aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca … · tereza cristina vasconcelos gesteira...
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TEREZA CRISTINA VASCONCELOS GESTEIRA
ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS
A PRODU TIVIDAD E DA PESC A , ,
NOS ACUDES PUBLICOS DA AREA DO «POLÍGONO DAS SEC AS» -
NOROESTE DO BRASI L
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA A
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO
EM ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO DE JANEIRO
RIO DE JANEtRO
1 9 7--8
à memória do meu pai.
à minha mãe e minha irmã, pelo seu carinho e estímulo.
Agradecimentos
somos gratos ao Dr. Melquíades Pinto Pai va, professor da Universidade Federal do Ceará, o Mestre Amigo, que nos iniciou na carreira científica através da sua orienta
9ão segura, bem como pelo apoio prestado no decorrer deste trabalho.
Expressamos os nossos agradecimentos a todos que contribuíram para o cumprimento desta tarefa e
em particular, às pessoas e instituições abaixo menciona das:
- Diretoria de Pesca e Piscicultura do De partamente Nacional de Obras Contra as Secas, com destaque para seu Diretor Dr. José Jarbas Studart Gurgel e aos técnicos Expe pedito Ar�ujo de Vasconcelos, João de Oliveira Chacon, José Te xeira Peixoto, José William Bezerra e Silva, Leonard Louis Lovs hin, Odilo Freire Dourado e Osmar Fontenele;
- 2a. Diretoria Nacional de Obras Contra as Secas, nas cisco Hilton Nepornuceno e Dr. José Chefe da Estação de Piscicultura
França.
Regional do Departamento pessoas do Dr. Fran
AloÍsio de Oliveira, Waldemar Carneiro de
-
- a todos os docentes do curso de pós-gr� duação em Zoologia do Museu Nacional da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, na pessoa do seu coordenador Professor Alceu Le mos de Castro;
- aos colegas e amigos do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceara-- Antônio Adau to Fonteles Filho, Carlos Artur Sobreira Rocha, Carlos Tassito Corrêa Ivo, Hermínia de Holanda Lima, Marcelino Cardonha e Wal mir Farias Peixoto;
- aos Professores Carlos Alberto Gonçalves da �ruz, Eugênio Izeckshon e Oswaldo Luiz Peixoto, da Universida de Federal Rural do Rio de Janeiro;
- aos Drs. Paulo Veiga Salles e Boris Fei ghelstein das Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - ELETROBRÂS;
- as senhoritas Isis Cavalcanti Leite e Te rezinha Pires Sales pelo esmerado trabalho datilográfico e ao desenhista Edivaldo Carneiro Rodrigues pelas ilustrações do tex to;
- ao senhor Marcos Antonio Lemos auxi liar de bibliotecário da Biblioteca do Museu Nacional da Univer sidade Federal do Rio de Janeiro.
CONTEÚDO
Assunto Página
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Revisão bibliográfica ............................. 24
Sobre a biologia das principais espécies de peixes e crustáceos dos açudes do "Poligono das Secas" . . • • . . . . . . . . • . . . • • . • • . • . . • . . . • • . 24
Sobre a produtividade de pesca em açudes pQ blicos da área do "Poligono das Secas" . . . . 34
Material e
Resultados
Conclusões
métodos . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
57
86
99
Resumo • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • · 1 O 1
Summary . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Glossário de nomes vulgares referidos no texto . ••. 106
Referências bibliográficas. . . . . • • • . . • . . . • • . . • . . . • . • 10 8
••••••••••••••••• .. ••••••••••11••• •••tll!•I•
Introdução
A Região Nordeste do Brasil, segundo a Fun
dação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui uma área de 1.54 8.67 2 km2, ocupando 18, 14% do território nacio nal. Abrange nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além do Território de Fernando de Noronha.
Grande parte dessa Região apresenta condi
çao dominante de semi-aridez, sendo por isso denominada "Polígo no das Secas" (Lei n9 175 , de 7/01/35 ; Decreto Lei n9 9875 , de 13/9/46 e Disposição Lei n9 134 8 , de 10/02/51), cuja atual área corresponde a 97 8.291 km2, que equivale a 11, 50% do País e atinge parcialmente os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Ge rais (tabela I , figura 1).
As secas, como sao conhecidas as grandes estiagens regionais, não resultam da ausência total de chuvas, e sim ( ua sua má distribuição. Ocorrem em conseqüência de uma série de fatores, tais como relevo irregular, serras poucos ele vadas, penetração dos ventos alísios, tempo de insolação e os solos nús, rasos e pouco permeáveis, com pequena capacidade de
armazenamento de água subterr�nea (Duque, 1964). • 1-
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4.
Afirma-se que em milénios passados a Re gião Nordeste pcissuiu clima úmido, regime regular de chuvas e água abundante. Testemunhos desses fatos são encontrados tanto na sua geologia, como também em fósseis vegetais e animais.
Pesquisas constataram modificações na mor fologia das diversas espécies da flora regional, tais como redu çao na superfície das folhas, presença de espinhos, formação de caules suberosos e raízes bem desenvolvidas, dotadas de grande quantidade de reservas nutritivas [" Duque, (1964) 1973 .].
Provavelmente, essa alteração teve lugar no'Pleistoceno, que se caracterizou pela ocorrência de grandes mudanças climáticas. Naquela época, o clima frio e úmido, grad� tivamente se transformou em quente e seco, até atingir um perí�
'ao de acentuada aridez. Em conseqüência, extinguiram-se inúme ras espécies vegetais, o que causou o desaparecimento dos gran des �ngulados (toxodontes, macrauquênias, cavalos) e desdentados
(megatérios, gliptodontes, tatus gigantes) de hábitos exclusiva mente herbívoros, culminando com a extinção de grandes carnívo ros, como o tigre dentes-de-sabre (Couto, 1955 , 1968).
A existência de 11 cacimbas 11 que pontilham rochas de embasamento cristalino, encontradas na área do "Polí gano das Secas", encerrando ossadas fósseis de animais de gra� de porte - mortos de sede e inanição nas suas proximidades ou nos desertos ou semi-desertos intermontanos, então formados sao suficientes para documentar a crescente aridez, que atingiu seu ponto máximo com o extermínio da fauna pleistocênica regia nal (Ab'Saber, 1956).
O relevo da Região Nordeste caracteriza-se
por superfícies de erosao escalonadas, daí o seu aspecto poli morfo (Dresch, 1957).
Figura 1 - Mapa da Região Nordeste do Brasil/"Polígono das Se éas".
5.
Czajke (1958) afirma que na genese geamo� fológica do Nordeste do Brasil, cooperaram as forças tectônicas e os processos de erosão resultantes da ação meteorológica. Nes sa região, grandes áreas erodidas ao longo dos rios permanecem sujeitas ã desnudação e, conseqüentemente, os processos de aplainamento ainda terão continuidade. Por sua vez, antigos ní
veis de aplainamento já se encontram dissecados, estando livres da ação erosiva, compondo formas de destruição adaptadas.
Tudo indica que os movimentos epirogênicos tiveram início no fim do Cretáceo, e prosseguiram, em intensi dades variadas, de uma área para outra. O Planalto da Borborema (Estado da Paraíba) é um antigo relevo que estacionou, após o período de ascenção, ao contrário de formações mais elevadas, como as Serras do Araripe (Estado do Ceará) e Triunfo (Estado de Pernambuco) .
Seguindo-se ao soerguimento epirogênico pós-Cretáceo, ocorreu um longo período de erosão, constituído, de início, por complexos úmidos e exorréicos (nas fases climáti cas mais úmidas do Paleogeno), e uma fase posterior, por drena gens endorréicas, sob as condições de semi-aridez do Pleistoce no (Ab'Saber, 1956).
Os llinselberge 11, encontrados em grande· nu
mero em todo o Nordeste do Brasil testemunham o resultado final do processo de desnudação: em Quixadá (Estado do Ceará) provam a açao intensa da erosao pluvial; em Patos (Estado da Pa
raíba) resultam da erosão de pequenos pilares ( Czajke, 19 58) •
É importante observar que a decomposição por ação meteorológica e a erosão ocorrem, de uma forma variada, de acordo com o grau de umidade e de seca nas diversas áreas e altitudes. Portanto, as zonas que sofrem irregularidades climá ticas períodicas - como e o caso do "Polígono das Secas" - es tão sujeitas a uma maior intensidade na alternância desses pr�
cessos.
6.
Estudos sobre a meteorologia, edafologia e flora da Região Nordeste comprovaram que devido ã variedade de
condições físicas observadas, ela apresenta diferentes tipos de zonas fitogeográficas.
Duque f (1964) 1973 ], tomando como base os aspectos acima citados, classificou e dividiu a Região ( excluindo o Estado do Maranhão) nas seguintes zonas fitogeográf! cas: zonas de clima seco - caatinga, carrasco, cariris velhos, curimataú, seridó e sertão (60, 8% da área considerada); zonas de clima úmido - agreste, bacias de irrigação, matas ou região úm! da e serras (30,9%); zonas de clima quente e úmido - cerrado e pr�ias (8,3% da área considerada) - ver tabela II •
Anteriormente, o mesmo autor L (1949)
•1973 .l havia considerado que, dentro dos limites do "Polígono das Secas", apenas as zonas fitogeográficas de clima úmido
(agreste e serras) e todas as de clima seco se achavam represeg tadas.
Passamos a descrever as zonas que predominam na paisagem do "Polígono das Secas", e que também apreseg tam participação significativa no quadro regional, seguindo cri térios de Duque f (1949) 1973 .l e Joly (1970).
Caatinga
Dentre as associações vegetais, é a que d� mina maior extensão, ocorrendo em todos os Estados do "Polígono
'das Secas". A caatinga primitiva caracterizava-se por ser alta, densa e povoada por grande número de espécies nobres de veg� tais. Atualmente, submetida ao trabalho combinado do machado, fogo e erosão, apresenta-se mais baixa, mais aberta e mais se ca.
A vegetação é constituída de árvores e ar
bustos de pequeno porte, com caules leitosos e aparência seca, .folhas de tamanho reduzido e raízes bem desenvolvidas. Apreseg
7.
Tabela II - Distribuição das diversas zonas fitogeográficas,
que ocorrem no Nordeste do Brasil (1), agrupadas de acordo com
os climas característicos e apresentadas em números absolutos e
relativos ao total regional e ao grupo a que pertencem.
Areas Zonas
fitogeográficas absolutas
(km2)
relativas ao total
regional I do grupo
Zonas de Clima Seco
caatinga 602.460,21 49,4
carrasco 16.022,50 1,3
cariris velhos 14.725,00 1,2
curimataú 4.059,50 0,3
seridó 33.669,25 2,8
sertão 69.827,50 5,8
Total 740.773,96 60,8
Zonas de Clima Omido
agreste 169.698,25 13,9
bacias de irrigação 7.904,79 0,6
matas ou região úmida 172.936,00 14,2
serras 26.696,50 2,2
Total 377.235,54 30,9
Zonas de Clima Quente e Omido
cerrado 94.438,00 7,7
praias 6.664,50 0,6
Total 101.102,50 8,3
Observação: (1) - excluindo o Estado do Maranhão.
Fonte: Duque, (1961) 1973 - O Nordeste e as Lavouras
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Xerófi-
8.
ta um aspecto agressivo, que se acentua na época do estio, dev!
do ao grande número de cactáceas colunares, árvores e arbustos com espinhos, sob um sol causticante.
As espécies vegetais mais comuns em todo o Nordeste semi-árido sao as seguintes: xiquexique, macambira, caatingueira, jurema, marmeleiro, umbu, p0reiro, faveleiro, um
burana, facheiro e mandacaru.
Contudo, não existe urna certa constância
na vegetação da caatinga, podendo se apresentar mais seca e es parsa ou mais densa, com grande número de arbustos ou árvores. Logicamente, essas variações estão ligadas às diferenças de re levo, indíces de precipitação pluviométrica e ao nível do len çol d'água subterrânea.
O solo da caatinga, na sua maioria, é ra
so, pedregoso e sem revestimento contínuo. Pode ser observado um exemplo de associação entre atmosfera, solo e vegetação. A união das copas dos vegetais protege o solo durante a época das chuvas, no estio quando suas folhas caem, reveste-o e á noite
absorvem a umidade do ar, evitando a total ress�caçao do mesmo, além de garantir a sua remineralização.
Sob o ponto de vista econômico, a vegeta
ção da caatinga apresenta algumas espécies vegetais forrageiras
para o gado - corno o mandacaru espécies taníferas - como o barbatimão e o angico, usadas nas indústrias de curtumes ,
e a oiticica encontrada principalmente nas baixadas dos Esta dos do Ceará e Rio .Grande do Norte, empregada nas in
dústrias de vernizes e exportada em escala considerá vel.
Agreste
� considerada uma zona de transição en
tre a vegetação verde da mata e as terras secas da caa tinga.
I
9.
No agreste existe uma maior quantidade de
árvores do que arbustos. A vegetação e mais desenvolvida e as folhas não sao reduzidas, como as da caatinga; os caules sao linheiros e as copas bem expandidas. Aqui ocorre a mistura de uma vegetação de espécies florestais higrófilas (embora menos exuberantes) - como aroeira, jacarandá, pau d'arco e outras -com as da caatinga que
através das cactáceas, meras.
iniciou sua invasão, principalmente cássias diversas e leguminosas efê
O solo é fértil, menos raso, absorvendo grande quantidade de água das chuvas.
Constitui-se a maior area contínua de pol� cultura da Região Nordeste, produzindo grande parte dos generos que abastecem as cidades litorâneas.
Sertão
t uma zuna de altitude baixa (não mais
d� 400 metros), clima muito quente, com solo duro e cheio
de pedras. A sua vegetação varia de acordo com os solos
de aluvião dos baixios e os altos e secos das coli nas.
Os aluviões que marginam os rios e sao inu dados na época das cheias, caracterizam-se pela grande fertili dade, sendo mais profundos e de composição mineral variada. A sua vegetação é constituída por árvores e arbustos, como juaze� ro, canafístula, angico, pereira e inúmeras leguminosas for rageiras. Nos aluviões sertanejos desenvolvem-se cultivas de mi lho, arroz, feijão e banana, e constituem as bacias de irriga
ção dos açudes públicos.
As colinas sao mais quentes durante a se ca. Seu revestimento florístico compõe-se principalmente de fa veleiro, marmeleir0, mufumbo, maniçoba, capim panasco, mimoso e cactáceas.
capim
,,
10.
Aqui também o machado, o fogo e a erosao exerceram grandes modificações ambientais, ocasionando uma re
gressão nos tipos vegetativos. A aroeira, o pau-branco, a jur� ma e o angico foram substituídos pelo mufumbo, marmeleiro, mata -pasto, salsa e cactáceas.
Devido às condições ecológicas apresent� das pela área do "Polígono das Secas" , a sua fauna possui as pectos particulares, caracterizando-se por um número reduzido de espécies, pequena densidade populacional e baixo endemismo.
Os animais de grande porte nao encontram·
abrigo entre a vegetação aberta, baixa e de pouca folhagem, que
predomina na Região. O maior número de animais terrestres é re presentado por aqueles que têm capacidade de migrar, quando as condições do meio se tornam desfavoráveis, retornando apenas com as chegada das chuvas, ocasião em que a vegetação se renova
e existe água disponível. A ação do clima seco e do solo nu re flete-se diretamente na fauna, que tem como seus principais re pres6ntantes as raposas, pequenos roedores e insetos. Os prime� ros por se constituírem animais de hábitos tipicamente noturnos e os Últimos por encontrarem condições favoráveis ao seu proce�
so de reprodução e desenvolvimento.
Paiva ( 19 7 4�) estima para todo o " Polígono das Secas" um total de 80 espécies de mamíferos, 230
de aves, 80 espécies de répteis e aproximadamente 30 de anfíbios.
espécies espécies
Aliando-se ao ambiente pouco favorável, o homem concorre, através do desmatamento e da caça indiscrimina da, para redução de indivíduos e extinção de muitas espécies. O tatu bola - espécie endêmica do Nordeste Brasileiro atualmen
te é encontrado apenas nas zonas sertanejas menos habitadas; o veado campeiro desapareceu do sertão nordestino; a onça pint� da, já muito rara no Estado do Ceará, é considerada extinta no Estado do Rio Grande do Norte; o macuco, com área de ocorrên
eia limitada a raros trechos de mata primária no Estado de Ala-
11.
goas, encontra-se seriamente ameaçado de extinção; a pomba mi gratória nordestina ou avoante, que na época de reprodução che gava, em densos bandos, aos campos de postura na caatinga nor destina, está com sua zona reprodutiva gradativamente reduzida, e, caso o processo de extermínio continui, em breve terá o des tino da pomba americana (Aguirre, 1976).
Esses sao apenas alguns exemplos da redu çao de uma fauna, anteriormente rica e abundante, que vem dimi nuindo através dos tempos, como resultado do crescente processo de semi-aridez que se instalou nessa área, e que foi intensificado pela ação do homem.
Como todas as outras, a ictiofauna nordes tina é influenciada pela hostilidade do ambiente, uma vez que depende da abundância e estabilidade das águas nas bacias hidro
gráficas.
De um modo geral, pode ser dito que as es pécies de peixes nordestinos apresentam determinadas caracteris ticas, como formas de adaptação à ecologia regional, tais como: capacidade de viver em águas sujeitas a.alternância de reg� mes - lético na época das chuvas e lêntico na época seca ; reprodução períodica, coincidindo com a chegada das chuvas, quando se dá a maturação rápida das gônadas e migração para as cabeceiras dos rios; evolução embrionária rápida; ausência de espécies de maior porte e de grandes exigências alimentares; abundância de espécies migradoras, de alimentação variada e de sova parcelada (Paiva, 1974a).
Os rios periódicos, ou seja, aqueles que
"cortam" durante a época seca, possuem uma fauna pobre, trando-se em média 10 a 20 espécies de peixes.
encon
O Rio Parnaiba apresenta uma_ piscosidade relativamente baixa. Em conseqüência da grande quantidade de ma terial em suspensão, os peixes se refugiam nos afluentes e la gos marginais. Segundo Menezes (1973) a ictiofauna dessa bacia
12.
em sua quase totalidade é amazônica. Na bacia do Rio Parnaíba
ocorrem 90 espécies de peixes (Fowler, 1954), enquanto Roberts
(1958, in Menezes, 1973) notificou a existência de 80 a 100 es pécies; dessas apenas 20 sao boas para o consumo humano, e 6 a 8 são de grande porte.
O Rio são Francisco possui uma fauna ictio
16gica bem variada, devido aos diversos aspectos naturais por ele apresentados, além das alterações ambientais introduzidas pelo homem (açudes e represas hidrelétricas). Fowler (1954) re
gistrou 124 espécies em toda a bacia; Travassos (1960) catalogou 139 espécies, excluindo aquelas introduzidas amazônicas ou·exóticas para as águas sul-americanas.
Nos chamados rios sertanejos, a ictiofauna é mais diversificada, pela ocorrência de algumas espécies que nao conseguem sobreviver nas bacias dos rios costeiros. Lá p� dem ser encontrados peixes característicos de ambientes em que
a água e os alimentos são suficientes durante todo o ano.
Os açudes construídos na área do "Polígono
das Secas", corno era de se esperar, favorecerarn_a fauna ictioló gica, com a formaç�o de nichos ecológicos estáveis. t bem pro,i vel que esses reservatórios d'água contribuam para o aumento das populações, intensificação de endemismos e retorno das es pécies desaparecidas devido as condições pouco favorá veis.
Segundo o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, são encontradas, nessas coleções d'água, espe cies de peixes comuns à fauna regional, como beiru, bodó, cang�
ti, _cará comum, curimatã comum, jacundá, jutubarana, rnuçu, piau
comum, pirarnbeba, piranha, sardinha e traíra; espécies aclimat! zadas, como apaiari, curimatã pacu, fidalgo, rnandi, mandubé, ma pará, pescada cacunda do Amazonas, pescada do Piauí, piau verda deiro, pirapitinga, pirarucu, surubim, surubim pintado, tamba qui, tilápias, tuc1·.naré comum, tucunaré pinima, além dos cama roes canela e sossego.
,
13.
A Fundação Instituto Brasileiro de Geogra
fia e Estatística divide a rede hidrográfica brasileira em oito
bacias, das quais apenas três estão incluídas (em parte) na Re
gião Nordeste.
A Bacia do Nordeste compreende uma área de 2 888.748 km , ou seja, 10, 44% do território nacional. Engloba as
-bacias dos chamados "rios maranhenses", que sao perenes, tais como Turiaçu; Pindaré, Mearim e Itapicuru. Além destas, exis tem as bacias com cursos d'água periódicos - Acaraú, Curú, Ja guaribe, Mossoró, Piranhas, Potengi, Paraíba do Norte, Capibari be e Beberibe - , embora alguns desses rios se tornem perenes, no� trechos mais próximos do oceano, como acontece com o Curima taú, Paraíba do Norte, Capibaribe e Una, por atravessarem uma faixa costeira de maior pluviosidade, ou com o Jaguaribe, Ap�
·di e Piranhas, pela ocorrência da penetração de marés (Radesca,
1972) .
O Rio Parnaíba - colocado entre os dois tipos de regime, por possuir afluentes perenes e periódi cos. Esse rio nasce na encosta da Serra da Tabatinga, no ponto de convergência entre os Estados do M_aranhão, Piauí
dos Regatos Surubim, Água e Goiás, Quente e
resultando da junção Boi Pintado ,( Dodt, (1873) 1939 .J • Tem direção
todo o tra geral sul-norte, descrevendo jeto. Possui um leito de serras e gargantas.
curvas sinuosas em largura variável, apertado entre
A Bacia do Parnaíba delimita os níveis umidade ·ae pluviosidade na Região Nordeste. A
mais Desse
- Boi renes;
intensa, modo, os
Pintado,
a
de todos,
leste, a principais
Parnaíbinha, o maior
predominância afluentes da
Medonha e - o Balsas,
com grande volume d'água na epoca seca.
oeste, de semi-aridez.
margem Balsas
que
esquerda sao pe
cor.tribui Os afluentes da
margem direita sao periódicos na sua maioria; entre es tes destacam-se o Uruçuizinho ( o mais importante), Gur
- . Canindé, Poti Longá. gueia, e
14.
O regime do Parnaíba é quase torrencial, caracterizando-se pela redução de volume nos meses de junho a outubro, aumentando-o a partir de janeiro ou fevereiro, ocasião das grandes enchentes (Steffan, 1962).
Um grande delta é formado na sua foz, onde sao encontradas inúmeras ilhas originadas do material carreado pelo rio - Ilhas Grande, Santa Isabel, Canárias, Cajú e Grande
do Paulinho.
A Bacia do são Francisco compreende uma área de 641. 000 km , equivalendo a 7, 54% do País. Situa-se, em sua quase totalidade, num planalto de altitude variável entre 400 e 1000 metros. � extensa e estreita, apresentando urna largu ra praticamente constante, sendo curvada na posição inferior, com a convexidade voltada para noroeste f Hart, (1870) 1941 J.
Essa bacia acha-se dividida em quatro re giões: Alto - indo desde as cabeceiras dos rios formadores até Piraf0ra, onde se limita com os vales dos afluentes Abaeté a oeste e Jequitaí a leste; Médio - seguindo de Pirapora até Re manso, tendo a oeste o vale do afluente Pilão Arcado e a leste
o vale do Jacaré; Sub-médio - parte de Remanso �ndo até Paulo Afonso, recebendo seu último afluente da margem esquerda, o Rio Moxotó; Baixo - de Paulo Afonso até a foz no Oceano Atlântico (Pereira, 197 7). Principalmente na região do Alto são Francis co, as águas são rápidas, mais frias e muito oxigenadas; o Mé dio são Francisco tem características de rio de planalto, com menor velocidade, águas com temperaturas mais elevadas e unifor roes, estando sujeito a grandes enchentes e apresentando um con siderável teor de turbidez; no Baixo São Francisco tem-se um rio de planície, mais lento e sofrendo, em sua maioria, influên eia marinha. Além disto, são formadas lagoas marginais nas re giões do Médio e Baixo são Francisco, caracterizadas por águas quentes e ricas em plancton (Travassos, 1960).
suas
O Rio são Francisco nasce ao sul do Estado de Minas Gerais e torna a direção norte, percorrendo o Estado da
2
15.
Bahia; nas proximidades do Estado do Piauí, muda o rumo para o nordeste e depois para leste; serve como linha divisória com o
Estado de Pernambuco, a seguir entre os Estados de Alagoas e Ba hia, e, finalmente, entre os Estados de Alagoas e Sergipe, qua� do se curva bruscamente para o sul, alcançando o Oceano Atlânti
co.
Na região do Alto são Francisco sao forma
das grandes quedas d'água, rápidos e corredeiras, devido ao seu relevo acidentado. Nos cursos Médio e Sub-médio, o Rio são Fran
cisco forma, entre outras, as Cachoeiras de Pirapora, Sobradi nho, Jenipapo, Itaparica e Paulo Afonso. No seu baixo curso, por·causa da pequena velocidade das águas, encontra-se um gra� de número de ilhas.
Apesar de ser um rio perene, seus afluen tes da margem esquerda são temporários a partir de Barra, onde deságua o Rio Grande, até Penedo (Estado de Alagoas), como tam bém os da margem direita, desde o Estado da Bahia até Propriá (Estado de Sergipe) - (Paiva, 1976). Por isso, durante a época seca, o seu volume diminui sensivelmente, ao penetrar na região semi-árida.
Dessa bacia, 2 97. 866 km2 estão no " Políg�
no das Secas" (Freitas, 1960).
A Bacia do Leste cobre uma área de 569. 845 km2, equivalendo a 6, 69% do território brasileiro. Constitui-se um agregado de pequenas bacias, todas tributárias diretas do
.Oceano Atlântico.
Atinge parcialmente a Região Nordeste, ten do corno principais representantes nordestinos os Rios Vaza Bar ris, Itapicuru, Paraguaçu, Contas, Cachoeira, Pardo e Jequit! nhonha. Esses rios apresentam variadas formas de regimes sub
-equatoriais, aproximando-se do tropical austral e do equat� rial. As diferenciaç5es estão intimamente 1�_gadas aos Índices de pluviosidade anual. Os rios que se estendem mais para o inte
16.
rior, possuem um regime tropical; os costeiros, aonde ocorre maior pluviosidade, têm regimes que se aproximam do tipo equ� torial (Radesca, 1972).
Ao analisar a hidrografia da Região Nordes te, tem-se de admitir que sua rede de drenagem foi formada em épocas passadas, quando o clima úmido era dominante. Essa é a Única explicação lógica para aqueles rios, cujas cabeceiras es tão em plena zona de clima seco (como é o caso do Paraíba do Norte, que nasce nos Cariris Velhos), e que conseguem alcançar o Ocean? Atlântico, após percorrerem trechos de rochas muito
resistentes.
As secas que assolam parte da Região Nor deste, cobrindo a área do "Polígono das Secas", produzem efei tos desastrosos, pondo em perigo os recursos naturais (solo,
água, flora e fauna), além de gerar sérios problemas econômicos e sociais.
Um ano é considerado seco quando, no perí� do normal de chuvas, a pluviosidade é baixa. A incidência da se
ca não é uniforme, podendo atingir com maior intensidade um de terminado Estado, ou ainda, zonas dentro de um mesmo Estado.
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste classifica a seca como absoluta quando existe uma defi ciência no volume das precipitações anuais; relativa quando há uma inadequada repartição das chuvas no ano.
Com base em diversas fontes, pode ser re gistrada a ocorrência de 55 secas, dos séculos XV ao XX, que correspondem a um total de 104 anos, com a maior freqüência du rante o século XIX (tabela III).
No início do século XIX, um grupo natura
lista - Gardner, Koster, von Martius, von Spix, e outros - percorreu o interior nordestino, do que resultou um farto do
cumentário sobre a Região, além de dados informativos e suge�
. -�
17.
Tabela III - Registro da ocorrência de secas que assolaram a Re
gião Nordeste do Brasil, desde o Século XV até o Século XX.
: 1499/1500 . Total = 2 anos secos. Século XV Século XV cos.
1559 , 1564 , 1583 e 1592 . Total - 4 anos
Século XVII : 160 3 , 1605/1606 , 1614/1615 , 1652 , 1692/1693 • Total = 10 anos secos.
1645 ,
se
1651/
Século XVIII : 1707/1711 , 1720/1721 , 1723/1724 , 1735/1737 ,
1744/1746 , 1748/1751 , 1754 , 1760 , 1766 , 1771/1772 , 1776/ 1778 , 1783/1784 e 1790/1794 • Total = 34 anos secos.
Século XIX : 180 3/1805 , 1808/1809 , 1814 , 1816/1817 , 1819/ 1820 , 1824/1825 , 1827 , 1829/1830 1833/1835 , 1837 1845/ 1846 , 1860 , 1868/1869 , 1877/1879 , 1885 , 1888/1889 , 1891
, e 1898/1900 . Total = 34 anos secos. Século XX : 190 2/1904 , 1907/1908 , 1915 , 1919 , 1932/
1933 , 1936 , 1941/1944 , 1951 , 1953 , 1958 , 1966 , 1970 e 1976 • Total = 20 anos secos.
Fontes: Santos, 1962 - Clima. ln: Grandes Regiões - Meio Norte
e Nordeste; Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.
tões sobre a problemãtica das secas. No fim desse mesmo sécu lo, o engenheiro ingl�s Jules J. Revy levantou a idéia de que fossem construídos açudes, como meio de combate ao maior proble
ma nordestino (Alves, 1953).
A Comissão Científica de Exploração, cria da em 1856 , recomendou para que fossem feitas sondagens e peE furações de poços artesianos nas áreas sujeitas ao flagelo das secas (Braga, 1962).
Ainda durante o Governo Imperial foram li berados recursos para a construção de açudes, entre os quais o
Cedro (Quixadá - Estado do Cearã), que foi iniciado em 1884 e concluído em 1906 , após muitas dificuldades.
;.
,
criação de ma básico
Era a fase
18.
a
Com o advento da República, houve a
órg�os de combate ãs secas, tendo como progr� perfuração de poços e construção de açudes.
das "soluções e obras de engenharia", inicia e que se prolongou até 1945 ( Pompeu So da em 1887 ,
brinho, 1953).
Em 1909 , foi criada a Inspetoria de Obras Contra as Secas, numa tentativa de sanar os erros cometidos p� los outros órgãos. Durante os primeiros dez anos, aquela Inspe toria deu maior ênfase aos estudos da hidrologia e biata regio nais. Em 1919 , passou a ser designada de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, época em que foi ativada a construção de açudes, através da contratação de firmas de engenharia inglesas e americanas. Em 1946 , tornou-se o Departamento Nacional de
,Obras Contra as Secas, passando da fase de engenharia para a de aproveitamento da água acumulada.
Até o ano de 1975 , foram construídos 253
açudes públicos federais, no território do "Polígono das Secas" (tabela IV) •
Segundo Paiva (1976), os primeiros açudes construídos pertencem aos sistemas hidrográficos do Paraíba (E� tado da Paraíba - 1896/00) e do Estado do Ceará (Sistemas Aca rau, Curu, Jaguaribe e Complementar - 1906/10); e o período de 1956/60 foi o de mais intensa açudagem, tanto em número, como em volume d'água acumulada.
Os 253 açudes públicos, anteriormente ci tados, têm uma capacidade total de acumulação d'água de
3 3 11.050. 303 x 10 ·m , estando localizados em 22 sistemas hidro gráficos regionais. Desses sistemas, destacam-se o do Rio Pira nhas, pelo maior número de açudes construídos (29), e o do Rio Jaguaribe, pela maior capacidade de acumulação ( 3. 680.944 x 103 m3). O Estado do Ceará lidera todos os outros Esta dos, em numero de açudes construídos e c,.pacidade de acumu lação d'água.
19 .
, Tabela IV - Dados sobre os açudes públicos construídos por or gaos do Governo Federal nos diversos Estados do Nordeste do Bra
sil, nos seus diversos sistemas hidrográficos, durante os anos de 1898 a 1975
Sistemas Estados
hidrográficos
Parnaíba Piauí Acaraú Ceará
Curu Ceará Jaguaribe Ceará
Apodi Rio Grande do Norte
Curimatau Paraíba
Paraíba Paraíba
Piranhas Paraíba/Rio Grande do Norte
Brígida Pernambuco Capibaribe Pernambuco
Ipojuca Pernambuco
Mandaú Pernambuco
Pajeú Pernambuco
Rio das Garças Pernambuco
Terra Nova Pernambuco
Una Pernambuco
Moxotó Alagoas/Pernambuco
Gararu Sergipe Itapicuru Bahia Rio das Contas Bahia
Vaza Barris Bahia são Francisco Bahia/Pernambuco
Complementar
Total
Açudes construídos
capacidade de número acumulação
(103 m3)
12 172.643
1 3 1. 285 .118
10 944.211 18 3.680.944
24 163.055 1 7-. 405
18 6 35.660
29 2.078.273
2 31. 365 1 366
4 16.969 1 2 . 521 4 74.743
1 123.500 3 · 3 1.251 1 85 6 542.795 1 7.990
16 271.176 1 23.751 2 252.170 3 85.016
82 618.296
253 11.050.303
Fonte: Paiva, 197f - A Política de �udagem no Nordeste Brasi
�-
20.
, Tabela V - Açudes particulares construídos na área do "Polígono
das Secas ", sob sistema de cooperação entre órgãos públicos e a
iniciativa privada, até o ano de 197 5 .
Açudes Unidades da Federação capacidade de acu número
(103 m3) mulação
Ceará 4 3 4 955 Rio Grande do Norte 6 3 96 Paraíba 89 104 Pernambuco 13 51 Alagoas 141 2 Sergipe 87 3
Bahia 2 0 2 4
Total 847 1.235
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti ca.
Além desses, existem 847 açudes particula
res oficialmente registrados, construídos sob regime de coopera
o ano de çao entre órgãos públicos e a iniciativa privada, até 1975 . Do total de 1. 235 x 103 m3 da água represada por estes
no Estado do Ceará - ver tabela V . 3 3 -açudes, 955 x 10 m estao
Os açudes nordestinos, além de assegurarem a acumulação d'água para o abastecimento e a irrigação, têm uma grande importância para o desenvolvimento da pesca e da pisei cultura regionais.
Pode ser dito que os açudes transformaram a fisiografia do "Polígono das Secas", por serem ambientes aqu-ª_ ticos confinados e quase sempre permanentes. O comportamento das águas interiorF s foi alterado, uma vez que os açudes trans
bordam durante as cheias amenizando a v iolência destas. A perm�
21.
, nência de urna vegetação sempre verde, nas áreas que circundam os açudes , criou condições ambientais menos adversas e, conse güenternente, surgiram novos refGgios para a fauna regional.
A fauna ictiológica, diretamente beneficia da pela rede de açudes, vem passando por sensíveis modifica çoes , corno e o caso das populações de cangati e piau, anterior mente bastante reduzidas, que se encontram, no momento, em pr� cesso de ascenção, diante das melhores condições de sobrevivência.
Como parte integrante da política de açud�
gern� há ainda os programas de construção de obras de engenharia para a proteção da fauna (escarna-peixe e escada de peixe), po voarnento ou repovoamento de áreas e aclimatização de novas esp� cies.
Com respeito ao povoamento ou repovoamento de áreas, até o ano de 1976 o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas distribuiu - aos açudes pGblicos e partícula r�s - um total de 8. 864 . 203 alevinos de espécies regionais e aclimatizadas (tabela VI).
Sob o ponto de vista sócio-econômico, a construção dos açudes abriu novos horizontes para o "Polígono
das Secas ". O aproveitamento das faixas das vazantes possibilitou o aumento da produção agrícola de subsistência; o sistema de irrigação permitiu uma maior diversificação de cultivos.
Por outro lado, a produção de pescado dos açudes tem fornecido proteína animal farta e barata ao homem do campo. Além disso, o mercado de trabalho foi ampliado, pois
grande nGmero de pessoas passou a viver direta ou indiretamente da pesca, como pescadores ou artesãos dedicados ao fabrico e re paro de embarcações e artes de pesca.
Desse modo, foram criadas condições mais
humanas, oferecendo maiores possibilidades de fixação do
22.
Tabela VI - Relação de alevinos , por esp�cies e nfimero de indi
v!duos , distribuídos pelo Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas , em açudes públicos e particulares , durante o período de 193 3 - 1976 •
Número de indivíduos Espécies açudes açudes
públicos particulares total
apaiari 279. 835 1. 515. 5 39 1. 795. 374 barpus 1. 350 4. 610 5. 960 beiru 25. 952 6. 361 3 2. 313 cangati 15. 073 70. 6 25 85. 698 curimatã comum 305. 671 1. 371. 893 1. 677. 564 curimatã pacu 107. 869 426. 999 534. 868 guaru 14. 455 12. 965 27. 420 mandi amarelo 216. 677 118. 937 3 35. 614 pac)l 78. 036 6 7 . 49 8 145. 5 34 pescada do Amazonas 18 . 942 117. 867 136. 809 pescada do são Francisco 86 65 151 pescada do Piauí 199. 304 972. 445 1 . 171. 749
piau comum 15. 131 140. 966 156. 097
piau verdadeiro 17. 077 37. 841 54. 918 pirarucu 5. 311 50 5. 361 pirá 5 9 14 sardinha 6 8. 16 2 117. 414 185. 576 tilápia do Congo 390. 23 3 710. 512 1. 100. 745 tilápia do Nilo 6 3 2. 821 679. 161 1. 31·1. 982 tucunaré comum 40. 068 3 2. 436 72. 504 tucunaré pinima 22. 539 5. 413 27. 952
Total geral 2. 454. 597 6. 409. 606 8. 864. 203
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
rurícola ao meio semi-árido, inclusive po� ocasião das secas quando ocorrem as emigrações para os grandes centros.
2 3 .
, Logicamente, todos esses aspectos estão li
gados â produtividade de pesca dos açudes e da exploração ra cional de seus recursos pesqueiros, permitindo um melhor
veitamento dos mesmos . apr�
A produtividade de pesca pode ser
da, corno a produção de pescado, numa determinada área, certo espaço de tempo.
defini em um
Grande número de fatores influenciam a pro dutividade de pesca, tanto de maneira positiva como Entre estes, estão os fatores biológicos como idade,
negativa. taxa de
crescimento, fecundidade, hábitos alimentares e taxa de mortali
dad� natural das populações exploradas.
A presente dissertação propoe-se a estudar a produtividade de pesca, em alguns açudes da área do "Polígono das Secas", sob o ponto de vista biológico, principalmente qua� to à influência que as espécies carnívoras exercem sobre a pr�
dução de pescado dessas coleções d ' água .
,
Revisão bibliográfica
- Sobre a biologia das principais espécies de peixes e ceos dos açudes do "Polígono das Secas".
crustá
De acordo com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, as espécies de peixes e crustáceos encon
tradas nos açudes do "Polígono das Secas" podem ser classifica das em dois grupos: regionais e aclimatizadas.
O conceito de espécie àquela que ocorre nos rios periódicos da
regional aplica-se
área. Considera-se aclimatizada a espécie pertencente a fauna de rios perenes como o Amazonas, o são Francisco e o Parnaíba - ou exótica, em relação à fauna brasileira, e que foi introduzida nos açudes, onde vive, cresce e se reproduz.
As espécies mais importantes, do ponto de vista pesqueiro, sao as que têm significante participação rela tiva ná produção total de pescado e/ou maior aceitação no merca do consumidor. No grupo das espécies regionais destacam-se o beiru, cangati, curimatã comum, piau comum, piranhas, sardinha e traíra; entre as aclimatizadas estão o apaiari, camarão cane
la, camarão sossego, pescada cacun<la do Amazonas, pescada do
Piauí, pirarucu, t�lápia do Congo, tilãpia do Nilo, tucunarij co mum e tucunaré pinima.
2 5 .
A respe i to destas espécies, passamos a
apresentar sinopses biológicas, considerando informações exis
tentes e, de modo parti cu lar, aque l as resultantes de pesquisas
realiz adas na região em estudo.
186 2)
Classe: Crustacea
Famí l i a: Palaernonidae
Espécie: Macrobrachiurn arnazonicurn (He l ler,
Nome vulgar: camarao canel a (Est. Ia)
Fontes bibl iográficas: Holthuis (1952) Fa
varetto et ali i (1976) ; Cavalcante (1977) ; Dourado (MS�) .
Sinopse bio lógica: espécie originári a da
bacia do Rio Amazonas e trazida para o nordeste do Brasi l, por volta de 1939 , com o obj etivo de ser aclimat i z ada corno espécie
forrageira nos açudes do " Po lígono das Secas " , sendo distribuí da onde fosse registrada a presença de peixes carnívoros. Foi
disseminada nessas coleções d ' água, com maior intensidade a par
tir de 1952 , quando da introdução da pescada do Pi auí ; nos fil
tirnos anos alcançou significante participação re l ativa, na pr9-
dução total de pescado . Sua bio logia é pouco estudada, rnerecen
do maior atenção por parte dos pesquisadores . Sabe-se que
urna espéci e onívora . Quanto à reprodução, produz ovos pequenos e numerosos, observando-se um incremento n a fecundidade, propor
cional . ao acréscimo do peso e comprimento dos indivíduos ; já se
registrou a ocorrência de fêmeas ovadas, a parti r de 32 mm. Es
se crustáceo pertence ao grupo dos animais · que reduzem o consu
mo de oxi gênio, quando submetidos a baixos teores de oxigênio
dissolvido. O comprimento total máximo atinge 150 mm no macho
e 125 mm na fême a.
Espécie: Macrobrachium jelskii (Miers ,1877)
Nome vulgar: c amarão sossego (Est . Ib) Fontes bibliográficas: Holthuis (1952) ;
Bastos & Paiva (1959) ; P aiva & Barreto (1960).
Sinopse biológica: espéci e originária da
baci a do Rio Amazonas, vem sendo distribuída nos açudes do " Po
lÍgono das Secas", aproximadamente desde 1933 , com o obj etivo
e
26.
de aumentar os níveis da produção interrnedi5.ria da agua. Não existem muitos dados sobre a biologia desse crustáceo. Tem-se conhecimento de que é onívoro. Há registro de f�meas ovadas no período de abril a outubro, com maior �ntensidade no Último mês, independente portanto da estação chuvosa . Em comparaç ao com o cai;narão canela, tem ovos mai.ores e menos numerosos, em quantidade proporsional ao tamanho e peso dos indivíduos . O com prirnento mínimo observado, para fêmeas ovadas, foi de 28r mm. Essa espécie é capaz àe suportar uma taxa bastante reduzida de oxigênio dissolvido no mei o em que se encontra . O comprimento máximo registrado fo.i de 5 8 r mm .
Classe: Ostei chthyes Família : Osteoglossidae Espécie: Arapaima .s:Ll:_gas (Cuvier, 182 9) Nome vulgar: pirarucu (Est. IIa) Fontes bibliográficas: Ferreira (1903 )
Ihering f" 1907 , 1929 , (1940) 1968 ] ; Magalhães (1931) ; Perei
ra (1935 ) ; Gudger (1943 ) ; Sawaya (19,46� ) ; Menezes ( 1947 , 19 49 , 1951a , 1955� , 1955� , 1960�) ; Fontenele (1948� ; 1953 ) ; Fow ler (1948) ; Santos (1954) .
Sinopse biológica: espécie originária da -bacia do Rio Amazonas. Vem sendo introdu zida nos açudes da area
do "Polígono das Secas", a partir de 1943 , obj etivando o con trole biológi co das piranhas e ao mesmo tempo, melhorar as con dições pesqueiras dessas coleções d'água. Habita águas lênti cas ou lÓticas ; os pequenos lagos, com substrato de lama, consti
-tuem seu ambi ente predileto. Costuma refugiar-se em aguas mais profundas, vindo à superfície, em intervalos regulares, para
· respirar o ar atmosféri co. t carnívoro , alimentando-se de peixes, com maior freqüência. Não depende do regime de chuvas para se reproduzir, . caracterizando-se pela desova parcelada, fecundi dade relativamente baixa e comportamento de proteção à prole. t
-um dos maiores peixes de agua doce do Brasil, com registl-os de indivíduos apresentando 2, 50 m de comprimento e 100 kg de peso totais.
Família : Characidae
2 7 .
Esp�cie : Se rrasalmu s �atte re ri Kne r , 1 8 6 0
Nome vulgar : piranha ve rme lha (Est . IIb)
Fon tes bibliográficas: Marcgrave f (16 4 8)
1 9 4 2 J; Magalhães (1931) ; Ihering / (19 4 0) 196 8 ] ; Lex (19 4 1) ;
Cutright (19 42) ; Mene zes (194 4 , 1952 , 196 0�) ;
Santos (1954) ; Gé ry ( 1963) ; Paiva & Lima (196 6) ;
alii (1967) ; Braga / (1972) 1975 J .
Myers (19 49) ;
Bonetto et
Sinopse bio lógica: e uma espécie gregária ,
pouco migradora , que prefere os ambientes lênticos aos lóticos .
Os peixes predominam em seu regime alimentar , havendo ainda re
gistros da ingestão de crustáceos (camarões) , de aves e de veg� tais . Caracteriza-se pela grande voracidade , sendo comprovados
seus hábitos de canibalismo . Não possui época de fj_nida de reprS?_
du��o , observando-se a presença de indiv!duos ovados durante to
do o ano . Atinge , em média , 27 cm de comprimento e 950 g de p�
so totais .
Espécie: Serrasalmus piraya (Cuvier , 1 820)
Nome vulgar: piranha preta (Est . IIc)
Fontes bibliográficas: Magalhães (1931) ; Ihering í (19 4 0) 196 8 ] ; Cutright ( 19 42) ; Mene zes ( 19 4 4 ,
1952 , 196 0�) ; Mye rs (1949) ; Santos (1954) ; Géry ( 1963) ; Braga
[ (1972) 1975 ] ; Nomura (1976) .
Sinopse bio lógica: não é muito comum , em
se comparando às outras espécies que ocorrem na área ora em es
tudo , apesar de ter bio logia semelhante às demais . Classificada
como carnívora muito voraz , alimentando-se de peixes . Reproduz
-se em qualquer época do ano , independendo das condições meteo
rolÓgicas . Tem comportamento muito agressivo . � conside rada uma
das maiores espécies do gênero , registrando-se indivíduos com
até 45 cm de comprimento e 2 , 8 de peso totais .
Espécie: Serrasalmus rhombeus (Linnaeus ,
1766) Nome vul gar: pirambeba (Est . IIIa)
Fontes bib liográficas: Magalhães (1931) ;
Ihering / (19 4 0) 196 8 ] ; Mene zes & Mene zes (19 4 6) ; Mye rs (1949) ;
Coates (1951) ; Menezes (1953� , 196 0_-ª) ; Braga /" 1954 , 1956 r
28.
( 1972) 1975 / ; Santos ( 19 5 4) ; Paiva ( 1958) ; Géry ( 1963) ; Bo
netto et alii ( 1967).
Sinopse biológica: devido à sua grande ca
pacidade de dispe rs ão , é uma espécie muito abundante em todo
o Nordeste do Brasil. Pos sui hábitos gregários , costumando se des locar em cardume s. Prefere zonas profundas , de águas calmas ,
não sendo encontrada em fortes corrente zas. Das espécies do g�
nero , que ocorrem na área do "Polígono das Secas " , é e l a a me nos agres siva. O regime alimentar é definidamente carnívoro ,
com predominância de crustáceos (camarões) e peixes ; há regi�
tros da prática de canibalismo. Não tem época definida de repr�
dução ; indivíduos ovados s ão encontrados durante todo o ano. Al
cança 30 cm de comprimento e 550 g de peso totais.
Espécie : Triportheus angu l atus ( Spix , 1829)
Nome vulgar : s ardinha (E st. I I Ib)
Fontes bibliográficas : Mene zes & Mene zes
( 1946) ; Braga ( 1963) ; Dendy et alii ( 196 6) ; Dourado ( 1971) ; Ne
pomuceno & Augusto ( 1971).
Sinopse biológica : é um peixe cow1m nas co
leções d ' água da área do " Polígono das Secas ". Vive próximo à
superfície , o que lhe garante maior disponibilidade de oxigênio
dis solvido e de alimento . No regime alimentar , verifica-se acen
tuada preferência por insetos. Reprodu z- se por ocasião das chu
vas , tendo desova total e anual . Apesar de pequeno porte , é em
pregado no consumo humano , além de servir de isca para pesca e como espécie forrageira. Suas medidas podem atingir até 2 1 cm
de comprimento e 150 g de peso totais.
Famí lia : Erythrinidae
E spécie : Hoplias mal ab aricus ( Bloch , 176 4)
Nome vulgar : traíra (Est. I I Ic)
Fontes bibliográficas : Ihering /- 1917 ,
1929 , 1932 , 1934 a , 1934!?_ , 1938 , ( 19 40) 1968 J ; Moreira
( 1919 , 192 1) ; Magalhães ( 1931 , 1938) ; Willmer ( 1934) ; Azevedo
& Vieira ( 1940) ; Lex ( 194 1) ; Sawaya ( 194 2) ; Azevedo & Gomes
( 1942) ; Fowler ( 195 4) ; Lowe-McConnel l ( 1954) ; Santos ( 196 4) ;
Knõpel ( 1970) ; Paiva ( 1974�) ; Godoy ( 1975) ; Nomura ( 1976).
2 9 .
Sinopse biológica : é abundante em toda a
sua área de ocorrên cia , devido ã grande capacidade migratória
dos alevinos . Prefere águas rasas , vivendo em ambientes lênti
cos ou lóticos , de pouca corrente za e fundo de lama . Possui re
gime alimentar bem definido , em todas as suas fases de vida.
Quando ª?ulta , é carnívora , tendo os peixes como alimento bási
co . A desova é parcelada e independe das condições meteo rológi-
cas . Produz pequeno numero de óvulos , mas
são dotados de grande motilidade . Os ovos
os e spermatozóides -
sao depositados em
escavações naturais , em águas pouco profundas , e
res protegem a prole . Os comprimento e peso totais
gistrados foram de 60 cm e de 3 kg.
, dachner , 1911
Família : Prochilodontidae
Espéci e : Prochilodus cearensis
os reprodut�
máximos re
Stein-
Nome vulgar : curimatã comum (E st . IVa)
Fontes bibliográficas : Azevedo (1938) , Ihe
ring- & Azevedo (193 4 , 1935) ; Azevedo & Vieira (1940) ; Ihering
[ (1940) 1968 J ; Fontenele et alii (19 46) ; Fowler (1958) ; Cha
con (1959) ; Dendy et alii (1966) ; Dourado et alii (197 1) .
Sinopse biológica : ·ocorre na maioria das
coleções d ' água do " Polígono das Secas ". � espécie uma greg�
ria , que habita as zonas mais profundas . Retira o alimento do
lodo , ingerindo restos de animais e vegetais ; é , portanto , um
peixe iliÓfogo . A desova é total , ocorrendo por ocasião das chu vas , quando migra em cardumes para as cabeceiras dos rios ;
se reproduz nos anos secos . t muito fértil , produz grande
nao
nume
ro de óvulos , os espermatozóides têm pouco motilidade e o casal
. não protege a prole . As dimensões máximas registradas foram de
5 0 cm de comprimento e 2 ,7 kg de peso totais .
1 873
Família : Curimatidae
Espécie,: Curirnatus elegans
Nome vulgar : b eiru (Est . IVb)
Steind2chner ,
Fontes bibliográficas : Azevedo (1938) , Az�
vedo & Canale (1938) ; Azevedo et alii (1938) ; Azevedo & Vieira
30.
( 1 9 3 9 ) ; Ihering ,( (1 9 4 0) 1968 ]; Fowler (19 50) ; Mene zes
( 1 9 5 3�) ; Godoy (1 9 5 4 , 1 975) ; Santos (1 9 5 4) ; Dendy et al i i
( 1 9 6 6 ) .
Sinopse biológica : é um peixe gregário mui
to igi l, que vive em águas pouco profundas . Al imenta-se de maté
ria orgânica contida no lodo, de pre ferênci a micro- algas, sendo
considerada uma espécie iliófaga. Tem desova total , que ocorre
em iguas parada s e ras as, sob a vegetação flutuante. t muito
prolífero . Alcança 23 cm de comprimento total e pes o máximo em
torno de 120 g.
Famíl i a : Anostomidae
Espécie : Leporinus frederici (Bloch , 17 93)
Nome vul gar : pi au comum (Est. IVc)
Fontes bibliográficas : Azevedo (1 938)
Vi eira & Ol iveira (1 939) ; Azevedo & Vieira (19 40) ; Ihe ring
/ (1 940) 1 968 ]; Fowl er (1 9 5 0) ; Santos (19 5 4) ; Dendy et ali i
(1966).
Sinopse biológica : ocorre em aguas pouco
profundas , sendo comum nos rios da Região. � uma espécie onívo
ra . A desova é total e anual , dando- s e no período das chei as,
ocasião em que migra para as cabecei r as dos rios ; é muito prolf fera, contudo não oferece proteção aos ovos e l arvas. O compr�
mento e peso totai s máximos registrados são de 5 0 cm e 2,5 kg .
Famíl i a : Auchenipteridae
Espécie : Trachycorystes galeatus (Linnaeus ,
1766)
Nome vulgar : cangati (Est.Va)
Fontes bibliográficas : Ihering í 1937 ,
(19 40) 1 968 J ; Vi eira & Canele (1937) ; Azevedo (1938) ; Vi eira & Olivei ra (1 939) ; Azevedo & Vie i ra (1 9 40) ; Mene zes & Mene zes
(19 46) ; Fowler (1 9 5 1) ; Braga (1 9 52�) ; Santos (1 9 5 4) ; Dendy et
alii (1966) ; Chacon (1975).
Sinopse biológica : é uma espéci e pouco mi
gradara , comum em ambientes de águas calmas e pouco profundas ,
onde vive entre as pedras. Possui hábitos noturnos. Devido ao
regime alimentar vari ado, cla s s i fica-se como peixe onívoro.
31 .
Tem desova total, eliminando pequeno número de óvulos ; os esper
matozóides pos suem grande motilidade. Não cresce muito, podendo
alcançar 23 cm de comprimento e 340 g de peso totais .
Família: Sciaenidae
Espécie: Plagioscion squamosis simus
(Heckel, 18 40)
Nome vulgar: pescada do Piauí (Est . Vb)
Fontes bibliográficas: Magalhães (1931) ;
Silva '& Menezes (1950) ; Mene zes (1953e_) ; Peixoto (1953) ; Fowler
( 19 5 4) ; . Santos (1954) ; Fontenele ( 1965) ; Dendy et alii (1966) ;
Silva (1969) ; Silva et alii (1971) ; Nomurá & Chacon (1976) .
Sinopse biológica: espécie
Rio Parnaíba . Vem sendo dis seminada, desde 1952 ,
originária do
nos açudes
da área do "Polígono das Secas " . Vive em ambientes lênticos
ou !Óticos, ocorrendo em zonas não muito profundas, de pouca correnteza e substrato pedregoso . Quanto aos hábitos alimenta
res , é clas sificada como espécie carnívora, que prefere crustá
ceos (camar6es) e peixes. Tem desova total e anual ; repr6duz- se
em ág uas rasas, nos locais protegidos por vegetação submersa.
O máximo registrado para o comprimento e peso totais foi de 70
cm e 6 , O kg.
Espécie: Plagioscion surinamensis Blecker,
1873 Nome vulgar: pescada cacunda do Ama zonas
(Est. Vc) Fontes bibliográficas: Azevedo & Vieira
(1940) ; Ihering Z (1940) 1968 J ; Mene zes & Menezes (1946) ; Mene
zes (1953e_) ; Fowler (1954) ; Chacon (1972) .
Sinopse biológica: é uma espécie origini
ria da bacia do Rio Amazonas, introduzida nos açudes do "PolÍgQ
nos das Secas " a partir de 1935 . Habita zonas de profundidade
média de rios ou lagos, de preferência lugares pedregosos e de
águas tranquilas. No regime alimentar, predominam peixes e crus
táceos (camar6es). Tem desova total e anual, que ocorre em
águas rasas, entre a vegetação submersa. As medidas máximas re
gistradas foram 60 cm de comprimento e 3,0 kg de peso totais.
32.
Família : Cich lidae
Espéci e : Astronotus oce l latus ( Cuvier ,
182 9)
Nome vulgar : apai ari (Est. VIa)
Fontes bib liográfi cas : Magalhães (1931) ;
Azevedo & Vieira (1940) ; Ihering .[ (1940) 1968 ./ ; Oliveira
(1 94 4) ; Fontene le (1951) ; Mene zes (1951!?_) ; Machado (1952) ; Bra
ga (1953� , 1959 , 1962) ; Chacon (1954) ; Fowler (1954) ; Santos
(1 954) ; Dendy et alii (1966) .
Sinopse bio lógi ca : espé cie originária da
bacia do Rio Amazonas , vem sendo disseminada , desde 1938 , nos
açudes do " Polígono das Secas". Vive em ambi entes lênticos , con � finada a aguas pouco profundas , refugi ando-se entre a veget�
ção ; à noite costuma vir à superfície , em busca de alimento. De
regime alimentar variado , cl assifica-se na c ategori a de peixe
on!voro. Sua desova é parce lada e independe das condições meteo
rológi cas , podendo ocorrer até três ve zes , num só período de re
produção. Em cativeiro , atinge a primeira maturação sexual aos
11 meses de vida ; a fecundidade médi a observada foi de 1.800
óvulos . Oferece proteção à pro le até a fase de alevino ., As medi
das máximas registradas foram de 30 cm de comprimento e 1 ,5 kg
de peso totais.
Espécie : Cich la oce l l aris Schneider , 180 1
Nome vulgar : tucunaré comum (Est. VIb)
Fontes bib liográfi cas : Magalhães (1931) ;
Ibering /" (1940) 1968 J ; Fontenele (1945 , 19 48!?_ , 1950 , 1952) ;
Sawaya (1946�) ; Sawaya & Magalhães (1946) ; Mene zes 1950 ,
19 55�) ; Braga (195 1 , 1952�) ; Machado (1952) ; Fowler (1954) ;
. Peixoto (1954) ; S antos (195 4) ; Nomura (1976) .
S inopse biológica : espé cie originári a da
bacia do Rio Amazonas , foi introduzida em açudes da área do " Po
lÍgono das Secas " , a partir de 19 40 . Comum aos ambientes lÓti
cos , costuma permane cer próxima à superfí cie , sob a
flutuante. Al imenta-se de camarões e peixes , com maior
veçjetação
freqfiê�
eia dos primeiros , sendo c l assificada como carnívora . Atinge a
primeira maturação sexual em torno dos 11 m�ses de vida. A deso
va é parce lada e não depende da estação chuvosa. O casal escava
\,
3 3 .
ninhos no substrato , onde os ovos sao depos itados e p rotegidos
pelos reprodutores, que montam guarda a prole até a fase de ale
vino . Atinge 5 5 cm de comprimento e 4 , 0 kg de peso totais .
Espécie: Cich la temens is Humdoldt, 1 833
Nome vulgar : tucunaré pinima (Est. VIc)
Fontes bib liográficas: Jones (1 9 2 9 ) ; Ihe
ring [ (19 40 ) 1 968 .l ; Fontene le (1 9 45 , 19 4 8� , 19 50 1952 ) ; Sawaya (19 46b ) ; Sawaya & Maranhão (1 9 46 ) ; Menezes 1 950 ,
1 9552) ; Braga (1 9 5 2� , 1953t) ; Machado (195 2 ) ; · Fowler (1 9 5 4 )
Santos (19 5 4 ) ; Nomura (1 9 76 ) .
Sinopse biológica: espéci e originária da
bacia do Rio Amazonas, foi introduzida nos açude s da area do
"Polígono das Secas 11 , por volta de 1 9 43 , visando ao controle
das populações de piranha e pirarnbeba e a o ferece r melhores con
dições à pesca. Vive em águas correntes, embora prefira as par�
das, permanecendo próxima da superfíci e, sob a vegetação. � elas sificada como carnívora, predominando os cama.roes e peixes no
_s eu regime alimentar . Atinge a primei ra maturação sexual com 2 4
cm de comprimento total. :É: mai s precoce e prolífero do que o tu
cunaré comum ; o comportamento dos reprodutore s, com respeito a
escavação do ninho e p roteção à. prole, é semelhante. Tem desova
parcelada, independendo das condições cl imáticas . Os comprime n
to e peso totai s registrados para e s sa espécie , são de 7 0 cm e
5, 5 kg.
Espécie: Ti l apia (Sarothe rodon ) nilotica
(Linnaeus, 1 766)
Nome vulgar: ti lápia do N i lo (Est . VIIa)
Fontes bibliográficas: Boulenger (1 9 1 5 ) ;
Wilbaux (1 9 4 7 ) ; Azevedo (1955 , 1967 ) ; Lowe-McConnel l (1 9 55 ) ;
Trewavas (1 9 56 ) ; Mene zes (1958 , 1 9 5 9 ) ; McBay (1961 ) ; Sou za
( 1 9 7 6 ) ; Si l V a ( MS) .
Sinopse biológica: procedente da Jordânia,
vem sendo di s seminada nos açude s do " Po lígono das .Secas 11 , a
partir de 19 73 • t uma espéci e gregária, que costuma nadar len
tamente, próxima à superfície das águas, formando cardumes . Al i
menta-se de fito e zooplancton, sendo portanto clas s i ficada co
..
3 4 .
mo planct6foga . t menos prol ! fe ra do que a tilápia do Congo , e�
bora sej a , também , de maturação sexual precoce . A fêmea realiza
a incubação oral dos ovos . Os comprimento e peso totais máximos
regis trados s ão 5 0 cm e 2 , 5 kg .
Espécie : Tilapia ( Til apia) rendal li ( Dum�
ríl 1 8 5 9 )
Nome vulg ar : tilápia do Congo (VI Ib )
Fontes bibliográficas : Boulenger ( 1 9 1 5 )
Bont ( 1 9 5 0 ) ; Bont et alii ( 1 9 5 0 ) ; Bont & Mers ( 1 9 5 0 ) ; Hul ot
( 1 9 5 0 ) ; Schuster ( 1 9 5 2 ) ; Azevedo ( 1 9 5 5 , 1 9 6 4 , 1 9 6 7 ) ; Lowe -
McConne l l ( 1 9 5 5 ) ; Trewavas ( 1 9 5 6 ) ; Azevedo & Manarini ( 1 9 5 7 ) ;
Me�ezes ( 1 9 5 8 , 1 9 5 9 ) ; Silva ( 1 9 5 9 , 1 9 6 2�- , 19 6 2e_ , 1 9 7 0 ) ; Sil
va et alii ( 1 9 6 0 ) ; Cbacon ( 1 9 6 2 ) ; Braga et alii ( 1 9 7 0 ) Nomura
& Seixas ( 1 9 7 0 ) Nomura et alii ( 1 9 7 2 ) ; Nomura ( 1 9 7 6 ) .
Sinopse biol6gica : e spécie africana , trazi
da do Zaire para o Brasil em 19 5 3 . Tem sido dis tribuída nos
açudes da área do "Pol ígono das Secas " , desde 1 9 5 6 , com o ob j�
tivo inicial de controlar a vegetação aquática . O regime alimen
tar é predominantemente herb í voro . t muito prolí fera e de matu
r�çao sexual precoce , existindo registros de individuos , em pr�
ces so reprodutivo , a partir de 1 2 cm de comprimento total . A d�
sova e parcel ada ; os 6vulos e os e spermatozóides sao deposit�
dos em ninhos escavados no s ol o , pelo macho; o cas al protege
a prole . Atinge 3 6 cm de comprimento e 1 , 0 kg de pes o totais .
- Sobre a produtividade de pes c a em açudes públicos da área do
" Poli gono das Secas " .
As variações obs ervadas na produtividade
de pes ca nos açud2s resultam da inf luência exe rcida pelos mais
divers os fatores , s e j am de ordem natural , s e j am em conseqüência
da ação do homem .
I
,..
Entre os fatores de ordem natural, podem ser destacados : as condições físico-químicas da água ; área, vo lume , profundidade média e idade do reservatório ; índice de pr� cipitação pluviométrica na area e o nGmero de ocorrências de es
pécies carnívoras no ambiente.
Corno é sabido, não existe uma reaç�o uni forme dos organismos aquáticos, diante das composições físico-químicas apresentadas pelo meio. Um ou mais fatores podem limi tar a area de distribuição, a densidade e outros atributos de
uma população. Daí poder afirmar-se que a sobrevivência e desen volvimento desses organismos, dependem do harmonioso balanço ecológico entre as condições do meio e da tolerância dos mesmos
às possíveis mudanças ambientais.
Wright (1934� , 1934Q , 1937 , 193 8) ; Gur gel (1964 , 1965 , 1970) ; Dendy et alii (1966 , 1967) ; Shell et
alii (1968) ; Melo (MS) observaram que as águas dos açudes da área do "Polígono das Secas " estão sujeitas a .;_lteraçoes cí
clicas : por ocasiao das cheias ocorre o aporte de grande qua�
tidade de matéria orgânica e sais dissolvidos, resultando no au mento de nutrientes , o que favorece as comunidades plantônicas. O material argiloso carreado pelas águas sendimenta-se rapida
mente, em especial nos grandes reservatórios. Nessa fase, o pH sofre uma queda, sem contudo causar prejuízo à fauna. Quando a temperatura se eleva, o oxigênio dissolvido alcança niveis mui to baixos nas camadas mais profundas, devido à decomposição da
matéria orgânica. No período seco, com a depleção dos açudes, os nutrientes são reduzidos e a produtividade diminui ; as águas se tornam límpidas, apresentando grande visibilidade.
Pode ocorrer o estabeleciemnto de estratificação térmica nos açudes, com pequena variação nos limites ex tremos, porem, não apresenta uma evidente relação com as
ções do ano.
Rawson (1952), através do Índice
esta
morfomé trico, estabeleceu a relação entre a profundidade média de um re
. .
36.
e a produção pesqueira, cuj o ponto de inflexão cor profundidade média de 18 metros. Paiva & Gesteira
( 1 9 7 7 ) procuraram encontrar uma possível depend�n�ia entre as profundidades médias e os valores médios da produtividade de pesca, em um conj unto de açudes da área ào "Polígono das Se-cas " ; co�tudo, constataram não haver depend�ncia linear entre os mesmos. Entretanto, Santos et alii (1976) encontram uma rela ção linear - entre a produção máxima sustentável e o volume do
açude.
Afirma-se que um açude apresenta o nível máximo de produtividade nos primeiros anos após a sua constru
ção, devido à elevada quantidade de nutrientes originada pelo trabalho de revolvimento do solo, durante a edificação da bar ragem, bem como pela cobertura de solos antes expostos. Â pro ,porção que o volume da água represada vai sendo acrescido, os nutrientes vão sofrendo declínio, até alcançar um certo equilf brio . A estabilidade, sob o ponto de vista da produtividade de
pescá, é atingida entre os 5 e 15 primeiros anos, após a cons trução da barragem. Santos et alii (1976) utilizando d�dos de 6 7 açudes da área do "Polígono das Secas", não verificaram ne nhuma relaç�o entre a produção máxima su�tentável e a idade dos mesmos.
A distribuição irregular das chuvas, que caracteriza a área do "Polígono das Secas", afeta as populações aquáticas, resultando em aumento ou redução da produtividade de pesca. Dendy et alii (19 6 6 , 19 67); Dourado (19 68); Shel l et
alii (19 68); Silva (1970� , 1970�) e Lima (1976), ao abordarem esse problema, demonstraram que a reduzida precipitação pluvi� métrica, em determinado ano, provoca uma queda na produção do
ano subseqüente, tendo como causa determinante a aus�ncia de de sova das espécies que dependem da dinâmica fluvial para se re
produzirem, provocando uma diminuição na taxa de recrutam2nto.
A presença de espécies classificadas como
carnívoras, suscita de imediato a idéia da �.elação predador-pr� sa. Segundo Foerester & Ricker (1941), à proporção que o numero
nde à
37.
de peixes predadores é reduzido, ocorre um aumento na taxa de sobrevivência das demais espécies ictiológicas da comunidade . Porém, o simples fato de duas ou mais espécies se alimentarem do mesmo organismo, ou grupo de organismos, não pode ser consi derado corno um mal evidente, pois tudo dependerá da abundância do suprimento alimentar (Lagler, 1944; Van Oosten, 1944 ; Har tley, 1948 ; Larkin, 1956 ) .
Azevedo & Vieira (1940 ) estudando a bialo gia das espécies dos açudes da área do " Polígono das Secas 11 ,
afirmaram que o índice de predação atribuído aos peixes carnívo ros, não chega a atingir as proporções i�aginadas, a ponto de causar prejuízos às populações ictiológicas das nossas aguas.
Um aumento no volume das capturas foi denciado nos açudes da área do "Polígono das Secas", logo a erradicação das piranhas. Contudo, por falhas técnicas,
evi apos
nao foi possível precisar se esse fato era devido à intensificação
dó esforço de pesca ou resultante de alterações no ecossistema [ Braga (1972) 1975 J .
-A açao direta do homem sobre a produtivid�
de de pesca pode ocorrer através da tecnologia de captura, con centração e/ou oscilação do esforço de pesca, construção de obras de proteção à ictiofauna, e introdução de novas espécies ou de indivíduos de espécies já existentes.
Os métodos de captura empregados num deter minado açude irão influenciar de maneira positiva ou negativa, os Índices de produtividade da pesca. O uso de aparelhagem ade quada e eficiente permitirá urna maior captura por unidade de es forço. Aliado a esse aspecto, deve haver o controle das opera ções pesqueiras, no sentido de evitar um processo de sobrepesca das espêcies exploradas.
Fontenele (1960 , 1961� , 1962 , 1969 1972 ) ; Gurgel ( 196 6 , 19 77 ) ; Chacon ( 19 7 O ) ; Dourado (MS.!?_) anali saram aspectos da tecnologia pesqueira adotada nos açudes da
. ;
3 8.
área do "Polígono das Secas " , visando avaliar a ef icá.cia de de terminadas artes de pesca, bem como a do tipo de embQrcaç6es em
pregada pelos pescadores regionais. Como é sabido , nesses reseE vat6rios pratica-se a pesca de subsist�ncia, atravês de mêtodos artesanais, que dificilmente poderã atingir um n!vel indus trial, pelo menos nos próximos anos. Esse fato se deve, princ� palrnente, ãs condições socio-econõmicas pouco favorãveis e à carincia de infra-estrutura.
A falta de uma certa const�ncia no esforço
de pesca dã origem �s grandes oscilações observadas na produtividade pesqueira.
Nos açudes da ãrea do º Polígono das Se-cas", o esforço de pesca estã sujeito às vari..ações no numero de pescadores/ano, na média mensal de aparelhos de pesca e nos me
ses de pesca - ver tabelas VII a IX , organizadas por Paiva (MS ) •
A queda observada na produção de carnaroes nos açudes da ãrea em estudo, a partir de 1974 , deveu-se ao fato de que a sua exportaç�o foi proibida pelo Departamento Na cional de Inspeção de Produtos de Origem Animal, gerando desin teresse pela sua captura e consequente diminuição no esforço de
pesca (Nepomuceno, 1975 ) .
� comum o aumento do esforço de pesca du rante um ano seco, tendo como principal justificativa as condi
ções desfavorãveis às atividades agrícolas, fazendo com que o ho rnem do campo busque a pesca como fonte de trabalho e subsistên eia (Lima, 1976 ) .
A construção de obras de engenharia, que favoreçam o livre trânsito dos chamados peixes de piracema, constitui uma das formas de garantir a boa produtividade de pesca nos açudes. A escada de peixes que é uma dessas obras de engenharia pesqueira - edificada em alguns açudes do "Poli gano das Secas", tem apresentado resultados satisfatórios . Fon-
39.
Tabela VI I - Médias mensais de pescadores em exercicio nos aç� des pÚblicos construidos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, que estão com administração de pesca, durante
os anos de 1972 a 1976
Açudes
Abóboras • Acaraú Mirirn Adustina Ayres de Souza Aldeia Algodoeiros Algodões Arnanari Araci Arapiraca Arcoverde Arrodeio Arrojado Lisboa Barreiras Boa Vista Bonfim Bonito Cachoeira II Cajazeiras II Caldeirão Caldeirão Parelhas Carira Caxitoré Cedro Ceraírna Champrão Cocorobó Coité Congo
Médias mensais de
1972
6 19 20 44
7
. . . 41 16 61. 11 26 40
208 4 6
26 10 13 13 35
3
. . . 59 47 24
14 57
. . . 14
1973
8 31 32 36
. . .
. . . 16 11 89 10
29 7
147 9 8
19 8
25 11 39
3 . . . 37 50 23 17 7 8
. . . 8
1974
10 33 19 45
2 . . . 10 15 52
8 20 21
126 15
6 13 10 44 13 50
3 . . . 49 64
30 17 69
. . . 8 1
pescadores/Anos
1975
8 19 28 58
5 . . . 18 15 27 10 31 26
134 18 4
27 14 51 20 42
4
. . . 49
176 32
10 70
. . . 5
1976
6 24 28 97
6 2
10 19 23 25 20 28 68 20 5
28 18 43 14 37
4 9
40 17 8
34 11 73
4
5
médias
:> 7 :> 25 :> 25
56 5 2
19 :> 15 :> 50 :> 12 :> 25 :> 24 :> 136 :> 13 :> 5 :> 22
12 :> 35 :> 14 :> 40 :> 3
9 :> 46
103 > 28
:> 13 :> 69
4 8
l
1,
40 .
Coruripe 13 27 23 27 33 :> 24 Cruzeta 73 65 70 6 9 6 9 :> 6 9 Curimataú 5 12 10 6 4 17 :> 21 Currais Novos 24 24 23 17 14 :> 20 Custódia 8 10 6 9 15 :> 9 Ema 1 1 13 15 11 16 :> 13 Engenheiro Arcoverde 18 26 27 28 31 26 Engenheiro Ávidos 72 95 108 54 62 :> 78 Engenheiro Severino
Guerra · 17 18 1 4 8 17 :> 1 4 Epitácio Pessoa 155 190 214 1 6 9 1 6 4 :> 178 Escondido I . . . 53 27 40 Estevam Marinho/ Mãe
d'Ãgua 262 195 1 93 398 470 :> 303 Estreiro II 21 32 20 18 1 4 21 Forquilha 48 50 40 39 40 :> 43 General Sampaio 72 50 72 78 9 6 :> 73 Glória . . . 6 6 Gravatá 10 . . . 1 4 6 15 :> 1 1 Ingazeiras 27 15 16 15 1 4 :> 17 Inharé 12 15 17 18 21 :> 16 Itabaiana 23 21 33 27 22 :> 25 Itans 55 7 1 43 56 4 9 :> 5 4 Japi II 25 25 23 17 1 9 :> 21 Jaramataia 43 34 21 36 22 :> 31 Jatobá II 8 15 29 27 22 :> 20 Joaquim Távora 12 20 35 25 28 24 Lima Campos 40 43 40 55 68 :> 4 9 Macaúbas 21 1 6 14 13 45 :> 21 Marechal Dutra 76 36 35 4 4 4 6 :> 47 Mendubin 1 15 87 51 43 40 :> 67 Mororó 5 4 4 4 3 4 Nova Floresta 1 1 1 4 9 1 1 9 :> 10 Orós 501 780 1.089 68 4 717 :> 75 4 Pai Mané 13 21 18 22 18 :> 18 Pariconha 1 9 7 6 1 4 :> 1 1 Patos 9 8 1 6 16 13 :> 12
Ili •i 1
. ~ . 1 ...
•1 rt •
4 1.
Pau dos Ferros 47 49 55 59 4 2 > 50 Paulo Sarasate 6 19 631 758 520 55 2 6 16 P�reira de Miranda 1 4 5 120 1 4 8 1 1 8 77 > 121 PilÕes 38 32 27 21 1 8 > 27 Pinhões 4 8 28 20 1 1 4 :> 22 Poço da Cruz 177 1 60 193 193 173 :> 179 Poço da Pedra 21 20 16 25 26 :> 21 Poço ,do Barro 23 22 26 19 1 6 :> 21 Pompeu Sobrinho 8 1 43 99 69 100 :> 7 8 Quicé 19 21 14 13 12 :> 15 Quixeramobirn 43 32 27 20 20 :> 28 Riachão 12 1 1 1 1 8 7 :> 9 Riacho do Bode 4 4 Riacho do Sangue 40 33 31 26 25 31 Ribeirópolis 6 6 Rômulo Campos 352 402 356 4 17 459 :> 397 Sabugi 77 64 54 51 39 57 Saco II 50 30 18 26 25 :> 29 Salão 3 6 5 5 13 :> 6
Santa Cruz do Trairi 8 8 9 10 10 9
Santa Luzia 18 25 27 33 25 :> 25 Santa Maria do Araca
tiaçu 12 4 6 12 22 :> 1 1 Santo Antônio de Rus
sas 25 32 35 45 33 34 Santo Antônio do Araca
tiaçu 4 8 33 4 1 3 8 36 :> 39 são Gabriel 4 3 3 5 8 :> 4
são Gonçalo 33 20 27 25 22 :> 25 são José da Tapera 5 . . . . . . 5 são Mateus 25 20 16 19 18 :> 19 são Pedro de Tirnbaú.ba 30 19 17 1 8 22 :> 21 são Vicente 9 9 10 13 9 10 Serra Branca 7 9 1 8 9 12 1 1 Serrota 13 10 12 10 1 1 :> 1 1 Serrote 9 18 8 10 :> 1 1 Sertão de Baixo 4 . . . 8 9 25 :> 11
... .. 1 . . . ...
. ~ ..
,
Sobral 3 4 4 6 4 Sohen 14 2 2 2 9 31 37 Soledade 1 0 6 8 9 25 Sumé 39 45 54 38 37 Trairi 38 53 40 3 2 31 Trernendal 40 3 2 54 4 7 48 Três Barras 39 34 26 2 2 31 Tucunduba 75 52 48 4 2 2 4 Várzea da Volta 29 2 4 26 35 3 4 Várzea do Boi 2 0 2 2 40 47 50 Velarne 10 5 7 5 8
-Lagoa do Cajueiro 4 3 47 56 77 3 2
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
4 2 .
:> 4 :> 26 :> 11 :> 4 2 :> 38 :> 4 4 !> 3 0 :> 48 :> 2 9 :> 35
7
51
tenele (1961b) Gurgel et alii (1977), através de pesquisas, comprovaram nesses reservatórios a validade de sua existência. Em 1967 , após a construção da escada de peixe no açude F'orqui lha (Estado do Cearã), por ela passaram 15 . 740 curimat�s co
muns, equivalendo, aproximadamente, à produção dessa espécie, nos cinco anos anteriores (Silva, 1970a).
A introdução de espécies ou de indivíduos de espécies jã existentes, também acarreta variaç6es nos índi
ces de produtividade de pesca.
Na escolha de uma espécie a ser introduzi da , nao deve pesar apenas a sua condição de aclimatizada , mas, e sobretudo, se ela não irá interferir de forma negativa no equilíbrio biológico existente.
Nos açudes da área do "Polígono das Se cas", observaç6es feitas sobre espécies introduzidas são as se guinte: pescada do Piauí devido à grande disponibilidade de alimento, passou a figurar, nos anos mais recentes, em um dos
4 3 .
Tabe la VIII - Médias mensais de apare lhos de pesca licenciados
nos açudes públicos cons truídos pelo Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas, que estão com administração de pesca,
nos anos de 1972 a 1976
Açudes e Anos
apare lhos 1 97 2 1 973 1974 1975 1 97 6
Açudes contro-
lados 104 97 102 103 108
Apare lhos de pesca :
linhas soltas 1 . 6 6 6 1 . 978 2 . 313 2 . 093 1 . 8 2 1
bóias 43 . 207 37 . 6 53 36 . 2 4 1 38 . 308 36 . 39 1
anzóis de vara 1 . 08 5 1 . 4 19 1 . 4 97 1 . 6 2 2 1 . 475
espinhéis de - . 23 . 097 2 2 . 509 2 1 . 434 2 1 . 0 4 9 1 9 . 75 9 anzois
tarrafas 1 . 098 1 . 02 4 7 4 6 1 . 000 1 . 1 27
redes de e spe
. ra 370 . 8 5 6 435 . 5 5 1 506 . 6 19 537 . 7 33 5 5 1 . 715
Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .
Mé
dias
103
1 . 97 4
38 . 360
1 . 4 20
2 1 . 570
9 9 9
480 . 4 9 5
primeiros lugares na produção pesqueira (Machado, 1 976 ) ; tucun�
rés - através de sua grande capacidade de aclimatização, atin
giram um nível apreciável na produtividade de pesca ( Barros,
1977) ; camarão canela - cuj a captura nos Últimos dez anos al
cançou o equivalente a 12% da produção total de pescado dos
açudes nordestinos (Pinto, 1977 ) ; tilápias - têm apresentado
significante participação relativa no total de pescado, sem con
tudo prej udicar o rendimento de outras espécies, uma vez que
ocuparam níveis tróficos pouco concorridos (Rosa, 1977 ) .
Bard et alii (1974 ) consideraram como bom,
o índice de 100 kg/ha/ano, para a piscicultura extensiva, em
,
44.
Tabela IX - Número dos meses de pesca em açudes públicos cons tru!dos pelo Dep artamento Nacional de Obras Contra as Secas,
estão com administração de pesca, durante os anos de 1 9 7 2 a 1976 .
Açudes
Abóboras Acaraú Mirim Adustina Ayres de Souza Aldeia Algodoeiros Algodões Arnanari Araci Arapiraca Arcoverde Arrodeio Arrojado Lisboa Barreiras Boa Vista Bonfim Bonito Cachoeira I I
Cajazeiras I I
Caldeirão Caldeirão Parelhas Carira Caxitoré Cedro Ceraíma Champrão
Cocorobó Coité
Con o g
1972
12 12
6 12
2 . . .
3
12 12 12 12 12 1 2
12 12 10 12 12 12 12 10 . . . 12 12 12 12 12
. . . 12
Meses
1973
12 12
2 12
. . .
. . . 8
12 10 10 12 11 12 12 12 10 12 12 12 12
9 . . . 12 12 12
9
12 . . . 12
de pescarias/Anos
1974
10 12 12 12
1 . . . 9 12 12 12 12 11 12 11 12
8
12 12 12 12 10
. . . 12 12 12 12 12
. . . 12
1975
12 12 10 12
9
. . . 8
12 12 12 12 12 12 12 12
9 12 12 12 12 12
. . . 12 12 12 12 12
. . . 12
1976
12 12 12 12
9 1
12 12 12 12 12 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12
1 12 12 12 12 12
3
12
médias
::, 11 12
::, 8
12 ::, 5
1 8
12 :>- 11 ::, 11
12
::, 11 12
:>- 11 12
::, 9 12 12 12 12
::, 10 1
12 12 12
::, 11 12
3
12
45.
Coruripe 12 10 12 12 12 :> 11 Cruzeta 12 12 12 12 12 12 Curimataú 9 12 11 12 12 :> 11 Currais Novos 12 12 12 12 12 12 Custódia 12 12 12 12 12 12 Ema 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Arcoverde 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Ávidos 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Severino
Guerra 12 12 12 11 12 :> 11 Epi tácio Pessoa 12 12 12 12 12 12 Escondido I 8 12 10 Estevam Marinho/Mãe
d 'Água 12 12 12 12 12 12 Estreito I I 11 12 12 12 12 :> 11 Forquilha 12 12 12 12 12 12 General Sampaio 12 12 12 12 12 12 Glória 1 l
Gravatá 3 7 6 11 :> 6
Ingazeiras 12 12 12 12 12 12 Inharé 12 12 12 12 12 12 Itabaiana 12 10 12 1-2 12 :> 11 Itans 12 12 12 12 12 12 Japi I I 12 12 11 12 12 :> 11 Jararnataia 12 10 12 12 12 :> 11 Jatobá I I 2 10 12 12 12 :> 9
Joaquim Távora 12 10 12 12 12 :> 11 Lima Campos 12 12 12 12 12 12 Macaúbas 12 12 12 12 12 12 Marechal Dutra 12 12 12 12 12 12 Mendubin 7 12 12 12 12 11 Mororó 12 12 10 12 12 :> 11 Nova Floresta 12 12 12 12 12 12 Orós 12 12 12 12 12 12 Pai Mané 6 12 12 12 12 :> 10 Pariconha 5 7 12 12 :> 7
Patos 12 11 12 12 12 :> 11
ii il i
••• .,
. .
46 •
.,
Pau dos Ferros 12 12 12 1 2 12 12 Paulo Sarasate 12 12 12 12 12 12 Pereira de Miranda 12 12 l 'l _ /.. 12 12 12 PilÕes 12 12 12 12 11 :> 11 Pinhões 12 12 12 12 12 12 Poço da Cru z 12 12 12 12 12 12 Poço da Pedra 12 12 12 12 12 12 Poço do Barro 12 12 12 12 12 12 Pompeu Sobrinho 12 12 12 12 12 12 Quicé 12 8 12 12 12 :> 11 Quixeramobim 12 12 12 12 12 12 Riachão 12 12 12 12 12 12 Riacho do Bode 1 1 Riacho do Sangue 12 12 12 12 12 12 Ribeirópolis 2 2 RÔmulo Campos 12 12 12 12 12 12 Sabugi 12 12 12 12 12 1 2 Saco II 12 12 12 12 12 12 Salão 12 12 12 12 12 12 Santa Cruz do Trairi 9 10 12 12 12 11 Santa Luzia 12 12 12 12 12 12 Santa Maria do Araca
tiaçu 12 12 11 12 12 11 Santo Antônio de Rus
sas 12 12 12 12 12 12 Santo Antonio do Araca
tiaçu 12 12 12 12 12 :> 12 são Gabriel 12 7 9 12 12 :> 10 são Gonçalo 12 12 12 12 12 12 são José da Tapera 5 5
sãõ Mateus 12 12 12 12 12 12 são Pedro de Timbaúba 12 12 12 12 12 12 são Vicente 9 9 10 10 12 10 Serra Branca 11 12 10 12 12 :> 11 Serrota 12 12 12 12 12 12 Serrote 11 1 2 12 9 11 Sertão de Baixo 5 3 10 10 7
1 1 i-
1 ...
47.
,
Sobral 11 9 12 12 12 :> 11 Sohen 12 12 12 12 12 12 Soledade 11 10 11 12 12 :> 11
Sumé 12 12 12 12 12 12 Trairi 12 12 12 12 12 12 Trernendal 12 12 12 12 12 12 Três Barras 12 11 12 12 12 :> 11
Tucunduba 12 12 12 12 12 12 Várzea da Volta 12 12 12 12 12 12 Várzea do Boi 12 12 12 12 12 12 Velame 7 11 10 10 11 :> 9
Lagoa do Cajueiro 10 11 11 11 11 :> 10
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
águas tropicais, embora acreditassem na possibilj_dade dos valo �es variarem entre 50 e 70 kg/hectare/ano.
Meschkat (1975) admitiu que a produtivid� de média de 61, 5 kg/ha/ano, estimada para os açudes públicos da área do "Polígono das Secas " e referente ao ano de 1973 , foi bastante elevada.
Ultimamente, os pesquisadores têm voltado sua atenção para os estudos acerca da produtividade de pesca nos reservatórios públicos do nordeste do Brasil, tendo em vista a avaliação e administração dos estoques pesqueiros.
Nas tabelas X e XI relacionamos os traba lhos realizados sobre o assunto ; na tabela XII apresentamos da
dos sobre a produtividade de pesca, referentes aos açudes públl cos administrados pelo Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas, no período de 1972 a 197 5 Paiva, MS ) •
48.
- Dados sobre a produtividade m�dia (kg/ha/ano) , por
conjunto de espécies, em diversos açudes públicos da
área do "Polígono das Secas " .
-Número Período Produti
Espécies de conside vidade- Fontes
açudes rado -
média bibliográficas
-camarao canela 15 1967- 1976 218,7 Pinto (1977)
curimatã comum 10 1967- 1976 9,8 Ros a (1977)
pescada, do Piauí 1 4 1962- 1975 25,5 Machado (1976)
10 1967- 1976 35,9 Rosa (1977)
pi rarucu 7 1967- 1976 1,3 Pontes (1977)
tilápia 10 1967-1976 24,0 Rosa (1977)
traíra 12 1967- 1976 1 1,0 Medei ros ( 19 7 7)
10 1967- 1976 10,7 Rosa (1977) tucunaré comum 10 1967- 1976 27,5 Barros ( 19 7 7)
tucunaré pinima 10 1967- 1976 5,8 Barros (1977)
Conjunto de esp§_
cies 14 1962- 1975 85 , 1 Machado (19 76)
10 1967- 1976 105,7 Barros (1977)
12 1967-1976 102,3 Medeiros (1977
33 1966- 1975 9 1,0 Paiva & Gesteira
(1977)
15 1967- 1976 159,3 Pinto ( 19 7 7)
10 1967- 1976 98,0 Rosa (1977)
Observação: (*) = valor discrepante em relação aos demais.
ela X
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53.
Produtividade da pesca nos açudes p�blicos cons
truídos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ,
administração de pesca , durante os anos de 1972 a
1976
Açudes
Abóboras
Acaraú Mi rim
Adustina
Ayres de Souz a
Aldeia
Algodeiros ( 1)
Algodões
Amanari
Araci -
Arapiraca
Arcoverde
Arrodeio
Arrojado Lisboa
Barreiras
Boa Vista
Bonfim
Bonito
Cachoeira I I
Caja zeiras I I
Caldeirão
Caldeirão Parelhas
Carira (l)
Caxitoré
Cedro
Ceraírna
Charnprão
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1972
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*
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* 121 , 2 1 23 , 1 112 , 8 126 , 9 75 , 9 112 , 0
Currais Novos 20 , 2 51 , 5 6 6 , 7 59 , 8 6 1 , 6 52 , 0 20 , 2 31 , 4 24 ,5 6 6 , 4 84 , 6 45 , 4 36 , 8 56 , 3 54 , 5 44 , 6 40 , 4 4 6 , 5
Arcover
118 ,3 186 , 0 200 , 6 2 11 , 1 209 ,3 185 , 1 Ávidos 42 , 3 37 ,3 6 2 , 7 23 ,0 4 2 , 1 41 , 5
Engenheiro Severi *
no Guerra 36 , 3 45 , 2 37 , 3 19 , 9 2 6 , 8 33 , 1 Epitácio Pessoa 94 , 0 161 , 2 204 , 1 193 , 2 196 , 6 169 , 8 Escondido I ( 1) . . . Estevam Marinho/
Mãe d ' Água 6 2 , 9 7 2 ,3 7 8 , 6 157 ,0 212 , 6 116 , 7 *
Estreito I I 1 2 , 5 17 , 0 16 , 6 21 , 2 10 ,3 15 ,5 Forquilha 93 , 2 6 4 , 7 50 , 4 50 ,3 45 , 9 60 , 9
· General Sampaio 5 6 , 6 31 ,7 50 , 1 33 , 1 6 2 , 5 4 6 , 8 Glória (l)
* * * * Gravatá 8 , 3 10 , 1 2 ,5 11 , 6 8 , 1 Ingazeiras 6 2 , 3 4 6 ,3 64 , 7 4 8 , 8 45 , 8 53 , 6 Inharé 100 , 0 7 8 , 5 115 , 2 81 , 9 119 , 4 99 ,0 Itabaiana ( 1)
Itans 6 6 ,5 92 , 1 85 , 7 1 24 , 3 146 ,3 103 ,0 *
Japi II 85 , 0 97 , 4 133 , 3 96 , 8 96 , 7 101 , 8 *
Jaramataia 234 , 4 100 , 9 144 , 9 186 , 0 165 , 1 16 6 ,3 Jatobá I I
* * 11 , 6 9 , 7 73 , 0 121 , 2 69 , 1 56 , 9
Joaquim Távora 6 2 , 1 101 , 3 * 120 , 0 8 2 ,7 104 , 3 94 , 1 Lima Campos 65 , 1 54 , 4 5 2 , 3 60 , 5 74 , 0 6 1 ,3 Macaúbas 20 , 5 2 8 , 1 33 , 9 6 6 , 0 143 , 8 58 ,5 Marechal Dutra 1 80 , 6 1 83 , 1 169 , 5 204 , 2 291 , 1 205 , 7
* Mendubin 2 82 , 4 232 , 4 200 , 4 206 , 4 146 , 7 213 ,7 Mororó
* 156 , 3 76 , 1 8 8 ,3 77 , 8 94 , 2 98 , 5
Nova Floresta 1 2 8 ,5 12 8 , 4 107 ,7 80 , 4 87 ,7 106 ,5 Orós 41 ,0 56 , 9 55 , 4 92 ,5 4 8 , 0 58 , 8 * Pai Mané 2 61 ,7 113 , 3 138 , 5 195 , 6 173 , 2 176 , 5 * * Pariconha 6 8 ,3 4 82 , 8 2 63 , 3 46 8 ,4 320 ,7
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Patos 59 , 2
Pau dos Ferros 5 1 , O
Paulo Sarasate 72 , 0
Pereira de Miranda 48 , 9
Filões 2 12 , 4
Pinhões 160 , 0
Poço da Cruz 4 7 , 7
Poço. da Pedra ( l )
Poço do Barro 4 2 , 4
Pompeu Sobrinho 24 , 7
Quicé 14 1 ,4
Quixeramobim 39 , 6
Riachão 5 7 , 5 * Riacho do Bode 103 , 2
Riacho do Sangue 165 , 2
Ribeirópolis Rôrnulo Campos 25 1 , 9
Sabugi 4 1 , 7
Saco II 16 , 4
Salão 1 5 , 0
Santa Cruz do Trai * ri 6 14 , 6
Santa Luzia 137 , 4
Santa Maria do Ara catiaçu 44 , 7
Santo Antônio de
Russas 6 1 , 3
Santo Antônio do Aracatiaçu 308 , 2
são Gabriel ( l )
sãõ Gonçalo 136 , 5
são José da Tapera *
140 , 6
são Mateus 123 , 6
são Pedro de Tim baúba 108 , 8 *
são Vicente 80 , 4 * Serra Branca 86· , 5
* 68 , 9
4 7 ,2
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14 5 ,2 149 , 2
8 17 , 1 5 7 1 ,6
4 1 , 1 4 7 , 5
37 , 0 25 , 0
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42 , 1 56 , 0
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,
Serrota ( l)
Serrote
Sertão de Baixo
Sobral
Sohen
Soledade
Sumé
Trairi
Tremendal
Três Barras ( l)
Tucunduba
Várzea da Vo lta
Várzea do Boi
Velame
Lagoa do Cajue i ro
Médias
. . . 36 ,0
10 , 4
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* *
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. . . 70, 8
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*
* *
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234 , 1
50,5
30,4
1 2 6 , 2
*
* *
. . . 29,5
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. . . 2 8,8
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305 ,0
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1 1 , 1
1 2 6 , 8
*
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56.
. . . 44 , 2
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. . . 69 , 5
152,0
2 23 , 6
7 2 ,0
19,0
1 10 ,9
0bservaç6es: * - valor estima�o em virtude das pescarias terem sido realizadas em menos de 1 2 meses ; ( 1) - açude
não é conhecida .
cuj a área
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
*
Material e métodos
Para o presente estudo selecionamos vinte
açudes públicos , localizados na área do "Pológono das Secas" e administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Se cas. Nesta escolha , levamos em consideração dois critérios: o número de ocorrência de peixes carnívoros e a capacidade de acu
mulação d ' água. Assim, constituímos cinco grupos, sendo cada um formado pelos quatro açudes de maior capacidade de acumulação d ' água, dentro das combinações de um a cinco carnívoros de im
portância econômica.
Na obtenção dos dados analisados levanta
mos, para cada açude por espécie e por ano, e� quilos e cru zeiros a produção de pescado durante o período de 1967 a 1976 . Para tal, recorremos ao Setor de Fiscalização e Estatís tica de Pesca (Diretoria de Pesca e Piscicultura do Departamen-to Nacional de Obras Contra as Secas) , que controla os regi� tros estatísticos das pescarias efetuadas nos açudes que estão sob administração de pesca. Tais registros resultam de amostra
gens diárias, colhidas nas guaritas de pesca (entrepostos), si toadas nos locais de desembarque.
Para todos os açudes estudados anotamos suas respectivas características: situação geográfica, bacia hi . ..
58.
, rográfia, rio barrado, ano do término da construção, capacid�
de de acumulação d' água, área inundada e profundidade máxima. A
profundidade média foi calculada dividindo-se a capacidade pe � ãrea do açude - ver tabelas XIII e XIV .
Tomando como base o !ndice Geral 9� Preços elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, convertemos os valores
da produção, em cruzeiros constantes do ano de do período). Essa conversão é feita pela divisão do
1976 in
ano base pelo ano que se quer atualizar; os quocientes encontrados são os fatores de conversão (tabela XV), que multi plicados pelo valor da produção anual (em cada açude), resultaram no valor inflacionado. Para melhor entendimento, apresenta
º seguinte exemplo: de acordo com o citado 1ndice Geral de
Preços, o índice para 1967 é igual a 128 e o para 1976 (ano ba se ) é igual a 866 ; portanto, o fator de conversão de 1967 é 86 6 � 128 = 6, 76562 ; supondo que o valor da produção, nesse ano , é de Cr$ 7. 640, 00 , com a conversão teremos Cr$ 7. 640, 00 x x 6,76562 = Cr$ 51. 689, 34 , que é. o valor inflacionado para cru zeiros de 19 76 •
Com base nos dados coletado�, calculamos a produção em quilos, por ano e em todo o período estudado ; para cada açude e grupo de açudes. A seguir, encontramos as médias anuais e totais, dentro de cada grupo considerado. Os dados de produção, em cruzeiros, foram submetidos ao mesmo tratamento e depois à necessária conversão (tabelas XVI a XX).
Registramos os diversos peixamentos reali zados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas nos açudes selecionados, durante o período considerado ( tabela XXI) , com a finalidade de verificar seus efeitos sobre a produ çao.
Para o cálculo da produtividade de pesca, dividimos os dados de produção anual (em quilos e cruzeiros) p� las áreas dos respectivos açudes. Desse modo, encontramos para
cada um deles, a produção/hectare/ano ( nos diversos anos e em
59.
Tabela XIII - Açudes públicos do "Po lígono das Secas", construí dos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, sele
pelo número da ocorrência de peixes carnívoros de im portância econômica. Dentro de cada grupo, os açudes estão rela cionados em ordem decrescente da capacidade de acumulação
Açudes Si
tua çao
d'água .
Sistema hidrográfico
Açudes com um carnívoro
So1edade Bonito Champrão
· Velame
PB Paraíba CE Acaraú BA são Francisco CE Jaguaribe
Açudes com dois carnívoros
Orós CE Jaguaribe Paulo Sarasate CE Acaraú
Epitácio Pessoa PB Paraíba do Norte Poço da Cruz PE são Francisco
Açudes com três carnívoros
Arrojado Lisboa CE Jaguaribe General Sampaio CE Curu
Saco II PE são Francisco Estreito MG são Francisco
Açudes com quatro carnívoros
Cocorobó Lima Campos Acaraú Mirim Cruzeta
BA Vaza Barris CE Jaguaribe CE Acaraú RN Piranhas
Açudes com cinco carnívoros
Estevam .Marinho/ /Mãe d'Ãgua PB Piranhas
Rio barrado
Macaco Tatu Condeúba Velame
Ano de con clusão
1933 1924 1955 1920
Jaguaribe 196 2 Acaraú 1958 Paraíba do Norte 19 56
Moxotó 19 57
Banabuiú Curu Garças
Verde Pequeno
Vaza Barris são João Acaraú Mirim
são José
Piancó
1966 1935 1970 196 1
1970 1932 1907 1929
194 3
1 -1
1 1
60.
Engenheiro Ãvi dos PB Piranhas Piranhas 1936
Ayres de Souza CE Acaraú Jaibara 1936
Itans RN Piranhas Barra Nova 1935
Situação : BA = Estado da Bahia; CE = Estado do Ceará; MG = Es tado de Minas Gerais; PB = Estado da Paraíba; PE = Estado de Pernambuco; RN = Estado do Rio Grande do Norte.
Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
Tabela XIV - Principais características de alguns açudes públi cos do "Polígono das Secas 11, construídos pelo Departamento Nacio nal de Obras Contra as Secas, selecionados pelo número da ocor
rência de peixes carnívoros de importância econômica.
Açudes Bacia hidráulica
capacidade (x 103 m 3)
área (ha)
Açudes com um carnívoro
Soledade 27. 804 539, 7 Bonito 6 . 000 222, 0
Champrão 5. 922 154, 0
Velame 2. 556 185, 0
Açudes com dois carnivoros
Orós 2. 100. 000 3 5. 000, 0
Paulo Sarasate 1. 000. 000 9. 6 25, 0
Epitácio Pessoa 53 5. 6 80 2. 6 80, 0 Poço da Cruz 504. 000 5. 600, 0
Açudes com três carnivoros
Profundidade ( m )
média máxima
5, 1 8, 0 2, 7 14, 0 3, 8 12, 0 1, 4 8, 5
6 , 0 4 5, 7 10, 4 34, 0 20, 0 36,9 9, 0 37, 0
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Arrojado Lisboa
General Sampaio
Saco II
Estreito
1. 500. 000
322.200
123.500
75.86 4
Açudes com quatro carnívoros
Cocorobó
Lima Campos
Acaraú Mirim
Cruzeta
2 4 5.376
6 6.382
52.000
29.753
A9udes com cinco carnívoros
Estevam Marinho/Mãe
d 'Ãgua
Engenheiro Avidos
Ayres de Souza
Itans
1 . 360. 000
255.000
104.400
8 1. 000
6.000 , 0
3.300 , 0
2.022 ,0
1.292 , 0
2.4 12 , 0
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499 , 0
788 , 0
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1.288 , 0
1.340 , 0
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4 , 4
10 , 4
3 ,8
12 , 2
9 , 1
8 , 1
6 , 0
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
52 , 7
35 , 2
23 , 0
17 , 7
28 , 0
15 , 0
16 , 0
12 , 5
4 5 , 0
4 1 , 0
24 , 8
19 , 0
6 1.
todo o período) ; com relação aos grupos de açudes , calculamos a
produtividade total e média nos dez anos estudados - ver as ta
belas XXI I a XXVI .
Objetivando avaliar a influência que a pro
dução das espécies de peixes carnívoros pode exercer sobre a
produção das demais obtivemos , a partir do número de quilos , a participação relativa anual e média de espécies carnívoras e
não- carnívoras , para cada grupo de açudes (tabela XXVI I) .
Visando a discutir a influência das diver
sas espécies capturadas , na produção e no valor total do pesca
do , assinalamos as ocorrências em cada açude (tabela XXVI I I) e
calculamos as respectivas freqüências relativas médias no perío
do em estudo e para cada grupo de açudes (tabela XXIX) .
6 2.
,
Tabela XV - Fatores para converter série de valores de cruzei ros correntes em cruzeiros constantes de 1976 , segundo o !ndice Geral de Preços, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas ( ba
se : 196 5/67 = 100 ) .
Indice Fatores Anos anual de de
preços conversao
1967 128 6 , 7 6 56 2 196 8 159 5, 446 55 1969 192 4, 51050 1970 230 3, 76 530 197 1 277 3, 126 36 197 2 324 2, 67 280 197 3 37 3 2, 32180 1974 480 1, 80417 197 5 6 13 1, 4127 3 1976 86 6 1, 00000
Observação : * = ano base.
Fonte : Fundação Getúlio Vargas
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55
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28.
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17.
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91.
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20
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51
19
73
46
.89
4 17
2.
66
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6.
342
12
3.
406
1.
149
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26
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74
58.
421
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46
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40.
468
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70
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16
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0.
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19.
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3.
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3.2
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0
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2,
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0
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1
1970
1
16.
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,56
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0
1 7
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1
197
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4.3
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49,9
2
1972
2
14.
195
,51
61
7.2
48
,41
2
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1.4
16,5
0
319
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4,8
5
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3
20
4.
768
,82
6
92
.28
8,4
1
3.6
74.
891
,60
5
39.
354
,14
1974
2
68.
464
,10
1.
633
.412
,50
4
.59
4.1
89,0
0
449
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3,6
3
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5
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,93
49
4.
770
,53
6.4
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94
,80
56
0.2
98
,60
19
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621.
812
,00
1.
00
3.3
39,0
0
11.
171
.22
0,2
0
721.
364
,50
Tota
l
2.
412
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0
7.0
82.
886
,90
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0
4.0
76.
58
8,1
0
Fon
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6.
358.
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.10
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3.8
12.2
25
,20
5.1
11.
302
,90
6.
94
5.0
89,2
0
7.8
30.
13
7,8
0
13.
51
7.7
35,7
0
62
.82
3.10
5,3
0
1.5
89.6
68
,20
1.3
14.
775
,80
95
3.0
56,3
0
1.2
77.
825
,70
1.7
36.2
72,3
0
1.9
57.
534
,40
3.3
79.
43
3,7
0
6.2
82.
310
,50
'
--.J
o
71 .
Tabela XXI - Registro de peixamentos realizados pelo Departame�
to Nacional de Obras Contra as Secas , nos açudes em estudo , du
rante o período de 1971 a 1976 •
Açudes Anos Espécies Alevinos introduzidos
Acaraú Mirim 1972 tilápia do Nilo 1.980 197 3 7.662
Arroj ado Lisboa 197 1 2.006 197 4 10.230 1975 curimatã pacu 2.000
cangati 150 1976 tilápia do Nilo 40.000
Ayres de Sou z a 1972 1. 97 7 197 3 9 . 167 1975 sardinha 4.000
Bonito 197 1 pescada do Piauí l._036 Champrão 19 7 1 apaiari 400
pescada do Piauí 350
curimatã pacu 250
tilápia do Nilo 300 197 3 curimatã comum 1.000 197 4 apaiari 400
pescada do Piauí 150
sardinha 400 tilápia do Nilo 800
Cocorobó 1972 1. 000 197 3 sardinha 486
tucunaré comum 1. 000 197 4 tilápia do Nilo 1 3.500
tucunaré comum 600 tucunaré pinima 610 s ardinha 400
1975 curimatã pacu 200 tilápia do Nilo 9.500
Cruzeta 197 1 pescada do Piauí 1.500 197 4 tilápia do Nilo 1. 000 . .
7 2 .
Cruzeta 197 1 pescada do Piauí 1 . 500 197 4 tilápia do Nilo 1 . 000
Engenheiro Ávidos 19 7 4 beiru 1 . 000 guaru 1 . 000
tilápia do Nilo 15 . 816 Epitácio Pessoa 197 4 curimatã pacu 1 . 650
1976 tilápia do Nilo 22 . 000 Estevam Marinho/Mãe
d ' Agua 197 4 tilápia do Nilo 32 . 1 7 7 E streito 1971 apaiari 350
curimatã pacu 200
pescada do Piauí 300 tilápia do Congo 350
197 4 tilápia do Nilo 6 . 550
tucunaré comum 5 4
Itans 1972 apaiari 2 . 010 curimatã comum 10 . 000 tilápia do Congo 1 . 059
197 4 guaru 1 . 000 tilápia do Nilo 4 . 500
Lima Campos 1971 t.ilápia do Congo 3 . 370 1973 tilápia do Nilo 1 . 000 197 4 7 . 100
Orós 1971 tilápia do Nilo 1 . 000 19 7 4 curimatã pacu 15 . 611
tilápia do Congo 10 . 290 Paulo Sarasate 197 4 tilápia do Nilo 8 .660
1976 tilápia do Congo 11 . 000 Poço da Cru z 197 4 apaiari 2 . 000 Saco I I 1973 pescada do Piauí 1 . 950
197 4 apaiari 1 . 000 curimatã pacu 1 . 000 tilápia do Nilo 997 tilápia do Congo 996
1976 apaiari 6 . 063 Soledade 1975 apaiari 9 . 275
curimatã comum 4 . 929 • 1
pescada do Piauí 2 . 725
piau comum 1.178
tilápia do Nilo 9.920
Velame 197 6 curimatã comum 6 . 690
tilápia do Nilo 18.890
Total 339.714
Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .
7 3.
74 .
Tabela XXI I - Produção de pescado/hectare/ano, expressa em qu! los e cruzeiros, dos açudes públicos do "Polígono das Secas ", se
lecionados entre aqueles que registram apenas uma espécie de peixe carnívoro de importância econômica. Dados correspondentes
'
ao período de 1967 a 1976 .
Açudes Anos
Bonito Champrão Soledade
Quantidade em quilos/hectare/ano
1967 23, 2 21, 3 13, 6 1968 80, 9 15, 4 34, 8 1969 109, 0 10, 3 10, 9 1970 200, 8 11, 5 21, 6 1971 98, 6 10, 1 47, 3 1972 165, 5 43, 0 9, 0 1973 81, 4 20, 2 10, 8 1974 91, 5 22, 8 23, 9 1975 60, 8 21 , 0 19, 9 1976 56, 7 25, 0 108, 8.
Médias 96, 9 20, 0 30, 0
Valor em cruzeiros/hectare/ano
1967 69, 69 85, 3 2 26, 31
1968 248, 80 49, 51 91, 71
1969 270, 81 27, 97 24, 60
1970 472, 91 34, 57 40, 78
1971 228, 67 25, 19 106, 21
1972 279, 86 114, 95 27, 21
1973 249, 31 47, 02 51, 18
1974 263, 33 41, 14 117, 44
1975 151, 90 59, 52 84, 28 1976 234, 04 157, 38 376, 41
Médias 246, 93 64, 26 94, 61
Velame
63, 6 102, 8 119, 3
71, 7
. . . 43, 0 38, 7 55, 9 4 2, 0
116, 2
72 , 6
206, 72 262, 58 331, 20
155, 00
. . . 112, 62
89, 75 49, 21 89, 10
4 56, 22
194, 71
Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
•rotais
30, 4 58 , 5 62, 4 76, 4 52, 0 65, 1 37, 8 48, 5 3 5, 9 76, 7
54, 4
97, 01 163, 15 16 3, 6 4
175, 81 120, 02 133, 66 109, 31 117, 78
96, 20 306, 01
148, 26
75.
, expressa em qul no das Secas " , se
Tabela X.XIII - Produção de pescado/hectare/ano los e cruzeiros, dos açudes públicos do "Polígo lecionados entre aqueles que registram duas es carnívoros de importância econômica. Dados cor
pécies de peixes respondentes ao
período de 1967 a 1976 .
Açudes Anos Epitácio Paulo Orós o da Totais
Pessoa Sarasate Poç
e ruz
Quantidade em quilos/hectare/ano
1967 158, 7 69, 4 1968 144,2 65, 2 1969 159, 4 52, 2 1970 126, 3 49, 4 1971 124, 1 44, 1 1972 93, 9 41, 0 1973 161, 2 56, 9 1974 204, 1 55, 3 1975 19 3, 2 92, 5 1976 196, 6 48, 0
Médias 156, 2 57, 4
Valor em cruzeiros/hectare/ano
196 7 755, 96 258, 60
1968 615, 27 198, 22 1969 569, 77 169, 48 1970 559, 90 152, 39 1971 670, 68 155, 70 1972 492, 67 127, 36 1973 861, 45 157, 01 1974 1. 183, 17 176, 82 1975 1. 130, 26 209, 60 1976 907, 02 108, 14
Médias 774, 61 171, 33
85 , 9 105, 8 120, 8 125, 6
52, 8 71, 4 97, 0
139, 0 81, 5
100, 5
98, 0
233, 30 215, 12 230, 29 286, 35
33, 02 264, 88 258, 80 337, 82 194, 00 280, 35
233, 39
92 93
103 120
95 47 37 85
113 86
87
320 338 389 455 332 252 252 602 630 4 6 4
404
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra
, 9 101, 7 , o 102, 0 , o 108, 8 , 6 105 , 5 , o 79, 0 , 7 63, 5 , 5 88, 1 , 8 121, 0 , 3 120, 1 , 3 107, 8
, 5 99, 7
, 95 392, 20 , 50 341, 78 , 91 339, 86 , 76 36 3, 6 O , 15 297, 89 , 43 284, 33 , 59 382, 46 , 05 574, 96 , 91 541, 19 , 90 440, 10
, 00 395, 84
as Secas.
1
,,
1
7 6.
Tabela XXIV - Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qui
los e cruzei ros , dos açudes púb licos do II P.olígono_ das Secas ", se , -lecionados entre aqueles que registram três espécies de peixes
carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes ao
período de 1 9 6 7 a 1 9 76 •
Açudes
Anos Arrojado General Lisboa Estreiro Sampaio Saco II
Quantidade em quilos/hectare/ano
1 9 6 7 6 4 , 7 4 6 ,2 5 1 , 8 -19 68 233 , 6 1 9 , 0 4 7 , 8 -19 6 9 402 , 5 1 5 , 5 4 7 , 8 -19 70 16 9 , 5 1 5 , 6 38 ,0 -19 7 1 1 48 , 3 13 , 9 9 4 , 6 -19 72 1 7 1 , 4 1 1 , 4 5 6 , 6 16 , 4
1 9 73 134 , 0 16 , 9 31 , 7 1 7 , 0
19 7 4 2 7 9 , 0 16 , 6 50 , 1 18 , 4
19 7 5 230 , 3 21 , 1 33 , 1 36 ,2
1 9 76 101 , 7 10 , 3 6 2 , 5 37 , Q
Médias 193 , 5 18 , 6 5 1 , 4 25 , ü
Valor em cruzeiros/hectare/ano
19 6 7 181 , 9 6 129 ,20 1 7 6 , 03 -1 9 6 8 6 6 4 , 8 9 6 4 , 84 128 , 25 -19 6 9 1.213 , 8 5 5 1 , 09 123 , 85 -1 9 70 4 7 1 , 10 4 7 ,01 8 7 , 9 6 -19 7 1 39 5 , 35 70 , 60 227 , 89 -19 72 405 , 6 9 58 , 5 4 120 , 19 6 5 , 5 4
1 9 73 4 1 4 , 36 89 , 26 152 , 07 70 , 08
19 7 4 1.048 , 04 1 43 , 7 4 2 17 ,28 84 , 4 5
19 75 9 16 ,25 1 7 7 , 84 1 1 7 , 6 9 1 50 , 98
19 7 6 327 , 34 1 18 , 92. 281 , 6 9 130 ,85
Médias 603 , 88 9 5 , 10 163 ,29 100 , 38
Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
Totais
5 4 , 2
100 , l
155 , 3
7 4 , 4
85 , 6
6 3 , 9
4 9 , 9
9 1 , 0
80 ,2
52 , 9
80 , 7
162 , 40
285 , 9 9
4 62 , 93
202 , 02
231 ,28
162 , 4 9
181 , 4 4
373 , 38
340 , 6 9
214 , 70
26 1 , 73
77.
Tabe la XXV - Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qu� los e cruzeiros, dos açude s públicos do " Polígono das Se càs " , s�
lecionados entre aqueles que registram quatro espécies de pei
xes carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes
ao período de 196 7 a 1976 .
Açudes
Anos Acaraú Mirim Cocorobó Cruzeta
Quantidade em quilos/hectare/ano
1.967
1968
1969
1970
197 1
1972
1973
1974
1975
1976
Médias
69 , 1
40 , 7
27 , 1
. . . 51 , 9
29 , 0
31 , 3
42 , 1
34 , 9
27 , 1
39 , 2
-----
32 , 2
54 , 9
74 , 4
85 , 7
162 , 1
81 , 9
Valor em cruzeiros/hectare/ano
1967
1968
1969
1970
197 1
1972
1973
1974
1975
1976
Médias
183 , 76
1 13 , 36
67 , 40
. . . 275 , 04
182 , 06
237 , 46
294 , 23
193 , 39
106 , 52
183 , 69
-----
82 , 23
344 ,53
378 , 29
366 , 00
983 , 05
431 , 02
69 , 0
64 , 6
80 , 8
99 , 6
46 , 0
94 , 4
74 , 2
82 , 7
1 14 , 8
1 15 , 8
84 , 2
200 ,26
250 , 43
339 , 49
338 ,68
137 , 90
229 , 89
239 , 12
463 , 08
444 ,57
291 , 1 2
293 , 45
Lima Campos
85 , 8
129 , 9
1 78 , 0
228 , 1
82 , 8
65 , 1
54 , 4
52 , 3
60 , 5
74 , 0
101 , 1
316 , 24
380 , 39
544 , 29
606 , 78
251 , 10
158 ,40
202 , 88
24 7 , 27
24 7 ,39
284 , 13
323 , 89
Fonte : Departamento Naciona l de Obras Contra as Secas.
Totais
74 , 6
78 , 4
95 , 3
163 , 8
60 , 2
55 , 2
53 , 9
62 , 9
74 , 0
94 , 7
8 1 , 3
233 , 42
248 , 06
317 , 06
4 72 , 73
221 , 35
163 , 39
256 , 00
345 , 72
312 , 84
4 16 , 20
298 ,68
L
7 8 .
. , Tabela XXVI Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qu� los e cruzeiros , dos açudes públicos do "Polígono das Secas ", s�
lecionados entre aqueles que registram cinco espécies de peixes
carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes ao
Anos Ayres de Souza
período de 196 7 a 1976 •
Açudes
Engenheiro Estevam Mari Ávidos nho/Mãe d ' Ãgua
Quantidade em quilos/hectare/ano
196 7 32,0 4 7,0 82,3
19.6 8 37,2 7 4 , 0 95,6
1969 34 , 9 6 6, 8 98,8
1970 24 , 7 49 , 5 89,4
1971 4 1 , 7 42,1 85 , 3
1972 37,1 7 0,1 62 , 9
1973 36 , 4 6 1 , 7 72,3
197 4 45,3 103 , 8 7 8,6
1975 54,6 38,1 15 7 , 0
. 1976 1 15,3 69 , 7 212,6
Médias 45 , 9 62 , 3 1 03 ,5
Valor em cruzeiros/�ectare/ano
196 7 114,49 20 8, 7 6 297,76
196 8 92, 4 7 233,52 312 , 4 1
1969 9 7 , 15 1 6 6 ,21 353,33
1970 90,20 . 16 8 ,31 502,18
19 7 1 1 8 7 ,24 16 6 , 7 0 393 ,37
19 72 1 6 6 , 30 220,4 4 238,69
1973 15 8 , 9 8 24 7,22 329 , 59
1974 20 8 , 43 5 83 , 36 4 12 , 03
1975 27 4,90 17 6,70 575,87
1976 4 82,7 7 35 8 , 33 1 . 0 0 1 ,90
Médias 1 8 7,29 252 , 95 4 4 1 , 7 1
Itans
75,2
97,3
37 , 8
45,6
31,9
6 6,5
92 , 1
85,7
124 , 3
14 6,3
80 , 3
351,49
385 , 43
121 , 4 8
128,26
123,17
238 , 33
4 02,50
335 , 09
4 1 8,13
538 , 33
30 4 ,22
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .
Totais
59,1
7 6,0
59 , 6
52,3
50,2
59,1
65 , 6
7 8 , 3
93,5
136,0
73,0
243 , 12
255,96
1 8 4,54
222,24
21 7,62
215,94
284 , 5 7
384 , 73
36 1,4 0
595,33
296 ,54
79.
Tabela XXVII - Produção total anual de espécies carnívoras e
nâo carnívoras, expressa em números absolutos e relativos, re
gistrada em açudes públicos do " Polí gono das Secas", durante o p�
ríodo de 1967 a 1976 . Dentro de cada grupo, os açudes estão re
lacionados por número de peixes carnívoros de importância econo
Anos espécies carnívoras
kg %
Açudes com um carnívoro
1967 13. 423 4 8,7
196 8 22.560 38, 8
1969 18.86 4 35,1
19_70 24 . 477 34,3
1971 2.638 5,4
1972 10.196 1 8,0
1973 8.577 25,1
1974 11.705 24,9
1975 9 . 76 8 33,3
1976 19.079 19,7
Média 14 . 129 26,6
mica .
Produção de pescado
espécies nao carnívoras
kg %
1 4.125 51,3
35.616 51,2
34.86 6 6 4,9
4 6. 831 65,7
4 6.34 4 94,6
4 6.021 82,0
25 . 610 7 4,9
35.34 6 75,1 25.496 6 6,7
77.55 8 80,3
3 8.75 4 73,4
Açudes com dois carnívoros
1967 2.4 47.635 5 8,2 1.753.857 41, 8
196 8 2.330.226 55,4 1.878.637 4 4,6
1969 1.998.805 50,1 1.993 . 8 87 49,1
1970 1.5 85. 853 40,l 2 . 36 6. 625 59,9
1971 984.990 23,7 1.934.00 8 6 6,3
1972 997.153 37,7 1.6 6 4.106 62,3 1973 972.605 27,3 2.593.990 72,7
1974 2.406.06 6 55,9 1. 897 . 317 4 4,1 1975 2.7 45.367 53,0 2 . 429.536 47,0 1976 1.620.06 8 4 4,3 2.036.550 55,7
total
kg %
27.5 4 8 100,0
5 8.17 6 100,0
57.730 100,0
71.308 100,0
4 8.982 100,0
56 . 217 100,0
34.187 100,0
47.051 100,0
35 . 26 4 100,0
96.637 100,0
52 . 883 100,0
4 . 201.492 100,0
4.208.863 100 ,0
3.992.692 100,0
3.952.478 100,0
2.918.998 100,0
2.6 41.259 100,0 3 . 56 6.595 100,0
4.303.383 100,0
5.174.903 100,0
3.656.618 100,0
-
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80.
,
Médias 1.808 . 877 46,8 2.052 . .85 1 53,2 3.861.728 100,0
Açudes com trªs carnívoros
196 7 4 4 3.747 7 1,6 175.5 39 28,4 619.286 100,0
1968 969.5 47 61,2 614.403 3 8,8 1.5 8 3.950 100,0
1969 1.259.767 4 8,6 1.3 3 3. 4 80 51,4 2.593.247 100,0
1970 5 4 3.4 45 46 , 7 619. 322 5 3, 3 1.162.767 100,0
1971 4 82.23 4 39,5 7 37.599 60,5 1.219.8 3 3 100,0
1972 750.1 80 59,4 51 3.128 40,6 1.263.308 100,0
197 3 561. 301 58,1 404.084 4 1,9 965. 3 85 100,0
1'97 4 1.285.925 67, 8 611. 850 32,2 1.897.775 100 , 0
1975 1.211.702 76,1 379.670 2 3,9 1.591.372 100 , 0
1976 510.806 56,5 394.053 4 3,5 904.859 100,0
Média 801.865 5 8,1 57 8. 3 1 3 4 1,9 1.3 80.17 8 100,0
Açudes com quatro carnívoros
1967 1 4 4.270 65,9 74.605 3 4, 1 218.875 100,0
1968 177.3 1 8 66,1 90.71 1 1 3,9 268.029 100,0
1969 219. 8 8 8 63,4 126.917 36,6 3 46.805 100,0
1970 196.61 3 46,4 227.462 53,6 424.075 100,0
1971 1 15.110 61, 3 72.5 35 3 8,7 1 87.645 100,0
1972 164.761 62,1 100.465 37,9 265.226 100,0
1973 224.408 77,6 64.65 3 22, 4 289.061 100,0
1974 252.3 8 4 73,2 92.55 8 26, 8 3 4 4.942 100,0
1975 289.5 4 8 71,3 1 16.805 28,7 404.35 3 100,0
1976 4 4 3.056 72,9 164.9 4 1 27,1 607.997 100,0
Média 222.736 66, 3 1 1 3.165 3 3,7 3 35.901 100,0
Açudes com cinco carnívoros
1967 1.101. 825 92,5 89.568 7,5 1.19 1. 393 100,0
1968 1.197.779 82,6 252.460 17,4 1.452.239 100,0
1969 1.161. 455 8 3,9 222.8 82 16,1 1.3 84.337 100,0
1970 1.07 1.587 87,2 156.522 12, 8 1.228.109 100,0
1971 960.11 1 82,3 206.1 15 7,7 1.166.226 100,0 1972 687.77: 66,5 3 46. 4 3 3 3 3,5 1.034.204 100,0
197 3 9 3 3.45 1 8 1,2 215.852 1 8,8 1.149. 303 100,0 1974 984.608 7 3 5 355.860 26 5 1.3 40.468 100 O
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1975 1.4 2 9.771
1976 2.306 . 195
Médias 1 . 1 83.655
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77 , 2
6 6 4.424 11 , 7
603. 8 8 4 20 , 8
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8 1 .
2.09 4.195 100 , 0
2.910.079 100 , 0
1 . 495 . 055 100 , 0
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
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Resultados e discussão
Os valores totais e médios da produção de
pescado nos açudes estudados (tabelas XVI a XX), permitiram-nos comprovar suas grandes variações, tanto no espaço como no tem po. Na literatura anteriormente citada, foram aventadas diver sas causas, de ordem natural ou resultantes da açao do homem, que podem exercer influência sobre a produtividade da pes ca em uma determinada coleção d ' água.
No presente estudo, limitar-nos-emos a di� cutir os quatro principais fatores responsáveis pelas variações observadas: a distribuição irregular de chuvas, a efetivação de peixamentos, a intensidade do esforço de pesca e a ocorrência de peixes carnívoros - ver tabelas III , IX , XXI e XXIX .
A queda na produção de pescado no ano de 197 1 pode ser atribuida à seca de 1970 , quando não ocorreu a reprodução das principais espécies comerciais, do que resultou, no ano seguinte, a ausência das respectivas classes anuais e re duzida taxa de recrutamento. Esta interpretação vem corroborar as afirmativas de muitos pesquisadores (Dendy et alii, 1966 , 1967 ; Dourado, 1968 ; Shell et alii, 1968 ; Silva, 1970a , 1970b ; Lima, 1976). Além dis so, os ovos e �arvas das espécies que independem das chuvas para sua reprodução, encontram condi
8 7.
çoes ambientais pouco favoráveis a sua sobrevivência e de senvolvimento, devido ao quase desaparecimento da veget�
çao aquática submersa e emergente - e a depleção de nutrientes. Em geral, as populações piscícolas nao ·se recuperam de imediato, observando-se um período de até três anos, após a seca, pa�a o retorno a níveis satisfatórios.
positiva entre to da produção
Hile (1941) encontrou urna correlação a precipitação
pesqueira do pluviométrica e o crescimen
Lago Neblish, j ustificado p� los efeitos benéficos trazidos pelas chuvas, que carrearn grande quantidade de nutrientes dissolvidos e matéria orgânica
para o lago. t matéria suficientemente conhecida que as chuvas exercem influência sobre a flutuação anual do crescimento dos peixes (Van Oosten, 1944).
Shell et alii (1968) verificaram que nos
açudes Araras e Pereira de Miranda, os efeitos da seca de 1966 sobre a produção pesqueira se estenderam ao ano seguinte, pois os indivíduos nascidos em 1967 apesar do seu grand0 número
só foram recrutados em 1968 Portanto, o incremento na pro dução desse ano (1968), deveu-se às grandes classes anuais das diversas espécies presentes nos açudes, e ainda à liberação de
nutrientes oriundos da vegetação subaquática que invadira as margens, durante o ano seco. Contudo, depois de 1969 , a produ ção tornou-se mais baixa.
No período de 1971 a 1976 foram intro duzidas nos açudes estudados 339. 714 alevinos de espécies
· de importância comercial (tabela XXI). Examinando os dados de produção dos açudes peixados (tabelas XV I a XX), verifica mos que nos anos subseqüentes, em geral, houve acréscimos nas quantidades capturadas, muitas vezes atingindo o dobro do anteriormente �egistrado. Tais acréscimos foram be� evi
dentes nos açudes Acaraú Mirim (ano de 1974), Champrão (ano de
19 72) , Estevam Marinho/Mãe d'Ãgua (ano de 19 75) , Orós (ano de 19 7 5) , Saco II ( ano de 1975 ) e 'Joledade ano de
19 76) .
88.
Verificamos, ainda, uma certa relação en tre o esforço de pesca em pescador/ano (tabela IX ) - e a produção de pescado em alguns açudes, o que e normal, até que a captura alcance o nível máximo sustentável. Schaefer (1954 ) afirmou que as flutuações, em larga escala, na população e na captura, podem surgir como resultado da interação das forças de crescimento da população e a intensidade da pesca, com todas as outras condições constantes.
Lançando os valores médios da produção/he� tare/an?, em quilos e cruzeiros (tabelas XXII a XXVI) , contra os diversos grupos de açudes, traçamos a figura 2 . Na mesma fi
gur� expressamos, graficamente, a participação relativa média, em quilos, das espécies carnívoras e não carnívoras, na prod� ção total do período considerado, em relação aos vários grupos de açudes.
No tocante à produtividade de pesca, vimos que o grupos de açudes com uma e cinco espécies de peixes carní voros, tiveram as menores médias em quilos/hectare/ano; em cru zeiros/hectare/ano, os valores menores corresponderam aos açu
des com as combinações de uma e três espécies; o grupo de açudes com apenas duas espécies apresentou a maior produtividade média em quilos e cruzeiros; os grupos de açudes com três e qu� tro carnívoros demonstraram pequena diferença em quilos/hectare/ano; foram bem próximos os valores em cruzeiros/hectare/ano
para os grupos de açudes com quatro e cinco dessas es pécies.
Com respeito à participação relativa, evi
denciou-se uma relação inversa, entre o número de ocorrências de espécies carnívoras, nos diversos grupos de açudes, e a bio massa das espécies não carnívoras.
Os problemas de competição e constituem assuntos da administração pesqueira e cultura, uma vez que estão ligados à produtividade ca.
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discutidos, principalmente o primeiro, que assume. variadas con� tações quando tratado no campo da ecologia, genética ou evolu
çao.
Darwin (1859 ) , na sua obra "Origem das Es pécies", definiu competição como a demanda, simultânea, de indi
víduos da mesma espécie ou não, em busca dos mesmos recursos do meio, que sao limitados . No caso seria, portanto, uma por alimento, local de desova ou espaço vital.
disputa
Elton (1946 ) , estendendo esse significado
a nível de população, considerou que a influência exercida por uma · população sobre outra, através da competição, mede-se pelo grau de benefícios que uma pode retirar do meio limitado em que vive, em detrimento da população oponente. Logicamente, esta r� lação resultaria numa população dominante. Em tais circunstân cias, o alimento, local de desova e espaço/volume d ' água, podem ser limitados ou não, mas a competição ocorre apenas quando al guns indivíduos, no processo Lle busca, prejudicam os outros
(Birch, 1957 ) . Esta é, portanto, a melhor definição que se adaE ta ao nosso estudo.
Swingle & Smith (1941 ) consideraram o deli neamento da relação predador-presa como um meio valioso para es timar à qualidade da produção de pescado.
Lagler (1944 ) definiu predação como a des truição pelo consumo, e acrescentou que , sob certas circunstâncias, ela poderia ser benéfica ou não. Contudo, não é fácil me dir os efeitos desejáveis ou indesejáveis da predação.
Figura 2 - Valores médios de produção/hectare/ano , em quilos e cruzeiros e participação relativa média , em quilos, das esp� cies carnívoras e :1ão carnívoras , na produção total do período considerado, em relação aos vários grupos de açudes.
9 1 .
Em cornparaçao com outros ambientes, os de âgua doce oferecem aos peixes poucas chances de especialização.
Deste modo, muitas espécies apresentam urna certa tolerância na variação do tipo de habitat e de hãbitos alimentares, o que peE mitiria considerar a predação corno um intricamento da competi çao entre espécies.
Analisando a figura 2 , vemos a influência
que populações dominantes podem exercer sobre as demais.
No grupo de açudes com apenas uma espécie de peixe carnívoro, onde a freqüência mais elevada foi de espé cies. não carnívoras, constatamos a menor produtividade de pe� ca. AÍ ocorreu uma maior competição por alimento, devido à gran de incidência de espécies com hábitos alimentares semelhantes (tabela XXIX) . Acrescente-se, a isto, a predominância de cies de pequeno e médio porte.
espé
No grupo de açudes com dois peixes carnívo ros, �uando então, as populações de peixes carnívoros e nao car
nívoros se mostraram mais equilibradas, a produção/hectare/ano atingiu o valor máximo, entre os diversos grupos considerados (99,7 kg/ha/ano ) . Bard et alii (1974) classificaram como bom o índice de 100 kg/hectare/ano para a piscicultura extensiva em águas tropicais. Outro aspecto importante, é que a traíra e
a (s ) pescada (s) , os dois carnívoros registrados neste grupo de açudes (tabela XXVIII ) , utilizam nichos ecológicos
tes a traíra é um carnívoro de margem, que habita sas com fundo de lama, enquanto que a (s ) pescada (s)
diferen aguas ra
ocorre (rn) em zonas profundas, de substrato pedregoso. A traíra tem regime alimentar restrito e movimentos lentos; a (s) pescada (s ) po� sui (em ) hábitos alimentares mais variados e maior rapidez de movimentos. A fecundidade da (s ) pescada (s) é mais elevada; em compens2çao, a traíra protege a prole e pode suport�r �ondições ambientais bem disfavoráveis.
Nos grupos de açudes com três, quatro e cinco peixes carnívoros, os mesmos predominaram sobre as demais
espécies, alcançando valores de 58 , 1 ; 63, 3 e 77, 2% ; vamente. No caso, a dominância de populações trouxe não
problema de competição , corno também o de uma predação da.
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92.
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traira no mesmo nicho ecológico, já que todos eles são carnívoros de margem; além disto, o (s) tucunaré (s) se caracteriza (rn) pela ra pidez de movimentos e grande voracidade.
A presença de piranha (s), nos grupos de açudes com quatro e cinco carnívoros, pode ser considerada como uma das causas de redução da biomassa.
� O pirarucu, apesar do seu grande porte, e uma espécie de fecundidade relativamente baixa e demorada matu ração sexual - que é atingida aos cinco anos de idade - ; seu regime alimentar é muito restrito. A produção desta espécie vem
caindo sensivelmente nos últimos anos, por causas não cornprov� das (Pontes, 1977). Gurgel (1966) considerou que a baixa produ ç_ao da pesca do pirarucu, nos açudes públicos da área do " Poli gono das Secas", deve-se à utilização de artes de pesca de bai
-xo rendimento - arpao e anzol de linha solta.
Bennett (1944) examinando as pesquisas rea
lizadas, por diversos autores, sobre as populações de alguns 1� gos dos Estados Unidos, que apresentavam produtividade de pesca muito reduzida, chegou à conclusão de que a principal causa era
a predominância de populações - quer de predadores, quer nao (mais de 50% do peso total) - que tendiam a inibir o da biomassa das outras espécies de peixes.
aumento
Em geral, os produtores classificam o pe�
cado dos açudes da área focalizcda, em três categorias, atenden do às exigências dos compradores: primeira - pescadas e curima
tãs de grande porte; segunda - apaiari, beiru, camarões, piaus, sardinhas, tilápia�, traíra e tucunarés; terceira - pescado de baixo valor comercial (miscelânea). Logicamente, o preço do qut
93.
lo varia em ordem decrescente da primeira para a última categ� ria, embora algumas espécies cheguem a atingir preços mais ele vados, do que as outras de sua classe.
A participação relativa das espécies carní voras, em valor, mostrou-se crescente de um grupo de açudes pa
ra outro (tabela XX IX), porém a produção total média, em cruzei ros/hectare/ano, não apresentou o mesmo ritmo - ver figura 2 •
Notamos que no conj unto de açudes com ap� nas um �eixe carnívoro, a freqüência relativa das espécies de primêira categoria foi a mais baixa de todas. Em contrapartida, atingiram os maiores valores no grupo de açudes com duas cies carnívoras.
Nos grupos de açudes com quatro e
carnívoros, os níveis da produtividade de pesca foram
esp�
cinco quase
iguais; isto porque as freqüências relativas - das espécies de primeira categoria comercial - também foram quase iguais. Acreditamos, ainda, que o aumento da produção em cruzeiros/he� tare/ano, para estes dois grupos, em relação ao terceiro, de-veu-se ao incremento na participação relativa do (s) tucuna ré (s), uma vez que esta (s) espécie (s) tem (êm) passado por sensí vel valorização dentro de sua classe.
Vale registrar que, no decorrer da análise
dos dados, observamos uma grande variação na produtividade de pesca dos açudes estudados (tabelas XXII a XXVI). Esse fenômeno é semelhante ao anteriormente observado na produção; portanto, deve resultar das mesmas causas, j á discutidas. Idêntico comen tário foi feito por Paiva (MS), em relação a um maior número de açudes.
Apresentamos na figura 3 os valores anuais
da participação relativa, em quilos, das espécies carnívoras e
não carnívoras, na produção total de pescado, por grupos de aç� des e durante o período em estudo (tabela XXVII). Podemos obser var, nas séries temporais da produção, uma tendência cíclica na
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9 5 .
variação da biomassa capturada. O incremento na freqüência rela tiva das espécies não carnivoras deve corresponder a maior dis ponibilidade de alimento para os sobreviventes; a seguir, a bio massa de carnivoros recomeça a crescer e a de não carnivoros a decrescer. Normalmente, registramos anos em que ambas as produ ço�s se mantiveram estáveis, sem sofrer grandes variações.
Volterra [" (1920) 1928 .l postulou, através de duas equaçoes, que se a presa aumenta, a utilização do mento pelo predador cresce proporcionalmente, àté que o
ali � numero
de predqdores se torne maior. Com isso, a população predada,
que havia alcançado um pico, começa a declinar, até um ponto em que. provoca, igualmente, uma redução no estoque de predadores. Dai' a constante oscilação entre as respectivas produções.
Para Nicholson (1954), trata-se de um "balanço", ou seja, o estado em que um sistema se torna capaz de
-reaçoes efetivas, para reduzir as forças pertubadoras que atuam
sobre ele.
Bennett (1970) considerou corno "balanço" a utilização máxima da fonte de alimento pelas espécies predadas ,
a fim de produzir adultos de maior porte; por sua vez, as � espe cies carnivoras produzem descendentes - que garantem seus esto ques pô ra a pesca - e mantêm o controle das populações de es pécies não carnivoras. Contudo, em ecossistemas artificiais, di ficilmente ocorrerá urna grande estabilidade entre as populações existentes.
De acordo com os tipos de alimento básico
fundamentados na literatura anteriormente citada - podemos distribuir as espécies de peixes e crustáceos, que ocorrem nos
Figura 3 - Valores anuais da participação relativa, em quilos, das espécies carnivoras e não carnivoras, na produção total de pescado, por grupo de açudes e durante o periodo em estudo.
r
96.
, açudes estudados (tabela XXVIII), nas seguintes categorias : I - herbivoros = tilápia do Congo; II - planctófágos = tilápia do Nilo; III - iliófagos = beiru e curimatã comum; IV - inse-tivoros = sardinha; V - onivoros = apaiari, camarões, cangati e piau comum; VI - carnívoros primários = pescadas, traira e tucu narés; VII - carnívoros secundários = piranhas e pirarucu.
Nos cinco grupos de açudes considerados, os carnivoros primários apresentaram a maior participação rela tiva média no período em estudo; os herbívoros e planctófagos alcançaram valores muito baixos (tabela XXIX , figura 4).
Observamos que as espécies, embora separ� das em diferentes categorias tróficas, competem entre si, pois existe sempre, pelo menos, um tipo comum de alimento. Este fato torna-se marcante nas espécies onívoras.
A organização das comunidades de peixes de água doce se caracteriza mais pela amplitude de cada nível da cadeia alimentar, do que pela altura da pirâmide. Em outras pa
l�vras, poderíamos dizer que e comum a superposição de tróficos entre peixes de água doce.
� . n1ve1s
Devido à carência de maiores conhecimentos sobre a ecologia dos açudes, a escolha de uma espécie a ser in troduzida nessas coleções d'água não é _fácil; há sempre o peri go de quebrar o equilíbrio existente. Por isso, antes de qua! quer decisão, deve-se pesquisar muito, de vez que, depois de de�
seminada, o extermínio dessa espécie será dificil - em caso de insucesso.
Figura 4 - Participação média relativa das diversas espécies que ocorrem nos grupos de açudes e distribuídas em várias ca tegorias tróficas: I = herbívoros; II = planctófagos; III = ili ófagos; IV = inset� voros; V = onívoros; VI = carnívoros prim�
rios; VII = carnívoros sectindários.
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98.
A introdução de espécies nos grandes rese� vatórios é aconselhável, desde que se adaptem às condições am bientais, colonizem nichos ecológicos não ocupados pelas esp�
cies nativas, ou sejam economicamente superiores às de idêntico comportamento biológico (Paiva, 1978) .
Para que uma espécie introduzida numa co leção d'água possa ser considerada boa, é importante que resul te no aumentq da produção total e não apenas substitua a biornas sa de outras espécies j á existentes.
Peixes de cadeia alimentar curta, que se reproduzam apenas uma vez por ano sem dependência das condições
meteorológicas, cuj a biologia se adapte às águas tropicais re presadas, constituem a solução ideal para aumentar a produtivi
, dade de pesca nos açudes nordestinos.
,
Conclusões
1 - Nos açudes considerados, a produção e
a produtividade de pesca, sofreram grandes variações durante o período coberto pelos estudos.
2 - Podemos apontar como principais fato res, responsáveis pelo fenômeno, a ma distribuição de chuvas, a efetivação de peixamentos, a intensidade do esforço de pes ca e o número de ocorrência das espécies de péixes carnívo
ros .
3 - A menor produtividade de pesca em peso (kg/ha/ano) coube ao grupo de açudes com apenas um peixe carní voro, em conseqtiência da grande competição por alimento entre as diversas espécies presentes.
4 - A ocorrência de apenas um peixe carní voro parece ser insuficiente para manter o equilíbrio biológico
em ambientes maiores, principalmente se a espécie for de regime alimentar restrito, como a traí�a.
5 - Constatamos que a maior produtividade de pesca em peso s� registrou no grupo de açudes com duas espe
cies de peixes carnívoros.
1 0 0 .
6 - Sob o ponto de vista biológico, a com binação de dois carnívoros mostrou-se a melhor, entre as demais
observadas.
7 - A traíra e a (s) pescada (s) ocupam ni chos ecológicos diferentes, não causando prejuízos uma à (s) ou tra (s) na busca de alimento.
8 - A grande predominância das populações de espécies carnívoras ou nao carnívoras resulta numa menor pro dutividade de pesca em peso.
9 - A crescente participação relativa, em valor monetário, das espécies carnívoras, observada nos grupos de açudes, não correspondeu aos resultados da produtividade de pesca em cruzeiros/he�tare/ano.
1 0 - A menor produtividade de pesca, em v� lor monetário ( Cr$/ha/ano), ocorreu no grupo de açudes com ap� nas uma espécie de peixe carnfvoro, devido à maior freqüência de espécies de segunda e terceira categoria comercial.
1 1 - A maior produtividade de pesca, em v� lor monetário, verificou-se no grupo de açudes com dois peixes carnívoros, onde observamos as maiores freqüências relativas das espécies consideradas de primeira categoria comer cial.
12 - A participação relativa das espécies não carnívoras, na produção total de cada grupo de açudes, é i� versamente proporcional ao número de espécies carnívoras regi� tradas.
13 - As pop�llações de espécies carnívoras e nao carnívoras sofrem variações cíclicas, dos relacionamentos de competição e predação (nos área em estudo) com fases de estabilidade entre pulações.
· resultantes açudes da
as duas po
..
...
10 1.
14 - Nos açudes onde sao encontradas, as espécies classificadas como carnívoras primãrias tendem a predo
minar sobre as demais.
15 - As espécies herbívoras e panctõfagas apresentaram freqüências relativas muito baixas, em todos os grupos de açudes onde foi registrada sua presença.
16 - Com o objetivo de melhorar a produt! vidade de pesca em quantidad� e qualidade, é recornendãvel pesquisa no sentido de avaliar a potencialidade de alguns veis trõficos pouco explorados, visando a introdução de esrécies nos açudes da ãrea do "Polígono das Secas".
uma n1
outras
Resumo
o presente trabalho . constitui um estudo s� bre a produtividade de pesca em alguns açudes da área do "Poli gono das Secas 11 Região Nordeste do Brasil, correlacionada com a influência do nfimero de ocorrência de peixes carnívoros nos �esmos.
amostragens ferida área ,
T
Os dados utilizados s ab provenientes de da produção de pescado, em vinte açudes da re
relativos ao período de 1967 a 1976 • Es tes açudes foram distribuídos em cinco grupos, formados p� las combinações voras.
da presença de um a cinco espécies carni
No decorrer das análises, observamos a
açao exercida pela irregularidade das precipitações pluviométr� cas, efetivação de peixamentos, intensidade do esforço da pesca e nfimero de ocorrência de carnívoros, fatores esses que_ causam grande variação na produtividade de pesca.
O grupo de açudes com duas espécies de pe�
xes carnívoros mostrou-se o mais produtivo, alcançando os maio res valores em peso (99, 7 kg/ha/ano) e em cruzeiros (Cr$ 395, 84/ /ha/ano).
103 .
,, Os menores valores dn produtividade de pe�
ca , em ambos os casos , corresponderam ao grupo de açudes com apenas uma espécie de peixe carn ivoro.
Conclui-se , p-crn:�rnt-0 , que apenas uma esp� cie de peixe carnívoro é insuficiente para manter o equilibrio biológico em áreas maiores , e que a combinação de duas dessas espécies compõe o número ideal.
Verificamos , ainda , que a participação re lativa das espécies não carnívoras , na produção total , e inver sarnente proporcional ao número de carnívoros presentes em cada gr�po de açudes.
Levando em consideração os itens princ! pais dos alimentos consumidos pelas espécies que ocorrem nos açudes considerados, foi-nos possível classificã-las nas segui� tes categorias: I - herbívoras = tilápia do Congo; I I - planctófagas = tilápia do Nilo ; III - iliófagas = beiru e curumatã co mum; IV - insetívoras = sardLi.ha; V - onívoras = apaiari , cama rões , cangati , piau comum; VI - carnívoras primárias = pese� das , traíra e tucunarés ; VII carnívoras secundárias = pira nhas e pirarucu.
Durante o período em estudos , os carnivo ros primários predominaram em todos os grupos de açudes , apr� sentando os maiores valores médios de freqüência relativa , en quanto que os herbívoros e planctófagos alcançaram valores mais baixos.
,
Surnmary
The present work is a study on fishing pr�
ductivity of some reservoirs in the area of droughts of north east region of Brazi l , correlated with the influence of nurnber of occurences of carnivorous fishes within the sarne.
The data used are provided by the
of fish production , from twenty reservoirs of the area , related with the period from 19 6 7 to 1976 . Such have been distributed into five groups, formed by the
samples referred
catches combina
tions of the presence of one to five carnivorous species.
ln the course of the analysis, we have observed the action exerted through the irregularity of pluvio metric precipitations, the accomplishment of fish stocking, in tensity of fishing effort and number of carnivorous occurences, which factors cause great variation in fish productivity º The
group of reservoi.rs with two species of carnivorous fishes re vealed itself to be the most productive, reaching the highest values in weight (99 . 7 kg/ha/ye�r) and in cruzeiros (Cr$ 395, 84/
/ha/year) .
The lower values of fish productivity , in both cases , have corresponded to the group of reservoirs with
10 5 .
only one species of carnj vorous fish. Thus , we co�e to the conclusion that only one species of carnivorous fish is insuffi cient to maintain the biological balance in greater areas and that the correct combination of two of these species cornposes
the ideal number.
We have still verified that the relative participation of non carnivorous species , in the total produ� tion, is inversely proportional to the number of carnivorous present in each group of reservoirs.
Taking into account the main items of the food consumed by the species that occur within the studied reservoirs, we were able to classify them into the following e� tegories : herbivorous - Congo tilapia ; planktophagous Nile tilapia ; mudfeeders - beiru and common curimatã ; insectivorous - sardine ; onivorous - apaiari, shrimps, cangati, common piau ; primary carnivorous - pescadas, traíra and tucunarés ; secondarv carnivorous - piranhas and pirarucu.
During the period under study � the primary carnivorous have predominated in all groups of reservoirs, presenting the great.er average values of relative frequency, while the herbivorous and planktophagous have reach the lowest values.
•
Glo s sário de nome s vulgares referidos no texto
angico = Piptadenia macrocarpa Benth ;
aroeira = Astronium urundeuva ( Fr . All . )
avoante = Zeneida auriculata virgata Bertoni
barba timão = _StryJ?bnodendron barbadi timan (Vel 1 )
barbus = e spécie da familia Ciprinidae
bodó = e spécie ( s ) da família Loricariidae
caatingueira = Caesa1:_pinia pyramidalis Benth
canafístula = Pthecel lobium mu ltiflorum Benth
capim mimoso = Anthephora ermaphrodita Kuntz
capim panasco = Eragrostis Eilosa Beauv .
cara comum = e spécie da família Cichlidae
cas sias = e spécie (s ) do gênero Cassia (Linnaeus )
curimatã pacu = Prochilodu� marggravii (Walbaum)
facheiro = Cercus squarnosus Guerk
faveleiro = Cnidosculus phyllacanthus Pax & K . Hoffm .
fidalgo = Ageneiosus valenciennes Blecker
guaru = Poecilia vivipara Schneider
jacarandá = Machaeriurn acutifoliurn Vog .
j acundá = e spécie (s ) do gênero Crenicichla Heckel
juazeiro = Zyziphus joazeiro Mart
jundiá = espécie (s ) do gênero Rharndia Blecker
jurema = Mimosa acutistipula Benth
jutubarana = Salminus hilarii Valenciennes
inacambi ra = Brome lia lacinosa Mart .
macuco = Tinamus solitarius Eernambucensis Berla mandacaru = Cereus jamacaru DC mandi = espécie do gênero Pimelodus Lacép�de mandubé = Hemisorubim platy_1::hynchos (Valenciennes ) maniçoba = espécie (s ) do gênero Manihot Graz iovi i mapara = Hypophthal�us edentatus Spix marmeleiro = Croton hemiargyeus Muell. matapasto = Cassia sericea Swartz rnofumbo = Cobiatum lepiosum Mart. muçu = Synbranchus marmoratus Bloch oi ti,cica = Licania rigi da Benth onça pintada = Leo � .Q..D_Ç_à_ (Linnaeus ) pacq = espécie (s ) da subfamília My leinae pau branco = Auxenia oncocali z (Fr. All. ) pau d'arco = Tubebuia avellanedae Lor. pereira = Aspi dosperma piri folium (Mart. ) piaba (s ) = espécie (s ) dos g�neros Astyanax Baird & Girard e
Tetragonopterus Cuvier piab�çu = espécie do gênero Curimata Walbaum pintor verdadeiro = Tangara fastuosa. (Lesson )
pirá = Conorhynchos conirostris (Cuvier & Valenciennes ) pirapitinga = Brycon orbignyanus (Valenciennes) raposa = Cerdocyon thous azarae (Wied ) salsa = Ipornea asarifolia Roem. & Schult. surubim = Pseudoplatystoma corruscans (Agassi z )
107 .
surubim pintado = Pseudoplatystoma fasciatum fasciatum (Linnaeus) tambaqui = Colossoma bidens (Spix) tatu bola = Tolypeutes tricinctus (Linnaeus ) tigre-dentes-de-sabre = espécie (s ) do gênero Smi lodon Lund. umbuzei ro = Spondias tuberosa Cuv. & Cam. umburana = Bursera leptophloes Engl. veado campeiro = Ozotocerus bezoarticus bezoarticus (Linnaeus) xiquexique = Pilocereus gounel lei Weber.
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a .
b .
E S TAMPA I
Macno bna c hium am a z o nicum ( H e l l e r , 1 8 6 2 )
c omp r i m en t o t o t a l : 1 0 , 4 cm
Macno bnachium j el� kii ( M i e r s , 1 8 7 7 )
c om p r i m e n t o t o t a l : 3 , 7 cm
-c ama r a o c a n e l a
f o t o d o Au t o r
c ama r a o s o s s e g o
f o t o d o Au t o r
/
a .
b .
c •
E S T AMP A I I
Anapaim a g i g a� ( C uv i e r , 1 8 2 9 )
c omp r ime n t o t o t a l : 2 1 5 , 0 cm
S enna� alm u� natt en eni Kn e r , 1 8 6 0
c o mp r imen t o t o t a l : ( ? )
S enna� alm u� pinaya ( C uv i e r , 1 8 2 0 )
c o mp r i m e n t o t o t a l : 4 5 , 0 cm
p J . r a r u c u
f o t o O s mar F o n t e n e l e
p i r anh a v e rm e l h a
f o t o P a u l o S aw a y a
p i r anha p r e t a
f o t o O s mar F o n t e n e l e
a .
b •
c .
E S TAMPA I I I
S thha -0 almu-0 h h o m b e u-0 ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 ) p i r amb e b a
c o mpr imen t o t o t a l : 2 4 , 0 cm
Thipohth eu-0 ang ulatu-0 ( S p i x , 1 8 2 9 )
c o mp r ime n t o t o t a l : 1 8 , 5 cm
H o plia-0 malab ahi eu-0 ( B l o c h , 1 7 6 4 )
c o mp r i me n t o t o t a l : 3 0 , 0 cm
f o t o Ra imu n d o Ad ernar B r ag a
s a r d i n h a
f o t o d o Au t o r
t r a i r a
f o t o d o Au t o r
9. •
b .
c .
E S TAMPA I V
Pho Qhil o d u� Q eahe n� i� S t e i n d a c h ne r , 1 9 1 1
c o mp r imen t o t o t a l : 2 9 , 0 cm
C uh�m atu� eleg an� S t e i n d a c h n e r , 1 8 7 3
c o mp r ime n t o t o t a l : 2 0 , 0 cm
L ep ohinu� 6 h e d ehi Qi ( B l o c h , 1 7 8 3 )
c o mp r im e n t o t o t a l : 2 2 , 5 cm
cur i ma t ã c o mum
f o t o do Au t o r
b e i r u
f o t o d o Au t o r
p i.au c o mum
f o t o do Au t o r
a .
E S TAMP A V
Tha c h y c o h y� t e� g af eatu� ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 )
c om p r imen t o t o t a l : 2 0 , 5 cm
c ang a t i
f o t o d o Au t o r
b . Pfag i o � cio n � q uam o � i� � imu� ( H e c k e l , 1 8 4 0 ) - p e s c ad a d o P i au í
c .
c o mp r ime n t o t o t a l : 2 3 , 5 cm f o t o do Au t o r
Pfag i o � cio n � uhinam e n� i� B l e c k e r , 1 8 7 3
d o Ama ·z o n a s
c o mp r im e n t o t o t a l : 2 0 , 0 cm
p e s c a d a c a cu n d a
f o t o .. d o Au t o r
a .
b .
c .
E S TAMPA V I
A � th o n o tu� o c effatu� ( C u v i e r , 1 8 2 9 )
c o mp r imen t o t o t a l : 2 5 , 0 cm
Cic hfa o c e.ffahi� S c h n e i d e r , 1 $ 0 1
c omp r i me n t o t o t a l : 3 7 , .5 cm
Cic hfa t em e n� i� Humb o l d t , 1 8 3 3
c o mp r i m e n t o t o t a l : 5 6 , 0 cm
ap a i ar i
f o t o d o 4u t o r
t u c un a r é c omum
f o t o 0 s mar F o n t e n e l e
t u c u n a r é p i n ima
f o t o O s mar F o n t en e l e
E S TAMP A V I I
a . Tifapia ( S ah o t h eho d o n ) nif o tica ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 )
d o N i l o
t i l âp i a
c omp r imen t o t o t a l : 2 1 , 0 cm
b . Tifapia ( Tifapia ) h e n d o.fli ( D um e r i l , 1 8 5 9 )
d o C o n g o
c om p r imen t o t o t a l : 1 9 , 0 cm
f o t o d o Au t o r
t i l âp i a
f o t o d o Au t o r