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“Aspectos Práticos da Comunicação dos Atos Processuais e da contagem de Prazo”. ESMAL – Escola Superior da ESMAL – Escola Superior da Magistratura de Alagoas Magistratura de Alagoas

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Page 1: Aspectos Práticos da Comunicação dos Atos Processuais e da contagem de Prazo. ESMAL – Escola Superior da Magistratura de Alagoas

“Aspectos Práticos da Comunicação dos Atos

Processuais e da contagem de Prazo”.

ESMAL – Escola Superior da ESMAL – Escola Superior da Magistratura de AlagoasMagistratura de Alagoas

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FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS ATOS

a) REAL: quando a ciência é dada diretamente à pessoa do interessado (são as feitas pelo escrivão, oficial de justiça e correio); b) PRESUMIDA (ou ficta): quando feita através de um órgão ou um terceiro que se presume faça chegar a ocorrência ao conhecimento do interessado (edital e hora certa).

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ATOS PROCESSUAIS FORA DOS LIMITES TERRITORIAIS DO JUÍZO

Face ao princípio da aderência ao Face ao princípio da aderência ao território, quando o ato deve ser território, quando o ato deve ser praticado fora dos limites de sua praticado fora dos limites de sua jurisdição, o juiz deverá requisitá-jurisdição, o juiz deverá requisitá-lo por carta à autoridade lo por carta à autoridade competente (art. 200, CPC). competente (art. 200, CPC). Estas cartas pode ser de três Estas cartas pode ser de três tipos:tipos:

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a) a) DE ORDEM:DE ORDEM: destinadas pelo destinadas pelo Tribunal a juiz que lhe for Tribunal a juiz que lhe for subordinado;subordinado;

b)b) ROGATÓRIA:ROGATÓRIA: dirigida à autoridade dirigida à autoridade judiciária estrangeira; judiciária estrangeira;

c)c) PRECATÓRIA:PRECATÓRIA: dirigida ao juiz dirigida ao juiz nacional de igual categoria nacional de igual categoria jurisdicionaljurisdicional..

ESPÉCIES DE CARTAS

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ELEMENTOS DO CONTRADITÓRIO

1º) INFORMAÇÃO(Possibilita a reação)

CITAÇÃO

INTIMAÇÃO

(voluntária ou efetivada por ordem judicial)

2º) REAÇÃO

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A CITAÇÃO E A GARANTIA DO CONTRADITÓRIO

CITAÇÃO PELO

CORREIO

CITAÇÃO POR

OF. DE JUSTIÇA

RÉUCONTESTA

RÉU NÃOCONTESTA

CONTRADITÓRIO EFETIVADO

DIR. DISPONÍVEL

DIR. INDISPONÍVEL

REVELIA (Art. 319)

AO AUTOR P/PRODUZIR PROVAS(ART. 324)

CITAÇÃO POREDITAL

CITAÇÃO PORHORA CERTA

RÉUCONTESTA

CONTRADITÓRIO EFETIVADO

RÉU NÃOCONTESTA

JUIZ NOMEIA CURADOR ESPECIAL PARA O RÉU(CPC, art. 9º)

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REVELIA

Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.

Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.

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DO EFEITO DA REVELIA

Art. 324. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o efeito da revelia, mandará que o autor especifique as provas que pretenda produzir na audiência.

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AÇÃO RESCISÓRIA OU AÇÃO ORDINÁRIA?

PROCESSO CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA PROFERIDA EM PROCESSO NULO POR FALTA DE CITAÇÃO. A sentença proferida em processo nulo por falta de citação deve ser atacada pela ação prevista no artigo 486 do Código de Processo Civil; mas, sem prejuízo da ação rescisória proposta equivocadamente, o Tribunal pode, nos próprios autos desta, declarar a nulidade da indigitada citação. Precedente. (STJ REsp 113091- 3ª Turma, 10.4.00)

Ação declaratória de nulidade da citação. Possibilidade. Precedentes da Corte. 1.A "falta de citação compromete a sentença, que por isso não transita em julgado, devendo o vício ser atacado por ação ordinária" (REsp n° 113.091/MG, 3ª Turma, Relator o Senhor Ministro Ari Pargendler, DJ de 22/5/00). 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ REsp 331850, 3ª (STJ REsp 331850, 3ª Turma, 06.05.02)Turma, 06.05.02)

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CURADOR ESPECIAL

Art. 9o O juiz dará curador especial:I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a função de curador especial.

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No processo de No processo de execução, se o devedor execução, se o devedor for citado por edital o for citado por edital o juiz deve nomear-lhe juiz deve nomear-lhe

curador especial?curador especial?

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PROCESSO DE EXECUÇÃO – CITAÇÃO POR EDITAL -

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. CITAÇÃO POR EDITAL. EXECUTADO QUE NÃO COMPARECE EM JUÍZO. REVELIA. NECESSIDADE DE NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL. RECURSO DESPROVIDO.1. Este Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacífico no sentido de que é legítima a nomeação de curador especial no processo de execução, inclusive no de execução fiscal, em que a parte executada, citada por edital, não comparece em juízo, nos termos da Súmula 196/STJ: "Ao executado que, citado por edital ou por hora certa, permanecer revel, será nomeado curador especial, com legitimidade para apresentação de embargos." 2. "A regra inserta no art. 9º, II, do CPC, deve ser interpretada em seu sentido finalístico, qual seja, zelar pelos interesses do réu citado por edital. Sem dúvida, o réu, seja no processo de conhecimento ou no de execução, tem constitucionalmente asseguradas as garantias do contraditório e da ampla defesa" (AgRg nos EREsp 41.855/SP, 1ª Seção, Rel. Min. José Delgado, DJ de 21.9.1998).(REsp 685.251/RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21.06.2007, DJ 02.08.2007 p. 342)

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QUERELA NULITATIS

Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu. § 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação. § 2o Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão.

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STF- RE nº 97.589-6, rel. Min. Moreira Alves, DJU 3.3.83

“AÇÃO DECLARATÓRIA – Nulidade de sentença – Vício de citação de réu revel – Meio processual idôneo – Não cabimento da ação rescisória na hipótese – Aplicação do art. 741 do CPC.

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STF- RE nº 97.589-6, rel. Min. Moreira Alves, DJU 3.3.83

Ementa oficial: Ação declaratória de nulidade de Ementa oficial: Ação declaratória de nulidade de sentença por ser nula a citação do réu revel na ação sentença por ser nula a citação do réu revel na ação em que ela foi proferida. Para a hipótese prevista no em que ela foi proferida. Para a hipótese prevista no art. 741, I, do atual CPC – que é a falta de ou nulidade art. 741, I, do atual CPC – que é a falta de ou nulidade de citação, havendo revelia – persiste no direito de citação, havendo revelia – persiste no direito positivo brasileiro a positivo brasileiro a querela nulitatisquerela nulitatis, o que implica , o que implica dizer que a nulidade da sentença, neste caso, pode dizer que a nulidade da sentença, neste caso, pode ser declarada em ação declaratória de nulidade, ser declarada em ação declaratória de nulidade, independentemente do prazo para a propositura da independentemente do prazo para a propositura da ação rescisória que, em rigor, não é a cabível para ação rescisória que, em rigor, não é a cabível para essa hipótese. Recurso extraordinário conhecido, essa hipótese. Recurso extraordinário conhecido, negando-se-lhe, porém, provimento.”negando-se-lhe, porém, provimento.”[1][1][1][1] In Revista dos TribunaisIn Revista dos Tribunais vol. 588, p. 245/251. vol. 588, p. 245/251.

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ORIGEM DA QUERELA NULITATIS

A sentença que é por Direito nenhuma, nunca em tempo algum passa em coisa julgada, mas em todo o tempo se pode opor contra ela, que é nenhuma e de nenhum efeito e portanto não é necessário ser dela apelado. E é por Direito sentença nenhuma, quando é dada sem a parte ser primeiro citada. (Ordenações Filipinas – L. III, T. LXXV)

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE PROCESSUAL

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA – INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE – NULIDADE DA CITAÇÃO – SENTENÇA – IMPOSSIBILIDADE DE TRANSITAR EM JULGADO – AÇÃO RESCISÓRIA – DECADÊNCIA – AÇÃO DECLARATÓRIA – PROCESSO NULO – IMPOSSIBILIDADE DE ESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO PROCESSUAL – DECLARAÇÃO DE NULIDADE – VIA PRÓRIA – APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE PROCESSUAL

1. A citação válida é pressuposto objetivo que possibilita a constituição e o desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do Cód. de Processo Civil).

2. A ausência de citação ou a citação irregular torna nulo o processo porque impossibilita o estabelecimento do princípio constitucional do contraditório (art. 5º, LV, da CF).

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE PROCESSUAL

3. A falta de citação ou a citação nula, constitui nulidade absoluta do processo, impedindo que a respectiva sentença seja estabilizada como coisa julgada.

4. Não se pode falar na existência de processo contencioso, se não houve citação ou se esta é nula, porque, ainda que decretada a revelia, não se estabeleceu a relação jurídica entre as partes.

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE PROCESSUAL

5. O meio próprio para rescindir uma sentença transitada em julgada é a ação rescisória, mas, pode a parte, que não teve conhecimento do processo e decorreu o prazo para rescindi-la, valer-se da ação declaratória para obter sentença declarando a nulidade do processo pela inexistência ou nulidade da citação. 6. Apelação conhecida e provida para julgar procedente o pedido e declarar nulo o processo a partir da citação, inclusive.”[1][1] TJES, Apelação Cível nº 18.165, Rel. Arione Vasconcelos Ribeiro, DJ 03/09/1990, p. 13.

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A QUEM SE FARÁ A CITAÇÃO?

Art. 215 Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.

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TEORIA DA APARÊNCIA

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO E INDENIZAÇÃO.

CITAÇÃO DE BANCO FEITA FORA DA SEDE. "TEORIA DA APARÊNCIA". DÚVIDA SOBRE A QUALIFICAÇÃO DO FUNCIONÁRIO QUE A RECEBEU. APELAÇÃO E EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA NÃO ENFRENTADA PELO TRIBUNAL ESTADUAL. NULIDADE. CPC, ARTS. 515 E 535, II.

I. Fundados a sentença e o acórdão a quo na argumentação de que a citação fora feita na pessoa do gerente de banco, em estabelecimento fora da sede da instituição, com alusão à "Teoria da Aparência", necessário o devido esclarecimento sobre a matéria fática suscitada pelo réu, inclusive na apelação e nos embargos declaratórios, sobre haver recaído o ato em funcionário que não possuía sequer tal qualificação.

II. Recurso especial conhecido e provido para determinar ao Tribunal estadual a apreciação dos aclaratórios em toda a sua extensão, a fim de evitar cerceamento ao direito de defesa da parte.

(REsp 323873/RJ, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 04.10.2001, DJ 25.02.2002 p. 386)

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TEORIA DA APARÊNCIAVOTO DO RELATOR

“Uma coisa é a aplicação da aludida teoria, que visa coibir dificuldades excepcionais na citação – ato de essencial importância pois que diretamente vinculado à plenitude do direito de defesa assegurado pela Carta Política –, e outra coisa é a adoção de tal teoria de modo liberal, sem o exame de elementos fáticos importantes, da competência das instâncias ordinárias.”

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IDENTIFICAÇÃO DO CITANDO DEVER DO OFICIAL DE JUSTIÇAPROCESSUAL CIVIL. CONTESTAÇÃO. CITAÇÃO VÁLIDA. EMPREGADO SEM PODERES DE REPRESENTAÇÃO. TEMPESTIVIDADE.1. Nos termos do art. 215 do Código de Processo Civil, a citação deve ser feita pessoalmente ao réu ou ao seu representante legal, de forma que, a citação feita na pessoa de mero empregado, que não possui nenhuma qualificação gerencial, é nula por ofender os comandos da norma processual.2. É dever de ofício do oficial de justiça exigir de quem se disponha a receber a citação a prova de que representa legalmente a empresa citada.3. Recurso Especial conhecido e provido.(REsp 94973/RJ, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 19.10.2004, DJ 06.12.2004 p. 241)

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CITAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PELO CORREIO

Embargos de divergência. Corte Especial. Citação por AR. Pessoa física. Art. 223, parágrafo único, do Código de Processo Civil.1. A citação de pessoa física pelo correio deve obedecer ao disposto no art. 223, parágrafo único, do Código de Processo Civil, necessária a entrega direta ao destinatário, de quem o carteiro deve colher o ciente.2. Subscrito o aviso por outra pessoa que não o réu, o autor tem o ônus de provar que o réu, embora sem assinar o aviso, teve conhecimento da demanda que lhe foi ajuizada.3. Embargos de divergência conhecidos e providos.(ED no REsp 117949/SP, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, CORTE ESPECIAL, julgado em 03.08.2005, DJ 26.09.2005 p. 161)

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CITAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PELO CORREIO

PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO POSTAL. PESSOA PROCESSUAL CIVIL. CITAÇÃO POSTAL. PESSOA JURÍDICA. CABIMENTO.JURÍDICA. CABIMENTO.REVELIA. EFEITOS. OMISSÃO. EMBARGOS REVELIA. EFEITOS. OMISSÃO. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. SÚMULA 211/STJ.DECLARATÓRIOS. SÚMULA 211/STJ.1. Na linha do entendimento das Turmas integrantes da 1. Na linha do entendimento das Turmas integrantes da Segunda Seção do STJ é válida a citação de pessoa Segunda Seção do STJ é válida a citação de pessoa jurídica por via postal, quando implementada no jurídica por via postal, quando implementada no endereço onde se encontra o estabelecimento do réu, endereço onde se encontra o estabelecimento do réu, sendo desnecessário que a carta citatória seja sendo desnecessário que a carta citatória seja recebida e o aviso de recebimento assinado por recebida e o aviso de recebimento assinado por representante legal da empresa.representante legal da empresa.(REsp 582005/BA, Rel. Ministro FERNANDO (REsp 582005/BA, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 18.03.2004, DJ 05.04.2004 p. 273)18.03.2004, DJ 05.04.2004 p. 273)

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EFEITOS DA CITAÇÃO

Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

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MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA E PREVENÇÃO

Quando ocorre a modificação da competência devido a existência de conexão ou de continência, um dos dois juízes perderá a competência para uma das ações, ficando competente para as duas o juiz prevento.

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Regras de Prevenção

JUÍZES QUE TEM A MESMA

COMPETÊNCIA TERRITORIAL

Será prevento o que despachar em primeiro lugar (CPC, Art. 106)

JUÍZES QUE TEM COMPETÊNCIA TERRITORIAL DIFERENTE

Será prevento aquele que primeiro realizar (não apenas determinar) a citação (CPC, Art. 219)

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PREVENÇÃO E DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA

Art. 253. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza: I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada; II - quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda; (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)III -  quando houver ajuizamento de ações idênticas, ao juízo prevento.  (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

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COMPETÊNCIA NO PROCESSO CAUTELAR

A parte ré que citada de uma ação cautelar preventiva proposta perante juiz relativamente incompetente não oferece exceção, pode fazê-lo quando da resposta da ação principal?

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RESPOSTA

Galeno Lacerda, afirma que “se, ao contrário, o réu não declinar de foro, prorroga-se a competência do juízo onde se conceder a liminar, não só para os atos subseqüentes do processo cautelar, senão que para a própria demanda futura. Nesse caso, não terá eficácia a declinatória na ação principal, porque já prorrogado e prevento o juízo, a partir da aceitação, pelo réu, do foro da cautelar (RT, 485/76)”[1] Ibidem p. 200.

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STF, no Conflito de Jurisdição nº 6313/RJ

A prevenção não cria competência, mas fixa competência preexistente, pois somente se dá entre juízes igualmente competentes. A prorrogação é que faz competente o juiz originaria e relativamente incompetente, pela aceitação da parte que não exercitou a "declinatoria fori". Sendo da própria natureza do procedimento cautelar preventivo a sua acessoriedade e dependência para com a ação principal, esta atrai aquela, nos termos do art. 800 c/c 108 do CPC - conflito de jurisdição conhecido, dando-se pela competência do juiz de direito da 2ª. vara de família e sucessões da capital do estado de São Paulo.

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INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO

CPC, Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

CC, Art. 202. A inter-rupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:I – por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

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CITAÇÃO POR HORA CERTA

É obrigatório que conste É obrigatório que conste na certidão do Oficial de na certidão do Oficial de Justiça os horários em Justiça os horários em que este procurou o réu e que este procurou o réu e não o encontrou?não o encontrou?

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CITAÇÃO POR HORA CERTA

Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

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CITAÇÃO POR HORA CERTA – STJ

PROCESSO CIVIL. CITAÇÃO POR HORA CERTA. Se a certidão do oficial de justiça não explicita os horários em que realizou as diligências, nem dá conta dos motivos que o levaram à suspeita de que o réu estava se ocultando, a citação por hora certa é nula. Recurso especial conhecido e provido.(REsp 473.080/RJ, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, TERCEIRA TURMA, julgado em 21.11.2002, DJ 24.03.2003 p. 219)

CITAÇÃO. Intimação. Hora certa. Defeitos inexistentes. Juros.Limite. A falta de indicação da hora em que ocorreu a citação do executado não é causa de nulidade do ato, presumindo-se que tenha ocorrido no final do expediente. Questão irrelevante se o citado não paga nem nomeia bens à penhora.(REsp 208.473/CE, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 22.06.1999, DJ 23.08.1999 p. 133)

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Prof. Antonio Carlos SilvaProf. Antonio Carlos Silva 3838

COMUNICAÇÃO DA REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO COM

HORA CERTAArt. 229. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe de tudo ciência.

Qual a conseqüência decorrente da inobservância do disposto no

art. 229 do CPC?

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CITAÇÃO COM HORA CERTA AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

E M E N T A PROCESSUAL CIVIL – DESPEJO. CITAÇÃO POR HORA CERTA. ART. 229, CPC. A remessa de comunicação, pelo escrivão ao citando, dando-lhe ciência da ação, é obrigatória e deve ser efetivada no prazo para resposta.Se não feita a comunicação ou feita quando já esgotado o prazo para contestação, é nula a citação.(REsp 280215/SP, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17.05.2001, DJ 13.08.2001 p. 221)

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A LEI 11.419/06

Institui regras para Institui regras para comunicação de atos comunicação de atos processuais por meio processuais por meio

eletrônicoeletrônico

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APLICAÇAO DA LEIAPLICAÇAO DA LEI

A QUAIS TIPOS DE PROCESSOS SE APLICA

A LEI 11.419/06?

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A LEI 11.419/06 SE APLICA A LEI 11.419/06 SE APLICA AOS PROCESSOS:AOS PROCESSOS:

CIVIS PENAIS TRABALHISTAS DOS JUIZADOS ESPECIAIS

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APLICAÇÃO DA LEIAPLICAÇÃO DA LEI

Art. 1º O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei.§ 1º Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.

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CONCEITOS BÁSICOS§ 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento

ou tráfego de documentos e arquivos digitais;II - transmissão eletrônica toda forma de

comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário:

a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica;

b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

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ENVIO DE PETIÇÕES

Art. 2º O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1º desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

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INCONGRUÊNCIA NO TEXTO

§ 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:

I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

Art. 2º O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1º desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

transmissão eletrônica

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CREDENCIAMENTO

§ 1º O credenciamento no Poder Judiciário será realizado mediante procedimento no qual esteja assegurada a adequada identificação presencial do interessado.

§ 2º Ao credenciado será atribuído registro e meio de acesso ao sistema, de modo a preservar o sigilo, a identificação e a autenticidade de suas comunicações.

§ 3º Os órgãos do Poder Judiciário poderão criar um cadastro único para o credenciamento previsto neste artigo.

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MOMENTO DA PRÁTICA DO ATO

Art. 3º Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

transmissão eletrônica

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COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOSCapítulo II - Da comunicação eletrônica

dos atos processuaisArt. 4º Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral.

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ASSINATURA DIGITAL DA PUBLICAÇÃO

§ 1o O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica.§ 2o A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal.

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ASSINATURA DIGITAL DA PUBLICAÇÃO

Art. 4º - § 1o O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica.

Art. 1º, § 2º - III - assinatura

eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário:

a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica;

b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

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DATA DA PUBLICAÇÃO

§ 3º. Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

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CONTAGEM DO PRAZO

§ 4º. Os prazos pro-cessuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

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CONTAGEM DO PRAZO

§ 4º. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

CPC,Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

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CIRCULAÇÃO CONJUNTA DO DIARIO DE PAPEL E DO DIÁRIO ELETRÔNICO

§ 5º. A criação do Diário da Justiça eletrônico deverá ser acompanhada de ampla divulgação, e o ato administrativo correspondente será publicado durante 30 (trinta) dias no diário oficial em uso.

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PORTAL DE INTIMAÇÕES

Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.

§ 1º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização.

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PORTAL DE INTIMAÇÕESCONSULTA EM DIA NÃO ÚTIL

§ 2º. Na hipótese do § 1º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

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PORTAL DE INTIMAÇÕESPRAZO PARA A CONSULTA

§ 3º A consulta referida nos §§ 1º e 2º deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo.

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AVISO POR E-MAIL

§ 4º. Em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual nos termos do § 3º deste artigo, aos que manifestarem interesse por esse serviço.

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INTIMAÇÕES EM CASOS DE URGÊNCIA

§ 5º Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.

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INTIMAÇÕES DA FAZENDA PÚBLICA

§ 6º As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.

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CITAÇÃO ELETRÔNICA

Art. 6º Observadas as formas e as cautelas do art. 5º desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando.

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CARTAS POR TRANSMISSÃO ELETRÔNICA

Art. 7º As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico.transmissão eletrônica

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CAPÍTULO III – DO CAPÍTULO III – DO PROCESO ELETRÔNICOPROCESO ELETRÔNICO

Art. 8º Os órgãos do Poder Judiciário poderão desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações judiciais por meio de autos total ou parcialmente digitais, utilizando, preferencialmente, a rede mundial de computadores e acesso por meio de redes internas e externas.Parágrafo único. Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente na forma estabelecida nesta Lei.

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VISTA PESSOAL ELETRÔNICA

Art. 9º No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

§ 1º As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

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DIGITALIZAÇÃO DO ATO DE COMUNICAÇÃO

§ 2º Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser posteriormente destruído.

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TRANSMISSÃO E JUNTADA ELETRÔNICA DE PETIÇÕES

Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.

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TEMPESTIVIDADE

§ 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

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TEMPESTIVIDADEREPETIÇÃO INDENVIDA

Art. 10 - § 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

Art. 3º Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

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PRORROGAÇÃO DO PRAZO

§ 2º No caso do § 1º deste artigo, se o Sistema do Poder Judiciário se tornar indisponível por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.

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ACESSO À JUSTIÇA DIGITAL

§ 3º Os órgãos do Poder Judiciário deverão manter equipamentos de digitalização e de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados para distribuição de peças processuais.

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DOCUMENTOS PRODUZIDOS ELETRONICAMENTE

Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais.

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FORÇA PROBANTE DOS DOCUMENTOS DIGITALIZADOS

§ 1º§ 1º Os extratos digitais e os documentos Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.digitalização.

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ARGUIÇÃO DE FALSIDADE

§ 2º A argüição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor.

§ 3º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2º deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória.

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DOCUMENTOS NÃO DIGITALIZÁVEIS

§ 4o (VETADO)

§ 5o Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado.

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ACESSO AOS DOCUMENTOS DIGITALIZADOS

INCONSTITUCIONALIDADE§ 6º Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico somente estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa para suas respectivas partes processuais e para o Ministério Público, respeitado o disposto em lei para as situações de sigilo e de segredo de justiça.

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CONSERVAÇÃO DOS AUTOS

Art. 12. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico.

§ 1º Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares.

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ENVIO DOS AUTOS A ÓRGÃO COM SISTEMA INCOMPATÍVEL

§ 2º Os autos de processos eletrônicos que tiverem de ser remetidos a outro juízo ou instância superior que não disponham de sistema compatível deverão ser impressos em papel, autuados na forma dos arts. 166 a 168 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, ainda que de natureza criminal ou trabalhista, ou pertinentes a juizado especial.

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ENVIO DOS AUTOS A ÓRGÃO COM SISTEMA INCOMPATÍVEL

§ 3º No caso do § 2º deste artigo, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará os autores ou a origem dos documentos produzidos nos autos, acrescentando, ressalvada a hipótese de existir segredo de justiça, a forma pela qual o banco de dados poderá ser acessado para aferir a autenticidade das peças e das respectivas assinaturas digitais.

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DIGITALIZAÇÃO E RESTITUIÇÃO DOS

DOCUMENTOS ORIGINAIS§ 4º Feita a autuação na forma estabelecida no § 2o deste artigo, o processo seguirá a tramitação legalmente estabelecida para os processos físicos.§ 5º A digitalização de autos em mídia não digital, em tramitação ou já arquivados, será precedida de publicação de editais de intimações ou da intimação pessoal das partes e de seus procuradores, para que, no prazo preclusivo de 30 (trinta) dias, se manifestem sobre o desejo de manterem pessoalmente a guarda de algum dos documentos originais.

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COLHEITA ELETRÔNICA COLHEITA ELETRÔNICA DE PROVADE PROVA

Art. 13. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo.§ 1º Consideram-se cadastros públicos, para os efeitos deste artigo, dentre outros existentes ou que venham a ser criados, ainda que mantidos por concessionárias de serviço público ou empresas privadas, os que contenham informações indispensáveis ao exercício da função judicante.

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COLHEITA ELETRÔNICA DE PROVA

§ 2o O acesso de que trata este artigo dar-se-á por qualquer meio tecnológico disponível, preferentemente o de menor custo, considerada sua eficiência.

§ 3o (VETADO)

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CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAISGERAIS E FINAIS

Art. 14. Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com código aberto, acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores, priorizando-se a sua padronização.

Parágrafo único. Os sistemas devem buscar identificar os casos de ocorrência de prevenção, litispendência e coisa julgada.

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INDICAÇÃO DO Nº DO CPF E DO CNPJ

Art. 15. Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte deverá informar, ao distribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal.Parágrafo único. Da mesma forma, as peças de acusação criminais deverão ser instruídas pelos membros do Ministério Público ou pelas autoridades policiais com os números de registros dos acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça, se houver.

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LIVROS ELETRÔNICOS DE LIVROS ELETRÔNICOS DE REGISTRO REGISTRO

Art. 16. Os livros cartorários e demais repositórios dos órgãos do Poder Judiciário poderão ser gerados e armazenados em meio totalmente eletrônico.

Art. 17. (VETADO)

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DIREITO INTERTEMPORAL

Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas respectivas competências.

Art. 19. Ficam convalidados os atos processuais praticados por meio eletrônico até a data de publicação desta Lei, desde que tenham atingido sua finalidade e não tenha havido prejuízo para as partes.

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ASPECTOS PRÁTICOS SOBRE OS PRAZOS

Fluência e contagem dos prazos são sinônimos ou

conceitos diversos?

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FLUÊNCIA E CONTAGEM

A lei não é clara na distinção entre A lei não é clara na distinção entre fluência do prazo e sua contagem, fluência do prazo e sua contagem, confundindo os dois conceitos e confundindo os dois conceitos e provocando incertezas terminológicas provocando incertezas terminológicas que são responsáveis por dúvidas e que são responsáveis por dúvidas e equívocos de significativa relevância equívocos de significativa relevância prática. prática. (Dinamarco, (Dinamarco, Instituições de Direito Processual Instituições de Direito Processual Civil, Civil, Vol. II, Malheiros, p. 560)Vol. II, Malheiros, p. 560)

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FLUÊNCIA E CONTAGEM

Correr é caminhar, fluir. A fluência do prazo Correr é caminhar, fluir. A fluência do prazo começa quando ele próprio tem início. (...) Na começa quando ele próprio tem início. (...) Na realidade, a realidade, a contagemcontagem do prazo só tem início do prazo só tem início quando se completa a primeira unidade de quando se completa a primeira unidade de sua duração e não no termo sua duração e não no termo a quo. a quo. Se sou Se sou intimado hoje e hoje o prazo começa a correr intimado hoje e hoje o prazo começa a correr (início do prazo ou de sua fluência), só (início do prazo ou de sua fluência), só amanhã é que, se for dia útil, o prazo amanhã é que, se for dia útil, o prazo começará a ser contado. começará a ser contado. (Dinamarco, (Dinamarco, Instituições de Instituições de Direito Processual Civil, Direito Processual Civil, Vol. II, Malheiros, p. 561)Vol. II, Malheiros, p. 561)

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FLUÊNCIA SIMULTÂNEA DE PRAZOS

Art. 241. Começa a correr o prazo: I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da

data de juntada aos autos do aviso de recebimento; II - quando a citação ou intimação for por oficial de

justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido;

III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido;

IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida;

V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz.

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FLUÊNCIA SIMULTÂNEA DE PRAZOS

Art. 241. Começa a correr o prazo: III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido;

Art. 298. Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum, salvo o disposto no art. 191.Parágrafo único. Se o autor desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para a resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência.

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INTIMAÇAO DA DESISTÊNCIA DA AÇÃO É obrigatória a intimação dos co-réus dando-lhes ciência da desistência?INTIMAÇÃO. DESISTÊNCIA DA AÇÃO EM RELAÇÃO A CO-RÉU. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DOS DEMAIS RÉUS, ATÉ ENTÃO NÃO REPRESENTADOS NOS AUTOS. ART. 298, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC.- Havendo o autor desistido da ação em relação a um dos co-réus, necessária é a intimação dos demais. Não tendo estes procuradores constituídos nos autos, a intimação far-se-á pessoalmente.(REsp 169541/MG, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 17.10.2000, DJ 11.12.2000 p. 203)

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FLUÊNCIA SIMULTÂNEA FLUÊNCIA SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM E ESPECIAL)(PRAZO COMUM E ESPECIAL)

Art. 298. Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum, salvo o disposto no art. 191.

Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

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FLUÊNCIA SIMULTÂNEA FLUÊNCIA SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM E ESPECIAL)(PRAZO COMUM E ESPECIAL)

A duração do prazo não coincide, A duração do prazo não coincide, obviamente, quando se trata de alguma obviamente, quando se trata de alguma parte beneficiada pelas regras de prazo parte beneficiada pelas regras de prazo dilatado, como são a Fazenda Pública e dilatado, como são a Fazenda Pública e o Ministério Público. O termo inicial é o Ministério Público. O termo inicial é sempre o mesmo em relação aos sempre o mesmo em relação aos demais litisconsortes, mas o final é bem demais litisconsortes, mas o final é bem diferente. diferente. (Dinamarco, (Dinamarco, Instituições de Direito Instituições de Direito Processual Civil, Processual Civil, Vol. II, Malheiros, p. 573)Vol. II, Malheiros, p. 573)

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RECURSO ADESIVO FLUÊNCIA RECURSO ADESIVO FLUÊNCIA SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM

E ESPECIAL)E ESPECIAL)

Qual é o prazo para a Qual é o prazo para a Fazenda Pública interpor Fazenda Pública interpor apelação adesiva e oferecer apelação adesiva e oferecer contra-razões de apelação?contra-razões de apelação?

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RECURSO ADESIVO FLUÊNCIA RECURSO ADESIVO FLUÊNCIA SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM SIMULTÂNEA (PRAZO COMUM

E ESPECIAL)E ESPECIAL)Art. 500. Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes: I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder; (...) (...)

Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

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TERMO A QUO PARA TERMO A QUO PARA CONTAGEM DO PRAZO PARA CONTAGEM DO PRAZO PARA

APLICAÇÃO MULTA 475-IAPLICAÇÃO MULTA 475-IArt. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

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REsp 954859 - 3REsp 954859 - 3ª TURMAª TURMARel. Min. Humberto Rel. Min. Humberto

BarrosBarrosPrazo de 15 dias para pagamento de condenação independe de intimação pessoal Na esteira do seu papel de uniformizador da interpretação da lei federal, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que independe de intimação pessoal a contagem do prazo de 15 dias para pagamento de condenação de quantia certa, após o que será acrescida a multa de 10% prevista no Código de Processo Civil (CPC, artigo 475-J).O tema chegou pela primeira vez ao Tribunal e foi julgado na Terceira Turma, sob a relatoria do ministro Humberto Gomes de Barros. Os ministros determinaram que o termo inicial dos 15 dias previstos na lei deve ser o trânsito em julgado da sentença. Passado o prazo, independentemente de nova intimação do advogado ou do devedor para cumprir a obrigação, incide a multa de 10% sobre o valor da condenação.

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Da Citação do Devedor e da Da Citação do Devedor e da Indicação de BensIndicação de Bens

(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

Art. 652.Art. 652.  O executado será citado para,   O executado será citado para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida. pagamento da dívida. (Redação dada pela (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).Lei nº 11.382, de 2006). § 1§ 1oo  Não efetuado o pagamento, munido   Não efetuado o pagamento, munido da segunda via do mandado, o oficial de da segunda via do mandado, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de justiça procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e de tais atos intimando, na respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado. mesma oportunidade, o executado. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

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Da Citação do Devedor e da Da Citação do Devedor e da Indicação de BensIndicação de Bens

(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 2§ 2oo  O credor poderá, na inicial da   O credor poderá, na inicial da execução, indicar bens a serem execução, indicar bens a serem penhorados (art. 655).penhorados (art. 655). (Redação dada pela Lei (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).nº 11.382, de 2006).

§ 3§ 3oo  O juiz poderá, de ofício ou a   O juiz poderá, de ofício ou a requerimento do exeqüente, requerimento do exeqüente, determinar, a qualquer tempo, a determinar, a qualquer tempo, a intimação do executado para indicar intimação do executado para indicar bens passíveis de penhora.bens passíveis de penhora. (Incluído pela Lei (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).nº 11.382, de 2006).

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Da Citação do Devedor e da Da Citação do Devedor e da Indicação de BensIndicação de Bens

(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 4§ 4oo   A intimação do executado far-se-á na A intimação do executado far-se-á na pessoa de seu advogado; não o tendo, será pessoa de seu advogado; não o tendo, será intimado pessoalmente.intimado pessoalmente. (Incluído pela Lei nº (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).11.382, de 2006).

§ 5§ 5oo  Se não localizar o executado para   Se não localizar o executado para intimá-lo da penhora, o oficial certificará intimá-lo da penhora, o oficial certificará detalhadamente as diligências realizadas, detalhadamente as diligências realizadas, caso em que o juiz poderá dispensar a caso em que o juiz poderá dispensar a intimação ou determinará novas intimação ou determinará novas diligências.diligências. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).(Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

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PRAZO PARA OFERECER PRAZO PARA OFERECER EMBARGOS DO DEVEDOREMBARGOS DO DEVEDOR

Art. 736.  O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).Parágrafo único.  Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado, e instruídos com cópias (art. 544, § 1o, in fine) das peças processuais relevantes. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

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PRAZO PARA OFERECER PRAZO PARA OFERECER EMBARGOS DO DEVEDOREMBARGOS DO DEVEDOR

Art. 738. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação. § 1o  Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo mandado citatório, salvo tratando-se de cônjuges. § 2o  Nas execuções por carta precatória, a citação do executado será imediatamente comunicada pelo juiz deprecado ao juiz deprecante, inclusive por meios eletrônicos, contando-se o prazo para embargos a partir da juntada aos autos de tal comunicação. § 3o  Aos embargos do executado não se aplica o disposto no art. 191 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

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INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO PRAZOInterromper um prazo Interromper um prazo significa cortar a sua significa cortar a sua fluência, cancelando-fluência, cancelando-se o tempo já se o tempo já passado e passado e recomeçando-se do recomeçando-se do início. início. (Dinamarco, (Dinamarco, Instituições de Direito Instituições de Direito Processual Civil, Processual Civil, Vol. II, Vol. II, Malheiros, p. 569)Malheiros, p. 569)

Suspendê-lo é deter Suspendê-lo é deter sua contagem por sua contagem por força de um força de um impedimento imposto impedimento imposto pela lei, ficando ela pela lei, ficando ela sustada até que o sustada até que o impedimento termine impedimento termine e reiniciando-se e reiniciando-se depois, depois, a partir do a partir do ponto em que estava.ponto em que estava.

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CASOS DE INTERRUPÇÃO

Litisconsórcio multitudinário – art. 46 Embargos Infringentes – art. 498 Embargos de Declaração – art. 538 Morte da parte ou do advogado

durante o prazo para interposição de recurso – art. 507

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LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO

Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;

III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;

IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.

Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.(Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

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EMBARGOS INFRINGENTES

Art. 498. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos. (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)

Parágrafo único. Quando não forem interpostos embargos infringentes, o prazo relativo à parte unânime da decisão terá como dia de início aquele em que transitar em julgado a decisão por maioria de votos. (Incluído pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

CPC, Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes. (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994)

Lei 9.099/95

art. 50 – Quando interpostos contra a sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para recursos.

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SUSPENSÃO DO PROCESSO E INTERRUPÇÃO DO PRAZO

Art. 507. Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado, ou ocorrer motivo de força maior, que suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação.

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SUSPENSÃO DO PROCESSO E INTERRUPÇÃO DO PRAZO

Art. 265. Suspende-se o processo:

I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

II – (...)

III - (...)

IV - (...)

V - por motivo de força maior;

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PRAZO PARA DECLINAR DE PRAZO PARA DECLINAR DE OFÍCIO DA COMPETÊNCIA OFÍCIO DA COMPETÊNCIA

RELATIVARELATIVAArt. 112.  Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.

Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)

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DO SANEAMENTO DO DO SANEAMENTO DO PROCESSOPROCESSO

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DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARESDAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES1)1) Do Efeito da Revelia Do Efeito da Revelia2)2) Da Declaração Incidente Da Declaração Incidente3)3) Dos Fatos Modificativos, Impeditivos Dos Fatos Modificativos, Impeditivos

ou Extintivos do Direito do autorou Extintivos do Direito do autor4) Das Alegações do Réu4) Das Alegações do Réu

DO JULGAMENTO CONFORME O DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSOESTADO DO PROCESSO

1)1) Da Extinção do Processo Da Extinção do Processo2)2) Do Julgamento Antecipado da Lide Do Julgamento Antecipado da Lide3)3) Do Saneamento do processo Do Saneamento do processo

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CAPÍTULO IVCAPÍTULO IVDAS PROVIDÊNCIAS DAS PROVIDÊNCIAS

PRELIMINARESPRELIMINARESArt. 323 -Art. 323 - Findo o prazo para a resposta Findo o prazo para a resposta do réu, o escrivão fará a conclusão dos do réu, o escrivão fará a conclusão dos autos. O juiz, no prazo de 10 (dez) dias, autos. O juiz, no prazo de 10 (dez) dias, determinará, conforme o caso, as determinará, conforme o caso, as providências preliminaresprovidências preliminares, que constam , que constam das seções deste Capítulo.das seções deste Capítulo.

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SEÇÃO ISEÇÃO IDO EFEITO DA REVELIADO EFEITO DA REVELIA

Art. 324 -Art. 324 - Se o réu Se o réu não contestarnão contestar a ação, o juiz, verificando que a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o efeito da revelianão ocorreu o efeito da revelia, , mandará que mandará que o autor especifique o autor especifique as provasas provas que pretenda produzir que pretenda produzir na audiência.na audiência.

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REVELIA INOPERANTEREVELIA INOPERANTEArt. 320 -Art. 320 - A revelia não induz, contudo, o A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:efeito mencionado no artigo antecedente:I -I - se, havendo pluralidade de réus, algum se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;deles contestar a ação;II -II - se o litígio versar sobre direitos se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;indisponíveis;III -III - se a petição inicial não estiver se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.a lei considere indispensável à prova do ato.

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SEÇÃO IISEÇÃO IIDA DECLARAÇÃO INCIDENTEDA DECLARAÇÃO INCIDENTE

Art. 325 -Art. 325 - Contestando o réuContestando o réu o direito o direito que constitui fundamento do pedido, o que constitui fundamento do pedido, o autor poderá requerer, no prazo de 10 autor poderá requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentença incidente, sentença incidente, se da declaração da se da declaração da existência ou da inexistência do direito existência ou da inexistência do direito dependerdepender, no todo ou em parte, , no todo ou em parte, o o julgamento da lidejulgamento da lide (art. 5º). (art. 5º).

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SEÇÃO IIISEÇÃO IIIDOS FATOS IMPEDITIVOS,DOS FATOS IMPEDITIVOS,

MODIFICATIVOS OU MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS DO PEDIDOEXTINTIVOS DO PEDIDO

Art. 326 -Art. 326 - Se o réu, Se o réu, reconhecendo o fato reconhecendo o fato em que se fundou a açãoem que se fundou a ação, outro Ihe , outro Ihe opuser opuser impeditivoimpeditivo, , modificativomodificativo ou ou extintivoextintivo do direito do autor, este será do direito do autor, este será ouvido no prazo de 10 (dez) dias, ouvido no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe o juiz a produção de facultando-lhe o juiz a produção de prova documental.prova documental.

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SEÇÃO IVSEÇÃO IVDAS ALEGAÇÕES DO RÉUDAS ALEGAÇÕES DO RÉUArt. 327 -Art. 327 - Se o réu alegar qualquer dasSe o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 301matérias enumeradas no art. 301, o juiz , o juiz mandará ouvir o autor no prazo de 10 mandará ouvir o autor no prazo de 10 (dez) dias, permitindo-lhe a produção de (dez) dias, permitindo-lhe a produção de prova documental. Verificando a prova documental. Verificando a existência de irregularidades ou de existência de irregularidades ou de nulidades sanáveis, o juiz mandará supri-nulidades sanáveis, o juiz mandará supri-las, fixando à parte prazo nunca superior las, fixando à parte prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.a 30 (trinta) dias.

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Art.Art. 328328 - - Cumpridas as Cumpridas as providências preliminares, ou não providências preliminares, ou não havendo necessidade delas, havendo necessidade delas, o juiz o juiz proferirá julgamento conforme o proferirá julgamento conforme o estado do processoestado do processo, observando o , observando o que dispõe o capítulo seguinte.que dispõe o capítulo seguinte.

CAPÍTULO VCAPÍTULO VDO JULGAMENTO CONFORME DO JULGAMENTO CONFORME

O ESTADO DO PROCESSOO ESTADO DO PROCESSO

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SEÇÃO ISEÇÃO IDA EXTINÇÃO DO PROCESSODA EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art.Art. 329329 - - Ocorrendo qualquer das Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos hipóteses previstas nos arts. 267arts. 267 e e 269, II a V269, II a V, o juiz declarará extinto o , o juiz declarará extinto o processo.processo.

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SEÇÃO IISEÇÃO IIDO JULGAMENTO DO JULGAMENTO

ANTECIPADO DA LIDEANTECIPADO DA LIDE

Art.Art. 330330 - - O juiz O juiz conhecerá diretamente conhecerá diretamente do pedidodo pedido, proferindo sentença:, proferindo sentença:II - - quando a questão de mérito for quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência;produzir prova em audiência;IIII - - quando ocorrer a revelia ( quando ocorrer a revelia (art.art. 319319).).

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SEÇÃO IIISEÇÃO IIIDO SANEAMENTO DO DO SANEAMENTO DO

PROCESSOPROCESSO

Art. 331 -Art. 331 - Se não ocorrer qualquer das Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções hipóteses previstas nas seções precedentes, e versar a causa sobre precedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar, a realizar-designará audiência preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes intimadas a comparecer, serão as partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes procurador ou preposto, com poderes para transigir. para transigir.

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§ 1º -§ 1º - Obtida a conciliação, será Obtida a conciliação, será reduzida a termo e homologada por reduzida a termo e homologada por sentença.sentença.§ 2º -§ 2º - Se, por qualquer motivo, não for Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos controvertidos, decidirá as pontos controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e questões processuais pendentes e determinará as provas a serem determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário.instrução e julgamento, se necessário.

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§ 3o Se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias da causa evidenciarem ser improvável sua obtenção, o juiz poderá, desde logo, sanear o processo e ordenar a produção da prova, nos termos do § 2o.

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