as piores formas de trabalho infantil

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O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças por crianças e e adolescentes, abaixo da idade adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de trabalho, conforme a legislação de cada país. Em geral, é proibido por cada país. Em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime. A mas também constituem crime. A exploração do trabalho infantil é exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos. comum em países subdesenvolvidos.

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Page 1: As piores formas de trabalho infantil

O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças por crianças e e

adolescentes, abaixo da idade mínima adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, legal permitida para o trabalho,

conforme a legislação de cada país. conforme a legislação de cada país. Em geral, é proibido por lei. Em geral, é proibido por lei.

Especificamente, as formas mais Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil nocivas ou cruéis de trabalho infantil

não apenas são proibidas, mas não apenas são proibidas, mas também constituem crime. A também constituem crime. A

exploração do trabalho infantil é exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos.comum em países subdesenvolvidos.

Page 2: As piores formas de trabalho infantil

NO BRASIL

A Constituição Federal de 1988 (art. 7º, XXXIII) admite o trabalho, em geral, a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade

mínima se dá aos 18 anos. A Constituição admite, também, o trabalho a partir dos 14 anos (art. 227, § 3º, I), mas somente na condição de aprendiz (art. 7º, XXXIII). A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em acréscimo, garante ao trabalhador

adolescente entre 14 e 18 anos uma série de proteções especiais, detalhadas em seu Capítulo IV (artigos 402 a 441). Entre elas, a proibição do trabalho em locais prejudiciais à sua formação, ao

seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola (art.

403, § único). A CLT concede, também, ao trabalhador estudante menor de 18 anos, o direito de fazer coincidir suas

férias com as férias escolares (art. 136, § 2º).

Page 3: As piores formas de trabalho infantil

A Convenção nº 138 da OIT, de 1973, no artigo 2º, item 3, fixa como idade mínima recomendada para o trabalho em geral a idade de 16 anos. No

caso dos países-membros considerados muito pobres, a Convenção admite que seja fixada

inicialmente uma idade mínima de 14 anos para o trabalho.A mesma Convenção recomenda uma idade mínima de 18 anos para os trabalhos que

possam colocar em risco a saúde, a segurança ou a moralidade do menor, e sugere uma idade mínima de 16 anos para o trabalho que não

coloque em risco o jovem por qualquer destes motivos, desde que o jovem receba instrução

adequada ou treino vocacional.

Page 4: As piores formas de trabalho infantil

As piores formas de trabalho infantil

Art. 3º, Convenção nº 182 – OIT

Para efeitos da presente Convenção, a expressão “as piores formas de trabalho infantil” abrange:

a) todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, tais como a venda e tráfico de crianças, a servidão por dívidas e a condição de servo, e o trabalho forçado ou obrigatório, inclusive o recrutamento forçado ou obrigatório de crianças para serem utilizadas em conflitos armados;

b) a utilização, o recrutamento ou a oferta de crianças para a prostituição, a produção de pornografia ou atuações pornográficas;

c) a utilização, recrutamento ou a oferta de crianças para a realização para a realização de atividades ilícitas, em particular a produção e o tráfico de entorpecentes, tais com definidos nos tratados internacionais pertinentes; e,

d) o trabalho que, por sua natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças.

Page 5: As piores formas de trabalho infantil

Efeitos perversos do trabalho infantil

O trabalho precoce de crianças e adolescentes interfere diretamente em seu desenvolvimento:

Físico – porque ficam expostas a riscos de lesões, deformidades físicas e doenças, muitas vezes superiores às

possibilidades de defesa de seus corpos.

Emocional – podem apresentar, ao longo de suas vidas, dificuldades para estabelecer vínculos afetivos em razão das condições de exploração a que estiveram expostas e

dos maus-tratos que receberam de patrões e empregadores; ou pela ambigüidade na sua condição de “criança” e “trabalhadora” dentro relação de trabalho confusa ou pouco clara, onde o “patrão” ou “padrinho” também tem obrigações de “responsável” pela proteção

da criança.

Page 6: As piores formas de trabalho infantil

Social – antes mesmo de atingir a idade adulta, crianças no trabalho precoce realizam atividades que requerem maturidade de adulto,

afastando-as do convívio social com pessoas de sua idade.

Educacional – entre as crianças que trabalham é comprovado que existe maior incidência de repetência e abandono da escola. O trabalho precoce interfere negativamente na escolarização das

crianças, seja provocando múltiplas repetências, seja “empurrando- as”, de forma subliminar, para fora da escola – fenômeno

diretamente relacionado à renda familiar insuficiente para o sustento. Crianças e adolescentes oriundas de famílias de baixa renda tendem a

trabalhar mais e, conseqüentemente, a estudar menos, comprometendo, dessa forma, sua formação e suas possibilidades de

vida digna.

Democrático – a inserção precoce de crianças e adolescentes no trabalho dificulta seu acesso à informação para exercer seus direitos plenamente; um projeto de democracia está longe do seu ideal se a

criança se vê obrigada a trabalhar para poder exercer os seus direitos. É o Estado o responsável por protegê-la e por garantir a sua

inclusão social.

Page 7: As piores formas de trabalho infantil

IPEC - Programa Internacional para a Erradicação do Trabalho Infantil

Criado em 1992, tem o objetivo de atuar visando a erradicação progressiva do trabalho infantil por meio de reforço das capacidades nacionais para enfrentar seus problemas, mediante a criação de um movimento mundial de luta contra o trabalho infantil. Sua prioridade é o combate ao trabalho de crianças submetidas a servidão ou escravatura, trabalhos perigosos; as crianças especialmente vulneráveis, assim consideradas menores de doze anos de idade e as meninas trabalhadoras.

Page 8: As piores formas de trabalho infantil

PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

É um programa instituído pelo governo brasileiro. Tem por objetivo a erradicação do trabalho infantil, sobretudo nas situações mais prejudiciais às crianças e aos adolescentes, como o trabalho perigoso, insalubre e penoso, nos termo da legislação trabalhista atual.

Page 9: As piores formas de trabalho infantil

Conclusão

A exploração infantil é uma das piores heranças que a sociedade pode receber. Devido a fatores sociais e

econômicos, milhares de crianças são submetidas ao trabalho precocemente. Assim sendo, a erradicação do trabalho infantil é uma meta distante de ser alcançada.

Por isso, necessário se faz o combate às piores formas de trabalho infantil e a aplicação das normas mínimas de

proteção. Cabe dar enfoque à importância da implementação de programas governamentais e não

governamentais fundados nas orientações da OIT, para que as crianças possam ser alvo de trabalhos educativos, a fim de ingressar no mercado de trabalho com seus direitos

assegurados e com a perspectiva de um futuro melhor.