aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca … · tereza cristina vasconcelos gesteira...

147
TEREZA CRISTINA VASCONCELOS GESTEIRA ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PROD U TIVIDAD E DA PESCA , , NOS ACUDES PUBLICOS DA AREA DO «POLÍGONO DAS S EC AS» - NOROESTE DO BRASI L DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA A COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEtRO 1 9 7

Upload: others

Post on 16-Sep-2019

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

TEREZA CRISTINA VASCONCELOS GESTEIRA

ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS

A PRODU TIVIDAD E DA PESC A , ,

NOS ACUDES PUBLICOS DA AREA DO «POLÍGONO DAS SEC AS» -

NOROESTE DO BRASI L

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA A

COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO

EM ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DO RIO DE JANEIRO

RIO DE JANEtRO

1 9 7--8

Page 2: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

à memória do meu pai.

à minha mãe e minha irmã, pelo seu carinho e estímulo.

Page 3: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Agradecimentos

somos gratos ao Dr. Melquíades Pinto Pai va, professor da Universidade Federal do Ceará, o Mestre Amigo, que nos iniciou na carreira científica através da sua orienta

9ão segura, bem como pelo apoio prestado no decorrer deste tra­balho.

Expressamos os nossos agradecimentos a to­dos que contribuíram para o cumprimento desta tarefa e

em particular, às pessoas e instituições abaixo menciona das:

- Diretoria de Pesca e Piscicultura do De partamente Nacional de Obras Contra as Secas, com destaque para seu Diretor Dr. José Jarbas Studart Gurgel e aos técnicos Expe pedito Ar�ujo de Vasconcelos, João de Oliveira Chacon, José Te xeira Peixoto, José William Bezerra e Silva, Leonard Louis Lovs hin, Odilo Freire Dourado e Osmar Fontenele;

- 2a. Diretoria Nacional de Obras Contra as Secas, nas cisco Hilton Nepornuceno e Dr. José Chefe da Estação de Piscicultura

França.

Regional do Departamento pessoas do Dr. Fran­

AloÍsio de Oliveira, Waldemar Carneiro de

-

Page 4: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

- a todos os docentes do curso de pós-gr� duação em Zoologia do Museu Nacional da Universidade Federal do

Rio de Janeiro, na pessoa do seu coordenador Professor Alceu Le mos de Castro;

- aos colegas e amigos do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceara-- Antônio Adau to Fonteles Filho, Carlos Artur Sobreira Rocha, Carlos Tassito Corrêa Ivo, Hermínia de Holanda Lima, Marcelino Cardonha e Wal mir Farias Peixoto;

- aos Professores Carlos Alberto Gonçalves da �ruz, Eugênio Izeckshon e Oswaldo Luiz Peixoto, da Universida de Federal Rural do Rio de Janeiro;

- aos Drs. Paulo Veiga Salles e Boris Fei ghelstein das Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - ELETROBRÂS;

- as senhoritas Isis Cavalcanti Leite e Te rezinha Pires Sales pelo esmerado trabalho datilográfico e ao desenhista Edivaldo Carneiro Rodrigues pelas ilustrações do tex to;

- ao senhor Marcos Antonio Lemos auxi liar de bibliotecário da Biblioteca do Museu Nacional da Univer sidade Federal do Rio de Janeiro.

Page 5: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

CONTEÚDO

Assunto Página

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Revisão bibliográfica ............................. 24

Sobre a biologia das principais espécies de peixes e crustáceos dos açudes do "Poligono das Secas" . . • • . . . . . . . . • . . . • • . • • . • . . • . . . • • . 24

Sobre a produtividade de pesca em açudes pQ blicos da área do "Poligono das Secas" . . . . 34

Material e

Resultados

Conclusões

métodos . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

57

86

99

Resumo • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • · 1 O 1

Summary . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 104

Glossário de nomes vulgares referidos no texto . ••. 106

Referências bibliográficas. . . . . • • • . . • . . . • • . . • . . . • . • 10 8

••••••••••••••••• .. ••••••••••11••• •••tll!•I•

Page 6: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Introdução

A Região Nordeste do Brasil, segundo a Fun

dação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui uma área de 1.54 8.67 2 km2, ocupando 18, 14% do território nacio nal. Abrange nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além do Território de Fernando de Noronha.

Grande parte dessa Região apresenta condi

çao dominante de semi-aridez, sendo por isso denominada "Polígo no das Secas" (Lei n9 175 , de 7/01/35 ; Decreto Lei n9 9875 , de 13/9/46 e Disposição Lei n9 134 8 , de 10/02/51), cuja atual área corresponde a 97 8.291 km2, que equivale a 11, 50% do País e atinge parcialmente os Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Ge rais (tabela I , figura 1).

As secas, como sao conhecidas as grandes estiagens regionais, não resultam da ausência total de chuvas, e sim ( ua sua má distribuição. Ocorrem em conseqüência de uma série de fatores, tais como relevo irregular, serras poucos ele vadas, penetração dos ventos alísios, tempo de insolação e os solos nús, rasos e pouco permeáveis, com pequena capacidade de

armazenamento de água subterr�nea (Duque, 1964). • 1-

Page 7: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

T�be

la

I -

Part

icip

açã

o a

bsol

uta

e r

ela

tiv�

da

s d

ive

rsa

s un

ida

des

da F

ede

raçã

o qu

e

cons

titu

em

1 a

Re

gião

Nor

dest

e d

o B

rasi

l e

·a á

rea

do

"Po

lígó

no d

as

Seca

s".

Are

a

(km

2)

Part

icip

açã

o Re

lati

va

(%)

Unid

ade

s d

a

Fede

raçã

o Re

gião

"P

olíg

ono

das

Regi

ão

"Pol

ígon

o da

s No

rde

ste

Se

cas"

No

rde

ste

Se

cas"

Ma

ranh

ão

328.

663

-21,

2

-Pi

auí

250

.934

2

07.

019

16,

2

21,

3

(lit

ígio

Pia

uí-C

ea

rá)

0,

3 2

.61

4 2

.61

4 0,

2

Cea

148.

016

136

.52

6 9,

5 1

3,9

Rio

Gra

nde

do

Nor

te

53.

015

48.

031

3,

4 4

,9

Para

íba

56

.37

2

55.

11

9 3,

6 5,

7

Pern

amb

uco

98.

281

87

.484

6,

3 8,

9

Ala

goa

s 2

7.7

31

12

.2

66

1,

8 1,

2

Serg

ipe

21

. 99

4 1

0.

395

1,4

1,0

Bahi

a

561

. 026

320

.2

11

36

,4

32,

8

Fern

and

o de

No

ron

ha

26

(l)

-

0,0

-

Min

as

Gera

is

-9

8.6

26

-10

,0

Tota

l 1.

548.

672

97

8.2

91

100

,0

100,

0

Obse

rva

ção:

(1

) =

incl

usiv

e a

s.ár

ea

s do

Ato

l da

s Ro

cas

e d

os

Roch

edo

s de

o P

edr

o e

o

Pau

lo

.

Font

es:

Fu

nda

ção

Inst

itut

o Br

asi

leir

o de

Ge

ogra

fia

e E

sta

tíst

ica

e

Supe

rint

end

ênci

a d

o

Dese

n vo

lvim

ent

o do

Nor

dest

e.

'

"' •

.

Page 8: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

---.. ------�O><------------· ·�-Ml'iO. ____ ..,_!Ur'..,._,oq _________ , _____ '1!11'11,-1o'll<'2il:T

P A R A

GOIAS

15

º ---.,,...)r-�i--. -r._ ::------:-� -�-. __ .�r.9' . �-----:-. _.__----4-'��----

_1-

1

15º

< • • • • .. \. \ M I NAS G

0

E R0

A IS .• , __ ")

) . .-.·.·. /

,..,. �> ESCALA - 1: 10.000.000

100 O 100 300km =u.1r=r1=1 •==· ====---'

NORDESTE DO BRASIL / POLIGONO DAS SECAS

INCIDÊNCIA DAS SECAS LINHAS DIVISOR IAS

C2J . o a 20% t-----1 - Es1ados

D 21 a 40% --··-- Polígono doa

� Secos

41 a 60%

[22] 61 a 80% Fonta:

[IlffiJ SI a 100% MINTER /SUDENE/DRN

(

Page 9: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

4.

Afirma-se que em milénios passados a Re gião Nordeste pcissuiu clima úmido, regime regular de chuvas e água abundante. Testemunhos desses fatos são encontrados tanto na sua geologia, como também em fósseis vegetais e animais.

Pesquisas constataram modificações na mor fologia das diversas espécies da flora regional, tais como redu çao na superfície das folhas, presença de espinhos, formação de caules suberosos e raízes bem desenvolvidas, dotadas de grande quantidade de reservas nutritivas [" Duque, (1964) 1973 .].

Provavelmente, essa alteração teve lugar no'Pleistoceno, que se caracterizou pela ocorrência de grandes mudanças climáticas. Naquela época, o clima frio e úmido, grad� tivamente se transformou em quente e seco, até atingir um perí�

'ao de acentuada aridez. Em conseqüência, extinguiram-se inúme ras espécies vegetais, o que causou o desaparecimento dos gran des �ngulados (toxodontes, macrauquênias, cavalos) e desdentados

(megatérios, gliptodontes, tatus gigantes) de hábitos exclusiva mente herbívoros, culminando com a extinção de grandes carnívo ros, como o tigre dentes-de-sabre (Couto, 1955 , 1968).

A existência de 11 cacimbas 11 que pontilham rochas de embasamento cristalino, encontradas na área do "Polí gano das Secas", encerrando ossadas fósseis de animais de gra� de porte - mortos de sede e inanição nas suas proximidades ou nos desertos ou semi-desertos intermontanos, então formados sao suficientes para documentar a crescente aridez, que atingiu seu ponto máximo com o extermínio da fauna pleistocênica regia nal (Ab'Saber, 1956).

O relevo da Região Nordeste caracteriza-se

por superfícies de erosao escalonadas, daí o seu aspecto poli morfo (Dresch, 1957).

Figura 1 - Mapa da Região Nordeste do Brasil/"Polígono das Se éas".

Page 10: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

5.

Czajke (1958) afirma que na genese geamo� fológica do Nordeste do Brasil, cooperaram as forças tectônicas e os processos de erosão resultantes da ação meteorológica. Nes sa região, grandes áreas erodidas ao longo dos rios permanecem sujeitas ã desnudação e, conseqüentemente, os processos de aplainamento ainda terão continuidade. Por sua vez, antigos ní

veis de aplainamento já se encontram dissecados, estando livres da ação erosiva, compondo formas de destruição adaptadas.

Tudo indica que os movimentos epirogênicos tiveram início no fim do Cretáceo, e prosseguiram, em intensi dades variadas, de uma área para outra. O Planalto da Borborema (Estado da Paraíba) é um antigo relevo que estacionou, após o período de ascenção, ao contrário de formações mais elevadas, como as Serras do Araripe (Estado do Ceará) e Triunfo (Estado de Pernambuco) .

Seguindo-se ao soerguimento epirogênico pós-Cretáceo, ocorreu um longo período de erosão, constituído, de início, por complexos úmidos e exorréicos (nas fases climáti cas mais úmidas do Paleogeno), e uma fase posterior, por drena gens endorréicas, sob as condições de semi-aridez do Pleistoce no (Ab'Saber, 1956).

Os llinselberge 11, encontrados em grande· nu

mero em todo o Nordeste do Brasil testemunham o resultado final do processo de desnudação: em Quixadá (Estado do Ceará) provam a açao intensa da erosao pluvial; em Patos (Estado da Pa

raíba) resultam da erosão de pequenos pilares ( Czajke, 19 58) •

É importante observar que a decomposição por ação meteorológica e a erosão ocorrem, de uma forma variada, de acordo com o grau de umidade e de seca nas diversas áreas e altitudes. Portanto, as zonas que sofrem irregularidades climá ticas períodicas - como e o caso do "Polígono das Secas" - es tão sujeitas a uma maior intensidade na alternância desses pr�

cessos.

Page 11: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

6.

Estudos sobre a meteorologia, edafologia e flora da Região Nordeste comprovaram que devido ã variedade de

condições físicas observadas, ela apresenta diferentes tipos de zonas fitogeográficas.

Duque f (1964) 1973 ], tomando como base os aspectos acima citados, classificou e dividiu a Região ( ex­cluindo o Estado do Maranhão) nas seguintes zonas fitogeográf! cas: zonas de clima seco - caatinga, carrasco, cariris velhos, curimataú, seridó e sertão (60, 8% da área considerada); zonas de clima úmido - agreste, bacias de irrigação, matas ou região úm! da e serras (30,9%); zonas de clima quente e úmido - cerrado e pr�ias (8,3% da área considerada) - ver tabela II •

Anteriormente, o mesmo autor L (1949)

•1973 .l havia considerado que, dentro dos limites do "Polígono das Secas", apenas as zonas fitogeográficas de clima úmido

(agreste e serras) e todas as de clima seco se achavam represeg tadas.

Passamos a descrever as zonas que predomi­nam na paisagem do "Polígono das Secas", e que também apreseg tam participação significativa no quadro regional, seguindo cri térios de Duque f (1949) 1973 .l e Joly (1970).

Caatinga

Dentre as associações vegetais, é a que d� mina maior extensão, ocorrendo em todos os Estados do "Polígono

'das Secas". A caatinga primitiva caracterizava-se por ser alta, densa e povoada por grande número de espécies nobres de veg� tais. Atualmente, submetida ao trabalho combinado do machado, fogo e erosão, apresenta-se mais baixa, mais aberta e mais se ca.

A vegetação é constituída de árvores e ar

bustos de pequeno porte, com caules leitosos e aparência seca, .folhas de tamanho reduzido e raízes bem desenvolvidas. Apreseg

Page 12: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

7.

Tabela II - Distribuição das diversas zonas fitogeográficas,

que ocorrem no Nordeste do Brasil (1), agrupadas de acordo com

os climas característicos e apresentadas em números absolutos e

relativos ao total regional e ao grupo a que pertencem.

Areas Zonas

fitogeográficas absolutas

(km2)

relativas ao total

regional I do grupo

Zonas de Clima Seco

caatinga 602.460,21 49,4

carrasco 16.022,50 1,3

cariris velhos 14.725,00 1,2

curimataú 4.059,50 0,3

seridó 33.669,25 2,8

sertão 69.827,50 5,8

Total 740.773,96 60,8

Zonas de Clima Omido

agreste 169.698,25 13,9

bacias de irrigação 7.904,79 0,6

matas ou região úmida 172.936,00 14,2

serras 26.696,50 2,2

Total 377.235,54 30,9

Zonas de Clima Quente e Omido

cerrado 94.438,00 7,7

praias 6.664,50 0,6

Total 101.102,50 8,3

Observação: (1) - excluindo o Estado do Maranhão.

Fonte: Duque, (1961) 1973 - O Nordeste e as Lavouras

las.

81,3

2,2

2,0

0,5

4,5

9,5

100,0

45,0

2,0

46,0

7,0

100,0

93,4

6,6

100,0

Xerófi-

Page 13: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

8.

ta um aspecto agressivo, que se acentua na época do estio, dev!

do ao grande número de cactáceas colunares, árvores e arbustos com espinhos, sob um sol causticante.

As espécies vegetais mais comuns em todo o Nordeste semi-árido sao as seguintes: xiquexique, macambira, caatingueira, jurema, marmeleiro, umbu, p0reiro, faveleiro, um

burana, facheiro e mandacaru.

Contudo, não existe urna certa constância

na vegetação da caatinga, podendo se apresentar mais seca e es parsa ou mais densa, com grande número de arbustos ou árvores. Logicamente, essas variações estão ligadas às diferenças de re levo, indíces de precipitação pluviométrica e ao nível do len çol d'água subterrânea.

O solo da caatinga, na sua maioria, é ra

so, pedregoso e sem revestimento contínuo. Pode ser observado um exemplo de associação entre atmosfera, solo e vegetação. A união das copas dos vegetais protege o solo durante a época das chuvas, no estio quando suas folhas caem, reveste-o e á noite

absorvem a umidade do ar, evitando a total ress�caçao do mesmo, além de garantir a sua remineralização.

Sob o ponto de vista econômico, a vegeta

ção da caatinga apresenta algumas espécies vegetais forrageiras

para o gado - corno o mandacaru espécies taníferas - como o barbatimão e o angico, usadas nas indústrias de curtumes ,

e a oiticica encontrada principalmente nas baixadas dos Esta dos do Ceará e Rio .Grande do Norte, empregada nas in

dústrias de vernizes e exportada em escala considerá vel.

Agreste

� considerada uma zona de transição en

tre a vegetação verde da mata e as terras secas da caa tinga.

I

Page 14: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

9.

No agreste existe uma maior quantidade de

árvores do que arbustos. A vegetação e mais desenvolvida e as folhas não sao reduzidas, como as da caatinga; os caules sao linheiros e as copas bem expandidas. Aqui ocorre a mistura de uma vegetação de espécies florestais higrófilas (embora menos exuberantes) - como aroeira, jacarandá, pau d'arco e outras -com as da caatinga que

através das cactáceas, meras.

iniciou sua invasão, principalmente cássias diversas e leguminosas efê

O solo é fértil, menos raso, absorvendo grande quantidade de água das chuvas.

Constitui-se a maior area contínua de pol� cultura da Região Nordeste, produzindo grande parte dos generos que abastecem as cidades litorâneas.

Sertão

t uma zuna de altitude baixa (não mais

d� 400 metros), clima muito quente, com solo duro e cheio

de pedras. A sua vegetação varia de acordo com os solos

de aluvião dos baixios e os altos e secos das coli nas.

Os aluviões que marginam os rios e sao inu dados na época das cheias, caracterizam-se pela grande fertili dade, sendo mais profundos e de composição mineral variada. A sua vegetação é constituída por árvores e arbustos, como juaze� ro, canafístula, angico, pereira e inúmeras leguminosas for rageiras. Nos aluviões sertanejos desenvolvem-se cultivas de mi lho, arroz, feijão e banana, e constituem as bacias de irriga

ção dos açudes públicos.

As colinas sao mais quentes durante a se ca. Seu revestimento florístico compõe-se principalmente de fa veleiro, marmeleir0, mufumbo, maniçoba, capim panasco, mimoso e cactáceas.

capim

,,

Page 15: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

10.

Aqui também o machado, o fogo e a erosao exerceram grandes modificações ambientais, ocasionando uma re

gressão nos tipos vegetativos. A aroeira, o pau-branco, a jur� ma e o angico foram substituídos pelo mufumbo, marmeleiro, mata -pasto, salsa e cactáceas.

Devido às condições ecológicas apresent� das pela área do "Polígono das Secas" , a sua fauna possui as pectos particulares, caracterizando-se por um número reduzido de espécies, pequena densidade populacional e baixo endemismo.

Os animais de grande porte nao encontram·

abrigo entre a vegetação aberta, baixa e de pouca folhagem, que

predomina na Região. O maior número de animais terrestres é re presentado por aqueles que têm capacidade de migrar, quando as condições do meio se tornam desfavoráveis, retornando apenas com as chegada das chuvas, ocasião em que a vegetação se renova

e existe água disponível. A ação do clima seco e do solo nu re flete-se diretamente na fauna, que tem como seus principais re pres6ntantes as raposas, pequenos roedores e insetos. Os prime� ros por se constituírem animais de hábitos tipicamente noturnos e os Últimos por encontrarem condições favoráveis ao seu proce�

so de reprodução e desenvolvimento.

Paiva ( 19 7 4�) estima para todo o " Polígono das Secas" um total de 80 espécies de mamíferos, 230

de aves, 80 espécies de répteis e aproximadamente 30 de anfíbios.

espécies espécies

Aliando-se ao ambiente pouco favorável, o homem concorre, através do desmatamento e da caça indiscrimina da, para redução de indivíduos e extinção de muitas espécies. O tatu bola - espécie endêmica do Nordeste Brasileiro atualmen

te é encontrado apenas nas zonas sertanejas menos habitadas; o veado campeiro desapareceu do sertão nordestino; a onça pint� da, já muito rara no Estado do Ceará, é considerada extinta no Estado do Rio Grande do Norte; o macuco, com área de ocorrên

eia limitada a raros trechos de mata primária no Estado de Ala-

Page 16: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

11.

goas, encontra-se seriamente ameaçado de extinção; a pomba mi gratória nordestina ou avoante, que na época de reprodução che gava, em densos bandos, aos campos de postura na caatinga nor destina, está com sua zona reprodutiva gradativamente reduzida, e, caso o processo de extermínio continui, em breve terá o des tino da pomba americana (Aguirre, 1976).

Esses sao apenas alguns exemplos da redu çao de uma fauna, anteriormente rica e abundante, que vem dimi nuindo através dos tempos, como resultado do crescente processo de semi-aridez que se instalou nessa área, e que foi intensifi­cado pela ação do homem.

Como todas as outras, a ictiofauna nordes tina é influenciada pela hostilidade do ambiente, uma vez que depende da abundância e estabilidade das águas nas bacias hidro

gráficas.

De um modo geral, pode ser dito que as es pécies de peixes nordestinos apresentam determinadas caracteris ticas, como formas de adaptação à ecologia regional, tais como: capacidade de viver em águas sujeitas a.alternância de reg� mes - lético na época das chuvas e lêntico na época seca ; reprodução períodica, coincidindo com a chegada das chuvas, quando se dá a maturação rápida das gônadas e migração para as cabeceiras dos rios; evolução embrionária rápida; ausência de espécies de maior porte e de grandes exigências alimentares; abundância de espécies migradoras, de alimentação variada e de sova parcelada (Paiva, 1974a).

Os rios periódicos, ou seja, aqueles que

"cortam" durante a época seca, possuem uma fauna pobre, trando-se em média 10 a 20 espécies de peixes.

encon

O Rio Parnaiba apresenta uma_ piscosidade relativamente baixa. Em conseqüência da grande quantidade de ma terial em suspensão, os peixes se refugiam nos afluentes e la gos marginais. Segundo Menezes (1973) a ictiofauna dessa bacia

Page 17: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

12.

em sua quase totalidade é amazônica. Na bacia do Rio Parnaíba

ocorrem 90 espécies de peixes (Fowler, 1954), enquanto Roberts

(1958, in Menezes, 1973) notificou a existência de 80 a 100 es pécies; dessas apenas 20 sao boas para o consumo humano, e 6 a 8 são de grande porte.

O Rio são Francisco possui uma fauna ictio

16gica bem variada, devido aos diversos aspectos naturais por ele apresentados, além das alterações ambientais introduzidas pelo homem (açudes e represas hidrelétricas). Fowler (1954) re

gistrou 124 espécies em toda a bacia; Travassos (1960) catalo­gou 139 espécies, excluindo aquelas introduzidas amazônicas ou·exóticas para as águas sul-americanas.

Nos chamados rios sertanejos, a ictiofauna é mais diversificada, pela ocorrência de algumas espécies que nao conseguem sobreviver nas bacias dos rios costeiros. Lá p� dem ser encontrados peixes característicos de ambientes em que

a água e os alimentos são suficientes durante todo o ano.

Os açudes construídos na área do "Polígono

das Secas", corno era de se esperar, favorecerarn_a fauna ictioló gica, com a formaç�o de nichos ecológicos estáveis. t bem pro,i vel que esses reservatórios d'água contribuam para o aumento das populações, intensificação de endemismos e retorno das es pécies desaparecidas devido as condições pouco favorá veis.

Segundo o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, são encontradas, nessas coleções d'água, espe cies de peixes comuns à fauna regional, como beiru, bodó, cang�

ti, _cará comum, curimatã comum, jacundá, jutubarana, rnuçu, piau

comum, pirarnbeba, piranha, sardinha e traíra; espécies aclimat! zadas, como apaiari, curimatã pacu, fidalgo, rnandi, mandubé, ma pará, pescada cacunda do Amazonas, pescada do Piauí, piau verda deiro, pirapitinga, pirarucu, surubim, surubim pintado, tamba qui, tilápias, tuc1·.naré comum, tucunaré pinima, além dos cama roes canela e sossego.

,

Page 18: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

13.

A Fundação Instituto Brasileiro de Geogra

fia e Estatística divide a rede hidrográfica brasileira em oito

bacias, das quais apenas três estão incluídas (em parte) na Re

gião Nordeste.

A Bacia do Nordeste compreende uma área de 2 888.748 km , ou seja, 10, 44% do território nacional. Engloba as

-bacias dos chamados "rios maranhenses", que sao perenes, tais como Turiaçu; Pindaré, Mearim e Itapicuru. Além destas, exis tem as bacias com cursos d'água periódicos - Acaraú, Curú, Ja guaribe, Mossoró, Piranhas, Potengi, Paraíba do Norte, Capibari be e Beberibe - , embora alguns desses rios se tornem perenes, no� trechos mais próximos do oceano, como acontece com o Curima taú, Paraíba do Norte, Capibaribe e Una, por atravessarem uma faixa costeira de maior pluviosidade, ou com o Jaguaribe, Ap�

·di e Piranhas, pela ocorrência da penetração de marés (Radesca,

1972) .

O Rio Parnaíba - colocado entre os dois tipos de regime, por possuir afluentes perenes e periódi cos. Esse rio nasce na encosta da Serra da Tabatinga, no ponto de convergência entre os Estados do M_aranhão, Piauí

dos Regatos Surubim, Água e Goiás, Quente e

resultando da junção Boi Pintado ,( Dodt, (1873) 1939 .J • Tem direção

todo o tra geral sul-norte, descrevendo jeto. Possui um leito de serras e gargantas.

curvas sinuosas em largura variável, apertado entre

A Bacia do Parnaíba delimita os níveis umidade ·ae pluviosidade na Região Nordeste. A

mais Desse

- Boi renes;

intensa, modo, os

Pintado,

a

de todos,

leste, a principais

Parnaíbinha, o maior

predominância afluentes da

Medonha e - o Balsas,

com grande volume d'água na epoca seca.

oeste, de semi-aridez.

margem Balsas

que

esquerda sao pe

cor.tribui Os afluentes da

margem direita sao periódicos na sua maioria; entre es tes destacam-se o Uruçuizinho ( o mais importante), Gur

- . Canindé, Poti Longá. gueia, e

Page 19: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

14.

O regime do Parnaíba é quase torrencial, caracterizando-se pela redução de volume nos meses de junho a outubro, aumentando-o a partir de janeiro ou fevereiro, ocasião das grandes enchentes (Steffan, 1962).

Um grande delta é formado na sua foz, onde sao encontradas inúmeras ilhas originadas do material carreado pelo rio - Ilhas Grande, Santa Isabel, Canárias, Cajú e Grande

do Paulinho.

A Bacia do são Francisco compreende uma área de 641. 000 km , equivalendo a 7, 54% do País. Situa-se, em sua quase totalidade, num planalto de altitude variável entre 400 e 1000 metros. � extensa e estreita, apresentando urna largu ra praticamente constante, sendo curvada na posição inferior, com a convexidade voltada para noroeste f Hart, (1870) 1941 J.

Essa bacia acha-se dividida em quatro re giões: Alto - indo desde as cabeceiras dos rios formadores até Piraf0ra, onde se limita com os vales dos afluentes Abaeté a oeste e Jequitaí a leste; Médio - seguindo de Pirapora até Re manso, tendo a oeste o vale do afluente Pilão Arcado e a leste

o vale do Jacaré; Sub-médio - parte de Remanso �ndo até Paulo Afonso, recebendo seu último afluente da margem esquerda, o Rio Moxotó; Baixo - de Paulo Afonso até a foz no Oceano Atlântico (Pereira, 197 7). Principalmente na região do Alto são Francis co, as águas são rápidas, mais frias e muito oxigenadas; o Mé dio são Francisco tem características de rio de planalto, com menor velocidade, águas com temperaturas mais elevadas e unifor roes, estando sujeito a grandes enchentes e apresentando um con siderável teor de turbidez; no Baixo São Francisco tem-se um rio de planície, mais lento e sofrendo, em sua maioria, influên eia marinha. Além disto, são formadas lagoas marginais nas re giões do Médio e Baixo são Francisco, caracterizadas por águas quentes e ricas em plancton (Travassos, 1960).

suas

O Rio são Francisco nasce ao sul do Estado de Minas Gerais e torna a direção norte, percorrendo o Estado da

2

Page 20: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

15.

Bahia; nas proximidades do Estado do Piauí, muda o rumo para o nordeste e depois para leste; serve como linha divisória com o

Estado de Pernambuco, a seguir entre os Estados de Alagoas e Ba hia, e, finalmente, entre os Estados de Alagoas e Sergipe, qua� do se curva bruscamente para o sul, alcançando o Oceano Atlânti

co.

Na região do Alto são Francisco sao forma

das grandes quedas d'água, rápidos e corredeiras, devido ao seu relevo acidentado. Nos cursos Médio e Sub-médio, o Rio são Fran

cisco forma, entre outras, as Cachoeiras de Pirapora, Sobradi nho, Jenipapo, Itaparica e Paulo Afonso. No seu baixo curso, por·causa da pequena velocidade das águas, encontra-se um gra� de número de ilhas.

Apesar de ser um rio perene, seus afluen tes da margem esquerda são temporários a partir de Barra, onde deságua o Rio Grande, até Penedo (Estado de Alagoas), como tam bém os da margem direita, desde o Estado da Bahia até Propriá (Estado de Sergipe) - (Paiva, 1976). Por isso, durante a época seca, o seu volume diminui sensivelmente, ao penetrar na região semi-árida.

Dessa bacia, 2 97. 866 km2 estão no " Políg�

no das Secas" (Freitas, 1960).

A Bacia do Leste cobre uma área de 569. 845 km2, equivalendo a 6, 69% do território brasileiro. Constitui-se um agregado de pequenas bacias, todas tributárias diretas do

.Oceano Atlântico.

Atinge parcialmente a Região Nordeste, ten do corno principais representantes nordestinos os Rios Vaza Bar ris, Itapicuru, Paraguaçu, Contas, Cachoeira, Pardo e Jequit! nhonha. Esses rios apresentam variadas formas de regimes sub­

-equatoriais, aproximando-se do tropical austral e do equat� rial. As diferenciaç5es estão intimamente 1�_gadas aos Índices de pluviosidade anual. Os rios que se estendem mais para o inte

Page 21: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

16.

rior, possuem um regime tropical; os costeiros, aonde ocorre maior pluviosidade, têm regimes que se aproximam do tipo equ� torial (Radesca, 1972).

Ao analisar a hidrografia da Região Nordes te, tem-se de admitir que sua rede de drenagem foi formada em épocas passadas, quando o clima úmido era dominante. Essa é a Única explicação lógica para aqueles rios, cujas cabeceiras es tão em plena zona de clima seco (como é o caso do Paraíba do Norte, que nasce nos Cariris Velhos), e que conseguem alcançar o Ocean? Atlântico, após percorrerem trechos de rochas muito

resistentes.

As secas que assolam parte da Região Nor deste, cobrindo a área do "Polígono das Secas", produzem efei tos desastrosos, pondo em perigo os recursos naturais (solo,

água, flora e fauna), além de gerar sérios problemas econômicos e sociais.

Um ano é considerado seco quando, no perí� do normal de chuvas, a pluviosidade é baixa. A incidência da se

ca não é uniforme, podendo atingir com maior intensidade um de terminado Estado, ou ainda, zonas dentro de um mesmo Estado.

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste classifica a seca como absoluta quando existe uma defi ciência no volume das precipitações anuais; relativa quando há uma inadequada repartição das chuvas no ano.

Com base em diversas fontes, pode ser re gistrada a ocorrência de 55 secas, dos séculos XV ao XX, que correspondem a um total de 104 anos, com a maior freqüência du rante o século XIX (tabela III).

No início do século XIX, um grupo natura

lista - Gardner, Koster, von Martius, von Spix, e outros - percorreu o interior nordestino, do que resultou um farto do

cumentário sobre a Região, além de dados informativos e suge�

. -�

Page 22: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

17.

Tabela III - Registro da ocorrência de secas que assolaram a Re

gião Nordeste do Brasil, desde o Século XV até o Século XX.

: 1499/1500 . Total = 2 anos secos. Século XV Século XV cos.

1559 , 1564 , 1583 e 1592 . Total - 4 anos

Século XVII : 160 3 , 1605/1606 , 1614/1615 , 1652 , 1692/1693 • Total = 10 anos secos.

1645 ,

se

1651/

Século XVIII : 1707/1711 , 1720/1721 , 1723/1724 , 1735/1737 ,

1744/1746 , 1748/1751 , 1754 , 1760 , 1766 , 1771/1772 , 1776/ 1778 , 1783/1784 e 1790/1794 • Total = 34 anos secos.

Século XIX : 180 3/1805 , 1808/1809 , 1814 , 1816/1817 , 1819/ 1820 , 1824/1825 , 1827 , 1829/1830 1833/1835 , 1837 1845/ 1846 , 1860 , 1868/1869 , 1877/1879 , 1885 , 1888/1889 , 1891

, e 1898/1900 . Total = 34 anos secos. Século XX : 190 2/1904 , 1907/1908 , 1915 , 1919 , 1932/

1933 , 1936 , 1941/1944 , 1951 , 1953 , 1958 , 1966 , 1970 e 1976 • Total = 20 anos secos.

Fontes: Santos, 1962 - Clima. ln: Grandes Regiões - Meio Norte

e Nordeste; Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.

tões sobre a problemãtica das secas. No fim desse mesmo sécu lo, o engenheiro ingl�s Jules J. Revy levantou a idéia de que fossem construídos açudes, como meio de combate ao maior proble

ma nordestino (Alves, 1953).

A Comissão Científica de Exploração, cria da em 1856 , recomendou para que fossem feitas sondagens e peE furações de poços artesianos nas áreas sujeitas ao flagelo das secas (Braga, 1962).

Ainda durante o Governo Imperial foram li berados recursos para a construção de açudes, entre os quais o

Cedro (Quixadá - Estado do Cearã), que foi iniciado em 1884 e concluído em 1906 , após muitas dificuldades.

;.

,

Page 23: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

criação de ma básico

Era a fase

18.

a

Com o advento da República, houve a

órg�os de combate ãs secas, tendo como progr� perfuração de poços e construção de açudes.

das "soluções e obras de engenharia", inicia e que se prolongou até 1945 ( Pompeu So da em 1887 ,

brinho, 1953).

Em 1909 , foi criada a Inspetoria de Obras Contra as Secas, numa tentativa de sanar os erros cometidos p� los outros órgãos. Durante os primeiros dez anos, aquela Inspe toria deu maior ênfase aos estudos da hidrologia e biata regio nais. Em 1919 , passou a ser designada de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, época em que foi ativada a construção de açudes, através da contratação de firmas de engenharia inglesas e americanas. Em 1946 , tornou-se o Departamento Nacional de

,Obras Contra as Secas, passando da fase de engenharia para a de aproveitamento da água acumulada.

Até o ano de 1975 , foram construídos 253

açudes públicos federais, no território do "Polígono das Secas" (tabela IV) •

Segundo Paiva (1976), os primeiros açudes construídos pertencem aos sistemas hidrográficos do Paraíba (E� tado da Paraíba - 1896/00) e do Estado do Ceará (Sistemas Aca rau, Curu, Jaguaribe e Complementar - 1906/10); e o período de 1956/60 foi o de mais intensa açudagem, tanto em número, como em volume d'água acumulada.

Os 253 açudes públicos, anteriormente ci tados, têm uma capacidade total de acumulação d'água de

3 3 11.050. 303 x 10 ·m , estando localizados em 22 sistemas hidro gráficos regionais. Desses sistemas, destacam-se o do Rio Pira nhas, pelo maior número de açudes construídos (29), e o do Rio Jaguaribe, pela maior capacidade de acumulação ( 3. 680.944 x 103 m3). O Estado do Ceará lidera todos os outros Esta dos, em numero de açudes construídos e c,.pacidade de acumu lação d'água.

Page 24: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

19 .

, Tabela IV - Dados sobre os açudes públicos construídos por or gaos do Governo Federal nos diversos Estados do Nordeste do Bra

sil, nos seus diversos sistemas hidrográficos, durante os anos de 1898 a 1975

Sistemas Estados

hidrográficos

Parnaíba Piauí Acaraú Ceará

Curu Ceará Jaguaribe Ceará

Apodi Rio Grande do Norte

Curimatau Paraíba

Paraíba Paraíba

Piranhas Paraíba/Rio Grande do Norte

Brígida Pernambuco Capibaribe Pernambuco

Ipojuca Pernambuco

Mandaú Pernambuco

Pajeú Pernambuco

Rio das Garças Pernambuco

Terra Nova Pernambuco

Una Pernambuco

Moxotó Alagoas/Pernambuco

Gararu Sergipe Itapicuru Bahia Rio das Contas Bahia

Vaza Barris Bahia são Francisco Bahia/Pernambuco

Complementar

Total

Açudes construídos

capacidade de número acumulação

(103 m3)

12 172.643

1 3 1. 285 .118

10 944.211 18 3.680.944

24 163.055 1 7-. 405

18 6 35.660

29 2.078.273

2 31. 365 1 366

4 16.969 1 2 . 521 4 74.743

1 123.500 3 · 3 1.251 1 85 6 542.795 1 7.990

16 271.176 1 23.751 2 252.170 3 85.016

82 618.296

253 11.050.303

Fonte: Paiva, 197f - A Política de �udagem no Nordeste Brasi­

�-

Page 25: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

20.

, Tabela V - Açudes particulares construídos na área do "Polígono

das Secas ", sob sistema de cooperação entre órgãos públicos e a

iniciativa privada, até o ano de 197 5 .

Açudes Unidades da Federação capacidade de acu número

(103 m3) mulação

Ceará 4 3 4 955 Rio Grande do Norte 6 3 96 Paraíba 89 104 Pernambuco 13 51 Alagoas 141 2 Sergipe 87 3

Bahia 2 0 2 4

Total 847 1.235

Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti ca.

Além desses, existem 847 açudes particula

res oficialmente registrados, construídos sob regime de coopera

o ano de çao entre órgãos públicos e a iniciativa privada, até 1975 . Do total de 1. 235 x 103 m3 da água represada por estes

no Estado do Ceará - ver tabela V . 3 3 -açudes, 955 x 10 m estao

Os açudes nordestinos, além de assegurarem a acumulação d'água para o abastecimento e a irrigação, têm uma grande importância para o desenvolvimento da pesca e da pisei cultura regionais.

Pode ser dito que os açudes transformaram a fisiografia do "Polígono das Secas", por serem ambientes aqu-ª_ ticos confinados e quase sempre permanentes. O comportamento das águas interiorF s foi alterado, uma vez que os açudes trans

bordam durante as cheias amenizando a v iolência destas. A perm�

Page 26: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

21.

, nência de urna vegetação sempre verde, nas áreas que circundam os açudes , criou condições ambientais menos adversas e, conse güenternente, surgiram novos refGgios para a fauna regional.

A fauna ictiológica, diretamente beneficia da pela rede de açudes, vem passando por sensíveis modifica çoes , corno e o caso das populações de cangati e piau, anterior mente bastante reduzidas, que se encontram, no momento, em pr� cesso de ascenção, diante das melhores condições de sobrevivên­cia.

Como parte integrante da política de açud�

gern� há ainda os programas de construção de obras de engenharia para a proteção da fauna (escarna-peixe e escada de peixe), po voarnento ou repovoamento de áreas e aclimatização de novas esp� cies.

Com respeito ao povoamento ou repovoamen­to de áreas, até o ano de 1976 o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas distribuiu - aos açudes pGblicos e partícula r�s - um total de 8. 864 . 203 alevinos de espécies regionais e aclimatizadas (tabela VI).

Sob o ponto de vista sócio-econômico, a construção dos açudes abriu novos horizontes para o "Polígono

das Secas ". O aproveitamento das faixas das vazantes possibili­tou o aumento da produção agrícola de subsistência; o sistema de irrigação permitiu uma maior diversificação de cultivos.

Por outro lado, a produção de pescado dos açudes tem fornecido proteína animal farta e barata ao homem do campo. Além disso, o mercado de trabalho foi ampliado, pois

grande nGmero de pessoas passou a viver direta ou indiretamente da pesca, como pescadores ou artesãos dedicados ao fabrico e re paro de embarcações e artes de pesca.

Desse modo, foram criadas condições mais

humanas, oferecendo maiores possibilidades de fixação do

Page 27: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

22.

Tabela VI - Relação de alevinos , por esp�cies e nfimero de indi

v!duos , distribuídos pelo Departamento Nacional de Obras Contra

as Secas , em açudes públicos e particulares , durante o período de 193 3 - 1976 •

Número de indivíduos Espécies açudes açudes

públicos particulares total

apaiari 279. 835 1. 515. 5 39 1. 795. 374 barpus 1. 350 4. 610 5. 960 beiru 25. 952 6. 361 3 2. 313 cangati 15. 073 70. 6 25 85. 698 curimatã comum 305. 671 1. 371. 893 1. 677. 564 curimatã pacu 107. 869 426. 999 534. 868 guaru 14. 455 12. 965 27. 420 mandi amarelo 216. 677 118. 937 3 35. 614 pac)l 78. 036 6 7 . 49 8 145. 5 34 pescada do Amazonas 18 . 942 117. 867 136. 809 pescada do são Francisco 86 65 151 pescada do Piauí 199. 304 972. 445 1 . 171. 749

piau comum 15. 131 140. 966 156. 097

piau verdadeiro 17. 077 37. 841 54. 918 pirarucu 5. 311 50 5. 361 pirá 5 9 14 sardinha 6 8. 16 2 117. 414 185. 576 tilápia do Congo 390. 23 3 710. 512 1. 100. 745 tilápia do Nilo 6 3 2. 821 679. 161 1. 31·1. 982 tucunaré comum 40. 068 3 2. 436 72. 504 tucunaré pinima 22. 539 5. 413 27. 952

Total geral 2. 454. 597 6. 409. 606 8. 864. 203

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

rurícola ao meio semi-árido, inclusive po� ocasião das secas quando ocorrem as emigrações para os grandes centros.

Page 28: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

2 3 .

, Logicamente, todos esses aspectos estão li

gados â produtividade de pesca dos açudes e da exploração ra cional de seus recursos pesqueiros, permitindo um melhor

veitamento dos mesmos . apr�

A produtividade de pesca pode ser

da, corno a produção de pescado, numa determinada área, certo espaço de tempo.

defini em um

Grande número de fatores influenciam a pro dutividade de pesca, tanto de maneira positiva como Entre estes, estão os fatores biológicos como idade,

negativa. taxa de

crescimento, fecundidade, hábitos alimentares e taxa de mortali

dad� natural das populações exploradas.

A presente dissertação propoe-se a estudar a produtividade de pesca, em alguns açudes da área do "Polígono das Secas", sob o ponto de vista biológico, principalmente qua� to à influência que as espécies carnívoras exercem sobre a pr�

dução de pescado dessas coleções d ' água .

Page 29: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Revisão bibliográfica

- Sobre a biologia das principais espécies de peixes e ceos dos açudes do "Polígono das Secas".

crustá

De acordo com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, as espécies de peixes e crustáceos encon

tradas nos açudes do "Polígono das Secas" podem ser classifica das em dois grupos: regionais e aclimatizadas.

O conceito de espécie àquela que ocorre nos rios periódicos da

regional aplica-se

área. Considera-se aclimatizada a espécie pertencente a fauna de rios perenes como o Amazonas, o são Francisco e o Parnaíba - ou exótica, em relação à fauna brasileira, e que foi introduzida nos açudes, onde vive, cresce e se reproduz.

As espécies mais importantes, do ponto de vista pesqueiro, sao as que têm significante participação rela tiva ná produção total de pescado e/ou maior aceitação no merca do consumidor. No grupo das espécies regionais destacam-se o beiru, cangati, curimatã comum, piau comum, piranhas, sardinha e traíra; entre as aclimatizadas estão o apaiari, camarão cane

la, camarão sossego, pescada cacun<la do Amazonas, pescada do

Piauí, pirarucu, t�lápia do Congo, tilãpia do Nilo, tucunarij co mum e tucunaré pinima.

Page 30: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

2 5 .

A respe i to destas espécies, passamos a

apresentar sinopses biológicas, considerando informações exis

tentes e, de modo parti cu lar, aque l as resultantes de pesquisas

realiz adas na região em estudo.

186 2)

Classe: Crustacea

Famí l i a: Palaernonidae

Espécie: Macrobrachiurn arnazonicurn (He l ler,

Nome vulgar: camarao canel a (Est. Ia)

Fontes bibl iográficas: Holthuis (1952) Fa

varetto et ali i (1976) ; Cavalcante (1977) ; Dourado (MS�) .

Sinopse bio lógica: espécie originári a da

bacia do Rio Amazonas e trazida para o nordeste do Brasi l, por volta de 1939 , com o obj etivo de ser aclimat i z ada corno espécie

forrageira nos açudes do " Po lígono das Secas " , sendo distribuí da onde fosse registrada a presença de peixes carnívoros. Foi

disseminada nessas coleções d ' água, com maior intensidade a par

tir de 1952 , quando da introdução da pescada do Pi auí ; nos fil

tirnos anos alcançou significante participação re l ativa, na pr9-

dução total de pescado . Sua bio logia é pouco estudada, rnerecen

do maior atenção por parte dos pesquisadores . Sabe-se que

urna espéci e onívora . Quanto à reprodução, produz ovos pequenos e numerosos, observando-se um incremento n a fecundidade, propor

cional . ao acréscimo do peso e comprimento dos indivíduos ; já se

registrou a ocorrência de fêmeas ovadas, a parti r de 32 mm. Es

se crustáceo pertence ao grupo dos animais · que reduzem o consu

mo de oxi gênio, quando submetidos a baixos teores de oxigênio

dissolvido. O comprimento total máximo atinge 150 mm no macho

e 125 mm na fême a.

Espécie: Macrobrachium jelskii (Miers ,1877)

Nome vulgar: c amarão sossego (Est . Ib) Fontes bibliográficas: Holthuis (1952) ;

Bastos & Paiva (1959) ; P aiva & Barreto (1960).

Sinopse biológica: espéci e originária da

baci a do Rio Amazonas, vem sendo distribuída nos açudes do " Po

lÍgono das Secas", aproximadamente desde 1933 , com o obj etivo

e

Page 31: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

26.

de aumentar os níveis da produção interrnedi5.ria da agua. Não existem muitos dados sobre a biologia desse crustáceo. Tem-se conhecimento de que é onívoro. Há registro de f�meas ovadas no período de abril a outubro, com maior �ntensidade no Último mês, independente portanto da estação chuvosa . Em comparaç ao com o cai;narão canela, tem ovos mai.ores e menos numerosos, em quantidade proporsional ao tamanho e peso dos indivíduos . O com prirnento mínimo observado, para fêmeas ovadas, foi de 28r mm. Essa espécie é capaz àe suportar uma taxa bastante reduzida de oxigênio dissolvido no mei o em que se encontra . O comprimento máximo registrado fo.i de 5 8 r mm .

Classe: Ostei chthyes Família : Osteoglossidae Espécie: Arapaima .s:Ll:_gas (Cuvier, 182 9) Nome vulgar: pirarucu (Est. IIa) Fontes bibliográficas: Ferreira (1903 )

Ihering f" 1907 , 1929 , (1940) 1968 ] ; Magalhães (1931) ; Perei

ra (1935 ) ; Gudger (1943 ) ; Sawaya (19,46� ) ; Menezes ( 1947 , 19 49 , 1951a , 1955� , 1955� , 1960�) ; Fontenele (1948� ; 1953 ) ; Fow ler (1948) ; Santos (1954) .

Sinopse biológica: espécie originária da -bacia do Rio Amazonas. Vem sendo introdu zida nos açudes da area

do "Polígono das Secas", a partir de 1943 , obj etivando o con trole biológi co das piranhas e ao mesmo tempo, melhorar as con dições pesqueiras dessas coleções d'água. Habita águas lênti cas ou lÓticas ; os pequenos lagos, com substrato de lama, consti

-tuem seu ambi ente predileto. Costuma refugiar-se em aguas mais profundas, vindo à superfície, em intervalos regulares, para

· respirar o ar atmosféri co. t carnívoro , alimentando-se de pei­xes, com maior freqüência. Não depende do regime de chuvas para se reproduzir, . caracterizando-se pela desova parcelada, fecundi dade relativamente baixa e comportamento de proteção à prole. t

-um dos maiores peixes de agua doce do Brasil, com registl-os de indivíduos apresentando 2, 50 m de comprimento e 100 kg de peso totais.

Família : Characidae

Page 32: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

2 7 .

Esp�cie : Se rrasalmu s �atte re ri Kne r , 1 8 6 0

Nome vulgar : piranha ve rme lha (Est . IIb)

Fon tes bibliográficas: Marcgrave f (16 4 8)

1 9 4 2 J; Magalhães (1931) ; Ihering / (19 4 0) 196 8 ] ; Lex (19 4 1) ;

Cutright (19 42) ; Mene zes (194 4 , 1952 , 196 0�) ;

Santos (1954) ; Gé ry ( 1963) ; Paiva & Lima (196 6) ;

alii (1967) ; Braga / (1972) 1975 J .

Myers (19 49) ;

Bonetto et

Sinopse bio lógica: e uma espécie gregária ,

pouco migradora , que prefere os ambientes lênticos aos lóticos .

Os peixes predominam em seu regime alimentar , havendo ainda re

gistros da ingestão de crustáceos (camarões) , de aves e de veg� tais . Caracteriza-se pela grande voracidade , sendo comprovados

seus hábitos de canibalismo . Não possui época de fj_nida de reprS?_

du��o , observando-se a presença de indiv!duos ovados durante to

do o ano . Atinge , em média , 27 cm de comprimento e 950 g de p�

so totais .

Espécie: Serrasalmus piraya (Cuvier , 1 820)

Nome vulgar: piranha preta (Est . IIc)

Fontes bibliográficas: Magalhães (1931) ; Ihering í (19 4 0) 196 8 ] ; Cutright ( 19 42) ; Mene zes ( 19 4 4 ,

1952 , 196 0�) ; Mye rs (1949) ; Santos (1954) ; Géry ( 1963) ; Braga

[ (1972) 1975 ] ; Nomura (1976) .

Sinopse bio lógica: não é muito comum , em

se comparando às outras espécies que ocorrem na área ora em es

tudo , apesar de ter bio logia semelhante às demais . Classificada

como carnívora muito voraz , alimentando-se de peixes . Reproduz­

-se em qualquer época do ano , independendo das condições meteo

rolÓgicas . Tem comportamento muito agressivo . � conside rada uma

das maiores espécies do gênero , registrando-se indivíduos com

até 45 cm de comprimento e 2 , 8 de peso totais .

Espécie: Serrasalmus rhombeus (Linnaeus ,

1766) Nome vul gar: pirambeba (Est . IIIa)

Fontes bib liográficas: Magalhães (1931) ;

Ihering / (19 4 0) 196 8 ] ; Mene zes & Mene zes (19 4 6) ; Mye rs (1949) ;

Coates (1951) ; Menezes (1953� , 196 0_-ª) ; Braga /" 1954 , 1956 r

Page 33: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

28.

( 1972) 1975 / ; Santos ( 19 5 4) ; Paiva ( 1958) ; Géry ( 1963) ; Bo

netto et alii ( 1967).

Sinopse biológica: devido à sua grande ca

pacidade de dispe rs ão , é uma espécie muito abundante em todo

o Nordeste do Brasil. Pos sui hábitos gregários , costumando se des locar em cardume s. Prefere zonas profundas , de águas calmas ,

não sendo encontrada em fortes corrente zas. Das espécies do g�

nero , que ocorrem na área do "Polígono das Secas " , é e l a a me nos agres siva. O regime alimentar é definidamente carnívoro ,

com predominância de crustáceos (camarões) e peixes ; há regi�

tros da prática de canibalismo. Não tem época definida de repr�

dução ; indivíduos ovados s ão encontrados durante todo o ano. Al

cança 30 cm de comprimento e 550 g de peso totais.

Espécie : Triportheus angu l atus ( Spix , 1829)

Nome vulgar : s ardinha (E st. I I Ib)

Fontes bibliográficas : Mene zes & Mene zes

( 1946) ; Braga ( 1963) ; Dendy et alii ( 196 6) ; Dourado ( 1971) ; Ne

pomuceno & Augusto ( 1971).

Sinopse biológica : é um peixe cow1m nas co

leções d ' água da área do " Polígono das Secas ". Vive próximo à

superfície , o que lhe garante maior disponibilidade de oxigênio

dis solvido e de alimento . No regime alimentar , verifica-se acen

tuada preferência por insetos. Reprodu z- se por ocasião das chu

vas , tendo desova total e anual . Apesar de pequeno porte , é em

pregado no consumo humano , além de servir de isca para pesca e como espécie forrageira. Suas medidas podem atingir até 2 1 cm

de comprimento e 150 g de peso totais.

Famí lia : Erythrinidae

E spécie : Hoplias mal ab aricus ( Bloch , 176 4)

Nome vulgar : traíra (Est. I I Ic)

Fontes bibliográficas : Ihering /- 1917 ,

1929 , 1932 , 1934 a , 1934!?_ , 1938 , ( 19 40) 1968 J ; Moreira

( 1919 , 192 1) ; Magalhães ( 1931 , 1938) ; Willmer ( 1934) ; Azevedo

& Vieira ( 1940) ; Lex ( 194 1) ; Sawaya ( 194 2) ; Azevedo & Gomes

( 1942) ; Fowler ( 195 4) ; Lowe-McConnel l ( 1954) ; Santos ( 196 4) ;

Knõpel ( 1970) ; Paiva ( 1974�) ; Godoy ( 1975) ; Nomura ( 1976).

Page 34: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

2 9 .

Sinopse biológica : é abundante em toda a

sua área de ocorrên cia , devido ã grande capacidade migratória

dos alevinos . Prefere águas rasas , vivendo em ambientes lênti

cos ou lóticos , de pouca corrente za e fundo de lama . Possui re

gime alimentar bem definido , em todas as suas fases de vida.

Quando ª?ulta , é carnívora , tendo os peixes como alimento bási

co . A desova é parcelada e independe das condições meteo rológi-

cas . Produz pequeno numero de óvulos , mas

são dotados de grande motilidade . Os ovos

os e spermatozóides -

sao depositados em

escavações naturais , em águas pouco profundas , e

res protegem a prole . Os comprimento e peso totais

gistrados foram de 60 cm e de 3 kg.

, dachner , 1911

Família : Prochilodontidae

Espéci e : Prochilodus cearensis

os reprodut�

máximos re

Stein-

Nome vulgar : curimatã comum (E st . IVa)

Fontes bibliográficas : Azevedo (1938) , Ihe

ring- & Azevedo (193 4 , 1935) ; Azevedo & Vieira (1940) ; Ihering

[ (1940) 1968 J ; Fontenele et alii (19 46) ; Fowler (1958) ; Cha

con (1959) ; Dendy et alii (1966) ; Dourado et alii (197 1) .

Sinopse biológica : ·ocorre na maioria das

coleções d ' água do " Polígono das Secas ". � espécie uma greg�

ria , que habita as zonas mais profundas . Retira o alimento do

lodo , ingerindo restos de animais e vegetais ; é , portanto , um

peixe iliÓfogo . A desova é total , ocorrendo por ocasião das chu vas , quando migra em cardumes para as cabeceiras dos rios ;

se reproduz nos anos secos . t muito fértil , produz grande

nao

nume

ro de óvulos , os espermatozóides têm pouco motilidade e o casal

. não protege a prole . As dimensões máximas registradas foram de

5 0 cm de comprimento e 2 ,7 kg de peso totais .

1 873

Família : Curimatidae

Espécie,: Curirnatus elegans

Nome vulgar : b eiru (Est . IVb)

Steind2chner ,

Fontes bibliográficas : Azevedo (1938) , Az�

vedo & Canale (1938) ; Azevedo et alii (1938) ; Azevedo & Vieira

Page 35: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

30.

( 1 9 3 9 ) ; Ihering ,( (1 9 4 0) 1968 ]; Fowler (19 50) ; Mene zes

( 1 9 5 3�) ; Godoy (1 9 5 4 , 1 975) ; Santos (1 9 5 4) ; Dendy et al i i

( 1 9 6 6 ) .

Sinopse biológica : é um peixe gregário mui

to igi l, que vive em águas pouco profundas . Al imenta-se de maté

ria orgânica contida no lodo, de pre ferênci a micro- algas, sendo

considerada uma espécie iliófaga. Tem desova total , que ocorre

em iguas parada s e ras as, sob a vegetação flutuante. t muito

prolífero . Alcança 23 cm de comprimento total e pes o máximo em

torno de 120 g.

Famíl i a : Anostomidae

Espécie : Leporinus frederici (Bloch , 17 93)

Nome vul gar : pi au comum (Est. IVc)

Fontes bibliográficas : Azevedo (1 938)

Vi eira & Ol iveira (1 939) ; Azevedo & Vieira (19 40) ; Ihe ring

/ (1 940) 1 968 ]; Fowl er (1 9 5 0) ; Santos (19 5 4) ; Dendy et ali i

(1966).

Sinopse biológica : ocorre em aguas pouco

profundas , sendo comum nos rios da Região. � uma espécie onívo

ra . A desova é total e anual , dando- s e no período das chei as,

ocasião em que migra para as cabecei r as dos rios ; é muito prolf fera, contudo não oferece proteção aos ovos e l arvas. O compr�

mento e peso totai s máximos registrados são de 5 0 cm e 2,5 kg .

Famíl i a : Auchenipteridae

Espécie : Trachycorystes galeatus (Linnaeus ,

1766)

Nome vulgar : cangati (Est.Va)

Fontes bibliográficas : Ihering í 1937 ,

(19 40) 1 968 J ; Vi eira & Canele (1937) ; Azevedo (1938) ; Vi eira & Olivei ra (1 939) ; Azevedo & Vie i ra (1 9 40) ; Mene zes & Mene zes

(19 46) ; Fowler (1 9 5 1) ; Braga (1 9 52�) ; Santos (1 9 5 4) ; Dendy et

alii (1966) ; Chacon (1975).

Sinopse biológica : é uma espéci e pouco mi

gradara , comum em ambientes de águas calmas e pouco profundas ,

onde vive entre as pedras. Possui hábitos noturnos. Devido ao

regime alimentar vari ado, cla s s i fica-se como peixe onívoro.

Page 36: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

31 .

Tem desova total, eliminando pequeno número de óvulos ; os esper

matozóides pos suem grande motilidade. Não cresce muito, podendo

alcançar 23 cm de comprimento e 340 g de peso totais .

Família: Sciaenidae

Espécie: Plagioscion squamosis simus

(Heckel, 18 40)

Nome vulgar: pescada do Piauí (Est . Vb)

Fontes bibliográficas: Magalhães (1931) ;

Silva '& Menezes (1950) ; Mene zes (1953e_) ; Peixoto (1953) ; Fowler

( 19 5 4) ; . Santos (1954) ; Fontenele ( 1965) ; Dendy et alii (1966) ;

Silva (1969) ; Silva et alii (1971) ; Nomurá & Chacon (1976) .

Sinopse biológica: espécie

Rio Parnaíba . Vem sendo dis seminada, desde 1952 ,

originária do

nos açudes

da área do "Polígono das Secas " . Vive em ambientes lênticos

ou !Óticos, ocorrendo em zonas não muito profundas, de pouca correnteza e substrato pedregoso . Quanto aos hábitos alimenta

res , é clas sificada como espécie carnívora, que prefere crustá

ceos (camar6es) e peixes. Tem desova total e anual ; repr6duz- se

em ág uas rasas, nos locais protegidos por vegetação submersa.

O máximo registrado para o comprimento e peso totais foi de 70

cm e 6 , O kg.

Espécie: Plagioscion surinamensis Blecker,

1873 Nome vulgar: pescada cacunda do Ama zonas

(Est. Vc) Fontes bibliográficas: Azevedo & Vieira

(1940) ; Ihering Z (1940) 1968 J ; Mene zes & Menezes (1946) ; Mene

zes (1953e_) ; Fowler (1954) ; Chacon (1972) .

Sinopse biológica: é uma espécie origini

ria da bacia do Rio Amazonas, introduzida nos açudes do "PolÍgQ

nos das Secas " a partir de 1935 . Habita zonas de profundidade

média de rios ou lagos, de preferência lugares pedregosos e de

águas tranquilas. No regime alimentar, predominam peixes e crus

táceos (camar6es). Tem desova total e anual, que ocorre em

águas rasas, entre a vegetação submersa. As medidas máximas re

gistradas foram 60 cm de comprimento e 3,0 kg de peso totais.

Page 37: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

32.

Família : Cich lidae

Espéci e : Astronotus oce l latus ( Cuvier ,

182 9)

Nome vulgar : apai ari (Est. VIa)

Fontes bib liográfi cas : Magalhães (1931) ;

Azevedo & Vieira (1940) ; Ihering .[ (1940) 1968 ./ ; Oliveira

(1 94 4) ; Fontene le (1951) ; Mene zes (1951!?_) ; Machado (1952) ; Bra

ga (1953� , 1959 , 1962) ; Chacon (1954) ; Fowler (1954) ; Santos

(1 954) ; Dendy et alii (1966) .

Sinopse bio lógi ca : espé cie originária da

bacia do Rio Amazonas , vem sendo disseminada , desde 1938 , nos

açudes do " Polígono das Secas". Vive em ambi entes lênticos , con � finada a aguas pouco profundas , refugi ando-se entre a veget�

ção ; à noite costuma vir à superfície , em busca de alimento. De

regime alimentar variado , cl assifica-se na c ategori a de peixe

on!voro. Sua desova é parce lada e independe das condições meteo

rológi cas , podendo ocorrer até três ve zes , num só período de re

produção. Em cativeiro , atinge a primeira maturação sexual aos

11 meses de vida ; a fecundidade médi a observada foi de 1.800

óvulos . Oferece proteção à pro le até a fase de alevino ., As medi

das máximas registradas foram de 30 cm de comprimento e 1 ,5 kg

de peso totais.

Espécie : Cich la oce l l aris Schneider , 180 1

Nome vulgar : tucunaré comum (Est. VIb)

Fontes bib liográfi cas : Magalhães (1931) ;

Ibering /" (1940) 1968 J ; Fontenele (1945 , 19 48!?_ , 1950 , 1952) ;

Sawaya (1946�) ; Sawaya & Magalhães (1946) ; Mene zes 1950 ,

19 55�) ; Braga (195 1 , 1952�) ; Machado (1952) ; Fowler (1954) ;

. Peixoto (1954) ; S antos (195 4) ; Nomura (1976) .

S inopse biológica : espé cie originári a da

bacia do Rio Amazonas , foi introduzida em açudes da área do " Po

lÍgono das Secas " , a partir de 19 40 . Comum aos ambientes lÓti

cos , costuma permane cer próxima à superfí cie , sob a

flutuante. Al imenta-se de camarões e peixes , com maior

veçjetação

freqfiê�

eia dos primeiros , sendo c l assificada como carnívora . Atinge a

primeira maturação sexual em torno dos 11 m�ses de vida. A deso

va é parce lada e não depende da estação chuvosa. O casal escava

\,

Page 38: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

3 3 .

ninhos no substrato , onde os ovos sao depos itados e p rotegidos

pelos reprodutores, que montam guarda a prole até a fase de ale

vino . Atinge 5 5 cm de comprimento e 4 , 0 kg de peso totais .

Espécie: Cich la temens is Humdoldt, 1 833

Nome vulgar : tucunaré pinima (Est. VIc)

Fontes bib liográficas: Jones (1 9 2 9 ) ; Ihe

ring [ (19 40 ) 1 968 .l ; Fontene le (1 9 45 , 19 4 8� , 19 50 1952 ) ; Sawaya (19 46b ) ; Sawaya & Maranhão (1 9 46 ) ; Menezes 1 950 ,

1 9552) ; Braga (1 9 5 2� , 1953t) ; Machado (195 2 ) ; · Fowler (1 9 5 4 )

Santos (19 5 4 ) ; Nomura (1 9 76 ) .

Sinopse biológica: espéci e originária da

bacia do Rio Amazonas, foi introduzida nos açude s da area do

"Polígono das Secas 11 , por volta de 1 9 43 , visando ao controle

das populações de piranha e pirarnbeba e a o ferece r melhores con

dições à pesca. Vive em águas correntes, embora prefira as par�

das, permanecendo próxima da superfíci e, sob a vegetação. � elas sificada como carnívora, predominando os cama.roes e peixes no

_s eu regime alimentar . Atinge a primei ra maturação sexual com 2 4

cm de comprimento total. :É: mai s precoce e prolífero do que o tu

cunaré comum ; o comportamento dos reprodutore s, com respeito a

escavação do ninho e p roteção à. prole, é semelhante. Tem desova

parcelada, independendo das condições cl imáticas . Os comprime n­

to e peso totai s registrados para e s sa espécie , são de 7 0 cm e

5, 5 kg.

Espécie: Ti l apia (Sarothe rodon ) nilotica

(Linnaeus, 1 766)

Nome vulgar: ti lápia do N i lo (Est . VIIa)

Fontes bibliográficas: Boulenger (1 9 1 5 ) ;

Wilbaux (1 9 4 7 ) ; Azevedo (1955 , 1967 ) ; Lowe-McConnel l (1 9 55 ) ;

Trewavas (1 9 56 ) ; Mene zes (1958 , 1 9 5 9 ) ; McBay (1961 ) ; Sou za

( 1 9 7 6 ) ; Si l V a ( MS) .

Sinopse biológica: procedente da Jordânia,

vem sendo di s seminada nos açude s do " Po lígono das .Secas 11 , a

partir de 19 73 • t uma espéci e gregária, que costuma nadar len

tamente, próxima à superfície das águas, formando cardumes . Al i

menta-se de fito e zooplancton, sendo portanto clas s i ficada co

..

Page 39: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

3 4 .

mo planct6foga . t menos prol ! fe ra do que a tilápia do Congo , e�

bora sej a , também , de maturação sexual precoce . A fêmea realiza

a incubação oral dos ovos . Os comprimento e peso totais máximos

regis trados s ão 5 0 cm e 2 , 5 kg .

Espécie : Tilapia ( Til apia) rendal li ( Dum�

ríl 1 8 5 9 )

Nome vulg ar : tilápia do Congo (VI Ib )

Fontes bibliográficas : Boulenger ( 1 9 1 5 )

Bont ( 1 9 5 0 ) ; Bont et alii ( 1 9 5 0 ) ; Bont & Mers ( 1 9 5 0 ) ; Hul ot

( 1 9 5 0 ) ; Schuster ( 1 9 5 2 ) ; Azevedo ( 1 9 5 5 , 1 9 6 4 , 1 9 6 7 ) ; Lowe -

McConne l l ( 1 9 5 5 ) ; Trewavas ( 1 9 5 6 ) ; Azevedo & Manarini ( 1 9 5 7 ) ;

Me�ezes ( 1 9 5 8 , 1 9 5 9 ) ; Silva ( 1 9 5 9 , 1 9 6 2�- , 19 6 2e_ , 1 9 7 0 ) ; Sil

va et alii ( 1 9 6 0 ) ; Cbacon ( 1 9 6 2 ) ; Braga et alii ( 1 9 7 0 ) Nomura

& Seixas ( 1 9 7 0 ) Nomura et alii ( 1 9 7 2 ) ; Nomura ( 1 9 7 6 ) .

Sinopse biol6gica : e spécie africana , trazi

da do Zaire para o Brasil em 19 5 3 . Tem sido dis tribuída nos

açudes da área do "Pol ígono das Secas " , desde 1 9 5 6 , com o ob j�

tivo inicial de controlar a vegetação aquática . O regime alimen

tar é predominantemente herb í voro . t muito prolí fera e de matu

r�çao sexual precoce , existindo registros de individuos , em pr�

ces so reprodutivo , a partir de 1 2 cm de comprimento total . A d�

sova e parcel ada ; os 6vulos e os e spermatozóides sao deposit�

dos em ninhos escavados no s ol o , pelo macho; o cas al protege

a prole . Atinge 3 6 cm de comprimento e 1 , 0 kg de pes o totais .

- Sobre a produtividade de pes c a em açudes públicos da área do

" Poli gono das Secas " .

As variações obs ervadas na produtividade

de pes ca nos açud2s resultam da inf luência exe rcida pelos mais

divers os fatores , s e j am de ordem natural , s e j am em conseqüência

da ação do homem .

I

,..

Page 40: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Entre os fatores de ordem natural, podem ser destacados : as condições físico-químicas da água ; área, vo lume , profundidade média e idade do reservatório ; índice de pr� cipitação pluviométrica na area e o nGmero de ocorrências de es

pécies carnívoras no ambiente.

Corno é sabido, não existe uma reaç�o uni forme dos organismos aquáticos, diante das composições físico­-químicas apresentadas pelo meio. Um ou mais fatores podem limi tar a area de distribuição, a densidade e outros atributos de

uma população. Daí poder afirmar-se que a sobrevivência e desen volvimento desses organismos, dependem do harmonioso balanço ecológico entre as condições do meio e da tolerância dos mesmos

às possíveis mudanças ambientais.

Wright (1934� , 1934Q , 1937 , 193 8) ; Gur gel (1964 , 1965 , 1970) ; Dendy et alii (1966 , 1967) ; Shell et

alii (1968) ; Melo (MS) observaram que as águas dos açudes da área do "Polígono das Secas " estão sujeitas a .;_lteraçoes cí

clicas : por ocasiao das cheias ocorre o aporte de grande qua�

tidade de matéria orgânica e sais dissolvidos, resultando no au mento de nutrientes , o que favorece as comunidades plantônicas. O material argiloso carreado pelas águas sendimenta-se rapida­

mente, em especial nos grandes reservatórios. Nessa fase, o pH sofre uma queda, sem contudo causar prejuízo à fauna. Quando a temperatura se eleva, o oxigênio dissolvido alcança niveis mui to baixos nas camadas mais profundas, devido à decomposição da

matéria orgânica. No período seco, com a depleção dos açudes, os nutrientes são reduzidos e a produtividade diminui ; as águas se tornam límpidas, apresentando grande visibilidade.

Pode ocorrer o estabeleciemnto de estrati­ficação térmica nos açudes, com pequena variação nos limites ex tremos, porem, não apresenta uma evidente relação com as

ções do ano.

Rawson (1952), através do Índice

esta

morfomé trico, estabeleceu a relação entre a profundidade média de um re

. .

Page 41: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

36.

e a produção pesqueira, cuj o ponto de inflexão cor profundidade média de 18 metros. Paiva & Gesteira

( 1 9 7 7 ) procuraram encontrar uma possível depend�n�ia entre as profundidades médias e os valores médios da produtividade de pesca, em um conj unto de açudes da área ào "Polígono das Se-cas " ; co�tudo, constataram não haver depend�ncia linear entre os mesmos. Entretanto, Santos et alii (1976) encontram uma rela ção linear - entre a produção máxima sustentável e o volume do

açude.

Afirma-se que um açude apresenta o nível máximo de produtividade nos primeiros anos após a sua constru

ção, devido à elevada quantidade de nutrientes originada pelo trabalho de revolvimento do solo, durante a edificação da bar ragem, bem como pela cobertura de solos antes expostos. Â pro ,porção que o volume da água represada vai sendo acrescido, os nutrientes vão sofrendo declínio, até alcançar um certo equilf brio . A estabilidade, sob o ponto de vista da produtividade de

pescá, é atingida entre os 5 e 15 primeiros anos, após a cons trução da barragem. Santos et alii (1976) utilizando d�dos de 6 7 açudes da área do "Polígono das Secas", não verificaram ne nhuma relaç�o entre a produção máxima su�tentável e a idade dos mesmos.

A distribuição irregular das chuvas, que caracteriza a área do "Polígono das Secas", afeta as populações aquáticas, resultando em aumento ou redução da produtividade de pesca. Dendy et alii (19 6 6 , 19 67); Dourado (19 68); Shel l et

alii (19 68); Silva (1970� , 1970�) e Lima (1976), ao abordarem esse problema, demonstraram que a reduzida precipitação pluvi� métrica, em determinado ano, provoca uma queda na produção do

ano subseqüente, tendo como causa determinante a aus�ncia de de sova das espécies que dependem da dinâmica fluvial para se re

produzirem, provocando uma diminuição na taxa de recrutam2nto.

A presença de espécies classificadas como

carnívoras, suscita de imediato a idéia da �.elação predador-pr� sa. Segundo Foerester & Ricker (1941), à proporção que o numero

nde à

Page 42: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

37.

de peixes predadores é reduzido, ocorre um aumento na taxa de sobrevivência das demais espécies ictiológicas da comunidade . Porém, o simples fato de duas ou mais espécies se alimentarem do mesmo organismo, ou grupo de organismos, não pode ser consi derado corno um mal evidente, pois tudo dependerá da abundância do suprimento alimentar (Lagler, 1944; Van Oosten, 1944 ; Har tley, 1948 ; Larkin, 1956 ) .

Azevedo & Vieira (1940 ) estudando a bialo gia das espécies dos açudes da área do " Polígono das Secas 11 ,

afirmaram que o índice de predação atribuído aos peixes carnívo ros, não chega a atingir as proporções i�aginadas, a ponto de causar prejuízos às populações ictiológicas das nossas aguas.

Um aumento no volume das capturas foi denciado nos açudes da área do "Polígono das Secas", logo a erradicação das piranhas. Contudo, por falhas técnicas,

evi apos

nao foi possível precisar se esse fato era devido à intensificação

dó esforço de pesca ou resultante de alterações no ecossistema [ Braga (1972) 1975 J .

-A açao direta do homem sobre a produtivid�

de de pesca pode ocorrer através da tecnologia de captura, con centração e/ou oscilação do esforço de pesca, construção de obras de proteção à ictiofauna, e introdução de novas espécies ou de indivíduos de espécies já existentes.

Os métodos de captura empregados num deter minado açude irão influenciar de maneira positiva ou negativa, os Índices de produtividade da pesca. O uso de aparelhagem ade quada e eficiente permitirá urna maior captura por unidade de es forço. Aliado a esse aspecto, deve haver o controle das opera ções pesqueiras, no sentido de evitar um processo de sobrepesca das espêcies exploradas.

Fontenele (1960 , 1961� , 1962 , 1969 1972 ) ; Gurgel ( 196 6 , 19 77 ) ; Chacon ( 19 7 O ) ; Dourado (MS.!?_) anali saram aspectos da tecnologia pesqueira adotada nos açudes da

. ;

Page 43: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

3 8.

área do "Polígono das Secas " , visando avaliar a ef icá.cia de de terminadas artes de pesca, bem como a do tipo de embQrcaç6es em

pregada pelos pescadores regionais. Como é sabido , nesses reseE vat6rios pratica-se a pesca de subsist�ncia, atravês de mêtodos artesanais, que dificilmente poderã atingir um n!vel indus trial, pelo menos nos próximos anos. Esse fato se deve, princ� palrnente, ãs condições socio-econõmicas pouco favorãveis e à carincia de infra-estrutura.

A falta de uma certa const�ncia no esforço

de pesca dã origem �s grandes oscilações observadas na produti­vidade pesqueira.

Nos açudes da ãrea do º Polígono das Se-cas", o esforço de pesca estã sujeito às vari..ações no numero de pescadores/ano, na média mensal de aparelhos de pesca e nos me

ses de pesca - ver tabelas VII a IX , organizadas por Paiva (MS ) •

A queda observada na produção de carnaroes nos açudes da ãrea em estudo, a partir de 1974 , deveu-se ao fato de que a sua exportaç�o foi proibida pelo Departamento Na cional de Inspeção de Produtos de Origem Animal, gerando desin teresse pela sua captura e consequente diminuição no esforço de

pesca (Nepomuceno, 1975 ) .

� comum o aumento do esforço de pesca du rante um ano seco, tendo como principal justificativa as condi

ções desfavorãveis às atividades agrícolas, fazendo com que o ho rnem do campo busque a pesca como fonte de trabalho e subsistên eia (Lima, 1976 ) .

A construção de obras de engenharia, que favoreçam o livre trânsito dos chamados peixes de piracema, constitui uma das formas de garantir a boa produtividade de pesca nos açudes. A escada de peixes que é uma dessas obras de engenharia pesqueira - edificada em alguns açudes do "Poli gano das Secas", tem apresentado resultados satisfatórios . Fon-

Page 44: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

39.

Tabela VI I - Médias mensais de pescadores em exercicio nos aç� des pÚblicos construidos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, que estão com administração de pesca, durante

os anos de 1972 a 1976

Açudes

Abóboras • Acaraú Mirirn Adustina Ayres de Souza Aldeia Algodoeiros Algodões Arnanari Araci Arapiraca Arcoverde Arrodeio Arrojado Lisboa Barreiras Boa Vista Bonfim Bonito Cachoeira II Cajazeiras II Caldeirão Caldeirão Parelhas Carira Caxitoré Cedro Ceraírna Champrão Cocorobó Coité Congo

Médias mensais de

1972

6 19 20 44

7

. . . 41 16 61. 11 26 40

208 4 6

26 10 13 13 35

3

. . . 59 47 24

14 57

. . . 14

1973

8 31 32 36

. . .

. . . 16 11 89 10

29 7

147 9 8

19 8

25 11 39

3 . . . 37 50 23 17 7 8

. . . 8

1974

10 33 19 45

2 . . . 10 15 52

8 20 21

126 15

6 13 10 44 13 50

3 . . . 49 64

30 17 69

. . . 8 1

pescadores/Anos

1975

8 19 28 58

5 . . . 18 15 27 10 31 26

134 18 4

27 14 51 20 42

4

. . . 49

176 32

10 70

. . . 5

1976

6 24 28 97

6 2

10 19 23 25 20 28 68 20 5

28 18 43 14 37

4 9

40 17 8

34 11 73

4

5

médias

:> 7 :> 25 :> 25

56 5 2

19 :> 15 :> 50 :> 12 :> 25 :> 24 :> 136 :> 13 :> 5 :> 22

12 :> 35 :> 14 :> 40 :> 3

9 :> 46

103 > 28

:> 13 :> 69

4 8

l

1,

Page 45: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

40 .

Coruripe 13 27 23 27 33 :> 24 Cruzeta 73 65 70 6 9 6 9 :> 6 9 Curimataú 5 12 10 6 4 17 :> 21 Currais Novos 24 24 23 17 14 :> 20 Custódia 8 10 6 9 15 :> 9 Ema 1 1 13 15 11 16 :> 13 Engenheiro Arcoverde 18 26 27 28 31 26 Engenheiro Ávidos 72 95 108 54 62 :> 78 Engenheiro Severino

Guerra · 17 18 1 4 8 17 :> 1 4 Epitácio Pessoa 155 190 214 1 6 9 1 6 4 :> 178 Escondido I . . . 53 27 40 Estevam Marinho/ Mãe

d'Ãgua 262 195 1 93 398 470 :> 303 Estreiro II 21 32 20 18 1 4 21 Forquilha 48 50 40 39 40 :> 43 General Sampaio 72 50 72 78 9 6 :> 73 Glória . . . 6 6 Gravatá 10 . . . 1 4 6 15 :> 1 1 Ingazeiras 27 15 16 15 1 4 :> 17 Inharé 12 15 17 18 21 :> 16 Itabaiana 23 21 33 27 22 :> 25 Itans 55 7 1 43 56 4 9 :> 5 4 Japi II 25 25 23 17 1 9 :> 21 Jaramataia 43 34 21 36 22 :> 31 Jatobá II 8 15 29 27 22 :> 20 Joaquim Távora 12 20 35 25 28 24 Lima Campos 40 43 40 55 68 :> 4 9 Macaúbas 21 1 6 14 13 45 :> 21 Marechal Dutra 76 36 35 4 4 4 6 :> 47 Mendubin 1 15 87 51 43 40 :> 67 Mororó 5 4 4 4 3 4 Nova Floresta 1 1 1 4 9 1 1 9 :> 10 Orós 501 780 1.089 68 4 717 :> 75 4 Pai Mané 13 21 18 22 18 :> 18 Pariconha 1 9 7 6 1 4 :> 1 1 Patos 9 8 1 6 16 13 :> 12

Ili •i 1

. ~ . 1 ...

•1 rt •

Page 46: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

4 1.

Pau dos Ferros 47 49 55 59 4 2 > 50 Paulo Sarasate 6 19 631 758 520 55 2 6 16 P�reira de Miranda 1 4 5 120 1 4 8 1 1 8 77 > 121 PilÕes 38 32 27 21 1 8 > 27 Pinhões 4 8 28 20 1 1 4 :> 22 Poço da Cruz 177 1 60 193 193 173 :> 179 Poço da Pedra 21 20 16 25 26 :> 21 Poço ,do Barro 23 22 26 19 1 6 :> 21 Pompeu Sobrinho 8 1 43 99 69 100 :> 7 8 Quicé 19 21 14 13 12 :> 15 Quixeramobirn 43 32 27 20 20 :> 28 Riachão 12 1 1 1 1 8 7 :> 9 Riacho do Bode 4 4 Riacho do Sangue 40 33 31 26 25 31 Ribeirópolis 6 6 Rômulo Campos 352 402 356 4 17 459 :> 397 Sabugi 77 64 54 51 39 57 Saco II 50 30 18 26 25 :> 29 Salão 3 6 5 5 13 :> 6

Santa Cruz do Trairi 8 8 9 10 10 9

Santa Luzia 18 25 27 33 25 :> 25 Santa Maria do Araca

tiaçu 12 4 6 12 22 :> 1 1 Santo Antônio de Rus

sas 25 32 35 45 33 34 Santo Antônio do Araca

tiaçu 4 8 33 4 1 3 8 36 :> 39 são Gabriel 4 3 3 5 8 :> 4

são Gonçalo 33 20 27 25 22 :> 25 são José da Tapera 5 . . . . . . 5 são Mateus 25 20 16 19 18 :> 19 são Pedro de Tirnbaú.ba 30 19 17 1 8 22 :> 21 são Vicente 9 9 10 13 9 10 Serra Branca 7 9 1 8 9 12 1 1 Serrota 13 10 12 10 1 1 :> 1 1 Serrote 9 18 8 10 :> 1 1 Sertão de Baixo 4 . . . 8 9 25 :> 11

... .. 1 . . . ...

. ~ ..

Page 47: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Sobral 3 4 4 6 4 Sohen 14 2 2 2 9 31 37 Soledade 1 0 6 8 9 25 Sumé 39 45 54 38 37 Trairi 38 53 40 3 2 31 Trernendal 40 3 2 54 4 7 48 Três Barras 39 34 26 2 2 31 Tucunduba 75 52 48 4 2 2 4 Várzea da Volta 29 2 4 26 35 3 4 Várzea do Boi 2 0 2 2 40 47 50 Velarne 10 5 7 5 8

-Lagoa do Cajueiro 4 3 47 56 77 3 2

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

4 2 .

:> 4 :> 26 :> 11 :> 4 2 :> 38 :> 4 4 !> 3 0 :> 48 :> 2 9 :> 35

7

51

tenele (1961b) Gurgel et alii (1977), através de pesquisas, comprovaram nesses reservatórios a validade de sua existência. Em 1967 , após a construção da escada de peixe no açude F'orqui lha (Estado do Cearã), por ela passaram 15 . 740 curimat�s co­

muns, equivalendo, aproximadamente, à produção dessa espécie, nos cinco anos anteriores (Silva, 1970a).

A introdução de espécies ou de indivíduos de espécies jã existentes, também acarreta variaç6es nos índi

ces de produtividade de pesca.

Na escolha de uma espécie a ser introduzi da , nao deve pesar apenas a sua condição de aclimatizada , mas, e sobretudo, se ela não irá interferir de forma negativa no equilíbrio biológico existente.

Nos açudes da área do "Polígono das Se cas", observaç6es feitas sobre espécies introduzidas são as se guinte: pescada do Piauí devido à grande disponibilidade de alimento, passou a figurar, nos anos mais recentes, em um dos

Page 48: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

4 3 .

Tabe la VIII - Médias mensais de apare lhos de pesca licenciados

nos açudes públicos cons truídos pelo Departamento Nacional de

Obras Contra as Secas, que estão com administração de pesca,

nos anos de 1972 a 1976

Açudes e Anos

apare lhos 1 97 2 1 973 1974 1975 1 97 6

Açudes contro-

lados 104 97 102 103 108

Apare lhos de pesca :

linhas soltas 1 . 6 6 6 1 . 978 2 . 313 2 . 093 1 . 8 2 1

bóias 43 . 207 37 . 6 53 36 . 2 4 1 38 . 308 36 . 39 1

anzóis de vara 1 . 08 5 1 . 4 19 1 . 4 97 1 . 6 2 2 1 . 475

espinhéis de - . 23 . 097 2 2 . 509 2 1 . 434 2 1 . 0 4 9 1 9 . 75 9 anzois

tarrafas 1 . 098 1 . 02 4 7 4 6 1 . 000 1 . 1 27

redes de e spe

. ra 370 . 8 5 6 435 . 5 5 1 506 . 6 19 537 . 7 33 5 5 1 . 715

Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .

dias

103

1 . 97 4

38 . 360

1 . 4 20

2 1 . 570

9 9 9

480 . 4 9 5

primeiros lugares na produção pesqueira (Machado, 1 976 ) ; tucun�

rés - através de sua grande capacidade de aclimatização, atin

giram um nível apreciável na produtividade de pesca ( Barros,

1977) ; camarão canela - cuj a captura nos Últimos dez anos al

cançou o equivalente a 12% da produção total de pescado dos

açudes nordestinos (Pinto, 1977 ) ; tilápias - têm apresentado

significante participação relativa no total de pescado, sem con

tudo prej udicar o rendimento de outras espécies, uma vez que

ocuparam níveis tróficos pouco concorridos (Rosa, 1977 ) .

Bard et alii (1974 ) consideraram como bom,

o índice de 100 kg/ha/ano, para a piscicultura extensiva, em

,

Page 49: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

44.

Tabela IX - Número dos meses de pesca em açudes públicos cons tru!dos pelo Dep artamento Nacional de Obras Contra as Secas,

estão com administração de pesca, durante os anos de 1 9 7 2 a 1976 .

Açudes

Abóboras Acaraú Mirim Adustina Ayres de Souza Aldeia Algodoeiros Algodões Arnanari Araci Arapiraca Arcoverde Arrodeio Arrojado Lisboa Barreiras Boa Vista Bonfim Bonito Cachoeira I I

Cajazeiras I I

Caldeirão Caldeirão Parelhas Carira Caxitoré Cedro Ceraíma Champrão

Cocorobó Coité

Con o g

1972

12 12

6 12

2 . . .

3

12 12 12 12 12 1 2

12 12 10 12 12 12 12 10 . . . 12 12 12 12 12

. . . 12

Meses

1973

12 12

2 12

. . .

. . . 8

12 10 10 12 11 12 12 12 10 12 12 12 12

9 . . . 12 12 12

9

12 . . . 12

de pescarias/Anos

1974

10 12 12 12

1 . . . 9 12 12 12 12 11 12 11 12

8

12 12 12 12 10

. . . 12 12 12 12 12

. . . 12

1975

12 12 10 12

9

. . . 8

12 12 12 12 12 12 12 12

9 12 12 12 12 12

. . . 12 12 12 12 12

. . . 12

1976

12 12 12 12

9 1

12 12 12 12 12 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12

1 12 12 12 12 12

3

12

médias

::, 11 12

::, 8

12 ::, 5

1 8

12 :>- 11 ::, 11

12

::, 11 12

:>- 11 12

::, 9 12 12 12 12

::, 10 1

12 12 12

::, 11 12

3

12

Page 50: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

45.

Coruripe 12 10 12 12 12 :> 11 Cruzeta 12 12 12 12 12 12 Curimataú 9 12 11 12 12 :> 11 Currais Novos 12 12 12 12 12 12 Custódia 12 12 12 12 12 12 Ema 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Arcoverde 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Ávidos 12 12 12 12 12 12 Engenheiro Severino

Guerra 12 12 12 11 12 :> 11 Epi tácio Pessoa 12 12 12 12 12 12 Escondido I 8 12 10 Estevam Marinho/Mãe

d 'Água 12 12 12 12 12 12 Estreito I I 11 12 12 12 12 :> 11 Forquilha 12 12 12 12 12 12 General Sampaio 12 12 12 12 12 12 Glória 1 l

Gravatá 3 7 6 11 :> 6

Ingazeiras 12 12 12 12 12 12 Inharé 12 12 12 12 12 12 Itabaiana 12 10 12 1-2 12 :> 11 Itans 12 12 12 12 12 12 Japi I I 12 12 11 12 12 :> 11 Jararnataia 12 10 12 12 12 :> 11 Jatobá I I 2 10 12 12 12 :> 9

Joaquim Távora 12 10 12 12 12 :> 11 Lima Campos 12 12 12 12 12 12 Macaúbas 12 12 12 12 12 12 Marechal Dutra 12 12 12 12 12 12 Mendubin 7 12 12 12 12 11 Mororó 12 12 10 12 12 :> 11 Nova Floresta 12 12 12 12 12 12 Orós 12 12 12 12 12 12 Pai Mané 6 12 12 12 12 :> 10 Pariconha 5 7 12 12 :> 7

Patos 12 11 12 12 12 :> 11

ii il i

••• .,

. .

Page 51: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

46 •

.,

Pau dos Ferros 12 12 12 1 2 12 12 Paulo Sarasate 12 12 12 12 12 12 Pereira de Miranda 12 12 l 'l _ /.. 12 12 12 PilÕes 12 12 12 12 11 :> 11 Pinhões 12 12 12 12 12 12 Poço da Cru z 12 12 12 12 12 12 Poço da Pedra 12 12 12 12 12 12 Poço do Barro 12 12 12 12 12 12 Pompeu Sobrinho 12 12 12 12 12 12 Quicé 12 8 12 12 12 :> 11 Quixeramobim 12 12 12 12 12 12 Riachão 12 12 12 12 12 12 Riacho do Bode 1 1 Riacho do Sangue 12 12 12 12 12 12 Ribeirópolis 2 2 RÔmulo Campos 12 12 12 12 12 12 Sabugi 12 12 12 12 12 1 2 Saco II 12 12 12 12 12 12 Salão 12 12 12 12 12 12 Santa Cruz do Trairi 9 10 12 12 12 11 Santa Luzia 12 12 12 12 12 12 Santa Maria do Araca

tiaçu 12 12 11 12 12 11 Santo Antônio de Rus

sas 12 12 12 12 12 12 Santo Antonio do Araca

tiaçu 12 12 12 12 12 :> 12 são Gabriel 12 7 9 12 12 :> 10 são Gonçalo 12 12 12 12 12 12 são José da Tapera 5 5

sãõ Mateus 12 12 12 12 12 12 são Pedro de Timbaúba 12 12 12 12 12 12 são Vicente 9 9 10 10 12 10 Serra Branca 11 12 10 12 12 :> 11 Serrota 12 12 12 12 12 12 Serrote 11 1 2 12 9 11 Sertão de Baixo 5 3 10 10 7

1 1 i-

1 ...

Page 52: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

47.

,

Sobral 11 9 12 12 12 :> 11 Sohen 12 12 12 12 12 12 Soledade 11 10 11 12 12 :> 11

Sumé 12 12 12 12 12 12 Trairi 12 12 12 12 12 12 Trernendal 12 12 12 12 12 12 Três Barras 12 11 12 12 12 :> 11

Tucunduba 12 12 12 12 12 12 Várzea da Volta 12 12 12 12 12 12 Várzea do Boi 12 12 12 12 12 12 Velame 7 11 10 10 11 :> 9

Lagoa do Cajueiro 10 11 11 11 11 :> 10

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

águas tropicais, embora acreditassem na possibilj_dade dos valo �es variarem entre 50 e 70 kg/hectare/ano.

Meschkat (1975) admitiu que a produtivid� de média de 61, 5 kg/ha/ano, estimada para os açudes públicos da área do "Polígono das Secas " e referente ao ano de 1973 , foi bastante elevada.

Ultimamente, os pesquisadores têm voltado sua atenção para os estudos acerca da produtividade de pesca nos reservatórios públicos do nordeste do Brasil, tendo em vis­ta a avaliação e administração dos estoques pesqueiros.

Nas tabelas X e XI relacionamos os traba lhos realizados sobre o assunto ; na tabela XII apresentamos da

dos sobre a produtividade de pesca, referentes aos açudes públl cos administrados pelo Departamento Nacional de Obras

Contra as Secas, no período de 1972 a 197 5 Paiva, MS ) •

Page 53: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

48.

- Dados sobre a produtividade m�dia (kg/ha/ano) , por

conjunto de espécies, em diversos açudes públicos da

área do "Polígono das Secas " .

-Número Período Produti

Espécies de conside vidade- Fontes

açudes rado -

média bibliográficas

-camarao canela 15 1967- 1976 218,7 Pinto (1977)

curimatã comum 10 1967- 1976 9,8 Ros a (1977)

pescada, do Piauí 1 4 1962- 1975 25,5 Machado (1976)

10 1967- 1976 35,9 Rosa (1977)

pi rarucu 7 1967- 1976 1,3 Pontes (1977)

tilápia 10 1967-1976 24,0 Rosa (1977)

traíra 12 1967- 1976 1 1,0 Medei ros ( 19 7 7)

10 1967- 1976 10,7 Rosa (1977) tucunaré comum 10 1967- 1976 27,5 Barros ( 19 7 7)

tucunaré pinima 10 1967- 1976 5,8 Barros (1977)

Conjunto de esp§_

cies 14 1962- 1975 85 , 1 Machado (19 76)

10 1967- 1976 105,7 Barros (1977)

12 1967-1976 102,3 Medeiros (1977

33 1966- 1975 9 1,0 Paiva & Gesteira

(1977)

15 1967- 1976 159,3 Pinto ( 19 7 7)

10 1967- 1976 98,0 Rosa (1977)

Observação: (*) = valor discrepante em relação aos demais.

ela X

e

Page 54: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Ta

be

la

X

I

-D

ad

os

s

ob

re

e

sf

or

ço

ó

ti

mo

e

c

ap

tu

ra

m

áx

im

a

su

st

en

ve

l,

re

su

1t

an

te

s

do

cur

va

de

ren

dim

en

to

de

pe

sca

, b

em c

om

o

a p

rod

ut

ivid

ade

máx

ima

sust

en

táv

el

ca

lcu

lad

a po

r e

spé

c

ie

s e

co

nju

nto

de

esp

éci

es

, no

s d

iv

er

sos

açu

de

s p

úbli

co

s d

a á

rea

do

"P

ol

ígo

no

da

s Se

ca

s".

ud

es

Ap

aiar

i

Ar

ro

jad

o

Li

sbo

a

Cam

arã

o

Jac

uri

ci

Ced

ro

Cur

im

atã

co

mu

m

Per

eir

a d

e M

ir

and

a

Arr

oja

do

L

isb

oa

Pia

u c

om

um

Ar

ro

jad

o

Li

sbo

a

Traí

ra

Per

eir

a d

e M

ir

and

a

Arr

oja

do

L

isb

oa

Es -

ta

-

do

s

CE

BA

CE

CE

CE

CE

CE

CE

Esf

or

ço

ót

im

o

uni

dad

e

pe

scad

or

/ano

co

vo

/ano

co

vo

/ano

gal

ão

/a

no

met

ro

s ga

o/

ano

pe

scad

or

/a

no

an

zol

/ano

an

zol

/a

no

to

tal

2.5

53

98

.165

1.2

32

1.0

00

209

.35

5 1

3.

006

1

80.0

00

46.5

12

Cap

tu

ra

máx

im

a su

ste

ntá

vel

(k

g)

60

.912

56

1.5

52

142

.46

4

127

.30

0

210

.382

37.

56

3

91

.0

00

90.

856

Pro

du

ti

vi

da

de

máx

im

a-su

ste

ntá

ve

l (k

g/

ha/

an

o)

10

,1 *

227

,0

81,6

23

,1

36, 1

6,3

16,5

15,1

1 Fo

nte

s

(1)

( 2)

( 3)

( 4)

(1)

(1)

( 5)

( 6)

.e,. '°

1cu

1o

d

a ..

D

D

"

n

Page 55: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Alg

odõe

s PB

m

etr

os

galã

o/a

no

8

.79

0

3.

88

0

97

,0

( 7)

Arr

ojad

o Li

sboa

C

E an

zol/

ano

46.5

12

90.

856

15, 1

( 7

)

Ayr

es d

e

Souz

a C

E an

zol/

ano

13.

550

9.35

2

7,3

( 7)

Barr

eira

s PI

an

zol/

ano

2.7

92

6

.649

14

,9

( 7)

Bon

ito

C

E an

zol/

ano

7.7

58

9.3

08

41,9

( 7

)

Cal

deir

ão

PI

anzo

l/an

o 7

.493

1

0.05

6 1

0,1

( 7

)

Cax

itor

é

CE

anzo

l/an

o 88

.496

5

9.5

61

2

6,3

( 7

)

Cha

mprã

o BA

an

zol/

ano

4.19

3 2

.265

14

,7

( 7)

Cor

urip

e A

L an

zol/

ano

4.46

2

5.

385

48

,9

( 7)

Cru

zeta

RN

an

zol/

ano

12�5

16

17.1

39

21,

7 ( 7

)

Cur

ima

taú

PB

anzo

l/an

o 1.

43

0 5.

802

3

6,9

( 7)

Cus

tód

ia

PE

1 an

zol/

ano

4.

018

9.2

88

18,5

( 7

)

Ema

CE

anzo

l/an

o 8

.81

0 7.

163

25,2

( 7

)

Enge

nhei

ro A

rcov

erde

P

B

anzo

l/an

o 99

5 2

9.72

2

54,

0 ( 7

)

Enge

nhei

ro Á

vido

s P

B

metr

os

galã

o/an

o 3

3.3

33

16.4

33

3,5

( 7

)

Enge

nhei

ro

Seve

rino

Gu

erra

P

E

anzo

l/an

o 1.

23

7 1.

926

8,9

{ 7

)

Este

vam

Mar

inho

P

B

anzo

l/an

o 5

.81

4 2

2.

062

2

,0

( 7)

Forq

uilh

a C

E an

zol/

ano

41.

667

43.

292

46

,9

( 7)

Gene

ral

Samp

aio

CE

anzo

l/an

o 1

31.5

79

51.

121

15,5

(7

)

Inga

zeir

as

PI

anzo

l/an

o 1

.419

7.

911

17,3

( 7

)

Inha

RN

anzo

l/an

o 9

.506

9

.482

28

,7

( 7)

Jac

uric

i I

BA

anzo

l/an

o 3

9.21

6 49

.22

9 19

,9

( 7)

Lima

Cam

pos

CE

anzo

l/an

o 16

.103

37

.55

6 2

4,8

( 7)

Ma

caúb

as

BA

anzo

l/an

o 3

.58

4 18

.536

38

,6

(7)

Mor

oró

PE

an

zol/

ano

4.2

35

3.

090

73,6

(7

)

:.iO •

Page 56: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Nov

a F

lore

sta

C

E

an

zol/

ano

O

rós

CE

a

nzo

lía

no

Pa

i M

an

é A

L

an

zol/

ano

Pau

lo

Sar

asa

te

CE

an

zol/

ano

Pi

lÕe

s

PB

an

zol/

ano

Poç

o

do

B

ar

ro

CE

an

zol/

ano

Poço

d

a C

ru

z P

E

an

zol/

ano

Quix

er

amo

bim

C

E

an

zol/

ano

Ria

cho

d

o

San

gu

e

CE

a

nzo

l/an

o

Sa

lão

C

E

an

zol/

ano

San

to A

nt

ôn

io d

e A

rac

at

iaç

u

CE

an

zol/

ano

San

ta

Ma

ria

de

A

rac

at

iaç

u

CE

a

nzo

l/an

o

são

Ma

teu

s

CE

a

nzo

l/an

o

são

Pe

dro

d

e

Tim

ba

úba

CE

a

nzo

l/an

o

são

V

ice

nte

CE

an

zol/

ano

Sob

ra

l CE

an

zol/

ano

Sum

é PB

an

zol/

ano

Tr

air

i R

N a

nzo

l/a

no

rze

a d

o

Bo

i C

E

an

zol/

ano

rze

a d

a V

ol

ta

CE

an

zol/

ano

Ve

lam

e

CE

a

nzo

l/an

o

Arr

oja

do

L

isb

oa

CE

p

es

cad

or/

ano

Tuc

un

aré

co

mu

m

Arr

oja

do

L

isb

oa

CE

an

zol/

ano

13

.1

41:

l

l.1

25

227

.77

8

30

7.51

8

3.

74

1

2.9

72

526

.3

16

204.

09

8

4.16

1 25

.45

1

12.

270

1

4.0

53

12

2.20

5

81.

46

1

8.

183

16

.70

0

33

.33

3

37

.83

4

10.6

16

4.5

46

26.

455

28

.8

10

35

.08

8

12.

88

4

13.

175

9

.65

6

10.6

38

7

.5

15

1. 76

0

2.16

1

1. 3

03

1.

36

2

2.5

34

13.

98

9

3.5

73

13.5

16

5.6

98

1

7.5

68

18.9

75

3

2.3

37

5.7

47

6.

282

3.

446

8

3.

055

73

3

12.

53

9

47

,l

8,8

4

5,7

21

,2

43,6

13,2

14

,5

3,6

33

,5

31

,3

31

,5

29,3

41

,4

15,4

10,3

19,7

16,3

11

,0

16,9

123

,9

33,9

14

,2

2,1

(7

)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

(7)

( 7)

(7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

( 7)

(7)

( 7)

(1)

(8)

u,

r--'

Page 57: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Es

te

va

m

Ma

ri

nh

o

PB

a

nz

ol

/a

no

2

.8

34

2

92

.5

04

2

6,

2

(8

)

Pau

d

os F

err

os l

RN

a

nzo

l/an

o 1

.8

04

3

2.4

15

2

7,8

( 8

)

Co

nju

nto

de

esp

éc

ies

Per

eir

a d

e M

iran

da

CE

l

ice

a p

esca

/a

no

8

.500

6

4 7

.. 10

5

11

7,6

( 9)

Ca

ldei

o

PI

li

cen

ça

pes

ca/

an

o

750

5

8.0

00

5

8,0

(1

0)

OLse

rv

açõ

es:

(*)

=

va

lor

dis

crep

an

te

em r

ela

ção

ao

s d

ema

is;

(1)

=

Ga

ldin

o

(19

77

);

(2)

=

nh

eir

o

(19

77)

; (3

) =

Silv

a e

t a

lii

(no

pr

elo

);

(4)

=

Si

lva

&

Dou

rad

o (1

974

�)

; (5

) =

Silv

a

Dou

rad

o (1

974

Q)

; (6

) =

San

tos

e

t a

lii

(197

5)

; (7

) =

Sa

nto

s

et

ali

i (1

976

);

(8)

=

Ch

aco

n

ali

i (n

o p

re

lo)

; (9

) =

Silv

a &

Dou

rad

o (1

975

);

(10

) =

Si

lva

et

ali

i (1

976

).

Pi

- &

et

Vl

N

Page 58: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

53.

Produtividade da pesca nos açudes p�blicos cons

truídos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ,

administração de pesca , durante os anos de 1972 a

1976

Açudes

Abóboras

Acaraú Mi rim

Adustina

Ayres de Souz a

Aldeia

Algodeiros ( 1)

Algodões

Amanari

Araci -

Arapiraca

Arcoverde

Arrodeio

Arrojado Lisboa

Barreiras

Boa Vista

Bonfim

Bonito

Cachoeira I I

Caja zeiras I I

Caldeirão

Caldeirão Parelhas

Carira (l)

Caxitoré

Cedro

Ceraírna

Charnprão

Cocorobó

Coi té ( l)

Congo

1972

1 6 , 7

31 , 5

30 , 1

37 , 1

12 , 0

. . . 1 07 , 7

6 4 , 9

58 , 6

67 , 8

1 5 5 , 9

193 , 4

171 , 8

1 0 , 5

33 , 6

92 , 2

1 6 5 , 5

69 ,2

4 5 ,2

4 4 , 3

18 , 7

. . . 89 ,7

4 6 , 6

23 , 5

43 , 0

3 2 , 3

. . . 1 15 , 5

*

*

*

*

*

Quilos

1973

29 , 1

34 , 3

18 , 6

36 , 4

. . .

. . . 227 ,2

42 , 4

398 , 4

6 0 , 0

24 1 , 4

1 4 , 3

1 3 4 , 1

35 , 9

25 ,3

84 , 5

81 , 4

90 ,3

57 , 4

47 , 5

17 , 5

. . . 86 ,7

63 ,2

47 , 4

27 , 0

5 4 , 9

. . . 5 5 , 3

*

*

* *

*

*

*

*

de pescado/Hectare/Ano

197 4

4 0 , 6

4 6 , 0

43 , 5

4 5 , 4

12 , 1

. . . 1 57 , 5

72 , 8

1371 ,8

U. 4 5 , 6

12 6 5 , 0

69 , 3

*

*

*

*

[

7 9 ;0.

9 4 , 1

17 , 6 * 14 , 9

91 , 5

1 62 , 3

85 ,7

67 , 9

26 , 6

. . . 7 4 , 7

167 , 1 33 , 0

22 , 8

74 , 4

. . . 4 4 , 9

*

197 5

32 ,2

38 , 0

96 ,9

5 4 , 6

42 , 1

. . . 36 6 , 8

6 1 ,8

19 1 , 4

10 1 , 9

392 ,9

1 16 , 6

230 ,3

*

*

*

1 12 , 3 _

17 , 1

189 , 6

6 0 , 9

27 4 ,2

1 63 , 6

7 4 , 8

36 , 1

. . . 206 , 1

138 ,3

4 5 , 5

21 , 1

85 , 7

. . . 29 , 9

*

' 1976

21 , 2

29 , 5

99 , 6

115 , 3

2 4 , 9

. . . 25 5 , 9

1 03 , 1

63 , 2

1 68 , 5

359 , i

1 5 4 , 8

10 1 , 8

8 1 , 6

1 6 ,2

1 5 5 , 5

5 6 ,7

339 , 6

6 4 , 9

8 0 , 3

32 , 2

. . . 158 , 5

259 , 3

71 , 9

25 , 0

162 , 1

. . . 31 , 0

*

*

*

médias

28 , 0

35 , 9

57 ,7

57 , 8

22 ,8

. . . 223 , 0

69 , 0

26 1 , 7

108 , 8

282 , 7

1 09 ,7

183 , 4

6 6 , 9

22 , 0

127 ,3

9 1 ,2

187 , 1

83 , 4

63 , 0

26 ,2

. . . 123 , 1

134 , 9

4 4 ,3

27 ,8

81 , 9

. . . 5 5 ,3

estão t,,; m

Page 59: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

54 .

77 , 6 322 , 4 2 65 , 6 237 , 2 2 40 , 1 2 2 8 , 6 9 4 , 4 7 4 , 7 8 2 , 7 114 , 8 115 , 8 96 , 5

* 121 , 2 1 23 , 1 112 , 8 126 , 9 75 , 9 112 , 0

Currais Novos 20 , 2 51 , 5 6 6 , 7 59 , 8 6 1 , 6 52 , 0 20 , 2 31 , 4 24 ,5 6 6 , 4 84 , 6 45 , 4 36 , 8 56 , 3 54 , 5 44 , 6 40 , 4 4 6 , 5

Arcover

118 ,3 186 , 0 200 , 6 2 11 , 1 209 ,3 185 , 1 Ávidos 42 , 3 37 ,3 6 2 , 7 23 ,0 4 2 , 1 41 , 5

Engenheiro Severi *

no Guerra 36 , 3 45 , 2 37 , 3 19 , 9 2 6 , 8 33 , 1 Epitácio Pessoa 94 , 0 161 , 2 204 , 1 193 , 2 196 , 6 169 , 8 Escondido I ( 1) . . . Estevam Marinho/

Mãe d ' Água 6 2 , 9 7 2 ,3 7 8 , 6 157 ,0 212 , 6 116 , 7 *

Estreito I I 1 2 , 5 17 , 0 16 , 6 21 , 2 10 ,3 15 ,5 Forquilha 93 , 2 6 4 , 7 50 , 4 50 ,3 45 , 9 60 , 9

· General Sampaio 5 6 , 6 31 ,7 50 , 1 33 , 1 6 2 , 5 4 6 , 8 Glória (l)

* * * * Gravatá 8 , 3 10 , 1 2 ,5 11 , 6 8 , 1 Ingazeiras 6 2 , 3 4 6 ,3 64 , 7 4 8 , 8 45 , 8 53 , 6 Inharé 100 , 0 7 8 , 5 115 , 2 81 , 9 119 , 4 99 ,0 Itabaiana ( 1)

Itans 6 6 ,5 92 , 1 85 , 7 1 24 , 3 146 ,3 103 ,0 *

Japi II 85 , 0 97 , 4 133 , 3 96 , 8 96 , 7 101 , 8 *

Jaramataia 234 , 4 100 , 9 144 , 9 186 , 0 165 , 1 16 6 ,3 Jatobá I I

* * 11 , 6 9 , 7 73 , 0 121 , 2 69 , 1 56 , 9

Joaquim Távora 6 2 , 1 101 , 3 * 120 , 0 8 2 ,7 104 , 3 94 , 1 Lima Campos 65 , 1 54 , 4 5 2 , 3 60 , 5 74 , 0 6 1 ,3 Macaúbas 20 , 5 2 8 , 1 33 , 9 6 6 , 0 143 , 8 58 ,5 Marechal Dutra 1 80 , 6 1 83 , 1 169 , 5 204 , 2 291 , 1 205 , 7

* Mendubin 2 82 , 4 232 , 4 200 , 4 206 , 4 146 , 7 213 ,7 Mororó

* 156 , 3 76 , 1 8 8 ,3 77 , 8 94 , 2 98 , 5

Nova Floresta 1 2 8 ,5 12 8 , 4 107 ,7 80 , 4 87 ,7 106 ,5 Orós 41 ,0 56 , 9 55 , 4 92 ,5 4 8 , 0 58 , 8 * Pai Mané 2 61 ,7 113 , 3 138 , 5 195 , 6 173 , 2 176 , 5 * * Pariconha 6 8 ,3 4 82 , 8 2 63 , 3 46 8 ,4 320 ,7

..

lfl l!I • +. i • . . .

11 ! 1 • i •

• ili li

..

\ '

Page 60: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Patos 59 , 2

Pau dos Ferros 5 1 , O

Paulo Sarasate 72 , 0

Pereira de Miranda 48 , 9

Filões 2 12 , 4

Pinhões 160 , 0

Poço da Cruz 4 7 , 7

Poço. da Pedra ( l )

Poço do Barro 4 2 , 4

Pompeu Sobrinho 24 , 7

Quicé 14 1 ,4

Quixeramobim 39 , 6

Riachão 5 7 , 5 * Riacho do Bode 103 , 2

Riacho do Sangue 165 , 2

Ribeirópolis Rôrnulo Campos 25 1 , 9

Sabugi 4 1 , 7

Saco II 16 , 4

Salão 1 5 , 0

Santa Cruz do Trai * ri 6 14 , 6

Santa Luzia 137 , 4

Santa Maria do Ara catiaçu 44 , 7

Santo Antônio de

Russas 6 1 , 3

Santo Antônio do Aracatiaçu 308 , 2

são Gabriel ( l )

sãõ Gonçalo 136 , 5

são José da Tapera *

140 , 6

são Mateus 123 , 6

são Pedro de Tim baúba 108 , 8 *

são Vicente 80 , 4 * Serra Branca 86· , 5

* 68 , 9

4 7 ,2

98 , 4

30 , 8

79 , 7

116 ,9

37 , 5

38 , 5

25 , 2 * 1 17 , 8

19 , 6

29 , 6

136 , 3

344 , 6

46 � 9

1 7 , 0

28 , 7

95 7 , 5

214 , 7

5 , 0

7 5 , 0

195 , 1

102 , 8

83 , 0

49 ,8 * 123 , 8

103 , 7

1 74 , 3

84 , 8

139 , 0

1 14 , 3

83 , 4

8 7 , 8

85 ,6

34 ,2

81 , 3

91 , 1

20 , 2

43 , 6

153 , 1

458 ,3

5 1 , 7

18 , 4

53 , 9

803 , 7

144 , 6

19 , 0

58 , 2

334 , 9

212 , 3

. . . 65 , 0

35 , 3

1 99 , 4

107 , 7

150 , 0

1 16 , 3

81 , 5

14 7 ,l

7 7 , 1

66 , 2

1 13 , 4

62 , 6

89 , 9

102 , 2

12 , 6

52 , 9

146 , 1

986 , 1

56 , 0

36 ,2

5 7 , 4

794 , 1

172 , 1

* 60 , 8

43 , 6

303 , 5

190 , 0

1 18 ,3

40 , 1 * 1 11 , 9 *

73 , 3

55.

150 , 4 120 , 6

50 ,2 69 ,9

100 , 5 98 , 3

93 , 3 86 , 9 * 82 , 5 107 , 0

25 , 9 9 1 , 4

86 , 3 74 , 1

50 ,6 4 5 , 7

132 , 2 70 , 7

74 , 8 105 , 5

12 , 9 21 , 0

7 1 , 9 5 1 , 1

103 ,2

14 5 ,2 149 , 2

8 17 , 1 5 7 1 ,6

4 1 , 1 4 7 , 5

37 , 0 25 , 0

58 , 5 42 , 7

63 1 , 3 760 ,2

82 , 3 1 50 , 2

191 , 0 64 , 1

42 , 1 56 , 0

230 ,4 274 , 4

1 70 , 6 162 , 4

. . . 1 40 , 6

263 , 9 130 , 8

66 , 3 60 , 1 * 25 , 9 108 , 3

66 , 0 8 7 , 4

il * ,. . .

. . ~ l'i 1 ..

i i •

..... .. .. ;o ~ .. li! • ill il! I! 1

Page 61: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Serrota ( l)

Serrote

Sertão de Baixo

Sobral

Sohen

Soledade

Sumé

Trairi

Tremendal

Três Barras ( l)

Tucunduba

Várzea da Vo lta

Várzea do Boi

Velame

Lagoa do Cajue i ro

Médias

. . . 36 ,0

10 , 4

64 , 9

47 , 3

9 , 9

37 , 1

56 , 4

19 , 2

. . . 1 10 , 8

1 82 ; 9

1 13,6

73,7

13,3

87,5

*

*

*

* *

. . .

. . .

. . . 63,7

1 15 , 9

1 2 , 9

43 , 4

69,7

34 , 4

. . . 76 , 1

1 27 , 0

13 8 ,3

4 2 , 3

13 , 2

93,6

*

* *

. . . 4 1,2

205,3

76,9

394 , 2

2 6 ,0

8 1 , 7

73 , 3

5 2 , 8

. . . 70, 8

1 24,8

326,9

67 , 0

27 ,0

1 16,2

*

*

* *

. . . 70 ,0

109 ,0

10 4 , 4

4 24,8

19,8

70,2

62,7

44 , 6

. . . 6 1, 1

166 , 1

234 , 1

50,5

30,4

1 2 6 , 2

*

* *

. . . 29,5

2 6 5,5

80,9

4 25 , 1

108,5

9 1 , 7

62,1

59 , 7

. . . 2 8,8

159 , 2

305 ,0

1 26,7

1 1 , 1

1 2 6 , 8

*

* *

56.

. . . 44 , 2

147,6

7 8 , 2

2 8 1,5

35,4

6 4, 8

64 , 8

4 2,1

. . . 69 , 5

152,0

2 23 , 6

7 2 ,0

19,0

1 10 ,9

0bservaç6es: * - valor estima�o em virtude das pescarias terem sido realizadas em menos de 1 2 meses ; ( 1) - açude

não é conhecida .

cuj a área

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

*

Page 62: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Material e métodos

Para o presente estudo selecionamos vinte

açudes públicos , localizados na área do "Pológono das Secas" e administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Se cas. Nesta escolha , levamos em consideração dois critérios: o número de ocorrência de peixes carnívoros e a capacidade de acu

mulação d ' água. Assim, constituímos cinco grupos, sendo cada um formado pelos quatro açudes de maior capacidade de acumulação d ' água, dentro das combinações de um a cinco carnívoros de im

portância econômica.

Na obtenção dos dados analisados levanta

mos, para cada açude por espécie e por ano, e� quilos e cru zeiros a produção de pescado durante o período de 1967 a 1976 . Para tal, recorremos ao Setor de Fiscalização e Estatís tica de Pesca (Diretoria de Pesca e Piscicultura do Departamen-to Nacional de Obras Contra as Secas) , que controla os regi� tros estatísticos das pescarias efetuadas nos açudes que estão sob administração de pesca. Tais registros resultam de amostra

gens diárias, colhidas nas guaritas de pesca (entrepostos), si toadas nos locais de desembarque.

Para todos os açudes estudados anotamos suas respectivas características: situação geográfica, bacia hi . ..

Page 63: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

58.

, rográfia, rio barrado, ano do término da construção, capacid�

de de acumulação d' água, área inundada e profundidade máxima. A

profundidade média foi calculada dividindo-se a capacidade pe � ãrea do açude - ver tabelas XIII e XIV .

Tomando como base o !ndice Geral 9� Preços elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, convertemos os valores

da produção, em cruzeiros constantes do ano de do período). Essa conversão é feita pela divisão do

1976 in

ano base pelo ano que se quer atualizar; os quocientes encontrados são os fatores de conversão (tabela XV), que multi plicados pelo valor da produção anual (em cada açude), resulta­ram no valor inflacionado. Para melhor entendimento, apresenta­

º seguinte exemplo: de acordo com o citado 1ndice Geral de

Preços, o índice para 1967 é igual a 128 e o para 1976 (ano ba se ) é igual a 866 ; portanto, o fator de conversão de 1967 é 86 6 � 128 = 6, 76562 ; supondo que o valor da produção, nesse ano , é de Cr$ 7. 640, 00 , com a conversão teremos Cr$ 7. 640, 00 x x 6,76562 = Cr$ 51. 689, 34 , que é. o valor inflacionado para cru zeiros de 19 76 •

Com base nos dados coletado�, calculamos a produção em quilos, por ano e em todo o período estudado ; para cada açude e grupo de açudes. A seguir, encontramos as médias anuais e totais, dentro de cada grupo considerado. Os dados de produção, em cruzeiros, foram submetidos ao mesmo tratamento e depois à necessária conversão (tabelas XVI a XX).

Registramos os diversos peixamentos reali zados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas nos açudes selecionados, durante o período considerado ( tabela XXI) , com a finalidade de verificar seus efeitos sobre a produ çao.

Para o cálculo da produtividade de pesca, dividimos os dados de produção anual (em quilos e cruzeiros) p� las áreas dos respectivos açudes. Desse modo, encontramos para

cada um deles, a produção/hectare/ano ( nos diversos anos e em

Page 64: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

59.

Tabela XIII - Açudes públicos do "Po lígono das Secas", construí dos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, sele

pelo número da ocorrência de peixes carnívoros de im portância econômica. Dentro de cada grupo, os açudes estão rela cionados em ordem decrescente da capacidade de acumulação

Açudes Si

tua çao

d'água .

Sistema hidrográfico

Açudes com um carnívoro

So1edade Bonito Champrão

· Velame

PB Paraíba CE Acaraú BA são Francisco CE Jaguaribe

Açudes com dois carnívoros

Orós CE Jaguaribe Paulo Sarasate CE Acaraú

Epitácio Pessoa PB Paraíba do Norte Poço da Cruz PE são Francisco

Açudes com três carnívoros

Arrojado Lisboa CE Jaguaribe General Sampaio CE Curu

Saco II PE são Francisco Estreito MG são Francisco

Açudes com quatro carnívoros

Cocorobó Lima Campos Acaraú Mirim Cruzeta

BA Vaza Barris CE Jaguaribe CE Acaraú RN Piranhas

Açudes com cinco carnívoros

Estevam .Marinho/ /Mãe d'Ãgua PB Piranhas

Rio barrado

Macaco Tatu Condeúba Velame

Ano de con clusão

1933 1924 1955 1920

Jaguaribe 196 2 Acaraú 1958 Paraíba do Norte 19 56

Moxotó 19 57

Banabuiú Curu Garças

Verde Pequeno

Vaza Barris são João Acaraú Mirim

são José

Piancó

1966 1935 1970 196 1

1970 1932 1907 1929

194 3

1 -1

1 1

Page 65: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

60.

Engenheiro Ãvi dos PB Piranhas Piranhas 1936

Ayres de Souza CE Acaraú Jaibara 1936

Itans RN Piranhas Barra Nova 1935

Situação : BA = Estado da Bahia; CE = Estado do Ceará; MG = Es tado de Minas Gerais; PB = Estado da Paraíba; PE = Estado de Pernambuco; RN = Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Tabela XIV - Principais características de alguns açudes públi cos do "Polígono das Secas 11, construídos pelo Departamento Nacio nal de Obras Contra as Secas, selecionados pelo número da ocor

rência de peixes carnívoros de importância econômica.

Açudes Bacia hidráulica

capacidade (x 103 m 3)

área (ha)

Açudes com um carnívoro

Soledade 27. 804 539, 7 Bonito 6 . 000 222, 0

Champrão 5. 922 154, 0

Velame 2. 556 185, 0

Açudes com dois carnivoros

Orós 2. 100. 000 3 5. 000, 0

Paulo Sarasate 1. 000. 000 9. 6 25, 0

Epitácio Pessoa 53 5. 6 80 2. 6 80, 0 Poço da Cruz 504. 000 5. 600, 0

Açudes com três carnivoros

Profundidade ( m )

média máxima

5, 1 8, 0 2, 7 14, 0 3, 8 12, 0 1, 4 8, 5

6 , 0 4 5, 7 10, 4 34, 0 20, 0 36,9 9, 0 37, 0

..

..

' ~

Page 66: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Arrojado Lisboa

General Sampaio

Saco II

Estreito

1. 500. 000

322.200

123.500

75.86 4

Açudes com quatro carnívoros

Cocorobó

Lima Campos

Acaraú Mirim

Cruzeta

2 4 5.376

6 6.382

52.000

29.753

A9udes com cinco carnívoros

Estevam Marinho/Mãe

d 'Ãgua

Engenheiro Avidos

Ayres de Souza

Itans

1 . 360. 000

255.000

104.400

8 1. 000

6.000 , 0

3.300 , 0

2.022 ,0

1.292 , 0

2.4 12 , 0

1.5 1 5 , 0

499 , 0

788 , 0

1 1. 150 , O

2.800 , 0 ,

1.288 , 0

1.340 , 0

25 , 0

9 , 8

6 , 1

5 , 9

10 , 2

4 , 4

10 , 4

3 ,8

12 , 2

9 , 1

8 , 1

6 , 0

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

52 , 7

35 , 2

23 , 0

17 , 7

28 , 0

15 , 0

16 , 0

12 , 5

4 5 , 0

4 1 , 0

24 , 8

19 , 0

6 1.

todo o período) ; com relação aos grupos de açudes , calculamos a

produtividade total e média nos dez anos estudados - ver as ta

belas XXI I a XXVI .

Objetivando avaliar a influência que a pro

dução das espécies de peixes carnívoros pode exercer sobre a

produção das demais obtivemos , a partir do número de quilos , a participação relativa anual e média de espécies carnívoras e

não- carnívoras , para cada grupo de açudes (tabela XXVI I) .

Visando a discutir a influência das diver

sas espécies capturadas , na produção e no valor total do pesca

do , assinalamos as ocorrências em cada açude (tabela XXVI I I) e

calculamos as respectivas freqüências relativas médias no perío

do em estudo e para cada grupo de açudes (tabela XXIX) .

Page 67: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

6 2.

,

Tabela XV - Fatores para converter série de valores de cruzei ros correntes em cruzeiros constantes de 1976 , segundo o !ndi­ce Geral de Preços, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas ( ba

se : 196 5/67 = 100 ) .

Indice Fatores Anos anual de de

preços conversao

1967 128 6 , 7 6 56 2 196 8 159 5, 446 55 1969 192 4, 51050 1970 230 3, 76 530 197 1 277 3, 126 36 197 2 324 2, 67 280 197 3 37 3 2, 32180 1974 480 1, 80417 197 5 6 13 1, 4127 3 1976 86 6 1, 00000

Observação : * = ano base.

Fonte : Fundação Getúlio Vargas

:1:

Page 68: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tab

ela

X

VI

-P

ro

du

ção

de

p

es

cad

o,

exp

re

ss

a e

m q

ui

1os

e �

ruze

ir

os

, d

os

açu

de

s p

úb1�

co

s d

o

"Po

1_

�a

no

das

Se

cas

'',

se

lec

ion

ado

s

en

tre

a

qu

ele

s q

ue

r

egis

tr

am

ape

na

s um

a e

spã

cie

dep

ei

xe

car

n�v

or o

de

im

por

tân

ci

a ec

on

ômic

a.

Da

dos

co

rre

spo

nd

�n

tes

ao

_p�

río

do

de

196

7

a 1

976

ude

s

Ano

s

Tota

is

Méd

ias

Bo

nito

1

Cha

rnp

rão

1

Sol

eda

de

1 V

el

arne

Qu

an

tid

ade

e

m q

uil

os

196

7

5.1

56

3

.287

7

.33

4

11

.77

1

27

.548

6

.887

196

8 1

7.9

72

2.3

77

1

8.8

02

1

9.0

25

58

.17

6

14

.544

196

9.

24

.20

2

1.5

91

5.8

67

2

2.0

70

53

.730

1

3.4

32

197

0

44

.581

1

. 76

8 1

1.6

90

13

.26

9 7

1.3

08

17

.82

7

197

1 2

1.9

00

1.5

51

2

5.5

31

...

48

.982

16

.32

7

197

2

36.7

33

6

.62

3 4

.911

7

.95

0

56

.21

7

14

.05

4

197

3 1

8.0

66

3

.11

9 5

.835

7

.16

7

34.1

87

8.5

47

197

4 2

0.3

20

3

.51

2

12.8

84

1

0.3

35

47.0

51

1

1.7

63

197

5

13

.50

9 3

.24

4 1

0.7

32

7.7

79

35.2

64

8.8

16

197

6

12.5

82

3.8

51

5

8.7

11

2

1.4

93

96

.637

2

4.1

59

Tot

al

215

.02

1 30

.92

3 1

62.2

97

12

0.8

59

52

9.1

00

5

2.9

10

Val

or

em

cr

uze

iro

s

196

7

15.4

72

,00

1

3.1

38

,83

14

.20

1,2

5

38

.242

,66

81

.05

4,7

4 2

0.2

63

,68

196

8 5

5.2

33,4

6

7.6

25

,17

4

9.4

98

,25

4

8.5

77

,80

16

0.9

34

,68

40.2

33

,67

196

9 6

0.1

20

,45

4

.30

7,5

3 1

3.2

78

,91

61

.272

,89

13

8.9

79

,78

3

4.7

44,9

4

197

0

10

4.9

87

,85

5

.32

4,1

3 2

2.0

08

,18

2

8.6

76,5

2

160

.996

,68

40.2

49

,17

. óJ

1

1

1

Page 69: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1971

50

.76

5,8

3 3

.879

,81

1972

6

2.1

29,2

4 1

7.7

01

,95

197

3

55

.34

7,0

9 7

.24

1,6

9

1974

5

8.4

58

,72

6

.336

,24

1975

33

.721

,86

9.1

65

,79

1976

5

1.9

58

,00

24.2

36,0

0

57

.321

,81

14.6

87,0

4 2

7.6

21

,29

63

.380

,49

45

.484

,25

20.3

.150

,00

-

. . .

20.8

34,4

8

16.6

04,3

4 9

.104

,74

16.4

84,4

4 .8

4. 4

01

, 00

Tota

l 54

8.1

94,5

0 9

8.9

57

,14

510

.631

,47

324

.19

8,8

7

Font

e:

Dep

arta

ment

o Na

cio

nal

de

Obra

s Co

ntra

as

Sec

as.

111

.96

7,4

5 2

7.9

91

,86

115

.352

,71

28

.838

,18

. 10

6.8

14,4

1 26

.70

3,6

0 1

37.2

80,1

7 34

.320

,04

104

.856

,34

26.2

14,0

8 36

3.7

45

,00

90

.936

,25

1.4

81.9

81

,90

148.

198

,19

Tabe

la XV

II -

Prod

ução

d

e p

esc

ado

, ex

pres

sa e

m q

uilo

s e

cru

zeir

os,

dos

açud

es p

úbl

icos

do

"P

olí

go

no

da

s S

eca

s ",

sele

cion

ado

s en

tre

aqu

ele

s q

ue r

egis

tram

dua

s e

spéc

ies

de p

eixe

s c

arní

voro

s de

imp

ortâ

ncia

ec

onôm

ica

. D

ados

cor

resp

onde

ntes

ao

perí

odo

de

196

7 a

1976

Ano

s Ep

itác

io

Pess

oa

Quan

tida

de e

m q

uilo

s

196

7

196

8 4

25

.44

5 38

6.4

44

ude

s

Or

ós

42

8.8

53

2.2

83.1

45

Paul

o

Sar

asat

e

827.

102

1.0

18

.54

3

Poço

da

Cr

uz

520

.082

520

.731

Tota

is

4.2

01

.48

2

4.2

08

.86

3

dia

s

1.0

50.3

70

1.0

52.2

16

O'I

,:=:,.

1

1

1

Page 70: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

19

69

4

27.

15

0

;I..82

5. 7

03

1.1

63

.16

0

5_76.

67

9 1

970

33

8.5

52

1

.7

29

.24

4

1.

20

9.07

9 67

5.6

03

197

1 3

32.

666

1.

545

.58

2

50

8.4

16

53

2.3

34

197

2 2

51.

807

1

.43

5.5

92

68

6.94

0

266

.92

0

197

3 4

32.

107

1

.9

90.

601

93

3.97

5 2

09.

912

197

4 54

7.

020

1.9

37.

56

0

1.3

38.

314

480

.489

1S7

5 51

7.

79

0

3.2

38.

022

784

.3

06

634

.785

197

6 5

26.

789

1

.67

9.3

92

96

6.94

0 4

83.

497

To

tal

4

.1

85.

77

0 2

0.0

93.

694

9.

436

.7

75

4.

901

.03

2

Val

or

em

cr

uze

iro

s

19

67

2.82

5.9

80

,00

9.

05

0.87

3,0

0 2.

245.

50

9,2

0 1

.7

97.

307

,20

19

68

1

.64

2.9

37,9

0

6.9

37.

829

,50

2.

070.

511

,40

1.8

95.

649

,60

19

69

1.

52

6.98

9,1

0 .

5.9

31.

77

3,8

0 2.

216.

513

,80

2.1

83.

501

,40

197

0 1

.5

00.

537

,10

5.3

33.

643

,00

2.7

56.

165

,70

2.5

52.

249

,10

197

1 1

.797

.41

7,8

0 5.

44

9.5

99,6

0 31

7.85

3,8

9 1

.8

60

.02

8,5

0 1

972

1.32

0.33

5,1

0 4

.4

57.

657

,30

2.5

49.

487

,60

1

.4

13.

586

,10

197

3 2.

308.

70

0,4

0 5.

49

5.5

24,8

0 2.

49

0.91

7,5

0 1

.41

4.

511

,30

197

4 3.

17

0.8

85,6

0

6.1

88.

645

,80

3.6

36.

573

,40

3.37

1.

471

,40

197

5 3.

02

9.0

96

,50

7.3

36.

144

,70

1.86

7.

318

,20

3.5

33.

10

9,8

0 1

976

2.4

30.

819

,50

3.7

84.

82

3,2

0 2.

69

8.3

94,8

0 2.

60

3.4

63

,50

To

tal

2

0.7

53.

69

8,0

0 59

.96

6.51

0,0

0 22

.84

9.24

3,0

0 22

.62

4.

875

,00

Fon

te:

Dep

ar

tam

ento

Na

cion

al

d

e Ob

ras

Co

nt

ra

as

Se

cas

.

3.99

2.6

92

3.

952

.4

78

2.91

8.99

8

2.64

1.2

59

3.5

66.5

95

4.

30

3.38

3

5.1

74.

90

3

3.6

56.

618

38.

617

.27

1

15.

11

9.66

9,0

0

12.

546

.927

,00

11

.85

8.7

78

,00

12.

14

2.59

4,0

0

9.4

24.

89

9,7

0

9.7

41

.06

6,1

0

11

.7

09.

653

,00

16.

367.

575

,00

15.

76

5.6

68

,00

11

.51

7.

501

,00

12

6.1

94.

330

,00

_ 9

98.

17

3

99

8.1

19

72

9.7

49

66

0.31

5

891

.64

9

1.

075.

846

1.

29

3.7

26

914.

154

3.86

1.7

27

3.7

79.

917

,20

3.1

36.

731

,70

2.9

64.

694

,50

3.0

35.

648

,50

2.35

6.2

24,9

0

2.4

35

.26

6,5

0

2.9

27.4

13

,20

4.

091

.89

3,7

0

3.9

41

.4

17,0

0

2.8

79.

375

,20

12.

619

.44

3,0

0

'

°' u,

Page 71: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tab

ela

XV

III

-Pr

odu

ção

de p

esc

ado

, .l

ígon

o d

as

Seca

�",

sele

cio

nad

os

en

tre

de

im

po

rtân

cia

eco

nômi

ca.

ex

pr

es

�a

e

m

qu

il

os

e

c

ru

ze

ir

os

, d

os

aq

uele

s q

ue

reg

ist

ram

trê

s·e

sp€

cie

s a

çu

de

s

bl.

ic

os

do

."

P,2.

de p

eix

es

carn

ívo

ro

s Da

dos

corr

esp

ond

ent

es

ao

pe

río

do d

e 1

96

7 a

19

76

Açu

des

An

os

Arr

oja

do

Lisb

oa

Quan

tida

de e

m q

ui

lo

s

1967

3

88.

522

196

8 1.

401

.687

19

69

2.41

5.3

25

19

70

1.61

7.03

5 1

971

88

9.

586

197

2 1

.0

28.

546

19

73

804.

311

1

974

1.

673.

783

19

75

1.3

81.

585

19

76

610

.511

Tota

l 1

2.21

0.89

1

Va

lor

em

cru

ze

iro

s

1967

19

68

19

69

1.09

1. 74

1,0

0 3

.86

9.3

27, 1

0 7.

283

.1

08

,80

Est

reit

o

59.

717

24.

598

20.0

11

20.1

64

18.

028

1

4.79

3 21

.86

9

21.

400

27.

325

13

.26

4

241

.1

69

166

.929

,49

83.

773

,38

66.

01

2,0

7

Gene

ral

Samp

aio

171

.04

7 1

57.

665

157

.911

1

25.

568

312.

219

186

.86

8 1

04.

767

1

65.

311

109.

305

206.

242

1.

696

.903

580

.916

,43

423

.21

8,7

2

408.

718

,95

Saco

I

I

- - - - -33

.101

3

4.43

8 3

7.2

81

73.

157

74

.84

2

252.

819

Tota

is

Méd

ia

s

619

.28

6 20

6.4

29

1.

583.

950

52

7.9

83

2.59

3.24

7

864.

416

1.

762.

767

5

87.

589

1.

219.

833

406.

611

1.

263.

30

8 31

5.57

7

965.

385

21

4.

346

1.

897.

77

5

63

2.59

2

1.

591.

37

2

397.

843

904.

859

226

.21

5

14.

401.

782

1.

440.

17

8

1.

839

.58

6,8

0 61

3.1

95

,60

4.3

76.3

19

,10

1.4

58.

773

,00

7.7

57.

839

,70

2.58

5.9

46

,50

'

O'I

O'I

I •

Page 72: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1970

2.

826.

603,

10

60.

738

,81

29

0.2

82,0

3 -

197

1 2.

372.

09

1,20

9

1.22

0,9

3

752

.052

,1

5

-19

72

2.4

34.

156

,30

7

5.6

29,

55

396.

640,

84

132

.5

33,4

6 19

73

2.4

86.1

83,

40

115

.32

7,52

50

1. 8

22,

24

141.

707,

58

19

74

6.2

88,

227,

00

185

.70

6,

82

717

.04

0,30

17

0.76

6,49

197

5 5.

49

7.50

3,10

22

9.77

0,64

38

8.37

7,84

30

5.2

83,

88

1S7

6 1.

964

.06

8,50

15

3.6

50,

00

9

29.

578,

00

264.

585,

00

Tota

l 36

.11

3.00

7,00

1.

228.

759

,20

5.

388.

647,

20

1.0

14.

876,

40

Font

e:

Dep

arta

ment

o Na

cion

al

de

Obra

s C

ontr

a as

Se

cas

.

3.1

77.6

23

,90

1.05

9.20

7,9

0 3.

215.

364

,20

1.

071

. 7

88,

00

3.0

38.9

60,

00

759

.740

,00

3.

245.

040

,60

81

1.26

0,1

5 7.

361

.740

,50

1

.84

0.

435

,10

6.

420

.935

,30

1.

605.

233

,80

3.

311.

881,

50

827.

970

,37

43.

745.

288,

60

4

.37

4.

528,

80

'Ta

bela

XIX

-Pr

odu

ção

de

pes

cado

, ex

pres

sa

em

qui

los

e c

ru

zeir

os,

dos

açu

des

públ

icos

do

"Po

li·

gon

o da

s Se

cas

",

sele

cio

nado

s en

tre

aque

les

que

reg

istr

am q

uatr

o es

péc

ies

de

pei

xes

car

nívo

ros

de

impo

rtân

cia

eco

nômi

ca.

Dado

s c

orre

spon

dent

es a

o p

erío

do

de

1967

a

19

76

Açu

des

1 1

Méd

ias

Ano

Tota

is

Ac

araú

Mir

im

Coc

orob

ó

Cru

zeta

L

ima

Camp

os

' Qu

anti

dade

em

qui

los

1967

1 34

.4

73

-

54.

372

130

.030

21

8.87

5 7

2.9

58

19

68

20.

305

-50

.935

19

6.7

89

268.

029

89

.34

3

67.

1

- <-

1- -

1,--

1

1-

1

-

1

,_ 1 - -

1 1 1

Page 73: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

19

69

1

97

0

19

71

19

72

19

73

197

4

197

5

19

76

Tot

al

13.

52

8 . .

. 2

5.

926

14.

464

15.

62

5

21.

024

17.

445

13.

52

9

176

.31

9

Val

or

em

cru

zei

ros

196

7

19

68

196

9

19

70

197

1

1972

19

73

197

4

19

75

197

6

Tot

al

91.

69

4,4

4

56.

56

7,8

7

33.

634

,80

. . .

13

7.2

44,0

7

90.

84

8,4

7

11

8.4

93

,06

146

.82

1,5

5

96.

50

3,5

9

53.

155

,00

824.

962

,85

- - -7

7.7

97

132

.531

179

.4

79

206

.7

88

391.

074

'

98

7.66

9

- - - - -2

00.

74

8,6

6

831

. 0

02, 4

0

912

.4

46,3

4

882

.7

90

,96

2.

37

1.1

10

,00

5.

198

.09

8,2

0

63.

64

1

26

9. 6

3·6

78.

522

34

5.5

53

36.

276

12

5.

44

3

74.

358

9

8.6

07

58.

460

82

.4

45

65

.1

75

79.2

64

90.

500

9

1.6

20

91.

25

7 1

12.

13

7

66

3.49

6

1.5

31.

524

157.

80

8,1

0 4

79.

09

9,3

9

197

.3

39,3

9 5

76.2

93

,00

26

7.5

22

,26

824.

606

,54

26

6.

884

,46

9

19.

26

8,8

1

10

8.66

6,0

2

38

0.4

17

,36

181

.15

7,0

3 2

39.

972

,00

18

8.4

30

,32

3

07.

369

,17

364.

906

,01

374.

61

9,4

8

350.

321

,72

3

74.

79

7,2

6

229.

402

,50

43

0.45

2,7

0

2.

312

.4

37,7

0 4.

90

6.8

95,3

0

Font

e:

Dep

art

ame

nt

o

Nac

io

nal

d

e

Ob

ras

Co

nt

ra a

s

Sec

as.

34

6.80

5 4

24.

075

. 1

87.

645

26

5.2

26

289

.06

1

344.

942

406

.35

3

60

7.9

97

3.35

9.0

08

728.

60

1,9

3

830

.200

,26

1.12

5.

763

,60

1.1

86.

153

,20

62

6.3

27

,115

712

.72

6,1

6

1.4

45.

29

4,8

0

1.7

98.

79

3,2

0

1.70

4.4

13

,40

3.0

84.

120

,20

13.

242

.39

3,0

0

115

.60

2

212

.0

37

62.

54

8

72.

015

72.

265

86.

235

101

.58

8

151.

99

9

335

.9

01

242

.8

67

,31

276

.7

33

,42

375

.25

4,5

3

59

3.07

6,6

0

20

8.7

75,8

1

17

8.1

81,5

4

361.

323

,70

'449

.6

98

,30

426

.1

03,3

5

77

1. 0

30

, 05

132

.42

4,0

0 C\

(X)

Page 74: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Ta

be

la

X

X

-P

ro

du

çã

o

de

p

es

ca

do

, e

xp

re

ss

a

em

q

ui

lo

s

e

cr

uz

ei

ro

s,

do

s

ud

es

p

úb

li

co

s d

o

"P

ol

íg

no d

as

Sec

as'�

se

lec

ion

and

os

en

tr

e

aqu

ele

s q

ue

re

gis

tra

m

cin

co

esp

êc

ies

de

pe

ix

es

ca

rn

ívo

ro

s d

e i

mp

ort

ânci

a e

con

ômi

ca.

D

ado

s

corr

esp

on

den

tes

ao

pe

río

do

de

196

7 a

1976

.

ude

s

Ano

s

Ay

res

de

To

tai

s

Méd

ias

E

ng

en

hei

ro

Est

evam

Mar

i So

uza

Á

vi

dos

nh

o/M

ãe

d'Ã

gua

It

ans

Qu

anti

da

de

em q

uilo

s

196

7

41.

25

0

131.

494

917

.86

1 10

0.

78

8

1.19

1.3

93

2

97

.84

8

196

8 47

.90

9

20

7.3

62

1.

06

6.

55

9

130

.40

9

1.45

2.

239

3

63

.06

0

196

9

44.

910

1

86.

982

1.

101.

736

5

0.

709

1.3

84.

33

7

346

.08

4

197

0

31.

850

13

8.7

67

9

66

.4

18

6

1.0

74

1.2

28.

109

3

07.

02

7 19

71

53

.6

95

1

17.

99

7 95

1.72

7 42

.80

7

1.16

6.2

26

2

91.

556

19

72

47.

77

8 19

6.

23

9 7

01.

070

89

.11

7

1.0

34.

20

4 25

8.5

51

19

73

46

.89

4 17

2.

66

1 80

6.

342

12

3.

406

1.

149

. 30

3

287

.3

26

19

74

58.

421

290

.6

46

876

.5

42

11

4.85

9

1.3

40.

468

335

.117

19

75

70

.3

30

10

6.7

94

1.7

05

.5

39

16

6.

53

2

2.

049

.19

5

512

.29

9

197

6

14

8.49

2

195

.3

24

2.

370

.15

8 19

6.

105

2

.9

10.

07

9

727.

52

0

-To

ta

l 5

91.

52

9

1.7

44.

26

6

11.

493

.9

52

, 1.

075

.80

6

14.

90

5.

55

3

1.49

0.5

55

Va

lor

em

c

ru

zei

ros

196

7

147

.46

3,

45

58

4.5

29

,27

3.

319

.99

7,9

0

471.

00

2,

16

4.52

2.

99

2,7

0

1.13

0.

74

8,1

0

196

8 1

19.

105

,15

6

53

.86

9,2

2

3.

483

.42

8,10

5

16.

479

,49

4.

772

.8

81,

80

1.19

3.2

20

,40

196

9

125

.13

4,8

0

465

.40

2,

41

3

.9

39

.6

46,6

0

162

.7

83,

94

4.6

92.

967

,70

1.

173

.24

1,90

I.O

G •

1

Page 75: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1970

1

16.

1_74

,56

4

71.

26

4,9

4 5.

559

.36

6,3

0

1 7

1. 8 6

7 ., 1.

1

197

1

24

1.16

4,2

8

466

.76

2,4

2

4.3

86.

126

,70

16

5.0

49,9

2

1972

2

14.

195

,51

61

7.2

48

,41

2

.66

1.4

16,5

0

319

.36

4,8

5

197

3

20

4.

768

,82

6

92

.28

8,4

1

3.6

74.

891

,60

5

39.

354

,14

1974

2

68.

464

,10

1.

633

.412

,50

4

.59

4.1

89,0

0

449

.02

3,6

3

197

5

354

.073

,93

49

4.

770

,53

6.4

20

.9

94

,80

56

0.2

98

,60

19

76

621.

812

,00

1.

00

3.3

39,0

0

11.

171

.22

0,2

0

721.

364

,50

Tota

l

2.

412

.35

6,5

0

7.0

82.

886

,90

49

.25

1.2

74,7

0

4.0

76.

58

8,1

0

Fon

te:

Dep

ar

tam

ent

o N

acio

nal

d

e

Obr

as

Cont

ra

as

Sec

as.

6.

358.

672

,90

5.

259

.10

3,3

0

3.8

12.2

25

,20

5.1

11.

302

,90

6.

94

5.0

89,2

0

7.8

30.

13

7,8

0

13.

51

7.7

35,7

0

62

.82

3.10

5,3

0

1.5

89.6

68

,20

1.3

14.

775

,80

95

3.0

56,3

0

1.2

77.

825

,70

1.7

36.2

72,3

0

1.9

57.

534

,40

3.3

79.

43

3,7

0

6.2

82.

310

,50

'

--.J

o

Page 76: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

71 .

Tabela XXI - Registro de peixamentos realizados pelo Departame�

to Nacional de Obras Contra as Secas , nos açudes em estudo , du

rante o período de 1971 a 1976 •

Açudes Anos Espécies Alevinos introduzidos

Acaraú Mirim 1972 tilápia do Nilo 1.980 197 3 7.662

Arroj ado Lisboa 197 1 2.006 197 4 10.230 1975 curimatã pacu 2.000

cangati 150 1976 tilápia do Nilo 40.000

Ayres de Sou z a 1972 1. 97 7 197 3 9 . 167 1975 sardinha 4.000

Bonito 197 1 pescada do Piauí l._036 Champrão 19 7 1 apaiari 400

pescada do Piauí 350

curimatã pacu 250

tilápia do Nilo 300 197 3 curimatã comum 1.000 197 4 apaiari 400

pescada do Piauí 150

sardinha 400 tilápia do Nilo 800

Cocorobó 1972 1. 000 197 3 sardinha 486

tucunaré comum 1. 000 197 4 tilápia do Nilo 1 3.500

tucunaré comum 600 tucunaré pinima 610 s ardinha 400

1975 curimatã pacu 200 tilápia do Nilo 9.500

Cruzeta 197 1 pescada do Piauí 1.500 197 4 tilápia do Nilo 1. 000 . .

Page 77: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

7 2 .

Cruzeta 197 1 pescada do Piauí 1 . 500 197 4 tilápia do Nilo 1 . 000

Engenheiro Ávidos 19 7 4 beiru 1 . 000 guaru 1 . 000

tilápia do Nilo 15 . 816 Epitácio Pessoa 197 4 curimatã pacu 1 . 650

1976 tilápia do Nilo 22 . 000 Estevam Marinho/Mãe

d ' Agua 197 4 tilápia do Nilo 32 . 1 7 7 E streito 1971 apaiari 350

curimatã pacu 200

pescada do Piauí 300 tilápia do Congo 350

197 4 tilápia do Nilo 6 . 550

tucunaré comum 5 4

Itans 1972 apaiari 2 . 010 curimatã comum 10 . 000 tilápia do Congo 1 . 059

197 4 guaru 1 . 000 tilápia do Nilo 4 . 500

Lima Campos 1971 t.ilápia do Congo 3 . 370 1973 tilápia do Nilo 1 . 000 197 4 7 . 100

Orós 1971 tilápia do Nilo 1 . 000 19 7 4 curimatã pacu 15 . 611

tilápia do Congo 10 . 290 Paulo Sarasate 197 4 tilápia do Nilo 8 .660

1976 tilápia do Congo 11 . 000 Poço da Cru z 197 4 apaiari 2 . 000 Saco I I 1973 pescada do Piauí 1 . 950

197 4 apaiari 1 . 000 curimatã pacu 1 . 000 tilápia do Nilo 997 tilápia do Congo 996

1976 apaiari 6 . 063 Soledade 1975 apaiari 9 . 275

curimatã comum 4 . 929 • 1

Page 78: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

pescada do Piauí 2 . 725

piau comum 1.178

tilápia do Nilo 9.920

Velame 197 6 curimatã comum 6 . 690

tilápia do Nilo 18.890

Total 339.714

Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .

7 3.

Page 79: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

74 .

Tabela XXI I - Produção de pescado/hectare/ano, expressa em qu! los e cruzeiros, dos açudes públicos do "Polígono das Secas ", se

lecionados entre aqueles que registram apenas uma espécie de peixe carnívoro de importância econômica. Dados correspondentes

'

ao período de 1967 a 1976 .

Açudes Anos

Bonito Champrão Soledade

Quantidade em quilos/hectare/ano

1967 23, 2 21, 3 13, 6 1968 80, 9 15, 4 34, 8 1969 109, 0 10, 3 10, 9 1970 200, 8 11, 5 21, 6 1971 98, 6 10, 1 47, 3 1972 165, 5 43, 0 9, 0 1973 81, 4 20, 2 10, 8 1974 91, 5 22, 8 23, 9 1975 60, 8 21 , 0 19, 9 1976 56, 7 25, 0 108, 8.

Médias 96, 9 20, 0 30, 0

Valor em cruzeiros/hectare/ano

1967 69, 69 85, 3 2 26, 31

1968 248, 80 49, 51 91, 71

1969 270, 81 27, 97 24, 60

1970 472, 91 34, 57 40, 78

1971 228, 67 25, 19 106, 21

1972 279, 86 114, 95 27, 21

1973 249, 31 47, 02 51, 18

1974 263, 33 41, 14 117, 44

1975 151, 90 59, 52 84, 28 1976 234, 04 157, 38 376, 41

Médias 246, 93 64, 26 94, 61

Velame

63, 6 102, 8 119, 3

71, 7

. . . 43, 0 38, 7 55, 9 4 2, 0

116, 2

72 , 6

206, 72 262, 58 331, 20

155, 00

. . . 112, 62

89, 75 49, 21 89, 10

4 56, 22

194, 71

Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

•rotais

30, 4 58 , 5 62, 4 76, 4 52, 0 65, 1 37, 8 48, 5 3 5, 9 76, 7

54, 4

97, 01 163, 15 16 3, 6 4

175, 81 120, 02 133, 66 109, 31 117, 78

96, 20 306, 01

148, 26

Page 80: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

75.

, expressa em qul no das Secas " , se

Tabela X.XIII - Produção de pescado/hectare/ano los e cruzeiros, dos açudes públicos do "Polígo lecionados entre aqueles que registram duas es carnívoros de importância econômica. Dados cor

pécies de peixes respondentes ao

período de 1967 a 1976 .

Açudes Anos Epitácio Paulo Orós o da Totais

Pessoa Sarasate Poç

e ruz

Quantidade em quilos/hectare/ano

1967 158, 7 69, 4 1968 144,2 65, 2 1969 159, 4 52, 2 1970 126, 3 49, 4 1971 124, 1 44, 1 1972 93, 9 41, 0 1973 161, 2 56, 9 1974 204, 1 55, 3 1975 19 3, 2 92, 5 1976 196, 6 48, 0

Médias 156, 2 57, 4

Valor em cruzeiros/hectare/ano

196 7 755, 96 258, 60

1968 615, 27 198, 22 1969 569, 77 169, 48 1970 559, 90 152, 39 1971 670, 68 155, 70 1972 492, 67 127, 36 1973 861, 45 157, 01 1974 1. 183, 17 176, 82 1975 1. 130, 26 209, 60 1976 907, 02 108, 14

Médias 774, 61 171, 33

85 , 9 105, 8 120, 8 125, 6

52, 8 71, 4 97, 0

139, 0 81, 5

100, 5

98, 0

233, 30 215, 12 230, 29 286, 35

33, 02 264, 88 258, 80 337, 82 194, 00 280, 35

233, 39

92 93

103 120

95 47 37 85

113 86

87

320 338 389 455 332 252 252 602 630 4 6 4

404

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra

, 9 101, 7 , o 102, 0 , o 108, 8 , 6 105 , 5 , o 79, 0 , 7 63, 5 , 5 88, 1 , 8 121, 0 , 3 120, 1 , 3 107, 8

, 5 99, 7

, 95 392, 20 , 50 341, 78 , 91 339, 86 , 76 36 3, 6 O , 15 297, 89 , 43 284, 33 , 59 382, 46 , 05 574, 96 , 91 541, 19 , 90 440, 10

, 00 395, 84

as Secas.

1

,,

1

Page 81: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

7 6.

Tabela XXIV - Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qui

los e cruzei ros , dos açudes púb licos do II P.olígono_ das Secas ", se , -lecionados entre aqueles que registram três espécies de peixes

carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes ao

período de 1 9 6 7 a 1 9 76 •

Açudes

Anos Arrojado General Lisboa Estreiro Sampaio Saco II

Quantidade em quilos/hectare/ano

1 9 6 7 6 4 , 7 4 6 ,2 5 1 , 8 -19 68 233 , 6 1 9 , 0 4 7 , 8 -19 6 9 402 , 5 1 5 , 5 4 7 , 8 -19 70 16 9 , 5 1 5 , 6 38 ,0 -19 7 1 1 48 , 3 13 , 9 9 4 , 6 -19 72 1 7 1 , 4 1 1 , 4 5 6 , 6 16 , 4

1 9 73 134 , 0 16 , 9 31 , 7 1 7 , 0

19 7 4 2 7 9 , 0 16 , 6 50 , 1 18 , 4

19 7 5 230 , 3 21 , 1 33 , 1 36 ,2

1 9 76 101 , 7 10 , 3 6 2 , 5 37 , Q

Médias 193 , 5 18 , 6 5 1 , 4 25 , ü

Valor em cruzeiros/hectare/ano

19 6 7 181 , 9 6 129 ,20 1 7 6 , 03 -1 9 6 8 6 6 4 , 8 9 6 4 , 84 128 , 25 -19 6 9 1.213 , 8 5 5 1 , 09 123 , 85 -1 9 70 4 7 1 , 10 4 7 ,01 8 7 , 9 6 -19 7 1 39 5 , 35 70 , 60 227 , 89 -19 72 405 , 6 9 58 , 5 4 120 , 19 6 5 , 5 4

1 9 73 4 1 4 , 36 89 , 26 152 , 07 70 , 08

19 7 4 1.048 , 04 1 43 , 7 4 2 17 ,28 84 , 4 5

19 75 9 16 ,25 1 7 7 , 84 1 1 7 , 6 9 1 50 , 98

19 7 6 327 , 34 1 18 , 92. 281 , 6 9 130 ,85

Médias 603 , 88 9 5 , 10 163 ,29 100 , 38

Fonte : Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Totais

5 4 , 2

100 , l

155 , 3

7 4 , 4

85 , 6

6 3 , 9

4 9 , 9

9 1 , 0

80 ,2

52 , 9

80 , 7

162 , 40

285 , 9 9

4 62 , 93

202 , 02

231 ,28

162 , 4 9

181 , 4 4

373 , 38

340 , 6 9

214 , 70

26 1 , 73

Page 82: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

77.

Tabe la XXV - Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qu� los e cruzeiros, dos açude s públicos do " Polígono das Se càs " , s�

lecionados entre aqueles que registram quatro espécies de pei

xes carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes

ao período de 196 7 a 1976 .

Açudes

Anos Acaraú Mirim Cocorobó Cruzeta

Quantidade em quilos/hectare/ano

1.967

1968

1969

1970

197 1

1972

1973

1974

1975

1976

Médias

69 , 1

40 , 7

27 , 1

. . . 51 , 9

29 , 0

31 , 3

42 , 1

34 , 9

27 , 1

39 , 2

-----

32 , 2

54 , 9

74 , 4

85 , 7

162 , 1

81 , 9

Valor em cruzeiros/hectare/ano

1967

1968

1969

1970

197 1

1972

1973

1974

1975

1976

Médias

183 , 76

1 13 , 36

67 , 40

. . . 275 , 04

182 , 06

237 , 46

294 , 23

193 , 39

106 , 52

183 , 69

-----

82 , 23

344 ,53

378 , 29

366 , 00

983 , 05

431 , 02

69 , 0

64 , 6

80 , 8

99 , 6

46 , 0

94 , 4

74 , 2

82 , 7

1 14 , 8

1 15 , 8

84 , 2

200 ,26

250 , 43

339 , 49

338 ,68

137 , 90

229 , 89

239 , 12

463 , 08

444 ,57

291 , 1 2

293 , 45

Lima Campos

85 , 8

129 , 9

1 78 , 0

228 , 1

82 , 8

65 , 1

54 , 4

52 , 3

60 , 5

74 , 0

101 , 1

316 , 24

380 , 39

544 , 29

606 , 78

251 , 10

158 ,40

202 , 88

24 7 , 27

24 7 ,39

284 , 13

323 , 89

Fonte : Departamento Naciona l de Obras Contra as Secas.

Totais

74 , 6

78 , 4

95 , 3

163 , 8

60 , 2

55 , 2

53 , 9

62 , 9

74 , 0

94 , 7

8 1 , 3

233 , 42

248 , 06

317 , 06

4 72 , 73

221 , 35

163 , 39

256 , 00

345 , 72

312 , 84

4 16 , 20

298 ,68

Page 83: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

L

7 8 .

. , Tabela XXVI Produção de pescado/hectare/ano , expressa em qu� los e cruzeiros , dos açudes públicos do "Polígono das Secas ", s�

lecionados entre aqueles que registram cinco espécies de peixes

carnívoros de importância econômica . Dados correspondentes ao

Anos Ayres de Souza

período de 196 7 a 1976 •

Açudes

Engenheiro Estevam Mari Ávidos nho/Mãe d ' Ãgua

Quantidade em quilos/hectare/ano

196 7 32,0 4 7,0 82,3

19.6 8 37,2 7 4 , 0 95,6

1969 34 , 9 6 6, 8 98,8

1970 24 , 7 49 , 5 89,4

1971 4 1 , 7 42,1 85 , 3

1972 37,1 7 0,1 62 , 9

1973 36 , 4 6 1 , 7 72,3

197 4 45,3 103 , 8 7 8,6

1975 54,6 38,1 15 7 , 0

. 1976 1 15,3 69 , 7 212,6

Médias 45 , 9 62 , 3 1 03 ,5

Valor em cruzeiros/�ectare/ano

196 7 114,49 20 8, 7 6 297,76

196 8 92, 4 7 233,52 312 , 4 1

1969 9 7 , 15 1 6 6 ,21 353,33

1970 90,20 . 16 8 ,31 502,18

19 7 1 1 8 7 ,24 16 6 , 7 0 393 ,37

19 72 1 6 6 , 30 220,4 4 238,69

1973 15 8 , 9 8 24 7,22 329 , 59

1974 20 8 , 43 5 83 , 36 4 12 , 03

1975 27 4,90 17 6,70 575,87

1976 4 82,7 7 35 8 , 33 1 . 0 0 1 ,90

Médias 1 8 7,29 252 , 95 4 4 1 , 7 1

Itans

75,2

97,3

37 , 8

45,6

31,9

6 6,5

92 , 1

85,7

124 , 3

14 6,3

80 , 3

351,49

385 , 43

121 , 4 8

128,26

123,17

238 , 33

4 02,50

335 , 09

4 1 8,13

538 , 33

30 4 ,22

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas .

Totais

59,1

7 6,0

59 , 6

52,3

50,2

59,1

65 , 6

7 8 , 3

93,5

136,0

73,0

243 , 12

255,96

1 8 4,54

222,24

21 7,62

215,94

284 , 5 7

384 , 73

36 1,4 0

595,33

296 ,54

Page 84: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

79.

Tabela XXVII - Produção total anual de espécies carnívoras e

nâo carnívoras, expressa em números absolutos e relativos, re

gistrada em açudes públicos do " Polí gono das Secas", durante o p�

ríodo de 1967 a 1976 . Dentro de cada grupo, os açudes estão re

lacionados por número de peixes carnívoros de importância econo

Anos espécies carnívoras

kg %

Açudes com um carnívoro

1967 13. 423 4 8,7

196 8 22.560 38, 8

1969 18.86 4 35,1

19_70 24 . 477 34,3

1971 2.638 5,4

1972 10.196 1 8,0

1973 8.577 25,1

1974 11.705 24,9

1975 9 . 76 8 33,3

1976 19.079 19,7

Média 14 . 129 26,6

mica .

Produção de pescado

espécies nao carnívoras

kg %

1 4.125 51,3

35.616 51,2

34.86 6 6 4,9

4 6. 831 65,7

4 6.34 4 94,6

4 6.021 82,0

25 . 610 7 4,9

35.34 6 75,1 25.496 6 6,7

77.55 8 80,3

3 8.75 4 73,4

Açudes com dois carnívoros

1967 2.4 47.635 5 8,2 1.753.857 41, 8

196 8 2.330.226 55,4 1.878.637 4 4,6

1969 1.998.805 50,1 1.993 . 8 87 49,1

1970 1.5 85. 853 40,l 2 . 36 6. 625 59,9

1971 984.990 23,7 1.934.00 8 6 6,3

1972 997.153 37,7 1.6 6 4.106 62,3 1973 972.605 27,3 2.593.990 72,7

1974 2.406.06 6 55,9 1. 897 . 317 4 4,1 1975 2.7 45.367 53,0 2 . 429.536 47,0 1976 1.620.06 8 4 4,3 2.036.550 55,7

total

kg %

27.5 4 8 100,0

5 8.17 6 100,0

57.730 100,0

71.308 100,0

4 8.982 100,0

56 . 217 100,0

34.187 100,0

47.051 100,0

35 . 26 4 100,0

96.637 100,0

52 . 883 100,0

4 . 201.492 100,0

4.208.863 100 ,0

3.992.692 100,0

3.952.478 100,0

2.918.998 100,0

2.6 41.259 100,0 3 . 56 6.595 100,0

4.303.383 100,0

5.174.903 100,0

3.656.618 100,0

-

! 1 1

Page 85: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

80.

,

Médias 1.808 . 877 46,8 2.052 . .85 1 53,2 3.861.728 100,0

Açudes com trªs carnívoros

196 7 4 4 3.747 7 1,6 175.5 39 28,4 619.286 100,0

1968 969.5 47 61,2 614.403 3 8,8 1.5 8 3.950 100,0

1969 1.259.767 4 8,6 1.3 3 3. 4 80 51,4 2.593.247 100,0

1970 5 4 3.4 45 46 , 7 619. 322 5 3, 3 1.162.767 100,0

1971 4 82.23 4 39,5 7 37.599 60,5 1.219.8 3 3 100,0

1972 750.1 80 59,4 51 3.128 40,6 1.263.308 100,0

197 3 561. 301 58,1 404.084 4 1,9 965. 3 85 100,0

1'97 4 1.285.925 67, 8 611. 850 32,2 1.897.775 100 , 0

1975 1.211.702 76,1 379.670 2 3,9 1.591.372 100 , 0

1976 510.806 56,5 394.053 4 3,5 904.859 100,0

Média 801.865 5 8,1 57 8. 3 1 3 4 1,9 1.3 80.17 8 100,0

Açudes com quatro carnívoros

1967 1 4 4.270 65,9 74.605 3 4, 1 218.875 100,0

1968 177.3 1 8 66,1 90.71 1 1 3,9 268.029 100,0

1969 219. 8 8 8 63,4 126.917 36,6 3 46.805 100,0

1970 196.61 3 46,4 227.462 53,6 424.075 100,0

1971 1 15.110 61, 3 72.5 35 3 8,7 1 87.645 100,0

1972 164.761 62,1 100.465 37,9 265.226 100,0

1973 224.408 77,6 64.65 3 22, 4 289.061 100,0

1974 252.3 8 4 73,2 92.55 8 26, 8 3 4 4.942 100,0

1975 289.5 4 8 71,3 1 16.805 28,7 404.35 3 100,0

1976 4 4 3.056 72,9 164.9 4 1 27,1 607.997 100,0

Média 222.736 66, 3 1 1 3.165 3 3,7 3 35.901 100,0

Açudes com cinco carnívoros

1967 1.101. 825 92,5 89.568 7,5 1.19 1. 393 100,0

1968 1.197.779 82,6 252.460 17,4 1.452.239 100,0

1969 1.161. 455 8 3,9 222.8 82 16,1 1.3 84.337 100,0

1970 1.07 1.587 87,2 156.522 12, 8 1.228.109 100,0

1971 960.11 1 82,3 206.1 15 7,7 1.166.226 100,0 1972 687.77: 66,5 3 46. 4 3 3 3 3,5 1.034.204 100,0

197 3 9 3 3.45 1 8 1,2 215.852 1 8,8 1.149. 303 100,0 1974 984.608 7 3 5 355.860 26 5 1.3 40.468 100 O

'

Page 86: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1975 1.4 2 9.771

1976 2.306 . 195

Médias 1 . 1 83.655

6 8 , 3

79 , 2

77 , 2

6 6 4.424 11 , 7

603. 8 8 4 20 , 8

31 1.400 20 , 8

8 1 .

2.09 4.195 100 , 0

2.910.079 100 , 0

1 . 495 . 055 100 , 0

Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

Page 87: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tab

ela

X

XV

I II

-R

egi s

tr

o

de

oco

rr

ênci

a d

as

div

er

sa

s e

spé

cie

s c

las

si

fic

ad

as

corn

o

de

eco

nôm

i ca

, c

aptu

rad

as

no

s a

çud

es

pfi

bli

co

s d

o '' P

olí

gon

o d

as'.

Se

ca

s�

se

lec

ion

ad

os

pa

ra 0

p

re

sen

te

est

udo

. D

ado

s c

or

re

spo

nde

nt

es

ao

per

ío

do

d�

1967

a

197

6

UJ (l) ·.-1 o

1(1)

O-!

Ul �

UJ m '"d

m H ;::l .µ O-!

m o

apai

ari

bei

ru

cam

arõ

es

(l

)

can

ga

ti

ud

es c

om

u

m c

arn

ívo

ro

o

·.-1 s::: o

m

+

+

o

! !tl H O-!

E ró .e

u

+

(l) 'd m 'd (l) r-1

o

C/)

+

+

(l) E m r-1 (l) +

+

cu

rim

atã

co

mum

!+

pe

scad

as

(2)

* , -

+

+

+

+

+

pi

au c

om

um

pir

anh

as

(3)

*

* p

ir

aruc

u

sar

din

ha

tilá

pia

s * tr

aír

a

tuc

unar

és

( 4)

(5

) *

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

ud

es

co

m

doi

s!

Açu

des

co

m

_car

vo

ro

s tr

�s

car

vo

ro

s

o

·.-l crj

o o

,m UJ

+>

U)

·.-1 (

jJ O-!

P-l

� +

+

+

+

+

+

+

+

Ul 'º H +

+

+

+

+

+

+

+

+

+

(]) 1 crj

+>

'"d

o

ru

r-1 N

::i

m ró

H P-i

m

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

N ;::l O

H

o,,u

o P-l

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

o

'"d ró

m

o

·n...O

o U)

H ·.-1

!-1

....:l

i::i: +

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

o

·.-1 (]) H .µ UJ �

+

+

+

+

+

+

r-1 0

H

!tl

·r-i

H

H m

(]) O-!

o

S::: E

o (])

(ij crj

c.9 C/)

C/)

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

t -�

Açu

des

cs,m

qu

a I A

çude

s c

.. om

ci

tro

car

niv

or

os

co

car

niv

or

os

' � E

H

·.-1

rd H

0 ·r-i

i::i:

+

+

+

+

+

+

+

+

+

,..Q o H o o o

u

+

+

+

+

+

+

+

+

+

rd .µ O) N ;::l H u

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

Ul '"d

(ij

(ij O

N E

O-!

Ul ::l

-.-1 E

o.>

o H

ro

H CJ)

u

>-,

,cl;

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

o

H

·.-l Ul

(])

o .e

'u

s::: ·.-1

(lJ

> t:Y>

'F:C

s::: � +

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

rd ·.-1

1::l

H tJ"l

m

-.<

�- 'u

E rv QJ

>i ro

Q)

+> '---­ Ul o

.e

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

Ul i::: ro .µ

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

co

N

1

u 1

ai 1

1 1 1

1 1

1 1 1 1

1 1 • 1

1 1 1 ~ 1 1 1

1 1 1

1 • 1 1 1 1 1

. 1

1 1 1

s ' 1 1

o ! 1 1 1

1 1 1 1 1

A 1 • 1 1 1 1

1 1 1 • 1 1 1 1

1 1 1 1 li 1 ' 1

1 ~ 1 1 1 1

Page 88: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tota

l 6

5

5

7

8

10

10

10

12

6

10

6

9

9

10

11

1

2 1 1

2 1

2 1

2 i

Méd

ia n

o gr

upo

5 9

8 9

12

Obse

rvac

ões:

(1

) =

cama

rão

cane

la e

/ou

cama

rão

soss

ego

; (2

) =

pesc

ada

cacu

nda

do A

mazo

nas

e/

/ou

pesc

ada

do

Piau

í;

(3)

= pi

ramb

eba

e/

ou p

iran

ha;

(4)

= ti

lápi

a do

Con

go e

/ou

tilá

pia

do

Ni

lo;

(5)

=

tucu

naré

co

mum

e/ou

tuc

unar

é pi

nima

; (*

) =

espé

cie

(s)

carn

ívor

a(s

);

+ =

ocor

re;

=

espé

cie

não

ocor

re.

Font

e:

Dep

arta

ment

o Na

cion

al

de

Obra

s Co

ntra

as

Seca

s.

espé

cie

co

w

Page 89: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tabe

la X

XIX

-P

art

ici

pa

ção

re

lati

va m

éd

ia d

as

esp

éci

es

de

pei

xes

e

c

ru

st

ác

eo

s,

no

p

es

o

e

va

lo

r

da

pro

duçã

o d

e p

esca

do,

em

açud

es p

übli

cos

Jo

"Po

lígo

no d

as

Seca

s�

se

leci

ona

dos

de a

cord

o c

om

o

'

. re

gis

tro

de

oco

rr

ênci

a d

e p

eixe

s ca

rnív

oros

de

imp

or

tân

cia

eco

nôm

ica

. Da

dos

corr

espo

nde

ntes

a

o

Espé

cies

udes

co

m um

ca

rn

ivo

ro

Em r

ela

çã

o a

o p

es

o

apai

ari

1,6

bei

ru

1,

6 ca

maro

es

(1)

1

6, 4

. ca

nga

ti

0,5

cur

ima

tã c

omu

m 25

,5

pesc

adas

( 2

) *

-pi

au

comu

m 4

,1

pira

nhas

( 3

) *

-*

pira

rucu

-

sard

inha

1,

2 ti

lápi

a do

Co

ngo

1,5

ti

lápi

a do

Nil

o 2,

0 tr

aíra

2

8,3

tucu

naré

s ( 4

) *

-o

utr

as

(5

) 1

7,3

perí

odo

de

1967

a

19

76

Par

tici

paçã

o r

ela

tiv

a m

édi

a n

o p

erío

do

açud

es

com

dois

udes

co

m ...

três

car

nívo

ros

car

niv

oros

0,

9 4

,3

2,4

3,6

19,

8 +

0,7

1

,8

16,7

14

,7

37,

7 34

,9

3,0

2,9

-+

-+

4·, 9

3,

9 -

1,0

0,4

2,

2 8,

2 10

,1

-1

3,8

5,

3 6

,8

açud

es

com

qua

...

-t

ro

carn

ivor

os

7,8

1,1

2,8

0,3

16,0

19

,4

2,4

8,6 - 3,1 - -

20,0

1

7,9

0,6

açud

es

com

cin

.,. -

co

car

niv

oro

s

2,3

0,5

9,

6 +

5,0

31,

7 0

,8

0,

7 1

,3

1,5

+

+

4,6

41,5

0,5

'

(X)

,;:,.

.

~

Page 90: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Tota

l

10

0,0

1

00

,0

10

0,0

1

00

,0

l· 1

00

,0

Em r

ela

ção

ao

va

lor

apai

ari

1,8

0

,5

4,4

8,1

2,

6 be

iru

1,8

1

,8

3,4

0,7

0,2

-c

amar

oes

(1)

19,

3 1

4,9

0,

2 1,

0 5,

8 c

ang

ati

0

,3

0,4

1

,9

0,1

+

cur

imat

ã c

omum

26

,8

19,

2 16

,3

18,9

5,

3 pe

scad

as

( 2) *

-4

2,0

35,

2 21

,8

32,5

p

iau

com

um

4,8

3,0

3,2

2,5

0,5

pi

ranh

as

( 3) *

--

+

6,4

0,4

*

pira

rucu

-

-+

-1

,1

sard

inha

1

,5

4,3

3,4

2,5

1,4

tilá

pia

do

Con

go

1,

3 -

1,4

-

+ ti

láp

ia d

o N

ilo

2,

0 0

,3

2,0

-+

* tr

aír

a

28,1

9

,1

10,

0

17,

9 4

, 5

tuc

unar

és

( 4) *

--

15,4

19

,3

44,6

o

utr

as

( 5)

1

2,3

4,5

3,2

0,8

1,1

Tota

l 10

0,0

1

00,0

10

0,0

100

,0

100

,0

Obse

rvaç

ões:

(1

) =

cam

arão

can

ela

e/o

u ca

marã

o so

sseg

o;

(2)

= pe

scad

a ca

cund

a do

Ama

zona

s e/

/o

u pe

scad

a do

Pia

uí;

(3

) =

pira

rnbeb

a e/

ou p

iran

ha;

(4)

= tu

cuna

ré c

omum

e/

ou

tuc

unar

é pi

ni

ma;

(5)

= fo

ram

col

ocad

as n

a c

ateg

oria

de

ou

tra

s,

as e

spéc

ies

de b

aixo

v

alo

r e

con

ômic

o a

se

guir

rel

acio

nada

s-

bo

dó,

car

á c

omum

, g

uaru

, ja

cund

á,

jund

iá,

mand

i,

muçu

, pi

aba

(s)

e pi

abuç

u;

* �

espé

cie

{s)

carn

ívor

a(s

);

+=

espé

cie

oc

orre

em

pe

quno

núm

ero;

-

= es

péc

ie n

ão

ocor

re.

Font

e:

Dep

art

amen

to

Naci

ona

l de

Obr

as

Con

tra

as

Sec

as.

co

l,7

r 1

-

Page 91: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Resultados e discussão

Os valores totais e médios da produção de

pescado nos açudes estudados (tabelas XVI a XX), permitiram-nos comprovar suas grandes variações, tanto no espaço como no tem po. Na literatura anteriormente citada, foram aventadas diver sas causas, de ordem natural ou resultantes da açao do homem, que podem exercer influência sobre a produtividade da pes ca em uma determinada coleção d ' água.

No presente estudo, limitar-nos-emos a di� cutir os quatro principais fatores responsáveis pelas variações observadas: a distribuição irregular de chuvas, a efetivação de peixamentos, a intensidade do esforço de pesca e a ocorrência de peixes carnívoros - ver tabelas III , IX , XXI e XXIX .

A queda na produção de pescado no ano de 197 1 pode ser atribuida à seca de 1970 , quando não ocorreu a reprodução das principais espécies comerciais, do que resultou, no ano seguinte, a ausência das respectivas classes anuais e re duzida taxa de recrutamento. Esta interpretação vem corroborar as afirmativas de muitos pesquisadores (Dendy et alii, 1966 , 1967 ; Dourado, 1968 ; Shell et alii, 1968 ; Silva, 1970a , 1970b ; Lima, 1976). Além dis so, os ovos e �arvas das espécies que independem das chuvas para sua reprodução, encontram condi

Page 92: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

8 7.

çoes ambientais pouco favoráveis a sua sobrevivência e de senvolvimento, devido ao quase desaparecimento da veget�

çao aquática submersa e emergente - e a depleção de nutrientes. Em geral, as populações piscícolas nao ·se recuperam de imediato, observando-se um período de até três anos, após a seca, pa�a o retorno a níveis satisfatórios.

positiva entre to da produção

Hile (1941) encontrou urna correlação a precipitação

pesqueira do pluviométrica e o crescimen

Lago Neblish, j ustificado p� los efeitos benéficos trazidos pelas chuvas, que carrearn grande quantidade de nutrientes dissolvidos e matéria orgânica

para o lago. t matéria suficientemente conhecida que as chuvas exercem influência sobre a flutuação anual do crescimento dos peixes (Van Oosten, 1944).

Shell et alii (1968) verificaram que nos

açudes Araras e Pereira de Miranda, os efeitos da seca de 1966 sobre a produção pesqueira se estenderam ao ano seguinte, pois os indivíduos nascidos em 1967 apesar do seu grand0 número

só foram recrutados em 1968 Portanto, o incremento na pro dução desse ano (1968), deveu-se às grandes classes anuais das diversas espécies presentes nos açudes, e ainda à liberação de

nutrientes oriundos da vegetação subaquática que invadira as margens, durante o ano seco. Contudo, depois de 1969 , a produ ção tornou-se mais baixa.

No período de 1971 a 1976 foram intro duzidas nos açudes estudados 339. 714 alevinos de espécies

· de importância comercial (tabela XXI). Examinando os dados de produção dos açudes peixados (tabelas XV I a XX), verifica mos que nos anos subseqüentes, em geral, houve acréscimos nas quantidades capturadas, muitas vezes atingindo o dobro do anteriormente �egistrado. Tais acréscimos foram be� evi

dentes nos açudes Acaraú Mirim (ano de 1974), Champrão (ano de

19 72) , Estevam Marinho/Mãe d'Ãgua (ano de 19 75) , Orós (ano de 19 7 5) , Saco II ( ano de 1975 ) e 'Joledade ano de

19 76) .

Page 93: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

88.

Verificamos, ainda, uma certa relação en tre o esforço de pesca em pescador/ano (tabela IX ) - e a produção de pescado em alguns açudes, o que e normal, até que a captura alcance o nível máximo sustentável. Schaefer (1954 ) afirmou que as flutuações, em larga escala, na população e na captura, podem surgir como resultado da interação das forças de crescimento da população e a intensidade da pesca, com todas as outras condições constantes.

Lançando os valores médios da produção/he� tare/an?, em quilos e cruzeiros (tabelas XXII a XXVI) , contra os diversos grupos de açudes, traçamos a figura 2 . Na mesma fi

gur� expressamos, graficamente, a participação relativa média, em quilos, das espécies carnívoras e não carnívoras, na prod� ção total do período considerado, em relação aos vários grupos de açudes.

No tocante à produtividade de pesca, vimos que o grupos de açudes com uma e cinco espécies de peixes carní voros, tiveram as menores médias em quilos/hectare/ano; em cru zeiros/hectare/ano, os valores menores corresponderam aos açu­

des com as combinações de uma e três espécies; o grupo de açu­des com apenas duas espécies apresentou a maior produtividade média em quilos e cruzeiros; os grupos de açudes com três e qu� tro carnívoros demonstraram pequena diferença em quilos/hecta­re/ano; foram bem próximos os valores em cruzeiros/hectare/ano

para os grupos de açudes com quatro e cinco dessas es pécies.

Com respeito à participação relativa, evi

denciou-se uma relação inversa, entre o número de ocorrências de espécies carnívoras, nos diversos grupos de açudes, e a bio massa das espécies não carnívoras.

Os problemas de competição e constituem assuntos da administração pesqueira e cultura, uma vez que estão ligados à produtividade ca.

predação da pisei de pe�

+ •

Page 94: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

89 .

1 00

- 90 o e o ........ 80

li)

Q) o ... o ::, 70 +-o CT (1) .e. ........ 60

o \O o- 50 -::,

'"O

o ... a.

o . o 350 (/)

(1) CI.

o 300 "O

• Q) li)

"'O o 250

o ... "O Q)

> N ::, 200 .... ...

::, o "O o ... 1 50 a..

1 00

Q) o

U) o o 90 o (/) ... (1)

e s p é c i e s c a r n ív o r a s o CI. n a o > ,_ '"O 80 e: ... o o 1 0 o o-

::, 70 "O U) o Cl) L. ---o lf)

60 'a> o e: a. "O Q) lf) O> Q) o o .... +- 50 Cl)

o e: "O

o o o (/) .... > (1) o 40 a.

o -o e: (1) �

30 .... li) o

o .... 1 0 o o- -� 20 o e: a. .... o o

o 1 0 .... ... o

o l O a.. e:

Po l í g o n o 1 2 3 4 5

da s G r u pos d e a ç udes po r

S e c a s n ú m e r o d e c a r n (vp ros

-·-

-

-- o..

. I~-~-----~

Page 95: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

90.

, Os termos competição e predação ·sao muito

discutidos, principalmente o primeiro, que assume. variadas con� tações quando tratado no campo da ecologia, genética ou evolu

çao.

Darwin (1859 ) , na sua obra "Origem das Es pécies", definiu competição como a demanda, simultânea, de indi

víduos da mesma espécie ou não, em busca dos mesmos recursos do meio, que sao limitados . No caso seria, portanto, uma por alimento, local de desova ou espaço vital.

disputa

Elton (1946 ) , estendendo esse significado

a nível de população, considerou que a influência exercida por uma · população sobre outra, através da competição, mede-se pelo grau de benefícios que uma pode retirar do meio limitado em que vive, em detrimento da população oponente. Logicamente, esta r� lação resultaria numa população dominante. Em tais circunstân cias, o alimento, local de desova e espaço/volume d ' água, podem ser limitados ou não, mas a competição ocorre apenas quando al guns indivíduos, no processo Lle busca, prejudicam os outros

(Birch, 1957 ) . Esta é, portanto, a melhor definição que se adaE ta ao nosso estudo.

Swingle & Smith (1941 ) consideraram o deli neamento da relação predador-presa como um meio valioso para es timar à qualidade da produção de pescado.

Lagler (1944 ) definiu predação como a des truição pelo consumo, e acrescentou que , sob certas circunstân­cias, ela poderia ser benéfica ou não. Contudo, não é fácil me dir os efeitos desejáveis ou indesejáveis da predação.

Figura 2 - Valores médios de produção/hectare/ano , em quilos e cruzeiros e participação relativa média , em quilos, das esp� cies carnívoras e :1ão carnívoras , na produção total do período considerado, em relação aos vários grupos de açudes.

Page 96: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

9 1 .

Em cornparaçao com outros ambientes, os de âgua doce oferecem aos peixes poucas chances de especialização.

Deste modo, muitas espécies apresentam urna certa tolerância na variação do tipo de habitat e de hãbitos alimentares, o que peE mitiria considerar a predação corno um intricamento da competi çao entre espécies.

Analisando a figura 2 , vemos a influência

que populações dominantes podem exercer sobre as demais.

No grupo de açudes com apenas uma espécie de peixe carnívoro, onde a freqüência mais elevada foi de espé cies. não carnívoras, constatamos a menor produtividade de pe� ca. AÍ ocorreu uma maior competição por alimento, devido à gran de incidência de espécies com hábitos alimentares semelhantes (tabela XXIX) . Acrescente-se, a isto, a predominância de cies de pequeno e médio porte.

espé

No grupo de açudes com dois peixes carnívo ros, �uando então, as populações de peixes carnívoros e nao car

nívoros se mostraram mais equilibradas, a produção/hectare/ano atingiu o valor máximo, entre os diversos grupos considerados (99,7 kg/ha/ano ) . Bard et alii (1974) classificaram como bom o índice de 100 kg/hectare/ano para a piscicultura extensiva em águas tropicais. Outro aspecto importante, é que a traíra e

a (s ) pescada (s) , os dois carnívoros registrados neste grupo de açudes (tabela XXVIII ) , utilizam nichos ecológicos

tes a traíra é um carnívoro de margem, que habita sas com fundo de lama, enquanto que a (s ) pescada (s)

diferen aguas ra

ocorre (rn) em zonas profundas, de substrato pedregoso. A traíra tem regime alimentar restrito e movimentos lentos; a (s) pescada (s ) po� sui (em ) hábitos alimentares mais variados e maior rapidez de movimentos. A fecundidade da (s ) pescada (s) é mais elevada; em compens2çao, a traíra protege a prole e pode suport�r �ondições ambientais bem disfavoráveis.

Nos grupos de açudes com três, quatro e cinco peixes carnívoros, os mesmos predominaram sobre as demais

Page 97: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

espécies, alcançando valores de 58 , 1 ; 63, 3 e 77, 2% ; vamente. No caso, a dominância de populações trouxe não

problema de competição , corno também o de uma predação da.

O (s) tucunaré (s) compete (rn} com a

92.

respectt � so o

acentua

traira no mesmo nicho ecológico, já que todos eles são carnívoros de margem; além disto, o (s) tucunaré (s) se caracteriza (rn) pela ra pidez de movimentos e grande voracidade.

A presença de piranha (s), nos grupos de açudes com quatro e cinco carnívoros, pode ser considerada como uma das causas de redução da biomassa.

� O pirarucu, apesar do seu grande porte, e uma espécie de fecundidade relativamente baixa e demorada matu ração sexual - que é atingida aos cinco anos de idade - ; seu regime alimentar é muito restrito. A produção desta espécie vem

caindo sensivelmente nos últimos anos, por causas não cornprov� das (Pontes, 1977). Gurgel (1966) considerou que a baixa produ ç_ao da pesca do pirarucu, nos açudes públicos da área do " Poli gono das Secas", deve-se à utilização de artes de pesca de bai

-xo rendimento - arpao e anzol de linha solta.

Bennett (1944) examinando as pesquisas rea

lizadas, por diversos autores, sobre as populações de alguns 1� gos dos Estados Unidos, que apresentavam produtividade de pesca muito reduzida, chegou à conclusão de que a principal causa era

a predominância de populações - quer de predadores, quer nao (mais de 50% do peso total) - que tendiam a inibir o da biomassa das outras espécies de peixes.

aumento

Em geral, os produtores classificam o pe�

cado dos açudes da área focalizcda, em três categorias, atenden do às exigências dos compradores: primeira - pescadas e curima

tãs de grande porte; segunda - apaiari, beiru, camarões, piaus, sardinhas, tilápia�, traíra e tucunarés; terceira - pescado de baixo valor comercial (miscelânea). Logicamente, o preço do qut

Page 98: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

93.

lo varia em ordem decrescente da primeira para a última categ� ria, embora algumas espécies cheguem a atingir preços mais ele vados, do que as outras de sua classe.

A participação relativa das espécies carní voras, em valor, mostrou-se crescente de um grupo de açudes pa

ra outro (tabela XX IX), porém a produção total média, em cruzei ros/hectare/ano, não apresentou o mesmo ritmo - ver figura 2 •

Notamos que no conj unto de açudes com ap� nas um �eixe carnívoro, a freqüência relativa das espécies de primêira categoria foi a mais baixa de todas. Em contrapartida, atingiram os maiores valores no grupo de açudes com duas cies carnívoras.

Nos grupos de açudes com quatro e

carnívoros, os níveis da produtividade de pesca foram

esp�

cinco quase

iguais; isto porque as freqüências relativas - das espécies de primeira categoria comercial - também foram quase iguais. Acreditamos, ainda, que o aumento da produção em cruzeiros/he� tare/ano, para estes dois grupos, em relação ao terceiro, de-veu-se ao incremento na participação relativa do (s) tucuna ré (s), uma vez que esta (s) espécie (s) tem (êm) passado por sensí vel valorização dentro de sua classe.

Vale registrar que, no decorrer da análise

dos dados, observamos uma grande variação na produtividade de pesca dos açudes estudados (tabelas XXII a XXVI). Esse fenômeno é semelhante ao anteriormente observado na produção; portanto, deve resultar das mesmas causas, j á discutidas. Idêntico comen tário foi feito por Paiva (MS), em relação a um maior número de açudes.

Apresentamos na figura 3 os valores anuais

da participação relativa, em quilos, das espécies carnívoras e

não carnívoras, na produção total de pescado, por grupos de aç� des e durante o período em estudo (tabela XXVII). Podemos obser var, nas séries temporais da produção, uma tendência cíclica na

Page 99: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

o o

8 0 ,_ e ... o

6 0 u .....

4 0 E

1 o u (/)

20 Q) "'O ::, (/) o-e ...

o -(f) ,?: o e o ...

(1) 80 -� o 01 e u ,._ e e o -

6 0 u 10

N e C1) o E fll '- 4 0 o Q)

o u u

e. (/) 'Q)

<D a. - 2 0 'O (/)

::, Q)

(/) o-o e

. ... ::, (/)

o - .... o. o o 80 >

,_ o e: ... (/) e o

6 0 u "'C f()

o E (/) 4 0 o C1) u e. (/)

20 Q) o

::, e,-

e e

> (/) - o

e 80

o (/)

C1) --e '- ,.__ e e ,._

o 6 0 u o lC

,;;t- -::: e

e E ,._ Q. 4 0 o e

o o o

(/) -20 Q) U) -

"O Q)

o ::,

a.. o- o o ' Q.)

(/) a. o (1) ,._ Q) o

80 > ,_ e ,._ e

60 o

4 0

2 0

Po l i'go n o 1 9 67 1 9 6 8 1 969 1 970 1 97 1 1 972 1 973 1 974 1 975 1 976 Po l í g ono d a s das

Sec a s A n oa S e c a s

1..

Page 100: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

9 5 .

variação da biomassa capturada. O incremento na freqüência rela tiva das espécies não carnivoras deve corresponder a maior dis ponibilidade de alimento para os sobreviventes; a seguir, a bio massa de carnivoros recomeça a crescer e a de não carnivoros a decrescer. Normalmente, registramos anos em que ambas as produ ço�s se mantiveram estáveis, sem sofrer grandes variações.

Volterra [" (1920) 1928 .l postulou, através de duas equaçoes, que se a presa aumenta, a utilização do mento pelo predador cresce proporcionalmente, àté que o

ali � numero

de predqdores se torne maior. Com isso, a população predada,

que havia alcançado um pico, começa a declinar, até um ponto em que. provoca, igualmente, uma redução no estoque de predadores. Dai' a constante oscilação entre as respectivas produções.

Para Nicholson (1954), trata-se de um "ba­lanço", ou seja, o estado em que um sistema se torna capaz de

-reaçoes efetivas, para reduzir as forças pertubadoras que atuam

sobre ele.

Bennett (1970) considerou corno "balanço" a utilização máxima da fonte de alimento pelas espécies predadas ,

a fim de produzir adultos de maior porte; por sua vez, as � espe cies carnivoras produzem descendentes - que garantem seus esto ques pô ra a pesca - e mantêm o controle das populações de es pécies não carnivoras. Contudo, em ecossistemas artificiais, di ficilmente ocorrerá urna grande estabilidade entre as populações existentes.

De acordo com os tipos de alimento básico

fundamentados na literatura anteriormente citada - podemos distribuir as espécies de peixes e crustáceos, que ocorrem nos

Figura 3 - Valores anuais da participação relativa, em quilos, das espécies carnivoras e não carnivoras, na produção total de pescado, por grupo de açudes e durante o periodo em estudo.

r

Page 101: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

96.

, açudes estudados (tabela XXVIII), nas seguintes categorias : I - herbivoros = tilápia do Congo; II - planctófágos = tilápia do Nilo; III - iliófagos = beiru e curimatã comum; IV - inse-tivoros = sardinha; V - onivoros = apaiari, camarões, cangati e piau comum; VI - carnívoros primários = pescadas, traira e tucu narés; VII - carnívoros secundários = piranhas e pirarucu.

Nos cinco grupos de açudes considerados, os carnivoros primários apresentaram a maior participação rela tiva média no período em estudo; os herbívoros e planctófagos alcançaram valores muito baixos (tabela XXIX , figura 4).

Observamos que as espécies, embora separ� das em diferentes categorias tróficas, competem entre si, pois existe sempre, pelo menos, um tipo comum de alimento. Este fato torna-se marcante nas espécies onívoras.

A organização das comunidades de peixes de água doce se caracteriza mais pela amplitude de cada nível da cadeia alimentar, do que pela altura da pirâmide. Em outras pa

l�vras, poderíamos dizer que e comum a superposição de tróficos entre peixes de água doce.

� . n1ve1s

Devido à carência de maiores conhecimentos sobre a ecologia dos açudes, a escolha de uma espécie a ser in troduzida nessas coleções d'água não é _fácil; há sempre o peri go de quebrar o equilíbrio existente. Por isso, antes de qua! quer decisão, deve-se pesquisar muito, de vez que, depois de de�

seminada, o extermínio dessa espécie será dificil - em caso de insucesso.

Figura 4 - Participação média relativa das diversas espécies que ocorrem nos grupos de açudes e distribuídas em várias ca tegorias tróficas: I = herbívoros; II = planctófagos; III = ili ófagos; IV = inset� voros; V = onívoros; VI = carnívoros prim�

rios; VII = carnívoros sectindários.

..

Page 102: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

9 7 .

E o ....

2 0 -o o o --Ili e. Q)

.... o

1 O -"'O o :, o- E o ::,

· 4 0 -Ili o

E ,_ o o > - 3 0 - o --e:

U) Ili ... e; Q) o

"O o (1) 2 0 - ::::, 0' o- Ili o o --- o e; 'U

Q) 1 O -

o '-o a. -

o > 5 O - E

... o ·- o > - - - .lf ' O '-

o e: - Ili L..

Q) 2 O -

Q) o ,_ "O

o ::,

o o- Ili ·- 1 O - o ( Q) "O .... 'CI>

-E

o lo (/)

o- o o 5 O - E o

o > ·- '� .� ' o --o e: ·-

Ili ... - 2 O -Q) o

'- o o "O ::::, o Q. o- ....

1 O - o -o ::::, o-

8 0 - o E

.... / 'J �

o >

2 0 -

o 'i::

o

1 o . - ::::, o o- u o e: ·-

u

P o l i'gono 1 1 1 I l i I V V V I V I I Po l i'gono das Catego rias tróf i cos das

Secas Secas

:)o

-

1

1

éit a

, '

~

'

JI 1 li - -

'-

CI. r

'

m:=: 1 ~

~

,-----l[J

ali a ~

"!;')

- 11

.

Page 103: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

98.

A introdução de espécies nos grandes rese� vatórios é aconselhável, desde que se adaptem às condições am bientais, colonizem nichos ecológicos não ocupados pelas esp�

cies nativas, ou sejam economicamente superiores às de idêntico comportamento biológico (Paiva, 1978) .

Para que uma espécie introduzida numa co leção d'água possa ser considerada boa, é importante que resul te no aumentq da produção total e não apenas substitua a biornas sa de outras espécies j á existentes.

Peixes de cadeia alimentar curta, que se reproduzam apenas uma vez por ano sem dependência das condições

meteorológicas, cuj a biologia se adapte às águas tropicais re presadas, constituem a solução ideal para aumentar a produtivi

, dade de pesca nos açudes nordestinos.

Page 104: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Conclusões

1 - Nos açudes considerados, a produção e

a produtividade de pesca, sofreram grandes variações durante o período coberto pelos estudos.

2 - Podemos apontar como principais fato res, responsáveis pelo fenômeno, a ma distribuição de chuvas, a efetivação de peixamentos, a intensidade do esforço de pes ca e o número de ocorrência das espécies de péixes carnívo

ros .

3 - A menor produtividade de pesca em peso (kg/ha/ano) coube ao grupo de açudes com apenas um peixe carní voro, em conseqtiência da grande competição por alimento entre as diversas espécies presentes.

4 - A ocorrência de apenas um peixe carní voro parece ser insuficiente para manter o equilíbrio biológico

em ambientes maiores, principalmente se a espécie for de regime alimentar restrito, como a traí�a.

5 - Constatamos que a maior produtividade de pesca em peso s� registrou no grupo de açudes com duas espe

cies de peixes carnívoros.

Page 105: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1 0 0 .

6 - Sob o ponto de vista biológico, a com binação de dois carnívoros mostrou-se a melhor, entre as demais

observadas.

7 - A traíra e a (s) pescada (s) ocupam ni chos ecológicos diferentes, não causando prejuízos uma à (s) ou tra (s) na busca de alimento.

8 - A grande predominância das populações de espécies carnívoras ou nao carnívoras resulta numa menor pro dutividade de pesca em peso.

9 - A crescente participação relativa, em valor monetário, das espécies carnívoras, observada nos grupos de açudes, não correspondeu aos resultados da produtividade de pesca em cruzeiros/he�tare/ano.

1 0 - A menor produtividade de pesca, em v� lor monetário ( Cr$/ha/ano), ocorreu no grupo de açudes com ap� nas uma espécie de peixe carnfvoro, devido à maior freqüência de espécies de segunda e terceira categoria comercial.

1 1 - A maior produtividade de pesca, em v� lor monetário, verificou-se no grupo de açudes com dois peixes carnívoros, onde observamos as maiores freqüências relativas das espécies consideradas de primeira categoria comer cial.

12 - A participação relativa das espécies não carnívoras, na produção total de cada grupo de açudes, é i� versamente proporcional ao número de espécies carnívoras regi� tradas.

13 - As pop�llações de espécies carnívoras e nao carnívoras sofrem variações cíclicas, dos relacionamentos de competição e predação (nos área em estudo) com fases de estabilidade entre pulações.

· resultantes açudes da

as duas po

..

...

Page 106: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

10 1.

14 - Nos açudes onde sao encontradas, as espécies classificadas como carnívoras primãrias tendem a predo

minar sobre as demais.

15 - As espécies herbívoras e panctõfagas apresentaram freqüências relativas muito baixas, em todos os grupos de açudes onde foi registrada sua presença.

16 - Com o objetivo de melhorar a produt! vidade de pesca em quantidad� e qualidade, é recornendãvel pesquisa no sentido de avaliar a potencialidade de alguns veis trõficos pouco explorados, visando a introdução de esrécies nos açudes da ãrea do "Polígono das Secas".

uma n1

outras

Page 107: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Resumo

o presente trabalho . constitui um estudo s� bre a produtividade de pesca em alguns açudes da área do "Poli gono das Secas 11 Região Nordeste do Brasil, correlacionada com a influência do nfimero de ocorrência de peixes carnívoros nos �esmos.

amostragens ferida área ,

T

Os dados utilizados s ab provenientes de da produção de pescado, em vinte açudes da re

relativos ao período de 1967 a 1976 • Es tes açudes foram distribuídos em cinco grupos, formados p� las combinações voras.

da presença de um a cinco espécies carni

No decorrer das análises, observamos a

açao exercida pela irregularidade das precipitações pluviométr� cas, efetivação de peixamentos, intensidade do esforço da pesca e nfimero de ocorrência de carnívoros, fatores esses que_ causam grande variação na produtividade de pesca.

O grupo de açudes com duas espécies de pe�

xes carnívoros mostrou-se o mais produtivo, alcançando os maio res valores em peso (99, 7 kg/ha/ano) e em cruzeiros (Cr$ 395, 84/ /ha/ano).

Page 108: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

103 .

,, Os menores valores dn produtividade de pe�

ca , em ambos os casos , corresponderam ao grupo de açudes com apenas uma espécie de peixe carn ivoro.

Conclui-se , p-crn:�rnt-0 , que apenas uma esp� cie de peixe carnívoro é insuficiente para manter o equilibrio biológico em áreas maiores , e que a combinação de duas dessas espécies compõe o número ideal.

Verificamos , ainda , que a participação re lativa das espécies não carnívoras , na produção total , e inver sarnente proporcional ao número de carnívoros presentes em cada gr�po de açudes.

Levando em consideração os itens princ! pais dos alimentos consumidos pelas espécies que ocorrem nos açudes considerados, foi-nos possível classificã-las nas segui� tes categorias: I - herbívoras = tilápia do Congo; I I - planctó­fagas = tilápia do Nilo ; III - iliófagas = beiru e curumatã co mum; IV - insetívoras = sardLi.ha; V - onívoras = apaiari , cama rões , cangati , piau comum; VI - carnívoras primárias = pese� das , traíra e tucunarés ; VII carnívoras secundárias = pira nhas e pirarucu.

Durante o período em estudos , os carnivo ros primários predominaram em todos os grupos de açudes , apr� sentando os maiores valores médios de freqüência relativa , en quanto que os herbívoros e planctófagos alcançaram valores mais baixos.

Page 109: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Surnmary

The present work is a study on fishing pr�

ductivity of some reservoirs in the area of droughts of north east region of Brazi l , correlated with the influence of nurnber of occurences of carnivorous fishes within the sarne.

The data used are provided by the

of fish production , from twenty reservoirs of the area , related with the period from 19 6 7 to 1976 . Such have been distributed into five groups, formed by the

samples referred

catches combina

tions of the presence of one to five carnivorous species.

ln the course of the analysis, we have observed the action exerted through the irregularity of pluvio metric precipitations, the accomplishment of fish stocking, in tensity of fishing effort and number of carnivorous occurences, which factors cause great variation in fish productivity º The

group of reservoi.rs with two species of carnivorous fishes re vealed itself to be the most productive, reaching the highest values in weight (99 . 7 kg/ha/ye�r) and in cruzeiros (Cr$ 395, 84/

/ha/year) .

The lower values of fish productivity , in both cases , have corresponded to the group of reservoirs with

Page 110: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

10 5 .

only one species of carnj vorous fish. Thus , we co�e to the conclusion that only one species of carnivorous fish is insuffi cient to maintain the biological balance in greater areas and that the correct combination of two of these species cornposes

the ideal number.

We have still verified that the relative participation of non carnivorous species , in the total produ� tion, is inversely proportional to the number of carnivorous present in each group of reservoirs.

Taking into account the main items of the food consumed by the species that occur within the studied reservoirs, we were able to classify them into the following e� tegories : herbivorous - Congo tilapia ; planktophagous Nile tilapia ; mudfeeders - beiru and common curimatã ; insectivorous - sardine ; onivorous - apaiari, shrimps, cangati, common piau ; primary carnivorous - pescadas, traíra and tucunarés ; secondarv carnivorous - piranhas and pirarucu.

During the period under study � the primary carnivorous have predominated in all groups of reservoirs, presenting the great.er average values of relative frequency, while the herbivorous and planktophagous have reach the lowest values.

Page 111: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

Glo s sário de nome s vulgares referidos no texto

angico = Piptadenia macrocarpa Benth ;

aroeira = Astronium urundeuva ( Fr . All . )

avoante = Zeneida auriculata virgata Bertoni

barba timão = _StryJ?bnodendron barbadi timan (Vel 1 )

barbus = e spécie da familia Ciprinidae

bodó = e spécie ( s ) da família Loricariidae

caatingueira = Caesa1:_pinia pyramidalis Benth

canafístula = Pthecel lobium mu ltiflorum Benth

capim mimoso = Anthephora ermaphrodita Kuntz

capim panasco = Eragrostis Eilosa Beauv .

cara comum = e spécie da família Cichlidae

cas sias = e spécie (s ) do gênero Cassia (Linnaeus )

curimatã pacu = Prochilodu� marggravii (Walbaum)

facheiro = Cercus squarnosus Guerk

faveleiro = Cnidosculus phyllacanthus Pax & K . Hoffm .

fidalgo = Ageneiosus valenciennes Blecker

guaru = Poecilia vivipara Schneider

jacarandá = Machaeriurn acutifoliurn Vog .

j acundá = e spécie (s ) do gênero Crenicichla Heckel

juazeiro = Zyziphus joazeiro Mart

jundiá = espécie (s ) do gênero Rharndia Blecker

jurema = Mimosa acutistipula Benth

jutubarana = Salminus hilarii Valenciennes

Page 112: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

inacambi ra = Brome lia lacinosa Mart .

macuco = Tinamus solitarius Eernambucensis Berla mandacaru = Cereus jamacaru DC mandi = espécie do gênero Pimelodus Lacép�de mandubé = Hemisorubim platy_1::hynchos (Valenciennes ) maniçoba = espécie (s ) do gênero Manihot Graz iovi i mapara = Hypophthal�us edentatus Spix marmeleiro = Croton hemiargyeus Muell. matapasto = Cassia sericea Swartz rnofumbo = Cobiatum lepiosum Mart. muçu = Synbranchus marmoratus Bloch oi ti,cica = Licania rigi da Benth onça pintada = Leo � .Q..D_Ç_à_ (Linnaeus ) pacq = espécie (s ) da subfamília My leinae pau branco = Auxenia oncocali z (Fr. All. ) pau d'arco = Tubebuia avellanedae Lor. pereira = Aspi dosperma piri folium (Mart. ) piaba (s ) = espécie (s ) dos g�neros Astyanax Baird & Girard e

Tetragonopterus Cuvier piab�çu = espécie do gênero Curimata Walbaum pintor verdadeiro = Tangara fastuosa. (Lesson )

pirá = Conorhynchos conirostris (Cuvier & Valenciennes ) pirapitinga = Brycon orbignyanus (Valenciennes) raposa = Cerdocyon thous azarae (Wied ) salsa = Ipornea asarifolia Roem. & Schult. surubim = Pseudoplatystoma corruscans (Agassi z )

107 .

surubim pintado = Pseudoplatystoma fasciatum fasciatum (Linnaeus) tambaqui = Colossoma bidens (Spix) tatu bola = Tolypeutes tricinctus (Linnaeus ) tigre-dentes-de-sabre = espécie (s ) do gênero Smi lodon Lund. umbuzei ro = Spondias tuberosa Cuv. & Cam. umburana = Bursera leptophloes Engl. veado campeiro = Ozotocerus bezoarticus bezoarticus (Linnaeus) xiquexique = Pilocereus gounel lei Weber.

Page 113: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

,

Referências bibliográficas

AB ' SABER, A. N . - 1956 - Depressões perifé

rica� e depressões semi-áridas no nordeste do Brasil. Bol . Pau­lista Geogr. , são Paulo, 22 : 3 - 18 , 8 ests.

AGUIRRE, A. c . - 1976 - Distribuição cos­

tumes e extermínio _da II a voante II do nordeste, Zenaida auriculata

noronha Chubb. Academia Brasileira de Ciências, 35 pp, 14 figs, Rio de Janeiro.

ALVES, J. - 1953 - História do Ceará. His� tória das Secas (Séculos XII � XIX) . Coleção Instituto do Cea­rá, Monografia n9 23 (19 volume), 24 4 pp, Fortaleza.

AZEVEDO, P. - 1938 - Da Biologia dos Pei xes Nordestinos (Fragmento Biocenótico). In: Livro Jubilar do

Professor Lauro Travassos, Typographia do Instituto Cruz , pp. 51 - 60, ilus. , Rio de Janeiro.

Oswaldo

·AZEVEDO, P . - 1955 - Aclimação da tilápia no Brasil. Chá. e Qui. , S. Paulo, 92 (2): 190 - 192, 9 figs.

, AZEVEDO, P. - 196 4 - Tilápia, espécie de peixe vegetariano . Sítios e Fazendas, são Paulo, 30 (4): 56-57.

Page 114: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

109 .

, AZEVEDO , P . - 19 6 7 - O crescimento e a en­

gorda da tilápia. s i ties e Fa zendas , são Paulo , 33 ( 1 0)

37 - 38 .

AZEVEDO , P. & CANALE , L. - 1938 - A hipÓf�

se e sua açao nas gônadas dos peixes neotrópicos . Arq . Inst.

Biol . , são Paulo , 9 (17) : 165 - 18 8 , 3 figs . , 1 e s t. (em pági­

na não numerada ) .

AZEVE DO , P. et 9-lii - 1938

Curimatinae) . Mem . Inst .

Biologia

Oswaldo do saguirú (Characidae ,

Cruz , Rio de Janeiro ,

ests .

33 ( 4 ) 4 81 554 , 12 figs . , 3

AZEVEDO , P . & VIEIRA , B . B. - 1939 - Con

tribuição para o Catálogo Biológico dos peixes fluviais do Nor

des te do Brasil . I I I . Saguirú , Curimatus elegans Steindachner

(Characidae , Curimatinae) . Bol. Insp . Fed . Obras. Contr . Sec. ,

Rio de Janeiro , 11 (2) : 1 81 - 184 .

AZEVEDO , P . & VIEIRA , B . B . - 1940 - Reali

zaçoes da Comissão Técnica de Piscicultura - 1940 . Bol .

Inse. Fed. Obras Contr . Sec . , Rio de Janeiro , 1 1 ( 2 ) 181 - 184 .

AZEVEDO , P . & GOME S , A . L . - 1942 - Contri

buição ao es tudo da biologia

(Bloch , 17 84) . Bol . Ind . Anim .

7 + 44 figs.

da traíra , Hoplias malabarica

são Paulo , 5 (4): 15 - 64 , 4 +

AZEVEDO , P. & MANARINI � A . - 1957 - A tilá

pia não é peixe carnívoro , Bol . Ind. Anim. , São Paulo , 16 (2)

81 - 94 , 7 figs.

BARD , J . et alii - 1974 - Manual de

piscicultura para � América e a Africa Tropicais.

Technique Fores tier Tropical , 14 8 pp . , 128 figs . ,

-sur-Marne .

Centre

Nogent-

Page 115: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

. 110 .

BARROS , G . M . L . - 1977 - Os tucunarés

(Actinopterygi i, Cichidae) nos açudes público s do nordeste bra­

si lei ro . Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenha­

ria de Pesca , 54 pp. , 15 figs. , Fortaleza.

BASTOS , J . A. M . & PAIVA , M. P. - 1959

Notas sobre o consumo de oxigênio do camarão "sossego " , �. �ls­

kii (Miers , 1 877) Chace & Holthuis , 194 3. Rev . Brasi l . Biol. ,

Rio de Jane i ro , 19 ( 4) : 4 1 3 - 4 19 , 2 figs.

BENNETT , G. W . - 194 4 - The effect of spe ­

cies combinations o n fish production. Trans . N. A. Wi ldlife

Conf .. , Washington , 9 : 1 8 4 - 1 8 8.

BENNETT , G . W. - 1970 - Management of

, lakes and ponds . Van Nostrand Reinhold Company , XX + 375 pp. ,

i lus . , New York.

BIRCH , L. C. - 1957 - The meaning of comp�

ti tion. Amer. Nat.·, Pennsylvania , 91 ( 856) : 5- 1 8 .

BONETTO , A. et . alii - 1967 - Las "palorne-

las " o "piranas " de las aguas de Paraná medio.

Lilloana , Santa Fé , 23 ·:, 45 - 6 3.

Acta Zool .

BONT , A . F . - 1950 - Reproduction en étage

des Ti lapia melanopleura (DUM . ) et T. macrochir (BLGR . ) . Comp­

tes rendus de la Conférence pisci(X)le anglo-belge , Di rections de

l ' Agriculture du Ministere des Colonies et du Governament

· Géneral du Congo Belge , pp . 263 - 242 , i lus. , Bruxe-

las.

BONT , A. F. & ME RS , M. J. - 1950 - Crois

sance et dimorphisme sexual che z les Ti lapia melanopleura

(DUM.) et T. macrodhir (BLGR.) Comptes rendus de la Conférence

p iscico le anglo-be lge , Directions de l ' Agriculture de Minis­

tére des Colonies et du Governament GéneraJ du Congo Belge , pp.

3 1 3 - 320 , i lus. , Bruxelas.

Page 116: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

111 .

BONT , A . F . et alii - 1950 - Régime alimeri

taire des Tilapia me lanopleura et '.!:. · macrochir en étage . Com12.

tes rendus de la Conférence piscicole anglo-be lge , Directions

de 1 ' Agricul ture du Ministere des Co lonies et du Govemament Génêral

au· Congo Belge , pp . 293 - 302 , i lus . , Bruxe las .

BOULANGER , G . A . - 1915 - Catalogue of the

fresh-water fishes of Africa in the Bristish Museum of Na-

tural History . British Museum ,

don .

XI I + 1 526 ,

BRAGA , R . - 1962 - História da

Lon-

Comissão

Científica de Exploração . Imprensa Universitária do Ceará , 410

pp � , 39 ests . , Fortal�za .

BRAGA , R . A . - 1 951 - Crescimento de tucu-

naré comum , Cichla ocellaris Bloch & Schneider , em cati-

veiro . Caça e Pesca , são Paulo , 11 (22)

.figs .

16 19 , 2

BRAGA , R . A . - 1952a - Influência da luz

sobre o congati , Trachycorystes sp . Sombreamento de tanques .

Dusenia , Curitiba , 3 (2): 105 - 114 , 5 ests .

BRAGA , R . A . - 1952b Ninhos de tucuna

rés , Cichla temensis Humboldt e Cichla ocellaris B loch &

Schneider (Actinopterygii , Cichlidae) . Rev . Brasil . Biol . , Rio

de Janeiro , 12 (3): 273 - 278 , 4 figs .

BRAGA , R . A . - 1952c - Ovo , larva e alevi

no do tucunaré pinima , Cich la temensis Humdo ldt (Actino

pterygii , Cichlidae) . Bol . Ind . Anim . , são Paulo , 13 141

144, 4 figs . (em páginas não numeradas) .

BRAGA , R . A . - 1953� - Freqilência de deso

vas de reprodutores de apaiari , Astronotus oce l latus Spix (Pis­

ces , Cichlidae) , mantidos em cativeiro . Rev . Brasil . Biol . , Rio

de Janeiro , 13 (2): 191 - 196 , 2 figs .

:::

Page 117: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

112 .

, BRAGA , R. A. - 1953b - Crescimento de tucu

naré pinima , Cichla temesis Humboldt , em cativeiro (Actinopterz

gii , Cichlidae) . Dusenia , Curitiba , 4 (1) : 41 - 46 , 3 figs.

(em páginas não numeradas) .

BRAGA , R. A . - 195 4 - Alimentação da piram

beba , Serrasalmus rhombeus (L. , 1766) Lacépede , 1803 , no açude

Lima Campos , Icó , Ceará (Ostariophisi , Characidae , Serrasalmi

nae) . Rev . Brasil. Biol. , Rio de Janeiro , 14 (4) : 477 - 492 , 4

figs.

BRAGA , R. A. - 1956 - Caráter sexual secun

dário em pirambeba , Serrasalmus rhombeus (L. 1766)

180 3 (Ostariophisi , Characidae ,. Serrasalminae) . Rev.

Biol. , Rio de Janeiro , 16 (2) : 167 - 1 80 , 3 figs.

Laéépede ,

Brasil.

BRAGA , R. A. - 1959 - Crescimento do apai�

ri , Astronotus ocellatus ocellatus (Agassis , 1729) . (Pisces ,

Cichlidae) . Relatório com 3 páginas datilografadas e 3 gráficos.

BRAGA , R. A. - 1962 - Apaiari ou -açu. Mundo Agricola, são Paulo , (out.) : 10 - 11 , 2 figs.

acara-

BRAGA , R. A. - 1963 - Indução de desova de

sardinha , Triportheus angulatus angulatus (Spix) , por hipofis�

ção. Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro , 23 (3) : 2 83 - 292 , 3

figs.

BRAGA , R. A. - (1972) 1975 - Ecologia e etologia de piranhas no nordeste do Brasil (Pisces - Serrasal­

mus Lacépede , 1 803) . Banco do Nordeste do Brasil , s. A. , X +

268 - pp. , 101 figs. , Fortale za.

BRAGA , R. A. et alii - 1970 - Alimento de

Tilapia melanopleura Dum. , 1 8 57 em pequenos açudes nos Rios Cea

rã e Pacoti , Estado do Ceará , Brasil (Pisces: Cichlidae) . Doeu-

mento de Pesca ,

figs .

SUDENE , Recife , (25) 1 34 , 8

Page 118: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1 1 3 .

CAVALCANTE , P . P. L. - 1977 - Estudo pre-

liminar sobr� as possibilidades de cultivo do camarão canela ,

Macrobrachium ama zonicum (Heller) em condições de laboratório .

Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenharia de Pes

ca , 32 pp. , ilus. , Fortale za .

CHACON , J . O. - 1954 - Evolução do ovo ,

larva , e alevino do apaiari , Astronotus ocellatus Spix (Pisces ,

Characidae). Publ . Serv . Piscicultura , (Sér. I - C) , Fortaleza ,

(160): 137 - 155 , 7 ests.

CHACON , J . O . - 1959 - Caso de hermafrodi­

tismo em curimatã comum , Prochilodus sp . (Actinopterygii: Cha­

racidae , Prochilodinae). Publ . Serv . Piscicultura (Sér. I - C) ,

Fàrtale za , (163): 3 - 19 , 1 fig .

CHACON , J . O . - 1962 - Periodismo de deso-

vas de reprodutores de

�antidos em cativeiro

Brasil. Biol . , Rio

figs .

Tilapia melanopleura Dumeril ,

(Actinopterygii , Cichlidae) .

de Janeiro , 2 2 (3): 273

1851 ,

Rev .

281 , 4

CHACON , J . O . - 1970 - E·studo preliminar

sobre rendimento da pesca entre rêdes de espera com nós e sem

nós (galões de "nylon ") , no açude público Pereira de Miranda ,

Pentecoste , Ceará, Brasil. Bol . Téc . DNOCS , Fortaleza , 28 (2)

99 - 109 , 2 figs .

CHACON , J . O . - 1972 - Alimentação da pes-

cada cacunda do Ama zonas , Plagioscion surinamensis (Blecker),

no açude Arnanari (Maranguape , Ceará , Brasil) . Bol . Téc . DNOCS ,

Fortaleza , 30 (1): 59 - 69 , 1 fig .

CHACON , J . O . - 1975 - Ernbryonic and early

larval stages of "cangati catfish '' , Trachycorystes galeatus Li�

naeus , 1756 , at the Arnanari Fish Culture Station , Maranguape ,

Ceará , Brasil. Rev . Brasil. Biol . , Rio de Janeiro , 35 (4): 737

- 744 , 20 figs. lt

Page 119: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

114.

CHACON , J. O. et alii - MS - Curva de ren­

dimento do tucunaré comum, Cichla ocellaris (Schneider) , em aç� des do nordeste brasileiro.

COATES , W. - 1951 - Tropical fishes Pets. Jonathan Cape , XI + 222 pp. , Londres.

as

COUTO , C. P. - 195.5 - O "Tigre - Dentes -de - Sabre" .do Brasil. Bol. Cons. Nac. Pesq. , Rio de Janeiro ( 1 ) : 5 - 30 , 1 1 figs., 4 pranchas.

COUTO , C. P. - 1969 - O Pleistoceno Sul-am�ricano e as migrações humanas pré-históricas. In: Pré-Histó­

ria Brasileira. Instituto de Pré-história da Universidade de são Paulo, 4 2 pp. , 1 mapa , são Paulo.

CUTRIGHT, P. R. - 194 2 - A mais perigosa fera dos nossos rios. A piranha , Pigocentrus piraya. Cha. e Qui.- , são Paulo, 65 ( 2 ) : 215 - 217 ; ( 3): 334 - 336.

CZAJKA , W. - 1958 - Estudos geomorfólóg� cos do nordeste brasileiro. Rev. Brasileira de Geografia , Rio de Janeiro, 20 ( 2) : 1 35 - 179 , 12 fotografias.

DARWIN , C. - (1859) s/d - � Origem das Es­pécies. Trad. Eduardo Fonseca. HEMUS - Livraria Editora Ltda. , 471 pp. , são Paulo.

DENDY , J. s. et alii - 1966 - Relatório de inspeção a curto prazo do Açude Pereira de Miranda e da Estação de Piscicultura de Amanari. USAID-NE, 4 1 pp. 17 figs. , Reci­fe.

DENDY, J. S. et alii - 1967 - Segun<lo re­latório de levantamento a curto prazo do Açude Pereira de Mira� da, visando estabelecer critérios da pesca em água doce e das práticas intensivas administrativas de pisçlcultura. USAID-NE , 65 pp. , 23 figs. , Recife.

Page 120: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

·115.

DODT , G . (1873) 1939 - Descripção dos

tios Parnahyba � Gu� . Companhia Editora Nacional , 23 3 pp . ,

i lus . , S�o Paulo .

DOURADO , o . F. - 1968 - E feitos da ausen­

cia de chuvas no ano de 196 6 sobre a população da curimatã co­

mum (Prochi lodus sp . ) no açude " Pere ira de Miranda " (Pentecoste ,

Ceará, Brasi l) , CARPAS , Rio de Janeiro , / 4 / , D . Téc . 18 : 1 -

10 , 3 figs .

DOURADO , O . F. - 1971 - Estudo sobre a sar

<linha Triportheus angulatus angulatus (Spix ) , no açude Perei ra

de Miranda , Pentecoste , Ceará , Brasi l . Bol . Téc . DNOCS , Fortale

za , 29 ( 1 ) : 9 3 - 105 , 1 fig .

DOURADO , O . F . - Msa - Estudo pre liminar

sobre a criação do camarão canela , Macrobrachium

(Heller , 1862) , em tanques .

amazonicum

DOURADO , O . F . - MSb - Seletividade do ga­

lão (ll gi l l net ") para a pescada do Piauí , P lagioscion squamo­

Sissimus (Heckel) , no açude piiblico Forqui lha (Sobral , Ceará ,

Brasil) .

DOURADO , O . F. et alii - 1971 - Idade e

crescimento da curimatã comum , Prochi lodus cearensis Steinda­

chner , no açude "Perei ra de Miranda " , Pentecoste , Ceará , Bra­

si l . Bol . Téc . , DNOCS , Fortaleza , 29 (2) 91 109 ,

6 figs .

DRE SCH , J . 1957

phologiques du Nord - est brési lien .

· Géogr . François , Paris , (263/4) 4 8

Les problems

Bul . de l ' Ass .

59 , i lus . .

mor­

de

DUQUE , J . G . - 1964 - O problema das Se­

cas . In : Diagnóstir::o sócio-Econômico do Ceará , 29 volume , Ins

tituto de Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Cea­

rá , pp . 653 - 6 69 , Fortaleza .

. .

Page 121: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

116.

DUQUE, J. G . - (1949) 1973 - Solo e Ãgua ' no Polígono das Secas . Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 223 pp. , ilus. , Fortaleza.

DUQUE, J. G. (1964) 1973 - O Nordeste e as lavouras xerófilas. Banco do Nordeste do Brasil, S.A. , 259 pp., ilus . , Fortaleza.

ELTON, C. - 1946 - Competition and the structure of ecological communities. J. Animal. Ecol. , London, 15 (1) : , 5_4 - 6 8.

FAVARETTO, L. et alii - 1976 - Consumo de oxigênio em Macrobrachium amazónicum (Heller, 1 86 2). Efeito da saturação de oxigênio dissolvido. Acta Amazonica, Manaus, 6 (_4) : 4 4 9 - 4 5 3, 4 f i gs .

FERREIRA, A. R. - 1903 - Memória sobre o pe;i.xe pirarucu, de . - remeteram dois da Vila Santarém que J a se pa ra o Real Gabinete de História Natural e agora se remetem mais cinco desta Vila de Barcelos, os quais vao incluídos nos cinco caix6es que constituem parte da sexta remessa do Rio Negro. Arq. Mus. Nac. , Rio de Janeiro, 12 155-

158.

FOERSTER, R. E. & RICKER , W. E. - 1941 The effect of reduction of predaceous fish on survival of young Sockeye Salmon on Cultus Lake. J. Fish. Res. Bd . Can. , Ottawa, 5 (4) : 3 1 5 - 336 .

FONTENELE, O. - 1945 - Nota preliminar pa­

�a o conhecimento da biologia do tucunaré. Rev. Caça � Pesca ,

Sio Paulo, 1 (7): 25 - 26, 1 fig.

FONTENELE, O. - 1948� - Contribuição para o conhecimento da biologia do pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier), em cativeiro (Actinopterygii, Osteoglossidae). Rev. l3iol. , Rio de Janeiro, 8 (4) : 445 - 449, 10 figs.

Brasil.

Page 122: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

117 .

FONTENELE, o . - 1948b - Um carácter se-xual rygii,

secundário extragenital nos tucunaré (Actinopte-Cichlidae) . Rev . Brasil . Biol . , Rio de Janei-

ro, 8 (2) : 185 - 188, 3 figs .

FONTENELE, O . - 1950 - Contribuição para o conhecimento da biologia dos tucunarés (Actinopterygii, Cichli­dae} , em cativeiro . Aparelho de reprodução . Hábitos de desova e incubação . Rev . Brasil . Biol . , Rio de Janeiro, 10 (4) : 503 -519 , 11 figs .

FONTENELE, O . - 1951 - Contribuição para o conhecimento da biologia do apaiari, Astronotus ocellatus (Spix) (Pisces, Cichlidae), em cativeiro . Aparelho de reprodução . Hábi tos de desova e prolificidade . Rev . Brasil . Biol . , Rio de Janei ro, 11 (4) ; 467 - 484, 8 figs .

FONTENELE, O . - 1952 - Notas sobre os gaQft adesivos dos tucunarés (Actinopterygii, Cichlidae) .

· Brasil . Biol . , Rio de Janeiro, 12 (4) 363 36 8, figs .

or-Rev · .

3

FONTENELE, O . - 1953 - Hábitos de desova do pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier) (Pisces, Isopondyli, Ara­paimidae} e evolução de sua larva . Publ . Ser . Piscicultura , (Ser . I - C), Fortaleza, '(153) : 2 - 15, ilus .

FONTENELE, O . - 1960 - Aumento da produti­ytdade pesqueira dos açudes pela melhoria da aparelhagem de pe� ca . Bol . Soe . Cear . Agron . , Fortaleza, 1 : 77 - 82.

de pescado . 16 - 18.

FONTENELE, O . - 1961a - Açude como fonte Rev . Club . Eng., Rio de Janeiro, 24 (299) :

FONTENELE, O . - 196 1b - Escada de peixe no.R �çudes no Nordeste brasileiro . Bol . Soe . Cear . Agron . , For­t�leza, 2 ; 11 - 21 .

Page 123: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

118 .

FONTENELE, O. - 196 2 - Custo operacional

da pesca com rede de "nylon" no açude Araras e cálculo da prod� ção mínima econômica. Bol. Serv. de Piscicultura DNOCS, Fortale

za, ( 2 ) : 8 .

FONTENELE, O. - 196 5 - Resultados da acli­maçao da pescada do Piauí, Plagioscion squamosissimus ( Heckel). Bol. Téc . DNOCS 1 _ Fortaleza, 23 (13/14): 351 - 361.

FONTENELE, O. - 196 9 - Comentários sobre vinte é · sete anos de pos. Bol. DNOCS, Sér. -24 ,· 3 f ;i..gs.

pesca comercial no Açude Lima Cam Fom. Prod. , Fortaleza, 27 (2/4): 9 - ·

FONTENELE, o . � 197 2 - Embarcação motoriza� da e aumento da produtividade da pesca artesanal nos açu­des do Nordeste. Bol. Téc. DNOCS, Fortaleza, 30 (2) : 9-21, 2 figs .

FONTENELE, O. et alii - 1946 - Obtenção de três desovas anuais da curimatã, Prochilodus sp. (Pisces: Chara cidae, Prochilodinae), pelo método de hipofisação. (Nota pre­via). Bol. Mus. Nac. , Rio de Janeiro, (53): 2- 9.

FOWLER, H. W. - 1948/1954 - Os peixes de água doce do Brasil. Arq. Zool. Est. são Paulo, são Paulo, VI: 1 � 204 , 1 - 23 7 figs. ; VI : 205 - 404 , 23 8 -447 figs.; VI I � XI + 405 - 6 28 , 448 - 589 figs.; IX : I - X + 1 400 , 590 .-. 905 figs.

FREITAS, V. F. - 1960 - Na bacia do São Francisco. Estabelecimentos Gráficos Santa Marta S .A·. , VIII + 196 pp. , ilus�, Belo Horizonte.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - 197 7 - Indices Econ8micos - Indices econômicos nacionais e regionais - Conjun­

tura Econômica, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 31 --. . -tll l ; 13 8 - 17 6 .

Page 124: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

119.

,

GALDINO, 0. W. - 1977 - Curva de rendimen­to de algumas espécies de peixes do açude "Arrojado Lisboa " (Quixadá , Ceará, Brasil). Universidade Federal do Ceará/Depar­tamento de Engenharia de Pesca, 10 pp. , 12 figs. , Fortaleza.

GtRY, J. - 196 3 - Contributions a l ' étude des poissons charocoides - 2 : Systématique et evolution de

quelques piranhas (Serrasalmus). Vie et Milieu, Paris, 15 ( 3)

597 - 617.

GODOY, M. P. - 1954 - Locais de desova de peixes num trecho do Rio Mogi Guaçu, Estado de são Paulo, Bra­

sil. · Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 14 (4) 375 - 396 , 5 figs.

GODOY, M. P. - 1975 - Peixes do Brasil

subordem CHARACOIDEI. Bacia do Rio Mogi Guassu. Editora Francis cana, vbl. I II : VI + 399 - 6 28 , 89 - 133 figs. , Piracicaba.

GUDGER, E. W. - 194 3 - The giant fresh-wa ter fishes of South Arnerica. Sei. Monthly, Washington, 97 500 - 513.

GURGEL, J. J. S. - 1964 - Conhecimento lim nológico das águas do Nordeste. Revista Fauna, são Paulo, (5/6): 32 - 36 .

GURGEL, J. J. S. - 1965 - Contribuição ao estudo quantitativo do planctnn no açude Arnanari, em Marangua­pe, Ceará. Bol. DNOCS, Serv. Fom. Prod. , Fortaleza., n (13/14): 401 - 412 , 5 figs.

GURGEL, J. J. S. - 1966 - Pesca e salga do pirarucu nos açudes do DNOCS. Cha. � Qui. , são Paulo, 114 (5) 607 - 608.

GURGEL, J. J. s. - 1970 - Aspectos limnoló gicos do açude Arnanari, em Maranguape, Ceará, Brasil. Estudos

~ .

Page 125: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

120 .

físico - químicos . Bol. Téc . DNOCS, Fortale za, 28 ( 1)

3 1 - 47 .

GURGEL, J. J. S. - 1977 - Diretrizes para

uma política de pesca � piscicultura do DNOCS nos próximos 5

anos ( 1977 - 1981). Departamento Nacional de Obras Contra as

Secas, 20 pp., Fortale za .

GURGE L, J. J. S . et alii - 1977 A es cada de peixe do açude Mendobim (Açu - RN) e sua eficiência p�

ra a curimatã comum, Prochilodus cearensis ( Steindachner, 1911).

Bol. Téc. DNOCS, Fortale za, 35 ( 1): 51 - 59 , 3 figs.

HART, c . F . -- ( 1870) 194 1 - Geologia e Geografia Física do Brasil . Companhia Editora Nacional, 649

pp . , 94 figs . , são Paulo .

HARTLEY, P. H. T . - 1948 - Food and feed

ing relationships in a cornmunity of fresh-water fishes. J . Ani­

mal Ecol . , London, 17 ( 1): 1 - 14 , 3 figs .

HILE, R . - 194 1 - Age and growth of the

rock bass, Ambloplites rupestris ( Rafinesque), in Neblish Lake

Wisconsin . Trans. Wis . Acad. Sei. Arts and Lett., Madison, 3 3

189 - 3 37 .

HOLTHUIS, L. B. - 1952 A general revi

son of the Palaemonidae ( Crustace a Decapoda Natantia) of Ameri

cas . I I . The subfamily Palaemonidae . Occas . Pap. Atlas Hancock

Fdn. Publ., Los Angeles, 12 : 1 - 396 , 55 figs .

HULOT, A . - 1950 - Le régime alimentaire

des poissons du centre african . Interét eventuel de ces poi�

sons en vue d ' una zootechnie économique au Congo Belge . Bull .

Agric . , Congo Belge, 4 1 ( 1): 145 - 176 .

IBGE - 1976 - Situação Física. Anuario

Estatístico do Brasil. Fundação Instituto Brasileiro de

Page 126: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

121 .

Geografía e Estatística, Rio de Janeiro, 37

ilus . 17 - 37 ,

IHERING, R . v . - 1907 - Os peixes de agua doce do Brasil. I - Gymnoti (Peixe - espada, Tuvina, etc) . Ci­chlidae (Acará, Papa-terra, etc) . Rev . _ Mus . Paul . , são Paulo, 7 : 258 - 336 , 7 figs . , 1 est .

Secção Paulo .

de IHERING, R . v . - 1917 - Fauna do Brasil .

Obras d ' 11 0 ESTADO" XVI + 125 pp . , são

IHERING, R . v . - 1929 - Da vida dos pei­xes . Ensaios e Scenas de Pescaria . Comp . Melhoramentos de são Paulo, 152 pp . , 15 figs . (em páginas não numeradas), 1 est . ,

são Paulo .

cardumes !

IHERING, R . v . - 1932 - Criando peixes aos IV - Os primeiros passos na piscicultura brasile!

ra - a "trahyra" e o "l arnbary" . Cha . Qui . são Paulo, 4 5 (4 ) 4 59 - 463 , 5 figs . ; 45 (5): 57 1 - 574 , 4 figs .

cos cife.

do

IHERING, R . v. - 1934� - Aspectos biológ! sertão . Diário da Manhã , janeiro de 1934 , Re

IHERING, R . v . - 1934b - Da vida dos nos-sos animais . Rotermund & Comp . poldo .

VIII + 3 19 pp . , são Leo

IHERING, R . v . - 1937 - Bewegung des Ei--Inhaltes zweier brasilianischer Stibwasserfishe . Zooloqischer

Anzeiger, Leipzig ,

gaçao da fauna

120 (3 - 4) : 4 5 - 51 .

IHERING, R . v . - 193 8 - Em prol da catalo do Brasil . In: Livro Jubiliar do Profes-

sor Lauro Travassos, pp . 221 229 . Typographia do Ins tituto Oswaldo Cruz, XX + 590 pp . , Rio de Janeiro .

Page 127: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

122.

IHERING, R. v. - (1940) 1 9 6 8 - Dicionário dos Animais do Brasil . Editora Univers idade de Brasília, 2a.

ed. , 790 pp. , ilus., são Paulo.

IHERING, R. v. & AZEVEDO , P. - 193 4 A

curimat� dos açudes nordestinos (Prochilodus argenteus) . Bol.

Insp. Fed. Obras Contr. Sêc. , Rio de Janei ro, 2 ( 4 ) : 165 - 171 .

IHERING , R. v. & AZEVEDO , P. - 193 5 - Ex

periência com o esperma da curimatã. Anais Acad. Brasil . Ciên­

cias, Rio de Janeiro , 7 : 19 - 27 .

JOLY , A. B. - 1970 - Conheça a vegetação

brasileira. Editora Universidade de são Paulo / Polígono , 165

pp. , ilus. , são Paulo.

JONES, H. B. - 1929 - Some points about

cichlidae and their breeding. Fish Culturist ,

9 ( 2·) : 19 - 2 1 .

Philadelphi a,

KNOPEL , H. A. - 1970 - Food of central Am�

zonian fishes. Contribution to the nutrient ecology of Amazonian

rain forest - streams. Amazoniana , Kiel, 2 (3 } : 257 - 351 .

LAGLER , P. A. - 194 4 - Problems of compett

tions and predation. Trans. N. A. Wildlife Conf.,

9 : 212 - 219 .

Washington,

LARKIN , P.A. - 1956 - Interspecific comp�

tition and population control in fresh-water fish. J. Fish.

Res. Bd. Can., Ottawa , 13 (3) : 327 - 3 42 .

LEX, F. - 1941 - Vamos pescar ... e trazer

peixe. Tipografia Irmãos Clemente, 2a. ed. , f IV J + 128 pp. ,

90 figs. , são Paulo.

LIMA, J. R. C. - 1976 Influência

precipitações pluviométricas na pesca da curimatã comum,

das

Pro-

Page 128: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

123 .

ch i lodus cearcnsis _?teindachner , do açudq_ púb lico Orós ( Orós,

Ceará, Brasi l). Unive rsidade Federa l do Ceará/Departamento de

Engenharia de Pesca, 24 pp., 5 figs., Fortaleza._

LOWE - McCONNELL, R. H . - 195 5 - The fecun

dity of Ti lapia species. � - Afric. Agric. � - , Tanganyike, 21

( 1 ) : 4 5 - 52 .

LOWE-McCONNELL, R. H. - 1954 - The fishes

of the Rupununi savana district of Bristish Guiana, South Ameri

ca. Part I - Eco logica l groupings of fishes species and effects

of se asonal cycle on the fish. J. Linn. Soe. (Zool.), London,· 4 5 (304): 103 - 144 •

MACHADO, C. E. M. - 1952 - Criação Práti�

ca de Peixes (Carpa, Apaiari, Tucunaré, Peixe-Rei, " B lack Bass ").

Edições Me lhoramentos, 110 pp., i lus., são Pau lo.

MACHADO, W. L. - 1976 A · pescada do

Piau!, Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1 840) ... em açudes �-

blicos do Ceará, adminj_strados pelo Departamento Nacional de

Obras Contra as Secas (DNOCS). Universidade Federal do Ceará/De

partamente de Engenhari a de Pesca, 24 pp., 4 figs . , 1 foto, For

taleza.

McBAY , L. G. - 1961 - The biology of Ti la­

pia ni lotica Linnaeus. P roceedings of Fi fteenth Annual Con feren

ce, Southeastern Assoc i ation of Game and Fish, Separata, 13 pp.,

Montgomery

MAGALHÃES, A. C. - 1931 - Monographi� Bra­

si l eira de Peixes Fluviaes. " Graphicars " - Romi ti, Lanzara & Za

nin, 262 pp., 120 figs. Pau lo.

(em páginas nao numeradas), são

MAGALHÃES, A. e . - 1938 - Observações so

bre a v ida reprodutiva de algumas espécies de peixes. An. Prim.

Congr. Nac. Pesca, Rio de Janei ro, 1 571 - 593 .

Page 129: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

124 .

MARCGRAVE , J. - (16 4 8) 1942 - História Na­

turalis Brasiliae. Imprensa Oficial do Estado de são Paulo , IV + 297 pp. , são Paulo.

MEDEIROS , E. J. R. - 197 7 A traira (Actinopterygii Erytrinidae) nos açudes públi cos do nordeste brasile�ro. Universidade Federal do Ceará/Departamento de Eng� nharia de Pesca , 45 pp. , 1 1 figs. , Fortaleza.

MELO , H. A. R. - MS - Relatório das pesqu� aas limnológicas realizadas no açude público Jacurici , Itabuna ,

BA e em instalações do Porto de Piscicultura de Jacuri

ci.

MENEZES , R. S. - 1944 - A piranha dos aç� des do Nordeste. O Campo , Rio de Janeiro , 1 5 (1 80): 5 - 7 .

MENEZES , R. s. - 1947 - � o pirarucu des truip.or dos outros peixes ? Publ. Serv. Piscicultura (Sér. I -C) , Fortaleza , (1 15): 9 - 15 .

MENEZES , R. S. - 1949 - El pirarucu en el Nordeste. In: "El Araipama , Pez Amazonice �_ra los Rios Val­lecaucanos". Secret. Agric. y Ganadeira , Ser. Informativa , Bog9-

tá , 2 ( 6) ; 5 3 - 5 4 .

MENEZES , R. S. - 1950 - O tucunaré nos aç� des do Nordeste do Brasil. Cha. � Qui. , são Paulo , 82 (12): 685

- 686 , ilus.

MENEZES , R. S. - 1951a - Notas biológicas-e econômicas sôbre o pirarucu , Arapaima _s.igas ( Cuvier) Actinopt� rygii , Arapaimidae , Serv. Inform. Agric. Ser. Estudos Técnicos , Rio de Janeiro , (3): 152 .

· MENEZES , R. S. - 1951a O apaiari nos · aç� des do Nordeste do Brasil (Astronotus ocel latus) . Cha. e Qui. ,

são Paulo , 84 (3) : 305 - 307 , 1 fig.

Page 130: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

125.

MENEZES, R. S. - 1952 - A piranha nas � aguas do Nordeste. Sel. Agric. , Rio de Janeiro, 8 (84): 65 -

66 .

MENEZES, R. S. - 1953a - Lista dos nomes �lgares de peixes de águas doces e salôbras da zona seca do Nordeste e Leste do Brasil. Arq. Mus. Nac . , Rio de Janeiro, 4 2 : 3 43 - 3 88 .

MENEZES, R. S. - 1953e - Vinte anos de pe� ca e piscicultura no Nordeste. Boletim da SAIC . Recife . 20 (1/2): 18 - 28 , ilus.

MENEZES, R. S. - 1955� - Preservativos pa ra o pirarucu. Cha. � Qui. , são Paulo, 91 (3): 311 .

MENEZES, R. S. - 1955b - Pirarucu para o

México. Bol. Secret. Agric. Ind. Com. , Recife, 23 (3/4): 128 -129 .

MENEZES, R. S. - 1955c - Tucunaré na Ba­hia. Cha. e Qui. , são Paulo, 91 (3): 314 .

MENEZES, R. S. - 1958 - Piscicultura da ti lápia no Congo Belga e ensinamentos para o Brasil. Seleções Agrícolas, são Paulo, 13 (147): 29 - 31 .

MENEZES, R. s. - 1959 - Piscicultura da ti lápia no Nordeste. Seleções Agrícolas, São Paulo, 14 (153): 51 - 54 .

cas na 182 9) .

MENEZES, R. S. 1960a - Aves aquáti-alimentação do pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier,

Fortaleza, 1 Bol. Soe. Cear. Agron.,

177 - 17 8

MENE ZES, R. S. - 196 0� - Notas sôbre as piranhas e pirambebas, Serrasalmus Lacépede, do nórdeste bra

=

Page 131: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

126 .

sileiro (Pisces, Characidae, Scrrasalminae). Bol. Soe.

�ron. , Fortaleza, l : 88 - 101 . Cear .

MENEZES, R. S. - 1973 - Recursos pesquei ros da bacia do Rio Parnaíba ( Maranhão e Piauí) Bol. Tec. DNCOS, �ortaleza, 31 (1) : 51 - 9 4 .

MENEZES, R. S. & MENEZES, M. F. - 19 46 Notas sôbre a regime alimentar de algumas espécies ictiolÓgicas de água doce do Nordeste � Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 6 (4) : 537 - 54 2

MESCHKA'I', A. - 197 5 - Aquacultura e pesca .. em aguas interiores no Brasil. Programa de Pesquisa e Desenvol-

vimento Pesqueiro do Brasil. Série Documentos Técnicos, Rio de

, Janeiro, ( 9) : I - IV + 1 - 4 7 , 1 fig.

MOREIRA, C. - 1919 - Recherches sur la reproduction de l'Hoplias malabaricus (Bloch) et sur l'in cuba tion d'oeufs de Salmo fario ou Brésil. Bulletin de la Socié­te Zoologique de France, Paris, 4 5 : 3 29 - 336 .

MOREIRA, c . - 1921 - A Piscicultura no Brasil. 13 pp. , 2 ests. , Rio de . Janeiro.

MYERS, G. S. - 1949 - The amazon and its fishes. Part V : A monograph on the piranha. Aguar. J. , Chicago, (Febr. ) : 52 - 61 ; (March) : 76 - 85 .

NEPOMUCENO, F. H . & AUGUSTO, J. A. M. 1971 - Dados biométricos sobre a sardinha, Triportheus angula­tus angulatus Spix. Bol. Cear. Agron. , Fortaleza, 12 27 - 30 .

NEPOMUCENO, F. H. et alii - 1975 - Estudo da potencialidade �ueira para um projeto de comercialização. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas/Ceará Pesca S . A. - . Companhia de Desenvolvimento, [" 4 J + 52 pp. , 6 tabelas em

páginas não numeradas, Fortaleza.

~ .

Page 132: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

127.

, NICHOLSON, A. J. - 1 9 5 4 - An outline of

the dynarnics of animal populations. Australian J. Zool. , Mel­

bourn, 2 ( 1) : 9 - 6 5 .

NOMURA, H. - 1976 - ! etiologia � piscicul­tura. Editora Nobel S. A. , 1 1 8 pp. , 28 figs. , são Paulo.

NOMURA, H. & SEIXAS, M. H. - 1970 - Consi derações sobre a biologia da tilápia, Tilapia rnelanopleura Du meril, 1859 da Fazenda Monte Alegre (Ribeirão Preto, são Paulo). Ciência e Cultura, são Paulo, 22 (3): 199 - 205 , 5 figs.

NO.MURA, H. et alii - 197 2 - Identificação específica da Tilapia Smith, 195 3 . (Pisces, Cichlidae) . 32 (2): 157 - 16 8 , 4 figs.

1840 introduzida no Brasil em Rev. Brasil. Biol.. Rio de Janeiro ,

NOMURA, H. & CHACON, J. O. - 1976 - Idade

e crescimento da pescada do Piauí, Plagioscion squamosissirnus (Heckel) (Osteichthyes, SciaeDidae) do açude Amanari (Marangu� p_e, Ceará). Revista Ceres, Viçosa, � (127): 191 - 197 , 3 figs.

OLIVEIRA, C. E. - 194 4 - Piscicultura ama zônica. A Voz do Mar, Rio de Janeiro, 188 104 - 106 .

PAIVA, M. P. - 195 8 - Sôbre o contrôle da pirambeba, Serrasalrnus rhombeus (L. , 1766) Lacépêde, 1 803 , no açude Lima Campos (Icó, Ceará), através da pesca seletiva. Rev.

Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 18 ( 3): 25 1 - 266 , 4 figs.

PAIVA, M. P. - 197 4a - Algumas considera çoe� sobre a fauna da região semi-árida do Nordeste brasileiro. Rev. Inst. Ceará, Fortaleza, 93 : 1 87 - 205 •

PAIVA, M. P. - 197 4b - Crescimento, alimen­tação e reproduçã� da traira, Hoplias malabaricus (Bloch), no nordeste brasileir'l._. Imprensa Universitária da Universidade Fe deral do Ceará, 32 pp. , 21 figs. , Fortaleza.

Page 133: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

128.

PAIVA, M. P. 1976 A política de açudagem no nordeste . Bol . Cear . Agron . , Fortalez a , 17 :

7 - 19

PAIVA, M. P. - 197 8 - � ictiofauna e as grandes represas brasileiras. Centrais Elétricas Brasileiras

s . A. /Diretoria de Coordenação, 37 pp. , Rio de Janeiro.

-PAIVA, M. P. - MS - Demanda de agua para a pesca e aquacultura na área do Nordeste do Brasil.

PAIVA , M . P. & BARRETO, V. A. - 1960 - No tas sôbre a biologia do camarão "sossego", Macrobrachium j els­kii (Miers , 1877) Chace & Holthuis 19 4 8 , numa pequena bacia p� tarnográfica do nordeste brasileiro. Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 20 (2): 121 - 129 , 1 fig.

PAIVA, M. P . & LIMA, H. H. - 1966 - Estudo biométrico da piranha, Pygocentrus nattereri Kner, 1860 da ba eia do Rio Jaguaribe. Bol. Cear. Agron. , Fortaleza, 7 13

20 •

PAIVA, M. P. & GESTEIRA, T. C. V. - 1977 -Produtividade de pesca nos principais açudes públicos do Nordes te do Brasil. Centre Techinique Forestier Tropical/Notes e Do­cuments sur la Peche et la Pisciculture, Nogent-sur-Marne, n.

,, ser. , (14): 55 - 67 •

PEIXOTO, J. T. - 1953 - Contribuição para . o estudo do crescimento da corvina Plagiossion squamosissimus

(Heckel, 1840) em cativeiro (Actinopterygii, Sciaenidae). Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 13 (2): 17 3 - 177 .

PEIXOTO, J. T. - 1954 - Alimento de tucuna ré, Cichla ocel laris Bloch & Schneider, no açude Icó, Ceará (Actinopterygii, Chichlidae). Publ. cultura, (Sér. I - C), Fortaleza, (16 2) : 1 ests.

Lima Campos, Serv . Pisci-

14 , 3

Page 134: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

129 .

PERE IRA, A. A . - 1977 - Utilização múlti­pla das águas do são Francisco - possibilidades de conflitos de

interesses. Centrais Elétricas Brasileiras S. A. /Diretoria de Coordenação, 67 pp. , 9 figs. , Rio de Janeiro.

PEREIRA, N. - 1935 - O pirarucu, resumo in formativo. Rev. D. N. P. A. , Rio de Janeiro, 2 (1/3): 1 - 13 .

PINHEIRO, C. V. L. - 1977 - Análise econô­mico da produção do camarão, Macrobrachium sp. (Decapoda, Pale­monidae), no açude público 1

1 Jucurici 11 (ItiÚba, Bahia, Brasil) Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenharia de Pes ca, 28 pp. , 9 figs. , Fortaleza.

PINTO, E. M. - 1977 - Q camarao canela, ' Macrobrachium amazonicum (Heller), em açudes públicos do nor­

deste do Brasil, administrados e:lo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Universidade Federal do Ceará/De­partamento de Engenharia de Pesca, 22 pp . , 8 figs. , Fortaleza.

POMPEU SOBRINHO, Th. - 19 53 ·- História das Secas (Século XX). Coleção Instituto do Ceará, Monografia n9 23 (29 volume), 541 pp. , Fortaleza.

PONTES, P. A. C. - 1977 - Q pirarucu , Ara­paima gigas Cuvier, nos açudes públicos do nordeste brasileiro. Universidade Federal do Ceará/Departamento de Engenharia de Pes

ca, 26 pp. , Fortaleza.

RADESCA, M. L. P. S. - 1972 - A hidrolo gia. In Azevedo, A. (editor) - Brasil, a terra e o homem. Vol. I - As bases físicas, 2a. edição (revisada), pp.

, f l J + 14 figs. , 12 fotografias. Companhia Editora XVI I I + 6 14 pp. , ilus. , são Paulo.

57 3 - 607 Nacional,

RAWSON, D. S. - 1952 - Mean depth and the fish production of large lakes. Ecology, C 1.1rhan, 33 ( 4 ) : 513 - 521 , 2 figs.

,

Page 135: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

130 .

ROSA , A . B . S . - 1977 - Aspectos da intro­

dução das ti lápias ( ?i� Actinopterygii , Cich li dae) em açudes

brasi leiros . Universidade Federal do Ceará/Departamento de En

genharia de Pesca , 22 pp . , 11 figs . , Fortaleza .

SANTOS , E . - 1954 - Peixes da agua doce

(Vida � Costumes dos Peixes do Brasil) . F . Briguiet & Cia . , 270

pp . , 127 figs . , 7 ests . , Rio de Janeiro .

SANTOS , E . P . et alii - 1975 - Curva de

rendimento da traíra , Hoplias mal abaricus Bloch , do açude "Ar­

roj ado Lisboa " ( Quixadá , Ceará , Brasil) . Bol . Téc . DNOCS , Forta

leza , 33 (2) : 103 - 10 9 .

SANTOS , E . P . et a lii - 1976 Curva de

rendimento da traira , Hoplias malabaricus . Bloch , em açudes do

nordeste brasileiro . Bol . Téc . DNOCS , Fortale za , 34 (2) : 105 -

- 1 14 , 5 figs .

SANTOS , L . B . - 1962 - Clima . In: Geogra­

fia do Brasil . Grandes Regiões. Meio-Norte e Nordeste . Vol . I I I , I

ser . A , pp . 113 - 134 , figs . 53 - 67 . Conselho Nacional de

Geografia , Rio de Janeiro .

SAWAYA , P . - 1942 - The tail of a fish lar

va as respiratory organ . Natu re , London , 14 9

1 fig .

SAWAYA , P . 1946a

(3771) 169

Sobre a biologia de alguns peixes de respiração aérea ( Lepidosiren parado­

xa Fitz . e Arapàima gigas ( Cuv . ) . Bol . Fac . Fil . Cien .

Letr .

285 .

Univ . s . Paulo , são Paulo , Zoo l . 11 255

SAWAYA , P . - 1946Q - SÔbre o consumo de

oxigênio por alguns peixes fluviais neotrópicos ( Cich lidae , gen

Cich la e Astronott...s) . Bo l . Fac . Fi l . Ciênc . Letr . Univ . S . Pau­

lo , são Pau lo , Zoo l . , 11 : 333 - 335 .

Page 136: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1 3 1 .

SAWAYA , P . & MARANHÃO , A . A . - 194 6 A

construç ão dos ninhos e a reprodução de peixes neotrópicos (Ci­

ch lidae , gen . Cich la e Astronotus) . Bol . �- Fil . Ciên . Letr . Univ . S . Paulo , são Paulo , Zool . , 1 1 : 357 - 372 , 9 figs .

SCHAEFER , M . B . - 1954 - Some aspects o f dy

namics of populations important to management o f comercial ma

rine fisheries . Bul letin Inter . American. Tropical Tuna Commi­

sion , La Jolla , 1 (2) : 25 - 56 , 10 figs .

SCHUSTER , W . H . - 1952 - La piscicultura

como medio de eliminar la vegetacion de las aguas interio

res . Boletim de Pesca de la FAO , Roma , 5 (1) : 16 - 24 .

SHELL , E . W . et alii - 196 8 - Third re

port o f short term survey of Pereira de Miranda and Araras re

servoirs to stablish criteria for improved fresh water fis­

heries and intensive fish culture management . USAID-NE , 71 pp . ,

Recife .

SILVA , A . B . - MS - Dados sobre a biologia

e criação da Tilapia nilotica Linnaeus .

SILVA , J . W . B . - 1969 - Sôbre o comprimen

to e pêso da pescada do Piauí , Plagioscion squamosissimus (He­

cke l , 184 0) , no açude " Pereira de Miranda " (Pentecoste , Ceará ,

B rasil) Bo l . DNOCS , Sér . Fom e Prod . , Fortale za , 27 (1) : 57 -

6 0 , 1 fig .

SILVA , J . W . B . - 197 0 a - Ocorrência e cau

sas de depleção de curimatã comum , Prochilodus cearensis Stein

dachner , no açude público " Forquilha " (Sobral , Ceará , Brasil) .

Bol . Téc . DNOCS , Fortale za , 28 (1) : 9 - 26 , 3 figs .

SILVA , J . W . B . - 1970b - Ocorrência e cau

sas de depleção de curimatã comum, Prochilodus cearensis Steind�

chner , no açude pÚblico General Sampaio ( General Sampaio , Ceará ,

Br�sil) . Bol . Téc . DNOCS , Fortaleza , 28 (1) : 53 - 70 , 2 figs .

Page 137: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

--

1 32 .

SILVA, J. W . B . & CHACON, J . O . - 1971 Alimentação da pescada do Piauí, Plagioscion squamosissimus (H� ckel ) . Bol . Cear . Agron . , Fortaleza, 12 : 4 1 - 44 .

SILVA, J . W . B . & DOURADO, O . F . - 1974a -Curva de rendimento da curimatã comum, Prochilodus cearensis Steindachner, do açude público " Pereira de Miranda" (Pentecoste, Ceará, Brasil ) . Bol. Téc . DNOCS, Fortaleza, 32 (2) : 101 - 107 ,

2 figs .

SILVA, J . W . B . & DOURADO, O . F . - 1974b -Curva de rendimento da traíra Hoplias malabaricus Bloch, do açu�e público " Pereira de Miranda" (Pentecoste, Ceará, Brasil) . Bol . Téc . DNOCS, Fortaleza, 32 (2) : 109 - 115 , 2 figs .

SILVA, J . W . B . & DOURADO, O . F . - 1975 Curva de rendimento da pesca, espécies em conjunto, do açude " Pereira de Miranda '' (Pentecoste, Ceará, Brasil ) , Bol . Téc . DNOCS, Fortaleza, 33 ( 1 ) : 3 - 12 , 2 figs .

SILVA, J . W . B . et alii - 1976 - Curva de rendimento da pesca, espécies em conjunto, do açude " Caldeirão " (Piripiri, Piauí, Brasil) , Bol . Téc . DNOCS, Fortaleza, 34 ( 1 ) 39 - 4 8 , 2 figs .

SILVA, J . W . B . et alii - MS - Curva de

rendimento do camarão canela, Macrobrachium amazonicum Heller, no açude público "Cedro" (Quixadá, Ceará, Brasil).

SILVA, S . L . O . - 1959 - Observações sôbre Tilapia melanopleura Dum . (Actinopterygii, Cichlidae) I . Sôbre

a relação morfométrica comprimento do tubo digestivo - compri­mento total . Rev . Brasil. Biol . , Rio de Janeiro, 19 (1 ) : 21 -

32 , 2 figs .

SILVA, S . L . O . - 196 2a - SÔbre a desova dos peixes criados no Posto Experimental de !etiologia e Pisei cultura do km 47 . Arq . Mus . Nac . , Rio de Janeiro, g : 2 13 - 21 8 .

:

Page 138: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

133.

SILVA, s . L. O. - 196 2b - Considerações sô bre a criação da tilápia em nosso meio (Pisces Cichlidae, Tila­

pia melanopleura Dum. ). Veterinária, Rio de Janeiro, 15 (3/4)

55 - 57 •

SILVA, s . L. O. - 1970 - Contribuição ao estudo histoquímico da mucosa digestiva de peixes (Observações em Tilapia melanopleura Dum. - Pisces - Cichlidae - �outr_as es­pécies). Tese de doutorado apresentada à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 61 pp. , 16 figs. , Rio de Janeiro.

SILVA, S. L. O. & MENEZES, R. S. - 1950 Alimentação da curvina, Plagioscion squamosissimus ( Heckel,

1840) , da lagoa de Nazaré, Piauí (Actinopterygii Scianidae). Rev. Brasil. Biol. , Rio de Janeiro, 20 (2): 257 - 264 •

SILVA, S. L. o . et alii - 1960 - Aspectos histológicos da mucosa gástrica de Tilapia melanopleura Dum. (Actinopterygii, Cichlidae). An. Col. Anat. Brasil. , Rio de Ja­

neiro, 10 : 105 - 114 .

SOUZA, L. V. - 1976 - Dados sobrê a ali­

mentação da Tilapia nilotica Linnaeus, na época seca (agôsto-no­vembro) , no Estado do Ceará. Uni versi.dade Federal do Ceará/De partamento de Engenharia de Pesca, 15 pp. , Fortaleza.

STEFFAN, E. R. - 196 2 - Hidrologia. ln Geografia do Brasil . Grandes regiões. Meio-norte

; - e nordeste.

Vol. III , ser. A , pp. 95 - 112 , figs. 42 - 51 , 1 mapa . Con selho Nacional de Geografia, Rio de Janeiro.

· SUDENE - 19 7 3 - Carácter e efeitos da seca nordestina de 1970 . Superintendência do Desenvolvimento do Nor deste/Assessoria Técnica, 115 p�. , ilus. , Recife.

SWINGLE , H . S . & SMITH , E . V . � 194 1 A

management of pon�s for production of game and pan fish. ln Symposiurn on Hydrobiology. pp. 218 - 226 , ilus. , Madson.

...

Page 139: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1 3 4 .

TRAVASSOS, H. - 1960 - Catálogo dos peixes do vale do Rio são Francisco. Bol. Soe. Cear. Agron. , Fortale

za, 1 1 - 6 6

TREWAVAS, E. - 1966 - A preliminary review of fishes of the genus Tilapia in the eastward - flowing rivers

of Afri_ca, wi th proposals of two new spec�.f ic names. Rev. Zoo 1. Bol. Afr. Bruxelas, 74 (3 - 4): 394 - 4 24 .

VAN OOSTEN, J. - 1944 - Factores affecting the growth of fish. Trans. N. A. ívildlife Conf. , Washington,

9 : 177 - 183 .

VIEIRA, B. B. & CANALE, L. - 1937 - Cria çao de larvas e alevinos. O Campo, Rio de Janeiro, (Setembro) :

4 3 - 46 , ilus.

VIEIRA, B. B. & OLIVEIRA, A. C. E - 1939 -A incubação dos ovos de peixe. Bol. Insp. Fed. Obras sêc. , Rio de Janeiro, 12 ( 2 ) : 103 - 107 , 4 figs.

Contr.

VOLTERRA, V. - (1920) 1928 Variations and fluctuations of the number of individuals in animal species living together. J. Cons. Explr. Mer. , Copenhague, 3 : 1 - 51 (traduzido por M. E. Wells da publicação original de Volterra,

em italiano, de 1920).

WILBAUX, R. - 1947 - Note sur Tilapia ni� lotica L. du sud Lac Albert. Bull. · Agric . , Congo Bélge, lª- ( 3 ) :

619 - 6 26 , ilus.

WILLMER, E . N. - 1934 - Some observations on the respiration of certain tropical fresh-water fishes. J.

Exptl. Brol. , Cambridge, 11 : 283 - 306 .

WRIGHT, S. - 1934� - Alguns dados da phisi ca e da chimica das águas dos açudes Nordestinos. Bol. Insp. Fed . Obras Contr. Sêc. , Fortaleza, 1 (4): 164 - 169 .

+

Page 140: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

1 3 5 .

WRIGHT, S . - 1934� - Da phisica e da chimt ca das aguas do Nordeste brasileiro. II - Chloretos e Carbona­tos. Bol. Insp . Fed. Obras Contr. Sec. , Fortaleza, 2 (5 ) : 206 -

211 .

WRIGHT, s . - 1937 - Da phisica e da chimi­cá das aguas do Nordeste do Brasil. III - Condições thermicas. Bol . Insp. Fed. Obras Contr. Secas. , Rio de Janeiro, 8 (2 ) : 179-186 .

WRIGHT, S. - 1938 - Da físi ca e da química das águas do Nordeste do Brasil. IV - Condições químicas. Bol. Insp. Fed. Obras Contr. Sec. , Rio de Janeiro, 10 (1 ) : 37 - 54 .

Page 141: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

a .

b .

E S TAMPA I

Macno bna c hium am a z o nicum ( H e l l e r , 1 8 6 2 )

c omp r i m en t o t o t a l : 1 0 , 4 cm

Macno bnachium j el� kii ( M i e r s , 1 8 7 7 )

c om p r i m e n t o t o t a l : 3 , 7 cm

-c ama r a o c a n e l a

f o t o d o Au t o r

c ama r a o s o s s e g o

f o t o d o Au t o r

/

Page 142: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

a .

b .

c •

E S T AMP A I I

Anapaim a g i g a� ( C uv i e r , 1 8 2 9 )

c omp r ime n t o t o t a l : 2 1 5 , 0 cm

S enna� alm u� natt en eni Kn e r , 1 8 6 0

c o mp r imen t o t o t a l : ( ? )

S enna� alm u� pinaya ( C uv i e r , 1 8 2 0 )

c o mp r i m e n t o t o t a l : 4 5 , 0 cm

p J . r a r u c u

f o t o O s mar F o n t e n e l e

p i r anh a v e rm e l h a

f o t o P a u l o S aw a y a

p i r anha p r e t a

f o t o O s mar F o n t e n e l e

Page 143: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

a .

b •

c .

E S TAMPA I I I

S thha -0 almu-0 h h o m b e u-0 ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 ) p i r amb e b a

c o mpr imen t o t o t a l : 2 4 , 0 cm

Thipohth eu-0 ang ulatu-0 ( S p i x , 1 8 2 9 )

c o mp r ime n t o t o t a l : 1 8 , 5 cm

H o plia-0 malab ahi eu-0 ( B l o c h , 1 7 6 4 )

c o mp r i me n t o t o t a l : 3 0 , 0 cm

f o t o Ra imu n d o Ad ernar B r ag a

s a r d i n h a

f o t o d o Au t o r

t r a i r a

f o t o d o Au t o r

Page 144: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

9. •

b .

c .

E S TAMPA I V

Pho Qhil o d u� Q eahe n� i� S t e i n d a c h ne r , 1 9 1 1

c o mp r imen t o t o t a l : 2 9 , 0 cm

C uh�m atu� eleg an� S t e i n d a c h n e r , 1 8 7 3

c o mp r ime n t o t o t a l : 2 0 , 0 cm

L ep ohinu� 6 h e d ehi Qi ( B l o c h , 1 7 8 3 )

c o mp r im e n t o t o t a l : 2 2 , 5 cm

cur i ma t ã c o mum

f o t o do Au t o r

b e i r u

f o t o d o Au t o r

p i.au c o mum

f o t o do Au t o r

Page 145: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

a .

E S TAMP A V

Tha c h y c o h y� t e� g af eatu� ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 )

c om p r imen t o t o t a l : 2 0 , 5 cm

c ang a t i

f o t o d o Au t o r

b . Pfag i o � cio n � q uam o � i� � imu� ( H e c k e l , 1 8 4 0 ) - p e s c ad a d o P i au í

c .

c o mp r ime n t o t o t a l : 2 3 , 5 cm f o t o do Au t o r

Pfag i o � cio n � uhinam e n� i� B l e c k e r , 1 8 7 3

d o Ama ·z o n a s

c o mp r im e n t o t o t a l : 2 0 , 0 cm

p e s c a d a c a cu n d a

f o t o .. d o Au t o r

Page 146: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

a .

b .

c .

E S TAMPA V I

A � th o n o tu� o c effatu� ( C u v i e r , 1 8 2 9 )

c o mp r imen t o t o t a l : 2 5 , 0 cm

Cic hfa o c e.ffahi� S c h n e i d e r , 1 $ 0 1

c omp r i me n t o t o t a l : 3 7 , .5 cm

Cic hfa t em e n� i� Humb o l d t , 1 8 3 3

c o mp r i m e n t o t o t a l : 5 6 , 0 cm

ap a i ar i

f o t o d o 4u t o r

t u c un a r é c omum

f o t o 0 s mar F o n t e n e l e

t u c u n a r é p i n ima

f o t o O s mar F o n t en e l e

Page 147: ASPECTOS BIOLOGICOS LIGADOS A PRODUTIVIDADE DA PESCA … · tereza cristina vasconcelos gesteira aspectos biologicos ligados a produtividade da pesca , , nos acudes publicos da area

E S TAMP A V I I

a . Tifapia ( S ah o t h eho d o n ) nif o tica ( L i n n a e u s , 1 7 6 6 )

d o N i l o

t i l âp i a

c omp r imen t o t o t a l : 2 1 , 0 cm

b . Tifapia ( Tifapia ) h e n d o.fli ( D um e r i l , 1 8 5 9 )

d o C o n g o

c om p r imen t o t o t a l : 1 9 , 0 cm

f o t o d o Au t o r

t i l âp i a

f o t o d o Au t o r