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AS PRÁTICAS EDUCATIVAS DO PIBID NA FORMAÇÃO DO DOCENTE
FRANCISCO, Alda Maria Silva (1); SANTOS, Jaqueline Nogueira dos (2) SILVA,
Marilene Dilem (3) (Arial, fonte 12, negrito)
1. Centro Universitário São Camilo-ESRua Aníbal Luzia Oliveira 10, Bairro São Luiz Gonzaga, Cachoeiro de Itapemirim-ES
2. Centro Universitário São Camilo-ESRua Álvaro Ramos, 71, Barro Recanto, Cachoeiro de Itapemirm-ES, CEP 29303-040
3. Centro Universitário São Camilo-EsRua Pedro Américo, 30, Barro Paraiso, Cachoeiro de Itapemirm-ES, CEP 29304-100
RESUMO
Este artigo apresenta o resultado parcial de práticas pedagógicas desenvolvidas por alunos bolsistas do Pibid, licenciandos dos Cursos de Licenciatura de Matemática, História e Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo, com o objetivo de incentivar a formação de docentes em nível superior para a Educação Básica. As vivências dos alunos nas escolas parceiras do Pibid têm contribuído para promover a integração entre a Educação Superior e Educação Básica inserindo os acadêmicos no cotidiano das escolas públicas. Neste contexto foram realizadas ações nas escolas primando pela melhoria da aprendizagem, troca de experiência e interação no trabalho docente, promovendo a articulação teoria e prática e um constante re - pensar da práxis pedagógica dos envolvidos. O trabalho desenvolvido pelos bolsistas do Pibid tem promovido a discussão da formação inicial e continuada pela metodologia - ação-reflexão-ação, com o desenvolvimento de projetos, reestruturação de laboratórios e realização de atividades diferenciadas organizadas pelos acadêmicos bolsistas sob a orientação dos professores institucionais, coordenadores de áreas por meio, da interação e colaboração mútua, visando à melhoria do processo de aprendizagem e o desenvolvimento da tríade ensino, pesquisa e extensão.
Palavras-chave: Educação. Práticas Educativas. Pesquisa.
II CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades
Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013
INTRODUÇÃO
No final das últimas décadas do século XX, a educação brasileira passou por
mudanças significativas, a partir de um rico momento de debates, elaboração e
implementação de propostas curriculares, de novos materiais didáticos e do repensar das
práticas educativas no país. A história da educação e as políticas públicas adotadas em
cada período histórico brasileiro comprovam que a nossa educação sempre foi dirigida para
poucos, sendo restrita, exclusiva e excludente. Hoje, vivemos em uma época de mudanças
que exigem do homem rápidas adaptações. Fiel a este quadro, temos a escola e a sala de
aula, que fazem parte desta sociedade, devendo promover avanços e transformações para
atender a todas as camadas sociais inseridas nesse contexto.
Diante dessa nova realidade, também tornou-se fundamental que as instituições
públicas e privadas investissem na formação de professores, com o objetivo de reconstruir
as relações entre os saberes adquiridos na formação universitária e a complexidade dos
saberes mobilizados no cotidiano da sala de aula. Nesse sentido, escreve FONSECA (2003,
p.60)
“Tornou-se lugar-comum afirmar que a formação do
professor se ao longo de toda sua vida pessoal e profissional,
nos diversos tempos e espaços socioeducativos. Entretanto, é
sobretudo na formação inicial, nos cursos superiores de
graduação, que os saberes históricos e pedagógicos são
mobilizados, problematizados e incorporados à experiência de
construção do saber docente. “
Há que se ter, então, uma preocupação ainda maior com a formação dos
profissionais que, inseridos no cotidiano da sala de aula, tenham a capacidade de lidar com
as novas problemáticas e novas tecnologias à disposição da educação, que se perceba
membro de uma comunidade global, multifacetada, complexa e que transfira da teoria para
a prática os saberes construídos ao longo da graduação. Para LIBÂNEO (2002, p.115)
“A didática atual tem se nutrido dessas investigações
em busca de novos aportes teóricos para atender a
necessidades educativas presentes, especialmente as
relacionadas com a formação de professores, considerando-se
que a escola básica continua sendo um dos lugares de
mediação cultural para a escolarização. As mudanças nas
formas de aprender afetam as formas de ensinar, em vista da
subordinação das práticas de ensino à atividade de
aprendizagem e às ações do aprender e do pensar”.
Novas formas de aprender necessitam de novas formas de ensinar e, para isso, é
necessário investir na formação de profissionais que atendam às novas exigências do
sistema educativo, especialmente no que se refere à transposição dos conhecimentos
construídos na universidade para a prática escolar.
Diante dessa realidade, o Governo Federal instituiu no ano de 2010, através do
Decreto de Lei nº 7.219, de 24/06/2012, o Pibid (Programa de Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência), como uma iniciativa de aperfeiçoamento e a valorização da formação
de professores para a Educação Básica. E foi neste contexto que o Centro Universitário São
Camilo – ES implementou no segundo semestre letivo do ano de 2012, após aprovação do
PIBID/CAPES, o Projeto de intervenção pedagógico nas áreas de Ciências Biológicas,
História, Letras Língua Portuguesa, Matemática e Pedagogia a ser aplicado em escolas de
ensino fundamental e médio da rede municipal e estadual de dois municípios do Sul do
Estado do Espírito Santo.
E assim, as áreas contempladas têm contribuído no programa na melhoria do
processo de aprendizagem, troca de experiência e interação no trabalho docente,
promovendo a articulação teoria e prática e um constante re - pensar da sua práxis
pedagógica dos envolvidos. Observa-se que são inúmeros os desafios enfrentados pelos
acadêmicos e professores para que se consiga desenvolver um trabalho que proporcione
mudanças significativas na educação. Para se construir um bom profissional da educação, é
preciso refletir de maneira crítica sobre os fazeres docentes na busca de uma escola que
atenda a realidade da educação brasileira na atualidade, construindo e desenvolvendo
competências na formação de alunos construtores do conhecimento, autônomos no pensar
e no viver diante do mundo pós-moderno.
O exercício da profissão docente tem exigido cada vez mais competências teóricas,
técnicas e práticas para uma prática pedagógica eficaz, interdisciplinar de forma que
oportunize a compreensão crítica do papel do professor e do papel social da escola nesta
sociedade, primando pela articulação teoria e prática no sentido espiral, em que o
acadêmico e o professor da Educação Básica tenham a oportunidade de fazer a
transposição didática para uma situação real de aprendizagem. Nesta perspectiva o trabalho
desenvolvido pelo Pibid tem promovido discussão da formação inicial e continuada com
atividades organizadas e desenvolvidas pelos acadêmicos e professores institucionais
coordenadores das áreas por meio da interação e colaboração mútua, visando a melhoria
do processo de aprendizagem e o desenvolvimento da tríade ensino, pesquisa e extensão.
PRÁTICAS EDUCATIVAS
Tem-se observado nas escolas que ainda é comum a prática educativa centrada na
transmissão de conteúdos com ênfase na memorização e na repetição de fatos históricos.
Essa prática docente exige do aluno uma aprendizagem de conteúdos como se fosse
verdades absolutas e com o tempo foi-se observando que essa prática atende apenas a
uma camada da sociedade privilegiada e sendo assim, não contribui para a formação do
homem em sua plenitude. Assim entende-se como CERTEAU (2009, p.16), a necessidade
de esboçar uma teoria das práticas cotidianas para extrair do seu ruído maneiras de fazer
que majoritariamente na vida social, não aparecem muitas vezes senão a título de
resistências. Diante do exposto, faz-se necessário conhecer a prática educativa dos
professores para que se possa intervir com práticas pedagógicas que venha atender as
necessidades do cotidiano escolar.
SEBER (2000) e REGO (2000) mostram a concepção de teóricos como Piaget e
Vygostky, que destacam que o conhecimento acontece na interação constante entre o aluno
e o objeto a ser conhecido, tendo o educador como mediador do processo. A escola é o
espaço em que essa interação possa ser consolidada. Esse indicativo nos mostra que ao
repensar novas práticas estaremos oportunizando o fortalecimento das relações entre
alunos e professores. Assim, pensamos com MATURANA (2009, p. 23), “o amor é a
emoção que fundamenta o social. Sem a aceitação do outro na convivência, não há
fenômeno social”.
Práticas Educativas de Matemática em Escolas Parceiras do Pibid
Hoje mais do que nunca, percebe-se uma grande preocupação dos professores de
Matemática, com o ensino desta disciplina, algumas inquietações, por parte de alguns
professores e alunos do ensino diante do processo de ensino e aprendizagem do
componente curricular da matemática.
Temos deparado com um ensino de matemática descontextualizado da realidade,
tornando os conteúdos matemáticos lineares e fragmentados; isso interfere diretamente no
bom andamento de compreensão matemática, dentro do processo cognitivo de aquisição
dos conhecimentos e até mesmo na interação relacional entre professor e aluno.
Daí a importância da matemática ser discutida como parte integrante da cultura
humana em geral e de como ela pode ser apreendida na Educação Básica, para que seu
ensino e aprendizagem se torne dinâmico e interessante ao aluno, despertando seu
interesse pela mesma, proporcionando uma interação entre os professores e alunos, na
busca do melhor entendimento e compreensão dos princípios matemáticos, dando
condições ao professor de adotar novas metodologias, surgindo assim, vários modos de
ensinar a Matemática, podendo com isso, buscar as chamadas tendências do ensino dessa
ciência no campo da Educação Matemática.
Tendência esta, em que o aluno receba estímulos por meio de situações que
envolvam aplicações matemáticas no cotidiano por meio do planejamento do professor, pois
é ele que mostrará ao aluno que os conteúdos estudados possuem importância para as
várias classes da sociedade e promoverá uma maior interatividade entre os mesmos, com
isso ocorrerá consequentemente um maior aproveitamento do conhecimento matemático.
Assim, percebe-se que o ensino da matemática precisa está constantemente
renovando-se nas práticas cotidianas dos professores por meio de práticas e teorias que
“levam a uma reflexão de um conhecimento que pode ser produzido e construído
coletivamente” COSTA (2005, p. 43) por pesquisa ou por atividades estruturadas, a fim de
tornar a construção de conceitos matemáticos mais significativos para o aluno em sua sala
de aula.
Com esse pensamento que direcionamos o Pibid do sub Projeto de Matemática de
nossa instituição.
Descrição de Práticas de Matemática em Escolas Parceiras do Pibid
O Curso de Licenciatura em Matemática Do Centro Universitário São Camilo-ES
tem como objetivo formar profissionais para atuar no ensino de Matemática na Educação
Básica do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, em todas as séries/ano do Ensino Médio,
preparando-os para o exercício profissional competente, empreendedor, ético, com visão
global, crítica, humanística, para atuar numa sociedade de rápidas mudanças.
Acreditamos que o professor de matemática ser um professor reflexivo, para que
possa obter informação correta e autêntica sobre a sua ação pedagógica. Nesta perspectiva
elaboramos na instituição no Pibid o Sub Projetode matemática com um trabalho que se
propõe discutir a formação inicial e continuada dos professores de Matemática a partir do
currículo referente às disciplinas específicas, didático-pedagógicas e às práticas
pedagógicas para a Educação Básica, com foco nos conteúdos matemáticos ensinados no
Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual e Municipal.
Neste sentido, este projeto visa oferecer oportunidades de revisão da prática do
professor de matemática atuante na Educação Básica em companhia do acadêmico bolsista
em formação inicial na área de Matemática para que houvesse interação ente ambos
Este Sub Projeto contempla as exigências e desafios de nossa sociedade e
enriquece a visão dos discentes do Curso de Matemática com participação direta e efetiva
no projeto gerando produção acadêmica. Essas ações têm caráter social, educativo e
comunitário articulando primando pela articulação teoria x prática na tríade ensino, pesquisa
e extensão.
O fazer dos acadêmicos nas escolas envolvidas no Programa iniciou com grupos de
estudos para aquisição de fundamentação teórica da prática profissional do professor de
matemática. Depois, por meio de observações, com atuação direta nas salas de aula
buscando interagir com os professores regentes e principalmente, com os alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem.
Numa das reuniões mensais na Instituição com a coordenação de área foram feitas
inúmeras colocações, dentre elas: “Pude perceber na escola que freqüento, que a prática de
ensinar Matemática está muito centrada na exposição oral dos tópicos por parte do
professor e seguida da realização de exercícios repetitivos por parte dos alunos.” (Bolsista
1). Outra bolsista abordou que “Há um número significativo de alunos com dificuldades de
aprendizagem matemática e a professora não dá conta de atender de forma individualizada”
(Bolsista 2).
Outro bolsista enfatizou “Na minha escola existem muitos materiais didáticos de
matemática, mas estão entulhados, empoeirados e lacrados” ((Bolsista.3). Diante dos
relatos, observa-se que são inúmeros os desafios enfrentados pelos acadêmicos e
professores da Educação Básica na busca em desenvolver um trabalho que proporcione
mudanças significativas na educação e em especial as demandas referentes ao fazer
pedagógico.
Após discussões e estudos, chegou-se a conclusão da necessidade de adentrarmos
ao próximo passo do Sub Projeto de Matemática que seria a elaboração e aplicação de
projeto de intervenção que oportunizaria assim, trocam de experiência com os docentes,
estudos, discussões dos saberes e fazeres. Ações voltadas para as especificidades de cada
escola, o que com certeza contribuirá para a melhoria da formação acadêmica e do
processo de aprendizagem dos alunos da Educação Básica. Para PIMENTA (2006):
À primeira vista a relação teoria e prática é bastante simples. A
prática seria a educação em todos os seus relacionamentos práticos
e a teoria seria a ciência da Educação. A teoria investigaria a prática
sobre a retroage mediante conhecimentos adquiridos. A prática por
sua vez, seria o ponto de partida do conhecimento, a base da teoria
e, por efeito desta, torna-se prática orientada conscientemente.
(PIMENTA, 2006, p. 99)
Na Escola 1, os acadêmicos bolsistas catalogaram os materiais didáticos
pedagógicos incrementando o Laboratório de Matemática e organizando oficinas para os
professores da área. Isso contribuiu para a formação profissional dos acadêmicos ao
vitalizar o espaço escolar, na busca da melhoria do processo de ensino aprendizagem da
Matemática.
Na Escola 2, os acadêmicos bolsistas realizaram aulas de reforço com os discentes
que apresentaram dificuldades de aprendizagem, contribuindo para que os alunos
melhorassem sua auto estima, bem como, favorecesse na construção do conhecimento
matemático.
Na Escola 3, os acadêmicos bolsistas acompanham os professores regentes de sala
e fazem atendimento em grupos ou individualizados dos alunos no contra turno, atendendo
os discentes que apresentam dificuldade de aprendizagem. Essa metodologia contribuiu
para o estudo sistemático do ensino da matemática e sua arelação com o desenvolvimento
do processo de aprendizagem.
Diante desses dados parciais, percebe-se como é importante esse processo de
formação docente, uma vez que, o mesmo promove condições dos acadêmicos estarem
cada vez mais próximo da realidade educacional, com estudos, reflexões e tomadas de
decisões que envolvam novos saberes, novas discussões e o (re) pensar de ações
pedagógicas, tendo em vista que a mudança não ocorre de forma rápida, mas de maneira
gradual
SILVA (2008) aborda que: “Muitos alunos mantêm uma relação com a Matemática
que não é de tipo matemático; na verdade, trata-se de uma relação prática, social e,
algumas vezes, imaginária.” (Silva, 2008, p.153).
Para tanto é necessário que acadêmico e professor sejam agente divulgadores de
múltiplas linguagens, fazedores de perguntas, decodificadores de símbolos, incentivadores e
mediadores do processo de aprendizagem. De forma que este processo se dê na relação
com outro, nas trocas de experiências, onde todos envolvidos no processo do PIBID
busquem aperfeiçoar a prática, construir, consolidar, fortalecer e enriquecer aprendizados e
fazeres.
A avaliação tem sido processual por meio da observação, análise e reflexão na
participação dos acadêmicos, professores e coordenadores envolvidos no programa, bem
como, da participação dos alunos da educação Básica nos encontros, oficinas e no
desenvolvimento das atividades. “Ninguém promove o desenvolvimento daquilo que não
teve oportunidade de desenvolver em si mesmo.” (PIRES, 2002, p.48)
Nesta perspectiva o Pibid tem dado aos acadêmicos e professores oportunidade de
rever sua prática docente, na busca da articulação e mediação do processo de ensino-
aprendizagem. Segundo PONTES (1994) O professor é hoje visto como um elemento-chave
do processo de ensino-aprendizagem. “Sem sua participação empenhada é impossível
imaginar qualquer transformação significativa no sistema educativo...” (Pontes, 1994, p.37).
Práticas Educativas de História em Escolas Parceiras do Pibid
De acordo com as novas abordagens do ensino de História, o professor do século
XXI precisa romper com a visão factual e linear do processo histórico em que as relações
sociais são tomadas como ponto de partida para o estudo da sociedade. O ato de ensinar
na sociedade atual requer um novo pensar das práticas docentes, pautado na concepção de
história como construção, rompendo-se com a história sequencial, factual, causal e
teleológica, tão recorrente no meio escolar do país, bem como, no ensino de História a partir
de uma nova abordagem “História Nova”. E assim, o ensino de História pauta-se na
ampliação das fontes de estudo, passando a utilizar também as fontes orais, as fontes
audiovisuais, fontes materiais e as fontes imateriais. Dessa forma, tudo que fosse registro da
ação humana passou a ser considerada fonte histórica.
Diante dessa nova realidade, o projeto da subárea de História pautou-se na proposta
de oferecer aos alunos das escolas parceiras conveniadas ao programa, uma educação
individualizada, que lhe propiciasse meios para facilitar e possibilitar a aprendizagem,
através de diferentes ações, em destaque nesse trabalho, o projeto de “Reforço Escolar”.
Não obstante a isso, outro objetivo foi viabilizar um contato maior do licenciando com o
educando com dificuldades de aprendizagem que, no cotidiano da sala de aula, não podem
ser resolvidas, mas que com tratamento personalizado consiga minimizá-las ao máximo, a
partir da aplicação de diferentes estratégias de ensino. E ainda, inserir os licenciandos no
cotidiano de escolas da rede pública de ensino, proporcionando-lhes oportunidades de
criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de
caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no
processo de aprendizagem.
Descrição de Práticas de História em Escolas Parceiras do Pibid
Alunos com diferentes dificuldades cognitivas fazem parte de uma realidade cada
vez maior nas escolas brasileiras, exigindo dos educadores novas estratégias que lhes
oportunize uma aprendizagem significativa e, muitas vezes, individualizada. Essas
dificuldades que envolvem o cotidiano escolar e o processo de ensino e aprendizagem
também são realidades bastante visíveis na educação básica dos municípios do Sul do
Estado do Espírito Santo e em especial, dos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e
Muqui. Nesse sentido, buscou-se desenvolver o projeto de intervenção pedagógica, a partir
de algumas questões teóricas:
- Quais as estratégias metodológicas utilizadas pelos professores de História no processo
de ensino- aprendizagem das escolas parceiras do projeto?
- Quais as estratégias de intervenção metodológicas que deveriam ser utilizadas pelos
licenciados para melhoria do desempenho dos discentes das escolas parceiras, a partir do
levantamento das principais dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo de
aprendizagem na disciplina de História?
Não se pretende dar respostas definitivas a essas questões, mas sim, contribuir para
ampliar a discussão sobre formação inicial do professor e sua relação com o processo de
ensino – aprendizagem na construção do saber histórico nas escolas brasileiras. Ressalta-
se que o estudo não tem como propósito discutir todos os enfoques referentes à formação
inicial dos professores de História e sim, analisar uma questão pontual, que é compreender
como novas metodologias do ensino de História facilitam o processo de ensino –
aprendizagem na Educação Básica.
Dessa forma, no decorrer desse trabalho, procurou-se analisar as questões
respondidas pelos discentes no início da implementação do projeto, quanto às principais
estratégicas didático-metodológicas utilizadas pelos professores de História nas escolas
parceiras, bem como, a sugestão por parte dos discentes das estratégias metodológicas que
deveriam ser utilizadas pelos professores nas aulas.
Quanto aos recursos didáticos mais utilizados pelos professores de História em sala
de aula, observe o gráfico abaixo:
Fonte: Questionário Diagnóstico aplicado nas escolas conveniadas ao PIBID/Centro Universitário São Camilo -ES
Ao analisarmos os dados acima, podemos observar que os professores de História
utilizam predominantemente como estratégia de ensino, o quadro branco, o que nos remete
a um ensino pautado em aula expositiva.
Quanto aos recursos didáticos sugeridos pelos discentes para a utilização como
estratégia de ensino na disciplina de História, destaca-se:
Fonte: Questionário Diagnóstico aplicado nas escolas conveniadas ao PIBID/Centro Universitário São Camilo - ES
Ao analisarmos os dados acima, podemos observar que os alunos sugerem que o
ensino de História seja realizado a partir de diferentes estratégias de ensino, e não somente
de aulas expositivas.
E assim, ao compararmos os dados apresentados no gráfico1 e no gráfico 2, reforça-
se a ideia de que ao incorporar diferentes linguagens no processo de ensino de História
tem-se a necessidade de reconstruir o conceito de ensino e aprendizagem. Segundo
Fonseca (2003) o professor não é mais aquele que apresenta um monólogo para alunos
ordeiros e passivos que, por sua vez, “decoram” o conteúdo.
Diante dos dados levantados, o coordenador da subárea de História e licenciandos,
organizaram atividades metodológicas pautadas nas sugestões dos alunos das escolas
parceiras. O projeto de “Reforço Escolar” e as outras atividades desenvolvidas nas escolas
alicerçaram-se na incorporação de diferentes linguagens para a construção do saber
histórico, conforme relato da supervisora da Escola 1, parceira ao programa.
Na disciplina de História, as bolsistas têm contribuído muito
com a professora regente, uma vez que auxilia os alunos com
dificuldades no desenvolvimento das atividades, apresentam
sugestões de atividades de reforço para os alunos enriquecendo as
aulas.
Supervisora da Escola 1
Os resultados parciais obtidos no cumprimento da primeira etapa do projeto no final
do ano letivo de 2012 e início de 2013 pautaram-se na melhora do nível da aprendizagem
dos alunos no campo do saber histórico e dos acadêmicos, instrumentalizando-os para uma
prática mais inclusiva e eficaz. Os bolsistas puderam aplicar aulas de reforço no contra turno
nas escolas conveniadas ao programa, oferecer palestras e oficinas sobre o estudo da
História a partir da utilização de documentos (fonte primária); análise de filmes, aplicação de
jogos educativos, aplicação de projetos voltados para o resgate da história regional.
Os supervisores que acompanharam a aplicação do subprojeto em História nas
escolas parceiras avaliaram de forma positiva a intervenção dos bolsistas na melhoria da
qualidade do aprendizado dos alunos contemplados com as atividades voltadas para o
reforço escolar.
As alunas bolsistas desenvolveram um projeto sobre a história
do Espírito Santo, onde os alunos conheceram não só a história do
seu estado, mas também de seu município. Nas aulas foram utilizados
recursos diversos como slides, filmes, elaboração de história em
quadrinhos e algo que marcou os alunos foram à visita técnica ao
museu do Laphis, onde vivenciaram a experiência de conhecer o
jornal Cachoeirando e também aprenderam como é feita a
conservação dos registros antigos.
Supervisora da Escola 2
O Projeto também oportunizou aos alunos bolsistas da Licenciatura em História, do
Centro Universitário São Camilo- ES, vivenciar o processo ensino aprendizagem,
propiciando o contato direto com o ambiente da sala de aula na perspectiva de junto ao
corpo docente da instituição de ensino aprender na prática o processo de ensinagem.
“Como bolsista do PIBID estou podendo observar como ser
professor é aprender dia pós dia com os alunos e com as dificuldades,
estou podendo observar que os alunos não são tábuas rasas onde
temos que enfiar conhecimento goela a baixo, mas são seres em
construção, jovens que muitas vezes buscam no professor não
somente um mediador entre o conhecimento e o aluno, mas um
amigo. Nós como futuros docentes temos que estar atentos a
subjetividade de cada aluno, isto também tenho aprendido como
bolsista do Pibid, tratar o aluno como um ser único com suas
qualidades e dificuldades, pois não existem alunos iguais, turmas
iguais, e é isto que torna nosso trabalho tão enriquecedor,poder
trabalhar com a diferença.
Bolsista da Escola 2
Há que se ter, então, uma preocupação ainda maior com a formação dos
profissionais que, inseridos no cotidiano da sala de aula, tenham a capacidade de lidar com
as novas problemáticas e novas tecnologias à disposição da educação, que se perceba
membro de uma comunidade global, multifacetada, complexa e que transfira da teoria para
a prática os saberes construídos ao longo da graduação. Essa preocupação também foi
vivenciada pelos bolsistas do programa, conforme relato do bolsista:
Em junho começamos um novo projeto na escola onde o foco
era a elaboração de materiais e métodos inovadores para os
professores que lecionam na escola, este trabalho partiu do pretexto
de um grande problema hoje é a forma em que se ensina história,
muitos professores utilizam métodos que já estão ultrapassados, desta
forma os alunos perdem o interesse por aprender o conteúdo.
Bolsista da Escola 3
Nesse sentido, o projeto permitiu a democratização do acesso ao saber e possibilitou
o confronto e o debate de diferentes visões e assim, estimulou a incorporação e o estudo da
complexidade da construção do conhecimento e da experiência histórica, bem como,
promoveu a compreensão das diferentes concepções metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas. Isto,
pois cada escola apresenta uma realidade sócio-econômica e cultural própria.
Práticas Educativas de Ciências em Escolas Parceiras do Pibid
As ciências têm sido ensinadas, com relatos de fatos, descrição de fenômenos e
enunciados de teorias a serem decorados, com os fundamentos e as abordagens dos livros
didáticos. Falta discutir com os alunos as causas dos fenômenos, as relações com o meio e
os procedimentos que levam às descobertas científicas. Sendo assim, o ensino se limita aos
ensinamentos de teorias que são apresentadas aos alunos como produtos acabados, não
havendo contato e vivência com o meio natural.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) nos mostram que, por meio da
abrangência e da natureza dos objetos de estudo das ciências naturais, é possível
desenvolver o conhecimento sobre os fenômenos da natureza, incluindo o homem e as
tecnologias mais próximas e mais distantes, no espaço e no tempo. O ensino das ciências
naturais nos permite desenvolver a investigação, a comunicação e o debate de fatos e
idéias. Apresenta como relevantes a observação, a experimentação, a comparação e o
estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e idéias, o confronto entre
suposições e a solução de problemas, como procedimentos que possibilitam a
aprendizagem.
Segundo CASTROGIOVANNI et. al. (2003), o conhecimento não brota da realidade,
mas todo aluno tem algum conhecimento que vem de casa, e a função da escola e das
ciências é fazê-lo analisar o senso comum, ao dar-lhe oportunidade de confrontar sua
realidade com o conhecimento científico. E, para efetivar as mudanças a escola deveria
desenvolver estratégias de aprendizagem que priorizassem o senso crítico e o sentido da
observação. As pessoas não observam mais nada, nem sequer se olham. Assim, deixam de
ver o que se passa em sua vizinhança. Para se ter sucesso nas experiências, é preciso que
os jovens recuperem a capacidade de observação. (MORIN, 2004).
Descrição de Práticas de Ciências em Escolas Parceiras do Pibid
Ao preparar o discente de Licenciatura em Ciências Biológicas para a iniciação à
docência, com competências e habilidades profissionais para o cotidiano escolar, buscou-se
conhecer em primeira instância a ambiência escolar por meio da documentação dos
profissionais de ciências da escola – Projeto Político Pedagógico da Escola; Projeto de
Disciplina; Livros didáticos; planos de aula, entre outros. Esse trabalho é desenvolvido em
três escolas parceiras do Pibid. Denominamos as escolas de 1, 2 e 3 .
Após análise documental realizada, os alunos fizeram um levantamento das reais
necessidades da escola e descobriu-se que se tinha muito que fazer. Destacam-se:
acompanhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem, necessidade de reforço
escolar no contra turno, auxílio aos docentes – ministrando aulas com dinâmicas
diferenciadas, levantamento do material didático existente e não utilizado pelos docentes;
organização de visitas técnicas, reestruturação e criação de um espaço – laboratório de
ciências para efetivação das aulas práticas, entre outros.
Após identificação dessas necessidades teve-se a oportunidade de atender às
demandas das escolas tornando-as um ambiente de aprendizagem significativa. De acordo
com MOREIRA (2007), o ambiente de aprendizagem explica as diferentes percepções que
estudantes e professores podem ter de um ambiente organizado.
Na Escola 1, os alunos bolsistas reestruturaram o laboratório de ciências tornando-o
funcional para as práticas monitoradas no reforço escolar. Um dos alunos bolsista relata
que,
“um aluno do 8º ano com síndrome de Down passou a
ser freqüentador assíduo das aulas de ciências e, inclusive,
teve a iniciativa de montar o microscópio que estava guardado
na caixa.”
Nessa mesma escola, sob a orientação da Professora supervisora foi montado um
jornal educativo para realizar registros das atividades e projetos desenvolvidos, de modo a
relatar e integrar os acontecimentos do cotidiano escolar. Esse jornal passou a subsidiar a
ação pedagógica com estratégias que contribuam para a formação do currículo escolar dos
educandos. Assim, de acordo com FREIRE (1976), é importante discutir com os alunos a
razão de ser de alguns dos saberes em relação com o ensino dos conteúdos.
O jornal intitulado “Saúde na Escola” surgiu como uma estratégia de aprendizagem
para aumentar as possibilidades dos escolares para a divulgação dos eventos, informações
sobre saúde, meio ambiente e também como espaço de questionamentos e dicas sobre
assuntos de interesse dos alunos e da comunidade em geral. Inicialmente, sua composição
era mais restrita à área das ciências biológicas. No entanto, o mesmo despertou nos alunos
oportunidades de veicular notícias de outras áreas dos saberes escolares. Sendo assim, a
partir da segunda edição o jornal passou a ter um alcance bem maior integrando diversas
disciplinas de forma inter, multi e transdisciplinar.
Ressalta ainda, a participação dos licenciandos – bolsitas do Pibid, no envolvimento
com os alunos, orientando-os na seleção e correção das notícias a serem veiculadas no
informativo. Esse movimento proporcionou aos alunos oportunidades para se tornarem os
agentes literários do jornal registrando as notícias por meio de textos e imagens do cotidiano
escolar. A partir daí, percebe-se claramente o desenvolvimento da capacidade da escrita de
forma crítica e ativa dos alunos ao produzir artigos de formação de opinião, de reivindicação,
dicas de saúde, entre outros.
Na Escola 2, os discentes de Ciências Biológicas observaram a falta de um espaço
para desenvolver as práticas de ciências e com o apoio da direção da escola, dos
professores e dos alunos eles conseguiram viabilizar um espaço que estava ocioso para a
organização do laboratório com os equipamentos que antes estavam guardados em caixas
em fundo de armário. A partir desse movimento, os alunos passaram a ter mais interesse
pelas aulas de ciências, ao demonstrar grandes curiosidades e participação ao aprender
ciências nas aulas do contra turno.
O aluno bolsista relata que:
“Tenho recebido alunos de todos os anos e inclusive
consegui desenvolver um trabalho com materiais recicláveis
com alunos do 1º ano em processo de alfabetização”.
Diante do sucesso das experiências realizadas e a aprendizagem dos alunos, outros
projetos foram surgindo e hoje, as práticas de ciências estão sendo desenvolvidas para
alunos do fundamental um e dois, com trabalhos de controle de piolho, diabetes e controle
epidêmico da dengue, por meio de oficinas, palestras e orientações pertinentes a essas
demandas.
Na Escola 3, os discentes bolsistas do Pibid organizaram uma série de jogos com
temáticas diferenciadas, com finalidades educativas, como forma de motivar e sensibilizar
os alunos para o processo de aprendizagem. Inicialmente os alunos realizaram estudos de
artigos científicos para conhecer a importância dos jogos educativos na construção do
conhecimento. Os alunos escolheram as temáticas a serem trabalhadas e buscaram na
literatura dos jogos infanto juvenis, jogos de interesse dos alunos, para serem usados como
modelos/ estruturas para a organização e montagem dos jogos educativos - práticas de
ciências/biologia.
Os jogos foram estruturados com materiais de fácil acesso (cartolina, garrafa pet,
tampas de garrafas, giz, entre outros). Os mesmos apresentam cores variadas e estruturas
diferenciadas para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos dos conteúdos de biologia,
do raciocínio lógico, como, jogos de damas, jogos da memória, amarelinha, quebra cabeça,
entre outros. Todos os jogos apresentavam normas e tabelas para serem usados. Os jogos
foram aplicados para os alunos do 5º ao 9º ano. Durante os jogos os alunos bolsistas
observavam e realizavam registros da participação dos escolares quanto: a integração do
grupo, a descontração ao ter que usar as normas dos jogos, a discussão, os argumentos
dos jogadores e a maneira como se processa o conhecimento de ciências/biologia. Assim,
todas as etapas foram sendo registradas por meio de relatos e imagens dos participantes. A
utilização dos jogos tem auxiliado o processo de aprendizagem dos alunos de forma
prazerosa e significativa. Essa atividade tem estimulando os alunos a buscar a
compreensão do conteúdo ministrado pelos professores da escola envolvida, de forma
lúdica e dinâmica, aprimorando dessa feita os conhecimentos de ciências/biologia.
O ensino tem sido por vezes permanecido preso a formas e padrões pouco
atualizado. A demanda constituída pela nova geração de alunos exige, de certa forma uma
nova maneira de desenvolver os saberes, e mediar o conhecimento. O modelo atual do
ensino nas escolas tem contribuído para a exclusão dos alunos devido às metodologias
inadequadas, arcaicas e que não acompanham a modernidade. De acordo com Marandino
(2009), os docentes ao confrontar suas ações cotidianas com as produções teóricas,
precisam rever as práticas e as teorias que as informam. Assim, torna-se necessário
promover o interesse dos alunos, por meio de estratégias de ensino diferenciadas e, os
jogos educativos tem sido a forma usada para mediar este processo, ressaltando a prática
do trabalho em grupo e as aulas de forma divertida e descontraída.
O conjunto das regras de jogo numa determinada sociedade compõe a cultura lúdica
dessa sociedade e as regras que um indivíduo conhece compõem sua própria cultura lúdica.
Nesse contexto, torna-se necessário promover a interação dos escolares, por meio de
práticas – jogos educativos - que possam desenvolver o conhecimento, valorizando a
aprendizagem duradoura, e não competições por notas maiores, aniquilando o terror e o
medo das avaliações, a alienação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto de Iniciação à docência tem contribuído para o aprofundamento das
questões científicas e sociais pertinentes aos cursos de Licenciatura e, principalmente vem
contribuir com a formação docente dos futuros docentes. Assim, pode-se constatar que os
bolsistas do Pibid tem tido um papel relevante na comunidade escolar, desenvolvendo
atividades inovadoras e novas metodologias de ensino ao despertar nos alunos o interesse
a aprender. Considera-se desse modo que, para se ensinar nos dias de hoje o professor
deve se atualizar de forma a transformar sua sala de aula num verdadeiro laboratório de
aprendizagem significativa. Ressaltamos que o Pibid foi à porta de entrada para o universo
das escolas públicas de forma a contribuir com a melhoria da qualidade do ensino público.
Reunião Coordenadora/Supervisora/ Bolsistas do Pibid
Reestruturação Laboratório – Escola 1
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