Possui Legislação Aplicável?

NÃO

SIM

Metodologia para avaliação de aspectos e

impactos ambientais - exemploExemplo

Page 61: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Desinfecção Aplicação de produto químico

Consumo de produtos químicos - Hipoclorito

Redução de recursos naturais N D R 3 1 3 1

Decantação secundária

Remoção de resíduos sólidos

Geração de resíduos sólidos – Lodo de ETE

Alteração da qualidade do solo N D R 3 3 2 2

Armazenamento de produtos químicos armazenamento Vazamento – gás cloro Alteração da qualidade

do solo E

Saída de esgoto tratado

Lançamento de esgoto tratado

Geração de esgoto tratado

Alteração da qualidade da água N D R 3 2 2 3

Probabilidade ou Frequência

3 4 5 6 7 8 9

Baixa (1) 3 4 5 6 7 8 9

Média (2) 6 8 10 12 14 16 18

Alta (3) 9 12 15 18 21 24 27

CONSEQUÊNCIA = Severidade + Abrangência + Imagem

Baixo = 3 a 9

Moderado = 10 a 18

Crítico = 21 a 27

NIVEL DE SIGNIFICÂNCIA

Exemplo

Eventos emergenciais são críticos

Pontuação depende do caso especifico em análise

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Objetivos e metas ambientais

Propósito decorrente da Política

Ambiental que uma organização se

propõe a atingir

Melhor desempenho dos sistemas

Exemplos:

Redução de consumo de água

Redução ou eliminação de resíduos de operação

Redução ou eliminação da liberação de poluentes

Redução de consumo de energia elétrica, entre outros...

Page 63: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Identificar os requisitos legais aplicáveis ao escopo do SGA

Verificar periodicamente se houve revisão da legislação

Realizar a verificação de atendimento (conformidade)

Aspectos e impactos ambientais

Levantamento dos requisitos legais e verificação de atendimento (conformidade legal)

Abrangência: Legislação Federal, Estadual e Municipal

Avaliar a forma de aplicação

Pesquisas: sites oficiais ou serviços

contratados

Inclui manutenção da documentação legal

Trabalho conjunto: área técnica e

juridica

“Traduzir” a legislação para

operação

Page 64: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Documentação: funções, responsabilidades e recursos

Assegurar a disponibilidade

de recursos essenciais para

estabelecer, implementar,

manter e melhorar o SGA

• Definição de autoridades e responsável pela

Direção do SGA

• Estruturação de procedimentos corporativos

ou operacionais

• Disponibilização de Recursos (recursos

humanos, infraestrutura, tecnologia e

recursos financeiros)

Usual a elaboração de um Manual do Sistema

Page 65: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Márcia Sapia Furukawa Curso Saneamento e Gestão Ambiental Gestão Ambiental: Do licenciamento ambiental

Treinamento e Conscientização

Envolvidos em tarefas que

tenham o potencial de causar

impacto(s) ambiental(is)

significativo(s)

• Conceitos básicos do SGA• Legislação ambiental• LAIA• Tratamento de não conformidades• Aplicação de procedimentos/controles

operacionais/Planos de emergência

SGA

COMPETÊNCIA BÁSICA

APRIMORAMENTO(TÉCNICO E GESTÃO)

• FUNCIONÁRIOS ATUAIS E NOVOS

• TERCEIROS

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Controles Operacionais e Planos de Emergência para os aspectos e impactos significativos: exemplos

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Gerenciamento de Produtos Químicos

Monitoramento Ruído Monitoramento Odor

Monitoramento de Efluentes e Corpos Receptores

Planos de Emergência Gestão de Calibração de equipamento criticos

Monitoramento e controle da queima do biogás

Monitoramento e medição

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Análise Crítica do SGA

operacional

tático

estratégico

Feedback, correção de rumo e melhoria continua

No mínimo, uma vez ao ano

• Resultados de Auditorias Internas

• Comunicações Partes

interessadas e reclamações

• Verificação do atendimento legal

• Desempenho ambiental

• Mudanças de Circunstâncias

• Recomendações de Melhoria

Auditoria: checagem amostral do atendimento dos requisitos do SGA ou outro

tipo de verificação•Interna (com mão de obra própria ou contratada)

•Externa por organismo certificador

Análise Critica e Auditoria

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Paula Márcia Sapia [email protected]

paspua