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UMA PUBLICAÇÃO DO LCGB | 11 RUE DU COMMERCE, BP 1208 L-1012 LUXEMBOURG | TEL: 49 94 24-1 | [email protected] | WWW.LCGB.LU | AS SUAS PRESTAÇÕES SOCIAIS Soziale Fortschrëtt ESPECIAL

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1IUMA PUBLICAÇÃO DO LCGB | 11 RUE DU COMMERCE, BP 1208 L-1012 LUXEMBOURG | TEL: 49 94 24-1 | [email protected] | WWW.LCGB.LU |

AS SUAS PRESTAÇÕES SOCIAIS

Soziale FortschrëttESPECIAL

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2 I

RESUMO A evolução do índiceA equipa do LCGB Info-Center

O TRABALHO

Os tipos de contratos de trabalhoO despedimentoA contratação de alunos e estudantesAs licenças extraordináriasO salário social mínimo (SSM) e benefícios extra-salariaisO desempregoA reintegração profissional

AS PRESTAÇÕES SOCIAIS

O rendimento mínimo garantidoO seguro de acidenteO seguro de doença-maternidadeO seguro de dependênciaAs ajudas financeiras para estudos superioresAs outras prestações

A FAMÍLIA

As prestações em caso de maternidadeAs prestações familiaresA licença parentalA licença especial por motivos familiaresOs cheques-serviços de acolhimento (CSA)

34

679

1011

1215

182026303438

4245525758

Fontes:

IGSS, Zukunftskees, CNAP, CNS, ADEM, Fonds National de Solidarité, CEDIES, Ministère de la Sécurité Sociale, Ministère de la Santé, Ministère du Logement ainsi que diverses autres sources

LCGB11, rue du CommerceL-1351 Luxembourg

LCGB INFO-CENTERTel.: 49 94 24 222E-mail: [email protected]

Dadosválidos a 1 de

janeiro de 2017 Índice 794,54

A PRÉ-REFORMA

A pré-réforma

A PENSÃO

A Caixa nacional de seguro de pensãoA pensão de velhiceA pensão de invalidezA pensão de sobrevivênciaO subsídio de fim de anoO subsídio de educação «Mammerent»Pensão mínima no regime geral de pensõesResumo das variáveis do cálculo das pensões

ENDEREÇOS ÚTEIS

Endereços úteis

62

6465676971717273

74

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3I 3

A EVOLUÇÃO DO ÍNDICE

Data Índice %

11/1991 484,97 2,5 %08/1992 497,09 2,5 %05/1993 509,51 2,5 %02/1994 522,24 2,5 %05/1995 535,29 2,5 %02/1997 548,67 2,5 %08/1999 562,38 2,5 %07/2000 576,43 2,5 %04/2001 590,84 2,5 %06/2002 605,61 2,5 %08/2003 620,75 2,5 %10/2004 636,26 2,5 %10/2005 652,16 2,5 %12/2006 668,46 2,5 %03/2008 685,17 2,5 %03/2009 702,29 2,5 %07/2010 719,84 2,5 %10/2011 737,83 2,5 %10/2012 756,27 2,5 %10/2013 775,17 2,5 %01/2017 794,54 2,5 %

Data Índice %

11/1978 296,02 2,5 %06/1979 303,42 2,5 %12/1979 311,00 2,5 %04/1980 318,77 2,5 %09/1980 326,73 2,5 %02/1981 334,89 2,5 %05/1981 343,26 2,5 %09/1981 346,65 1,0 %02/1982 355,31 2,5 %09/1982 364,19 2,5 %12/1982 373,29 2,5 %05/1983 382,62 2,5 %09/1983 392,18 2,5 %12/1983 401,98 2,5 %09/1984 412,02 2,5 %08/1985 422,32 2,5 %07/1986 426,54 1,0 %01/1987 428,67 0,5 %12/1988 439,38 2,5 %09/1989 450,36 2,5 %05/1990 461,61 2,5 %01/1991 473,15 2,5 %

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4 I

ENDEREÇOS INFO-CENTER

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5I

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6 I

O TRABALHO

Os tipos de contratos de trabalho

Contrato de trabalho a prazo indeterminado (CDI)

O contrato de trabalho a prazo indeterminado (CDI) é um contrato de trabalho sem fixação de uma data de vencimento, é o contrato de trabalho de direito comum, pode ser rescindido a qualquer momento por von-tade unilateral de uma das partes, sob reserva, quando a rutura provém da entidade patronal, da existência de uma causa real e grave de rutura e da observação do procedimento de despedimento.

Contrato de trabalho a prazo determinado (CDD)

O recurso ao contrato de trabalho a prazo determinado (CDD) é estritamente limitado pela lei e portanto, apenas pode ser concluído em determinados casos. O CDD não pode, em caso algum, ser concluídopara um emprego associado à atividade normal e permanente da empresa. O CDD apenas pode ser celebrado para a execução de uma tarefa específica e não duradoura.

A duração do contrato não pode, para um mesmo assalariado, exceder 24 meses, incluindo a renovação. O contrato de caráter sazonal não pode ser concluído para uma duração superior a 10 meses para um mesmo período de 12 meses suces-sivos, incluindo a renovação.

Descubra os outros tipos de contratos que existem através de:www.guichet.public.lu/citoyens/fr/travail-emploi/types-contrat-travail/index.html

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7I

O despedimentoA entidade patronal, que decide despedir, deve sob pena de irregularidade por vício de forma, notificar o des-pedimento ao assalariado por carta registada ou por escrito devidamente certificado por um aviso de receção.

Etapas do despedimento de acordo com o número de trabalhadores da empresa

Número de trabalhadores da

empresa

Motivos inerentes ao assalariado (aptidão, conduta do assalariado, ausências

frequentes ou doença prolongada)

Motivos não inerentes ao assalariado

(motivos associados às necessidades de funcionamento da empresa)

< 15 assalariados Notificação do despedimento ao assalariado

de 15 a 149 assalariados Notificação do despedimento ao assalariado

1. Notificação do despedimento ao “comité de conjoncture”

2. Notificação do despedimento ao assalariado

≥ 150 assalariados 1. Entrevista prévia ao despedimento

2. Notificação do despedimento ao assalariado

1. Entrevista prévia ao despedimento

2. Notificação do despedimento ao “comité de conjoncture”

3. Notificação do despedimento ao assalariado

A entrevista prévia

Quando a entidade patronal emprega mais de 150 assalariados e pretende despedir um assalariado deve antes de qualquer decisão convocar o interessado por carta registada ou por documento escrito devida-mente registado com aviso de receção, indicando o assunto da convocatória.

Os prazos de pré-aviso

O assalariado ou a entidade patronal que decide rescindir o contrato de trabalho a prazo indeterminado deve respeitar os prazos de pré-aviso, quer antes do dia 1, resp. dia 15 do mês.

Despedimento por

Antiguidade de serviço

Prazo de pré-aviso

entidade patronal menos de 5 anos

5-10 anos

mais de 10 anos

2 meses

4 meses

6 meses assalariado menos de 5 anos

5-10 anos

mais de 10 anos

1 meses

2 meses

3 meses

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8 I

As indemnizações em caso de rescinsão do contrato de trabalho

O assalariado ligado por um contrato de trabalho a prazo indeterminado e que é despedido pela entidade patronal tem direito a indemnizações de cessação de funções de acordo com a sua antiguidade à data de expiração do prazo de pré-aviso (quer tenha sido prestado ou não).

As empresas que empreguem menos de 20 assalariados podem: • pagar a indemnização de cessação de funções;• prolongar o prazo de pré-aviso do assalariado despedido.

A entidade patronal deve expressar a sua escolha na carta de despedimento.

Antiguidade de serviço

Indemnizaçao por despedimento

Prazo de pré-aviso prolongado sem indemnização

(empresas com < 20 assalariados)

mínimo de 5 anos 1 mês de salário 5 meses mínimo de 10 anos 2 meses de salário 8 meses mínimo de 15 anos 3 meses de salário 9 meses mínimo de 20 anos 6 meses de salário 12 meses mínimo de 25 anos 9 meses de salário 15 meses mínimo de 30 anos 12 meses de salário 18 meses

A entidade patronal deve pagar uma indemnização por despedimento a qualquer assalariado despedido com pré-aviso com pelo menos 5 anos de serviço na empresa. A entidade patronal deve pagar a indemnização por despedimento no final do prazo de pré-aviso (quer tenha sido prestado ou não).

A indemnização por despedimento não está sujeita nem ao imposto sobre o rendimento nem às cotizações sociais. A entidade patronal e o assalariado despedido também podem combinar o pagamento de indemni-zações voluntárias de despedimento. Estas indemnizações são, mediante condições, isentas de imposto no limite de 12 vezes o salário social mínimo para trabalhadores não qualificados (ou seja 23.983,08 € brutos mensais). O empregador pode aplicar esta isenção sem pedido prévio junto da Administration des Contribu-tions directes para os assalariados dependentes da repartição das finanças RTS de Luxembourg-Ville. Para as-salariados dependentes de outras repartições das finanças, a entidade patronal deverá pedir expressamente esta isenção com base no artigo 115-9 LIR.

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9I

A contratação de alunos e estudantes

Pessoas envolvidas

• A entidade patronal que pretende contratar, contra remuneração, um aluno ou um estudante durante as férias escolares;

• o aluno ou o estudante que pretende trabalhar durante as férias escolares mediante remuneração e que: - tenha 15 anos pelo menos e não tenha ultrapassado a idade de 27 anos feitos (vencimento à data de aniversário); - esteja inscrito num estabelecimento de ensino luxemburguês ou estrangeiro; - siga de forma regular um ciclo de ensino a tempo inteiro.

Também estão incluídos os alunos ou os estudantes cuja inscrição escolar tenha terminado há menos de 4 meses.

Salário

A entidade patronal que emprega um aluno ou um estudante é obrigado a pagar-lhe um salário correspon-dente à sua idade e em relação ao salário social mínimo.

Nível mínimo dos salários dos alunos e estudantes:

IdadeSalário mínimo

€/mêsSalário mínimo

€/hora% do salário social mínimo

18 anos e mais 1.598,87 € 9,2420 € 80 % de 100 %17-18 anos 1.279,09 € 7,3936 € 80 % de 80 %15-17 anos 1.199,15 € 6,9315 € 75 % de 80 %

O contrato de aluno ou de estudante não pode ultrapassar um período de dois meses por ano civil. A contratação de alunos e de estudantes não dá lugar à afiliação em matéria de seguro de doença e de seguro de pensão pelo que as respetivas cotizações não são pagas.

Contudo, a contratação está sujeita ao seguro contra acidentes de trabalho e dá origem ao pagamento das cotizações relevantes.

Veja a brochura do LCGB sobre os direitos e deveres de um estudante durante um trabalho de férias:www.lcgb.lu/files/2016/12/LCGJ-Broschüre-FR.pdf

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10 I

As licenças extraordinárias Prevê-se a adoção de uma nova lei que gere as modalidades da licença por motivos extraordinários. As explicações que se seguem ainda não têm em conta a reforma.

É concedida uma licença extraordinária ao assalariado ou aprendiz que deva ausentar-se do seu trabalho por determinados motivos de ordem pessoal. A licença extraordinária deve ser realizada no momento em que ocorre o acontecimento que dá direito à licença e não pode ser incluída nas férias anuais legais.

O assalariado ou aprendiz pode beneficiar deste tipo de licença várias vezes por ano, desde que seja justificado por motivos pessoais.

Contrariamente às férias anuais pagas, o assalariado ou aprendiz tem direito à licença extraordinária a partir da sua entrada na empresa.

Duração das diferentes licenças extraordinárias

Duração da licença Acontecimento

1 dia Alistamento no serviço militar1 dia Morte de um parente ou de um aliado de 2º grau do assalariado ou do seu cônjuge/

companheiro (avós, netos, irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas)2 dias Adoção de uma criança com idade inferior a 16 anos (exceto se o assalariado beneficiar

da licença de acolhimento)2 dias Nascimento de um filho legítimo/natural reconhecido (apenas válido para o pai da criança)2 dias Casamento ou declaração de união de facto de um filho2 dias Mudança de residência3 dias Morte do cônjuge ou do companheiro3 dias Morte de um parente de 1.º grau do assalariado ou do seu cônjuge/companheiro

(pai, mãe, sogros, filhos e nora/genro)6 dias Casamento ou declaração de união de facto do assalariado

A duração da licença extraordinária depende do acontecimento pessoal que lhe dá direito.

Repare que uma convenção coletiva, um regulamento interno ou um contrato de trabalho podem conceder às pessoas envolvidas o benefício de dias de licença extraordinários suplementares.

Pedido de licença extraordinária

O assalariado ou aprendiz deve pedir expressamente a licença extraordinária ao seu empregador, que é obrigado a conceder a licença extraordinária no momento em que decorre o acontecimento que este justifica. Com efeito, esta licença não pode ser incluída e não pode também dar lugar a uma indemnização compensatória se não poder ser gozada dentro dos prazos. Durante o tempo da licença, a entidade patronal deve manter a remuneração normal do assalariado ou aprendiz.

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11I

O salário social mínimo (SSM) e benefícios extra-salariais

Montantes

Trabalhador não qualificado:

IdadeSalário social

€/mêsSalário social

€/hora% do salário social mínimo

18 anos e mais 1.998,59 € 11,5525 € 100 %17-18 anos 1.598,87 € 9,2420 € 80 %15-17 anos 1.498,94 € 8,6644 € 75 %

Trabalhador qualificado: 120 % do SSM:Taxa mensal Taxa horária

2.398,30 € 13,8630 €

Definição do trabalhador qualificado

Pode beneficiar do salário social mínimo para pessoas qualificadas:• O assalariado que exerce uma profissão com uma qualificação profissional por norma adquirida por um

ensino ou uma formação reconhecida por um certificado oficial. São a considerar como certificados ofi-ciais, os certificados reconhecidos pelo Estado luxemburguês e que são pelo menos a nível do certificado de aptidão técnica e profissional (CATP)/(DAP) do ensino secundário técnico;

• O detentor do certificado de capacidade manual (CCM) que justifique uma prática de pelo menos dois anos na atividade na qual o certificado foi entregue;

• Na falta de certificado, o assalariado que justifique uma prática profissional mínima de dez anos;• Quando a aprendizagem de uma profissão não é adquirida por via de uma formação comprovada pela

emissão de um certificado oficial, a lei sujeita a aquisição do benefício da qualidade de trabalhador quali-ficado a uma formação de ordem prática adquirida pelo exercício durante um período mínimo de 6 anos de atividade exigindo uma certa capacidade técnica.

Contravalor dos benefícios extra-salariais

No direito do trabalho, os benefícios extra-salariais representam o conjunto das prestações fornecidas pela entidade patronal aos assalariados, quer sejam ou não compensadas por uma retoma no salário, quer constem de um pagamento segundo um valor significativamente abaixo do preço normal do mercado.

Exemplos de benefícios extra-salariais: fornecimento pela entidade patronal da alimentação; cheques-re-feição (ticket-restaurant); alojamentos gratuitos ou não; veículo da empresa; etc. Se um assalariado estiver alojado em regime de pensão completa, as remunerações em contravalor são da seguinte forma:

Estas remunerações não são indexadas e são fixadas pela Administração das Contribuições.

Serviço completo Pensão completa Pensão parcial Alojamento por quartopor mês 150 € 135 € 75 € 20 €por dia 5 € 4,50 € 2,50 € 0 €

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12 I

O desemprego

Condições de atribuição

• Os trabalhadores assalariados que per-dem o seu emprego involuntariamente.

• Os jovens que, no final da sua formação, encontram-se sem emprego.

• Os independentes que tiveram que deixar a sua atividade e que estão à procura de um emprego assalariado.

• Residir no Luxemburgo.• Estar apto para o trabalho.• Estar disponível para o mercado de trabalho.• Estar inscrito como candidato a emprego

e aceitar qualquer emprego apropriado.• Ter pelo menos 16 anos d’idade e 64 no

máximo.• Estar ocupado pelo menos 26 semanas du-

rante 12 meses antes do dia da inscrição.

Prestações

Duração

365 dias de calendário num período de referência de 24 meses.

São possíveis vários tipos de prorrogação:

Idade dodesempregado

Condições Duração de prorrogação

16 - 49 anos 30 % de invalidez 6 meses > 50 anos 15 % de invalidez 6 meses > 55 anos sem condições 6 meses

16 - 64 anos afetado de alguma forma 6 meses > 50 anos 20 anos de inscrição na segurança social 6 meses > 50 anos 25 anos de inscrição na segurança social 9 meses

> 50 anos 30 anos de inscrição na segurança social 12 meses

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13I

Até 31 de dezembro de 2017, também se aplica o direito a uma prorrogação nos seguintes casos:

Idade dodesempregado

CondiçõesDuração de prorrogação

> 45 anos 20 anos de inscrição na segurança social 6 meses

> 65 anosDespedido de uma empresa beneficiando do

desemprego parcial há 6 meses pelo menos no momento do despedimento

6 meses

> 65 anosTendo perdido o seu emprego após a cessação dos negócios da entidade patronal (morte, incapacidade física e falência)

6 meses

Salário de referência

Salário bruto ganho durante os 3 meses anteriores ao desemprego. Montante do subsídio

O montante da indemnizaçao de desemprego completo é de 80 % do salário bruto efetivamente recebido pelo assalariado sem emprego ao longo dos 3 últimos meses anteriores ao da ocorrência do desemprego sem poder ser superior a 250 % do salário social mínimo (4.996,46 €). A indemnizaçao é adaptada às varia-ções do custo de vida.

Para o desempregado com um ou vários filhos a cargo, a taxa de indemnização é aumentada para 85 %. Quando o desemprego ultrapassa a duração de 273 dias de calendário (9 meses) durante um período de 12 meses, o limite de 250 % é reduzido para 200 % do salário social mínimo (3.997,17 €).

< 9 meses > 9 meses

Montantes máx. em casode desemprego completo

4.996,46 €(2,5 x SSM)

3.997,17 €(2,0 x SSM)

Desemprego parcial

Redução do horário normal ou introdução de vários dias de desemprego na semana normal de trabalho.

Categorias

O “Comité de conjoncture” gere 6 tipos de desemprego parcial:1. Desemprego parcial de fonte conjuntural2. Desemprego parcial de fonte estrutural3. Desemprego parcial em caso de força maior4. Desemprego parcial para ligação de dependência económica5. Desemprego devido a intempéries6. Desemprego acidental ou técnico

Condições de atribuição

Trabalhadores regularmente empregados pela empresa durante a ocorrência do desemprego parcial.

SSM = Salário social mínimo

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14 I

Montante da indemnização

80 % do salário horário bruto sem que a indemnização possa ultrapassar 2,5 x do SSM horário. A primeira parcela de 16 horas por mês é da responsabilidade da entidade patronal. As horas restantes são da responsabilidade do Fundo para o Emprego. A redução da duração do trabalho não pode exceder 1.022 horas por ano de calendário e por assalariado que trabalha a tempo inteiro. Para os assalariados que trabalham a tempo parcial, estas 1.022 horas são calculadas proporcionalmente. As empresas podem usufruir dos períodos de desemprego parcial para formar o pessoal. A taxa de reembolso pode ser aumentada para 90 % do salário recebido durante as horas não trabalhadas, se forem efetuadas formações no âmbito do desemprego parcial.

Ajuda de reinserção Está prevista uma reforma da lei que ajuda à reinserção. As explicações que se seguem têm em conta a legislação atualmente em vigor.

O assalariado que trabalha no Luxemburgo que, após a perda do seu emprego, aceita um emprego no Luxemburgo com um nível de remuneração inferior à remuneração anterior, pode beneficiar de uma ajuda de reinserção. Esta ajuda garante-lhe uma remuneração igual a 90 % da sua remuneração anterior no valor máximo de 3,5x o salário social mínimo qualificado durante os 48 primeiros meses contínuos do novo emprego.

Beneficiários

• O assalariado sai voluntariamente - quando o chefe da empresa se empenhou nos procedimentos de notificação e de consulta relativamente aos despedimentos coletivos; - quando a empresa solicitou e obteve a aplicação do regime de indemnização do desemprego parcial; - quando a empresa se encontra colocada no regime da gestão controlada; - quando a empresa se encontra em via de liquidação.• O assalariado despedido - no âmbito de medidas de recuperação, de reorganização ou de reestruturação da empresa; - em caso de declaração de estado de falência da entidade patronal; - em caso de incapacidade física ou de falecimento da entidade patronal; - quando a entidade patronal celebrou um plano de manutenção do emprego homologado pelo Ministério do Trabalho.• O desempregado indemnizado• O trabalhador transfronteiriço que perdeu o seu emprego

- por motivos de uma saída voluntária nos casos enumerados acima; - por motivos de despedimento no âmbito de medidas de recuperação, de reorganização ou de

reestruturação da empresa e que está reclassificado num emprego que se situa no território do Grão-Ducado do Luxemburgo.

Condições

O pedido (mensal ou trimestral) deve ser introduzido pelo assalariado, sob pena de caducidade, nos 6 meses que se seguem à sua reintegração. O contrato de trabalho deve preencher uma das seguintes condições:• um contrato a prazo indeterminado;• um contrato a prazo determindao de 18 meses no mínimo;• uma substituição de uma licença parental.

Descarregue o formulário para o pedido de ajuda à reinserção:www.adem.public.lu/fr/formulaires/demandeurs-emploi/Aides-au-reemploi/

reemploi_Demande_2015-08_12.pdf

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15I

A reintegração profissional

Condições O assalariado sob contrato de trabalho que está incapacitado de executar as tarefas resultantes do seu último posto de trabalho após uma doença prolongada, doença ou cansaço e não é reconhecido como inválido, pode beneficiar de uma reintegração profissional, sob condição:• de justificar uma antiguidade de pelo menos 3 anos no seu último posto de trabalho ou uma aptidão à contra-

tação nessa função;• de estar sob contrato de trabalho no momento do recurso da Comissão Mista pelo Controlo Médico da Se-

gurança Social (CMSS); - ou em situação de contrato rescindido após a 26.ª semana de doença e beneficiar das indemnizações pecuniárias de doença; - ou em situação de retirada da pensão de invalidez ou da pensão completa.

Diligência

A Comissão Mista, que toma as decisões a nível da reintegração profissional, pode ser consultada pela CMSS ou pelo médico de trabalho competente para verificar a incapacidade de trabalho para a última função.

• Se o médico do trabalho considerar uma capacidade de trabalho para a última função, a Comissão Mista toma uma decisão de recusa de integração profissional.

• Se o médico do trabalho considerar uma incapacidade de trabalho para a última função, a Comissão Mis-ta decide a reintegração interna ou externa.

• Se o médico do trabalho competente constatar uma inaptidão para a função de risco de um assalariado com uma antiguidade de serviço de pelo menos 10 anos, recorre à Comissão Mista que admite ou recusa a reintegração profissional interna (não está prevista a reintegração profissional externa).

Após a decisão da Comissão Mista de reintegração interna, é iniciada uma interdição de despedimento ou convocação para a entrevista prévia a partir do dia do recurso até ao final do 12.º mês que se segue à noti-ficação da decisão de reintegração interna (exceto por falhas graves ou no final de um contrato de trabalho a prazo determinado).

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16 I

A reintegração profissional interna

A reintegração interna consiste numa reinserção no seio da empresa eventualmente numa outra função ou num outro regime de trabalho adaptado às suas capacidades residuais. Se a empresa tiver mais de 25 assalaridos, ela é obrigada a proceder a uma reintegração interna do assalariado. Não há obrigação de reintegração:

• se a empresa não puder reintegrar e quando os motivos evocados neste caso são aceites pela Comissão Mista;• se a empresa empregar menos de 25 assalariados.

O assalariado em reintegração profissional interna que perde o seu emprego por motivos da cessação da ativi-dade da entidade patronal ou após um despedimento coletivo, está no direito de recorrer à Comissão Mista dentro dos 20 dias a partir do final do contrato de trabalho, com vista a uma reintegração profissional externa.

Em caso de recusa pela entidade patronal em proceder à reintegração profissional interna, devidamente constatada pela Comissão Mista, o assalariado pode pedir à Comissão Mista uma decisão de reintegração externa.

A reintegração profissional externa

A reintegração profissional externa consiste numa reintegração profissional no mercado de trabalho. O as-salaridao está inscrito oficiosamente como candidato a emprego na ADEM [Agência para o Desenvolvimento do Emprego] e fica sujeito à disponibilidade para o mercado de trabalho. Com a reintegração externa, é concedido o estatuto de pessoa em reintegração profissional externa. Este estatuto garante ao beneficiário que aceita um novo emprego, a conservação dos direitos enquanto não tiver recuperado as capacidades necessárias para ocupar uma função semelhante à sua antiga função.

O estatuto em caso de reintegração profissional externa é mantido:

• para a pessoa sem emprego: sujeita à continuação da inscrição como candidato a emprego na ADEM e a disponibilidade para o mercado de trabalho;

• para o assalariado que perdeu o seu novo emprego por um motivo independente da sua vontade: sujeito à inscrição como candidato a emprego na ADEM dentro de 20 dias a partir do final do contrato.

A pessoa em reintegração profissional externa tem direito às indemnizações de desemprego sem disposição anticúmulo. Se o direito às indemnizações de desemprego (+ prorrogações) for esgotado, a pessoa em reinte-gração profissional externa tem direito à indemnização profissional por inatividade.

Montante da indemnização profissional por inatividade

A indemnização profissional por inatividade correspondente a 80 % do rendimento mensal médio co-tizável dos 12 meses anteriores à decisão de reintegração

Condições

• ter o estatuto de pessoa em reintegração profissional;• ter a aptidão na última função de trabalho há 10 anos ou antiguidade de serviço de pelo menos 10 anos

(são tidos em conta os períodos de atividade profissional efetuados sob o estatuto).

No caso da pessoa em reintegração profissional externa encontrar um novo emprego em conformidade com as suas capacidades residuais e onde teria uma diminuição da remuneração, o segurado tem direito a uma indemnização compensatória representando a diferença entre a antiga remuneração e a nova.

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17I

Reavaliação em caso de reintegração profissional interna/externa

O médico de trabalho competente procede a uma reavaliação da pessoa em reintegração profissional, quer em função da periodicidade de paragem, quer mediante pedido do Presidente da Comissão Mista.

A Comissão Mista é informada por um parecer fundamentado. Se o médico do trabalho competente constatar:• que o estado de saúde do assalariado que retomou o trabalho na função adaptada necessita de uma

redução do tempo de trabalho ou de uma nova adaptação da função, recorre à Comissão Mista, que toma uma decisão relativa à mesma;

• que a redução do tempo de trabalho já não se justifica em parte ou na sua totalidade, recorre à Co-missão Mista, que decide a adaptação do tempo de trabalho (pré-aviso de 6 meses a partir da notifi-cação);

• que o assalariado recuperou as capacidades necessárias para executar as tarefas semelhantes às da sua antiga função, ele recorre à Comissão Mista, que decide a perda do estatuto e da cessação da indemnização compensatória ou da indemnização por inatividade (pré-aviso de 6 meses a partir da notificação).

Se a pessoa não se apresentar ao exame médico de reavaliação, o médico do trabalho competente recorre à Comissão Mista, que decide retirar a indemnização compensatória ou indemnização por inatividade e, se for o caso, do estatuto (com efeito à data de notificação).

Comissão Mista

A Comissão Mista é composta por 8 representantes efetivos com suplentes: :• Segurados (2)• Empregadores (2)• Controlo médico da Segurança Social (1)

• Divisão da Saúde no Trabalho (1)• Ministério do Trabalho (1)• Administração do Emprego (1)

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18 I

AS PRESTAÇÕESSOCIAIS

O rendimento mínimo garantido Está prevista uma reforma das modalidades do rendimento mínimo garantido. As informações que se seguem informam sobre a lei atualmente em vigor.

Definição

O rendimento mínimo garantido (RMG) cria um direito a uma assistência financeira pública a favor das pessoas e dos agregados familiares cujos rendimentos não atingem o limite considerado como mínimo vital. O RMG consiste quer numa indemnização de inserção, quer num subsídio complementar ou, em função da composi-ção do agregado, o pagamento simultâneo das 2 prestações. O mesmo combate a exclusão social, garantindo meios suficientes de subsistência e medidas de inserção profissional e social.

Condições de admissão

Condição de residência

Estar autorizado a viver no território do Grão-Ducado do Luxemburgo, estar domiciliado e residir efetivamente no mesmo. Se não for proveniente do Luxemburgo ou de um outro Estado membro da UE ou do EEE ou da Suíça, e se não for apátrida no sentido da Convenção de Nova Iorque, nem refugiado político no sentido da Convenção de Ge-nebra, deve ter residido no Luxemburgo durante pelo menos 5 anos durante os 20 últimos anos. Não são abrangidos por este requisito de residência os membros da família do cidadão luxemburguês, do cidadão de um outro Estado membro da UE ou do EEE ou da Suíça, seja qual for a sua nacionalidade. Contudo, o proveniente da UE ou de um outro Estado do EEE ou da Suíça, ou um membro da sua família, seja qual for a sua nacionalidade, não tem direito às

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19I

prestações em matéria de RMG durante os 3 primeiros meses da sua estadia no território ou durante o período em que está à procura de um emprego se tiver entrado para este fim no território.

Condições de idade

Ter pelo menos 25 anos.

Exceções: • está a criar um filho para o qual recebe abonos de família;• é maior de idade e trata de uma pessoa que sofre de uma doença grave e que precisa de ajuda constante

de uma terceira pessoa; • após uma doença ou deficiência, o seu rendimento global é inferior ao limite de rendimento fixado pela lei.

Condição de rendimento

Não tem rendimento ou dispõe de um rendimento inferior ao rendimento mínimo fixado pela lei, e isto, quer individualmente, quer em conjunto com outras pessoas que pertencem ao seu agregado familiar. Além disso, é preciso que esteja disposto a esgotar todas as possibilidades que lhe são oferecidas pelas leis luxemburguesas ou estrangeiras (por exemplo, se tem direito a uma pensão de outro país), para melhorar a sua situação.

Montantes brutos por mês

1ª pessoa adulta 1.401,18 €Agregado 2º adulto 2.101,80 €

Pessoa adulta suplementar 400,93 €Criança 127,37 €

Montante isento de rendimento adicional

30 % do rendimento

Compensação a cargo de arrendamento (máx.) 123,95 € (não indexado)

Descarregue o formulário para o pedido com vista à obtenção de uma prestação no âmbito do rendimento mínimo garantido:www.fns.lu/fileadmin/file/fns/formulaires/RMG_FR1.pdf

O pedido pode ser apresentado junto do Fundo Nacional de Solidariedade, do Serviço Social da comuna de residência ou junto do Serviço Nacional de Ação Social (SNAS).

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20 I

O seguro de acidente

3 tipos de acidentes

• Acidentes de trabalho• Acidentes de trajeto• Doenças profissionais

Pessoas seguradas

Regime geral

• Assalariados• Trabalhadores intelectuais independentes e comerciantes• Assalariados e empregados públicos• Agricultores, viticultores, horticultores independentes• Estagiários de uma formação profissional indemnizada, etc.

Regimes especiais

• Crianças em idade escolar, alunos, estudantes• Candidatos a emprego numa medida de inserção profissional• Voluntários nas áreas sociais, familiares, terapêuticas, etc.

Acidente de trabalho/trajeto

Um acidente de trabalho corresponde a um acidente ocorrido devido ao trabalho no momento do trabalho.Um acidente de trajeto é um acidente ocorrido no percurso normal e direto utilizado pelo assalariado para ir do seu domicílio habitual ao seu local de trabalho e voltar.

Um acidente de trabalho/trajeto tendo provocado lesões corporais deve ser declarado dentro de 8 dias após a ocorrência do acidente. Um acidente sem lesões corporais pode ser declarado imediatamente. Se a entidade patronal não tiver declarado o acidente, há a possibilidade de se dirigir, no prazo de um ano, por escrito à AAA [Associação de seguros de acidentes], que pede a tomada de posição da entidade patronal antes de tomar uma decisão.

Definição do trajeto considerado

• Trajeto de ida e volta entre a residência principal, uma residência secundária apresentando estabilidade ou qualquer outro local onde o segurado se desloca de forma habitual por motivos de ordem familiar e o local de trabalho;

• Entre o local de trabalho e o restaurante, a cantina ou, de uma forma mais geral, o local onde o segurado faz habitualmente as suas refeições;

• As deslocações para deixar ou ir buscar a criança que vive no agregado familiar com o segurado, junto de uma terceira pessoa à qual é obrigado a confiá-la de forma a poder dedicar-se ao seu emprego;

• Quando o beneficiário do subsídio de desemprego completo se apresenta junto da ADEM, numa entrevista de emprego ou numa medida ativa a favor do emprego;

• Pessoas que comparecem no controlo médico ou na célula de avaliação e de orientação;• Um acidente ocorrido na estrada privada reservada ao uso exclusivo do segurado em causa, como a rampa

de acesso à sua garagem, nos caminhos de acesso privados da empresa em que trabalha.

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21I

Supressão da cobertura

Interrupção ou desvio por um motivo privado/pessoal salvo necessidade essencial da via atual.

Negligência grave do segurado (negligência grave cometida com pleno conhecimento do risco corrido com aceitação da probabilidade de um dano) como por exemplo o abuso de álcool ou uma infração grave das disposições do Código da Estrada.

Doenças profissionais

Uma doença profissional que tem a sua causa determinante na atividade profissional:

• Uma exposição profissional mais ou menos prolongada com um risco específico (químico, físico, infecio-so ou parasitário, etc.).

• Uma doença contraída, com grande probabilidade, como resultado da exposição profissional a um risco específico (ruído, vibrações, posturas de trabalho, etc).

Uma doença profissional pode ser reconhecida de duas formas:

• Uma doença de origem profissional quando se encontra na tabela das doenças profissionais e é contraída no seguimento de uma exposição ao trabalho com um risco específico.

• A lei também permite a indemnização pelo Seguro de Acidentes de uma doença profissional não inscrita na tabela, desde que seja evidentemente demonstrado que a causa determinante da doença é de origem profissional.

Declaração de uma doença profissional

O médico é obrigado a declarar imediata e oficiosamente qualquer doença profissional de que tenha tido conhecimento. O segurado ou os beneficiários têm um período de 3 anos a partir da constatação da doença ou da data em que a morte da vítima ocorreu como resultado da doença para solicitar o reconhecimento e compensação de uma doença profissional.

Reabertura do processo

A reabertura do processo é feita em princípio após um efeito médico novo, caso contrário, o segurado irá obter em princípio uma decisão de rejeição.

Descarregue o pedido para reconhecimento e indemnização de uma doença profissional:

www.aaa.lu/fileadmin/file/aaa/formulaires/declarations/maladie/declaration-medicale-malprof_FR.pdf

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22 I

Prestações do seguro de acidentes

Direito à indemnização do dano causado

• No vestuário ou outros objetos pessoais (relógio, carteira, guarda-chuva, etc.) se o acidente tiver pro-vocado lesões corporais;

• Nas próteses que lhe foram fornecidas durante o acidente, mesmo sem lesões corporais;• No veículo automóvel utilizado no momento do acidente ocorrido na via pública, os danos ocorridos em

estacionamentos ou em garagens.

Contudo, existe uma franquia igual a dois terços do salário social mínimo. A in-demnização do dano é fixada a um máximo de 5x o salário social mínimo ou a 7x o salário social mínimo consoante a natureza do acidente.

O pedido para indemnização de danos materiais deve ser feito dentro do ano após o acidente.

Descarregue o pedido para a indemnização de danos materiais:www.aaa.lu/fileadmin/file/aaa/formulaires/demandes/accessoires/F31_FR.pdf

Direito ao subsídio pecuniário

O subsídio pecuniário termina antes do final da 52.ª semana desde o fim do contrato de trabalho a prazo inde-terminado (ou do contrato de trabalho de um trabalhador temporário), a menos que o assalariado não tenha sido afiliado há 6 meses pelo menos.

Que fazer quando expirar o direito ao subsídio pecuniário de doença após a 52ª semana

• Inscrição na ADEM• Introduzir um pedido de renda completa

Se o estado de saúde do segurado for consolidado e de acordo com o parecer do controlo médico:

• o segurado está inválido devido a um acidente; então, ele continuará a receber a renda completa até à pensão de velhice;

• o segurado não está inválido e a IPP (“Incapacidade Permanente Parcial”) é superior a 10 % em caso de retoma de trabalho com uma perda de salário de pelo menos 10 %, o segurado tem direito à renda parcial (equivalente à perda de rendimento e sujeita aos encargos fiscais e sociais).

Renda completa

O pedido pode ser apresentado:

• No final da expiração do direito ao subsídio pecuniário de doença;• Se o segurado não tiver direito ao subsídio pecuniário de doença; • Se o segurado não tiver mais direito à continuação do pagamento do seu salário (por ex., os trabalha-

dores em regime temporário, etc).

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Fim do direito da renda completa

Aos 65 anos ou em caso de concessão de uma pensão de velhice antecipada.

Cálculo da renda completa

A renda completa corresponde à remuneração cotizável dos 12 meses de calendário anteriores à ocorrência do acidente ou da doença profissional. A renda completa está sujeita aos encargos fiscais e sociais (confirmação pela AAA) e atribuída ao segurado se o médico do controlo médico for da opinião que a sua incapacidade de trabalho apenas se deve na sequência de um acidente de trabalho/trajeto ou doença profissional.

Retirada da renda completa

O segurado deve fazer o pedido de concessão do subsídio de desemprego.

Reintegração profissional na sequência da renda completa

O procedimento de reintegração será iniciado pelo controlo médico. O pagamento da renda completa ter-mina após a notificação da decisão da Comissão Mista.

Renda por incapacidade em caso de requalificação profissional

Uma renda por incapacidade pode ser pedida (o pedido será enviado ao segurado pelo gestor do seu pro-cesso, após exame médico no âmbito de um procedimento de reintegração profissional ao encargo da AAA).Se o segurado obtiver uma decisão de rejeição, continuará a beneficiar do subsídio de de desemprego.

• Impossibilidade de exercer a última função de trabalho devido a um acidente• Substitui o subsídio de desemprego e o subsídio por incapacidade até à reintegração• Inscrição na ADEM

Renda por incapacidade = 85 % da renda completa

23

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24 II

Renda parcial

A renda parcial indemniza exclusivamente a perda de rendimento sofrida pelo segurado após um acidente de tra-balho/trajeto ou de uma doença profissional. Portanto, a renda parcial apenas é paga a partir da retoma da atividade profissional e cessa em princípio aos 65 anos, a menos que o segurado não beneficie de uma reforma antecipada.

Condições

• O segurado deve ter uma incapacidade permanente parcial (IPP) mínima de 10 % no momento da consolidação;

• Uma perda de rendimento de pelo menos 10 % (período de referência de 12 meses de rendimento a partir da consolidação ou da requalificação profissional;

• A perda de rendimento deve ser de acordo com o parecer do controlo médico da segurança social, principalmente imputável às sequelas do acidente de trabalho ou da doença profissional.

Indemnizações para prejuízos não patrimoniais

O pedido de indemnizações para prejuízos não patrimoniais deve ser feito dentro de 3 anos a partir da consolidação.

Indemnização para prejuízo psicológico e acordo

Esta indemnização indemniza o facto de a vítima ter de exercer um esforço acres-cido no conjunto das suas atividades profissionais e privadas devido à incapacidade física sofrida. R Para a perda de qualidade de vida e a perda de valor da vítima no mercado de trabalho.

A indemnização é paga sob a forma de capital para as taxas de incapacidade de trabalho parcial permanente inferiores ou iguais a 20 % e sob a forma de renda mensal para as taxas de IPP superior a 20 %.

Taxa de IPP =

Taxa de incapacidadeparcial permanente

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25I

Escala Dores suportadas Indemnizações

1 muito ligeiras 699,20 €2 ligeiras 1.390,44 €3 moderadas 3.480,09 €4 médias 8.700,21 €5 bastante significativas 17.392,48 €6 significativas 28.992,76 €

7 muito significativas 57.977,58 €

Indemnização para dores físicas suportadas

Esta indemnização destina-se a reparar o dano causado pelas dores físicas o corridas por motivo de acidente de trabalho/trajeto ou da doença profissional assim como as dores causadas pelos tratamentos cirúrgicos e terapêuticos de que necessitou para a cura das lesões. O grau de gravidade do prejuízo moral é fixado no parecer do controlo médico da segurança social com base numa escala. As indemnizações são fixadas por um regulamento grão-ducal:

Escala Dores suportadas Indemnizações

1 muito ligeiras 460,83 €

2 ligeiras 1.160,03 €3 moderadas 2.900,07 €4 médias 8.120,20 €5 bastante significativas 17.392,48 €6 significativas 28.992,77 €

7 muito significativas 57.977,58 €

Indemnização fixa para prejuízo estético

Esta indemnização repara o impacto de um prejuízo anatómico ou anátomo-fisiológico à pessoa, resultando numa alteração da imagem na vítima por parte dos outros e uma alteração da sua própria imagem. O grau da gravidade do prejuízo estético é fixado no parecer do controlo médico da segurança social com base numa escala. As indem-nizações são fixadas por um regulamento grão-ducal:

Revisão das indemnizações para prejuízos não patrimoniais

O segurado cujas sequelas do acidente de trabalho ou da doença profissional se agrava-ram definitivamente e consideravelmente em, pelo menos, uma taxa de IPP de 10 % pode apresentar um pedido em revisão (um ligeiro agravamento ou um agravamento transitório das sequelas não dá um seguimento favorável ao pedido de revisão).

O agravamento deve ser definitivo para que uma nova taxa de incapacidade parcial permanente possa ser avaliada.

Descarregue o pedido de indemnizações para prejuízos não patrimoniais:www.aaa.lu/fileadmin/file/aaa/formulaires/demandes/indemnites_

extrapatrimoniaux/F8_FR.pdf

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26 I

O seguro de doença-maternidade

Beneficiários que têm direito

• todas as pessoas que exerçam uma atividade profissional• por conta de outrem, ou por conta própria;• os pensionistas;• os desempregados;• as pessoas que beneficiem de um rendimento de substituição onde

está previsto um desconto de cotização;• os beneficiários de um complemento ao rendimento mínimo garantido;• os segurados voluntários;• o cônjuge, os pais ou parentes em linha colateral até ao 3.º grau que na falta de cônjuge tem o agregado do

segurado.

Co-segurados

Os filhos enquanto beneficiarem dos abonos de família (máximo de 25 anos). Até aos 30 anos, se dispuse-rem de recursos inferiores ao RMG. São possíveis prolongamentos em determinadas condições.

Condições de atribuição

O direito às prestações ocorre desde o início da atividade exercida. Em caso de seguro facultativo, é aplicado um estágio de 3 meses.

Financiamento

O financiamento do sistema de saúde é assegurado por um lado, pelas cotizações sociais deduzidas dos salários e cotizações pagas pelas entidades patronais e por outro lado, por uma contribuição do Estado. As cotizações das entidades patronais e dos assalariados representam aproximadamente a metade das receitas. A contribuição do Estado baseia-se principalmente em receitas fiscais gerais.

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27I

Mínimo e máximo cotizável

Parte segurada

Parte patronal/Estado

TotalPrestações em espécie

Prestações pecuniárias

CNS (1) 3,05 % 3,05 % 6,10 % 5,60 % 0,50 %CMFEP (2) 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %CMFEC (3) 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %EMCFL (4) 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %Pensionistas 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %

Pré-reformados 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %Seguro continuado 5,60 % 0 5,60 % 5,60 % 0 %Desempregados 2,80 % 2,80 % 5,60 % 5,60 % 0 %

As cotizações

(1) Caixa Nacional de Saúde(2) Caixa de Doença dos Funcionários e Trabalhadores do Sector Público

(3) Caixa de Doença dos Funcionários e Trabalhadores Municipais(4) Entreajuda Médica dos CFL

Mínimo cotizável = Salário social mínimo 1.998,59 €Máximo cotizável = 5x Salário social mínimo 9.992,93 €

Prestações em espécie

Escolha e pagamento do médico

O segurado pode escolher livremente o médico para cada caso de doença. Para o tratamento no estrangeiro, é recomendada a autorização prévia da CNS, uma vez que a caixa pode recusar o reembolso ou reembolsar o tratamento apenas de acordo com a tarifa da caixa (nomenclatura). O segurado deve adiantar o pagamento dos custos dos honorários. Os honorários são-lhe reembolsados pela CNS de acordo com a tarifa da caixa.

Participação nas despesas médicas

Os atos e serviços inscritos na nomenclatura dos atos médicos são cobertos à taxa de cem por cento (100 %), exceto nos seguintes casos: • para as consultas médicas fora do meio hospitalar é deduzida da taxa de co-

bertura uma participação do segurado que ascende a 20 % da tarifa mínima da consulta normal do médico de clínica geral;

• Para os atos e serviços inscritos na nomenclatura dos atos e serviços dos médi-cos que não são referidos no parágrafo anterior, é deduzida da taxa de cobertu-ra uma participação de 12 %, desde que estes atos e serviços sejam realizados fora de um tratamento hospitalar de internamento ou fora de um tratamento hospitalar em ambulatório num lugar de vigilância.

Descarregue a nomenclatura dos atos médicos da CNS:www.cns.public.lu/content/dam/cns/legislations/actes-generaux-techniques/

tarifs-med-actuels.pdf

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28 I

Participação nos custos médicos

Em caso de hospitalização de um segurado com mais de 18 anos, a participação nos custos é de 21,45 € para um máximo de 30 dias (em caso de hospitalização durante um parto, esta participação não é paga durante os 12 primeiros dias). Em caso de admissão num lugar de vigilância ou hospital de dia, ou em caso de reabilitação e/ou de reabilita-ção funcional em tratamento ambulatório, a participação nas despesas é de 10,73 € (à exceção das crianças com menos de 18 anos feitos e tratamentos em hospital de dia psiquiátrico).

Prestação Participação do paciente

Hospitalização (máx. 30 dias e com idade > 18 anos) 21,45 €Terapêutica em ambulatório durante um dia inteiro (> 18 anos) 10,73 €

Montante diário de estadia no tratamento encarregue para uma terapêutica de convalescença ou termal a taxa é de 51,65 € por dia.

Cuidados dentários

Encargo para uma terapêutica de convalescença ou uma terapêutica termal

51,65 € / dia

São cobertas 2 destartarizações anuais e uma anestesia local é reembolsada no caso de obturação. Os custos para as próteses dentárias são suportados à taxa de 80 % das tarifas convencionais. Contudo, as pessoas que justifiquem ter consultado um médico-dentista anualmente a título preventivo durante os dois anos anteriores, a entrega da prótese dentária é reembolsada à taxa de 100 % das tarifas convencionais. Os suplementos para próteses e prestações, que ultrapassem o essencial, não são suportados.

Medicamentos

O encargo limita-se aos medicamentos admitidos à venda no Luxemburgo e isto por 4 categorias: • Medicamentos com reembolso normal: 80 %• Medicamentos com reembolso preferencial: 100 %• Medicamentos com reembolso reduzido: 40 %• Medicamentos e produtos não-reembolsáveis

Óculos

Após a autorização prévia da CNS, o encargo é feito às taxas das tarifas fixadas nas convenções. O prazo de encargo para óculos é de 3 anos exceto na presença de uma alteração da dioptria de 0,5.

O reembolso dos custos para lentes de contacto é feito num prazo de 3 anos a partir da dioptria 6.

Subsídio de funeral

Em caso de morte de um segurado ou de um membro da família protegido, é atribuído um subsídio de funeral de 1.032,90 €.• Para crianças com menos de 6 anos, é reduzida a 50 %. • Para crianças recém-nascidas é reduzida a 20 %

Subsídio de funeral 1.032,90 €

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29I

Os subsídios pecuniários por doença

Beneficiários

Todos os ativos e beneficiários de pensão que exerçam uma atividade remunerada assim como os independentes.

Condições de atribuição

O assalariado deve informar a entidade patronal no primeiro dia da sua incapacidade de trabalho. Se a in-capacidade de trabalho durar mais de dois dias, é preciso enviar o mais tardar no terceiro dia o certificado de incapacidade de trabalho à CNS. A entidade patronal deve estar na posse do certificado no terceiro dia.

Duração

O direito ao subsídio pecuniário por doença é limitado em princípio a um total de 52 semanas durante um período de referência de 104 semanas.

Para o efeito, são totalizados os períodos de incapacidade de trabalho que dão direito ao subsídio pecuniário a título do seguro de doença ou do seguro de acidente ou ainda os períodos durante os quais o subsídio pecuniário for suspenso por motivos da conservação legal ou convencional do segurado.

Montante

O segurado tem direito a um subsídio pecuniário por doença correspondente à remuneração de base mais elevada durante um dos 3 meses anteriores ao início do subsídio pecuniário, acrescida da média dos comple-mentos e acessórios recebidos durante os 12 meses anteriores à incapacidade de trabalho.

Durante 77 dias + o resto do mês de calendário, que recai no 77º dia de incapacidade de trabalho (num período de referência de 12 meses), o trabalhador tem direito, a cargo da entidade patronal, à manutenção integral do seu salário e das outras vantagens resultantes do seu contrato de trabalho.

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30 I

O seguro de dependência Está prevista a entrada em vigor de uma nova lei regulando o seguro de dependência. As informações que se seguem informam sobre a lei atualmente em vigor

Beneficiários

É considerado como dependente qualquer pessoa que, devido a uma doença ou uma deficiência física ou psíquica, tem regularmente necessidade:• da assistência de uma terceira pessoa (um profissional ou uma pessoa próxima) para efetuar os serviços

essenciais da vida;• de uma ajuda durante um período mínimo de seis meses respetivamente de uma ajuda irreversível;• de uma ajuda de pelo menos 3,5 horas por semana (as adaptações do alojamento e as ajudas técnicas são

atribuídas sem ter em conta este limite);• de cuidados paliativos;• de cuidados devidos a uma capacidade auditiva ou visual reduzida ou uma forma de spina bifida.

Pedido das prestações

Um pedido adequado deve ser feito junto da CNS que a transmite de seguida à Célula de Avaliação e de Orientação (CEO). O pedido é feito com a ajuda de um formulário pré-estabelecido que contém nomeada-mente um relatório médico a preencher por um médico de clínica geral.

Descarregue o formulário para o pedido de prestações do seguro de dependência:

www.mss.public.lu/formulaires/form_dependance/demande_fr.pdf

Avaliação e reavaliação do estado de dependência

A avaliação inclui em princípio 2 partes:

• a avaliação médica com um exame clínico da pessoa dependente de forma a determinar as suas necessi-dades individuais de ajudas e de cuidados;

• a avaliação de base de forma a mostrar como a doença, a deficiência ou a incapacidade dá origem a uma necessidade de ajuda de uma terceira pessoa e como essa necessidade se traduz a nível das prestações do seguro de dependência.

Seguidamente, a pessoa dependente, os fornecedores de serviços ou as instituições competentes da segu-rança social podem pedir uma reavaliação da situação do beneficiário. Para introduzir um pedido de reava-liação, é preciso, no entanto, aguardar seis meses após a decisão precedente, exceto se o estado da pessoa dependente se agravar de tal forma que provoca uma necessidade de ajuda suplementar verdadeiramente significativa.

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31I

Os fornecedores de serviços

Redes de ajuda e de cuidados

agrupam profissionais que operam no âmbito do apoio ao domicílio

Centros de dia ou de noite

acolhem de dia ou de noite, em caso de apoio ao domicílio, pessoas dependentes

Estabelecimentos de ajudas ede cuidados de estadia contínua

alojam de dia e de noite pessoas dependentes assegurando-lhes a integridade das suas ajudas

e cuidados necessários

Estabelecimentos com estadia intermitente

alojam de dia e de noite de forma preponderante pessoas com deficiências

As prestações e os seus montantes

Após uma avaliação da pessoa dependente, a CEO estabelece um plano de encargo reunindo todas as pres-tações às quais tem direito.

Prestações em espécie

Valores monetários por hora para o apoio ao domicílio:

Atos básicos da vida (higiene corporal, nutrição, mobilidade) 71,51 €

Prestações em centro de dia ou de noite 67,71 €

Valores monetários por hora para prestações em meio estacionário:

Em estabelecimento com estadia contínua 51,45 €Em estabelecimento com estadia intermitente 57,07 €

Uma pessoa dependente também tem direito a conselhos (explicação da utilização de uma ajuda técnica à pessoa dependente ou recomendações para o ajudante informal), que serão suportados durante um período determinado e fixado individualmente.

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32 I

Uma hora de cuidados para os serviços essenciais da vida 25 €Uma hora de ajuda para as tarefas domésticas 17,50 €

Montante máximo das prestações pecuniárias por semana 262,50 €

Prestações pecuniárias

As prestações para os serviços essenciais da vida (higiene corporal, nutrição, mobilidade) e as tarefas domés-ticas podem ser substituídas parcial ou integralmente por uma prestação pecuniária. A prestação pecuniária destina-se então a remunerar a pessoa que oferece a ajuda e cuidados para fora de uma rede profissional (ou seja, o ajudante informal).

O máximo que uma pessoa dependente pode obter sob a forma de uma prestação pecuniária equivale a 10,5 horas de ajuda e de cuidados

Montantes das prestações pecuniárias

Produtos necessários para a ajuda e cuidados

Ajudas técnicas

As ajudas técnicas e as despesas para a sua implementação são apenas suportadas pelo seguro de dependência se:• estiverem inscritas numa lista proposta pela comissão consultiva e fixada pelo regulamento grão-ducal;• um parecer favorável foi emitido pela CEO anteriormente.

Adaptações do alojamento

As adaptações do alojamento são suportadas mediante parecer da CEO. O montante do encargo não pode ultrapassar 26.000 €. Neste montante não estão incluídas as ajudas técnicas nem as despesas suscetíveis de serem suportadas pelo seguro de dependência para a implementação da adaptação.

Cuidados paliativos

O direito aos cuidados paliativos é aberto após uma declaração feita num formulário especial pelo médico de clínica geral. A pessoa beneficiária de cuidados paliativos tem direito fora dos serviços essenciais da vida, às tarefas domésticas, ao apoio e às atividades de consultadoria assim como aos cuidados específicos em ma-téria de cuidados paliativos. Além disso, beneficia do encargo dos produtos necessários às ajudas e cuidados e ajudas técnicas.

Montante fixo por mês 113,78 €

Montante máximo para as adaptações do alojamento 26.000 €

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Encargo das cotizações para o seguro de pensão

O seguro de dependência suporta as cotizações para o seguro de pensão do ajudante informal, que não be-neficia de uma pensão pessoal.

Descarregue o formulário para o pedido de encargo das cotizações para o seguro de pensão do ajudante informal:

www.mss.public.lu/formulaires/form_dependance/aidant_informel_fr.pdf

contribuição para o seguro de dependência

Todos os ativos e todos os reformados pagam uma contribuição especial de 1,4 % em todos os rendimentos líquidos (salário, pensão, renda, rendimentos do patri-mónio).

Uma dedução equivalente a ¼ do salário social mínimo é considerada para os assalariados e pensionistas. A dedução mensal é de 499,65 €. A dedução é proporcional em função do número de horas declaradas relati-vamente às 173 horas, se a duração do trabalho no serviço de uma entidade patronal for inferior a 150 horas durante um mês. Em todos os outros rendimentos, a contribuição de 1,4 % não dá direito a uma dedução.

Descarregue o guia prático oficial do seguro de dependência:www.mss.public.lu/publications/dependance/ad_guide_pratique_fr.pdf

Contribuição especial de 1,4 % em todos os rendimentos líquidos (salário, pensão, renda, rendimentos do património)

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34 I

As ajudas financeiras para estudos superiores

Definição As ajudas financeiras para estudos superiores são atribuídas pelo Estado luxemburguês a qualquer pessoa que queira seguir estudos superiores e caracterizam-se nomeadamente pelos seguintes elementos:• compostos por várias bolsas acumuláveis e com um preço de estudante com pagamento de juros e bo-

nificações de juros;• pagas em 2 parcelas semestrais por ano letivo, à exceção da bolsa familiar, que é paga apenas numa única

parcela no semestre de verão;• o ano letivo começa a 1 de agosto e termina a 31 de julho do ano seguinte;• as condições de concessão devem ser obrigatoriamente preenchidas a 30 de novembro para um pedido

de ajuda financeira para o semestre de inverno e a 30 de abril para o semestre de verão do ano letivo em curso.

Condições

Condições para os residentes do Grão-Ducado do Luxemburgo:

• ser cidadão luxemburguês;• ser cidadão europeu (União Europeia ou Espaço Económico Europeu) e trabalhar no Luxemburgo;• ser um membro da família de uma das pessoas anteriores;• residir no Grão-Ducado do Luxemburgo há menos de 5 anos;• ser um refugiado político.

Condição para os não residentes do Grão-Ducado do Luxemburgo:

• ser cidadão luxemburguês ou europeu (UE ou EEE) e trabalhar no Luxemburgo;• ser filho de um cidadão luxemburguês ou europeu (UE ou EEE) que: - trabalha no Luxemburgo há menos de 5 anos (nos últimos 7 anos anteriores ao pedido de ajuda financeira); - beneficia de uma pensão, de uma renda ou de subsídios de desemprego do Estado luxemburguês há pelo menos 5 anos (nos últimos 7 anos anteriores ao pedido e ajuda financeira);• ser beneficiário de uma pensão de órfão no Luxemburgo.

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35I

Se dispõe de um rendimento próprio:

• com um rendimento total anual próprio superior ao SSM, pode apenas beneficiar da ajuda financeira sob a forma de empréstimo;

• com um rendimento total anual superior a 3,5 x o SSM, está excluído de qualquer ajuda financeira.

Montante máximo

Seja qual for a idade do estudante, o montante máximo da ajuda financeira (bolsas de estudos + empréstimo de estudante) pode chegar aos 18.700 € por ano letivo.

Bolsas de estudo para o ano letivo 2016/2017

Montante máx. por ano letivo = 18.700 €

Por semestre Por ano

Bolsa de base 1.000 € 2.000 €Bolsa de mobilidade 1.225 € 2.450 €

Bolsa em critérios sociais 0 € - 1.900 € 0 € - 3.800 €Bolsa familiar 250 € 500 €

Bolsa de base

= concedida a todos os estudantes elegíveis.

Bolsa de mobilidade

= concedida se o estudante segue estudos fora das fronteiras nacionais do país de residência do agregado de que faz parte e se comprovar que suporta despesas de aluguer de um alojamento.

Bolsa em critérios sociais

= opcional e depende do rendimento total anual tributável do agregado do qual o estudante faz parte. Os rendimentos provenientes de um trabalho de estudante limitado a um máximo de 10 horas/semana e os trabalhos de estudantes durante as férias escolares não são considera-dos para o cálculo da bolsa em critérios sociais. Qualquer outro rendimento à disposição do es-tudante durante o ano letivo em curso é acres-centado ao rendimento total anual do agrega-do e pode influenciar o montante atribuível da bolsa em critérios sociais. Por agregado, enten-da-se: pais, parente e cônjuge/companheiro, es-tudante e cônjuge/companheiro.

Rendimento Por semestre Por ano

< 1 x o SSM 1.900 € 3.800 €1-1,5 x o SSM 1.600 € 3.200 €1,5-2 x o SSM 1.325 € 2.650 €2-2,5 x o SSM 1.075 € 2.150 €2,5-3 x o SSM 825 € 1.650 €3-3,5 x o SSM 575 € 1.150 €

3,5-4,5 x o SSM 275 € 550 €

SSM = Salário social mínimo

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Bolsa familiar

= concedida se outros filhos, do agregado do qual o estudante faz parte, são já beneficiários de uma ajuda financeira. A bolsa familiar é apenas paga no semestre de verão.

ATENÇÃO !Desde agosto de 2017, os montantes das diferentes bolsas serão indexados de modo a per-mitir uma adaptação regular à evolução do custo da vida. Os montantes das bolsas serão desde então adaptados proporcionalmente com efeito para o ano letivo que acompanhará a aplicação de uma parcela indexada.

Despesas de inscrição

O CEDIES tem em conta as despesas de inscrição até 3.700 € de acordo com a situação do estudante e após a dedução de 100 € (custos administrativos). Metade das despesas de inscrição é acrescentada ao montante da bolsa e a outra metade ao montante do empréstimo de estudante.

Por exemplo, se as suas despesas de inscrição ascenderem a 900 € : - 100 € são deduzidos oficiosamente;- 400 € são acrescentados ao montante da bolsa;- 400 € são acrescentados ao montante do empréstimo de estudante.

Acréscimo para situação grave e excecional do estudante

Um acréscimo de 1.000 € pode ser atribuído ao estudante que se encontra numa situação grave e excecional e que é confrontado com encargos extraordinários. Este acréscimo é concedido pelo Ministro do Ensino Su-perior e da Investigação com parecer fundamentado, à taxa de 50 % na bolsa de base e 50 % no empréstimo.

Despesas de inscrição máx. = 3.600 €

Por semestre Por ano

Empréstimo de estudante 3.250 € 6.500 €

Acréscimo para situação grave e excecional = 1.000 €

Empréstimo de estudante

O montante do empréstimo garantido pelo Estado com pagamento de juros e com bonificações de juros ascende a 3.250 € por semestre (ou seja 6.500 € por ano letivo). A parte da bolsa em critérios sociais, que não foi concedida sob a forma de bolsa, pode ser acrescentada ao montante do empréstimo de estudante. A integralidade da bolsa em critérios sociais pode ser concedida sob a forma de empréstimo.

O empréstimo de estudante é opcional. Se um empréstimo for concedido, o estudante não é obrigado a contratá-lo. O empréstimo de estudante é um empréstimo com taxa de juro máxima de 2 % e garantido pelo Estado. O estudante começa a reembolsá-lo 2 anos após ter terminado ou interrompido os estudos. A duração máxima do reembolso é de 10 anos.

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37I

Pagamento da ajuda financeira e duração de atribuição

O pagamento da ajuda financeira exige a apresentação de certificados ou outros documentos oficiais que certificam que as condições de concessão da ajuda são preenchidas.

Um estudante pode beneficiar de bolsas e de empréstimos por uma duração prolongada da duração oficial-mente prevista para o cumprimento do ciclo de estudos de:

Estudos Prorrogações das ajudas financeiras

Ciclo único 2 semestres 1.º ciclo

Bacharelato2 semestres

2.º cicloMestrado

• 2 semestres se o estudante concluir o 1º ciclo na duração oficialmente prevista para o cumprimento deste ciclo de estudos

• 1 semestre se o estudante ultrapassar 1 semestre a duração oficialmente prevista para o cumprimento do 1º ciclo de estudos

Ciclo «formação à investigação» Doutoramento

Duração máxima = 8 semestres.

Além destas disposições, o estudante em situação de deficiência reconhecida pode beneficiar de bolsas e de empréstimos para um número máximo de 2 semestres suplementares por ciclo para estudos do 1º ciclo, do 2º ciclo e do ciclo «formação na investigação» respetivamente para um número máximo de 4 semestres suplementares para estudos de ciclo único.

O estudante que terminou com sucesso os seus estudos de 1º ou de 2º ciclo, pode beneficiar da ajuda finan-ceira para seguir novos estudos no 1º ou no 2º ciclo num outro programa de ensino. Esta ajuda apenas lhe é concedida uma única vez!

Disposições anticúmulo

A ajuda financeira para estudos superiores não é acumulável com as seguintes vantagens atribuíveis no Esta-do de residência do agregado do qual o estudante faz parte:• as ajudas financeiras para estudos superiores e outras ajudas equivalentes;• qualquer vantagem financeira de que o estudante ou o agregado do qual faz parte beneficie e decorrente

do facto que o requerente da ajuda financeira é um estudante no sentido da lei luxemburguesa.

Isto inclui nomeadamente as bolsas e empréstimos, abonos de família, ajudas regionais, ajudas ao alojamento, etc. As bolsas que têm o seu fundamento num mérito particular do estudante assim como as bolsas pagas no âmbito de um programa de mobilidade internacional (Erasmus+) não estão incluídas.

Calcule a sua ajuda financeira e descarregue os formulários para os res-petivos pedidos em:

www.portal.education.lu

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38 I

As outras prestações

Subsídio de ajuda ao custo da vida

O subsídio de ajuda ao custo da vida permite aos agregados com rendimentos reduzidos fazer face ao au-mento dos preços, entre outros, dos bens de consumo. O montante do subsídio é determinado em função da composição do agregado do requerente. Os rendimentos do agregado não devem ultrapassar os limites abaixo. O subsídio está isento de imposto e de cotizações de seguro social.

Limite máximo do rendimento anual para a concessão:

Limite máximo do rendimento anual aumentado:

apenas uma pessoa 24.026,89 €

Montantes anuais:

As pessoas que dispõem de um rendimento que ultrapassa os limites fixados pelo rendimento global anual, têm direito a um subsídio reduzido correspon-dente à diferença entre os montantes do subsídio e a parte do montante do rendimento anual adaptado ao índice que ultrapassa os limites tais como fixados para o rendimento global anual. Todos os pedidos devem ser apresentados antes do dia 30 de setembro.

Descarregue o formulário para o pedido da obtençãodo subsídio de ajuda ao custo de vida:

www.fns.lu/prestations/allocation-de-vie-chere-avc/formulaire/

Atendimento gerontológico

O complemento «atendimento gerontológico» é pago às pessoas admitidas em instituição com termo incer-to, mas cujos recursos pessoais não permitem cobrir o preço de hotelaria e as necessidades pessoais. É pago à instituição que aloja o requerente e pode, nomeadamente, ser combinado com as prestações do seguro de dependência.

O requerente deve:• ser admitido com termo incerto num centro integrado para idosos (CIPA), uma casa de repouso, um es-

tabelecimento médico-social garantindo um acolhimento de dia e de noite, ou permanecer num hospital e ser considerado como caso de alojamento simples;

• não dispor de rendimentos e/ou poupanças suficientes para cobrir o preço dos custos de atendimento gerontológico.

para a segunda pessoa 12.013,44 €para cada pessoa suplementar 7.208,07 €

apenas uma pessoa 1.320 €agregado familiar: 2 pessoas 1.650 €

agregado familiar: 3 pessoas 1.980 €agregado familiar: 4 pessoas 2.310 €

agregado familiar: ≥ 5 pessoas 2.640 €

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A este preço de base podem acrescentar-se pontos de qualidade relativos ao enquadramento, a qualificação e o nível do pessoal. Um máximo de 20 pontos de qualidade pode ser concedido.

Para os casais em que apenas um dos cônjuges é acolhido na instituição, procede-se a uma partilha do conjun-to dos rendimentos do agregado e uma consideração dos encargos financeiros relativamente ao alojamento externo. O FNS avalia os recursos pessoais do beneficiário da ajuda para que o cônjuge que fica em casa tenha direito a um montante mensal igual ao do RMG. Este montante pode ser acrescido de uma participação no valor máximo de 794,54 € se o cônjuge tiver de pagar uma renda ou reembolsar um empréstimo imobiliário.

O FNS examina regularmente se as condições de concessão são sempre preenchidas. Uma restituição do complemento poderá ser pedida ao benefi-ciário que voltou a ter uma melhor situação ou aos herdeiros e donatários deste último. Convém salientar que o FNS não pode efetuar nenhum pedido em resti-tuição para uma 1ª parcela da sucessão do beneficiário, fixada em 236.351,81 € contra o cônjuge sobrevivo ou os descendentes em linha direta!

Descarregue o formulário para o pedido da obtençãodo complemento «atendimento gerontológico»:

www.fns.lu/fileadmin/file/fns/formulaires/accueil_gerontologique_FR.pdf

Limite máximo 1.974,27 €Se o requerente partilha o quarto com uma

outra pessoa1.708,26 €

Máx. para qualidade relativa ao enquadramento 35,91 €

A determinação do montante do complemento «atendimento gerontológico» é feito a partir de um preço de base mensal fixado por lei:

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Pensões alimentares

Qualquer pensão alimentar para um cônjuge, um ascendente ou um descendente é paga, mediante pedido e em determinadas condições, pelo Fundo Nacional de Solidariedade e cobrada por este.

O pedido de pagamento é admitido se o credor justificar:• Que tem o seu domicílio legal no Luxemburgo e que ele próprio ou o seu representante legal reside no

mesmo há 5 anos;• Que a sua pensão alimentar é fixada por uma decisão judicial executória no Luxemburgo;• Que a cobertura total ou parcial da pensão não pode ser obtida por uma via de execução de direito privado

efetivamente exercida. O pedido é ainda admitido quando o recurso às vias de execução parece condenado ao fracasso ou quando o devedor reside no estrangeiro;

• Que se encontra numa situação económica difícil.

Em caso de concessão de adiantamentos, o FNS reclama ao devedor de alimentos as quantias pagas, acres-cidas de 10 % de custos de cobrança. Os imóveis do devedor assim como os do credor são sujeitos a uma inscrição hipotecária em benefício do FNS para a garantia de restituição.

Rendimento para pessoas com deficiência grave (RPGH)

A lei relativa às pessoas portadoras de deficiência introduz a favor da pessoa, que apresenta uma diminuição da sua capacidade de trabalho de pelo menos 30 %, e que é reconhecido como trabalhador com deficiência:• um salário da sua atividade profissional numa entidade patronal comum ou num local de trabalho

protegido;• o rendimento para pessoas com deficiência grave quando estas não têm acesso a um emprego ou não

podem trabalhar num meio comum ou protegido.

Montante

São considerados como rendimentos para determinar a prestação, os rendimentos profissionais e os rendimentos de substituição de que beneficia o titular no âmbito da legislação luxemburguesa ou estrangeira.

Condições de concessão

• ter pelo menos 18 anos de idade;• apresentar uma redução da capacidade de trabalho

de pelo menos 30 % na sequência de uma deficiência física, mental, sensorial ou psíquica. A deficiência deve ter sido adquirida antes dos 65 anos de idade;

• apresentar um estado de saúde que torne impossível a adaptação às suas necessidades de um posto de trabalho no meio comum ou protegido;

• ter autorização de residência no Luxemburgo, ter aí o seu domicílio e aí residir efetivamente. Os cidadãos não comunitários devem provar uma estadia legal de 5 anos ao longo dos últimos vinte anos.

Rendimento para pessoas com deficiências graves = 1.401,18 € / mês

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Subvenção de arrendamento para os casais mais desfavorecidos

Os agregados mais desfavorecidos podem agora apresentar um pedido de subvenção de renda junto do Ministério de Alojamento para aceder a um alojamento decente. Esta ajuda pode ser pedida durante todo o ano.

O montante da ajuda é fixado em função do rendimento e da composição do agregado, sem nunca poder ultrapassar um montante máximo de 300 € por mês.

O rendimento líquido a ter em conta é o do ano da imposição que precede a data de pedido da ajuda, ou alternativamente, o último rendimento líquido disponível conhecido no momento da concessão da ajuda. A composição do agregado considerada é a do momento do pedido de obtenção da ajuda.

O montante exato da subvenção de renda é calculado em função de uma renda de referência fixada de acordo com uma tabela dependente da composição do agregado, do rendimento líquido disponível do agregado assim como da parte do rendimento líquido disponível pago pela renda.

Simule a sua subvenção de arrendamento:www.guichet.public.lu/citoyens/fr/outils/subvention-loyer/

Condições

O agregado requerente (pessoa individual ou várias pessoas que habitam juntas numa mesma casa) deve preencher várias condições:• não deve ser proprietário, coproprietário, usufrutuário, ou titular de um direito de superfície de uma

outra casa, nem no Grão-Ducado do Luxemburgo nem no estrangeiro;• o rendimento líquido disponível do agregado não deve exceder um determinado limite;• a renda mensal a pagar deve ser superior a 33 % do seu rendimento líquido disponível;• deve dispor de rendimentos regulares há 6 meses pelo menos no momento do seu pedido de obtenção

de uma subvenção de renda.

A casa arrendada ou que será arrendada deve:• situar-se no Grão-Ducado do Luxemburgo e não estar disponível para

arrendamento por um organismo público (por ex., Fundo do Alojamento, SNHBM, município) ;

• servir para fins de habitação principal e permanente ao beneficiário da ajuda;• responder às normas de segurança e de salubridade em vigor no Grão-

Ducado.

Descarregue o formulário para o pedido de uma subvenção de renda: www.guichet.public.lu/citoyens/catalogue-formulaires/logement/aides-

etatiques/subvention-loyer/demande-FR.pdf

Montante máximo = 300 €

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42 I

A FAMÍLIA

As prestações em caso de maternidade

A licença de maternidade

Qualquer mulher grávida, que exerça uma atividade profissional (enquanto assalariado ou por conta própria), tem direito à licença de maternidade.

O pedido de concessão da licença à CNS é feito mediante um certificado médico indicando o termo previsto do parto, a estabelecer dentro das 12 últimas semanas da gravidez. Após o nascimento, uma cópia da cer-tidão de nascimento do recém-nascido deve ser apresentada à CNS.

Licençapré-natal

Inicia 8 semanas antes da data prevista do parto:- Quando o parto ocorrer antes da data prevista, os dias de licença pré-natal não gozados são acrescentados à licença pós-natal (sem que a duração total da licença de maternidade possa exceder no total 20 semanas);- Quando o parto ocorrer após a data prevista, a licença pré-natal é prolongada até à data efetiva do parto sem, no entanto, reduzir a duração da licença pós-natal que se mantém 8 semanas.

Licençapós-natal

Continua 8 semanas após a data real do parto e pode ser prolongada 4 semanas (ou seja, um total de 12 semanas após o parto):- em caso de parto prematuro (ou seja, que ocorra antes da 37ª semana de gravidez);- em caso de parto múltiplo;- em caso de amamentação.

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No fim da licença de maternidade, cada um dos 2 pais pode beneficiar de uma licença parental (ver página 52).

Durante as licenças pré-natal e pós-natal, a mulher que exerce uma atividade profissional (assalariada ou não) tem direito a um subsídio pecuniário de maternidade que é pago pela sua caixa de doença (e não pela entidade patronal) desde que tenha estado afiliada durante 6 meses pelo menos ao longo do ano anterior à licença de maternidade.

O subsídio pecuniário de maternidade corresponde ao previsto em caso de doença ou acidente.

A licença de maternidade é assimilada a um período de trabalho efetivo, ou seja, que seja, entre outros, tido em consideração para o cálculo dos dias de férias anuais legais e o cálculo da antiguidade.

Caclulez as datas-chave da sua licença de maternidade:www.cns.public.lu/fr/outils-simulateurs/calcul-du-conge-de-maternite.html

SSM< subsídio pecuniário de maternidade/mês < máx. 5x SSM

A amamentação

Em caso de amamentação, a licença de maternidade (pós-natal) pode ser prolongada de 4 semanas. Para poder beneficiar da mesma, a mãe deve enviar à CNS e a entidade patronal um certificado médico de ama-mentação estabelecido a contar do 29º dia após o parto.

Quando a mulher continuar a amamentar o seu filho depois da licença de maternidade, tem direito a um tempo de amamentação durante as horas de trabalho. Esse tempo de amamentação é concedido apenas mediante pedido e com a apresentação regular de certificados médicos a certificarem a amamentação.

O tempo de amamentação deve ser considerado como tempo de trabalho e pago como tal. É repartido:• em 2 períodos de 45 minutos, no início e no fim do seu horário normal diário;• num único período de pelo menos 90 minutos quando: - o dia de trabalho apenas for interrompido por uma pausa de uma hora e/ou - a mulher não puder amamentar o seu filho nas zonas envolventes do local de trabalho.

A licença de acolhimento

A licença de acolhimento é uma licença de 8 semanas em caso de adoção de uma criança e de 12 semanas em caso de adoção múltipla. Convém salientar que a criança adotada ainda não deve estar inscrita no 1º ano da escola primária. Para ter direito à licença de acolhimento, o assalariado ou o independente deve ter estado afiliado ao seguro de doença-maternidade a título obrigatório durante 6 meses ao longo dos 12 últimos meses anteriores à licença de acolhimento. A entitade patronal é obrigada a acordar a licença de acolhimento com o assalariado.

Apenas um dos 2 pais pode usufruir da licença de acolhimento. A pessoa que não puder beneficiar da licença de acolhimento, tem direito a 2 dias de licença extraordinária (ou mais de acordo com o estatuto/convenção coletiva aplicável na empresa). Em contrapartida, no final da licença de acolhimento, cada um dos dois pais pode beneficiar de uma licença parental. O subsídio pecuniário para a licença de acolhimento é calculado da mesma forma que o subsídio pecuniário de maternidade.A licença de acolhimento é assimilada a um período de trabalho efetivo, ou seja, que é, entre outros, tido em consideração para o cálculo dos dias de férias anuais legais e o cálculo da antiguidade.

SSM = Salário Social Mínimo

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44 I

Dispensa de trabalho

Um determinado número de trabalhos é considerado como perigoso para a saúde e a segurança de uma mulher grávida ou a amamentar.

Se a mulher grávida ou a amamentar estiver exposta a tal risco, o médico do trabalho competente pode solicitar a entidade patronal para adaptar provisoriamente o seu posto de trabalho ou o seu tempo de tra-balho. No caso de tal adaptação ser impossível, a mulher assalariada deve ser transferida para outro posto de trabalho sem perda de rendimento.

Se não for possível uma outra transferência, o médico do trabalho ordena uma dispensa de trabalho para a mulher grávida ou a amamentar. Durante a dispensa de trabalho, a mulher grávida ou a amamentar tem direito a um subsídio equivalente ao subsídio pecuniário de doença e pago pela CNS.

Trabalho noturno

Se o médico do trabalho previr que o trabalho noturno entre as 22h e as 6h constitui um perigo para a saúde e a segurança da mulher grávida, a entidade patronal deve transferir a mulher grávida ou a amamentar (até ao 1º aniversário do filho) para um posto de trabalho de dia.

Em caso de transferência de posto, o salário da mulher grávida deve ser mantido. No caso de a transferência para um posto de dia ser impossível, a entidade patronal deve dispensar a mulher assalariada de trabalhar durante o período necessário para a proteção da sua segurança ou da sua saúde.

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45I

As prestações familiares

Ajuda para o futuro dos filhos (abono de família)

São aplicáveis dois sistemas diferentes desde 1 de agosto de 2016.

Condições

Beneficia das condições do regime antigo (montantes congelados) se:• o seu filho nasceu antes do 1 de agosto de 2016 e• você trabalha no Luxemburgo antes do 1 de agosto de 2016 ou• instalou-se no Luxemburgo antes do 1 de agosto de 2016.

Beneficia das condições do regime novo (montantes únicos) se:• o seu filho for filho único. Seja qual for a data de nascimento, o seu filho beneficia do regime novo• o seu filho nasceu depois do 31 de julho 2016 ou• você começou a trabalhar no Luxemburgo depois de 31 de julho de 2016 ou• instalou-se no Luxemburgo depois do 31 de julho de 2016.

Exceto para o mês do nascimento, as condições para a concessão do subsídio devem ser preenchidas no primeiro dia de cada mês. Para os trabalhadores fronteiriços ou em regime temporário, a condição de ins-crição deve ser preenchida de forma preponderante para cada mês (metade do mês + 1 dia = 16 dias de calendário).

Qualquer interrupção da inscrição obrigatória na segurança social luxemburguesa (> 16 dias de calendário) tem como consequência que o filho do beneficiário do «regime antigo» passe desde a sua nova inscrição automaticamente para o regime novo.

Condições para residentes

• O subsídio é um direito pessoal do filho residente.• A primeira condição a preencher pelo filho, é de ter um domicílio legal no Luxemburgo e residir lá de

forma contínua e efetiva (não basta declarar simplesmente o filho junto de um município luxemburguês).• A condição da residência efetiva está prevista como preenchida em várias situações, enumeradas pela lei

(por ex., se os seus filhos o acompanham enquanto está temporariamente destacado pela sua entidade patronal no estrangeiro).

• Tem direito ao abono de família independentemente de o seu filho viver ou não dentro do seu agregado.

Condições para não residentes

• Deve trabalhar no Luxemburgo e estar inscrito a título obrigatório no centro comum da Segurança Social.• Os seus filhos devem residir num país da União Europeia ou com o qual o Luxemburgo celebrou um acordo

em matéria de segurança social.• O subsídio para o futuro dos filhos pode ser pedido para os seus filhos biológicos e adotivos. Não têm mais

direito às prestações nem os filhos do cônjuge do assalariado, nem os filhos colocados junto de um assalariado.

Se o cônjuge de um assalariado fronteiriço tiver um rendimento no seu país de residência, é aberto um direito a um subsídio complementar se esse país pagar esse subsídio e se o mesmo for menos elevado que o subsídio luxemburguês.

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46 I

Montantes

Regime Antigo:

Os beneficiários dos abonos de família antes do 1 de agosto de 2016, continuarão a beneficiar de um «montante congelado» constituído pelo montante de base tendo em conta o grupo familiar acrescido e o montante do exce-dente para os filhos.

As famílias com 1 filho foram automaticamente transferidas no regime novo e recebem o montante único de 265 €.

Número de filhos Montante por filho Total pago

1 filho 265,00 € 265,00 €2 filhos 297,24 € 594,48 €3 filhos 344,46 € 1.033,38 €4 filhos 368,02 € 1.472,08 €5 filhos 382,16 € 1.910,80 €6 filhos 391,58 € 2.349,48 €

Regime Novo:

Cada filho nascido antes de 31 de julho de 2016 tem direito ao montante único de 265 €.Para as famílias numerosas, a noção de grupo familiar já não existe por si só.

Para uma visão detalhada dos montantes congelados:www.cae.public.lu/fr/allocations/premiere-demande/

allocation-pour-lavenir-des-enfants/montants.html

Número de filhos Montante por filho Total pago

1 filho 265 € 265 €2 filhos 265 € 530 €3 filhos 265 € 795 €4 filhos 265 € 1.060 €5 filhos 265 € 1.325 €6 filhos 265 € 1.590 €

Descarregue o formulário para o pedido do subsídio para o futuro dos filhos:

www.cae.public.lu/content/dam/cae/fr/Demande_AF__FR_2p.pdf

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47I

Modalidades

A quem é pago o abono de família?

A um dos pais

Em caso de agregado comum dos pais e do filho, os pais designam livremente o adjudicatário do abono familiar. No entanto, pode mudar o adjudicatário se ambos os pais estiverem de acordo.Se os pais estiverem separados, o abono de família é pago à pessoa física ou moral junto da qual o filho tem o seu domicílio legal e a sua residência efetiva e contínua. Em caso de guarda conjunta e de residência alternada do filho, os pais designam livremente o adjudicatário do abono familiar.

Ao filho maior ou ao filho menor

emancipadoMediante pedido, o subsídio pode ser pago na conta do filho maior ou menor emancipado.

À pessoa com a guarda do filho

Se o seu filho for colocado sob administração judicial, o abono de família é pago à pessoa física ou moral encarregue da guarda do filho e junto da qual o filho tem o seu domicílio legal e a sua residência efetiva e contínua.

Em caso de desacordo

Em caso de contestação, é da responsabilidade da Caisse pour l’Avenir des Enfants (CAE) de determinar o adjudicatário do abono familiar no interesse do filho com base nas informações de que a caixa dispõe.

Quando é pago o abono de família?

O abono de família é pago no final de cada mês correspondente. A data exata do pagamento pode variar de um mês para outro. Também é possível que o dinheiro esteja mais rapidamente na conta de um banco do que na de outro, nomeadamente quando este se encontrar no estrangeiro.

Limite de idade

O abono de família é pago a partir do mês de nascimento até à idade de 18 anos feitos.

Os alunos que continuem após a idade de 18 anos estudos superiores não têm mais direito ao abono de família.

Os alunos do ensino secundário e secundário técnico podem continuar a beneficiar do abono de família até à idade de 25 anos feitos mediante as seguintes condições:• estudos secundários, secundários técnicos ou assimilados num estabelecimento de ensino e a título

principal de pelo menos 24 horas por semana;• estudos ou formação adaptada às capacidades do aluno num instituto, serviço ou centro de educação

diferenciada ou num estabelecimento equivalente no estrangeiro;• aprendizagem (no Luxemburgo ou no estrangeiro) cujo subsídio é inferior ao salário social mínimo.

Para os alunos com mais de 18 anos, o pagamento do abono de família é limitado a 31 de julho de cada ano e apenas é realizado mediante pedido de manutenção com apresentação de um certificado escolar. Em caso de adiamento do último ano, o pagamento do abono de família acaba em julho e nos meses de agosto e setembro já não são pagos.

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48 I

Bónus para filhos

A partir de 1 de agosto de 2016, o bónus para o filho já não existe como prestação isolada. O seu montante é integrado no montante único de 265 € respetivamente o montante congelado.

Acréscimos de idade

Idade do filho Montante

6-11 anos 20 €> 12 anos 50 €

Estes montantes são aplicáveis a TODOS os beneficiários.

Subsídio escolar

É oficiosamente pago no mês de agosto de cada ano. Não é necessário preencher nenhum pedido.

Idade do filho Montante

6-11 anos 115 €> 12 anos 235 €

As crianças admitidas no 2º ciclo do ensino básico (antigamente: 1º ano da primária) e que ainda não tenham atingido 6 anos feitos no momento do início do ano escolar, beneficiam do subsídio escolar mediante a apre-sentação de um certificado escolar.

O subsídio cessa e já não é pago durante o ano civil durante o qual os estudos secundários ou equiparados são fechados.

Estes montantes são aplicáveis a TODOS os beneficiários.

Acréscimos de idade

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49I

Subsídio especial suplementar = 200 € / mês

Subsídio especial suplementar

Se o seu filho sofrer de uma insuficiência ou diminuição permanente de pelo menos 50 % da capacidade física ou mental de uma criança normal da mesma idade constatada pelo seu médico e já esteja a receber os abonos de família, pode fazer um pedido para o subsídio especial suplementar.

O médico de controlo da segurança social determina a taxa de deficiência, quer convocando a pessoa, quer em dossiê. A Caisse pour l’Avenir des Enfants (CAE) está associada pelo seu parecer e apenas poderá acordar o benefício deste subsídio se for confirmada a taxa de deficiência de pelo menos 50 % pelo médico assistente.

Este subsídio é pago no mesmo momento que o abono de família. O limite de idade é idêntico que para o abono de família, nomeadamente 25 anos feitos

Estes montantes são aplicáveis a TODOS os beneficiários.

Subsídio de nascimento

O subsídio de nascimento é composto por três parcelas:

• Subsídio pré-natal• Subsídio de nascimento• Subsídio pós-natal

L’allocation de naissance = 1740,09 € avec trois tranches de 580,03 €

O subsídio de nascimento = 1740,09 € com três parcelas de 580,03 €

O benefício do subsídio pré-natal e do subsídio de nascença é reservado às mulheres grávidas ou puérperas. Os mesmos são pagos à mãe. Um trabalhador fronteiriço não pode beneficiar dos mesmos a favor da sua esposa ou concubina que não resida no Luxemburgo.

Condições para obter o subsídio pré-natal:

• A mulher grávida deve ser submetida ao longo da gravidez a pelo menos 5 exames médicos (obstétricos e gerais) e a um exame dentário;

• A mãe deve ter o seu domicílio legal no Luxemburgo ou deve estar inscrita no Luxemburgo no momento do último exame médico previsto anteriormente.

Condições para obter o subsídio de nascimento:

• Um nascimento de uma criança viável (período de gestação de mais de 22 semanas a partir da conceção) • A mãe deve submeter-se a um exame pós-natal efetuado por um médico especialista em ginecologia e

obstetrícia;• A mãe deve ter o seu domicílio legal no Luxemburgo ou estar inscrita na segurança social do Luxemburgo

no momento do nascimento do filho.

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50 I

Condições a preencher para obter o subsídio pós-natal:

• A criança deve ser sujeita a 6 exames médicos até aos 2 anos de idade. • A criança deve ser educada de forma contínua no Luxemburgo desde o seu nascimento ou um dos seus

pais deve ser trabalhador no Luxemburgo e estar inscrito neste âmbito no centro comum da segurança social no Luxemburgo há 2 anos sem interrupção;

• A condição da criança ser educada de forma contínua no Luxemburgo desde o nascimento não é obri-gatória se se tratar de uma criança nascida no estrangeiro e adotada por uma pessoa residente no Luxemburgo. Se todos os exames após a data de ado-ção tiverem sido efetuados, o subsídio pós-natal é pago na totalidade.

ATENÇÃO à

periodicidade!

É necessário prestar especial atenção à periodicidade dos prazos prescritos. O incumprimento (mesmo que seja apenas de um dia) leva à prescrição do direito a esta parcela do subsídio, independentemente dos motivos invo-cados que impediram o exame no prazo.

Subsídio de educação

O subsídio de educação foi revogado a 1 de junho de 2015.

Subsídio de maternidade

O subsídio de maternidade foi revogado a 1 de junho de 2015.

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52 I

A licença parental

Condições

Para crianças com idade inferior a 6 anos, cada progenitor, mãe e pai, pode gozar uma licença parental após o nascimento. Para crianças adotadas, o limite de idade aumenta para 12 anos.

Relativamente à situação familiar, o requerente deve:

• educar no seu lar a criança ou as crianças abrangidas pela licença parental e durante, pelo menos, 6 meses antes do início da licença parental;

• dedicar-se principalmente à educação da criança e durante o período da licença parental.

Não existe a obrigação legal que a criança esteja registada no mesmo endereço do dos pais. Da mesma for-ma, a criança não tem necessariamente de beneficiar do abono de família.

Relativamente à situação profissional, o requerente deve:

• estar obrigatoriamente inscrito na segurança social luxemburguesa (tendo em consideração o período de inscri-ção ao abrigo de uma medida a favor do emprego organizada pela ADEM (Agência para o Desenvolvimento do Emprego) e de uma atividade de inserção profissional organizada pelo serviço nacional de ação social);

• no caso de atividade salarial, estar sujeito a um ou vários contratos de trabalho ou a um contrato de estágio (nos dois casos, com a duração total mínima de 10 horas de trabalho por semana);

• exercer uma profissão independente ou liberal;• não exercer qualquer atividade profissional durante o período de licença parental.

Estas condições devem ser preenchidas:- no momento do nascimento da criança ou do acolhimento da criança a adotar; - no momento do pedido de licença parental; - sem interrupção durante, pelo menos, 12 meses contínuos imediatamente antes do início da licença; - durante todo o período da licença parental.

No caso de o pai/mãe mudar de entidade patronal durante o período de doze meses anterior à licença parental ou durante a duração deste, a licença poderá ser concedida mediante aprovação da nova entidade patronal.

O período de inscrição contínuo durante os doze meses que prece-dem o início da licença parental não termina devido a uma ou várias interrupções que não ultrapassem sete dias no total.

Os progenitores sob contrato de trabalho por tempo indeterminado em pe-ríodo experimental só podem pedir a licença parental no final do período expe-rimental.

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53I

A licença parental pode/deve ser gozada da seguinte forma

Se ambos os pais trabalharem no Luxemburgo e cumprirem as condições de concessão, os dois têm direito individualmente à licença para a mesma criança. A licença parental é acordada na integralmente para cada criança de um nascimento ou adoção múltipla. Os progenitores podem gozar a respetiva licença parental em simultâneo. A licença parental que não for gozada por um dos pais não é transferível para o outro.

1.a licença parental

Sob pena de perda do direito à licença parental, um dos pais deve gozar a sua licença parental após a licença de maternidade ou licença de acolhimento. Exceção para a família monoparental: o pai/mãe com o qual a criança vive tendo apenas direito a uma licença pa-rental, não tem de gozar a licença parental imediatamente após a licença de maternidade ou licença de acolhimento.

Se apenas um dos pais tiver direito à licença parental devido ao facto de um deles não trabalhar, pode optar entre a 1ª e 2ª licença parental a qual pode ser gozada a partir do 1º dia da terceira semana que segue o nascimento ou em caso de adoção a partir da data do acordo de adoção.

2.a licença parental

O outro pai/mãe pode gozar a licença parental até a criança completar 6 anos de idade. No caso de adoção de uma criança, a licença parental pode ser gozada no prazo de 6 anos a contar do fim da licença de acolhimento ou, se não tiver sido gozada nenhuma licença de acolhimento, a partir da data do acordo de adoção e até aos 12 anos de idade. No caso de falecimento da criança ou no caso de rejeição do pedido de adoção, a licença parental iniciada termina. Nesse caso, o beneficiário regressa ao trabalho, o mais tardar, um mês após o evento em questão.

Procedimento de apresentação de pedido

O assalariado deve apresentar um pedido à entidade patronal por carta registada com aviso de receção:

1.a licença parental 2 meses antes do início da licença de maternidade ou da licença de acolhimento 2.a licença parental no mínimo 4 meses antes do início da licença parental

Um plano de licença parental deve ser elaborado entre a entidade patronal e o requerente antes do período de licença parental para determinar os períodos de licença efetivos. O plano deve ser finalizado e assinado de comum acordo pela entidade patronal e o pai/mãe, no prazo de 4 semanas após o pedido. O pai/mãe deve então apresentar um pedido escrito à Caisse pour l’Avenir des Enfants (CAE), anexando o plano de licença parental, o mais tardar nos 15 dias após a notificação do pedido à entidade patronal. O nascimento devidamente certificado pelo do registo civil deve ser declarado na CAE nos 15 dias após a declaração oficial de nascimento. No caso de adoção de uma criança com idade inferior a 12 anos, os adotantes devem enviar à CAE, juntamente com o pedido, um certificado do tribunal a comprovar que o processo de adoção foi iniciado.

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54 I

Recusa e adiamento da licença parental

1.a licença parental: A entidade patronal não pode recusar nem adiar a licença devidamente solicitada. Poderá, no entanto, re-cusar a licença parental a meio tempo (de 8 ou 12 meses) e a licença repartida, e obrigar o pai/mãe a gozar uma licença a tempo inteiro (de 4 a 6 meses).

2.a licença parental: A entidade patronal pode recusar uma licença parental a meio tempo ou uma licença repartida, mas com a obrigação de apresentar uma proposta alternativa. Tal como para a 1.a licença parental, a entidade patronal é obrigada a aceitar uma licença a tempo inteiro.

Poderá, no entanto, solicitar o adiamento por motivo de funcionamento da empresa. Por regra, a entidade patronal pode adiar o início da 2.a licença parental até ao máximo de 2 meses. O prazo do adiamento de 2 meses é prolongado para o máximo de 6 meses para as empresas com menos de 15 assalariados e até ao fim da época para as empresas com atividade sazonal.

Nenhum adiamento será possível se:• o estado da criança requer a presença do pai/mãe no meio familiar;• a entidade patronal tiver dado o seu acordo ou no caso de ausência de resposta dentro de 4 semanas.

Formas de licença parental

Duração Quem tem direito?Consequências na

atividade

Licença a tempo inteiro

6 ou 4 meses

Todos os requerentes que satisfaçam as condições gerais (especificamente

uma duração de trabalho semanal ≥ 10 h/semana)

Atenção: Única forma possível para os estagiários e os pais

com várias entidades patronais

Nenhuma atividade profissional permitida durante o período de

licença parental

Licença a meio tempo

12 ou 8 meses

Condições gerais satisfeitas e duração de

trabalho semanal ≥ 20/h semana

Atividade profissional reduzida de 50 % durante o período de licença parental

Licença repartida(num período máximo

de 20 meses)

4 x 1 mês a tempo inteiro Condições gerais

satisfeitas e duração de trabalho semanal≥ 40/h semana

Nenhuma atividade profissional permitida durante os 4 meses de

licença parental

1 dia por semana

Atividade profissional reduzida em 20 % por

semana durante o período de licença parental

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Direito do trabalho e licença parental

O contrato de trabalho fica suspenso na totalidade durante o período de licença parental a tempo inteiro. No caso da licença a tempo parcial ou da licença repartida, o contrato de trabalho fica parcialmente ou pro-porcionalmente suspenso.

A partir do último dia do prazo para a notificação prévia do pedido de licença parental, e durante todo o período da licença, o assalariado não pode ser demitido durante o período de licença parental, salvo por motivos graves. A entidade patronal deve manter o posto de trabalho do assalariado durante o período de licença parental.

O período de licença parental é tomado em consideração para a determinação dos direitos associados à antiguidade, mas não dá direito à licença legal de férias.

Valor do subsídio pecuniário de licença parental

O subsídio de licença parental, que é pago todos os meses pela CAE, corresponde a um rendimento de substituição, calculado individualmente com base:

• dos rendimentos declarados pela entidade patronal ao Centro Comum de Segurança Social durante os 12 meses anteriores ao início da licença parental;

• da média das horas prestadas no decorrer dos 12 meses anteriores ao início da licença parental.

O subsídio da licença parental está sujeito às prestações à segurança social e à taxa de tributação. O montan-te é limitado a 5/3 do salário social mínimo e não pode ser inferior ao salário social mínimo (limites válidos para um horário completo). A licença parental será indemnizada proporcionalmente às horas efetivamente prestadas.

Duração de trabalho média

Subsídio mensal bruto

Licença a tempo inteiro

40 h/semana30 h/semana20 h/semana10 h/semana

1.998,59 € - 3.330,98 €1.498,94 € - 2.498,24 € 999,30 € - 1.665,49 € 499,65 € - 832,74 €

Licença a meio tempo

40 h/semana30 h/semana20 h/semana

999,30 € - 1.665,49 € 749,47 € - 1.249,12 € 499,65 € - 832,74 €

Licença repartida (1 dia/semana)

40 h/semana 399,72 € - 666,20 €

Descarregue o formulário de pedido de subsídio de licença parental:www.cae.public.lu/content/dam/cae/fr/demandecpfr.pdf

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56 I

Medidas de transição

Se um pedido de licença parental tiver sido apresentado e aceite antes do 1 de dezembro de 2016, mas o res-petivo início for depois dessa data, são possíveis várias opções:

• nenhuma ação. A licença parental mantém-se sob a legislação anterior, com o subsídio fixo de 1778,31 € (a tempo inteiro) e de 889,15 € (a tempo parcial);

• envio de carta registada à CAE para solicitar o novo subsídio. Tal implica que a forma de licença parental já acordada não será alterada;

• apresentação de um novo pedido em conformidade com o acordo da entidade patronal a fins de modificar a forma de licença parental solicitada e usufruir simultaneamente do novo subsídio.

Descarregue o formulário de pedido de novo subsídio de licença parental: www.cae.public.lu/content/dam/cae/fr/formulaires/lettre-demande

-nlle-indemnite-fr.pdf

Crédito à habitação

Uma declaração de intenções no âmbito de um regime de suspensão de pagamento de um crédito à habitação durante o período de licença parental foi assinada entre o Ministério da Família e a ABBL (Association des Ban-ques et Banquiers Luxembourg - Associação de Bancos e Banqueiros do Luxemburgo).

Esta medida de acompanhamento numa base voluntária por parte dos bancos propõe a suspensão do paga-mento de um crédito à habitação durante o período de uma licença parental, contanto que seja um crédito à habitação concedido para fins de habitação própria. As condições de concessão e as modalidades práticas do regime de suspensão são estabelecidas individualmente pelos bancos em função da situação particular do cliente.

Para dispor de mais informações sobre as condições de concessão e as modalidades do regime de suspensão, aconselhamo-lo a dirigir-se diretamente ao seu banco.

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57I

A licença especial por motivos familiaresPrevê-se a adoção de uma nova lei que gere as modalidades da licença por motivos familiares. As explicações que se seguem ainda não têm em conta a reforma prevista.

Condições

Pode beneficiar da licença por motivos familiares, o assalariado, estagiário ou trabalhador independente que tenha um filho a cargo, com menos de 15 anos feitos, que necessite em caso de doença grave, de acidente ou por outro motivo de saúde muito forte da presença de um dos seus pais. Este limite de idade não se aplica aos filhos defi-cientes. É considerado com um filho a cargo, o filho para o qual os abonos de família são concedidos pela Caisse pour l’Avenir des Enfants (CAE) .

Duração

A licença por motivos familiares pode ser repartida.

Para os filhos deficientes, a duração da licença por motivos familiares é alargada a 4 dias por filho e por ano.

A duração da licença por motivos familiares pode ser prolongada, mediante parecer con-forme do controlo médico da segurança social, para as crianças que sofrem de uma doença ou de uma deficiência com uma gravidade excecional (duração máxima possível: 52 semanas num período de referência de 104 semanas).

Direitos e obrigações do beneficiário

A ausência do beneficiário durante uma licença por motivos familiares é justificada mediante um certi-ficado médico que certifica a doença, o acidente ou outros motivos de saúde muito fortes do filho, a ne-cessidade da presença do beneficiário e a duração da mesma.

O beneficiário é obrigado, no mesmo dia da sua au-sência, a comunicar pessoalmente ou por outra pessoa, oralmente ou por escrito, a entidade patronal ou o representante do mesmo. Isto é de uma grande importância para garantir a proteção do assalariado contra um despe-dimento. O período da licença por motivos familiares é equiparado a um período de incapacidade de trabalho por motivos de doença ou acidente. Durante este tempo, as disposições legais em maté-ria de segurança social e de proteção do trabalho mantêm-se aplicáveis aos bene-ficiários.

Licença por motivos familiares= máx. 2 dias por filho/por ano

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58 I

Os cheques-serviços de acolhimento (CSA)A legislação relativa aos cheques-serviços de acolhimento (CSA) foi alterada em 2016. A respetiva entrada em vigor será efetuada em várias etapas:

6 de maio de 2016Eliminação do serviço de férias, de associações desportivas e das instituições de ensino musical do suporte do CSA

5 de setembro de 2016 Abertura do suporte do CSA aos assalariades fronteiriços Período de transição5 de setembro de 2016

- 15 de setembro de 2017

Implementação de um sistema de garantia de qualidade com renovação do acordo do prestador do CSA

2 de outubro de 2017 Novo método de cálculo do CSA 2 de outubro de 2017 Programa de educação multilíngua gratuito para crianças de 1 a 4 anos

As seguintes explicações só têm em consideração as alterações que entraram em vigor no outono de 2016.

Definição

O CSA tem como finalidade participar no financiamento da guarda de crianças nas creches, lares de dia, casas de acolhimento temporário, infantários ou na residência de um assistente parental.

O CSA é uma participação do Estado nas despesas de guarda e acolhimento de crianças, para todas as crian-ças entre 0 e 12 anos.

Condições para adesão ao CSA

Enquanto os residentes devem efetuar o pedido de adesão ao CSA na área de residência, os não residentes podem, desde 5 de setembro de 2016, estabelecer contratos CSA na CAE. A adesão é gratuita e pode efe-tuar-se ao longo do ano.

Para aderir ao CSA, os pais devem dispor dos seguintes documentos: • o número de segurança social da criança;• documento(s) justificativo(s) que comprove(m) o rendimento atual do

agregado familiar; - No caso de um casal que contraiu matrimónio ou vive em união de facto: a declaração fiscal mais recente do agregado familiar no qual a criança vive. Os rendimentos das duas pessoas são considerados; - Se o agregado familiar não pagar impostos: o rendimento tributável das últimas 3 folhas de vencimento com o certificado que comprova que os pais não estão sujeitos a tributação; - No caso de um casal que não contraiu matrimónio nem vive em união de facto: declaração fiscal da pessoa que tem direito aos abonos de família luxemburgueses ou, caso seja necessário, as 3 últimas folhas de vencimento e um certificado que comprove que a pessoa não está sujeita a tributação; - No caso de um casal separado: os comprovativos dos rendimentos da pessoa que tem direito aos abonos de família no Luxemburgo, bem como uma declaração dos conselheiros jurídicos dos pais, que indique que o processo de divórcio foi iniciado.

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59I

Se os pais não quiserem comunicar os dados de rendimento: são aplicados os valores previstos na última categoria da tabela da participação parental “sem indicação de rendimentos”.

Se, durante a validade da carta cheque-serviço, os rendimentos aumentarem, os pais não precisam de solicitar um novo cálculo. O novo rendimento será simplesmente considerado no momento da prolongação da adesão ao CSA.

Duração da validade da adesão ao CSA

No momento de adesão ao CSA, a administração municipal (residentes) ou a CAE (não residentes) entrega aos pais, por cada criança:

• um contrato de adesão que estabelece o valor do CSA;• um cartão de adesão que contém as informações relativas à criança e a data de validade.

A adesão ao CSA é válida por um ano, a contar da data de assinatura do contrato de adesão pelo requeren-te. Os pais são responsáveis pela renovação do cartão antes do fim da data de validade. Se o cartão não for renovado, o benefício do CSA deixa de ser atribuído.

Os prestadores

Serviços de educação e acolhimento (SEA):

Os diferentes serviços de educação e acolhimento (SEA) devem ser detentores de uma autorização conce-dida com base dos critérios de renome, qualificação do pessoal e infra-estruturas em conformidade com a lei modificada a 8 de setembro de 1998, que regulamenta as relações entre o Estado e os organismos que atuam nos campos sociais, familiar e terapêutico.

Os serviços de educação e acolhimento podem ser convencionados com o Estado (ou seja, o Estado partici-pa financeiramente nas despesas de funcionamento do serviço) ou têm uma finalidade comercial.

Os SEA acolhem crianças pequenas com idade inferior a 4 anos (0-4 anos) ou crianças em idade escolar com idade inferior a 12 anos (4-12 anos). Os serviços podem ter as denominações seguintes: - creches (acolhimento de crianças pequenas); - lares de dia (acolhimento de crianças em idade escolar);- casas de acolhimento temporário para crianças (acolhimento de crianças e/ou acolhimento de crianças em idade escolar);- infantários (acolhimento espontâneo e de curta duração).

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60 I

Os assistentes parentais:

A assistência parental consiste no apoio regular e remunerado, de dia ou de noite, de menores no domicílio do assis-tente parental. Esta atividade é exercida a título independente no âmbito de um contrato de acolhimento. O assis-tente parental deve também ser detentor de uma autorização em conformidade com a legislação luxemburguesa.

Outros prestadores:

• Os internatos socio-familiares oferecem durante a semana e o período escolar um acolhimento socio-pedagógi-co de dia e de noite para os alunos do ensino básico. Ao nível do CSA, os pais podem beneficiar de uma redução de 20 % a 50 % sob o preço de inscrição no internato socio-familiar, em conformidade com o preço acordado por convenção.

• Os serviços para pessoas portadoras de deficiência reconhecidas como prestadores do CSA oferecem um aco-lhimento socio-pedagógico temporário de dia e/ou de noite. As crianças que os serviços acolhem beneficiam de todas as vantagens previstas no cheque-serviço de acolhimento. Desde maio de 2016, os serviços de férias, as associações desportivas e as instituições de ensino musical deixaram de poder beneficiar do suporte do CSA.

ATENÇÃO! A adesão não dispensa os pais de inscreverem os seus filhos num prestador do CSA reconhe-cido pelo Estado luxemburguês. O processo de inscrição não foi alterado. As crianças são admitidas em função das vagas disponíveis e das prioridades definidas pela entidade gestora.

Os preços das prestações

A faturação é efetuada através de uma ferramenta informá-tica centralizada que calcula a participação financeira dos pais com base nos dados comunicados pelos mesmos no momento da adesão ao CSA e no registo de presenças conduzido sob a responsabilidade da entidade gestora do serviço de educação e acolhimento.

No âmbito do CSA, um período de faturação de um mês cor-responde ao período que abrange a primeira segunda-feira do mês até ao domingo anterior à primeira segunda-feira do mês seguinte. Deste modo, o período de faturação pode variar entre 4 e 5 semanas. Por conseguinte, os valores cobrados aos pais podem ser mais ou menos elevados.

Para cada período de faturação, os pais recebem por via postal uma fatura da entidade gestora e um extrato. O extrato informa os pais sobre as horas consumidas por semana e sobre a parti-cipação financeira do Estado. A fatura é emitida sob a respon-sabilidade da entidade gestora do serviço de educação e acolhi-mento. A fatura informa os pais sobre as prestações cobradas e o valor final a pagar à entidade gestora.

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61I

A participação financeira

A participação parental é definida em função dos rendimentos do agregado familiar, por cada semana e em função do número de horas prestadas. O crédito de horas semanais não pode ser transferido de uma semana para a outra. Os pais recebem mensalmente um extrato das prestações de acolhimento das quais cada filho beneficiou.

A participação financeira do Estado limita-se às prestações efetuadas pelo prestador na realização da sua missão de serviço público. O estado participa unicamente nos limites de um preço à hora igual ou inferior a 7,50 € cobrado de acordo com a organização de acolhimento, quando esta for uma organização convencionada.

Se for uma organização de natureza comercial, ou seja, sem convenção (lares de dia, creches, infantários sem con-venção), a participação financeira do Estado equivale a 6 €/hora, cobrada ao nível dos serviços de educação e acolhi-mento. A participação financeira do Estado para os assistentes parentais equivale a 3,50 €/hora.

Se o valor cobrado por um prestador for inferior ao valor do CSA, o valor cobrado pelo prestador substitui o valor do CSA. O valor excedido do CSA fica a cargo dos pais. O beneficiário pode acumular serviços de vários prestadores diferentes. Nesse caso, é aplicada a participação do CSA mais favorável ao beneficiário.

Independentemente do rendimento do agregado familiar, o acolhimento da 4.a criança de vários irmãos é gratuito.

Participação máxima parental:

BeneficiáriosAcolhi-mento

gratuito

Tarifacheque-serviço

Tarifasócio-

familiar

Tarifa integral

Tarifa de férias

Refeição principal

(limitada a 5 por semana

Crianças de agregados

familiares que dispõem de um

rendimento < 3,5 x SSM

0-3horas/

semana

4-24 horas/

semana

máx. 2,50 € /hora

25-60 horas/

semana

máx. 4,50 €/hora

>60 horas/

semana

máx. 7,50 €/hora

válido nas casas de acolhimento

temporário

participação financeira calculada por semana,

de acordo com a fórmula mais vantajosa*

em função do rendimento

dos beneficiários

0,50-2 € por refeição consumida

Crianças de agregados

familiares que dispõem de um

rendimento > 3,5 x SSM

/ 0-24 horas/

semana

máx. 4 €

/hora

25-60 horas/

semana

máx. 7,50 €/hora

>60 horas/

semana

máx. 7,50 €/hora

válido nas casas de acolhimento temporário

participação financeira calculada por semana,

de acordo com a fórmula mais vantajosa*

em função do rendimento dos

beneficiários

2-4,50 € por refeição consumida

Crianças de agregados fa-

miliares benefi-ciários do RMG

ou crianças ameaçadas de exclusão social ou expostas ao

risco de pobreza

0-25 horas/

semana

26-60 horas/

semana

máx. 0,50 €/hora

/ >60 horas/

semana

máx. 7,50 €/hora

Acolhimento escolar por semana (máximo de 4

semanas)

25 horas gratuitas e 35 horas à tarifa che-

que-serviço ou escolha combinada

com duração máx. de 4 semanas

gratuito

* tarifa cheque-serviço e tarifa sociofamiliar, ou uma tarifa fixa por semana de presença, no valor de 100 €, refeições principais não incluídas

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62 I

A PRÉ-REFORMA

Está prevista a adoção de uma nova lei que regula as modalidades da pré-reforma. As explicações que se seguem não têm ainda em consideração a reforma prevista. A indemnização de pré-reforma permite às empresas proceder à libertação do excedente estrutural de pes-soal assim como reequilibrar a situação de idade dos efetivos da empresa. A pré-reforma de solidariedade destina-se a contratar desempregados e não deve ser confundida com a pensão de velhice antecipada. Exis-tem 3 formas diferentes de pré-reformas: A pré-reforma de solidariedade, a pré-reforma dos assalariados por turnos e noturnos, a pré-reforma de ajuste e pré-reforma progressiva.

Condições de atribuição

Ter 57 anos de idade, ter pelo menos 37 anos de seguro, e preencher, ao longo dos 3 anos seguintes, as condições necessárias para uma pensão de velhice ou uma pensão de velhice antecipada. Uma pessoa na pré-reforma com-promete-se a já não exercer um trabalho e ganhar até metade do salário social mínimo.

Pré-reforma de solidariedade

Abolição prevista pelo governo

Condição para a entidade patronal: Contratar um desempregado. As despesas são 70 % da responsabilidade do Estado e 30 % da responsabilidade do empregador.

O governo compromete-se a melhorar, ao mesmo tempo a abolição da pré-reforma de solidariedade, a pré-re-forma progressiva e nomeadamente a pré-reforma dos assalariados por turnos e dos assalariados noturnos. A partir da aplicação da nova legislação, as disposições que dizem respeito à pré-reforma de solidariedade contidas nos contratos coletivos e convenções continuarão aplicáveis durante um período máximo de 3 anos.

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63I

Pré-reforma dos assalariados por turnos e dos assalariados noturnos

Condição para o trabalhador: Mín. 20 anos de trabalho por turnos ou trabalho noturno.As despesas são cobertas a 100 % pelo Estado.

Pré-reforma de ajuste

Condição: Autorização do comité de conjuntura As despesas são cobertas em 50-100 % pelo Estado e em 50-0 % pela entidade patronal.

Pré-reforma progressiva - trabalho a tempo reduzido

Condição para o assalariado: Estar empregado a tempo inteiro e aceitar a transformação do seu emprego a tem-po inteiro em emprego a tempo parcial.Condição para a entidade patronal: Ser elegível à pré-reforma progressiva em virtude de uma estipulação de uma convenção coletiva de trabalho ou em virtude de uma convenção especial celebrada com o Ministro do Emprego.Despesas: 100 % para o Estado (parte pré-reforma).

Montante da indemnização

O salário de referência (SR) é igual à média das remunerações incluindo o 13º mês, o subsídio de férias, etc., mas sem as horas suplementares. O tempo de referência é igual à média das remunerações dos últimos 3, 12 ou 18 meses.

Indemnizações de pré-reforma com máx. 5x o salário social mínimo:

Durante os primeiros 12 meses 85 % do SR Durante os 12 meses seguintes 80 % do SR

Durante os 12 meses consecutivos 75 % do SR

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64 I

A PENSÃO

A Caixa nacional de seguro de pensão (CNAP)A Caixa nacional de seguro de pensão (CNAP) é competente no regime geral para o cálculo, a atribuição e a gestão:• das pensões de velhice;• das pensões de invalidez;• das pensões de sobrevivência.

Cotizações

As cotizações para o seguro de pensão (em %)

Segurado Patrão Estado Total

CNAP (1) 8 % 8 % 8 % 24 %F.P. (2) 8 % 8 % 8 % 24 %

C.P.F.E.C. (3) 8 % 8 % 8 % 24 %P.C.F.L. (4) 8 % 8 % 8 % 24 %

(1) Caixa Nacional de Seguro de Pensão(2) Função Pública(3) Caixa de previdência dos onários e trabalhadores municipais(4) Caixa de Pensão do Caminho de Ferro

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65I

Seguro de pensão voluntária

Para as pessoas que não estão sujeitas ao seguro de pensão obrigatória, devido ao abandono da sua atividade pro-fissional, existem 2 formas de seguro voluntário: o seguro de pensão continuada e o seguro de pensão facultativa. Também existe um seguro de pensão complementar de forma a completar as cotizações pagas a título do seguro obrigatório. Para todas estas formas de seguro, a base de incidência contributiva não pode ser inferior ao salário míni-mo mensal para um assalariado não qualificado com pelo menos 18 anos (1.998,59 €), nem superior a 5x o salário social mínimo (9.992,95 € ).

Taxa de cotização do seguro de pensão voluntária = 16 %com

cotização mensal entre 319,77 € - 1.598,87 €

No entanto, o segurado pode solicitar, durante um período total que não pode exceder 60 meses de seguro durante a carreira de seguro, que a base de inci-dência contributiva do seguro de pensão voluntária seja reduzida a 1/3 do salário social mínimo com uma cotização mensal de 106,59 €.

Descarregue o formulário para o pedidode admissão ao seguro de pensão voluntária:

www.ccss.lu/fileadmin/file/ccss/PDF/Formulaires/Ass_Volontaires/ASSVOL_PENS_Demande_F.pdf

A pensão de velhice

Condições de atribuição

Pensão de velhice normal

a partir dos 65 anoscom um estágio de 120 meses de períodos de seguro obrigatório, de

seguro continuado, de seguro facultativo ou períodos de compra retroativa

Se aos 65 anos de idade, o segurado não preencher a condição de estágio de 120 meses, as cotizações efetivamente pagas na sua conta, à exceção da parte a cargo dos poderes públicos, são-lhe reembolsadas mediante pedido. A partir de 1989, a parte patronal também lhe é reembolsada.

Pensão de velhice antecipada

a partir dos 60 anos com um estágio de 480 meses de seguro (dos quais

pelo menos 120 meses de seguro obrigatório, continuado, facultativo ou de compra retroativa)

a partir dos 57 anos com um estágio de 480 meses de seguro

obrigatório

Descarregue o formulário para o pedido da pensão de velhice:www.cnap.lu/fileadmin/file/cnap/formulaires/

DPF_Demande_Personelle_Francais.pdf

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66 I

Montante

A pensão de velhice é composta por acréscimos fixos e acréscimos proporcionais (tabela p. 73).

Acréscimos fixos

O acréscimo fixo é concedido em função da duração do seguro, independentemente do nível de rendimentos do segurado e tendo em conta os anos de seguro obrigatório, equiparado, continuado, facultativo assim como os com-prados de forma retroativa.

A taxa dos acréscimos fixos acresce de 23,5 % em 2012 para 28 % em 2052 do montante de referência (tabela 73). Acréscimos proporcionais

O acréscimo proporcional permite fixar um montante proporcional (em pro rata) de todos os rendimentos anuais declarados ao longo da carreira de seguro. A taxa dos acréscimos proporcionais de 1,85 % em 2012 será reduzida para 1,60 % em 2052. O limite de valorização dos acréscimos proporcionais é progressivamente aumentado de 93 em 2012 para 100 em 2052, incluindo a idade e carreira.

Parâmetros aplicáveis às pensões iniciadas em 2017

Duração máxima a considerar = 40 anos

Pensão atrasada

O início da pensão pode ser adiado se aos 65 anos o segurado não tiver cumprido uma carreira de seguro de 120 meses. O contrato de trabalho não cessa como as condições para o direito de pensão ainda não foram preenchidas.

Acumulação com um salário

Acumulação possível no que diz respeito à pensão de velhice normal (65 anos). Em caso de análise de uma pensão de velhice antecipada com uma ocupação assalariada, a pensão de velhice antecipada é reduzida na medida em que a pensão juntamente com o rendimento ultrapassam a média dos 5 salários anuais mais elevados da carreira de seguro.

Taxa dos acréscimos fixos 24,063 %Taxa dos acréscimos proporcionais 1,819 %

Limite aplicável aos acréscimos proporcionais 93Aumento da taxa dos acréscimos proporcionais por unidade ultrapassando

o limite 0,012 %

Fator de revalorização (corresponde à avaliação dos salários entre o ano de base de 1984 e o início da pensão)

1,426

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67I

A pensão de invalidez

Definição

É considerado como inválido, o segurado que no seguimento de uma doença prolongada, de desgaste ou enfermidade, sofreu uma perda da sua capacidade de trabalho que o impediu de exercer a profissão que exercia em último lugar ou outra ocupação correspondente às suas forças e aptidões.

Pedido

A pensão de invalidez é solicitada por escrito (formulário) e concedida se o médico de controlo da caixa de pensão confirmar a invalidez. É possível um recurso contra uma rejeição.

Descarregue o formulário para o pedido da pensão de invalidez:www.cnap.lu/fileadmin/file/cnap/formulaires/DPF_Demande_Personelle_

Francais.pdf

Compra retroativa de períodos de seguro

Os residentes com menos de 65 anos que justifiquem pelo menos 12 meses de seguro obrigatório e que não be-neficiem de uma pensão pessoal podem proceder à compra retroativa dos períodos por motivos familiares (por exemplo, anos de casamento, etc).

Restituição de cotizações reembolsadas

As pessoas que beneficiaram de um reembolso de cotizações podem recuperar os direitos associados à parte não reembolsada restituindo o montante das cotizações reembolsadas com um aumento de 4 % de juros por ano. A parte do patrão tem novo efeito se a pessoa tiver trabalhado e contribuído pelo menos 48 meses, por ex., 12 meses de cotização obrigatória e 36 meses de seguro contínuo.

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68 I

Condições

O assalariado deve justificar um período de inscrição de 12 meses de seguro pelo menos durante os 3 anos anteriores à data da invalidez (constatada pela CMSS) ou da expiração do subsídio pecuniário por doença. Contudo, não é exigido nenhum período mínimo de inscrição se a invalidez for imputável a um acidente (seja de que natureza for) ou a uma doença profissional reconhecida durante a filiação.

Montante

A pensão de invalidez é composta por acréscimos fixos, acréscimos fixos especiais, acréscimos proporcionais e acréscimos proporcionais especiais.

Acréscimos fixos

Os acréscimos fixos são concedidos em função da duração do seguro (máximo 40 anos).

A taxa dos acréscimos fixos acresce de 23,5 % em 2012 para 28 % em 2052 do montante de referência, (tabela p.73).

Acréscimos fixos especiais

Para compensar a interrupção prematura da carreira, são acrescentados acréscimos fixos especiais de 1/40 para cada ano entre o início do direito à pensão e a idade de 65 anos (máximo 40) aos acréscimos fixos.

Acréscimos proporcionais

Os acréscimos proporcionais são concedidos em função dos rendimentos realizados ao longo da carreira de seguro.

A taxa dos acréscimos proporcionais de 1,85 % em 2012 será reduzida para 1,60 % em 2052. O limite de valorização dos acréscimos proporcionais é progressivamente aumentado de 93 em 2012 para 100 em 2052, incluindo a idade e carreira.

Acréscimos proporcionais especiais

Para compensar a interrupção prematura da carreira em caso de invalidez antes dos 55 anos de idade, são acrescentados acréscimos proporcionais especiais para os anos restantes do início do direito à pensão até aos 55 anos de idade aos acréscimos proporcionais.

O montante destes acréscimos é calculado em relação à média dos salários realizados durante o período que se situa entre os 25 anos de idade e a idade do vencimento do risco.

Acumulações com outros rendimentos

Em caso de análise com uma renda de acidente, a pensão de invalidez é reduzida na medida em que a pensão juntamente com a renda ultrapassam tanto a média dos 5 salários anuais mais elevados da carreira de seguro, como, no caso deste modo de cálculo ser mais favorável, o salário que serviu para o cálculo da renda de acidente. Na presença de um salário/rendimento, o controle médico decide se a pensão de invalidez é mantida ou não.

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69I

A pensão de sobrevivência

Condições de atribuição

O cônjuge ou o companheiro do segurado ou do beneficiário de pensão falecido poderá receber uma pensão de sobrevivência em 2 situações:• o segurado falecido era beneficiário de uma pensão: não é exigida nenhuma condição de estágio;• o segurado falecido estava em atividade de serviço: o direito à pensão de sobrevivência apenas é

estabelecido se o segurado tiver, durante os 3 anos anteriores à sua morte, realizado pelo menos 12 meses de seguro obrigatório, continuado ou facultativo

Não é exigida nenhuma condição prévia associada à duração da sua inscrição se a morte for imputável a um acidente seja de que natureza for ou a uma doença profissional.

Em caso de morte, o cônjuge ou companheiro sobrevivente beneficia da pensão de sobrevivência sob reserva que o casamento/parceria tenha durado pelo menos 1 ano, um filho tenha nascido ou sido concebido durante o casamento/união de facto ou a morte do segurado tenha sido causada por um acidente.

Montante da pensão

100 % dos acréscimos fixos e acréscimos fixos especiais aos quais o segurado tinha ou teria tido direito.

75 % dos acréscimos proporcionais e acréscimos proporcionais especiais aos quais o segurado tinha ou teria tido direito.

A pensão completa do titular falecido é paga durante 3 meses aos sobreviventes que viveram com ele em agregado comum. Se o falecido ainda não tiver sido titular de uma pensão, as pensões dos sobreviventes, que viveram com o segurado em agregado comum, são concluídas para o mês da morte e os 3 meses subsequentes sujeitas à pensão à qual o falecido teria tido direito.

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70 I

Cônjuge sobrevivente

Em caso do beneficiário de uma pensão de sobrevivência voltar a casar, a pensão de sobrevivência cessa a partir do mês seguinte da nova união. A pensão de sobrevivência pode ser resgatada:• se a nova união tiver ocorrido antes dos 50 anos de idade, a pensão de sobrevivência pode ser resgatada

à taxa de 5 vezes o montante pago ao longo dos 12 últimos meses;• se a nova união tiver ocorrido após os 50 anos de idade, a taxa é reduzida para 3 vezes o montante pago

ao longo dos 12 últimos meses.

Acumulação com outros rendimentos

Pensão de sobrevivência com rendimento profissional

Quando a pensão de sobrevivência do cônjuge com rendimentos profissionais ultrapassar um determinado limite, a pensão de sobrevivência é reduzida.

Pensão pessoal com pensão de sobrevivência

Quando a pensão de sobrevivência com uma pensão pessoal ultrapassar um determinado limite, a pensão de sobrevivência é reduzida.

O limite é aumentado em 12 % para cada filho concedendo direito à pensão de órfão.

Montante mínimo da pensão de sobrevivência

A pensão mínima de sobrevivência ascende a 1.771,75 € por mês para 40 anos de seguro, mesmo se a pensão paga for menos elevada.

Pensão de sobrevivência - Órfão de pai OU de mãe

33 % dos acréscimos fixos e acréscimos fixos especiais aos quais o segurado tinha ou teria tido direito. 25 % dos acréscimos proporcionais e acréscimos proporcionais especiais aos quais o segurado tinha ou teria tido direito.

A pensão de sobrevivência é concedida até aos 18 anos de idade. É mantida até aos 27 anos se o órfão for impedido de ganhar a sua vida no seguimento da preparação científica ou técnica para a sua futura profissão. A pensão de órfão é paga sem limite de idade como resultado de incapacidades físicas ou intelectuais, a criança não se encontra em condições de ganhar a sua vida, desde que a incapacidade tenha sido constatada antes dos 18 anos de idade.

Pensão de sobrevivência - Órfão de pai E de mãe

A pensão de sobrevivência é equivalente ao dobro da pensão de órfão de pai ou de mãe. Se existir um direito tanto do lado do pai como do lado da mãe, a pensão mais elevada é duplicada.

Limite de redução = 2.952,92 € / mês

Rendimentos profissionais imunes = 1.312,41 € / mês

Limite de redução = 2.952,92 € / mês

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71I

Processo administrativo

Todas as pensões apenas são concedidas mediante pedido formal dos interessados. Mesmo em caso de morte de um beneficiário de pensão, a pensão de sobrevivência apenas pode ser concedida mediante pedido dos sobreviventes. Devem ser anexados extratos da certidão de casamento e da certidão de óbito a este pedido.

Se o falecido estava inscrito em várias caixas ao longo da sua carreira profissional, o pedido deve ser dirigido à caixa junto da qual era segurado em último lugar.

Os sobreviventes dos segurados fronteiriços são obrigados a apresentar o seu pedido junto do organismo competente do local da sua residência, observando as prescrições legais deste país.

Descarregue o formulário para o pedido da pensão de sobrevivência:www.cnap.lu/fileadmin/file/cnap/formulaires/DSF_Demande_Survie_Francais.pdf

O subsídio de fim de ano Um subsídio de fim de ano, que é indexado e ajustado com as pensões, será pago todos os anos em dezembro a todos os beneficiários de uma pensão.

O subsídio de educação «Mammerent»O subsídio de educação é uma prestação atribuída ao pai/mãe que se dedicou à educação de um ou mais filhos, se a sua pensão não tiver em conta os períodos de educação desses filhos.

Condições de atribuição

O pai/mãe que se dedica à educação do seu filho que, no momento do nascimento, era residente no Grão-Ducado do Luxemburgo e residia no mesmo efetivamente; cuja pensão ou a do seu cônjuge não tem em conta os períodos de educação para o filho para o qual o subsídio foi pedido.

Os pais adotivos têm direito ao subsídio de educação se o filho tiver menos de 4 anos no momento da adoção. Se for o caso, o subsídio de educação ainda é atribuído à pessoa que se encarrega da educação de uma criança no lugar dos pais.

Se por força de circunstâncias excecionais, os pais viverem no estrangeiro no momento do nascimento do filho, pode ser concedida uma dispensa da condição de residência.

Subsídio de fim de ano = 756,84 € para 40 anos de seguro

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72 I

Anos de cotizaçâo

Fator de revalorização

Pensão mínima (bruta)

40 1,426 1.771,75 € 39 1,426 1.727,46 € 38 1,426 1.683,16 € 37 1,426 1.638,87 € 36 1,426 1.594,58 € 35 1,426 1.550,28 € 34 1,426 1.505,99 € 33 1,426 1.461,69 € 32 1,426 1.417,40 € 31 1,426 1.373,11 € 30 1,426 1.328,81 € 29 1,426 1.284,52 € 28 1,426 1.240,23 € 27 1,426 1.195,93 € 26 1,426 1.151,64 € 25 1,426 1.107,34 € 24 1,426 1.063,05 € 23 1,426 1.018,76 € 22 1,426 974,46 € 21 1,426 930,17 € 20 1,426 885,88 €

Pensão mínima no regime geral de pensões

Montante

São deduzidos do montante bruto:• 2,8 % a título de cotização para o seguro de doença;• 1,4 % a título de contribuição para o seguro de dependência.

O montante bruto, dedução feita da cotização para o seguro de doença, está sujeito ao imposto sobre o rendimento. Os beneficiários de uma pensão têm direito a um montante correspondente à diferença entre o subsídio de educação e a parte do complemento resultante da consideração dos períodos de educação.

Pagamento

O subsídio de educação é pago a partir dos 65 anos de idade ou a partir da concessão de uma pensão pessoal antes dos 65 anos, por exemplo pensão de invalidez ou pensão de velhice antecipada. O direito para o subsídio de educação não expira.

Descarregue o formulário para o pedido para o subsídio de educação:www.cpfec.lu/fileadmin/user_upload/Formulaires/forfait_education.pdf

Subsídio de educação por filho/mês = 86,54 € brutos

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73I

Ano do iníciodo direito à

pensão

Acréscimos fixos

Acréscimos proporcionais

Taxa % Taxa % Limite Aumento

antes 2013 23,500 1,850 93 0,0102013 23,613 1,844 93 0,0112014 23,725 1,838 93 0,0112015 23,838 1,832 93 0,0122016 23,950 1,825 93 0,0122017 24,063 1,819 93 0,0122018 24,175 1,813 94 0,0132019 24,288 1,807 94 0,0132020 24,400 1,800 94 0,0132021 24,513 1,794 94 0,0142022 24,625 1,788 94 0,0142023 24,738 1,782 94 0,0152024 24,850 1,775 95 0,0152025 24,963 1,769 95 0,0152026 25,075 1,763 95 0,0162027 25,188 1,757 95 0,0162028 25,300 1,750 95 0,0162029 25,413 1,744 95 0,0172030 25,525 1,738 96 0,0172031 25,638 1,732 96 0,0182032 25,750 1,725 96 0,0182033 25,863 1,719 96 0,0182034 25,975 1,713 96 0,0192035 26,088 1,707 97 0,0192036 26,200 1,700 97 0,0192037 26,313 1,694 97 0,0202038 26,425 1,688 97 0,0202039 26,538 1,682 97 0,0212040 26,650 1,675 97 0,0212041 26,763 1,669 98 0,0212042 26,875 1,663 98 0,0222043 26,988 1,657 98 0,0222044 27,100 1,650 98 0,0222045 27,213 1,644 98 0,0232046 27,325 1,638 98 0,0232047 27,438 1,632 99 0,0242048 27,550 1,625 99 0,024

2049 27,663 1,619 99 0,024

2050 27,775 1,613 99 0,025

2051 27,888 1,607 99 0,025

2052 28,000 1,600 100 0,025

depois 2052 28,000 1,600 100 0,025

Resumo das variáveis do cálculo das pensõesDe acordo com a reforma de 2012

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74 I

ENDEREÇOS ÚTEIS

1A, bd Prince HenriL-2096 Luxembourg

Tel.: +352 22 41 41-1Fax: +352 22 41 41-6443

E-mail: [email protected]

Caisse Nationale de Pension (CNAP)

3, rue des Primeurs L-2361 Strassen

Tel.: +352 24 78-6145 Fax: +352 49 14 47

www.itm.lu

Inspection du Travail et des Mines (ITM)

LCGB

11, rue du CommerceL-1351 LuxembourgTél.: 49 94 24 222

E-mail: [email protected]

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75I

125, route d’EschL-1471 LuxembourgTel.: +352 27 57-1

E-mail: [email protected]

Caisse Nationale de Santé (CNS)Gesondheetskees

125, route d’Esch L-2976 Luxembourg

Tel.: +352 26 19 15-1 Fax: +352 49 53 35

www.aaa.lu

Association d’Assurance Accident (AAA)

B.P. 1263L-1012 Luxembourg

Tel.: +352 48 86 16-1Fax: +352 48 06 14E-mail: [email protected]

www.csl.lu

Chambre des Salariés (CSL)

34, av. de la Porte NeuveL- 2227 Luxembourg Tel.: +352 47 71 53-1

Fax: +352 47 71 53-328ww.zukunftskees.lu

Caisse pour l’avenir des enfants(CAE - Zukunftskees)

Allée Marconi - Villa LouvignyL-2120 Luxembourg

Tel.: +352 247 85500www.ms.public.lu/fr

Ministère de la Santé

10, rue BenderL-1229 Luxembourg

Tel.: +352 24 78-5300Fax: +352 40 61 40

E-mail: [email protected]

Administration de l’Emploi (ADEM)

11, rue Notre-Dame L-2240 Luxembourg

Tel. : +352 247-82000 www.guichet.public.lu

Guichet.lu

11, rue de HollerichL-1741 - LuxembourgTel.: +352 247-84860

Fax +352 45 88 44 E-mail: [email protected]

www.logement.lu

Ministère du Logement

B.P. 2411 L-1024 Luxembourg

Tel.: +352 49 10 81-1 Fax +352 26 12 34 64

E-mail: [email protected]

Ministère de la Famille, de l’Intégration et à la Grande Région

Fonds national de solidarité (FNS)

B.P. 1101L-1011 Luxembourg

Tel.: +352 24 78 86 50Fax: +352 26 19 01 04

E-mail: [email protected]

Centre de Documentation et d’Information sur l’Enseignement

Supérieur (CEDIES)

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76 I

LCGB11, rue du CommerceL-1351 Luxembourg

LCGB INFO-CENTERTel.: 49 94 24 222

E-mail: [email protected]

Réforme fiscale 2017Pour plus d’informations sur les principaux

changements et des exemples concrets, vous pouvez télécharger notre brochure sur la

réforme fiscale via

www.lcgb.lu

Steuerreform 2017Für ausführlichere Informationen zu den wichtigsten Änderungen oder konkrete

Rechenbeispiele können Sie unsere Broschüre zur Steuerreform herunterladen:

www.lcgb.lu