as quatro babilonias

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c, OWOrc.C44J//P As Quatro Babilônias Cad. 1

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  • c, OWOrc.C44J//P

    As Quatro Babilnias

    Cad. 1

  • As Quatro Babilnias

    Vises proFtico-apocalpticas do mundo e sua histria

    Pelo

    ENG. MARIUS CcELI

    1939 EMPRESA GRFICA DA "REVISTA DOS TRIBUNAIS"

    Rua Braulio Gomos, 139 - S. PAULO

  • AS QUATRO BABILNIAS

    To espantosos Lo os preparativos blicos febrilinente levados a efeito pelas mais importantes naes do mundo, especialmente as eu-ropias, que j no lia quem no pressinta iminente uma nova e terr-vel catstrofe guerreira, na qual, por sem dvida, sero multiplicados e elevados ao desespro os nunca ultrapassados horrores da medonha conflagrao de 191411918. Ante perspetivas to pavorosas, esto os jornais de todps os paizes permanententente cheios de previses e co-sncntarios acerca do angustioso futuro que a passos gigantescos se aprosiina dia a dia da Europa, principal a perne fco de todas as agitaes.

    Os mais variados prognsticos tm sido, a propsito, publicados em numerosas revistas e diarios, a tnr parte dles, porm, baseada em previses de ocultistas, astrlogos e tcncos militares. Nada ou muito pouco se tem dito acerca do assunto com base no mais velho de todos os livros do inundo - a Bul'lia - considerado por todos os cristos conto o nico livro verda4eiram.ente proftico.

    O que nos dissr, portanto, esse livro maravilhoso sobre o evoluir dos aco,itecimentos que ora empolgam a ateno do Universo dever ser levado em muito maior considerao do que a dispensada a outras quaisquer previses.

    De inicio, desejamos frisar que a presente obra no tem fundo faccioso ou poltico, podendo, pois, ser lida por todos, crentes e pro-fanos, fascistas e comunistas.

    Ante, porm, a certeza da incredulidade de muitos, julgamos til fazer aqui umas consideraes preliminares, que se nos afiguram bas-tante convincentes. Se num determinado plano - utna lousa negra, por exemplo - quizrmos desenhar por meio de pontos esparsos uma

  • 6 ENG. MRIUS CLl

    determinada figura que s ns sabemos, de antemo, qual sja, nin-gum nos contestar que ser suficiente lanannos na lousa um certo nmero de pontos da silhuta daquela figura para que, por todos os circunstantes, seja esta iniludvel e definitivamente identificada. Uma vez atingido aqule nmero de pontos, ta, 4nar-se- suprflua a conti-nuao do desenho; dos circunstantes, os que fre,n mais hbeis, po-dero termin-lo facilmente; os que para isto frem desageitados no ficaro, todavia, inibidos de criticar soberanamente a correo ou o absurdo das linhas traadas por quem se aventure a terminar a fi-gura. E o que se d cm relao s profecias bblicas, cujo desenho ou dese'nvolvimento atravs dos sculos, embora dentro dos numero-sssinws e complxos eventos de que se acha densamente pontuada a Histria Universal, podemos nitidamente desenhar, como um roteiro ou tnapa, interligando os mais importantes acotitecimentos histrico-mundiais de todas as pocas. Formam estes acontecimentos um con-junto de pontos ntidos e inconfundiveis, maravilhosamente deterini-nados por coordenadas profticas, literais e explcitas, unanilnemente concrdes em todos os textos bblicos correspondentes.

    Pra , pois, de dvida que, uma vez assim assinalados e conve-nientemente ligados esses pontos em certo nmero, possmos no s identificar a figura ou panorama total proftico que representam mas tombem antever, no 'tempo e no espao, quais os pontos que ainda lhe faltam para o seu complto desenho. Que a figura proftica perfei-tissimamente desenhada pelos acontecimentos mundiais a partir do Imprio Assrio - Babilnico est,' bblicamente, na iminncia de ser completada, o que nos propoinos demonstrar na presente obra.

    Dividida ita eS partes, na primeira delas enfeixmos tudo de curtso e ,iu4idamen tal para a interpretao prtica das pro-

    fecai 'encontr%nos no textos sagrados e nos pareceu at hoje inteira- mente original e indito. E muito provvel que nos hajmos esten- dido demasiadamente nessa parte, tia qual, por hbito ou por ndole, no pudemos fugir ao contgio das elucidaes scientifico-dideicas. Enibra expstas de maneira absolutamente rudimentar, a muitos de nossos leitores talvz se trnem elas, porisso mesmo, montonas e fa- tigantes. Aos que assim as enxergrem, recomendmos a leitura ime- diata da INTRODUO e, em seguida, da II e VI partes da bra,

  • S QUATRO BBILNIAS 7

    nas quais se encontra esplanada matria mais amna ou menos rida pela sua flagrante ligao mstica com os grandes acontci4'nentos mundiais de todos os temftos, notadamente dos ltimos dias.

    Uma vez conhecidas essas partes, talvez procure o leitor enfro-nhar-se nas demais.

    Que Deus o acompanhe nessa leitura, so os nossos sincros vtos.

    54Y 7iw

  • INTRODUO

    AVE AMRICA! Jesus Cristo - o Princio, da Paz. O maravilhoso dos-

    tino proftico reservado s Amricas - As estuper.das re-velaes da eblia acerca dos povos americanos - A Am-rica luz das profecias: pacfica pomba da concrda o da esperana e formidvel gua da vitria voando altaneira por sobre o mundo em desmantelo. Os trs monstros apoca-lpticos e as duas alas nitsticas da ave da vitria; a Amrica do Norte e a Amrica do Sul.

    Ao transprmos os umbrais dsta, ao nsso ver, curiosssima bra, c , nsso esprito instintivamente se vlta para todos quantos, nestes instantes de tremendas agitaes e angstias para os pvos, vm denodadamente bata-lhando pela manuteno da ba causa entre eles: a causa de NOSSO SE-NHOR JESUS CRISTO - o Prncipe de Pz - que a todos prga pz, amr e caridade:

    "Bem aventui'ados os mansos, porque eles herdaro a terra". "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei". "Se teu inimgo Ilvr fome, d-lhe de comer".

    Livro eminebtemente mstico, porm com profundas raizes nos cornpl-xos meandros da Poltica e da Hist6ria do Univrso, no podia este livro,, como de fato no pde, ser escrito em meia dzia de dias, mas sim pa-cientemente, como o foi, em milhares de horas de alguns anos. Tal cir-cunstncia se, por um lado, o fez perder algo do seu sabor essencalmen-te pro+tico, por outro lado, nos proporcionou a perfeita iluso de que tem-bem "algo" de extraordinrio nele se encontra e transcende nossa pr-pria individualidade, no podendo ser, talvez, seno uma parcela mnima daquela espantosa e fulgurante ls que, aparentemente longnqua e fuqida pde ser, entretanto, maravilhosamente captada atravs do extraordinrio, livro do ApocaRpse.

  • lo ENG. MRIUS CcELI

    4. Tempos atrs lemos algures que, por ocasio de unl {s entao mais

    recentes Exposies Internacionais Americanas, fra o majestoso recinto do certame durante vrias noites, esplendorosamente iluminado como um dia pela pujante ls de brilkantssirna estrela que ha milnios estivra em fren-te nossa pequenina terra.

    Foi necessrio que milhares de anos transcorressem para que, pelos pro-gressos da cincia, pudessem os homens recolher e ampliar atravs de no-tveis aparelhos aquela &iaravilhosa ls. Fez-se, igualmente, mistr o transcur-so de quasi 25 sculos para que, pela evoluo social, poltica e espiritua! dos pvos - pelos fastos da Histria Universal - e pudesse captar brilhan-tssima, atravs os maravilhosos livros profticos, toda aquela inigualvel ls celste que no smente nos ilumina umas poucas horas de hoje, mas, tem-bem, nos ilumina todo o futuro e todo o passado. Essa ls a l de Je-sGs Cristo e est maravilhosamente enfeixada no ltimo livro da Bblia, cha-mado em portugus "Revelao". Com qmjpoucochinho dla, qualquer hu-mano-mortal poder confiantemente discerijir, nstes momentos de tremenda angstia, o negro futuro de rnilhes de homens, cuja redeno unica,rnente se encontra nas mos inda sangrentas do MESSAS. Eis o despretencioso objetivo desta bra, na qual, sja-nos lcito afirm-lo, vemos nossa amada Amrica - e graas rendmos a DEUS por isso na esplndida figura geogrfico-proftica de uma dplice e reveladra ave apocalptica.

    -: Se, em sua posio de calmo pouso (figura I),'se nos mstra essa ave

    como uma estranha porm pacfica pomba, a contemplar os horizontes, por outro lado tem ela, iniludivelmente, qualquer coisa L DE MAIS ALTO, por-quanto, melhr a perquirindo, nla iencontrmos (figura 2) - formidolosas azas distendidas sbre os mares, sjnbojos bblicos das naes em perptua5 agitaes e lutas - a imperecv1l figura de uma esplndida guia volante. A uma to vitoriosa magem4as de uma vez se refre a Bblia (Apocalpse, 1V: 7; VI: 7; VIII: 13 e XII: 14).

    E que a derradeira atuao proftica' dessa FORMIDVEL GUIA VOLANTE ser o abrigar sob suas duas ot4ntssimas azas msticas (a Amrica do Norte e Amrica do Sul) os yerdadeiros cristos fiis, per-seguidos pelo DRAGO VERMELHO (todos os EXrREMISMOS essencial-mente rubicundos) o que se concli facilmente de Apoc. XII:1/14 e pro-curmos demonstrar no cap. VI da VI PARTE desta obra.

    O simbolismo desta maravilhosa configurao geogrfico - proftica da Amrica, reveladoramente chamada NOVO MUNDO e cuja atuao ben-fazeja hoje universalmente aplaudida, nos leva irresistivelmente a, desde logo, focalizar aqui outros tambem incontrastveis simbolos.

    So les: l.) o pavoroso monstro proftico - apocalptico desenhado pelo conjunto geogr+ico Escandinvia - Rssia - sia Menr, objeto de nossos estudos nos captulos 1 e VII da Ilf parte desta obra (fig. 23, pag. 161); '

    2. o conjunto geogrfico, maior que o anterior,

  • 12 ENG. MARIUS CCLI

    Fig. 2 Pr aprecar o smboismo pro{t;c o

    deste mapa, faz-lo girar de 90, no sentdo da fIch)

  • AS QUATRO BABILNiAS 13

    EUROPA - SIA MENR

    (figs. 24 e 35, pags. 203 e 377), no qual, sem grande esfro, descobri-mos a impressionante e tambem devras significativa figura de um mons-+ruosissimo gigante (O ANTI-CRISTO), sobre cuja horrenda cabea, forma-da por naes do Centro e Oriente da Eurpa (Alemanha ou Prssia Orien-tal inclusiv), repousa a formidanda BABILNIA MSTICA, que melhor dira-

    a Bablnia Monstro, aquela grande e riqussima PROSTITUTA descrita no captulo XVII da Apocalipse e por ns estudada nos captulos VII da II PARTE e II da VI PARTE;

    e, 3 .1 o conjunto geogrfico maior que todos os anterires EUROPA-SIA-FRICA

    cujo mpa (figura 34, pgina 347), qual espantso e formidvel fssil agarrado ao mundo, ali bem clara nos desnuda agora a integral silhuta de um incomensurvel e. monstruoso URSO. smbolo do total triun-fo sobre as trs partes do VELHO CONTINENTE dos pavorsos ideais vr-mlhos, hoje resumidos pelas quatro letras (4, nmero da totalidade da terra a que se dirige a profeca), que simbolizam o colosso russo.

    U. R. S. S.

    e que, amanha, talvez, com mais um simples U, completaro a palavra proftica

    U. R. S. U. S.

    (Unido das Repblicas Soviticas Universais Socialistas)

    E se tal, um dia, acontecer, onde estaro aqueles que, formando a chamada grei fiel a Jeov ou os resqucios de seu povo, a Ele ainda o reconhecrem, entre tantas agitaes e angstias, como seu DEUS e seu real SENHOR? Como Enc, sobrenaturalrnente arrebatado ao cu (S-nesis V:24) e, 666 anos depois, No e sua famlia, levados sos e salvos pelas prprias aguas do Dilvio aos cumes do Ararat, enquanto os demais homens nelas pereciam (Gnesis VII), deparar, seguramente, DEUS aos que O no tivram negado, no meio do novo cataclisma universal de fogo, fumo e enxofre, isto , de sangue, luto e pste, cos o desespro, um refgio crto, como est escrtio:

    "Os teus m6rtos vivero; os meus cadveres ressuscitaro. Desp'ertai e cantai, vs que habitais no p... Vem, povo meu, 'entra nas tuas ,camaras e f6cha as tuas prtas sobre ti; escnde-to por um pouco at que passe a indignao Pois eh que Jeov si do seu logar para castigar os habitantes da terra, por causa da sua iniquidade" (lsaas XXVI:20 e 21)

  • 14 ENG. MARIUS caii

    No estar8, porventura, simbolizada a Humnidade fil a DEUS naquela indisfarvel silhuta de mulher! que, desenhada pelas prprias dbras do pavorso monstro apocalptico, ali se oculta, genuflxa, numa iniludvel ati-tude de quem ra, sob as vrdes aguas do mar Bltico e sob as calmas geliras ou "fjords" do Glf o de Btnia? (Figs. 23 e 35, pags. 161 e 377).

    Todos estes smbolos, que a imensa maiora dos leitores talvez julgue simples ou ingnuos frtos de uma passageira exaltao mstica do autr desta bra, esto perfeitamente justificados, no s por numerosssimos txtos bblicos, onfrme vermos, mas tambm pela maravilhosa configu-rao geogrfica do antigo reino de Israel das 12 tribus (1. 100 A. Cj.

    Esse rino, focalizado nos captulos XIX do profta Ezequiel e Y:8 do profta Miquas, sob o smbolo de um 'cachorro de leso" ou de um ter-rvel e fers leozinho, como vem os leitores no desenho abaixo, tem estampada em seu mapa exatamente uma tal figura!

    E ao repassarmos pela mente, agra, embevecido, todos esses smbolos, ci-nos da pena esta vibrante exclamao: e

    Ave, Amrica! DEUS te salve, nclita guia volante, na plena liber-dade do teu vo!

    Ag. A

  • DEUS TE SALVE, BRASIL!

    Assombrosa superposiSo dos ltimos acontecimentos mundiais s profecias focslizadas por esta obra - A ano-xao da Austria - A Revoluo Integralista de 10.5.193l3 - O caso Sudeto - Personalidades envolvidas pela Revo-luo Integralista amplamente focalizadas e prevists por esta obra.

    To imprevista e assombrosa tem sido a superposio dos ltimos acon-tecimentos mundiais srie de profecas focalizadas neste livro que, ante& de sarem elas a lume, algumas j integralmente se cumpriram.

    Haja vista, por exemplo a absoro da ustria pela Alemanha, e a recentssima vitria da dupla

    DtJCE X HITLER (1)

    no universal caso sudto e a fragorosa rebelio integralista que, verificada em nosso paiz, em a noite de lO para II de maio de 1938, se acha expressamente focalizada no estudo que no captulo VIII (II parto desta bra), fizemos das atividades do Fascismo Internacional em nosso caro Brasil, A enunciao de quaisquer desses acontecimentos antes de se terem eles realizado poder ser amplamente confirmada por numersos amigos e co- lgas que tm tido

    desde muito conosco - s vezes at com sarcasmo - trca de idias, sobre o assunto. Alguns desses colgas lram mesmo, lgo aps escritas, as pginas que dizem respeito ltima daquelas previses que fram por eles taxadas de verdadeiramente audacisas. Quanto vi-t6ria de Hitler, invocamos aqui o testemunho pessoal do nsso distinto amigo, o brilhante escritor Sud Mennucci. Quanto rebelio integralista que por um tris no vitimou fatalmente o Sr. Presidente da nssa Repblica, no podemos eximir-nos satisfao de respigar-lhe as previses para, escla-recendo-as melhor, acentuar-lhes o espantoso cumprimento.

    1) E interessante observar de intcio que ambas as legendas: DUCE X HITLER

    o UNIVERSAL CASO SUDETO esto marcadas simbolicamente pelo nmero mistico 666. Veja-se a propsito, na 1 parta desta obra, o Capitulo XIV: "O NUMERO 666.

  • l ENG. MARIUS caLi e

    1;

    Ao formularmos as concluses a que chemos no captulo VIII dft 2.al parte desta bra, jamais nos houvra passado pela mente que os Srs. Presidente da Repblica e Ministro da Guerra se achassem integrados nas .idas do sigma.

    Esta circunstncia, todavia, n5o nos - isentou de, pelo estudo dos sm-bolos, - havermos ento acreditado terem sido Suas Excelncias embra momentanearnente efetivamente nipolgados pelo grande desfile dos "ca-misas verdes" (193 7 )-

    J por outro lado, as equaes

    3 GENERAES DO EXRCITO BRASILElRO = 666 (2)

    e

    3 INTEGRALISTAS DO EXRCITO = 666

    (smem-se os valres numricos das respectivas letrasem algarismos ropia-nos) nos dram dsde lgo a convico de que se apoio havia ao sigma entre altas patentes militares, esse apoio, numa a5o material ou revolucio-nria, devera desnudar-nos a atuao cp 3 comandantes mximos do exrito.

    Os fatos a esto para confirm-lo: 3 generais se endntram presos T como sup6stos lderes militares do movimento: o senhores generais Castro

    Jnior, Bertholdo- Klnger e Pantaleo Teles ou Pessa. Por sua vez, con-frme previsSo e informaes oficiais, os dois nicos membros do Gover-no pessoalmente atingidos ou envolvidos pela trama foram os Srs. Presi-dente da Repblica e Ministro da Guerra!

    Sem nos descambarmos para os domnios da numerologa e da supersti-o, notAmos que a conhecidssima saudao integralista ANAU, quando endereada a dois dos supstos lderes da rebelio - um militar, outro civl - soma com os nomes deles exatamnte o nmero simblico

    uma vez que lhes acrescentemos um X ou lo, nmeros que, segundo ve-remos, (side o captulo desta mesma parte "OS NMEROS BBLICOS E O SEU MARAVILHOSO SIMBOLISMO), so peculiares a todos os rebel-des e ao Imperio Romano Mstico e, consequentemente, ao FASCISMO INTERNACIONAL.

    Com efeito:

    (2) Conservamos a grafia GENERAES no s porque o presente ostudo foi feito antes da atual ortografia oficial que manda escrever GENERAIS, mas tambem porque a prev:so se confirmou risca. Se ela, entretanto, fosse formulada agora, as equa6es achzia se transformaram em "2 GENERAIS", "3 INTEGRALISTAS ... que evidente-mente no se satisfazem.

  • AS QUATRO BABILNIAS li

    ANAU, GENERAL BERTHOLDO KLINGERI (X) = 666 ANAU, CHEFE PADILHA! (X) = 666

    Destes smbolos se infre que esses dois sup6stos lderes do movimen-to no seram primitivamente figuras com idias totalitrias mas, sim, pos-terior e irresistivelmente, por elas atraidos e dominados. -

    E' muito curioso agra observar que, desfechado exatamente SEIS mezes aps a ecloso do chamado "ESTADO NOVO" (10.11 1937). o qual em si trouxe o nmero bblico ao mesmo tempo peculiar rebelda e ao Imprio Romano (A DATA DEZ) por sua vez o glpe integralista se tenha verificado exatamente dentro de um ciclo romano. Com efeito, o

    x

    perodo de 180 dias (-) no s um sub-ciclo do CICLO total proftico 2

    de 1260 dias (Apocalipse XIII) peculiar a Roma - a grande BABILNIA lvi STICA - e desenrolvel dentro da frmula (3)

    x

    T = 2 (- + x + 2x), 2

    mas, tarnbem, impflcitamente trz em si os dois nmeros bblicos nilidamente caratersticos do Imprio Romano:

    o nmero lO e o nmero 18,

    este correspondente a trs vezes o nmero 6, isto 6, interpretao apo-calptica do nrner 666. (6 + 6 + 6).

    Por outro lado, ainda mais curioso notar que tambem a prpria efemride daquele glpe se carateriza pelo mesmo nmero, confrme se infre da legenda:

    ATENTADO INTEGRALISTA CONTRA O GOVERNO, 10.5.1938.

    da qual se obtem:

    (D = 500) + (1 = 1) + (LI = SI) + (C = 00) + (V = 5) + 1 + 0 + 5 +(l ++ 3 + 8 = 21 ou2 + 1 = 3)666.

    1 3 Da equao supra, largamente focalizada em quasi todas as partes desta obra, resulta que a pessa mstica do Sr. Presidente da Repblica pernaecera no cartz da poltica nacional brasileira at 1944. Pedimos entretanto a S. Lia, que no desvie suas atenes de Rio Grande durante todo o ano de 1940, que de l podero vir-lhe sur-prsas bastante desagradveis. - - (28.1V. 940?).

    Cad. 2

  • (8 ENG. MRIUS caii

    A nossa curiosidade se tornar ainda maior se observarmos que tam-bem o assalto ao Palci o

    Guanabara em a noite de 10 para 11 de maio trs indelevelmente em si a mesma famosa marca apocalptica:

    O DRAGO NO PALCIO GIJANABARA, 11.5.1938 (a)

    Com efeito! desta efemride tiramos:

    (D = 500) + (L = 50) + (Cl = 101) + (U = 5) + (1 + 1 + 5 = 7) +(I + 9 + 3 + 8 = 21 ou2+ 1 = 3)666

    Mas, apesar de redondamente vencido, no fci smente no Palcio Guanabara que o terr 114 drago apocalptico deixou a sua sinistra marca no dia 11.5. 1938.

    Deixou-a igualmente sobre a personalidade mstica do chefe supremo do Integralismo brasileiro, Plnio Salgado.

    Vejmo-lo: E PLINIO SALGADO, 11.5.1938 = 666

    Conforme estudamos no captulo VIII da II PARTE, o sinM E tem trs valores apocalpticos: um, GRFICO (4) ou figurado, inexprirMvel em nmero; outro, essencialmente NUMRICO (arbico) e representdo pelo nmero 3 ( E , de fato um 3 disfarado ou invertido); e um terceiro, SIMBLICO, matemtico ou IiterI, greco-romano, isto , SIGMA ou INTEGRAL, aquele simbolizando sma de quantidades finitas e valendo romana e apocalipticamente 1001 ou 1 + M e este simbolizando sma de quantidades infinitamente pequenas e valendo da mesma frma, SI ou 1 + L.

    Mas o simples fato dos nomes INTEGRALISMO e INTEGRALIS-TA nos demonstra, desde logo, que o valor real, romano -Iapota-lptico, de E INTEGRAL ou 51. -

    Daqui o podermos determinar o valor apocalptico da legenda

    E PLNIO SALGADO, 11.5.1938 = 666 (1=3) + ( 1=51) + (LI = SI) + (1 = 1) + (L = 50) + (D = 500) + + (1

    + 1 + 5 = 7) + (1 + 3 + 8 = 21 ou 2 + 1 = 3) = 666 O mesmo nmero ou incontrastvel marca deixou-a ainda o drago ver-

    melho na prpria entidade poltica que tentra destruir no dia 11.5.1938:

    (4) O valor grfico ou figurado do 1 o do representar os dois crnos da V besta apocaIptic a

    cm plena atividade dinSmka.

  • AS QUATRO BABILNIAS

    "O ESTADO NOVO NACIONAL", 11.5.1938 (b)

    (D = 500) +(V= 5)+ (CI = 101) + (L=50)+ (1 + 1 +5+(l + 9 + 3 + 8 = 21 ou2+ 1 = 3)=666

    A ausncia, entretanto de qualquer dos sinais E ou X nas legendas (a) e (b) nos imple a acreditar que, embora executados pelos adptos do sigma, no serarn o assalto ao Guanabara e o prprio movimento seno frutos indirtos de maquinaes de outras entidades, sem nenhuma Iigao ideolgica com os primeiros .... Esta suposio estaria satisfatoriamente justificada ante as ponderaes de que tambem na efemride

    REVOLUO DE 1932

    (V = 5) + (LU = 55) + (O = 100) + (D = 500) + (1 + 9 + 3 + 2 = IS

    ou 1 + 5 = 6) = 666

    encontramos o mesmo nmero mstico, assim como o encontramos nSo s na do

    LEVANTE DO TERCEIRO R. 1. - 1935

    (L = 50) + (V = 5) + (D = 500) + (O = 100) + (1 = 1) + +(l = l)+(I ++ 3 + 5 = 18ou 1 +89)666

    mas ainda na clebre efernride francsa e universal que marca o tremendo incio bblico da Grande Guerra Mundial de 1914/18:

    30 JUILLET DE L'AN 1914 (5)

    3 + O + (J = 1) + (Ul = 6) + (LL = 00) + (D = 500) + +(L=50)+(I ++ 1 + 4 = 15ou 1 + 5r6)666

    (5) O comeo da Grande Guerra Mundial de 1914/18, que muitos fixam sbre o dia da declarak de guerra da Austria Srvia (28.VIl.1914), outros sobre o dia 4 de agosto de 1914, em que estavam consumadas todas as grandes declara6es, con-forme legenda acima se verificou, biblicamente, a 30 de julho de 1914.

    No "O Estado de S. Paulo", de 30.10.1928, encontrmos confirmada sta nossa assero que para muitos poderia ser julgada um arranjo nosso. No capitul o VII da V parte desta obra, encontraro os leitores aquele mesmo dia 30 de julho de 1914 de-terminado, por forma inteiramente diversa, porm apocalptica, como sendo o do intcio da grande catstrofe.

    oi, com afeito, precisamente em 30/7/1914 que ficou definitivamente resolvida a entrada da Alemanha no conflito, o que, sem a mnima dvida, marca a sua generalizaSo:

    "perante o Conselho de Minstros da Prssia, o Presdento dessa assemblia Bethmann-HoIIweg, chanceler do Imprio, declarava que todos os governos, inclusiv o de Rssia, e a maioria dos pvos eram em si pacificos: mas a direo estava perdida e A MQUINA DA GUERRA HAVIA SIDO PSTA EM MOVIMENTO" (Vide artigo "DUAS CRISES", de C. Hyd, "ESTADO", 30/10/193 8),

    9

  • --

    -

    20 ENG. MARIUS caii

    Daqui a concIuso geral: tanto esta espantosa efemride mundial quan-to o levante comunista de 28.11.1935. a Revo!uao Paulista de 1932 (por ns paulistas muitas vezes dita sacrossanta!) e o recente "putsch" integr&Iis-ta com seu conseuente assalto ao Guanabara, nada mais so que ntidas bras do celebrrimo

    DRAGO VERMELHO

    (o famigerado LEO R(J8ICUNDUS = 666) descrito no captulo XII do Apocalipse.

    No nos ilud&mos: confrme os vrios estudos do texto desta 6bra, to espantoso e berrante o nmero das 3 bstas apocalpticas inteiramente por le marcadas e, por isso mesmo, indisfarveis, que D simpes contto delas com quaisquer efemrides ou entidades humanas deixa 1 iniludivelmen-te, sobre estas a mesma indefectvel e incontrastvel marca:

    Ao lanarmos, pois, agora, um olhar retrospetivo sobre todas essas pa-vorsas efemrides, graas a DEUS, por nossa Ptria j vencidas, nos ci da pena este angustioso brado:

    DEUS TE SALVE, BRASILL

  • PRIMEIRA PARTE

    "Os judeus pdem milagres Os gregos buscam sabedoria.

    11 Corintios 1:22)

    Eu, Senhor, smente pedi e com for-vr busquei um poucochinho da tua Luz!

  • O EVOL'JIR DA HISTRIA Espiral ou hlice - A Profecia, admirvel eixo em trno

    do qual giram e gravitam todos os acontecimentos mundiais - O sentido da Histria. Para cima ou para baixo?

    Para os que crem na divina inspirao da Bblia a Hist6ria Univer-sal o cumprimento exato das profecas. Como do domnio de todos os que estudam em cotjo os fastos da humanidade, estes mais ou menos se reptem dentro de certos perodos ou ciclos que a imensa maiorfa dos homens no pde, entretanto, seguramente determinar.

    Afirmam historiadores e socilogos que o evoluir da Histria pode ser representado por urna figura similhante a uma espiral ou hlice, cujas espiras ou passos so os vrios ciclos da civilizao humana, a qual, ort em avan-os ora em recos, evoli em seu conjunto sempre para fra ou para cima em busca de um estado sempre melhor, mais amplo ou mais alto que o anterior, isto , em busca da perfeio.

    Esta afirmativa dos estudiosos tem a complta corroborao da Bblia, esse maravilhoso livro infelizmente to mal visto por muitos e desprezado pela mair parte dos sbios e filsofos mundanos e - por qu no di-z-lo? - muitssimo mal conhecido das naes catlicas!

    Aquela figura de espiral ou hlice, cujas espiras ou passos, apesar do emaranhad o dos acontecimentos histricos, podmos nitidamente desenhar com o auxlio das pginas profticas - o admirvel eixo em trno do qual giram, gravitam e se desenvlvem todos os eventos da Histria - mostra-nos, evidncia, que a civilizao humana caminha de fato sempre para cima, em busca da integral sabedora, urna das essncias do pr-prio Deus.

    A' medida, porm, que no domnio intelectual e das conquistas ma-teriais, os homens tendem para o alto e para DEUS, no domnio religioso espiritual ou moral, cada vez mais tendem eles para o mal e para baixo. Um smbolo claro deste evoluir moral degenerescente a esttua de Na-bucodonosor (Danil, cap. II), na qual esto representados de cima para baixo e constituidos cada um de material inferior ao do seu precedente,, todos os grandes imprios mundiais que, a partir de Babilnia - a cabea

  • 24 ENG MARIUS CcELI

    de oiro - se sucederiam uns aos outros at a consumao dos sculs, ou seja at a destruio da prpria esttua - a Humanidade.

    Ora, se o progrsso material ou intelectual se processa com exclso ou prejuizo das virtudes morais e espirituais, nunca podero os homens atingir a PERFEIO ABSOLUTA, com a qual lhes seria dado explicar todos os mistrios, inclusve o daquela ESSNCIA ESPIRITUAL, donde di-manam todas as cousas, isto , DEUS.

    Com o auxlio, porm, da Bblia que - insistimos - o eixo do Histria, e das suas profecias - coordenadas "estelares' que amarram todos os eventos histricos quele eixo - podemos vislumbrar um pouco dos caminhos do PAI e determinar, com bastante aproxi'na5o no s a frma de quasi todos os ciclos hist6ricos, mas tambem o sentido e durao destes.

    Do cotjo dos acontecimentos histricos com a PALAVRA DE DEUS, guiados por esta, p&dmos hoje com efeito afirmar uma poro de fatos ou verdades histric profticas, talvs ainda inteiramente desconhecidas da mair parte de nossos leitores. Esses fatos resumem em si como que ver-dadeiros teormas que, sem ofensas a DEUS, e sem fazer da Religio uma CINCJA, quando convenientemente demonstrados, manifestaro a perfeita compatibilidade ou, melhr, a perfeita subordinao das cincias para com a RELIGIO ou, melhor, para com a PROFECA. Encontra-se nesta nossa indita afirmativa, talvs ao vr de muitos por demais avanada, uma das mais maravilhosas manifestaes da HARMONIA UNIVERSAL, que nos deve encher de intenso jbilo e fazer aproximarnos cada vz mais do NOSSO ETRNO Qreador e Pai.

  • AS PROFECAS E SEUS INTRPRETES Cada cabea sentena. A preven5o at de mi-

    nistros protestantes e padres catlico-rpmanos contra os que estudam as profecas, taxados de loucos, visionrios ou manacas.

    No complxo conjunto dos numerosssirnos eventos de que se acha den-semente pontuada a Hist6ria Untversal, como um cu profusamente estre-lado era noite escura, parece, como j acentumos, humanamente absurdo procurarmos reunir todos os acontecimentos que de qualquer frma se achem entrelaados atravs dos sculos e frmem dentro destes unia como figura complta ou panorama defnido ou que, ainda similhantemente aos astros - se nos permitem o smile - faam parte de uma mesma constelao histrica ou de um mesmo sistema planetrio proftico-social.

    Isto, que aos homens se afigura inteiro absurdo, pele Bblia coisa per-feitamente possvel. Ninguem, naturalmente, ha de supor que indivduos quaisqur, sem prvios estudos, ou mesmo sbios, sem aparelhos, possam perscrutar e dscernir no cu, entre milhes de lses, os astros componen-tes deste ou daquele sistema planetrio, ou, ainda, calcular e verificar tra-jetrias e distncias destes ou daqueles crpos. A imensa maioria dos ho-mens desconhecedora dos menres rudimentos de Astronomia. Entretanto, ninguem jam&s duvidou das previses dos astrnomos, ou pz em dvida a sua integridade mental era face das suas afirmaes categricas: elas se baseiam, como sabido em frmulas absolutamente cientficas e das mais exatas; so confirmadas quotidianamente na prtica, embora no possam ser verificadas pelo povo, a no ser, j se v, no tocante aos acontecimen-tos meridianamente palpveis, como sejam a ocorrncia de um eclipse ou o aparecimento de um cometa. Muitas previses de eminentes astrnomos tm falhado, sem que, por isso, hajam eles cado em desprezo. Em se tratando, porm, de profeca, que ninguem estuda nem procura estudar, o caso muda inteiramente de figura: os intrpretes so desde logo at por ministros protestantes e padres, chamados loucos, visionrios ou manacos. Os casos numerosssimos de admirvel superposo de fatos e ciclos his-tmicos s previses profticas, so todos eles tidos em conta do mras coincidncias ou miragens, no obstante a sua evidncia cristalina.

  • 26 ENG. MARIUS CaLI

    Isto por qu? Porque, dizem: 1.0) a interpretak das profecas e seu cumprii'nento smente se ve-

    rificam " posteriori"; 2.0) porque esto ela expostas por meio de smbolos to obscuros e

    vagos que, a cada indivduo, . lcito interpret'las a seu modo, de frma a nunca se chegar conduso de qual seja a verdade ou de quem esteja com ela.

    Estas objees e afirmativas dos incrus e dos cristos paradoxais so verdadeiramdnte puers:

    1.1 porqu as profecas pdem ser interpretadas " prior1". confrme demonstraremos;

    2.0) porqu o seu cumprimento se verifca dentro de ciclos rigorosa-mente astron6mico;

    30) porque "nenhuwa profecia de particular interpretao", con-frme o afirma o apstolo S. Pedr o

    (captulo 11:20/21, da sua II Epstola): na prpria PALAVRA DE DEUS se encontram as nrmas iniludveis dessa interpretao;

    4.0) porqu, posto sejam as profecias aparentemente complicadas, no devem ser elas desprezadas, como desprezada no pde ser, por exemplo, ainda a Astronomia, cuo estudo e frmulas so inaccessveis imensa maioria dos homens.

    Ora, se demonstrarmos, como pretendemos faz.Io neste livro, que as profecias se cumprem no tempo e no espao dentro de ciclos astronmicos absolutamente desconhecidos ao tempo em que foram formuladas pelos proftas, no chegarmos, maravilhados, concluso de que, de fato, re-presentam elas a infinita sabedoria de DEUS?

  • AS PROFECAS E SUAS LEIS o

    - As mesmas leis ou idrsticos princpios regendo tanto as CINCIAS quanto as PROFECIAS - Ciclo astronmico determinado por estes.

    Um dos mais freqentes e, convenhmos, aparentemente mais frtes argumentos contra a veracidade das profecas o de que na interpretao destas, mais do que em qualqur outro ramo do saber humano, se pde aplicar o adgio:

    "cada caba, cada sentena".

    Este argumento, entretanto, em absoluto, no destri a fenomenal exa-trd0 das profecias. Pelo contrrio a corrobra. Com efeito, a dispari-dade das interpreta6es profticas, que, em todas as pocas e em todas as partes, maravilhosamente se ajustam aos respetivos textos sagrados, de-monstra desde lgo o seguinte postulado:

    "No tempo e no espao as profecias so perptuas ou, melkr, dentro do nosso mundo visvel a PROFECIA universal no tempo e no espao".

    Por outro lado, afirma-nos a Bblia que as profecias, como uma das mo-dalidades da infinita sabedoria de DEUS, sk irms gmeas das CINCIAS, se no as mais velhas irms destas. Confrme, inspirado pelo ESPRITO SANTO, nos doutrina o admirvel apstolo S. Paulo (1 Corntios, cap. X11:I/12) tanto aqueks quanto estas promanam do PAI ou seja da FONTE ESPIRI-TUAL de todas as coisas:

    "Ha diversidade de dons, porm o ESPRITO o mesmo. E ha diversidade de ministrios, mas o SENHOR o mesmo. E ha diversidade de opera6es, porm o mesmo DEUS que 6bra TUDO em todos. Mas a man'rfestao do ESPIRITO dada a cada um para o que fr til. Porqu a um pelo ES-PRITO dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo ESPRITO, a f; a outro, a palavra da cincia; a outro, a ope-

  • 28 4 ENG. MARIUS CcE&I

    rao de marailhasj e a ouo a PROFECIA. Mas um s e mesmo ESPRITO bra todas estas coisas, repartindo-as a cada um particularmente- como qur. Porqu assim - como o corpo um, mas tem muitos membros e todos os membros, embora

    - sejam muitos so um s corpo"... a profecIa, (compIemos n6s) irm gmea da CINCIA 'ou mais doque isto, A PROFECIA e a CIN-CIA se completam como, na decomposio da aurifulgente ls do sol, mara-viihosament,o se completam no chamado "espetro solar' as vrias gamas dos brilhantssimos raios do astro-rei.

    Demonstra o irretorquvel desta verdade, encont3mo-la na determina-

    o, por intermio exclusivo da Bblia, da durao de certos ciclos astro-nmicos

    os ciclos luni-solares diurnos' - que modernos astrnomos, ma- -

    ravilhados, verificaram sobreprem-se fenomenalmente a ciclos bblicos pro- fticos. Damos aqui, a prop6sito deste caso, a palavra ao eminente ma-

    -

    jemtico patrcio, Prof- Ernesto Luiz de Oliveira, lente da Universidade de Curitiba, o qual, em uma das suas mais xecentes bras, em linguagem ao alcance de todos, assim nos conta -

    "Como se sabe, essa perodo de 1260 anos (perodo proftico de Danll) um ciclo luni-solar-diurno; isto , um perodo a cujo termo o SOL, a LUA e a TERRA voltam a oupar a mesh,ssima posio relativa entre as estrelas, quando vistos de um - mesmo loqar da Terra, numa mesma hora; em outros termos um peodo durante o qual, para um mesmo lagar da Terra, os fenmenos luni-solares se sucedem na mesma rdem e nas mesmas horas que no perodo precedente. Um ciclo ao termo do qual o SOL e a LUA voltassem a ocupar as mesmssimas posies relativas entre as estrelas, quando vistos nas mesmas horas de um mesmo logar da Terra, foi, at fins', do sculo passado, tido por impossvel de se encontrar, ainda pelos niaires astrnomos. Entretanto notou CHSSEAUX que o perodo de 2.300 dias referidos por Danil (Danil V11I:14) e tomado como 2.300 anos tambem um ciclo luni-solar-diurno, a cujo termo o- SOL e a LUA ocupam entre as estrelas, quando vistos, na mesma hora, de um mesmo logar da TERRA, quasi a mesmssirta posio que no perodo precedente. Notou ainda CHSSEAUX que a parela de diferena era em ambos os ciclos a mesma. Donde concluu ele que -

    se subtrassemos um do outro, a diferena serfa eliminada e teramos um ciclo perfeito. Foi assim que se achou O CICLO de 1040 ANOS ao trmo do qual o SOL e a LUA voltam a ocupar entre as estrelas, quando vistos de um mesmo logar da TERRA, nas mesmas horas, a MESMSSIMA posio que no perodo precedente. - -

    Eis a corro se resolveu com os dados das SAGRADAS ESCRITURAS um. problema julgado insolvel pelos maires astrnomos durante tantos secuIosi' - -

    -

    Para termiuma idia da perfeio destes ciclos, vamos calcular a du-rao do ano pelo de 1040 anos e comparar essa durao com o que nos fornce a Astronoma moderna. Tommos a posio do SOL entre as es-

  • AS QUATRO BABILNIAS 29

    trelas num determinado logar da TERRA e numa determinada hora de certo dia do ano. A0 trmo de 1040 revolues, nessa mesma hora, ser visto o SOL no mesmssimo ponto do Cu. Ora ele executa essas 1G40 revolu6es em 379.852 dias exatos. Donde resulta para cada revoluo, ou seja para a durao do ano trpico,

    365 dias, 48 minutos e 55 segundos.

    Ora a Astronoma moderna d:

    365 dias, 48 minutos e 46 segundos.

    A diferena apenas de 9 segundos! E quem o que est certo? Danil n5o podia ter conhecimento desses dados a no ser por uma re-vela5o divina".

    (Vide fis. 140/141 da obra "ROMA, A IGREJA E O ANTI-CRISTO'). Confrme adiante veremos, exatamente este ciclo de 1040 anos e

    seu indefectvel complemento (220 anos) que se vm maravilhsamente aju5-tando aos acontecimentos histricos profetizados na Bblia.

    Isto psto, podemos agra enunciar o seguinte

    PRIMEIRO PRINCPIO

    Leis ou princ1Tos idnticos aos das CINCIS rgem o de-senrolar das PROFECiAS no tempo e no espao.

    Para a demonstrao desta tse, implicitamente feita nos captulos ime-diatos, devemos fazer preliminarmente uma srie de consideraes elucidativas.

    Ei-las:

    Se tomarmos uma molcula de um crpo qualqur, a agua pura, por exemplo, e a decompuzemmos em seus elementos essenciais, verificarmos que estes ali se agrupam na seguinte proporo, que em Qumica expressa-mos pela frmula

    H2 O:

    duas partes de hidrognio para uma parte de Oxignio. Se tomarmos ainda outra qualquer poro de agua e a decompuzernios, nela encontraremos sempre os mesmos elementos agrupados na mesma prdporo: duas partes de hidrognio para uma de oxignio. Idntico fenmeno se verifica na Mineralogfa: se tomarmos um cristal qualquer, porm de frma cristalo-grfica definda e o fraturarmos por um glpe violento, esse mineral se subdividir em fragmentos menres, todos invariavelmente apresentando a mesma frma cristalina anterior, por exemplo um cubo, um octadro, etc.

  • 30 ENG. MARIUS CLl a

    Tomemos agra um exemplo na Matemtica e, para que seja ele melhr compreendido, tommo-lo sob uma frma rudimentar, na Geometria plana.

    Considermos um t4pdo retngulo qualqur, porm inaltervel em seus elementos essenciais

    Fig. 3

    Se a essa figura, nitidamente de 3 lados e 3 ngulos, todos desiguais, anexarmos um outro tringulo absolutamente igual, por meio da lusta-posio de um lado deste segundo tringulo ao lado igual do primeiro, obtermos, com essa operao, se a comearmos pela hipotensa (lado maior) urna terceira figura

    Fig. 4

    diferente da dos dois primeiros tringulos, isto , obtermos um retngulo que, como toda a gente sabe, tem iguais no somente os lados, dois a dois, mas tambem os quatro ngulos.

    Se prolongarmos indefinidamente tal operao, obedecendo a um cri- trio ordenado - cmo ordenadas so, por serem divinas, todas as leis da natursa - verificarmos que, de espao em espao, reprodusirmos, em tringulos cada vez maires, invariavelmente, o primeiro tringulo, multipli- cados, porm, os comprimentos de seus lados sucessivamente por 2, 3, 4, 5...

    56 a rdem das justaposies fr, por exemplo, a d tamanho de- crescente dos lados, da ltima figura passaremos sucessivarnente M seguintes:

    Fig. 5

    Eig. 6

  • AS QUATRO BABILNIAS 31

    Eig. 7

    Fig. 8

    Rg. 9 Fig. lo

    Se examinarmos essas sucessivas figuras, verificarrnos que, excetuados o primeiro tringulo e os peridicamente reproduzidos, todos sirnilhantes, as demais figuras intermedirias s&o invariavelmente desiguais e dissimilhantes.

    E ao observador desprevenido que a cada uma dessas figuras interme-dirias e heterognias, examinasse exclusivamente em seus contrnos, jamais ocorrerfa que elas se f6rmam obedecendo a uma crla rdem e visando formaSo de um crto todo e que os sucessivos tringulos similhantes se reprodzeni mediante uma crta lei ou sela mediante a justaposico de um crto nmero de tringulos elementares! nmero esse que! tambern varivel, obedece, por sua vz, a uma crta ordem ou lei, expressa! em nosso caso, pela seguinte frmula:

    Nsta frmula.N representa o nmero de tringulos elementares de que se comp6e cada tringulo perodico de ordem n.

    Assim as profecas:

  • 32 ENG. MARIUS CcELI

    2. PRINCIPIO

    Toda profeca-padro, tomada em g!6bo, no trnpo e no espao, e analiiada em suas partes essenciais, mediante uma

    cri a rdem, ou crfas leis que smente a Bblia claramente nos revela, no s guarda nessas partes estrutura absolutamente idntica do todo 1 mas, tambem, consrva nessas partes as mesmas propor&es do todo.

    Sn o conhciniento entretanto, das leis bblicas que rgem a de-' composio, analise e sntese dos fatos hisiricos, para seu ajustamento s respetivas profecas, jrnais podero os homens determinar a frma e du-rao dos ciclos ou sub-cidos histri&-pro+ticos, dentro dos quais, sem sortbra de &vida, smbolicamente ou no, aqueles fatos, de tempos em tempos, se reptem ou so infludivelmente similhantes.

    3P PRINCPIO

    Desde qj% os fatt;s hist6ricQs, sirblicamente ou no, de tempos em tempos sereptem, alm de serem o cumprimento exato das pr6fecas, so e!es prprios outras tantas profecias.

    A demonstrao no s deste prinCpio, mas tambem dos anteri6res e demais afirmativas do presente captulo, encontra-se implicitamente feita ns diversas partes desta bra. -

  • Iv

    OS CICLOS PROFTICOS - WS E NMEROS QUE OS RGEM As semanas bblicas: semana da creao oj de dias

    multimilenares; semana admica ou de dias milenares: 'emana abrmica ou de dias geracionais: semana proftica ou de

    dias de translao: semana de mzes-profticos: semanas de

    anos, e semanas de dias literais ou de rotao.

    Ressalta cristalinarnente da Bblia que uma considervel parcela dos acontecimentos histrico-profticos mundiais, se no todos eles, se desen-rolam no tempo dentro do ciclo 7 (SETE), ou seja dentro de semanas cuja unidade tanto pde ser um dia, quanto um mez, um ano, uma srie de geraes, um milnio, uma poca. etc.

    Por outro lado, nos instri a Palavra de Deus que aqule ciclo dos SETE ou todas essas semanas, muitas vzes, ou indefectivelmente, se partem exata-mente ao meio:

    7 - = 3 /2 2

    ou

    7 = 2 (3 )

    e que, por sua vz, estes 3 1/2 se repartem da seguinte frma:

    1 + 2 + 1/2 (Danil V11:25)

    Ora, examinando-se os acontecimentos profticos correspondentes a de-terminados textos sagrados, facilmente se verifica que a imensa maiora deles no s est, em glbo, perfeitamente de acrdo com aqueles textos e com o ciclo 7, mas tambem, em suas partes secundrias ou sub-cidos. se

    desenrola dentro do mesmo nmero 7, achando-se, alm disso, tambem esses nvos sub-ciclos divididos em partes proporcionaes s em que foi di-vidido o ciclo inicial.

    Oad, 3

  • 34 ENG. MRIUS CcELI

    Do exposto resulta que podemos desde logo estabelecer para os acon-tecimentos bblicos e profticos a expresso geral

    T =;7x

    que se poder desdobrar das seguintes frmas: 1

    Txx -}-x -j -xxx

    e

    x

    T 2 (x + 2x + -),

    2

    nas quais o primeiro membro exprime o tempo bblico ou ciclo-proftico e os segundos membros a semana bblica em suas modalidades ou sub-dvises.

    Por outro lado, tanto o primeiro membro quanto s segundos e seus respetivos trmos correspondem surpreendentemente a ciclos astronmicos que1 semelhantemente s horas de incorpensurvl relgio, cuja mquina ma-ravilhsa a mqui@a do Univrsb, rtarcam, atravs dos sculos e dos mun-dos1 o estupendo e ainda misterioso desenrolar do infinito plano de Deus.

    A aplicao daquelas frmulas facilmente se verifica, confrmp vamos faz-lo, comeando pelo cas mais geral ou da

    SEMANA DIVINA OU DE DIAS IVIULTIMILENARES

    Afirma-nos a Bblia que o mundo foi creado em 6 dias e que no 70 dia descanou o Senhor de tda a sua bra" (Gnesis, 11:1/2).

    A' vista do que nos revla a Geologia, a formao do mundo poder ter-se processado rigorosamente dentro daquela primeira f6rmula

    4

    Tzrx+x+x+x+x+x+...

    tomada, todavIa, desdgo, a palavra dia cobi o significado de uma poca ou ciclo multimilenar e nSo como dia literal. Mesmo lgicamente seria um absurdo tomar-se aquela palavra com esta acepo porquanto sendo o sol que nos marca a durao dos dias e das noites, como poder'am ser estes marcados sem aquele astro que s apareceu no 4.0 dia da creao?

    (Gnesis, 1:14/19). - Assim, pois, os dias da creao do mundo, com alis toda a gente

    hoje acredita, se enquadram perfeitamente naquela frmula, mas dvem ser tomados como ciclos astronmicos ou geolgicos que tanto pdem ter tido a durao de 7.000 quanto de 10.000.000 de anos.

  • AS QUATRO BABILNIAS 35

    SEMANA ADMICA OU DE DIAS MILENARES

    Posto seja a poca do aparecimento do homem sobre a terra pcntc ainda absolutamente controvrso, reconhcem os que estudam, num rigoroso cotjo, as palavras da Bblii e as da Cincia que assim como os dias da creao no pdem ser tomados em sentido literal, neste mesmo sentido no dvem ser, talvs, tomadas as duas personalidades bblicas, Ado e va.

    Estas podem, muito bem, representar no exclusivamente dois indivduos de uma espcie, mas tambem, inicial e genricamente, as duas partes com-plementares dc' gnero humano: o homem e a mulhr. Tanto isto veross-mel que nas modrnas tradues da Bblia os nomes Ado e va smente so enunciados aps a quda de ambos.

    Mas havendo sido o homem posto na terra no 6.0 dia da creao, dia que, segundo vimos 1 pde representar um periodo multimilenar, a vida dos primeiros homens, ent o sem pecados e chamados 'filhos de Deus" (Gne-sis Vl:l), est evidentemente abrangida na semana da creao e, como tal, se torna inaccessvel aos conhecimentos humanos isto , dos homens peca-dores ou "filhos dos homens" (Gnesis VI: 1).

    Demais, pela rdem em que, lgicamente, devem ser estudados os fatos e acontecimentos bblicos, a vida do homem sem pecado jamais poder ser incluida na semana milenar ou admica, culo incio marcado justamente pela quda do homem o pai de todos os sres ento viventes - e o conse-qente aparecimen+b dos "filhos dos homens ......

    Daqui se infre que jamais seramos contrrio ao ensino bblico do que o pecado entrou no mundo por um s homem:

    "Assim como por um s6 homem entrou o pecado no mundo, por um s homem, Jesus-Cristo, entrou nele a redeno".

    (Romanos V:17/21).

    Estas despretenciosas consideraes no destrern de maneira alguma mas pelo contrrio fortificam a nossa convico de que, somadas as vrias idades dos primitivos pecadores do mundo, desde o primeiro Ado - alma vivente - at o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo - o segundo Ado, "esprito vivificante" - deve ser tomado, sem nenhuma dvida como incio da

    RA ADMICA

    ou do homem pecador, o ano de 4000 antes de Cristo ou suas proxmida-des, isto , IS anos para mais ou 15 anos para menos.

    Isto psto, diremos que, de acrdo com a Bblia, tambem ra admica est reservada a durao de uma semana, cujo desenrolar, confrrne His-tria e s profecas, se vem iniludivelmente processando e se processar rigorsamente dentro da frmula geral

  • 36 ENG. MARIUS CcELI

    x

    T = 2 (x + 2x + )

    - 2

    Com efeito: todas as profecas, como adiante mostraremos! nos apon-tam o ano 2000 da nossa ra atual (tambem iniludivelmente IS anos para mais ou para menos) como sendo a poca em que dever dar-se a gloriosa volta de Nosso Senhor Jesus Cristo a este mundo.

    Ora, se acrescentarmos que tambem todas as profecas sSo acrdes em afirmar que Nosso Senhor Jesus Cristo vir reinar 1000 anos sobre aS totalidade da Terra (Apocalipse, XX:I/7), chegarmos, sem mais delongas ou explana'es, a demonstrar a aplicao da frmula geral

    x

    2 (x 2x + ) 2

    tb&n semana admica. Vejmo-lo: se nessa frmula! que tambem podemos escrever

    T = 2x + 4x + x

    ou e

    T = 4x + 2X + x.

    fizrmos x = 1.000 anos, passarmos identidade

    T = 4000 anos + 2000 anos + 1000 anos = 7000 anos,

    que pde ser assim grficamente representada:

    e o

    e 0 ; c

    1 4000 4.C. ANO DOMINI A.O. a oco o

    Fig. II

    Esta identidade ou semana de 7000 ans est rigorsamente de acrdo no s com o que diz o apstolo S. Pedro (li. S. Pedro, 111:8) mas tambem com a afirmao do Salmo LXXXIX ou XC! verscuto 4 (traduo respeti-vamente de Figueiredo e Almeida).

  • o

    00

    :;

    o r,

    '

    O o

    u 2 -

    o Fir a

    AS QUATRO BABILNIAS 37

    "Mii anos s5o como um dia e um dia como mil anos".

    Est ainda rigorsamente de. acrdo com o seguinte passo do pro-fta Osas que nos confirma a vlta de Jesus Ctsiro nas proximidades do ano 2000:

    "Durante dok dias". . . (2000 anos) nos dar Ele a vida". (Jesus Cristo); "ao terceiro dia NOS ressusctar e viveremos diante d'Ele. Ento conheceremos e PROSSEGUIREMOS em co-nhecer ao Senhor". (Osas, VI:2/3, traduo Figueiredo).

    Se partirmos agra a semana milenar ao meio, distribuindo as suas duas metades literalmente de acrdo com o enunciado dani6lico:

    "um tempo, mais dois tempos e mais meio tempo", - 2

    isto , de acrdo com a expresso dentro do parntesis (x + 2x + -), ver-

    x

    mcs, desde lgo, que tambem essas duas metades e respetivas subclivises se ajustam como uma luva a eventos iniludivelmente culminantes da hist-ria do povo de Deus.

    Com efeito, se desenharmos integralmente a semana admica com suas subdivises, obtermos a seguinte figura:

    F9. 12

    Nas duas figuras acima, tanto a semana total

    4000 + 2000 + 1000

  • 38 ENG. MRIUS cati

    quanto as suas 'duas metades,

    1000 + 2000 + 500 5,00 + 2000 + 1000

    se enquadram perfeitamente na frmula geral

    x

    T2(2x+x+) ou 2 x

    x

    T = 2 (x + 2 + -)

    2

    - Vamos demonstrar aqra que as subdivises da ltima figura no foram fetas "ad libitum" por ns, mas representam a diviso hatural da histria do povo de Deus por eventos notabilssimos desta.

    Tomemos o meio da semana, isto o anno 500 AC. Este ano repre-senta 1 aproximaes desprezadas, (IS anos para mais ou para menos) um ponto de extraordinrio rel&Jb na histria do povo de Israel: a inaugura-

    - o (516/515 AC4, aps o cativeiro em Babilnia, do novo tenlo de Jerusalm pelo sumo sacerdte e seu ungido consagrante "Josu ou Jesus, filho de Josedec": novo templo marcando o in(io de uma ra nva: a do novo rino de Jud, do qual sera o pice, Jesus Nazareno o maravilhoso

    "LEO da TRIBU de JUD".

    A inaugurao do novo templo de Jerusalm m a rca, para ns sem som-bra da mnima dvida, o verdadeiro incio da'ra crista. Lia-se com aten-o todo o captulo III do profta Zacaras, tal qual se encontra na tradu-o do Padre Figueirdo, edio de 1842 e chegar-se- a compreender esta nossa afirmativa, aparentemente audadosa. O sacerdte Jesus, a objetiva-do, representa incontestaveiniente a primeira manfestak pessoal simbli-ca do divino Salvador do mundo aps as tremendas provaes de Jud sob o jugo babilnico.

    Por sua vz, o ano 3000. C. ou IODO da quda de Ado, marca, pelo simblico arrebatamento de Enoc, o nico

    homem perfeito que ento exis-tia e STIMA gerao daquele, o ;ncio da mais espantsa fase de degene-rescncia da primeira humanidade que ira, exatamente 666 anos depois, em sua DCIMA gerao, percer nas tremendas aguas do dilvio universal.

    E' nesta fase bblica que, pela primeira vz na histria do povo de Deus, aparcem concomitante e implicitamente os 3 nmeros msticos profticos:

    tXt

    o 7, simbolizando a pureza ou perfeio espiritual;

  • AS QUATRO BABILNIAS 39

    o 666, marcando a horrvel perfeio da degenerescncia ou maldade hu-mana e

    o lO, determinando o nmero mstico da perfeita rebelda ou extrema rebeliSo.

    E' notvel que arrematada esta fase de 666 anos, de consumada de-generescncia, pela clebre catstrofe universal do DILVIO, traga ssa mesma catstrofe em lingua supstamente universal - o francs - o nG-mero mfstico 666:

    LE DLUGE UNIVERSEL = 666 (L = 50) + (D = 500) + (LU = 55) + (U = 5) + (' =1)

    +

    (V = 5) + (L = 50) = 666

    Por outro lado, notmos que o arrebatamento de Enc e a saIvao da famlia de No, composta deste e de 7 pessas, pelas prprias aguas do dilvio que lhes elevaram a arca ao cume do monte Ararat, so pre-figuras maravilhsas respetivamente: do arrebatamento da Egreja pura (7) antes que venha o grande anti-cristo (666) e chegue a perfeita rebelio dos homens (ID), da qual, todava, ser salva a restante humanidade fiel que, no meio da prpria e nova catstrofe universal, ser arrebatada para o cume de um novo e elevado monte:

    o reino milenar de Nosso Senhor Jesus Cristo entre os homensl

    Considerando, finalmente, a segunda metade da semana admica, nes-ta encontrarmos, simtricamente dispstos em relao aos da primeira, como pontos divisrios e culminantes, dentro rigorsamente da f6rmula

    x

    x+ 2x+ , 2

    respetivamente, os seguintes eventos:

    a) ano Zro, primeira vinda ou nascimento de N. S. Jesus Cristo, co- rno DIVINO MESTRE, SALVADOR! SACERDOTE ou MESSAS PROMETIDO: -4-

    b} ano 2000 (1982/2016) segunda vinda do Filho de Deus, como REI de toda Terra, aps haver terminado, no Templo Mstico dos Cus por 2 dias profticos milenares (Osias VI: 2/3) a expiao dos pecados dos ho-mens: ressurreio dos mrtos em Cristo e arrebatamento sobrenatural da Egreja ou dos vivos que O houvrem aceitado como Salvador: incio do seu reinado milenar sobre a Terra: e

    c) ano 3000 (2982/3016) terceira e ltima reveIao do Filho de Deus, no mais como Sacerdte ou Rei Terreno mas como Soberano Juiz 1 Efrno Rei espiritual e Senhor Universal Absoluto: ressurreio geral dos mrtos que rejeitaram o seu sacerdcio; juizo final e esmagamento de todos quan-

  • 40 ENG. MARIUS caLI 4

    tos, vivos ou rnrtos ressurrtos O houvrem rejeitado; renovao de to-das ds cousas. (Eis que fao 'ijvas todas as coisas, Apocalipse XXI:) e incio do reinado etrno do SUPREMO DEUS e SEU FILHO JESUS CRISTO.

    N5o desejamos terminar o estud a semana admica sem a seguinte - observao. -

    Sendo, confrme vimos, 6 meio dela assinaJado pela inaugurao do templo de ZOROBABL (nome ert! qu enxergamos misticamente qualqur cousa provinda de sBabilnia), inaugurao que no smente a.. Bblia mas tambem os mais renomeados historadores nos autorizam a supr se haja ve-rificado no ano 516/515 AC a sgunda e qlorisa vinda de N. S. Jes,us Cristo deverfa dar-se no ano de 1984/5 da presente era. Como, entre-tanto, est sobejamente esclarecido que o nascimento de N. S. J. Cristo - base de todos os clculos e datas - no ocorreu no ano zr 0 da sua 4ra mas sim de lO a 2 anos antes, ns, os que somos de opinio de que tal evento deve ter-se dado de 2 a 4 anos antes da ra atual estamos convencidos de que a volta de Cristo dever verificar-se l pelas alturas

    dos anos de 1982/1985

    SEMANA ABRAMICA OY DE DIAS GERACIONAIS

    - Confrme todos os relatos, a majestosa figura de Abra5o - o pri- meiro e o maior dos patriarcas bblicos - um ponto culminantssimo de to-

    e a histria do povo de Deus. Foi por intermdi o de Abraso que Deus eIa primeira vz anunciou aos homens a virda e a mrte glorisa de

    N. S. Jesus Cristo como Divino Redentor do Mundo. O sacrifcio, embra no consumado, de seu' filho lsaac, fz de Abraso

    no smente o smbolo do prprio Deus, mas tambem o Pai simblico de toda a humanidade. Mais do que isso, f-lo a raiz genealgica do pr6-prio filho de Deus, aquela maravilhsa !semente!!,

    na qual, segundb a pro-mAssa de Jeov, seram benditas todas as naes. da Terra (Gnesis XXII:I/18), cuja possesso lhes ser dada por intermdio do prprio Cristo, em, sua segunda vinda. -

    Ora, uma to maravilhsa promssa tera forsamente de marcar o incio de uma nova e extraordinria Ara na histria da Humanidade.

    Vamos demonstrar que essa ra privilegiada, que ainda estamos viven-do, est marcada exatantnte ao meio pela mrte redentra de N. S. J. Cristo sobre a cns. E' o que nos afirma o grande Danil, o nico s dos pro-ftas que teve a sublime honra de ser nominalmente citado pelo Salvador do Mundo:

    "Esse mesmo Cristo confirmar cm muitos o SEU PACTO numa SEMANA; mas no MEIO da SEMANA faltar a hstia e a ofrta de manjares" , - - (Daniel 1X:27).

    Por outro lado! afirma-nos So Mateus! cap. 1, ao' descrever a' genea-loga de N. S. J. Cristo, que desde Abraso at o Messas, descendente

  • AS QUATRO BABILNIAj 41

    dirto da grande patriarca, se passaram 42 geraes. Ora este nmero 42 corresponde bblicarnente aos 42 mses ou 3 anos- e /2 de Apocalipse X1:3, Xll:& e 13, X111:5 e queles 1 tempo! 2 tempos e /2 tempo de Dartil V1I:25. Se dissrmos que um tempo ou ano proftico corresponde a uni dia (Ezequiel IV:6), a mrte de N. S. J. Cristo no fim de 42 geraes, a partir de Abrao ou no fim de 3 1/2 dias geracionais, corresponde exata-mente ao meio da semana objeto do txto de Danil.

    De acrdo com as narraes bblicas, na hora em que exalava o Mes-sas o seu ltimo alento! rasgou-se o vu do templo de alto a baixo e, con-sumadas todas as profecas anunciadras da sua sublime mrte, 'Fram por esta abolidas todas as ceremnias do antigo culto, que tinham por fim sim-blicamente anunci-la.

    "Tudo est cump.ridoV" Eis umas das sete ltimas palavras do Divino Mesh-e. O sacerdcio, at ento terreno e a expiao dos pecados pas-sram, com efeito, lgo aps a asceno do Messas, a ser por este exer-cidos no misterioso Templo dos Cus, mo direita do Pai! Do expsto resulta que o PACTO de uma semana, confirmado exatamente no meio desta por Cristo com sua redentora mrte na crs , sem nenhuma dvida para ns, o PACTO da PROMSSA, de Jeov com Abrao. Mas que promssa? A de que dar descendncia de Abrao a perptua possesso de toda a Terra, por intermdio de N. S. J. Cristo, o Divino Salvador do Mundo, aquela maravilhsa SEMENTE ABRAMICA, sob cujo reinado sero benditas todas as naes do mundo vindouro.

    Ora, se Crisfo morreu exatamente no meio da SEMANA ABRAMI-CA ou SEMANA do PACTO, quando teve esta incio e quando ter fim? E' o que vamos estudar agora. Duas datas pdem ser tomadas co-mo as do incio desta semana: a da vocao de Abrao, na qual Jeov lhe fz a sua primeira promssa (ano 1921 A,C.; vide Gnesis X11:I/7) e a data em que, ratificando aquela primeira promssa, tornou Jeov mais explicitas as condies do SEU PACTO com os homens (ano 1898 A. C., Gnesis, XV:18, XVII:1/18).

    Embora aceitveis ambas as datas, o estudo sistemtico a que ora es-tamos procedendo nos obriga a preferir desde logo a primeira delas, no s porque se acha de inteiro acrdo com as demais profecias, mas tam-bem porque o chamado dirigido a Abrao e a ardente f que este ime-diatamente depositou na PROMSSA DE JEOV, a ponto de tudo deixar e partir para um terra compltamente desconhecida, marcam, a nosso ver, a consumao do PACTO. Com

    efeito, de um lado vemos a pro-mssa de Deus, de que dara a Abrao e SUA SEMENTE (por Jesus Cristo, confrme vimos) a possesso de toda a terra e de outro lado, qual mo que quela PROMSSA calasse como a uma luva, a ardentssma f djWrande

    na palavra do seu Deus! sto posto, diremos que a semana abragmica ou do PACTO, iniciada

    no ano de 1921 A.C., dever ter o seu trmino exatamente por ocasio da segunda vinda de N. S. J. Cristo, hto , 16 pelas alturas de 1982/1985-

  • 42 ENG. MRIUS CctLI

    Com efeito 1 apesar de no sabermos precisamente o ano em que nasceu o Divino Mestre, decorre da Bblia que este viveu cerca de 33 anos ou, seguramente, 32 anos. O meio, portanto, da semana abramica ou do PACTO de DEUS com os homens ou seja a mrte de N. S. J. Cristo,

    .ar dve ter ocorrido, cm bastante aproximao, 1921 + 32 anos aps o chamado dirigido a Abraso, isto , 1953 anos aps esse chamado.

    t911 4.C.

    Moo 32 19$f4o.

    Ag. 13

    O seu fim, portanto, confrme melhor se evidenca da figura acima, devera coincidir com o prximo ano de 1985. Todava, como tambem aqui tem cabimento a mesma ponderao de que o nascimento de Cristo se verificou de 2 a 4 anos antes desta ra, o trmo da semana abramica dever ser recuad para 1982/1985.

    Faamos aqui uma observao: o ano 1982/85 marca o fim da ra abraamica ou dos homens que na terra aceitaram o PACTO. DA PRO-MSSA, isto , dos homens que por Jesus-Cristo se tornaram em 2. Ado ou "ESPRITO VIVIFICANTE"; a ra admica, porm, ou do 1.0

    Ado ou do homem cado - "ESPRITO VIVENTE" - que no aceitou a Cristo smente ter fim, confrme vimos e ainda vermos, l pelas alturas do ano 2014/2016. Durante esses 32 ou 33 anos que iro de 1982/85 a 2014/18, em que permanecer na terra smente o primeiro Ado, dever, a nosso ver, reinar pavorsamente nela a terrvel entidade prpftica a que nesta obra chamamos o grande anti -cristo.

    Estamos como que ouvindo aos estudiosos da 8bIia a seguinte objeo: Como poder a semana do pacto ou abaSmica terminar em 1982/5,

    se Deus, em sua promssa a Abraso, a afirmou eterna? Respondemos: o pacto de Deus com os homens por intermdio de Abraso foi e , de fato, uma aliana eterna. Ratificada por N. S. J. Cristo sobre a crs para vi-gorar na terra por mais meia semana, ser ela, entretanto, eternamente continuada: primeiramente atravs do milnio ou sejg do maravilhoso e pr-ximo reinado do Messas sobre toda a terra e, depois da ressurreio geral dos mrtos e do juizo final, eternamente, sob um cu novo e uma 'terra nova (Apoc. XXI:1/5).

    Antes de terminarmos o estudo da presente semana, vamos. fazer ain-da sobre ela algumas consideraes a nosso ver interessantes.

  • AS QUATRO BABILNIAS 43

    Desenhando-a nvamente em duas metades eexaminando-as, desde logo nos ocrrem as seguintes ponderaes: enquanto a I.l metade, que foi ds-

    JflttLtULL_ AN019Z1 ANO 198$

    A.G.

    Fig. 14

    de o chamado de Abrao at a nirte de Cristo, e qual chaniarnios "meia semana do sangue" ou "dos sacrifcios terrestres" ou ainda "meia semana da mrte", se acha integralmente marcada por numerosos altares e continuos sacrifcios de sangue, "para remisso dos pecados", a segunda metade - qual chamarmos "meia semana do esprito" ou da "hstia viva", da "vida" ou da "ressurreio" - se nos mostra isenta em absoluto de altares e sacrifcios terrestres, integralmente tomada como est pelo sacrifcio culminante, perfeito e eficz, de Cristo, do qual os outros eram simples figuras.

    Confrme nos doutrina o admirvel apstolo S. Paulo, o sacrifcio de Cristo, que por seu prprio sangue entrou uma vz no santurio, havendo efetuado uma redeno eterna, jamais se repte. (Hebrus IX: 12 e X:141.

    Feito uma s vez e para sempre, esse misterioso sacrifcio oferecido aos homens UMA S VEZ e PARA SEMPRE, porque impossvel que os que j UMA VEZ foram iluminados e provaram o DOM CELESTIAL (a mrte de Cristo) e se fizeram par-ticipantes do Esprito Santo e provaram a ba palavra do Deus (o Evangelho ou BOA NOVA) "e as virtudes do sculo tuturo e vieram a cair, sejam OUTRA VEZ renovados para arrependimento: pois assim, quanto a eles, de NOVO SACRIFICAM O FILHO DE DEUS E O EXPEM AO VITUPRIO" (Hebrus Vl:4/6).

    Do exposto resulta: I.) se com a mrte de Cristo, todas as profecas e a Lei a Ele relativas se cumpriram, para dar logar a um novo estado de coisas, absolutamente espiritual, jamais deveramos contar, como o fazemos, a ra crist ou segunda metade da semana abramica, a partir do nasci-mento de Cristo, mas, sim, da sua mrte, at a qual, evidentemente, se prolongou toda a dispensao mosica ou da primitiva Lei; 2.1 quaisquer sacrifcios em favor dos pecados dos homens - inclusive, pois, o da missa - em que se figure ou repita o de N. S. J. Cristo, so formalmente con-denados pela Bblia: por exprem o Filho de Deus a vituprio; 30) so, igualmente condenadas quaisquer primasas de igrejas, bispos ou cidades, nesta nossa ra, marcadamente e exclusivamente espiritualista e da qual nos fala e prprio Divino Mestre atravs o seu maravilhoso dilogo com a mu-lher samaritana, junto ao poo de Joc:

  • 44 ENGP MARIUS CCELI

    - Mulher, d-me de beber. - Como sendo tu judeu me pdes de beber, a mim que sou mulher

    samaritana? - Mulher, se tu conhecras o POM de DEUS e quem o que te

    diz: d-me de beber, crtamente tu IRe pedirias e Ele te dara gua viva. - Senhor, tu n5o tens com que a tirar e o po fundo: onde, pois,

    tens gua viva? s tu, porventura maior que nosso pai Jac que nos deu este poo e ele mesmo dele bebeu, e os seus filh9s e o seu gado?

    - Mulher, qualquer que beber desta gua +brnar a ter sde, mas aquele que beber da gua que eu lhe dr nunca mais ter sde, porque a gua que eu lhe dr se far nele uma fonte que salta para a vida eterna.

    - Senhor, d-me dessa gua, para que eu no mais tenha sde e no venha aqui tir-la.

    Va, chama a teu marid o e vlta c.

    - Senhor,no tenho marido. - Dissste bem: no tenho marido, porque CINCO maridos tivste e

    o que agora tens " . (o SEXTO, nY da qude)" ngo teu marido. - Senhor, pelo que vejo tu s profeta! Nossos pdis adoraram neste

    monte e vs dizeis que em Jerusalm onde se deve adorar. - Mulher, cr-me que chegada a hora em que NEM NESTE MON-

    TE NEM EM JERUSALM adorareis o Pai. Vs adorais o que no sabeis ns, porm, adoramos o que sabemos, porque a salvao VEM DOS JUDEUS. Porm a hora vem e agra , em que os VERDADEIROS adoradores ado-raro o Pai em esprito e em verdade, porque o Pai procura a tais que as-sim o adorem! DEUS E' ESPRITO E IMPORTA QUE OS QUE O ADO-RAM O ADOREM EM ESPRITO e VERDADE" (5. JoSo: IV:7/24).

    * * *

    Vamos demonstrar agora que tambem as duas metades da semana abra3mica ou semana do pacto se vm desenrolando histricamente dentro da frmula geral:

    x T = 2 (- + x 2 x)

    2

    Com efeito: sendo a durao total desta semana de 3906 anos 3906

    (2 X 1953), o valor de x, ou do dia abramico, correspande a - = 558 7

    anos. Com este dado, a expresso dentro de parntesk se converte na

    identidade: 279 anos + 558 anos + 1116 anos.

    Estes nmeros, aplicados 1. 2 metade da semana a partir de 1921 AC., nos fornecem as seguintes datas todas elas, sem exceo, referentes morte, sacrifcio e SANGUE.

  • AS QUATRO BABILONIAS 45

    Ano 1921 C. Vocao de Abrao. Incio no s da semana, mas tom-bern com o pretenso sacrifkio de lsaac por aquele, dos sacrifcios de sangue a Jeov (Gnesis, XII).

    Ano de 1642 AC. Regktro da morte de todos os 12 filhos de Jac (Israel)

    - (vide xodo 1) - Inicio da escravido ou morte moral dos israeli-tas no Egto, terminada pela sua fuga atravs o deserto, onde milha-res deles ficaram extendidos mortos, por Deus, por sua impenitente incredulidade (Nmeros. XIV:29).

    Ano de 1084 AC.: mifagrsa mrtandade dos filistus, inimigos de Israel; consequente mortandade de ovelhas, bois e novilhos pelos israelitas que lhes comeram pecaminsamente o SANGUE (1 Reis ou 1 Samuel,

    'XIV).

    Ano 32 A.D. Suprmo sacrifcio oferecido a Deus em cumprimento Lei e em favor de todos os homens pelo derramamento do maravilhoso SANGUE idocente de seu prprio filho Jess Cristo, sobre a crs do Calvrio. Cumprimento ou explicao concreta do simbolismo da oferta feita por Abrao a Jeov, de seu filho Isaac sobre o altar. FIM DE TODOS OS SACRIFCIOS DE SANGUE e da meia sema-na correspondente. Incio de UMA NOVA RA - "a meia se-mana da "hstia viva", do "esprito" ou "da ressurreio", com a sublime e transcendental RESSURREIO DE N. J. J. CRISTO!

    Aqueles mesmos nmeros 279, 558 e 1 116. aplicados segunda me-tade da presente semana nos revlam as seguintes datas, por sua vz ex-clusivamente relativas ao espfrito, isto , ao CAMINHO, RESSURREIO E VIDA", dos quais J. Cristo o maravilhoso sfmbolo IS. Joo Xf'J:).

    Ano 32 A. D. Ressurreio de Cristo. Inicio da 2. metade da semana.

    Ano 311 A. D. Ressurreio maravilhosa da Igreja Crist, de entre as vorosas trvas das catacumbas romanas, dentro das quais se con-servra, sirnilhana de seu patrno, JESUS CRISTO, simblica-mente sepultada durante cerca de TRS SCULOS ou 3 dias pro-fticos, para fugir s tremendas perseguies do Imprio Romano. Marca, com efeito, o ano 311 da nossa ra, a vitria de Constan-tino sobre Maxncio. "Foi durante essa luta que, segundo se ref-re, viu Constantino desenhar-se no cu, hora meridiana, UMA CRS com as palavras: "IN HOC SIGNO VINCES". Este fato re-gistra, de acrdo com a Histria, a converso de Constantino ao Cristianismo e a vitria total deste sobre o seu grande inimigo, o Imprio Romano que, l7dimo representante do Drago Vermelho, o diab o

    ou satans, "o prncipe deste mundo que tem o imprio da morte" (Hebreus 11:14/15), o retivra crca de TRS SCULOS nas catacumbas!

  • /

    46 ENG. MRIUS caii

    Ano 869 A. D. Novo reavivarnento da Igreja de Cristo, pela total conver-so ao Cristianismo dos povos normandos destruidores do Imprio de Carlos Mgno.

    Finalmente.

    Anos de 1985 A. D. ou, na realidade 1982/1985. Confrnie vimos estudan- do, marcar esse ano no s a ressurreio dos rnrtos em Cristo

    mas tambem o incio do reinado milenar espiritual deste sobre toda a terra, que ser dada em perptua possesso a todos os que se fizrem filhos de Abraso e parficipantes do PACTO de PRO-MESSA.

  • v

    SEMANA PROFTICA OU DE D!AS DE TRANSLAO ICONTINUAO DO CAP. "OS CICLOS PROFTICOS - LEIS E NIJMEROS

    QUE OS REGEM)

    - A semana proftica regendo o evoluir da Histria Uni-versal - O movimento de translao da terra provavelmente 6 conhecido dos orientais muito antes da nossa ra - A

    origem da diviso da circunferncia em 360.' e do dia em 12 horas de ls e trevas e das horas em 60 minutos.

    Esta semana, a que denominmos proftica por ser aquela qual dire-tamente se refre a maiorfa dos proftas, inclusive So Joo em seu ma-ravilhoso Apocalipse! , do ponto de vista hist6rico, a mais importante das semanas bblicas 1 pois nos d prpriamente a conhecer os mais relevantes fatos da Histria Universal e nos permite prevr, com bastante aproxima-o, ou mesmo com absoluta certsa, o ano em que se dar a maravilhosa volta do Messas.

    (Nte-se que dizemos ano e no DIA e HORA, smente conhecidos do Pai. S. Marcos: Xlll:/32).

    Com efeito: enquanto a SEMANA DIVINA, ou da creao, nos instre acrca das origens e formaSo do mundo e do homem; enquanto a SE-MANA ADMICA nos fz prevr a durao ou o ciclo dos homens peca-dores sobre a terra e a SEMANA ABRAMICA nos rn6stra o desenrolar do maravilhoso plano de Deus para a redeno dos homens a SEMANA PROFTICA nos proporciona uma viso panormica de toda a histria da humanidade at a consumao dos sculos, ou seja at a segunda mani-festao pessoal de N. S. J. Cristo.

    Faamos, de incio, a sequrnte observao: assim como a semana literal se compe de 7 dias literais ou de SETE ROTAES completas da terra em torno de si mesma, A SEMANA PROFTICA, conforme n-lo revela a Bblia em poca anterior de mutos sculos em que foi conhecida dos povos oci-dentais a teoria do movimento da terra em trno do sol (movimento de translao), se baseia exatamente sobre este movimento, isto , se conip6e de SETE DIAS de TRANSLAO ou seja de SETE PERODOS ou movi-mentos compltos da terra, j no em torno de si mesma mas em torno do sol, isto , de 7 ANOS.

  • 48 ENG. MRI US CLI

    Da o chamarmos a esta semana SEMANA DE DIAS DE TRANS-LAO.

    Desse movimento de translao j, assim, implicitamente conhecid o dos orientais e que se supunha feito em 360 dias exatos, que se originou, sup-mos, a diviso da circunferncia em 3600, em. correspondencia aos 360 dias do ano,agrupados, por sua vz, em 12 mses, correspondentes s 12 constelaes zodiacais.

    Mas aqueles 7 anos ou 2520 dias da semana ziroftica (7 X 360), se-gundo nos ensinam Ezequiel cap. IV, versos 5 e 6, e Nmeros XIV, verso 34, devem ser por sua vz interpretados ('um ano por um dia") como re-presentando 2520 anos literais. -

    Esta interpretao est de perfeito acrdo com o captulo XXXVIII do profeta lsaas, que afirma:

    "Eis que acrescento sobre os teus dias QUINZE ANOS. e te ser por sinal da parte do Senhor de que Ele cumprir esta promessa ... qb farei tornar a sombra dos g.ros, que declinou com o sol pelos gros do relgio de chz, DEZ gros atrs. Assim tornou o sol DEZ gros atrs pelos gros que j tinha descido". (Isaas XXXVIII:8).

    Ora, o relgio de Acs pde ser explicado com vantagem por um dis-positivo correspondente, isto , por uma semi-esfra ca, dividida em 12 partes, equivalentes s 12 horas do dia (horas de ls). Cada uma dessas partes 'estava subdividida em lO outras, chamadas grus (ou degraus con-frme algumas verses bblicas), as quais, por sua vz, se subdividam em 6 partes. Assim, pois, lO grus ou 60 partculas (60 minutos) correspon-dam a 1 hora e,se, confrm n-Io declara lsaas (cap. citado), 1 hora corres-ponde a 15 anos profticos,. 1 dia inteiro proftico (24 horas) corresponder a 24)< IS anos ou sejam 360 anos.

    Lgo, uma semana proftica, ou 7 dias profti os, correpondero a 7 X 360 anos, ou 2520 anos.

    Esta semana proftica, como adiante vermos, a "bitola"ou metro proftico, com o qual podemos medir, sem medo de rosseiros enganos e com toda confiana, o maravilhoso cumprimento histric o das profecas.

    D0 exposto resulta que os 42 mses a que se refrem os versos 2/3, 6 e 5 respetivamente dos captulos XI, XII e XIII do Apocalipse.' bem assim os 3 dias e 1/2 e a expresso "1 tempo, 2 tempos, mais /2 tempo", aque-les mencionados respetivamente nos versos 9 e II do captulo XI e esta no verso 14 do captulo XII, do mesmo livro e ainda nos versos 25 do cap. VIII e 7 do cap. XII do profta Daniel, representam, todos eles, meia semana proftica ou literalmente 1260 anos.

    Da mesma frma, a expresso 1 hora, vrias vezes empregada no Apo-calipse, corresponder profticamente a IS anos literais.

    Vermos, a seguir, como s encontra nitidamente desenhada no Apo-calipse, em duas metades que uma outra maravlhosamente se justapem o completam, esta estupenda semana proftica.

  • AS QUATRO BABILNIAS 49

    No captulo XI, do Apocalipse, v. 1/3, com efeito, falando do tem-plo de Deus e da santa cidade, smbolos, respetivamente, da sua I g reja e de seu povo, assim literalmente se expressa N. S. J. Cristo por intermdio de seu anjo:

    "Levanta-te e MDE o templo de Deus e o altar e os que nele adoram. Deixa, porm, de fra o trio e no o meas: porque foi dado S NAES e pisaro a santa cidade por 42 mses. E darei poder s minhas duas testemunhas e profetiza-rgo por 1260 DIAS (1260 anos) "vestidas de saco".

    Este passo nos revela o tempo exato ( 1/2 semana proftica ou 1260 anos) em que Jerusalm simblica ou a cidade santa sera pisada pelos gentcs, confrme em vida n-lo hava j advertido o divino Mestre:

    "E Jerusalm ser pisada pelos gentfos at que se comple-tem os tempos das naes". (5. Lucas XXI:24).

    Esta primeira metade da semana proftica corresponde, por outro la do, exatamente ao do drago yermelho, descrito no capfulo XIII do Apocalipse, o qual. tendo SETE cabeas COROADAS e DEZ crnos, per-sguira incuamente Igreja, por 1260 dias ou 1260 anos.

    Por sua vz, este drago vermelho de SETE cabeas coroadas, nada mais do que uma sntese dos 4 animais simb6licos descritos no captulo VII, do livro de Daniel e tendo: o primeiro (um lego = LEO), smbolo do imprio assrio - babilnio, UMA CABEA: o segundo (um urso = UR-SUS), smbolo do imprio mdo - prsa, tambem UMA S CABEA: o terceiro lum leopsrdo = LEOPARDUS), smbolo do imprio grgo - macednio, cujosdespojos, divididos inicialmente entre 4 generais, passa-ram ao Egito e Sina, QUATRO CABEAS: e o quarto. (um animal espan-toso e sem nome, porm com 10 chifres), smbolo do grande imprio ro-mano pago, UMA S CABEA.

    A segunda metade' da semana proftica (1260 dias profticos ou 1260 anos), corresponde ao perodo de ao da bsfa d mar (Imprio Romano Mstico), descrita no captulo XIII, verso 1/10 ) do Apocalpse, com

    SETE cabeas e DEZ crnos COROADOS

    e assim perfeitamente elucidada no captulo Xl do mesmo livro, versos 7/9:

    "E quando"... (as duas testemunhas)"... acabarem o seu testemunho, a besta que sbe do abismo". . . (isto , a besta do mar: "e vi subir do mar "uma besta" ...)"lhes far guerra e as vencer e as matar. E jazero os seus crpos na PRAA DA GRANDE CIDADE". . . (mostraremos oportunamente que a GRANDE CIDADE o imprio romano mistico e PRAA cor-

    Cad. 4

  • 50 ENG. MARIUS CCLI

    responde a Roma) "que' espiritualmente se chama Sodoma Egito onde Nosso Senhor Jesus Cristo tambem foi crucificado. E homens de vrios pvos e tribus e na5es e Ii4as vero seus crpos nirtos por TRS DIAS E MEIO ( 1/2 semana broftica = = 3 anos e I/ = 1260 dias. profticos = 1260 Canos).

    Por seu turno, a bsta do mar, de

    SETE cabes e DEZ crnos COROADOS

    corresponde quelle 1.0 pequen chifre que Daniel vira nascer entre os lo crnos que adornavam a cabea nica a imprio roniano: (Daniel V11:24/26). 't-

    "Os lO c6rnos deste mesmo reinb" (Imprio Romano Pago) sero ID reis e, depois dles, se LEVANTAR OUTRO % ser mais poderoso que os primeiros e humTthar reis (3, remos); a falar Tnslentemente contra o Excelso & atropelar os san-

    - tos do Altssimo e imaginar de si que poder mudar os tem-'Pos e a lei e os 'santos lhe sero enfregues .nas'mos por UM TEMPO, DOIS TEMPOS e METADE DE UM TjPO" (isto 3 1/2 4ia& profticos ou 3 V anos profticos ou"l760 dias, cor repondntes aos 1260 anos d atuao da besta do mar).

    D0 xpsto se concle que a SEMANA PROFTICA, dividida como as denis em duqs metades e expresse,'como adiante veremos, tambem exatamente pela frmul' geral

    x

    T 2 (x + 2 x + - -. 2

    ou pela identidade

    T = 2(360 + 720 + 80) = 2(1260) = 2520 anosa

    se naquela fizrmos x = 360 anos, teveo seu ponto,de partida ,precisamen-te no incio do espesinhamente de Jerusalm (.mbolo do povo de Israel e da Igreja de Deus), pelos gentios.

    Por altamente substancial e elucidativo, v a mps fazer uni, minucioso es-tudo desta semana bblica que, tendo' tido, sem a menor devida, como veremos, o seu inkjp no ano 722 A.C., em que se deu a destruin do Reino de Israel pela Assria e se iniciou o espesinhament o ' ininterrupto do mesmo Israel pelos gentfos,. marca, em seu trminio no ano de 1798, tam-bem sem a mnima dvida, o ASSENTAMENTO DO JUIZO DE DEUS SO-BRE OS HOMENS. 1 -- Este acontecimento prbftico corresponde ao seguinte passo de Daniel:

    "Mas depois". . (isto , depois de 1 tempo, 2 tempos e meio tempo, ou depois de 1260 anos de atuao do 1 1. 0 corno

  • AS QUATRO BABILNIAS 51

    - a besta do mar) ... se assentar o JUIZO, afim de que lhe seja tirado o poder e ele " ... (o 1 1 o

    corno, a Besta do Mar ou o Imprio Romano Mstico). . "seja inteiramente desfeito e perea pare sempre" (Daniel V11:26).

    No estudo que ra vamos fazer da semana poftica, chamaremos La metade desta "pertodo do drago" e 2.0

    metade "perodo da besta do mar".

  • VI

    PRIMEIRA MET'AbE DE SEMANA PROFTICA (PERODO DO DRAGO Anos 722 AO. - 538 AD

    (poc. XII)

    A destruio do rino de Israel ou das lo trbus em 722 A., ponto inicial da histria proftica do mundo - A destruio do 0.0 dos rinos brbaros 'os Ostrogodos - em 538, marcando o fim da 1.' etapa dessa histria -. O

    4duplo poder espirituae temporal ds. Roma marcando, por sua vz, o incio da 2.' etapa - Roma, -'a grande dirigente espiritual J0 mundo at os nossos dias -o- a 1.' Grande Ba-

    bilnia Mlstca,

    De tudo quanto disrnos, resulta que a primeira metade da semana

    proftica (Apoc. XII) 'ou seia o perodo do drago, correspondente aos 42 mses em que o povo de Deus, simblicomente representado por Jerusa-lm ou Israel, devera ser pisado pelas naes gentlicas e os 1260 dias em que, concomitantemente, os dois ramos da Egreja (o judeu e o gentli-co) sob a frma de 2 testemunhas (cap. XI: 1/3) profetizaram imunes do drago, devera ser literalmente tomado como um pefclo de - 1260 anos.

    Podemos facilmente determinar os limites deste prodo, mediante um exame atencioso no s da "besta do mar" (cap. XIII), mas tambem da mulher e do draqo, simblica e lindamente descritos, no captulo XII, por estas maravilhosas palavras qte se superpem com singular exatido a acon-tecimentos, alguns, ento, l passados, outros, ainda futuros, porm que s se iram corfipletar aps a definitiva quda do Imprio Romano do Oci-dente (ano 476):-

    "E viu-se um grande sinal no cu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua deb&xo dos ps e uma cora de 12 estrlas sobre a sua cabea.

  • AS QUATRO BABILNIAS 53

    "E viu-se outro sinal no cu: e eis que era um grande dra-go vermelho, que tinha SETE cabeas e DEZ crnos e SOBRE AS SUAS CABEAS SETE DIADEMAS. E a sua cauda levava aps si a tera parte das estrelas do cu. E lanou-as sobre a ferra; e o drago parou diante da mulher que havfa de dar ls um filho para que, dando-o ela ls! lhe tragasse o filho. E deu a mulher ls um filho, um varo que hava de reger todas as na6es com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trno. E a mulher fugiu para o deserto, onde j tinha logar preparado por Deus, para que l a manti-vessem por 1260 dias.

    E quando viu o drago (a antiga serpente) que fra lan-ado na terra, perseguiu a mulher que dra ls o vark. E foram dadas mulher DUAS AZAS de grande guia, para que voasse ao deserto, onde sustentadapor 1 tempo, 2 tempos e metade de 1 tempo, fra da vista da serpenteE lanou esta de sua bca atrs da mulher gua como um rio, para que pelo rio a fizsse arrebatar. Mas a ferra ajudou a mulher e abriu a terra a sua bca e tragou o rio que o drago lanra de sua bca. E o drago irou-se contra a mulher e foi fazer guerra contra os demais da sua semente, que guardem os mandamentos de Deu e tm o testemunho de Jesus Cristo".

    Analizados os smbolos desta belssima descrio, facilmente identifica mos neles: aquela mulher como sendo a Egreja de Deus inicial e simblica-mente representada, na antiga dispensao, pelas 12 tribus de Israel e, na presente, pelos 12 apstolos.

    Mais de um intrprete tem enxergado, com todo fundamento, no sm-bolo final do rio lanado pelo drago atrs da mulher, a figura das hstes brbaras e pagas que, lanadas contra a Roma crist5 dos primeiros sculos, se converteram afinal ao Cristianismo e, aguas tragadas pela bca sedenta da terra, fizeram fugir ao drago, marcando de tal frma o +im do pri-meiro ciclo do seu reinado. Esta interpretao ajusta-se como uma luva que ao mesmo texto vamos dar mais adiante, na anlise minucisa e fun-damental que estamos fazendo do smbolo "drago".

    Tomando como chave a revelao de que, (Apoc. XVII:iO) no ano 90 da presente ra, correspondfa o Imprio Romano Uno 6a

    cabea da besta escarlata ou do drago, facilmente identificamos as SETE CABEAS de ambos como sendo os SETE imprios mundiais - o que viesse aps o dos Csares inclusive - que uns aos outros se sucedram no domnio do mundo ocidental ou no simblico e ininterrupto espesinhamento ou deteno do povo de IsraeL

  • 54 EMGP MRIUS C1I

    Mistr fazer aqui um parntesis: em linguagem proftica, montes 1 bem assim ilhas e cabeas, representam remos ou imprios e crnos, como partes integrantes de cabeas, smente podero representar reis, impera-dores e governantes pessoais (Daniel VII e VIII) e 'lambem naes ou remos, desde que nascidos ou tributrios de um mesmo imprio ou estado territorial.

    Os diadnias ou CORAS nas SETE CABEAS do drago assolador do povo de Deus, significam que o ciclo histrico por ele sintetizado deveria durar somente o perodo dos reinados SUCESSIVOS dos SETE IMPRIOS mundiais pagos (gentos) e jamais ultrapassar o ltimo deles que, devendo ser o sucessor do Imprio dos Csares, no poderia ser outro se no o pr-prio Imprio Romano dividido ou, melhor, o Imprio Romano do Ocidente, subdividido finalmente em LO remos por seus invasores.

    Delimitado, assim, pelo estudo dos simbolos, o perodo do drago, ou seja o perodo das perseguies incuas dos gentos Egreja ou povo de Deus, vamos ver agora a qutcic9 da Histria correspondem em conjunto os reinados sucessivos dos SETEimprios mundiais pagos e quais so estes.

    Sabemos j que esses feinados sucessivos soniaram 1260 anos e se cara-terizaram pelo espesinhamento ininterrupto do simblico povo de Israel pelos ganHos.

    Ora, fato incohtste que nenhuma data da hstra desse povo po der ser jamais to bem conhecida quanto a do ano 722 antes de Cristo, em que, seguramente, se deu a deStruio do reino das lO tribus de Israel pelo rei Sargo II, d Assria. Todos os historiadores so acrdes neste ponto e nesta afirmao. Depois de haverem prosperado grandemente sob os reinados de Saul, David e Salomo, viram.se os israelitas a braos com serssima contenda que terminou com a diviso do seu paz em dois rei-nos: o de Israel e o de Jud, aquele formado por DEZ tribus e destruido em 722 AC. e este por DUAS tribus. Embora por muitos anos subsistisse o segundo ao primeiro, no temos dvida em afirmar que o espesjnhamento simblico-proftico de Israel pelos gentos comeou de fato naquele ano de 722 AC., porquanto todas as profecas o prevem ininterrupto e exei-cido por SETE imprios mundiais sucessivos. Ora, o espesinhamento anterior sofrido rias terras do Egito fra largamente interrompido pela volta de Israel ptria e sua longa permanncia nela.

    Partind o desta premissa, chegaremos a uma concluso verdadeiramente

    notvel: -

    o ano de 538 desta ra, no qual dever(a terminr p espesinhamento proftico de Israel pelos gentios ou seja a atuao proftka)ias 7 cabeas do drago vermelho (1260 anos), acha-se maravilhosa e cdincidentemente marcado por um evento histrico que nos tira qualquer dvida: a converso ou submisso ao Cristianismo das ltimas hrdas germnicas que, invasoras do Imprio Romano do Ocidente, neste - A STIMA CABEA DO SIM.

  • S QUATRO BABILONIAS 56

    BOLO DRAGO - havam fundado o dcimo (10.1 dos remos brba-ros - os Ostrogdos. (6).

    Foi a que, segundo pensamos, acabado o testemundo da Egreja - ou de suas duas testemunhas - conf6rnie Apoc. XI, versculo 7, a besta que subiu do mar as venceu e as matou.., em Rma! - Ou, melhor, foi a que, tendo finalizad o

    o Imprio do Drag o Vermelho DE SETE CABEAS CO-

    ROADAS, o domnio do mundo passou ao Imprio da Besta do Mar ou seja oitava cabea do pr6prio Drago (Apoc. XVII:I 1) a qual 1

    por ser espiritual, est invisvel no smbolo deste.

    Com efeito: com a converso ou submisso, no ano 538, do 10.0 dos

    remos brbaros estabelecidos no Imprio Romano hava de fat o o povo

    de Deus, simblicamente representado por Israel, passado, conf6rme Daniel VII, pelo domnio de 4 grandes imprios:

    Assrio Babilnio ... ........ .......... .(I)

    Mdo-Prsa .........................(2)

    Grco-Macednjo .....................{3)

    e Romano ...........................(4)

    e, de acordo com Apocalipse XII XIII e XVII, pelo dominio de SETE:

    Assria-Babilnia Mdia-Prsia

    ..................... (2 Grcia-Macednia

    ....................

    Egito (7) ............................

    Roma Unida ...... ............

    e Roma Dividida ...................

    Cabem agora aqui duas interessantes observaes: profetizado no ca-ptulo LJNDCIMO do Apocalipse e em seu verculo STIMO, o extraordi-nrio e impressionante evento histrico da converso ou submiss o

    dos Ostrogodos ao Cristianismo, no smente marca, sem a mnima dvida, a consumao da STIMA cabea do drago vermelho apocalptico, mas tarn-bern, exatssimamente, o aparecimento do UNDCIMO corno do 4. 0 animal danilico (Daniel: VII: 8 e 20) iniludvel smbolo do Imprio Romano, como o n. 4 o do catolicismo, confrme adiante veremos: e, coisa extraordinria: no obstante as pavorosas perseguies movidas pelo drago vermelho contra

    Com efeito: so estes os 10 primeiros remos brbaros ostabelecidos no Imprio Romano

    do Ocidente em ordem cronolgica: Visigodo s (375): Suvos (405): Burgui-

    nhes (413); Alenos (418): Vndalos (435); Hunos (450); Anglo-Sax5es (455); H-rolos (476) Francos (481) e OSTROGODOS (498).

    Confrrue todos sabem, com o desmembramento do Imprio Grco-Macednio ou, melhor, d0 Imprio de Alesandre, o povo e a terra de Israel passaram sucessiva-mente aos domnios do Egito, Sria e Roma.

  • 56 EMG. MARIUS CELI

    os cristos, por intermdio do Imprio Romano Pago, profticamente as duas testemunhas da Egreja' de Cristo s foram vencidas e mrtas quando esta, pela converso ou submisso dos Ostrogodos, se julgra mundialmente triunfante!

    Mas que evento notvel da Histria, ocorriio precisamente no ano 538 ou, talvs, decorrente da prpria submisso dos Ostrogodos, poderia auto-rizar-nos t ousada quo paradoxal afirmativa? No estava ento o Cris-tianismo inteiramente senhor do mundo? No se haviam a ele afi