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Papanduva (SC), 14 de maio de 2016 Ano 4 edição 123 Entrevista polêmica: Girseliano Moreira, Presidente da Câmara de Vereadores de Papanduva

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[as] Jornal A Semana de Papanduva, 14 de maio de 2016

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ASemana | 1Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Papanduva (SC), 14 de maio de 2016Ano 4 edição 123

Entrevista polêmica:

Girseliano Moreira, Presidente da Câmara de Vereadores de Papanduva

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2 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

A lista de problemas atuais de Papanduva é grande. Vivemos in-discutivelmente uma crise de gestão. Se a economia lutando para ter novamente crescimento é uma realidade não só mu-nicipal, ter localmente o diagnóstico correto e atuar nas causas des-sa dinâmica negativa, amortizando os efeitos negativos da economia e ajudando os empre-sários urbanos e rurais locais é uma urgente necessidade.

Essas medidas de-vem ser realistas, e aci-ma de tudo apresenta-das às claras para que possam ser digeridas e assimiladas por toda a municipalidade. É im-portante ter em mente que não há soluções fáceis e instantâneas, mas é necessário pulso firme e o “saber-fazer”.

Desequilíbrios não serão revertidos em um passe de magica. Mas precisamos reto-mar imediatamente o rumo correto para gerir de maneira favorável e

com relativa rapidez a confiança da indústria, agricultura e comér-cio. De produtores e consumidores. Com isso o caixa munici-pal terá um alívio, e será possível retomar a confiança para o trabalho, novamente gerar empregos e ele-var renda e consumo, criando dinâmica nova e positiva nas relações de comércio, produção e principalmente cida-dania.

Nosso povo já pro-vou a sua capacidade

em resolver grandes desafios atuando com foco e consistência. Te-mos empresas sólidas, trabalhadores com-petentes e criativos, agricultores que pro-porcionam muito mais que o demandado, e agora uma imprensa livre. Além disso, dis-pomos de uma vontade de conhecimento e cultura latente, o que pode nos propiciar uma evolução na forma de como Papanduva é vis-ta pelos investidores e governos Estadual e

Federal.A existência desta

capacidade no muni-cípio, e ainda a dispo-nibilidade de pessoas com a capacidade de ultrapassar os proble-mas muito graves que nos assolam impla-cavelmente, podem viabilizar o início de retomada do nosso crescimento como ci-dade e povo. Esta força da natureza conhecida como “vontade huma-na” já conquistou ma-res e terras distantes. Já domou feras e as

pôs a disposição dos homens. E esta força colocará nossa cidade novamente nos braços do progresso.

Em resumo, com foco e trabalho duro nossa cidade terá to-das as condições de sair desta grave crise e retomar o caminho do desenvolvimento que todos desejamos e que o povo de Papanduva mais do que merece.

Por Luiz Henrique Saliba Filho

Opinião

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Diretor geral: Luiz Henrique Saliba FilhoRedação: Fabiana WatrazGerente comercial: Rosália SlugowieskiFones: (47) 9115-3768 (Vivo) | (47) 9930-6395 (Tim)

Expediente SLB Comunicação EIRELI-ME

Rua Mafra, 90 - Centro - SCE-mail: [email protected]

Fone: (47) 3653-2725Obs.: Informes publicitários só serão publicados mediante aprovação da direção e pagamento antecipado.

Circulação: Papanduva eMonte Castelo

Um administrador político tem como principal missão o de priorizar o que precisa ser feito de forma realista.

Rua Tenente Ary rauen,195

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ASemana | 3Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Radar Por Luiz Henrique Saliba Filho | [email protected]

ÁGUA: PROBLEMA CONTINUA GRAVE II

A população tem se queixado do mal cheiro da água fornecida. Alguns dizem até sentir o cheiro impregnado em roupas após lava-das. E que para o consumo torna-se quase intragável. É sempre bom lembrar que, em caso de dúvidas sobre a qualidade, deve-se ferver a água por no mínimo 10 minutos. É a sua saúde e da sua família, não custa nada prevenir.

POR FALAR EM SAÚDEE por falar em saúde, já há profissionais

questionando se a qualidade da água não tem aumentado a demanda por serviços de saúde no município. Que o aumento de doenças a tempos não vistas pode estar ligado a qualidade da água é consenso, basta saber se é exatamente este o caso de Papanduva.

POR FALAR EM SAÚDE IIA população está tiririca da vida com a falta

de remédios no SUS e nos postos de saúde. Querem saber porque a pé-vermelha em chefe não tem distribuído os medicamentos como aconteci9a anteriormente. Em posts geniais no facebook, o povo já apelidou a farmácia do SUS de “latinha”. La tinha remédio, lá tinha vacina... Hoje não tem mais!

POR FALAR EM SAÚDE IIIRemédios como a fluoxetina, importante para

o tratamento de doenças de humor, assim como outros, não aparecem há algumas semanas para o consumo dos reles mortais.

JÓQUEI DE PALANQUEE no meio de tudo isso, ainda tem governista

que, ao invés de usar o salário que recebe dos cofres públicos para resolver estas preferem tratar como mero “embate político”. São os chamados jóqueis de palanque, que não desceram desde a eleição e pretendem fazer de conta que não tem nada com o que aconteceu nos últimos anos. O povo está de olho e comentando...

ALOIS COBRA CONSERTOS NAS RUAS

O vereador Alois Mikalovicz enviou ao jornal material fotográfico das ruas de Papanduva, com

destaque para a via asfáltica que liga o centro de Papan-duva à Rondinha. A situação é tão

precária que já tem gente chamando de “Avenidistão”, pois os buracos parecem crateras de bomba.

Mais um lembrete no caderninho da secretaria de obras na coluna do “para fazer”.

BRANCO TRÁS EMENDA PARA PONTESO vereador Valdecir Vaneski, o Branco, esteve

visitando o gabinete do Deputado Estadual Patrício Destro (PSB). O vereador informou que está viabi-lizando junto a Defesa Civil do Estado duas pontes para o município de Papanduva. Uma localizada no Lageado dos Grein, e outra no bairro Santa Mônica. O Deputado Patrício afirmou: “Temos um compromisso com o vereador Branco e o município de Papanduva, por isso trabalhamos para garantir este benefício para o município”. Acompanhado do vereador Branco, esteve o pré-candidato a vereador em Papanduva, o jovem Tafaréu Schons que teve sua ficha no PSB abonada pelo Deputado Patrício Destro.

ÁGUA: PROBLEMA CONTINUA GRAVEQue o pro-

blema da água não é nenhu-ma novidade ninguém pode duvidar. Foi uma das pri-meiras capas do Jornal A Se-mana, inclusive. Mas se o “faltar” torna-se cada vez mais uma triste rotina, agora os moradores tem se queixado cada vez mais do quesito “fedor”.

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4 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Política

O jornal A Semana entrevistou o vereador e presidente da Câmara de Vereadores Girselia-no Moreira, do Partido Social Democrático. Vereador em primeiro mandato, Girseliano já foi presidente de sua le-genda até recentemen-te. Morador do Bairro São Cristóvão, casado e com filhos, Moreira gentilmente atendeu nossa solicitação para uma entrevista, reali-zada na sede do Jornal A Semana.

[as] – Como está sendo a experiência de, já no primeiro mandato, presidir a Câmara de Vereadores?

Moreira - É uma experiência gratifican-te. O poder legislativo é muito importante pela fiscalização das obras do executivo. Tento re-alizar o trabalho tendo sempre em mente o melhor para os muní-cipes independente de

qualquer distinção de onde moram, de qual religião ou de que sigla partidária eles perten-cem. Lembramos que passaram nestes qua-se um ano e meio de mandato de presidente passaram por lá mais de oitenta projetos de lei, onde quatro foram reprovados.

[as] - E muitas po-lêmicas?

Moreira – Sim, al-gumas. Os debates as vezes ficam acalora-dos, mas na maioria das vezes de forma respeitosa.

[as] – Recentemen-te, você protocolou um requerimento que ver-sava sobre o projeto da avenida deixar os ca-nos da Samae embaixo do asfalto. Como veio a ter estas informações?

Moreira – No exer-cício de nossa função, recebemos diariamen-te diversas denúncias.

Esta foi de uma pessoa que preferiu ficar anôni-ma devido a sua função profissional, para não ter problemas. A rede de água está, no pro-jeto, debaixo da futura camada asfáltica, e isso pode acarretar diversos e sérios problemas no abastecimento de água, principalmente no Bairro São Cristóvão. Além disso, causará danos ao patrimônio, pois será necessário quebrar o asfalto até achar o local danifi-cado para um futuro conserto.

[as] – Quais são os problemas que podem ocorrer se o projeto continuar a ser execu-tado desta forma?

Moreira– Além do que já foi citado, há a hipótese de um con-serto demorar muito mais, já que até o local de um vazamento ser achado, o Bairro são Cristóvão ficará com

o abastecimento de água interrompido, o que pode levar dias e até semanas. O nosso bairro é o mais populo-so da cidade, será que o prefeito está levando em conta isso? São centenas de comércios, com centenas de famí-lias,. São milhares de moradores serão preju-dicados se o projeto não for refeito de maneira satisfatória contornan-do estes problemas. Como ficaria, por exem-plo, uma escola como a Manoel Furtado sem água? Ou então as cre-ches? Somente no São Crsitóvão existem três empresas de lavação automotiva, dois pet--shops que dependem da água para o serviço, um posto de saúde. Os prejuízos para o bairro e para nossa cidade serão incalculáveis.

[as] – E quais serão as providências toma-das?

Moreira – A pri-meira foi convocar o prefeito e engenheiros para tornar cientes da gravidade do proble-ma. Esperamos que eles, de bom grado, apresentem uma solu-ção, já que a obra está em andamento. Alguns dias a mais não irão interferir se a inten-ção for uma boa obra. Não podemos deixar que a pressa se torne inimiga da perfeição. Já tivemos perdas no proejto, como o passeio no meio da avenida. Precisamos que a obra não seja refém do ca-lendário eleitoral, e que vise o bem estar dos papanduvenses. Lem-bramos o ocorrido em Mafra, onde uma obra semelhante precisou ter a camada asfálti-ca quebrada apenas dois meses após a sua conclusão. Se o projeto for mantido, a avenida será uma bomba reló-gio, podendo causar

além de prejuízos sé-rios transtornos futuros aos moradores e visi-tantes de Papanduva.

[as]– Outro ponto importante são os des-vios da obra. O jornal tem recebido diversas reclamações sobre o estado de conservação das vias por onde os carros são obrigados a passar. Há algo que poça ser feito para amenizar este proble-ma?

Moreira – Infeliz-mente, ainda não te-mos uma via alternati-va com infraestrutura adequada para atender esta demanda. Mas as utilizadas hoje são ruas que não estão recebendo a devida atenção da secretaria de infraestrutura. Não é de hoje que vereadores cobram estas melho-rias e muitas outras no setor de obras. Muitas vezes somos ignorados pelos secretários por

Entrevista polêmica:

Girseliano Moreira, Presidente da Câmara de Vereadores de Papanduva

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ASemana | 5Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Políticamera politicagem. Ao não atender aos pe-didos dos vereadores, eles não estão nos prejudicando, mas sim prejudicando à popula-ção do município.

[as]– Recentemen-te, a Câmara de Verea-dores anunciou que iria pagar para a prefeitura um projeto de hidrolo-gia, para que as cenas lamentáveis como as vistas nas últimas en-chentes não voltem a se repetir. Como está esta situação?

Moreira – Isto é verdade. Nós nos ofe-recemos para pagar, mas até hoje não houve reposta da prefeitura sobre o projeto. Isto nos causa espanto. Afinal de contas, es-tamos ajudando a di-minuir um problema que a cada ocorrência é mais grave. Nós, que fomos atingidos pela enchente sabemos a humilhação que é per-der móveis, comida, entre outros pertences, além do sossego em uma situação destas. Muitos sequer haviam terminado de pagar os prejuízos da enchente anterior e já sofreram

outra. Então todos nós achamos muito estranha esta postura por parte da prefeitura. Agora eu me pergunto, onde está a secretaria de administração deste município? Será que o problema da população não é importante? É claro que as limpezas do rio são importantes, mas o está claro que o problema é estru-tural. Sabemos que o projeto pode demorar para ser concluído. Mas independente do tempo, não apenas como político mas tam-bém como cidadão de Papanduva, irei cobrar a execução deste e de qualquer futuro gover-nante. Queremos que o projeto saia do papel com urgência.

[as] – Um projeto de lei que mobilizou parte da sociedade de Papanduva foi sobre reajuste dos servido-res e aposentados do município. Em que pé está a situação?

Moreira – Sabemos que a inflação de 2015 foi de 11.28% e este se-ria o reajuste justo aos servidores e aposenta-dos do IPREPAV . Mas

para a tristeza dos fun-cionários o prefeito em exercício mandou um projeto para a Câmara de Vereadores dando apenas 3%. Nos muni-cípios vizinhos foram dados entre 8% e 10%. Na opinião da maioria dos vereadores 3% de reposição seria uma afronta aos servidores. Aí então começamos a estudar a composição da folha de pagamento da prefeitura. O vere-ador Alois Mikalovicz fez o levantamento de quanto a prefeitu-ra gasta de folha ao mês e ficou no valor aproximado de 1, 5 mi-lhão, com quinhentos e sessenta (560) servi-dores. Lembrando que uma parte destes são cargos comissionados ,indicações do PMDB e PSDB, então iniciamos um estudo para saber até quanto poderíamos autorizar o prefeito a conceder de aumento. Se ele reduzisse alguns cargos comissionados e algumas gratificações o aumento poderia ser de 9,5% para todos os funcionários e aposen-tados. Mas o prefeito optou pelos indicados ao invés de valorizar

os concursados.

[as] – Como tem sido conduzir a cons-trução da nova sede da Câmara? Ela pode ajudar a amenizar o problema de falta de dinheiro que alegam os atuais mandatários e seus partidários?

Moreira- A nova sede está praticamente pronta, faltando ape-nas alguns ajustes. Em breve será inaugurada. Isso gerará uma eco-nomia de R$ 3.500,00 mensal em aluguel. São R$ 42.000,00 que irão sobrar no caixa, que poderão ser revertidos em benfeitorias para os munícipes. É pratica-mente uma rua calçada por ano. Mas devido a alguns entraves esta-mos tendo problemas com o Habite-se. Quero acreditar que não há nenhum cunho políti-co nisso. A obra é um projeto aprovado pelo engenheiro da prefei-tura o que me causou estranheza agora co-meçarem a achar al-guns entraves. Mas es-peramos que isso seja logo resolvido pois não adianta a obra estar pronta e continuarmos

pagando aluguel.

[as] – Gostaria de deixar algumas consi-derações finais?

Moreira - Gostaria de que esta entrevista estivesse elogiando a administração, e não cobrando. Infelizmen-te, somos eleitos para fiscalizar o que está e não está sendo feito. Também agradecer meus colegas da Câ-mara de Vereadores, vereadores e funcioná-

rios, todos os amigos e aquelas pessoas que nos trazem as denún-cias e informações para que desenvolvamos nosso trabalho. Agra-decer também minha família Moreira, em especial minha esposa Edriane e meu filho João Henrique. E também agradecer ao Jornal A Semana que está sempre informando a população com respon-sabilidade e sem medo. Forte abraço a todos.

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6 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Geral

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SESI abre vagas para jovens e adultoscompletarem ensino fundamental

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ASemana | 7Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

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10 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

HORÁCIO LOVINA JÚNIORParabéns Horacinho! 16/05 é seu aniversário, dia de festa, de muitas felicidades e que esta felicidade te acompanhe para todo o sempre! É o que deseja sua família, amigos e equipe do Jornal A Semana.

JEANE E JAINE KASPCHACHAs irmãs Jeane e Jaíne completaram idade nova neste último dia 08/05. Feliz Aniversário! Que Deus lhes con-ceda muita felicidade e continue lhes abençoando e iluminando para que continuem sendo estas meninas ma-ravilhosas! Desejos de seus familiares, amigos e equipe do Jornal A Semana.

DICA FARIASNeste 21/05 tem bolo na casa da querida Dica. Feliz aniversário! . Que neste e em todos os outros dias, as bênçãos de Deus estejam sobre você lhe trazendo saúde, paz e alegrias. Pa-rabéns! Desejos de toda a sua família, amigos e equipe do Jornal A Semana.

CARLOS HENRIQUE CANDIDONeste último dia 01/05 o pequeno Carlos Henrique completou seu pri-meiro ano de vida! Que o seu coração esteja sempre em festa porque você é um ser de luz especial para todos nós. Parabéns! Desejos de seus pais Roberto Carlos e Cleonice, demais fa-miliares e equipe do Jornal A Semana.

TERESA MAIDANCHEN EGERNossa amiga completa mais um ano de vida no próximo dia 22/05. Que Deus em sua infinita bondade lhe conceda muitas bênçãos e ilumine sempre o seu cami-nho. Saúde e sucesso pra você! São os vo-tos de seus amigos, colegas de trabalho, familiares e equipe do Jornal A Semana.

ANGELA PIOLANossa amiga Angela completa idade nova no próximo 17/05. Felicidades para você, por este dia tão especial. Que você possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que esses dias futuros sejam todos de harmo-nia, paz e desejos realizados. São os votos de seus familiares, amigos e equipe do Jornal A Semana.

ANA CAROLINA WERKAA sempre querida Ana Carolina com-pleta mais um ano de vida neste dia 16/05. Festejar um aniversário é re-conhecer uma vitória na luta da vida. Que você possa continuar conquistan-do a felicidade a cada dia. Parabéns! Desejos de seus familiares, amigos e toda a equipe do Jornal A Semana.

MARIO CELIO CORREIANo próximo dia 20/05 a festa está garantida na casa do amigo Mario que estará de aniversário. Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos rumo ao sucesso! Parabéns, felicidades sempre! São os desejos de seus familiares, amigos e equipe do Jornal A Semana.

AS Social

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ASemana | 11Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Agricultura

Pilates,

Na tarde desta ter-ça-feira ocorreu um as-salto a uma mercearia situada às margens da BR 280, na Localidade de Bela Vista do Sul, interior do município de Mafra, praticado por quatro homens arma-dos com pistola, uma faca e um facão.

Foram roubados do

estabelecimento certa quantia em dinheiro, várias mercadorias e uma motocicleta Yamaha YBR, de pro-priedade de um dos clientes da mercearia que estava no local no momento do assalto.

Três homens se eva-diram num veículo GM/Celta e outro na

motocicleta roubada, sendo abordado ins-tantes depois pelas Equipes do Pelotão de Patrulhamento Tático e Rádio Patrulha da Guarnição Especial de Mafra o veículo Celta e seus ocupantes, com idade entre 18 e vinte anos de idade.

Foram recuperados

o dinheiro e as mer-cadorias roubadas na mercearia. Por volta das 18h o quarto envol-vido, um homem de 20 anos de idade, foi preso na cidade de Papandu-va, sendo recuperada também a motocicleta.

As informações são da Seção de Comunicação

Social da GEMFA.

Quadrilha é presa logo após praticar assalto no interior de Mafra

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12 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Espaço Jurídico

Por Caio Augusto de Oliveira RodriguesBacharel em Economia Empresarial e Contro-ladoria (habilitado em Economia, com ênfase em Políticas Públicas) pela FEA-RP/USP

Rua Sérgio Glevinsk, 240, próximo a Prefeitura de Papanduva

Houve um tempo em nos-so país em que os problemas econômicos tinham diferentes diagnósticos: gastos do governo, especulação dos investidores do mercado financeiro, “ganância” dos produtores/vendedores de mercadorias, etc. E, infelizmente, escolheu-se o que posteriormen-te confirmou ser a avaliação er-rada para solucionar o problema. Esse tempo, para quem ainda está se perguntando, é a década de 1980 e, quanto às soluções mirabolantes, creio que em duas palavras podemos apresentar um exemplo que resuma essa triste ópera: “Plano Cruzado”.

Atualmente – e, é claro, usando-se substancialmente da experiência adquirida com os er-ros cometidos de outrora – a visão é bem mais clara e nítida: grande parte dos problemas econômicos do Brasil se encaminham para uma resolução ao longo do tempo a partir do controle, otimização e redução da carga tributária e da mudança de alguns incentivos político-econômicos. Mas, como fazer isso acontecer? Pensando em responder a essa ampla questão, apresento abaixo as seis reformas (ficarei restrito ao campo da economia/política) que o Brasil precisa realizar se quiser realmente mudar sua situação de “eterno país do futuro” para “país em que se pode confiar plenamente quando o assunto é investir”.

1 – Reforma Tributária: Nosso país possui uma carga tributária análoga àquela existente em países de renda média-alta e um retorno em serviços presta-dos que nem de longe permite repetir a comparação. Além do mais, aquele que empreende passa um tempo considerável do ano apenas analisando quais tributos deve pagar: precisamos cobrar a simplificação tributária . Além de cobrar a simplificação tributária, fica aqui a sugestão de que, nas próximas eleições, também estejamos atentos ao fato de que todo novo benefício pedido ao Estado tem seu o custo integralmente pago por nós mes-mos (uma vez que o governo não gera recursos, apena os recebe

via impostos e títulos públicos e, quando decide imprimir dinheiro, gera perda real de seu valor) – e, estando atentos a esses meios de custear as ações estatais, pode-mos cobrar do poder público não só a otimização do uso desses recursos como o corte daqueles que não apresentem benefícios em bem-estar para a população;

2 – Reforma Trabalhista: Trata-se uma questão extre-mamente delicada, por tocar nos “indiscutíveis” direitos adquiridos dos trabalhadores brasileiros. A Consolidação das Leis Trabalhistas (ou simples-mente CLT) realmente assegura que os trabalhadores tenham direitos interessantes como o descanso de suas atividades por um período ao ano, um salário a mais anualmente (e geralmente no período em que as despesas tendem a aumentar, que é o da virada do ano), a remune-ração aumentada em horários especiais, adicionais relativos a periculosidade, dentre outros benefícios. Entretanto, muito pouco se questiona sobre os custos que este funcionário deve arcar com seu próprio salário: imposto sindical e FGTS são duas fontes no mínimo questionáveis. A primeira porque alimenta mo-vimentações que nem sempre representam qualquer tipo de “luta por direitos da classe” (como manifestações favoráveis e contrárias a governos [4] e a manutenção do padrão de vida daqueles que se ocupam apenas dessa “representação de classe”) e a segunda porque desconta do salário dos trabalhadores uma quantia que é corrigida por juros que raramente superam os da poupança (esta que nos últimos tempos tem sido superada pela própria inflação e há um período considerável é superada por outros investimentos de baixo risco, como o Tesouro Direto). É preciso também discutir a flexibilização das relações tra-balhistas: a lei deve continuar ao lado do trabalhador (uma vez que o poder econômico está ao lado do empregador, majoritaria-mente), mas é contraproducente que funcionário e patrão não

possam, por exemplo, negociar uma diminuição de salários em tempos de crise para que todos mantenham seus empregos sem que isso seja observado com maus olhos, mesmo que o objeti-vo seja o de manter os empregos. Um adendo: o Plano de Proteção ao Emprego do governo Dilma é uma ideia que segue esta linha, mas ainda esta longe do ideal por ser algo muito burocratizado ;

3 – Reforma Previdenciária: É bom que a geração do milênio (os nascidos entre os anos 1980 e 2000) comece a se preparar financeiramente para a velhice desde muito cedo, pois nosso sistema previdenciário que já é altamente insustentável nos dias atuais não deve conseguir suprir as aposentadorias dos que decidirem parar de traba-lhar a partir das próximas duas décadas. A preocupação com a previdência não é algo restrito ao Brasil: o mundo todo, que nos tempos das teorias de Malthus se preocupava com a expansão da população, agora foca a atenção em sua diminuição e em seus efeitos sobre as aposentadorias e os mercados de trabalho e consumidor . Nosso país tem a felicidade de ainda estar um pon-to atrás nessa preocupação por termos, até 2020, um aumento na população economicamente ativa maior do que o aumento de pessoas em aposentadoria – entretanto, isso é compensado pelo fato de benefícios serem cumulativos (isso é algo que claramente deveria ser revisto, uma vez que, a cada pessoa acu-mulando mais de um benefício, certamente deverá haver outra pessoa que deixa de ter um be-nefício aceito, já que os recursos são limitados), o que faz com que o orçamento seja cada vez mais engessado apenas focando-se nestes pagamentos, e isso acaba por diminuir o uso do orçamento público em outras áreas.

4 – Reforma Política: Existe uma série de incentivos positivos a se delinquir quando se está num cargo político neste país, mas dentre eles destacam-se dois grupos: os recursos disponíveis são diversos e existe o foro pri-

vilegiado (este que é originado da intenção de permitir que um parlamentar possa proferir os discursos que bem desejar sem que corra o risco de ser punido por este motivo mas que tem sido adotado pelo Supremo Tribunal Federal como uma espécie de “licença para cometer crimes e não ser julgado com rapidez”). É preciso que se mude a estrutura de incentivos dentro da política para que ela deixe de ser o pro-blema crônico que conhecemos atualmente; outro fator que claramente demanda mudanças é o quociente eleitoral. Há uma enorme distorção causada por este fator: nas eleições de 2014, apenas 36 dos 513 deputados federais foram eleitos pelo voto direto (os outros foram “puxa-dos” por suas legendas);

5 – Reforma Econômica: Como diria o economista Fabio Giambiagi: “o Brasil precisa decidir se é capitalista ou não”. É preciso discutirmos uma aber-tura comercial – para que possa-mos nos beneficiar das melhores tecnologias e assim podermos nos atualizar, já que somos um país bastante fechado quando o assunto é comércio externo – e, internamente, analisarmos com mais seriedade as políticas de regulação e financiamento aos agentes. No tocante à regulação temos que a concentração de mercado leva a potenciais danos ao consumidor, como no caso de operadoras de internet fixa que, em seu mercado fechado, preten-dem limitar o acesso do serviço como no caso da telefonia móvel. Já no caso do financiamento de empreendimentos, temos o curioso caso de um banco de “desenvolvimento econômico e social” que empresta a juros subsidiados aos maiores grupos empresariais do país (estes que, claramente, teriam condição de conseguir recursos por outras vias), o que limita o acesso a pequenos empreendedores e ainda prejudica os consumidores por manter diversos mercados em alto nível de concentração;

6 – Reforma Orçamentária: Durante períodos em que o PIB cresce e a arrecadação também,

temos um momento ideal para fazer adequações sobre a desti-nação dos recursos (citando John Kennedy: “a melhor hora de se consertar o telhado é quando o sol está brilhando”). Infelizmen-te, desperdiçamos uma grande chance de fazer isso: em 2010, com um governo encerrando com um nível de aprovação superior a 80%, o ex-presidente Lula teve uma grande chance de ao menos colocar em pauta alguma reforma dos gastos públicos, mas preferiu seguir com a Nova Matriz Econômica em nome de sua popularidade . Há duas saídas para este caso: diminuir o alcance da indexação da economia e procurar instituir aos poucos o Orçamento Base Zero – que é aquele em que se pensa nas necessidades dos desembolsos governamentais ano a ano, e não apenas se reajustam os valores de repas-ses de acordo com a inflação passada (sem necessariamente ver a adequação dos gastos) ou se cortam indiscriminadamente as verbas em anos de queda da arrecadação.

Observe atentamente que as reformas acima apresenta-das não são baseadas apenas em escolhermos atentamente nossos candidatos nas próximas eleições e esperar que eles cum-pram suas promessas – isso é o mínimo que se pode esperar –, mas sim numa participação mais ativa da sociedade em questionar as atitudes tomadas pelo poder público, tanto aquelas em que a ação causa algum dano posterior (como a quebra de contratos de longo prazo do setor de energia quando, em 2013, decidiu-se que “é hora dos brasileiros pagarem uma conta de luz mais barata” e, como sabido logo a seguir, resultou numa queda brutal de investimentos neste setor, o que culminou e um relevante aumento de tarifas menos de três anos depois) quanto aquelas em que a omissão surpreende (Dilma Rousseff basicamente um ano de seu novo mandato para declarar que compreendia que o país estava passando por uma complicada crise econômica,

mas até então não apresentou medidas de sustentabilidade fiscal a médio/longo prazo, tendo apresentado, seja com Levy ou Barbosa, apenas propostas de aumento da receita do governo).

Nenhum período de reformas é fácil, mas, levando a sério e pensando em longo prazo, os efeitos de sustentabilidade do crescimento de um país passam de mera propaganda governista para realidade – ou assumimos o risco de continuar em um vertiginoso ritmo de diminuição de produto e produtividade. O boom de commodities passou, o crescimento considerável da China (nosso maior parceiro co-mercial) tem diminuído, o ritmo de formalização no mercado de trabalho já não é o de outrora (aliás, reduz-se durante este período de recessão/depressão econômica). É hora de agirmos para mudar este cenário caótico, ou teremos a reedição da década perdida de 1980 em menos de cinco anos.

Em 2014 estagnamos, em 2015 decrescemos fortemente e em 2016 o resultado será análogo ao do ano anterior. O desemprego não dá sinais de diminuir, a renda média do trabalhador cai a cada dia, os ganhos de produtividade a longo prazo diminuem com a redução de pessoas que tem dis-ponibilidade de encarar o ensino superior – já que, com a redução da renda familiar, muitas pessoas estão indo para o mercado de tra-balho (ou buscando um trabalho) em vez de avançarem em nível educacional. Se há uma hora ideal para deixar de demagogia e começar a agir, essa hora é agora, pois, se o custo de fazer com que algumas reformas saiam do papel é alto, estamos todos vivendo o terrível custo de não termos feito isso antes.

As seis reformas que o Brasil precisa realizar

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ASemana | 13Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Geral

Subiu para 23 o núme-ro de mortes por gripe A e B em Santa Catarina em 2016, informou a Diretoria de Vigilância Epidemio-lógica (Dive) em boletim nesta quinta-feira (28). Desse total, 19 foram por gripe A do subtipo H1N1, três por gripe A com o subtipo ainda investiga-ção (pode ser H1N1 ou H3N2) e uma por gripe B.

Também aumentou o número de pacientes que foram internados com gripe A ou B este ano. Até

esta quinta, 132 pessoas haviam sido internadas, 101 com gripe A H1N1, 29 com gripe A com investi-gação para identificar o subtipo e dois com gripe B. Na semana passada, o estado tinha registrado 111 internações.

Pacientes pelo estado

As regiões de Blume-nau, Araranguá, Itajaí e Joinville concentram o

maior número de casos confirmados de gripe A e B, segundo o boletim.

Blumenau registrou o maior número de pacien-tes, com 31 casos, segui-do por Joinville, com 13, Florianópolis, com nove, e Itajaí, com seis.

No total, foram regis-trados casos em Araran-guá, Sombrio, Balneário Gaivota, Praia Grande, Blumenau, Brusque, Timbó, Gaspar, Rio dos Cedros, Caibi, Chape-có, Balneário Camboriú, Penha, Itajaí, Itapema, Guaramirim, Schroeder, Jaraguá do Sul, Balneário Barra do Sul, São Francis-co do Sul, Joinville, Braço do Norte, Florianópolis, Alfredo Wagner, Palhoça, Canelinha, São José, Mor-ro da Fumaça, Orleans, Criciúma, Laguna, Imbi-tuba, Capivari de Baixo, Tubarão, São Bento do Sul, Lages, Capão Alto, Correia Pinto, São José

do Cerrito, São Miguel do Oeste, Paraíso, Rio do Sul. Também há outros cinco casos de outros estados.

Dos 132 pacientes hospitalizados por gripe A e B, 123 tinham algum fator de risco. São 67 portadores de doeças crônicas, 17 obesos, 20 idosos e seis com menos de 2 anos de idade.

MortesDentre as 22 pessoas

que morreram com gripe A, cinco eram moradoras de Blumenau, quatro de Araranguá, duas de Gua-ramirim, duas de São José e uma em cada um destes municípios: Brusque, La-ges, Sombrio, Balneário Barra do Sul, Orleans, Flo-rianópolis, Praia Grande, Joinville e Rio dos Cedros. Em Jaraguá do Sul, houve a morte por gripe B.

Das 23 mortes, 21

foram de pacientes que tinham algum fator de risco associado, como do-ença crônica, obesidade e idade avançada. Esses pacientes começaram a tomar o medicamento, em média, cinco dias após o início dos sintomas: febre, tosse ou dor de garganta e pelo menos mais um dos seguintes sintomas: dor nos mús-culos, dor de cabeça ou dor nas articulações. A recomendação é a utili-zação do antiviral em até 48 horas após o início dos sintomas.

VacinaçãoA vacinação contra a

gripe começou em Santa Catarina na segunda (25), quando houve filas nos postos de saúde. As doses são distribuídas gratuita-mente para o público-alvo da ação. A campanha vai

até 20 de maio.Nacionalmente, a imu-

nização começa em 30 de abril, dia "D" de mobi-lização para intensificar a vacinação para todos os grupos. Nessa data, os postos de saúde vão abrir para realizar a imunização.

Tem direito à vacina gratuita o mesmo grupo do ano passado: crian-ças menores de 5 anos, gestantes, mães até 40 dias após o parto, idosos, profissionais de saúde, indígenas, detentos e portadores de doenças crônicas.

Quem não faz parte do público-alvo da vacina pode tentar conseguir pela rede privada. A Dive disponibiliza em seu site uma lista de salas de vacinação habilitadas no estado. Em Florianópolis, por exemplo, é possível conseguir a imunização por cerca de R$ 70.

Fonte: G1/SuperFm

Sobe para 23 o número de mortes por gripe A e B em SC

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14 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Política

O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva já prepara uma dura oposição ao governo de Michel Temer. Lula avalia que é muito di-fícil a presidente Dilma Rousseff ser recondu-zida ao cargo, após o afastamento de até 180 dias. Argumenta, porém, que o PT precisa rapidamente de uma bandeira para construir a narrativa do pós Dilma e aplainar o caminho rumo às eleições de 2018.

Abatido, Lula passou o dia desta quarta feira, 11, no hotel onde cos-tumava despachar, em Brasília, desde que sua posse na Casa Civil foi suspensa por decisão judicial. Conversou com senadores do PT e até do PMDB de Temer,

além de integrantes de movimentos sociais.

Após 13 anos e 4 meses no poder, o PT volta para a oposição apostando no racha en-tre Temer e o PMDB do Senado, que já dá sinais de descontentamento em relação à monta-gem do ministério. A or-dem é montar um grupo para esquadrinhar as primeiras medidas do presidente interino e desconstruí las. O PT vai intensificar a luta política no Senado, já que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB AL), é antigo de-safeto de Temer.

“Faremos uma opo-sição firme, mas não a que eles fizeram. Não vamos agir para provocar instabilidade econômica. Eles deram

apoio à pauta bomba e nós não vamos fazer isso”, disse o líder do governo Dilma no Se-nado, Humberto Costa (PT PE). “Não deixare-mos que se consume a perda de direitos sociais, que acabem com o pré sal nem que privatizem a Caixa Econômica Federal”, emendou o senador Paulo Rocha (PA), líder do PT.

Lula, na definição de

quem esteve com ele, já está “com a cabeça no dia seguinte”. Toda a estratégia está sendo preparada para recons-truir a imagem do PT e lançar a candidatura do ex presidente, em 2018. Tudo depende, porém, do desfecho da Opera-ção Lava Jato, já que ele está na mira da Polícia Federal e também do Ministério Público.

Alternativas. Em conversa com sena-

dores, Lula disse ser simpático à ideia de um plebiscito para con-sultar se a população apoiaria antecipar as eleições presidenciais. A proposta chegou a ser defendida por Renan, para contrariedade de Temer.

Nos últimos dias do governo, Dilma desistiu de enviar uma Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC) ao Congresso para encurtar seu man-dato porque a Central Única dos Trabalhado-res (CUT) e o Movimen-to dos Sem Terra (MST) foram contra a ideia, sob o argumento de que a presidente, mesmo afastada, ainda pode retornar ao Planalto. O plebiscito popular em outubro, mês das eleições municipais,

pode se transformar numa bandeira a ser empunhada pelo PT. O tema deve ser discutido na reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para terça-feira, com a presença de Lula.

Será o primeiro en-contro da cúpula petis-ta após o impeachment de Dilma. O PT vai bater na tecla de que Dilma é vítima de um “golpe” de Estado e foi “apeada” do poder sem cometer crime de responsabilidade. Mas, nos bastidores, dirigentes do partido observam que somente esse discurso não basta para a resistência. O PT quer que Dilma percor-ra o País e faça viagens internacionais para de-nunciar o “golpe”.

Lula prepara fase pós-Dilma com foco em 2018

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ASemana | 15Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Ele é o verdadeiro rei do terreiro. Com pernas longas e corpo esguio, o galo índio gigante se des-taca entre os galináceos por medir mais de um me-tro de altura e, em alguns casos, atingir mais de 6 kg de peso. A raça nasceu de cruzamentos entre

galinhas caipiras e aves de combate, resultando em exemplares rústicos e com alta produção de carne.

De acordo com Geral-do Gonçalves, que cria o galo índio gigante na fazenda São Sebastião, em Baldim (MG), a ave é muito procurada por produtores rurais para reprodução com galinhas comuns. Mas ela também tem potencial como ave ornamental, graças ao porte avantajado e ao visual extravagante. Se-gundo Gonçalves, a dúzia de ovos férteis da raça

chega a custar R$ 180. O criador afirma que o custo de produção do gigante é baixo, e a ave pode ser criada solta, sem a necessidade de instalações específicas, em chácaras, sítios e fazendas.

Aos 130 dias, o índio gigante está pronto para o abate, com peso vivo médio que vai de 2,5 quilos (fêmeas) a 3 quilos (machos). De acordo com informações da fazenda São Sebastião, os machos adultos podem alcançar 6 kg, dependendo da forma como forem criados.

Com mais de um metro de altura, galo índio gigante pode chegar a 6 kgRaça nasceu de cruzamento entre galinhas caipiras e aves de combate

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16 | ASemana Papanduva (SC), 14 de maio de 2016

Rua Leoberto Leal, 855 Papanduva/SC

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Rua Sérgio Glevinski, 281- Centro Papanduva

Bernadete WiliczinskiSalete Lisboa de Oliveira

Luiz Carlos Ferens