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IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA: um estudo de caso com espaço destinado a Jardineiraem laje de cobertura. ASPHALT WATERPROOFING WITH BLANKET: a case study with space for Dungarees in slab. RESUMO O presente estudo abordou o sistema de impermeabilização que utiliza mantas asfálticas, com ênfase em áreas destinadas a floreiras/jardineiras. Trata-sede uma das técnicas mais propagadas na construção civil, resultante da própria tradição do referido método que garantiu a confiabilidade da referida tecnologia. Além de ser um recurso comumente utilizado na prevenção de infiltrações e também no seutratamento, o betume é tido como um dos mais antigos materiais usados pelo homem para os referidos fins. Questionou-se: quais procedimentos devem sertomados anteriores à impermeabilização com relação ao preparo da superfície da jardineira? O objetivo geral foi descrever o processo de aplicação da manta asfálticana prevenção de patologias decorrentes da infiltração em laje de cobertura, especificamente na área destinada à jardineira. Esta pesquisa utilizou, além da metodologia da revisão bibliográfica, que ofereceu o aporte teórico necessário à compreensão dos principais aspectos relacionados à impermeabilização com manta asfáltica em laje de cobertura em área destinada à jardineira. A segunda etapa foi à realização do estudo de caso em que foi adotadaasolução utilizando o geocomposto para drenagem. Concluiu-se que nos casos em que, tal como foi vistono estudo de caso, quando se especificar a impermeabilização de jardineiras, a atenção deve ser redobrada para que a impermeabilização ultrapasse o nível da terra em, pelo menos, 20 cm, para evitar que, durante a rega da jardineira ou possível subida do nível da terra, a água não passe por detrás da manta de impermeabilização. Palavras-chaves: Impermeabilização; Jardineiras; Manta Asfáltica;Laje de Cobertura. ABSTRACT The present study addressed the waterproofing system that uses asphalt blankets, with emphasis on areas for flowerpots / planters. This is one of the most widespread techniques in construction, resulting from the very tradition of this method which ensured the reliability of this technology presents. Besides being a resource commonly used to prevent infiltration and also in their treatment, bitumen is considered one of the oldest materials used by man for that purpose. It was questioned: what procedures should be taken prior to sealing with respect to the preparation of the surface of the bib? The overall objective was to describe the process of applying asphalt blanket in preventing pathologies resulting from infiltration slab, specifically in the area for the gardener. This research used , andthe

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IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA: um estudo de caso com

espaço destinado a Jardineiraem laje de cobertura.

ASPHALT WATERPROOFING WITH BLANKET: a case study with space for

Dungarees in slab.

RESUMO

O presente estudo abordou o sistema de impermeabilização que utiliza mantas asfálticas, com ênfase em áreas destinadas a floreiras/jardineiras. Trata-sede uma das técnicas mais propagadas na construção civil, resultante da própria tradição do referido método que garantiu a confiabilidade da referida tecnologia. Além de ser um recurso comumente utilizado na prevenção de infiltrações e também no seutratamento, o betume é tido como um dos mais antigos materiais usados pelo homem para os referidos fins. Questionou-se: quais procedimentos devem sertomados anteriores à impermeabilização com relação ao preparo da superfície da jardineira? O objetivo geral foi descrever o processo de aplicação da manta asfálticana prevenção de patologias decorrentes da infiltração em laje de cobertura, especificamente na área destinada à jardineira. Esta pesquisa utilizou, além da metodologia da revisão bibliográfica, que ofereceu o aporte teórico necessário à compreensão dos principais aspectos relacionados à impermeabilização com manta asfáltica em laje de cobertura em área destinada à jardineira. A segunda etapa foi à realização do estudo de caso em que foi adotadaasolução utilizando o geocomposto para drenagem. Concluiu-se que nos casos em que, tal como foi vistono estudo de caso, quando se especificar a impermeabilização de jardineiras, a atenção deve ser redobrada para que a impermeabilização ultrapasse o nível da terra em, pelo menos, 20 cm, para evitar que, durante a rega da jardineira ou possível subida do nível da terra, a água não passe por detrás da manta de impermeabilização.

Palavras-chaves: Impermeabilização; Jardineiras; Manta Asfáltica;Laje de Cobertura.

ABSTRACT

The present study addressed the waterproofing system that uses asphalt blankets, with emphasis on areas for flowerpots / planters. This is one of the most widespread techniques in construction, resulting from the very tradition of this method which ensured the reliability of this technology presents. Besides being a resource commonly used to prevent infiltration and also in their treatment, bitumen is considered one of the oldest materials used by man for that purpose. It was questioned: what procedures should be taken prior to sealing with respect to the preparation of the surface of the bib? The overall objective was to describe the process of applying asphalt blanket in preventing pathologies resulting from infiltration slab, specifically in the area for the gardener. This research used , andthe

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methodology of the literature review , which offered the necessary theoretical understanding of the main aspects related to waterproofing asphalt blanket on slab in area for the gardener . The second step was the study of the case in which the solution was adopted using the geocomposite drainage. It was concluded that in those cases where, as seen in the case study, when specifying the sealing bib, attention must be paid to the sealing exceeds the level of the land of at least 20 cm to avoid who, when watering the planter or possible rise in the level of the land, the water does not pass behind the blanketsealing.

Keywords: Waterproofing; bib; Manta Asphalt; Cover slab.

1 INTRODUÇÃO

Dentre os diversos desafios da Engenharia Civil, a impermeabilização se

apresenta como um assunto em constante pautas de discussões técnicas,não apenas

entre acadêmicos e profissionais, mas no cotidiano popular, onde as mais diversas

edificações, muitas vezes são afetadas por problemas decorrentes da ausência ou da

inadequada impermeabilização sofre com as patologias geradas pela presença

daágua.

O cenário para o setor da construção civil tem se mantidoaquecido nos

últimos anos; segundo os dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da

Construção, em 2011 o crescimento no setor foi de 4,8% em relação a 2010 –

acima, portanto do PIB brasileiro. A importância da impermeabilização acompanhaesse

crescimento e também exige formação de mão de obra qualificada, conhecimento

aplicado, técnicas adequadas e em tecnologias que considerem todo o processo da

construção (ABECE,2012).

O tema proposto por nesse artigo foca no sistema de impermeabilização que

utiliza mantas asfálticas. Trata-se de um dos métodos mais utilizados na construção

civil, resultante da própria tradição associado à confiabilidade que esta tecnologia

apresenta. Além de ser um recurso frequente para a prevenção de infiltrações e

também no seu tratamento, o betume é tido como um dos mais antigos materiais

usados pelo homem para os referidosfins (PORCIÚNCULA, 2011).

A impermeabilização se apresenta como um dos principais responsáveis

problemas verificados nas edificações, sendo muitas vezes, o fator causador de

infiltrações. Para se ter uma ideia, Antunes e Calmon (2005) esclarecem que, dos

problemas relacionados à impermeabilização, a deficiência da mão de obra

representa 90% contra 10% da qualidade dos materiais.

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No dia a dia, como profissional da construção civil, o autor dessa pesquisa

percebeu que as mantas asfálticas enquanto sistema deimpermeabilização flexível e

pré-fabricado, é indicado para diversos fins dentre os quais podem ser citados as lajes,

reservatórios, jardineiras, paredes de encostas, áreas frias, dentre outros. Mas que,

comparado aos outros sistemas de impermeabilização, a manta asfáltica é indicada,

principalmenteem estruturas sujeitas a movimentação.

A escolha do produto a ser usado, deve considerar aspectos do

empreendimento (áreas, número de pavimentos, tipo de ocupação etc.), informações

sobre projetos interferentes (paisagismo, elétrica, hidráulica, ar-condicionado,

vedações etc.), tipo de uso de cada umadas áreas a serem impermeabilizadas,

entre outros (FESTI,2012).

Foi observado, conforme estudo de caso, uma laje de cobertura,onde se prevê

transito de pedestres, a impermeabilização realizada na construção em questão. É

sabido que muitos problemas que ocorrem em relaçãoà impermeabilização de uma

determinada construção, porém, são decorrentes de fatores como a falta de

observância das Normas Brasileiras de Regulamentação, NBR, 9575 e NBR 9574; a

ausência de projeto específico e de mão-de-obra qualificada; e a utilização de produto

de baixo custo e inadequado à área a ser impermeabilizada.

Diante das exposições iniciais acima, a pergunta que orientou o artigo foi:

Quais os principais aspectos interferiram no sistemade impermeabilização por manta

asfáltica executado na obra escolhida como estudo de caso e os pontos críticos

nelaexistente?

De modo a responder a pergunta problema acima levantada, o objetivo geral

do estudo foi expor o processo de aplicação da manta asfáltica na prevenção de

patologias decorrentes da infiltração em laje decobertura, piscina e jardineira na

obra selecionada para estudo de caso. Especificamente foram considerados os

seguintes objetivos: descrever a metodologia de aplicação da manta asfáltica no

tratamento da infiltração em laje de cobertura, piscina e jardinagem; expor e

posteriormente observar processo de aplicação damanta asfáltica a fim de identificar

a observância da NBR 9574, na impermeabilização; validar a eficácia da aplicação da

manta asfáltica na prevenção da infiltração em laje de cobertura com espaço para

jardineira.

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A escolha do assunto se justifica diante do próprio risco do mau

aproveitamento das áreas abertas e dasconstantes situações de inadequada técnica

de impermeabilização. Elaborar estudos quecontribuam com o conhecimento dos

profissionais da construção civil e áreas afins na temática da impermeabilização

poderá levar a uma melhor utilização das áreas das construções, tais como espaço

de lazer, estacionamentos, áreas verdes (jardins, hortas) eoutros.

A relevância está em oferecer informações para que se possam aproveitar

melhor as coberturas e ter preservação da estrutura da obra, uma vez que esta sofre

menor dilatação. Ressalta-se que para estudantes,futuros profissionais da engenharia

civil ou áreas associadas, e para aqueles que se interessam pelo assunto da

impermeabilização; o conhecimento e a informação atualizada possibilita a segurança

na tomada de decisão em relação ao tipo e a execução do sistema de

impermeabilização a ser adotado nas cobertura das edificações.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Aspectos gerais daimpermeabilização

Problemas como infiltrações, rachaduras e mofo são alguns dos problemasque

mais incomodam proprietários e inquilinos de imóveis. Para evitar tais danos, o melhor

é investir em medidas preventivas, que precisamacontecer ainda no

processoconstrutivo.

Entra em cena a impermeabilização, que segundo Gabriolli (2009) a técnicade

impermeabilizar, chamada de impermeabilização, tem como produto resultante “um

conjunto de componentes e elementos construtivos (serviços) que objetivam proteger

as construções contra a ação de fluidos (vapores e umidade)”. Em síntese, o autor

afirma que a impermeabilização é composta de um conjuntode camadas, “com funções

específicas, as quais devem ser adequadamente dimensionadas e planejadas de

forma a garantir a eficiência desejada com o melhorcusto-benefício”.

Trata-se de uma etapa de fundamental importância na vida útil das

construções, uma vez que osagentes trazidos pela água e os poluentes existentes no

ar podem trazer danos irreversíveis à estrutura e prejuízos financeiros difíceis de ser

recuperados ou compensados. Portanto,a impermeabilização deveser

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entendida como fator de máxima importância no que se refere à segurança da

edificação e para a segurança da construção e não obstante, da integridade física do

usuário (BAUER, 2008).

Impermeabilizar é o ato de isolar e proteger os materiais deuma edificação da

passagem indesejável de líquidos e vapores, mantendo assim as condições de

desempenho, habitabilidade e durabilidade de uma construção. A condição de

impermeabilizar está associada a uma pressão limite, convencionada em ensaio

específico(NBR9575/03).

Com relação à norma de seleção e projetode impermeabilização – NBR

9575 em vigor desde 2003 tem sido um importante instrumento normativo da

impermeabilização, pois conceituou uma série de conceitos e terminologias

importantes, além de ter incorporado diversos conceitos e tipos de

impermeabilização até então sem normalização.

Destaca-se o conceito de projetode impermeabilização e sua obrigatoriedade

de maneira a fazer com que incorporadores e construtoras cumpram a execução da

impermeabilização, encarando sua fundamental importância na durabilidade de uma

edificação. A seção seguinte elucida os principais aspectos deum projeto de

impermeabilização e seusbenefícios.

2.2 O projeto de impermeabilização

O projeto de impermeabilização é fundamental para o bom desempenho epara

a durabilidade da construção. O projeto de impermeabilização se refere a um projeto

específico, tal como ocorre com os projetos arquitetônicos, de concretoarmado, das

instalações hidráulicas e elétricas, entre outros e deve detalhar os produtos e a forma

de execução dos sistemas ideais de impermeabilização para cada caso em

determinada obra (ANTUNES,2004).

Porciúncula (2011, p.13) afirma que “a impermeabilização deve ser pensada

desde a fase de projetos, desta forma podemos começar a preparar os elementos

construtivos esperando os sistemas indicados para cada local específico”. Dessa

maneira, a concepção de um projeto arquitetônico deve conceber e analisar qual o

sistema impermeabilizante mais adequado e que as dificuldades de se tratar disso

posteriormente a execução da obra, seriam infundadas se fosseprevistas em projeto.

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Righi (2009) assinala que a impermeabilização no projeto da obradeve ocorrer

no mesmo período em que se inicia estudo inicial da obra, sendo que alguns conceitos

básicos no projeto podem e devem ser adotados logo no inicio dos estudos,

taiscomo:

a) Posicionamento da camada de impermeabilização na configuração do

sistema; b) Previsão de acabamentos e terminações que possibilitem a manutenção

futura; c) Vantagens que outros projetos complementares, tais como, os de

condicionamentodear,isolamentotérmico,paisagismoeoutros,podem aferir do correto dimensionamento e posicionamento da impermeabilização;

d) Vantagem que o projeto de instalações hidro sanitárias pode aferir devido à distribuição mais racional e compatibilizada de pontos de escoamento e/oucalhas.

O projeto de impermeabilização detalha e especifica os materiais que serão

aplicados nas áreas molháveis que receberão água tanto de chuva, como de lavagem,

em áreas internas e externas. Todo projeto de impermeabilização deve seguir o

procedimento previsto na norma daABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas) - NBR 9575. Desta maneira, o projeto de impermeabilização deve conteras

seguintesinformações:

e) Ossistemasaseremadotadosem cadaumadasáreas; f) A espessura total do sistema de impermeabilização (incluindo-se a

regularização); g) Asalturaseespessurasnecessáriasdoseventuaisrebaixosnecessários

naalvenariaparaaexecuçãodosrodapés; h) Desníveisnecessáriosparaalaje; i) Corte típico de cada sistema a ser empregado, identificando ascamadas

esuasrespectivasespessurasmínimasedeclividades.

Antunes e Calmon (2005) consideram que o projeto deve representaros pontos

críticos que possam comprometer o sistema de impermeabilização; é preciso listar e

indicar as alterações propostas. Além disso, é necessário obedecer ao detalhamento

do projeto de impermeabilização e estudar os possíveis problemas durante o decorrer

da obra. O monitoramento da preparação da estruturapara receber a

impermeabilização deve checar se esta está sendo bem executado, o

acompanhamento do material aplicado dentro das especificações no que tange a

qualidade, características técnicas, espessura, consumo, tempo de secagem,

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sobreposição, arremates, testes de estanqueidade, método de aplicação e outros

procedimentos que devem ser seguidos no projeto de impermeabilização.

2.4Impermeabilização com uso de mantas asfálticas

Mantas asfálticas se referem a um sistema de impermeabilização flexível e

pré-fabricado, confeccionadas à base de asfalto modificado com polímeros e

estruturantes em poliéster ou polietileno. Em geral, a impermeabilização com manta

asfáltica é empregada em lajes, reservatórios, jardineiras, paredesde encostas, áreas

frias, dentreoutros.

Storte (2009) afirma que o sistema de impermeabilização que utiliza mantas

asfálticas é um dos mais tradicionais na construção civil, o que justifica a grande

confiabilidade que este apresenta. Entretanto, como em qualquer tipo de

impermeabilização, exige atenção no que diz respeito a uma boa preparação da

superfície a sertratada.

Calmon (2005) e Bauer (2008) citaram a existência de quatro tipos diferentes

de mantas asfálticas, classificadas de acordo com seu desempenho frente às

solicitações e responsabilidades envolvidas no trabalho de impermeabilização. As

espessuras também variam, sendo encontradas no mercado espessuras entre 3,0 e

5,0 mm. Ressalta-se que as mantas se diferenciam em relação ao tipode acabamento,

que pode ser de alumínio, de polietileno, ardosiado, geotêxtil, entre outros.

Os referidos autoresafirmam que os acabamentos não são estabelecidos em

norma técnica específica. Seja na escolha e, em seguida, na execução da

impermeabilização com manta asfáltica é preciso que os profissionais da construção

civil, especialmente os que estão envolvidos no projeto de impermeabilização

conheçam as espessuras e os diversos tipos de acabamento queo sistema comporta.

A seção seguinte sintetiza os principais aspectos das mantas asfálticas e

suascaracterísticasprincipais.

2.4.1 Características dasmantas asfálticas

Existem diversos tipos de mantas asfálticas, cada uma com

característicasespecíficas. A escolhaadequada considera um estudo detalhadoe

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cuidadoso destas características e na avaliação do desempenho que a manta terá

na obra. As principais características das mantas asfálticas segundo Bauer (2008),

são:

• Resistência aoenvelhecimento;

• Flexibilidade àbaixa e alta temperatura(<0°C);

• Resistência ao ataque de micro-organismos, aos álcalis e aos ácidosdissolvidos nas

águaspluviais;

• Resistência ao funcionamento dinâmico e estático, conforme as condições que a

mantateráquesuportarduranteaexecuçãoeduranteouso;

• Resistênciaao calor e aoescorrimento;

• Absorção de águae estanqueidade sob pressão;e

• Possibilidade de efetuar emendas entre as mantascom facilidade.

Sabattini (2006) explica que, em relação à eficácia, as emendas feitas por

solda autógena de asfalto são consideradas melhores, mais seguras e de rápida

execução, sujeita a uma baixa margem de erro. E, mais ainda, facilita a execução de

arremates junto às instalações hidráulicas e contornos complicadosda obra. Segundo

o autor, observa-se que as impermeabilizações com mantas podem ser executadasde

três maneiras, em relaçãoà aderência ao substrato:

• Totalmente aderidas aosubstrato

• Semi-aderidas aosubstrato

• Não aderidas aosubstrato

Storte (2009) esclarece que as mantas de borracha butílicae de PVC exigem

uma camada de berço e não devem ser aplicadas diretamente sobre um concreto ou

argamassa. No que se refere às mantas de asfalto com armadura, considera-se 3 mm

de espessura total, têm a camada de berço e a de amortecimento incorporadas.

Frisa-se que as mantas asfálticas se adequam às irregularidades do substrato, de

forma que as protuberâncias penetram no asfalto e preenchem asdepressões,

amoldando-se ao substrato, portanto, não estão sujeitas aperfurações.

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Calmon (2005) cita as mantas de borracha butílica e PVC nas aplicaçõessem

berço, sendo perfuradas pelos grãos de areia e protuberâncias, porque não se

amoldam ao substrato. As mantas asfálticas também podem seraplicadas diretamente

sobre o substrato, desde que obedecidas às instruções de preparo. Nesse sentido,

Bauer (2008) cita a necessidade de aderir àsmantas ao substrato nos

seguintescasos:

• Em mantas auto protegidas, que não levam pavimentação ou lastro pesados sobre

elas, a fim de evitarque sejam arrancadas pelo vento.

• Em planosverticais.

• Em fundosde caixas d'água e depiscinas.

Storte (2009) explica que as mantas asfálticas podem ser aderidas pelo

processo CAQ - Colagem Com Asfalto Quente - ouCMG - Colagem com Maçarico de

Gás, onde, o processo CMG é mais rápido, seguro e econômico. Isto, pois, a sua

execução depende somente do tipo de proteção antiaderente utilizado na fabricação

da manta; necessáriaspara permitir que sejam bobinadas.

E, se a proteção antiaderente for de um granulado mineral, a manta apenas

poderá ser aderida pelo sistema CAQ, mas tal proteção sedará por um filme delgado

de polietileno, ou de talco, facilmente consumidos pelo calor da chama do maçarico de

gás, sendo o processo CMG, o mais indicado. Já a colagem de manta asfáltica na

vertical e sobre superfícies curvas é defácil execução, segura, oferecendo grande

vantagem sobre as mantas de borracha de PVC, que não se amoldam

(STORTE,2009).

Antunes (2004) menciona os estruturantes como responsáveis, em grande

parte, pela resistência da manta à tração e ao alongamento. São as características

mais exigidas quando a manta é aplicada na construçãocivil, em função da dilatação

dasestruturas.

Em relação aos fatores determinantes para a escolha da armaduraconsiderada

a mais adequada para as mantas asfálticas, tem-se os seguintes materiais: filme de

polietileno, de poliéster, feltro de poliéster, véu de fibra de vidro e filme dePVC.

Calmon (2005) afirma que os fatores determinantes são: desempenho; custo;

rapidez efacilidade de execução da impermeabilização.

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No quadro 4 são expostos os principais aspectos de cada estruturante.

Quadro 4 - Principais estruturantes para mantas asfálticas

PRINCIPAIS ESTRUTURANTES PARA MANTAS ASFÁLTICAS

Filme de polietileno

As mantas armadas com filme de polietileno oferecem o menor custo para um bom desempenho em lajes planas de coberturas. A execução exige mão-de-obra treinada e especialização dos responsáveis.

Filme de poliéster

Nas mantas armadas com filme de poliéster, o custo é um pouco mais alto do que as armadas com filme de polietileno. A vantagem estánaresistênciaàperfuraçãodofilmedepoliéster,resistindoaos brotos de capim e às raízes de plantas que tambémperfuram outros tipos de mantas. Estas mantas destinam-se a floreiras e reservatórios executados diretamente sobre o solo, não obstante nada impeça seu usogeral.

Feltro de poliéster

As mantas armadas com feltro de poliéster têm um custo elevado, mas seu uso vem sendo disseminado entre especialistas considerando a excelente qualidade e facilidade de instalação. A alta resistência ao funcionamento, não sendo danificadas com facilidade, mesmo por aplicadores pouco experientes. Seu dimensionamento é estável e facilita a execução dos serviços. São indicadas para caixas d'água, piscinas e planos verticais, resistindo a temperaturas altas (até 90 ºC) sem escorrer.

Véu de fibra de vidro

As mantas armadas com véu de fibra de vidro são pouco especificadas, por não possuírem características que justifiquem seualtocusto.Odimensionamentotambéméestávelepossuibom desempenhoondeassolicitaçõesnãosãoextremas.

Feltros

São constituídos de fibras orgânicas (animais ou vegetais) ou de amianto. Os feltros têm fabricação análoga ao papel ou papelão, pela formação de pastas. Os de fibras contêm polpa de madeira, juta, lã, raiom, seda, etc. Os feltros de amianto levam ainda amido ousilicatodealumínio.Osfeltrosdefibrapodemser saturadoscom asfalto ou alcatrão; nos de amianto podem utilizar-se apenas asfalto.

Filme de PVC

O filme de PVC tem ampla aceitação dado a alta resistência mecânica, sendo importante ressaltar que a associação do PVC com asfalto é perigosa, uma vez que o tipo de PVC deve ser especial. Não sendo, ocorre o sequestro do plastificante contido no PVC e a manta torna-se rígida, perdendo flexibilidade; o asfalto se separa do filme e as emendas se abrem. O PVC tem custo mais elevado do que o filme de polietileno, sem oferecer vantagem de desempenho. Mantas de PVC de baixo custo são feitas de PVC comumsem características adequadas e seu uso pode desencadear em ineficiência do sistema impermeabilizante.

Fonte:Denver (2011) adaptado.

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2.4.3 Tiposde mantas asfálticas

Antunes (2004) e Calmon (2005) se basearam nas Normas Técnicas

relacionadas às mantas asfálticas ao determinar os 3 tipos existentes do referido

insumo. Com relação às mantas pré-fabricadas, observa-se: mantas elastoméricas,

mantasmodificadas com polímeros e mantas plastoméricas.

As mantas asfálticas, segundo o Serviço Brasileiro de Resposta Técnica,

(SBRT, 2006)podem ser classificadas como:

a) elastoméricas - quando ocorre a adição de elastômeros na massa. Sendo

geralmente é utilizado SBS (estireno-butadieno-estireno) ou outropolímero que

venhaaaumentararesistênciaàtraçãoealongamentodoproduto;

b) plastoméricas - quando ocorre à adição de plastômeros na massa, usualmente,

APP (polipropilenoatático);

c) econômicas - mantas de asfalto oxidado, poli condensado ou com a adição de um

blend genérico depolímeros;

d) conforme o tipo de estruturante interno: apresentando em 3 tipos: glass - véu de

fibra de vidro; poliéster - não-tecido de filamentos de poliéster e polietileno - filme de

polietileno de altadensidade.

e) conforme o tipo de acabamento é dado pelo acabamento aplicado na superfície

da manta: polietileno, em uma ou ambas as faces; areia, em uma ou ambas as

faces; alumínio em uma das faces; pó de ardósia em uma das faces e geotêxtil em

uma das faces.’

2.5 Jardineiras

A manta asfáltica é utilizada com maior frequência, dadas às diversas

opções específicas para cada tipo de ambiente. Em geral, as mantas asfálticaspodem

ser utilizadas em áreas de qualquer tamanho e que sejam sujeitas ou não ao tráfego de

pessoas e em situações específicas tais como as jardineiras, chamadas de floreira

de gramado e etc.. Mas, em cada área, se tem um tipo de manta asfáltica adequada.

Felipetti (2012) descreve que um bom projeto de jardins ou floreiras deve

prever o correto escoamento de água e a aplicação de produtos que

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impermeabilizem as estruturas, evitando problemas como fissuras, manchas,

vazamentos e descolamentos.

Nas palavras de Ramos (2012, p.38) extrai-se que as plantas ganham cadavez

mais espaço em casas e apartamentos e áreas comerciais, como uma forma de tornar

o ambiente bonito eagradável.

Porém, alguns cuidados são necessários para que a umidade de jardins e floreiras não se torne um problema, danificando pinturas ou estruturas das edificações. Como formar um jardim, evitando infiltrações e mantendo a integridade de paredes, tetos e fachadas. Para evitar este tipo de problema a palavra-chave é impermeabilização, fundamental para qualquer área ou superfície que tenha contato com água ou umidade. No caso de floreiras, jardineiras e jardins, é a água utilizada para a rega das plantas ou da chuva que atua nas estruturas. Por isso, os projetos de paisagismo devem prever, antes de tudo, um ou mais orifícios para a saída da água.

Porciúncula (2011) sustenta que o planejamentodeve levar em consideração,

os muitos fatores que interferem na impermeabilização, o desenho da

jardineira/floreira, de modo a promover o escoamento correto da água, a escolha do

material adequado e a incidência de raios solares, são aspectos importantes. E, com

relação aos produtos impermeabilizantes, estes são fundamentais para impedirque as

infiltraçõesocorram.

De acordo com, em situações em que as jardineiras, floreiras ou gramados

estiverem sobre o solo, não há a necessidade de utilizar estes produtos ou

impermeabilizantes, uma vez que a água precisa ser drenada para não acumular na

superfície. Entretanto, mesmo nestes casos, as paredes destes jardins também

necessitam de impermeabilização, para que não ocorra destacamento dasargamassas

e das pinturasdevido à umidade.

O primeiro passo para uma boa impermeabilização, segundo esclarece

Spagnollo (2012), é avaliar o tipo de superfície e as condições em que estão o fundo

e as paredes da jardineira. O especialista afirma que para cada local e situação,

existem soluções diferenciadas, que promoverão efeitos mais significativos. Desse

modo, é preciso considerar se a jardineira é suspensa ou no solo, junto a paredes ou

lajes, e o índice deinsolação.

Bravo (2012) afirma que ainda deve ser levado em conta, quais as plantas

mais indicadas para o espaço e o terreno disponível para a formação do jardim. Isto

porque, as raízes podem afetar as paredes das jardineiras ou mesmo lajes,provocando

fissuras (rachaduras) e abrindo espaço para a infiltração de água.Há

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produtos impermeabilizantes que impedem o crescimento da raiz das plantas, sem

danificá-las e pinturas do tipo antiraiz.

A segunda etapa se refere à escolha de um bom material, que atenda aos

requisitos da obra; o correto preparo da superfície que receberáa impermeabilização;

e a execução das proteções à camada impermeabilizante. Especialistas em

impermeabilização de jardineiras recomendam a aplicação de um primer, como

basepara o impermeabilizante. Destaca-se que arealização da obra e a aplicação dos

produtos devem ser feitas por profissional treinado e capacitado.

As floreiras e jardins que são construídos sobre uma laje, situação descrita

adiante no estudo de caso, devem ter em suas paredes dealvenaria construídas sobre

uma mureta de concreto com altura mínima de 15 cm com a laje. Trata-se de uma

medida fundamental para evitar o destacamento da paredee consequente ruptura da

manta.

A drenagem é feita por tubos de PVC Ø100mm, instalados no meio da

vegetação, são usados tantos quantoforem necessários para a drenagem da área. Os

tubos deverão ter em sua extremidade superior uma grelha metálica,

preferencialmente pintada na cor vermelha para uma fácil localização em meio à

vegetação, para eventuaismanutenções e desobstrução (FESTI, 2007).·.

Festi (2007) explica que no fundo docanteiro deve-se deixar uma camada de

10 cm de cascalho, brita ou seixo rolado para a drenagem da água capilarizada. Essa

camada deve estar separada da camada de terra por uma camada de poliéster não

tecido (geotêxtil). Noque diz respeito ao escoamento da água capilarizada, este é

feito pelo mesmo tubo captador da água da superfície da jardineira por meio de furos

Ø 5/8" feitos no tubo dentro da camada de cascalho, ou seja, estes furos devem estar

abaixo da camada dogeotêxtil.

3 MATERIAL EMÉTODOS

Esta pesquisa utilizou, além da metodologia da revisão bibliográfica, que

ofereceu o aporte teórico necessário a compreensão dos principais aspectos

relacionados à impermeabilização com manta asfáltica em laje de cobertura em área

destinada à jardineira. A segunda etapa foi à realização do estudo de caso, que de

acordo com Yin(2001, p.32) onde se tem “o desejo de se compreender fenômenos

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sociais complexos. (...) permite uma investigação para se preservar as

características holísticas e significativas dos eventos da vidareal”.

Dessa maneira, o estudo de caso foi realizado no período de fevereiro amarço

de 2013, junto à ImpermeabilizaXY, empresa de impermeabilização localizada na

cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A obra estudada foi realizada em um edifício

predominantemente residencial localizado no bairro Glória, também pertencente à

cidade de Belo Horizonte, onde se pretendeu descrever as obras de

impermeabilizaçãoda laje de cobertura com piscina ejardineira.

3.1 Caracterização daobra

Trata-se de um edifício predominantemente residencial, construído em 2012

com 20 pavimentos de apartamentos e 2 pavimentos de garagem. O contrato feitocom

a empresa ImpermeabilizaXY foi realizado a fim de que fosse realizada a

impermeabilização em toda área necessária. Ressalta-se que o local foi à laje de

cobertura com áreadestinada ajardineiras.

Dessa maneira, por meio desse estudo de caso, tem-se asetapas relacionadas

à impermeabilização desta área e pontos críticos das mesmas. A obra escolhida para

ser acompanhada eanalisada não teve projeto de impermeabilização e foi à empresa

ImpermeabilizaXY que direcionou os materiais a serem usados na área destinada

àjardineira.

4 APRESENTAÇÃO DERESULTADOS

4.1 Estudos de Caso:descrição daobra

• Proprietário da obra:Condomínio EduardoGomes

• Localda obra: Jardim na cobertura do edifício comercial.

• Data da obra: Início: Junho de 2013 / Término:agosto de 2013.

O Edifício Comercial Eduardo Gomes, localizado na Cidade deBelo Horizonte,

tem projeto paisagístico demonstrado na Figura 2 com uma grande área dejardim.

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Figura 2: Projeto paisagístico de jardineira em lajes impermeabilizadas. Fonte: da pesquisa, 2014.

Para a perfeita implantação do projeto paisagístico do jardim do edifício

comercial foi preciso encontrar sistemas eficientes para impermeabilizaçãoe drenagem

das águas pluviais. O objetivo foi oferecer melhores condições de estabilidade,

evitando as indesejáveis infiltrações, e aliviarporo-pressões assegurando a integridade

daobra.

4.2 Procedimentos para impermeabilização dejardineira

Conforme pôde ser observado na proposta inicial, a sugestãoera para adoção

de um sistema de drenagem em brita e geotêxtil. Porém, oprojeto perderia em

quesitos importantes, como capacidade de vazão, velocidade de aplicação e

economia. Foi adotada a soluçãoutilizando o geocomposto paradrenagem.

O primeiro passo foi à realização de uma aplicação da geomembrana sobrea

laje de concreto para promover a impermeabilização do sistema como mostrado na

Figura 3. Trata-se de um produto de alta resistência, boa extensibilidade eresistente ao

tempo, ácido, alcalinidade e raios UV. Éde excelente impermeabilizante, totalmente à

prova de infiltração, seguro e de fácil manuseio para a impermeabilização de

jardineiras.

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Figura 3: Aplicação da geomembrana sobre a laje de concreto Fonte: da pesquisa, 2013.

Em seguida, procedeu

na Figura 4. O processo de aplicação do geocomposto apresentou

procedimento realizado de forma rápida e limpo. A escolha da solução levouem conta,

ainda, a pequena espessura do material e a praticidade de aplicação devido a

sualeveza.

Figura 4: Colocação do geocomposto Fonte: da pesquisa, 2013.

Um sistema de drenagem geocomposto é formado por três elementos que

pode ser visto na Figura 5: o drenante, que possibilita captar e conduzir

infiltração / percolação, saneando o solo

partículas de solo para o interior do elemento drenante; por

conduz a água drenada para adescarga.

Figura 3: Aplicação da geomembrana sobre a laje de concreto Fonte: da pesquisa, 2013.

Em seguida, procedeu-se com a colocação do geocomposto como

na Figura 4. O processo de aplicação do geocomposto apresentou

procedimento realizado de forma rápida e limpo. A escolha da solução levouem conta,

ainda, a pequena espessura do material e a praticidade de aplicação devido a

igura 4: Colocação do geocomposto Fonte: da pesquisa, 2013.

sistema de drenagem geocomposto é formado por três elementos que

pode ser visto na Figura 5: o drenante, que possibilita captar e conduzir

infiltração / percolação, saneando o solo; o filtrante, que impede o carregamento das

solo para o interior do elemento drenante; por fim, o elemento coletor,que

conduz a água drenada para adescarga.

se com a colocação do geocomposto como mostrado

na Figura 4. O processo de aplicação do geocomposto apresentou-se como

procedimento realizado de forma rápida e limpo. A escolha da solução levouem conta,

ainda, a pequena espessura do material e a praticidade de aplicação devido a

sistema de drenagem geocomposto é formado por três elementos que

pode ser visto na Figura 5: o drenante, que possibilita captar e conduzir as águas de

; o filtrante, que impede o carregamento das

o elemento coletor,que

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Figura 5: Sistema de drenagem geocomposto formado por três elementos Fonte: da pesquisa, 2013.

Foi executada a aplicação de uma massa de regularização impermeável +

manta asfáltica pré- fabricada + proteção mecânica + sistema de drenagem. Ressalta-

se que foram tomados os cuidados para que a estrutura estivesse plenamentecurada.

Inicialmente, procedeu-se com a limpeza da superfície e execução da

regularização com massa impermeável conforme mostra a Figura 6utilizando o aditivo

impermeabilizante líquido no seguinte traço: 1 lata de Cimento + 4 Latas de

AreiaLavadamédia+1litrodeimpermeabilizanteliquido+10 litrosdeágua.

Figura 6: Massa impermeável feita com aditivo impermeabilização Fonte: da pesquisa, 2013.

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Foram registrados os cuidados tomados na mistura do impermeabilizante

líquido na água antes de preparar a massa. Com relação aos detalhes da

regularização,foram obedecidos os seguintes:

• Espessura mínima de 2cm

• Caimentosmínimos de 1% em direção aos pontos de escoamento deágua.

• Regularização da área destinada à floreira sem fazer emendas, passando por

cima do piso, muretas, face de cima das muretas, os cantos de piso/parede

devem ser arredondados, nãodeixando quinasvivas.

No que diz respeito à impermeabilização, após 72 horas de cura da massa

impermeável de regularização, aplicou-se produto como primerde aderência em

todalajeerodapéscomomostraaFigura7.

Figura 7: Aplicação de produto primer de aderência em toda laje e rodapés Fonte: da obra, 2013.

Após 24 horas de secagem, aplicou-se a manta utilizando o maçarico,

mostrado na Figura 8, fazendo a sobreposição de 10 cm de umamanta sobre a outra.

Figura 8: Aplicação da manta utilizando o maçarico, Fonte: da obra, 2013.

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A aplicação da impermeabilização acompanhando toda a regularização, sem

fazer emendas na mesma demão. Além disso, foi tomado o devido cuidado para

descer a impermeabilização pelo menos 10 cm nos ralos. Foi realizado o teste de

estanqueidade com lâmina d’água sobre a impermeabilização comomostra a Figura 9,

obedecendo ao intervalo mínimo 72horas.

Figura 9: Realização de estanqueidade com lâmina d’água sobre a impermeabilização Fonte: da obra, 2013.

Sobre a impermeabilização aplicada, em regiões horizontais,foi colocada uma

camada separadora, filme de polietileno mostrado na Figura 10 para evitar que os

esforços de dilatação e contração da massa de proteção mecânica atuem diretamente

sobre aimpermeabilização.

Figura 10: Filme de polietileno utilizado como camada separadora Fonte: da obra, 2013.

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Foi executado, sobre a camada separadora, a proteção mecânica final com

massa de cimento e areia no traço 1:4 em volume e espessura mínima de 3 cm. Nas

áreas verticais e muretas foi armado com telagalvanizada hexagonal. Apósa cura da

argamassa de proteção, executou-se uma drenagem adequada colocando uma

camada de brita 1 no fundo da jardineira (15 cm), totalmente envolvida com um

filtro para drenagem chamado geotêxtil de gramatura 200 g/m como ilustrado na

Figura11.

Figura 11: Filtro para drenagem geotêxtil de gramatura 200 g/m Fonte: da obra, 2013.

Sobre a brita envolta com o geotêxtil, colocou-se a terra seguindoo cuidado de

dimensionar plantas sem raízes profundas como mostra.

Figura 12: Terra e areia espalhada sobre o geotêxtil. Fonte: da obra, 2013.

Consumodosprodutos recomendados: Sika 1: 2 Kg/ saco de cimento;Igolflex

Preto: 2,5 Kg/m; Igol S:0,3Kg/m e Sika Manta : 1,1 m/m. Emalgumas

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áreas, as plantas possuíam raízes mais agressivas e a jardineira recebeu

manta anti-raiz, material especialmente projetado para evitar que

provocassem rachaduras e atingissem as estruturas da laje, causandoinfiltrações.

Figura 13: Membrana anti-Fonte: SIKA, 2013.

O resultado final é vistona Figura 12:

Figura 12: Visão final da jardineira na cobertura da edificação Fonte: da obra, 2013.

plantas possuíam raízes mais agressivas e a jardineira recebeu

raiz, material especialmente projetado para evitar que

provocassem rachaduras e atingissem as estruturas da laje, causandoinfiltrações.

-raiz para Jardineiras.

O resultado final é vistona Figura 12:

Figura 12: Visão final da jardineira na cobertura da edificação

plantas possuíam raízes mais agressivas e a jardineira recebeu uma

raiz, material especialmente projetado para evitar que as raízes

provocassem rachaduras e atingissem as estruturas da laje, causandoinfiltrações.

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5 CONCLUSÃO

Este artigo expôs o tema da impermeabilização nas construções, não como

tema recente, mas de constante discussão no meio técnico eque tem buscado evoluir

em suas técnicas e produtos utilizados. A impermeabilização mostrou-se assunto de

extrema importância para os futuros profissionais da construção, especialmente

considerando as múltiplas aplicações que uma laje de cobertura pode ter,e para cada

um delas, exige-se um método de impermeabilização específica.

A revisão bibliográfica realizada nesta pesquisa deixou claroque o sistema de

impermeabilização que utiliza mantas asfálticas, com ênfase em áreas destinadas a

floreiras/jardineiras possui cuidados específicos a serem seguidos. Mesmo se tratando

do uso de uma dastécnicas mais conhecidas na construção civil, imprescindível para

a prevenção de infiltrações e também no seu tratamento, mostrou-se que as

jardineiras têm cuidados específicos a seremtomados.

Alguns autores indicam como locais mais apropriados para a instalação das

jardineiras, as áreas externasda construção, principalmente o térreo. Na cobertura,as

jardineiras precisam ser bem executadas para que não se comprometa a estrutura

da obra sendo da máxima importância definir o sistema impermeabilizante a ser

utilizado buscando a garantia de que a umidade do solo e da jardineira não penetre na

laje e naparede.

Ficou entendido que, diante de outros sistemas de impermeabilização, amanta

asfáltica se mostrou indicada, especialmente em estruturas sujeitas a movimentação.

A escolha doproduto a ser usado leva em conta as características da construção e

dos locais em que se objetiva construir uma jardineira traz a exigência inicial de se

realizar uma avaliação técnica de um profissional especializado, uma vez que as lajes

precisam ser dimensionadas, na fase de projeto, de acordo com o volume de terra a

ser usado - determinado pelo porte das plantas.

Foram questionados quais procedimentos devem ser tomados anteriores à

impermeabilização com relação ao preparo da superfície da jardineira. Dentre os

cuidados para a adequada impermeabilização da jardineira, segundoo estudo de caso

proposto neste estudo foi, concretar as paredes das jardineiras juntamente com a

laje evitando dilatações diferentes. Osistema impermeabilizante deve ser

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compatível com o sistema construtivo, bem como a área, volume e altura

da jardineira. Com relação à manta asfáltica observou-se significativo rendimento de

aplicação emaior controle de espessura e resistência.

A realização da proteção mecânica sobrea impermeabilização foi fundamental

pois a jardineira é uma área de constantes manutenções como a remoção das

plantas, do solo, renovação do sistema de drenagem, entreoutros.

Portanto, pode-se dizer que o objetivo de descrever o processo de aplicação

da manta asfáltica em laje de cobertura, especificamente na área destinada à

jardineira, foi atingido. Conclui-se que, conforme visto no estudo de caso, quando se

especificar a impermeabilização de jardineiras, a atenção deve serredobrada para que

a impermeabilização ultrapasse o nível da terra em, pelo menos, 20 cm, para evitar

que, durante a rega da jardineira ou possível subida do nível da terra, a água não

passe por detrás da manta deimpermeabilização.

E, em casos em que ajardineira esteja localizada junto a paredes elevadas, o

nível da impermeabilização deve subir, acima do nível da terra, no mínimo 80 cm.

Importa destacar também a importância de se observar a estrutura central da manta

impermeabilizante, sendo de boa resistência às raízes das plantas,para que não sofra

perfuração com facilidade. O revestimento do fundo deve serde cimento e areia, traço

1:3, com espessura mínima de 3 cm, evitando-se assim que a impermeabilização seja

atacada pelas pequenas e médias raízes das plantas ou adotada manta específica

para o propósito.

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