as plantas e seus ciclos de vida - aula 3

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AS PLANTAS E SEUS CICLOS DE VIDA Quatro grandes grupos plantas: Brifitas (ex: musgos e hepticas), Pteridfitas (ex: samambaias e avencas), As Gimnospermas (ex: pinheiros e cicas) e as Angiospermas (ex: roseiras, laranjeiras e violetas). Para entender: As Plantas originaram-se a partir de ancestrais aquticos, Provavelmente do grupo de algas verdes. Evoluo: Com ocupao gradual do ambiente terrestre e independncia de gua para a reproduo. Entender um organismo entender seu ciclo de vida.

Por exemplo: o ciclo de vida em humanos no apresenta alternncia de geraes H apenas uma gerao diplide, clulas germinativas que sofrem uma meiose gamtica. Essa meiose (R!) d origem aos gametas (espermatozide e vulo) que se unem formando diretamente um novo ser diplide. J nas algas e plantas, comum haver duas geraes independentes. Em muitas algas, h plantas haplides com vida livre e plantas diplides, ambas com morfologia similar, independentes e nem sempre h uma forma dominante (em durao ou tamanho). J no ciclo de vida das plantas, ocorre uma alternncia de geraes com o predomnio de uma das formas O primeiro ocorre nos grupos animais, como o ser humano, em que no h alternncia de geraes Nas plantas, com geraes alternadas diplide e haplide: No ciclo de vida de todas as plantas h sempre uma gerao diplide, conhecida como esporfito, e uma gerao haplide, o gametfito (Mas nem sempre fcil observar) Uma adaptao importante para a vida no ambiente terrestre foi o fato de os gametas estarem encerrados em estruturas compostas por clulas estreis, protegidos da dessecao. Essas estruturas so conhecidas como anterdio, que protege os anterozides (gametas masculinos), e arquegnio, que protege a oosfera (gameta feminino). Contudo, as brifitas ainda so dependentes da gua, principalmente para a reproduo. Seus gametas masculinos so flagelados e necessitam de um meio lquido para chegar at o gameta feminino; a fecundao ocorre dentro do arquegnio. Aps a fecundao, sobre o gametfito desenvolve-se o esporfito, que nunca se torna independente da planta me No esporfito ocorre diviso celular (meiose), surgem os esporos que so dispersos e originaro outros gametfitos

BRIFITAS: PLANTAS AVASCULARES SEM RGOS E SEMENTES As brifitas so pequenas plantas, comuns em ambientes midos musgos e as hepticas) ( Possuem o corpo multicelular, mas com tecidos pouco diferenciados. Como no possuem vasos condutores, o transporte nas brifitas lento. Elas no possuem razes, caule e folhas verdadeiras, mas existem estruturas morfologicamente semelhantes raiz (rizides), a pequenas folhas (filides) e ao caule (caulide). Embora seja um grupo simples, elas so diversificadas, abundantes e cosmopolitas. O gnero do musgo Sphagnum ocupa mais de 1% da superfcie da Terra. Como as plantas originaram-se a partir de ancestrais aquticos, a evoluo do grupo est fortemente associada ocupao do ambiente terrestre e independncia da gua para a reproduo. As plantas antigas provavelmente eram muito semelhantes s brifitas atuais. Nas brifitas a fase mais visvel e duradoura (a planta em si) a fase gametoftica, que originar os gametas masculinos e femininos. PTERIDFITAS: AS PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES Samambaias e avencas. As principais novidades evolutivas das pteridfitas so a presena de vasos condutores (plantas vasculares) e rgos verdadeiros (folhas, caules, razes). Plantas semelhantes s pteridfitas atuais foram provavelmente as primeiras plantas vasculares, ou seja, as primeiras a possurem xilema e floema, tecidos responsveis pelo transporte de sais minerais, gua e matria orgnica. Com os tecidos vasculares, esse grupo passou a ter uma maior independncia da gua, as plantas se tornaram mais altas e passaram a possuir raiz, caule e folhas verdadeiras. Outra caracterstica distinta desse grupo para as plantas avasculares (brifitas) que a fase duradoura e mais visvel a fase do esporfito e no a do gametfito. A planta que a gente v, a samambaia, o esporfito. Nesse, desenvolvem-se os esporngios, que produzem e guardam os esporos at o momento da sua liberao. Os esporngios aparecem em grupos naquelas manchas alaranjadas ou castanhas, que em algumas pocas desenvolvem-se sob as folhas das samambaias (Figura 1.16). Os esporos germinam e do origem ao gametfito, que reduzido, conhecido tambm nas petridfitas como protalo. No gametfito, as clulas se dividem e surgem os gametas masculinos e femininos, Geralmente um em cada extremidade do protalo. Os gametas masculinos, os anterozides, so flagelados e, assim como nas brifitas, so dependentes de um meio lquido para chegar at o gameta feminino (oosfera). Apso encontro entre os gametas desenvolve-se um novo esporfito. Algumas samambaias arborescentes podem possuir em seu caule uma grande quantidade de razes, que formam um emaranhado chamado de xaxim, muito utilizado como substrato para plantas.