as diversas in-fancias de quem trabalha com a infancia psic. victor guerra. pim p.alegre 2011

29
AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A QUEM TRABALHA COM A INFANCIA INFANCIA Psic. Victor Guerra. Psic. Victor Guerra. PIM PIM P.Alegre 2011 P.Alegre 2011

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A QUEM TRABALHA COM A

INFANCIAINFANCIA

Psic. Victor Guerra.Psic. Victor Guerra.

PIMPIM

P.Alegre 2011P.Alegre 2011

Page 2: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

AS VIAGEMS DA IN-FANCIAAS VIAGEMS DA IN-FANCIA

ETERNAMENTE BILINGÜES.ETERNAMENTE BILINGÜES. PARCIALMENTE EXILADOS.PARCIALMENTE EXILADOS. A ALFANDEGA E SUAS DUVIDAS.A ALFANDEGA E SUAS DUVIDAS. ““VISITAR” COMO VIAGEM DE VISITAR” COMO VIAGEM DE

SUPERPOSICAO DE ESPACIOS. SUPERPOSICAO DE ESPACIOS. (Cultural, familiar, afectivo, temporal y (Cultural, familiar, afectivo, temporal y personal).personal).

Page 3: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRABAJO CON LA INFANCIATRABAJO CON LA INFANCIA

TRABAJAR CON LA INFANCIA Y CON TRABAJAR CON LA INFANCIA Y CON LA PARENTALIDAD IMPLICA SIEMPRE LA PARENTALIDAD IMPLICA SIEMPRE UNA FORMA DE MOVILIZACIÓN UNA FORMA DE MOVILIZACIÓN INTERIOR.INTERIOR.

ENTRE LAS MULTIPLES FUNCIONES ENTRE LAS MULTIPLES FUNCIONES UNA VISITADOR, TIENE LA FUNCIÓN UNA VISITADOR, TIENE LA FUNCIÓN DE SER DE SER UN PUENTE UN PUENTE ENTRE EL ENTRE EL MUNDO IN-FANTIL Y EL MUNDO MUNDO IN-FANTIL Y EL MUNDO ADULTOADULTO

Page 4: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

ENCUENTRO DE MUNDOSENCUENTRO DE MUNDOS

PROMOVER, ESTIMULAR LA PROMOVER, ESTIMULAR LA RELACIÓN PADRES-HIJO ES RELACIÓN PADRES-HIJO ES FACILITAR EL ENCUENTRO DE ESOS FACILITAR EL ENCUENTRO DE ESOS DOS MUNDOS DOS MUNDOS Y QUE CADA UNO SE Y QUE CADA UNO SE ALIMENTE DEL OTRO.ALIMENTE DEL OTRO.

Page 5: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

DIVERSAS IN-FANCIASDIVERSAS IN-FANCIAS

1) AL VISITAR SEMANALMENTE Y 1) AL VISITAR SEMANALMENTE Y ESTIMULAR-PROMOVER EL VINCULO Y EL ESTIMULAR-PROMOVER EL VINCULO Y EL DESARROLLO DEL BEBE, LA VISITADORA DESARROLLO DEL BEBE, LA VISITADORA REVIVE (“REVISITA”) TAMBIÉN REVIVE (“REVISITA”) TAMBIÉN EXPERIENCIAS EMOCIONALES DE SU EXPERIENCIAS EMOCIONALES DE SU PROPIA INFANCIA.PROPIA INFANCIA.

ESTO TIENE BENEFICIOS Y RIESGOS.ESTO TIENE BENEFICIOS Y RIESGOS. DEFENSA AFERRÁNOSE DEMASIADO AL DEFENSA AFERRÁNOSE DEMASIADO AL

“ASPECTO TÉCNICO” DEL PLAN DE “ASPECTO TÉCNICO” DEL PLAN DE ESTIMULACION.ESTIMULACION.

Page 6: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

LISBOA REVISITADA (1926)LISBOA REVISITADA (1926)

Outra vez te revejo, Outra vez te revejo,     Cidade da minha infância pavorosamente Cidade da minha infância pavorosamente perdida... perdida...     Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...

      Outra vez te revejo, Outra vez te revejo,     ssombra que passa através das sombras, e ombra que passa através das sombras, e brilha .brilha .    Um momento a uma luz fúnebre Um momento a uma luz fúnebre desconhecida, desconhecida,     e entra na noite como um rastro de barco se e entra na noite como um rastro de barco se perde perde     na água que deixa de se ouvir... na água que deixa de se ouvir...    

Page 7: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

LISBOA REVISITADA (1926)LISBOA REVISITADA (1926)

Outra vez te revejo, Outra vez te revejo,     mas, ai, a mim não me revejo! mas, ai, a mim não me revejo!     Partiu-se o espelho mágico em que me Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,   revia idêntico,   e em cada fragmento fatídico vejo só e em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim - um bocado de mim -     Um bocado de ti e de mim!... Um bocado de ti e de mim!... 

Page 8: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

DIVERSAS IN-FANCIASDIVERSAS IN-FANCIAS

2) REACTIVA UNA FORMA DE 2) REACTIVA UNA FORMA DE COMUNICACIÓN PRIMARIA, NO COMUNICACIÓN PRIMARIA, NO VERBAL, ANCLADA EN EL CUERPO, VERBAL, ANCLADA EN EL CUERPO, QUE IMPLICA SIEMPRE UNA VISIÓN QUE IMPLICA SIEMPRE UNA VISIÓN DIFERENTE DEL MUNDO Y DE LOS DIFERENTE DEL MUNDO Y DE LOS OBJETOS.OBJETOS.

Page 9: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011
Page 10: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

FERREIRA GULLARFERREIRA GULLAR

““Antes da filosofia e da ciencia. O Antes da filosofia e da ciencia. O homen via o mundo conforme sua homen via o mundo conforme sua fantasia: fantasia: as árvores, as pedras,os riosas árvores, as pedras,os rios tinhan alma, olhos e pensamentotinhan alma, olhos e pensamento. Esa . Esa visao mágica do real foi sendo visao mágica do real foi sendo afugentada a medida que se afugentada a medida que se desenvolvian as explicacaoes desenvolvian as explicacaoes racionais,refugiou-se nas culturas racionais,refugiou-se nas culturas indígenas sobreviventes, nas indígenas sobreviventes, nas criancascriancas e nos artistas”.e nos artistas”.

Page 11: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

SISTEMA “IN-FANTIL” DE SISTEMA “IN-FANTIL” DE COMUNICACIÓNCOMUNICACIÓN

POLISENSORIALIDAD. (Transmodalidad)POLISENSORIALIDAD. (Transmodalidad) RITMICIDAD.(Temporalidad).RITMICIDAD.(Temporalidad). GESTICULACION CORPORAL. (Narrativa)GESTICULACION CORPORAL. (Narrativa) AFECTOS VITALES (Intensidad).AFECTOS VITALES (Intensidad). REFERENCIA ESPECULAR DEL ROSTRO.REFERENCIA ESPECULAR DEL ROSTRO. IMITACION.IMITACION. PALABRA COMO ENVOLTURA PARA CREAR PALABRA COMO ENVOLTURA PARA CREAR

NOCION DE CONTINENTE.NOCION DE CONTINENTE. ANIMACIÓN DE LO INAMIMADO.ANIMACIÓN DE LO INAMIMADO.

Page 12: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRANSMODALIDADETRANSMODALIDADE

A transmodalidade como A transmodalidade como potencialidade de transmitir uma potencialidade de transmitir uma experiencia sensorial de um canal ao experiencia sensorial de um canal ao outro.outro.

Esta experiencia arcaica permanece Esta experiencia arcaica permanece muitas vezes no campo da arte como muitas vezes no campo da arte como potencialidade criativa, sendo uma das potencialidade criativa, sendo uma das bases da metaforizaçao.bases da metaforizaçao.

Page 13: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

““INFANCA INFANCA

““INFANCA DA LINGUA”INFANCA DA LINGUA”MANOEL DE BARROSMANOEL DE BARROS

Page 14: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

MANOEL DE BARROSMANOEL DE BARROS

““QUERO PALPAR O SOM DAS VIOLETASQUERO PALPAR O SOM DAS VIOLETAS”.”.““NO DESCOMEÇO ERA O VERBO.NO DESCOMEÇO ERA O VERBO.O DELIRIO DO VERBO ESTAVA NO INICIO , O DELIRIO DO VERBO ESTAVA NO INICIO , QUANDO A CRIANÇA DISSE:QUANDO A CRIANÇA DISSE:““EU ESCUTO A COR DOS PÁSSAROS.EU ESCUTO A COR DOS PÁSSAROS.””A CRIANÇA NAO SABE QUE O VERBO A CRIANÇA NAO SABE QUE O VERBO ESCUTAR NAO SE APLICA PARA A COR, ESCUTAR NAO SE APLICA PARA A COR, SENAO PARA O SOM…SENAO PARA O SOM…A CRIANÇA VIVE NA A CRIANÇA VIVE NA INFANCIA DA LINGUAINFANCIA DA LINGUA””

Page 15: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

INFANCIA DA LINGUAINFANCIA DA LINGUA

Quando as palavras eran livres de Quando as palavras eran livres de gramáticas e podiam ficar en qualquer gramáticas e podiam ficar en qualquer posicao. posicao. Por forma que o menino podía Por forma que o menino podía inaugurarinaugurar. Podía dar as pedras . Podía dar as pedras costumes de flor. Podía dar a o canto costumes de flor. Podía dar a o canto formato de sol. E se quisesse caber en formato de sol. E se quisesse caber en uma abelha, uma abelha, era só abrir a palabra era só abrir a palabra abelha e entrar dentro delaabelha e entrar dentro dela. . Como se Como se fosse a infancia da linguafosse a infancia da lingua..

Page 16: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

FILM BEBAFILM BEBA

Page 17: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

IMPORTANCIA DE DETECTAR LA IMPORTANCIA DE DETECTAR LA INTENCIONALIDADINTENCIONALIDAD EN RELACIÓN A EN RELACIÓN A LA INTERSUBJETIVIDAD.LA INTERSUBJETIVIDAD.

RELACION CON LA RELACION CON LA CO-CREACIONCO-CREACION DE DE UN LENGUAJE, DEL UN LENGUAJE, DEL PLACER DE SER PLACER DE SER TRADUCIDOTRADUCIDO, PARA QUE BRINCANDO , PARA QUE BRINCANDO CON LAS PALABRAS CON LAS PALABRAS “SE ANIME” AL “SE ANIME” AL MUNDOMUNDO Y ESTE SEA MAS CONFIABLE Y ESTE SEA MAS CONFIABLE (la atención se vuelca hacia afuera).(la atención se vuelca hacia afuera).

Page 18: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

ALEJANDRO BEKESALEJANDRO BEKES

Houve talvez, no princípio, um calado colóquio de Houve talvez, no princípio, um calado colóquio de olhares. Ou talvez uma música: o sussurro do vento olhares. Ou talvez uma música: o sussurro do vento entre as folhas, o ritmo de uns passos no chão. entre as folhas, o ritmo de uns passos no chão. Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por quem - isso se fez palavra. Desde então, a palavra quem - isso se fez palavra. Desde então, a palavra nos fez. A tribo nu que olha o céu teceu um abrigo de nos fez. A tribo nu que olha o céu teceu um abrigo de frases, para não sentir tão viva a crueza da frases, para não sentir tão viva a crueza da sua intempérie. A malha que a abrigava se fez sua intempérie. A malha que a abrigava se fez inseparável de sua própria textura. Sua voz fez das inseparável de sua própria textura. Sua voz fez das sensações um mundo. Sobre o cego cimento dos sensações um mundo. Sobre o cego cimento dos instintos, alçou-se a casa que fala, a casa do homem.instintos, alçou-se a casa que fala, a casa do homem.

Page 19: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

ALEJANDRO BEKESALEJANDRO BEKES

Houve talvez, no princípio, um Houve talvez, no princípio, um calado colóquio de calado colóquio de olhares. olhares. Ou talvez uma Ou talvez uma músicamúsica: o sussurro do vento : o sussurro do vento entre as folhas, o entre as folhas, o ritmoritmo de uns passos no chão. de uns passos no chão. Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por quem - isso se fez palavra. Desde então, quem - isso se fez palavra. Desde então, a palavra a palavra nos feznos fez. A . A tribo nu tribo nu que olha o céu teceu um que olha o céu teceu um abrigo de abrigo de frasesfrases, para não sentir tão viva a , para não sentir tão viva a crueza da crueza da sua intempériesua intempérie. A malha que a abrigava se fez . A malha que a abrigava se fez inseparável de sua própria textura. inseparável de sua própria textura. Sua voz fez das Sua voz fez das sensações um mundosensações um mundo. Sobre o cego cimento dos . Sobre o cego cimento dos instintos, alçou-se a instintos, alçou-se a casa que falacasa que fala, a casa do homem., a casa do homem.

Page 20: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

ELEMENTOS SUBJETIVANTESELEMENTOS SUBJETIVANTES

ENCUENTRO DE MIRADAS.ENCUENTRO DE MIRADAS. MUSICA Y RITMO.MUSICA Y RITMO. PALABRA.PALABRA. AMBIENTE.AMBIENTE. OTROS-GRUPO (INTERSUBJETIVIDAD)OTROS-GRUPO (INTERSUBJETIVIDAD) DESAMPARO.DESAMPARO. CAPACIDAD DE METAFORIZAR.CAPACIDAD DE METAFORIZAR. PASAJE DE LO SENSORIAL A LO PASAJE DE LO SENSORIAL A LO

REPRESENTACIONAL.REPRESENTACIONAL. EL LENGUAJE COMO CONTINENTE.EL LENGUAJE COMO CONTINENTE.

Page 21: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TROCA RECIPROCATROCA RECIPROCA

TRABALHAR, CUIDAR DE UMA TRABALHAR, CUIDAR DE UMA CRIANÇA É UMA FORMA DE CRIANÇA É UMA FORMA DE AYUDARLO A “ENTRAR” NO AYUDARLO A “ENTRAR” NO MUNDO ADULTO, E AYUDA A MUNDO ADULTO, E AYUDA A O ADULTO A RECUPERAR O ADULTO A RECUPERAR INFANCIA.INFANCIA.

Page 22: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TROCA RECIPROCATROCA RECIPROCA

EU TE PRESENTO O MUNDO,EU TE PRESENTO O MUNDO,

VOCE ME DEVOLVE INFANCIA.VOCE ME DEVOLVE INFANCIA.

Page 23: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SEFerreira GullarFerreira Gullar

  

Uma parte de mimUma parte de mimé todo mundo:é todo mundo:outra parte é ninguém:outra parte é ninguém:fundo sem fundo.fundo sem fundo.Uma parte de mim é multidão:Uma parte de mim é multidão:outra parte estranheza e solidão.outra parte estranheza e solidão.Uma parte de mimUma parte de mimpesa, pondera:pesa, pondera:outra parte delira.outra parte delira.  

Page 24: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SEFerreira GullarFerreira Gullar

Uma parte de mimUma parte de mimalmoça e janta:almoça e janta:outra parte se espanta.outra parte se espanta.Uma parte de mimUma parte de mimé permanente:é permanente:outra parteoutra partese sabe de repente.se sabe de repente.  

Page 25: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SEFerreira GullarFerreira Gullar

Uma parte de mimUma parte de mim

é só vertigem:é só vertigem:

outra parte,outra parte,

linguagem.linguagem.

Traduzir uma parteTraduzir uma parte

na outra partena outra parte

que é uma questão de vida ou morte que é uma questão de vida ou morte

¿será arte?¿será arte?

Page 26: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SE

Uma parte de mim Uma parte de mim

na vertigem,se adultizana vertigem,se adultiza

a outra,a outra,

na calma, nao tem prisa.na calma, nao tem prisa.

Quando uma parte de mim se in-fantaQuando uma parte de mim se in-fanta

(in-fantar: estado de ser in-fante)(in-fantar: estado de ser in-fante)

a outra a outra

se espanta.se espanta.

Page 27: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SE

Assim, uma parte de mim Assim, uma parte de mim

me presenta o mundo,me presenta o mundo,

a outraa outra

me devolve infancia.me devolve infancia.

Traducir uma parte na outra parteTraducir uma parte na outra parte

que é uma questao de vida o morteque é uma questao de vida o morte

¿será arte?.¿será arte?.

Page 28: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011

TRADUZIR-SETRADUZIR-SE

Sim, Sim,

a arte de nao perder infancia.a arte de nao perder infancia.

Page 29: AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011