as impressões de homens naturais são passageiras, por robert murray m'cheyne
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Traduzido do original em Inglês
The Impressions of Natural Men are Fading
By R. M. M'Cheyne
Extraído da obra original, em volume único:
The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne
Minister of St. Peter's Church, Dundee.
Via: Books.Google.com.br
Tradução por William Teixeira
Revisão e Capa por Camila Almeida
1ª Edição: Março de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative
Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
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As Impressões De Homens Naturais São Passageiras Por Robert Murray M'Cheyne
“Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa benignidade é como a
nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.” (Oséias 6:4)
Doutrina. As impressões de homens naturais são passageiras.
Com estas palavras, Deus se queixa de que Ele não sabia o que fazer com Israel, visto que
as suas impressões eram tão passageiras. Ele diz, versículo 5, que os havia abatido pelos
profetas, matado pelas palavras de Sua boca e que os Seus juízos estavam saindo como
luz. Ao mesmo tempo Deus lhes enviou graves mensagens de alerta sobre ira vindoura; em
seguida, mensagens de amor e graça, tão brilhantes e tão numerosas como os raios do sol.
Eles estavam pouco impressionados por elas; as nuvens da aflição começaram a se aglo-
merar sobre sua cabeça, o orvalho da tristeza pareceu escorrer em suas faces, mas logo
secou. Era como a nuvem da manhã e orvalho que cedo passa. Assim é com todas as pes-
soas não-convertidas nesta congregação que finalmente perecerão. Deus enviou-lhes men-
sagens de alerta, abateu-lhes pelos profetas e os matou pelas palavras de Sua boca. Ele
enviou-lhes também doces mensagens de encorajamento; seus julgamentos têm sido como
a luz que sai. Eles pensam e estão impressionados por um pouco, mas logo isso se desva-
nece. “Que te farei, ó Efraim?...”.
I. O fato de que as impressões dos homens naturais passam.
1. Este fato se prova pelas Escrituras. As Escrituras estão repletas de exemplos disso. (1)
A mulher de Ló. Ela era um bom caso de alguém despertado. Os rostos ansiosos dos dois
homens angelicais, suas terríveis palavras e mãos misericordiosas, causaram uma profun-
da impressão sobre ela. A ansiedade de seu marido também, e suas palavras aos seus
genros, adentraram em seu coração. Ela fugiu com passos ansiosos; mas quando a manhã
raiou, seus pensamentos ansiosos começaram a declinar. Ela olhou para trás e tornou-se
uma estátua de sal. (2) Israel no Mar Vermelho. Quando Israel foi levado através das profun-
dezas das águas em segurança, e quando viram seus inimigos se afogarem, então, eles
cantaram louvores a Deus. Seus corações foram muito afetados por essa libertação. Eles
cantavam: “O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação” [Êxodo
15:2]. Eles cantaram o Seu louvor, mas logo se esqueceram das Suas obras. Em três dias
eles estavam murmurando contra Deus por causa das águas amargas. (3) Uma vez um
jovem veio correndo para Jesus e ajoelhou-se a seus pés, dizendo: “Bom Mestre, que hei
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de fazer para herdar a vida eterna?” [Lucas 18:18]. Um flash de convicção tinha passado
sobre a sua consciência; ele agora estava ajoelhado aos pés de Cristo, mas ele nunca mais
tornou-se a ajoelhar-se ali, antes retirou-se triste. Sua benignidade era como a nuvem da
manhã. (4) Certa vez Paulo pregou perante Félix, o governador Romano, e, tratando ele da
justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, ficou espavorido. A pregação do Evan-
gelho fez tremer o orgulhoso romano em seu trono, mas isso salvou a sua alma? Ah, não!
“Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei” [Atos 24:25]. Sua benignidade era
como a nuvem da manhã. (5) Mais uma vez, Paulo pregou perante o rei Agripa e sua bela
esposa Berenice, juntamente com todos os capitães e principais da cidade. A palavra
perturbou o coração de Agripa, e uma lágrima brotou de seu olho real, por um momento ele
pensou em deixar tudo por Cristo: “Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!”
[Atos 26:28]. Mas ah! sua benignidade era como a nuvem da manhã e orvalho da madru-
gada. Em todos estes as nuvens formaram sobre eles, por um momento, o orvalho brilhou
em seus olhos, mas logo elas passaram e deixaram corações de pedra para trás.
2. Este fato é provado pela experiência. A maioria dos homens sob a pregação do Evange-
lho tem seus períodos de despertamento. Se as impressões de homens naturais fossem
permanentes, então a maior parte deles seria salva, mas sabemos que este não é o caso.
Poucos há que a encontrem. Talvez eu não estivesse muito errado se dissesse que não
pode haver dez homens adultos nesta congregação que nunca experimentaram qualquer
preocupação com a sua alma, e ainda assim temo que possa haver centenas de pessoas
que perecerão finalmente.
(1) Quantos tiveram um tempo de despertamento na infância, quando estiveram sob a ora-
ção de uma mãe crente, ou advertidos por um pai crente, ou ensinados por um professor
de Escola Dominical fiel? Quantos tiveram impressões profundas na Escola Dominical?
Mas elas já passaram como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada.
(2) Na sua primeira comunhão, quando eles falaram pela primeira vez com um ministro
sobre a suas almas, e ouviram suas perguntas penetrantes e avisos fiéis, quando eles tive-
ram o seu testemunho de sua mão, quando receberam pela primeira vez o pão e o vinho,
e sentaram-se à mesa do Senhor, eles tremeram, lágrimas brotaram de seus olhos e eles
foram para casa orar; mas logo que se ausentaram, o mundo, os prazeres e cuidados envol-
veram suas mentes, e tudo se foi como a nuvem e o orvalho.
(3) A primeira doença. Quantos, deitados em uma cama de doença, são levados a olhar
para a beira da sepultura? Eles tremem à medida que pensam como eles estão desprepara-
dos para morrer; e agora eles começam a fazer votos e resoluções: “se o Senhor me pou-
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par, evitarei maus companheiros, orarei e lerei a Bíblia” e etc. Entretanto, eles não melho-
ram, mui rápido as promessas e resoluções são esquecidas, como a nuvem e o orvalho.
(4) A primeira morte na família. Que profunda impressão isto leva um coração a sentir. A-
quela amável roda que se reunia em volta do fogo é quebrada e jamais será completa nova-
mente. Agora, eles começam a orar, a voltarem-se para Aquele que pune. Talvez ajoelha-
dos ao lado do corpo frio, eles prometem não voltar ao pecado e loucura. Ou, seguindo o
corpo para a sepultura, enquanto muitas lágrimas estão nos olhos, eles prometem enterrar
todos os seus pecados e loucuras no túmulo de seu amado. Mas tão logo haja alguma mu-
dança sobre eles, as lágrimas secam e a oração é esquecida. O mundo retoma o seu lugar
novamente e volta a reinar sobre eles. Sua benignidade é como a nuvem da manhã.
(5) Em um momento de despertamento, muitos recebem impressões profundas. Alguns es-
tão alarmados ao ver outros alarmados, os quais não são piores do que eles. Muitos têm
seus sentimentos agitados, seus afetos movidos. Muitos são levados a desejar a conver-
são, a clamar e a orar. O Sr. Edwards menciona que mal havia um indivíduo em toda a ci-
dade indiferente; havia sinais da promessa de Deus em todas as casas. Assim acontece
aqui e, ainda assim, quando o tempo passa, rapidamente eles afundam de volta na antiga
indiferença. Sua benignidade é como a nuvem da manhã.
Queridos amigos, vocês são as minhas testemunhas. Eu não sei, mas eu acredito que eu
não estou errado em afirmar que, de longe, a maioria de vocês tem estado sob remorso em
algum momento ou outro, e ainda assim Deus e suas próprias consciências sabem o quanto
essas impressões têm enfraquecido. Assim como a nuvem da manhã se desfaz no cume
da montanha e o orvalho seca-se sobre a rocha e ela permanece como rocha, assim as su-
as impressões têm passado e deixado seu coração rochoso como era antes. Assim acon-
tece com aqueles que se perdem. O caminho para o inferno está cheio de boas intenções,
o inferno está povoado com aqueles que uma vez choraram e oraram por suas almas. “Que
te farei, ó Efraim?”.
3. Permita-nos mostrar as etapas do desaparecimento destas impressões. Quando um ho-
mem natural está sob preocupação, ele começa a fazer um uso muito diligente dos meios
da graça.
(1) Oração. Quando um homem está com temor do inferno ele começa a orar, e muitas ve-
zes ele tem muitas comoções e doces sentimentos em oração. Enquanto duram suas últi-
mas impressões, ele pode ser muito constante em seu dever. Mas ele sempre clamará a
Deus? Quando sua preocupação cessa, sua oração secreta cessa também. Não toda de
uma vez, mas aos poucos ele desiste da oração secreta. Uma vez que ele sai em compa-
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nhia, outra vez é impedido por passar muito tempo no negócio, outra vez por que ele está
dormindo, e assim gradualmente ele desiste da oração secreta por completo. “Que te farei,
ó Efraim?”.
(2) Ouvindo a Palavra. Quando um homem é despertado pela primeira vez, ele se achega
bem para a pregação da Palavra. Ele sabe que Deus abençoa especialmente a pregação
da Palavra, que agrada a Deus pela loucura da pregação salvar os que creem. Ele é um
ouvinte cativo; ele bebe das palavras do ministro; ele se anima na Palavra; se houver pre-
gação durante a semana pela noite, ele deixa seu trabalho a fim de estar lá. Mas, quando
a sua preocupação se desgasta, ele começa a enfastiar-se dos dias da semana, depois do
Sabath, então talvez ele procure um ministério mais descuidado, onde ele possa dormir até
a morte e o julgamento. Ah, este tem sido o curso de milhares neste lugar. “Que te farei, ó
Efraim?”.
(3) Pedindo conselho aos ministros. Quando as almas estão sob remorso, elas costumam
pedir conselho dos pastores de Cristo. “Os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá
juntamente; andando e chorando virão, e buscarão ao Senhor seu Deus” [Jeremias 50:4].
Eles vão aos guardas, dizendo: Vistes aquele a quem ama a minha alma? Este é um dos
deveres do pastor fiel, pois “os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da
sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exér-
citos” [Malaquias 2:7]. Mas, quando a preocupação é dissipada, isso esvanece. Muitos vêm
uma vez e nunca mais voltarão. “Que te farei, ó Efraim?”.
(4) Evitando o pecado. Quando um homem está sob convicções, ele sempre evita o pecado
aberto, foge dele com todas as suas forças. Ele reforma sua vida; sua alma é varrida e a-
dornada. Mas quando a sua preocupação passa, suas concupiscências revivem, ele volta
como um cão ao seu vômito e como a porca que foi lavada volta a chafurdar na lama. Se
houvesse alguma preservação das impressões de homens naturais, qualquer que fosse,
eles se tornariam santos, mas, pelo contrário, eles tornam-se cada vez piores, sete demo-
nios entram naquele homem; e o último estado dele é pior do que o primeiro [Lucas 11:26].
“Que te farei, ó Efraim?”.
II. Razões pelas quais as impressões dos homens naturais passam.
1. Eles nunca são levados a se sentirem verdadeiramente perdidos. As feridas dos homens
naturais são geralmente superficiais. Às vezes é apenas um vislumbre do terror que os alar-
ma. Muitas vezes é o senso de que cometeram algum grande pecado. Às vezes é só simpa-
tia com outras pessoas, eles fogem porque outros fogem. Eles são muitas vezes levados a
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dizer: “eu sou um grande pecador, temo que não haja misericórdia para mim”. Contudo,
eles não são levados a se sentir arruinados, sua boca não está tapada, eles não cobrem o
lábio como o leproso. Eles imaginam que um pouco de oração, sofrimento, arrependimento,
reforma, funcionarão, se eles pudessem apenas mudar suas maneiras. Eles não são leva-
dos a ver que tudo o que fazem de nada serve para justificá-los. Se eles houvessem sido
levados a sentir o seu estado completamente perdido e sua necessidade da justiça de Ou-
tro, eles nunca poderiam descansar no mundo novamente.
2. Eles nunca viram a beleza de Cristo de Cristo. Um vislumbre de terror pode levar um ho-
mem aos joelhos, mas não o levará a Cristo. Ah! não, o amor deve atrair. Um homem natu-
ral, segundo a preocupação, não vê beleza nem desejabilidade que há em Cristo. Ele não
é levado a olhar para Aquele a quem traspassaram e a lamentar. Quando alguma vez um
homem recebe uma visão da excelência suprema e doçura de Cristo; quando ele vê Sua
plenitude para o perdão, paz e santidade ele nunca retrocederá. Ele pode estar em perigo
e em trevas, mas ele se levantará e irá para cidade, procurar por Aquele a quem Sua alma
ama. O coração que tem visto uma vez a Cristo está enfermo de amor por Ele, e nunca po-
de descansar nem se ocupar apenas um pouco dEle.
3. Ele nunca teve ódio ao pecado em seu coração. As impressões de homens naturais são
geralmente de terror. Eles sentem o perigo do pecado, e não a imundícia dele. Eles sentem
que Deus é justo e verdadeiro, que a Lei deve ser reivindicada, que a ira de Deus virá. Eles
veem que há um inferno em seus pecados; mas eles não consideram seus pecados como
um inferno. Eles amam o pecado; eles não têm nenhuma mudança de natureza. O Espírito
de Deus não habita neles; e, portanto, a impressão esmaece facilmente. Aqueles que são
levados a Cristo, são levados a ver a torpeza do pecado. Eles clamam: Eis que eu estou
perdido, eis que sou vil. Enquanto o pecado está em seu peito, eles continuam a fugindo
para a cruz de Cristo.
4. Eles não têm promessas para manter as suas impressões. Aqueles que estão em Cristo
têm doces promessas. “Porei o meu temor nos seus corações” [Jeremias 32:40]. “Tendo
por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará” [Filipen-
ses 1:6]. Mas os homens naturais não têm interesse em tais promessas e assim, no momen-
to da tentação, as suas ansiedades facilmente passam.
III. A tristeza do seu caso.
1. Deus lamenta sobre o seu caso. “Ó, Efraim”. Deve ser um caso verdadeiramente triste
aquele que leva Deus a lamentar por ele. Quando Cristo chorou sobre Jerusalém, Ele mos-
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trou que ela estava em um caso desesperado, porque esse olho que chorou viu claramente
o que estava por vir; e, consequentemente, em poucos anos, aquela amável cidade era um
amontoado em ruínas, e multidões daqueles que estavam então vivos, estão agora no infer-
no, e seus filhos errantes. Quando Cristo olhou ao redor para os Fariseus enraivecidos, per-
turbado com a dureza dos seus corações, Ele mostrou que seu caso era desesperador, Ele
não lamentaria sem motivo. Então aqui você pode ter certeza de morte, pois o caso dos ho-
mens naturais que perdem suas impressões é muito desesperador, inferimos a partir destas
palavras de Deus: “Ó, Efraim”.
2. Deus não tem novo método de despertamento. Deus fala como sempre para o perdido,
sobre o que fazer, e lhe mostra que já não resta mais sacrifício pelos pecados. Você já ou-
viu todas as verdades despertadoras na Bíblia, toda palavra triunfante e verdades consola-
doras. Você tem estado no Sinai, e no Getsêmani, e no Calvário; o que mais te hei de fazer?
Estes têm lhe têm pressionado para a casa de cima por providências Divinas, em aflição,
ao lado da cama da morte, e em um momento de grande despertar. Você passou por um
período em que era dez vezes mais provável que você se convertesse do que qualquer
outro, mas você está afundando novamente. Ah! passou-se a colheita, findou o verão e vo-
cê não está salvo. Deus não tem mais flechas em Sua aljava, nem novos argumentos, ne-
nhum outro inferno, nenhum outro Cristo.
3. Nenhum bem se deriva de suas impressões passadas. Quando a nuvem se esvazia no
cume da montanha, e o orvalho destila na rocha, a montanha permanece tão grande como
antes e a rocha tão dura como sempre; mas quando as convicções desaparecem do cora-
ção de um homem natural, estas deixam a montanha dos seus pecados muito maior e seu
coração rochoso muito mais duro. É menos provável que este homem algum dia seja salvo.
Assim como o ferro é endurecido por ser fundido e esfriado de novo, assim como uma pes-
soa que é acometida por recaídas da febre que são piores do que as que ocorreram anteri-
ormente. (1) Agora, você está mais velho e a cada dia é menos provável que você seja
salvo; o seu coração está acostumado com a sua antiga forma de pensar e sentir; os joelhos
da idade não conseguem aprender facilmente a dobrarem-se. (2) Você ofendeu o Espírito;
você perdeu a sua oportunidade; você resistiu ao Espírito Santo; as convicções não estão
em seu próprio poder, o Espírito tem misericórdia de quem Ele quer ter misericórdia. (3)
Você entrou num estado de pôr de lado as convicções. A pálpebra se fecha naturalmente
quando qualquer objeto está vindo em sua direção, assim é com o coração de alguém en-
volvido em prática mundana e em convicções impeditivas.
4. Quando estiver indo para o inferno, você desejará nunca ter tido convicções, elas farão
a sua punição ser muito maior. Eu quero agora suplicar a todos os que têm quaisquer im-
pressões a não deixá-las passar. É uma grande misericórdia viver sob um ministério evan-
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gélico, ainda maior viver numa época de avivamento e ainda maior haver Deus derramando
o Espírito em seu coração, despertando a sua alma. Não negligencie isso, não volte para
trás, lembre-se da mulher de Ló. Fuja pela tua vida; não olhes para trás de ti; não te dete-
nhas em toda a planície. Fuja para o monte para que não pereças.
ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
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Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
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Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
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Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
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Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
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Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.