as disciplinas da vida cristã - lições bíblicas 2t2008

100
  : ;  Trimestre  de  2 8 JOVENS  ULTOS  s  Disciplinas d a  Vida  ristã  rabalhando  em  busca  d perfeição

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As Disciplinas da Vida Cristã: Trabalhando em busca da perfeição. Lições Bíblicas produzidas pela CPAD, para o 2º Trimestre de 2008. São treze lições que tratam dos exercidos espirituais necessários ao pleno desenvolvimento de uma vida cristã madura, equilibrada e triunfante. Os comentários são do Pr. Claudionor de Andrade.

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  • 2:; Trimestre de 2008

    JOVENSADULTOS

    As Disciplinasda Vida CristTrabalhando em busca da perfeio

  • '

    A famlia crist glorifica a Deuse mostra o poder do Evangelho.

  • UESBBLICAS

    Comentrio: CLAUDIONOR DE ANDRADE |V| ESTREConsultor Doutrinrio e Teolgico:ANTNIO GILBERTOLies do 2 Trimestre de 2008

    Lio 1As disciplinas da vida cristLio 2A minha alma te ama, Senhor

    Lio 3Orao - o dilogo da alma com DeusLio 4A leitura devocional da Bblia

    Lio 5A sublimidade do culto cristo

    Lio 6O servio cristoLio 7Dzimos e ofertas - uma disciplina abenoadora

    Lio 8O louvor que chega ao Trono da GraaLio 9Vencendo as tentaes: Agradando a Deus

    Lio 10A beleza do testemunho cristo

    Lio 1 1Orao e jejum pela ptriaLio 12A unio crist, o vnculo da perfeioLio 1 3Confiando firmemente em Deus

    3

    11

    19

    27

    35

    43

    50

    58

    65

    73

    79

    85

    91

  • LIESBBLICASMESTRE

    Publicao Trimestralda Casa Publicadoradas Assembleias de DeusPresidente da Conveno Geraldas Assembleias de Deus no BrasilJos Weilington Bezerra da CostaPresidente do ConselhoAdministrativoJos Weilington CostajniorDiretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de SouzaGerente de PublicaesClaudionor de AndradeGerente FinanceiroWalter Alves de AzevedoGerente de ProduoRuy BergstenGerente ComercialCcero da SilvaChefe do Setor de Educao CristMarcos TulerRedatorEsdras Costa BenthoProjeto GrficoRafael PaixoDesigners GrficosWagner de Almeida e Marlon SoaresCapaMarlon Soares e Solmar Garcia (foto)

    Av. Brasil, 34.401 - BanguCEP 21852-002Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2406 7373Fax: (21) 2406-7326

    LIVRARIAS CPADAMAZONAS: Rua Barroso, 36 - Centro - 69010-050 - Manaus - AM -Telefax: (92) 3622-1678 - E-rnail: rnanausi5cpad.com.br - Gerente:Edgard Pereira dos Santos JniorBAHIA: Av. Antnio Carlos Magalhes. 4009 - Loja A - 40280-000 -Pitufaa - Salvador - BA - Telefax: (71) 2104-5300 - E-mail:s alvado [email protected]. b r - Gerente: Alex ComesBRASLIA: Setor Comercial Sul - Qd-S. BI.-C, Loja 54 - Galeria NovaOuvidor - 70300-500 - Braslia - DF - Telefax: (61) 3321 -9288 - E-mail:brasiliaiicpad.com.br - Gerente: Marco Aurlio da SilvaPARAN: Rua Senador Xavier da Silva, 450-Centro Cvico-80530-060- Curitiba - PR - Tel.: (41) 222-6612 - E-mail: [email protected] -Gerente: Maria Madalena Pimentel da SilvaPERNAMBUCO: Av. Dantas Barreto, ! 021 - Sojos - 50020-000 - Reci-fe - PE - Telefax: (81) 3424-6600 - E-mail: recifePcpad.com.br-Geren-te: Joo Batista G. da SilvaRIO DE JANEIRO:Vicente de Carvalho - Av. Vicente de Carvalho, 1083 - Vicente deCarvalho-21210-OOO-RiodeJaneiro-RJ -Tel.:(21)2481-2101 /24S1-2350 - Fax: (21) 2481-5913 - E-mail: [email protected] -Gerente: Severino Joaquim da Silva FilhoNiteri - Rua Aurelino Leal, 47 - lojas A e B - Centro - 24020-1 10 -Niteri - RJ - Tel.; (21) 2620-4318 / Fax: (21) 2621-4038 - E-mail:[email protected] - Gerente: Ricardo dos Santos SilvaNova Iguau - Av. Governador Amaral Peixoto, 427 - loja 101 e 103 -Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguau - RJ -Tel.: (21) 2667-4061 / Telefax: (21) 2667-8163 - E-mail: [email protected] -Gerente: Melquiscdeque Leite de MacedoSANTA CATARINA: Rua Felipe Schmidl, 752 - Loja l, 2 c 3 - EdifcioBougainvillca - Centro - 88010-002 - Florianpolis - SC Telefax: (-18)3225-3923/3225-1128- E-mail: [email protected]; MrcioTavaresSO PAULO - Rua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho - 03058-000 - SP - Telefax: (11) 2198-2700 - E-mail; [email protected] -Gerente: J e ffe rs o n de FreitasMINAS GERAIS-Rua So Paulo, 1371 -Loja l - Centro - 30170-1 31 -Belo Horizonte - MC - Tel.: (31) 3224-5900 - E-rnail:[email protected] - Gerente: Cczicl Vieira DamascenoFLRIDA - 3939 North Federal Highway - Pompano Beach, FL 33064 -USA - Tel.: (954) 941-9588 - Fax; (954) 941-4034 - E-mail:[email protected] - Site: http://www.editpatmos.com - Gerente: JonasMaria n oDistribuidorCEAR - Rua Senador Pompeu, 834 loja 27 - Centro - 60025-000 -Fortaleza - CE - Tel.: (85) 3231 -3004 - E-mail: [email protected] - Ge-rente: Jos Maria Nogueira LiraPAR- E.LCOUVEW - Av. Cov.Jos Malcher 1579 - Centro - 66060-230-Be!m-PA-Tel.:(91)3222-7965-E-mail: gouveia@pastorfirmino .com.br-Gerente: Benedito de Moraes Jr. ,JAPO - Gunma-ken Ota-shi Shimohamada-cho 304-4 T 373-0821 - Tel.:276-45-4048 Fax (81) 276-48-8131 Celular (81) 90 8942-3669-E-mail:cpadjpPhotmail.com - Gerente: joelma Watabe BarbosaLISBOA- CAPU - Av. Almirante Cago Coutinho 158-1700-030 - Lisboa-Portugal-Tel.: 351-21-842-9190Fax: 351-21-840-9361 - E-mails: capuScapu.pt e [email protected] -Site: www.capu.pt - Gerente: Silvio Torne da Silva JniorMATO GROSSO - Livraria Assembleia de Deus - Av. Rubens de Men-dona, 3.500 - Grande Templo - 78040-400 - Centro - Cuiab - MT -Telefax: (65) 644-21 36 - E-mail: heliorapiozaz.com.br-Gerente; HlioJos da SilvaMINAS GERAIS - Nova Sio - Ruajarbas L D. Santos, 1651 - lj.102 -Shopping Santa Cruz-3601 3-1 50-Juiz de Fora-MG-Tel.: (32) 3212-7248 - Gerente: Daniel Ramos de OliveiraSO PAULO - SOCEP - Rua Floriano Peixoto, 103 - Centro - Sta. BrbaraD'0este - SP - 13450-970 - Tel.: (19) 3459-2000 - E-mail:[email protected] - Gerente: Anlnio Ribeiro Soares

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    SAC (Servio de Atendimento ao Cliente) - ramal 6LIVRARIA VIRTUAL: www.cpad.com.br

    Ouvidoria: [email protected]

    &Cf>C

  • Lio 106 de Abril de 2008

    As DISCIPLINASDA VIDA CRIST

    TEXTO UREO

    "Exercita-te a ti mesmo em piedade.Porque o exerccio corporal para pouco

    ^^^. *+* aproveita, mas a piedade para tudo proveitosa, tendo a promessa

    da vida presente e da que h de vir"(l Tm 4.7,8).

    JRA DIRIASegunda - 2 Tm 2.3A disciplina do crente como soldado

    Tera- l Co 9.25A disciplina do crente como atleta

    Quarta - 2 Tm 2.6A disciplina do crente como agricultor

    Quinta - Dn 1.8O exemplo de Daniel

    Sexta- H b lA disciplina da f

    Sbado- l Ts 5.17A disciplina da orao

    LIES BBLICAS

  • LEITURA BBLICAEM CLASSE

    2 Timteo 2.3-12.

    3 - Sofre, pois, comigo, as afli-es, como bom soldado deJesus Cristo.

    4 - Ningum que milita se em-baraa com negcio destavida, a fim de agraciar queleque o alistou para a guerra.

    5 - E, se algum tambm mi-lita, no coroado se no mi-litar legitimamente.

    6 - O lavrador que trabalhadeve ser o primeiro a gozardos frutos.

    7 - Considera o que digo, por-que o Senhor te dar entendi-mento em tudo.

    S - Lembra-te de que JesusCristo, que da descendnciade Davi, ressuscitou dos mor-tos, segundo o meu evange-lho;

    9 - pelo que sofro trabalhos eat prises, como um malfei-tor; mas a palavra de Deusno est presa.

    I O - Portanto, tudo sofro poramor dos escolhidos, para quetambm eles alcancem a sal-vao que est em Cristo Je-sus com glria eterna.

    I1 - Palavra fiel esta: que,se morrermos com ele, tam-bm com ele viveremos;

    12 - se sofrermos, tambmcom ele reinaremos', se o negar-mos, tambm ele nos negar.

    INTERAAOPrezado professor, neste trimestre es-tudaremos "As Disciplinas da VidaCrist". So treze lies que tratamdos exercidos espirituais necessriosao pleno desenvolvimento de uma vidacrist madura, equilibrada e triunfan-te. O comentarista, Pr. Claudionor deAndrade, alm de ser um dos mais

    piedoso servo de Deus, conhecido porsua vida disciplinada e profundo amora Jesus. Em suma, estas lies refle-tem a tnica da exortao de Pauloem 1 Tm 4.7: "Exercita-te a ti mesmoem piedade". Deus o abenoe!

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever es-tar apto a:

    Definir a expresso "Disciplinas davida crist".Descrever os smbolos da vida cris-t disciplinada.Aplicar as disciplinas crists em suavida e ministrio.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, leia com ateno os textos de

    l Co 9.7-27; Ef 6.1 0-1 7 e 2 Tm 2.3-6.Eles discorrem sobre trs smbolosbblicos apresentados na lio: o

    soldado, o atleta e o lavrador. justa-mente atravs dessas trs figuras que

    somos exortados a viver uma vidapiedosa, sincera, abnegada e dedicada

    ao servio cristo. Como voc j sabe, osmbolo uma figura que representa

    uma verdade moral ou religiosa.A tabela da pgina seguinte sintetiza osprincipais ensinos do tpico II e^ confor-me os recursos disponveis, a reproduza.

  • PALAVRA-CHAVEDisciplina

    Prtica, submisso eobservao a certos

    e orientam o vivercotidiano do indivduo

    INTRODUOInfelizmente, pouca importn-

    cia damos s disciplinas da vidacrist. Mostram as Escrituras, to-davia, que, sem o seuexerccio, jamais alcan-aremos o alvo quenos traou Deus atra-vs de Cristo: a estatu-ra de um ser humanoperfeito, como perfei-to era Ado antes dehaver transgredido alei divina.

    Por que as disciplinas da vidacrist so to importantes? Em quereside o seu mrito? Em sua dou-trina? Ou em sua devoo? Alis,que doutrina no devocional eque devoo no doutrinal? Ossantos do Antigo e do Novo Testa-mento, em sua peregrinao rumojerusalm Celeste, disciplinavam-se de tal forma que, ousada e bra-vamente, venceram um mundocomprometido com o maligno.

    Deseja voc tambm triunfar?No se esquea das disciplinas es-pirituais. Ande como Jesus andou;torne-se parecido com o seu Se-nhor.

    I. O QUE SOAS DISCIPLINASDA VI D A CRIST

    John Wesley cultivava a pieda-de, de tal maneira, que os seus co-

    legas, na universidade,apelidaram-no de o meto-dista. No orar e no estu-dar a Bblia, metdico. Er-guendo-se ele como umperfeito exemplo de vidacrist, no lhe foi penosoavivar a Inglaterra no s-culo 18. Wesley sabia oquanto so importantes,

    para o crente, as disciplinas devo-cionais (Tt 1.7, 8).

    1. Definio. Disciplinas davida crist so os exerccios espiri-tuais, prescritos na Bblia Sagrada,cujo objetivo proporcionar aocrente uma intimidade singularcom o Pai Celeste, constrangendoos que nos cercam a glorificar-lheonome(Hb 12.8).

    2. Elementos das discipli-nas da vida crist. De conformi-dade com as Sagradas Escrituras,estas so as disciplinas a que devesubmeter-se o crente: adorao aDeus, leitura diria e sistemticada Bblia, orao, servio, mordo-mia do corpo e dos bens, etc. Tem

    f

    FIGURA

    SOLDADO

    ATLETA

    LAVRADOR

    SIGNIFICADODisciplina na aflio

    (l Co 9.7a; 2 Co 10.3-5;Ef 6.10-17)

    Disciplina nocumprimento das regras

    (l Co 9. 24-27)Disciplina na pacincia

    e perseverana(l Co9.7b,10-12)

    APLICAOResistncia e

    perseverana nosofrimento

    Resistncia eperseverana no

    que reto

    Resistncia eperseverana para

    colher os frutos

    PRMIOAprovao

    do Comandante

    Coroa da vitria

    Resistncia e per-severana para colher

    os frutos do labor

    JCES BBLICAS 5

  • REFLEXO"Se te abstiveresde conversaes

    suprfluas e passeiosociosos, como tambmde ouvir novidades e

    boatos, achars temposuficiente e adequadopara te entregares asantas meditaes."(Toms de Kempis)

    voc se dedicado a essas obser-vncias? Outros elementos, igual-mente valiosos, poderiam ser aquiarrolados; estes, porm, j somais do que suficientes, para mos-trar a sublimidade de nossa car-reira crist.

    Para inteirar-se melhor do as-sunto, recomendo a leitura do li-vro Disciplinas do Homem Cristode R. Kent Hughes.

    SINOPSE DO TPICO (I)As disciplinas da vida crist

    so os exerccios espirituais queproporcionam ao crente uma inti-midade com Deus. So etas: ado-rao, leitura da Bblia, orao, en-

    1 tre outras.

    RESPONDA/. Explique o significado da expres-so "disciplinas da vida crist".

    * 2. Cite trs elementos da discipli-1 na crist.

    II. SMBOLOS DASDISCIPLINAS DA VIDA

    CRISTH pelo menos trs figuras

    que salientam as disciplinas da vidacrist: o soldado, o atleta e o agri-cultor. Sem exerccio, perseveran-a e sacrifcio pessoal, jamais se-remos bem-sucedidos quer nocampo de batalha, quer nas com-peties pblicas ou no amanho daterra (Pv 23.23).

    1. A disciplina do soldado.Como soldados de Cristo, ajamosde modo disciplinado e perseve-rante, a fim de agradar ao que nosarregimentou para a guerra: "So-fre, pois, comigo, as aflies, comobom soldado de Jesus Cristo. Nin-gum que milita se embaraa comnegcio desta vida, a fim de agra-dar quele que o alistou para aguerra" (2 Tm 2.3-5). Tinha o aps-tolo, em mente, o antigo soldadogrego que, no campo de batalha,preferia o sacrifcio da prpria vidaa existir sem honra.

    2. A disciplina do atleta. Notempo de Paulo, eram os atletasmais do que disciplinados. Na con-quista de uma coroa de louro, em-penhavam-se alm de suas foras;perseguiam o impossvel. Descre-ve-os o apstolo: "E, se algumtambm milita, no coroado seno militar legitimamente" {2 Tm2.5).

    Se naqueles estdios, pu-nham-se os competidores a lutarpor uma vitria efmera e cor-ruptvel, ns avanamos em bus-

  • ca de eternos galardes. Por istotemos de, semelhana daquelesatletas, portar-nos de maneira virile disciplinadamente: "E todo aque-le que luta de tudo se abstm; eleso fazem para alcanar uma coroacorruptvel, ns, porm, umaincorruptvel" (l Co 9.25).

    3. A disciplina do agricul-tor. A agricultura a mais antigadas cincias; foi o primeiro traba-lho de Ado e Eva (Cn l .26-30). Ocultivo da terra, principalmentedepois da queda de nossos primei-ros pais, tornou-se estressante erduo. Eis porque o agricultor tan-to carece de disciplina e pacincia:"O lavrador que trabalha deve sero primeiro a gozar dos frutos" (2Tm 2.6). No cultivo do fruto do Es-prito tambm no devemos pres-cindir de disciplina e pacincia. Afi-nal, temos de melhorar a cada dia,refletindo em tudo a imagem deNosso Senhor Jesus Cristo.

    Tem voc agido com discipli-na em seu cotidiano? Porta-se coma bravura e o desprendimento dosoldado no combate s foras domal? Abstm-se dos entretenimen-tos mundanos na conquista da co-roa incorruptvel? E o fruto do Es-prito? Vem voc cultivando-o pa-cientemente como aquele que la-vra a terra?

    perseverana e o sacrifcio pesso-al necessrios ao crescimento es- jpiritual.

    SINOPSE DO TPICO (II)O soldado, o atleta e o agri-

    cultor so os trs principais sm-bolos da vida crist disciplinada.Eles exemplificam o exerccio, a

    RESPONDA3. Descreva trs smbolos bblicosda disciplina crist.4. O que necessrio no cultivodo fruto do Esprito?

    III. A EFICCIA DASDISCIPLINAS

    DA VI DA CRISTNa Histria das Assembleias

    de Deus no Brasil, o irmo EmlioConde narra como o MovimentoPentecostal chegou aos longesmais desconhecidos de nossopas. Diante daqueles relatos, -nos impossvel conter a pergun-ta: "Como Daniel Berg e CunnarVingren lograram tal faanha?"Disciplinados na piedade, foramcapazes de suportar o insuport-vel e, assim, alargaras fronteirasdo Reino de Deus.

    1. As disciplinas da vidacrist so eficazes contra opecado. Exilado em Babilnia,Daniel jamais deixou-se atrair poraqueles deuses belicosos e sen-suais. Afinal, quando ainda ado-lescente, propusera no coraono se contaminar com os man-jares e vinhos do rei (Dn 1.8). E,assim, pde ele caminhar todauma longevidade na presena deDeus. Tinha o profeta suficientedisciplina, a fim de recusar asofertas da mais luxuriante metro-.

    LIES BBLICAS 7

  • pol do sculo VI a.C.Voc suficiente forte para di-

    zer no ao pecado?2. As disciplinas da vida

    crist so eficazes no serviocristo. Foi Paulo, certamente, omais aplicado missionrio do Cris-tianismo. Em pouco tempo, queracompanhado por Barnab, querauxiliado por Silas, logrou o aps-tolo espalhar a mensagem crist deAntioquia a Roma. Disciplinadssi-mo, possua um senso de abnega-o to grande que, mesmo s vs-peras de sua execuo pelas auto-ridades romanas, no deixou deanunciar as Boas Novas de Salva-o (2 Tm 4).

    Deseja voc aicanar a exce-lncia no servio cristo? Aja comoum soldado, porte-se como umatleta e cultive a perseverana doagricultor.

    SINOPSE DO TPICO (III)

    As disciplinas da vida crist so eficazes contra o pecado e no

    servio cristo.

    RESPONDA5. Cite dois servos de Deus queforam disciplinados no servio ena devoo ao Senhor.

    CONCLUSOSem disciplina, no podere-

    mos jamais agradar ao que nos ar-regimentou para o seu exrcito.Adoremos, pois, a Deus. Leiamos aBblia. Oremos. E exeramos a mor-domia de nossos corpos, haveres etempo. Somente assim haveremosde exaltar a Cristo em nosso ser.

    Os heris da f "no fruramlogo os seus trofeus", conforme can-tamos em nossos cultos de orao.Antes, lutaram de forma denodadae fidelssima, at que o Senhor fos-se plenamente glorificado em seuscorpos. Quando lemos o captulo 11de Hebreus, fascinamo-nos, de ime-diato, por aqueles homens e mulhe-res que, na marcha para os cus,operaram o impossvel. O segredo?A disciplina da piedade.

    Sejamos disciplinados em tudo;dominemo-nos em todas as coisas.

    REFLEXO"Quem quiser, pois,

    compreender e saboreartoda a plenitude das

    palavras de Cristo deveesforar-se em conformar

    com Ele toda a prpria vida"(Toms de Kempis)

    8 LIES BBLICAS

  • VOCABULRIOrduo: Trabalhoso, custoso;Penoso.Cultivo: Lavoura, amanho,Louro: Folhas de loureiro usa-das para cingir os vencedoresnos jogos.Viril: Esforado, enrgico, vi-goroso.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    HUGHES, R. Kent. Disciplinasdo homem cristo. RJ: CPAD,2004.HUGHES, Brbara. Disciplinasda mulher crist. RJ: CPAD,2005.HUGHES, Kent; HUGHES, Brba-ra. Disciplinas da famliacrist. RJ: CPAD, 2006,

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo,

    CPAD, n34, p.36.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS' As disciplinas da vida crist so

    os exerccios espirituais queproporcionam ao crente uma

    intimidade com Deus.2. Adorao, leitura da Bblia,

    orao, entre outras.3. O soldado, o atleta e

    o agricultor.4. Disciplina e pacincia.

    5. Daniel e Paulo.

    AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsdio Teolgico"Paulo e a DisciplinaA declarao de Paulo a Tim-

    teo, com relao disciplina espiri-tual - 'Exercita-te pessoalmente napiedade' (1 Tm 4.7), envolve-se node uma importncia transcendente,mas de uma urgncia pessoal. Houtras passagens que ensinam dis-ciplina, mas este o grande textodas Escrituras. 'Exercita' vem degymnos, que significa 'despido', ter-mo do qual se deriva a palavra gi-nsio. No grego clssico, nas com-peties atlticas, os participantescompetiam sem roupa, de modoque no fossem estorvados. Portan-to, a palavra 'exercita' originalmen-te levava o significado literal de'exercitar-se despido'. Nos temposdo Novo Testamento, se referia aqualquer forma de exerccio. Masera uma palavra com odor de gin-sio - o suor de um bom exerccio.'Fazer ginstica (exercitar, treinar)com o propsito da religiosidade'contm o sentimento do que Pauloest dizendo.

    Suor Espiritual. Em uma ou-tra palavra, ele est conclamando aosuor espiritual! Da mesma formaque o atleta se descartava e compe-tia gymnos- livre de tudo que pu-desse eventualmente sobrecarreg-lo - devemos livrar-nos de todo es-torvo, toda associao, hbito e ten-dncia que impea a piedade. Sequisermos vencer, devemos despo-jar-nos at nudez espiritual."

    (HUGHES, R. Kent. Disciplinasdo homem cristo. 3.ed.,Rio deJaneiro: CPAD, 2004, p.6.)

    9

  • APLICAO PESSOALNosso Senhor Jesus Cristo o

    verdadeiro exemplo e fundamentode uma vida piedosa e disciplina-da. Em tudo se mostrou devoto ecuidadoso: na tentao (Lc 4.1-13),na devoo (Lc 9.28-36), na ora-o (Lc 5.16; 6.12; 22.41), na co-munho com o Esprito Santo (Lc4.1, 14, 18; 10.21), e no sofrimen-to (Lc 22.42-4 5).

    "A piedade", afirma a Bblia,"para tudo proveitosa" (l Tm 4.8).As armaduras de Saul no coube-ram no jovem pastor (l Sm17.38,39), mas a piedade e a dis-ciplina "para tudo lhe eram provei-tosas" O Sm 17.45-47). Os discur-sos vazios dos amigos de J, poucose mostraram teis, entretanto, adevoo e a f "em tudo lhe foramproveitosas" (J 19.1, 2, 25). O vul-gar ser indisciplinado, o raro, serpiedoso e ocupar-se com as disci-plinas devocionais da vida crist.Ora, se a piedade e a disciplina fo-ram os trajes dos santos, com quaisandrajos substituiramos as vestessagradas? Portanto, "exercita-te ati mesmo em piedade" (l Tm 4.7).

  • Lio 213 de Abril de 2008

    A MINHA ALMA TE AMA, SENHOR

    a /lTEXTO UREO

    "A minha alma tem sede de Deus, do Deusvivo; quando entrarei e me apresentarei

    ante a face de Deus?"(S( 42.2).VERDADE PRATICA

    O verdadeiro crente ama a Deus aci-ma de tudo, porque Deus o amoucom um amor eterno, concedendo-lhe a graa divina em seu Filho.

    .:..;-

    ,

    ERIDOSS3, 145, 34 /

    LEITURA DIRIASegunda-SI 42O anseio da alma peregrina por Deus

    - Tera - Rm 5.1Somente em Cristo podemos ter

    . . t-s\ comunho com Deus- . ' _... . .

    Quarta - Gn 5.24Andar com Deus e ter com ElecomunhoQuinta- Ec 12.1A falta de comunho com Deus tornao homem vazioSexta - J 42.2O Deus da nossa comunho soberanoSbado-SI 37O cntico daquele que tem comunhocom Deus

  • LEITURA BBLICAEM CLASSESalmos 42.1-5.

    j - Como o cervo brama pelascorrentes das guas, assimsuspira a minha alma por ti, Deus!

    2 - A minha alma tem sedede Deus, do Deus vivo;quando entrarei e meapresentarei ante a face deDeus?

    3 ~ As minhas lgrimasservem-me de mantimento dedia e de noite, porquanto medizem constantemente: Ondeest o teu Deus?

    4 - Quando me lembro disto,dentro de mim derramo aminha alma; pois eu havia idocom a multido; fui com eles Casa de Deus, com voz dealegria e louvor, com amultido que festejava.5 - Por que ests abatida, minha alma, e por que teperturbas em mim? Espera emDeus, pois ainda o louvarei nasalvao da sua presena.

    INTERAOProfessor, a comunho crist possuidois lados: com os nossos irmos ecom a Trindade (! Jo / .3; 4.20). To-davia, devemos dar a Deus a prima-zia em nossos relacionamentos.A comunho com Deus deve estaracima de tudo e de todos. Portanto,seja disciplinado e devote sua vidaprimeiramente a Deus.Incentive os seus alunos para que fa-am o mesmo (Lc J 0.27). Excelenteaula!

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever es-tar apto a:Descrever a comunho dos santos.Explicar porque a alma humanaanseia por Deus.Buscar a presena de Deus.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, o vocbulo comunho, dogrego koinnia, no significa apenas"associao" ou "fraternidade", mas

    "relacionamento ntimo". Na PrimeiraEpstola de Joo encontramos a expres-

    so "a nossa comunho (koinnia) com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo"(1.3). preciso observar que o termokoinnia no usado no Evangelho deJoo, no entanto, o apstolo prefere apalavra grega ginsk, isto , "conhe-

    cer". Porm, o sentido no se refere aoconhecimento por vias intelectuais, mas

    intimidade com a coisa conhecida,refletindo o sentido de koinnia Oo

    15.15;17.26).A comunho com o Pai, o Filho e o

    Esprito Santo o supremo bem queanela a alma do crente regenerado. Use

    o grfico da pgina seguinte parailustrar essa verdade.

  • INTRODUONorman Snaith, comentando o

    Salmo 42, reala quo inefvel acomunho que desfrutamos com oSenhor: "O homem que j experi-mentou a alegria da co-munho com Deus, noestar aptico quanto soportunidades de reno-var, com Ele, a sua inti-midade, quer em suasdevoes particulares,quer nas adoraes pblicas. Essehomem simplesmente no conse-gue ficar longe de Deus. Sua almasedenta haver de o impelir sempre presena do Pai Celeste".

    Assim tambm diria William Ba-tes, escritor puritano do sculo XVII.Ao discorrer sobre a intimidade en-tre a nossa alma e o Supremo Ser,descreve ele a alegria que lhe ia naalma: "A comunho com Deus oprincpio do cu".

    LOQUE A COMUNHO COM DEUS

    Tem voc sede de Deus? Anelapor sua presena? Suspira por seustrios? Anseia aprofundar com Ele asua comunho? Alis, sabe voc oque , realmente, a comunho comDeus?

    COMUNHO CRISTACOM DEUS (l JO 1.3)

    PALAVRA-CHAVEAnelo

    Aspirao ardente daalma pela presena

    benfazeja do Senhor.

    Pai (l Jo 1.6)Filho (l Co 1.9)

    Esprito Santo (2 Co 13.13; Fp2.1)

    1. Definio. A comunhocom Deus a intimidade que o cren-te, mediante a obra redentora deCristo e por intermdio da ao doEsprito Santo, desfruta com o PaiCeleste, e que o leva a usufruir deuma vida espiritual plena e abundan-

    te (Rm 5.1; 2 Co l 3.1 3).Andar com Deus

    o mais perfeito sinnimode comunho com o PaiCeleste. To profundaera a comunho de Eno-que com o Senhor, queo mesmo Senhor, um

    dia, o tomou para si (Gn 5.24). An-dar com Deus significa, ainda, teruma vida como a de Eliseu que, poronde quer que fosse, era de imedia-*to reconhecido como homem deDeus (2 Rs 4.9). Comunho com t.Deus ser chamado de amigo pelo 'prprio Deus (Is 41.8).

    2. A comunho com Deus uma disciplina consoladora.Apesar de seus grandes e lanci-nantes sofrimentos, J sempre refu-giava-se na comunho com o seuDeus O 19.25). Suas perdas eramgrandes; aos olhos humanos,irreparveis. Todavia, confiava elenas providncias de um Deus dequem era ntimo. At parece queWillard Cantelon, autor de imortaisdevoes, inspirou-se na experin-

    MEIOS DE COMUNHOCOM A TRINDADE

    A Escritura (SI 119.33-35)Adorao (At 16.25,26)

    Orao (Mt 6.9-13) jLIES BBLICAS 13

  • cia de J, quando escreveu: "Possosuportar a perda de todas as coisas,exceto do toque de Deus na minhavida".

    SINOPSE DO TPICO (I)A comunho com Deus a in-

    timidade que o crente possui como Pai, mediante a obra redentora deCristo e da ao do Esprito Santo.

    RESPONDA/. Explique o significado da ex-presso "comunho com Deus".2. Qual o mais perfeito sinnimopara comunho com Deus?

    II. A ALMA HUMANA ANSEIAPELOS TRIOS DE DEUS

    O ser humano no o resulta-do de um processo evolutivo; aplenitude de um ato criativo de Deus(Cn 1.26). Se fomos criados porDeus, nossa alma, logicamente, afli-ge-se por Deus; anseia por seus tri-os. E s haveremos de descansar,quando em Deus repousarmos (SI42.11). E se nos alongarmos do Cri-ador? O vazio passa a ser a nicarealidade de nosso ser.

    1. O vazio humano. BillyCraham visitava, certa vez, umauniversidade norte-americana,quando perguntou ao reitor: "Qualo maior problema que o senhorenfrenta com os seus alunos". Oeducador respondeu-lhe: "Vazio,

    um vazio muito grande de

    Deus em seus coraes". Comopreencher este vazio?

    Buscando preencher o vazio desua alma, vagueia o homem pelo l-cool, transita pelas drogas e errapelos devaneios da carne. Depois detoda essa busca, conclui: "No te-nho neles prazer" (Ec 12.1 -ARA).Mas o que aceita a Cristo, experi-menta uma vida abundante e inef-vel GO 4.14).

    2. A plenitude da comunhodivina. Sabia o salmista que somen-te em Deus encontramos a razo denossa existncia e a satisfao ple-na de nossa alma. Eis por que deixaemanar de seus lbios este lamen-to: "Por que ests abatida, minhaalma? E por que te perturbas dentrode mim? Espera em Deus, pois ain-da o louvarei. Ele a salvao daminha face e Deus meu" (SI 43.5).

    John Bunyan, em O Peregrino,descreve a angstia da alma em suajornada Jerusalm Celeste. Quan-to mais caminha, mais falta do Se-nhor vai sentindo at que, ao longe,avista a ditosa cidade, onde se en-contra o amante de sua alma -Je-sus Cristo.

    SINOPSE DO TPICO (II)Somente a presena de Deus

    no corao dos homens poder pre.-encher o vazio da alma humana.

    RESPONDA3. O que acontece quando nosalongamos do Criador?

  • III. O DEUS DE NOSSACOMUNHO

    Afinal, por qual Deus anseia anossa alma? Pelo Deus teologica-mente correto que se acomoda atodas as religies e credos? Ou peloDeus nico e verdadeiro que se re-velou a si mesmo por intermdiode nosso Senhor?

    1. O Deus onipotente, ODeus pelo qual suspira a nossaalma pode todas as coisas; paraEle inexiste o impossvel (Gn l 7.1;Lc l .37). Entretanto, h um grupode telogos modernosque, menosprezandoas Sagradas Escrituras,ensinam: Deus na ver-dade poderoso, masno pode ser conside-rado Todo-Poderoso.Assim eles argumen-tam: "Fora Ele realmen-te poderoso e tudo sou-besse, certamente evi-taria as tragdias quetanto infelicitam a hu-manidade". Ser queesses falsos doutores desconhe-cem a soberania de Deus? Se Elepermite determinados males, nonos cabe questionar-lhe as razes.De uma coisa, porm, estou cer-to: todos os seus atos so movi-dos pelo mais puro, elevado e su-blime amor.

    2. O Deus onisciente. ODeus, a quem tanto amamos, sabetodas as coisas; tudo lhe paten-te. No Salmo l 39, o salmista can-ta-lhe a oniscincia, declarandoque Ele nos conhece profundamen-

    REFLEXO"Certo que nopodes fruir duas

    alegrias: deleitar-teneste mundo edepois reinarcom Cristo.

    Logo, tudo vaidade,exceto amar a Deus e

    s a Ele servir."(Toms de Kempis)

    te; esquadrinha nossos mais nti-mos pensamentos, e no se sur-preende com nenhuma de nossasaes.

    Lecionam, porm, alguns dossectrios do Tesmo Aberto:"Deus, s vezes, incapaz de pe-netrar nos recnditos de nosso li-vre-arbtrio, por ser-lhe este ummistrio". Ora, se por um ladoaceitamos o livre-arbtrio; por ou-tro, cremos na soberania divina;esta inquestionvel. E no sernenhuma "liberdade libertria"

    que haver de impediro nosso Deus de son-dar as mentes e cora-es (Ap 2.23).

    3. O Deus deamor. Se Deus amor,por que nos sobrevmaflies, dores e per- ^das? Ainda que no ti-vssemos resposta al-guma a essa pergunta,de uma coisa teramosconvico: Ele amor;somente um Deus que

    o mesmo amor, poderia enviar oseu Unignito para redimir-nos denossos pecados GO 3.16; l Jo4.8). por esse Deus que almejamos.

    Quando aceitamos a Cristo,cientifica-nos Ele: a jornada ser-nos- pontilhada de lutas e afli-es, mas conosco estar at consumao dos sculos Col 6.33). O Filho de Deus bem cla-ro quanto s aflies que nosaguardam: "Se algum quer viraps mim, negue-se a si mesmo, e

    LES BBLICAS 15

  • tome cada dia a sua cruz, e siga-me"(Lc9.23). Se Ele nos amou comum amor eterno e sacrificai, porque deixaramos ns de am-lo?Oremos: "Cristo, tu sabes que, ape-sar de nossas imperfeies e fa-lhas, ns te amamos". Leia o Sal-mo 34, e repouse em cada promes-sa que voc encontrar.

    4.0 Deus soberano. No ep-logo de suas provaes, confessaJ: "Bem sei eu que tudo podes, enenhum dos teus pensamentospode ser impedido" (J 42.2). Im-plicitamente, estava ele almejan-do aprofundar a sua comunhocom um Deus, cuja soberania in-questionvel. Este o nosso Deus;por Ele nos desfalece a alma.

    Por conseguinte, no pode-mos aceitar os falsos mestres e te-logos que, torcendo as Escritu-ras Sagradas, emprestam a Sata-ns uma soberania que pertenceexclusivamente a Deus. Refiro-mequeles que dizem, por exemplo,que, para Cristo salvar um peca-dor, -lhe necessria a permissodo Diabo. Ora, Cristo jamais foiconstrangido a negociar com Sa-tans; sua misso clara. Veio Ele jpara destruir as obras do Malig-no, e foi exatamente isso que fezna cruz do Calvrio (l Jo 3.8).Nada devemos ao Adversrio.Adoremos, pois a Cristo. Mante-nhamos com Ele a mais doce emeiga das comunhes. Por esse

    Deus maravilhoso, anseia a nos-sa alma.

    Cante, agora, com toda a suaalma, o hino 145 da Harpa Crist.

    SINOPSE DO TPICO (III)O nico e verdadeiro Deus

    pelo qual o ser do crente anela oSenhor onisciente, onipresente, deamor e soberano.

    RESPONDA4. Por que no podemos aceitar oTesmo Aberto?5. Como J descreveu a sobera-nia de Deus?

    CONCLUSOEm suas Confisses, demons-

    tra Agostinho um profundo e incon-tido anseio por Deus. Abrindo o co-rao, suspira; "Quem me dera des-cansar em ti! Quem me dera viessesao meu corao e que o embriagas-ses, para que eu me esquea deminhas maldades e me abrace con-tigo, meu nico bem". O que eviden-cia esse anelo? Fomos criados porDeus, e por Deus ansiamos.

    Sua alma tem sede de Deus?Se no o amarmos de todo o co-rao, jamais poderemos ser con-tados entre os seus filhos. Amar aDeus a essncia de nossa vidadevocional.

  • VOCABULRIOAlongar: Pr distante; afas-tar, apartar.Benfazejo: Que faz o bem.Emanar: Elevar-se voando,evolar, exalar-se.Inefvel: Que no se pode ex-primir por palavras; indizvel.Lancinante: Que lancina ougolpeia.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDADANIEL, Silas. Como vencer afrustrao espiritual. RJ:CPAD, 2006.WILKERSON, David. Famintopor mais de Jesus. 4.ed., RJ:CPAD, 1997.WHITE, James E. Abraando oDeus misterioso. RJ: CPAD,2007.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo,

    CPAD, n34, p. 37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOSt. A comunho com Deus a

    intimidade que o crente possui como Pai, mediante a obra redentora de

    Cristo e pelo Esprito Santo.5 Andar com Deus.

    ; O vazio passa a ser a nicarealidade de nosso ser.

    4 (Livre) Porque o Deus ensinadopor essa teoria limitado, sendo,

    segundo dizem, incapaz deconhecer profundamente o homem.

    5 "Bem sei eu que tudo podes, enenhum dos teus pensamentos

    pode ser impedido" (J 42.2).

    AUXLIO BIBLIOGRFICOSubsdio Devocional"Princpios para uma

    espiritualidade sadiaAlm da necessidade de termos

    uma vida de orao, estudarmos aPalavra de Deus e reservarmos todosos dias um tempo para buscar aoSenhor e ador-lo em esprito e emverdade, acredito ser indispensvelobservarmos os seguintes pontospara a implementao do equilbrioespiritual.

    1) Espiritualidade, sadia s pos-svel se somos guiados pelo EspritoSanto (Rm 8.1,14).

    2) No h espiritualidade sadiadissociada da Palavra de Deus. Ela a nossa nica regra de f e prtica.Por isso, o discurso pode arrepiarvoc, provocar frenesi, fazer chover,etc, mas se os princpios de vida es-piritual chocam-se com a Palavra deDeus, sua espiritualidade qualquercoisa, menos sadia (511; l 19.107;Mt7. 24-27; Jo 17.17).

    3) Uma espiritualidade sadia seapoia em Cristo, nosso Alvo, Autor eConsumador da nossa f (Fp 3.12-16; Hb 12.1-3) no em cones huma-nos. Grandes homens s so exem-plos enquanto seguirem a Cristo (lCo 11.1; G 1.8,9).

    4) Espiritualidade sadia no definida por estatsticas grandiosas.Se fosse assim, o islamismo, que cres-ce avassaladoramente em todo omundo, seria padro de espirituali-dade sadia. A verdadeira espirituali-dade caracterizada pelo fruto doEsprito, obras de justia, segundo oEvangelho de Cristo (Mt 7.21 -23) [...]"

    (DANIEL, Silas. Como vencer afrustrao espiritual. Rio de Ja-neiro: CPAD, 2006, p.175.)

    LIES BBLICAS

  • , . ^

    APLICAO PESSOAL"A minha alma est anelante e desfalecepelos trios do SENHOR; o meu corao ea minha carne clamam pelo Deus vivo"(SI 84.2). O verdadeiro anelo da alma docrente regenerado Deus! O Senhor osupremo bem pelo qual anseia o cristo.O intelecto do cientista deseja o conheci-mento (Ec l .2,18), mas o esprito a Deus(SI 11 /. W). A natureza pecaminosa dohedonista aspira o prazer (Ec 2.1), pormsua alma clama pelo Deus Vivo (SI 84.2).A engenhosidade dos construtores alme-ja novas invenes (Ec 2.4), todavia, seuesprito anseia por ser coluna no templode Deus (Ap 3 J 2). Enfim, no h provei-to nas grandes conquistas e realizaeshumanas, tudo "vaidade e aflio de es-prito" (Ec 4.16). O fim ltimo : "Teme aDeus e guarda os seus mandamentos;porque este o dever de todo homem" (Ec12.13). Portanto, amemos ao Senhor detodo nosso entendimento e alma.

    LIES BBLICAS

  • Lio 320 de Abril de 2008

    ORAO - O DILOGODA ALMA COM DEUS

    TEXTO UREO"Orando em todo tempo com toda

    orao e splica no Espritoe vigiando nisso com toda

    perseverana e splica por todosos santos" & 6.18).

    J RA DIRIASegunda-SI 27.8Buscando a face de Deus

    Tera-SI 116.12-14Ao de graas a Deus

    Quarta- Mt 6.10Intercesso pelo avano do Reino deDeus

    ' - - :

    Quinta- 1 Jo 5.14Orando segundo a vontade de Deus

    Sexta- J 42.10A bno da intercesso

    Sbado- l Ts 5.17Orando sem cessar

    LIES BBLICAS 19

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEMateus 6.9-13.

    9 - Portanto, vs orareis assim: Pai nosso, que ests noscus, santificado seja o teinome.

    10 - Venha o teu Reino. Sejcfeita a tua vontade, tanto ncterra como no cu.

    11 - O po nosso de cada diad-nos hoje.12- Perdoa-nos as nossas d-vidas, assim como ns perdoa-mos aos nossos devedores.

    l 3 - E no nos induzas ten-tao, mas livra-nos do mal;porque teu o Reino, e o po-der, e a glria, para sempre.Amm!

    -

    INTERAOProfessor, os alunos esto interessa-dos no estudo das lies deste trimes-tre? Procure observ-los. O que oprezado mestre pode fazer para in-centivar ainda mais a classe? Variaros recursos e procedimentos didti-cos? Conhecer as reais necessidadesdo educando? Ainda h tempo paradespertar a motivao de seus alu-nos. Aproveite todas as oportunida-des. Deus o abenoei

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever es-tar apto a:Explicar o sentido da palavraorao.Descrever os objetivos da ora-o.Classificar os termos bblicospara orao.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, o termo orao, do grego

    proseuch~e, significa "invocar, pedir ousuplicar a uma divindade". No Antigo e

    Novo Testamento, a orao o supremorecurso usado pelo povo de Deus para

    suplicar, agradecer, adorar, pedir,interceder e bendizer ao nico e verda-

    deiro Senhor. To variados so oscontextos e motivos pelos quais o crente

    ora, que a Bblia emprega diversosvocbulos para descrever o'dilogo da

    alma com Deus. Na pgina seguintefornecemos alguns tipos de orao,

    apresente-os aps a "definio deorao", no tpico I. Reproduza o modelo

    conforme os recursos disponveis.

    20

  • INTRODUOComo est a nossa vida de

    orao? Cultivamo-ladiariamente? Ou j nosconformamos com opresente sculo? O paida Reforma Protestan-te, Martinho Lutero,declarou cer ta vezque, quanto mais ocu-pado, mais se dedicava a falarcom o Salvador.

    I. O QUE A ORAOA orao distingue os discpu-

    los do.Nazareno como a mais sin-gular e excelente comunidade declamor da histria (At 1.14). im-possvel no divisar, nas SagradasEscrituras e na prtica da Igreja,uma teologia da orao. O que vema ser, porm, esse exerccio quenos introduz nos pavilhes doamor divino?

    l. Definio. Orao o atopelo qual o crente, atravs da fem Cristo Jesus e mediante a aointercessora do Esprito Santo,

    PALAVRA-CHAVEOrao

    o cito reverente epiedoso por meio do

    qual o crente adora eaproxima-se de Deus.

    aproxima-se de Deus com o pro-psito de ador-lo, render-lheaes de graa, interceder pelossalvos e pelos no-salvos, e apre-sentar-lhe as peties de acordo

    com a sua suprema einquestionvel vonta-de Oo 15.16; Rm8.26;l Ts 5.18; l Jo 5.14; lSm 12.23).

    2. Fundamentosda orao. A doutrinabblica da orao tem

    os seus fundamentos:a) Nos ensinos da Bblia;b) Na necessidade de o ho-

    mem buscar a Deus;c) Na experincia dos homens

    e mulheres que porfiaram em de-sejar a presena de Deus;

    d) E na convico de que Ele bom para nos atender as peti-es.

    SINOPSE DO TPICO (I)Orao o ato reverente e

    piedoso atravs do qual o crenteadora e se aproxima de Deus,mediante a intercesso de nossoSenhor Jesus Cristo.

    TIPO SIGNIFICADO

    Rogo Pleitear, pedir com urgncia, persuadir

    Intercesso Apelar, pleitear, interceder diante de

    Petio Pedido intenso, solicitao, requisio

    No Esprito O Esprito como agente da orao;orao em lnguas

    Splica Pedido de misericrdia,solicitao de um favor

    Ao de Graas Orao de gratido ou louvor

    REFERENCIA

    x 33.13; jz 6.39Is 53.12; Rm 8.26,27

    l Sm 1.17; Fp 4.6

    Jd v. 20; Ef 6.18

    l Rs 8.33,34; SI 30.8

    Fp4.6

    LIES BBLICAS 21

  • RESPONDA/. O que, a orao?2. Cite dois fundamentos da orao.

    II. OBJETIVOS DA ORAOO pastor e erudito ingls,

    Mathew Henry, discorre sobre umdos objetivos da orao: "QuandoDeus pretende dispensar grandesmisericrdias a seu povo, a primei-ra coisa que faz inspir-lo a orar".Como discordar do irmo Henry?Todos j nos sentimos impulsiona-dos a orar com mais intensidadenos momentos de deciso e de an-gstias; no podemos viver distan-ciados da presena divina.

    1. Buscar a presena deDeus. "Quando tu disseste: Buscaio meu rosto, o meu corao te dis-se a ti: O teu rosto, Senhor, busca-rei" (SI 27.8). Seja nos primeirosalvores do dia seja nas ltimas tre-vas da noite, o salmista jamais dei-xava de ouvir o chamado de Deuspara contemplar-lhe a face. Temvoc suspirado pelo Senhor? Ou jno consegue ouvi-lo? Diante dasede pelo Eterno, que ia na almade Davi, exorta-nos o pastor norte-americano Warren W. Wiersbe: "Nose limite a buscar a ajuda de Deus.Almeje a sua face. O sorriso de Deus tudo o que voc precisa para ven-er as ciladas humanas".

    2. Agradec-lo pelos imere-cidos favores. Se nos limitarmoss peties, nossa orao jamaisnos enlevar ao corao do Pai. Masse, em tudo, lhe dermos graas, atmesmo pelas tribulaes que nos

    sitiam a alma, haveremos de ser, acada manh, surpreendidos peloscuidados divinos.

    Egosta no era o corao dosalmista. Num dos mais beloscnticos da Bblia, manifesta eletoda a sua gratido ao Senhor:"Que darei eu ao Senhor por todosos benefcios que me tem feito?Tomarei o clice da salvao e in-vocarei o nome do Senhor. Pagareios meus votos ao Senhor, agora,na presena de todo o seu povo"(SI 116.12-14).

    Tem voc agradecido a Deus?Ou cada vez que se pe a orar apre-senta-lhe uma lista de vaidosas etolas reivindicaes? Atente exor-tao de Tiago 4.3.

    3. Interceder pelo avanodo Reino de Deus. Na Orao Do-minical, insta-nos o Senhor Jesus aorar: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10).No Antigo Testamento, os judeusrogavam a Deus jamais permitisseque suas possesses viessem a cairem mos gentias. Basta ler o Salmol 36 para se enternecer com o cui-dado dos israelitas por sua heran-a espiritual e territorial.

    J no Testamento Novo, osapstolos, mesmo s voltas com asperseguies, quer dos gentiosquer dos judeus rebeldes, oravama fim de que, em momento algum,a Igreja de Cristo acabasse por serdetida em seu avano rumo aosconfins da terra. Os Atos dos Aps-tolos podem ser considerados umaorao, constante e fervorosa, pelaexpanso do Reino de Deus semimpedimento algum (At 28.30,31).

    22 LIES BBLICAS

  • Se orssemos como JohnKnox, todo o nosso pas j estariaaos ps do Salvador. Diante da mi-sria de sua gente, rogou: "Cristo,d-me a Esccia se no morrerei".Como resultado de seu clamor, umavivamento varreu aquele pas, le-vando milhares de impenitentes aop da cruz.

    4. Apresentar a Deus nos-sas necessidades. No temos depreocupar-nos com as nossas ca-rncias; em glria, o Pai Celeste no-las supre (Fp 4.19). Aleluia! Almdisso, Ele " poderoso para fazer[...] alm daquilo que pedimos oupensamos, segundo o poder queem ns opera" (Ef 3.20).

    Ao invs de nos fixarmos emnossas necessidades, interceda-mos. Enquanto estivermos rogan-do por nossos amigos e irmos,estar Ele suprindo cada uma denossas necessidades. No foi exa-tamente isto o que se deu com opatriarca J? "E o Senhor virou ocativeiro dej, quando orava pelosseus amigos; e o Senhor acrescen-tou a J outro tanto em dobro a tudoquanto dantes possua" Q 42.10).

    5. Confessar a Deus nos-sos pecados e faltas (Dn 9.3-6).No se limitava Daniel a confessaros pecados de seu povo; nessa con-fisso, sentida e repassada por umpranto incontido, tambm se in-clua. Se lermos o captulo nove dolivro que lhe leva o nome, ver-nos-emos constrangidos a confessarcada uma de nossas iniqidades.Algum disse, certa vez, que Danielno confessou os pecados de seu

    povo por atacado; especificou cadaum deles.

    Tem voc confessado seus pe-cados a Deus? Saiba que Ele, em seuFilho Jesus, fiel e justo para nosomente perdoar-nos as faltas,como tambm para nos restaurar acomunho consigo (l Jo l .7).

    SINOPSE DO TPICO (II)Os principais objetivos da

    orao: buscar a Deus e agradec-lo pelos imerecidos favores, inter-ceder pelo avano do Reino deDeus, confessar os nossos peca-dos e apresentar a Deus as ne-cessidades pessoais.

    RESPONDA3. Descreva trs objetivos da ora-o.4. O que ensina a orao inter-cessor ia de J ?

    III. CULTIVANDOO HBITO DA ORAO

    John Bunyan, autor de O Pere-grino, um dos maiores clssicos daliteratura evanglica, faz-nos umasria observao: "Jamais sers umcristo, se no fores uma pessoade orao". Todavia, de que formapoderemos ns cultivar a prtica daorao?

    1. Orar cotidianamente.Quantas vezes devemos ns orarpor dia? Fizssemos a pergunta aBunyan, responder-nos-ia: "Ore con-tinuamente". Alis, esta a reco-

    LIES BBLICAS 23

  • mendao das Sagradas Escriturasaos que desejam vencer o mundo,e chegar ao regao do Salvadoramado (l Ts 5.1 7). Daniel orava trsvezes ao dia (Dn 6.10).

    2. Sem interferncias. Pro-curava Daniel falar com o Senhorlivremente, longe do atribulado co-tidiano de Babilnia: "Daniel, pois,quando soube que a escritura esta-va assinada, entrou em sua casa(ora, havia no seu quarto janelasabertas da banda de Jerusalm), etrs vezes no dia se punha de joe-lhos, e orava, e dava graas, diantedo seu Deus, como tambm antescostumava fazer" (Dn 6.10).

    Alis, esta a recomendaoque nos faz o Senhor Jesus: "Mastu, quando orares, entra no teu apo-sento e, fechando a tua porta, oraa teu Pai, que v o que est oculto;e teu Pai, que v o que est oculto,te recompensar" (Mt 6.6). Temvoc um lugar e uma hora para aorao? Quando estiver falandocom o Pai Celeste, no admita in-terferncias: desligue o telefone, o

    celular, o computador; enfim, des-ligue o mundo sua volta. Nada mais importante do que a audin-cia que voc marcou com o Pai Ce-leste.

    SINOPSE DO TPICO (III)O cultivo da prtica da ora-

    o se manifesta atravs da ora-o perseverante, cotidiana e b-blica, conforme Mateus 6.6.

    RESPONDA5. Cite duas disciplineis necess-rias orao eficaz.

    CONCLUSOSem orao, jamais havere-

    mos de mover a mo de Deus paraque haja sobrenaturalmente, nomundo, por intermdio de seupovo. Tem voc cultivado a ora-o? chegado o momento debuscarmos, ainda mais, a presen-a de Deus (Is 55.6).

    . - '

    -

    - > r;.-'-,-' ,

    , - Jf^,' -

    ,

    REFLEXO"Se os que so chamados para a

    ' liderana^ o ministrio no foremcautelosos,' acabaro to rapidamente

    envolvidos com os negcios alheios,;' que p ato de esperar em orao no

    Senhor ser menosprezado."(Robert L. Brandt)

    -4 LIES BBLICAS

  • VOCABULRIOInsdia: Emboscada, cilada.Mero: Comum, simples, vulgar.Premer: Fazer presso em; cal-car, apertar, comprimir.Regao: Lugar de repouso ouabrigo.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    BRANDI, R.; BICKET, Z. Teologiabblica da orao. 3.ed., Rj:CPAD, 2003.COUTO, Geremias do. A trans-parncia da vida crist. RJ:CPAD, 2001.GEORGE, Jim. Oraes not-veis da Bblia. RJ: CPAD, 2007.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo,

    CPAD, n34, p.37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. Orao o ato pelo qual o

    crente, atravs da f em CristoJesus e mediante a ao

    intercessora do Esprito Santo,aproxima-se de Deus com o

    objetivo de ador-to.2. O ensino da Bblia e a necessida-

    de de o homem buscar a Deus.3. Buscar a Deus e agradec-lo

    pelos imerecidos favores, einterceder pelo avano do Reino de

    Deus.4. Enquanto estivermos rogando

    por nossos amigos e irmos,estar Deus suprindo cada uma de

    nossas necessidades.5. Orao perseverante e cotidiana.

    AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsdio Devocional"Vivendo a graa da orao

    verdadeiraOrar no um monlogo, atra-

    vs do qual voc fala o tempo todo,sem haver quem lhe responda. mais apropriado definir como dilo-go, atravs do qual voc fala comDeus e, ao mesmo tempo, ouve-lhea voz. Certa vez, o pastor AntnioGilberto definiu a orao como 'umavia de mo dupla, mediante a qual,de um lado, com sua carga de spli-cas, voc vai ao encontro de Deus, ede outro, Ele vem ao seu encontrocom respostas'. Isto significa afirmarque nossas oraes, sem nenhumasombra de dvida, so objetos docuidado especial do Pai, que semprese dispe a respond-las, emborahaja ocasies em que no compre-endemos (ou no aceitamos) a for-ma como nos responde [...]

    Mas o que a orao, seno ooxignio da alma que mantm o vi-gor da vida espiritual? bvio queorar exige disciplina, porm jamaisdeve constituir-se em rotina desagra-dvel, da qual, enquanto nos pos-svel, fugimos. Orar no uma su-cesso de palavras ao vento. No simplesmente feriros joelhos de tan-to ficarmos ajoelhados e apresent-los como trofeu de nossa pretensaespiritualidade. Orar perceber comclareza, entre milhes de alaridos, ocicio que identifica a doce voz do su-premo pastor [...]"

    (COUTO, Geremias do. A trans-parncia da vida crist. Rio de Ja-neiro: CPAD, 2001, pp. 162,164.)

    LIES BBLICAS

  • APLICAO PESSOALJesus orava constantemente. Ele

    perseverou em orao durante todo o seuministrio terreno. O Evangelho de Lucasdescreve, mais do que os outros, adevoo pessoal de Jesus na orao.Antes de escolher os apstolos, Ele"passou a noite em orao" (6.12);quando interrogou os discpulos acercade sua identidade, Jesus estava "orandoem particular" (9. / 8); antes de ensinara orao do "Pai nosso", o Mestre estava"orando num certo lugar" (l 1.1) e, noCetsmani, em agonia, "orava maisintensamente" (22.44). Jesus, portanto,estava em constante comunho com oPai atravs da orao. Ora, se o prprioCristo perseverou em orao, comoalguns de seus filhos modernos negam-se a seguir-lhe o piedoso exemplo?Perseveremos em orao! Sigamos onobre exemplo de nosso Senhor JesusCristo.

    26 LIES BBLICAS

  • 27 de Abril de 2008

    A LEITURADEVOCIONAL DA BBLIA

    TEXTO UREO"Toda Escritura divinamente inspiraaa

    proveitosa para ensinar, pararedarguir, para corrigir, para instruir

    em justia, para que o homem deDeus seja perfeito e perfeitamente

    instrudo para toda boa obra"(2 Tm 3.16,17).

    VERDADE PRATICAA leitura da Bblia o nosso alimen-to cotidiano; no podemos passarsem ler e meditar na Palavra de Deus.

    HINOS SUGERIDOS 259, 505, 506LEITURA DIRIA

    Segunda-2 P 1.20,21A Bblia divinamente inspirada

    Tera-SI 19.7A Bblia inerrante

    Quarta-Mc 13.31A Bblia infalvel

    Quinta-Is 8.20A Bblia soberana

    Sexta-Ap 22.18-21A Bblia completa

    Sbado-St 119.81A Bblia d-nos a proviso de salvao

    LIES BBLICAS 27

  • LEITURA BBLICAEM CLASSE2 Pedro 1.16-21.16 - Porque no vos fizemossaber a virtude e a vindanosso Senhor Jesus Cristo,guindo fbulas artificialmentecompostas, mas ns mesmosvimos a sua majestade,1 7 - porquanto ele recebeu deDeus Pai honra e glria, quan-do da magnfica glria lhe foidirigida a seguinte voz: Este o meu Filho amado, em quemme tenho comprazido.18 - E ouvimos esta voz dirigidado cu, estando ns com ele nomonte santo.

    19 - E temos, mui firme, a pa-lavra dos profetas, qual.bemfazeis em estar atentos, comoa uma luz que alumia em lu-gar escuro, at que o dia escla-rea, e a estrela da alva apare-a em vosso corao,20 - sabendo primeiramenteisto: que nenhuma profecia daEscritura de particular inter-pretao;21 - porque a profecia nuncafoi produzida por vontade dehomem algum, mas os ho-mens santos de Deus falaraminspirados pelo Esprito Santo.

    INTERAOProfessor, voc j leu toda a Bblia?Quanto tempo o prezado mestre re-serva para a leitura das Sagradas Es-crituras? Voc sabia que em setenta eduas horas uma pessoa consegue lertoda a Bblia? Se o professor reservartrinta minutos dirios para a leiturada Palavra de Deus, em um ano terdedicado cerca deJSOhs de leituradevocional! O caro docente poder lera Escritura duas vezes em doze me-ses se dispuser de apenas meia hora

    tive seus alunos a fazerem o mesmo!

    OBJETIVOS

    Aps esta aula, o aluno dever es-tar apto a:Definir o termo Bblia.Descrever as grandes reivindica-es da Bblia.Estabelecer um plano de leituradiria da Bblia.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, ler no apenas decodificar

    os signos de um texto, mascompreend-lo. Assim como o eunuco,

    de Candace, muitos alunos lem aBblia, mas no a compreendem (At

    8.30-32). H diversas formas de leiturada Bblia: leitura devocional - o leitor

    busca o aperfeioamento espiritual emoral (leitor introspectivo); leituraexegtica - o leitor quer entender aestrutura, contextos e objetivos do

    texto (leitor analtico); leitura didtica- o leitor deseja saber as bases doutri-

    nrias da Bblia (leitor receptivo).Na pgina seguinte, h um plano de

    leitura anual da Bblia. Se o aluno ler trscaptulos por dia de cada uma das trssees, concluir a leitura em um ano.Marque com um "X" os captulos lidos.

    28 I-iLS BBLICAS

  • INTRODUONeste domingo, veremos por

    que a leitura da Bblia-nos to imprescind-vel e vital. Alis, maisimprescindvel do queo ar que respiramos emais vital do que o poque nos sustenta (Dt

    PALAVRA-CHAVELeitura

    Ato, efeitoou processo de

    compreender textos.

    8.3). Tem voc a necessria disci-plina para ler e estudar a Bblia?Faz-se a Palavra de Deus parte deseu cotidiano? (SI 11 9.97). Ou elaj se perdeu entre os livros de suaestante?

    I. O QUE A BBLIAl. Definio. A definio mais

    simples, porm direta e forte, queencontramos das Escrituras Sagra-das esta: A Bblia a inspirada einerrante Palavra de Deus. Infeliz-mente, nem todos os telogos acei-tam a ortodoxia deste conceito; ale-gam que, neste, h um desconcer-tante simplismo. Todavia, encontra-

    se esta definio isenta do erro dosliberais e livre das sutilezas dos neo-ortodoxos.

    2. A posio liberal. Os li-berais sustentam que a Bblia-ape-

    nas contm palavras deDeus, mas no a Pala-vra de Deus. Outros li-berais vo mais longe:asseveram que a Bbliano nem contm aPalavra de Deus; no

    passa de um livro qualquer.3. A posio neo-ortodoxa.

    J os neo-ortodoxos lecionam: aBblia torna-se a Palavra de Deus medida que, algum, ao l-la,tem um encontro experimentalcom o Senhorjesus. Todavia, quero leitor da Bblia curve-se quer nose curve ante os arcanos divinos,continuar a Bblia a ser a Palavrade Deus.

    4. A posio ortodoxa. Osortodoxos, porm, com base nasSagradas Escrituras, asseveramosque a Bblia , de fato, a Palavra deDeus. Ela no se limita a conter aPalavra de Deus; ela a Palavra de

    L E I T U R A A N U A L D A B B L I A

    At o fim do

    1 ms2 ms3 ms4 ms5 ms6 ms7 ms8 ms9 ms1 0 ms11 ms12 ms

    HistriaLeia at

    1 1 Gnesis 37O xodo 25IHH Levtico 23GZ) Nmeros 281 1 Deuteronmio 301 1 Juizes 8l l 1 Samuel 211 1 1 Reis 2 1 2 Reis 10

    Poesia e ProfeciaLeia at

    r~i i 411 1 Salmo 62[" 1 Salmo 1 1 71 1 Provrbios 1 81 1 Isaas 8

    Novo TestamentoLeia at

    i 1 Mateus 201 1 Marcos 8[~l Lucas 6i 1 Lucas 231 1 Joo 1 3

    1 1 saas 66 1 1 Atos 1 11 1 Jeremias 6r~l jeremias 381 1 Ezequiel 1 5

    1 1 1 Crnicas 17 j 1 1 Ezequiel 45I 1 2 Crnicas 31 |"~"l Amos 61 1 Ester 10 1 1 Malaquias 4

    1 '"_"] Romanos 11 1 1 Corntios 1 11 1 Efsios 61 Filemon~~l 2 Pedro 31 1 Apocalipse 22

    .ICBS BBLICA N 29

  • Deus. Ela tambm no se torna aPalavra de Deus; ela e sempreser a Palavra de Deus (2 Tm 3.16).

    SINOPSE DO TPICO (I)A posio ortodoxa susten-

    ta ser a Bblia a inspirada einerrante Palavra de Deus, confor-me 2 Tm 3.1 6. Porm, os liberaisafirmam que ela apenas contm,e os neo-ortodoxos que se tornaa Palavra de Deus.

    RESPONDA

    /. Defina a Bblia de acordo coma lio.2. Qual a diferena entre a posi-o liberal, neo-ortodoxa e orto-

    V doxa da Bblia?

    II. AS GRANDESREIVINDICAES

    DA BBLIA de fundamental importn-

    / cia tenhamos sempre, no corao,as grandes reivindicaes da B-blia Sagrada: sua inspirao,inerrncia, infalibilidade, sobera-nia e completude.

    1. A inspirao da Bblia.J que a Bblia a Palavra de Deus,sua inspirao no comum nemvulgar; singular e nica, por-quanto inspirada pelo Esprito San-

    * to. As Escrituras mesmas reconhe-cem sua divina inspirao (2 Tm3.16; 2 P 1.21).

    2. A inerrncia da Bblia.

    Inspirada divinamente, h que seconcluir: a Bblia acha-se, em ter-mos absolutos e infinitos, isentade erros. Nela, no encontramos amnima inexatido quer histrica,quer geogrfica, seja teolgica sejadoutrinria (SI l 9.7;11 9.140).

    3. A infalibilidade da B-blia. A Bblia no apenasinerrante; tambm infalvel.Tudo o que o Senhor prometeu-nos, em sua Palavra, cumpre-seabsolutamente. Entretanto, htelogos que alegam defender ainfalibilidade da Bblia, mas lherejeitam a inerrncia. Ora, comopodemos considerar algo infalvelse errante? Sua errncia, poracaso, no vir a contraditar-lhe,inevitavelmente, a infalibilidade?

    Quanto a ns, reafirmamos:tanto a inerrncia quanto a infali-bilidade da Bblia so incontest-veis (Dt 18.22; l Sm 3.19; Mc13.31; At 1.3).

    4. A soberania da Bblia.Evanglicos e herdeiros da Refor-ma Protestante, confessamos sera Bblia a autoridade suprema emmatria de f e prtica (Is 8.20;30.21; 1 Co 14.37). Isto significaque encontra-se a Bblia acima dastradies e primados humanos; ela a inquestionvel e absoluta Pala-vra de Deus.

    5. Completude da Bblia. OApocalipse encerrou, definitiva eirrecorrivelmente, o cnon da B-blia Sagrada; nenhuma subtrao,ou adio, est autorizada Pala-vra de Deus (Ap 22.l 8-21). Portan-to, no se admite quaisquer escri-

    30 LIES BBLICAS

  • turas, profecias, sonhos ou visesque, arrogando-se palavra de Deus,reivindique autoridade semelhan-te ou superiora Bblia.

    SINOPSE DO TPICO (II)A inspirao, inerrncia, infa-

    libilidade, soberania e completu-de so as principais reivindicaesda Bblia a respeito de sua singu-laridade e procedncia divina.

    RESPONDA3. Cite cinco palavras que descre-vem as reivindicaes da Bblia.

    III. COMO LER A BBLIAAfirmou com muita preciso

    o telogo Martin Anstey: "A quali-ficao mais importante exigidado leitor da Bblia no a erudi-o, mas sim a rendio; no apercia, mas a disposio de serguiado pelo Esprito de Deus". Es-tudemos, pois, a Palavra de Deus,conscientes de que o Senhor con-tinua a falar-nos hoje como outro-ra falava a Israel e Igreja Primiti-va. Devemos, por conseguinte:

    1. Amar a Bblia. Nossa pri-meira atitude em relao Bblia am-la como a inspirada Palavra deDeus. Declara o salmista todo o seuamor s Escrituras: "Oh! Quantoamo a tua lei! a minha meditaoem todo o dia" (SI 119.97).

    2. Ter fome da Bblia. Se ti-vermos fome pela Bblia, havere-mos de l-la todos os dias. Se

    penoso passar sem o po de cadadia, como privar-se do alimento quenos vem diretamente do Esprito deDeus - as Sagradas Escrituras? Oprofeta Ezequiel, to logo encontraa Palavra de Deus, come-a (Ez 3.3).

    3. Guardar a Bblia no cora-o. Ao cantar as belezas da Pala-vra de Deus, o salmista confessaternamente: "Escondi atua palavra i/no meu corao, para eu no pecar!contra ti" (SI 119.11). Os leitores!perifricos da Bblia lem-na, mas idela se esquecem. No assim o su-*ave cantor de Israel; mesmo fechan- $do-a depois de seu devocional,abria-a em seu corao.

    4. Falar continuamente dasgrandezas singulares da B-blia. Eis o que Moiss prescreveaos filhos de Israel, a fim de queestes jamais venham a se esque-*cer dos mandamentos do Senhor:"Estas palavras que hoje te ordenoestaro no teu corao; e as inti-mars a teus filhos e delas falarsassentado em tua casa, e andandopelo caminho, e deitando-te, e le-vantando-te. Tambm as atars porsinal na tua mo, e te sero portesteiras entre os teus olhos. E asescrevers nos umbrais de tua casa*e nas tuas portas" (Dt 6.6-9).

    O cristo piedoso deve ler aBblia com amor, apetite, disposi-o para guard-la e interesse emcomunicar suas singulares gran-dezas. I

    LIES BBLICAS 31

  • RESPONDA4. Descreva dois mtodos de lei-tura da Bblia.

    IV. OS EFEITOS DA BBLIAEM NOSSA VIDA

    Quanto mais lermos a Bblia,mais sbios nos tornaremos. Ela ori-enta-nos em todos os nossos cami-nhos; consola-nos quando nenhumconsolo humano possvel; mostra-nos a estrada do Calvrio e leva-nosao lar celestial.

    1. A Bblia d-nos sabedo-ria. "Os teus mandamentos mefazem mais sbio que os meusinimigos; porque, aqueles, eu ostenho sempre comigo" (SI l l 9.98- ARA).

    2. A Bblia d-nos a orien-tao segura. "Tu s a minharocha e a minha fortaleza; [...]guia-me e encaminha-me" (SI31.3).

    3. A Bblia d-nos o neces-srio consolo. "Isto a minhaconsolao na minha angstia,porque a tua palavra me vivificou"(SI 119.50).

    4. A Bblia d-nos a provi-so de salvao. "Desfalece-me

    a alma, aguardando a tua salva-o; porm espero na tua pala-vra" (SI 119.81 -ARA).

    5. A Bblia leva-nos ao larceleste. No encerramento docnon sagrado, somos revigora-dos com a viva esperana de, umdia, virmos a tomar posse da Ci-dade Santa (Ap 22.1 8-20).

    SINOPSE DO TPICO (IV)A leitura diria da Bblia pro-

    porciona ao crente: sabedoria, ori-entao, consolo, proviso de sal-vao e o conduz ao lar celeste.

    RESPONDA5. Cite trs efeitos da leitura di-ria da Bblia.

    CONCLUSOTem voc lido regularmente a

    Bblia? Ela o seu consolo? Ou nopassa a Palavra de Deus de um sim-ples acessrio em sua estante? hora de nos voltarmos, com maisempenho e amorosa dedicao, aoLivro de Deus.

    32 LIES BBLICAS

  • VOCABULRIOArcano: Segredo, mistrio.Inerrante: Que no pode errar;infalvel.Irrecorrvel: De que no sepode recorrer.Perifrico: Relativo periferia;superficial.Simplismo: Vcio de raciocnioque consiste em desprezar ele-mentos necessrios da soluo.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    BENTHO, Esdras C. Hermenu-tica fcil e descomplicada.6.ed., RJ: CPAD, 2007.HODCE, Kimball. A mente re-novada por Deus. RJ: CPAD,2002.OLIVEIRA, R. de. Como ler einterpretar a Bblia. I2.ed.,RJ: CPAD, 2006.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo,

    CPAD, n34, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. A Bblia a inspirada e inerrante

    Palavra de Deus.2. A posio ortodoxa sustenta ser

    a Bblia a inspirada e inerrantePalavra de Deus, conforme 2 Tm3.16. Porm, os liberais afirmam

    que ela apenas contm, e os neo-ortodoxos que se torna a Palavra

    de Deus.3. Inspirao, inerrncia, infalibili-

    dade, soberania e completude.4. Ler a Bblia com amor e disposi-

    o para guard-la.5. Sabedoria, orientao e consolo.

    AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsdio Devocional"O que a meditao bbli-

    ca?O verdadeiro objetivo da medi-

    tao bblica no ajudar ninguma fugir da angstia de um divrcio,ou do dissabor de uma doena gra-ve, escondendo-se em um mundofantasioso. Pelo contrrio, a verda-deira meditao nos ajuda a aplicara verdade bblica a circunstnciasdifceis ou estressantes.

    Algumas palavras descrevem ameditao crist da Escritura: refle-tir, ponderar e at ruminar. Assimcomo a vaca primeiro engole a co-mida para mais tarde regurgit-la emastig-la outra vez; tambm o cren-te, em seu momento de reflexo, ali-menta a memria com a Palavra deDeus e depois a traz de vota a seuconsciente, quantas vezes forem ne-cessrias. Cada nova 'mastigao'produz ainda mais nutrientes para osustento da vida espiritual.

    A meditao, portanto, nadamais que o processo de revolveraverdade bblica na mente sem parar,de forma a obtermos maior revela-o do seu significado e certificarmo-nos de que a aplicamos a nossas vi-das dirias. J.l.Packer certa vez disseque "meditar despertar a mente,repensar e demorar-se sobre um as-sunto, aplicar a si prprio tudo quese sabe sobre a obra, os caminhos,os propsitos e as promessas deDeus'."

    (HODGE, Kimball. A mente re-novada por Deus. Rio de Janeiro:CPAD, 2002, pp. 85-6.)

    !

  • APLICAO PESSOAL"Alegrar-me-ei em teus mandamen-

    tos, que eu amo" (SI 119.47). Em um ou-tro belo e piedoso verso o salmista pror-

    rompe: "Oh! Quanto amo a tua lei! a mi-nha meditao em todo o dia" (v.97). AsIgrejas de todo o Brasil costumam organi-zar gincanas, sorteios e usar estratgias

    de marketing para atrair cada vez mais

    alunos para a Escola Bblica Dominical.

    No h qualquer problema nesses mto-

    dos. Porm, nenhuma dessas estratgias

    seria necessria se cada crente amasse

    ardentemente as Escrituras, assim como

    o salmista. O que deve incitar o crente

    Escola Dominical o incomensurvel amor

    pela Palavra de Deus. Que todos os cren-tes exclamem como o poeta: "Oh! Quodoces so as tuas palavras ao meu pala-

    dar! Mais doces do que o mel minha

    boca... Pelo que amo os teus mandamen-

    tos mais do que o ouro, e ainda mais do

    que o ouro fino" (w. 103, 127).

    34 LIES BBLICAS

  • Lio 504 /e Mfl/o de 2008

    ^ A SUBLIMIDADEDO CULTO CRISTO

    TEXTO AU"Que fareis, pois, irmos? Quando vosajuntais, cada um de vs tem salmo,

    tem doutrina, tem revelao, temlngua, tem interpretao.

    Faa-se tudo para(1 Co 14.26).

    EITURA DIRIASegunda- Ex 12.26O significado do culto divino

    Tera-SI 100.1-5A alegria do culto divino

    Quarta-SI 103Cultuando a Deus com a alma

    Quinta- 1 Co 14.26A frmula do culto divino

    Sexta-He 3.18Adorando a Deus como Salvador '

    Sbado-SI 128O culto domstico torna a famlia feliz

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEColossenses 3.12-17.

    'l 2 - Revesti-vos, pois, comoeleitos de Deus, santos e ama-dos, de entranhas de miseri-crdia, de benignidade, humil-dade, mansido, longani-midade,1 3 - suportando-vos uns aosoutros e perdoando-vos unsaos outros, se algum tiver quei-xa contra outro; assim comoCristo vos perdoou, assim fazeivs tambm.14 - E, sobre tudo isto, reves-ti-vos de caridade, que o vn-culo da perfeio.l 5 - E a paz de Deus, para aqual tambm fostes chamadosem um corpo, domine em vos-sos coraes; e sede agradeci-dos.16 - A palavra de Cristo habi-te em vs abundantemente,em toda a sabedoria, ensinan-do-vos e admoestando-vos unsaos outros, com salmos, hinose cnticos espirituais; cantan-do ao Senhor com graa emvosso corao.17 - E, quanto fizerdes por pa-lavras ou por obras, fazei tudoem nome do Senhor Jesus, dan-do por ele graas a Deus Pai.

    INTERAOCaro professor, promova um debatesobre a importncia de se ler umaliturgia definida no culto em nossasigrejas.Comece a aula com as seguintes per-guntas: Qual a importncia daliturgia no culto? Como era a liturgiado culto no Antigo e o Novo Testa-mento? Quais elementos litrgicosso indispensveis no culto cristo?

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever es-tar apto a:Definir o termo culto.Descrever os objetivos do cultocristo.Distinguir o culto verdadeiro dofalso.

    ORIENTAO PEDAGGICAUtilizando uma tcnica didtica denomi-nada "Tempestade Cerebral", proponha

    classe a seguinte questo: Qual adiferena entre louvar e cultuar? '

    Como funciona a tcnica? O professorfar a pergunta e, cada aluno,.um apso outro, dever respond-la imediata-mente, sem que haja tempo suficiente

    para estruturar ou ordenar logicamentea resposta. As ideias sero captadas emestado nascente. A partir do uso destatcnica o professor estar avaliando onvel de conhecimento da classe acerca

    do assunto tratado. A seguir, coloque noquadro a resposta que voc preparou.

  • INTRODUOlgrimas verti, de

    profunda comoo, aomavioso ressoar de teushinos e cnticos em tuaigreja! Aquelas vozespenetravam nos meusouvidos e destilavam averdade em meu cora-o, inflamando-o de doce pieda-de, enquanto corria meu pranto eeu sentia um grande bem-estar".

    Estas palavras de Agostinho,o maior telogo da cristandade oci-dental, constrangem-nos a entrar,humilde e amorosamente, nos tri-os do culto divino. J na intimidadedo trono da graa, -nos imposs-vel conter as lgrimas ao som doshinrios cristos. E as intervenescelestes? E a exposio da Palavra?O que vem a ser, todavia, o cultocristo?

    PALAVRA-CHAVECulto

    Adorao ou homena-gem reverente que se

    presta a Deus.

    presta ao Supremo Ser. No grego,temos duas palavras para culto:"latreia", significando adorao; e:"proskyno", reverenciar, prestarobedincia, render homenagem.

    (2j Definio teo-lgica. O culto o mo-

    O QUE E O CULTOCRISTO

    Diante do profundo significa-do da pscoa hebraica, as crianasisraelitas indagavam a seus pais:"Que culto este vosso?" (x 12.26).E os pais, adornados com a pacin-cia to prpria dos filhos de Abrao,narravam-lhes os acontecimentosque deram origem pscoa. Esta-remos ns tambm aparelhados aexplicar aos nossos filhos a impor-tncia do culto cristo?

    {}) Definio etimolgica.A palavra culto originria do vo-cbulo latino "culto", e significaadorao ou homenagem que se

    mento da adorao quetributamos a Deus; mar-ca o encontro do Supre-mo Ser com os seusadoradores. Eis porque,

    durante o seu transcurso, cadamembro da congregao deve sen-tir-se e agir como integrante dessa |comunidade de adorao - a Igreja ide Cristo.

    SINOPSE DO TPICO (I)l

    O culto, do grego latreia e *proskyno, o momento atravs Edo quat os filhos de Deus adorama Deus em esprito e em verdade, lLiteralmente quer dizer: adorar e/xreverenciar a Deus. Xx/

    RESPONDAExplique o sentido do termo

    "culto" no grego e na teologia.

    (IboBJETIVOS DO CULTOPUBLICO CRISTO

    Afirmou o reformador francsJoo Calvino: "O primeiro funda-mento da justia , sem dvida, aadorao a Deus". Justificados pelaf em Nosso Senhor Jesus Cristo,no podemos fugir nossa respon-sabilidade; devemos reunir-nos,periodicamente, a fim de cultu-Lo,em esprito e verdade.

    -IES BBLIC/VS 37

  • Vejamos, pois, os objetivos doculto pblico cristo.

    (Ti Levar-nos a reconhecera Deus como o nosso Criadore Mantenedor de tudo quan-to existe. Atentemos convoca-o do salmista: "Celebrai comjbilo ao Senhor, todos os mora-dores da terra. Servi ao Senhorcom alegria e apresentai-vos a elecom canto. Sabei que o Senhor Deus; foi ele, e no ns, que nosfez povo seu e ovelhas do seupasto" (51 100.1-3).("""\~ -- {2:) Instigar-nos a agradecer

    Ia Deus como o nosso Salvadoratravs de Cristo. Assim reconhe-ce o profeta a sua dependncia doRedentor: "Eu me alegrarei no Se-nhor, exultarei no Deus da minhasalvao" (He 3.18).

    (3.) Constranger-nos a noshumilhar diante de Deus comoaquEle que, sempre presto, nosperdoa as iniqidades. Deixa-nos o salmista este belo exemplode aes de graas: " ele que per-doa todas as tuas iniqidades" (SI

    () Estimular-nos a nos ale-grarmos diante de Deus comoaquEle que nos cura todas asenfermidades e que nos enchede benignidades. Vejamos comoo salmista induz-nos a celebrar oSenhor: "Quem redime a tua vidada perdio e te coroa de benigni-dade e de misericrdia; quem en-che a tua boca de bens, de sorteque a tua mocidade se renova como

    Ia guia" (SMOS.4,5).

    SINOPSE DO TPICO (II)Os principais objetivos do

    culto pblico so: reconhecer aDeus como o Criador e Mante-nedor de todas as coisas; insti-gar gratido e rendio aDeus; proporcionar alegria espi-ritual.

    RESPONDA

  • com regularidade e constncia?Leia, neste momento, oSalmoJ^Sje veja o retrato de uma famlia quecelebra o nome do Senhor.

    Embora no haja uma liturgiaprescrita s nossas devoes par-ticulares e domsticas, conve-niente manter os seguintes ele-mentos: orao, jejum, cnticos eleitura da Palavra de Deus comrpidos comentrios.

    SINOPSE DO TPICO (III)O culto particular a Deus, ou

    domstico, o meio de que ocrente dispe para manter, junta-mente com toda a famlia, comu-nho com nosso Senhor JesusCristo.

    RESPONDA~j) O que o culto particular aDeus?

    ) COMPONENTESDO CULTO CRISTOA liturgia da Igreja Primitiva,

    ao contrrio do culto levtico, erasimples e pentecostal. Os donsespirituais faziam parte dos ser-vios, e no se estranhava quan-do algum manifestava-se nou-tras lnguas; eram estas interpre-tadas, exortando, consolando,edificando os fiis, e descobrin-do os coraes aos incrdulos.

    Em pelo menos trs ocasies,o apstolo Paulo refere-se aos ele-mentos que acompanhavam oculto da Igreja Primitiva.

    Aos corntios. Deixa Paulobem patente, aos irmos de Corinto,que os atos litrgicos devem ser usa-dos para a edificao: "Que fareis,pois, irmos? Quando vos ajuntais,cada um de vs tem salmo, tem dou-trina, tem revelao, tem lngua, teminterpretao. Faa-se tudo paraedificao" (ICoJJ^},

    (2J) Aos colossenses. J aoscolossenses, reala ele os cnticosna adorao crist: "Habite, ricamen-te, em vs a palavra de Cristo; ins-tru-vos e aconselhai-vos mutua-mente em toda a sabedoria, louvan-1do a Deus, com salmos, e hinos, e jcnticos espirituais, com gratido, *em vosso corao" (Cl 3.16 - ARA). |

    f3) Aos efsios. Finalmente !aos efsios, mostra o apstoloque a liturgia um eficiente meioda graa para enlevar a espiritua-lidade (EfjUj^ i).

    (4J Elementos do culto cris-to. Embora no siga necessaria-mente esta ordem, aqui esto os ele-mentos do culto cristo: doutrina,revelao, lnguas estranhas e inter-pretao, salmos, hinos, cnticosespirituais e aes de graas.

    SINOPSE DO TPICO (IV)Os elementos que compem

    o culto cristo esto expressos emvrias passagens do Novo Testa-mento, entre os quais se desta-cam: doutrina, revelao, lnguasestranhas e interpretao, salmos,hinos, cnticos espirituais e aesde graas.

    LIES BBLICAS 39

  • RESPONDAy Cite trs elementos que com-pem a liturgia do culto cristo.

    JATITUDESNO^ULTO CRISTOCom que me apresentarei di-

    ante do Senhor? Eis a perguntaque o escritor sacro enderea aoTodo-Poderoso. Vejamos algumascoisas a serem observadas quan-do entrarmos na Casa de Deuspara cultu-Lo:

    MJ Reverncia e profundotemor. "Guarda o teu p, quan-do entrares na Casa de Deus; einclina-te mais a ouvir do que aoferecer sacrifcios de tolos, poisno sabem que fazem mal" f^c

    (2j. Alegria e regozijo. "Ale-grei-me quando me disseram: Va-mos Casa do Senhor!" (SI 1 22.Y).

    (3> Predisposio e discer-nimento espirituais. "Acorda-do, poisjac do seu sono, disse:Na verdade o Senhor est nestelugar, e eu no o sabia. E temeu e

    REFLEXO"A disciplina da devoo

    deve culminar em sublimeadorao

    e louvor. Isto comea como devido senso de temorna presena do Deus queconhecemos e servimos."

    (R. Kent Hughes)T

    disse: Quo terrvel este lugar!Este no outro lugar seno aCasa de Deus; e esta a porta doscus'^(Cn 28.16.r7).

    (^.Esprito de orao e s-plicas. Aflita, a me do profetaSamuel entrou na casa do Senhore, ali, derramou a sua alma: "Ela[Ana], pois, com amargura dealma, orou ao Senhor e chorouaburjfiaritemente" L j^ri l. 1 0).

    (s.' Esprito de louvor ecnticos. "Entrai por suas portascom aes de graas e nos seustrios, com hinos de louvor;rendei-lhe graas e bendizei-lheo nome" (SI 100.4).

    SINOPSE DO TPICO "

    As principais atitudes doadorador so: reverncia e pro-fundo temor, alegria e regozijo,predisposio e discernimentoespiritual, esprito de orao, s-plicas e de louvor.

    RESPONDADescreva trs atitudes neces-

    srias ao adorador.

    CONCLUSOTem voc cultuado a Deus na

    beleza de sua santidade, como aBblia o requer? Cultuar a Deusno significa, meramente, ir igreja; significa entrar no santu-rio divino com aes de graascomo o fazia Davi. No importaonde voc esteja; adore a Deus.

    40 LIES BBLICAS

  • VOCABULRIOLiturgia: Os elementos quecompem o culto cristo.Prescrito: Explicitamente orde-nado ou estabelecido.Presto: Com presteza ou rapi-dez; ligeiro, rpido, prestes.

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    KESSLER, N. O culto e suas for-mas. RJ: CPAD, 2007.MACARTHUR JR. J. Ministriopastoral. 4.ed., KJ: CPAD, 2004.TAYLOR, K.N. Culto domsticopara crianas. RJ: CPAD, 2002.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo,

    CPAD, n34, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. O culto, do grego latria e

    proskyno, o momento atravsdo qual os filhos de Deus adorama Deus em esprito e em verdade.Literalmente quer dizer: adorar e

    reverenciar a Deus.2. Instigar gratido e rendio

    a Deus.3. O culto particular a Deus, ou

    domstico, o meio de que ocrente dispe para manter, junta-mente com toda a famlia, comu-

    nho com nosso Senhor JesusCristo.

    4. Doutrina, revelao, lnguasestranhas e interpretao.

    5. Reverncia e profundo temor,alegria e regozijo, predisposio e

    discernimento espiritual.

    AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsdio Devocional

    _ . "O culto em Trs Dimenses**^

    Um adjetivo-chave, usado comfrequncia no Novo Testamento paradescrever os atos apropriados deculto a palavra aceitvel. Todoadorador procura ofertar o que sejaaceitvel. As Escrituras especificampelo menos trs categorias de cultoaceitvel._.-' A dimenso externa. Primei-ro, a maneira de nos comportarmoscom os outros pode refletir o culto.Romanos 14.1.8. afirma: 'Porquequem nisto serve [tatreuo] a Cristoagradvel [aceitvel] a Deus'. Qual a oferta aceitvel a Deus? O con-texto revela que ser sensvel ao ir-mo mais fraco (y. 13). Tratar compa-nheiros cristos com a devida sensi-bilidade um culto aceitvel.

    s- A dimenso interior. Umasegunda categoria de culto envolvecomportamento pessoal. EfsiosJ.O afirma: 'Andai como filhos da luz(pois o fruto do Esprito est em todabondade, justia e verdade), aprovan-do o que agradvel ao Senhor'. Apalavra agradvelvem de uma pala-vra grega que significa 'aceitvel'.Nesse contexto, Paulo refere-se bondade, justia e verdade, di-zendo claramente que fazer o bem um ato aceitvel de culto a Deus (1^Tm 2.2,3).

    A dimenso superior. O cul-to afeta todo o relacionamento comDeus. Hebreus 13.15,16 resumemaravilhosamente esta dimensosuperior [...]"

    (MACARTHUR JR. J. Minist-rio pastoral. 4.ed., Rio de Janei-ro: CPAD, 2004, pp.254-5.)

  • APLICAO PESSOAL

    iSUi, \ . \ .

    "Louvor. Em dois mil anos, aindalutamos pelas palavras certas na orao.Ainda ficamos desajeitados em relaos Escrituras. No sabemos quandoajoelhar. No sabemos quando ficar dep. No sabemos nem como orar.

    O louvor uma tarefa que intimida.Por esta razo, Deus nos deu o livro

    de Salmos - um livro de louvor para opovo de Deus... Essa coletanea de hinose oraes foi encadeada por um nico'fio' - um corao ansioso por Deus.

    Alguns so desafiantes. Outros,reverentes. Alguns deveriam ser canta-dos. Outros so oraes. Alguns sointensamente pessoais. Outros parecemter sidos escritos como se o mundointeiro fosse us-los...

    A prpria variedade deveria noslembrar de que o louvor pessoal. Noexiste uma frmula secreta. Cada umlouva de forma diferente. Mas todosdevem louvar."

    (LUCADO, Max. Promessas inspiradoras deDeus. RJ-.CPAD, 2005, p.49.)

    42

  • Lio 6/ 7 de maio de 2008

    O SERVIO CRISTO"Trabalhai, porque eu sou convosco,

    diz o SENHOR dos Exrcitos"(Ag 2.4).

    VERDADE PRATICAO servio cristo torna o crente um

    1 cooperador de Deus na expanso. do Evangelho de Cristo.

    .

    HINOS SUGERIDOS 16,93,115LEITURA DIRIA

    Segunda-SI 126.5,6Semeando com alegria

    Tera - J 5.7O homem nasce para o trabalho

    Quarta-Jo 5.17Jesus, exemplo de trabalho

    Quinta - Hb 11O servio a Deus executado pela f

    Sexta - Gn 1.26Ado, o primeiro servidor de Deus

    v Sbado - Gn 12.1-34 Abrao, pai dos que, pela f, servem a

    Deus

    LIES BBLICAS 43

  • LEITURA BBLICAEM CLASSERomanos 12.1-8.

    - Rogo-vos, pois, irmospela compaixo de Deus, queapresenteis o vosso corpo ersacrifcio vivo, santo e agrade,vel a Deus, que o vosso cultcracional.2 - E no vos conformeis coteste mundo, mas transformai-vos pela renovao do vossoentendimento, para queexperimenteis qual seja a boa,agradvel e perfeita vontadede Deus.3 - Porque, pela graa que me dada, digo a cada um dentrevs que no saiba mais do queconvm saber, mas que saibacom temperana, conforme amedida da f que Deus repar-tiu a cada um.4 - Porque assim como em umcorpo temos muitos membros,e nem todos os membros tma mesma operao,5 - assim ns, que somos mui-tos, somos um s corpo em Cris-to, mas individualmente somosmembros uns dos outros.G -De modo que, tendo diferen-tes dons, segundo a graa quenos dada: se profecia, sejaela segundo a medida da f;7 - se. ministrio, seja em mi-nistrar; se ensinar, haja dedi-cao ao ensino;S - ou o que exorta, use essedom em exortar; o que repar-te, faa-o com liberalidade; oque preside, com cuidado; oque exercita misericrdia, comalegria.

    INTERAOProfessor, todo ensino tem de ser ati-vo, e toda aprendizagem no podedeixar de ser ativa, pois ela somentese efetiva pelo esforo pessoal doaprendiz. Portanto, solicite no incioou no decurso da auja, a opinio, acolaborao, a iniciativa e o traba-lho do prprio aluno. Procure saber,por exemplo, o que cada um faz ougostaria de fazer na obra de Deus.

    OBJETIVOSAps esta aula, o auno dever es-tar apto a:Definir o servio cristo.Descreveras bases doutrinriasdo servio cristo.Cooperar efetivamente com aigreja local.

    ORIENTAO PEDAGGICA

    44 I .IES BBLICAS

    A fim de estimular o raciocnio e a partici-pao da classe, leve seus alunos a discutir

    um ponto relacionado com a lio.D a cada membro da classe uma cpiado ponto a ser discutido ou texto a serinterpretado. Conceda alguns minutospara que cada um possa escrever suas

    ideias. Depois, divida a classe em gruposde trs ou quatro, a fim de falarem doque escreveram. Cada grupo dever

    escolher um membro para apresentar ospontos-de-vista do grupo, quando a

    classe se reunir novamente. Aps quatroa seis minutos, junte a classe e deixe que

    os grupos falem da concluso a quechegaram. medida que cada represen-tante expuser suas ideias, anote-as no

    quadro de giz. Conclua a discussofazendo um resumo das ideias apresenta-das. Esta dinmica de grupo envolve todaa classe e levanta ideias valiosas para o

    desenvolvimento da lio.Pontos para discusso: Qual a sua funona obra de Deus? Como obter a convico

    do nosso ministrio eclesistico?

  • INTRODUOTrabalhar para Cristo, como a

    Bblia o requer, significa tributar-lhetoda a nossa afeio eamor. Ao discorrer so-bre a importncia doservio cristo, o pastoringls, Mathew Henry,mostra-se mais do queclaro; faz-se categricoe firme: "Se o trabalho feito em nome de Cris-to, a honra devida ao nome dele".

    Tem voc se esforado peloReino de Deus? Quantas almas jganhou este ano para Jesus? Voccontribui para a Obra Missionriae para o Servio de Assistncia So-cial? Lembre-se destas palavras deAgostinho: "Deus no se torna mai-or se voc o reverencia, mas vocse torna maior se o serve". Mas,afinal, o que o Servio Cristo?

    I. O QUE O SERVIO CRISTOAlgum afirmou, certa feita,

    que nada h sem importncia noservio de Deus. Aos olhos do Rei,tanto importante aquele que levao Evangelho aos tribais das sel-vas amaznicas, como aquele quese pe a falar da mensagem dacruz ao vizinho; acham-se amboscomprometidos com o serviocristo (At 10.21-48; 13.1-3).

    l. Definio. Servio Cristo o trabalho que, amorosa e sacri-ficalmente, consagramos a Deus,visando a expanso de seu Reinoat aos confins da terra, no podere uno do Esprito Santo (At l .8).

    PALAVRA-CHAVEServio

    No grego bblicodiaknia: servio

    amoroso prestadoa Deus a favor dossantos e da Seara

    do Mestre.

    2. Conceito teolgico. OServio Cristo no apenas pr-tica; doutrina e teologia; encon-tra-se fundamentado nas Escritu-ras Sagradas e na experincia his-

    trica da Igreja. Por *conseguinte, -nos per-mitido afirmar que oServio Cristo a teo-logia em ao. Leia re-flexivamente a Epstolade Paulo aos Filipenses.

    SINOPSE DO TPICO (I)O servio cristo o traba-

    lho amoroso e sacrificai que o cris-to consagra ao Senhor, tendo emvista expanso do Reino de Deuse edificao do Corpo de Cristo.

    RESPONDA/. Explique o significado da ex-presso "servio cristo".2. Qual o fundamento doutrinrioe teolgico do servio cristo?

    II. AS BASESDOUTRINRIAS DOSERVIO CRISTO

    Se o ser humano nasceu parao trabalho, como diz j, como fu-giremos ns ao servio cristo?Conheamos, pois, as suas bases.

    1. No Antigo Testamento.O Senhor Deus no criou o ser hu-mano para a ociosidade (Gn 1.26).O trabalho, por conseguinte, nopode ser visto como punio; uma ddiva dos cus; enobrece-nos, fazendo-nos cooperadores deDeus (l Co 3.9). Martinho Lutero,

    LIES BBLICA^- 45

  • referindo-se sua importncia, convincentemente claro: "O sim-ples ordenhar de vacas pode serfeito para a glria de Deus".

    Amorosamente afeioados slidas divinas, os homens de Deussempre operaram no campo do im-possvel. Chamado para ser o paidos que crem, deixou Abrao asua terra natal, e foi em busca daformosa herana (Gn 12.1-3). Moi-

    4 ss, j intimado por Deus para liber-tar Israel do Egito, no vacilou; en-frentou a ira do Fara e transps oMar Vermelho com as tribos do Se-nhor (x 3.1-10; 14.15-26). EJosu?Sentindo o peso de sua vocao, to-

    Imou a terra de Cana Cs l .1-9).De igual modo, convocouDeus os juizes, os reis, os justos el os profetas; todos com a misso de

    alargar as fronteiras do seu Reino.Leia Hebreus 11, onde se achamnarrados os grandes feitos dos he-ris que, ousada e amorosamente,acreditaram nas promessas divinas.

    2. No Novo Testamento. Foio Senhor Jesus o primeiro servo de

    'NDeus no Novo Testamento; suai. encarnao representou o serviodos servios ao Pai Celeste. Toman-do nossa forma, fez-se servo de to-dos, embora de tudo Senhor (Fp 2.5-11). Alis, em Isaas tratado comoo Servo de Jeov (Is 53.11). No Evan-gelho, o laborioso obreiro Qo 5.17).

    Mais tarde, convoca os disc-pulos GO 1.35-51). Com o avanoda obra evangeistica, o Senhor, jressurreto, constrange Paulo a queingresse nesta peleja. E, assim, oapstolo, deixando Antioquia, che-

    ga ao ponto mais extremo do mun-do de ento, anunciando intrepida-mente o Evangelho de Cristo semimpedimento algum (At 28.31). Apartir da, vem o Senhor compelin-do os obreiros sua Seara. Sempredenodados, prosseguem eles noServio Cristo at que o Rei dosreis e Senhor dos senhores venhanos buscar (jo 9.4).

    SINOPSE DO TPICO (II)O servio cristo est funda-

    mentado nas Escrituras do Anti-go e Novo Testamento, nas quaisos trabalhos secular e religiosofundem-se como oferta de grati-do e reconhecimento do senho-rio do Altssimo.

    RESPONDA3. Cite trs bases do servio cris-to na Bblia.4. Descreva as razes pelas quaisJesus o maior exemplo de abne-gao na obra do Senhor.

    III. OS OBJETIVOSDO SERVIO CRISTO

    Sempre preocupado com oServio Cristo, afirmou J. H.Jowett: "O ministrio que nada cus-ta, nada realiza". Como discordardo irmo Jowett? Os objetivos doServio Cristo, na difuso univer-sal do Evangelho de Cristo, so muiamorosos e abrangentes.

    1. Adorar a Deus. O autordo Apocalipse registra esta con-vocao, a fim de que todos ado-

    46

  • remos a Deus na beleza de suasantidade: "Temei a Deus e dai-lheglria, porque vinda a hora doseu juzo. E adorai aquele que fezo cu, e a terra, e o mar, e as fon-tes das guas" (Ap 14.7).

    No h trabalho to elevadocomo adorar a Deus. A palavra cul-to, em ingls, representada pelovocbulo service; significa estetanto um culto quanto um prsti-mo, obsquio ou ocupao.

    2. Pregar o Evangelho. An-tes de ascender aos cus, o SenhorJesus comissiona os discpulos apregar o Evangelho at aos con-fins da terra: "-me dado todo opoder no cu e na terra. Portanto,ide, ensinai todas as naes, bati-zando-as em nome do Pai, e doFilho, e do Esprito Santo; ensinan-do-as a guardar todas as coisasque eu vos tenho mandado; e eisque eu estou convosco todos osdias, at consumao dos scu-los. Amm!" (Mt 28.1 8,1 9).

    3. Exercer o magistrioeclesistico. Notemos como im-portante a Educao Crist: "TodaEscritura divinamente inspirada proveitosa para ensinar, para redar-guir, para corrigir, para instruir emjustia, para que o homem de Deusseja perfeito e perfeitamente ins-trudo para toda boa obra" (2 Tm3.16,1 7). Por conseguinte, temosde nos dedicar ardentemente aoensino sistemtico e ordenado daPalavra de Deus.

    4. Visitar os santos emsuas necessidades. o que nosrecomenda o enrgico Tiago: "Areligio pura e imaculada paracom Deus, o Pai, esta: visitar os

    rfos e as vivas nas suas tribu-laes e guardar-se da corrupodo mundo" (Tg 1.27).

    Tem voc se dedicado ao ser-vio de assistncia social? Se vocrealmente adora a Deus, haver desocorrer os irmos em suas neces-sidades e tribulaes. No pode-mos esquecer-nos de nossas res-ponsabilidades sociais. O mesmoDeus que nos conclama a evan-gelizar, requer ajudemos ns osdomsticos na f.

    SINOPSE DO TPICO (II!)Os principais objetivos do

    servio, do crente so: adorar aDeus, pregar o Evangelho, exer-cer o magistrio eclesistico e vi- sitar os santos em suas necessi- idades.

    -

    RESPONDA5. Cite quatro objetivos do servi-o cristo.

    CONCLUSO i\e no nos dedicarmos inte- v

    gral, sacrificai e amorosamente aoServio Cristo, como nos havere-mos ante o Tribunal de Cristo? Exi-ge Ele de cada um de seus filhosno somente que se envolva, mas .principalmente que se comprome-ta com a divulgao do Evangelhoat aos confins da terra.

    O Senhor Jesus foi, em todasas coisas, um singular exemplo deservio. Por que, ento, como seusdiscpulos, no nos dedicamostambm ao Servio. Cristo?

    j.m TW.. J

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  • AUXILIO BIBLIOGRFICOSubsdio Devocional'Tudo o que voc foi feito

    para serDeus no espera que voc

    seja quem no . Isto lhe traz al-gum alvio? Deus tem baldes chei-os de graa para derramar sobrens - mas temos que estar ondeo aguaceiro cair.

    Deus no espera que voc sejaquem no , mas Ele realmentedeseja que voc seja tudo o que Elecriou para ser. Quando sabemospara que fomos designados e con-vocados, podemos poupar muitosesforos em reas para as quais nofomos criados. Se soubermos quemDeus quer que sejamos, poderemosparar de tentar se algum que nosomos e abandonar a tenso quevem com esse tipo de vida. Deuslhe criou para ocupar um determi-nado lugar onde voc poder ser-vi-lo melhor, onde Ele poder der-ramar a graa sobre voc. Bem,pense ern uma pessoa que cumpreum ministrio proft